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Depois a Louca Sou Eu: Débora Falabella participa da 43ª Mostra de São Paulo com filme de Julia Rezende

por: Cinevitor

deborafalabella43mostraDébora Falabella no debate depois da sessão.

Sétimo longa-metragem da cineasta carioca Julia Rezende, a comédia dramática Depois a Louca Sou Eu teve sua primeira exibição na 43ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo na segunda-feira, 21/10, no Espaço Itaú de Cinema Augusta. Selecionado para a Mostra Brasil, o filme acompanha a história de Dani, que vive em descompasso com o mundo e tenta levar uma vida normal apesar das crises de ansiedade que a acompanham desde a infância.

Interpretada por Débora Falabella, Dani é atormentada por pensamentos que atropelam seu dia a dia e afetam seu cotidiano, assim como a relação que estabelece com tudo e com todos, inclusive com a mãe superprotetora. O elenco também conta com Yara de Novaes, Gustavo VazDuda Batista, Romulo Arantes Neto, Evandro Mesquita, Cristina Pereira, Debora LammBeatriz Oblasser.

Inspirado no livro homônimo e autobiográfico da escritora Tati Bernardi, com roteiro de Gustavo Lipstzein, o filme faz um sensível retrato da geração de 30 e poucos anos ao discutir de forma corajosa questões atuais. Com a direção de arte de Fabiana Egrejas e a fotografia de Pablo Baião, foi produzido por Mariza Leão, com coprodução da Miravista.

Depois da primeira exibição na Mostra, a equipe participou de um debate com o público presente. Registramos os melhores momentos do bate-papo e também entrevistamos a protagonista Débora Falabella.

Aperte o play e confira:

*O filme será exibido em outras sessões durante a Mostra. Clique aqui e saiba mais.

*Acompanhe nossa cobertura da 43ª Mostra de São Paulo por aqui, pelo canal no YouTube e pelas redes sociais: Twitter, Facebook e Instagram.

Foto: Mario Miranda Filho/Agência Foto.

Conheça os finalistas ao Troféu Bandeira Paulista da 43ª Mostra de São Paulo

por: Cinevitor

honeylandmostraspHoneyland: documentário premiado em Sundance.

Foram anunciados nesta quinta-feira, 24/10, os finalistas ao Troféu Bandeira Paulista da 43ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo. Durante a primeira semana, foram computados os votos do público dos filmes que participam do evento.

As obras que integram a Competição Novos Diretores e que foram mais bem votadas serão submetidas ao júri desta edição, que avaliará e escolherá os longas vencedores do Troféu Bandeira Paulista na categoria de melhor filme. Os jurados também podem premiar obras em outras categorias. Fazem parte do júri: o cineasta brasileiro Beto Brant; o diretor argentino Lisandro Alonso; a atriz portuguesa Maria de Medeiros; e a produtora cinematográfica Xénia Maingot.

Além do Prêmio Bandeira Paulista, a Abraccine, Associação Brasileira de Críticos de Cinema, também realiza uma premiação que escolhe o melhor filme brasileiro realizado por diretores estreantes e, nesta edição, os jornalistas e críticos Nayara Reynaud, José Geraldo Couto e Pablo Villaça formam o júri do Prêmio Abraccine. Os profissionais da área também concedem o Prêmio da Crítica.

Os diretores que tiveram filmes selecionados para a Mostra Brasil nesta edição poderiam inscrever um novo projeto para concorrer ao prêmio oferecido pelo Projeto Paradiso, uma iniciativa do Instituto Olga Rabinovich. A bolsa, no valor de R$ 30 mil, é destinada ao roteirista do projeto em fase de desenvolvimento e inclui ainda mentoria nacional, consultoria internacional e participação no Workshop Audience Design do TorinoFilmLab no Brasil.

Os vencedores serão anunciados no dia 30 de outubro, durante a cerimônia de encerramento da 43ª Mostra, que acontecerá no Auditório Ibirapuera.

Conheça os finalistas ao Troféu Bandeira Paulista 2019 da Mostra de São Paulo:

Chorão: Marginal Alado, de Felipe Novaes (Brasil)
Cicatrizes (Savovi), de Miroslav Terzic (Sérvia)
Cleo – Se Eu Pudesse Voltar no Tempo, de Erik Schmitt (Alemanha)
Corações e Ossos (Hearts and Bones), de Ben Lawrence (Austrália)
Dente de Leite (Babyteeth), de Shannon Murphy (Austrália)
Empuxo (Buoyancy), de Rodd Rathjen (Austrália)
Filhos da Dinamarca (Danmarks sønner), de Ulaa Salim (Dinamarca)
Honeyland, de Ljubomir Stefanov (Macedônia do Norte)
Meu Nome é Sara (My Name Is Sara), de Stevan Oritt (EUA)
Meu Verão Extraordinário com Tess (My Extraordinary Summer with Tess), de Steven Wouterlood (Holanda/Alemanha)
Papicha, de Mounia Meddour (França/Argélia/Bélgica/Qatar)
Partida, de Caco Ciocler (Brasil)
System Crasher (Systemsprenger), de Nora Fingscheidt (Alemanha)
Viajante da Meia-Noite (Midnight Traveler), de Hassan Fazili (EUA/Reino Unido/Qatar/Canadá)

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Foto: Divulgação.

Gotham Awards 2019: conheça os indicados; documentário brasileiro está na disputa

por: Cinevitor

democraciavertigemgothamMichel Temer, Dilma Rousseff e Lula no documentário Democracia em Vertigem.

Foram anunciados nesta quinta-feira, 24/10, os indicados ao 29º Gotham Awards, um dos principais prêmios do cinema independente, organizado pela IFP (Independent Filmmaker Project), que dá início à temporada de premiações.

Os candidatos são selecionados por comitês de críticos de cinema, jornalistas e curadores de festivais. Júris distintos, compostos por roteiristas, diretores, atores, produtores e editores escolhem os vencedores, que serão anunciados no dia 2 de dezembro, em Nova York.

Neste ano, vale destacar a presença do documentário brasileiro Democracia em Vertigem, de Petra Costa, entre os indicados. O longa, que foi exibido no Festival de Sundance, narra os bastidores do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

Além disso, também foram anunciados os homenageados desta edição: o Gotham Tributes será entregue para Ava DuVernay, Sam Rockwell e Laura Dern; o produtor cinematográfico Glen Basner receberá o Gotham Industry Tribute.

Confira a lista completa com os indicados ao Gotham Awards 2019:

MELHOR FILME:
As Golpistas, de Lorene Scafaria
História de um Casamento (Marriage Story), de Noah Baumbach
The Farewell, de Lulu Wang
Uncut Gems, de Benny Safdie e Josh Safdie
Waves, de Trey Edward Shults

MELHOR DOCUMENTÁRIO:
Apollo 11, de Todd Douglas Miller
Democracia em Vertigem, de Petra Costa
Indústria Americana (American Factory), de Steven Bognar e Julia Reichert
Midnight Traveler, de Hassan Fazili
One Child Nation, de Nanfu Wang e Jialing Zhang

MELHOR DIREÇÃO REVELAÇÃO | PRÊMIO BINGHAM RAY:
Joe Talbot, por The Last Black Man in San Francisco
Kent Jones, por A Vida de Diane
Laure de Clermont-Tonnerre, por The Mustang
Olivia Wilde, por Fora de Série
Phillip Youmans, por Burning Cane

MELHOR ROTEIRO:
High Flying Bird, escrito por Tarell Alvin McCraney
História de um Casamento, escrito por Noah Baumbach
Midsommar: O Mal Não Espera a Noite, escrito por Ari Aster
The Farewell, escrito por Lulu Wang
The Last Black Man in San Francisco, escrito por Jimmie Fails, Joe Talbot e Rob Richert

MELHOR ATOR:
Adam Driver, por História de um Casamento
Adam Sandler, por Uncut Gems
Aldis Hodge, por Clemency
André Holland, por High Flying Bird
Willem Dafoe, por O Farol

MELHOR ATRIZ:
Alfre Woodard, por Clemency
Awkwafina, por The Farewell
Elisabeth Moss, por Her Smell
Florence Pugh, por Midsommar: O Mal Não Espera a Noite
Mary Kay Place, por A Vida de Diane

MELHOR ATOR/ATRIZ REVELAÇÃO:
Aisling Franciosi, por The Nightingale
Chris Galust, por Give Me Liberty
Jonathan Majors, por The Last Black Man in San Francisco
Julia Fox, por Uncut Gems
Noah Jupe, por Honey Boy
Taylor Russell, por Waves

MELHOR SÉRIE | LONGA:
Chernobyl (HBO)
David Makes Man (OWN: Oprah Winfrey Network)
My Brilliant Friend (HBO)
Unbelievable (Netflix)
When They See Us (Netflix)

MELHOR SÉRIE | CURTA:
PEN15 (Hulu)
Ramy (Hulu)
Boneca Russa (Netflix)
Tuca & Bertie (Netflix)
Undone (Amazon Prime Video)

Foto: Divulgação/Netflix.

Bárbara Paz exibe documentário sobre Hector Babenco na 43ª Mostra de São Paulo

por: Cinevitor

barbarababencomostraA diretora no palco: noite de muita emoção!

A emoção tomou conta do Theatro Municipal no domingo, 20/10, com a exibição especial na 43ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo do documentário Babenco – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou, dirigido por Bárbara Paz.

Premiado no Festival de Veneza como melhor documentário da mostra Venice Classics, o filme traça um paralelo entre a arte e a doença do cineasta Hector Babenco. O longa revela medos e ansiedades, mas também memórias, reflexões e fabulações num confronto entre vigor intelectual e fragilidade física. Além da consagração em Veneza, o documentário também recebeu o prêmio Bisato D’Oro, honraria paralela ao evento entregue pela crítica independente.

Casada por seis anos com Babenco, que morreu em julho de 2016, Bárbara subiu ao palco do Municipal muito emocionada. Antes de discursar, foi surpreendida pela cineasta Laís Bodanzky, presidente da Spcine, que lhe entregou flores pelo aniversário comemorado no dia 17 de outubro. O público presente aproveitou a situação e cantou parabéns para a atriz e diretora.

Neste ano, a Mostra selecionou títulos que levaram o nome do país para o exterior em festivais estrangeiros para serem exibidos no Theatro Municipal de São Paulo em parceria com a Spcine.

barbarapaz2mostraspBárbara Paz em discurso emocionante.

Em seu discurso, agradeceu: “Obrigada aos deuses do teatro que me acolheram quando eu cheguei em São Paulo, aos 17 anos. O teatro me abraçou e me fez uma pessoa melhor. A arte me salvou. Assim como o Hector, que em determinado momento me abraçou, me salvou, me acolheu e acreditou em mim. Cá estou eu, trazendo um pedaço dele e de mim. Esse é um filme de amor ao cinema e à vida porque ele amava a vida acima de tudo. O mundo precisa de mais amor”.

Antes de chamar sua equipe no palco, Bárbara leu um pedaço de uma carta que escreveu para Babenco, que foi publicada no livro Mr. Babenco: Solilóquio a Dois Sem Um, de sua autoria. Emocionada, foi aplaudida pelo público. “Estrear esse filme no Brasil na Mostra de São Paulo tem muitos significados para mim. Primeiro, Hector estreou quase todos os filmes dele na Mostra. Era uma amigo parceiro do festival, do Leon e da Renata. Era nesse festival que ele gostaria de estrear um filme sobre ele. E para mim é muito especial porque me educou como cinéfila. Eu devo isso a esse festival, por fazer eu viajar por vários países e conhecer tanto do cinema mundial. Estrear meu primeiro longa-metragem documental na Mostra é algo muito forte e bonito”, contou.

Conversamos com a diretora antes da exibição, que falou com o CINEVITOR acompanhada pela sobrinha-neta, e também registramos os melhores momentos da apresentação do filme.

Aperte o play e confira:

*O filme será exibido em outras sessões durante a Mostra. Clique aqui e saiba mais.

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Fotos: Natali Hernandes/agenciafoto.com.br.

Honeyland

por: Cinevitor

honeylandposter1Direção: Tamara Kotevska, Ljubomir Stefanov.

Elenco: Hatidze Muratova, Nazife Muratova, Hussein Sam, Ljutvie Sam.

Ano: 2019

Sinopse: Em uma vila isolada na Macedônia do Norte, Hatidze, uma mulher de 50 e poucos anos, cuida de uma colônia de abelhas. Um dia, uma família itinerante se instala ao lado e o reino pacífico de Hatidze dá lugar a motores barulhentos, sete crianças e 150 vacas. No entanto, ela se anima com a vizinhança e passa a dividir seus conselhos sobre apicultura, sua afeição e seu conhaque especial. Porém, Hussein, o patriarca dessa família, toma uma série de decisões que podem destruir o modo de vida de Hatidze para sempre.

*Filme visto na 43ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo.

Nota do CINEVITOR:

nota-4-estrelas

13º For Rainbow – Festival de Cinema e Cultura da Diversidade Sexual e de Gênero: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor

primosforrainbowPaulo Sousa e Thiago Cazado no longa Primos: em competição.

O For Rainbow nasceu com a proposta de introduzir no calendário cultural do Ceará um evento com a missão permanente de difundir e valorizar a cultura LGBT+, além de promover a cidadania dessas populações, incentivar a produção audiovisual, o respeito à diversidade e à cultura de paz.

Em sua trajetória, o festival já exibiu mais de 1000 filmes, alcançou mais de 700 espaços culturais em todo o Brasil, capacitou mais de 20 mil pessoas, produziu 22 filmes e atingiu um público médio de 80 mil pessoas. Neste ano, a programação apresenta um arsenal de filmes inéditos e empoderados em sua competição para traduzir a diversidade e difundir o respeito à pluralidade.

Gays, lésbicas, bissexuais, travestis, transgêneros e outras identidades da comunidade LGBT+ pautam os filmes selecionados para a Mostra Competitiva Internacional do 13º For Rainbow – Festival de Cinema e Cultura da Diversidade Sexual e de Gênero, que acontecerá entre os dias 8 e 14 de novembro, no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, em Fortaleza.

Para a mostra Competitiva Internacional do festival foram selecionadas 36 obras, sendo 30 filmes de curta-metragem e 6 longas, de 12 países, que agora concorrem ao Troféu Elke Maravilha, pela excelência artística e técnica em 13 categorias. O 13º For Rainbow teve 1.587 inscritos, representando 104 países. A curadoria dos filmes foi realizada por três especialistas: o cineasta Ricky Mastro; o diretor de arte, cenógrafo e aderecista de filmes, José Adjafre; e Polly Di, produtora e diretora de arte.

Conheça os filmes selecionados para o For Rainbow 2019:

LONGAS-METRAGENS NACIONAIS

Madame: Camille Cabral, de André da Costa Pinto e Nathan Cirino
Primos, de Mauro Carvalho e Thiago Cazado
Que os olhos ruins não te enxerguem, de Roberto Marty

CURTAS-METRAGENS NACIONAIS

A Felicidade Delas, de Carol Rodrigues (SP)
Abelha Rainha, de Thayla Fernandes (ES)
Bendita seja feita a tua vontade, de Ed Borges e Wilson Ricarte (CE)
Casulo, de Rafael Aguiar (RJ)
Cuscuz Peitinho, de Rodrigo Sena (RN)
Deusa Olímpica, de Emília Schramm, Jéssica Barbosa, Pedro Luís Viana e Rafael Brasileiro (CE)
Invasão Drag, de Rafael Ribeiro (RJ)
Julian sem A, sem O, de Mayara Caroline (PB)
LGBTs no Regime Militar, de Marcos Targino e Thales Figueiredo (SP)
Marco, de Sara Benvenuto (CE)
Marie, de Leo Tabosa (PE)
Megg – A margem que migra para o centro, de Larissa Nepomuceno e Eduardo Sanches (PR)
NEGRUM3, de Diego Paulino (SP)
O Arco do Medo, de Juan Rodrigues (BA)
O Bando Sagrado, de Breno Baptista (CE)
Peixe, de Yasmin Guimarães (MG)
Riscados pela Memória, de Alex Vidigal (Brasília)
Tendência, de Jonathan Costa (SP)

LONGAS-METRAGENS ESTRANGEIROS

Breve História do Planeta Verde, de Santiago Loza (Argentina)
Entre o Verão e o Outono, de Daniel Manns (Alemanha)
Um Homem Deve Ser Forte, de Elsi Perino e Ilaria Ciavattini (Itália)

CURTAS-METRAGENS ESTRANGEIROS

Camel Toe, de Alexandra Barbosa (Portugal)
Cognitivo, de Mat Hayes (EUA)
Depois Também, de Carla Simon (Espanha)
Dudillas, de Pedro Rudolphi (Espanha)
Fiert Eileen!, de Judith Westermann (Alemanha)
Hands and Wings, de Sungbig Byun (Coreia do Sul)
A Guarda Virtual, de Daniela Ema (Argentina)
Les Saints de Kiko, de Manuel Marmier (França)
Löwin, de Alexander Conrads (Alemanha)
Manicure, de Arman Fayaz (Irã)
Monsieur, de Thomas Ducastel (França)
XY, de Sofia Jaeger (Chile)

SESSÕES ESPECIAIS E OUTRAS MOSTRAS:

Alice Júnior, de Gil Baroni (PR)
Marielle e Mônica: Os Ativistas LGBT Resistindo ao Brasil de Bolsonaro, de Fábio Erdos (RJ)
Espavento, de Ana Francelino (RJ)
Tremor Iê, de Elena Meirelles e Lívia de Paiva (CE)
O Peso do Meu Som, de Lucianna Silveira (CE)
A Mulher da Luz Própria, de Sinai Sganzerla (SP)
Minha História é Outra, de Mariana Campos (RJ)
Fancha, de Izzadora Sá (BA)
Jeroky Gwasu, de Michele Perito Concianza (MG)
Espero Tua (Re)volta, de Eliza Capai (SP)
Rebento, de Vinicius Eliziário (BA)
Afronte, de Bruno Victor e Marcus Azevedo (DF)
Nosso Sagrado, de Gabriel Barbosa, Fernando Sousa e Jorge Santana (RJ)
Mente Aberta, de Getúlio Ribeiro (RJ)
Aqueles Dois, de Émerson Maranhão (CE)
Amor, Papel e Tesouras (Lyubov, Nozhica, Hartiya), de Plasmen Marinov (Bulgária)
Jéssika, de Galba Gogóia (RJ)
Tea for two, de Julia Katharine (SP)
Devolva-me para Marcele, de Beni Almeida, Letícia Medina, Evelyne Alves, Fabiano Nardy, Rebeca Karam, Kézya Torquato, Bia Praça e Yuri Vefago (CE)
Terra Ausente, de Noá Bonoba (CE)
Égua da Princesa, de Goretti Smarandescu, Rubens Takamine e Tyago Thompson (RJ)
Teko Haxy – Ser Imperfeita, de Patrícia Ferreira e Sophia (GO)
Tempo Circular, de Graciela Guarani Pinheiro (PE)
Uma Aldeia Chamada Viração, de Letycia Potyguara (CE)
Mulheres São como Rios, de Emilly Guilherme, Adrielle Jenipapo Kanindé, Josy Jenipapo Kanindé, Thalya Jenipapo Kanindé, Emelle Jenipapo Kanindé, Rafaela Anacé e Alana Jenipapo Kanindé (CE)

Foto: Divulgação.

Regina Casé apresenta Três Verões, de Sandra Kogut, na 43ª Mostra de São Paulo

por: Cinevitor

reginacasetresveroesmostraRegina Casé no Theatro Municipal: sessão especial da Mostra.

Depois de ser exibido no Festival de Toronto, Três Verões, de Sandra Kogut, fez sua estreia nacional na 43ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo no sábado, 19/10, em uma sessão especial no Theatro Municipal.

Protagonizado por Regina Casé, o longa faz um retrato do Brasil contemporâneo e das consequências da Operação Lava Jato. Através do olhar de Madá, uma caseira em um condomínio de luxo à beira mar, acompanhamos o desmantelamento de uma família em função dos dramas políticos que abalaram o país. A trama se passa ao longo de três anos consecutivos (2015, 2016 e 2017), sempre na última semana do ano, entre o Natal e o Ano Novo, na luxuosa casa de veraneio da família. A personagem de Madá está entre dois mundos, ela é dona da casa sem ser: Madá manda nos empregados, mas é também submissa aos patrões.

O filme nasceu do desejo da diretora Sandra Kogut de falar sobre o que vem acontecendo no Brasil nestes últimos anos através de personagens que estão geralmente num canto do quadro. Além de Regina Casé, completam o elenco: Rogério Fróes, Otávio Müller, Gisele Fróes, Carla Ribas, Carol Pismel, Wilma Melo, Luciano VidigalJéssica Ellen e Daniel Rangel.

tresveroes43mostra2Equipe reunida na apresentação do filme.

No palco do Theatro Municipal, a diretora subiu acompanhada pela equipe do filme: “Se eu tivesse que imaginar qual seria a sessão mais legal possível para ser a primeira exibição do filme no Brasil, eu não seria capaz de imaginar uma coisa tão linda. É uma honra estar aqui”, disse Kogut.

A protagonista Regina Casé também discursou: “O filme é muito interessante porque quase parece um documentário, apesar de ser totalmente ficcional. Eu sempre gostei de misturar ficção com realidade. Eu acho que no momento, a ficção é um ótimo lugar pra gente se encontrar. Não como um lugar de fuga. Mas as pessoas estão com tanta dificuldade de se ouvir e falar uma com a outra que eu tenho a impressão que esse é um lugar ótimo pra gente conseguir conversar e sair desse lugar terrível com tanta dificuldade de comunicação e antagonismo”, disse.

Aperte o play e confira nossas entrevistas com a diretora e com a protagonista e os melhores momentos da apresentação de Três Verões no Theatro Municipal:

*O filme será exibido em outras sessões durante a Mostra. Clique aqui e saiba mais.

*Acompanhe nossa cobertura da 43ª Mostra de São Paulo por aqui, pelo canal no YouTube e pelas redes sociais: Twitter, Facebook e Instagram.

Fotos: Natali Hernandes/agenciafoto.com.br.

Dente de Leite

por: Cinevitor

dentedeleiteposter1Babyteeth

Direção: Shannon Murphy

Elenco: Eliza Scanlen, Toby Wallace, Ben Mendelsohn, Essie Davis, Emily Barclay, Andrea Demetriades, Charles Grounds, Justin Smith, Arka Das, Priscilla Doueihy, Georgina Symes, Quentin Yung, Eugene Gilfedder, Jack Yabsley, Michelle Lotters, Zack Grech, Edward Lau, Tyrone Mafohla, Renee Billing, Sora Wakaki, Jaga Yap.

Ano: 2019

Sinopse: Milla, uma adolescente que está muito doente, apaixona-se por Moses, um pequeno traficante de drogas, para o desespero dos pais da menina. A jovem começa a ter uma nova vontade de viver, mas, aos poucos, vai deixando de lado os valores tradicionais e a moralidade. Ela começa a mostrar a todos ao seu redor, os pais, Moses, uma vizinha que está grávida, como é viver sem ter nada a perder. O novo comportamento de Milla poderia ser um desastre para a família, no entanto, em vez disso, ela ensina como ver graça no caos da vida.

*Filme visto na 43ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo.

Nota do CINEVITOR:

nota-4-estrelas

CINEVITOR #354: LABRFF 2019 – Los Angeles Brazilian Film Festival | Edição Especial

por: Cinevitor

labrff2019pgmcinevitorConvidados especiais: cinema brasileiro em Hollywood.

A 12ª edição do Los Angeles Brazilian Film Festival, LABRFF, reconhecido como um dos mais importantes festivais de cinema brasileiro fora do Brasil, aconteceu entre os dias 13 e 17 de outubro com uma programação diversificada com 48 filmes, entre curtas e longas.

Além das exibições e homenagens, o evento contou também com atividades paralelas e com o 1º Los Angeles Latin Music Video Festival, competição de videoclipes lançada pelo festival.

O CINEVITOR teve a honra de participar do evento e para encerrar com chave de ouro nossa cobertura, fizemos um programa especial com alguns convidados ilustres que passaram pelo tapete vermelho do LABRFF 2019, como: a atriz Marcélia Cartaxo, grande homenageada desta edição e premiada por sua atuação em Pacarrete; os atores Edmilson Filho e Guilherme Berenguer, do curta 2119 Acabou-se Foi Tudo; as atrizes Dani Valente e Mina Nercessian, da comédia Solteira Quase Surtando; o diretor André Morais e a atriz Ingrid Trigueiro, do longa paraibano Rebento; o cineasta Kennel Rógis, do premiado curta O Grande Amor de um Lobo; a atriz Tathi Piancastelli e o diretor Alex Duarte, do documentário Expedição 21; e a fundadora e diretora executiva do LABRFF, Meire Fernandes.

Aperte o play e confira:

*O CINEVITOR esteve em Los Angeles e você acompanha a cobertura do LABRFF 2019 por aqui, pelo canal no YouTube e pelas redes sociais: Twitter, Facebook e Instagram.

Beco

por: Cinevitor

becoposterfilmeDireção: Camilo Cavalcante

Ano: 2019

Sinopse: O bairro de Afogados, na zona sul de Recife, ferve com a atividade comercial. Em meio ao vaivém de pessoas, há um beco com bares, que recebe diversos tipos de frequentadores, trabalhadores e transeuntes. Essas pessoas constroem um retrato simples e poético sobre a vida no subúrbio do nordeste brasileiro, mostrando o abismo entre uma elite dominante e pessoas que vivem à margem da sociedade.

*Filme visto na 43ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo.

Nota do CINEVITOR:

nota-3,5-estrelas

27º Festival Mix Brasil anuncia curtas brasileiros e programas especiais

por: Cinevitor

mariecurtasmixbrasilWallie Ruy e Divina Valéria, em Marie, de Leo Tabosa.

Depois de anunciar os longas brasileiros selecionados, a 27ª edição do Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade, que acontecerá entre os dias 13 e 20 de novembro, em São Paulo, revelou novos destaques da programação: os curtas nacionais em competição e os filmes que serão exibidos em programas especiais. Em breve, novos títulos serão anunciados.

O Festival Mix Brasil é o maior evento cultural sobre a diversidade sexual da América Latina e um dos maiores do mundo. Desde 1993 traz para o Brasil os destaques da produção cinematográfica do gênero e leva para dezenas de festivais, em todo o mundo, filmes nacionais.

O drama francês Retrato de uma Jovem em Chamas (Portrait de la jeune fille en feu), de Céline Sciamma, vencedor do prêmio de melhor roteiro e da Queer Palm no Festival de Cannes deste ano, será o filme de abertura. No longa, a pintora Marianne, interpretada por Noémie Merlant, vive em uma ilha isolada na Bretanha, no final do século XVIII. Certo dia, é chamada para pintar o retrato da jovem Héloïse, vivida por Adèle Haenel, que vai se casar em breve. Esse encontro cria uma intimidade entre as duas que não estava programada.

Conheça os novos filmes selecionados para o Mix Brasil 2019:

MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS

Alano, de Sílvio Leal e Henrique Oliveira (AL)
Aquele Casal, de William de Oliveira (PR)
Beat É Protesto! O Funk Pela Ótica Feminina, de Mayara Efe (SP)
Bonde, de Asaph Luccas (SP)
Casulo, de Rafael Aguiar (MG)
Depois Daquela Festa, de Caio Scot (RJ)
Homens Invisíveis, de Luis Carlos de Alencar (RJ)
Marie, de Leo Tabosa (PE)
Para Verônica, de Fran Lipinski (SP)
Peixe, de Yasmin Guimarães (MG)
Perifericu, de Nay Mendl, Rosa Caldeira, Stheffany Fernanda e Vita Pereira (SP)
Quebramar, de Cris Lyra (SP)
Sangro, de Thiago Minamisawa, Bruno H. Castro e Guto BR (SP)
Selma Depois da Chuva, de Loli Menezes (SC)
Swinguerra, de Barbara Wagner e Benjamin de Burca (PE)
Tandem, de Vivian Altman (SP)

PROGRAMAS ESPECIAIS | LONGAS -METRAGENS

Que os Olhos Ruins Não Te Enxerguem, de Roberto Maty e Thabata Vecchio (SP)
Rua Guaicurus, de João Borges (MG)
Tente Entender o que Tento Dizer, de Emília Silveira (RJ)
Um Filme de Verão, de Jô Serfaty (RJ)

PROGRAMAS ESPECIAIS | CURTAS-METRAGENS

A Felicidade Delas, de Carol Rodrigues (SP)
A Mulher que Não Sabia de Si, de Daniela Smith (DF)
Abraço, de Matheus Murucci (RJ)
Adoración, Adoración, Adoración, de Tarcisio Boquady (DF)
Antes que Seja Tarde, de Leandro Goddinho (SP)
Cinema Contemporâneo, de Felipe André Silva (PE)
Colômbia, de Manuela Andrade (PE)
Dominique, de Tatiana Issa e Guto Barra (RJ)
DragNostra, de PV Vidotti (MT)
Dublê, de Fernanda Reis (RS)
Ela Só Quer Ser Maria, de Victor Vinícius (GO)
Etruska Waters em: O Tombamento da Republiqueta, de Thiago Bezerra Benites (PR)
Ilhas de Calor, de Ulisses Arthur (AL)
Infinito Enquanto Dure, de Akira Kamiki (SP)
Looping, de Maick Hannder (MG)
Marielle e Monica, de Fábio Erdos (RJ)
Minha História é Outra, de Mariana Campos (RJ)
O Bando Sagrado, de Breno Baptista (CE)
O Fervo, de Adriana Couto (SP)
O Procedimento, de Ed Andrade e Larissa Bertolini (SP)
Os Últimos Românticos, de João Cândido Zacharias (RJ)
Pele Digital, de Marcelo D’Avilla e Marcelo Denny (SP)
Purgatório, de Gabriel Manso (SP)
Revoada, de Victor Costa Lopes (CE)
Sui Generis, de Roberto Nascimento (ES)
Volta Seca, de Roberto Veiga (SP/PE)

PROGRAMAS ESPECIAIS | CURTAS ESTRANGEIROS

¿Quién es Mei Li Galván?, de Sofía Medrano (Argentina)
À l’orée, de Jean-Baptiste Huong (França)
Alirón, de Adrià Llauró (Espanha)
Becoming Cherrie, de Nicky Larkin (Reino Unido)
Chechnya, de Jordan Goldnadel (França)
Clothes & Blow, de Sam Peter Jackson (Reino Unido)
Con Paquito era mejor, de Adán Pichardo (Espanha)
Delivery Boy, de Hugo Kenzo (Hong Kong)
Em Caso de Fogo, de Tomás Paula Marques (Portugal)
Génesis, de Juan Agustín Greco e Maria Sanchez Martínez (Argentina)
Gynecologia Autodefesa, de Julia Ostertag (Alemanha/México)
J’ai cru que tu partais sans moi, de Despina Athanassiadis (França)
Juan de las Brujas, de Andrew Houchens (México)
La verdadera identidad de los gusanos de seda, de Javier Del Álamo (Cuba)
Lalla, de José Salazar (França)
Le Graffiti, de Aurélien Laplace (França)
Les lèvres gercées, de Fabien Corre e Kelsi Phung (França)
Les Saints de Kiko, de Manuel Marmier (França)
Lolo, de Leandro Goddinho e Paulo Menezes (Alemanha)
Manicure, de Arman Fayyaz (Irã)
Max (VR), de Richard Schut (Alemanha)
Mi Madre Me Tiene Rabia, de Victoria Linares Villegas (República Dominicana)
Mono, de Omar Flores Sarabia (México)
Nosotros, de Ana Millán (Espanha)
PD, de Olivier Lallart (França)
Prisoner of Society, de Rati Tsiteladze (Geórgia)
RIOT NOT DIET, de Julia Fuhr Mann (Alemanha)
Ruido, de Samuel González (Chile)
She Flies by Her Own Wings, de Jesse Ayala (EUA)
Sova över, de Jimi Vall Peterson (Suécia)
Switch, de Marion Renard (Bélgica)
The Booth, de Rohin Raveendran Nair (Índia)

Foto: Juarez Ventura.

27º Festival Mix Brasil anuncia longas brasileiros selecionados

por: Cinevitor

alicejuniormixbrasilselecaoAnne Celestino Mota, Surya Amitrano e Matheus Moura em Alice Júnior.

27ª edição do Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade acontecerá entre os dias 13 e 20 de novembro, em São Paulo. Neste ano, entre os longas brasileiros, dez produções foram selecionadas e estão na disputa pelo Troféu Coelho de Ouro. A seleção de curtas-metragens nacionais e filmes internacionais será divulgada em breve.

O Festival Mix Brasil é o maior evento cultural sobre a diversidade sexual da América Latina e um dos maiores do mundo. Desde 1993 traz para o Brasil os destaques da produção cinematográfica do gênero e leva para dezenas de festivais, em todo o mundo, filmes nacionais.

O drama francês Retrato de uma Jovem em Chamas (Portrait de la jeune fille en feu), de Céline Sciamma, vencedor do prêmio de melhor roteiro e da Queer Palm no Festival de Cannes deste ano, será o filme de abertura. No longa, a pintora Marianne, interpretada por Noémie Merlant, vive em uma ilha isolada na Bretanha, no final do século XVIII. Certo dia, é chamada para pintar o retrato da jovem Héloïse, vivida por Adèle Haenel, que vai se casar em breve. Esse encontro cria uma intimidade entre as duas que não estava programada.

Conheça os longas brasileiros selecionados para o Mix Brasil 2019:

A Batalha de Shangri-lá, de Severino Neto e Raphael de Carvalho (MT/PR)
A Rosa Azul de Novalis, de Gustavo Vinagre e Rodrigo Carneiro (SP)
Alice Júnior, de Gil Baroni (PR)
Eu, Um Outro, de Silvia Godinho (MG)
Indianara, de Aude Chevalier-Beaumel e Marcelo Barbosa (RJ)
Mr. Leather, de Daniel Nolasco (GO)
Música Para Morrer de Amor, de Rafael Gomes (SP)
Seus Ossos e Seus Olhos, de Caetano Gotardo (SP)
Transamazonia, de Renata Taylor, Débora Mcdowell e Bea Morbach (PA)
Uma Garota Chamada Marina, de Candé Salles (RJ)

Foto: Divulgação/Olhar Distribuição.