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Pluft, o Fantasminha, com Juliano Cazarré, Fabiula Nascimento e Arthur Aguiar, ganha trailer e data de estreia

por: Cinevitor
Em cena: Juliano Cazarré interpreta o pirata Perna-de-Pau.

Com direção de Rosane Svartman, de Tainá: A Origem e Mais Uma Vez Amor, e produzido por Clélia Bessa, Pluft, o Fantasminha, adaptação para o cinema da famosa peça de teatro de Maria Clara Machado, acaba de ganhar seu primeiro trailer oficial.

Com estreia confirmada para as férias de julho, o primeiro longa-metragem brasileiro infantojuvenil em 3D teve filmagens subaquáticas e, por conta das experimentações técnicas, marca um grande avanço em termos tecnológicos e de pós-produção na história do audiovisual brasileiro.

Na história, a menina Maribel, interpretada por Lolla Belli, é sequestrada pelo pirata Perna-de-Pau, papel de Juliano Cazarré, que quer usá-la para achar o tesouro deixado pelo seu avô, o falecido Capitão Bonança Arco-íris. Na casa abandonada onde o velho morou, Maribel espera pela ajuda dos marinheiros Sebastião (Arthur Aguiar), João (Lucas Salles) e Juliano (Hugo Germano), muito amigos do velho capitão, que saem em uma atrapalhada busca pela garota. Eles não chegam nunca e ela acaba conhecendo o fantasminha Pluft, interpretado por Nicolas Cruz, que morre de medo de gente, Mãe Fantasma, papel de Fabiula Nascimento, e sua família.

Com produção da Raccord Filmes, coprodução da Globo Filmes e do Gloob, e distribuição da Downtown Filmes, o longa conta também com José Lavigne, Daniela Cecato Barbyeri, Gregório Duvivier, Orã Figueiredo e Simone Mazzer no elenco.

A trilha sonora original do filme é de Tim Rescala e vai contar com interpretações de Roberto Frejat, Simone Mazzer e do coro infantil da UFRJ, acompanhados de piano, violinos, flautas, contrabaixos, percussão, bateria e trompete. O roteiro é assinado por Cacá Mourthé e José Lavigne; a fotografia é de Dudu Miranda.

Confira o trailer de Pluft, o Fantasminha:

Foto: Divulgação/ Downtown Filmes.

Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2022: curtas selecionados para o primeiro turno estão disponíveis no Porta Curtas

por: Cinevitor
Zélia Duncan em Uma Paciência Selvagem me Trouxe Até Aqui.

A Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais divulgou recentemente os indicados ao primeiro turno do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2022, que acontecerá em agosto no Rio de Janeiro. Os títulos serão avaliados pelos membros da Academia, que depois escolherão os finalistas da 21ª edição em mais de 30 categorias.

No ano passado, por conta da pandemia de Covid-19, a cerimônia aconteceu de forma remota pelo segundo ano consecutivo. O longa cearense Pacarrete, de Allan Deberton, foi consagrado com oito troféus Grande Otelo, entre eles, melhor filme segundo o Júri Popular.

Neste ano, a Academia repete a parceria com o site Porta Curtas e os indicados ao Troféu Grande Otelo nas categorias de curta-metragem neste primeiro turno estão disponíveis gratuitamente para o público (clique aqui). A seleção apresenta alguns dos filmes mais instigantes da última temporada, compondo um panorama diversificado da rica produção de curtas do ano que passou; são 62 filmes brasileiros entre ficção, documentário e animação.

Conheça os curtas brasileiros selecionados para o primeiro turno e disponíveis no Porta Curtas:

FICÇÃO

A Máquina Infernal, de Francis Vogner dos Reis (SP)
Aonde Vão os Pés, de Débora Zanatta (PR)
Ato, de Bárbara Paz (MG)
Cantareira, de Rodrigo Ribeyro (SP)
Céu de Agosto, de Jasmin Tenucci (SP)
Chacal, de Marja Calafange (PR)
Chão de Fábrica, de Nina Kopko (SP)
Colmeia, de Maurício Chades (DF)
Como Respirar Fora d’Água, de Júlia Fávero e Victoria Negreiros (SP)
Ela Luta, de Luiza Giuliani (SP)
Fotos Privadas, de Marcelo Grabowsky (RJ)
Hawalari, de Cássio Domingos (GO)
Lamento de Força Travesti, de RENNA (PE)
Morde & Assopra, de Stanley Albano (MG)
Per Capita, de Lia Letícia (PE)
Portugal Pequeno, de Victor Quintanilha (RJ)
Rua Ataléia, de André Novais Oliveira (MG)
Seiva Bruta, de Gustavo Milan (AM/EUA)
Sideral, de Carlos Segundo (RN)
Sonho de Verão, de Luan Dias (RJ)
Uma Paciência Selvagem me Trouxe Até Aqui, de Érica Sarmet (SP)

DOCUMENTÁRIO

A Fome de Lázaro, de Diego Benevides (PB)
Acesso, de Julia Leite (SP)
Carta ao Magrão, de Pedro Asberg (RJ)
Cartas de Brasília, de Larissa Leite (DF)
Edna, de ED Toleto (RJ)
Fogo Baixo, Alto Astral, de Helena Ignez (SP)
Foi um Tempo de Poesia, de Petrus Cariry (CE)
Gargaú, de Bruno Ribeiro (RJ)
Henriqueta, de Anna Azevedo (RJ)
João por Inez, de Bebeto Abrantes (RJ)
Jovem que Desceu do Norte, de Ana Teixeira (SP)
Mãe Solo, de Camila de Moraes (BA)
Movimento, de Gabriel Martins (MG)
Noite de Seresta, de Muniz Filho e Sávio Fernandes (CE)
O Babado de Toinha, de Sérgio Bloch (RJ)
Pandelivery, de Guimel Salgado e Antonio Silva Matos (SP)
Perto de Você, de Cássio Kelm Soares (PR)
Raone, de Camila Santana (SP)
República das Saúvas, de Piero Sbragia (SP)
Ser Feliz no Vão, de Lucas H. Rossi dos Santos (RJ)
Seremos Ouvidas, de Larissa Nepomuceno (PR)
Tecido, Sigilo, de Lucílio Jota (RJ)
Utopia, de Rayane Penha (AP)
Vagalumes, de Léo Bittencourt (RJ)
Você Já Tentou Olhar nos Meus Olhos?, de Tiago Felipe (PR)
Yaõkwa, Imagem e Memória, de Rita Carelli e Vincent Carelli (PE)

ANIMAÇÃO

Aurora – A Rua que Queria Ser um Rio, de Radhi Meron (SP)
Batchan, de Ester Harumi Kawai (SP)
Cenas da Infância, de Kimberly Palermo (RJ)
Dinheiro, de Sávio Leite e Arthur B. Senra (MG)
Estou Aberto, de Gabriel Bitar (SP)
He Won’t Hold You, de Daniel Bruson (SP)
Hora Feliz, de Alex Sernambi (RS)
Luna Quer Sair, de Luci Savassa e Matias Lovro (SP)
Mitos Indígenas em Travessia, de Julia Vellutini e Wesley Rodrigues (SP)
Napo, de Gustavo Ribeiro (PR)
O Nascimento de Helena, de Rodrigo Almeida (RN)
Solitude, de Tami Martins e Aron Miranda (AP)
Stone Heart, de Humberto Rodrigues (AM)
Tom, de Felippe Steffens (DF)
Trem do Tempo, de Vitor Rezende Mendonça (RS)

Foto: Divulgação/Excesso Filmes.

Com Paulo Miklos, Jesus Kid, de Aly Muritiba, ganha trailer e data de estreia

por: Cinevitor
Protagonista: Paulo Miklos em cena.

A premiada comédia Jesus Kid, dirigida por Aly Muritiba e estrelada por Paulo Miklos, chega aos cinemas brasileiros no dia 9 de junho pela Olhar Distribuição em parceria com a Art House, e nas plataformas de streaming no dia seguinte.

Na trama, Eugênio é um escritor de pocket books de western que atravessa uma fase difícil. Seu personagem mais famoso, Jesus Kid, está indo mal de vendas e a editora ameaça parar de publicá-lo. É então que ele é contratado para escrever o roteiro de um filme sobre um escritor em crise, mas com uma condição: fazer isso confinado em um hotel de luxo, de onde não poderá sair por três meses.

Vencedor dos kikitos de melhor direção, roteiro e ator coadjuvante para Leandro Daniel Colombo na 49ª edição do Festival de Gramado, Jesus Kid é o quarto longa-metragem de ficção de Aly Muritiba, conhecido também por Para Minha Amada Morta, Ferrugem e Deserto Particular.

Foi em 2012, através de Sergio Marone, intérprete de Jesus Kid no filme, que Muritiba conheceu o livro de mesmo nome escrito por Lourenço Mutarelli: “Àquela época eu estava circulando com A Fábrica, um de meus curtas, pelos festivais e Sergio viu e gostou. Ele havia negociado os direitos de adaptação do livro de Lourenço há pouco e me convidou para escrever o roteiro. Tempos depois acabei assumindo a direção também”, destaca Muritiba.

A adaptação do livro para um roteiro de cinema começou em 2012 e só foi terminar em 2019. Muritiba, que assina ao lado de Laura Malin, quis criar uma história que tivesse a sua visão sobre o universo criado por Muratelli, o que fez com que o longa-metragem tivesse algumas diferenças em relação a obra original: “Nesse meio tempo o mundo mudou, o Brasil mudou muito (pra pior) e eu peguei toda minha fúria pós eleições de 2018 e botei no roteiro atualizando aquela história para um mundo distópico, conservador e quase ditatorial, algo nada parecido com o Brasil atual (risos…nervosos)”, complementa o cineasta.

Fã de western desde criança, Muritiba utilizou Jim Jarmusch, Irmãos Coen e Tarantino como algumas de suas referências para compor Jesus Kid. O diretor destaca que o gênero o acompanha desde a infância, quando assistia filmes de faroeste nos cinemas de lona que se instalavam ao lado de sua casa: “Ali, nos anos 1980, só se exibia western spaghetti, filmes de artes marciais e pornôs. E eu assistia muitos desses filmes porque era da minha casa que puxavam uma mangueira de água para abastecer os tonéis da equipe que cuidava daqueles cinemas itinerantes. Em troca recebíamos passe livre para assistir aos filmes, experiências com uma projeção de cinema (não dá pra chamar de sala de cinema, porque estava mais para circo com arquibancadas de madeira)”, ressalta Muritiba.

Sergio, que foi a ponte da adaptação de Jesus Kid para o cinema, leu o livro ainda em 2010, justamente quando buscava uma história que pudesse ser adaptada para as telonas: “Vi que dava um filme bem divertido. No Hollywood Brazilian Film Festival, em Los Angeles, assisti A Fábrica, um curta do Aly, e fiquei fascinado com a sensibilidade e o talento dele. Era o diretor ideal para fazer Jesus Kid, meu primeiro filme como produtor, além de ator. Foi um processo longo, sensacional. A sensação de ver a primeira diária no set acontecendo foi indescritível. Muito emocionante mesmo, a realização de um sonho”, comentou o ator.

Paulo Miklos, intérprete de Eugênio, o personagem principal do longa-metragem, explica como foi participar do filme: “Foi uma experiência vertiginosa viver o protagonista de Jesus Kid. No Brasil de hoje, a realidade superou a ficção. Não é o que acontece com Eugênio, ele escreve e o personagem da sua história reescreve o seu destino. Este é um filme que será sempre profético”, destaca.

O elenco conta também com Maureen Miranda, Luthero Almeida, Fábio Silvestre, Gabriel Gorosito, Helio Barbosa e Otávio Linhares. O filme é uma coprodução da Grafo com a SPM e a Muritiba Filmes, e conta com a distribuição da Olhar Distribuição em parceria com a Art House.

Confira o trailer oficial de Jesus Kid:

Foto: Divulgação/Olhar Distribuição.

Jerry & Marge Go Large, com Annette Bening e Bryan Cranston, ganha trailer e data de estreia

por: Cinevitor
A comédia estará disponível a partir do dia 17 de junho.

Foi divulgado nesta terça-feira, 17/05, o primeiro trailer oficial de Jerry & Marge Go Large, novo filme original da Paramount+, que é estrelado por Bryan Cranston e Annette Bening; o longa está previsto para chegar com exclusividade na plataforma de streaming no dia 17 de junho.

O filme é inspirado na história real de Jerry Selbee, um homem aposentado que descobre uma brecha matemática na loteria de Massachusetts. Com a ajuda de sua esposa, Marge, ele ganha milhões e utiliza o dinheiro para reerguer a pequena cidade onde mora, em Michigan.

Jerry & Marge Go Large é dirigido por David Frankel, cineasta conhecido por O Diabo Veste Prada e Marley e Eu, e roteirizado por Brad Copeland, de O Touro Ferdinando e Motoqueiros Selvagens. O elenco conta também com Larry Wilmore, Rainn Wilson, Anna Camp, Ann Harada, Jake McDorman, Michael McKean e Uly Schlesinger.

O longa estará disponível exclusivamente no Paramount+, nos Estados Unidos, Austrália, Canadá e América Latina e em outros mercados onde o serviço estará disponível ainda este ano. O filme será distribuído pela Paramount Global Content Distribution nos demais mercados internacionais.

Confira o trailer de Jerry & Marge Go Large:

Foto: Divulgação.

As Verdades, com Lázaro Ramos e Bianca Bin, ganha trailer e data de estreia

por: Cinevitor
Suspense: Lázaro Ramos e Bianca Bin em cena.

Estrelado por Lázaro Ramos e Bianca Bin, o longa-metragem As Verdades, dirigido por José Eduardo Belmonte, de Se Nada Mais Der Certo, O Auto da Boa Mentira, da franquia Alemão, entre outros, está previsto para chegar aos cinemas brasileiros no dia 30 de junho.

O suspense, exibido na 45ª Mostra de São Paulo, gira em torno da tentativa de assassinato de Valmir, empresário e candidato a prefeito de uma pequena cidade do sertão. A história é contada a partir de três versões diferentes dos suspeitos do crime: Cícero, um matador de aluguel; Francisca, noiva do empresário; e o próprio Valmir, que sobreviveu. Cabe então ao policial Josué investigar e descobrir quem é que está falando a verdade.

Com roteiro de Pedro Furtado, o filme conta também com Drica Moraes, Thomás Aquino, Edvana Carvalho e Zécarlos Machado no elenco. A produção e distribuição é da Gullane, em coprodução com a Globo Filmes e Canal Brasil.

Confira o trailer de As Verdades:

Foto: Divulgação.

BrLab abre inscrições para sua 12ª edição

por: Cinevitor
Evento volta ao seu formato tradicional e presencial em São Paulo.

O BrLab, evento de mercado, formação audiovisual e laboratório de desenvolvimento de projetos audiovisuais, está de volta ao formato presencial. A 12ª edição acontecerá entre os dias 21 e 27 de novembro em São Paulo.

Os profissionais com projetos interessados em participar podem se inscrever exclusivamente através do formulário disponível no site oficial: clique aqui; o prazo segue até 17 de junho. As atividades têm patrocínio do Projeto Paradiso, da Spcine, da Secretaria Municipal de Cultura e do Programa Ibermedia, além de diversos outros apoiadores e parceiros listados a seguir.

O BrLab 2022 recebe inscrições de projetos de longa-metragem de ficção vindos de qualquer país da América Latina, da Península Ibérica e também da Itália. Os inscritos precisam apresentar os nomes responsáveis pela direção e produção do filme, pois serão esses profissionais que participarão integralmente das atividades do laboratório, que incluem: consultorias diversificadas de roteiro, produção, direção e distribuição, além de rodadas de negócios, palestras, exibições e estudos de caso.

Após as rodadas de negócios promovidas ao final do evento, acontecerá a premiação dos projetos participantes, que concorrem a valores e estímulos como o da Vitrine Filmes, que renova sua parceria com o BrLab, agora junto com o selo Manequim, e oferece um prêmio de desenvolvimento na quantia de R$ 250.000,00. Além deste, a Cesnik, Quintino & Salinas também retorna com prêmio de consultoria, a PopUp Residency oferece residência para um dos selecionados, e o Torino Film Lab e Cinéma en Développement oferecem participação em mercados internacionais.

A edição 2022 do BrLab será, novamente, dividida entre: BrLab Features, direcionado ao desenvolvimento dos projetos de ficção selecionados através de inscrições; Audience Design, promovido em parceria com o Projeto Paradiso para promover o debate sobre audiências aos projetos apoiados pela instituição; Rough Cut Lab, para filmes em processo de pós-produção; São Paulo – Industry Academy, em parceria com o Festival de Locarno, focada na formação de profissionais de comercialização; além do Reach e do BrPlot, que trazem ao público palestras abertas, debates e encontros sobre audiência e roteiro, respectivamente.

Foto: Divulgação.

32º Cine Ceará: inscrições abertas para as mostras competitivas

por: Cinevitor
O evento será 100% presencial em Fortaleza.

A 32ª edição do Cine Ceará – Festival Ibero-americano de Cinema está com inscrições abertas para as três mostras competitivas: ibero-americana de longa-metragem, brasileira de curta-metragem e mostra Olhar do Ceará

Com realização entre os dias 3 e 9 de setembro, em Fortaleza, o Cine Ceará 2022 será 100% presencial, com exibições no Cineteatro São Luiz e no Cinema do Dragão, equipamentos da Secretaria da Cultura do Ceará (Secult/CE) geridos pelo Instituto Dragão do Mar.  

O regulamento e o formulário de inscrição para cada mostra estão disponíveis até o dia 30 de junho no site; clique aqui. As inscrições são gratuitas e cada uma das três mostras competitivas tem um formulário próprio e as condições específicas de cada uma delas podem ser consultadas no regulamento. A curadoria do festival prioriza trabalhos inéditos e, no conjunto das mostras competitivas, reserva no mínimo 30% de participação para mulheres diretoras.  

A Mostra Competitiva ibero-americana de longa-metragem é direcionada a produtores ou diretores de países da América Latina, Caribe, Portugal e Espanha, com filmes de animação, ficção, documentário ou experimental. Os longas inscritos devem ter sido concluídos a partir de 2021 com duração mínima de 60 minutos. 

A Competitiva Brasileira de curta-metragem é aberta a trabalhos de produtores e diretores brasileiros ou radicados no país há mais de três anos. Podem ser inscritos curtas de ficção, documentário, animação ou experimental de até 25 minutos, concluídos a partir de janeiro de 2021, que não tenham participado do processo seletivo de outras edições do Cine Ceará

A Mostra Olhar do Ceará é aberta a realizadores cearenses, radicados ou não no Ceará, e residentes no Ceará há mais de três anos. Podem ser inscritos filmes de curta-metragem (máximo de 25 minutos) e longa-metragem (máximo de 60 minutos), concluídos a partir de janeiro de 2021, nos gêneros de ficção, documentário, animação ou experimental. 

Sobre a premiação, na Mostra Competitiva ibero-americana o Troféu Mucuripe será concedido aos vencedores em diversas categorias; o melhor longa, eleito pelo Júri Oficial, receberá prêmio no valor de R$ 20 mil, a ser pago sob a forma de recursos para distribuição da obra no Brasil, dentro dos critérios do regulamento. O Júri Oficial da Mostra Competitiva Brasileira de curta-metragem e da Mostra Olhar do Ceará escolherá os vencedores do Troféu Mucuripe em diversas categorias.

Foto: Romulo Santos.

CINEVITOR #412: Entrevista com Dira Paes e Renato Barbieri | Pureza

por: Cinevitor
Protagonista: Dira Paes em cena.

Dirigido por Renato Barbieri e protagonizado por Dira Paes, Pureza, que chega aos cinemas nesta quinta-feira, 19/05, é um longa-metragem inspirado em fatos reais. O filme narra a história de uma mãe que procura por seu filho desaparecido e encontra uma rede de fazendas praticando o trabalho escravo no interior da Amazônia.

Em 1993, Abel, filho de Pureza, some após sair de casa em busca de um trabalho melhor do que o mal remunerado de fabricação de tijolos. Sem notícias do filho, Pureza percorre cidades e acaba se alistando para trabalhar como cozinheira em uma fazenda no Pará, acreditando que seu filho se encontra em um local assim. Lá, Pureza descobre como capatazes de um rico fazendeiro de São Paulo mantém, por meio da violência e de um traiçoeiro sistema de dívidas, um grupo de trabalhadores em condições desumanas. Com a ajuda de um padre, luta para ser ouvida.

Em 1997, a trabalhadora rural maranhense Pureza Lopes Loyola recebeu o Prêmio Antiescravidão, medalha concedida anualmente pela Anti-Slavery International, do Reino Unido, a mais antiga organização abolicionista em atividade.

Além de Dira Paes, o longa conta também com Flavio Bauraqui, Matheus Abreu, Mariana Nunes, Claudio Barros, Sergio Sartório, Alberto Silva Neto, Jefferson Mendes, Guto Galvão, Gregório Benevides, João Gott, Enoque Marinho, Goretti Ribeiro, Paulo Marat, Felipe Lima, Andrade Junior, Roger Paes, Marta Ferreira, Amanda Perdigão e Zuhmar de Nazaré no elenco. O roteiro é de Barbieri e de Marcus Ligocki Jr., que também assina a produção da obra, que tem Affonso Beato como produtor associado e Paulo Morelli na produção executiva. A fotografia é de Felipe Reinheimer.

O filme passou por diversos festivais e se destacou com 28 prêmios nacionais e internacionais, entre eles: no FESTin – Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa recebeu os prêmios de melhor filme e melhor atriz para Dira Paes; foi exibido no 42º Festival de Havana e no Festival do Rio; na 27ª edição do Festival de Cinema de Vitória foi eleito o melhor filme pelo júri popular e também rendeu o prêmio de melhor atriz para Dira Paes; em 2020 foi premiado em duas categorias no Inffinito Film Festival, entre elas, melhor fotografia; e foi o grande vencedor da 24ª edição do FAM, Florianópolis Audiovisual Mercosul.

Para falar mais sobre Pureza, conversamos com o diretor Renato Barbieri e com a protagonista Dira Paes. Aperte o play e confira:

Foto: Divulgação/Downtown Filmes.

Festival do Rio 2022: inscrições abertas para a Première Brasil

por: Cinevitor
Equipe de Medida Provisória, de Lázaro Ramos, na cerimônia de premiação do ano passado.

O Festival do Rio 2022, que chega este ano à sua 24ª edição, acontecerá entre os dias 6 e 16 de outubro e já está com inscrições abertas para a Première Brasil.

Os produtores brasileiros interessados poderão inscrever seus filmes até o dia 30 de junho no formulário disponível no site do evento; clique aqui. As obras selecionadas pela curadoria do festival serão divulgadas até o dia 12 de agosto.

“Em 2022 voltamos ao nosso mês tradicional de realização, em outubro. Neste ano viremos ainda mais fortes. Estamos felizes em preparar um festival robusto, de volta às nossas grandes edições. Nosso maior orgulho é ser o grande palco do cinema brasileiro com a Première Brasil”, afirma Ilda Santiago, diretora-executiva de programação do Festival do Rio.

Criado em 1999, como resultado da fusão entre o Rio Cine Festival e a Mostra Banco Nacional de Cinema, o Festival do Rio se consolidou como uma das principais mostras de cinema do calendário mundial e uma das mais importantes vitrines da produção brasileira. Em 2021, o evento voltou a ser realizado de forma presencial e premiou obras como Medusa, de Anita Rocha da Silveira, A Viagem de Pedro, de Laís Bodanzky, e Medida Provisória, de Lázaro Ramos.

Ao longo de sua história, pela Mostra Panorama de Cinema Mundial, o festival trouxe inúmeros atores e cineastas consagrados para o Brasil. Entre eles estão diretores como Louis Malle, de Adeus, Meninos; Dario Argento, de Suspiria; Masahiro Kobayashi, de Viajando com Haru; Stephen Frears, de Ligações Perigosas; François Ozon, de Dentro da Casa; e Luca Guadagnino, de Me Chame Pelo Seu Nome.

Neste ano, o Festival do Rio passa a contar com o patrocínio master da Shell, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. O evento também é patrocinado pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, por meio da Rio Filme, órgão que integra a Secretaria de Governo e Integridade Pública e apoio da FUNARJ.

Foto: Davi Campana.

Morre, aos 58 anos, o cineasta brasileiro Breno Silveira

por: Cinevitor
O diretor no Cine PE, em 2012: cinco prêmios para À Beira do Caminho.

Morreu na manhã deste sábado, 14/05, aos 58 anos, o cineasta Breno Silveira, que ficou conhecido por dirigir filmes como 2 Filhos de Francisco: A História de Zezé di Camargo & Luciano e Gonzaga: De Pai pra Filho.

Segundo informações divulgadas pela imprensa e confirmadas pela Conspiração Filmes, no qual era um dos sócios, o diretor estava no set de seu novo trabalho, o longa Dona Vitória, protagonizado por Fernanda Montenegro, na cidade de Limoeiro, em Pernambuco, quando passou mal durante uma cena e sofreu um infarto fulminante.

Diretor e fotógrafo, Breno Silveira dirigiu blockbusters brasileiros, muitos deles baseados em histórias reais e com foco em dramas familiares. Um dos mais admirados diretores de cinema do país, formou-se em direção de fotografia pela Ecole nationale supérieure Louis-Lumière, na França. Sua carreira inclui ainda sucessos na direção de TV, publicidade e de documentários, bem como a direção de fotografia de mais de dez filmes, incluindo obras aclamadas como Carlota Joaquina, Princesa do Brazil e Eu Tu Eles, no qual foi premiado pela Associação Brasileira de Cinematografia. Era sócio da produtora Conspiração Filmes desde 1996 e dirigiu comerciais para grandes marcas e agências de publicidade.

O aclamado 2 Filhos de Francisco, seu primeiro longa como diretor, levou mais de 5 milhões de espectadores aos cinemas, em 2005, tornando-se o filme número um do mercado e superando a bilheteria de todos os blockbusters de Hollywood naquele ano; o longa foi a indicação brasileira ao Oscar de melhor filme estrangeiro de 2006.

Depois disso, realizou Era Uma Vez…, exibido no Festival de Toronto; À Beira do Caminho, inspirado na canção Sentado à Beira do Caminho, composta por Erasmo Carlos e Roberto Carlos, e grande vencedor do Cine PE com cinco prêmios, entre eles, melhor filme e melhor ator para João Miguel; Gonzaga: De Pai pra Filho, que atraiu 1,3 milhão de espectadores aos cinemas e foi consagrado no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro.

Além disso, foi escolhido pelo Comitê Olímpico Internacional para dirigir o filme oficial dos Jogos Olímpicos Rio 2016. No ano seguinte, lançou Entre Irmãs, seu quinto longa-metragem, protagonizado por Nanda Costa e Marjorie Estiano. Também assinou como produtor dos filmes Gêmeas, Casseta & Planeta: A Taça do Mundo É Nossa, 10 Segundos para Vencer, entre outros. 

Na TV, dirigiu a série 1 Contra Todos, produção original de ficção de maior audiência na história da FOX no Brasil, depois de The Walking Dead; também realizou Dom, para a Amazon Prime Video, uma série de ficção inspirada nas invasões de prédios feitas por uma gangue liderada pelo bandido gato, no Rio de Janeiro. Recentemente, tinha anunciado que seu próximo trabalho seria uma cinebiografia do cantor Roberto Carlos.

Também dirigiu videoclipes premiados como: É Preciso Saber Viver, do Titãs; Amor I Love You, de Marisa Monte; Minha Alma (A Paz que Eu Não Quero), do grupo O Rappa, que dividiu a direção com Kátia Lund e Paulo Lins, e fez história no VMB, MTV Video Music Brasil; e Tempo Rei, de Gilberto Gil

No Grande Prêmio do Cinema Brasileiro recebeu o troféu Grande Otelo pela direção do filme Gonzaga: De Pai pra Filho e do videoclipe Minha Alma (A Paz que Eu Não Quero); além do prêmio de melhor fotografia por Eu Tu Eles; também foi indicado por Bufo & Spallanzani e O Homem do Ano. E mais: foi homenageado na 13ª edição do Comunicurtas UEPB, na Paraíba, premiado pela Associação de Correspondentes de Imprensa Estrangeira no Brasil, indicado ao Troféu APCA e consagrado no Prêmio Guarani.

Foto: Daniela Nader.

Curta Caicó 2022 lança circuito de oficinas de documentário para sua quinta edição

por: Cinevitor
Evento de lançamento: as oficinas acontecerão em três escolas públicas.

A quinta edição do Curta Caicó, que acontecerá no segundo semestre na região do Seridó, no Rio Grande do Norte, anunciou nesta sexta-feira, 13/05, no auditório Monsenhor Ausônio Tércio de Araújo, localizado na 10ª DIREC, Diretoria Regional da Educação da Cultura do Esporte e do Lazer, o lançamento das oficinas de cinema que serão realizadas dentro da programação oficial do evento.

As oficinas Documentando acontecerão em três escolas públicas de Caicó: Escola Estadual Zuza Januário, Escola Estadual Padre Edmund Kagerer e Escola Estadual Professora Calpúrnia Caldas de Amorim. As escolas irão receber as oficinas de audiovisual, que resultarão na produção de três curtas-metragens. Além dos alunos, que serão 60 ao total, professores também poderão participar das oficinas, como forma de se tornarem multiplicadores da linguagem audiovisual nas escolas, fazendo a convergência entre educação e cultura.

A Oficina Documentando, ministrada pelo cineasta Marlom Meirelles, vem como forma de articulação entre cultura e educação, fazendo com que novos artistas mostrem todo o seu potencial, apostando em talentos norte-rio-grandenses. A ideia é que ao final das aulas, os alunos de cada escola produzam três filmes, desde a ideia do roteiro até a pós-produção que serão exibidos em agosto no Curta Caicó, e que também entrarão em circuito nas casas de cultura do Rio Grande do Norte.

Em 2019, na segunda edição do evento, foi realizada a Oficina Documentando, que resultou no curta Chico do Cinema, sobre um cidadão caicoense que esteve à frente de antigos cinemas de Caicó e que dedicou toda sua vida à sétima arte; assista aqui.

Criado em 2009, o Documentando tem contribuído para o fortalecimento da produção audiovisual independente no Nordeste, iniciando novos produtores e ampliando as possibilidades de alcance de suas obras. Os participantes conhecem todo o processo de realização de um documentário e os elementos fundamentais para a construção de um roteiro, produção, captação e edição de um filme.

Além de ampliar o repertório no campo do audiovisual e o acesso a conceitos e vanguardas da história do cinema, os estudantes são provocados a refletir sobre suas vivências e pensar narrativas que contemplem questões sociais, de gênero, raça, territorialidade, identidade, entre outras. Ao final de cada oficina é produzido um documentário com temática livre e escolhido por meio de exercícios coletivos, que são exibidos na programação dos festivais.

Na cerimônia de lançamento, a professora e poetisa Iaponira Costa recitou um poema próprio em homenagem ao Curta Caicó e à presença de um dos grandes nomes da dramaturgia potiguar, a atriz Titina Medeiros. A mesa ainda foi composta pela atual diretora da 10° DIREC, Suenyra Nóbrega; Raildon Lucena, diretor e idealizador do Curta Caicó; e Diego Vale, sócio-diretor da agência Referência Comunicação. Representando a Fundação José Augusto, o coordenador de audiovisual Arthur Henrique Medeiros; Fernando Mineiro, que fez toda a articulação entre o governo e o Curta Caicó. E mais: representando os gestores escolares estavam presentes Gilmar Donizete Ferreira, diretor da Escola Estadual Padre Edmund Kagerer; e representando os estudantes, a aluna do Zuza Januário, Jesiane da Silva.

Com toda empolgação de alguém que teve a vida transformada pela arte, Titina Medeiros aconselhou aos jovens que estavam presentes no lançamento: “Sejam vocês os protagonistas de suas vidas. O audiovisual conta histórias e é uma forma de ter voz no mundo”.

Fazer projetos como esta iniciativa das oficinas não é fácil, como conta o idealizador do Curta Caicó, Raildon Lucena: “Tentamos realizar esse projeto através de editais como o da Cosern, mas ficamos na suplência e não conseguiríamos realizar se não fosse com a articulação de Fernando Mineiro, o apoio do Governo do Estado e a Fundação José Augusto. Fico grato ao meu sócio Diego Vale. Sabemos que o começo foi duro, foi na raça, mas continuamos e estamos trazendo com as oficinas e com o Festival Curta Caicó esperança e oportunidade para os jovens e a população do interior do Seridó de conhecer a sétima arte. Cinema é energia, força, coragem de contar histórias. Caicó, no Seridó potiguar, vai se tornar a terra do cinema”.

Fotos: Divulgação/Referência Comunicação.

O Trem da Utopia, de Beth Sá Freire e Fabrizio Mambro, chega aos cinemas no dia 12 de maio

por: Cinevitor
O filme marca a estreia dos realizadores na direção.

Beth Sá Freire e Fabrizio Mambro estreiam na direção com O Trem da Utopia, que traz um tema caro aos dois diretores. O ponto de partida deste filme, que chega aos cinemas nesta quinta-feira, 12/05, era a curiosidade de descobrir o espírito italiano de São Paulo, porém, o período em que as filmagens se realizaram coincidiu com o período das eleições presidenciais de 2018.

Nas ruas, um país dividido, com grande apreensão, e histórias que vão de tópicos como miséria, abuso e humilhação fascismo, racismo e LGBTfobia. As filmagens na Itália se concentraram na região da Emilia-Romagna e, um ano depois, os realizadores já impactados pela nova realidade brasileira que se instalava no país, traçam paralelos com a memória nacional italiana do Período Fascista e da presença dos brasileiros na Segunda Guerra Mundial.

O que pode haver de comum entre o Brás ou Bixiga e o Campo de’ Fiori, em Roma? Toda uma história de afeto que o público não tem muita dimensão. Entre Ornella Vanoni e Toquinho e Vinícius, quem alimentou quem? Tamanha naturalidade em que se incorpora uma coisa à outra, uma cultura à outra. O que há de comum entre Anita Garibaldi e Lina Bo Bardi? Uma história de amor entre um homem e a terra deste.

Produzido por Zita Carvalhosa, da Cinematográfica Superfilmes, em coprodução com a Itália pela Bluefilme, o projeto foi produzido com recursos do FSA, Fundo Setorial do Audiovisual, e a distribuição no Brasil é da Eh! Filmes.

Na trama, acompanhamos um professor de coral em viagem a uma São Paulo surreal, que de vez em quando se transforma em cidade italiana, usando a música e a letra como meio de transporte para atravessar histórias nacionais, mas ainda assim íntimas. Questões do passado e do presente em dois países, Itália e Brasil, que compartilham muitas semelhanças e ainda uma relação distorcida com sua memória nacional. Utopia é um não lugar, é ideal para se viver e sonhar, para assumir como suas as lembranças do outro. São 8 milhões de pessoas com sobrenome italiano, vivendo em São Paulo e a maioria delas possui histórias de vida repletas de Itália e de indagações.

Com fotografia de André S. Brandão e Alessandro Montecchi, o elenco conta com Piero Damiani, Flavia Politano, Marcos Finotti, Luis Fernando Pinatti, Amanda Mantovani, Hugo Casarini, Mario Cappi, Tiago Sormani, Giuliana Foti, Silas Gomes da Silva, Tata Aeroplano, Malu Maria, Bia Abramo, Vera Hamburger, Francesca Cricelli, Isabella Callia, Monica Benício e Igiaba Scego.

Foto: Divulgação.