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Entrevista: Anne Celestino Mota e Gil Baroni falam sobre Alice Júnior, exibido no 26º Festival de Cinema de Vitória

por: Cinevitor

alicejuniorvitoriaA equipe do filme no palco: muitos aplausos.

O penúltimo dia da 9ª Mostra Competitiva Nacional de Longas da 26ª edição do Festival de Cinema de Vitória marcou a estreia brasileira de Alice Júnior, filme de Gil Baroni, que contou com a presença de diversos integrantes da equipe no palco.

O longa conta a história de Alice, interpretada por Anne Celestino Mota, uma garota transexual que quer dar o primeiro beijo, ser feliz e viver as experiências da adolescência sem ser rotulada e reprimida. No palco, o diretor fez seu discurso: “Queria agradecer ao Festival de Vitória, a curadoria, toda equipe do evento e dedicar esse filme à Anne Celestino, que foi fundamental para nós durante esse processo longo de realização. E toda minha equipe que veio de Curitiba para trazer o nosso calor para a exibição. Estamos aqui com muito amor”.

O filme fala sobre a adolescência, suas inquietações, seus sonhos e retrata a escola como um ambiente de ensino indispensável, mas que muitas vezes pode ser opressor. O diretor Gil Baroni, o roteirista e criador da ideia original Luiz Bertazzo e o coroteirista Adriel Nizer Silva, desenvolveram a história ao longo de um ano e meio. “Foi um processo de muito aprendizado. A primeira Alice Júnior tinha outros padrões de pensamento e outras características. Quando encontramos a Anne, muita coisa mudou. Eu queria falar de outros problemas que aparecem depois de sair do armário. Alice Júnior é uma personagem muito mais catalisadora do entorno do que necessariamente uma personagem que faz suas mudanças internas”, disse Bertazzo na coletiva de imprensa.

A protagonista, natural de Recife, visitou a equipe em Curitiba e após várias conversas não só ganhou o papel de Alice como contribuiu com várias mudanças na escrita do roteiro, pois a equipe entendeu que a história deveria ser contada a partir do seu olhar, da sua militância, suas experiências e que seu lugar de fala deveria ser respeitado. “O filme traz uma personagem trans para o protagonismo da história. Como contar essa história sendo coerente com a realidade de um país transfóbico, mas ao mesmo tempo como fazer com que essa personagem tivesse força para representar a coragem, a superação e a vitória? Esse foi o maior desafio”, contou o diretor.

O filme, que foi muito aplaudido no Teatro Glória durante sua exibição e nos créditos finais, tem estreia prevista para 2020 pela Olhar Distribuição, e conta também com Emmanuel Rosset, Matheus Moura, Surya Amitrano, Thais Schier, Igor Augustho, Gustavo Piaskoski, Kátia Horn, Cida Rolim e Marcel Szymanski no elenco.

Para falar mais sobre Alice Júnior, conversamos com o diretor e com a protagonista. Aperte o play e confira:

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Foto: Sérgio Cardoso.

Filme brasileiro Pacificado, de Paxton Winters, é o grande vencedor do 67º Festival de San Sebastián

por: Cinevitor

pacificadoconchadeouroPaxton Winters, diretor de Pacificado, recebe o prêmio máximo.

Foram anunciados neste sábado, 28/09, os vencedores da 67ª edição do Festival Internacional de Cinema de San Sebastián. O drama brasileiro Pacificado, coprodução com Estados Unidos e dirigida pelo americano Paxton Winters, recebeu a Concha de Ouro de melhor filme, prêmio máximo do evento.

Além disso, o longa, produzido pelo cineasta Darren Aronofsky, também foi premiado nas categorias de melhor fotografia para Laura Merians e melhor ator para Bukassa Kabengele. Pacificado conta também com Cássia Nascimento, José Loreto, Léa Garcia e Débora Nascimento no elenco.

A história se passa no morro dos Prazeres, no Rio de Janeiro, na época dos Jogos Olímpicos, em 2016, e as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) ocupam os morros para manter o controle durante o evento. Tati, uma garota introvertida de 13 anos, mantém uma relação problemática com a mãe dependente de drogas e sonha conhecer seu pai, Jaca, ex-chefe do tráfico local, que está prestes a sair da prisão. Ao voltar para casa, Jaca sonha em começar uma nova vida, longe do tráfico. Quer encontrar um novo lugar para ele e sua família num morro agora comandado por Nelson, um jovem traficante. Mas, encontrar a paz num mundo dominado pela violência não será tarefa fácil, pois a realidade se mostra mais dura do que ele imaginava.

Conheça os vencedores do Festival Internacional de Cinema de San Sebastián 2019:

CONCHA DE OURO | MELHOR FILME:
Pacificado, de Paxton Winters (Brasil/EUA)

CONCHA DE PRATA | MELHOR DIREÇÃO:
La trinchera infinita, por Aitor Arregi, Jon Garaño e Jose Mari Goenaga (França/Espanha)

CONCHA DE PRATA | MELHOR ATRIZ (empate):
Nina Hoss, por Das Vorspiel (The Audition) e Greta Fernández, por La hija de un ladrón (A thief’s daughter)

CONCHA DE PRATA | MELHOR ATOR:
Bukassa Kabengele, por Pacificado

PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI:
Proxima, de Alice Winocour (França/Alemanha)

PRÊMIO DO JÚRI | MELHOR ROTEIRO:
La trinchera infinita, escrito por Luiso Berdejo e Jose Mari Goenaga

PRÊMIO DO JÚRI | MELHOR FOTOGRAFIA:
Pacificado, por Laura Merians

PRÊMIO NOVOS DIRETORES:
Algunas Bestias, de Jorge Riquelme Serrano (Chile)
Menção Especial: Sestra (Sister), de Svetla Tsotsorkova (Bulgária/Qatar)

PRÊMIO HORIZONTES:
De Nuevo Otra Vez, de Romina Paula (Argentina)
Menção Especial: La bronca, de Daniel Vega e Diego Vega (Peru)

PRÊMIO  ZABALTEGI-TABAKALERA:
Ich war zuhause, aber, de Angela Schanelec (Alemanha/Sérvia)
Menção Especial: Les enfants d’Isadora, de Damien Manivel (França/Coreia do Sul)

JÚRI POPULAR | MELHOR FILME | CITY OF DONOSTIA:
Hors normes, de Olivier Nakache e Éric Toledano (França)

JÚRI POPULAR | MELHOR FILME EUROPEU | CITY OF DONOSTIA:
Sorry We Missed You, de Ken Loach (Reino Unido/França/Bélgica)

PRÊMIO FIPRESCI:
La trinchera infinita, de Aitor Arregi, Jon Garaño e Jose Mari Goenaga (França/Espanha)

IRIZAR BASQUE FILM AWARD:
La trinchera infinita, de Aitor Arregi, Jon Garaño e Jose Mari Goenaga (França/Espanha)
Menção Especial: Glittering Misfits, de Iban Del Campo (Espanha/EUA)

YOUTH AWARD:
Las Buenas Intenciones, de Ana García Blaya (Argentina)

Foto: Getty Images Europe.

Vera Fischer é homenageada no 26º Festival de Cinema de Vitória e relembra trajetória, filmes e personagens marcantes

por: Cinevitor

verafischervitoria2A homenageada no palco do Teatro Glória.

A noite de quinta-feira, 26/09, da 26ª edição do Festival de Cinema de Vitória foi tomada por muita emoção por conta da presença da atriz Vera Fischer, uma das homenageadas deste ano. Com um extenso currículo, que inclui 22 filmes, 23 novelas e mais de 10 séries e programas especiais de TV, além de 12 peças para o teatro, a atriz recebeu o Troféu Vitória no Centro Cultural Sesc Glória.

A cerimônia começou com os discursos do produtor Marcio Rosario e do diretor Daniel Ghivelder, responsáveis pela volta de Vera ao cinema, depois de duas décadas, com Quase Alguém, que está em fase de produção e teve um teaser apresentado com exclusividade no evento. Depois disso, um vídeo com os melhores momentos da carreira da homenageada, realizado pelo Canal Brasil, foi exibido e, na sequência, o público foi surpreendido pelo músico George Israel, que tocou uma versão instrumental de Luíza, de Tom Jobim, no saxofone pelos corredores do teatro. No palco, ele cantou Olhar de Mangá, música de Erasmo Carlos, que cita a atriz.

Depois dos momentos musicais, Vera subiu ao palco para receber o Troféu Vitória, entregue pela diretora do Festival de Cinema de Vitória, Lucia Caus. Com seu discurso, a homenageada emocionou e divertiu o público: “Eu amo o cinema e a gente não vai parar. Eu fico sempre muito prosa quando vejo essas pessoas novas que estão começando, pessoas das antigas, todo mundo participando junto. Eu sou das antigas e sou das novas também. Estamos juntos. Eu estou sempre junto. Feliz de estar aqui mesmo”.

Dona de uma presença marcante nas produções das quais participou, Vera Fischer nasceu em Blumenau, Santa Catarina, e iniciou sua carreira artística sendo eleita Miss Brasil em 1969, o que lhe conferiu projeção nacional. Sua primeira incursão no universo audiovisual foi no cinema nacional, em 1973, no longa A Super Fêmea, de Anibal Massaini Neto. Porém, sua estreia nas telenovelas como Diana Queiroz, em Espelho Mágico, de 1977, na Rede Globo, elevou seu status para atriz de grandes produções televisivas, que permanecem na mente de muitos brasileiros, como Sinal de Alerta (1978), Os Gigantes (1979), Coração Alado (1980), Laços de Família (2000) e Brilhante (1981). Clique aqui para saber mais sobre a carreira da atriz.

vera2vitoriaA homenageada na plateia.

Antes da cerimônia no Centro Cultural Sesc Glória, aconteceu uma coletiva de imprensa junto com o lançamento do Caderno da Homenageada no Hotel Senac Ilha do Boi. O bate-papo foi mediado por Lobo Pasolini e contou com a participação do jornalista Jace Theodoro, autor da publicação.

Entre os diversos assuntos, ela falou sobre o amor que sente por seu ofício: “Eu sou apaixonada por arte. Ela está dentro de mim e eu preciso colocar pra fora”. Questionada sobre a atual situação do país, Vera disse: “O governo está com ódio e com raiva de artista. É um ódio geral contra a arte. Artista é perigoso porque pensa e é isso que eles não querem”.

Para falar mais sobre a homenageada, fizemos dois vídeos especiais. No primeiro, registramos os melhores momentos da coletiva, na qual Vera falou sobre: a polêmica do filme Amor Estranho Amor com Xuxa Meneghel, o afastamento do cinema, o novo trabalho nas telonas, política brasileira, redes sociais, aulas de canto, concurso Miss Brasil, preconceito, pornochanchada, rótulos, relembrou personagens e trabalhos marcantes, como os filmes Navalha na Carne e A Super Fêmea, a novela Pátria Minha, a minissérie Desejo, entre outros. No segundo vídeo, registramos os melhores momentos da homenagem no palco do Teatro Glória.

Aperte o play e confira:

COLETIVA DE IMPRENSA:

HOMENAGEM:

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Fotos: Levi Mori.

Com Eriberto Leão, Intruso, de Paulo Fontenelle, ganha trailer e data de estreia

por: Cinevitor

intrusotrailerEriberto Leão em cena.

Dirigido por Paulo Fontenelle, de Apaixonados e Divã a 2, o suspense Intruso, que acaba de divulgar seu trailer oficial, conta com Eriberto Leão, Danton Mello, Genézio de Barros, Lu Grimaldi, Juliana Knust, Karla Muga (também responsável pela produção executiva), Charles Daves e Ingrid Clemente no elenco.

O thriller conta a história de uma família obrigada a receber em casa um visitante inesperado. Tensos, assustados e cheios de questionamentos, todos tentam manter suas vidas normalmente, mas a chegada desse hóspede, vivido por Eriberto Leão, muda o cotidiano da família ao exigir que certas regras sejam seguidas. Apenas o patriarca e sua esposa, interpretados por Genézio de Barros e Lu Grimaldi, parecem saber o motivo da visita. Ninguém pode deixar o local ou comunicar-se com outras pessoas. Aqueles que quebram as regras são severamente punidos; ninguém pode ajudá-los.

O diretor também assina o roteiro e a montagem. A ideia original era fazer um filme claustrofóbico, rodado em uma casa antiga, exatamente como descreveu no roteiro, onde uma família passa por tortura psicológica sem entender claramente os motivos que trazem o visitante indesejado até sua moradia.

Rodado em 2007 em apenas doze dias em Itaipava, região serrana do Rio de Janeiro, Intruso foi realizado com recursos próprios de Paulo Fontenelle, sem recorrer a leis de incentivo: “Filmamos com 10 mil reais, com todo o elenco e os profissionais envolvidos trabalhando porque se apaixonaram pelo roteiro. Todos se tornaram um pouco donos do projeto. A filmagem em si foi uma aventura, todos em prol de uma causa, reunidos numa casa, numa imersão total na história”, revelou o diretor.

Premiado na categoria de melhor filme pelo Júri Popular no Rio Fantastik Film Festival, em 2016, o longa também foi exibido no Festival do Rio, em 2009, e no FESTin Lisboa, em 2017.

Confira o trailer de Intruso, que chega aos cinemas no dia 31 de outubro, com distribuição da Pipa Produções:

Foto: Reprodução/Vimeo.

43ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo divulga pôster e destaques da programação

por: Cinevitor

parasita43mostraPark So-dam e Choi Woo-shik em Parasita: um dos destaques da programação.

O cartaz da 43ª edição da Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, que acontecerá entre os dias 17 e 30 de outubro, acaba de ser divulgado. Este ano, o pôster é assinado pela artista brasileira Nina Pandolfo, conhecida por pintar universos lúdicos compostos de meninas de olhos grandes e expressivos em grafites nas ruas da cidade e em telas expostas em galerias paulistas e estrangeiras.

Segundo a artista, o pôster desta edição da Mostra destaca a arte do cinema: “Tudo começa na cabeça: as ideias, a parte da cenografia, o ator, quando lê o roteiro, pensa o personagem na cabeça dele. Por isso a cabeça é o centro”.

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É dessa cabeça descrita por Nina que nascem todos os outros elementos do cartaz: ela é composta de um olho azul e outro vermelho, que simboliza as antigas experiências com óculos 3D, e balões que saem deles, além de uma casa que lembra contos de fadas. “Quando você entra no universo do cinema, é uma viagem, que conduz tanto os criadores quanto quem está assistindo. É a união de várias pessoas, de várias ideias que constroem o universo principal, o filme. Por isso tem essa miscelânea de inspirações”, completa.

Nina Pandolfo iniciou sua carreira artística nos anos 1990 usando como suporte para sua arte telas e muros. Desde então participou de projetos de intervenção urbana e exposições em galerias no Brasil e ao redor do mundo, como Alemanha, Inglaterra, Espanha, EUA, Suécia, França, Grécia, entre outros. Em 2007, integrou a equipe responsável pela criação e execução da pintura na fachada do Castelo Kelburn, em Glasgow, na Escócia. Sua obra Um amor sem igual, de 2013, está no MAC-SP. Atualmente, Nina está se preparando para outros eventos no Brasil e para sua próxima exposição em Londres.

Além do pôster, a 43ª edição da Mostra de São Paulo já anunciou alguns destaques da sua programação, como o filme de abertura que será Wasp Network, de Olivier Assayas. O longa, que é inspirado na obra Os Últimos Soldados da Guerra Fria, de Fernando Morais, foi produzido pelo brasileiro Rodrigo Teixeira, da RT Features, e conta com Gael García Bernal, Wagner Moura e Penélope Cruz no elenco.

Na noite de encerramento, o longa escolhido foi Dois Papas, dirigido pelo brasileiro Fernando Meirelles, e exibido recentemente no Festival de Toronto. O longa, inspirado em fatos reais, apresenta a história dos bastidores de uma das mais dramáticas transições de poder nos últimos dois mil anos. Frustrado com a direção da Igreja, o cardeal Bergoglio, interpretado por Jonathan Pryce, pede permissão ao papa Bento XVI, vivido por Anthony Hopkins, para se aposentar em 2012. Em vez disso, enfrentando escândalos e sua própria insegurança, o introspectivo papa chama seu maior crítico e futuro sucessor a Roma para revelar um segredo que abalaria os alicerces da Igreja Católica. O que se vê dentro dos muros do Vaticano, então, é a disputa entre a tradição e o progresso, a culpa e o perdão, e dois homens muito diferentes confrontando seus passados em busca de terreno comum para forjar o futuro de um bilhão de seguidores em todo o mundo.

meirellestoronto2019Anthony Hopkins e Jonathan Pryce em Dois Papas, do brasileiro Fernando Meirelles.

O Theatro Municipal de São Paulo, localizado no centro da cidade, vai abrigar um pedacinho da programação da 43ª edição da Mostra Internacional de Cinema. As exibições no local histórico fazem parte de uma parceria da Mostra com a Spcine e serão realizadas nos dias 18, 19 e 20 de outubro. A Vida Invisível, do cineasta Karim Aïnouz, filme vencedor do prêmio máximo da mostra Un Certain Regard no último Festival de Cannes, vai inaugurar as sessões especiais.

Outros filmes já confirmados nesta 43ª edição: Parasita, de Bong Joon-ho, vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cannes deste ano; Cavalos Roubados (Ut og stjæle hester), de Hans Petter Moland e premiado no Festival de Berlim; Abe, de Fernando Grostein Andrade, com Noah Schnapp e Seu Jorge, exibido no Festival de Sundance; Três Verões, de Sandra Kogut e protagonizado por Regina Casé, exibido em Toronto; o documentário Babenco – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou, de Bárbara Paz, premiado no Festival de Veneza; Cães do Espaço (Space Dogs), de Elsa Kremser e Levin Peter, premiado no Festival de Locarno; Afterlife (Hiernamaals), de Willem Bosch; Sem Túmulo (As I Lay Dying), de Mostafa Sayari, exibido em Veneza; Viver para Cantar (To Live to Sing), de Johnny Ma e exibido em Cannes; entre outros que devem ser anunciados em breve.

Fotos: Pandora Filmes e Netflix/Divulgação.

Hebe: A Estrela do Brasil

por: Cinevitor

hebeposterDireção: Mauricio Farias

Elenco: Andrea Beltrão, Marco Ricca, Caio Horowicz, Danton Mello, Danilo Grangheia, Ivo Müller, Felipe Rocha, Karine Teles, Cláudia Missura, Stella Miranda, Valentina Herszage, Roberto Gouvea, Fernando Eiras, Gabriel Braga Nunes, Daniel Boaventura, Renata Bastos, Otávio Augusto, Rodrigo Arijon, Georgina Castro.

Ano: 2019

Sinopse: São Paulo, anos 1980. O Brasil vive uma de suas piores crises e Hebe aparece na tela exuberante: é a imagem perfeita do poder e do sucesso. Ao completar 40 anos de profissão, perto de chegar aos 60 anos de vida, está madura e já não aceita ser apenas um produto que vende bem na tela da TV. Mais do que isso, já não suporta ser uma mulher submissa ao marido, ao salário, ao governo e aos costumes vigentes. Durante o período de abertura política do país, na transição da ditadura militar para a democracia, Hebe aceita correr o risco de perder tudo que conquistou na vida e dá um basta: quer o direito de ser ela mesma na frente das câmeras dona de sua voz e única autora de sua própria história. Entre o brilho da vida pública e a escuridão da dor privada, Hebe enfrenta o preconceito, o machismo, o marido ciumento, os chefes poderosos e a ditadura militar para se tornar a mais autêntica e mais querida celebridade da história da nossa TV: uma personagem extraordinária, com dramas comuns a qualquer um de seus milhões de fãs.

*Filme visto no 47º Festival de Cinema de Gramado

*Clique aqui e assista ao programa especial sobre o filme com entrevistas com a protagonista, diretor e a roteirista Carolina Kotscho.

*Clique aqui e confira a matéria especial sobre o filme em Gramado.

Nota do CINEVITOR:

nota-4-estrelas

Sócrates

por: Cinevitor

socratesposternovo3Direção: Alexandre Moratto

Elenco: Christian Malheiros, Tales Ordakji, Caio Martinez Pacheco, Rosane Paulo, Jayme Rodrigues.

Ano: 2018

Sinopse: Após a morte de sua mãe, Sócrates, um jovem de 15 anos de região periférica de Santos, litoral de São Paulo, precisa sobreviver e superar seu luto sozinho. Menor de idade, desempregado, sem dinheiro e sem o apoio de conhecidos, terá que lutar contra a burocracia do sistema, o preconceito do pai, a falta de oportunidades no mercado de trabalho e confiar em pessoas que nunca viu para tentar sobreviver.

*Filme visto no 26º Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade.

Nota do CINEVITOR:

nota-4-estrelas

Predadores Assassinos

por: Cinevitor

predadoresassassinosposterCrawl

Direção: Alexandre Aja

Elenco: Kaya Scodelario, Barry Pepper, Morfydd Clark, Ross Anderson, Jose Palma, George Somner, Anson Boon, Ami Metcalf, Tina Pribicevic, Srna Vasiljevic, Cso-Cso, Colin McFarlane, Annamaria Serda, Savannah Steyn, Jovana Dragas, Christopher Landry.

Ano: 2019

Sinopse: Quando um enorme furacão atinge sua cidade natal na Flórida, Haley ignora as ordens das autoridades para deixar a cidade e vai em busca de seu pai desaparecido. Ao encontrá-lo gravemente ferido, os dois ficam presos na inundação. Enquanto o tempo passa, Haley e seu pai descobrem que o aumento do nível da água é o menor dos seus problemas.

Nota do CINEVITOR:

nota-3-estrelas

Abominável

por: Cinevitor

abominavelposterAbominable

Direção: Jill Culton, Todd Wilderman.

Elenco: Mharessa, Chloe Bennet, Albert Tsai, Tenzing Norgay Trainor, Joseph Izzo, Eddie Izzard, Sarah Paulson, Tsai Chin, Michelle Wong, Rich Dietl, James Hong, Christine Lin, Kym Miller, Jason Ko, Trevor Devall, Karen Huie, Vic Chao, Fernando Chien, Reuben Uy, David P. Smith, Walt Dohrn, Elizabeth Pan, Rupert Gregson-Williams, Jessika Van.

Ano: 2019

Sinopse: Certo dia, a jovem Yi encontra uma criatura mágica, um Yeti, no telhado de seu prédio. Juntos, eles vão atravessar cenários deslumbrantes e superar grandes desafios até chegar ao Evereste.

Nota do CINEVITOR:

nota-3-estrelas

Entrevista: Marcélia Cartaxo e Soia Lira falam sobre Pacarrete, exibido no 26º Festival de Cinema de Vitória

por: Cinevitor

marceliasoiavitoriaMarcélia Cartaxo e Soia Lira no palco.

A cerimônia de abertura da 26ª edição do Festival de Cinema de Vitória, apresentada pelas atrizes Letícia Persiles e Lica Oliveira, aconteceu na terça-feira, 24/09, no Teatro Glória, do Centro Cultural Sesc Glória, com a exibição dos curtas da 8ª Mostra Foco Capixaba e também do primeiro filme da 9ª Mostra Competitiva Nacional de Longas.

No palco, a produtora executiva do festival, Larissa Delbone, lembrou da força econômica da cultura para a geração de empregos: “Hoje, nesse momento, o audiovisual representa 3% do PIB do nosso país. Nós somos uma economia. Nós somos uma indústria. O Festival de Cinema de Vitória gerou neste último ano 500 empregos diretos. A gente forma plateia, gera emprego e renda, tudo isso com a energia super renovável que é o capital humano”.

A governadora em exercício do Espírito Santo, Jaqueline Moraes, também fez seu discurso e destacou a importância feminina para a produção cultural e homenageou a diretora do Festival de Cinema de Vitória: “Eu não posso deixar de falar, como governadora em exercício, dessa mulher guerreira que está aqui abrindo a 26ª edição do Festival de Cinema, Lucia Caus. A história da Lucia é de luta para realizar seus sonhos. E mesmo diante da ausência de patrocínio, como já aconteceu algumas vezes, ela não se abateu e, ainda assim, a maior festa capixaba do cinema está acontecendo e está resistindo”.

Dirigido por Allan Deberton, Pacarrete, o grande vencedor do Festival de Cinema de Gramado deste ano, abriu a Mostra Competitiva Nacional de Longas. Acompanhado pelas atrizes Marcélia Cartaxo e Soia Lira, o diretor discursou no palco: “O filme só foi feito por conta de um edital de baixo orçamento do extinto Ministério da Cultura e fico bastante triste de saber que não temos mais esse Ministério quando ele deveria se manter firme, forte e nos protegendo”.

Inspirado em fatos reais, o longa foi filmado na cidade de Russas, no Ceará, onde viveu a protagonista, e aborda questões como a loucura, a permanência do sonho e o drama da velhice de uma bailarina clássica, que gostava de ser chamada de Pacarrete, margarida em francês. Zezita Matos, João Miguel, Débora Ingrid, Samya de Lavor, Edneia Tutti e Rodger Rogério completam o elenco. No filme, Pacarrete é uma bailarina incomum que vive no interior. Na véspera da festa de 200 anos da cidade, ela decide fazer uma apresentação de dança, como presente, para o povo. Mas parece que ninguém se importa.

Para falar mais sobre o longa, que foi aplaudido na noite de abertura do 26º Festival de Cinema de Vitória, conversamos com as atrizes Marcélia Cartaxo e Soia Lira.

Aperte o play e confira:

*O CINEVITOR está em Vitória e você acompanha a cobertura do evento por aqui, pelo canal no YouTube e pelas redes sociais: Twitter, Facebook e Instagram.

Foto: Sérgio Cardoso.

CINEVITOR #351: Hebe: A Estrela do Brasil | Entrevistas com Andrea Beltrão, Carolina Kotscho e Mauricio Farias

por: Cinevitor

hebeestrelabrasil2cinevitorAndrea Beltrão em cena: gracinha!

Depois de ser exibido e premiado no 47º Festival de Cinema de Gramado, Hebe: A Estrela do Brasil chega aos cinemas nesta quinta-feira, 26/09, com Andrea Beltrão como protagonista no papel da Rainha da Televisão Brasileira.

O longa se passa nos anos 1980 e traz como pano de fundo um retrato dos costumes, da cultura e da política do Brasil pelo olhar de Hebe Camargo. Sem pudor ou medo da crítica, como sempre foi na vida, a loira se revela inteira: na alegria e na tristeza, na saúde e na doença. Além de Andrea Beltrão, o elenco conta também com Marco Ricca, Caio Horowicz, Danton Mello, Gabriel Braga Nunes, Danilo Grangheia, Otávio Augusto, Ivo Müller, Felipe Rocha, Claudia Missura, Karine Teles e Daniel Boaventura.

Com direção de Maurício Farias, da franquia Vai que dá Certo, e roteiro de Carolina Kotscho, de 2 Filhos de Francisco, o filme mostra como Hebe aceita correr o risco de perder tudo que conquistou na vida e dá um basta: quer o direito de ser ela mesma na frente das câmeras dona de sua voz e única autora de sua própria história.

Para falar mais sobre o filme, fizemos dois programas especiais com entrevistas com a protagonista e também com o diretor e com a roteirista. Aperte o play e confira:

PARTE 1:
Entrevista com Andrea Beltrão

PARTE 2:
Entrevista com Carolina Kotscho e Mauricio Farias

Foto: Jonas Tucci.

O Juízo, suspense sobrenatural com Fernanda Montenegro, ganha trailer

por: Cinevitor

ojuizotrailerCarma e vingança: Fernanda Montenegro interpreta uma espírita.

O suspense sobrenatural O Juízo, dirigido por Andrucha Waddington e escrito por Fernanda Torres, acaba de divulgar seu trailer oficial. O longa, estrelado por Felipe Camargo, Carol Castro, Criolo, Joaquim Torres Waddington, Lima Duarte e Fernanda Montenegro narra um acerto de contas que leva mais de duzentos anos para se concretizar.

O Juízo conta a história de Augusto Menezes, interpretado por Felipe Camargo, que está em crise no casamento com Tereza, papel de Carol Castro. Na esperança de colocar sua vida nos eixos, depois de perder o emprego na cidade e sofrer com o alcoolismo, decide mudar-se com a mulher e o filho Marinho, vivido por Joaquim Torres Waddington em sua estreia nos cinemas, para uma fazenda herdada do avô. Mas a propriedade carrega uma história de traição e vingança que pode custar mais caro a Augusto e sua família do que ele imaginava.

No longa, Criolo e Kênia Bárbara vivem Couraça e Ana, escravos determinados a se vingar dos antepassados de Augusto, que os traíram no passado. Fernanda Montenegro interpreta a espírita Marta Amarantes e Fernando Eiras, o psiquiatra Doutor Lauro; além de Lima Duarte como o joalheiro Costa Breves.

Confira o trailer de O Juízo, que estreia no dia 12 de dezembro:

Foto: Suzanna Tierie.