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O Irlandês

por: Cinevitor

oirlandesposterThe Irishman

Direção: Martin Scorsese

Elenco: Robert De Niro, Al Pacino, Joe Pesci, Harvey Keitel, Ray Romano, Bobby Cannavale, Anna Paquin, Stephen Graham, Stephanie Kurtzuba, Jack Huston, Kathrine Narducci, Jesse Plemons, Domenick Lombardozzi, Paul Herman, Gary Basaraba, Marin Ireland, Lucy Gallina, Jonathan Morris, Dascha Polanco, Welker White, Louis Cancelmi, Bo Dietl, Sebastian Maniscalco, Aleksa Palladino, Steven Van Zandt, Jim Norton, Daniel Jenkins, Billy Smith, Kevin O’Rourke, Action Bronson, Glenn Cunningham, Paul Ben-Victor, Patrick Gallo, James Martin, Jake Hoffman, Barry Primus, Danny A. Abeckaser, Anthony J. Gallo, J.C. MacKenzie, Joseph Bono, Larry Romano, Louis Vanaria, Craig Vincent, John Polce, Joseph Riccobene, Vinny Vella, Thomas E. Sullivan, John Cenatiempo, Robert Mladinich, Rich Reilly, Robert Funaro, Tess Price, Jennifer Mudge, India Ennenga, Jordyn DiNatale, Kate Arrington, Al Linea, Garry Pastore, Patrick Murney, Samantha Soule, Richard V. Licata, Jon Bruno, Marco Greco, Meghan Rafferty, Aldo Sergi, Lawrence Smith, Rebecca Faulkenberry, Ken Wulf Clark, John Rue, Steve Routman, Charles DelGatto, Eugene Bunge, Joe Giorgio, John Scurti, Steve Witting, Luke Smith, Cilda Shaur, Jeff DeHart, Mark Fairchild, Blaise Corrigan, Jill Brown, Tim Neff, Matt Walton, Peter Jay Fernandez, Stephen Mailer, Gino Cafarelli, Robin Kerbis, Lucia Giannetta, Clark Carmichael, Jeremy Luke, Alfred Nittoli, Kevin Kane, Sean Collins, Michael Cullum, Ashley North.

Ano: 2019

Sinopse: Uma saga épica sobre o crime organizado nos Estados Unidos do pós-guerra, contada sob a perspectiva do veterano da Segunda Guerra Mundial, Frank Sheeran, um assassino profissional que trabalhou ao lado de algumas das personalidades mais marcantes do século 20. O filme aborda um dos grandes mistérios da história americana, o desaparecimento do lendário líder sindical Jimmy Hoffa, e se transforma em uma jornada monumental pelos corredores do crime organizado: seus mecanismos, rivalidades e associações políticas.

Nota do CINEVITOR:

nota-4-estrelas

Maya Da-Rin fala sobre A Febre, filme exibido no 52º Festival de Brasília

por: Cinevitor

mayadarinbrasiliaA diretora no Cine Brasília.

Dirigido por Maya Da-Rin, A Febre teve sua estreia mundial no Festival de Locarno, no qual conquistou três prêmios, entre eles, melhor ator para Regis Myrupu e o Prêmio FIPRESCI. No Festival de Biarritz, na França, e no Festival de Pingyao, na China, foi eleito o melhor filme. Também recebeu o prêmio de melhor direção no Festival de Chicago e já está confirmado em mais de 25 festivais internacionais.

No domingo, 24/11, o filme foi exibido na Mostra Competitiva de Longas da 52ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, no Cine Brasília. A diretora subiu ao palco acompanhada por alguns integrantes da equipe, como a atriz Suzy Lopes e a montadora Karen Akerman.

Depois das palavras de Maya, a protagonista Rosa Peixoto também discursou: “A violência contra o povo indígena piora a cada dia. Queria fazer um apelo para que vocês olhem mais para as questões indígenas, pois somos praticamente ignorados pela população brasileira, ainda mais com esse novo governo que quer exterminar o povo indígena a qualquer custo. Não queremos ser histórias contadas em livros e filmes, queremos estar vivos para falarmos sobre nossa cultura. Queremos ser protagonistas de nossas próprias vidas”, disse.

afebrebrasiliaequipeA equipe do filme no debate.

Além dos discursos, o produtor Leonardo Mecchi aproveitou a situação para ler, na íntegra, a carta do Movimento Cultural do Distrito Federal, que foi apresentada pelo ator Marcelo Pelucio na noite de abertura, porém foi interrompido. “Na sessão de abertura desta edição presenciamos uma coisa extremamente violenta e truculenta. Não podemos deixar quieto. Vivemos em um momento onde temos que firmar nossas posições e esse tipo de atitude não é mais aceitável. Tivemos uma voz silenciada aqui, por isso, queríamos usar esse espaço para dar voz àqueles que não conseguiram falar na abertura e vamos ler a carta que foi censurada”, disse Mecchi.

A Febre narra a história de Justino, um indígena do povo Desana que trabalha como vigilante em um porto de cargas e vive na periferia de Manaus. Desde a morte da sua esposa, sua principal companhia é a filha Vanessa, que está de partida para estudar Medicina em Brasília. Como o passar dos dias, Justino é tomado por uma febre forte. Durante a noite, uma criatura misteriosa segue seus passos. Durante o dia, ele luta para se manter acordado no trabalho. Porém, sua rotina do porto é transformada com a chegada de um novo vigia. Nesse meio tempo, seu irmão vem de visita e Justino relembra a vida na aldeia, de onde partiu há mais de vinte anos.

No dia seguinte à exibição, logo depois do debate com o público, conversamos com a diretora sobre a gênese do projeto e a atual situação cultural do país.

Aperte o play e confira:

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Foto: Mayangdi Inzaulgarat.

Conheça os filmes selecionados para o 21º FestCine – Festival de Curtas de Pernambuco

por: Cinevitor

caranguejoreirecifeTavinho Teixeira em Caranguejo Rei, de Enock Carvalho e Matheus Faria.

Foram anunciados nesta segunda-feira, 25/11, os filmes selecionados para a 21ª edição do FestCine, Festival de Curtas de Pernambuco, que acontecerá entre os dias 9 e 14 de dezembro, no Cinema São Luiz, no Recife, com entrada gratuita.

Neste ano, 152 produções foram inscritas e 49 selecionadas. Os curtas da Mostra Competitiva Geral concorrem ao Troféu Fernando Spencer em diversas categorias e também prêmios em dinheiro. A comissão de seleção foi formada por Luciana Poncioni, Juliana Araújo, Nathalia Mesquita, Hugo Fulco, Djair Freire, Márcio Batista e Hermano Mendes. O evento tem como objetivo incentivar a produção audiovisual pernambucana.

Os homenageados desta edição serão: Alexandre Figueirôa, professor da Universidade Católica de Pernambuco e integrante da SOCINE, Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual, e da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação; e a atriz Conceição Camarotti, que atuou em filmes como: Amarelo Manga, Baixio das Bestas, A Festa da Menina Morta, A Febre do Rato, entre outros.

Além das mostras competitivas, o FestCine exibirá, na última noite, o longa Bacurau, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, premiado nos festivais de Cannes, Lima, Munique, Montréal, Key West, entre outros.

Ainda na noite de premiação, será exibida uma seleção especial da mostra Documentando, oficina criada em 2009 pelo cineasta Marlom Meirelles, na qual os participantes conhecem todo o processo de realização de um documentário e os elementos fundamentais para a construção de um roteiro, produção, captação e edição de um filme. Ao final de cada oficina, é produzido um filme com temática livre e escolhido por meio de exercícios coletivos. Em sua quinta temporada e completando dez anos, o Documentando já formou mais de 1.800 alunos, realizou cerca de 70 documentários e participou de diversos festivais.

Conheça os filmes selecionados para o Festival de Curtas de Pernambuco 2019:

MOSTRA COMPETITIVA | GERAL

Quando a Chuva Vem?, de Jefferson Batista (Carpina)
Barbas de Molho, de Eduardo Padrão e Leanndro Amorim (Recife)
Um Peixe pra Dois, de Chia Belloto e Marila Cantuária (Olinda)
O Mundo de Clara, de Ayodê França (Recife)
Não moro mais aqui, de Laura de Araújo (Recife)
Piu Piu, de Alexandre Figueirôa (Recife)
Elos, de Juliana Lima (Recife)
Nome de Batismo – Frances, de Tila Chitunda (Olinda)
Hoje sou Felicidade, de João Luís e Tiago Aguiar (Recife)
Sambada dos Mascarados, de Chia Belloto e Rui Mendonça (Olinda)
Hotel Central, de Tiago Martins Rêgo (Recife)
Deus te dê boa sorte, de Jaqueline Farias (Tacaratu, Jatobá e Petrolândia)
Marie, de Leo Tabosa (Recife)
Atrofia, de Geisla Fernandes e Wllyssys Wolfgang (Petrolina)
Caranguejo Rei, de Enock Carvalho e Matheus Farias (Recife)
O Balido Interno, de Eder Deó (Caruaru)
Ex-humanos, de Mariana Porto (Recife)
D-20 Vermelha, de Djaelton Quirino (Arcoverde)
Rosário, de Juliana Soares e Igor Travassos (Recife)
Até 10, de Gabriel Coêlho (Recife)
Volta Seca, de Roberto Veiga (Petrolina)
Mansão do Amor, de Renata Pinheiro (Recife)
O Quarto negro, de Carlos Kamara (Orobó)
Banzo, de Rafael Nascimento (Recife)
Dias tão vermelhos, de Clara Gouvêa (Recife)
Naticoda, de Taciano Valério (Buíque)
Ouça o corpo falar, de Ana Gabriela Nunes e Sofia de Oliveira (Jaboatão dos Guararapes)
Corpo Monumento, de Alexandre Salomão (Recife)
UNA – Faz Ideia, de Chico Ludermir (Recife)
Zumbi, de Rafaela Gomes (Igarassu)
Desumanize o Humano, de Sérgio Dantas (Recife)
Na Busca do Conhecimento, de Cassiano Cacique (Recife)
Suporto Perder, de Cezar Maia (Recife)
Revólver, de Cezar Maia (Recife)
Brega Protesto – Sem Destruição, de Grupo AdoleSER e Coque Vídeo (Recife)
Eu falo com todo mundo, de Beto Silva (Recife)
Arrete – Num me Encabule, de Nathália Simão (Olinda)
Corpo Em Brasa, de Sâmia Emerenciano (Recife)

MOSTRA COMPETITIVA | FORMAÇÃO

Cena Jazz, de Thiago Silva (Caruaru)
Espelhos, de Carol Lima (Recife)
Nu Ngi Sénégal: Imigrantes no Recife, de Erick da Silva (Recife)
Linha da Mão, de Vitória Drahomiro (Recife)
Legado e Resistência, de Direção Coletiva (Recife)
Notícias de São Paulo, de Priscila Nascimento (Recife)
Bravo!, de João Gabriel Lourenço (Caruaru)
A Última Feira, de Tharsiele Santiago (Recife)
Favela em Crise – Marolas Crew, de Direção Coletiva (Recife)
AA-, de Pedro Ferreira (Recife)
O Menino que tinha medo do rio, de Direção Coletiva (Petrolândia)

MOSTRA DOCUMENTANDO

O Dia é Transparente (Recife)
Mata (Caruaru)
Tão Bonita que Tão Medonha (Triunfo)
SAPACREW (Recife)

Foto: Divulgação.

Claudio Assis e elenco falam sobre Piedade, filme exibido no 52º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro

por: Cinevitor

piedadecoletivabrasiliaO diretor e o ator Matheus Nachtergaele no debate.

A Mostra Competitiva de Longas da 52ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro começou no sábado, 23/11, no Cine Brasília, com a exibição de Piedade, novo filme do cineasta pernambucano Claudio Assis.

O mais novo longa do diretor foi rodado em Pernambuco, precisamente no Porto Suape e Reserva do Paiva, e narra um drama familiar roteirizado por Hilton Lacerda, Anna Francisco e Dillner Gomes. A estreia está marcada para abril de 2020.

Na história, Fernanda Montenegro é Dona Carminha, a matriarca que está à frente do Bar Paraíso, estabelecimento praiano construído por seu falecido marido, Humberto Bezerra, na Praia Saudade, em Piedade. Moram com ela seu filho Omar, papel de Irandhir Santos, e seu neto Ramsés, vivido por Francisco Assis, filho da caçula Fátima, interpretada por Mariana Ruggiero, que trabalha e reside do outro lado da cidade. A chegada de Aurélio, papel de Matheus Nachtergaele, executivo de uma empresa petrolífera, afeta a harmonia da família e traz revelações que a relacionam a Sandro, vivido por Cauã Reymond, e seu filho Marlon, interpretado por Gabriel Leone.

No dia seguinte à exibição, o diretor e alguns integrantes da equipe participaram de um debate com o público no Grand Mercure Brasília Eixo Monumental, que foi mediado pela jornalista Luciana Veras, da Revista Continente. Além do elenco, também marcaram presença: o produtor e distribuidor Marcello Ludwig Maia; a assistente de direção Julia Moraes; e a roteirista Anna Francisco.

Durante o bate-papo, Assis se emocionou ao revelar que a trama é baseada na sua vida: “É um drama que eu vivi, uma história que recorre à minha vida”. O diretor já passou outras vezes pelo Festival de Brasília e saiu premiado: em 2002, com Amarelo Manga; em 2006, com Baixio das Bestas; e em 2015, com Big Jato.

O ator Cauã Reymond falou sobre seu entrosamento em cena com Matheus Nachtergaele: “Eu quebrei muito a cabeça para pensar como esses dois poderiam se aproximar sem ser caricato. Nós temos um cinema super sensual. E tesão não tem cara, não tem motivo. Tudo isso foi construído com delicadeza”.

Para falar mais sobre Piedade, registramos os melhores momentos da apresentação do filme e conversamos com Claudio Assis e com os atores Cauã Reymond, Matheus Nachtergaele, Irandhir Santos e Mariana Ruggiero.

Aperte o play e confira:

*O CINEVITOR está em Brasília e você acompanha a cobertura do festival por aqui, pelo canal no YouTube e pelas redes sociais: Twitter, Facebook e Instagram.

Foto: Mayangdi Inzaulgarat.

Piedade

por: Cinevitor

piedadeposter1Direção: Claudio Assis

Elenco: Fernanda Montenegro, Irandhir Santos, Matheus Nachtergaele, Cauã Reymond, Mariana Ruggiero, Gabriel Leone, Francisco de Assis Moraes, Arthur Canavarro.

Ano: 2019

Sinopse: Praia da Saudade, Piedade. Lá encontra-se o bar Paraíso do Mar, conhecido por sua deliciosa moqueca de cação e cerveja sempre gelada. Construído por Humberto Bezerra há mais de trinta anos, o lugar é gerido por sua viúva Dona Carminha e seu filho mais velho, Omar, e funciona como um dos focos da resistência local contra o avanço predatório da corporação petroleira Petrogreen. Quando o executivo paulista Aurélio chega, representando os interesses da Petrogreen, o cotidiano da família é abalado, trazendo à tona segredos há muito tempo escondidos e uma inusitada conexão com Sandro, dono de um cinema pornô do outro lado da cidade.

*Clique aqui e assista ao especial sobre o filme com entrevistas com o diretor e elenco no Festival de Brasília.

*Filme visto no 52º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro.

Nota do CINEVITOR:

nota-3,5-estrelas

52º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro começa com filme de Marco Bellocchio, homenagens e protestos

por: Cinevitor

traidorabrebrasiliaDepois de Cannes, O Traidor é exibido em Brasília.

A 52ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro começou nesta sexta-feira, 22/11, no Cine Brasília, em cerimônia apresentada pela atriz Maria Paula. A noite foi marcada por homenagens, protestos, público participativo e exibição hors-concours.

Logo no início, o Secretário de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, Adão Cândido, subiu ao palco para discursar sob vaias ininterruptas da plateia, que reivindicava sobre os recursos do FAC, Fundo de Apoio à Cultura, principal instrumento de fomento às atividades artísticas e culturais da Secretaria de Cultura do DF, que oferece apoio financeiro a fundo perdido em projetos selecionados por editais públicos.

Depois disso, o público aplaudiu o ator Stepan Nercessian, grande homenageado da noite. Após relembrar sua trajetória em um vídeo exibido na telona, ele discursou: “Pra mim, ser homenageado neste festival tem uma conotação ainda mais forte porque se o cinema brasileiro é feito de resistência, esse festival também foi feito e construído de resistência. Ninguém pode imaginar o que são 52 anos de realização. Passamos por momentos terríveis e não pensem que esses momentos desaparecerão. Vamos continuar!”.

stepanhomenagembrasiliaGrande homenageado da noite: carreira com personagens marcantes.

Criada pelo Festival de Brasília em 2016, a Medalha Paulo Emílio Salles Gomes reverencia os grandes nomes do cinema brasileiro. Nesta edição, Fernando Adolfo recebeu tal honraria. Membro da Academia Brasileira de Cinema e integrante da equipe que criou a Primeira Semana do Cinema Brasileiro, hoje Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, e coordenador-geral do evento por vários anos, o baiano foi ainda integrante de comissões de seleção e jurado de diversos festivais de cinema.

Além disso, a Associação Brasiliense de Cinema e Vídeo, ABCV, homenageou a professora, pesquisadora e documentarista alagoana Debora Diniz, que mandou um vídeo de agradecimento, já que reside fora do país devido ameaças que recebeu por conta de questões políticas. O Maestro Claudio Santoro, que completaria 100 anos em 2019, também foi homenageado; a esposa Gisele Santoro recebeu, emocionada, a honraria. A cerimônia também relembrou a morte de nomes importantes do cinema brasileiro, como os cineastas Fábio Barreto e Domingos Oliveira e o ator Andrade Junior.

Por fim, a equipe de O Traidor, dirigido pelo italiano Marco Bellocchio, subiu ao palco para apresentar o filme de abertura, exibido fora de competição. O longa é baseado na história real de Tommaso Buscetta e conta a trajetória do mafioso, o primeiro do alto escalão a se transformar em informante no caso do Maxi-Processo contra a Cosa Nostra. A atriz Maria Fernanda Cândido, que marcou presença no evento, interpreta Maria Cristina de Almeida Guimarães, mulher de Tommaso.

cartabrasilia2019O ator Marcelo Pelucio tenta ler a carta do Movimento Cultural do Distrito Federal.

O drama, que disputou a Palma de Ouro no Festival de Cannes, foi produzido pelos brasileiros Caio Gullane e Fabiano Gullane. No palco do Cine Brasília, o cineasta André Ristum, produtor delegado, leu uma mensagem enviada por Bellocchio.

Já no final da noite, o ator Marcelo Pelucio, que subiu ao palco ao lado da equipe de O Traidor, tentou ler uma carta do Movimento Cultural do Distrito Federal, mas teve o microfone cortado pela produção do evento. Antes disso, chegou a ser intimado por um segurança que apareceu no palco.

Com fortes emoções na noite de abertura, a 52ª edição do Festival de Brasília acontece até o dia 1º de dezembro com mostras competitivas e paralelas, debates, diversas atividades e muito mais.

*O CINEVITOR está em Brasília e você acompanha a cobertura do festival por aqui, pelo canal no YouTube e pelas redes sociais: Twitter, Facebook e Instagram.

Fotos: Thaís Mallon.

Conheça os vencedores do 7º Recifest – Festival de Cinema da Diversidade Sexual e de Gênero

por: Cinevitor

vencedoresrecifest2019Cena do curta A Felicidade Delas, de Carol Rodrigues: premiado.

Foram anunciados nesta sexta-feira, 22/11, no Cinema São Luiz, em Recife, os vencedores da 7ª edição do Recifest – Festival de Cinema da Diversidade Sexual e de Gênero. Neste ano, 159 curtas-metragens foram inscritos, de 16 estados, e 21 selecionados; a curadoria das mostras competitivas foi realizada por André Antônio e Anti Ribeiro.

O júri oficial, que concedeu os troféus Rutílio de Oliveira, foi formado por: Marlom Meirelles, cineasta e idealizador da oficina Documentando; Labelle Rainbow, coordenadora do For Rainbow – Festival de Cinema e Cultura da Diversidade Sexual e de Gênero, de Fortaleza; e Isabela Cribari, produtora.

Além da premiação, foram exibidos, fora de competição, o longa O Seu Amor de Volta (Mesmo que Ele Não Queira), de Bertrand Lira, e o curta Marie, de Leo Tabosa. O festival, produzido por Carla Francine e Rosinha Assis, é considerado um dos mais importantes do país com a temática LGBTQ+.

Conheça os vencedores do Recifest 2019:

MELHOR FILME NACIONAL | JÚRI OFICIAL | PRÊMIO MISTIKA
A Felicidade Delas, de Carol Rodrigues (SP)

MELHOR FILME PERNAMBUCANO | JÚRI OFICIAL | PRÊMIO MISTIKA
O Verbo se fez Carne, de Ziel Karapotó (PE)

MELHOR FILME NACIONAL | JÚRI POPULAR
Minha História é Outra, de Mariana Campos (RJ)

MELHOR FILME PERNAMBUCANO | JÚRI POPULAR
Gordox, de Ivson Santo (PE)

PRÊMIO ABD/APECI
Minha História é Outra, de Mariana Campos (RJ)

MENÇÕES HONROSAS | PRÊMIO ABD/APECI
Cinema Contemporâneo, de Felipe André Silva (PE)
A Felicidade Delas, de Carol Rodrigues (SP)
Balizando 2 de junho, de Fabíola Aquino e Márcio Lima (BA)

PRÊMIO DIREITOS HUMANOS | PORTAL CLICREC
Balizando 2 de junho, de Fabíola Aquino e Márcio Lima (BA)

PRÊMIO FEPEC
Minha História é Outra, de Mariana Campos (RJ)

MENÇÕES HONROSAS | PRÊMIO FEPEC
O Verbo se fez Carne, de Ziel Karapotó (PE)
Preciso Dizer que Te Amo, de Ariel Nobre (SP)
A Felicidade Delas, de Carol Rodrigues (SP)

Foto: Divulgação.

O Traidor

por: Cinevitor

otraidorposter1Il traditore

Direção: Marco Bellocchio

Elenco: Pierfrancesco Favino, Maria Fernanda Cândido, Luigi Lo Cascio, Fausto Russo Alesi, Fabrizio Ferracane, Nicola Calì, Giovanni Calcagno, Bruno Cariello, Bebo Storti, Vincenzo Pirrotta, Goffredo Maria Bruno, Gabriele Cicirello, Paride Cicirello, Elia Schilton, Alessio Praticò, Pier Giorgio Bellocchio, Rosario Palazzolo, Antonio Orlando, Ada Nisticò, Federica Butera, Giovanni Crozza Signoris, Alberto Gottuso, Tatu La Vecchia, Sergio Pierattini, Raffaella Lebboroni, Giuseppe Di Marca, Maria Amato, Gabriele Arena, Ludovico Caldarera, Salvatore Cancemi, Claudio Collovà, Marco Gambino, Jacopo Garfagnoli, Paolo La Bruna, Nunzia Lo Presti, Marilina Marino, Filippo Parisi, Aurora Peres, Michele Perricone, Nino Porzio, Francesco Cristiano Russo, Patrick Simons, Cinzia Susino, Massimiliano Ubaldi.

Ano: 2019

Sinopse: No início dos anos 1980, uma guerra generalizada eclode entre os chefes da Máfia Siciliana pelo controle do tráfico de heroína. Tommaso Buscetta, um integrante de alto escalão, foge para se esconder no Brasil. Na Itália, os acertos de contas acontecem enquanto Buscetta assiste de longe seus filhos e irmãos sendo assassinados em Palermo, sabendo que poderá ser o próximo. Preso pela polícia brasileira e extraditado para a Itália, Buscetta toma uma decisão que irá mudar os rumos da máfia italiana: ele decide se encontrar com o juiz Giovanni Falcone e trair o voto eterno que fez à Cosa Nostra.

*Filme visto no 52º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro.

Nota do CINEVITOR:

nota-3,5-estrelas

14º Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro anuncia filmes selecionados e homenageados

por: Cinevitor

indianaraaruanda2019Indianara Alves Siqueira: documentário narra história da ativista transexual.

A 14ª edição do Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro, que acontecerá entre os dias 28 de novembro e 5 de dezembro, em João Pessoa, anunciou a lista completa de filmes selecionados para este ano. Na Mostra Competitiva de Longas Nacionais, cinco produções se destacam, sendo duas de ficção e três documentários.

O júri oficial será formado pelo ator Marco Ricca; pelo jornalista mineiro Fernando Morais; e pela atriz paraibana Suzy Lopes. Além dos filmes, a programação conta também com atividades paralelas e exibições de programas de TV na Mostra de TVs Universitárias.

Celebrando o centenário do cinema paraibano, cujo marco são as primeiras atividades cinematográficas realizadas na Paraíba, em 1919, pelo cineasta Walfredo Rodriguez, o festival pretende não apenas cultuar o diretor que iniciou a trajetória da Sétima Arte no estado, mas contribuir para que o seu legado seja cada vez mais reconhecido.

Os demais homenageados do evento serão o cineasta João Batista de Andrade, o ator e cantor Flavio Bauraqui, a atriz Ingrid Trigueiro, o cineasta Marcus Vilar, o músico e compositor Sivuca, o escritor José Bezerra e o escritor, cordelista, ator e artista plástico W. J. Solha; os dois últimos receberão o Troféu Walfredo Rodriguez de Contribuição Histórica ao Cinema Paraibano, pela produção do filme O Salário da Morte (1972), primeiro longa-metragem de ficção rodado em 35 milímetros na Paraíba.

O documentário Babenco – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou, de Bárbara Paz, recentemente premiado no Festival de Veneza, será o filme de abertura desta edição e contará com a presença da diretora no Cinépolis Manaíra Shopping.

Conheça os filmes selecionados para o Fest Aruanda 2019:

MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL | LONGAS-METRAGENS
Indianara, de Aude Chevalier-Beaumel e Marcelo Barbosa (RJ)
Barretão, de Marcelo Santiago (RJ)
Desvio, de Arthur Lins (PB)
Partida, de Caco Ciocler (SP)
Pacificado, de Paxton Winters (Brasil/EUA)

MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL | CURTAS-METRAGENS
Nadir, de Fábio Rogério (SE)
Apenas o Que Você Precisa Saber Sobre Mim, de Maria Augusta V. Nunes (SC)
UM, de Daniel Kfouri e João Castellano (SP)
Travelling Adiante, de Lucio Branco (RJ)
No Oco do Tempo, de Antonio Fargoni (PB)
Nervo, de Pedro Jorge e Sabrina Maróstica (SP)
Nuvem Negra, de Flávio Andrade (PE)
Balão Azul, de Alice Gomes (RJ)
Quitéria, de Tiago A. Neves (PB)
De Longe, Ninguém Vê o Presidente, de Rená Tardin (RJ)
Um Café e Quatro Segundos, de Cristiano Requião (SP)
Brasil, Cuba, de Bertrand Lira e Arturo de la Garza (PB)
Gravidade, de Amir Admoni (SP)

MOSTRA COMPETITIVA | CURTAS-METRAGENS PARAIBANOS
Seiva, de Ramon Batista (Nazarezinho)
Bolha, de Odécio Antônio e Taciano Valério (João Pessoa)
Faixa de Gaza, de Lúcio César Fernandes (João Pessoa)
DNA-M Deus não acredita em máquinas, de Ely Marques (João Pessoa)
Fim, de Anna Diniz (João Pessoa)
Costureiras, de Mailsa Passos, Rita Ribes e Virgínia de O. Silva (João Pessoa, Coremas, São João do Cariri e Rio de Janeiro)
Quitéria, de Tiago A. Neves (Campina Grande)
Brasil, Cuba, de Bertrand Lira e Arturo de la Garza (João Pessoa)
No Oco do Tempo, de Antonio Fargoni (Cabeceiras)

MOSTRA SOB O CÉU NORDESTINO
Currais, de David Aguiar e Sabina Colares (CE)
Jackson – Na batida do Pandeiro, de Marcus Vilar e Cacá Teixeira (PB)
O que os olhos não veem, de Vania Perazzo (PB)
Giocondo Dias, Ilustre Clandestino, de Vladimir Carvalho (DF)
Frei Damião, o Santo do Nordeste, de Debby Brennand (PE)
Soldados da Borracha, de Wolney Oliveira (CE)

Foto: Divulgação/O2 Play.

Festival do Rio 2019: conheça os filmes brasileiros selecionados

por: Cinevitor

acquamovierioAntonio Haddad e Alessandra Negrini em Acqua Movie: na disputa pelo Troféu Redentor.

O Festival do Rio 2019, que acontecerá entre os dias 9 e 19 de dezembro, acaba de anunciar os selecionados da Première Brasil, uma das mostras mais aguardadas e concorridas do evento, que vai exibir produções de novos diretores e consagrados com filmes dos mais variados enfoques e regiões do país.

Considerada como uma das principais janelas cinematográficas do país, a Première Brasil oferece ao público o privilégio de participar de debates com cineastas, produtores e atores e escolher o melhor filme nas categorias de ficção, documentário e curta, através do voto popular; um júri oficial elege as demais categorias.

A mostra competitiva Novos Rumos, que a cada ano conquista o público e se consolida como um espaço aberto à diversas linguagens cinematográficas, vai exibir 9 longas e 7 curtas de cineastas estreantes e veteranos em sua seleção. Parte da Première Brasil, a Mostra Retratos Musicais vai apresentar 6 recortes sobre personalidades, fatos e instituições relevantes para a história da música e do país. Por conta da diversidade de temas, outros filmes brasileiros serão exibidos em mostras do Festival do Rio, como: Panorama, Première Latina, Itinerários Únicos, Fronteiras e Geração.

Neste ano, o filme de abertura será o drama Adoráveis Mulheres, de Greta Gerwig. O longa, estrelado por Emma Watson, Saoirse Ronan, Laura Dern, Eliza Scanlen, Florence Pugh, Meryl Streep e Timothée Chalamet, é baseado no livro clássico de Louisa May Alcott. A trama acompanha a vida das irmãs March enquanto caminham para a vida adulta sem a presença do pai, que luta na Guerra Civil Americana. A escritora Jo está trabalhando em um romance sobre sua vida e de suas irmãs: a atriz Meg, a pintora Amy e a pianista Beth. Embora sejam muito diferentes entre si, são unidas por um forte laço de amor incondicional, em tempos difíceis.

Além disso, acontece também o RioMarket, uma área de negócios do Festival do Rio que tem como compromisso contribuir para o desenvolvimento da indústria audiovisual, permitindo a troca de conhecimento entre profissionais renomados, novos produtores e empresas conceituadas da área, e proporcionando novas oportunidades de negócios e capacitação de profissionais do mercado.

Desde sua criação, o Festival do Rio já exibiu 7 mil longas, incluindo filmes premiados em festivais e mostra internacionais como Cannes, Berlim, Toronto, Veneza e outros. Formador de público mas também de mão de obra, o festival capacitou mais de 7 mil profissionais para o mercado audiovisual e de eventos. Distribuídos em diferentes mostras, incluindo a Première Brasil, os filmes nacionais compõem parte importante do festival, que é a maior vitrine da cinematografia brasileira.

Neste ano, o festival passou por seu maior desafio em termos financeiros. Para conseguir realizar esta edição, optou pelo financiamento coletivo, que arrecadou mais de 600 mil reais com o apoio de mais de 1.824 benfeitores.

Conheça os filmes brasileiros selecionados para o Festival do Rio 2019:

COMPETIÇÃO | FICÇÃO

Acqua Movie, de Lírio Ferreira (PE)
A Febre, de Maya Da-Rin (RJ)
Anna, de Heitor Dhalia (SP)
Breve Miragem de Sol, de Eryk Rocha (SP)
Fim de Festa, de Hilton Lacerda (PE)
M8 – Quando a Morte Socorre a Vida, de Jeferson De (RJ)
Macabro, de Marcos Prado (RJ)
Pureza, de Renato Barbieri (DF)
Três Verões, de Sandra Kogut (RJ)

COMPETIÇÃO | DOCUMENTÁRIO

Amazônia Sociedade Anônima, de Estevão Ciavatta (RJ)
Favela é Moda, de Emílio Domingos (RJ)
Fé e Fúria, de Marcos Pimentel (MG)
Flores do Cárcere, de Paulo Caldas e Barbara Cunha (SP)
Mangueira em 2 Tempos, de Ana Maria Magalhães (RJ)
Minha Fortaleza, os Filhos de Fulano, de Tatiana Lohmann (SP)
Ressaca, de Vincent Rimbaux e Patrizia Landi (RJ)
Sem Descanso, de Bernard Attal (BA)

COMPETIÇÃO NOVOS RUMOS

30 Anos Blues, de Andradina Azevedo e Dida Andrade (SP)
A Rosa Azul de Novalis, de Gustavo Vinagre e Rodrigo Carneiro (SP)
Casa, de Letícia Simões (PE)
Chão, de Camila Freitas (DF)
A Torre, de Sergio Borges (MG)
Sem Seu Sangue, de Alice Furtado (RJ)
Sete Anos em Maio, de Affonso Uchôa (MG)
Terminal Praia Grande, de Mavi Simão (MA)

COMPETIÇÃO | CURTAS-METRAGENS

A Mentira, de Klaus Diehl e Rafael Spínola (RJ)
Apneia, de Carol Sakura e Walkir Fernandes (PR)
As Viajantes, de Davi Mello (SP)
Bicha-bomba, de Renan de Cillo (PR)
Carne, de Camila Kater (SP)
Carvão, de Miguel Guimarães de Goes (RJ)
Copacabana Madureira, de Leonardo Martinelli (RJ)
Enraizada, de Tiago Delácio (PE)
Nosso Tempo, de André Emidio (RJ)
Quando a Chuva Vem?, de Jefferson Batista (PE)
Sangro, de Tiago Minamisawa, Bruno H. Castro e Guto BR (SP)

COMPETIÇÃO NOVOS RUMOS | CURTAS-METRAGENS

Baile, de Cíntia Domit Bittar (SC)
Bonde, de Asaph Luccas (SP)
Codinome Breno, de Manoel Batista (RN)
Entre, de Ana Carolina Marinho e Bárbara Santos (SP)
Histórias para Contar, de Julia Lemos Lima (RJ)
Revoada, de Victor Costa Lopes (CE)
Sem Asas, de Renata Martins (SP)

PREMIÈRE BRASIL | HORS CONCOURS | LONGAS-METRAGENS

Ficção:

Abe, de Fernando Grostein Andrade (SP)
A Divisão, de Vicente Amorim (RJ)
Aos Nossos Filhos, de Maria de Medeiros (SP)
Boca do Ouro, de Daniel Filho (RJ)
Carlinhos e Carlão, de Pedro Amorim (RJ)
Depois a Louca Sou Eu, de Julia Rezende (RJ)
Intervenção, de Caio Cobra (RJ)
O Traidor, de Marco Bellocchio (Itália/Brasil/França/Alemanha)
Pacarrete, de Allan Deberton (CE)
Pacificado, de Paxton Winters (Brasil/EUA)
Piedade, de Claudio Assis (RJ)
Veneza, de Miguel Falabella (RJ)

Documentário:

Babenco – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou, de Bárbara Paz (SP)
Barretão, de Marcelo Santiago (RJ)
Encarcerados, de Claudia Calbri, Fernando Grostein Andrade e Pedro Bial (SP)

PREMIÈRE BRASIL | NOVOS RUMOS | HORS CONCOURS

Sofá, de Bruno Safadi (RJ)
Segundo Tempo, de Rubens Rewald (SP)

PREMIÈRE BRASIL | HORS CONCOURS | CURTAS

Alfredinho, de Roberto Berliner (RJ)
Amnestia, de Susanna Lira (RJ)
Tuã Ingugu [Olhos d’Água], de Daniela Thomas (RJ)

PREMIÈRE BRASIL | RETRATOS MUSICAIS

30 Dias – Um carnaval entre a alegria e a desilusão, de Valmir Moratelli (RJ)
A Maldita, de Tetê Mattos (RJ)
Arto Lindsay 4D, de André Lavaquial (RJ)
Blitz, O Filme, de Paulo Fontenelle (RJ)
Chorão: Marginal Alado, de Felipe Novaes (SP)
Gilberto Gil Antologia Vol.1 (1968/87), de Lula Buarque de Hollanda (RJ)

PREMIÈRE BRASIL  ITINERÁRIOS ÚNICOS

A Mulher da Luz Própria, de Sinai Sganzerla (SP)
A Última Gravação, de Isabel Cavalcanti e Celia Freitas (RJ)
Banquete Coutinho, de Josafá Veloso (SP)
Madame, de André da Costa Pinto e Nathan Cirino (RJ)
Movimentos do Invisível, de Flávia Guayer e Letícia Monte (RJ)
Quatro Dias com Eduardo, de Victor Hugo Fiuza (RJ)

PREMIÈRE BRASIL MOSTRA FRONTEIRAS

A Nossa Bandeira Jamais Será Vermelha, de Pablo Lopez Guelli (SP)
O Mês que Não Terminou, de Francisco Bosco e Raul Mourão (RJ)
O Paradoxo da Democracia, de Belisário Franca (RJ)
Outubro, de Maria Ribeiro e Loiro Cunha (SP)
Partida, de Caco Ciocler (SP)

PREMIÈRE BRASIL MOSTRA GERAÇÃO

Alice Júnior, de Gil Baroni (PR)
Lugar de Fala, de Felipe Nepomuceno (RJ)
Que os Olhos Ruins Não te Enxerguem, de Roberto Maty (SP)
Raia 4, de Emiliano Cunha (RS)

MOSTRA PREMIÈRE LATINA

Aos Olhos de Ernesto, de Ana Luiza Azevedo (RS)
Breve História do Planeta Verde, de Santiago Loza (Argentina/Alemanha/Brasil/Espanha)
La Arrancada, de Aldemar Matias (França/Cuba/Brasil)
Nona. Si me mojan, yo los quemo, de Camila José Donoso (Chile/Brasil/França/Coreia do Sul)
Poetas del Cielo, de Emilio Maillé (Brasil/México)

MOSTRA PANORAMA

Doidos de Pedra, de Luiz Eduardo Ozório (RJ)
Família de Axé, de Tetê Moraes (RJ)

Foto: Divulgação.

A Vida Invisível, de Karim Aïnouz, é indicado ao Independent Spirit Awards 2020

por: Cinevitor

vidainvisivelspiritawardsFernanda Montenegro em A Vida Invisível, de Karim Aïnouz.

Foram anunciados nesta quinta-feira, 21/11, os indicados ao Independent Spirit Awards 2020, prêmio que elege as melhores produções independentes do ano. O anúncio aconteceu em Hollywood e foi apresentado pelas atrizes Zazie Beetz e Natasha Lyonne.

Nesta 35ª edição, vale destacar a presença do brasileiro A Vida Invisível, de Karim Aïnouz, na categoria de melhor filme internacional. O longa, premiado na mostra Un Certain Regard, do Festival de Cannes, conta com Carol Duarte, Julia Stockler, Fernanda Montenegro e Gregorio Duvivier no elenco.

O Farol, dirigido por Robert Eggers e produzido pelos brasileiros Rodrigo Teixeira e Lourenço Sant’ Anna, da RT Features, foi indicado em cinco categorias, entre elas, melhor ator para Robert Pattinson e melhor ator coadjuvante para Willem Dafoe.

Conheça os indicados ao Independent Spirit Awards 2020, conhecido como o Oscar do cinema independente, que acontecerá no dia 8 de fevereiro:

MELHOR FILME:
A Hidden Life
Clemency
História de um Casamento (Marriage Story)
The Farewell
Uncut Gems

MELHOR DIREÇÃO:
Alma Har’el, por Honey Boy
Benny Safdie e Josh Safdie, por Uncut Gems
Julius Onah, por Luce
Lorene Scafaria, por As Golpistas
Robert Eggers, por O Farol

MELHOR ROTEIRO:
Ao Pó Voltará (To Dust), escrito por Jason Begue e Shawn Snyder
Clemency, escrito por Chinonye Chukwu
High Flying Bird, escrito por Tarell Alvin McCraney
História de um Casamento, escrito por Noah Baumbach
Uncut Gems, escrito por Ronald Bronstein, Benny Safdie e Josh Safdie

MELHOR PRIMEIRO FILME:
A Gente Se Vê Ontem (See You Yesterday), de Stefon Bristol
Diane, de Kent Jones
Fora de Série (Booksmart), de Olivia Wilde
The Climb, de Michael Angelo Covino
The Last Black Man in San Francisco, de Joe Talbot
The Mustang, de Laure de Clermont-Tonnerre

MELHOR PRIMEIRO ROTEIRO:
A Gente Se Vê Ontem, escrito por Fredrica Bailey e Stefon Bristol
Blow the Man Down, escrito por Bridget Savage Cole e Danielle Krudy
Driveways, escrito por Hannah Bos e Paul Thureen
Greener Grass, escrito por Jocelyn Deboer e Dawn Luebbe
The Vast of Night, escrito por James Montague e Craig W. Sanger

MELHOR ATOR:
Adam Sandler, por Uncut Gems
Chris Galust, por Give Me Liberty
Kelvin Harrison Jr., por Luce
Matthias Schoenaerts, por The Mustang
Robert Pattinson, por O Farol

MELHOR ATRIZ:
Elisabeth Moss, por Her Smell
Hong Chau, por Driveways
Karen Allen, por Colewell
Mary Kay Place, por Diane
Renée Zellweger, por Judy

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE:
Jennifer Lopez, por As Golpistas
Lauren ‘Lolo’ Spencer, por Give Me Liberty
Octavia Spencer, por Luce
Taylor Russell, por Waves
Zhao Shuzhen, por The Farewell

MELHOR ATOR COADJUVANTE:
Jonathan Majors, por The Last Black Man in San Francisco
Noah Jupe, por Honey Boy
Shia LaBeouf, por Honey Boy
Wendell Pierce, por Burning Cane
Willem Dafoe, por O Farol

MELHOR DOCUMENTÁRIO:
Apollo 11, de Todd Douglas Miller
For Sama, de Waad Al-Khateab e Edward Watts
Honeyland, de Tamara Kotevska e Ljubo Stefanov
Island of the Hungry Ghosts, de Gabrielle Brady
Indústria Americana (American Factory), de Steven Bognar e Julia Reichert

MELHOR FILME INTERNACIONAL:
A Vida Invisível, de Karim Aïnouz (Brasil)
Les misérables, de Ladj Ly (França)
Parasita, de Bong Joon-Ho (Coreia do Sul)
Retablo, de Álvaro Delgado-Aparicio L. (Peru)
Retrato de uma Jovem em Chamas, de Céline Sciamma (França)
The Souvenir, de Joanna Hogg (Reino Unido)

MELHOR FOTOGRAFIA:
As Golpistas, por Todd Banhazl
A Terceira Esposa, por Chananun Chotrungroj
Honey Boy, por Natasha Braier
Midsommar: O Mal Não Espera a Noite, por Pawel Pogorzelski
O Farol, por Jarin Blaschke

MELHOR EDIÇÃO:
A Terceira Esposa, por Julie Béziau
Give Me Liberty, por Kirill Mikhanovsky
O Farol, por Louise Ford
Sword of Trust, por Tyler L. Cook
Uncut Gems, por Ronald Bronstein e Benny Safdie

PRÊMIO JOHN CASSAVETES:
Burning Cane, de Phillip Youmans
Colewell, de Tom Quinn
Give Me Liberty, de Kirill Mikhanovsky
Premature, de Rashaad Ernesto Green
Wild Nights with Emily, de Madeleine Olnek

BONNIE AWARD SPONSORED BY AMERICAN AIRLINES:
Kelly Reichardt
Lulu Wang
Marielle Heller

PRODUCERS AWARD:
Krista Parris
Mollye Asher
Ryan Zacarias

SOMEONE TO WATCH AWARD:
A Terceira Esposa, de Ash Mayfair
Premature, de Rashaad Ernesto Green
The Last Black Man in San Francisco, de Joe Talbot

TRUER THAN FICTION AWARD:
17 Blocks, de Davy Rothbart
América, de Erick Stoll e Chase Whiteside
Black Mother, de Khalik Allah
Jaddoland, de Nadia Shihab

PRÊMIO ROBERT ALTMAN | MELHOR ELENCO:
História de um Casamento, de Noah Baumbach
Diretores de elenco: Douglas Aibel e Francine Maisler
Elenco: Alan Alda, Laura Dern, Adam Driver, Julie Hagerty, Scarlett Johansson, Ray Liotta, Azhy Robertson e Merritt Wever

Foto: Divulgação.

Cinebiografia de Judy Garland, com Renée Zellweger, ganha trailer

por: Cinevitor

judytorontoRenée Zellweger interpreta Judy Garland nas telonas: atuação elogiada.

Em Judy, de Rupert Goold, a vencedora do Oscar Renée Zellweger interpreta Judy Garland, a multitalentosa artista considerada uma das principais estrelas da Era de Ouro de Hollywood. No trailer, que acaba de ser divulgado, ao som de Somewhere Over the Rainbow, a atriz revive nas telonas o dia a dia de Garland sob os holofotes, seus relacionamentos amorosos e a sofrida separação dos filhos para sua importante viagem a Londres, em 1968.

Com estreia nacional prevista para o dia 16 de janeiro e distribuição da Paris Filmes, a produção já desponta em conversas sobre prêmios, incluindo uma possível indicação ao Oscar 2020. Adaptado da peça teatral End of the Rainbow, de Peter Quilter, o filme transcorre durante o último ano de Judy antes de sua morte, aos 47 anos, e traz flashes da rígida adolescência da artista. Com problemas financeiros e sofrendo com os recentes divórcios, a artista embarca em uma turnê de shows em Londres, durante o inverno de 1968.

Além de Renée Zellweger, o longa traz Bella Ramsey como sua filha, Lorna Luft; Rufus Sewell como o pai de Lorna; Michael Gambon como Bernard Delfont, o empresário por trás da turnê; Finn Wittrock como Mickey Deans, o quinto e último marido de Garland; Gemma-Leah Devereux, como a filha Liza Minnelli; entre outros.

Confira o trailer de Judy, que foi exibido no Festival de Toronto e premiado no British Independent Film Awards, Palm Springs International Film Festival e Hollywood Film Awards:

Foto: Divulgação.