Todos os posts de Cinevitor

Prêmio Platino 2021: conheça os indicados; filmes brasileiros estão na disputa

por: Cinevitor
Regina Casé em Três Verões, de Sandra Kogut: indicada.

Foram revelados nesta segunda-feira, 19/07, os indicados ao 8º Prêmio Platino (ou Premios Platino del Cine Iberoamericano), premiação criada em 2014 que destaca as melhores produções ibero-americanas de 23 países. O anúncio foi realizado pelo ator Manolo Caro e pelas atrizes Belén Rueda e Paulina García.

Em sua oitava edição, que acontecerá em Madri no dia 3 de outubro, os filmes El olvido que seremos, de Fernando Trueba, e La llorona, de Jayro Bustamante, lideram a lista com onze indicações cada.

O cinema brasileiro se destaca com: Três Verões, de Sandra Kogut, que rendeu uma indicação para Regina Casé na categoria de melhor atriz; a animação O Pergaminho Vermelho, de Nelson Botter Jr.; e o documentário Babenco – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou, de Bárbara Paz.

Além disso, diversas produções nacionais e profissionais brasileiros foram pré-selecionados entre os semifinalistas desta oitava edição, porém, não foram classificados para etapa final, como: Pacarrete, de Allan Deberton, nas categorias de melhor atriz (Marcélia Cartaxo), atriz coadjuvante (Zezita Matos), filme de estreia e direção de arte (Rodrigo Frota); Fim de Festa, como melhor filme ibero-americano de ficção, melhor direção (Hilton Lacerda), melhor roteiro, melhor ator (Irandhir Santos) e edição (Mair Tavares); as animações Os Under Undergrounds: O Começo, de Nelson Botter Jr., e Osmar, a Primeira Fatia do Pão de Forma, de Ale McHaddo; A Febre, de Maya Da-Rin, como melhor filme de estreia e melhor som (Felippe Schultz Mussel, Breno Furtado e Romain Ozanne); o documentário Fico te Devendo uma Carta sobre o Brasil, de Carol Benjamin, na categoria Premio Platino al Cine y Educación en Valores.

Também foram pré-selecionados: Macabro, de Marcos Prado, como melhor filme ibero-americano de ficção, trilha sonora (Plinio Profeta), direção de arte (Ula Schliemann), fotografia (Azul Serra) e som (Bernardo Uzeda, José Moreau Louzeiro, Tomás Alem, Rodrigo Noronha e Gustavo Loureiro); Boca de Ouro, de Daniel Filho, nas categorias de melhor ator (Marcos Palmeira), ator coadjuvante (Silvio Guindane), atriz coadjuvante (Lorena Comparato) e fotografia (Felipe Reinheimer); e os documentários Adoniran – Meu Nome é João Rubinato, de Pedro Serrano, e Dentro da Minha Pele, de Val Gomes e Toni Venturi.

Além disso, coproduções brasileiras também ficaram entre os semifinalistas, como: Chico Ventana Também Queria Ter um Submarino, de Alex Piperno (Uruguai/Argentina/Brasil); A Festa Silenciosa, de Diego Fried (Argentina/Brasil); e o documentário Era Uma Vez na Venezuela (Érase Una Vez en Venezuela, Congo Mirador), de Anabel Rodríguez Ríos (Venezuela/Brasil).

Nas categorias televisivas, o Brasil ficou entre os semifinalistas com: Arcanjo Renegado, nas categorias de melhor minissérie ou filme para TV ibero-americano, atriz (Erika Januza) e ator coadjuvante (Flavio Bauraqui); Bom Dia, Verônica, também como melhor minissérie ou filme para TV ibero-americano, ator (Eduardo Moscovis), atriz coadjuvante (Camila Morgado) e criador (Raphael Montes); Desalma, nas categorias de melhor atriz (Cássia Kis) e ator coadjuvante (Bruce Gomlevsky); Todas as Mulheres do Mundo como melhor ator (Emilio Dantas), atriz coadjuvante (Martha Nowill) e criador (Jorge Furtado); e 1 Contra Todos na categoria de melhor ator para Julio Andrade.

Conheça os indicados ao Prêmio Platino de Cinema Ibero-Americano 2021:

MELHOR FILME IBERO-AMERICANO | FICÇÃO:
El olvido que seremos, de Fernando Trueba (Colômbia)
La llorona, de Jayro Bustamante (Guatemala)
Las niñas, de Pilar Palomero (Espanha)
Nova Ordem (Nuevo Orden), de Michel Franco (México)

MELHOR DIREÇÃO
Fernando Trueba, por El olvido que seremos
Icíar Bollaín, por La boda de Rosa
Jayro Bustamante, por La llorona
Michel Franco, por Nova Ordem

MELHOR ROTEIRO
Crimes de Família, escrito por Pablo Del Teso e Sebastián Schindel
El olvido que seremos, escrito por David Trueba
La llorona, escrito por Jayro Bustamante e Lisandro Sanchez
Las niñas, escrito por Pilar Palomero

MELHOR ATRIZ
Candela Peña, por La boda de Rosa
María Mercedes Coroy, por La llorona
Regina Casé, por Três Verões
Valeria Lois, por Las Siamesas

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Kami Zea, por El olvido que seremos
Nathalie Poza, por La boda de Rosa
Sabrina De La Hoz, por La llorona
Yanina Ávila, por Crimes de Família

MELHOR ATOR
Alfredo Castro, por Tenho Medo Toureiro
Diego Peretti, por O Roubo do Século
Javier Cámara, por El olvido que seremos
Miguel Ángel Solá, por Crimes de Família

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Alfredo Castro, por O Príncipe
Diego Boneta, por Nova Ordem
Jorge Román, por Matar a un Muerto
Julio Diaz, por La llorona

MELHOR FILME DE ESTREIA IBERO-AMERICANO DE FICÇÃO
Canção Sem Nome, de Melina León (Peru/Espanha/Chile)
Las niñas, de Pilar Palomero (Espanha)
Matar a Pinochet, de Juan Ignacio Sabatini (Chile/Argetina/Espanha)
Matar a un Muerto, de Hugo Giménez (Paraguai/Argentina)

MELHOR FILME DE ANIMAÇÃO
As Fantasias de Nicolas (Un Disfraz para Nicolas), de Eduardo Rivero (México)
La Gallina Turuleca, de Eduardo Gondell e Víctor Monigote (Espanha/Argentina)
O Pergaminho Vermelho, de Nelson Botter Jr. (Brasil)
Xico, o Cachorro Mágico (El Camino de Xico), de Eric Cabello (México)

MELHOR DOCUMENTÁRIO
Agente Duplo (El Agente Topo), de Maite Alberdi (Chile/Espanha)
Babenco – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou, de Bárbara Paz (Brasil)
Cartas Mojadas, de Paula Palacios (Espanha)
O Ano do Descobrimento (El año del descubrimiento), de Luis López Carrasco (Espanha)

MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL
Canção Sem Nome, por Pauchi Sasaki
El olvido que seremos, por Zbigniew Preisner
La llorona, por Pascual Reyes
Silenciadas, por Aránzazu Calleja e Maite Arrotajauregi

MELHOR EDIÇÃO
El olvido que seremos, por Marta Velasco
La llorona, por Jayro Bustamante e Gustavo Matheu
Las niñas, por Sofi Escudé
Ya no estoy aquí, por Yibran Asuad e Fernando Frías de la Parra

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
El olvido que seremos, por Diego López
La llorona, por Sebastián Muñoz
Las niñas, por Mónica Bernuy
Silenciadas, por Mikel Serrano

MELHOR FOTOGRAFIA
El olvido que seremos, por Sergio Iván Castaño
La llorona, por Nicolás Wong
Las niñas, por Daniela Cajías
Silenciadas, por Javier Agirre

MELHOR SOM
El olvido que seremos, por Eduardo Castro e Octavio Rojas
La llorona, por Eduardo Cáceres Staackmann
Silenciadas, por Urko Garai, Josefina Rodríguez, Frédéric Hamelin e Leandro de Loredo
Ya no estoy aquí, por Javier Umpierrez, Yuri Laguna, Olaitan Agueh, Michelle Couttolenc e Jaime Baksht

PREMIO PLATINO AL CINE Y EDUCACIÓN EN VALORES
Adú, de Salvador Calvo (Espanha)
Agente Duplo, de Maite Alberdi (Chile/Espanha)
El olvido que seremos, de Fernando Trueba (Colômbia)
Nossas Mães (Nuestras madres), de Cesar Diaz (Guatemala)

MELHOR MINISSÉRIE OU FILME PARA TV IBERO-AMERICANO
Alguém Tem que Morrer (México)
Antidisturbios (Espanha)
O Maior Assalto (Colômbia)
Pátria (Espanha)

MELHOR ATOR | MINISSÉRIE OU FILME PARA TV IBERO-AMERICANO
Alejandro Speitzer, por Alguém Tem que Morrer
Álvaro Morte, por La casa de papel
Andrés Parra, por O Maior Assalto
Eduard Fernández, por 30 Monedas

MELHOR ATRIZ | MINISSÉRIE OU FILME PARA TV IBERO-AMERICANO
Cecilia Suárez, por A Casa das Flores
Elena Irureta, por Pátria
Inma Cuesta, por A Desordem que Ficou
Marcela Benjumea, por O Maior Assalto

MELHOR ATOR COADJUVANTE | MINISSÉRIE OU FILME PARA TV IBERO-AMERICANO
Christian Tappán, por O Maior Assalto
Ernesto Alterio, por Alguém Tem que Morrer
Patrick Criado, por Antidisturbios
Rodrigo De la Serna, por La Casa de Papel

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE | MINISSÉRIE OU FILME PARA TV IBERO-AMERICANO
Ester Expósito, por Alguém Tem que Morrer
Loreto Mauleón, por Pátria
Najwa Nimri, por La Casa de Papel
Susana Abaitua, por Pátria

MELHOR CRIADOR | MINISSÉRIE OU FILME PARA TV IBERO-AMERICANO
Aitor Gabilondo, por Pátria
Álex de la Iglesia, por 30 Monedas
Álex Pina, por La Casa de Papel
Rodrigo Sorogoyen e Isabel Peña, por Antidisturbios

Foto: Divulgação/Vitrine Filmes.

10ª Mostra Ecofalante de Cinema: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor
Cena do longa Edna, de Eryk Rocha: selecionado.

A décima edição da Mostra Ecofalante de Cinema acontecerá em formato on-line entre os dias 11 de agosto e 14 de setembro com acesso gratuito. Foram anunciados nesta segunda-feira, 19/07, os filmes selecionados para os dois programas competitivos: Competição Latino-Americana e Concurso Curta Ecofalante.

Totalmente gratuito, o mais importante evento audiovisual sul-americano dedicado às temáticas socioambientais promoverá uma programação que contará com a exibição de mais de 90 títulos de diversos países, além de debates que discutirão temas como ativismo, biodiversidade, cidades, economia, povos e lugares, tecnologia e trabalho. A Mostra Ecofalante de Cinema já havia organizado, em junho deste ano, uma programação virtual de aquecimento celebrando a Semana do Meio Ambiente, com sessões de filmes e debates sobre a Amazônia.

Presente na Mostra Ecofalante desde 2014, a Competição Latino-Americana premia os melhores filmes de temática socioambiental da América Latina. Dos quase 600 inscritos para esta edição, foram selecionados 30 filmes, entre longas e curtas-metragens, produzidos na Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México, Peru e Venezuela.

O júri da Competição Latino-Americana será formado por: Cristina Amaral, montadora; Takumã Kuikuro, cineasta indígena; Junia Torres, antropóloga e documentarista; e Mário Branquinho, diretor do CineEco – Festival Internacional de Cinema Ambiental da Serra da Estrela, de Portugal.

O Concurso Curta Ecofalante é uma competição voltada para curtas-metragens produzidos por estudantes. Para participar, os filmes inscritos precisavam abordar temáticas relacionadas a pelo menos um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) propostos pela ONU na Agenda 2030; são 17 objetivos que abrangem temas como erradicação da pobreza, saúde de qualidade, combate às mudanças climáticas e igualdade de gênero. O Concurso Curta, que nesta edição tem apoio do WWF-Brasil, selecionou dez filmes que serão exibidos durante o evento e concorrerão ao prêmio de melhor curta Ecofalante.

[ATUALIZADO – 27/07 | 09h31]

A programação traz também as seções do Panorama Internacional Contemporâneo, com diversos filmes premiados e divididos em sete eixos temáticos: Ativismo, Biodiversidade, Cidades, Economia, Povos e Lugares, Tecnologia e Trabalho. Além disso, há o Programa Especial – Territórios Urbanos: Segregação, Violência  e Resistência, que faz uma retrospectiva de obras brasileiras produzidas a partir de 1999 assinadas por nomes como João Moreira Salles e Maria Augusta Ramos; o Especial Energia Nuclear – 35 Anos de Chernobyl, 10 Anos de Fukushima, com uma seleção de documentários produzidos nos últimos anos que abordam esses grandes desastres nucleares; entre outras já anunciadas anteriormente.

Na cerimônia de abertura será exibido o premiado filme O Novo Evangelho, de Milo Rau, eleito o melhor documentário no Swiss Film Award 2021 e coproduzido entre Alemanha, Suíça e Itália. Sua narrativa imagina o que Jesus pregaria no século 21 com uma nova encenação da crucificação de Cristo. Filmado em Matera, na obra Jesus é interpretado por um ativista político camaronês, que defende os direitos dos trabalhadores ilegais explorados por um sistema agrícola liderado pela máfia.

Atrações internacionais e nacionais inéditas no Brasil compõem a programação da Mostra. Entre os estrangeiros, destaque para os longas Jogo do Poder, de Costa-Gavras, cineasta vencedor do Oscar e do prêmio de melhor direção no Festival de Cannes; e A História do Plástico, dirigido por Deia Schlosberg, que expõe a verdade inconveniente por trás da poluição do plástico, material onipresente em nossas vidas.

Cena do filme angolano Ar Condicionado, de Fradique.

Já entre os filmes brasileiros, um dos destaques é a pré-estreia mundial de A Bolsa ou a Vida, mais recente trabalho do consagrado diretor Silvio Tendler. O longa propõe refletir sobre o tema: o que virá depois da pandemia?. A obra traz entrevistas com personalidades conhecidas como o escritor Ailton Krenak, o padre Júlio Lancellotti, o cineasta Ken Loach, a drag queen e professora Rita Von Hunty, entre outros, e com cidadãos comuns, que sentem na pele as dificuldades impostas pelo caos social.

A décima edição da Mostra Ecofalante de Cinema traz ainda no Panorama Internacional os títulos: Res Creata, de Alessandro Cattaneo, que teve sua estreia no Hot Docs; A Campanha Contra o Clima, de Mads Ellesøe, selecionado no IDFA–Amsterdã e CPH:DOX; o canadense Um Lugar Como Nenhum Outro, de Lulu Wei, que venceu o Rogers Audience Award no Hot Docs; uma rara produção do Quênia, Softie, de Sam Soko, premiada por sua montagem em Sundance; o angolano Ar Condicionado, de Fradique, selecionado para o Festival de Roterdã; entre outros. A Mostra também exibirá, em primeira mão, a nova remasterização de O Prisioneiro da Grade de Ferro (Autorretratos), de Paulo Sacramento.

Uma série de entrevistas com personalidades ligadas aos filmes exibidos na Mostra será disponibilizada ao longo da programação. Realizada em parceria com o WWF-Brasil, a série com figuras marcantes do ativismo socioambiental já tem confirmada a participação de Alessandra Munduruku, Rita e Vincent Carelli, Luiz Bolognesi, Vandana Shiva, Isael Maxakali e Sueli Maxakali, Deia Schlosberg e Marina Silva.

Também serão realizados debates virtuais, reunindo ativistas, cientistas e especialistas; os debates, cuja programação será divulgada em breve, acontecerão sempre às quartas-feiras e sábados, às 19h. Todos os debates e entrevistas poderão ser acessados a partir do canal da Mostra Ecofalante no YouTube.

Os filmes serão disponibilizados no site do evento e também nas plataformas parceiras Belas Artes à La Carte e Spcine Play.

Conheça os filmes selecionados para a 10ª Mostra Ecofalante de Cinema:

COMPETIÇÃO LATINO-AMERICANA | LONGAS

499, de Rodrigo Reyes (México)
Chico Rei Entre Nós, de Joyce Prado (Brasil/SP)
Edna, de Eryk Rocha (Brasil/SP)
Era uma Vez na Venezuela, de Anabel Rodríguez (Venezuela/Reino Unido/Áustria/Brasil)
Luz nos Trópicos, de Paula Gaitán (Brasil/RJ)
Mata, de Fábio Nascimento e Ingrid Fadnes (Brasil/Noruega)
Meu Querido Supermercado, de Tali Yankelevich (Brasil/SP)
Nũhũ Yãg Mũ Yõg Hãm: Essa Terra É Nossa!, de Isael Maxakali, Sueli Maxakali, Carolina Canguçu e Roberto Romero (Brasil/MG)
O Índio Cor de Rosa Contra a Fera Invisível: A Peleja de Noel Nutels, de Tiago Carvalho (Brasil/RJ)
Pajeú, de Pedro Diógenes (Brasil/CE)
Piedra Sola, de Alejandro Telémaco Tarraf (Argentina)
Sobradinho, de Marília Hughes e Cláudio Marques (Brasil/BA)
Território Suape, de Cecília da Fonte, Laércio Portella e Marcelo Pedroso (Brasil/PE)

COMPETIÇÃO LATINO-AMERICANA | CURTAS

A Morte Branca do Feiticeiro Negro, de Rodrigo Ribeiro (Brasil/SC)
Afeto, de Gabriela Gaia Meirelles e Tainá Medina (Brasil/RJ)
Aká, de Adolfo Fierro e Juan González (México)
Apiyemiyekî?, de Ana Vaz (Brasil/França/Portugal)
Cascarita, de Jimena Barrera (México)
Gilson, de Vitória Di Bonesso (Brasil/SP)
Janelas Daqui, de Luciano Vidigal e Arthur Sherman (Brasil/RJ)
Kopacabana, de Marcos Bonisson e Khalil Charif (Brasil/RJ)
Lagoa Negra, de Felipe Esparza (Peru)
Mineiros, de Amanda Dias (Brasil/MG)
Mundo, de Ana Edwards (Chile)
O Submundo de Rogelio, de Álvaro Muñoz Sánchez (Colômbia)
Rio das Almas e Negras Memórias, de Taize Inácia e Thaynara Rezende (Brasil/GO)
Tapajós Ameaçado, de Thomaz Pedro (Brasil/SP)
Topawa, de Kamikia Ksedje e Simone Giovine (Brasil/PA)
Twakana Yagan, de Rodrigo Tenuta e Ignacio Leonidas (Argentina)
Yaõkwa, Imagem e Memória, de Rita Carelli e Vincent Carelli (Brasil/PE/MT)

CONCURSO CURTA ECOFALANTE

Àprova , de Natasha Rodrigues (SP)
Beatmakers, de Luciana Santos e Sabrina Emanuelly (SP)
Casa dos Amigos, de Lena Bertanin e Pedro Oliveira (SC)
Efeito Zuvuya, de Gabriel Guizani (SP)
Letícia, Monte Bonito, 04, de Julia Regis (RS)
Não toque, é Drag!, de Gabriel Cabral (PE)
Quarentena Pra Quem?, de Laís Maciel e Isabella Vilela (SP)
Remanescente, de João Victor Avila (SP)
Ver a China, de Amanda Carvalho (SP)
Vila dos Pescadores – Da pesca ao povo, de Cintia Neli da Silva Inacio e Geovanne Rafael V. da Silva (SP)

PRÉ-ESTREIA ESPECIAL

A Bolsa ou A Vida, de Silvio Tendler (RJ)
A História do Plástico (The Story of Plastic), de Deia Schlosberg (EUA/Índia/Bélgica/China/Indonésia/Filipinas)

PANORAMA INTERNACIONAL CONTEMPORÂNEO | ATIVISMO

Arica, de Lars Edman e William Johansson Kalén (Suécia/Chile/Bélgica/Noruega/Reino Unido)
Ativistas Animais (The Animal People), de Denis Henry Hennelly e Casey Suchan (EUA)
Dope is Death: A Outra Luta das Panteras Negras, de Mia Donovan (EUA)
Softie, de Sam Soko (Quênia)

PANORAMA INTERNACIONAL CONTEMPORÂNEO | BIODIVERSIDADE

As Borboletas de Arabuko (The Flying Gold of Arabuko), de John Davies (Reino Unido)
Baleias Enredadas (Entangled), de David Abel (EUA)
Era Uma Vez Um Lago (Where We Used To Swim), de Daniel Asadi Faezi (Alemanha)
O Salmão Vermelho (Sockeye Salmon, Red Fish), de Dmitriy Shpilenok e Vladislav Grishin (Rússia)
O Tempo das Florestas (Le Temps des Forêts), de François-Xavier Drouet (França)
Res Creata (Res Creata – Humans and Other Animals), de Alessandro Cattaneo (Itália)
Solo Fértil (Kiss The Ground), de Josh Tickell e Rebecca Harrell Tickell (EUA)

PANORAMA INTERNACIONAL CONTEMPORÂNEO | CIDADES

A Nossa Terra, o Nosso Altar, de André Guiomar (Portugal)
A Leste de Finfinnee (Rift Finfinnee), de Daniel Kötter (Alemanha/Etiópia)
Ar Condicionado, de Fradique (Angola)
Formas Concretas de Resistência (Concrete Forms of Resistance), de Nick Jordan (Reino Unido/Líbano)
Injustiça Climática (Cooked: Survival by Zip Code), de Judith Helfand (EUA)
Um Lugar Como Nenhum Outro (There’s No Place Like This Place, Anyplace), de Lulu Wei (Canadá)

PANORAMA INTERNACIONAL CONTEMPORÂNEO | ECONOMIA

A Nova Corporação (The New Corporation: The Unfortunately Necessary Sequel), de Joel Bakan e Jennifer Abbott (Canadá)
Jogo do Poder (Adults in the Room), de Costa-Gavras (França/Grécia)
O Capital no Século XXI (Capital in the Twenty-First Century), de Justin Pemberton e Thomas Piketty (França/Nova Zelândia)
Oeconomia, de Carmen Losmann (Alemanha)

PANORAMA INTERNACIONAL CONTEMPORÂNEO | POVOS E LUGARES

Até o Anoitecer (Then Comes The Evening), de Maja Novaković (Sérvia)
Hálito Azul, de Rodrigo Areias (Portugal)
Morning Star, de Nantenaina Lova (Madagascar/Ilha da Reunião)
Omelia Contadina, de Alice Rohrwachter e JR
Pesca Roubada (Stolen Fish), de Gosia Juszczak (Reino Unido/Polônia/Espanha)
Sapelo, de Nick Brandestini e Taylor Segrest (Suíça)

PANORAMA INTERNACIONAL CONTEMPORÂNEO | TECNOLOGIA

A Campanha Contra o Clima (The Campaign Against the Climate), de Mads Ellesøe (Dinamarca/Finlândia/Noruega/Suíça/Bélgica)
Coded Bias, de Shalini Kantayya (EUA/Reino Unido/China)
Feels Good Man, de Arthur Jones (EUA)
Influence, de Richard Poplak e Diana Neille (África do Sul/Canadá)
O Debatedor (The Debater), de Harry Spitzer e Joshua Davis (EUA)

PANORAMA INTERNACIONAL CONTEMPORÂNEO | TRABALHO

Cuidadoras a Caminho (Help is on the Way), de Ismail Fahmi Lubis (Indonésia)
Filipiñana, de Rafael Manuel (Filipinas/Reino Unido)
Mulheres de Farda (Women in Blue), de Deirdre Fishel (EUA)
Noite Adentro (Through the Night), de Loira Limbal (EUA)
O Novo Evangelho (The New Gospel), de Milo Rau (Alemanha/Suíça/Itália)
O Último Turno (A New Shift), de Jindřich Andrš (República Tcheca)

PROGRAMA ESPECIAL | TERRITÓRIOS URBANOS: SEGREGAÇÃO, VIOLÊNCIA E RESISTÊNCIA

À Margem da Imagem, de Evaldo Mocarzel (2003)
A Vizinhança do Tigre, de Affonso Uchoa (2014)
Atos dos Homens, de Kiko Goifman (2006)
Auto de Resistência, de Natasha Neri e Lula Carvalho (2018)
Branco Sai, Preto Fica, de Adirley Queirós (2014)
Corpo Delito, de Pedro Rocha (2017)
Elevado 3.5, de João Sodré, Maíra Bühler e Paulo Pastorelo (2007)
Era o Hotel Cambridge, de Eliane Caffé (2016)
Futuro Junho, de Maria Augusta Ramos (2015)
Mataram Meu Irmão, de Cristiano Burlan (2013)
Meu Corpo é Político, de Alice Riff (2017)
Notícias de uma Guerra Particular, de João Moreira Salles e Katia Lund (2000)
O Caso do Homem Errado, de Camila de Moraes (2017)
O Prisioneiro da Grade de Ferro, de Paulo Sacramento (2003)
O Rap do Pequeno Príncipe Contra as Almas Sebosas, de Marcelo Luna e Paulo Caldas (2000)
Um Lugar ao Sol, de Gabriel Mascaro (2009)

ESPECIAL ENERGIA NUCLEAR: 35 ANOS DE CHERNOBYL, 10 ANOS DE FUKUSHIMA

Fukushima: Uma História Nuclear (Fukushima: A Nuclear Story), de Matteo Gagliardi (Itália)
Nuclear Forever (Atomkraft Forever), de Carsten Rau (Alemanha)
O Desastre de Chernobyl (The Battle of Chernobyl), de Thomas Johnson (França)
O Rolo nº 11004 (The Reel 11004), de Mirabelle Fréville (França)
Stalking Chernobyl, de Iara Lee (Ucrânia/EUA/Bulgária/Eslováquia)

Fotos: Divulgação.

Doutor Gama, de Jeferson De, ganha trailer e data de estreia

por: Cinevitor
Protagonista: César Mello em cena.

Dirigido por Jeferson De, diretor de M-8 – Quando a Morte Socorre a Vida, Correndo Atrás e Bróder, Doutor Gama conta a história de Luiz Gama, ícone abolicionista responsável por libertar cerca de 500 pessoas escravizadas.

Com roteiro de Luiz Antônio, a trama acompanha Luiz Gama, interpretado por César Mello, filho de uma africana livre, vivida por Isabél Zuaa, e de um português. Aos 10 anos de idade, Gama é vendido por seu pai para mercadores de pessoas escravizadas e mandado para São Paulo. Conquista sua própria liberdade aos 18 anos e aprende a ler com a ajuda de um estudante de Direito. Este interesse pela leitura abre diversas portas para o desenvolvimento do homem que se tornaria.

Ao longo de sua vida, Luiz alforriou, por vias judiciais, centenas de vítimas da escravidão. Ele fazia uso das leis com conhecimento e precisão. Obteve uma provisão para advogar, pois mesmo sem ter frequentado o ensino superior, provou ter todos os conhecimentos necessários de sobra. Sua missão era libertar e garantir o direito de pessoas em condições de escravidão, seus irmãos desvalidos como costumava dizer, e exigir que as leis existentes no país fossem aplicadas.

O novo longa de Jeferson De busca evidenciar a história deste advogado, jornalista, abolicionista e poeta, para um Brasil que ainda tenta apagar os fatos de seu passado. Com fotografia de Cris Conceição e direção de arte de Thales Junqueira, o elenco conta também com Teka Romualdo, Johnny Massaro, Mariana Nunes, Romeu Evaristo, Sidney Santiago, Dani Ornellas, Erom Cordeiro, Nelson Baskerville e participação especial de Zezé Motta.

Assista ao trailer de Doutor Gama, que chega aos cinemas no dia 5 de agosto:

Foto: Divulgação/Elo Company.

Madres Paralelas, de Pedro Almodóvar, será o filme de abertura do 78º Festival de Veneza

por: Cinevitor
Milena Smit e Penélope Cruz em cena: filme de abertura em competição.

A diretoria da Biennale di Venezia anunciou nesta segunda-feira, 19/07, que o drama Madres Paralelas, dirigido por Pedro Almodóvar, será o filme de abertura da 78ª edição do Festival Internacional de Cinema de Veneza, que acontecerá entre os dias 1 e 11 de setembro.

O longa é estrelado por Penélope Cruz, Milena Smit, Israel Elejalde, Aitana Sánchez-Gijón e conta com a participação de Julieta Serrano e Rossy de Palma: “Nasci cineasta em 1983 em Veneza, na mostra Mezzogiorno Mezzanotte. Trinta e oito anos depois, sou chamado para abrir o festival. Não consigo explicar a alegria e a honra e o quanto isso significa para mim sem cair na complacência. Agradeço muito ao festival este reconhecimento e espero estar à altura”, disse o cineasta espanhol em comunicado oficial.

Alberto Barbera, diretor do festival, também comentou: “Agradeço a Pedro Almodóvar por nos ter dado o privilégio de abrir o festival com seu novo filme, um retrato intenso e sensível de duas mulheres lutando com uma gravidez de consequências imprevisíveis, solidariedade feminina e sexualidade, que é vivido em plena liberdade e sem hipocrisia; tudo contra o pano de fundo de uma reflexão sobre a necessidade inelutável da verdade que deve ser perseguida sem hesitação. Este é um retorno muito bem-vindo a Veneza, em competição, para o ganhador do nosso Leão de Ouro, em 2019, pelo conjunto de sua obra, muitos anos após o sucesso de Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos, o filme que marcou seu triunfo definitivo na cena internacional”.

Na trama, duas mulheres, Janis e Ana, se encontram em um quarto de hospital onde vão dar à luz. Ambas são solteiras e engravidaram por acidente. Janis, de meia-idade, não se arrepende e está exultante. A outra, Ana, adolescente, está assustada, arrependida e traumatizada. Janis tenta encorajá-la enquanto eles se movem como sonâmbulos pelos corredores do hospital. As poucas palavras que trocam nestas horas criarão um vínculo muito estreito entre as duas, que o acaso se compromete a desenvolver e complicar de forma tão decisiva que mudará a vida de ambas.

Em 2019, Almodóvar recebeu o Leão de Ouro honorário na 76ª edição do festival. Antes disso, em 1988, exibiu Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos na Competição Oficial e levou o prêmio de melhor roteiro. No ano passado, marcou presença em Veneza com o curta-metragem The Human Voice, protagonizado por Tilda Swinton, seu primeiro trabalho filmado em inglês.

Foto: Divulgação/El Deseo.

Conheça os vencedores do Rio Festival de Cinema LGBTQIA+ 2021

por: Cinevitor
Cena do documentário Limiar, de Coraci Ruiz: filme premiado.

Foram anunciados neste domingo, 18/07, os vencedores da décima edição do Rio Festival de Cinema LGBTQIA+, que aconteceu em formato on-line com filmes brasileiros e internacionais de longa, média e curta-metragem de ficção, documentário, animação e experimental.

Desde 2011, o festival, anteriormente conhecido como Rio Festival Gay de Cinema, é uma importante janela para a exibição de filmes LGBTQIA+ nacionais e internacionais na cidade do Rio de Janeiro. Sua relevância na cena cultural local tem agregado uma série de parcerias com distribuidoras, instituições culturais, empresas privadas e importantes salas de exibição no Estado.

Neste ano, 81 títulos foram exibidos na programação. Os curtas nacionais concorriam aos prêmios de R$ 6.000,00 em locação de equipamentos de iluminação, acessórios e maquinaria (NAYMOVIE); empréstimo da câmera Black Magic e acessórios; e serviço de mixagem (CTAv – Secretaria do Audiovisual). As outras categorias são premiadas com o Troféu Prêmio Jacob Cristopher.

O júri desta edição foi formado por: Allan Ribeiro, Gazelle Paulo e Julia Katharine na mostra de longas internacionais; Aleques Eiterer, Luiz Carlos Lacerda e Rosinha Assis na mostra de longas nacionais; Daniel Ribeiro, Hilton Lacerda, Leticia Carolina Nascimento e Marcelo Caetano para os curtas-metragens; e Dácio Anderson Mahanski, Daniel Grizante e Quiá Rodrigues na mostra DIV.A – Diversidade em Animação.

Conheça os vencedores do 10º Rio Festival de Cinema LGBTQIA+:

LONGA BRASILEIRO

Melhor Filme: Limiar, de Coraci Ruiz
Melhor Direção: Eliane Caffé, Carla Caffé e Beto Amaral, por Para Onde Voam as Feiticeiras
Prêmio Especial do Júri: Aconchego da Tua Mãe, de Adam Golub

CURTA BRASILEIRO

Melhor Curta Nacional: SAPATÃO: uma racha/dura no sistema, de Dévora MC (MG)
Menção Honrosa: Inabitável, de Matheus Farias e Enock Carvalho (PE)
Menção Honrosa: Os Últimos Românticos do Mundo, de Henrique Arruda (PE)

CURTA INTERNACIONAL

Melhor Curta Internacional: Bodies of Desire, de Varsha Panikar e Saad Nawab (Índia)
Melhor Horror Queer: Itsy Bitsy Spider, de Brodi-Jo Scalise (Canadá)
Melhor DIV.A – Diversidade em Animação: Genius Loci, de Adrien Mérigeau (França)

LONGA E MÉDIA INTERNACIONAL

Melhor Filme: Canela, de Cecilia del Valle (Argentina)
Melhor Direção: Cecilia del Valle, por Canela
Menção Honrosa: Transkids, de Hilla Medalia (Israel)

JÚRI POPULAR

Melhor Filme | Longa Brasileiro: Para Onde Voam as Feiticeiras, de Eliane Caffé, Carla Caffé e Beto Amaral
Melhor Filme | Longa e Média Internacional: Canela, de Cecilia del Valle (Argentina)
Melhor Horror Queer: Ar, de Marcelo Oliveira e William Oliveira (PE)
Melhor Curta Nacional: Simples Assim, de Luciana Bitencourt (RJ)
Melhor Curta Carioca: Homens Invisíveis, de Luis Carlos de Alencar (RJ)
Melhor Curta Internacional: Las Reinas de los Cuentos, de Paul Detwiler (EUA)
Melhor DIV.A – Diversidade em Animação: Kapaemahu, de Hinaleimoana Wong-Kalu, Dean Hamer e Joe Wilson (EUA)

Foto: Divulgação.

Festival de Cannes 2021: conheça os vencedores; produções brasileiras se destacam

por: Cinevitor
Julia Ducournau recebe a Palma de Ouro por Titane das mãos de Sharon Stone.

Foram anunciados neste sábado, 17/07, os vencedores da 74ª edição do Festival de Cannes, que este ano contou com o cineasta americano Spike Lee na presidência do júri. Mati Diop, Mylène Farmer, Maggie Gyllenhaal, Jessica Hausner, Mélanie Laurent, Tahar Rahim, Song Kang-ho e o diretor brasileiro Kleber Mendonça Filho completavam o time responsável por avaliar e premiar os filmes da Competição Oficial.

Neste ano, o suspense Titane, de Julia Ducournau, recebeu a Palma de Ouro, prêmio máximo do evento. Com isso, a cineasta francesa se torna a segunda mulher da história do festival a ser premiada nessa categoria; a primeira foi Jane Campion, em 1993, com O Piano.

Entre os curtas-metragens, duas produções brasileiras estavam na disputa pela Palma de Ouro: Céu de Agosto, de Jasmin Tenucci, com Badu Moraes no elenco, que recebeu uma Menção Especial do Júri; e Sideral, de Carlos Segundo, filmado nas cidades de Natal, Parnamirim e Ceará-Mirim, no Rio Grande do Norte.

O filme Murina, de Antoneta Alamat Kusijanović, exibido na Quinzena dos Realizadores, recebeu o prêmio Câmera de Ouro, dedicado a diretores estreantes. O longa é uma coprodução entre Croácia, Brasil, Estados Unidos e Eslovênia; entre os produtores, destaque para os brasileiros Rodrigo Teixeira e Lourenço Sant’ Anna, da RT Features; além de Martin Scorsese. O júri foi presidido por Mélanie Thierry e contou também com Audrey Abiven, Laurent Dailland, Romain Cogitore, Pierre-Simon Gutman e Éric Caravaca.

O cinema brasileiro marcou presença com diversos títulos em mostras paralelas e também com o documentário O Marinheiro das Montanhas, de Karim Aïnouz, na mostra Sessões Especiais. O longa, exibido fora de competição, é assumidamente biográfico. A trama é um diário de viagem filmado na primeira ida de Karim à Argélia, país em que seu pai nasceu. Entre registros da viagem, filmagens caseiras, fotografias de família, arquivos históricos e trechos de super-8, o filme opera uma costura fina entre a história de amor dos pais do diretor, a Guerra de Independência Argelina, memórias de infância e os contrastes entre Cabília (região montanhosa no norte da Argelia) e Fortaleza, cidade natal de Karim e de sua mãe, Iracema. Passado, presente e futuro se entrelaçam em uma singular travessia.

Antes da premiação também foram divulgados os vencedores dos três prêmios concedidos pela FIPRESCI, Federação Internacional de Críticos de Cinema, que elege as melhores produções da Competição Oficial, da mostra Un Certain Regard e da Semana da Crítica ou Quinzena dos Realizadores. Além disso, a atriz e produtora norte-americana Jodie Foster e o cineasta italiano Marco Bellocchio foram homenageados com a Palma de Ouro honorária.

Confira a lista completa com os vencedores do Festival de Cannes 2021:

COMPETIÇÃO OFICIAL

Palma de Ouro: Titane, de Julia Ducournau (França/Bélgica)
Grand Prix (empate): A Hero (Ghahreman), de Asghar Farhadi (Irã) e Hytti nro 6 (Compartment Nº 6), de Juho Kuosmanen (Finlândia/Estônia/Alemanha/Rússia)
Melhor Direção: Leos Carax, por Annette (França/México/EUA/Suíça/Bélgica/Japão/Alemanha)
Prêmio do Júri (empate): Ha’berech (Ahed’s Knee), de Nadav Lapid (França/Israel) e Memoria, de Apichatpong Weerasethakul (Tailândia)
Melhor Ator: Caleb Landry Jones, por Nitram
Melhor Atriz: Renate Reinsve, por The Worst Person in the World (Verdens verste menneske)
Melhor Roteiro: Drive My Car (Doraibu mai kâ), escrito por Ryûsuke Hamaguchi e Takamasa Oe
Palma de Ouro | Curta-metragem: All The Crows In The World (Tian Xia Wu Ya), de Tang Yi (Hong Kong)
Menção Especial do Júri | Curta-metragem: Céu de Agosto, de Jasmin Tenucci (Brasil)

OUTROS PRÊMIOS:

CÂMERA DE OURO | Caméra d’Or: Murina, de Antoneta Alamat Kusijanović (Croácia/Brasil/EUA/Eslovênia)

PRÊMIOS FIPRESCI | Federação Internacional de Críticos de Cinema
Competição Oficial: Drive My Car (Doraibu mai kâ), de Ryûsuke Hamaguchi (Japão)
Un Certain Regard: Un Monde (Playground), de Laura Wandel (Bélgica)
Semana da Crítica/Quinzena dos Realizadores: Feathers, de Omar El Zohairy (França/Egito/Holanda/Grécia)

JÚRI ECUMÊNICO
Melhor Filme: Drive My Car (Doraibu mai kâ), de Ryûsuke Hamaguchi (Japão)

L’Œil d’or (Olho de Ouro) | MELHOR DOCUMENTÁRIO
A Night of Knowing Nothing, de Payal Kapadia (Índia)
Prêmio Especial do Júri: Babi Yar. Context, de Sergei Loznitsa (Ucrânia)

QUEER PALM
Melhor longa-metragem: La fracture, de Catherine Corsini (França)
Melhor curta-metragem (empate): La Caída Del Vencejo (The Fall Of The Swift), de Gonzalo Quincoces (Espanha) (ESCAC) e Frida, de Aleksandra Odić (Alemanha) (DFFB)

PALM DOG: Dora, Rosie e Snowbear em The Souvenir Part II, de Joanna Hogg (Reino Unido)
Grande Prêmio do Júri (empate): Sophie em Red Rocket, de Sean Baker (EUA) e Panda em Lamb, de Valdimar Jóhannsson (Islândia/Suécia/Polônia)

*Clique aqui e conheça os vencedores da mostra Un Certain Regard.

*Clique aqui e conheça os vencedores da Quinzena dos Realizadores.

*Clique aqui e conheça os vencedores da Semana da Crítica.

*Clique aqui e conheça os vencedores da Cinéfondation.

Foto: Andreas Rentz/Getty Images.

Cannes 2021: conheça os vencedores da Quinzena dos Realizadores

por: Cinevitor
Thimotée Robart em Les Magnétiques, de Vincent Maël Cardona: filme premiado.

Foram anunciados neste sábado, 17/07, os vencedores da Quinzena dos Realizadores 2021, (La Quinzaine des Réalisateurs), mostra paralela ao Festival de Cannes, organizada pela La Société des réalisateurs de films (la SRF) desde 1969 e que destaca a produção anual de filmes de ficção, curtas e documentários no cenário independente e também popular, com diretores talentosos e originais.

Neste ano, em sua 53ª edição, o cinema brasileiro marcou presença com Medusa, terror dirigido por Anita Rocha da Silveira; e com mais duas coproduções: O Empregado e o Patrão, dirigido pelo uruguaio Manuel Nieto Zas e Murina, da cineasta croata Antoneta Alamat Kusijanović.

O documentarista Frederick Wiseman recebeu, na noite de abertura, o Carrosse d’Or, um prêmio especial que honra a filmografia de importantes cineastas. Na sequência da cerimônia, foi exibido seu filme Monrovia, Indiana.

Conheça os vencedores da Quinzena dos Realizadores 2021:

PRÊMIO SACD (Society of Dramatic Authors and Composers)
Les Magnétiques (Magnetic Beats), de Vincent Maël Cardona (França)

LABEL CINEMA EUROPA
A Chiara, de Jonas Carpignano (EUA/França/Itália)

CARROSSE D’OR
Frederick Wiseman

Foto: Divulgação.

Cannes 2021: mostra Un Certain Regard anuncia vencedores; coprodução brasileira se destaca

por: Cinevitor
Noche de Fuego, de Tatiana Huezo: coprodução entre México e Brasil.

Foram anunciados nesta sexta-feira, 16/07, os vencedores da mostra Un Certain Regard, também conhecida como Um Certo Olhar, que coloca em evidência filmes dirigidos por novos cineastas, porém mais atípicos aos da Competição Oficial do Festival de Cannes.

Neste ano, a cineasta britânica Andrea Arnold presidiu o júri, que contou também com Mounia Meddour, cineasta franco-argelina; Elsa Zylberstein, atriz francesa; Daniel Burman, cineasta e produtor argentino; e Michael Angelo Covino, cineasta, produtor e ator americano.

“Em nossas discussões, as duas coisas que constantemente dizíamos eram: ‘este filme é muito corajoso’ e ‘este filme vem do coração’. Muitos dos filmes são muito apaixonados e muitos falam sobre coisas difíceis de falar. Gostaríamos de agradecer a todos os cineastas pelos belos e corajosos trabalhos. Seus filmes criaram debates vigorosos”, disse a presidente do júri em comunicado oficial.

Dirigido por Kira Kovalenko, o drama russo Razzhimaya Kulaki (Unclenching The Fists) foi o grande vencedor desta edição. O filme se passa em uma antiga cidade mineira na Ossétia do Norte-Alânia, onde uma jovem luta para escapar do domínio sufocante da família que a ama tanto, mas também a rejeita.

Outro destaque da premiação foi A Noite do Fogo (Noche de Fuego), coprodução internacional da brasileira Desvia, de Gabriel Mascaro e Rachel Ellis, com a mexicana Pimienta Films, que recebeu Menção Especial do júri. O filme é uma adaptação livre do romance Prayers for the Stolen, da americana Jennifer Clement, sendo o primeiro longa-metragem de ficção da diretora Tatiana Huezo.

O longa se passa em uma cidade solitária situada nas montanhas mexicanas, onde três amigas ocupam as casas daqueles que fugiram e se vestem de mulheres quando ninguém está olhando. Enquanto magia e alegria abundam no próprio universo impenetrável delas, suas mães treinam as três garotas para se protegerem dos grupos de sequestradores que atuam na região, até que um evento altera a rotina do povoado. Com distribuição da Vitrine Filmes no Brasil, o elenco conta com Mayra Batalla, Norma Pablo e Olivia Lagunas.

Conheça os vencedores da mostra Un Certain Regard 2021:

PRÊMIO UN CERTAIN REGARD
Razzhimaya Kulaki (Unclenching The Fists), de Kira Kovalenko (Rússia)

PRÊMIO DO JÚRI
Grosse Freiheit (Great Freedom), de Sebastian Meise (Áustria)

MELHOR ELENCO
Bonne Mère, de Hafsia Herzi (França)

COURAGE PRIZE
La Civil, de Teodora Ana Mihai (Bélgica/Romênia/México)

PRÊMIO ORIGINALIDADE
Lamb, de Valdimar Jóhannsson (Islândia/Suécia/Polônia)

MENÇÃO ESPECIAL
Noche de Fuego, de Tatiana Huezo (México/Brasil)

Foto: Divulgação.

Rua do Medo: 1666 – Parte 3

por: Cinevitor

Fear Street: 1666

Direção: Leigh Janiak

Elenco: Kiana Madeira, Elizabeth Scopel, Benjamin Flores Jr., Randy Havens, Julia Rehwald, Matthew Zuk, Fred Hechinger, Michael Chandler, Sadie Sink, Emily Rudd, Olivia Scott Welch, Lacy Camp, McCabe Slye, Ashley Zukerman, Jordana Spiro, Jeremy Ford, Patrick Roper, Robert Bryan Davis, Lynne Ashe, Charlene Amoia, Mark Ashworth, Todd Allen Durkin, Ryan Simpkins, Noah Garrett, Keil Oakley Zepernick, Emily Brobst, Kevin Waterman, Jordyn DiNatale, Ted Sutherland, Lloyd Pitts, Gillian Jacobs, Darrell Britt-Gibson, Daniel Thomas May, Meghan Packer, Nilah Blasingame, Rachel Doman, Jana Allen, Gracen Newton.

Ano: 2021

Sinopse: As origens da maldição de Sarah Fier são finalmente reveladas conforme a história se completa em uma noite que vai mudar a vida dos Shadysiders para todo o sempre. Baseado na aclamada série de terror de R.L. Stine.

Nota do CINEVITOR:

Diários de Intercâmbio, com Larissa Manoela, ganha trailer e data de estreia na Netflix

por: Cinevitor
Larissa Manoela em cena: comédia e aventura.

Dirigido por Bruno Garotti, de Eu Fico Loko e Tudo por um Pop Star, Diários de Intercâmbio, novo filme brasileiro da Netflix, estreia no dia 18 de agosto no mundo todo e conta com Larissa Manoela e Thati Lopes no elenco.

O longa conta a história de duas melhores amigas, que decidem fazer um intercâmbio fora do país com a esperança de resolverem todos os seus problemas. O que elas não esperavam é que, nas congelantes montanhas do estado de Nova Iorque, elas se encontrariam em situações hilárias e descobririam que há mais em seus sonhos do que imaginam.

Com produção da Ananã Produções e roteiro de Sylvio Gonçalves, o filme conta ainda com Emanuelle Araújo, Bruno Montaleone, Kathy-Ann Hart, David James, Tania Khalill, Flavia Garrafa, Marcos Oliveira, Maiara Walsh, Ray Faiola e Dona Pieroni.

Diários de Intercâmbio foi anunciado pela Netflix nesta terça-feira, 13/07, juntamente com uma série de produções nacionais que serão lançadas ainda este ano. De julho a dezembro, conteúdos brasileiros inéditos desembarcam todos os meses, com exclusividade, no serviço de streaming; de séries ficcionais e documentais a filmes e reality shows: as melhores histórias brasileiras em diversos gêneros e formatos, para diferentes gostos e humores.

Assista ao trailer de Diários de Intercâmbio:

Foto: Reprodução/YouTube.

Cannes 2021: conheça os vencedores da Semana da Crítica

por: Cinevitor
Sandra Melissa Torres em Amparo, de Simón Mesa Soto: premiada.

Foram anunciados nesta quinta-feira, 15/07, os vencedores da Semana da Crítica (Semaine de la Critique), mostra paralela ao Festival de Cannes, que concentra-se na descoberta de novos talentos. Desde que foi criada pelo Syndicat Français de la Critique de Cinéma, em 1962, busca explorar e revelar novos cineastas inovadores do mundo todo.

Neste ano, em sua 60ª edição, a Semana da Crítica teve o cineasta romeno Cristian Mungiu como presidente do júri; a produtora francesa Didar Domehri, a atriz e cantora franco-argelina Camélia Jordana, o produtor suíço Michel Merkt e Karel Och, diretora artística do Festival Internacional de Cinema de Karlovy Vary, completaram o júri.

O drama Feathers, dirigido por Omar El Zohairy, venceu o prêmio principal da competição. O longa conta a história de uma família que é forçada a um período de autodescoberta depois que seu patriarca autoritário é acidentalmente transformado em uma galinha por um mágico durante uma festa de aniversário de crianças. Além disso, a atriz colombiana Sandra Melissa Torres foi premiada por seu trabalho no longa Amparo, de Simón Mesa Soto.

Conheça os vencedores da Semana da Crítica 2021:

GRANDE PRÊMIO NESPRESSO
Feathers, de Omar El Zohairy (França/Egito/Holanda/Grécia)

PRÊMIO LOUIS ROEDERER FOUNDATION | REVELAÇÃO
Sandra Melissa Torres, por Amparo

PRÊMIO LEITZ CINE DISCOVERY | CURTA-METRAGEM
Duo Li (Lili Alone/Lili, toute seule), de Zou Jing (China/Hong Kong/Singapura)

PRÊMIO GAN FOUNDATION DE DISTRIBUIÇÃO
Rien à foutre (Zero Fucks Given), de Julie Lecoustre e Emmanuel Marre (Bélgica/França)

PRÊMIO SACD (Society of Dramatic Authors and Composer)
Olga, escrito por Elie Grappe e Raphaëlle Desplechin

PRÊMIO CANAL+ | CURTA-METRAGEM
Brutalia, Days of Labour (Brutalia, jours de labeur), de Manolis Mavris (Grécia/Bélgica)

Foto: Divulgação.

Curta Kinoforum 2021: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor
Badu Morais em Céu de Agosto, de Jasmin Tenucci.

Foram anunciados nesta quinta-feira, 15/07, os filmes selecionados para a 32ª edição do Curta Kinoforum, que acontecerá entre os dias 19 e 29 de agosto, em formato on-line e gratuito, via plataformas virtuais com acesso em todo o território brasileiro.

Criado em 1990, o Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo é um dos maiores e mais tradicionais eventos dedicados ao formato do curta-metragem no mundo. Dirigido pela produtora cultural Zita Carvalhosa, o evento é organizado pela Associação Cultural Kinoforum, entidade sem fins lucrativos que realiza atividades e projetos e apoia o desenvolvimento da linguagem e da produção cinematográfica com destaque para a promoção do audiovisual brasileiro.

Neste ano, 141 curtas-metragens foram selecionados, de 43 países; a produção brasileira responde por 63 títulos. O festival recebeu um total de 2.788 inscrições, vindas de 113 países. Os filmes fazem parte das mostras internacional, latino-americana, brasileira, infantojuvenil e Limite, além de Programas Especiais. Os títulos convidados, encontros, debates e as diversas atividades paralelas serão anunciados em breve, juntamente com a programação completa do festival.

O comitê de visionamento da Mostra Internacional foi composto por Amanda Pó, Anne Fryszman, Beth Sá Freire, Caetano Simões, Christian Saghaard, Cíntia Domit Bittar, Duda Leite, Issis Valenzuela, Júlia Lelli, Marcio Miranda Perez, Sofia Wickerhauser, Thiago Stivaletti e Thiago Minamisawa. Já para a Mostra Latino-Americana, responderam pelo visionamento Cíntia Domit Bittar, Marcio Miranda Perez e Issis Valenzuela. Além disso, Beth Sá Freire, Erika Fromm, Fernanda Ramos, Francisco Cesar Filho, Jacson Dias, Julia Katharine e Leandro Pardí integraram o comitê de visionamento dos programas brasileiros.

O processo de seleção contou ainda com a colaboração dos seguintes participantes do Visionamento em Curso, um projeto da Associação Kinoforum voltado a estudantes de cursos universitários: Anália Alencar Vieira, Beatriz Gomes Silva, David Alexander Andrade Llinin, Diego Ferreiro Roman, Dionys Matheus, Emanuelle Maria Gomes de Freitas Souza Santos, Gabriel Felipe Vieira Vidal, Gabriel Socorro Mendes, Gabriela Barreto Daldegan, Gabriela de Oliveira Ferreira, Giovanna Castellari, Hugo Lobo Mejía Jr., Ingrid Fernandes Ruela, Isabella Ricchiero Stefanini, Leonam Quitéria Gomes Monteiro, Leonardo Passeti Schneiater, Mariana Peixoto, Nícolas Lobato de Souza, Pasquale Galatro, Paulo Henrique Assis Alves, Pedro Henrique de Rosis Oliveira, Raquel Galdino Sampaio e Victor Senador Queiroz.

Conheça os filmes selecionados para o Curta Kinoforum 2021:

COMPETIÇÃO BRASILEIRA

4 Bilhões de Infinitos, de Marco Antônio Pereira (MG)
Acesso, de Julia Leite (SP)
Belos Carnavais, de Thiago Mendonça (SP/ Bósnia e Herzegovina)
Céu de Agosto, de Jasmin Tenucci (SP)
Colmeia, de Maurício Chades (DF)
Ela que Mora no Andar de Cima, de Amarildo Martins (PR)
Hora Feliz, de Alex Sernambi (RS)
O Babado de Toinha, de Sérgio Bloch (RJ)
Olhos Livres, de Fábio Rogério (SP)
Quanto Pesa, de Breno Nina (MA)
República, de Grace Passô (SP)
Seiva Bruta, de Gustavo Milan (AM/EUA)
Stone Heart, de Humberto Rodrigues (AM)

MOSTRA BRASIL

5 Fitas, de Heraldo de Deus e Vilma Carla Martins (BA)
A Obra Final, de Patrick Hanser (SP)
A Terra em que Pisar, de Fáuston da Silva (DF)
Carta ao Magrão, de Pedro Asbeg (RJ)
Cenas da Infância, de Kimberly Palermo (RJ)
Como Respirar Fora d’Água, de Júlia Fávero e Victoria Negreiros (SP)
Derradeiro de Maio, de Eduardo Consonni e Rodrigo T. Marques (SP)
Dinheiro, de Arthur B. Senra e Sávio Leite (RN)
Foi um Tempo de Poesia, de Petrus Cariry (CE)
Fotos Privadas, de Marcelo Grabowsky (RJ)
Gilson, de Vitoria Di Bonesso (SP)
Hawalari, de Cássio Domingos (GO)
Ir e Vir – O Avesso do Tempo, de Christian Caselli e Florencia Santángelo (RJ)
Janelas Daqui, de Luciano Vidigal e Arthur Sherman (RJ)
Luna Quer Sair, de Luci Savassa e Matias Lovro (SP)
Menarca, de Lillah Halla (SP)
Monumento ao Wi-fi, de Gustavo Vinagre (SP)
Nervo Errante, de Bruno Badain (SP)
Nova Pasta. Antigo Baú, de Sylvio Lanna (SP)
O Menino, o Sabiá e o Rato, de Evaldo Sérgio Mocarzel (SP)
O Ódio, de Nelton Pellenz (RS)
O Suposto Filme, de Rafael Conde (SP)
Os Marranos do Sertão, de Felipe Goifman e Sergio Bloch (RJ)
Pandelivery, de Guimel Salgado e Antonio Silva Matos (SP)
Per Capita, de Lia Leticia Ferreira Leite (PE)
República das Saúvas, de Piero Sbragia (SP)
Retrato do Artista Quando Coisa, de Filipi Silveira e Larissa Neves (MS)
Seremos Ouvidas, de Larissa Nepomuceno Moreira (PR)
Só Mais um Dia, de Bella Gomes (SP)
Sonho de Verão, de Luan Dias (RJ)
Transetropical, de João Ricardo Paulino (RN)
Três Graças, de Luana Laux (ES)
Utopia, de Rayane Penha (AP)
Vivxs!, de Tatiana Lohmann, Roberta Estrela D’Alva e Claudia Schapira (RJ/SP)
Você Já Tentou Olhar nos Meus Olhos?, de Tiago Felipe (PR)

MOSTRA LATINO-AMERICANA

A Felicidade do Motociclista Não Cabe em Seu Traje (Al Motociclista No Le Cabe La Felicidad En El Traje), de Gabriel Herrera (México)
A Montanha Lembra (Puede Una Montaña Recordar), de Delfina Carlota Vazquez (Argentina/México)
Adentro, de Jorge Forero, Alexandra Latishev, Gustavo Vinagre, Gabriela Calvache, Gustavo Rondón e Diego Lerman (Colômbia/Costa Rica/Brasil)
Água, de Santiago Zermeño (México)
Blanes Esquina Müller, de Nicolás Botana (Uruguai)
Caso à Parte (Caso Aparte), de Bruno Ciancaglini (Argentina)
Correspondência, de Carla Simón e Dominga Sotomayor (Chile/Espanha)
Hora Azul, de Zoe Miranda (Cuba)
Interferência, de Juan Carlos Soto (Chile)
Muralha da China (Muralla China), de Santiago Barzi (Argentina)
Nossos Homens Ausentes (Nuestros Hombres Ausentes), de Julio Barrera (Colômbia)
O Sonho Mais Longo de que Me Lembro (El Sueño Más Largo Que Recuerdo), de Carlos Lenin (México)
Os Convidados (Los Invitados), de Valentina Arango Villalon (Chile)
Os Indomados (Los Cimarrones), de Damián Sainz Edwards (Cuba)
Quem Diz Pátria Diz Morte (Quien Dice Patria Dice Muerte), de Sebastián Quiroz (Chile)
Tio, de Juan Medina (México)

MOSTRA INTERNACIONAL

A Canção do Pecado (Le Chant du Péché), de Khalid Maadour (França)
Amor Descontrolado (Binge Loving), de Thomas Deknop (Bélgica)
Casca (Ecorce), de Samuel Patthey e Silvain Monney (Suíça)
Catin, de Julie Allain, Grégory Marza, Guillaume Anglard e Bertrand Boutaud (França)
Cerberus, de Kaspar Ainelo (Estônia)
Chega pra Lá (Breaking Ground), de Inès Girihirwe (Ruanda)
Cicatrizes (Scars), de Alex Anna (Canadá/França)
Depois de Dezembro (Après Décembre), de François Pirotte (Bélgica)
Do.Solo.Pin, de Javad Atefeh (EUA)
Dustin, de Naïla Guiguet (França)
Escondido (Hide), de Daniel Gray (França/Canadá/Hungria)
Estrasburgo 1518 (Strasbourg 1518), de Jonathan Glazer (Reino Unido)
Estrela Vermelha (Étoile Rouge), de Yohan Manca (França)
Eventos para Serem Esquecidos (Dogadjaji za Zaboraviti), de Marko Tadic (Croácia)
Fantasia do Desastre (Misty Picture), de Christoph Girardet e Matthias Müller (Alemanha)
Forasteira (Forastera), de Lucía Aleñar Iglesias (Espanha)
Grab Them, de Morgane Dziurla-Petit (Suécia)
Hoje, Tá Tudo Bem (Aujourd’hui ça va), de Svitlana Topor (Polônia/França)
Hospedeiros Naturais (Natural Hosts), de Nick Jordan (Reino Unido)
Irmãs (Sestre), de Katarina Rešek (Eslovênia)
Máquina de Lavar (Pračka), de Alexandra Májová (República Tcheca)
Negócios da Arte (Affairs of The Art), de Joanna Quinn (Reino Unido/Canadá)
O Cordeiro de Deus, de David Pinheiro Vicente (Portugal/França)
O Fim do Sofrimento (Uma Proposta) (The End of Suffering (A Proposal), de Jacqueline Lentzou (Grécia)
O Frango (The Chicken), de Neo Sora (EUA)
O Paraíso Desce à Terra (Heaven Reaches Down to Earth), de Tebogo Malebogo (África do Sul)
O Tempo Todo (Hargez Gahi Hamisheh), de Shadi Karamroudi (Irã)
Ônibus Noturno (Night Bus), de Joe Hsieh (Taiwan)
Passagem (Passage), de Ann Oren (Alemanha)
Que Deus te Produza (God Dress You), de Mattia Epifani (Itália)
Reconhecimento Facial (Näotuvastus), de Martinus Klemet (Estônia)
Swimmer (Badaren), de Jonatan Etzler (Suécia)
Tanque de Balé (Main Ballet Tank), de Bernhard Schmitt (Cingapura)
Trânsito (Jam), de Brendan Canty (Irlanda)
Um Lugar de Veraneio (A Summer Place), de Alexandra Matheou (Grécia/França/Chipre)
Viagem ao Paraíso (Thiên Đường Gọi Tên), de Linh Duong (Vietnã)
Violação (Quebrantos), de Koldo Almandoz e Maria Elorza (Espanha)
Which Is Witch?, de Marie Losier (França)

MOSTRA INFANTOJUVENIL

Além das Árvores (Beyond The Trees), de Pierre Burgoni, Jordan Baudé, Catharianne Ni e Julie Bijjou (França)
Árvores Gêmeas (Twin Trees), de Emmanuel Ollivier (França)
Bémol, de Oana Lacroix (Suíça)
Bosquezinho (Bosquecito), de Paulina Muratore (Argentina)
Caulim (Kaolin), de Corentin Lemetayer Le Brize (França)
Ciência Espacial (Rocket Science), de Hoching Kwok (Reino Unido)
Darwin, de Alix Popesco, Emmanuel Sabathe, Juliette Moreau e Tonin Laplanche (França)
E Daí? (Kimin Umurunda), de Yeliz Gurkan (Turquia)
Ela Luta, de Luiza Giuliani (Brasil/SP)
Garotas Falam de Futebol (Girls Talk About Football), de Paola Sorrentino (Itália)
Névoa (Niebla), de Leonardo Romero (Colômbia)
Passarinho (Galchenok), de Marat Narimanov (Rússia)
Primeiro Carnaval, de Alan Medina (Brasil/SP)
Quarto com Vista (Room With a View), de (LA)HORDE: Marine Brutti, Jonathan Debrouwer e Arthur Harel (França)

MOSTRA LIMITE

Abrir Monte, de Maria Rojas Arias (Colômbia/Portugal)
Alexander Mosolov. Três Peças (Alexander Mosolov. Three Pieces), de Natalia Ryss (Rússia/Bielorússia)
Curtos-circuitos (Short Circuits), de Mikhail Basov (Rússia)
Dentro (Inside), de Yann Chapotel (França)
Escuro, de Martina Alzugaray, Daniel Tagliari, João Rubio Rubinato e Bruno Lopes (Brasil/SP)
Mimoides Reativos (Tunable Mimoid), de Vladimir Todorovic (Austrália)
Olhos Sagrados (Holy Eyes), de Keng U Lao (China)
Rocha Matriz, de Miro Soares (Brasil/ES)
Rútilo Cautério, de Rodrigo Faustini e Jpedrinho (Brasil/SP)
Son Chant, de Vivian Ostrovsky (EUA)
Todas as Paradas (All The Stops), de Josef Dabernig (Áustria)
Túmulo da Terra, de Yhuri Cruz (Brasil/RJ)
Ursula, de Eduardo Brito (Portugal)
Utopia 360, de Violena Ampudia (Cuba)
Vagalumes, de Léo Bittencourt (Brasil/RJ)

PROGRAMAS ESPECIAIS

A Sentença, de Laura Coggiola (Brasil/SP)
Antônia, de Flávio Carnielli (Brasil/SP)
Azulscuro, de Evandro Caixeta (Brasil/MG)
Cego_cidade, de Kauan Oliveira (Brasil/BA)
Enquanto Ficamos em Casa (Bezman Shenisharnu Babayit), de Gil Vesely (Israel)
Filme de Domingo, de Lincoln Péricles (Brasil/SP)
Grande Canyon, de Pedro Ianni Estrada (Brasil/MG)
Inerente (Inherent), de Nicolai G. H. Johansen (Dinamarca/Reino Unido)
O Moogai (The Moogai), de Jon Bell (Austrália)
Rua Ataléia, de André Novais Oliveira (Brasil/MG)

Foto: Divulgação.