Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2017: conheça os indicados

por: Cinevitor

elisGPbrasilAndréia Horta em Elis, filme de Hugo Prata: doze indicações.

Foram anunciados nesta quinta-feira, 13/07, os indicados ao 16º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, a mais importante premiação do cinema nacional, realizada pela Academia Brasileira de Cinema. Ao todo, 35 longas e 18 curtas-metragens concorrem em 24 categorias. Elis, de Hugo Prata, que narra a história da cantora Elis Regina, lidera a lista de indicações, seguido de Aquarius, dirigido por Kleber Mendonça Filho.

A 16ª edição do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro fará uma grande homenagem à sétima arte, destacando importantes nomes e empresas que colaboraram para a trajetória do cinema nacional. O ator Antonio Pitanga, um dos maiores representantes do Cinema Novo, que participou de mais de 50 produções cinematográficas, será um dos homenageados, ao lado da atriz e diretora Helena Ignez, musa de Glauber Rocha e ícone do Cinema Marginal.

Ainda serão destacados na cerimônia os 100 anos de história do Grupo Severiano Ribeiro/Kinoplex, empresa do ramo de exibição presente em 19 cidades de quase todas as regiões do país; e a Cinemateca Brasileira, instituição responsável pela preservação da produção audiovisual brasileira, que receberá o prêmio especial de preservação pelo expressivo trabalho de acervo, formado por cerca de 245 mil rolos de filmes, e resistência na manutenção de suas atividades.

O voto popular abre no dia 1º de agosto, onde público vai poder eleger seus preferidos através do site nas categorias: melhor longa-metragem de ficção, melhor longa-metragem documentário e melhor longa-metragem estrangeiro. Os filmes serão exibidos a partir do dia 10 de agosto em salas de cinema de seis cidades, em diferentes regiões do país. A votação popular vai até o dia da cerimônia, que acontecerá em 5 de setembro, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

Conheça os indicados ao 16º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro:

MELHOR LONGA-METRAGEM | FICÇÃO:
Aquarius, de Kleber Mendonça Filho
Boi Neon, de Gabriel Mascaro
Elis, de Hugo Prata
Mãe Só Há Uma, de Anna Muylaert
Nise – O Coração da Loucura, de Roberto Berliner

MELHOR LONGA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO:
Cícero Dias, O Compadre de Picasso, de Vladimir Carvalho
Cinema Novo, de Eryk Rocha
Curumim, de Marcos Prado
Eu Sou Carlos Imperial, de Renato Terra e Ricardo Calil
Marias, de Joana Mariani
Menino 23: Infâncias Perdidas no Brasil, de Belisario Franca
Quanto Tempo o Tempo Tem, de Adriana L. Dutra

MELHOR LONGA-METRAGEM | COMÉDIA:
BR 716, de Domingos Oliveira
É Fada!, de Cris D’Amato
Minha Mãe é uma Peça 2, de César Rodrigues
O Roubo da Taça, de Caito Ortiz
O Shaolin do Sertão, de Halder Gomes

MELHOR DIREÇÃO:
Afonso Poyart, por Mais Forte que o Mundo – A História de José Aldo
Anna Muylaert, por Mãe Só Há Uma
David Schurmann, por Pequeno Segredo
Gabriel Mascaro, por Boi Neon
Kleber Mendonça Filho, por Aquarius

MELHOR ATRIZ:
Adriana Esteves, por Mundo Cão
Andréia Horta, por Elis
Gloria Pires, por Nise – O Coração da Loucura
Julia Lemmertz, por Pequeno Segredo
Sonia Braga, por Aquarius
Sophie Charlotte, por Reza a Lenda

MELHOR ATOR:
Caio Blat, por BR 716
Cauã Reymond, por Reza a Lenda
Chico Diaz, por Em Nome da Lei
Domingos Montagner, por Um Namorado Para Minha Mulher
Juliano Cazarré, por Boi Neon
Lázaro Ramos, por Mundo Cão

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE:
Alice Braga, por Entre Idas e Vindas
Andréa Beltrão, por Sob Pressão
Laura Cardoso, por De Onde Eu Te Vejo
Maeve Jinkings, por Aquarius
Maeve Jinkings, por Boi Neon
Sophie Charlotte, por BR 716

MELHOR ATOR COADJUVANTE:
Caco Ciocler, por Elis
Dan Stulbach, por Meu Amigo Hindu
Flavio Bauraqui, por Nise – O Coração da Loucura
Gustavo Machado, por Elis
Irandhir Santos, por Aquarius

MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA:
Adrian Teijido, por Elis
André Horta, por Nise – O Coração da Loucura
Diego Garcia, por Boi Neon
Marcelo Corpanni, por Reza a Lenda
Mauro Pinheiro Jr., por Meu Amigo Hindu

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL:
Aquarius, escrito por Kleber Mendonça Filho
Boi Neon, escrito por Gabriel Mascaro
BR 716, escrito por Domingos Oliveira
Mãe Só Há Uma, escrito por Anna Muylaert
Mais Forte que o Mundo – A História de José Aldo, escrito por Afonso Poyart e Marcelo Rubens Paiva

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO:
A Frente Fria que a Chuva Traz, escrito por Neville D’Almeida e Michel Melamed
Através da Sombra, escrito por Walter Lima Jr.
Big Jato, escrito por Hilton Lacerda e Ana Carolina Francisco
Minha Mãe é uma Peça 2, escrito por Fil Braz e Paulo Gustavo
Um Namorado Para Minha Mulher, escrito por Lusa Silvestre e Julia Rezende

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE:
Aquarius, por Juliano Dornelles e Thales Junqueira
Elis, por Frederico Pinto
Meu Amigo Hindu, por Clovis Bueno, Isabel Xavier e Caroline Schamall
Nise – O Coração da Loucura, por Daniel Flaksman
O Shaolin do Sertão, por Juliana Ribeiro

MELHOR FIGURINO:
Boi Neon, por Flora Rebollo
Elis, por Cristina Camargo
Nise – O Coração da Loucura, por Cris Kangussu
O Shaolin do Sertão, por Luciana Buarque
Reza a Lenda, por Cássio Brasil

MELHOR MAQUIAGEM:
Boi Neon, por Alex de Farias
Elis, por Anna Van Steen
Meu Amigo Hindu, por Bruna Nogueira
O Shaolin do Sertão, por Cristiano Pires
Reza a Lenda, por Tayce Vale

MELHOR EFEITO VISUAL:
Aquarius, por Eduardo Amodio
Elis, por Guilherme Ramalho
Mais Forte que o Mundo – A História de José Aldo, por Mari Figueiredo
Pequeno Segredo, por Marcelo Siqueira
Reza a Lenda, por Binho Carvalho e José Francisco

MELHOR MONTAGEM | FICÇÃO:
Aquarius, por Eduardo Serrano
Big Jato, por Karen Harley
Boi Neon, por Fernando Epstein e Eduardo Serrano
Elis, por Tiago Feliciano
Meu Amigo Hindu, por Gustavo Giani

MELHOR MONTAGEM | DOCUMENTÁRIO:
Cinema Novo, por Renato Vallone
Curumim, por Alexandre Lima
Eu Sou Carlos Imperial, por Jordana Berg
Geraldinos, por Gabriel Medeiros
Menino 23: Infâncias Perdidas no Brasil, por Yan Motta

MELHOR SOM:
Aquarius, por Nicolas Hallet e Ricardo Cutz
Boi Neon, por Fabian Oliver, Mauricio d’Orey e Vincent Sinceretti
Elis, por Jorge Rezende, Alessandro Laroca, Armando Torres Jr. e Eduardo Virmond Lima
O Shaolin do Sertão, por Alfredo Guerra e Érico Paiva
Reza a Lenda, por Paulo Ricardo Nunes, Miriam Biderman, Ricardo Reis e Paulo Gama
Sinfonia da Necrópole, por Gabriela Cunha, Daniel Turini, Fernando Henna e Paulo Gama

MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL:
A Luneta do Tempo, por Alceu Valença
Big Jato, por DJ Dolores
Elis, por Otavio de Moraes
Nise – O Coração da Loucura, por Jaques Morelenbaum
Pequeno Segredo, por Antonio Pinto

MELHOR TRILHA SONORA:
Aquarius, por Mateus Alves
BR 716, por Domingos Oliveira
Mate-me Por Favor, por Bernardo Uzeda
Mundo Cão, por Mauricio Tagliari
O Vendedor de Sonhos, por Alexandre Guerra

MELHOR FILME ESTRANGEIRO:
A Chegada, de Denis Villeneuve (EUA)
A Garota Dinamarquesa, de Tom Hooper (Reino Unido/EUA/Alemanha/Dinamarca/Bélgica)
Animais Noturnos, de Tom Ford (EUA)
Elle, de Paul Verhoeven (França/Alemanha/Bélgica)
Filho de Saul, de László Nemes (Hungria)
Spotlight: Segredos Revelados, de Tom McCarthy (EUA/Canadá)

MELHOR CURTA-METRAGEM | ANIMAÇÃO:
Cartas, de David Mussel
O Caminho dos Gigantes, de Alois Di Leo
O Projeto do Meu Pai, de Rosaria Maria
Quando os Dias Eram Eternos, de Marcus Vinicius Vasconcelos
Tango, de Francisco Gusso e Pedro Giongo
Vento, de Betânia Furtado
Vida de Boneco, de Flávio Gomes

MELHOR CURTA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO:
A Morte do Cinema, de Evandro de Freitas
Abissal, de Arthur Leite
Aqueles Anos de Dezembro, de Felipe Arrojo Poroger
Buscando Helena, de Ana Amélia Macedo e Roberto Berliner
Índios no Poder, de Rodrigo Arajeju
Orquestra Invisível Let’s Dance, de Alice Riff

MELHOR CURTA-METRAGEM | FICÇÃO:
A Moça que Dançou com o Diabo, de João Paulo Miranda Maria
Constelações, de Maurílio Martins
E o Galo Cantou, de Daniel Calil
Não me Prometa Nada, de Eva Randpolph
O Melhor Som do Mundo, de Pedro Paulo de Andrade

Foto: Divulgação/Globo Filmes.

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