Isabella Pereira e Jonata Vieira em Três Tigres Tristes, de Gustavo Vinagre.
Foram anunciados nesta sexta-feira, 18/02, os vencedores da 36ª edição do Teddy Award, prêmio paralelo à Competição Oficial do Festival de Berlim, que elege os melhores filmes com temática LGBTQIA+.
A cerimônia, apresentada por Brix Schaumburg, contou com performances de Rasha Nahas e Georgette Dee. O longa brasileiro Três Tigres Tristes, de Gustavo Vinagre, exibido na mostra Forum da Berlinale, foi consagrado e levou o prêmio de melhor filme de ficção.
A trama mostra jovens queer em São Paulo desafiando tanto o vírus quanto o fracasso político de seu governo. O elenco conta com Pedro Ribeiro, Jonata Vieira e Isabella Pereira; com participações especiais de Cida Moreira, Carlos Escher, Víctor Ivanon, Julia Katharine, Gilda Nomacce, Majeca Angelucci, Nilceia Vicente, Everaldo Pontes, Gabriel Stippe, Inês Brasil, Filipe Rossato e Lizette Negreiros.
Neste ano, o júri foi composto por: Faridah Gbadamosi, Joanna Ostrowska, Pepe Ruiloba e Robert Moussa. Além disso, outra produção brasileira estava na disputa: Fogaréu, de Flávia Neves, que foi exibida na mostra Panorama.
Mas, como funciona o Teddy Award? Todos os filmes selecionados para as mostras do Festival de Berlim são analisados por um júri independente. Aqueles que preencherem os critérios relacionados à temática queer já são indicados automaticamente.
Vale lembrar que o cinema brasileiro já foi premiado outras vezes: com o curta-metragem Tá, de Felipe Sholl; com os longas Hoje Eu Quero Voltar Sozinho, de Daniel Ribeiro, Mãe Só Há Uma, de Anna Muylaert, Tinta Bruta, de Filipe Matzembacher e Marcio Reolon e Bixa Travesty, de Claudia Priscilla e Kiko Goifman; e com a coprodução entre Argentina, Alemanha, Brasil e Espanha, Breve História do Planeta Verde, de Santiago Loza.
Conheça os vencedores do Teddy Award 2022:
MELHOR FILME | FICÇÃO Três Tigres Tristes, de Gustavo Vinagre (Brasil)
MELHOR FILME | DOCUMENTÁRIO Alis, de Clare Weiskopf e Nicolás van Hemelryck (Colômbia/Romênia/Chile)
PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI Nelly & Nadine, de Magnus Gertten (Suécia/Bélgica/Noruega)
MELHOR CURTA-METRAGEM Mars Exalté (Exalted Mars), de Jean-Sébastien Chauvin (França)
O cineasta brasileiro Bruno Ribeiro, do curta Manhã de Domingo: Urso de Prata.
Foram anunciados nesta quarta-feira, 16/02, os vencedores do 72º Festival de Berlim. O Urso de Ouro, prêmio máximo do evento, foi entregue para o drama espanhol Alcarràs, da cineasta Carla Simón, que já tinha sido premiada no evento, em 2017, com Verão 1993.
Ao total, dezoito filmes, de 15 países, foram selecionados para a Competição Oficial. O diretor M. Night Shyamalan presidiu o Júri Internacional, que contou também com o cineasta brasileiro Karim Aïnouz; a atriz francesa Isabelle Huppert foi homenageada com o Urso de Ouro honorário, porém, não compareceu à cerimônia por ter testado positivo para Covid-19.
O cinema brasileiro, que estava representado com diversas obras, se destacou com o curta-metragem Manhã de Domingo, de Bruno Ribeiro, que recebeu o Urso de Prata do júri formado por Rosa Barba, Payal Kapadia e Reinhard W. Wolf. Na trama, Gabriela é uma jovem pianista negra que irá se apresentar em seu primeiro grande recital. No entanto, um sonho com sua falecida mãe desestabiliza a mente e o coração de Gabriela, colocando em risco a sua apresentação. A partir de uma série de encontros ao longo de um dia, Gabriela irá se jogar em uma jornada de reconciliação com suas memórias e sua mãe. O elenco conta com Raquel Paixão, Leonardo Castro, Silvana Stein, André Pacheco, Indira Nascimento e Valéria Lima.
A justificativa do júri diz: “Em capítulos aparentemente não relacionados, o filme passa da ansiedade de uma performance musical para a experiência de aceitar a perda. O drama vem de momentos sutis vivenciados pela protagonista, tanto na realidade quanto em suas reminiscências imaginárias. Com um domínio extraordinário sobre a imagem cinematográfica, Bruno Ribeiro pinta o retrato de uma artista que enfrenta a perda enquanto luta entre o medo e o desejo de vencer”.
No palco da cerimônia de premiação, Bruno, que subiu ao lado da produtora Laís Diel e da atriz Raquel Paixão, fez um discurso emocionante: “Obrigado, Berlinale pela experiência. Obrigado também aos integrantes das equipes dos outros filmes, que eu conheci durante esses dias maravilhosos. Gostaria de dedicar esse prêmio para minha mãe que, infelizmente, faleceu durante a pandemia. Ela foi a pessoa que sempre esteve ao meu lado e apoiou o meu sonho de fazer cinema. Obrigado, mãe!”.
Por conta da pandemia, o festival adotou um novo formato. A organização resolveu reduzir as exibições presenciais em competição para seis dias, além de limitar a capacidade de assentos nos cinemas. Agora, o evento, que segue até o dia 20 de fevereiro, contará com reprises dos vencedores para o público; os mais votados serão anunciados em breve.
Conheça os vencedores do Festival de Berlim 2022:
COMPETIÇÃO OFICIAL | LONGA-METRAGEM
URSO DE OURO | MELHOR FILME: Alcarràs, de Carla Simón (Espanha/Itália)
URSO DE PRATA | GRANDE PRÊMIO DO JÚRI: So-seol-ga-ui Yeong-hwa (The Novelist’s Film), de Hong Sang-soo (Coreia do Sul)
URSO DE PRATA | PRÊMIO DO JÚRI: Robe of Gems, de Natalia López Gallardo (México/Argentina/EUA)
URSO DE PRATA | MELHOR DIREÇÃO: Claire Denis, por Avec amour et acharnement (Both Sides of the Blade)
URSO DE PRATA | MELHOR INTERPRETAÇÃO: Meltem Kaptan, por Rabiye Kurnaz gegen George W. Bush (Rabiye Kurnaz vs. George W. Bush)
URSO DE PRATA | MELHOR INTERPRETAÇÃO COADJUVANTE: Laura Basuki, por Nana (Before, Now & Then)
URSO DE PRATA | MELHOR ROTEIRO: Rabiye Kurnaz gegen George W. Bush, escrito por Laila Stieler
URSO DE PRATA | MELHOR CONTRIBUIÇÃO ARTÍSTICA: Rithy Panh e Sarit Mang, por Everything Will Be Ok
MENÇÃO ESPECIAL: Drii Winter (A Piece of Sky), de Michael Koch (Suíça/Alemanha)
COMPETIÇÃO OFICIAL | CURTA-METRAGEM
URSO DE OURO | MELHOR CURTA: Trap, de Anastasia Veber (Rússia/Lituânia) URSO DE PRATA | PRÊMIO DO JÚRI: Manhã de Domingo, de Bruno Ribeiro (Brasil) Menção Especial: Bird in the Peninsula, de Atsushi Wada (França/Japão) Curta-metragem indicado ao European Film Awards: El sembrador de estrellas, de Lois Patiño (Espanha)
MOSTRA GENERATION | JÚRI INTERNACIONAL
MELHOR FILME | GRANDE PRÊMIO | 14PLUS (empate): Kind Hearts, de Olivia Rochette e Gerard-Jan Claes (Bélgica) e Skhema (Scheme), de Farkhat Sharipov (Cazaquistão) PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI: Au revoir Jérôme!, de Adam Sillard, Gabrielle Selnet e Chloé Farr (França) MENÇÃO ESPECIAL: Blaues Rauschen, de Simon Maria Kubiena (Alemanha/Áustria) e Tinashé, de Tig Terera (Austrália)
MELHOR FILME | GRANDE PRÊMIO | KPLUS: An Cailín Ciúin, de Colm Bairéad (Irlanda) MENÇÃO ESPECIAL: Shabu, de Shamira Raphaëla (Holanda) PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI: Gavazn, de Hadi Babaeifar (Irã) MENÇÃO ESPECIAL: To Vancouver, de Artemis Anastasiadou (Grécia)
MOSTRA GENERATION | JÚRI JOVEM
MELHOR FILME | URSO DE CRISTAL | 14PLUS: Alis, de Clare Weiskopf e Nicolas van Hemelryck (Colômbia/Chile/Romênia) MENÇÃO ESPECIAL | 14PLUS: Stay Awake, de Jamie Sisley (EUA) MELHOR CURTA-METRAGEM | 14PLUS: Born in Damascus, de Laura Wadha (Reino Unido) MENÇÃO ESPECIAL | CURTA-METRAGEM | 14PLUS: Nada para ver aqui, de Nicolas Bouchez (Portugal/Bélgica/Hungria)
MOSTRA GENERATION | JÚRI INFANTIL
MELHOR FILME | URSO DE CRISTAL | KPLUS: Comedy Queen, de Sanna Lenken (Suécia) MENÇÃO ESPECIAL: An Cailín Ciúin, de Colm Bairéad (Irlanda) MELHOR CURTA-METRAGEM | URSO DE CRISTAL | KPLUS: Vlekkeloos, de Emma Branderhorst (Holanda)
MOSTRA ENCOUNTERS
MELHOR FILME: MUTZENBACHER, de Ruth Beckermann (Áustria) PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI: À vendredi, Robinson, de Mitra Farahani (França/Suíça/Irã/Líbano) MELHOR DIREÇÃO: Cyril Schäublin, por Unrueh (Unrest) MENÇÃO ESPECIAL: Rock Bottom Riser, de Fern Silva (EUA)
PRÊMIO FIPRESCI
Competição Oficial: Leonora addio, de Paolo Taviani (Itália) Panorama: Bettina, de Lutz Pehnert (Alemanha) Forum: Super Natural, de Jorge Jácome (Portugal) Encounters: Coma, de Bertrand Bonello (França)
OUTROS PRÊMIOS
GWFF Best First Feature Award: Sonne, de Kurdwin Ayub (Áustria) Berlinale Documentary Award: Myanmar Diaries, de The Myanmar Film Collective (Holanda/Mianmar/Noruega) Berlinale Documentary Award | Menção Especial: No U-Turn, de Ike Nnaebue (Nigéria/África do Sul/França/Alemanha)
*Para conferir a lista completa com os vencedores, clique aqui.
Dirigido por Lázaro Ramos, o longa Medida Provisória, que chega aos cinemas no dia 14 de abril, conta com Taís Araujo, Seu Jorge e Alfred Enoch, da franquia Harry Potter e da série How to Get Away with Murder, no elenco.
O filme se passa em um futuro distópico em que o governo brasileiro decreta uma medida que obriga os cidadãos negros a voltarem à África como forma de reparar os tempos da escravidão. Diante do cenário, o advogado Antônio, sua companheira, a médica Capitú e seu primo, o jornalista André, decidem resistir. O conflito e o amor vivido pelos personagens principais, então, viram plano de fundo para uma obra que mistura humor, drama e thriller e debate questões sociais.
O roteiro é baseado na peça teatral Namíbia, Não!, de Aldri Anunciação, e foi escrito originalmente em 2011. Lázaro se apaixonou pelo texto e o adaptou para o cinema em 2015, iniciando as filmagens em 2019, em diversas locações na cidade do Rio de Janeiro. Medida Provisória conta com um grande elenco de 77 atores, entre eles: Adriana Esteves, Renata Sorrah, Mariana Xavier, Emicida, Pablo Sanábio, Jéssica Ellen, Tia Má, Flávio Bauraqui e Paulo Chun.
A trilha sonora conta com direção musical de Plínio Profeta, conhecido pelo trabalho de composição em O Palhaço e O Filme da Minha Vida, que trouxe toda a carga cinematográfica para a obra. Já Rincon Sapiência e Kiko Souza, que também assinam a direção musical, trazem a sonoridade do hip hop paulista contemporâneo, com canções nas vozes de Elza Soares, Xênia França e Liniker.
Estreia de Lázaro Ramos na direção de um longa-metragem, Medida Provisória passou por diversos festivais internacionais, entre eles o SWSX, South by Southwest, e foi bem recebido pela crítica estrangeira. Ainda em 2020, o filme recebeu o troféu de melhor roteiro no Indie Memphis Film Festival, nos Estados Unidos. Em 2021, o longa venceu os prêmios de melhor direção e melhor ator, para Alfred Enoch, no Pan African Film, Festival de Huelva e no FESTin – Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa, em Lisboa. No Brasil, recebeu o Prêmio Especial do Júri no Festival do Rio.
Lázaro afirma que espera sensibilizar as pessoas com entretenimento, em um filme que alerta sobre “as coisas que a gente não quer que aconteça”. O diretor ainda destaca a comparação do longa com o cenário mundial: “É uma distopia assim como tantas outras do audiovisual, entre elas The Handmaid’s Tale e Black Mirror. É um texto que veio do teatro, em 2011, pensando em um futuro impossível de acontecer. Infelizmente de lá para cá muito se assemelha a pontos da história contemporânea e, aí, a ficção, mais uma vez, se confunde com a realidade”.
Medida Provisória conta com produção de Lereby e Lata Filmes, coprodução da Globo Filmes e Melanina Acentuada, apoio do Telecine e distribuição da Elo Company e H20 Filmes.
Cena do filme Vladivostok, de Anton Bormatov: inédito na programação.
A oitava edição da Mostra Mosfilm de Cinema Soviético e Russo acontecerá entre os dias 10 e 23 de março no CineSesc, em São Paulo. A programação contará com exibições de 16 longas, entre obras restauradas de cineastas consagrados e um filme inédito.
A abertura será com Vladivostok, último lançamento do Estúdio Mosfilm nos cinemas. Dirigido por Anton Bormatov, conhecido pela série de TV russa Olga, e com roteiro e produção executiva de Karen Shakhanazarov, diretor geral do estúdio, o longa é um thriller dramático e contemporâneo que aborda uma tentativa de fuga após um crime.
Além disso, duas datas de destaque para o cinema mundial serão celebradas na programação do evento: o aniversário de 200 anos do famoso escritor russo Fiódor Dostoiévski, pensador e romancista autor de livros como Crime e Castigo e Os Irmãos Karamazov, e os 100 anos do premiado diretor e roteirista Yuri Ozerov, realizador de mais de 20 filmes.
Dostoiévski será celebrado com o longa O Idiota, baseado na primeira parte de seu romance homônimo. Lançado em 1958 e dirigido por Ivan Pyryev, cineasta premiado nas décadas de 1940 e 1950, a obra se destaca pela fidelidade ao texto original e pela atuação de Yuri Yakovlev.
A celebração ao cineasta Yuri Ozerov acontecerá com a exibição completa da série Libertação, composta por cinco filmes. As obras foram recentemente restauradas pelo Estúdio Mosfilm em 4K e são consideradas uma referência entre os filmes de guerra. Realizados entre os anos de 1967 e 1971, em coprodução com a União Soviética, Itália, Alemanha Oriental, Iugoslávia e Polônia, os filmes retratam momentos históricos da Segunda Guerra Mundial como, por exemplo, a travessia de Dnieper, a libertação de Kiev, a rendição da Alemanha nazista e as intensas batalhas por Berlim.
Outro nome do cinema russo que ganha destaque na programação é o ator e diretor Vladimir Menshov, conhecido pela representação do homem comum e da vida da classe trabalhadora na Rússia em seus longas e que faleceu em julho de 2021 por complicações da Covid-19. Duas obras do cineasta estarão no evento: Amor e Pombos, de 1984, e Moscou Não Acredita em Lágrimas, vencedor do Oscar de melhor filme estrangeiro.
A 8ª Mostra Mosfilm de Cinema Soviético e Russo terá também uma exibição especial de Rua Mercantil Nº 3 (1927), de Abraham Room, considerada uma das obras primas do cinema silencioso soviético. O longa será exibido com trilha sonora composta e executada ao vivo pela pianista Dudah Lopes.
Completam a programação: Uma Banda Divertida (1934), de Grigory Aleksandrov, com música de Isaac Dunaevsky; Ilia Muromets (1956), de Aleksandr Ptushko; Andrei Rublev (1966), de Andrei Tarkovsky; Os Ciganos Vão Para o Céu (1976), de Emil Loteanu, recentemente restaurado em 4K; o drama autobiográfico Os Órfãos (1977), de Nikolai Gubenko, e Enfermaria Nº 6 (2009), de Karen Shakhnazarov, com roteiro baseado no romance de Anton Chekhov.
A Mostra é uma realização do Centro Popular de Cultura da União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo (CPC-UMES), em parceria com o CineSesc São Paulo e a Embaixada da Rússia no Brasil. Dos 16 filmes da programação deste ano, 9 estão em 4K, sendo 8 recentemente restaurados, além do lançamento, Vladivostok,; todas as exibições serão no formato DCP.
O cineasta exibiu seus filmes em festivais como Cannes, Berlim, Gramado, Rio e Brasília.
Morreu na manhã desta terça-feira, 15/02, aos 81 anos, o cineasta, dramaturgo, crítico, jornalista e escritor Arnaldo Jabor. Ele estava internado desde dezembro onde tratava de complicações sofridas por um acidente vascular cerebral.
Nascido no Rio de Janeiro, em dezembro de 1940, cursou direito na PUC e logo começou a escrever para o jornal O Metropolitano. Em seguida, se envolveu com a sétima arte. Formado no ambiente do Cinema Novo, trabalhou como assistente de Cacá Diegues, Leon Hirszman e Paulo César Saraceni. Durante o golpe militar, fez o curso de cinema do Itamaraty-Unesco.
Seus primeiros trabalhos como diretor foram os curtas-metragens Rio Capital Mundial do Cinema e O Circo, lançados em 1965. Dois anos depois, dirigiu o longa documental A Opinião Pública. Já na década de 1970, exibiu na Competição Oficial do Festival de Cannes o drama Pindorama com Maurício do Valle e Ítala Nandi no elenco.
Em 1973, com Toda Nudez Será Castigada, recebeu o Urso de Prata no Festival de Berlim. O drama também foi premiado no Festival de Cinema de Gramado e levou os kikitos de melhor filme e melhor atriz para Darlene Glória. Além disso, recebeu o Troféu APCA de melhor direção de arte para Régis Monteiro.
Ainda na década de 1970, lançou O Casamento, também premiado em Gramado. A comédia Tudo Bem, de 1978, recebeu o troféu Candango no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro de melhor filme e melhor atorcoadjuvante para Paulo César Peréio. Consagrado no Sesc Melhores Filmes, o longa também foi premiado no Taormina Film Fest na categoria de melhor atriz para Fernanda Montenegro e Zezé Motta.
Com Sonia Braga, Paulo César Peréio, Vera Fischer, Tarcísio Meira e Regina Casé no elenco, Eu Te Amo recebeu quatro kikitos no Festival de Gramado, em 1981; o filme também foi premiado pela APCA nas categorias de melhor direção e melhor fotografia para Murilo Salles.
Já em 1986, lançou Eu Sei que Vou Te Amar, um dos maiores sucessos de sua carreira. Exibido no Festival de Cannes, o filme rendeu o prêmio de melhor atriz para Fernanda Torres. Em 1990, lançou o curta-metragem Carnaval. Depois disso, por conta do fim do fomento estatal para a produção cinematográfica nacional no governo Collor, Jabor deixou o cinema e começou a assinar uma coluna semanal no jornal Folha de S. Paulo. Nesse período também lançou livros e, em 1995, assumiu como cronista do jornal O Globo; logo migrou para a TV onde atuou como comentarista de telejornais da Rede Globo.
Voltou ao cinema em 2010 com A Suprema Felicidade, que recebeu o Prêmio ABC de melhor direção de arte para Tulé Peak e também se destacou no Prêmio Guarani; além de ter sido indicado ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. Depois disso, não realizou mais nenhum filme. Porém, sua filha, Carolina Jabor seguiu os passos do pai e segue com uma carreira de destaque como diretora.
Cate Blanchett: homenageada e ovacionada na Espanha.
Foram anunciados neste sábado, 12/02, no Palau de les Arts Reina Sofía, em Valência, no sudeste da Espanha, os vencedores do Prêmio Goya (ou Premios Goya), evento realizado pela Academia das Artes e Ciências Cinematográficas da Espanha, que elege os melhores filmes e profissionais do cinema e é conhecido como o Oscar espanhol.
A comédia El buen patrón, de Fernando León de Aranoa, que liderava a lista com 20 indicações, foi premiada em seis categorias desta 36ª edição, entre elas, melhor filme, melhor direção e melhor ator para Javier Bardem.
Neste ano, o ator José Sacristán recebeu o Goya honorário por suas brilhantes atuações em diversos filmes inesquecíveis. A atriz australiana Cate Blanchett foi homenageada com o Goya Internacional, honraria criada este ano que destaca personalidades que contribuem para o cinema em todo o mundo; o prêmio foi entregue pela atriz Penélope Cruz e pelo cineasta Pedro Almodóvar, que terá Blanchett no elenco de A Manual for Cleaning Women, seu primeiro filme falado em inglês e adaptado da obra homônima de Lucia Berlin.
Em seu discurso, Cate disse: “Estou muito emocionada por estar aqui não só porque este prêmio vem de uma cultura cinematográfica tão rica, cuja influência atinge todo o mundo, mas também por recebê-lo dessas duas pessoas que são lendas do cinema.É uma honra, uma inspiração. Quando eu estava no ensino médio, vi o trabalho de Buñuel e isso mudou completamente a forma como eu via o mundo. Desde então, senti uma forte atração pela linguagem visual do cinema espanhol. Quero prestar homenagem a todo o mundo do cinema espanhol porque, como todo o setor, continuamos apesar da pandemia. Quando você trabalha nesse ambiente, você divide a vida com a incerteza, mas entendemos a responsabilidade que temos de incentivar os espectadores”.
Conheça os vencedores do Prêmio Goya 2022:
MELHOR FILME El buen patrón
MELHOR DIREÇÃO Fernando León de Aranoa, por El buen patrón
MELHOR ATOR Javier Bardem, por El buen patrón
MELHOR ATRIZ Blanca Portillo, por Maixabel
MELHOR ATOR COADJUVANTE Urko Olazabal, por Maixabel
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE Nora Navas, por Libertad
MELHOR DIREÇÃO ESTREANTE Clara Roquet, por Libertad
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL El buen patrón, escrito por Fernando León de Aranoa
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO As Leis da Fronteira, escrito por Daniel Monzón e Jorge Guerricaechevarría
ATOR REVELAÇÃO Chechu Salgado, por As Leis da Fronteira
ATRIZ REVELAÇÃO María Cerezuela, por Maixabel
MELHOR DIREÇÃO DE PRODUÇÃO Mediterráneo, por Albert Espel e Kostas Seakianakis
MELHOR FOTOGRAFIA Mediterráneo, por Kiko de la Rica
MELHOR MONTAGEM El buen patrón, por Vanessa L. Marimbert
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE As Leis da Fronteira, por Balter Gallart
MELHOR FIGURINO As Leis da Fronteira, por Vinyet Escobar
MELHOR MAQUIAGEM E PENTEADO As Leis da Fronteira, por Sarai Rodríguez, Benjamín Pérez e Nacho Díaz
MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL El buen patrón, por Zeltia Montes
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL Te espera el mar, de Maria José Llergo (Mediterráneo)
MELHOR SOM Tres, por Daniel Fontrodona, Oriol Tarragó, Marc Bech e Marc Orts
MELHORES EFEITOS ESPECIAIS Assalto ao Banco da Espanha, por Pau Costa e Laura Pedro
MELHOR ANIMAÇÃO Valentina, de Chelo Loureiro
MELHOR DOCUMENTÁRIO Quién lo impide, de Jonás Trueba
MELHOR FILME IBERO-AMERICANO A Cordilheira dos Sonhos, de Patricio Guzmán (Chile)
MELHOR FILME EUROPEU Druk – Mais Uma Rodada, de Thomas Vinterberg (Dinamarca)
MELHOR CURTA-METRAGEM | FICÇÃO Tótem Loba, de Verónica Echegui
MELHOR CURTA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO Mama, de Pablo de la Chica
MELHOR CURTA-METRAGEM | ANIMAÇÃO The Monkey, de Lorenzo Degl’ Innocenti e Xosé Zapata
Kristen Stewart em Spencer, de Pablo Larraín: na disputa!
Foram divulgados na manhã desta terça-feira, 08/02, os indicados ao Oscar 2022. O anúncio, transmitido ao vivo pelo site e pelas redes sociais da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, foi apresentado pelo ator Leslie Jordan e pela atriz e produtora Tracee Ellis Ross.
Dirigido por Jane Campion, Ataque dos Cães lidera a lista com doze indicações, entre elas, a de melhor filme e melhor direção. Na sequência, Duna, de Denis Villeneuve, aparece com dez indicações. Amor, Sublime Amor e Belfast também se destacaram com sete indicações cada.
Neste ano, 276 longas-metragens estavam elegíveis para o prêmio, entre eles, o brasileiro 7 Prisioneiros, de Alexandre Moratto, com destaque para Rodrigo Santoro e Christian Malheiros nas categorias de atuação, e o drama Silencio, de Diego Estteve.
Entre os indicados, vale destacar a presença do cineasta brasileiro Pedro Kos, nascido no Rio de Janeiro e radicado em Los Angeles, na categoria de melhor curta-metragem documental com Onde Eu Moro, no qual divide a direção com Jon Shenk. O filme, uma produção americana e disponível na Netflix, mostra histórias comoventes de moradores de rua dos Estados Unidos, que compõem um retrato cinematográfico sobre uma imensa e urgente crise humanitária.
Além disso, o cinema brasileiro também estava na disputa por uma estatueta dourada na categoria de melhor curta-metragem de ficção com Seiva Bruta, de Gustavo Milan, mas, infelizmente não ficou entre os finalistas. Vale lembrar que o Brasil já teve um curta-metragem de ficção indicado pela Academia: Uma História de Futebol, de Paulo Machline, que disputou a estatueta dourada em 2001. E mais: o brasileiro Carlos Saldanha foi indicado na categoria de melhor curta de animação, em 2004, com A Aventura Perdida de Scrat.
O longa brasileiro Bob Cuspe – Nós Não Gostamos de Gente, animação dirigida por Cesar Cabral, também estava entre os pré-selecionados, mas infelizmente ficou de fora. No filme, Bob, um personagem de quadrinhos, vive em um deserto pós-apocalíptico na mente de seu criador, o lendário cartunista Angeli. Quando Angeli decide matar Bob, o velho punk deixa este deserto e encara seu criador.
A 94ª edição do Oscar acontecerá no dia 27 de março no Dolby Theatre, em Hollywood. O apresentador da cerimônia, que será dirigida por Glenn Weiss, será revelado em breve.
Confira a lista completa com os indicados ao Oscar 2022:
MELHOR FILME Amor, Sublime Amor Ataque dos Cães Belfast Drive My Car Duna King Richard: Criando Campeãs Licorice Pizza Não Olhe para Cima No Ritmo do Coração O Beco do Pesadelo
MELHOR DIREÇÃO Jane Campion, por Ataque dos Cães Kenneth Branagh, por Belfast Paul Thomas Anderson, por Licorice Pizza Ryûsuke Hamaguchi, por Drive My Car Steven Spielberg, por Amor, Sublime Amor
MELHOR ATRIZ Jessica Chastain, por Os Olhos de Tammy Faye Kristen Stewart, por Spencer Nicole Kidman, por Apresentando os Ricardos Olivia Colman, por A Filha Perdida Penélope Cruz, por Mães Paralelas
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE Ariana DeBose, por Amor, Sublime Amor Aunjanue Ellis, por King Richard: Criando Campeãs Jessie Buckley, por A Filha Perdida Judi Dench, por Belfast Kirsten Dunst, por Ataque dos Cães
MELHOR ATOR Andrew Garfield, por tick, tick… Boom! Benedict Cumberbatch, por Ataque dos Cães Denzel Washington, por A Tragédia de Macbeth Javier Bardem, por Apresentando os Ricardos Will Smith, por King Richard: Criando Campeãs
MELHOR ATOR COADJUVANTE Ciarán Hinds, por Belfast J.K. Simmons, por Apresentando os Ricardos Jesse Plemons, por Ataque dos Cães Kodi Smit-McPhee, por Ataque dos Cães Troy Kotsur, por No Ritmo do Coração
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL Belfast, escrito por Kenneth Branagh King Richard: Criando Campeãs, escrito por Zach Baylin Licorice Pizza, escrito por Paul Thomas Anderson Não Olhe para Cima, escrito por Adam McKay e David Sirota The Worst Person in the World, escrito por Joachim Trier e Eskil Vogt
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO A Filha Perdida, escrito por Maggie Gyllenhaal Ataque dos Cães, escrito por Jane Campion Drive My Car, escrito por Ryusuke Hamaguchi e Takamasa Oe Duna, escrito por Denis Villeneuve, Eric Roth e Jon Spaihts No Ritmo do Coração, escrito por Sian Heder
MELHOR FILME INTERNACIONAL A Felicidade das Pequenas Coisas, de Pawo Choyning Dorji (Butão) A Mão de Deus, de Paolo Sorrentino (Itália) Drive My Car, de Ryusuke Hamaguchi (Japão) Fuga (Flee), de Jonas Poher Rasmussen (Dinamarca) The Worst Person in the World, de Joachim Trier (Noruega)
MELHOR ANIMAÇÃO A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas, de Michael Rianda e Jeff Rowe Encanto, de Byron Howard e Jared Bush Fuga, de Jonas Poher Rasmussen Luca, de Enrico Casarosa Raya e o Último Dragão, de Carlos López Estrada e Don Hall
MELHOR DOCUMENTÁRIO Ascension, de Jessica Kingdon Attica, de Traci Curry e Stanley Nelson Fuga, de Jonas Poher Rasmussen Summer of Soul (…ou, Quando a Revolução Não Pôde Ser Televisionada), de Ahmir “Questlove” Thompson Writing with Fire, de Sushmit Ghosh e Rintu Thomas
MELHOR FOTOGRAFIA A Tragédia de Macbeth, por Bruno Delbonnel Amor, Sublime Amor, por Janusz Kaminski Ataque dos Cães, por Ari Wegner Duna, por Greig Fraser O Beco do Pesadelo, por Dan Laustsen
MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO A Tragédia de Macbeth, por Stefan Dechant Amor, Sublime Amor, por Adam Stockhausen e Rena DeAngelo Ataque dos Cães, por Grant Major Duna, por Patrice Vermette e Zsuzsanna Sipos O Beco do Pesadelo, por Tamara Deverell e Shane Vieau
MELHOR FIGURINO Amor, Sublime Amor, por Paul Tazewell Cruella, por Jenny Beavan Cyrano, por Massimo Cantini Parrini e Jacqueline Durran Duna, por Jacqueline West e Robert Morgan O Beco do Pesadelo, por Luis Sequeira
MELHOR MAQUIAGEM E PENTEADO Casa Gucci, por Göran Lundström, Anna Carin Lock e Frederic Aspiras Cruella, por Nadia Stacey, Naomi Donne e Julia Vernon Duna, por Donald Mowat, Love Larson e Eva von Bahr Os Olhos de Tammy Faye, por Linda Dowds, Stephanie Ingram e Justin Raleigh Um Príncipe em Nova York 2, por Mike Marino, Stacey Morris e Carla Farmer
MELHOR EDIÇÃO Ataque dos Cães, por Peter Sciberras Duna, por Joe Walker King Richard: Criando Campeãs, por Pamela Martin Não Olhe para Cima, por Hank Corwin tick, tick…BOOM!, por Myron Kerstein e Andrew Weisblum
MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL Ataque dos Cães, por Jonny Greenwood Duna, por Hans Zimmer Encanto, por Germaine Franco Mães Paralelas, por Alberto Iglesias Não Olhe para Cima, por Nicholas Britell
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL Be Alive, por Beyoncé Knowles-Carter e Dixson (King Richard: Criando Campeãs) Dos Oruguitas, por Sebastián Yatra (Encanto) Down to Joy, por Van Morrison (Belfast) No Time to Die, por Billie Eilish e Finneas O’Connell (007 – Sem Tempo para Morrer) Somehow You Do, por Reba McEntire (Four Good Days)
MELHOR SOM 007 – Sem Tempo para Morrer Amor, Sublime Amor Ataque dos Cães Belfast Duna
MELHORES EFEITOS VISUAIS 007 – Sem Tempo para Morrer Duna Free Guy: Assumindo o Controle Homem-Aranha: Sem Volta para Casa Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis
MELHOR CURTA-METRAGEM | FICÇÃO Ala Kachuu – Take and Run, de Maria Brendle On My Mind, de Martin Strange-Hansen Please Hold, de KD Davila The Dress (Sukienka), de Tadeusz Lysiak The Long Goodbye, de Aneil Karia
MELHOR CURTA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO Audible, por Matthew Ogens Onde Eu Moro, de Pedro Kos e Jon Shenk The Queen of Basketball, de Ben Proudfoot Três Canções para Benazir, de Elizabeth Mirzaei e Gulistan Mirzaei When We Were Bullies, de Jay Rosenblatt
MELHOR CURTA-METRAGEM | ANIMAÇÃO A Sabiá Sabiazinha, de Daniel Ojari e Michael Please Affairs of the Art, de Joanna Quinn Bestia, de Hugo Covarrubias e Tevo Díaz Boxballet, de Anton Dyakov The Windshield Wiper, de Alberto Mielgo e Leo Sanchez
Foram anunciados nesta segunda-feira, 07/02, os indicados ao 42º Framboesa de Ouro, divertido prêmio criado pelo publicitário John Wilson, que elege os piores da sétima arte, conhecido também como uma sátira ao Oscar.
Neste ano, Diana: O Musical, disponível na Netflix, lidera a lista com nove indicações. A obra acompanha a vida breve e fascinante da Princesa Diana e foi filmada antes da estreia oficial na Broadway. O suspense Karen, de Coke Daniels, aparece na sequência com cinco indicações. Além disso, o ator Bruce Willis ganhou uma categoria especial por suas piores atuações em oito filmes lançados em 2021.
Os votantes do já tradicional prêmio somam 1.128 membros de 49 estados americanos e mais algumas pessoas de países estrangeiros, que votaram pela internet e escolheram os cinco principais candidatos em cada categoria. Os piores do cinema serão anunciados no dia 26 de março.
Conheça os indicados ao 42º Framboesa de Ouro, também conhecido como Razzie Awards:
PIOR FILME A Mulher na Janela Diana: O Musical Infinito Karen Space Jam: Um Novo Legado
PIOR DIREÇÃO Christopher Ashley, por Diana: O Musical Coke Daniels, por Karen Joe Wright, por A Mulher na Janela Renny Harlin, por The Misfits Stephen Chbosky, por Querido Evan Hansen
PIOR ATOR Ben Platt, por Querido Evan Hansen LeBron James, por Space Jam: Um Novo Legado Mark Wahlberg, por Infinito Roe Hartrampf, por Diana: O Musical Scott Eastwood, por Dangerous
PIOR ATOR COADJUVANTE Ben Affleck, por O Último Duelo Gareth Keegan, por Diana: O Musical Jared Leto, por Casa Gucci Mel Gibson, por Dangerous Nick Cannon, por The Misfits
PIOR ATRIZ Amy Adams, por A Mulher na Janela Jeanna de Waal, por Diana: O Musical Megan Fox, por Meia-Noite no Switchgrass Ruby Rose, por Conquista Taryn Manning, por Karen
PIOR ATRIZ COADJUVANTE Amy Adams, por Querido Evan Hansen Erin Davie, por Diana: O Musical Judy Kaye, por Diana: O Musical Sophie Cookson, por Infinito Taryn Manning, por Every Last One of Them
PIOR ATUAÇÃO DO BRUCE WILLIS EM 2021 | CATEGORIA ESPECIAL A Fortaleza Apex Deadlock Emboscada Invasão Cósmica Meia-Noite no Switchgrass Out of Death Sobreviva ao Jogo
PIOR ROTEIRO A Mulher na Janela Diana: O Musical Karen The Misfits Twist
PIOR REMAKE, CÓPIA OU SEQUÊNCIA A Mulher na Janela (fraude de Janela Indiscreta) Karen (remake não intencional de Cruella) Space Jam: Um Novo Legado Tom & Jerry: O Filme Twist (remake de rap de Oliver Twist)
PIOR CASAL EM CENA Ben Platt e qualquer outro personagem que acha que cantar 24 horas é normal, em Querido Evan Hansen Jared Leto e seu rosto de látex de 17 libras, suas roupas de nerd ou seu sotaque ridículo, em Casa Gucci LeBron James e qualquer personagem animado que ele tenta driblar, em Space Jam: Um Novo Legado Qualquer integrante do elenco em números musicais, em Diana: O Musical Tom & Jerry, em Tom & Jerry: O Filme
Enio Cavalcante no curta potiguar Sideral, de Carlos Segundo.
Criado em 1979 e organizado pela Sauve qui peut le court métrage, o Festival de curta-metragem de Clermont-Ferrand, considerado o maior evento de curtas-metragens do mundo, anunciou a lista completa com seus vencedores neste sábado, 05/02.
Nesta 44ª edição, o cinema brasileiro se destacou com Sideral, de Carlos Segundo, vencedor do Prêmio Canal+/Ciné+, que garante a aquisição do filme; por ser uma uma coprodução entre França e Brasil, foi selecionado para a Competitiva Nacional. Exibido no Festival de Cannes e realizado pela Casa da Praia Filmes, do Rio Grande do Norte, o curta acompanha a expectativa de uma família para o lançamento de um foguete espacial. O elenco traz Priscilla Vilela, Enio Cavalcante, Fernanda Cunha, Matheus Brito, George Holanda, Mateus Cardoso, Robson Medeiros, Henrique Fontes e Ednaldo Martins.
Além disso, outras produções brasileiras foram selecionadas: Como respirar fora d’água, de Victoria Negreiros e Júlia Fávero; o documentário São Paulo Open Wound, de Elizabeth Rocha Salgado; e Fantasma Neon, de Leonardo Martinelli. Happiness is a Journey, uma coprodução entre Estados Unidos e Estônia, também foi exibido na programação; o curta é dirigido pela cineasta brasileira Ivete Lucas e por Patrick Bresnan.
O time de jurados deste ano foi formado por: Borja Cobeaga, Bogdan Mureșanu, Joanna Quinn e pela brasileira Beth Sá Freire na Competição Internacional; Olivier Broche, Vincent Maël Cardona, Claude Le Pape, Regina Pessoa e Yassine Qnia na Competição Nacional; Alberto García-Alix, Para One e a cineasta brasileira Bárbara Wagner na Lab Competition; e Caroline Jules, Laure Llose e Brigitte Pardo no Prêmio Canal+/Ciné+.
Conheça os vencedores do Festival de curta-metragem de Clermont-Ferrand 2022:
COMPETIÇÃO NACIONAL
Grande Prêmio: Le Roi David, de Lila Pinell (França) Prêmio Especial do Júri: Astel, de Ramata Toulaye Sy (França/Senegal) Prêmio do Público: Partir un jour (Bye bye), de Amélie Bonnin (França) Melhor Atriz: Dominique Valadié, por L’ Homme à la Mercedes pourpre Melhor Ator: Alban Guyon, por Ce n’est rien (Shush tony) Prêmio Estudante: Le Roi David, de Lila Pinell Menção Especial | Júri Estudantil: Trois grains de gros sel, de Ingrid Chikhaoui (França) Melhor Animação: Noir-Soleil, de Marie Larrivé (França) Melhor Trilha Sonora Original (Sacem): Partir un jour (Bye bye), por Thomas Krameyer Prêmio Canal+/Ciné+: Sideral, de Carlos Segundo (Brasil/França) Procirep Short Film Producer Award: L’ Homme à la Mercedes pourpre, de Marine Levéel (França) e Le Cormoran (The Cormorant), de Lubna Playoust (França) Best 1st Fictional Work Award: Astel, de Ramata Toulaye Sy Prêmio Queer métrage: Un corps brûlant, de Lauriane Lagarde (França) Special Effects Award (Adobe): Les Larmes de la Seine (The Seine’s Tears), por Lisa Vicente, Alice Letailleur, Nicolas Mayeur, Hadrien Pinot, Eliott Benard, Philippine Singer, Etienne Moulin e Yanis Belaid (França) Fernand Raynaud Comedy Award: Little Berlin, de Kate McMullen (França) Press Award (Télérama): Son altesse protocole, de Aurélie Reinhorn (França/Bélgica) Menção Especial | Júri SACD: Cataracte, de Faustine Crespy e Laetitia de Montalembert (França) Menção Especial do Júri: Churchill, Polar Bear Town, de Annabelle Amoros (França) e À l’ombre l’après-midi, de Marin Gérard (França)
COMPETIÇÃO INTERNACIONAL
Grande Prêmio: Mate, de George-Alex Nagle (Austrália) Prêmio Especial do Júri: Sarira, de Mingyang Li (China) Prêmio do Público: Three Songs for Benazir, de Gulistan Mirzaei e Elizabeth Mirzaei (Afeganistão) Melhor Animação: Bestia, de Hugo Covarrubias (Chile) Melhor Documentário: In Flow of Words, de Eliane Esther Bots (Holanda) Prêmio Estudante: Bolo raz jedno more… (Once There Was a Sea…), de Joanna Kozuch (Eslováquia/Polônia) Menção Especial | Júri Estudantil: Ensom cowgirl (Lonely Cowgirl), de Gina Kippenbroeck (Dinamarca) Prêmio Canal+: Calving, de Louis Bhose (Reino Unido/Inglaterra/Irlanda) Menção Especial do Júri: Birds, de Katherine Propper (EUA); Fall of the Ibis King, de Josh O’Caoimh e Mikai Geronimo (Irlanda); Steakhouse, de Špela Čadež (Eslovênia/França/Alemanha); e On the Surface, de Fan Sissoko (Islândia/Mali) European Film Awards: The Bayview, de Daniel Cook (Reino Unido/Escócia)
LAB COMPETITION
Grande Prêmio: Le Boug doug (Meet doug), de Théo Jollet (França) Prêmio Especial do Júri: Swallow the Universe, de Nieto (França) Prêmio do Público: Arbete åt alla! (Jobs for All!), de Axel Danielson e Maximilien Van Aertryck (Suécia) Prêmio Estudante: Man or Tree, de Varun Raman e Tom Hancock (Reino Unido/Inglaterra) Menção Especial do Júri: L’ Huile et le fer (Iron and Oil), de Pierre Schlesser (Suíça) Menção Especial do Júri | Documentário: L’ Huile et le fer (Iron and Oil), de Pierre Schlesser Festivals Connexion Auvergne-Rhône-Alpes Award: Love, Dad (Milý tati), de Diana Cam Van Nguyen (República Checa/Eslováquia)
Nicoly Mota e Lucas Limeira em Cabeça de Nêgo, de Déo Cardoso.
Foram anunciados nesta quinta-feira, 03/02, os vencedores do Prêmio Abraccine 2021. Com uma cartela de filmes predominantemente lançada em plataformas de streaming, associados e associadas da Abraccine, Associação Brasileira de Críticos de Cinema, votaram, definiram e elegeram seus lançamentos favoritos.
O prêmio foi anunciado pela primeira vez em uma transmissão ao vivo no canal da entidade no YouTube (assista aqui). Com mediação do presidente da Abraccine, Marcelo Miranda, participaram também Cecília Barroso e Adriano Garrett, integrantes da comissão que trabalhou na metodologia e organização da votação esse ano.
Os resultados destacam dois aspectos importantes: a presença expressiva de filmes dirigidos por mulheres, com equilíbrio entre os títulos mais votados e trabalhos de grande estímulo estético; e a predominância dos serviços de streaming como espaços de difusão para lançamentos importantes da temporada.
Pelo segundo ano consecutivo, o longa-metragem estrangeiro mais votado por integrantes da Abraccine tem direção de uma mulher: Ataque dos Cães, da neozelandesa Jane Campion. Uma cineasta também assina o curta-metragem brasileiro mais votado, Chão de Fábrica, dirigido por Nina Kopko e realizado em São Paulo.
Fechando a trinca de premiados com os melhores de 2021, o longa brasileiro mais votado foi o cearense Cabeça de Nêgo, com direção de Déo Cardoso. Com Lucas Limeira, Jéssica Ellen e Val Perré no elenco, a obra é um manifesto contra o racismo e a precariedade do sistema educacional no Brasil. Produzido e distribuído pela Corte Seco Filmes, e disponível na Globoplay, conta a história de Saulo, que inspirado pela leitura do livro dos Panteras Negras tenta impor mudanças em sua escola e acaba entrando em conflito com alguns colegas e professores. Após reagir a um insulto racista, ele é expulso, mas se recusa a deixar as dependências da escola por tempo indeterminado até que a justiça seja feita, dando início a uma grande mobilização coletiva.
Engajado politicamente, o projeto cearense se preocupa em construir, no decorrer da história, a consciência social de Saulo ao mostrar o estudante inspirado por ativistas como Angela Davis, Beatriz Nascimento, Lélia Gonzalez, Amílcar Cabral, Abdias do Nascimento, Marielle Franco, Martin Luther King, Carolina de Jesus, Fred Hampton, Malcom X, Nelson Mandela, entre outros.
Além dos três premiados, a Abraccine divulgou também seu TOP 10 de melhores filmes em cada uma das três categorias, a partir da mesma votação.
Conheça os vencedores do Prêmio Abraccine 2021:
LONGA-METRAGEM BRASILEIRO
VENCEDOR: Cabeça de Nêgo, de Déo Cardoso
COMPLETAM O TOP 10, EM ORDEM ALFABÉTICA: A Nuvem Rosa, de Iuli Gerbase A Última Floresta, de Luiz Bolognesi Alvorada, de Anna Muylaert e Lô Politi Bob Cuspe – Nós Não Gostamos de Gente, de Cesar Cabral Deserto Particular, de Aly Muritiba Madalena, de Madiano Marcheti Marighella, de Wagner Moura Valentina, de Cássio Pereira dos Santos Vento Seco, de Daniel Nolasco
LONGA-METRAGEM ESTRANGEIRO
VENCEDOR: Ataque dos Cães, de Jane Campion (Reino Unido/Canadá/Austrália/Nova Zelândia)
COMPLETAM O TOP 10, EM ORDEM ALFABÉTICA: All Hands on Deck (À l’abordage), de Guillaume Brac (França) Annette, de Leos Carax (França) A Filha Perdida, de Maggie Gyllenhaal (EUA/Reino Unido/Grécia/Israel) First Cow – A Primeira Vaca da América, de Kelly Reichardt (EUA) Meu Pai, de Florian Zeller (Reino Unido/França/EUA) Nomadland, de Chloé Zhao (EUA) Quo Vadis, Aida?, de Jasmila Zbanic (Bósnia-Herzegovina) Small Axe: Lovers Rock, de Steve McQueen (EUA) Undine, de Christian Petzold (Alemanha)
CURTA-METRAGEM BRASILEIRO
VENCEDOR: Chão de Fábrica, de Nina Kopko (SP)
COMPLETAM O TOP 10, EM ORDEM ALFABÉTICA: A Fome de Lázaro, de Diego Benevides (PB) A Máquina Infernal, de Francis Vogner dos Reis (SP) Rua Ataléia, de André Novais Oliveira (MG) Se Hace Camino al Andar, de Paula Gaitán Sem título #7 – Rara, de Carlos Adriano (SP) Sideral, de Carlos Segundo (RN) Trópico de Capricórnio, de Juliana Antunes (SP) Uma Paciência Selvagem me Trouxe até Aqui, de Érica Sarmet (SP) Yaõkwa, Imagem e Memória, de Rita Carelli e Vincent Carelli (PE)
Zendaya e Timothée Chalamet em Duna, de Denis Villeneuve: onze indicações.
A Academia Britânica de Artes do Cinema e Televisão, British Academy of Film and Television Arts, anunciou nesta quinta-feira, 03/02, em Londres, os indicados ao BAFTA 2022, British Academy Film Awards, que foram revelados por AJ Odudu e Tom Allen.
Neste ano, em sua 75ª edição, 48 filmes ganharam destaque. Duna, dirigido por Denis Villeneuve, lidera a lista com onze indicações. Ataque dos Cães, de Jane Campion, aparece na sequência com oito indicações.
Desde o ano passado, a British Academy of Film and Television Arts adotou um esquema diferente de votação. Na primeira rodada, todos os membros votantes receberam uma amostra selecionada aleatoriamente de 15 filmes, conforme recomendado para visualização antes da votação. Isso garantiu que todos os títulos inscritos fossem vistos individualmente centenas de vezes. Na segunda rodada de votação, os membros foram obrigados a assistir todos os filmes selecionados para a longlist, que foi revelada recentemente, e resultou na lista final.
A cerimônia de premiação do Oscar britânico acontecerá no dia 13 de março, no Royal Albert Hall, em Londres, e será apresentada pela atriz e comediante Rebel Wilson.
Confira a lista completa com os indicados ao BAFTA 2022:
MELHOR FILME Ataque dos Cães Belfast Duna Licorice Pizza Não Olhe para Cima
MELHOR FILME BRITÂNICO 007 – Sem Tempo para Morrer After Love Ali & Ava Belfast Boiling Point Casa Gucci Cyrano Identidade Noite Passada em Soho Todos Estão Falando sobre Jamie
MELHOR DIREÇÃO Aleem Khan, por After Love Audrey Diwan, por L’événement Jane Campion, por Ataque dos Cães Julia Ducournau, por Titane Paul Thomas Anderson, por Licorice Pizza Ryûsuke Hamaguchi, por Drive My Car
MELHOR ATOR Adeel Akhtar, por Ali & Ava Benedict Cumberbatch, por Ataque dos Cães Leonardo DiCaprio, por Não Olhe para Cima Mahershala Ali, por O Canto do Cisne Stephen Graham, por Boiling Point Will Smith, por King Richard: Criando Campeãs
MELHOR ATOR COADJUVANTE Ciarán Hinds, por Belfast Jesse Plemons, por Ataque dos Cães Kodi Smit-McPhee, por Ataque dos Cães Mike Faist, por Amor, Sublime Amor Troy Kotsur, por No Ritmo do Coração Woody Norman, por Sempre em Frente
MELHOR ATRIZ Alana Haim, por Licorice Pizza Emilia Jones, por No Ritmo do Coração Joanna Scanlan, por After Love Lady Gaga, por Casa Gucci Renate Reinsve, por The Worst Person in the World Tessa Thompson, por Identidade
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE Ann Dowd, por Mass Ariana DeBose, por Amor, Sublime Amor Aunjanue Ellis, por King Richard: Criando Campeãs Caitríona Balfe, por Belfast Jessie Buckley, por A Filha Perdida Ruth Negga, por Identidade
MELHOR ELENCO A Mão de Deus, por Massimo Appolloni e Annamaria Sambucco Amor, Sublime Amor, por Cindy Tolan Boiling Point, por Carolyn McLeod Duna, por Francine Maisler King Richard: Criando Campeãs, por Rich Delia e Avy Kaufman
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL Apresentando os Ricardos, escrito por Aaron Sorkin Belfast, escrito por Kenneth Branagh King Richard: Criando Campeãs, escrito por Zach Baylin Licorice Pizza, escrito por Paul Thomas Anderson Não Olhe para Cima, escrito por Adam McKay
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO A Filha Perdida, escrito por Maggie Gyllenhaal Ataque dos Cães, escrito por Jane Campion Drive My Car, escrito por Ryûsuke Hamaguchi e Takamasa Oe Duna, escrito por Eric Roth, Jon Spaihts e Denis Villeneuve No Ritmo do Coração, escrito por Siân Heder
MELHOR FILME ESTRANGEIRO A Mão de Deus, de Paolo Sorrentino (Itália) Drive My Car, de Ryusuke Hamaguchi (Japão) Mães Paralelas, de Pedro Almodóvar (Espanha) Pequena Mamãe, de Céline Sciamma (França) The Worst Person in the World, de Joachim Trier (Noruega)
MELHOR DOCUMENTÁRIO Becoming Cousteau, de Liz Garbus Cow, de Andrea Arnold Fuga, de Jonas Poher Rasmussen Summer of Soul (…ou, Quando a Revolução Não Pôde Ser Televisionada), de Ahmir “Questlove” Thompson The Rescue, de Jimmy Chin e Elizabeth Chai Vasarhelyi
MELHOR ANIMAÇÃO A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas, de Michael Rianda e Jeff Rowe Encanto, de Jared Bush, Byron Howard e Charise Castro Smith Fuga, de Jonas Poher Rasmussen Luca, de Enrico Casarosa
MELHOR FOTOGRAFIA 007 – Sem Tempo para Morrer, por Linus Sandgren A Tragédia de Macbeth, por Bruno Delbonnel Ataque dos Cães, por Ari Wegner Duna, por Greig Fraser O Beco do Pesadelo, por Dan Laustsen
MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL A Crônica Francesa, por Alexandre Desplat Apresentando os Ricardos, por Daniel Pemberton Ataque dos Cães, por Jonny Greenwood Duna, por Hans Zimmer Não Olhe para Cima, por Nicholas Britell
MELHOR EDIÇÃO 007 – Sem Tempo para Morrer, por Tom Cross e Elliot Graham Belfast, por Úna Ní Dhonghaíle Duna, por Joe Walker Licorice Pizza, por Andy Jurgensen Summer of Soul (…ou, Quando a Revolução Não Pôde Ser Televisionada), por Joshua L. Pearson
MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO A Crônica Francesa, por Adam Stockhausen e Rena DeAngelo Amor, Sublime Amor, por Adam Stockhausen e Rena DeAngelo Cyrano, por Sarah Greenwood e Katie Spencer Duna, por Patrice Vermette e Zsuzsanna Sipos O Beco do Pesadelo, por Tamara Deverell e Shane Vieau
MELHOR FIGURINO A Crônica Francesa, por Milena Canonero Cruella, por Jenny Beavan Cyrano, por Massimo Cantini Parrini Duna, por Robert Morgan e Jacqueline West O Beco do Pesadelo, por Luis Sequeira
MELHOR MAQUIAGEM E PENTEADO Casa Gucci, por Frederic Aspiras, Jana Carboni, Giuliano Mariano e Sarah Nicole Tanno Cruella, por Nadia Stacey e Naomi Donne Cyrano, por Alessandro Bertolazzi e Siân Miller Duna, por Love Larson e Donald Mowat Os Olhos de Tammy Faye, por Linda Dowds, Stephanie Ingram e Justin Raleigh
MELHOR SOM 007 – Sem Tempo para Morrer, por James Harrison, Simon Hayes, Paul Massey, Oliver Tarney e Mark Taylor Amor, Sublime Amor, por Brian Chumney, Tod Maitland, Andy Nelson e Gary Rydstrom Duna, por Mac Ruth, Mark Mangini, Doug Hemphill, Theo Green e Ron Bartlett Noite Passada em Soho, por Colin Nicolson, Julian Slater, Tim Cavagin e Dan Morgan Um Lugar Silencioso: Parte II, por Erik Aadahl, Michael Barosky, Brandon Proctor e Ethan Van Der Ryn
MELHORES EFEITOS VISUAIS 007 – Sem Tempo para Morrer, por Mark Bakowski, Chris Corbould, Joel Green e Charlie Noble Duna, por Brian Connor, Paul Lambert, Tristan Myles e Gerd Nefzer Free Guy: Assumindo o Controle, por Swen Gillberg, Bryan Grill, Nikos Kalaitzidis e Daniel Sudick Ghostbusters: Mais Além, por Aharon Bourland, Sheena Duggal, Pier Lefebvre e Alessandro Ongaro Matrix Resurrections, por Tom Debenham, Huw J Evans, Dan Glass e J. D. Schwalm
MELHOR ATOR/ATRIZ EM ASCENSÃO | VOTO POPULAR Ariana DeBose Harris Dickinson Kodi Smit-McPhee Lashana Lynch Millicent Simmonds
ROTEIRISTA, DIRETOR(A) OU PRODUTOR(A) BRITÂNICO REVELAÇÃO Aleem Khan (roteirista/diretor), por After Love James Cummings (roteirista) e Hester Ruoff (produtora), por Boiling Point Jeymes Samuel (roteirista/diretor), por Vingança & Castigo Posy Dixon (roteirista/diretora) e Liv Proctor (produtor), por Keyboard Fantasies Rebecca Hall (roteirista/diretora), por Identidade
MELHOR CURTA-METRAGEM BRITÂNICO Femme, de Sam H. Freeman e Ng Choon Ping Stuffed, de Theo Rhys The Black Cop, por Cherish Oleka The Palace, de Jo Prichard Three Meetings of the Extraordinary Committee, de Jones
MELHOR CURTA-METRAGEM BRITÂNICO | ANIMAÇÃO Affairs of the Art, de Joanna Quinn Do Not Feed the Pigeons, de Antonin Niclass Night of the Living Dread, de Ida Melum
Foram anunciados nesta quarta-feira, 02/02, os vencedores da 51ª edição do Festival Internacional de Cinema de Roterdã (IFFR, International Film Festival Rotterdam), considerado um dos maiores do mundo e que destaca talentos cinematográficos dirigidos por novos cineastas.
O melhor filme da Tiger Competition, eleito pelo júri formado por Zsuzsi Bankuti, Gust Van den Berghe, Thekla Reuten, Farid Tabarki e pela brasileira Tatiana Leite, foi EAMI, da cineasta paraguaia Paz Encina. Na trama, a terra natal de Eami, interpretada por Anel Picanerai, é invadida por colonos. Incorporando Asojá, a mulher-deusa-pássaro, ela entra em transe e caminha lentamente e atordoada por sua amada floresta enquanto se prepara para deixá-la para sempre.
Além disso, foram anunciados também os vencedores do IFFR Pro Days 2022, que apresenta o Rotterdam Lab, entre outras atividades paralelas. O evento contou com 73 produtores de filmes internacionais emergentes, de 37 países, para um workshop de treinamento intensivo de quatro dias.
O cinema brasileiro se destacou no IFFR Pro Award com dois projetos: Canção da Noite (Nightsong), de Maya Da-Rin, coprodução com a França, que recebeu o Filmmore Post-production Award. O júri, formado por Annamaria Lodato, Julie Savary, Boelie Vis e Erik Glijnis, declarou: “Rural, família indígena e diabo são palavras que ouvimos muito durante nossas sessões com diretores e produtores dos 23 projetos originais da seleção CineMart e Boost NL. Histórias sobre quebra de fronteiras, diversidade, migração e aceitação social. Uma das histórias que se destacaram e ressoaram conosco é sobre uma paisagem em mudança. Uma mensagem universal urgente, de forma forte visual, auditiva e também sonhadora. Emite biodiversidade, natureza, mulheres de diferentes gerações, mudando a terra, mudando a cultura e o passado”.
Outro que se destacou no IFFR Pro Award foi Mãe do Ouro, de Madiano Marcheti e produzido pela Multiverso Produções, que recebeu o Wouter Barendrecht Award. O júri, formado por Nelleke e Ellis Driessen, declarou: “O júri decidiu um projeto de um diretor talentoso com uma linguagem visual impressionante como comprovado em seu trabalho anterior. O projeto é uma reflexão sobre crises políticas e ecológicas, através dos mitos do país combinados com uma original interpretação pessoal. Temos certeza de que o subsídio será bem gasto no desenvolvimento futuro”.
O cinema brasileiro também exibiu alguns títulos na programação, como: os curtas-metragens Cantos de um Livro Sagrado (Chants from a Holy Book), de Cesar Gananian e Cassiana Der Haroutiounian; e urban solutions, de Arne Hector, Luciana Mazeto, Vinícius Lopes e Minze Tummescheit, coprodução com a Alemanha. E mais: Medusa, de Anita Rocha da Silveira, e A Noite do Fogo, de Tatiana Huezo, uma coprodução entre México, Alemanha, Brasil, Argentina, Suíça e Estados Unidos, se destacaram na mostra Harbour.
Conheça os vencedores do International Film Festival Rotterdam 2022:
TIGER COMPETITION Melhor Filme: EAMI, de Paz Encina (Paraguai/Alemanha/Argentina/Holanda/França/EUA) Prêmio Especial do Júri: Excess Will Save Us, de Morgane Dziurla-Petit (Suécia) e To Love Again, de Gao Linyang (China)
BIG SCREEN COMPETITION Melhor Filme: Kung Fu Zohra, de Mabrouk El Mechri (França)
PRÊMIO DO PÚBLICO | VriendenLoterij Audience Award Freaks Out, de Gabriele Mainetti (Itália)
PRÊMIO FIPRESCI To Love Again, de Gao Linyang (China)
AMMODO TIGER SHORT AWARDS Melhor curta-metragem: Becoming Male in the Middle Ages, de Pedro Neves Marques (Portugal), Nazarbazi, de Maryam Tafakory (Irã/Reino Unido) e Nosferasta: First Bite, de Bayley Sweitzer e Adam Khalil (EUA)
PRÊMIO KNF | CURTA-METRAGEM Punctured Sky, de Jon Rafman (EUA)
EUROPEAN FILM AWARD | CURTA-METRAGEM Becoming Male in the Middle Ages, de Pedro Neves Marques (Portugal)