Marta Aurélia e Jéssica Ellen em Cabeça de Nêgo, de Déo Cardoso.
A Associação Paulista de Críticos de Artes anunciou nesta segunda-feira, 31/01, os vencedores do Prêmio APCA 2021, que conta com os melhores do ano nas seguintes categorias: Arquitetura, Artes Visuais, Cinema, Dança, Literatura, Música Popular, Rádio, Teatro, Teatro Infantojuvenil e Televisão.
Na categoria Cinema, os críticos Luiz Carlos Merten, Flavia Guerra e Orlando Margarido escolheram o longa cearense Cabeça de Nêgo, de Déo Cardoso, como o melhor filme do ano que passou. Com Lucas Limeira, Jéssica Ellen e Val Perré no elenco, a obra é um manifesto contra o racismo e a precariedade do sistema educacional no Brasil. Produzido e distribuído pela Corte Seco Filmes, e disponível na Globoplay, conta a história de Saulo, que inspirado pela leitura do livro dos Panteras Negras tenta impor mudanças em sua escola e acaba entrando em conflito com alguns colegas e professores. Após reagir a um insulto racista, ele é expulso, mas se recusa a deixar as dependências da escola por tempo indeterminado até que a justiça seja feita, dando início a uma grande mobilização coletiva.
Engajado politicamente, o projeto cearense se preocupa em construir, no decorrer da história, a consciência social de Saulo ao mostrar o estudante inspirado por ativistas como Angela Davis, Beatriz Nascimento, Lélia Gonzalez, Amílcar Cabral, Abdias do Nascimento, Marielle Franco, Martin Luther King, Carolina de Jesus, Fred Hampton, Malcom X, Nelson Mandela, entre outros.
Além disso, em outras áreas do Prêmio APCA, como Música Popular, Marina Sena foi eleita a Artista Revelação; já em Televisão, Nos Tempos do Imperador, da Rede Globo, venceu na categoria de melhor novela e Juan Paiva, Leticia Colin e Paula Cohen ficaram com os prêmios de atuação.
O Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo, presidido por Maria Fernanda Teixeira, reuniu seus associados no dia 31 de janeiro para uma Assembleia Geral Ordinária em formato on-line para definir os vencedores. A cerimônia de entrega dos troféus da 65ª edição aos artistas contemplados ainda não tem data programada e nem formato definido.
Conheça os vencedores do Prêmio APCA 2021 na categoria de Cinema:
MELHOR FILME | LONGA-METRAGEM Cabeça de Nêgo, de Déo Cardoso
MELHOR DIREÇÃO Madiano Marcheti, por Madalena
MELHOR ELENCO Marighella, de Wagner Moura
MELHOR FOTOGRAFIA Acqua Movie e Veneza, por Gustavo Habda
MELHOR DOCUMENTÁRIO A Última Floresta, de Luiz Bolognesi
A atriz foi homenageada com o Troféu Oscarito em 2017.
A partir do dia 12 de agosto, Gramado irá respirar mais uma vez o melhor do cinema brasileiro, latino e ibero-americano. Pelo quinquagésimo ano seguido, o Palácio dos Festivais será a casa das produções audiovisuais e, em 2022, voltará a receber os maiores nomes do cinema da América Latina.
A preparação para a edição de número cinquenta do Festival de Cinema de Gramado já começou e com reforço na equipe. Este ano, o time de curadores ganha uma nova integrante: a atriz Dira Paes. Junto ao jornalista, crítico de cinema e professor Marcos Santuario e a atriz e cantora argentina Soledad Villamil, Dira assume a tarefa de selecionar os longas-metragens brasileiros e estrangeiros das mostras competitivas.
Há quase duas décadas, recebeu seu primeiro kikito, como atriz coadjuvante, pelo filme Noite de São João, de Sérgio Silva. Depois disso, em 2009 foi homenageada com o Troféu Cidade de Gramado; e em 2011 ganhou como melhor atriz pelo curta-metragem Ribeirinhos do Asfalto, de Jorane Castro. Em 2017, recebeu o Troféu Oscarito em homenagem aos seus, na época, 33 anos de contribuição ao cinema brasileiro.
Com mais de 80 trabalhos, entre cinema, televisão e teatro, Dira possui vitórias nos mais importantes festivais de cinema do país, como Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, Grande Prêmio do Cinema Brasileiro e Cine Ceará. Fazem parte do currículo da atriz, ainda, passagens pelo Festival de Cinema Brasileiro de Paris, Los Angeles Brazilian Film Festival, Miami Brazilian Film Festival, Seattle Latino Film Festival e Salento International Film Festival.
Em comunicado oficial, Dira disse: “Eu devo tudo ao cinema brasileiro. Sempre digo isso. Disse isso no palco do Palácio dos Festivais quando fui homenageada com o Troféu Oscarito, quando esse festival completou 45 anos, e digo novamente. Eu estive muitas vezes na plateia de Gramado, aplaudindo pessoas que me inspiram. E agora, passando a integrar a curadoria neste ano festivo em que completa 50 edições, a sensação é de enorme honra e responsabilidade. É por meu amor pelo Brasil e pelo cinema feito nessa terra que eu vou, junto com o Marcos e com a Soledad, buscar retratar o melhor do nosso cinema na tela de Gramado”.
Para a Presidente da Gramadotur, autarquia municipal responsável pelos eventos da cidade, e Secretária de Turismo de Gramado, Rosa Helena Volk, a consagrada atriz chega para acrescentar: “A curadoria do Festival de Cinema de Gramado é reconhecida nacionalmente por seus nomes. Quando reformulamos o evento, em 2012, criamos um novo conceito para a curadoria, que trouxe o nosso Marcos Santuario ao lado dos saudosos José Wilker e Rubens Ewald Filho. Contamos ainda com as participações de Eva Piwowarski e Pedro Bial, até configurarmos o trio que temos hoje: Marcos, Soledad e Dira. São nomes respeitados e reconhecidos em suas áreas de atuação e, mais importante, pessoas que possuem um carinho muito forte com Gramado e com o Festival de Cinema”, afirmou.
O 50º Festival de Cinema de Gramado acontecerá entre os dias 12 e 20 de agosto e as inscrições para as mostras estão previstas para começar na segunda quinzena de fevereiro.
As realizadoras do longa Sessão Bruta: filme premiado.
Foram anunciados neste sábado, 29/01, em uma cerimônia virtual, os vencedores do Troféu Barroco da 25ª Mostra de Cinema de Tiradentes, que aconteceu, mais uma vez, em formato on-line. O filme Sessão Bruta, de direção coletiva assinada por As Talavistas e ela.ltda, venceu como melhor longa-metragem da Mostra Aurora.
A cerimônia, transmitida pelo site do evento justamente no Dia da Visibilidade Trans, revelou a escolha de um trabalho que transita fortemente entre identidades, empoderamentos e reconhecimentos tanto estética quanto pessoalmente. A noite contou ainda com um show de encerramento da cantora Luedji Luna.
O prêmio principal foi concedido pelo Júri Oficial, formado por críticos, pesquisadores e profissionais do audiovisual. No texto de justificativa, apontou-se, entre os méritos do Sessão Bruta, a “recusa do embrutecimento que assola o presente, confrontado no filme com uma inventividade cosmopoética múltipla e transformadora, na qual a brutalidade de um mundo fundado na violência contra vidas trans e negras é perturbada por práticas de fuga, aquilombamento e refúgio” e também reconheceu sua “energia performativa que atravessa a assinatura coletiva, sem apagar a heterogeneidade de seu lugar de enunciação”.
O Júri Oficial deste ano contou com Alessandra Soares Brandão, professora e coordenadora do Curso de Cinema da UFSC; Ivana Bentes, crítica, pesquisadora e professora na UFRJ; Marcelo Ribeiro, crítico, programador, curador e professor na Faculdade de Comunicação da UFBA; Ricardo Aleixo, artista, pesquisador intermídia, ensaísta e editor; e Yuri Firmeza, artista e professor da Universidade Federal do Ceará.
O Troféu Carlos Reichenbach, dado pelo Júri Jovem ao melhor longa da Mostra Olhos Livres, foi para Os Primeiros Soldados, filme do Espírito Santo dirigido por Rodrigo de Oliveira. Na justificativa, o Júri Jovem, formado por estudantes, defendeu o trabalho do filme de “convocar as potencialidades da arte frente aos apagamentos da memória e apresentar uma maturidade fílmica na construção da linguagem”. O júri contou com: Adler Correa, Maria Sucar, Nayla Guerra, Nina Camurça e Renan Eduardo.
O Prêmio Helena Ignez 2022, oferecido pelo Júri Oficial a um destaque feminino em qualquer função nos filmes das mostras Aurora e Foco, foi entregue para Juliana Soares, produtora executiva e coprodutora do filme pernambucano Seguindo Todos os Protocolos, de Fábio Leal. Em sua justificativa, o júri reconhece a produtora por “viabilizar e apoiar a criação de filmes disruptivos em um momento de crise política e econômica do audiovisual brasileiro, expressando a vitalidade do cinema diante dos efeitos econômicos e sociais derivados da pandemia da Covid-19 e a efetividade de mecanismos como a Lei Aldir Blanc de forma criativa e inventiva”.
Na Mostra Foco, o Júri Oficial escolheu o curta-metragem Uma Paciência Selvagem nos Trouxe até Aqui, de Érica Sarmet. Para os jurados, a “bravura política e estética com que produz um sentido de comunidade e mesmo de futuridade na imaginação da vida em conjunto, materializando o desejo sapatão no sexo e na construção de uma coletividade”, foram alguns dos motivos de premiação ao curta, assim como “o modo como constrói uma narrativa afetiva pautada pelo desejo e pelo encontro de gerações lésbicas, projetando um entrelaçamento de temporalidades nas fricções desse encontro”. O filme também ganhou o Prêmio Canal Brasil de Curtas, que oferece R$ 15 mil a um curta também da Mostra Foco em júri formado pelo próprio canal.
Novidade da Mostra de Tiradentes em 2022, a Conexão Brasil CineMundi contou com a categoria Work In Progress (WIP), a partir de projetos enviados previamente e analisados por um júri especial. O Troféu Horizonte da categoria foi para A Transformação de Canuto, de Ariel Kuaray Ortega e Ernesto de Carvalho (PE). Por sua vez, o Prêmio WIP Meeting selecionou o projeto O Rancho (SP), com direção de Guilherme Martins e produção de Bruna Epiphanio. Oferecido pelo Festival de Málaga na Conexão Brasil CineMundi, a categoria WIP Exibição foi para Nada, de Adriano e Fernando Jayme Guimarães (DF); e o Prêmio Vitrine Filmes, que garante distribuição do longa vencedor, foi para Mugunzá, de Ary Rosa e Glenda Nicácio (BA). Prêmios oferecidos pela Mistika, CTAV, Naymovie (Prêmio Edina Fujii) e DOT Cine também foram entregues.
Em nove dias de programação, o evento teve mais de 350 mil acessos na plataforma oficial, vindos de 83 países. A divulgação da Mostra registrou alcance de mais de 4 milhões nas redes sociais. O evento realizou também o 25º Seminário do Cinema Brasileiro, que promoveu 38 debates, a série Encontro com os Filmes e rodas de conversa, com a participação de 119 convidados, entre profissionais do audiovisual, críticos e pesquisadores.
A 25ª Mostra de Cinema de Tiradentes promoveu ainda o Programa de Formação Audiovisual, que contou com 10 oficinas e certificou 260 alunos. Em diálogo com as outras artes, a programação do evento realizou ainda performance audiovisual, lançamento de livros, exposição fotográfica virtual e show musical.
Confira a lista completa com os vencedores da 25ª Mostra de Cinema de Tiradentes:
MELHOR LONGA-METRAGEM | MOSTRA AURORA | JÚRI OFICIAL Sessão Bruta, de As Talavistas e ela.LTDA (MG)
PRÊMIO CARLOS REICHENBACH | MELHOR LONGA-METRAGEM | MOSTRA OLHOS LIVRES | JÚRI JOVEM Os Primeiros Soldados, de Rodrigo de Oliveira (ES)
MELHOR CURTA-METRAGEM | MOSTRA FOCO | JÚRI OFICIAL Uma Paciência Selvagem me Trouxe até Aqui, de Érica Sarmet (SP)
PRÊMIO CANAL BRASIL DE CURTAS Uma Paciência Selvagem me Trouxe até Aqui, de Érica Sarmet (SP)
PRÊMIO HELENA IGNEZ | DESTAQUE FEMININO Juliana Soares, produtora executiva e coprodutora do filme Seguindo Todos os Protocolos (PE)
Cena do curta Uma Paciência Selvagem me Trouxe Até Aqui, de Érica Sarmet: premiado.
Foram anunciados nesta sexta-feira, 28/01, os vencedores do Festival Sundance de Cinema 2022, conhecido por destacar em sua programação produções independentes que representam novas conquistas narrativas. Neste ano, o evento, que aconteceu em formato on-line por conta da pandemia de Covid-19, contou com 84 longas-metragens e 59 curtas selecionados entre 14.849 inscrições.
Em comunicado oficial, Joana Vicente, CEO do Sundance Institute, disse: “Os prêmios de hoje representam a determinação de indivíduos visionários, cujo trabalho dinâmico continuará mudando a cultura e criando discurso ao longo do ano. Todo o programa desta edição provou que, independentemente do contexto, a narrativa independente continua sendo uma ferramenta fundamental na expansão de diálogos críticos; e essas histórias serão e devem ser compartilhadas”.
Neste ano, o cinema brasileiro se destacou na premiação. O documentário The Territory, de Alex Pritz, uma coprodução entre Brasil, Dinamarca e Estados Unidos, recebeu o Prêmio do Público e também um Prêmio Especial do Júri: “Uma conquista singular do ofício cinematográfico, o filme emociona com uma trilha sonora, design de som, edição e cinematografia habilidosas, tudo em apoio a uma história que é íntima e épica. Permite contemplar esta crise existencial de múltiplas perspectivas”, disse Patrick Gaspard, integrante do júri.
O filme mostra o povo indígena Uru-eu-wau-wau, que viu sua população diminuir e sua cultura ser ameaçada desde que entrou em contato com não-índios brasileiros. Apesar da promessa de domínio sobre seu próprio território de floresta tropical, eles enfrentaram incursões ilegais de extração e mineração ambientalmente destrutivas e, mais recentemente, invasões de grilagem de terras estimuladas por políticos de direita como o presidente Jair Bolsonaro. Sem o apoio do governo em parar tal invasão descarada, o povo Uru-eu-wau-wau montou sua própria equipe de mídia, usando a tecnologia para expor a verdade e lutar.
Além disso, o curta-metragem Uma Paciência Selvagem me Trouxe Até Aqui, de Érica Sarmet, recebeu o Prêmio Especial do Júri por seu elenco formado por Zélia Duncan, Bruna Linzmeyer, Camila Rocha, Clarissa Ribeiro e Lorre Motta. “Um filme que exerceu extrema confiança com sua dinâmica de grupo geracional e um elenco incrível que fez a história e os personagens parecerem naturais, emocionantes e inspiradores para viver e aprender”, disse Kevin Jerome Everson, integrante do júri. Na trama, cansada da solidão, uma motoqueira de meia-idade decide participar de uma festa lésbica pela primeira vez. Lá, ela conhece quatro jovens queers que compartilham sua casa e afeto.
O brasileiro Marte Um, de Gabriel Martins, foi exibido na Competição Internacional Drama de ficção, mas, infelizmente, não foi premiado. O filme retrata uma família negra de classe média baixa, que vive às margens de uma grande cidade brasileira após a decepcionante posse de um presidente de extrema direita. O elenco conta com Rejane Faria, Carlos Francisco, Camilla Damião e Cícero Lucas.
O time de jurados desta edição foi formado por: Chelsea Barnard, Marielle Heller e Payman Maadi na Competição Americana de Drama; Garrett Bradley, Joan Churchill e Peter Nicks na Competição Americana de Documentário; Andrew Haigh, Mohamed Hefzy e La Frances Hui na Competição Internacional de Drama; e Emilie Bujès, Patrick Gaspard e Dawn Porter na Competição Internacional de Documentário. Joey Soloway formou o júri da mostra Next. Para os curtas, Penelope Bartlett, Kevin Jerome Everson e Blackhorse Lowe escolheram os vencedores.
Confira a lista completa com os vencedores do Festival de Sundance 2022:
COMPETIÇÃO AMERICANA | DRAMA
Grande Prêmio do Júri: Nanny, de Nikyatu Jusu Melhor Direção: Jamie Dack, por Palm Trees and Power Lines Prêmio Waldo Salt | Melhor Roteiro: Emergency, escrito por KD Davila Prêmio Especial do Júri | Uncompromising Artistic Vision: Blood, de Bradley Rust Gray Prêmio Especial do Júri | Melhor Elenco: 892, de Abi Damaris Corbin; John Boyega, Nicole Beharie, Selenis Leyva, Connie Britton, Olivia Washington, London Covington e Michael K Williams Prêmio do Público: Cha Cha Real Smooth, de Cooper Raiff
COMPETIÇÃO AMERICANA | DOCUMENTÁRIO
Grande Prêmio do Júri: The Exiles, de Ben Klein e Violet Columbus Melhor Direção: Reid Davenport, por I Didn’t See You There Prêmio Jonathan Oppenheim | Edição: Fire of Love, por Erin Casper e Jocelyne Chaput Prêmio Especial do Júri | Impact for Change: Aftershock, de Paula Eiselt Prêmio Especial do Júri | Creative Vision: Descendant, de Margaret Brown Prêmio do Público: Navalny, de Daniel Roher
COMPETIÇÃO INTERNACIONAL | DRAMA
Grande Prêmio do Júri: Utama, de Alejandro Loayza Grisi (Bolívia/Uruguai/França) Melhor Direção: Maryna Er Gorbach, por KLONDIKE Prêmio Especial do Júri | Innovative Spirit: Leonor Will Never Die, de Martika Ramirez Escobar (Filipinas) Prêmio Especial do Júri | Atuação: Teresa Sánchez, por Dos Estaciones Prêmio do Público: Girl Picture, de Alli Haapasalo (Finlândia)
COMPETIÇÃO INTERNACIONAL | DOCUMENTÁRIO
Grande Prêmio do Júri: All That Breathes, de Shaunak Sen (Índia/Reino Unido) Melhor Direção: Simon Lereng Wilmont, por A House Made of Splinters Prêmio Especial do Júri | Documentary Craft: The Territory, de Alex Pritz (Brasil/Dinamarca/EUA) Prêmio Especial do Júri | Vérité Filmmaking: Midwives, de Snow Hnin Ei Hlaing (Myanmar) Prêmio do Público: The Territory, de Alex Pritz (Brasil/Dinamarca/EUA)
CURTAS-METRAGENS
Grande Prêmio do Júri: The Headhunter’s Daughter, de Don Josephus Raphael Eblahan (Filipinas) Prêmio do Júri | Ficção | Competição Americana: IF I GO WILL THEY MISS ME, de Walter Thompson-Hernández Prêmio do Júri | Ficção | Competição Internacional: Warsha, de Dania Bdeir (França/Líbano) Prêmio do Júri | Documentário: Displaced, de Samir Karahoda (Kosovo) Prêmio do Júri | Animação: Night Bus, de Joe Hsieh (Taiwan) Prêmio Especial do Júri | Elenco: Uma Paciência Selvagem me Trouxe Até Aqui, de Érica Sarmet (Brasil); Zélia Duncan, Bruna Linzmeyer, Camila Rocha, Clarissa Ribeiro e Lorre Motta Prêmio Especial do Júri | Roteiro: Stranger Than Rotterdam with Sara Driver, escrito por Sara Driver
OUTROS PRÊMIOS
PRÊMIO DO PÚBLICO | NEXT: Framing Agnes, de Chase Joynt (Canadá/EUA) NEXT Innovator Award: Framing Agnes, de Chase Joynt The Sundance Institute | NHK AWARD: The President’s Cake, de Hasan Hadi PRÊMIO ALFRED P. SLOAN: After Yang, de Kogonada (EUA) AMAZON STUDIOS PRODUCERS AWARDS | DOCUMENTÁRIO: Free Chol Soo Lee, produzido por Su Kim AMAZON STUDIOS PRODUCERS AWARDS | FICÇÃO: God’s Country, produzido por Amanda Marshall ADOBE MENTORSHIP AWARD | EDIÇÃO | DOCUMENTÁRIO: Toby Shimin ADOBE MENTORSHIP AWARD | EDIÇÃO | FICÇÃO: Dody Dorn FESTIVAL FAVORITE AWARD: Navalny, de Daniel Roher (EUA)
Maggie Gyllenhaal nos bastidores de A Filha Perdida.
Foi divulgada nesta quinta-feira, 27/01, a lista completa com os indicados ao 74º DGA Awards, prêmio organizado pelo Sindicato dos Diretores da América, Directors Guild of America, que elege os melhores diretores e diretoras da TV e do cinema desde 1948.
Os vencedores do DGA Awards geralmente coincidem com os premiados no Oscar, como Guillermo del Toro, Damien Chazelle, Alejandro G. Iñárritu, Alfonso Cuarón e Chloé Zhao. Porém, na 72ª edição, Sam Mendes saiu vitorioso no prêmio do Sindicato por seu trabalho em 1917, só que foi Bong Joon-Ho, de Parasita, que levou a estatueta dourada de melhor direção pela Academia.
Neste ano, a cineasta mexicana Tatiana Huezo, de A Noite do Fogo, uma coprodução entre México, Alemanha, Brasil, Argentina, Suíça e Estados Unidos, se destaca na categoria de melhor direção estreante ao lado de nomes como Maggie Gyllenhaal, Rebecca Hall, entre outros. Os vencedores do DGA Awards 2021 serão anunciados no dia 12 de março no Beverly Hilton, em Beverly Hills.
Além dos indicados, os homenageados desta 74ª edição também foram anunciados: o cineasta Spike Lee receberá o Lifetime Achievement Award, honraria máxima da premiação, sendo o primeiro diretor negro a receber esse título pelo Sindicato; Joseph P. Reidy receberá o Frank Capra Achievement Award em reconhecimento ao sucesso na indústria; e Garry W. Hood será honrado com o Franklin J. Schaffner Achievement Award.
Conheça os indicados ao 74º Directors Guild of America Awards nas categorias de cinema:
MELHOR DIREÇÃO | LONGA-METRAGEM Denis Villeneuve, por Duna Jane Campion, por Ataque dos Cães Kenneth Branagh, por Belfast Paul Thomas Anderson, por Licorice Pizza Steven Spielberg, por Amor, Sublime Amor
MELHOR DIREÇÃO ESTREANTE | LONGA-METRAGEM Emma Seligman, por Shiva Baby Lin-Manuel Miranda, por tick, tick…BOOM! Maggie Gyllenhaal, por A Filha Perdida Michael Sarnoski, por Pig – A Vingança Rebecca Hall, por Identidade Tatiana Huezo, por A Noite do Fogo
MELHOR DIREÇÃO | DOCUMENTÁRIO Ahmir “Questlove” Thompson, por Summer of Soul (…ou, Quando a Revolução Não Pôde Ser Televisionada) Elizabeth Chai Vasarhelyi e Jimmy Chin, por The Rescue Jessica Kingdon, por Ascension Raoul Peck, por Exterminate All the Brutes Stanley Nelson, por Attica
Demi Singleton, Saniyya Sidney e Will Smith em King Richard: Criando Campeãs.
Com o objetivo de discutir e promover a arte criativa do trabalho dos editores, em 1951 foi criada a American Cinema Editors, sociedade formada por diversos nomes renomados da área, que hoje conta com mais de 800 membros.
Inicialmente, era realizado um jantar de gala para celebrar os profissionais indicados na categoria de melhor edição do Oscar. Em 1962, os integrantes da ACE decidiram criar o Eddie Awards, prêmio que elege, em votação realizada pelos membros da sociedade, os melhores editores da indústria televisiva e cinematográfica. Em sua primeira edição, Philip W. Anderson foi premiado por seu trabalho na comédia O Grande Amor de Nossas Vidas, de David Swift.
Nesta 72ª edição, vale destacar a presença do montador brasileiro Affonso Gonçalves, indicado pelo documentário The Velvet Underground, de Todd Haynes. O paulistano, hoje radicado nos Estados Unidos, se destacou em filmes como Carol e já foi premiado pela série True Detective. Seu currículo conta também com os longas A Filha Perdida, Pacificado, Os Mortos Não Morrem, Paterson, O Amor é Estranho, Amantes Eternos, Indomável Sonhadora, Inverno da Alma, A Chiara, entre muitos outros.
Como de costume, nomes importantes da indústria serão homenageados no Eddie Awards 2022: os editores Lillian E. Benson, de Eyes on the Prize, e Richard Chew, vencedor do Oscar por Star Wars, em 1978, receberão o Career Achievement Awards; o Sundance Institute será honrado com o Prêmio ACE Golden Eddie Filmmaker of the Year. A cerimônia de premiação acontecerá no dia 5 de março.
Conheça os indicados ao 72º ACE Eddie Awards nas categorias de cinema:
MELHOR EDIÇÃO | DRAMA 007 – Sem Tempo para Morrer, por Tom Cross e Elliot Graham Ataque dos Cães, por Peter Sciberras Belfast, por Úna Ní Dhonghaíle Duna, por Joe Walker King Richard: Criando Campeãs, por Pamela Martin
MELHOR EDIÇÃO | COMÉDIA A Crônica Francesa, por Andrew Weisblum Cruella, por Tatiana S. Riegel Licorice Pizza, por Andy Jurgensen Não Olhe para Cima, por Hank Corwin tick, tick…BOOM!, por Myron Kerstein e Andrew Weisblum
MELHOR EDIÇÃO | ANIMAÇÃO A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas, por Greg Levitan Encanto, por Jeremy Milton Luca, por Catherine Apple e Jason Hudak Raya e o Último Dragão, por Fabienne Rawley e Shannon Stein Sing 2, por Gregory Perler
MELHOR EDIÇÃO | DOCUMENTÁRIO Fuga (Flee), por Janus Billeskov Jansen Summer of Soul (…ou, Quando a Revolução Não Pôde Ser Televisionada), por Joshua L. Pearson The Rescue, por Bob Eisenhardt The Velvet Underground, por Affonso Gonçalves e Adam Kurnitz Val, por Ting Poo e Leo Scott
MELHOR EDIÇÃO | DOCUMENTÁRIO | TV OU STREAMING 1971: O Ano em que a Música Mudou o Mundo (episódio: Starman), por Sam Blair Allen contra Farrow (episódio 1), por Mikaela Shwer, Parker Laramie e Sara Newens Billie Eilish: The World’s a Little Blurry, por Greg Finton e Lindsay Utz Onda de 100 Pés (episódio: Sea Monsters), por Abhay Sofsky, Adrienne Gits, Connor Culhane e Brandon Valentin The Beatles: Get Back (episódio 3), por Jabez Olssen
MELHOR EDIÇÃO | FILME PARA STREAMING Kate, por Sandra Montiel e Elísabet Ronaldsdóttir Lupe: A Cidade dos Sonhos, por Shiran Carolyn Amir Oslo, por Jay Rabinowitz
Leonardo DiCaprio e Jennifer Lawrence em Não Olhe para Cima.
O Sindicato dos Produtores da América, Producers Guild of America, conta com mais de 8.200 membros e realiza, desde 1990, uma premiação anual, conhecida como PGA Awards, Producers Guild Awards, que elege os melhores da TV e do cinema.
Considerado uma prévia do Oscar, geralmente seus vencedores coincidem com os premiados pela Academia na categoria de melhor filme. Ao longo de 32 edições, 22 vencedores do PGA Awards também levaram a estatueta dourada; no ano passado, a dobradinha aconteceu com Nomadland, de Chloé Zhao.
Os homenageados deste ano serão: o consagrado cineasta George Lucas e a produtora Kathleen Kennedy, oito vezes indicada ao Oscar, receberão o Milestone Award; Rita Moreno, vencedora do Oscar de melhor atriz coadjuvante por Amor, Sublime Amor, em 1961, receberá o Stanley Kramer Award; e a produtora Mary Parent, indicada ao Oscar por O Regresso, será honrada com o David O. Selznick Achievement Award. A cerimônia de premiação da 33ª edição acontecerá no dia 19 de março, no Fairmont Century Plaza.
Conheça os indicados ao PGA Awards 2022 nas categorias de cinema:
LONGA-METRAGEM | PRÊMIO DARRYL F. ZANUCK
Amor, Sublime Amor, por Steven Spielberg e Kristie Macosko Krieger Apresentando os Ricardos, por Todd Black Ataque dos Cães, por Jane Campion, Tanya Seghatchian, Emile Sherman, Iain Canning e Roger Frappier Belfast, por Laura Berwick, Kenneth Branagh, Becca Kovacik e Tamar Thomas Duna, por Mary Parent, Cale Boyter e Denis Villeneuve King Richard: Criando Campeãs, por Tim White, Trevor White e Will Smith Licorice Pizza, por Sara Murphy, Paul Thomas Anderson e Adam Somner Não Olhe para Cima, por Adam McKay e Kevin Messick No Ritmo do Coração, por Philippe Rousselet, Fabrice Gianfermi e Patrick Wachsberger tick, tick…BOOM!, por Julie Oh e Lin-Manuel Miranda
LONGA-METRAGEM | ANIMAÇÃO
A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas, por Phil Lord, Christopher Miller e Kurt Albrecht Encanto, por Yvett Merino e Clark Spencer Luca, por Andrea Warren Raya e o Último Dragão, por Osnat Shurer e Peter Del Vecho Sing 2, por Chris Meledandri e Janet Healy
LONGA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO
Ascension, por Jessica Kingdon, Kira Simon-Kennedy e Nathan Truesdell Fuga (Flee) (determinação de elegibilidade pendente) In the Same Breath: Verdades e Mentiras da Pandemia, por Nanfu Wang, Jialing Zhang, Julie Goldman, Christopher Clements e Carolyn Hepburn Simples Como a Água, por Robin Hessman e Megan Mylan Summer of Soul (…ou, Quando a Revolução Não Pôde Ser Televisionada), por Joseph Patel, David Dinerstein e Robert Fyvolent The First Wave (determinação de elegibilidade pendente) The Rescue (determinação de elegibilidade pendente) Writing With Fire, por Rintu Thomas e Sushmit Ghosh
FILME TELEVISIVO OU STREAMING
Come From Away (determinação de elegibilidade pendente) Natal em 8 Bits, por Tim White, Trevor White e Allan Mandelbaum Oslo (determinação de elegibilidade pendente) Robin Roberts Presents: Mahalia (determinação de elegibilidade pendente) Tom Petty, Somewhere You Feel Free: The Making of Wildflowers (determinação de elegibilidade pendente) Um Crush para o Natal, por Joel S. Rice
Bill Murray em A Crônica Francesa, de Wes Anderson.
O Sindicato dos Roteiristas da América, Writers Guild of America, divulgou nesta quinta-feira, 27/01, os indicados ao Writers Guild Awards 2022, premiação anual que elege os melhores roteiros de cinema, TV, novas mídias e rádio desde 1948. Os vencedores da 74ª edição serão anunciados em uma cerimônia virtual no dia 20 de março.
Ao longo dos anos, diversos filmes foram consagrados pelo Sindicato e pela Academia, como: Spotlight: Segredos Revelados, Os Descendentes, O Segredo de Brokeback Mountain, A Malvada, Crepúsculo dos Deuses, Me Chame Pelo Seu Nome, Parasita, Jojo Rabbit, entre outros. No ano passado, Bela Vingança, escrito por Emerald Fennell, foi premiado na categoria de melhor roteiro original e também consagrado no Oscar.
Conheça os indicados ao WGA Awards 2022 nas categorias de cinema:
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL A Crônica Francesa, escrito por Wes Anderson, Roman Coppola, Hugo Guinness e Jason Schwartzman Apresentando os Ricardos, escrito por Aaron Sorkin King Richard: Criando Campeãs, escrito por Zach Baylin Licorice Pizza, escrito por Paul Thomas Anderson Não Olhe para Cima, escrito por Adam McKay e David Sirota
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO Amor, Sublime Amor, escrito por Tony Kushner; baseado na peça e no livro de Arthur Laurents, nas músicas de Leonard Bernstein, nas letras de Stephen Sondheim e na peça dirigida e coreografada por Jerome Robbins Duna, escrito por Jon Spaihts, Denis Villeneuve e Eric Roth; baseado no livro escrito por Frank Herbert No Ritmo do Coração, escrito por Siân Heder; baseado no filme A Família Bélier, de Eric Lartigau O Beco do Pesadelo, escrito por Guillermo del Toro e Kim Morgan; baseado no livro escrito por William Lindsay Gresham tick…tick…BOOM!, escrito por Steven Levenson; baseado na peça escrita por Jonathan Larson
MELHOR ROTEIRO DE DOCUMENTÁRIO Becoming Cousteau, escrito por Mark Monroe e Pax Wasserman Exposing Muybridge, escrito por Marc Shaffer Like a Rolling Stone: The Life & Times of Ben Fong-Torres, escrito por Suzanne Joe Kai
Fundado em 1953, o Sindicato dos Figurinistas, Costume Designers Guild, começou com um grupo de 30 pessoas e hoje conta com quase 900 membros. Desde 1999, realiza o CDG Awards, premiação anual que elege os melhores figurinos da TV e do cinema.
Ao longo da história da premiação, ao total, apenas onze filmes premiados pelo CDGA também venceram o Oscar de melhor figurino. São eles: A Voz Suprema do Blues, Pantera Negra, Mad Max: Estrada da Fúria, O Grande Hotel Budapeste, Anna Karenina, Alice no País das Maravilhas, A Jovem Rainha Vitória, A Duquesa, Memórias de uma Gueixa, O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei e Chicago.
Nesta 24ª edição, nomes importantes do entretenimento serão homenageados: a figurinista Sharen Davis, indicada ao Oscar por Ray e Dreamgirls: Em Busca de um Sonho, receberá o Career Achievement; as produtoras Amy Pascal e Rachel O’Connor serão honradas com o Distinguished Collaborator Award; e o ator Andrew Garfield receberá o Spotlight Award. Os vencedores serão anunciados no dia 9 de março.
Conheça os indicados ao Costume Designers Guild Awards 2022 nas categorias de cinema:
EXCELÊNCIA EM FILME CONTEMPORÂNEO 007 – Sem Tempo para Morrer, por Suttirat Anne Larlarb Em um Bairro de Nova York, por Mitchell Travers Não Olhe para Cima, por Susan Matheson e Elaine Perlmann Um Príncipe em Nova York 2, por Ruth E. Carter Zola, por Derica Cole Washington
EXCELÊNCIA EM FILME DE ÉPOCA Amor, Sublime Amor, por Paul Tazewell Casa Gucci, por Janty Yates Cruella, por Jenny Beavan Cyrano, por Massimo Cantini Parrini e Jacqueline Durran O Beco do Pesadelo, por Luis Sequeira
EXCELÊNCIA EM FILME DE FICÇÃO CIENTÍFICA OU FANTASIA A Lenda do Cavaleiro Verde, por Malgosia Turzanska Duna, por Jacqueline West e Robert Morgan Homem-Aranha: Sem Volta para Casa, por Sanja Milković Hays Matrix Resurrections, por Lindsay Pugh O Esquadrão Suicida, por Judianna Makovsky Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis, por Kym Barrett
Foto: Divulgação/Metro-Goldwyn-Mayer Pictures Inc.
Xavier Dolan em Ilusões Perdidas, de Xavier Giannoli: quinze indicações.
A Academia de Artes e Técnicas do Cinema, Académie des Arts et Techniques du Cinéma, anunciou nesta quarta-feira, 26/01, os indicados ao prêmio César 2022, conhecido como o Oscar francês.
O drama Ilusões Perdidas, de Xavier Giannoli, lidera a lista com quinze indicações; o longa é baseado no romance homônimo de Honoré de Balzac. Dirigido por Leos Carax, Annette aparece na sequência com onze indicações. Para este ano, 2.217 profissionais estavam elegíveis.
Os vencedores da 47ª edição serão anunciados no dia 25 de fevereiro, no Olympia, em Paris, em cerimônia apresentada pelo ator Antoine de Caunes. A atriz australiana Cate Blanchett será homenageada com o César Honorário.
Conheça os indicados ao César 2022:
MELHOR FILME Aline Annette BAC Nord: Sob Pressão Ilusões Perdidas L’événement La Fracture Onoda – 10 Mil Noites na Selva
MELHOR DIREÇÃO Arthur Harari, por Onoda – 10 Mil Noites na Selva Audrey Diwan, por L’événement Cédric Jiminez, por BAC Nord: Sob Pressão Julia Ducournau, por Titane Leos Carax, por Annette Valérie Lemercier, por Aline Xavier Giannoli, por Ilusões Perdidas
MELHOR ATRIZ Laure Calamy, por Une femme du monde Léa Seydoux, por France Leïla Bekhti, por Os Intranquilos Valeria Bruni Tedeschi, por La Fracture Valérie Lemercier, por Aline Vicky Krieps, por Serre moi fort Virginie Efira, por Benedetta
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE Adele Exarchopoulos, por Mandibules Aissatou Diallo Sagna, por La Fracture Cécile de France, por Ilusões Perdidas Danielle Fichaud, por Aline Jeanne Balibar, por Ilusões Perdidas
MELHOR ATOR Adam Driver, por Annette Benoît Magimel, por Enquanto Vivo Damien Bonnard, por Os Intranquilos Gilles Lellouche, por BAC Nord: Sob Pressão Pierre Niney, por Caixa Preta Pio Marmaï, por La Fracture Vincent Macaigne, por Madrugada em Paris
MELHOR ATOR COADJUVANTE François Civil, por BAC Nord: Sob Pressão Karim Leklou, por BAC Nord: Sob Pressão Sylvain Marcel, por Aline Vincent Lacoste, por Ilusões Perdidas Xavier Dolan, por Ilusões Perdidas
ATRIZ REVELAÇÃO Agathe Rousselle, por Titane Anamaria Vartolomei, por L’événement Lucie Zhang, por Paris, 13º Distrito Noée Abita, por Slalom: Até o Limite Salomé Dewaels, por Ilusões Perdidas
ATOR REVELAÇÃO Benjamin Voisin, por Ilusões Perdidas Makita Samba, por Paris, 13º Distrito Sami Outalbali, por Um Conto de Amor e Desejo Sandor Funtek, por Suprêmes Thimotée Robart, por Frequências Magnéticas
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL Aline, escrito por Valérie Lemercier e Brigitte Buc Annette, escrito por Leos Carax, Ron Mael e Russell Mael Caixa Preta, escrito por Yann Gozlan, Simon Moutaïrou e Nicolas Bouvet-Levrard La Fracture, escrito por Catherine Corsini, Laurette Polmanss e Agnès Feuvre Onoda – 10 Mil Noites na Selva, escrito por Arthur Harari e Vincent Poymiro
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO Ilusões Perdidas, escrito por Xavier Giannoli e Jacques Fieschi L’événement, escrito por Audrey Diwan e Marcia Romano Les Choses Humaines, escrito por Yaël Langmann e Yvan Attal Paris, 13º Distrito, escrito por Céline Sciamma, Léa Mysius e Jacques Audiard Serre moi fort, escrito por Mathieu Amalric
MELHOR DOCUMENTÁRIO Animal, de Cyril Dion Bigger Than Us, de Flore Vasseur Debout les femmes!, de Gilles Perret e François Ruffin Indes galantes, de Philippe Béziat O Leopardo das Neves, de Marie Amiguet e Vincent Munier
MELHOR FILME ESTRANGEIRO Apenas 6.5, de Saeed Roustayi (Irã) Compartment Nº 6, de Juho Kuosmanen (Finlândia) Drive My Car, de Ryusuke Hamaguchi (Japão) First Cow – A Primeira Vaca da América, de Kelly Reichardt (EUA) Mães Paralelas, de Pedro Almodóvar (Espanha) Meu Pai, de Florian Zeller (Reino Unido) The Worst Person in the World, de Joachim Trier (Noruega)
MELHOR FILME DE ANIMAÇÃO La traversée, de Florence Miailhe Même Les Souris Vont Au Paradis, de Jan Bubenicek e Denisa Grimmová Viagem ao Topo da Terra, de Patrick Imbert
MELHOR FILME DE ESTREIA A Nuvem, de Just Philippot Edifício Gagarine, de Fanny Liatard e Jérémy Trouilh Frequências Magnéticas, de Vincent Maël Cardona O Leopardo das Neves, de Marie Amiguet e Vincent Munier Slalom: Até o Limite, de Charlène Favier
MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL Annette, por Ron Mael e Russell Mael BAC Nord: Sob Pressão, por Guillaume Roussel Caixa Preta, por Philippe Rombi O Leopardo das Neves, por Warren Ellis e Nick Cave Paris, 13º Distrito, por Rone
MELHOR SOM Aline, por Olivier Mauvezin, Arnaud Rolland, Edouard Morin e Daniel Sobrino Annette, por Erwan Kerzanet, Katia Boutin, Maxence Dussère, Paul Heymans e Thomas Gauder Caixa Preta, por Nicolas Provost, Nicolas Bouvet-Levrard e Marc Doisne Frequências Magnéticas, por Mathieu Descamps, Pierre Bariaud e Samuel Aïchoun Ilusões Perdidas, por François Musy, Renaud Musy e Didier Lozahic
MELHOR FOTOGRAFIA Annette, por Caroline Champetier Ilusões Perdidas, por Christophe Beaucarne Onoda – 10 Mil Noites na Selva, por Tom Harari Paris, 13º Distrito, por Paul Guilhaume Titane, por Ruben Impens
MELHOR EDIÇÃO Annette, por Nelly Quettier BAC Nord: Sob Pressão, por Simon Jacquet Caixa Preta, por Valentin Féron La Fracture, por Frédéric Baillehaiche Ilusões Perdidas, por Cyril Nakache
MELHOR FIGURINO Aline, por Catherine Leterrier Annette, por Pascaline Chavanne Delicioso: Da Cozinha para o Mundo, por Madeline Fontaine Eiffel, por Thierry Delettre Ilusões Perdidas, por Pierre-Jean Larroque
MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO Aline, por Emmanuelle Duplay Annette, por Florian Sanson Delicioso: Da Cozinha para o Mundo, por Bertrand Seitz Eiffel, por Stéphane Taillasson Ilusões Perdidas, por Riton Dupire-Clément
MELHORES EFEITOS VISUAIS Aline, por Sébastien Rame Annette, por Guillaume Pondard Eiffel, por Olivier Cauwet Ilusões Perdidas, por Arnaud Fouquet e Julien Meesters Titane, por Martial Vallanchon
MELHOR CURTA-METRAGEM | FICÇÃO Des gens bien, de Maxime Roy L’âge tendre, de Julien Gaspar-Oliveri Le Départ, de Saïd Hamich Benlarbi Les mauvais garçons, de Élie Girard Soldat noir, de Jimmy Laporal-Trésor
MELHOR CURTA-METRAGEM | ANIMAÇÃO Empty Places, de Geoffroy de Crécy Folie douce, folie dure, de Marine Laclotte Le monde en soi, de Jean-Charles Finck e Sandrine Stoyanov Précieux, de Paul Mas
MELHOR CURTA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO America, de Giacomo Abbruzzese La fin des rois, de Rémi Brachet Les Antilopes, de Maxime Martinot Maalbeek, de Ismaël Joffroy Chandoutis
A 72ª edição do Festival de Berlim, que acontecerá entre os dias 10 e 20 de fevereiro, terá o cineasta, roteirista e produtor M. Night Shyamalan como presidente do Júri Internacional e o longa Peter von Kant, de François Ozon, como filme de abertura.
Nesta quarta-feira, 26/01, foram anunciados os nomes dos integrantes que completam o júri oficial. Juntos, terão a missão de escolher os grandes vencedores do Urso de Prata e do Urso de Ouro, considerados os prêmios mais importantes do evento.
Entre os membros do júri, vale destacar a presença do cineasta brasileiro Karim Aïnouz, que já passou pela Berlinale com os filmes Praia do Futuro, na Competição; Aeroporto Central, na mostra Panorama, que recebeu o Prêmio Amnesty; e os documentários Nardjes A. e Cathedrals of Culture, no qual divide a direção com outros cineastas.
Os outros integrantes do júri são: o produtor cinematográfico francês-tunisino Saïd Ben Saïd, que assinou diversos trabalhos internacionais, como Benedetta e Elle, de Paul Verhoeven, e também os brasileiros Aquarius e Bacurau; a diretora e roteirista alemã Anne Zohra Berrached, premiada em Berlim com Zwei Mütter e 24 Wochen; a cineasta zimbabuense Tsitsi Dangarembga; o diretor e roteirista japonês Ryûsuke Hamaguchi, do premiado Drive My Care vencedor do Urso de Prata com Roda do Destino; e a atriz dinamarquesa Connie Nielsen, de Irmãos, Gladiador e Mulher-Maravilha.
Neste ano, 18 filmes, de 15 países, foram selecionados para a Competição; sete foram dirigidos por mulheres. Da lista, onze cineastas já estiveram no festival, oito em competição e cinco deles já foram premiados.
Marcélia Cartaxo em A Praia do Fim do Mundo, de Petrus Cariry.
A Aceccine, Associação Cearense de Críticos de Cinema, divulgou a lista com os melhores filmes de 2021, em votação pelos profissionais associados que atuam no Ceará. A premiação levou em conta 54 obras, entre longas, médias e curtas-metragens que foram exibidas em circuitos de festivais e em estreias presenciais e/ou em streaming.
Para as categorias de melhor longa-metragem brasileiro e estrangeiro, estavam elegíveis os lançamentos comerciais entre 1º de janeiro e 31 de dezembro em circuito presencial e streaming. Já nas categorias de melhor longa-metragem cearense e melhor curta-metragem cearense e brasileiro foram consideradas, também, as produções exibidas em festivais e mostras presenciais ou virtuais.
“Todo ano mais profissionais são afiliados, então além de premiar o cinema daquele ano, também fica o compromisso para atualizar a forma como a associação está pensando coletivamente, levando em conta critérios de linguagem e de diversidade nas obras”, conta Thiago Henrique Sena, vice-presidente da gestão.
Vencedor da categoria de melhor longa-metragem cearense, A Praia do Fim do Mundo, premiado no Cine Ceará e no Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro, aborda a relação de pertencimento com a água em uma obra que tem como plano de fundo famílias castigadas pelas ressacas. O filme protagonizado por Marcélia Cartaxo, é dirigido por Petrus Cariry, cineasta premiado internacionalmente por obras como Mãe e Filha, A Jangada de Welles e O Barco.
Outro vencedor, desta vez na categoria de melhor longa-metragem brasileiro, A Última Floresta é um drama documental, com um pé na fabulação, que aborda as tradições indígenas vivas em um país de violências coloniais. O filme é dirigido por Luiz Bolognesi e conta também com o xamã yanomami Davi Kopenawa como roteirista.
Os curtas Sebastiana, A Gente Acaba Aqui e o longa Ataque dos Cães, filme de Jane Campion, foram outras obras premiadas pela Aceccine: “Vistos juntos, esses filmes apontam para percepções tão distantes quanto rimadas, e parciais, sobre o que foi o cinema de 2021, um ano novamente recheado de desafios para a produção e distribuição no mercado brasileiro, assim como para o trabalho crítico de estar antenado a esses movimentos”, pontua o presidente Arthur Gadelha.
A Aceccine é uma entidade sem fins lucrativos formada por jornalistas, críticos, programadores e pesquisadores do cinema do Ceará. O seu objetivo é promover a reflexão crítica, responsável e de qualidade sobre obras audiovisuais.
Conheça os melhores filmes de 2021 segundo a Aceccine:
MELHOR LONGA-METRAGEM CEARENSE A Praia do Fim do Mundo, de Petrus Cariry
MELHOR LONGA-METRAGEM BRASILEIRO A Última Floresta, de Luiz Bolognesi
MELHOR LONGA-METRAGEM ESTRANGEIRO Ataque dos Cães, de Jane Campion
MELHOR CURTA-METRAGEM CEARENSE Sebastiana, de Cláudio Martins
MELHOR CURTA-METRAGEM BRASILEIRO A Gente Acaba Aqui, de Everlane Moraes