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Os Dois Filhos de Joseph

por: Cinevitor

doisfilhosjosephposterDeux fils

Direção: Félix Moati

Elenco: Vincent Lacoste, Benoît Poelvoorde, Mathieu Capella, Anaïs Demoustier, Patrick d’Assumçao, Antoine de Bary, Noémie Lvovsky, India Hair, Baya Kasmi, Sam Louwyck, Océane Cullet, Céci Rihet, Billie Blain, Sébastien Chassagne, Constance Rousseau, Manal Issa, Marilyse Lagrafeuil, Adam Jeandillou, Hugo Orsini, Céline Lo Presti, Jacques-Yves Dorges, Sylvie Howlett, Marc Howlett, Gigi Ledron, Maxime Rohart, Jean-Martin Cohen Solal, Alba Guilera, Nadia Tereszkiewicz, Laurent Claret, Vincent Nemeth, Lola Créton, Pierre Guyard.

Ano: 2018

Sinopse: Ivan é um menino de 13 anos que está descobrindo o amor. Ele tem como referências o pai, Joseph, e o irmão mais velho, Joachim. Mas, ao saber que o irmão corre o risco de perder o ano na faculdade e que o pai decide abandonar sua estável carreira como médico para se tornar escritor, o garoto começa a repensar se esses são exemplos que quer seguir.

Nota do CINEVITOR:

nota-3,5-estrelas

Abaixo a Gravidade

por: Cinevitor

abaixogravidadeposterDireção: Edgard Navarro

Elenco: Everaldo Pontes, Rita Carelli, Bertrand Duarte, Fabio Vidal, Ramon Vane.

Ano: 2017

Sinopse: Bené é um velho sábio e curandeiro que vive uma vida pacata no Capão, na Chapada Diamantina, onde conhece Letícia, jovem grávida por quem se apaixona. Algum tempo depois do parto, que ele mesmo faz, a moça volta para Salvador e ele a segue com o pretexto de cuidar da própria saúde. Na capital, Bené se divide entre Letícia e sua irmã bipolar, Malu, ao mesmo tempo em que se depara com vários personagens, entre eles: Maisselfe, um classe média em crise; o irascível Galego; e o sonhador Mierre. Enquanto isso, um asteroide denominado Laetitia se aproxima da Terra e poderá provocar a perda momentânea de gravidade na região da Baía de Todos-os-Santos.

Nota do CINEVITOR:

nota-3-estrelas

Conheça os vencedores do 14º Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo

por: Cinevitor

selvagemlatinoamericanoEquipe do filme Selvagem no CineSesc: premiado.

Foram anunciados na noite desta quarta-feira, 31/07, no CineSesc, os vencedores do 14º Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo. O brasileiro Selvagem, dirigido por Diego da Costa, recebeu o prêmio de melhor filme desta edição segundo o público.

O longa premiado conta a história de Sofia, que tem um objetivo muito claro: passar no vestibular, achar um emprego e sair de casa. Porém, quando a escola onde estuda é ocupada pelos seus amigos e colegas de classe, ela se vê em um dilema entre continuar estudando sozinha ou compartilhar seu conhecimento na transformação da escola.

Além disso, na cerimônia de encerramento o festival também prestou homenagens à atriz Léa Garcia, aos cineastas Cristiano Burlan, Tata Amaral e Claudia Priscila e ao ator chileno Patricio Contreras.

Conheça os vencedores do Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo 2019:

MELHOR FILME | PRÊMIO DO PÚBLICO:
Selvagem, de Diego da Costa (Brasil)

MELHOR COPRODUÇÃO INTERNACIONAL:
Pornô para Iniciantes (Porno para Principiantes), de Carlos Ameglio (Uruguai/Argentina/Brasil)

PRÊMIO DE COMERCIALIZAÇÃO INTERNACIONAL CINETREN:
No Coração do Mundo, de Maurílio Martins e Gabriel Martins (Brasil)

MELHOR FILME | MOSTRA ESCOLAS DE CINEMA CIBA-CILECT:
A Herança do Vento, de Alejandra Retana, César Camacho e César Hernández (Universidad de Guadalajara, México)

MENÇÃO HONROSA | MOSTRA ESCOLAS DE CINEMA CIBA-CILECT:
Até que Chegue o Amanhecer, de Aarón Acuña (Universidad Veritas, Costa Rica)
Dançar à Guerra, de Caroline Hada e Thales Pessoa (Universidad de Buenos Aires, Argentina)

PRÊMIO CINE.AR:
O Último Romântico, de Natalia García Agraz (México)

Foto: Marcos Finotti.

Canal Brasil apresenta programação com filmes premiados no Festival de Gramado

por: Cinevitor

benzinhocanalbrasilBenzinho, de Gustavo Pizzi: quatro kikitos. 

No mês de agosto, enquanto Gramado reúne o melhor do cinema brasileiro, o Canal Brasil relembra a história desse tradicional festival exibindo alguns dos seus grandes vencedores. A partir do dia 03/08, sempre aos sábados e domingos, na faixa das 20h30, vão ao ar respectivamente: Como Nossos Pais, As Duas Irenes, Ferrugem, BR 716, O Silêncio do Céu e Benzinho.

Criado pela prefeitura local em 1973, com o intuito de promover o turismo na cidade da Serra Gaúcha, o Festival de Cinema de Gramado acabou se tornando o mais importante fórum de discussões da produção audiovisual do país e uma interessante vitrine para cineastas apresentarem seus trabalhos antes de seus filmes ganharem o circuito comercial.

Saiba mais sobre os filmes da Mostra Premiados em Gramado:

COMO NOSSOS PAIS
Horário: sábado, dia 03/08, às 20h30
Direção: Laís Bodanzky
Prêmios em Gramado: melhor filme, atriz coadjuvante (Clarisse Abujamra), montagem (Rodrigo Menecucci), atriz (Maria Ribeiro), ator (Paulo Vilhena) e direção.
Sinopse: O filme mostra os diversos embates da vida de Rosa (Maria Ribeiro), uma jornalista de 38 anos cheia de conflitos familiares. O casamento com Dado (Paulo Vilhena), um antropólogo imerso em projetos ligados a causas ambientais e indígenas, está prestes a ruir. O trabalho também não lhe traz qualquer prazer e ela amarga um emprego sem perspectivas e méritos enquanto sonha em escrever uma peça de teatro, sua grande paixão profissional. O relacionamento com os pais, divorciados, também é tumultuado; as brigas com a mãe, Clarice (Clarisse Abujamra), são frequentes, com o pai, Homero (Jorge Mautner), ela tem mais afinidade. O estopim para a crise acontece no momento da descoberta da infidelidade da matriarca e da revelação que seu verdadeiro pai é Roberto Nathan (Herson Capri), um poderoso ministro do governo brasileiro.

AS DUAS IRENES
Horário: domingo, dia 04/08, às 20h30
Direção: Fabio Meira
Prêmios em Gramado: melhor filme (Júri da Crítica), ator coadjuvante (Marco Ricca), direção de arte (Fernanda Carlucci) e roteiro (Fabio Meira).
Sinopse: Os dilemas da adolescência como descoberta da sexualidade, mudanças no corpo, conflitos de geração, visões de futuro e brigas escolares são assuntos do primeiro longa-metragem do diretor Fabio Meira. O filme expõe conflitos recorrentes à idade e adiciona mais um drama à vida de uma adolescente comum do interior do país: a revelação de um segundo núcleo familiar por parte do pai. Atores experientes como Marco Ricca, Inês Peixoto e Teuda Bara contracenam com as iniciantes protagonistas Priscila Bittencourt e Isabela Torres.

FERRUGEM
Horário: sábado, dia 10/08, às 20h30
Direção: Aly Muritiba
Prêmios em Gramado: melhor filme, desenho de som (Alexandre Rogoski) e roteiro (Jessica Candal e Aly Muritiba).
Sinopse: Tati (Tifanny Dopke) é uma adolescente comum e, assim como as demais amigas de sua idade, adora compartilhar sua rotina nas redes sociais. Em uma viagem com os colegas da classe, ela começa um flerte com Renet (Giovanni De Lorenzi), um menino reservado, filho de Davi (Enrique Diaz), um dos professores do colégio em que estuda. Após o primeiro e esperado beijo com o rapaz, a jovem percebe ter perdido o celular e, mesmo após esforços coletivos, não o recupera. Alguém, no entanto, encontrou o aparelho e divulgou um vídeo íntimo da jovem gravado com o ex-namorado. Rapidamente, sem qualquer pista de como tudo ocorreu, a protagonista percebe que todos os discentes do lugar assistiram à filmagem, começando uma onda de bullying espalhada com a costumeira velocidade dos conteúdos na grande rede.

BR 716
Horário: domingo, dia 11/08, às 20h30
Direção: Domingos Oliveira
Prêmios em Gramado: melhor filme, direção, trilha musical (Domingos Oliveira) e atriz coadjuvante (Glauce Guima).
Sinopse: Na intensa boemia carioca nos anos 1960, o engenheiro e aspirante a escritor Felipe (Caio Blat) leva uma vida regada aos prazeres do álcool, em festas alucinantes realizadas no apartamento que herdou do pai, na famosa rua Barata Ribeiro, em Copacabana. Lá, ele e seus amigos desfrutam de tudo que a liberdade pode oferecer, mesmo em meio a um momento político complicado.

O SILÊNCIO DO CÉU
Horário: sábado, dia 17/08, às 20h30
Direção: Marco Dutra
Prêmios em Gramado: melhor filme (Júri da Crítica), Prêmio Especial do Júri e desenho de som (Daniel Turini, Fernando Henna, Armando Torres Jr. e Fernando Oliver).
Sinopse: Diana (Carolina Dieckmann) carrega consigo um grande trauma: ela foi vítima de um estupro dentro da própria casa. Mas ela prefere esconder o caso e não contar para ninguém. Mario (Leonardo Sbaraglia), seu marido, também tem seus próprios segredos – mistérios que, ocultos, estão matando aos poucos a relação do casal.

BENZINHO
Horário: domingo, dia 18/08, às 20h30
Direção: Gustavo Pizzi
Prêmios em Gramado: melhor filme (Júri Popular), melhor filme (Júri da Crítica), atriz (Karine Teles) e atriz coadjuvante (Adriana Esteves).
Sinopse: Primogênito de uma família de classe média, Fernando (Konstantinos Sarris) é arqueiro do time de handebol do colégio. Prestes a disputar a partida mais importante de sua vida, ele é convidado para treinar e estudar na Alemanha. A proposta, irrecusável para um garoto que sonha em se tornar jogador profissional, insere Irene (Karine Teles), sua mãe, em uma espiral de sentimentos confusos, um misto de felicidade pelo desejo do filho, mas de tristeza por sua iminente partida. Paralelo a isso, ela precisa lidar com a perspectiva de falência do negócio do marido, Klaus (Otávio Müller), o funcionamento da decadente casa – onde mora com o companheiro e seus outros três – e a dificuldade para gerenciar os bicos feitos com a irmã, Sônia (Adriana Esteves), vítima do comportamento agressivo do marido, Alan (César Troncoso).

Foto: Bianca Aun.

29º Cine Ceará anuncia curtas e longas selecionados para a Mostra Olhar do Ceará

por: Cinevitor

iracemamonamourcearaYasmin Shirran em cena de Iracema mon amour, de Cesar Teixeira.

Como forma de abrir mais espaços, a 29ª edição do Cine Ceará – Festival Ibero-americano de Cinema, que acontecerá entre os dias 30 de agosto e 6 de setembro, em Fortaleza, criou um formato especial para esta edição da Mostra Olhar do Ceará. Além da tradicional seleção de curtas-metragens, a mostra contará com uma competição de longas cearenses, reflexo de uma produção local efervescente.

As exibições vão acontecer no Cinema do Dragão, em cinco dias de programação, um dia a mais que nas edições anteriores da mostra. Todas as sessões serão seguidas de debate com os realizadores. O júri oficial elegerá o melhor longa e o melhor curta, que receberão o Troféu Mucuripe na noite de encerramento do festival.

Com um recorde de longas-metragens cearenses nas mãos dos curadores, nove no total, e mais de 100 curtas inscritos de realizadores do estado, o 29º Cine Ceará mostra-se como uma edição especial para o cinema local, bem mais presente em suas mostras. Do total dos longas cearenses, dois estão na Competitiva ibero-americana de longa-metragem: Notícias do fim do mundo, de Rosemberg Cariry, e Greta, de Armando Praça. Dois terão exibições especiais: Soldados da Borracha, de Wolney Oliveira e Pacarrete, de Allan Deberton.

A Mostra Olhar do Ceará será composta por 20 filmes, sendo 17 curtas e três longas, com as mais diversas propostas fílmicas e temáticas. Do total, 11 são dirigidos ou têm a codireção de mulheres. Dos 102 curtas cearenses inscritos no festival, cinco estão na Competitiva Brasileira e 17 vão concorrer na Mostra Olhar do Ceará. São curtas que vêm dos mais variados espaços de realização da capital e do interior, de experientes produtoras locais ou da experimentação universitária.

A curadoria da Mostra Olhar do Ceará foi feita por meio do trabalho conjunto da comissão da mostra de curtas-metragens, composta por Diego Benevides e Breno Reis, e da mostra de longas-metragens, pelos cineastas Wolney Oliveira e Margarita Hernandez.

Conheça os filmes da Mostra Olhar do Ceará:

LONGAS-METRAGENS:

Currais, de David Aguiar e Sabina Colares
Se arrependimento matasse, de Lília Moema Santana
Tremor iê, de Elena Meirelles e Lívia de Paiva

CURTAS-METRAGENS:

A Família Marrom, de Natal Portela
A Mulher da Pele Azul, de Esther Arruda e Pedro Ulee
A Primeira Foto, de Tiago Pedro
Aqueles Dois, de Émerson Maranhão
Caretas, de Sara Parente
Deusa Olímpica, de Emília Schramm, Jéssika Souza, Pedro Luís Viana e Rafael Brasileiro
Espavento, de Ana Francelino
Grilhões, de Lucas Inocêncio
Hoje teci imagens que me habitam há muito tempo, de Nilo Rivas
Icarus, de Vitor Rennan e Vitória Régia
Iracema mon amour, de Cesar Teixeira
O Bando Sagrado, de Breno Baptista
Oceano, de Amanda Pontes e Michelline Helena
Onde a noite não adormece, de Paolla Martins e Rodrigo Ferreira
Onde a cidade é comida, saudade é fome, de Willian Ferreira
Revoada, de Victor Costa Lopes
Veias de Fogo, de Carnaval no Inferno

Foto: Divulgação.

Cine PE 2019: Katia Mesel e Deby Brennand falam sobre seus filmes, que foram exibidos na noite de abertura

por: Cinevitor

debykatiacinepeAs cineastas Katia Mesel e Deby Brennand na noite de abertura.

A abertura da 23ª edição do Cine PE – Festival do Audiovisual, que aconteceu na segunda-feira, 29/07, no Cinema São Luiz, em Recife, foi marcada pela presença de duas diretoras na mostra Hors Concours: Katia Mesel e Deby Brennand, que apresentaram seus filmes na primeira noite do evento.

Baseado em fatos reais, o curta-metragem Parto Sim, de Katia Mesel, retrata a delicada situação das grávidas de Fernando de Noronha, que precisam deixar suas casas até a 34ª semana de gestação e ir para o Recife, onde há oferta de assistência médica adequada.

Katia Mesel, que foi homenageada na edição passada do Cine PE, pelos 50 anos de carreira e também pela contribuição ao cinema pernambucano, é considerada pioneira em vários aspectos: foi a primeira mulher a fazer cinema em Pernambuco e também a primeira a participar de um festival de cinema nacional; primeiro realizador de Pernambuco a aprovar um projeto na Embrafilme e a primeira cineasta a ter um programa de televisão semanal e independente, exibido na TV Pernambuco. Já realizou mais de 300 obras audiovisuais em todas as bitolas, vídeos em todos os suportes, gêneros, mídias, duração, comerciais, educativos e culturais, programas de TV, videoclipes, campanhas, projetos coletivos, nacionais e internacionais, nas mais diversas linguagens do audiovisual.

katiameselaberturacinepeKatia Mesel no palco com Avir Shamaim, diretor de fotografia, e com o ator Lula Terra.

O longa de abertura desta edição foi Frei Damião – O Santo do Nordeste, documentário dirigido por Deby Brennand, que desvenda, por meio de entrevistas com alguns descendentes de italianos, amigos, párocos e frades franciscanos que conviveram com Frei Damião, o homem por trás do mito religioso. Além dos depoimentos, o filme apresenta também reconstituições e imagens inéditas da história por trás do santo: seu estilo próprio de catequização, polêmicas envolvendo política, sermões de cunho conservador, a comoção pela sua partida e os relatos de milagres que fizeram a sua fama.

Vale lembrar que em 2016, Deby passou pelo Cine PE com o documentário Danado de Bom, sobre o compositor João Silva, um dos principais parceiros de Luiz Gonzaga. O longa foi o grande vencedor da 20ª edição e levou quatro prêmios: melhor filme, fotografia, montagem e edição de som.

No dia seguinte à abertura, conversamos com as cineastas sobre a participação delas e de seus filmes no Cine PE.

Aperte o play e confira:

*O CINEVITOR está em Recife a convite do evento e você acompanha a cobertura do festival por aqui e pelas redes sociais: Twitter, Facebook, Instagram e YouTube.

Fotos: Felipe Souto Maior.

O Irlandês, de Martin Scorsese, com Robert De Niro, Al Pacino e Joe Pesci, ganha primeiro trailer

por: Cinevitor

oirlandestrailernetflixJoe Pesci e Robert De Niro em cena.

Com Robert De Niro, Al Pacino e Joe Pesci no elenco, O Irlandês, saga épica do diretor Martin Scorsese, original da Netflix, que fala sobre o crime organizado nos Estados Unidos pós-guerra, acaba de ganhar seu primeiro trailer.

O longa é contado sob a perspectiva do veterano da Segunda Guerra Mundial, Frank Sheeran, interpretado por Robert De Niro, um assassino profissional que trabalhou ao lado de algumas das personalidades mais marcantes do século 20. O filme narra um dos grandes mistérios não resolvidos da história americana, o desaparecimento do lendário líder sindical Jimmy Hoffa, papel de Al Pacino, e se transforma em uma jornada monumental pelos corredores do crime organizado: seus mecanismos, rivalidades e associações políticas.

Com roteiro de Steven Zaillian, de A Lista de Schindler e Gangues de Nova York, baseado no livro de Charles Brandt, o longa conta também com Harvey Keitel, Ray Romano, Bobby Cannavale, Anna Paquin, Stephen Graham, Stephanie Kurtzuba, Jack Huston, Kathrine Narducci, Jesse Plemons, Domenick Lombardozzi, Paul Herman, Gary Basaraba e Marin Ireland no elenco.

Confira o primeiro trailer de O Irlandês, que chega em breve na Netflix:

Foto: Divulgação/Netflix.

23º Cine PE começa com homenagem a Graça Araújo, filme sobre Frei Damião e curta de Katia Mesel

por: Cinevitor

cinepe2019aberturaEquipe do festival no palco para homenagear Graça Araújo.

Começou nesta segunda-feira, 29/07, a 23ª edição do Cine PE – Festival Audiovisual, que apresentará em sua programação seis longas, sendo três na categoria ficção e três na categoria documentário, na Mostra Competitiva de Longas-Metragens, sete títulos na Mostra Competitiva de Curtas-Metragens Pernambucanos e dezenove na Mostra Competitiva de Curtas-Metragens Nacionais.

A abertura, realizada no Cinema São Luiz, começou com uma emocionante homenagem à jornalista e cerimonialista Graça Araújo, que morreu em setembro de 2018. Durante 22 anos, Graça emprestou sua potente voz ao festival: “Ela era a cara do Cine PE. Não tem como pensar em um e não lembrar do outro”, descreveu a diretora do evento, Sandra Bertini. Não à toa, Sandra decidiu oferecer a grande homenagem da 23ª edição do Cine PE à amiga.

Para a surpresa do público, o palco se iluminou com um holograma que trazia o rosto e a voz da jornalista. A homenagem, ovacionada pelo público, também foi recebida com muito choro por colegas de trabalho, amigos e familiares de Graça. O vídeo-simulação foi seguido pela estreia da atriz Nínive Caldas como cerimonialista do evento. “A vida da Graça (a nossa, Araújo) é uma extensão da vida do Cine PE”, dizia um dos trechos do texto de Sandra Bertini.

A homenagem se encerrou com um vídeo de memórias e com o troféu Calunga de Ouro, a maior honraria do festival, entregue à irmã de Graça pela equipe que trabalhou nos bastidores com a jornalista durante os últimos 22 anos.

freidamiaocinepeaberturaA diretora Deby Brennand apresenta seu filme no evento.

Na abertura da programação, o Cine PE exibiu os dois filmes da mostra Hors Concours: o curta Parto Sim, de Katia Mesel, e o longa-metragem Frei Damião – O Santo do Nordeste, de Deby Brennand.

Baseado em fatos reais, a ficção Parto Sim retrata a delicada situação das grávidas de Fernando de Noronha, que precisam deixar suas casas até a 34ª semana de gestação e ir para o Recife, onde há oferta de assistência médica adequada. “Gravidez precoce, adoção e aborto são mencionados dentro do enredo, então este é um filme que incomoda”, comentou a cineasta.

Por fim, o evento contou com a estreia do longa-metragem Frei Damião – O Santo do Nordeste, documentário que desvenda, por meio de entrevistas com alguns descendentes de italianos, amigos, párocos e frades franciscanos que conviveram com Frei Damião, o homem por trás do mito religioso. “É um prazer estrear meu segundo longa dentro do Cine PE. Antes de sonhar em ser cineasta, eu já prestigiava o evento”, comentou Deby no palco, acompanhada pela equipe.

*O CINEVITOR está em Recife a convite do evento e você acompanha a cobertura do festival por aqui e pelas redes sociais: Twitter, Facebook, Instagram e YouTube.

Fotos: Felipe Souto Maior.

As Boas Maneiras, de Juliana Rojas e Marco Dutra, lidera indicações ao 24º Prêmio Guarani de Cinema Brasileiro

por: Cinevitor

boasmaneirasguaraniIsabél Zuaa em As Boas Maneiras: indicada na categoria de melhor atriz.

Entre longas e curtas, nacionais e estrangeiros, de ficção, documentário e animação, foram anunciados nesta semana os indicados ao 24º Prêmio Guarani de Cinema Brasileiro, a maior e mais ampla premiação da crítica nacional.

Neste ano, 50 filmes foram lembrados com ao menos uma indicação. Os recordes começaram a ser quebrados antes de qualquer título ser citado, no entanto. A formação da Academia Guarani de Cinema foi composta por mais de 50 críticos de cinema, professores, jornalistas e pesquisadores, entre eles, Vitor Búrigo, aqui do CINEVITOR.

O grupo foi responsável por escolher, entre os 165 longas nacionais lançados comercialmente no último ano, 70 curtas-metragens premiados nos principais festivais de cinema do Brasil e cerca de uma centena de produções estrangeiras, os melhores de 2018. Agora, começa uma nova fase de votação, quando será definido o grande vencedor dentre os cinco finalistas de cada uma das 24 categorias da premiação. Para essa segunda etapa, mais de uma centena de reconhecidos profissionais da área já confirmaram suas participações.

Neste ano, o campeão de indicações é o drama sobrenatural As Boas Maneiras, de Juliana Rojas e Marco Dutra, que concorre em 13 categorias. Logo em seguida vem o suspense O Animal Cordial, de Gabriela Amaral Almeida, com 11 indicações. Os dramas familiares O Beijo no Asfalto, de Murilo Benício, e Benzinho, de Gustavo Pizzi, ficaram empatados com 9 indicações, enquanto que o drama social Arábia, de Affonso Uchoa e João Dumans, aparece em sete categorias. Estes cinco são também os finalistas a melhor filme do ano e são os mesmos que disputam, também, a categoria de melhor direção.

Neste ano, algumas novidades foram adicionadas ao Prêmio Guarani de Cinema Brasileiro. A categoria de curta-metragem, que foi incluída pela primeira vez em 2017, dessa vez foi dividida em duas: documentário em curta e ficção em curta. Já as produções animadas no formato disputarão em pé de igualdade com os longas na unificada melhor animação. Outra divisão se fez na categoria de Revelação, agora separada em masculina e feminina. Em filme estrangeiro, dois fatos inéditos: é a primeira vez que quatro dos cinco finalistas concorreram também ao Oscar de melhor filme, e três dos cinco indicados tem como língua majoritária o inglês. Entre os longas brasileiros, outro recorde: 31 produções foram lembradas.

“O Guarani representa a diversidade e a multiplicidade do cinema brasileiro em 2018 a partir do olhar de quem realmente assiste e reflete sobre a produção nacional. Por ser uma premiação que começa a partir do olhar dos críticos, dos professores, dos pesquisadores, dos jornalistas, de quem realmente está convivendo com este universo no seu dia a dia, apresenta uma reflexão muito apurada do melhor do nosso cinema”, disse Robledo Milani, criador e editor-chefe do site Papo de Cinema e idealizador e organizador do Prêmio Guarani, em entrevista ao CINEVITOR.

Clique aqui e confira a lista completa com os indicados ao 24º Prêmio Guarani de Cinema Brasileiro.

Foto: Divulgação.

29º Cine Ceará: quatro longas terão exibições especiais na programação

por: Cinevitor

mariacaritocearaLilia Cabral em Maria do Caritó: uma solteirona em busca do amor verdadeiro.

A 29ª edição do Cine Ceará – Festival Ibero-americano de Cinema, que acontecerá entre os dias 30 de agosto e 6 de setembro, em Fortaleza, acaba de anunciar os longas-metragens que terão Exibições Especiais neste ano.

Além do já divulgado A Vida Invisível de Eurídice Gusmão, de Karim Aïnouz, escolhido para abrir o festival, outros dois diretores cearenses levam seus longas para o 29º Cine Ceará: Soldados da Borracha, documentário de Wolney Oliveira, e Pacarrete, de Allan Deberton, que encerra a programação. A ficção Maria do Caritó, estrelada por Lilia Cabral e dirigida por João Paulo Jabur, também está na lista e fará sua estreia mundial no Cine Ceará.

Conheça mais sobre os longas selecionados para Exibições Especiais:

SOLDADOS DA BORRACHA, de Wolney Oliveira
O documentário resgata a saga de cerca de 60 mil brasileiros, enviados para a região amazônica pelos governos do Brasil e dos Estados Unidos durante a segunda Guerra Mundial, em mirabolante plano para extrair látex, material estratégico imprescindível para a vitória dos Aliados. As promessas da volta a casa como heróis da pátria e de aposentadoria equivalente à dos militares, nunca se cumpriram. Hoje centenas deles, já com idade avançada e em situação de pobreza, esperam o dia do reconhecimento oficial.

O documentário estreou mundialmente no 24º Festival É Tudo Verdade e conquistou o prêmio de melhor longa-metragem brasileiro pelo júri da Associação Brasileira de Documentaristas e Curta-Metragistas, ABD-SP.

MARIA DO CARITÓ, de João Paulo Jabur
Cansada da vida solitária que leva, Maria sonha em encontrar um verdadeiro amor. Prometida pelo pai para ser entregue virgem a São Djalminha, um santo de quem ninguém nunca ouviu falar, só mesmo um milagre poderia ajudar. A única certeza que Maria tem é que, custe o que custar, ela precisa desencalhar e sair de uma vez desse Caritó.

O longa é baseado em uma peça homônima, “escrita especialmente para o retorno da atriz Lilia Cabral ao teatro”, como conta o escritor Newton Moreno. A comédia dramática ficou cinco anos em cartaz antes de ganhar as telas dos cinemas e foi um verdadeiro sucesso de público. Indicada a seis categorias no Prêmio Shell, em 2010, a peça Maria do Caritó contou ainda com a vitória de Lilia Cabral na categoria de melhor atriz no Prêmio Contigo, em 2011. A sua première mundial será no 29º Cine Ceará.

pacarretevitoriafilmeMarcélia Cartaxo em cena de Pacarrete, de Allan Deberton.

PACARRETE, de Allan Deberton
Pacarrete é uma bailarina incomum que vive em Russas, no interior do Ceará. Na véspera da festa de 200 anos da cidade, ela decide fazer uma apresentação de dança, como presente, para o povo. Mas parece que ninguém se importa.

O longa estreou mundialmente no Festival Internacional de Cinema de Xangai e foi selecionado para a mostra competitiva do Festival de Gramado. No Cine Ceará, foi escolhido para ser o filme de encerramento. A exibição será no dia 6 de setembro, no Cineteatro São Luiz.

A VIDA INVISÍVEL DE EURÍDICE GUSMÃO, de Karim Aïnouz
Rio de Janeiro, 1950. Eurídice, 18, e Guida, 20, são duas irmãs inseparáveis que moram com os pais em um lar conservador. Ambas têm um sonho: Eurídice o de se tornar uma pianista profissional e Guida de viver uma grande história de amor. Mas elas acabam sendo separadas pelo pai e forçadas a viver distantes uma da outra. Sozinhas, elas irão lutar para tomar as rédeas dos seus destinos, enquanto nunca desistem de se reencontrar.

Após vencer o prêmio de melhor filme na mostra Un Certain Regard, do Festival de Cannes, o projeto foi contemplado com o também inédito CineCoPro Award no Filmfest München, na Alemanha. O longa de Aïnouz foi escolhido para ser o filme de abertura do festival e será exibido dia 30 de agosto, no Cineteatro São Luiz.

*Clique aqui e confira a lista completa com os longas selecionados para a competição.

Fotos: Selmy Yassuda/Divulgação.

Morre, aos 98 anos, a atriz Ruth de Souza

por: Cinevitor

ruthdesouza2Pioneira, referência e talentosa.

Morreu neste domingo, 28/07, aos 98 anos, a atriz carioca Ruth de Souza. Segundo informações divulgadas por amigos e familiares, ela estava internada em um hospital no Rio de Janeiro por conta de uma pneumonia. Considerada pioneira na conquista por espaço nos palcos e nas telas para os atores negros, se tornou referência, abriu caminhos e lutou contra a discriminação.

Ruth de Souza, que nasceu em 12 de maio de 1921, se interessou pela arte de atuar muito cedo, quando frequentava recitais no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Ao descobrir o Teatro Experimental do Negro, grupo liderado por Abdias do Nascimento, juntou-se a eles e estreou nos palcos em maio de 1945, no Municipal, com o espetáculo O Imperador Jones, de Eugene O’Neill. Desacreditada no começo, já que atores negros não conseguiam bons papéis no teatro e no cinema, Ruth quebrou barreiras e abriu caminho para muitos que vieram depois dela.

Estudou teatro nos Estados Unidos durante um ano e quando voltou fez sua estreia nas telonas, em 1948, no filme Terra Violenta, de Edmond F. Bernoudy e Paulo Machado, uma adaptação de Terras do Sem Fim, de Jorge Amado, que a indicou para o papel. Depois disso, trabalhou nas três companhias cinematográficas da época: Atlântida, Maristela e Vera Cruz.

Com o amigo de toda vida, Grande Otelo, fez Também Somos Irmãos, de José Carlos Burle, uma produção da Atlântida. Porém, foi na Vera Cruz que Ruth de Souza ganhou ainda mais destaque. Atriz contratada da companhia, atuou em Terra É Sempre Terra (1951), de Tom PayneÂngela (1951), de Abilio Pereira de AlmeidaTom Payne; e Sinhá Moça (1953), de Tom Payne e Oswaldo Sampaio, que lhe rendeu uma indicação ao prêmio de atuação feminina, Volpi Cup, no Festival de Veneza. Com isso, tornou-se a primeira atriz brasileira a receber uma indicação em um festival internacional; o longa foi premiado em Veneza e também no Festival de Berlim.

ruthdesouza1No filme Sinhá Moça: reconhecimento internacional.

Além disso, Ruth foi a primeira atriz negra a encenar um espetáculo no Theatro Municipal do Rio de Janeiro e a protagonizar uma novela, A Cabana de Pai Tomás, em 1969, na Rede Globo. No cinema foram mais de 30 filmes, entre eles: Pureza Proibida (1974), de Alfredo Sternheim, que lhe rendeu o prêmio de melhor atriz coadjuvante pela APCAAssociação Paulista de Críticos de ArteO Assalto ao Trem Pagador (1962), de Roberto FariasRavina (1958), de Rubem Biafora; Fronteiras do Inferno (1959), de Walter Hugo Khouri; Mistério na Ilha de Vênus (1960), de Douglas Fowley, uma coprodução entre Brasil e Estados Unidos;  A Morte Comanda o Cangaço (1960), de Carlos Coimbra e Walter Guimares Motta; Gimba, Presidente dos Valentes (1963), de Flavio Rangel; O Homem Nu (1968), de Roberto Santos; Um Homem Célebre (1974), de Miguel Faria Jr.; Ladrões de Cinema (1977), de Fernando Campos; Jubiabá (1986), de Nelson Pereira dos Santos; Um Copo de Cólera (1999), de Aluizio Abranches; O Vendedor de Passados (2015), de Lula Buarque de Hollanda; Pitanga (2017), de Beto Brant e Camila Pitanga; entre outros.

Em 2004, foi premiada com o kikito de melhor atriz, no Festival de Cinema de Gramado, pelo filme Filhas do Vento, de Joel Zito Araújo. No ano passado, recebeu uma Menção Honrosa no Festival Brasil de Cinema Internacional, pelo longa Primavera, de Carlos Porto de Andrade Junior. Em 2013, foi homenageada no Grande Prêmio Brasileiro de Cinema e em janeiro deste ano, a escola de samba carioca Acadêmicos de Santa Cruz homenageou a atriz no Carnaval com o enredo Ruth de Souza – Senhora liberdade, Abre as asas sobre nós.

ruthdesouza3Com Maria Ceiça e Danielle Ornelas em Filhas do Vento: premiada.

O projeto Pérola Negra, do CCBB, Centro Cultural Banco do Brasil, que busca a valorização de personalidades afrodescendentes que marcaram a cultura e a história brasileira no século XX e começo do XXI, realizou a mostra Pérola Negra: Ruth de Souza, em 2016, com a exibição de 25 trabalhos da atriz.

Além dos palcos e das telonas, Ruth de Souza também se consagrou na TV: na década de 1950, participou de radionovelas e atuou em produções da TV Tupi. Depois, ganhou destaque na telenovela A Deusa Vencida, de Ivani Ribeiro, na TV Excelsior. Em 1968, foi contratada pela TV Globo e atuou em diversas obras, como: Pigmalião 70, O Bem Amado, Os Ossos do Barão, O Rebu, Sinhazinha Flô, Corpo a Corpo, Cambalacho, Rainha da Sucata, O Clone, Senhora do Destino, Mister Brau, entre outras. Seu último trabalho na emissora foi na minissérie Se Eu Fechar os Olhos Agora, em agosto de 2018.

Fotos: Divulgação/Genco Assessoria.

23º Festival de Cinema Brasileiro de Miami: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor

venezafalabellamiamiDira Paes e Eduardo Moscovis em Veneza, de Miguel Falabella: selecionado.

O Festival de Cinema Brasileiro de Miami acaba de anunciar a seleção de filmes de sua 23ª edição, que acontecerá entre os dias 14 e 21 de setembro, na Flórida. Durante oito dias, atores, diretores, produtores nacionais e estrangeiros, além de executivos americanos e latinos do setor audiovisual, estarão na cidade para assistir produções nacionais da safra 2018-2019 e discutir caminhos para a coprodução com países latino-americanos e para a distribuição internacional nas mais variadas janelas de exibição.

Seis longas concorrerão ao troféu Lente de Cristal: os ainda inéditos no Brasil Veneza, de Miguel Falabella e Boca de Ouro, de Daniel Filho; a cinebiografia Simonal, de Leonardo Domingues, que será lançada no Brasil no dia 8 de agosto; o romance Todas as Canções de Amor, de Joana Mariani; o drama Deslembro, de Flavia Castro; e a comédia romântica De Pernas Pro Ar 3, de Julia Rezende. Todos serão exibidos no Regal Cinema, na Lincoln Road, em South Beach. A grande homenageada desta edição é a atriz Dira Paes, que estrela Veneza e também Divino Amor, de Gabriel Mascaro, que terá exibição hors concours.

“O festival é uma ação de resistência. Fomos o primeiro com conteúdo exclusivamente brasileiro produzido no exterior. Ao longo dos últimos 23 anos nossa missão foi e continua sendo a de estimular o público estrangeiro a conhecer, se familiarizar e começar a consumir a cinematografia brasileira”, diz Adriana L. Dutra.

Na noite de abertura do festival, serão exibidos, fora de competição, Maria do Caritó, de João Paulo Jabur e O Beijo no Asfalto, dirigido por Murilo Benício. A Mostra Panorama apresenta, também fora de competição, o inédito Orlamundo, filme de Orlando Morais, dirigido por Alexandre Bouchet, que foi premiado em junho no LAIFFA, Los Angeles Independent Film Festival como o melhor documentário em longa-metragem; Chacrinha: O Velho Guerreiro, de Andrucha Waddington; Cine Holliúdy 2: A Chibata Sideral, de Halder Gomes; Minha Vida em Marte, de Susana Garcia; O Fantástico Patinho Feio, de Denilson Félix; e Tá Rindo de Quê?, de Claudio Manoel, Alvaro Campos e Alê Braga.

todascancoespgmcinevitorMarina Ruy Barbosa e Bruno Gagliasso em Todas as Canções de Amor.

Além das mostras de filmes, a Inffinito, uma das mais importantes produtoras culturais do Brasil e a maior vitrine do cinema nacional no exterior, realiza este ano seu evento de mercado com um novo formato: o Inffinito Connect, que reunirá players brasileiros, latinos e americanos para painéis e debates, pela primeira vez também será disponibilizado ao vivo via streaming pelas redes sociais da Inffinito, mediante inscrição. Como foco na coprodução entre Brasil e países latino-americanos e na distribuição internacional nas mais diversas janelas de exibição, destaque para o painel Quais as oportunidades atuais para a inserção do conteúdo Brasil no mercado internacional?.

“Durante estes 23 anos foram realizados, ao todo, 148 painéis mercadológicos, com a presença de cerca de 400 players internacionais, que fizeram um forte network com os realizadores brasileiros e encontraram algum tipo de comercialização para TV, VOD, remakers, coproduções, convites para festivais internacionais, distribuição para cinema, universidades e centros culturais no mercado latino e americano”, diz Claudia Dutra.

Idealizado pelas produtoras Adriana L. Dutra, Claudia Dutra e Viviane Spinelli, o BRAFF (Brazilian Film Festival of Miami, Festival de Cinema Brasileiro de Miami) é pioneiro na exibição exclusiva de cinema brasileiro no exterior e tem sido o maior responsável, nas últimas décadas, pelo fomento do audiovisual nacional no exterior. O evento integra o calendário oficial da cidade de Miami e Miami Beach, e é reconhecido como um festival de mercado, considerado uma importante plataforma de negócios e comunicação entre profissionais e empresas do setor audiovisual nas Américas.

“Ao longo de suas edições, o BRAFF Miami já exibiu cerca de 850 filmes em diversos gêneros e formatos e, principalmente, propiciou a oportunidade de geração de novos negócios para cerca de 40% destes filmes exibidos. Hoje, o público do Festival é composto em 70% por estrangeiros, com todas suas sessões absolutamente lotadas”, conta Viviane Spinelli.

A curadoria do BRAFF Miami é composta por profissionais do setor audiovisual, do mercado brasileiro e latino. Esta é uma estratégia que vem sendo utilizada há décadas pelo Festival e tem contribuído de maneira efetiva no network dos profissionais brasileiros com players internacionais. A comissão de seleção é formada por: Adriana L. Dutra, cineasta, documentarista e diretora do Circuito Inffinito; Jal Guerreiro, diretora da Box Brazil; Liliana Kawase, produtora independente; e Viviane Spinelli, produtora e diretora do Circuito Inffinito.

Até o dia 21 de setembro, Miami será tomada pela programação do festival, com filmes inéditos ou recém-lançados no Brasil (e todos inéditos na Flórida), em diversos espaços da cidade, como o tradicional cinema Regal South Beach 18 (onde acontece a mostra competitiva), o Colony Theather (teatro art déco que sedia a cerimônia de encerramento), a Florida Internacional University (FIU), que exibe dois filmes dentro da programação oficial: América Armada, de Alice Lanari e Pedro Asbeg, e Sócrates, de Alex Moratto; além do Silverspot Cinema, que recebe a Mostra Panorama.

Fotos: Mariana Vianna/Divulgação.