Considerado um dos prêmios mais divertidos do cinema e da TV, o MTV Movie & TV Awards foi realizado, este ano, em duas noites. No domingo, 16/05, em cerimônia apresentada por Leslie Jones, direto do Palladium, em Los Angeles, foram anunciados os melhores do cinema e da televisão. Na segunda-feira, 17/05, aconteceu o MTV Movie & TV Awards: UNSCRIPTED, uma celebração totalmente inédita que relembrou momentos marcantes de reality shows.
Nesta edição, a premiada atriz Scarlett Johansson foi homenageada com o Generation Award, prêmio que celebra artistas que deixaram seu nome na história do cinema e da televisão. Scarlett une-se a uma lista de artistas icônicos que já foram honrados, como: Sandra Bullock, Jim Carrey, Tom Cruise, Reese Witherspoon, Mike Myers, entre outros.
O ator e comediante britânico Sacha Baron Cohen, que estava indicado com Borat: Fita de Cinema Seguinte e Os 7 de Chicago, recebeu o prêmio Gênio da Comédia, honraria já entregue para nomes como Will Ferrell, Kevin Hart e Melissa McCarthy. O ator Chadwick Boseman, que morreu em agosto do ano passado, recebeu uma homenagem póstuma na categoria de Melhor Atuação em FIlme por seu trabalho em A Voz Suprema do Blues.
Neste ano, a série WandaVision, que liderava a lista com cinco indicações, foi a grande vencedora com quatro prêmios. Entre os filmes, Borat: Fita de Cinema Seguinte foi indicado em três categorias.
Vale lembrar que no ano passado, por conta da pandemia de Covid-19, a premiação teve uma edição diferente, sem suas tradicionais categorias, chamada MTV Movie & TV Awards: Greatest Of All Time, que celebrou momentos icônicos do cinema e da TV desde os anos 1980; o evento foi apresentado pela atriz e cantora Vanessa Hudgens.
Conheça os vencedores do MTV Movie & TV Awards 2021:
MELHOR FILME Para Todos os Garotos: Agora e Para Sempre
MELHOR SÉRIE WandaVision
MELHOR ATUAÇÃO | CINEMA Chadwick Boseman, por A Voz Suprema do Blues
MELHOR ATUAÇÃO | SÉRIE Elizabeth Olsen, por WandaVision
MELHOR HERÓI Anthony Mackie, por Falcão e o Soldado Invernal
MELHOR VILÃ ou VILÃO Kathryn Hahn, por WandaVision
MELHOR BEIJO Chase Stokes e Madelyn Cline, em Outer Banks
MELHOR ATUAÇÃO ASSUSTADA Victoria Pedretti, em A Maldição da Mansão Bly
ARTISTA REVELAÇÃO Regé-Jean Page, por Bridgerton
MELHOR ATUAÇÃO CÔMICA Leslie Jones, por Um Príncipe em Nova York 2
MELHOR LUTA Wanda vs. Agatha, em WandaVision
MELHOR DUPLA Anthony Mackie e Sebastian Stan, em Falcão e o Soldado Invernal
MELHOR MOMENTO MUSICAL Edge Of Great, em Julie and the Phantoms
GÊNIO DA COMÉDIA Sacha Baron Cohen
PRÊMIO MTV GENERATION Scarlett Johansson
Movie & TV Awards: UNSCRIPTED
MELHOR REALITY SHOW | DOCUMENTÁRIO Jersey Shore Family Vacation
MELHOR REALITY SHOW DE RELACIONAMENTO The Bachelorette
MELHOR ELENCO DE REALITY SHOW RuPaul’s Drag Race
MELHOR SÉRIE DE COMPETIÇÃO RuPaul’s Drag Race
MELHOR REALITY SHOW DE LIFESTYLE Nailed It!
MELHOR SÉRIE SEM ROTEIRO Selena + Chef
BEST TALK SHOW The Daily Show with Trevor Noah
MELHOR GAME SHOW DE COMÉDIA Impractical Jokers
MELHOR APRESENTADOR RuPaul, por RuPaul’s Drag Race
ESTRELA REVELAÇÃO REDES SOCIAIS Bretman Rock
MELHOR PROGRAMA DE INVESTIGAÇÃO Catfish: The TV Show
MELHOR BRIGA EM SÉRIE DE TV Kourtney Kardashian vs. Kim Kardashian, em Keeping Up With The Kardashians
MELHOR REALITY SHOW INTERNACIONAL Love Island
MELHOR DOCUMENTÁRIO MUSICAL Break the Silence: The Movie
Ary França e Cacau Protásio em cena: disputa entre sogros.
Com direção de Caroline Fioratti, de Meus 15 Anos, a comédia Amarração do Amor, que tem estreia programada para o dia 24 de junho nos cinemas, narra a história de amor entre uma jovem judia e um umbandista, além de uma divertida disputa entre os futuros sogros.
Um folheto escrito Trago seu amor em 3 dias foi o que uniu de maneira despretensiosa o casal Bebel (Samya Pascotto) e Lucas (Bruno Suzano). Apaixonados e juntos há um ano, eles decidem se casar de maneira simples, numa cerimônia com o jeitinho dos dois. Mas não é bem assim que suas famílias idealizaram esse momento.
Pai de Bebel, Samuel, interpretado por Ary França, fará de tudo para que o casamento siga a tradição judaica, com direito a rupá e rabino. Mas, para isso, ele vai ter que enfrentar a determinação de Regina, vivida por Cacau Protásio, mãe de Lucas e dedicada mãe de santo, que já chega fazendo planos e pedindo que a união aconteça em seu terreiro. É a partir daí que os dois protagonizam uma divertida disputa para que o rito de suas religiões prevaleça, mesmo contra a vontade dos filhos.
“Essa mistura de religiões e tradições tem tudo a ver com a essência do povo brasileiro. Amarração do Amor é um filme original, inovador e que traz de volta às telonas o gênero que tanto faz sucesso aqui: a comédia romântica. O filme promete fazer o público rir e se emocionar com as diferenças culturais deste casamento para lá de inusitado”, adianta Márcio Fraccaroli, diretor geral da Paris Filmes.
A produtora Iafa Britz, da Midgal Filmes, destaca a consultoria de Mãe Nancy (umbanda) e de Michel Gherman (judaísmo) que os auxiliaram desde a concepção do roteiro até as filmagens: “É uma comédia divertidíssima, mas tivemos todo o cuidado ao abordar as tradições de cada uma das religiões. Todos temos alguma história para contar de embate com a própria sogra, ou o próprio sogro. Quisemos contar a história de um casamento como qualquer outro, mas uma união que possivelmente traria uma crise somente no Brasil. Logo neste país tão sincrético, o patriarca judeu e a matriarca umbandista travam uma disputa hilária de controle sobre os filhos. Eles vão descobrir que há mais coisas em comum que diferenças, mas são muito teimosos, e esse será o grande desafio para a celebração de amor”, conclui a produtora.
O elenco conta também com Malu Valle, Maurício de Barros, Lorena Comparato, Vinícius Wester, Ramon Francisco, Bel Kutner e Cassio Pandolfh. O longa conta ainda com a participação especial de Berta Loran, Clementino Kelé e Gilberto Marmorosh (in memoriam). Com roteiro de Carolina Castro, Marcelo Andrade e Caroline Fioratti, o filme tem produção da Migdal Filmes, coprodução da Fox Film do Brasil e distribuição da Paris Filmes/Downtown Filmes.
Elenco: Susana Vieira, Arlete Salles, Rosi Campos, Klebber Toledo, Otávio Augusto, Luana Piovani, Julio Rocha, Bruno Fagundes, Paulo Gabriel, Antônio Lima, Marina Diniz, Daniel Mendez, Luiz Gil, Noemi Marinho, Raimundo Moura, Andrea Di Maio, Marcelo Zorzeto, Thiago Carreira, Thais Medeiros, Laura Rodrigo, André Falcão, Fernando de Paula, Adriano Carmona, Daniel Siwek, Renato Chocair, Joca Andreazza, Alexandre Roit, Fábio Guará, Maria Fernanda Cirino Conceição, Raissa Czech Fernandes, Luiza de Mendonça Boueri Poroca, Bárbara Ferraz Cantão, Arthur José Luiz Lavigne Olivetto, Heitor Lavigne Olivetto, Isabela Stefani Quintella, Leonardo Freitas Vieira Roque, Maria Eduarda Monteiro Iasi, Mariah Morena Ruas Miranda, Nicholas Bryan Mendes Alkmim, Raphaella Vitoria Paro, Valentina Figueiredo Freire, Manuela da Silveira, Natalia Chiarelli, Victoria Cesperes, Paula Silva, Alejandro Jurado, Leandro Nunes, Rafael Soliwoda, Diego de Gregorio, Fede Guerra, Horacio Camandulle, Nestor Guzzini, Diego Dopico, Martina Carriquiry, Fede Capra, Robert Moré, Augusto Gordillo, Carlos Rompani, Pablo Robles, Gustavo Saffores, Agustin Perez, Luca Torraz, Santiago Magariños, Mario Fourcade, Fernando Ferrer, Anne Cobham, Daniel Romano, Pilar Rovira, Gabriel Cadimar, Alejandra Mendez, Alejandro Acosta, Maxi Arrieri, Jose Lopez, Hugo Paredes, Maria Drocco, Leticia Perez, Ivan Rezki, Andres Ferrara, Juan Martin Lopez, Magdalena Barrot, Violeta.
Ano: 2021
Sinopse: Nelita, Nina e Rita moram no Bairro Bexiga, têm pouco mais de setenta anos e são amigas desde a mais tenra idade. Financeiramente vivem uma vida modesta com seus respectivos trabalhos, mas nunca deixaram de sonhar com uma vida melhor, mais confortável, que possa lhes dar um pouco mais de liberdade. Até que a sorte chega.
*Clique aqui e assista aos programas especiais sobre o filme com entrevistas com as atrizes Arlete Salles e Rosi Campos e com o diretor.
Dirigido por Homero Olivetto, de Reza a Lenda, com roteiro de Lusa Silvestre, de Estômago e do inédito Medida Provisória, e argumento de Alexandre Machado e Fernanda Young, Amigas de Sorte estreia em VOD nesta segunda-feira, 17/05, nas plataformas Now, Sky, Vivo, Oi, Looke, iTunes e Google Play.
Protagonizado por Arlete Salles, Rosi Campos e Susana Vieira, a história é centrada em três personagens femininas da terceira idade: Nelita, Nina e Rita. Elas moram no bairro Bexiga, em São Paulo, e são amigas desde a juventude, cultivando sempre o sonho de um dia se tornarem ricas, pois vivem com o dinheiro contado de seus respectivos trabalhos: Nelita é dona de um antiquário, Nina tem uma cantina e Rita é professora aposentada.
Um dia a sorte chega com um valor suficiente para que as três tenham uma vida confortável. Mas, antes de pensar nesse futuro elas se dão o direito de embarcar numa aventura em um país não tão longe daqui, mas que lhes permite o descanso do cotidiano sempre dedicado aos maridos, filhos, sobrinhos e netos.
Produzido por Tatiana Quintella, da Popocon, com coprodução da Globo Filmes, o longa foi filmado em São Paulo, Montevidéu e Punta del Este. O elenco conta também com Klebber Toledo, Otávio Augusto, Luana Piovani, Julio Rocha e Bruno Fagundes.
Para falar mais sobre o filme, fizemos dois programas especiais com entrevistas. Confira:
PARTE 1: Entrevista com Arlete Salles
PARTE 2: Entrevista com Rosi Campos e Homero Olivetto
Mateus Maia e Carlos Eduardo Ferraz em Os Últimos Românticos do Mundo.
Foram anunciados neste domingo, 16/05, em uma cerimônia virtual, os vencedores da sexta edição do Cine Tamoio – Festival de Cinema de São Gonçalo, que este ano aconteceu em formato on-line por conta da pandemia de Covid-19. Os premiados foram contemplados com o Troféu Tupinambá.
Idealizado pelo cineasta Alberto Sena, o festival foi criado em 2016, com o intuito de fomentar a produção da sétima arte no município de São Gonçalo e adjacências, com isso, alimentar o interesse dos alunos de cinema e dos cinéfilos para a geração de um mercado regional, com produções de cinema independentes, visando atrair produtores e diretores de outras cidades, estados e países, além da formação de plateia para as produções independentes.
O Cine Tamoio tem fundamental importância no estado do Rio de Janeiro por ser o maior festival do leste fluminense envolvendo produtores e realizadores audiovisuais, teóricos, agentes culturais, professores, alunos e movimentos sociais. O evento é um encontro de exibições, debates e discussões da produção do audiovisual municipal e nacional.
Neste ano, o grande homenageado foi o ator, dublador, iluminador, cantor e compositor Wilson Rabelo. A seleção da sexta edição contou com 159 produções, entre 409 inscritos de 21 estados brasileiros, além de títulos de Cuba e Estados Unidos.
Conheça os vencedores do 6º Cine Tamoio:
MELHOR CURTA | ANIMAÇÃO Peixinho, de Edson Silva Germinio (MG)
MELHOR CURTA | DOCUMENTÁRIO Homens Invisíveis, de Luis Carlos de Alencar (RJ)
MELHOR CURTA | FICÇÃO Aperto, de Alexandre Estevanato (SP)
MELHOR CURTA | GONÇALENSE Olha-te, de Anna Carolina Araújo Santos Otsuka (RJ)
MELHOR CURTA | INDÍGENA Tupinambá Subiu a Serra, de Daniel Neves e Mario Cabral (SP)
MELHOR CURTA | LGBTQIA+ E Agora, Maria?, de Bruna Maria e Camila Gregório (BA)
MELHOR CURTA | NEGRO Você Tem Olhos Tristes, de Diogo Leite (SP)
MELHOR CURTA | TERROR Obscura, de Matheus Maltempi (SP)
MELHOR VIDEOCLIPE Chato, de Jessica Lauane (MA)
JÚRI POPULAR Sentido, de Johann Alekssander Amaral Silva (PR) (videoclipe)
Melhor Direção: Henrique Arruda, por Os Últimos Românticos do Mundo Melhor Atriz: Cássia Damasceno, por Vai Melhorar Melhor Atriz Coadjuvante: Valéria Monã, por Egum Melhor Ator: Carlos Eduardo Ferraz, por Os Últimos Românticos do Mundo Melhor Ator Coadjuvante: Ícaro Negroni, por Aperto, e Luiz Carlos Vasconcelos, por Menino Azul Melhor Roteiro: Vai Melhorar, escrito por Pedro Fiuza Melhor Fotografia: Obscura, por Rafael Ismael Melhor Figurino: Os Últimos Românticos do Mundo, por Maria Esther Albuquerque Melhor Direção de Arte: Aperto, por Luiz Áureo Melhor Montagem: Os Últimos Românticos do Mundo, por Sylara Silvério Melhor Trilha Sonora: A Vida é Coisa que Segue, por Rubinho Jacobina e Rodrigo Sá Melhor Cartaz: Egum, por Simba e Yuri Costa
MENÇÃO HONROSA A Única coisa que Entendo como Norte é a Liberdade, de Luciana Cezário (MG) Lama, de Virgínia de Ferrante (SP) Os Últimos Românticos do Mundo, de Henrique Arruda (PE)
A atriz, em 2012, no Festival de Gramado: homenageada.
Morreu neste sábado, 15/05, aos 87 anos, a atriz Eva Wilma, considerada uma das maiores artistas do país. Ela estava internada há um mês no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, por conta de problemas cardíacos e renais. Há uma semana foi diagnosticada com câncer de ovário e não resistiu devido a uma insuficiência respiratória ocasionada pela disseminação da doença pelo corpo.
Nascida em 14 de dezembro de 1933, na capital paulista, iniciou sua carreira artística aos quatorze anos como bailarina clássica. Fez parte do São Paulo Ballet e logo depois foi convidada por José Renato, produtor e diretor do Teatro Brasileiro de Comédia, para inaugurar a primeira turma de teatro de arena. Nessa época, se destacou em diversos espetáculos, como Judas em Sábado de Aleluia, A Megera Domada e Queridinha Mamãe.
Seu primeiro trabalho nas telonas aconteceu em 1953 na comédia Uma Pulga na Balança, do cineasta italiano Luciano Salce, realizada pela Companhia Cinematográfica Vera Cruz. Dirigida por Armando Couto, atuou ao lado de Procópio Ferreira em O Homem dos Papagaios e A Sogra. Também participou de O Craque e O Cantor e o Milionário, ambos de José Carlos Burle, e protagonizou Chico Viola Não Morreu, cinebiografia do cantor Francisco Alves. Ganhou destaque em Cidade Ameaçada, de Roberto Faria; A Ilha, de Walter Hugo Khouri; O Quinto Poder, de Alberto Pieralisi; entre outros.
Em 1968, fez teste para participar do filme Topázio, de Alfred Hitchcock. Mesmo aplaudida pela equipe, perdeu o papel para uma atriz alemã. Porém, a carreira internacional aconteceu com outras produções, como: Noites Quentes em Copacabana e Convite ao Pecado, do cineasta alemão Horst Hächler.
No cinema brasileiro também se destacou em São Paulo, Sociedade Anônima, de Luiz Sérgio Person; Jogo Perigoso, de Luis Alcoriza e Arturo Ripstein; A Arte de Amar Bem, baseado na peça homônima de Silveira Sampaio; Asa Branca: Um Sonho Brasileiro, de Djalma Limongi Batista; O Menino Arco-Íris, de Ricardo Bandeira; Feliz Ano Velho, de Roberto Gervitz; Veias e Vinhos – Uma História Brasileira, de João Batista de Andrade; O Signo da Cidade, de Carlos Alberto Riccelli; A Guerra dos Vizinhos, de Rubens Xavier; e o curta Minha Mãe, Minha Filha, de Alexandre Estevanato.
Além do sucesso no teatro e no cinema, Eva Wilma se tornou uma das maiores atrizes da TV brasileira. Sua estreia nas telinhas aconteceu em 1953, no seriado Namorados de São Paulo. Posteriormente, Cassiano Gabus Mendes mudou o título da série para Alô, Doçura, que contava também com John Herbert, com quem foi casada por mais de vinte anos, no elenco. O seriado, que durou dez anos, entrou para o Guiness Book como o mais longo do país e rendeu o Troféu Imprensa, em 1964, de Destaque do Ano para Eva Wilma. O casal ainda trabalhou em outras diversas produções.
Vilã inesquecível na novela A Indomada: premiada.
Na década de 1970, já casada com Carlos Zara, participou de novelas de grande sucesso, entre elas, Meu Pé de Laranja Lima e Nossa Filha Gabriela, ambas de Ivani Ribeiro. Ganhou ainda mais destaque ao interpretar as gêmeas Ruth e Raquel, na primeira versão de Mulheres de Areia. Atuou também em A Barba Azul, A Viagem, O Julgamento, Roda de Fogo e no remake de O Direito de Nascer.
Depois de sua passagem pela TV Tupi, foi contratada pela Rede Globo e interpretou outros diversos personagens marcantes. Trabalhou em Plumas e Paetês, Elas por Elas, Que Rei Sou Eu?, Ciranda de Pedra, Transas e Caretas, Sassaricando, Pedra sobre Pedra, O Mapa da Mina, Pátria Minha, História de Amor, O Rei do Gado, Esperança, Fina Estampa, Verdades Secretas, entre outras. Em A Indomada, de Aguinaldo Silva e Ricardo Linhares, interpretou a cômica e perversa vilã Maria Altiva Pedreira Mendonça de Albuquerque, um de seus papéis mais marcantes.
Com tantos trabalhos de sucesso, Eva Wilma recebeu diversos prêmios. No teatro, foi consagrada com o Prêmio Shell, Prêmio Molière e Prêmio Sharp pela peça Queridinha Mamãe. Pela Associação Paulista de Críticos de Artes recebeu o Troféu APCA três vezes pelas novelas Mulheres de Areia, A Viagem e A Indomada. Sua trajetória inclui ainda: Prêmio Assis Chateaubriand, Prêmio Globo de TV, Troféu Roquette Pinto, Prêmio Saci, Prêmio Governador do Estado, Troféu Imprensa, Prêmio Aplauso Brasil, Troféu Mário Lago, entre muitos outros.
Foi homenageada no Festival de Cinema de Vitória, Curta Santos, Festival de Cinema de Maringá, Festival de Cinema da Lapa, CinEuphoria, em Portugal, Festival de Gramado com o Troféu Cidade de Gramado, entre outros. Ainda nas telonas, foi premiada no Cine PE e no Curta Caicó. Em 2020, recebeu o Prêmio Cesgranrio de Teatro de carreira honorária. Na década de 1960, por conta do seriado O Amor Tem Cara de Mulher, da TV Tupi, foi homenageada em Cuba. Além disso, também se destacou em importantes festivais internacionais, como Berlim e Veneza.
Na vida pessoal, um dos momentos marcantes foi sua participação, em 1968, na Passeata dos Cem Mil, uma manifestação popular contra a ditadura militar brasileira, ao lado das atrizes Eva Todor, Tônia Carrero, Leila Diniz, Odete Lara e Norma Bengell. Além disso, em 2016, foi hospitalizada por conta de uma embolia pulmonar leve, permanecendo internada por três semanas.
Seu último trabalho na TV foi na novela O Tempo Não Para. No cinema, fez parte do elenco do inédito As Aparecidas, de Ivan Feijó.
Elenco: Amy Adams, Gary Oldman, Anthony Mackie, Fred Hechinger, Wyatt Russell, Brian Tyree Henry, Jennifer Jason Leigh, Jeanine Serralles, Mariah Bozeman, Julianne Moore, Daymien Valentino, Anna Cameron, Myers Bartlett, Haven Paschall, Ben Davis, Blake Morris, Donat Balaj, Liza Colón-Zayas, Rand Guerrero, Gigi Jones, Marcella Lentz-Pope, Tracy Letts, Ava Matlock, Amanda Rabinowitz, Arianna Santos.
Ano: 2021
Sinopse: A psicóloga infantil Anna Fox sofre de agorafobia. Confinada em casa, ela começa a observar pela janela a vida aparentemente perfeita dos vizinhos da frente. Um dia, ela acaba sendo testemunha de um crime violento, que vira sua vida de cabeça para baixo. Baseado no best-seller de Tracy Letts, este suspense psicológico revela segredos terríveis e mostra que ninguém é o que parece.
Dirigido por Matheus Souza, de Apenas o Fim e Tamo Junto, Me Sinto Bem Com Você estreia no dia 20 de maio exclusivamente no Amazon Prime Video. Filmado durante a pandemia de Covid-19, em apenas um mês, o longa conta com a atriz e cantora Manu Gavassi no elenco, que assina também como produtora associada.
O filme apresenta cinco histórias de amor em tempos de quarentena. Um casal de ex-namorados troca mensagens pela primeira vez desde o término; duas jovens que acabaram de se apaixonar vivem o medo da relação esfriar pela distância; irmãs que se afastaram antes da pandemia tentam retomar a amizade e redescobrir a importância da família; dois ficantes em um relacionamento sem rótulos exploram meios de sobreviver à ausência do toque; e um casal que não se aguenta mais tenta lidar com a obrigação da convivência 24 horas por dia. Pessoas, em meio ao isolamento social, fazendo de tudo para se manterem próximas.
O elenco conta também com Matheus Souza, Richard Abelha, Amanda Benevides, Thuany Parente, Clarissa Müller, Gabz, Isabella Moreira, Victor Lamoglia e Thati Lopes. Produzido por Gustavo Baldoni e Mário Peixoto, da Delicatessen Filmes, o roteiro é assinado por Souza com a colaboração de Gavassi, Amanda Benevides e Gabz. Camila Cornelsen é responsável pela direção de fotografia, Ana Arietti pela direção de arte, Carol Roquete pelo figurino, Paula Vidal pela maquiagem e Rodrigo Daniel Melo pela edição.
Programada para acontecer entre os dias 13 e 21 de agosto, a 49ª edição do Festival de Cinema de Gramado seguirá os moldes implementados na edição anterior, que foi pioneira no Brasil ao mesclar o digital com a televisão.
O evento prepara para este ano uma edição on-line e com exibição oficial pelo Canal Brasil. A decisão parte do entendimento de que é necessário manter a realização, mas de forma segura, diante do cenário da pandemia de Covid-19, e como importante janela para o setor audiovisual, já bastante impactado: “Seja pela televisão, pelo computador, pelo celular ou pelo tablet. Vamos levar Gramado para a casa dos brasileiros. Enquanto ainda não podemos nos reunir nas salas de cinema, vamos aproveitar o melhor do audiovisual gaúcho, brasileiro e latino do conforto do sofá da nossa casa”, disse Diego Scariot, diretor de eventos da Gramadotur, autarquia municipal responsável pela realização do festival.
Exibidor oficial do evento, o Canal Brasil reforça sua parceria de décadas com Gramado que ganhou mais um capítulo na última edição. O canal será novamente a tela oficial das Mostras Competitivas: longas-metragens brasileiros e estrangeiros e curtas-metragens brasileiros. Como novidade, o Canal Brasil irá exibir, também na grade linear, os longas-metragens gaúchos, dando mais visibilidade às produções do Rio Grande do Sul. Os curtas-metragens gaúchos ficarão disponíveis no serviço de streaming Canal Brasil Play.
Além da exibição inédita, o Canal mantém sua cobertura jornalística e a transmissão ao vivo da cerimônia de premiação. O conteúdo terá espaço no canal de TV por assinatura, disponível pelas principais operadoras do país.
Outra parceira que retorna nesta 49ª edição é a TVE-RS. A emissora pública gaúcha será mais uma vez palco da coletiva de lançamento do evento e revelação dos filmes concorrentes, prevista para primeira quinzena de julho. A emissora irá exibir, também, os curtas-metragens produzidos no estado, os debates com realizadores gaúchos e as cerimônias de premiação. Uma das novidades da edição será a exibição dos filmes e debates em quatro programas.
Para Caio Klein, diretor geral da TVE, firmar novamente essa parceria é um compromisso de respeito com os produtores e realizadores gaúchos: “O Festival de Gramado é um orgulho para o nosso estado. São quase 50 anos de uma história de resistência e amor pelo cinema. Poder ter a TVE como parceira desse evento e levar para nosso público o que está sendo produzido por cineastas gaúchos nos orgulha muito”, comentou.
Mesmo com a dificuldade enfrentada pelo setor audiovisual no Brasil e na América Latina, a 49ª edição do Festival de Cinema de Gramado apresentou um aumento de 14% no número de filmes inscritos para as mostras de curtas-metragens brasileiros (CMB), longas-metragens brasileiros (LMB) e longas-metragens estrangeiros (LME).
Produções de 23 estados e do Distrito Federal estão entre os inscritos. São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Bahia, Paraná e Minas Gerais são os estados que concentram o maior número de produções. Entre os inscritos estrangeiros, estão produções de países como Argentina, Chile, Colômbia, Cuba, Equador, Espanha, México, Peru e Uruguai.
Ao total, foram 760 filmes inscritos: 133 longas-metragens brasileiros, 45 longas-metragens estrangeiros e 582 curtas-metragens brasileiros participarão da seleção. Na série histórica, computada desde 2012, os números colocam a edição como a quarta com maior número de produções inscritas.
A organização comemora os resultados positivos e agradece pela confiança dos realizadores no evento, ainda que em um cenário desafiador: “Sabemos que é um momento difícil para a cadeia do audiovisual. Ter recebido esse número de inscrições em um momento tão difícil reforça nosso compromisso com o setor e nos garante a confiança para realizar mais um Festival. Queremos agradecer a todos os realizadores que confiaram seus filmes a Gramado”, comenta a presidente da Gramadotur, Rosa Helena Volk.
Vale lembrar que as inscrições para curtas e longas gaúchos seguem até o dia 25 de maio. Os regulamentos de cada mostra, bem como as fichas de inscrição, podem ser acessados no site oficial do evento.
Cena do longa Canto dos Ossos, de Petrus de Bairros e Jorge Polo.
Para comemorar o lançamento da plataforma Embaúba Play, acontecerá, entre os dias 14 de maio e 12 de junho, a 1ª Mostra Embaúba Play, gratuita, com 80 produções entre longas, médias e curtas divididos em seis programas; todos com curadorias e temáticas específicas.
Na abertura e encerramento do festival será exibido o curta Sem Título #1: Dance of Leitfossil, de Carlos Adriano, que ficará disponível durante os três primeiros e os três últimos dias da mostra. O filme faz parte da série Apontamentos para uma AutoCineBiografia (em Regresso).
Entre os destaques da programação, a seleção apresentará dez longas do catálogo da distribuidora Embaúba Filmes, todos ainda não exibidos em circuito comercial, sendo dois deles totalmente inéditos: Aqui Jaz Teu Esquema, de Gabraz Sanna; e o documentário Brizolão, de Jéferson, que tem como tema a educação pública no Brasil, a partir da experiência dos CIEPs, projeto de Brizola e Darcy Ribeiro.
A estreia da plataforma também contará com uma exibição especial, em protesto contra o descaso com a Cinemateca Brasileira. O média A Grávida da Cinemateca, de Christian Saghaard, acompanha Isabel, funcionária e pesquisadora da instituição, que se descobre grávida ao mesmo tempo em que é informada de que Cinemateca Brasileira irá fechar, e todos serão demitidos. Indignada, ela resolve agir.
A plataforma traz uma proposta inédita no país: oferecer boa parte da produção nacional recente, a preço acessível, trazendo inclusive obras inéditas em circuito comercial, que foram exibidas apenas em festivais. Esta é uma plataforma especializada em cinema brasileiro contemporâneo, que organiza e facilita o acesso aos longas, médias e curtas, a partir de um recorte curatorial. Outra particularidade do serviço é que o aluguel será avulso, assim não será necessário fazer uma assinatura fixa.
Cena do filme Eu, Empresa, de Leon Sampaio e Marcus Curvelo.
Daniel Queiroz, curador da plataforma, acredita que “as pessoas que se interessam por cinema reconhecerão, na Embaúba Play, um porto seguro para encontrar bons títulos, que fujam do óbvio, e que irão se dispor a pagar pelos conteúdos, por saberem que desta forma vão estar contribuindo de forma direta com os filmes (que ficam com 60% dos recursos arrecadados) e com a manutenção da própria plataforma”.
Já no seu lançamento, a Embaúba Play conta com mais de 300 títulos, trazendo obras de nomes de ponta do cinema independente nacional, como Adirley Queirós, Affonso Uchôa, André Novais Oliveira, Bruno Safadi, Felipe Bragança, Gabriel Mascaro, Guto Parente, Helena Ignez, Juliana Rojas, Kleber Mendonça Filho, Leonardo Mouramateus, Marcelo Caetano, Marcelo Pedroso, Marco Dutra, Marília Rocha, Maya Da-Rin, Paula Gaitán, Renata Pinheiro, Rodrigo de Oliveira, Sandra Kogut e Thiago Mendonça.
Traz também filmes de cineastas que se destacam pelos seus trabalhos em curta metragem, como Ana Carolina Soares, Fábio Leal, Distruktor, Karen Akerman, Marcellvs, Marco Antônio Pereira, Marcos Curvelo, Rafael Urban, Sávio Leite e Thais Fuginaga.
“O projeto surge de um incômodo antigo com a dificuldade de acesso a muitos filmes brasileiros incríveis que, depois de exibidos no circuito de mostras e festivais, por vezes somem do mapa. A plataforma começou a ser concebida em 2013, bem antes desse boom de plataformas que estamos vivendo”, explica Queiroz. “O diferencial da Embaúba Play é o seu acervo, o conjunto de obras reunidas, que dão a conhecer parte significativa da produção brasileira recente, em especial filmes de perfil mais independente, muitos dos quais ainda não estão disponíveis em nenhuma das grandes plataformas de streaming. Também haverá a disponibilização de filmografias de nomes importantes do cinema brasileiro contemporâneo, que muitas vezes são conhecidos apenas pelos longas-metragens ou pelos filmes mais recentes”.
Conheça os programas e os filmes da 1ª Mostra Embaúba Play:
PRÉ-ESTREIAS E LANÇAMENTOS DA EMBAÚBA FILMES
Aqui Jaz Teu Esquema, de Gabraz Sanna Brizolão, de Jéferson É Rocha e Rio, Negro Leo, de Paula Gaitán Entre Nós Talvez Estejam Multidões, de Aiano Bemfica e Pedro Maia de Brito Espero que Esta te Encontre e que Estejas Bem, de Natara Ney Eu, Empresa, de Leon Sampaio e Marcus Curvelo Fé e Fúria, de Marcos Pimentel Kevin, de Joana Oliveira Pajéu, de Pedro Diógenes Rua Guaicurus, de João Borges
10+15 – PULSÕES DE UM CINEMA BRASILEIRO *Com curadoria de Daniel Queiroz, da Embaúba Filmes, apresenta produções nacionais, sendo 10 longas e 15 curtas, todos produzidos entre 2010 e 2019. São filmes bastante autorais, cujo conjunto exacerba a força do cinema brasileiro recente. Vários deles foram premiados em festivais no Brasil e exterior.
LONGAS
A Cidade é uma Só?, de Adirley Queirós A Vizinhança do Tigre, de Affonso Uchôa Ela Volta na Quinta, de André Novais Oliveira Fakir, de Helena Ignez Girimunho, de Clarissa Campolina e Helvécio Marins Jr. Martírio, de Vincent Carelli O Clube dos Canibais, de Guto Parente O que se Move, de Caetano Gotardo Os Dias Com Ele, de Maria Clara Escobar Retratos de Identificação, de Anita Leandro
CURTAS
A Maldição Tropical, de Luisa Marques e Darks Miranda As Aventuras de Paulo Bruscky, de Gabriel Mascaro Casa Forte, de Rodrigo Almeida Confidente, de Karen Akerman e Miguel Seabra Lopes El Meraya, de Melissa Dullius e Gustavo Jahn Mains Propres, de Louise Botkay Mamata, de Mascus Curvelo Na Missão, com Kadu, de Aiano Bemfinca, Kadu Dantas e Pedro Maia de Brito Nada é, de Yuri Firmeza Nova Dubai, de Gustavo Vinagre O Duplo, de Juliana Rojas O Porto, de Clarissa Campolina, Luiz Pretti, Ricardo Pretti e Julina de Simone Retrato n.1 povo acordado e suas mil bandeiras, de Edy Yatri Ioschpe Travessia, de Safira Moreira Vando Vulgo Vedita, de Leonardo Mouramateus
TAMBÉM SOMOS RASCUNHOS *Curadoria de Ewerton Belico
Cidade Desterro, de Gláucia Soares Elegia de um Crime, de Cristiano Burlan Éramos 7 hoje 6, de Francisco Valença Pereira La llamada, de Gustavao Vinagre Mundo Incrível Remix, de Gabriel Martins O Clube, de Allan Ribeiro Pontes Sobre Abismos, de Aline Motta Santos Dumont Pré-Cineasta?, de Carlos Adriano Uma Noite Sem Lua, de Castiel Vitorino Brasileiro Vida, sobre Maria Gladys, de Paula Gaitán
TESTEMUNHAR, FABULAR, EXISTIR – MODULAÇÕES DE UM QUILOMBOCINEMA BRASILEIRO CONTEMPORÂNEO *Curadoria de Tatiana Carvalho Costa
(Outros) Fundamentos, de Aline Motta A Felicidade Delas, de Carol Rodrigues Brooklin, de Coletivo CineLeblon Estado de Neblina, de Bruno Ramos Looping, de Maick Hannder Obatala, de Sebastian Wiedemann Pattaki, de Everlane Moraes Perifericu, de Nay Mendl, Rosa Caldeira, Stheffany Fernanda e Vita Pereira Relatos Tecnopobres, de João Batista Silva Tudo o que é apertado rasga, de Fábio Rodrigues Filho Um Ensaio Sobre a Ausência, de David Aylan
ORGIA OU O CINEMA QUE DEU CRIA *Curadoria de Victor Guimarães
Aluguel: o filme, de Lincoln Péricles Antes da Encanteria, de Paula Soares, Elena Meirelles, Gabriela Pessoa, Jorge Polo e Lívia de Paiva Batguano, de Tavinho Teixeira Bom Dia Carlos, de Gurcius Gewdner Canto dos Ossos, de Petrus de Bairros e Jorge Polo Os anos 3000 eram feitos de lixo ou (quando a dignidade da raça humana se afogou no chorume estático da arte da hipocrisia), de Cleyton Xavier, Clara Chroma e Ana All Ossos, de Helena Ignez Remixcracho, de Léo Pyrata Rodson ou (Onde o Sol Não Tem Dó), de Cleyton Xavier, Clara Chroma e Orlok Sombra Waleska Molotov, de Amanda Seraphico
A FLUIDEZ DA FORMA NO CINEMA INDÍGENA *Curadoria de Júnia Torres
ATL: Acampamento Terra Livre, de Edgar Kanaykõ Xakriabá Ava Yvy Vera – Terra do Povo do Raio, de Genito Gomes, Valmir Gonçalves Cabreira, Johnaton Gomes, Joilson Brites, Johnn Nara Gomes, Sarah Brites, Dulcídio Gomes e Edna Ximenes Bimi, Shu Ikaya, de Isaka Huni Kuin, Siã Huni Kuin e Zezinho Yube Nhema’en Tenondere – Além do Olhar, de Alberto Alvares O Verbo se fez Carne, de Ziel Karapotó Teko Haxy – Ser Imperfeita, de Patrícia Ferreira Pará Yxapy e Sophia Pinheiro Tekowe Nhepyrun – A origem da Alma, de Alberta Alvares Topawa, de Kamikia Kisedje e Simone Giovine Urihi Haromatipë – Curadores da terra-floresta, de Morzaniel Ɨramari Yanomami Wai’a Rini, de Divino Tserewahú Yãmîyhex: As Mulheres-Espírito, de Sueli Maxakali e Isael Maxakali Yvy Pyte – Coração da Terra (Guaiviry), de Genito Gomes e Johnn Nara Gomes ZAWXIPERKWER KA’A – Guardiões da Floresta, de Jocy Guajajara e Milson Guajajara
*A 1ª Mostra Embaúba Play foi viabilizada por meio da Lei Aldir Blanc/ Estado de Minas Gerais.
A Morte Branca do Feiticeiro Negro, de Rodrigo Ribeiro: curta catarinense premiado.
O Hot Docs é considerado o maior festival, conferência e mercado de documentário da América do Norte. Com a missão de promover e celebrar a arte documental, sua programação destaca filmes canadenses e também internacionais.
Fundado em 1993, pela Documentary Organisation of Canada, o Hot Docs, Canadian International Documentary Festival, tornou-se uma entidade individual em 1996 com a intenção de ampliar e apoiar o trabalho de documentaristas canadenses e internacionais para promover a excelência na produção de seus filmes.
Neste ano, em sua 28ª edição, os vencedores do Júri Oficial foram anunciados na sexta-feira, 07/05. Já os premiados pelo voto popular foram revelados nesta segunda, 10/05. O curta brasileiro A Morte Branca do Feiticeiro Negro, de Rodrigo Ribeiro, ficou entre os cinco melhores segundo o público; produzido pela catarinense Gata Maior Filmes, o filme aborda de modo singular o passado escravista e seus ecos, a partir de uma inédita história do período colonial brasileiro.
Além disso, o cinema brasileiro marcou presença na programação com outras produções, entre elas: Limiar, de Coraci Ruiz; A Última Floresta, de Luiz Bolognesi; Segredos do Putumayo, de Aurélio Michiles; Cercados, de Caio Cavechini; Você Não é um Soldado, de Maria Carolina Telles e Aleksei Abib; e as coproduções La Opción Cero, de Marcel Beltrán (Cuba/Brasil/Colômbia), e Amor Rebelde, de Alejandro Bernal (Colômbia/Canadá/Brasil).
O Júri Oficial foi formado por: Raul Niño Zambran, Michèle Stephenson e Patricia Rozema na mostra canadense de longa-metragem; Sheila Nevins, Kazuhiro Soda e Toni Kamau na mostra internacional de longas; Atom Egoyan, José F. Rodriguez e Rasha Salti na mostra de médias-metragens; e Miryam Charles, Poh Si Teng e Adriana Chartrand nas mostras de curtas.
A cada ano, o festival exibe mais de 200 documentários de vários países, entre mostras competitivas e programas temáticos; a programação conta também com o Hot Docs Forum e outras atividades paralelas. Além disso, o Hot Docs é reconhecido como um festival de qualificação para o Oscar nas categorias de melhor documentário e melhor curta documental.
Conheça os vencedores do Hot Docs 2021:
JÚRI OFICIAL
MELHOR DOCUMENTÁRIO CANADENSE | LONGA-METRAGEM zo reken, de Emanuel Licha
PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI | DOCUMENTÁRIO CANADENSE One of Ours, de Yasmine Mathurin
PRÊMIO CINEASTA CANADENSE EMERGENTE Elle-Máijá Tailfeathers, por Kímmapiiyipitssini: The Meaning of Empathy
MELHOR DOCUMENTÁRIO INTERNACIONAL Ostrov – Lost Island, de Svetlana Rodina e Laurent Stoop (Suíça)
PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI | DOCUMENTÁRIO INTERNACIONAL School of Hope, de Mohamed El Aboudi (Finlândia/França/Marrocos)
PRÊMIO CINEASTA EMERGENTE INTERNACIONAL Annabel Verbeke, por Four Seasons in a Day(Bélgica/Noruega/Croácia)
MENÇÃO HONROSA | CINEASTA EMERGENTE INTERNACIONAL Margaret Byrne, por Any Given Day (EUA)
MELHOR DOCUMENTÁRIO | MÉDIA-METRAGEM Silent Voice, de Reka Valerik (França/Bélgica)
MENÇÃO HONROSA | MÉDIA-METRAGEM Sunny, de Keti Machavariani (Geórgia)
MELHOR DOCUMENTÁRIO | CURTA-METRAGEM INTERNACIONAL The Doll, de Elahe Esmaili (Irã)
PRÊMIO BETTY YOUSON | MELHOR CURTA-METRAGEM CANADENSE Ain’t No Time for Women, de Sarra El Abed
PRÊMIO BETTY YOUSON | MENÇÃO HONROSA The Hairdresser, de Lorraine Price
PRÊMIO LINDALEE TRACEY Cailleah Scott-Grimes, por Between Us (Canadá)
PRÊMIO DON HAIG Bangla Surf Girls, produzido por Lalita Krishna e dirigido por Elizabeth D. Costa (Canadá)
PRÊMIOS DO PÚBLICO | ROGERS AUDIENCE AWARD
TOP 5 | CANADÁ
FANNY: The Right to Rock, de Bobbi Jo Hart Kímmapiiyipitssini: The Meaning of Empathy, de Elle-Máijá Tailfeathers Someone Like Me, de Sean Horlor e Steve J. Adams Still Max, de Katherine Knight Hell or Clean Water, de Cody Westman
TOP 20
Dear Future Children, de Franz Böhm (Alemanha/Reino Unido/Áustria) Writing with Fire, de Rintu Thomas e Sushmit Ghosh (Índia) FANNY: The Right to Rock, de Bobbi Jo Hart (Canadá) Kímmapiiyipitssini: The Meaning of Empathy, de Elle-Máijá Tailfeathers (Canadá) Someone Like Me, de Sean Horlor e Steve J. Adams Still Max, de Katherine Knight (Canadá) Hell or Clean Water, de Cody Westman (Canadá) Subjects of Desire, de Jennifer Holness (Canadá) Street Gang: How We Got to Sesame Street, de Marilyn Agrelo (EUA) One of Ours, de Yasmine Mathurin (Canadá) A Once and Future Peace, de Eric Daniel Metzgar (EUA) We Are the Thousand, de Anita Rivaroli (Itália) Firestarter – The Story of Bangarra, de Wayne Blair e Nel Minchin (Austrália) Imad’s Childhood, de Zahavi Sanjavi (Suécia/Letônia/Iraque) It Is Not Over Yet, de Louise Detlefsen (Dinamarca) Rebel Hearts, de Pedro Kos (EUA) With Drawn Arms, de Glenn Kaino e Afshin Shahidi (EUA/México) Spirit to Soar, de Tanya Talaga e Michelle Derosier (Canadá) In the Same Breath, de Nanfu Wang (EUA/China) Summer of Soul (…Or, When the Revolution Could Not Be Televised), de Ahmir “Questlove” Thompson (EUA)
TOP 5 | CURTAS
1º: A Concerto Is a Conversation, de Kris Bowers e Ben Proudfoot (EUA/Canadá) 2º: The Hairdresser, de Lorraine Price (Canadá) 3º: Mary Two-Axe Earley: I Am Indian Again, de Courtney Montour (Canadá) 4º: Recorder Queen, de Sophie Raymond (Austrália) 5º (empate): The Train Station, de Lyana Patrick (Canadá) e A Morte Branca do Feiticeiro Negro, de Rodrigo Ribeiro (Brasil)
TOP 5 | MÉDIA-METRAGEM
Spirit to Soar, de Tanya Talaga e Michelle Derosier (Canadá) Becoming, de Isabel Vaca (México) Holy Bread, de Rahim Zabihi (Irã) Only I Can Hear, de Itaru Matsui (Japão/Canadá) Dropstones, de Caitlin Durlak (Canadá)
Dandara Fernandes e Débora Arruda em Abjetas 288: curta premiado.
Foram anunciados neste domingo, 09/05, em uma cerimônia virtual, os vencedores da segunda edição do AFRONTE – Festival de Cinema LGBTQIAP+, que aconteceu em formato on-line. O evento teve o cuidado em representar a pluralidade da sigla LGBTQIAP+ na frente e atrás das telas, desta vez não apenas por profissionais que ocupam o cargo de direção, mas ampliando a representação para outros cargos chaves.
Neste ano, foram 227 filmes inscritos, das cinco regiões do Brasil, e 26 selecionados divididos em quatro mostras competitivas; a curadoria foi formada por André Santos, Ronaldo Melo, Rosy Nascimento, Tereza Duarte e Vitória Real.
O Júri Oficial contou com Anti Ribeiro, Helio Ronyvon, Julia Morais, Pipa Dantas, Fabíola Silva e Marlom Meirelles; o Júri da Crítica, formado por membros da ACCiRN, Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Norte, contou com Laisa Trojaike, Sihan Felix e Thales Azevedo.
O festival teve caráter competitivo e concedeu oito prêmios livres e três prêmios de melhor filme (premiação no valor de R$ 500,00) pelo Júri Oficial; além de quatro prêmios do Júri Popular, com votação pelo site.
O AFRONTE teve sua primeira edição em dezembro de 2019 e se preocupou em ser o primeiro festival de cinema do Rio Grande do Norte a trazer em sua programação apenas filmes dirigidos por profissionais LGBTQIAP+, priorizando as narrativas que dessem destaque ao protagonismo desse nicho.
Conheça os vencedores do II AFRONTE:
JÚRI OFICIAL | MELHOR FILME Abjetas 288, de Júlia da Costa e Renata Mourão (SE) Perifericu, de Nay Mendl, Rosa Caldeira, Stheffany Fernanda e Vita Pereira (SP)
JÚRI DA CRÍTICA | MELHOR FILME O que Pode um Corpo?, de Victor Di Marco e Márcio Picoli (RS)
JÚRI OFICIAL | PRÊMIOS LIVRES
Prêmio John Waters: Etruska Waters em: O Tombamento da Republiqueta, de Thiago Bezerra Benites (PR) Prêmio Marsha P. Johnson: Tenebrosas?, de Jhonatan Bào (SP) Prêmio Lilly Wachowski: Os Últimos Românticos do Mundo, de Henrique Arruda (PE) Prêmio Jorge Lafond: Agachem, Segurem, Formem, Arrasem, de Caio Baú (SP) Prêmio Liberdade: Meninos Rimam, de Lucas Nunes (SP) Prêmio Partes de Mim: À Beira do Planeta Mainha Soprou a Gente, de Bruna Barros e Bruna Castro (BA) Prêmio Cartografia de Afetos: Acesso, de Julia Leite (SP) Prêmio Memória Viva: Joãosinho da Goméa, O Rei do Candomblé, de Janaina Oliveira ReFem e Rodrigo Dutra (RJ)
JÚRI POPULAR | MELHOR FILME
Mostra Afetos: Meninos Rimam, de Lucas Nunes (SP) Mostra O que Não Somos: Agachem, Segurem, Formem, Arrasem, de Caio Baú (SP) Mostra Devires: Abjetas 288, de Júlia da Costa e Renata Mourão (SE) Mostra Trajetórias: Encruza, de Bruna Andrade, Gleyser Ferreira, Maíra Oliveira e Uilton Oliveira (RJ)