Vera Fischer será homenageada no 26º Festival de Cinema de Vitória

por: Cinevitor

verafischerhomenagemvitoriaHomenageada: sucesso na TV, no cinema e no teatro.

Uma das atrizes mais marcantes da teledramaturgia e do cinema brasileiro, Vera Fischer será a homenageada nacional da 26ª edição do Festival de Cinema de Vitória, que acontecerá entre os dias 24 e 29 de setembro, no Centro Cultural Sesc Glória, no Centro de Vitória.

Com um extenso currículo, que inclui 22 filmes, 23 novelas e mais de 10 séries e programas especiais de TV, além de 12 peças para o teatro, a atriz receberá o troféu Vitória no dia 26 de setembro. No mesmo dia, às 15h, acontecerá o lançamento do caderno da homenageada, no Hotel Senac Ilha do Boi. A publicação exclusiva será assinada pelo jornalista e escritor Jace Teodoro.

Dona de uma presença marcante nas produções das quais participou, Vera Fischer nasceu em Blumenau, Santa Catarina, e iniciou sua carreira artística como modelo, sendo eleita Miss Brasil em 1969, o que lhe conferiu projeção nacional. Sua primeira incursão no universo audiovisual foi no cinema nacional, em 1973, no longa A Super Fêmea, de Anibal Massaini Neto. Porém, sua estreia nas telenovelas como Diana Queiroz, em Espelho Mágico, de 1977, na Rede Globo, elevou seu status para atriz de grandes produções televisivas, que permanecem na mente de muitos brasileiros, como Sinal de Alerta (1978), Os Gigantes (1979), Coração Alado (1980) e Brilhante (1981).

verafischermissbrasilVera Fischer foi coroada Miss Brasil, em 1969, representando Santa Catarina.

Um dos papéis mais memoráveis da atriz é o de Jocasta Silveira, de Mandala (1987), que elevou ainda mais o seu status de diva televisiva, valendo a indicação para o Troféu Imprensa de melhor atriz no mesmo ano. Antes disso, ela já havia sido contemplada como melhor atriz pela Associação Paulista de Críticos de Arte, APCA, pelo papel de Tânia Velasco, no filme Intimidade, de Perry Salles e Michael Sarne, lançado em 1975; e pelo Festival de Brasília, ganhando o Troféu Candango de melhor atriz por interpretar Anna, em Amor Estranho Amor, produção de 1982, dirigida por Walter Hugo Khouri. Em 2000, venceu como melhor atriz no prêmio Melhores do Ano, pelo papel de Helena Lacerda Soriano, na novela Laços de Família, escrita por Manoel Carlos.

Nas telonas, também atuou em: Anjo Loiro (1973), de Alfredo Sternheim; Macho e Fêmea (1974), de Ody Fraga; Perdoa-me Por Me Traíres (1980) e Bonitinha, mas Ordinária (1981), ambos de Braz Chediak; Eu Te Amo (1981), de Arnaldo Jabor; Dôra Doralina (1982), de Perry Salles; Quilombo (1984), de Cacá Diegues; Doida Demais (1989), de Sergio Rezende; Navalha na Carne (1997), de Neville d’Almeida; Xuxa e os Duendes 2: No Caminho das Fadas (2002), de Paulo Sérgio de Almeida e Rogério Gomes; entre outros.

amorestranhoamorfilme1Com Tarcísio Meira e Xuxa Meneghel em Amor Estranho Amor.

Além do cinema e televisão, a atriz também participou de grandes produções no teatro, como Negócios de Estado, de Louis Verneuil; Macbeth, de Shakespeare; Desejo, de Eugene O’Neill, reprisando um de seus mais memoráveis papéis, como Ana Emília Ribeiro da Cunha Assis, na série televisiva de mesmo nome, que foi ao ar em 1990. Outras grandes produções nos palcos das quais participou foram Gata em Teto de Zinco Quente, de Tennessee Williams; A Primeira Noite de um Homem, de Charles Webb; e Porcelana Fina, de Georges Feydeau. Em 2007, além de estrelar a peça Confidências, de Perry Salles, também foi sua diretora. Entre as produções mais recentes estão Ela é o Cara, de Márcio Araújo e Andrea Batitucci, e Doce Pássaro da Juventude, de Tennessee Williams, ambas as peças de 2017.

Sua presença em novelas é sempre motivo de boa audiência, por conta dos fãs e admiradores de seu trabalho. Vera Fischer ainda reina nas produções televisivas, como na elogiada série Assédio, de 2018, transmitida na TV Globo e também disponível na Globoplay. Além disso, a atriz interpretou Ana Tanquerey, personagem da novela Malhação: Vidas Brasileiras, e encarou o desafio de viver três personagens em Espelho da Vida, separadas pelo tempo: Carmo, uma diva do cinema; Gertrude, personagem do passado; e Hildegard, personagem do filme retratado na trama. No teatro, a atriz está escalada para estrelar, ainda em 2019, a peça Quando eu for mãe quero amar desse jeito, de Eduardo Bakr e Tadeu Aguiar.

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Fotos: Carol Caminha/Gshow/Divulgação.

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