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7º Festival VerOuvindo abre inscrições para as mostras competitivas

por: Cinevitor
Os vencedores da sexta edição, que aconteceu em novembro do ano passado.

A sétima edição do VerOuvindo – Festival de Filmes com Acessibilidade Comunicacional do Recife, que acontecerá entre os dias 22 e 29 de agosto, já está com inscrições abertas.

O festival conta com duas mostras competitivas para filmes de curta-metragem: Mostra de Curtas com Audiodescrição e Mostra de Curtas com língua brasileira de sinais (Libras); serão aceitos filmes de ficção, documentário e animação. Os interessados podem conferir o regulamento e efetuar as inscrições gratuitamente no site oficial (clique aqui) até o dia 3 de julho.

Para participar da competição, os curtas-metragens devem conter o recurso de audiodescrição ou Libras e terem sido produzidos a partir de 2020; a seleção será feita por um júri técnico. Os filmes escolhidos para exibição concorrem ao Troféu VerOuvindo e prêmios em dinheiro (R$ 1.000,00 cada categoria). A premiação é direcionada a melhor audiodescrição e a melhor tradução em Libras nas categorias ficção, documentário, animação e júri popular.

A sétima edição do festival VerOuvindo terá sessões on-line e presenciais, todas bilíngues (português e Libras),  no Recife, Vitória de Santo Antão e Caruaru. O VerOuvindo é pioneiro no Brasil na difusão audiovisual com acessibilidade, com atuação também na formação e no reconhecimento dos profissionais de tradução audiovisual acessível. 

A programação terá exibição de curtas e longas, além de atividades formativas como oficinas, palestras e debates sobre acessibilidade comunicacional, entre especialistas, profissionais, estudantes e o público. Diferente de outros festivais, o VerOuvindo, além de exibir filmes, produz conteúdo acessível para as obras audiovisuais.

Além disso, no dia 11 de junho, o festival inicia as inscrições para a Jornada VerOuvindo, que reúne profissionais e estudantes  de tradução audiovisual acessível: tradutores intérpretes de Libras, audiodescritores, legendistas e pesquisadores. A chamada de trabalhos é para que compartilhem suas experiências, práticas ou teóricas, por meio de comunicação oral, presencial ou on-line. Os interessados devem inscrever gratuitamente seus trabalhos no site do festival até o dia 10 de julho.

Foto: Divulgação.

11º Olhar de Cinema: equipe de curadores fala sobre os filmes selecionados

por: Cinevitor
Curadores reunidos no Cine Passeio.

Depois da noite de abertura da 11ª edição do Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba, foram iniciadas, no dia seguinte, as atividades do Seminário de Cinema de Curitiba, que começou na quinta-feira, 02/06, com uma conversa com a equipe de programação do evento.

Com foco na reflexão sobre a linguagem cinematográfica e diálogos da expressão dessa linguagem com a sociedade, o Seminário de Cinema de Curitiba, que acontece em formato presencial no Cine Passeio e também com transmissão ao vivo pelo YouTube, apresenta pautas bastante contemporâneas ao cinema brasileiro, não só atentas às questões de mercado, mas evidenciando, sobretudo, questões identitárias ao transitar em torno de debates raciais e de gênero.

Com abertura de Antonio Gonçalves Junior, cofundador e diretor artístico do festival, esta primeira conversa aberta ao público com os curadores abordou temas como a seleção deste ano, seus filmes e eventos. A equipe curatorial desta edição foi formada por: Bruno Galindo, Camila Macedo, Carla Italiano, Carol Almeida, Eduardo Valente, Gabriel Borges, Kariny Martins e Marisa Merlo.

Gabriel Borges, coordenador de inscrição e seleção, e que também assinou a curadoria de longas-metragens e da mostra Foco, destacou os números desta 11ª edição: “Foram inscritos 540 longas-metragens, sendo 152 brasileiros e 388 internacionais. Entre os estrangeiros, foram 34 franceses, 33 dos Estados Unidos, 30 argentinos, 24 da Alemanha, 21 de Portugal, entre outros países, como a Bélgica e Israel; além de diversas coproduções”.

Já sobre os curtas, Gabriel revelou: “Foram 1.261 trabalhos inscritos, sendo 837 brasileiros e 424 internacionais. Entre os estrangeiros, foram 52 franceses, 47 da Espanha, 40 portugueses e 20 da Alemanha”. Kariny Martins, que também fez parte da seleção de curtas-metragens, comentou: “Percebemos um número muito expressivo de curtas brasileiros inscritos e isso nos diz muita coisa. Ainda mais pensando nesses últimos anos de esvaziamento de políticas públicas. Esses títulos nacionais, que estão para além da mostra Olhares Brasil, nos dizem muita coisa sobre a nossa cultura e a nossa produção audiovisual”

A conversa abordou temas como a seleção deste ano, seus filmes e eventos.

Carla Italiano, que assinou a curadoria de longas-metragens e também das mostras Foco e Olhar Retrospectivo, falou sobre o trabalho do diretor boliviano Kiro Russo: “Mais uma vez a Mostra Foco se volta para o cinema da América do Sul. Neste ano, destacamos o cinema de Kiro Russo, um artista com uma filmografia de poucos, porém potentes trabalhos: são quatro curtas e dois longas”

Além disso, a mostra Olhar Retrospectivo destaca o trabalho da cineasta estadunidense Su Friedrich, importante nome do cinema de invenção e referência indispensável para o pensamento das autorias lésbicas na produção de imagens. Sobre isso, Camila Macedo comentou: “É a primeira vez que a mostra destaca o trabalho de uma mulher. A obra de Su Friedrich é de difícil categorização. Ela gosta de sustentar uma certa tensão e também indefinições. Porém, dois elementos históricos e contextuais são incontornáveis para apresentar seu trabalho: a inserção de sua obra no cinema de vanguarda e experimental estadunidense, em especial na década de 1960 quando ela começou a realizar filmes; e também as influências dos pensamentos feministas ou dos ditos movimentos de mulheres, como eram chamados”.

E completou: “Ela ficou muito entusiasmada porque é a primeira vez que uma mostra com seus filmes acontece no Brasil; são sete na programação. Também reforço o agradecimento ao Aaron Cutler, que tem um carinho muito grande por essa mostra”.

Ainda sobre a retrospectiva de Su Friedrich, Carol Almeida finalizou: “É importante destacar nessa retrospectiva que estamos lidando, mais uma vez, com a materialidade desse apagamento dessas diretoras; não somente lésbicas, mas diretoras feministas que lidam com o cinema experimental e de vanguarda. Boa parte desses filmes não passou por nenhum processo de restauração e isso ressalta o valor dessa retrospectiva, de fazer circular essas obras”.

Para assistir ao bate-papo completo com os curadores, clique aqui.

*O CINEVITOR está em Curitiba e você acompanha a cobertura do 11º Olhar de Cinema por aqui, pelo canal no YouTube e pelas redes sociais: Twitter, Facebook e Instagram.

Foto: Marcelo Deguchi.

Vai e Vem: Chica Barbosa e Fernanda Pessoa falam sobre o filme de abertura do 11º Olhar de Cinema

por: Cinevitor
As cineastas na noite de abertura.

Depois de dois anos em formato on-line, o Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba começou sua 11ª edição presencialmente nesta quarta-feira, 01/06, no Cine Passeio, na capital paranaense.

Como de costume, a sessão de abertura privilegia obras contemporâneas nacionais e o escolhido deste ano foi o longa Vai e Vem, dirigido por Chica Barbosa e Fernanda Pessoa, no qual duas amigas, uma no Brasil e outra nos Estados Unidos, trocam cartas fílmicas durante o primeiro ano de pandemia.

O documentário nasce da ligação e das trocas entre suas duas diretoras, Chica e Fernanda, morando em Los Angeles e São Paulo, respectivamente. O momento é 2020, começo da pandemia, e ambos países marcados por governos negligentes e a escalada da pandemia de Covid-19. Duas amigas, dois países diferentes, dois cenários próximos de caos e destruição.

Para estabelecer esse diálogo, as jovens cineastas partiram de uma espécie de jogo, tendo como base um livro da professora americana Robin Blaetz sobre o cinema experimental dirigido por mulheres. A publicação é composta por 16 artigos sobre diversas cineastas, e Fernanda e Chica se comunicariam por meio de vídeo-cartas curtas, cada uma inspirada por uma dessas mulheres. Além da lista de Blaetz, a dupla também buscou nomes de outras diretoras para enriquecer o processo.

O vai e vem das correspondências digitais durou meses e atravessou momentos políticos marcantes, como processos eleitorais nos dois países. Combinado diversos tipos de imagens, fotografia e texturas, a obra é um documentário com a urgência do presente e uma observação potente de duas jovens cineastas sobre o mundo em que habitam. Com distribuição da Boulevard Filmes e produção da Vulcana Cinema e Pessoa Produções, o longa tem estreia prevista para o primeiro semestre de 2023.

Para falar mais sobre o filme de abertura do Olhar de Cinema 2022, conversamos com as diretoras sobre a estreia mundial no festival, ideia do projeto, pesquisa, panelaço, diálogo com o público, futuro do país, expectativa para o lançamento, entre outros assuntos.

Aperte o play e confira:

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Foto: Marcelo Deguchi.

VII DIGO: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor
Cena do curta B não é de Biscoito, de Hilda Lopes Pontes e Chris Mariani.

O DIGO – Festival Internacional de Cinema da Diversidade Sexual e de Gênero de Goiás tem como objetivo estimular e promover a conscientização do público, no que tange o respeito integral aos direitos humanos e a inclusão. Agora, ainda mais necessário do que nunca, neste momento de pandemia e de ataque à cultura e à diversidade sexual e de gênero e de desrespeito à vida.

Para esta sétima edição, que acontecerá entre os dias 15 e 30 de junho, em formato on-line, foram inscritas 734 obras. O estado brasileiro com maior número de filmes foi São Paulo com 11% do total. Goiás correspondeu a 5% dos envios; um crescimento considerável da última edição. A inscrição de longas-metragens foi de 15% do total, porcentagem três vezes maior do que no ano passado.

Neste ano, duas mostras especiais e competitivas foram criadas: uma chamada DIGO Animação e a mostra Infância Queer, que retrata experiências das crianças LGBTI+ conforme demanda proposta pela curadoria. Além de uma mostra robusta de oito longas, o festival realiza novamente uma especial em homenagem à Suzy Capó.

Outro diferencial desta edição é o recurso financeiro: 15 realizadores, sendo 10 da mostra de filmes goianos e 5 da nacional, receberão um prêmio de R$ 2.000,00 pela seleção. Os curtas goianos ainda concorrerão a prêmio em dinheiro no voto do público e do júri.

Com direção de Cristiano Sousa, o festival ainda realizará diversas atividades paralelas, como uma oficina de interpretação com o ator Paulo Vespúcio. O objetivo do evento é dialogar as temáticas que envolvam diversidade sexual e de gênero.

Conheça os filmes selecionados para o DIGO 2022:

NACIONAIS

Bixa de Família, de João Luis Silva (PE)
Dita Absinthe, por Chris, The Red (SP)
Eu Te Amo é no Sol, de Yasmin Guimarães (MG)
Filho Homem, de Bernardo de Assis (RJ)
Uma História Desimportante, de Mateus Capelo (SP)

GOIANOS

Alucinação, de Eliana Santos (Palmeiras de Goiás)
Capim-Navalha, de Michel Queiroz (Alto Paraíso de Goiás)
Encurralado, de Ⱥnna (Goiânia)
Ensaio House of Fun, de Patrick Mendes (Goiânia)
Me Desculpe Não te Fazer Sorrir, de Guto Rocha (Goiânia)
Menstruação: Substantivo Feminino, de Levi Nascente Gomes (Goiânia)
Na Rua, Nua e Crua, de Daniel Rangel e Joyce Cursino (Goiânia)
Nossa Vity: Our Pandemic Girl, de Pedro Arthur Crivello (Goiânia)
Pé de Mulher, de Felipe Freitas (Rio Verde)
Relatório do Serviço de CORPO, o Santo Inimigo do Mal (Santo Antônio do Descoberto)

MOSTRA SUZY CAPÓ

B não é de Biscoito, de Hilda Lopes Pontes e Chris Mariani (BA)
Carpela, de Julie de Oliveira (SC)
Custódia, de Vinicius Sassine (DF)
Devir Animal, de Andréa Veruska (PE)
Filhos da Noite, de Henrique Arruda (PE)
Na Estrada Sem Fim Há Lampejos de Esplendor, de Liv Costa e Sunny Maia (CE)
OKOFÁ, de Daniela Caprine, Mariana Bispo, Pedro Henrique Martins, Rafael Rodrigues e Thamires Case (SP)
TRANSPARENTE BY SOUZA, de Henrique Souza (EUA)

MOSTRA INFÂNCIA QUEER

Bicha Bomba, de Renan de Cillo (PR)
O Amigo do Meu Tio, de Renato Turnes (SC)
O Durião Proibido, de Txai Ferraz (PE)
Tinha Tempo que Eu Não Via o Mar, de Guilherme Jardim (MG)

LONGAS-METRAGENS

BR Trans, de Raphael Alvarez e Tatiana Issa (Brasil)
Cada Uma de Nós, de Ferrero Olivia (França)
Coroando, de Paulo Castro (Brasil)
Down in Paris, de Antony Hickling (França)
Eu, um outro, de Silvia Godinho (Brasil)
O Orvalho e o Rio, de Leonardo Pinheiro (Brasil)
Quando Ousamos Existir, de Cláudio Nascimento e Marcio Caetano (Brasil)
The Phantom of the Sauna, de Luis Navarrete (Espanha)

DIGO ANIMAÇÃO

Além das Máscaras, de Letícia Lopez Rangueri, Lucas Brassanini Flores e Carolina Bonformagio da Silva (Brasil)
Dans La Natare, de Marcel Barelli (França)
Embrace, de Latesha Merkel (EUA)
O Nascimento de Helena, de Rodrigo Almeida (Brasil)
Os Garotos Azuis – 12 retratos, de Francisco Bianchi (França)
Saindo com Estranhos da Internet, de Eduardo Wahrhaftig (SP)

INTERNACIONAIS

Bésame, de David Barba (México)
Elle, de Liliane Mutti (França)
La Muerte de Oso, de Cristian Sitjas (Espanha)
Levados, de Jean Costa (França)
The Beyonce Expérience, de Blaise Singh (Reino Unido)

Foto: Divulgação/Olho de Vidro Produções.

Festival de Gramado 2022 amplia espaços dedicados ao mercado audiovisual com o Gramado Film Market

por: Cinevitor
Laís Bodanzky na edição on-line do Gramado Film Market.

Consagrado como o espaço dedicado ao mercado do cinema e do audiovisual dentro do Festival de Cinema de Gramado, o Gramado Film Market chega ao seu sexto ano em 2022. Após duas edições com programação televisionada e on-line, o evento volta ao modelo presencial em duas etapas.

A primeira delas é a realização do II Mercado Audiovisual Entre Fronteiras, que abre a programação voltada ao mercado e acontecerá entre os dias 15 e 17 de agosto. O evento, realizado pela Sedac, Secretaria de Estado da Cultura, por meio do Iecine, Instituto Estadual de Cinema, em convênio com a Gramadotur, tem como objetivo a integração entre produtores e a promoção do audiovisual da região no cenário internacional. Marco para o intercâmbio entre cineastas do Paraguai, das regiões do Sul do Brasil e noroeste da Argentina, que buscam a coprodução e a internacionalização de seus projetos audiovisuais. 

“O espaço multicultural das fronteiras deve ser encarado como ambiente de desenvolvimento da economia criativa. Como anfitrião do II Mercado Audiovisual Entre Fronteiras, o Rio Grande do Sul mostra-se aberto para as trocas culturais, atraindo investidores e players, potencializando o audiovisual da América Latina”, destaca Beatriz Araujo, Secretária de Estado da Cultura

A segunda etapa ocorre durante os dias 17, 18 e 19 de agosto, com o Conexões Gramado Film Market, que segue com a programação composta por painéis, capacitações, reuniões com players, Mostra Universitária e Concurso Interativo: “Gramado retorna à presencialidade reforçando seu vínculo com o mercado audiovisual. Este ano, temos uma programação robusta, sempre voltada para a consolidação de novos negócios. Queremos unir realizadores e grandes players do mercado. Seremos palco de painéis e workshops com grandes nomes da indústria nessa edição do Gramado Film Market, que se desenha em duas etapas: a realização do II Mercado Entre Fronteiras e o nosso tradicional Conexões Gramado Film Market”, afirma Diego Scariot, gerente de eventos da Gramadotur, autarquia municipal responsável pelos eventos da cidade. 

Interessados em participar do II Mercado Audiovisual Entre Fronteiras, que faz parte da programação do Gramado Film Market, podem realizar inscrição no site do Festival de Cinema de Gramado (clique aqui) até 20 de junho. Poderão ser inscritos projetos de longa-metragem de ficção, documental e animação, em etapa de desenvolvimento ou pós-produção (WIP), além de séries de ficção, documental e animação, em etapa de desenvolvimento ou pós-produção (WIP). Na sequência, a partir do dia 15 de julho, está prevista a abertura das inscrições para participação no Conexões Gramado Film Market.

A 50ª edição do Festival de Cinema de Gramado acontecerá entre os dias 12 e 20 de agosto.

Foto: Edison Vara/Agência Pressphoto.

Morre, aos 88 anos, o ator Milton Gonçalves

por: Cinevitor
O ator, em 2015, quando foi homenageado na CineOP.

Morreu nesta segunda-feira, 30/05, no Rio de Janeiro, aos 88 anos, o ator Milton Gonçalves. Segundo informações divulgadas pela imprensa e confirmadas por familiares, ele faleceu em casa por conta de problemas de saúde que enfrentava desde que teve um AVC, em 2020.

Nascido em Monte Santo de Minas, em Minas Gerais, Milton começou sua carreira no teatro amador e no teatro infantil. Depois disso, já em São Paulo, trabalhou como aprendiz de sapateiro e alfaiate; logo, entrou para o elenco do Teatro de Arena e participou da peça Ratos e Homens, de Steinbeck, com direção de Augusto Boal, em 1956. Também trabalhou no Teatro Experimental do Negro de São Paulo e no Teatro Nacional de Comédia. Em 1981, recebeu o Prêmio Estácio de Sá pelos serviços prestados ao teatro carioca.

Sucesso nos palcos, migrou para a televisão no começo da década de 1960 e fez uma participação especial em O Vigilante Rodoviário, da TV Tupi. Ao longo dos anos, atuou em diversas novelas e minisséries da Rede Globo, como: Rua da Matriz, Rosinha do Sobrado, A Moreninha, Padre Tião, Irmãos Coragem, Bandeira 2, O Bem-Amado, Roque Santeiro, Pecado Capital, Baila Comigo, Carga Pesada, Tenda dos Milagres, Cambalacho, Fera Radical, Que Rei Sou Eu?, Araponga, As Noivas de Copacabana, De Corpo e Alma, O Rei do Gado, Chiquinha Gonzaga, Esperança, A Favorita, Lado a Lado, entre tantos outros trabalhos. Junto com Célia Biar e Milton Carneiro, formou o primeiro elenco de atores da Globo

O talento de Milton Gonçalves também se estendeu para o cinema. Sua estreia nas telonas aconteceu em 1958 em O Grande Momento, drama dirigido por Roberto Santos. Na década de 1970, no Festival de Gramado, recebeu o kikito de melhor ator coadjuvante por Barra Pesada, de Reginaldo Faria; anos depois, foi homenageado com o Troféu Oscarito e em 2004 levou outro kikito, só que dessa vez como melhor ator pelo filme Filhas do Vento, de Joel Zito Araújo. No Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, em 1975, foi consagrado por sua atuação em A Rainha Diaba, de Antonio Carlos da Fontoura.

Protagonista: atuação premiada em A Rainha Diaba.

Sua filmografia conta também com Eles Não Usam Black-Tie, Cidade Ameaçada, Grande Sertão, Paraíba, Vida e Morte de um Bandido, O Homem Nu, O Bravo Guerreiro, Pedro Diabo Ama Rosa Meia Noite, Macunaíma, Ipanema, Adeus, Lúcio Flávio, o Passageiro da Agonia, Ladrões de Cinema, Aguenta Coração, O Beijo da Mulher-Aranha, Luar Sobre Parador, Um Trem para as Estrelas, O Que é Isso, Companheiro?, O Homem Nu, Orfeu, Bufo & Spallanzani, Carandiru, Xuxa e o Tesouro da Cidade Perdida, Segurança Nacional, O Abismo Prateado, Assalto ao Banco Central, Billi Pig, Carcereiros: O Filme, Pixinguinha, Um Homem Carinhoso, Hermanoteu na Terra de Godah: O Filme, entre muitos outros.

Pelo conjunto da sua obra, foi homenageado diversas vezes e recebeu diversas honrarias, como: Troféu Mário Lago, Prêmio Camélia da Liberdade, Troféu Raça Negra, entre outros. Em 2015, também foi homenageado na CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto.

Entre tantos sucessos, Milton, que era militante do movimento negro, candidatou-se a governador do estado do Rio de Janeiro, em 1994. Além disso, foi o primeiro brasileiro a apresentar uma categoria na cerimônia de premiação do Emmy Internacional, em 2006, no qual foi indicado pelo papel de Pai José na novela Sinhá Moça, e foi homenageado pela Acadêmicos de Santa Cruz, no Carnaval do Rio de Janeiro deste ano, com o enredo Axé, Milton Gonçalves! No Catupé da Santa Cruz. Seu último trabalho na TV foi na novela O Tempo Não Para, em 2018, na Rede Globo.

Foto: Leo Lara/Universo Produção.

1º Festival de Cinema de Arapiraca: conheça os vencedores

por: Cinevitor
Cena do curta mineiro 4 Bilhões de Infinitos, de Marco Antônio Pereira: premiado.

A primeira edição do Festival de Cinema de Arapiraca aconteceu entre os dias 25 e 29 de maio em formato on-line e também presencial no Cinesystem do Arapiraca Garden Shopping, em Alagoas.

A programação contou com três mostras competitivas: Mostra Brasil, que destaca a pluralidade do cinema contemporâneo independente brasileiro; Mostra Nordeste, com filmes que apresentam diferentes possibilidades poéticas e políticas de um Nordeste das tradições; e a Mostra Navi, com uma coleção de filmes de vários processos formativos. As mostras Infantil e Itinerante foram exibidas fora de competição. A curadoria foi formada por Beatriz Vilela, Wéllima Kelly, Leandro Alves, Roseane Monteiro e Ulisses Arthur.

O júri desta primeira edição contou com: Torquato Joel, Carolina Belisario e Emerson Maranhão na Mostra Brasil; e Sara Rocha, Daniel Torres e André Araújo nas mostras Nordeste e Navi. Os premiados receberam o Troféu Varal, que faz referência ao povo do agreste.

Além das exibições dos filmes, o evento contou com diversas atividades paralelas, como: Oficina de crítica cinematográfica​, com Chico Torres; Oficina de produção de filmes de baixo orçamento, com Antonio Fargoni; Masterclass: Inovação para projetos audiovisuais para TV e streaming, com Luciana Dias; e Masterclass: Processo criativo e de produção do filme Madalena, de Madiano Marcheti, com Marcos Pieri.

Conheça os vencedores do 1º Festival de Cinema de Arapiraca:

MOSTRA BRASIL

Melhor Filme: 4 Bilhões de Infinitos, de Marco Antônio Pereira (MG)
Melhor Direção: Marco Antônio Pereira, por 4 Bilhões de Infinitos
Melhor Roteiro: Sideral, escrito por Carlos Segundo
Melhor Interpretação: Wanderlândia Melo, por A Barca
Melhor Fotografia: Primos, por Petrus Cariry
Melhor Direção de Arte: Trincheira, por Nina Magalhães
Melhor Montagem: Zero, por Pedro Vinícius
Melhor Som: Lina, por Maurício Galo

MOSTRA NORDESTE

Melhor Filme: A gente foi feliz aqui, de Renata Baracho e Paulo Accioly (AL)
Melhor Direção: Renata Baracho e Paulo Accioly, por A gente foi feliz aqui
Melhor Roteiro: Inabitável, escrito por Enock Carvalho e Matheus Farias
Melhor Interpretação: Wesley Guimarães, por Quantos Mais?
Melhor Fotografia: Coleção Preciosa, por Filipe Sobral
Melhor Direção de Arte: Nem Todas as Manhãs são Iguais, por Renata Gadelha
Melhor Montagem: Coleção Preciosa, por Filipe Gama e Rafael Oliveira
Melhor Som: Severina, por Catharina Pimentel
Menção Honrosa: Nazo Dia e Noite Maria, de Andréa Paiva (AL)

MOSTRA NAVI

Melhor Filme: Tá Foda, de Aline Golart, Fernanda Maciel, Denis Souza, Icaro Castello, Lígia Torres e Victória Sugar (RS)
Melhor Direção: Ronald Silva, por Sereia
Melhor Roteiro: Tá Foda, de Criação Coletiva
Melhor Interpretação: Agatha Guimarães, por Vamos Ficar Sozinhas
Melhor Fotografia: Laroyê, por Clara Regaço e Leonardo Pegozzi
Melhor Direção de Arte: Estática, por Amanda Queiroz
Melhor Montagem: Entre Rimas e Improvisos: As Batalhas de Rap em Alagoas, por Zazo

Foto: Divulgação.

1º FALA São Chico: conheça os vencedores do Festival Audiovisual Latino-Americano de São Francisco do Sul

por: Cinevitor
Camila de Moraes, diretora do curta baiano Mãe Solo: premiada.

Foram anunciados neste sábado, 28/05, no Cine Teatro X de Novembro, no centro histórico de São Francisco do Sul, em Santa Catarina, os vencedores da primeira edição do FALA São Chico, Festival Audiovisual Latino-Americano de São Francisco do Sul.

O evento, que recebeu um público de 1.500 pessoas nos quatro dias de programação, revelou os premiados pelo Júri Oficial, que foi formado por por Almudena Munõz Gallego, Malu Campos e Sergio Romero; e também pelo Júri Popular.

O Júri Oficial apresentou as justificativas sobre as escolhas dos vencedores. Considerou O Karokê de Isadora, da Mostra Infantojuvenil, “um filme íntimo que nos mostra os distintos dissabores causados pelo isolamento da pandemia, através da salvação da Isadora com a música”. Sobre Filhos da Noite, que recebeu Menção Especial da Mostra Curtas, apontou que são “sete personagens complexos que falam e mostram seus temores, expectativas e esperanças. Um autor respeitoso e atento”.

O peruano SilencioVozRuido recebeu o Prêmio Especial do Júri pela abordagem do tema: “O autor nos submerge em seus sentidos através dos objetos, fotos e sons. E onde se espera silêncio há ruído e no meio há voz”. Por fim, O Elemento Tinta “traz um elemento sociopolítico necessário, a reivindicação tem rosto apesar do hermetismo do pixo (pichação). Os diretores conseguem mostrar uma narrativa potente, dando um tratamento equilibrado aos personagens, com uma montagem e uma fotografia perfeitas para o documentário”.

Os filmes vencedores receberam o Troféu Panvision e o Prêmio Apoiador de empresas parceiras para o melhor filme pelo Júri Oficial e Popular em cada uma das mostras competitivas. Na Infantojuvenil os prêmios são DCP da Link Digital, curso on-line da Navega e locação de equipamentos de iluminação, acessórios e maquinária da Naymovie. Na Mostra Curtas, o vencedor recebeu esses mesmos prêmios e ainda correção de cor da DOT. Os vencedores do Júri Popular recebem cursos da Navega.

O FALA São Chico exibiu 31 filmes de sete países, selecionados entre 300 inscritos. Foram quase 30 horas de palestras e oficinas no ciclo Formação FALA São Chico, além de pocket shows e a Feira Viver São Chico. Tiago Santos, diretor executivo da Panvision, agradeceu os apoiadores, patrocinador, público, a equipe vinda de Florianópolis e profissionais locais: “Estamos muito felizes. Ontem tivemos mais de 200 pessoas na sessão à noite, um público de 1.200 pessoas na programação nestes dias. Este será o primeiro de muitos”

Marilha Naccari, diretora de programação, lembrou que 300 filmes se inscreveram nesta edição, “estabelecemos um diálogo para construir em conjunto este festival”, disse. Presente na sessão de premiação, Camila de Moraes, de Mãe Solo, de Salvador, estava emocionada: “Vi pela primeira vez o filme com o público. A gente precisa construir as condições para que as mães negras continuem sua existência”, disse ao receber o troféu.

Para encerrar o festival, foi exibido o documentário longa-metragem convidado, Diário Dentro da Noite, dirigido pelo ator, dramaturgo, produtor e pintor Chico Diaz.

Conheça os vencedores do 1º FALA São Chico:

MOSTRA CURTAS | JÚRI OFICIAL
O Elemento Tinta, de Luiz Maudonnet e Iuri Salles (Brasil, SP)

MOSTRA CURTAS | PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI
SilencioVozRuido, de Gonzalo Lugon (Peru)

MOSTRA CURTAS | MENÇÃO HONROSA
Filhos da Noite, de Henrique Arruda (Brasil, PE)

MOSTRA CURTAS | JÚRI POPULAR
Mãe Solo, de Camila de Moraes (Brasil, BA)

MOSTRA INFANTOJUVENIL | JÚRI OFICIAL
O Karaokê de Isadora, de Thiago B. Mendonça (Brasil, SP)

MOSTRA INFANTOJUVENIL | JÚRI POPULAR
Somos Tierra, de Lala Corredor (Colômbia)

*O CINEVITOR está em São Francisco do Sul e você acompanha a cobertura do FALA São Chico por aqui e pelas redes sociais: Twitter, Facebook e Instagram.

Foto: Daniel Guilhamet.

Prêmio ABC 2022: conheça os vencedores

por: Cinevitor
Bruno Gagliasso em cena do filme Marighella, de Wagner Moura.

Foram anunciados neste sábado, 28/05, na Cinemateca Brasileira, em São Paulo, em cerimônia apresentada pela atriz Onna Silva, os vencedores do Prêmio ABC 2022, realizado pela Associação Brasileira de Cinematografia.

Neste ano, o filme Marighella, de Wagner Moura, foi o grande vencedor com quatro prêmios, entre eles, melhor direção de fotografia em longa-metragem de ficção para Adrian Teijido. Durante a cerimônia, que também foi transmitida pelo YouTube, foi realizada uma homenagem aos profissionais do cinema e audiovisual que nos deixaram no último ano, além do anúncio das sócias e sócios que recebem o direito de assinar os seus trabalhos com a sigla ABC.

O consagrado diretor de fotografia e um dos fundadores da ABC, Lauro Escorel, de Toda Nudez Será Castigada, Lúcio Flávio, o Passageiro da Agonia, Morte e Vida Severina, Mar de Rosas, Bye Bye Brasil, Eles Não Usam Black-Tie, Eu Sei que Vou Te Amar, Brincando nos Campos do Senhor, O Xangô de Baker Street, Domésticas: O Filme, Jogo Subterrâneo, entre outros, foi o grande homenageado deste ano.

A Associação Brasileira de Cinematografia, hoje presidida por Tide Borges, foi fundada em 2 de janeiro de 2000 e reúne profissionais do audiovisual brasileiro, especialmente diretores e diretoras de fotografia, com o objetivo de incentivar a troca de ideias e informações para democratizar e multiplicar o aperfeiçoamento técnico e artístico da categoria.

Confira a lista completa com os vencedores do Prêmio ABC 2022:

MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA | LONGA-METRAGEM | FICÇÃO
Marighella, por Adrian Teijido

MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA | LONGA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO
Apenas Meninas, por Julia Equi

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE | LONGA-METRAGEM | FICÇÃO
Marighella, por Frederico Pinto

MELHOR MONTAGEM | LONGA-METRAGEM | FICÇÃO
Marighella, por Lucas Gonzaga

MELHOR MONTAGEM | LONGA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO
Cravos, por Tali Yankelevich

MELHOR EQUIPE DE SOM | LONGA-METRAGEM | FICÇÃO
Marighella, por George Saldanha, Eduardo Virmond e Alessandro Laroca

MELHOR EQUIPE DE SOM | LONGA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO
Lo Que Queda en El Camino, por Jakob Krese, Danilo do Carmo, Arne Büttner, Ruben Valdes e Daniel Turini

MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA | CURTA-METRAGEM
Mas eu não sou alguém?, por Victor Alencar

MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA | SÉRIE DE TV
Dom (episódio 1), por Adrian Teijido e Léo Ferreira

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE | SÉRIE DE TV
Manhãs de Setembro (episódio 2), por Guta Carvalho

MELHOR EQUIPE DE SOM | SÉRIE DE TV
Dom (episódio 1), por Valéria Martins Ferro, Eduardo Virmond Lima e Alessandro Laroca

MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA | VIDEOCLIPE
Medo, de Terno Rei; por Yuri Maranhão

MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA | FILME ESTUDANTIL
Fique na Luz, por André Marchetti Berna Prata (FAAP, Fundação Armando Alvares Penteado)

MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA | FILME PUBLICITÁRIO
Oakley: Ítalo Ferreira, por Pepe Mendes

Foto: Ariela Bueno.

Festival de Cannes 2022: conheça os vencedores

por: Cinevitor
O cineasta sueco Ruben Östlund na premiação: segunda Palma de Ouro.

Foram anunciados neste sábado, 28/05, os vencedores da 75ª edição do Festival de Cannes, que este ano contou com o ator francês Vincent Lindon na presidência do júri. Asghar Farhadi, Rebecca Hall, Ladj Ly, Deepika Padukone, Jeff Nichols, Noomi Rapace, Joachim Trier e Jasmine Trinca completavam o time responsável por avaliar e premiar os filmes da Competição Oficial.

Neste ano, a comédia dramática Triangle of Sadness, do cineasta sueco Ruben Östlund e protagonizada por Woody Harrelson, recebeu a Palma de Ouro, prêmio máximo do evento. Vale lembrar que o diretor já foi consagrado nesta mesma categoria em 2017 com The Square – A Arte da Discórdia.

O filme War Pony, de Gina Gammell e Riley Keough, exibido na mostra Un Certain Regard, recebeu o prêmio Câmera de Ouro, dedicado a diretores estreantes; o júri foi presidido pela atriz espanhola Rossy de Palma. Entre os curtas-metragens, o chinês Hai Bian Sheng Qi Yi Zuo Xuan Ya (The Water Murmurs), de Story Chen, foi consagrado com a Palma de Ouro; o júri contou com o cineasta egípcio Yousry Nasrallah como presidente.

Nesta edição, o cinema brasileiro se destacou na mostra Cannes Classics com a cópia restaurada de Deus e o Diabo na Terra do Sol, de Glauber Rocha, que disputou a Palma de Ouro no festival em 1964. Além disso, Armageddon Time, de James Gray, exibido na Competição Oficial, conta com coprodução entre Estados Unidos e Brasil, com Rodrigo Teixeira e Lourenço Sant’Anna, da RT Features, na equipe.

Antes da premiação também foram divulgados os vencedores dos três prêmios concedidos pela FIPRESCI, Federação Internacional de Críticos de Cinema, que elege as melhores produções da Competição Oficial, da mostra Un Certain Regard e da Semana da Crítica ou Quinzena dos Realizadores. Além disso, os atores Forest Whitaker e Tom Cruise foram homenageados com a Palma de Ouro honorária.

Confira a lista completa com os vencedores do Festival de Cannes 2022:

COMPETIÇÃO OFICIAL

Palma de Ouro: Triangle of Sadness, de Ruben Östlund (Suécia/Reino Unido/EUA/França/Grécia)
Grand Prix (empate): Close, de Lukas Dhont (Bélgica/Holanda/França) e Stars at Noon, de Claire Denis (EUA)
Melhor Direção: Park Chan-wook, por Decision to Leave (Haeojil Gyeolsim)
Prêmio do Júri (empate): Eo, de Jerzy Skolimowski (Polônia) e Le otto montagne, de Felix van Groeningen e Charlotte Vandermeersch (Itália/Bélgica/França)
Melhor Ator: Song Kang-ho, por Broker
Melhor Atriz: Zar Amir Ebrahimi, por Holy Spider
Melhor Roteiro: Boy from Heaven (Walad Min Al Janna), de Tarik Saleh
Palma de Ouro | Curta-metragem: Hai Bian Sheng Qi Yi Zuo Xuan Ya (The Water Murmurs), de Story Chen (China)
Menção Especial do Júri | Curta-metragem: Lori (Melancholy Of My Mother’s Lullabies), de Abinash Bikram Shah (Nepal/Hong Kong)
Prêmio Especial | 75º Aniversário: Tori and Lokita, de Luc Dardenne e Jean-Pierre Dardenne (França)

OUTROS PRÊMIOS

CÂMERA DE OURO | Caméra d’Or: War Pony, de Riley Keough e Gina Gammell (EUA)
Menção Especial: Plan 75, de Chie Hayakawa (Japão)

CINÉFONDATION
1º Prêmio: Il Barbiere Complottista (A Conspiracy Man), de Valerio Ferrara (Itália) (Centro Sperimentale di Cinematografia)
2º Prêmio: Di Er (Somewhere), de Li Jiahe (China) (Hebei University of Science and Technology School of Film and Television)
3º Prêmio: Glorious Revolution, de Masha Novikova (Reino Unido) (London Film School) e Les humains sont cons quand Ils S’empilent (Humans are Dumber When Crammed Up Together), de Laurène Fernandez (França) (La CinéFabrique)

PRÊMIOS FIPRESCI | Federação Internacional de Críticos de Cinema
Competição Oficial: Leila’s Brothers, de Saeed Roustaee (Irã)
Un Certain Regard: Le Bleu du caftan, de Maryam Touzani (França)
Semana da Crítica/Quinzena dos Realizadores: Dalva, de Emmanuelle Nicot (Bélgica/França)

JÚRI ECUMÊNICO
Melhor Filme: Broker, de Hirokazu Koreeda (Coreia do Sul)

L’Œil d’or (Olho de Ouro) | MELHOR DOCUMENTÁRIO
All That Breathes, de Shaunak Sen (Reino Unido/Índia/EUA)
Prêmio Especial do Júri: Mariupolis 2, de Mantas Kvedaravicius (Lituânia/França/Alemanha)

QUEER PALM
Melhor longa-metragem: Joyland, de Saim Sadiq (Paquistão)
Melhor curta-metragem: Dang Wo Wang Xiang Ni De Shi Hou, de Shuli Huang (China)

PALM DOG: Brit em War Pony, de Riley Keough e Gina Gammell

*Clique aqui e conheça os vencedores da mostra Un Certain Regard.

*Clique aqui e conheça os vencedores da Quinzena dos Realizadores.

*Clique aqui e conheça os vencedores da Semana da Crítica.

Foto: Pascal Le Segretain/Getty Images.

Cannes 2022: conheça os vencedores da mostra Un Certain Regard

por: Cinevitor
Vicky Krieps interpreta Elizabeth da Baviera, Imperatriz da Áustria, em Corsage: premiada.

Foram anunciados nesta sexta-feira, 27/05, os vencedores da mostra Un Certain Regard, também conhecida como Um Certo Olhar, que coloca em evidência filmes artísticos e artisticamente ousados dirigidos por novos cineastas, porém mais atípicos aos da Competição Oficial do Festival de Cannes.

Neste ano, a atriz e diretora italiana Valeria Golino, premiada em Cannes em 2013 com o filme Miele e que participou desta mostra em 2018 com Euforia, presidiu o júri, que contou também com Debra Granik, cineasta e produtora americana; Joanna Kulig, atriz polonesa; Benjamin Biolay, cantor e ator francês; e Édgar Ramírez, ator venezuelano.

Dirigido por Lise Akoka e Romane Gueret, o drama francês Les Pires foi o grande vencedor desta edição. O filme mostra um grupo de adolescentes do mesmo bairro, que é selecionado para atuar em um longa-metragem durante o verão.

Conheça os vencedores da mostra Un Certain Regard 2022:

PRÊMIO UN CERTAIN REGARD
Les Pires, de Lise Akoka e Romane Gueret (França)

PRÊMIO DO JÚRI
Joyland, de Saim Sadiq (Paquistão)

MELHOR DIREÇÃO
Alexandru Belc, por Metronom

MELHOR ROTEIRO
Mediterranean Fever, escrito por Maha Haj

MELHOR INTERPRETAÇÃO
Vicky Krieps, por Corsage, e Adam Bessa, por Harka

PRÊMIO COUP DE CŒUR
Rodeo, de Lola Quivoron (França)

Foto: Divulgação.

Cannes 2022: conheça os vencedores da Quinzena dos Realizadores

por: Cinevitor
Cena de Un beau matin, de Mia Hansen-Løve: premiado.

Foram anunciados nesta quinta-feira, 26/05, os vencedores da Quinzena dos Realizadores, La Quinzaine des Réalisateurs, mostra paralela ao Festival de Cannes, organizada pela La Société des réalisateurs de films (la SRF) desde 1969 e que destaca a produção anual de filmes de ficção, curtas e documentários no cenário independente e também popular, com diretores talentosos e originais.

Neste ano, em sua 54ª edição, o romance francês La montagne, de Thomas Salvador, se destacou e recebeu o prêmio entregue pela SACD, Sociedade de Autores e Compositores Dramáticos. Dirigido por Mia Hansen-Løve e protagonizado por Léa Seydoux e Pascal Greggory, o drama Un beau matin foi eleito o melhor filme europeu.

Além disso, a diretora norte-americana Kelly Reichardt, de First Cow: A Primeira Vaca da América e que exibiu Showing Up na Competição Oficial do Festival de Cannes deste ano, foi a grande homenageada pelo conjunto de sua obra.

Conheça os vencedores da Quinzena dos Realizadores 2022:

PRÊMIO SACD (Society of Dramatic Authors and Composers)
La montagne (The Mountain), de Thomas Salvador (França)

LABEL CINEMA EUROPA | MELHOR FILME EUROPEU
Un beau matin (One Fine Morning), de Mia Hansen-Løve (França)

CARROSSE D’OR
Kelly Reichardt‎‎

Foto: Divulgação/Les Films Pelleas.