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Oscar 2022: os vencedores, polêmicas e homenagens

por: Cinevitor
Troy Kotsur recebe o Oscar de melhor ator coadjuvante por No Ritmo do Coração.

Foram anunciados neste domingo, 27/03, os vencedores da 94ª edição do Oscar. Depois de três anos sem um anfitrião, a cerimônia de premiação da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas contou com a apresentação de Amy Schumer, Regina Hall e Wanda Sykes.

Dirigido por Denis Villeneuve, Duna foi o grande vencedor da noite com seis estatuetas, entre elas, melhor fotografia para Greig Fraser. Ataque dos Cães, de Jane Campion, que liderava a lista com doze indicações, recebeu o prêmio de melhor direção. Com isso, a cineasta neozelandesa torna-se a terceira mulher na história da premiação a vencer nesta categoria; as outras foram: Kathryn Bigelow, por Guerra ao Terror, em 2010; e Chloé Zhao, por Nomadland, no ano passado.

O principal prêmio da noite, o Oscar de melhor filme, foi entregue para No Ritmo do Coração, dirigido por Siân Heder, que recebeu outras duas estatuetas, entre elas, a de melhor ator coadjuvante para Troy Kotsur, tornando-se o primeiro ator surdo a vencer este prêmio. Vale lembrar que Marlee Matlin levou o Oscar de melhor atriz, em 1987, por Filhos do Silêncio, tornando-se a primeira atriz surda (e até agora única) a ganhar uma estatueta dourada; ela também está no elenco de No Ritmo do Coração, que consagrou Kotsur.

Ao receber o prêmio das mãos de Yuh-Jung Youn, vencedora do Oscar de melhor atriz coadjuvante no ano passado por Minari: Em Busca da Felicidade, Troy se emocionou: “Quero agradecer a todos os maravilhosos palcos de teatro para surdos, onde tive a oportunidade e a oportunidade de desenvolver meu ofício como ator. Siân Heder, você é a melhor comunicadora pela maneira que você uniu o mundo surdo e o mundo ouvinte. Você é nossa ponte”, disse.

Além disso, No Ritmo do Coração, que é uma adaptação do francês A Família Bélier, de Éric Lartigau, é o primeiro filme distribuído por um serviço de streaming (Apple TV+) a ganhar o prêmio principal. E mais: desde 1932, com a vitória de Grande Hotel, de Edmund Goulding, é o primeiro filme a ser consagrado sem ter sido indicado nas categorias de melhor direção e edição.

Um dos momentos mais bonitos da noite foi quando Ariana DeBose subiu ao palco para receber o Oscar de melhor atriz coadjuvante por Amor, Sublime Amor: “Para qualquer um que já tenha questionado a sua identidade ou que se encontra em um espaço cinzento, eu te prometo uma coisa: há um lugar para nós”, disse em seu discurso. Ariana é a primeira atriz assumidamente queer e afro-latina a ganhar a estatueta dourada. E mais: em 1962, Rita Moreno ganhou esse mesmo prêmio por esse mesmo papel.

Ariana DeBose no palco.

Vale lembrar que o cineasta brasileiro Pedro Kos, nascido no Rio de Janeiro e radicado em Los Angeles, estava indicado na categoria de melhor curta-metragem documental com Onde Eu Moro, no qual divide a direção com Jon Shenk. Porém, infelizmente, não foi premiado.

A edição deste ano contou com uma novidade: uma votação popular nas redes sociais. A corrida começou no Twitter em fevereiro com a hashtag #OscarsFanFavorite; os usuários votaram em seus filmes preferidos que foram lançados em 2021, independente se o título foi indicado ou não ao Oscar. O mais votado pelos fãs foi Army of the Dead: Invasão em Las Vegas, de Zack Snyder. E mais: além da escolha do melhor filme por voto popular, os usuários também votaram em uma cena favorita com a hashtag #OscarsCheerMoment. As cenas vencedoras foram de filmes como Matrix, Dreamgirls: Em Busca de um Sonho, Vingadores: Ultimato, Homem-Aranha: Sem Volta para Casa e Liga da Justiça de Zack Snyder.

A premiação contou também com convidados especiais, como Liza Minnelli, em comemoração aos 50 anos do filme Cabaret, de Bob Fosse, premiado em 1973 com oito estatuetas, entre elas, melhor atriz. Ao lado de Lady Gaga, Minnelli anunciou o vencedor do prêmio de melhor filme. A noite também se destacou com apresentações de Beyoncé e Billie Eilish, homenagens aos 60 anos da franquia 007, de James Bond, e aos 50 anos de O Poderoso Chefão (com a presença de Al Pacino, Francis Ford Coppola e Robert De Niro no palco), um novo formato no segmento in memoriam, a participação de Uma Thurman, Samuel L. Jackson e John Travolta, de Pulp Fiction: Tempo de Violência, no palco, entre outras atrações.

Porém, entre tantas novidades, a cerimônia foi marcada por um momento muito constrangedor e inesperado envolvendo os atores Chris Rock e Will Smith. Ao subir no palco para apresentar a categoria de melhor documentário, Rock fez uma piada com Jada Pinkett Smith, esposa de Will, sugerindo que ela fizesse uma continuação de Até o Limite da Honra, filme no qual Demi Moore aparece de cabelo raspado. Só que Jada tem uma doença autoimune chamada alopecia, que provoca queda de cabelo. Revoltado com o comentário, Smith levantou da cadeira, foi até o palco e estapeou o comediante.

O clima tenso no Dolby Theatre seguiu quando Will voltou para seu lugar e começou a gritar com Rock: “Mantenha o nome da minha esposa fora da sua boca”. Alguns minutos depois, Smith foi eleito o melhor ator por seu trabalho em King Richard: Criando Campeãs. Visivelmente tenso e nervoso, fez um discurso falando sobre defender a família, amor e se comparou ao personagem que interpretou, Richard Williams, pai das tenistas Venus e Serena: “Virei um pai maluco, um protetor feroz da família. O amor faz você fazer coisas loucas. Estou sendo chamado em minha vida para amar as pessoas e protegê-las”.

O momento mais tenso da cerimônia: o tapa de Will Smith em Chris Rock.

Ainda durante sua fala, citou o que Denzel Washington falou para ele nos bastidores depois do ocorrido: “No seu momento mais alto, tenha cuidado. É quando o diabo vem para você”. E finalizou, sorrindo: “Espero que a Academia me convide de novo”.

Por conta da polêmica, especialistas da indústria começaram a cogitar a possibilidade de Will Smith ter que devolver sua estatueta devido sua atitude no palco, já que a Academia possui diretrizes rígidas em seu código de conduta, entre elas, “promover ambientes de apoio e respeito pela dignidade humana”. Mas, pelo visto, isso não acontecerá.

Segundo informações divulgadas pela Variety, o Departamento de Polícia de Los Angeles confirmou que Chris Rock se recusou a registrar um boletim de ocorrência: “Entidades investigativas da LAPD estão cientes de um incidente entre dois indivíduos durante o programa do Oscar. O incidente envolveu um indivíduo batendo em outro. O indivíduo envolvido se recusou a registrar um boletim de ocorrência. Se a parte envolvida desejar um relatório policial em uma data posterior, a LAPD estará disponível para concluir um relatório investigativo”, disse o comunicado oficial.

Depois da confusão e do momento desconfortável causado ao vivo, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas divulgou um comunicado oficial: “A Academia não tolera violência de qualquer forma. Nesta noite temos o prazer de celebrar nossos vencedores do 94º Oscar, que merecem este momento de reconhecimento de seus colegas e amantes do cinema em todo o mundo”.

Outra polêmica marcou esta 94ª edição: os produtores da cerimônia anunciaram em fevereiro que oito categorias não seriam transmitidas ao vivo: montagem, maquiagem e penteado, trilha sonora original, curta documental, curta animado, curta de ficção, som e design de produção; o motivo seria deixar a transmissão mais dinâmica para segurar a audiência. Os prêmios foram gravados, apresentados por Jason Momoa e Josh Brolin e transmitidos ao longo da cerimônia.

Conheça os vencedores do Oscar 2022:

MELHOR FILME
No Ritmo do Coração

MELHOR DIREÇÃO
Jane Campion, por Ataque dos Cães

MELHOR ATRIZ
Jessica Chastain, por Os Olhos de Tammy Faye

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Ariana DeBose, por Amor, Sublime Amor

MELHOR ATOR
Will Smith, por King Richard: Criando Campeãs

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Troy Kotsur, por No Ritmo do Coração

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
Belfast, escrito por Kenneth Branagh

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
No Ritmo do Coração, escrito por Siân Heder

MELHOR FILME INTERNACIONAL
Drive My Car, de Ryûsuke Hamaguchi (Japão)

MELHOR ANIMAÇÃO
Encanto, de Byron Howard e Jared Bush

MELHOR DOCUMENTÁRIO
Summer of Soul (…ou, Quando a Revolução Não Pôde Ser Televisionada), de Ahmir “Questlove” Thompson

MELHOR FOTOGRAFIA
Duna, por Greig Fraser

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO
Duna, por Patrice Vermette e Zsuzsanna Sipos

MELHOR FIGURINO
Cruella, por Jenny Beavan

MELHOR MAQUIAGEM E PENTEADO
Os Olhos de Tammy Faye, por Linda Dowds, Stephanie Ingram e Justin Raleigh

MELHOR EDIÇÃO
Duna, por Joe Walker

MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL
Duna, por Hans Zimmer

MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
No Time to Die, por Billie Eilish e Finneas O’Connell (007 – Sem Tempo para Morrer)

MELHOR SOM
Duna, por Mac Ruth, Mark Mangini, Theo Green, Doug Hemphill e Ron Bartlett

MELHORES EFEITOS VISUAIS
Duna, por Paul Lambert, Tristan Myles, Brian Connor e Gerd Nefzer

MELHOR CURTA-METRAGEM | FICÇÃO
The Long Goodbye, de Aneil Karia

MELHOR CURTA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO
The Queen of Basketball, de Ben Proudfoot

MELHOR CURTA-METRAGEM | ANIMAÇÃO
The Windshield Wiper, de Alberto Mielgo e Leo Sanchez

Fotos: Blaine Ohigashi/A.M.P.A.S. e Robyn Beck/Getty Images.

Cine Paraíso e Cine das Almas realizam oficinas de documentário

por: Cinevitor
Bastidores do documentário com Jessier Quirino.

Os festivais de cinema das cidades de Itabaiana (Cine das Almas, em sua primeira edição) e de Juripiranga (Cine Paraíso, em sua quinta edição), se uniram para realizar a Semana do Audiovisual Vladimir Carvalho na região do Vale do Paraíba.

Segundo os organizadores Edglês Gonçalves, responsável pelo Cine das Almas, e João Paulo Lima, responsável pelo Cine Paraíso, essas ações em conjunto serão de grande importância para a disseminação da obra de Vladimir em sua terra natal e na região do Vale como um todo. Além de envolver a comunidade escolar nas ações de formação de audiovisual, os festivais irão promover sessões gratuitas com filmes paraibanos e do panorama nacional para toda a comunidade da região.  

Nos dias 4, 5 e 6 de abril acontecerá o Cine das Almas, em Itabaiana, e logo em seguida, nos dias 7, 8 e 9 a realização do Cine Paraíso, na cidade de Juripiranga. Os festivais receberam em torno de 570 filmes, atingido praticamente todos os estados da federação; 210 títulos foram inscritos no Cine das Almas para suas quatro mostras e 360 inscritos no Cine Paraíso em suas três mostras.

Porém, algumas atividades paralelas já começaram, entre elas, a Oficina Documentando, ministrada pelo cineasta Marlom Meirelles, entre os dias 21 e 24 de março, para estudantes da rede pública de ensino pertencentes as duas cidades. Criado em 2009, o Documentando tem contribuído para o fortalecimento da produção audiovisual independente no Nordeste, iniciando novos produtores e ampliando as possibilidades de alcance de suas obras. Os participantes conhecem todo o processo de realização de um documentário e os elementos fundamentais para a construção de um roteiro, produção, captação e edição de um filme.

Além de ampliar o repertório no campo do audiovisual e o acesso a conceitos e vanguardas da história do cinema, os estudantes são provocados a refletir sobre suas vivências e pensar narrativas que contemplem questões sociais, de gênero, raça, territorialidade, identidade, entre outras. Ao final de cada oficina é produzido um documentário com temática livre e escolhido por meio de exercícios coletivos, que serão exibidos na programação dos festivais.

Os alunos nos bastidores das filmagens no cemitério.

Para o Cine Paraíso, os alunos realizaram um curta documental sobre dois coveiros da região. As entrevistas foram realizadas no Cemitério São José e no Cemitério São Sebastião. Os próprios estudantes, coordenados por Marlom Meirelles, assumiram diversas funções durante a realização do filme Condomínio Fechado, como operador de som, claquete, entrevistador, entre outras.

Já para o Cine das Almas, os encontros aconteceram na Taberna Cultural, em Itabaiana. Ao longo dos dias, os alunos tiveram aulas teóricas e práticas, assistiram filmes, conheceram os equipamentos e decidiram o tema do curta, que será sobre o artista musical paraibano Jessier Quirino. As filmagens aconteceram no estúdio do poeta, que contou sua trajetória para os estudantes.

O Documentando, que consiste em oficinas de iniciação audiovisual através do documentário, já realizou mais de 70 filmes ao longo dos mais de dez anos de atividade do projeto, contabilizando mais de dois mil estudantes beneficiados. Agora, a sexta temporada já está sendo preparada e será uma expedição pelo sertão de Pernambuco: “Acredito que o audiovisual é uma importante ferramenta em prol da produção do conhecimento. O Documentando une a linguagem do documentário com uma didática acessível, utilizando conceitos de alfabetização audiovisual”, disse Marlom.

Bastidores do curta Condomínio Fechado.

Sobre os processos em Itabaiana e Juripiranga, Marlom comentou: “Fizemos dois filmes incríveis com muito aprendizado para as turmas. Nunca há um direcionamento de tema. Os estudantes ficam livres para trazerem reflexão sobre o universo deles. Eu sempre provoco para que eles pensem e repensem o mundo ao redor. São temas que provocam reflexões, que geram interesse em outros lugares”.

Ainda sobre o Documentando, diversos filmes realizados nas oficinas já passaram por alguns festivais, entre eles: Desyrrê, premiado no Festival de Cinema de Triunfo; Mata, vencedor do prêmio de melhor fotografia no Cine PE 2020; e o mais recente, Marécife, premiado em três categorias no 15º Curta Taquary, entre elas, melhor filme.

Além das oficinas, a programação dos festivais segue com diversas atividades. Entre os dias 28/03 e 01/04 serão exibidos filmes do documentarista Vladimir Carvalho em escolas da rede pública e em comunidades pertencentes aos municípios, que terão a oportunidade de conhecer um pouco de sua importante obra cinematográfica.

*O CINEVITOR esteve em Itabaiana e Juripiranga durante as oficinas e você acompanha a cobertura por aqui e pelas redes sociais: Twitter, Facebook e Instagram.

Fotos: Marlom Meirelles e Vitor Búrigo.

42º Framboesa de Ouro: conheça os vencedores

por: Cinevitor
Jared Leto em Casa Gucci: pior ator coadjuvante.

Foram anunciados neste sábado, 26/03, em uma cerimônia virtual, os vencedores do 42º Framboesa de Ouro, divertido prêmio criado pelo publicitário John Wilson, que elege os piores da sétima arte e ficou conhecido como uma sátira ao Oscar.

Neste ano, Diana: O Musical, a versão filmada da Broadway e disponível na Netflix, que liderava a lista, se destacou e venceu em cinco categorias, entre elas, pior filme. Além disso, o ator Bruce Willis ganhou uma categoria especial por suas piores atuações em oito filmes lançados em 2021.

O Prêmio Redenção, entregue para alguém que conseguiu dar a volta por cima depois de marcar presença constante entre os piores, foi para o ator Will Smith, por King Richard: Criando Campeãs. Jamie Dornan, de Belfast, e Nicolas Cage, de Pig: A Vingança, também estavam na disputa.

Conheça os vencedores do 42º Framboesa de Ouro, também conhecido como Razzie Awards:

PIOR FILME
Diana: O Musical

PIOR DIREÇÃO
Christopher Ashley, por Diana: O Musical

PIOR ATOR
LeBron James, por Space Jam: Um Novo Legado

PIOR ATOR COADJUVANTE
Jared Leto, por Casa Gucci

PIOR ATRIZ
Jeanna de Waal, por Diana: O Musical

PIOR ATRIZ COADJUVANTE
Judy Kaye, por Diana: O Musical

PIOR ATUAÇÃO DO BRUCE WILLIS EM 2021 | CATEGORIA ESPECIAL
Invasão Cósmica

PIOR ROTEIRO
Diana: O Musical, escrito por Joe DiPietro e músicas de David Bryan

PIOR REMAKE, CÓPIA OU SEQUÊNCIA
Space Jam: Um Novo Legado

PIOR CASAL EM CENA
LeBron James e qualquer personagem animado que ele tenta driblar, em Space Jam: Um Novo Legado

PRÊMIO REDENÇÃO
Will Smith, por King Richard: Criando Campeãs

Foto: Divulgação/Universal Pictures.

CINEVITOR #406: Entrevista com Pedro Kos | Onde Eu Moro + Oscar 2022

por: Cinevitor
Oscar 2022: cineasta brasileiro na disputa pela estatueta dourada!

A 94ª edição do Oscar, que acontecerá neste domingo, 27/03, conta com um brasileiro entre os indicados: o carioca Pedro Kos concorre na categoria de melhor curta documental com o filme Onde Eu Moro, codirigido por Jon Shenk.

Antes de disputar a cobiçada estatueta dourada entregue por membros da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, Pedro Kos, nascido no Rio de Janeiro e radicado em Los Angeles, se formou em Direção de Teatro na Universidade de Yale. Dirigiu o curta Soleá, em 2014, sobre o guitarrista flamenco Juan Ramirez; no mesmo ano, foi premiado no Emmy pela montagem do documentário The Square.

Com Lixo Extraordinário, de Lucy Walker, Karen Harley e João Jardim, documentário indicado ao Oscar em 2011, Pedro recebeu uma indicação no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. No ano passado, exibiu o longa Rebel Hearts na Competição Americana de Documentários do Festival de Sundance; o filme também se destacou no Hot Docs.

Além disso, escreveu e produziu o documentário Privacidade Hackeada, original Netflix, dirigido por Jehane Noujaim e Karim Amer, que também teve sua estreia no Festival de Sundance, em 2019, e recebeu uma indicação ao BAFTA e ao Emmy. Seu primeiro longa, Parceiros da Saúde (Bending the Arc), codirigido por Kief Davidson, estreou no Festival de Sundance, em 2017. Como editor, trabalhou em The Crash Reel, de Lucy Walker, premiado no SXSW e indicado ao DGA Awards e ao Gotham Awards; e The Island President, de Jon Shenk, consagrado no Festival de Toronto e indicado ao PGA Awards.

Agora, Pedro ganha destaque com Onde Eu Moro, uma produção americana e original Netflix, que mostra histórias comoventes de moradores de rua dos Estados Unidos, que compõem um retrato cinematográfico sobre uma imensa e urgente crise humanitária.

Para falar mais sobre o filme indicado ao Oscar, conversamos com o cineasta sobre a emoção de fazer parte do prêmio da Academia, os bastidores do anúncio da indicação, a ideia do projeto, filmagens, contato com os personagens, pesquisa, repercussão, almoço do Oscar, encontro com celebridades, entre outros assuntos.

Aperte o play e confira:

Foto: Divulgação.

RRR: Revolta, Rebelião, Revolução

por: Cinevitor

RRR (Rise Roar Revolt)

Direção: S.S. Rajamouli

Elenco: N.T. Rama Rao Jr., Ram Charan Teja, Ajay Devgn, Alia Bhatt, Olivia Morris, Shriya Saran, Ray Stevenson, Alison Doody, Samuthirakani, Chandra Sekhar, Makrand Deshpande, Rajeev Kanakala, Rahul Ramakrishna, Edward Sonnenblick, Varun Buddhadev, Spandan Chaturvedi, Mark Bennington, Ahmareen Anjum, Kirron Arya, Akash Boro, Eduard Buhac, Siddharth Kumar Choudhary, Narendra Singh Dhami, Shashikant Gupta, Arnav Joshi, Oleg Karpenko, Richard Bhakti Klein, Ivan Kostadinov, Sachin Singh Kushwaha, Daniel O’Kane, Alexx O’Nell, Gaurav Pandiya, Fam boy Sameer, Twinkle Sharma, Chobber Sidhu, Veera Ravi Kumar Yalla, Jason Yeboa.

Ano: 2022

Sinopse: Um conto sobre dois revolucionários lendários, que seguem em uma jornada longe de casa e desconhecem as verdadeiras identidades um do outro. Depois da saga, neste drama épico indiano, eles voltam e começam a lutar contra os colonialistas britânicos na década de 1920.

Nota do CINEVITOR:

A Pior Pessoa do Mundo

por: Cinevitor

Verdens verste menneske
The Worst Person in the World

Direção: Joachim Trier

Elenco: Renate Reinsve, Anders Danielsen Lie, Herbert Nordrum, Hans Olav Brenner, Helene Bjørneby, Vidar Sandem, Maria Grazia Di Meo, Lasse Gretland, Karen Røise Kielland, Marianne Krogh, Thea Stabell, Deniz Kaya, Eia Skjønsberg, Ruby Dagnall, Torgny Amdam, Rebekka Jynge, Sigrid Sollund, Are Skeie Hermansen, Siri Forberg, Sofia Schandy Bloch, Anna Dworak, Savannah Marie Schei, August Wilhelm Méd Brenner, Karla Nitteberg Aspelin, Tumi Løvik Jakobson, Jonathan Nielssen, Maren Haagenrud Buskoven, Olav Stubberud, Martin Gran, Geir Ørnholt, Tobias Smith, Nataniel Nordnes, Trygve Indrelid, Trude Schjelderup Iversen, Zoe Maland Rogers, Jonas Lund, Hildur Kristinsdottir, Johanna Brym Ryg, Thomas Teige, Tom Espen Pedersen, Gisle Tveito, Ine Jansen, Mia McGovern Zaini.

Ano: 2021

Sinopse: Julie está chegando aos trinta e sua vida é uma bagunça existencial. Vários de seus talentos foram desperdiçados e seu namorado, Aksel, um escritor de sucesso mais velho que ela, está pressionando para que eles se estabeleçam. Uma noite, Julie invade uma festa e conhece o charmoso Eivind. Em pouco tempo, ela termina com Aksel e se joga em um novo relacionamento, esperando uma perspectiva diferente em sua vida. O drama cômico trata do amor nos tempos atuais e sobre como, mesmo com todas as oportunidades que a vida dá, é possível se sentir a pior pessoa do mundo.

Nota do CINEVITOR:

Incompatível, comédia romântica com Nathalia Dill e Gabriel Louchard, ganha data de estreia

por: Cinevitor
Nathalia Dill e Gabriel Louchard em cena: em breve nos cinemas.

Depois de ter o trailer lançado em outubro de 2020, a comédia romântica Incompatível, estrelada por Nathalia Dill e Gabriel Louchard, já tem data para chegar aos cinemas brasileiros: 28 de abril.

Na trama, acompanhamos o dilema de Fábio, interpretado por Gabriel Louchard, que está prestes a se casar com Taís, personagem de Giovanna Lancellotti. No entanto, após assistir aos vídeos de conselhos amorosos de Patrícia Bacchi, interpretada por Nathalia Dill, a garota chega à conclusão de que a sua alma gêmea é, na verdade, incompatível com ela mesma, cancelando o casamento. Indignado, Fábio decide acabar com a popularidade da youtuber que indiretamente enterrou o seu casamento. Mas, o que era para ser uma vingança aos poucos vai se transformando em uma nova relação.

Incompatível é dirigido por Johnny Araujo, dos filmes Legalize Já: Amizade Nunca Morre, Chocante e O Magnata. O roteiro é uma adaptação de Incompatible, de Scott Benson, escrita por Paulo Cursino, do filme De Pernas pro Ar, Léo Luz, da série Vai que Cola, e Gabriel Louchard. O longa é uma coprodução da Gullane, Fox Networks Group Brasil e Fox Film do Brasil, que também é a distribuidora.

Confira o trailer de Incompatível, que conta também com Gabriel Godoy, Pablo Sanábio e Patricya Travassos no elenco:

Foto: Divulgação.

Nunca Fomos Tão Modernos, com Leticia Spiller e Dudu Azevedo, ganha trailer e data de estreia

por: Cinevitor
Dudu Azevedo e Leticia Spiller em cena: em breve nos cinemas.

A comédia romântica Nunca Fomos Tão Modernos, estrelada por Leticia Spiller, Dudu Azevedo e Guga Coelho, será lançado nos cinemas brasileiros no dia 21 de abril.

A trama gira em torno de Santiago, interpretado por Guga Coelho, um cara azarado que é casado com Marina, personagem de Leticia Spiller, uma talentosa restauradora que trabalha em um museu de peças antigas. A crise financeira, no entanto, faz com que o casamento dos dois não vá tão bem. A situação de uma crise conjugal, então, faz com que Marina passe a se aproveitar da proximidade com o seu melhor amigo, Argeu, personagem de Dudu Azevedo, para provocar ciúmes em seu marido. A empreitada acaba sendo atrapalhada por um pequeno detalhe, que faz com que todo o planejamento se transforme em uma grande bagunça, resultando em diversas situações inusitadas para os três.

Distribuído pela Pipa Filmes, Nunca Fomos Tão Modernos é dirigido pelo próprio Guga Coelho, em parceria com Alexandre Moretzsohn. O filme conta com diversas participações especiais como: Luiza Tomé, Igor Paiva, Tiago Justino, Mônica Bittencourt, Ney Sant’Anna, Lucinha Lins, Cláudio Tovar, Álamo Facó, Rafa de Martins, Manuela Duarte, Ricardo Pavão, Marcelo Ferrarini e Tiago Defotol.

Confira o trailer de Nunca Fomos Tão Modernos:

Foto: Reprodução/YouTube.

15º Curta Taquary: conheça os vencedores

por: Cinevitor
Cena do filme Da Boca da Noite à Barra do Dia, de Tiago Delácio: premiado.

Foram anunciados nesta terça-feira, 22/03, em uma cerimônia virtual, os vencedores da 15ª edição do Curta Taquary, que, mais uma vez, fortaleceu as contribuições do festival para a cidade de Taquaritinga do Norte e a região do agreste pernambucano.

Ao longo de sete dias, foram exibidos filmes de forma presencial, para alunos e moradores da região, e também on-line, com a disponibilização de produções nacionais e internacionais, através do site oficial. Reforçando seu compromisso com a educação e a defesa do meio ambiente, foram realizadas oficinas e o plantio de mudas com o intuito de reflorestar áreas que sofreram depredação. Ao total, o festival reuniu 113 obras audiovisuais.

Para o Curta Taquary, promover um festival é não só exibir filmes, mas formar plateias e reconectar as pessoas com a arte, consigo e com seus pares. É expor os indivíduos ao divergente, estimulando o respeito e a sensibilidade. Por isso, a curadoria apostou em trabalhos instigantes, com mostras que revelaram a pluralidade de visões e da criação artística no Brasil e no mundo. De nomes consagrados a novos realizadores, o projeto estimulou as percepções diversas sobre o contemporâneo, seja através da ficção ou do documentário.

No âmbito da formação, oficina de roteiros, de animação, grafite, atuação e de criação audiovisual tendo como base a poesia, mobilizaram pessoas já envolvidas com o cinema, mas também aqueles que iniciavam sua trajetória junto à sétima arte. Também foram realizados vários debates com realizadores de todo o país. Para além de ações pontuais, o Curta Taquary busca envolver esses alunos no processo de autodescoberta para que a arte seja, também, uma forma de libertação.

Além da cidade de Taquaritinga do Norte, onde o Cine Teatro Santo Amaro foi reativado após anos sem receber o público, também foram realizadas sessões em outras cidades e distritos, como Gravatá do Ibiapina, Toritama e Caruaru: “Entendemos o Curta Taquary como um projeto que só se completa nessa troca com as pessoas. O cinema é uma ferramenta de transformação pessoal e social e acreditamos que as temáticas do nosso tempo, como a conscientização ambiental e a defesa dos direitos humanos, foram abraçadas pelo público do festival. Esperamos ter plantado mais sementes (literais e metafóricas) naqueles que puderam ser tocados pelos filmes, oficinas e trocas durante esta edição”, refletiu Alexandre Soares, coordenador do Curta Taquary.

Conheça os vencedores do Curta Taquary 2022:

MOSTRA BRASIL
*Júri: Giselle Geney, Gustavo Vinagre e Leonardo Martinelli

Melhor Filme: Da Boca da Noite à Barra do Dia, de Tiago Delácio (PE)
Melhor Direção: Nina Kopko, por Chão de Fábrica
Melhor Roteiro: Sideral, escrito por Carlos Segundo
Melhor Atriz: Danny Barbosa, por Adão, Eva e o Fruto Proibido
Melhor Ator: Enio Cavalcante, por Sideral
Melhor Fotografia: Chão de Fábrica, por Anna Júlia Santos
Melhor Direção de Arte: Sideral, por Ana Paola Ottoni
Melhor Figurino: Chão de Fábrica, por Gabriella Marra
Melhor Edição: Da Boca da Noite à Barra do Dia, por Adalberto Oliveira
Melhor Trilha Sonora: Wherá Tupã e o Fogo Sagrado, por Alcindo Wherá Tupã e Ney Platt
Melhor Som: Sideral, por Miguel Sampaio
Melhor Cartaz: Da Boca da Noite à Barra do Dia, por Cavani Rosas
Menção Honrosa: Patativa do Assaré (poeta), de Foi um Tempo de Poesia

MOSTRA INTERNACIONAL
*Júri: Giselle Geney, Gustavo Vinagre e Leonardo Martinelli

Melhor Filme: Bestia, de Hugo Covarrubias (Chile)
Melhor Direção: Hugo Covarrubias, por Bestia
Melhor Roteiro: Bestia, escrito por Martín Erazo e Hugo Covarrubias
Melhor Atriz: Honorata Vilca Mamani, por Mamapara
Melhor Ator: Elenco de 13 Grados Sur
Melhor Fotografia: Mamapara, por Alberto Flores Vilca
Melhor Direção de Arte: La Creación Segun La Madre Tierra
Melhor Figurino: Bestia
Melhor Edição: Bosquecito, por Facundo Corsini
Melhor Trilha Sonora: Choyün, Brotes de La Tierra
Melhor Som: La Creación Segun La Madre Tierra
Melhor Cartaz: Bosquecito

MOSTRA CRIANCINE
*Júri: Flávia Lopes, Mónica Baeza e Bete Mendes

Melhor Filme: Entre Muros, de Gleison Mota (BA) e Meu Nome é Maalum, de Luísa Copetti (RJ)
Melhor Direção: Luísa Copetti, por Meu Nome é Maalum
Melhor Roteiro: Entre Muros, escrito por Gleison Mota, Vitor Tavares e Tiago Rocha
Melhor Ator: Pedro Samuel Nascimento, por Entre Muros
Melhor Fotografia: Nazaré: do Verde ao Barro, por Rafael Oliveira
Melhor Direção de Arte: Piruetas
Melhor Figurino: Piruetas
Melhor Edição: Traços, por Carol Moraes
Melhor Trilha Sonora: Piruetas
Melhor Som: Traços, por Carol Moraes
Melhor Cartaz: Meu Nome é Maalum, por Luísa Copetti

MOSTRA POR UM MUNDO MELHOR
*Júri: Mayana Neiva, Beth Formaginni e Renato Nogueira

Melhor Filme: Ewé de Òsányìn: O Segredo das Folhas, de Pâmela Peregrino (AL)
Melhor Direção: Tiago Carvalho, por Vazanteiros
Melhor Roteiro: Ewé de Òsányìn: O Segredo das Folhas, escrito por Pâmela Peregrino
Melhor Atriz: Dona Rosa Cariri, por Fôlego Vivo
Melhor Ator: Vandécio Santana, por Fragmentos de Gondwana
Melhor Fotografia: Vazanteiros, por Paulo Castiglioni
Melhor Direção de Arte: Aurora – A Rua que Queria Ser um Rio, por Eryk Souza
Melhor Edição: Fragmentos de Gondwana, por Adalberto Oliveira
Melhor Trilha Sonora: Fôlego Vivo, por Gurcius Gwedner
Melhor Som: Vazanteiros, por Marcos Cantanhede
Melhor Cartaz: Nonna, por Cíntia Domit Bittar 

MOSTRA UNIVERSITÁRIA
*Júri: Julia Katherine, César Melo e Ziel Karapotó

Melhor Filme: Tempo de Derruba, de Gabriela Daldegan (DF)
Melhor Direção: Gabriela Daldegan, por Tempo de Derruba
Melhor Roteiro: Estas Lápides Onde Habitamos, escrito por Daniel Honegger e Thiago Winter
Melhor Atriz: Virna Oliveira, Luara Oliveira e Lucileide Ferreira, por Praia dos Tempos
Melhor Ator: Emerson Rodriguez, por Quando eu Soltar a Minha Voz
Melhor Fotografia: Estas Lápides onde Habitamos, por Daniel Honegger e Thiago Winter
Melhor Direção de Arte: Praia dos Tempos, por Lia da França
Melhor Figurino: Praia dos Tempos, por Lia da França
Melhor Trilha Sonora: Praia dos Tempos, por Miguel Caligari
Melhor Som: Estas Lápides onde Habitamos, por Ricardo Giocondo
Melhor Cartaz: Tempo de Derruba, por Gabriela Daldegan e João Vasconcelos

MOSTRA DIVERSIDADE
*Júri: Amandine Goisbault, Cristiano Sousa e Larissa Fernandes

Melhor Filme: O Fundo dos Nossos Corações, de Letícia Leão (RJ)
Melhor Direção: Camila de Moraes, por Mãe Solo
Melhor Roteiro: O Fundo dos Nossos Corações, por Letícia Leão
Melhor Atriz: Edite Rosa, por Hortelã
Melhor Fotografia: O Fundo dos Nossos Corações, por Bel Corção e Bel Scorza
Melhor Direção de Arte: O Fundo dos Nossos Corações, por Alice Cruz
Melhor Edição: Meu Arado, Feminino, por Ana Paula Romero
Melhor Trilha Sonora: Sangoma, por Ayrton Paul, Aline Fernandes e Talita Lima
Melhor Som: Lebara, por Bruno Alves
Melhor Cartaz: Meu Arado, Feminino, por Matth Lopz
Menção Especial: história de vida de dos personagens de Pokett Nery – Rainha do Samba Junino e Nazo Dia e Noite Maria

MOSTRA CURTAS FANTÁSTICOS
*Júri: Amandine Goisbault, Cristiano Sousa e Larissa Fernandes

Melhor Filme: Eu Não Sou um Robô, de Gabriela Lamas (RS)
Melhor Direção: Begê Muniz, por Jamary
Melhor Roteiro: Castelo da Xelita, escrito por Lara Ovídio
Melhor Atriz: Jari Nass, por Yabá
Melhor Ator: Enio Cavalcante, por Yabá
Melhor Fotografia: Eu Não Sou um Robô, por Lívia Pasqual 
Melhor Direção de Arte: Jamary, por Eliana Andrade
Melhor Figurino: Solum, por Mackenzie Starr
Melhor Edição: Castelo da Xelita, por Acácia Lima
Melhor Trilha Sonora: Yabá, por Nitorê Akadã, Lucas Maciel e Gabriel Rosário
Melhor Som: Os Demônios Menores, por Guilherme Cássio
Melhor Cartaz: Jamary

MOSTRA DÁLIA DA SERRA
*Júri: Flávia Lopes, Mónica Baeza e Bete Mendes

Melhor Filme: Marécife, de Direção Coletiva (Oficina Documentando) (PE)
Melhor Direção: Coletiva (Oficina Documentando), por Marécife
Melhor Roteiro: Tatá e os Amigos do Cerrado, escrito por Alunos do Curso de Formação em Animação do Projeto Ilha da Imaginação (2ª edição)
Melhor Atriz: Sandy Andrade, por Fuligem de Cubatão
Melhor Fotografia: Marécife, por Marlom Meirelles
Melhor Direção de Arte: Tatá e os Amigos do Cerrado, por Julio Quinan e Ricardo Gonçalves 
Melhor Edição: Fuligem de Cubatão, por Sander Newton
Melhor Trilha Sonora: Tatá e os Amigos do Cerrado, por Claudio Girardi
Melhor Som: Mitomania, por Danubia Serena
Melhor Cartaz: A Espera de Ludy, por Santiago Lemos

MOSTRA PERNAMBUCANA
*Júri: Mayana Neiva, Beth Formaginni e Renato Nogueira

Melhor Filme: Angustura, de Caio Sales
Melhor Direção: Everton Amorim, por Vivências
Melhor Roteiro: Angustura, escrito por Caio Sales
Melhor Atriz: Dona Glorinha do Coco, por Eu Faço a Minha Sambada
Melhor Ator: Alyson Nosyla, por Insurreição
Melhor Fotografia: Per Capita, por Pablo Nóbrega
Melhor Direção de Arte: Eu Sou Raiz
Melhor Figurino: Dona Dora. A Mística do Boi
Melhor Edição: Angustura, por Caio Sales
Melhor Trilha Sonora: Angustura
Melhor Som: Angustura, por Caio Sales
Melhor Cartaz: Insurreição, por Natália Corrêa

MOSTRA PRIMEIROS PASSOS
*Júri: Julia Katherine, César Melo e Ziel Karapotó

Melhor Filme: Aluísio, o Silêncio e o Mar, de Luiz Carlos Vasconcelos (PB)
Melhor Direção: Luiz Carlos Vasconcelos, por Aluísio, o Silêncio e o Mar
Melhor Roteiro: [O Vazio Que Atravessa], escrito por Fernando Moreira 
Melhor Atriz: Lina Agifu, por Penélope
Melhor Ator: João Paulo Soares, por Aluísio, o Silêncio e o Mar
Melhor Fotografia: Aluísio, o Silêncio e o Mar, por Vitor Bossa
Melhor Direção de Arte: Debaixo do Arvoredo, por Luzia Gomide
Melhor Figurino: Aluísio, o Silêncio e o Mar, por Ana Dinniz
Melhor Edição: [O Vazio Que Atravessa], por Sonia Cristina
Melhor Trilha Sonora: Antes de Falar de Amor, por Vitor Santana e Bruno Mesquita
Melhor Som: Planta Baixa, por Julia Teles
Melhor Cartaz: Planta Baixa, por Larissa Delfim

Foto: Divulgação.

2º FIC RIO: Léa Garcia será homenageada; festival acontecerá em formato on-line

por: Cinevitor
Léa Garcia: grande atriz brasileira.

A segunda edição do FIC RIO, Festival Internacional de Curtas no Rio de Janeiro, já tem data para acontecer: o evento será realizado entre os dias 25 e 30 de abril, ainda em formato on-line, de maneira completamente gratuita, com transmissão ao vivo pelo YouTube.

Ao todo, serão exibidos 92 curtas-metragens brasileiros e internacionais, divididos entre ficções, documentários, animações e videoclipes; o festival retorna com a proposta de ressaltar a excelência do cinema independente.

A grande homenageada deste ano será a atriz Léa Garcia, que aos 89 anos segue atuante no audiovisual brasileiro. Sua trajetória nas telonas ficou marcada por diversas obras, entre elas: Acalanto, As Filhas do Vento, Memórias da Chibata, Dias Amargos, Ganga Zumba, Ladrões de Cinema, A Deusa Negra, Quilombo, Viva Sapato!, Mulheres do Brasil, O Maior Amor do Mundo, Billi Pig, Sudoeste, Boca de Ouro, Um Dia com Jerusa, entre tantos outros.

Os indicados deste ano concorrem à premiação em 27 categorias, entre as quais se destacam melhor filme, melhor filme internacional, melhor direção e melhor direção internacional. A segunda edição do evento marca também a estreia de três novas categorias: melhor filme LGBTQIA+, melhor filme curtíssimo (de 1 a 5 minutos) e melhor videoclipe.

Entre os principais indicados do 2º FIC RIO estão os curtas Entre, de Ana C. Marinho e Bárbara Santos; O Sobrevivente, de Sílvia Rocha Campos; e Guida, de Rosana Urbes. After Party, da Grécia; A Godless Country, da Austrália; e Bless me, Father, da França, são alguns dos presentes na categoria de melhor filme internacional. A lista completa pode ser conferida no site do festival.

Os diretores e curadores, Ivann Willig e Zeca Teixeira, escolheram A Diversidade no Cinema como tema da edição deste ano do FIC RIO. O objetivo é justamente contribuir para o debate sobre a importância da representatividade de grupos, gêneros e corpos nas telas e em narrativas que dialoguem com a realidade.

O festival, realizado pela Midori Produções Artísticas, contará ainda como curta-metragista convidada a roteirista e diretora Julia Katharine, primeira cineasta transexual do Brasil a entrar no circuito comercial enquanto diretora de um filme, o curta Tea for Two, de 2019.

Foto: Leo Lara/Universo Produção.

Festival Curta Jacarehy 2022: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor
Cena do curta Eu Sou Raiz, de Cíntia Lima e Lílian de Alcântara.

Foram divulgados nesta segunda-feira, 21/03, os filmes selecionados para as mostras competitivas da primeira edição do Festival de Cinema de Jacarehy. O evento, que será realizado entre os dias 6 e 9 de abril, na cidade paulista de Jacareí, tem como ponto principal a valorização da produção audiovisual de cidades que não são capitais.

Ao todo, foram selecionados 33 filmes para a representação de 33 cidades de 11 estados brasileiros. Bahia, Ceará, Goiás, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, São Paulo e Distrito Federal são os estados que serão representados no festival.

Todos os títulos concorrem aos prêmios de melhor filme pelo júri popular e melhor filme pelo júri oficial, nas categorias curta-metragem e infantojuvenil. Os vencedores do público levam o troféu Panvision, enquanto os vencedores do júri serão premiados com mais de 25 mil reais em produtos e serviços das empresas DOT, Link Digital, Mistika, Navega e Naymovie, parceiras da Associação Cultural Panvision, realizadora do evento.

“Nosso objetivo sempre é incentivar e apoiar que novos filmes sejam realizados, por isso nossa premiação é pensando na próxima produção dos realizadores”, destaca o produtor executivo da Panvision, Tiago Santos.

Os filmes selecionados na mostra Curtas são pautados por temas recorrentes como violência contra a mulher e manifestações culturais. Na mostra Infantojuvenil, a preservação do planeta é a temática mais latente. Das 33 produções, 15 são ficções, 10 documentários, quatro experimentais e quatro animações.

“Ter na primeira edição do Festival Jacarehy grande diversidade de estados, cidades do Brasil, sendo 13 filmes de diretores estreantes, 13 filmes com direção de mulheres, oito com direção LGBTQIA+ e oito diretores autodeclarados pretos ou pardos, acompanha a pluralidade que temos na produção audiovisual do país”, reforça a diretora de programação da Panvision, Marilha Naccari.

O Festival Curta Jacarehy é produzido por meio da Lei de Incentivo à Cultura e será realizado no hotel Ibis Jacareí. O evento conta com a parceria de diversas entidades privadas e também de órgãos públicos.

Conheça os filmes selecionados para o 1º Festival Curta Jacarehy:

MOSTRA CURTAS

Adeus, Carnaval de Olinda, de Igor Pimentel e Rosielle Machado (Olinda/PE)
Alfenim, Sangue e Poesia, de Jose Elias Avelino (Açu/RN)
Aflição, de Luiza Vienel (Santo Amaro da Imperatriz/SC)
Antiquíssimo, de Laura de Freitas (Goiás/GO)
Central de Memórias, de Rayssa Coelho e Filipe Gama (Vitória da Conquista/BA)
Coleção Preciosa, de Filipe Gama e Rayssa Coelho (Vitória da Conquista/BA)
E.P.I., de Gustavo e Victor Dalosto (Taguatinga/DF)
Eu Sou Raiz, de Cíntia Lima e Lílian de Alcântara (Ocrocó e Carpina/PE)
Ladeira Não é Rampa, de Antonio Ribeiro e Sandro Garcia (Belford Roxo/RJ)
Lady Red – Mulheres no Hip Hop, de Danielo Morales (São José dos Campos/SP)
Lucas, de Alex Correia (São José dos Campos/SP)
Madeira de Lei, de Kalor Pacheco (Camaragibe/PE)
Minha Mãe Fazia, de Andrei Smoler (Jacareí/SP)
Na Estrada sem Fim Há Lampejos de Esplendor, de Liv Costa e Sunny Maia (Jaguaretama/CE)
O Ciclope, de Guilherme Cenzi e Pedro Achilles (Jacareí/SP)
O Demônio Quando quer Fica Bonito, de Julia Zulian (Mossoró/RN)
Olho em Perfeito Silêncio para as Estrelas, de Dynho Silva (Lagoa Nova/RN)
O Pato, de Antonio Galdino (Campina Grande/PB)
Os Antissociais, de Gabriel Silva (Joinville/SC)
O Último Cinema de Rua, de Marçal Vianna (Nova Iguaçu/RJ)
Par Perfeito, de Débora Herling (Palhoça/SC)
Pós-Traumático, de Tallis Costanzi (Palhoça/SC)
Salve, de Luiza Gurgel (Mossoró/RN)
Substantivo Feminino, de Marcel Giubilei (São Sebastião do Paraíso/MG)
Temporário, de Rafael Ghiraldelli (Hortolândia/SP)
Tinnitus, de Caroline Cavalcanti (Lagoa Santa e Sete Lagoas/MG)
Tupinambás – Vozes da Caminhada, de Rodrigo Brucoli (Olivença e Ilhéus/BA)
Uma Mão Anima a Outra, de Beatriz Belo, Denise Cunha, Leuí Abreu, Mariana Fogo e Paula Abril Marinho (Campinas e Valinhos/SP)

MOSTRA INFANTOJUVENIL

Assum Preto, de Bako Machado (Arcoverde/PE)
Entre Muros, de Gleison Mota (Feira de Santana/BA)
Olho Além do Ouvido, de Bruna Schelb Corrêa e Luis Bocchino (Cataguases e Juiz de Fora/MG)
Por Dentro das Árvores, de Francisco de Paula (Santos/SP)
Teo, o menino azul, de Hygor Amorim (São Carlos/SP)

Foto: Divulgação.

Sindicato dos Roteiristas anuncia vencedores do WGA Awards 2022

por: Cinevitor
Meryl Streep em Não Olhe para Cima: filme premiado.

O Sindicato dos Roteiristas da América, Writers Guild of America, anunciou neste domingo, 20/03, os vencedores do Writers Guild Awards 2022, premiação que elege os melhores roteiros do cinema, TV, novas mídias e rádio.

Escrito por Adam McKay e David Sirota, Não Olhe para Cima levou o prêmio de melhor roteiro original. No Ritmo do Coração, escrito por Siân Heder, venceu na categoria de roteiro adaptado; o filme é uma adaptação do longa francês A Família Bélier, de Eric Lartigau. Realizado anualmente desde 1948, o WGA Awards é considerado como um dos termômetros para o Oscar.

Succession, Hacks e Mare of Easttown foram os principais vencedores das categorias televisivas desta 74ª edição, que aconteceu em formato virtual e foi apresentada pela comediante Ashley Nicole Black. O cineasta Barry Jenkins recebeu o Paul Selvin Award por Chapter 9: Indiana Winter, da série The Underground Railroad; o comediante Dick Cavett foi honrado com o Evelyn F. Burkey Award.

Conheça os vencedores do WGA Awards 2022:

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
Não Olhe para Cima, escrito por Adam McKay e David Sirota

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
No Ritmo do Coração, escrito por Siân Heder; baseado no filme A Família Bélier, de Eric Lartigau

MELHOR ROTEIRO DE DOCUMENTÁRIO
Exposing Muybridge, escrito por Marc Shaffer

Foto: Divulgação/Netflix.