Cena do filme colombiano La Jauría, de Andrés Ramírez Pulido: premiado.
Foram anunciados nesta quarta-feira, 25/05, os vencedores da Semana da Crítica (Semaine de la Critique), mostra paralela ao Festival de Cannes, que concentra-se na descoberta de novos talentos. Desde que foi criada pelo Syndicat Français de la Critique de Cinéma, em 1962, busca explorar e revelar novos cineastas inovadores do mundo todo.
Neste ano, em sua 61ª edição, a Semana da Crítica teve a cineasta tunisiana Kaouther Ben Hania como presidente do júri; a atriz grega Ariane Labed, o ator islandês Benedikt Erlingsson, a atriz portuguesa María Zamora e Huh Moon-yung, diretor do Busan International Film Festival, completaram o time.
O drama La Jauría, dirigido pelo cineasta colombiano Andrés Ramírez Pulido, venceu o prêmio principal da competição. O longa, que também foi consagrado com o Prêmio SACD, conta a história de um garoto, interpretado por Jhojan Estiven Jimenez, que é preso em um centro para menores, no coração da floresta, por um crime que cometeu ao lado de seu melhor amigo.
Conheça os vencedores da Semana da Crítica 2022:
GRANDE PRÊMIO La Jauría, de Andrés Ramírez Pulido (Colômbia/França)
PRÊMIO DO JÚRI Aftersun, de Charlotte Wells (Reino Unido/EUA)
PRÊMIO LOUIS ROEDERER FOUNDATION | REVELAÇÃO Zelda Samson, por Dalva
MELHOR CURTA-METRAGEM Ice Merchants, de João Gonzalez (Portugal/Reino Unido/França)
PRÊMIO GAN FOUNDATION DE DISTRIBUIÇÃO Metsurin tarina (The Woodcutter Story), de Mikko Myllylahti (Finlândia)
PRÊMIO SACD (Society of Dramatic Authors and Composer) La Jauría, escrito por Andrés Ramírez Pulido
PRÊMIO CANAL+ | CURTA-METRAGEM Στον Θρονο Του Ξερξη (On Xerxes’ throne), de Evi Kalogiropoulou (Grécia)
Começaram as filmagens de Doce Família, comédia estrelada por Mariana Xavier e Maria Padilha. O filme, que conta com produção e distribuição da Galeria Distribuidora, Telefilms e GALZ, será filmado em São Paulo até a primeira quinzena do mês de junho.
A história gira em torno de Tamara, dona de uma confeitaria de sucesso e criadora de doces espetaculares. Prestes a se casar, ela está determinada a realizar o seu sonho: usar o mesmo vestido de casamento de sua mãe, Verônica, na cerimônia. No entanto, para isso, a confeiteira precisa encarar uma dieta complicada.
Tamara então decide lidar com as divergências que tem com sua mãe, dona de uma empresa de emagrecimento, e com as irmãs Babi e Alê na busca pelo seu objetivo. É aí que surgem as dúvidas: até quando ela vai conseguir aguentar os padrões irreais da família? E o que é ser feliz com o próprio corpo?
O longa-metragem conta com direção de Carolina Durão, cineasta conhecida pela série brasileira A Vila. Além de Mariana Xavier, da franquia Minha Mãe é uma Peça, e Maria Padilha, de Praça Saes Peña, o filme conta com Gabriel Godoy, Viih Tube e Karina Ramil no elenco principal. Danilo de Moura, Isabela Ordoñez, Marcelo Laham, Jana Figarella, Letícia Abellan, Duda Benevides, Ilha, Ana Paula Xongani, Hugo Possolo, Diego Braga e Ana Sophia completam o elenco.
Jornalistas acompanham o desdobramento da Operação Lava Jato.
Em junho de 2019, alguns meses após o início do governo Bolsonaro, o vazamento de mensagens trocadas entre integrantes da Operação Lava Jato revelaria o maior escândalo judicial da história da república.
Amigo Secreto, novo documentário da premiada diretora Maria Augusta Ramos, de O Processo, acompanha alguns dos jornalistas por trás da cobertura nos dois anos que se seguiram às primeiras publicações, quando o Brasil entrava em um longo período de turbulências.
Protagonizado por Leandro Demori, do The Intercept Brasil, Carla Jiménez, Regiane Oliveira e Marina Rossi, do El País Brasil, o filme mostra como uma grande operação de combate à corrupção atuou para fragilizar o sistema de justiça no Brasil, colocando em risco a democracia do país.
Em 2019, a entrada do ex-juiz Sergio Moro no governo Bolsonaro e o vazamento de mensagens trocadas por ele com procuradores e autoridades abalam a credibilidade da Operação Lava Jato. Um grupo de jornalistas acompanha os desdobramentos do caso, enquanto o país mergulha em uma sequência de crises que começa a ameaçar a sua democracia.
O filme é uma coprodução Brasil, Alemanha e Holanda; é produzido por Nofoco Filmes, Docmakers, GebroedersBeetz Filmproduktion, coproduzido pela Vitrine Filmes, que assina sua primeira coprodução, além da distribuição do longa-metragem no Brasil. A estreia nos cinemas está marcada para 16 de junho.
A Warner Bros. Pictures divulgou nesta segunda-feira, 23/05, um novo trailer de Elvis, drama musical estrelado por Austin Butler e Tom Hanks. O longa-metragem está programado para chegar aos cinemas brasileiros no dia 14 de julho.
Elvis explora a vida e a música de Elvis Presley, o Rei do Rock And Roll, interpretado por Austin Butler, de Era Uma Vez em… Hollywood, sob o prisma da sua tumultuada relação com o enigmático empresário coronel Tom Parker. A trama mergulha na dinâmica entre o artista e o empresário, a qual durou por mais de 20 anos, retratando desde a sua ascensão à fama até o estrelato sem precedentes.
Tendo como pano de fundo a evolução da paisagem cultural e a perda da inocência na América, o filme coloca como figura central, também, uma das pessoas mais importantes e influentes da vida do cantor: Priscilla Presley.
Elvis conta com direção de Baz Luhrmann, conhecido por Romeu + Julieta, Moulin Rouge: Amor em Vermelho, Austrália e O Grande Gatsby; o cineasta também assina o roteiro do filme ao lado de Sam Bromel, Craig Pearce, com os quais já havia trabalhado em obras anteriores, e Jeremy Doner.
Além de Austin Butler e Tom Hanks no elenco, o longa-metragem conta também com Olivia DeJonge, Dacre Montgomery, David Wenham, Kodi Smit-McPhee, Luke Bracey, Natasha Bassett, Elizabeth Cullen, Alton Mason, entre outros.
A edição deste ano marca o retorno do formato presencial.
A 26ª edição do FAM, Festival Internacional de Cinema Florianópolis Audiovisual Mercosul, que acontecerá entre os dias 22 e 28 de setembro e marca o retorno das exibições presenciais, está com inscrições abertas até o dia 21 de junho.
Neste ano, serão oito mostras competitivas e os filmes concorrem ao Troféu Panvision pelo Júri Oficial e Popular, com prêmios de apoiadores e um prêmio de exibição para os filmes selecionados, que receberão 50% do valor da venda dos ingressos para a sessão específica de seu filme, proporcional ao número de obras.
Podem participar produções ou coproduções dos países do Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai, Venezuela e Bolívia) e seus associados falantes de espanhol (Chile, Colômbia, Equador e Peru). O regulamento completo e acesso às inscrições estão disponíveis no site oficial (clique aqui).
A novidade desta edição é a Mostra Especial Lei Aldir Blanc, composta por filmes catarinenses contemplados na lei de ações emergenciais para o setor cultural. Poderão participar filmes já finalizados, de gênero livre, com duração máxima de 20 minutos e de produtora estabelecida em Santa Catarina e/ou produtor pessoa física domiciliado no estado. Os filmes desta mostra serão premiados exclusivamente pelo Júri Popular.
Os realizadores podem inscrever curtas-metragens de gênero livre e com duração de até 15 minutos nas mostras Catarinense, Mercosul e Infantojuvenil. Na Mostra Catarinense, a empresa produtora precisa ser de Santa Catarina e somente serão aceitos filmes inéditos. Na Videoclipe, o objetivo é difundir músicas autorais e a Rally Universitário é composta por filmes realizados durante o festival, sendo abertas inscrições posteriores para os participantes.
Nas mostras Longas Ficção, Documentário e WIP (Work in Progress) são aceitos filmes com duração superior a 70 minutos, sendo que a WIP é composta de filmes em pós-produção e faz parte do Encontro de Coprodução do Mercosul – ECM+LAB. As inscrições são gratuitas, com exceção da Mostra WIP, que tem uma taxa de R$ 100,00.
Realizado anualmente desde 1997 em edições contínuas, o FAM é um dos principais festivais mundiais dedicados a difundir as produções latino-americanas, especialmente dos países do Mercosul. O festival sedia também o Encontro de Coprodução do Mercosul – ECM+LAB, em sua sexta edição.
Para a diretora de programação do FAM, Marilha Naccari, “este ano marca a retomada não só do evento presencial, mas da perspectiva de retorno das redes profissionais, de contatos pessoais para o desenvolvimento do audiovisual e fomento às produções”.
Sharlene Esse no curta Amor by Night, de Henrique Arruda.
A 11ª edição do Rio Festival de Cinema LGBTQIA+ acontecerá entre os dias 1 e 6 de julho no Centro Cultural Justiça Federal e outros espaços do Rio de Janeiro, com filmes brasileiros e internacionais de longa, média e curta-metragem de ficção, documentário, animação e experimental.
Desde 2011, o festival, anteriormente conhecido como Rio Festival Gay de Cinema, é uma importante janela para a exibição de filmes LGBTQIA+ nacionais e internacionais na cidade do Rio de Janeiro. Sua relevância na cena cultural local tem agregado uma série de parcerias com distribuidoras, instituições culturais, empresas privadas e importantes salas de exibição no Estado.
Neste ano, a programação apresenta 86 filmes, de 20 países. A seleção traz também um novo programa: Curtas Sci-fi, uma seleção de filmes com conceitos ficcionais e imaginativos, relacionados ao futuro, ciência e tecnologia, e seus impactos e consequências na sociedade e nos indivíduos.
Conheça os filmes selecionados para o 11º Rio Festival de Cinema LGBTQIA+:
LONGAS-METRAGENS
De Repente Drag, de Rafaela Gonçalves (Brasil) Deserto Particular, de Aly Muritiba (Brasil) Down in Paris, de Antony Hickling (França) Manscaping, de Broderick Fox (EUA) Os Primeiros Soldados, de Rodrigo de Oliveira (Brasil) Third Body, de Zohar Melinek Ezra e Roey Victoria Heifetz (Israel) Vênus de Nyke, de André Antônio (Brasil)
Div.A – DIVERSIDADE EM ANIMAÇÃO
Are You Still Watching?, de Tali Polichtuk e Kitty Chrystal (Austrália) Avsked, de Maria Åkesson (Suécia) Come, de David McShane (Reino Unido) Dracudate, de Rhael McGregor (Canadá) Et chaque nuit, de Julie Robert (França/Reino Unido) Hvem er Katharina, de Ida H. Eldøen (Noruega) It Was Raining, de Ignacio Lillini (Argentina) Modern Queer Heroes, de Kate Jessop (Reino Unido) Our Bed is Green, de Maggie Brennan (EUA) Together Again, de Stuart Ruston (EUA)
CURTAS BRASILEIROS
A Voz Dele, de Ralph Somma (MT) Adão, Eva e o Fruto Proibido, de R.B. Lima (PB) Além das Máscaras, de Carolina Bonformagio, Letícia Rangueri e Lucas Flores (SP) Amor by Night, de Henrique Arruda (PE) Capim Navalha, de Michel Queiroz (GO) Como Respirar Fora d’Água, de Júlia Fávero e Victoria Negreiros (SP) Elo, de Layla Sah (CE) Eu Te Amo é no Sol, de Yasmin Guimarães (MG) Fotos Privadas, de Marcelo Grabowsky (RJ) Guiné, de Danilo Cica e Sheila dos Anjos (SP) Hortelã, de Thiago Furtado (PI) Macho Carne, de George Pedrosa (MA) O Nascimento de Helena, de Rodrigo Almeida (RN) Poder Falar – Uma Autoficção, de Evandro Manchini (RJ) Uma Paciência Selvagem me Trouxe Até Aqui, de Érica Sarmet (SP)
CURTAS INTERNACIONAIS
Apollo X, de Werther Germondari e Maria Laura Spagnoli (Itália) Arder, de Maitén del Valle (Argentina) Baba, de Adam Ali e Sam Arbor (Reino Unido) Beauty Boys, de Florent Gouëlou (França) Better Days, de Fran Herrero Ansoleaga (Espanha) Between Us, de Cailleah Scott-Grimes (Canadá/Japão) Bingo Queens, de Nicholas Finegan (Reino Unido) Blaue augen, de Alexander Weber (Áustria) Borekas, de Saleh Saadi (Palestina) Coming out with the help of a time machine, de Naman Gupta (EUA) Cristiano, de Adán Pichardo (Espanha) Demà ho deixem, de David Moragas (Espanha) Desviación Típica, de Paco Ruiz (Espanha) Eden, de Sven Spur (Bélgica) Edmundo, de William Vitória (Portugal) Egúngún (Masquerade), de Olive Nwosu (Reino Unido) Firsts, de Jesse Ung (Nova Zelândia) Fisherman, de Nicky Miller (Alemanha ) Fluid Bound, de Roberto Fatal (EUA) For Love, de Joy Gharoro-Akpojotor (Reino Unido) Habib & The Thief, de Naures Sager (Suécia) Il Trasloco, de Werther Germondari e Maria Laura Spagnoli (Itália) In Heaven, de Manuel Gomar (Espanha) Love is Gay, de Isabelle Platt (EUA) Lyckad upptining av herr Moro, de Jerry Carlsson (Suécia) M(OTHER)HOOD, de Bea Goddard (Reino Unido) Make me a King, de Sofia Olins (Reino Unido) Masaru, de Rubén Navarro (EUA) Mi primera opción, de Carlota Callén (Espanha) Miss Chazelles, de Thomas Vernay (França) Monster x A Prodigy, de Sara Brown (Espanha) Muhafiz, de Pradipta Ray (Índia) Noor & Layla, de Fawzia Mirza (Canadá) Nuits sans sommeil, de Jérémy van der Haegen (Bélgica) Odehimin, de Kijâtai-Alexandra Veillette-Cheezo (Canadá) Open to It, de Greg Wolf (EUA) Pillow Talk, de James Elinski (EUA) Pink & Blue, de Carmen LoBue (EUA) Playback. Ensayo de una despedida, de Agustina Comedi (Argentina) Prayers for Sweet Waters, de Elijah Ndoumbe (África do Sul/Reino Unido) Queer Parivaar, de Shiva Raichandani (Reino Unido) Roby Nude, de Werther Germondari (Itália) Rolling Rainbow, de Werther Germondari (Itália) Shams, de Pauline Beugnies (Bélgica) Sunday, de Arun Fulara (Índia) Taffeta, de Lovell Holder (EUA) the beginning & the middle, de RiRia (EUA) The Floating World, de Fernando Souza e Pablo Curto (Espanha) Virgin my ass, de Adar Sigler (Israel) Warsha, de Dania Bdeir (França/Líbano) Yo, Sirena, de Augusto Almoguera (Espanha)
Em cena: Juliano Cazarré interpreta o pirata Perna-de-Pau.
Com direção de Rosane Svartman, de Tainá: A Origem e Mais Uma Vez Amor, e produzido por Clélia Bessa, Pluft, o Fantasminha, adaptação para o cinema da famosa peça de teatro de Maria Clara Machado, acaba de ganhar seu primeiro trailer oficial.
Com estreia confirmada para as férias de julho, o primeiro longa-metragem brasileiro infantojuvenil em 3D teve filmagens subaquáticas e, por conta das experimentações técnicas, marca um grande avanço em termos tecnológicos e de pós-produção na história do audiovisual brasileiro.
Na história, a menina Maribel, interpretada por Lolla Belli, é sequestrada pelo pirata Perna-de-Pau, papel de Juliano Cazarré, que quer usá-la para achar o tesouro deixado pelo seu avô, o falecido Capitão Bonança Arco-íris. Na casa abandonada onde o velho morou, Maribel espera pela ajuda dos marinheiros Sebastião (Arthur Aguiar), João (Lucas Salles) e Juliano (Hugo Germano), muito amigos do velho capitão, que saem em uma atrapalhada busca pela garota. Eles não chegam nunca e ela acaba conhecendo o fantasminha Pluft, interpretado por Nicolas Cruz, que morre de medo de gente, Mãe Fantasma, papel de Fabiula Nascimento, e sua família.
Com produção da Raccord Filmes, coprodução da Globo Filmes e do Gloob, e distribuição da Downtown Filmes, o longa conta também com José Lavigne, Daniela Cecato Barbyeri, Gregório Duvivier, Orã Figueiredo e Simone Mazzer no elenco.
A trilha sonora original do filme é de Tim Rescala e vai contar com interpretações de Roberto Frejat, Simone Mazzer e do coro infantil da UFRJ, acompanhados de piano, violinos, flautas, contrabaixos, percussão, bateria e trompete. O roteiro é assinado por Cacá Mourthé e José Lavigne; a fotografia é de Dudu Miranda.
Zélia Duncan em Uma Paciência Selvagem me Trouxe Até Aqui.
A Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais divulgou recentemente os indicados ao primeiro turno do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2022, que acontecerá em agosto no Rio de Janeiro. Os títulos serão avaliados pelos membros da Academia, que depois escolherão os finalistas da 21ª edição em mais de 30 categorias.
No ano passado, por conta da pandemia de Covid-19, a cerimônia aconteceu de forma remota pelo segundo ano consecutivo. O longa cearense Pacarrete, de Allan Deberton, foi consagrado com oito troféus Grande Otelo, entre eles, melhor filme segundo o Júri Popular.
Neste ano, a Academia repete a parceria com o site Porta Curtas e os indicados ao Troféu Grande Otelo nas categorias de curta-metragem neste primeiro turno estão disponíveis gratuitamente para o público (clique aqui). A seleção apresenta alguns dos filmes mais instigantes da última temporada, compondo um panorama diversificado da rica produção de curtas do ano que passou; são 62 filmes brasileiros entre ficção, documentário e animação.
Conheça os curtas brasileiros selecionados para o primeiro turno e disponíveis no Porta Curtas:
FICÇÃO
A Máquina Infernal, de Francis Vogner dos Reis (SP) Aonde Vão os Pés, de Débora Zanatta (PR) Ato, de Bárbara Paz (MG) Cantareira, de Rodrigo Ribeyro (SP) Céu de Agosto, de Jasmin Tenucci (SP) Chacal, de Marja Calafange (PR) Chão de Fábrica, de Nina Kopko (SP) Colmeia, de Maurício Chades (DF) Como Respirar Fora d’Água, de Júlia Fávero e Victoria Negreiros (SP) Ela Luta, de Luiza Giuliani (SP) Fotos Privadas, de Marcelo Grabowsky (RJ) Hawalari, de Cássio Domingos (GO) Lamento de Força Travesti, de RENNA (PE) Morde & Assopra, de Stanley Albano (MG) Per Capita, de Lia Letícia (PE) Portugal Pequeno, de Victor Quintanilha (RJ) Rua Ataléia, de André Novais Oliveira (MG) Seiva Bruta, de Gustavo Milan (AM/EUA) Sideral, de Carlos Segundo (RN) Sonho de Verão, de Luan Dias (RJ) Uma Paciência Selvagem me Trouxe Até Aqui, de Érica Sarmet (SP)
DOCUMENTÁRIO
A Fome de Lázaro, de Diego Benevides (PB) Acesso, de Julia Leite (SP) Carta ao Magrão, de Pedro Asberg (RJ) Cartas de Brasília, de Larissa Leite (DF) Edna, de ED Toleto (RJ) Fogo Baixo, Alto Astral, de Helena Ignez (SP) Foi um Tempo de Poesia, de Petrus Cariry (CE) Gargaú, de Bruno Ribeiro (RJ) Henriqueta, de Anna Azevedo (RJ) João por Inez, de Bebeto Abrantes (RJ) Jovem que Desceu do Norte, de Ana Teixeira (SP) Mãe Solo, de Camila de Moraes (BA) Movimento, de Gabriel Martins (MG) Noite de Seresta, de Muniz Filho e Sávio Fernandes (CE) O Babado de Toinha, de Sérgio Bloch (RJ) Pandelivery, de Guimel Salgado e Antonio Silva Matos (SP) Perto de Você, de Cássio Kelm Soares (PR) Raone, de Camila Santana (SP) República das Saúvas, de Piero Sbragia (SP) Ser Feliz no Vão, de Lucas H. Rossi dos Santos (RJ) Seremos Ouvidas, de Larissa Nepomuceno (PR) Tecido, Sigilo, de Lucílio Jota (RJ) Utopia, de Rayane Penha (AP) Vagalumes, de Léo Bittencourt (RJ) Você Já Tentou Olhar nos Meus Olhos?, de Tiago Felipe (PR) Yaõkwa, Imagem e Memória, de Rita Carelli e Vincent Carelli (PE)
ANIMAÇÃO
Aurora – A Rua que Queria Ser um Rio, de Radhi Meron (SP) Batchan, de Ester Harumi Kawai (SP) Cenas da Infância, de Kimberly Palermo (RJ) Dinheiro, de Sávio Leite e Arthur B. Senra (MG) Estou Aberto, de Gabriel Bitar (SP) He Won’t Hold You, de Daniel Bruson (SP) Hora Feliz, de Alex Sernambi (RS) Luna Quer Sair, de Luci Savassa e Matias Lovro (SP) Mitos Indígenas em Travessia, de Julia Vellutini e Wesley Rodrigues (SP) Napo, de Gustavo Ribeiro (PR) O Nascimento de Helena, de Rodrigo Almeida (RN) Solitude, de Tami Martins e Aron Miranda (AP) Stone Heart, de Humberto Rodrigues (AM) Tom, de Felippe Steffens (DF) Trem do Tempo, de Vitor Rezende Mendonça (RS)
A premiada comédia Jesus Kid, dirigida por Aly Muritiba e estrelada por Paulo Miklos, chega aos cinemas brasileiros no dia 9 de junho pela Olhar Distribuição em parceria com a Art House, e nas plataformas de streaming no dia seguinte.
Na trama, Eugênio é um escritor de pocket books de western que atravessa uma fase difícil. Seu personagem mais famoso, Jesus Kid, está indo mal de vendas e a editora ameaça parar de publicá-lo. É então que ele é contratado para escrever o roteiro de um filme sobre um escritor em crise, mas com uma condição: fazer isso confinado em um hotel de luxo, de onde não poderá sair por três meses.
Foi em 2012, através de Sergio Marone, intérprete de Jesus Kid no filme, que Muritiba conheceu o livro de mesmo nome escrito por Lourenço Mutarelli: “Àquela época eu estava circulando com A Fábrica, um de meus curtas, pelos festivais e Sergio viu e gostou. Ele havia negociado os direitos de adaptação do livro de Lourenço há pouco e me convidou para escrever o roteiro. Tempos depois acabei assumindo a direção também”, destaca Muritiba.
A adaptação do livro para um roteiro de cinema começou em 2012 e só foi terminar em 2019. Muritiba, que assina ao lado de Laura Malin, quis criar uma história que tivesse a sua visão sobre o universo criado por Muratelli, o que fez com que o longa-metragem tivesse algumas diferenças em relação a obra original: “Nesse meio tempo o mundo mudou, o Brasil mudou muito (pra pior) e eu peguei toda minha fúria pós eleições de 2018 e botei no roteiro atualizando aquela história para um mundo distópico, conservador e quase ditatorial, algo nada parecido com o Brasil atual (risos…nervosos)”, complementa o cineasta.
Fã de western desde criança, Muritiba utilizou Jim Jarmusch, Irmãos Coen e Tarantino como algumas de suas referências para compor Jesus Kid. O diretor destaca que o gênero o acompanha desde a infância, quando assistia filmes de faroeste nos cinemas de lona que se instalavam ao lado de sua casa: “Ali, nos anos 1980, só se exibia western spaghetti, filmes de artes marciais e pornôs. E eu assistia muitos desses filmes porque era da minha casa que puxavam uma mangueira de água para abastecer os tonéis da equipe que cuidava daqueles cinemas itinerantes. Em troca recebíamos passe livre para assistir aos filmes, experiências com uma projeção de cinema (não dá pra chamar de sala de cinema, porque estava mais para circo com arquibancadas de madeira)”, ressalta Muritiba.
Já Sergio, que foi a ponte da adaptação de Jesus Kid para o cinema, leu o livro ainda em 2010, justamente quando buscava uma história que pudesse ser adaptada para as telonas: “Vi que dava um filme bem divertido. No Hollywood Brazilian Film Festival, em Los Angeles, assisti A Fábrica, um curta do Aly, e fiquei fascinado com a sensibilidade e o talento dele. Era o diretor ideal para fazer Jesus Kid, meu primeiro filme como produtor, além de ator. Foi um processo longo, sensacional. A sensação de ver a primeira diária no set acontecendo foi indescritível. Muito emocionante mesmo, a realização de um sonho”, comentou o ator.
Paulo Miklos, intérprete de Eugênio, o personagem principal do longa-metragem, explica como foi participar do filme: “Foi uma experiência vertiginosa viver o protagonista de Jesus Kid. No Brasil de hoje, a realidade superou a ficção. Não é o que acontece com Eugênio, ele escreve e o personagem da sua história reescreve o seu destino. Este é um filme que será sempre profético”, destaca.
O elenco conta também com Maureen Miranda, Luthero Almeida, Fábio Silvestre, Gabriel Gorosito, Helio Barbosa e Otávio Linhares. O filme é uma coprodução da Grafo com a SPM e a Muritiba Filmes, e conta com a distribuição da Olhar Distribuição em parceria com a Art House.
A comédia estará disponível a partir do dia 17 de junho.
Foi divulgado nesta terça-feira, 17/05, o primeiro trailer oficial de Jerry & Marge Go Large, novo filme original da Paramount+, que é estrelado por Bryan Cranston e Annette Bening; o longa está previsto para chegar com exclusividade na plataforma de streaming no dia 17 de junho.
O filme é inspirado na história real de Jerry Selbee, um homem aposentado que descobre uma brecha matemática na loteria de Massachusetts. Com a ajuda de sua esposa, Marge, ele ganha milhões e utiliza o dinheiro para reerguer a pequena cidade onde mora, em Michigan.
Jerry & Marge Go Large é dirigido por David Frankel, cineasta conhecido por O Diabo Veste Prada e Marley e Eu, e roteirizado por Brad Copeland, de O Touro Ferdinando e Motoqueiros Selvagens. O elenco conta também com Larry Wilmore, Rainn Wilson, Anna Camp, Ann Harada, Jake McDorman, Michael McKean e Uly Schlesinger.
O longa estará disponível exclusivamente no Paramount+, nos Estados Unidos, Austrália, Canadá e América Latina e em outros mercados onde o serviço estará disponível ainda este ano. O filme será distribuído pela Paramount Global Content Distribution nos demais mercados internacionais.
Estrelado por Lázaro Ramos e Bianca Bin, o longa-metragem As Verdades, dirigido por José Eduardo Belmonte, de Se Nada Mais Der Certo, O Auto da Boa Mentira, da franquia Alemão, entre outros, está previsto para chegar aos cinemas brasileiros no dia 30 de junho.
O suspense, exibido na 45ª Mostra de São Paulo, gira em torno da tentativa de assassinato de Valmir, empresário e candidato a prefeito de uma pequena cidade do sertão. A história é contada a partir de três versões diferentes dos suspeitos do crime: Cícero, um matador de aluguel; Francisca, noiva do empresário; e o próprio Valmir, que sobreviveu. Cabe então ao policial Josué investigar e descobrir quem é que está falando a verdade.
Com roteiro de Pedro Furtado, o filme conta também com Drica Moraes, Thomás Aquino, Edvana Carvalho e Zécarlos Machado no elenco. A produção e distribuição é da Gullane, em coprodução com a Globo Filmes e Canal Brasil.
Evento volta ao seu formato tradicional e presencial em São Paulo.
O BrLab, evento de mercado, formação audiovisual e laboratório de desenvolvimento de projetos audiovisuais, está de volta ao formato presencial. A 12ª edição acontecerá entre os dias 21 e 27 de novembro em São Paulo.
Os profissionais com projetos interessados em participar podem se inscrever exclusivamente através do formulário disponível no site oficial: clique aqui; o prazo segue até 17 de junho. As atividades têm patrocínio do Projeto Paradiso, da Spcine, da Secretaria Municipal de Cultura e do Programa Ibermedia, além de diversos outros apoiadores e parceiros listados a seguir.
O BrLab 2022 recebe inscrições de projetos de longa-metragem de ficção vindos de qualquer país da América Latina, da Península Ibérica e também da Itália. Os inscritos precisam apresentar os nomes responsáveis pela direção e produção do filme, pois serão esses profissionais que participarão integralmente das atividades do laboratório, que incluem: consultorias diversificadas de roteiro, produção, direção e distribuição, além de rodadas de negócios, palestras, exibições e estudos de caso.
Após as rodadas de negócios promovidas ao final do evento, acontecerá a premiação dos projetos participantes, que concorrem a valores e estímulos como o da Vitrine Filmes, que renova sua parceria com o BrLab, agora junto com o selo Manequim, e oferece um prêmio de desenvolvimento na quantia de R$ 250.000,00. Além deste, a Cesnik, Quintino & Salinas também retorna com prêmio de consultoria, a PopUp Residency oferece residência para um dos selecionados, e o Torino Film Lab e Cinéma en Développement oferecem participação em mercados internacionais.
A edição 2022 do BrLab será, novamente, dividida entre: BrLab Features, direcionado ao desenvolvimento dos projetos de ficção selecionados através de inscrições; Audience Design, promovido em parceria com o Projeto Paradiso para promover o debate sobre audiências aos projetos apoiados pela instituição; Rough Cut Lab, para filmes em processo de pós-produção; São Paulo – Industry Academy, em parceria com o Festival de Locarno, focada na formação de profissionais de comercialização; além do Reach e do BrPlot, que trazem ao público palestras abertas, debates e encontros sobre audiência e roteiro, respectivamente.