Johnny Massaro no curta Tiro de Misericórdia, de Augusto Barros.
A 17ª edição do Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro acontecerá entre os dias 1º e 7 de dezembro em João Pessoa, na Paraíba. O evento, que terá entrada franca em todas as sessões, será realizado na rede Cinépolis do Manaíra Shopping.
Nesta quinta-feira, 13/10, a organização do festival divulgou a seleção oficial dos 12 curtas-metragens que farão parte da Competição Nacional. O Comitê de Seleção foi formado pelos jornalistas e críticos de cinema Amilton Pinheiro e Marcus Mello (ambos da Abraccine, Associação Brasileira de Críticos de Cinema), e a diretora e curadora Camila de Moraes.
“Para a seleção deste ano de 2022, encontramos filmes potentes, bem construídos em termos narrativos com debates pulsantes. Entre ficção, documentário e animação, as obras abordam questões como pandemia, temáticas raciais e povos originários. São filmes que nos provocam e fazem pensar sobre uma concepção de sociedade”, afirma Camila de Moraes.
Sobre a curadoria, Marcus Mello acrescentou: “Este ano, foram mais de 500 filmes vistos com inscritos de todos os cantos do país, tornando mais árdua a tarefa de escolhermos apenas 12 títulos para a mostra competitiva nacional. Mas foi uma tarefa prazerosa, marcada por muitas discussões e tendo como foco um único objetivo: entregar ao público uma seleção forte, marcada pela diversidade e pela qualidade estética”.
Amilton Pinheiro, presidente da Comissão de Seleção, disse: “Como destacaram meus dois colegas de comitê, Marcus e Camila, foram avaliados 544 filmes de todo país, com propostas estéticas diversas e temáticas que procuraram dar conta e aprofundar a complexidade da sociedade brasileira hoje, com olhares mais agudos e críticos sobre assuntos que estão na pauta do dia, ainda mais nos duros tempos em que vivemos”.
E completou: “Quero frisar aqui algumas estatísticas dos 12 filmes selecionados: seis deles foram dirigidos por homens, dois por mulheres, enquanto quatro produções tiveram duplas de homens por trás das câmeras. Das regiões brasileiras, três vêm do Nordeste, oito do sudeste e um do sul. Em se tratando de gênero, três são documentários, uma é animação e oito são ficções. Dos 12 curtas, dez foram produzidos na capital e dois no interior. E por último, três filmes são da Paraíba, cinco de São Paulo, dois do Rio de Janeiro, um do Paraná e um de Minas Gerais”.
Conheça os filmes selecionados para a Mostra Competitiva Nacional de curtas-metragens do Fest Aruanda 2022:
Carta para Glauber, de Gregory Baltz (RJ) Déjà Vu, de Carlos Mosca (PB) Desejo e Necessidade, de Milso Roberto (PB) Eles Não Vêm em Paz, de Pedro Oranges e Victor Silva (SP) Filme de Quarto, de Raffaella Rosset (SP) Mergulho, de Marton Olympio e Anderson Jesus (SP) Quarentena, de Adriel Nizer e Nando Sturmer (PR) Saindo com Estranhos da Internet, de Eduardo Wahrhaftig (SP) Sangue por Sangue, de Ian Abé e Rodolpho de Barros (PB) Socorro, de Susanna Lira (RJ) Tekoha, de Carlos Adriano (SP) Tiro de Misericórdia, de Augusto Barros (MG)
Démick Lopes em A Filha do Palhaço, de Pedro Diógenes.
A nona edição da Mostra de Cinema de Gostoso acontecerá entre os dias 4 e 8 de novembro em São Miguel do Gostoso, no Rio Grande do Norte, com uma programação repleta de atividades e vivências. O evento, que conta com ampla participação da comunidade local, recebeu um número recorde de filmes este ano: 927 inscrições entre curtas e longas-metragens de todas as regiões do país.
As sessões da Mostra Competitiva e Sessões Especiais da 9ª Mostra de Cinema de Gostoso serão realizadas na sala ao ar livre montada na Praia do Maceió. Com cadeiras espreguiçadeiras, tela de 12m x 6,5m, projeção com resolução 2K e som 7.1, a sala ao ar livre propicia uma experiência imersiva como a de uma sala de cinema de alta tecnologia. Além disso, neste ano, a Mostra contará com um novo local de exibição: será montada uma tenda climatizada na Praia do Maceió, com 80 lugares, onde acontecerá a Mostra Panorama, que exibirá longas e curtas-metragens no período da tarde.
Os filmes da Mostra Competitiva concorrem ao Troféu Cascudo, em homenagem ao folclorista potiguar Luís da Câmara Cascudo, concedido pelo voto popular ao melhor curta e longa-metragem. Também será concedido o Troféu da Crítica, a partir da votação de jornalistas e críticos de cinema presentes à Mostra.
Os 24 filmes selecionados vêm de 12 diferentes estados brasileiros, incluindo ficções, documentários e animações em longa e curta-metragem. Na lista estão: Marte Um, filme de abertura, selecionado pelo Brasil para disputar uma vaga no Oscar; o grande vencedor do Festival de Cinema de Gramado deste ano, Noites Alienígenas; Regra 34, vencedor do Leopardo de Ouro no Festival de Locarno; Mato Seco em Chamas, filme de encerramento que teve estreia no Festival de Berlim; e muitos outros destaques, incluindo três obras do Rio Grande do Norte.
A Mostra de Cinema de Gostoso é um dos últimos festivais brasileiros do ano e apresenta uma seleção de filmes nacionais, em sua maioria independentes, com potencial de dialogar com o público da cidade. A programação inclui produções que se destacaram nesta temporada, além de produções inéditas ou de estreia recente. Serão realizados diariamente debates com produtores, diretores e atores dos filmes exibidos, além de dois seminários sobre a recente produção audiovisual brasileira; toda a programação é gratuita. Com esse conjunto de ações, a Mostra conquistou um espaço significativo no calendário cultural do Nordeste como uma importante referência de difusão audiovisual.
Desde sua primeira edição, a Mostra de Cinema de Gostoso oferece a jovens, a partir de 18 anos, de São Miguel do Gostoso e distritos dos arredores, uma série de cursos de formação técnica e audiovisual. Os cursos são realizados meses antes do início da Mostra e têm como objetivo proporcionar aos jovens o domínio de diversas áreas da produção cinematográfica. São transmitidos conhecimentos teóricos e práticos, abordando temas como história do cinema, elementos de linguagem audiovisual, produção, fotografia e roteiro. O conhecimento adquirido pelos alunos é colocado em prática com a realização de curtas-metragens e a participação direta na equipe de organização da Mostra de Cinema de Gostoso.
Em 2013, os próprios alunos criaram o Coletivo Nós do Audiovisual e desde então já participaram de 47 oficinas e realizaram 21 curtas-metragens, que foram selecionados em diversos festivais de cinema no Brasil. Em 2022, foi aberta a terceira turma dos cursos de formação com 30 novos alunos, que participaram de cinco oficinas e realizaram dois curtas-metragens que serão exibidos na programação.
A 9ª Mostra de Cinema de Gostoso é uma realização da Heco Produções e do CDHEC, Coletivo de Direitos Humanos, Ecologia, Cultura e Cidadania, e da Guajirú Produções; e conta com direção geral e curadoria de Eugenio Puppo e Matheus Sundfeld.
Conheça os filmes selecionados para a 9ª Mostra de Cinema de Gostoso:
MOSTRA COMPETITIVA | LONGAS-METRAGENS
A Filha do Palhaço, de Pedro Diógenes (CE) A Mãe, de Cristiano Burlan (SP) Noites Alienígenas, de Sérgio de Carvalho (AC) Paloma, de Marcelo Gomes (PE)
MOSTRA COMPETITIVA | CURTAS-METRAGENS
Ainda Restarão Robôs nas Ruas do Interior Profundo, de Guilherme Xavier Ribeiro (SP) A Cabaça da Criação, de Altemir Avilis, Gil Leal e Ramon Bezerra (RN) Ela Mora Logo Ali, de Fabiano Barros e Rafael Rogante (RO) Infantaria, de Laís Santos Araújo (AL)
MOSTRA PANORAMA | LONGAS-METRAGENS
Alan, de Daniel Lisboa e Diego Lisboa (BA) Bem-vindos de Novo, de Marcos Yoshi (SP) Carvão, de Carolina Markowicz (SP) Regra 34, de Julia Murat (SP)
MOSTRA PANORAMA | CURTAS-METRAGENS
Cadê Heleny?, de Esther Vital (SP) Castelo da Xelita, de Lara Ovídio (RN) Cordel da Vila: A Rainha Louca Contra o Escandaloso, de Gil Leal (RN) Garotos Ingleses, de Marcus Curvelo (BA) Manhã de Domingo, de Bruno Ribeiro (RJ) Tekoha, de Carlos Adriano (SP) Um Tempo para Mim, de Paola Mallmann (RS)
SESSÕES ESPECIAIS
FILME DE ABERTURA Marte Um, de Gabriel Martins (MG)
FILME DE ENCERRAMENTO Mato Seco em Chamas, de Adirley Queirós e Joana Pimenta (DF)
MOSTRA COLETIVO NÓS DO AUDIOVISUAL
Arrebentação, de Cristina Lima e Roberto de Lima (RN) Barraqueiros, de Maisa Tavares e Bruna Farias (RN)
Protagonista: Démick Lopes durante o debate sobre o filme.
Depois dos discursos e da homenagem à atriz Camila Pitanga, a noite de abertura da 32ª edição do Cine Ceará – Festival Ibero-americano de Cinema contou com a exibição do primeiro filme da Mostra Competitiva de longas: A Filha do Palhaço, dirigido por Pedro Diógenes, de Inferninho e Pajeú.
O filme cearense, produzido pela Marrevolto Filmes, em associação com a Pique-Bandeira Filmes e distribuição da Embaúba Filmes, teve sua primeira sessão no país na sexta-feira, 07/10. Protagonizado pela estreante Lis Sutter e Démick Lopes, o longa também conta com Jesuíta Barbosa, Jupyra Carvalho, Rafael Martins, Ana Luiza Rios e Valéria Vitoriano no elenco. A trama traz, como personagem principal, Joana, uma adolescente que vai passar uma semana com seu pai, Renato, um humorista que interpreta uma personagem chamada Silvanelly. Esse tempo juntos será a oportunidade para se conhecerem melhor.
O roteiro é assinado pelo diretor ao lado de Amanda Pontes e Michelline Helena; e o personagem Renato é inspirado no primo do cineasta, Paulo Diógenes, humorista que se apresenta há mais de 30 anos com a personagem Raimundinha em Fortaleza, e é um dos precursores desse tipo de humor no Ceará.
Ao longo da construção de A Filha do Palhaço, o filme tomou um caminho pela relação entre pai e filha. As vidas se transformam a partir dessa semana de convívio, quando passam a se conhecer melhor e lidam com questões pendentes entre eles, como a superação dos traumas da separação, a aceitação da homossexualidade e a revolução do amadurecimento juvenil.
A equipe artística do filme conta ainda com Victor de Melo na fotografia; Amanda Pontes e Caroline Louise na produção executiva; Thaís de Campos assina a direção de arte; e Lia Damasceno no figurino. A montagem é de Victor Costa Lopes e a trilha sonora de Cozilos Vitor e João Victor Barroso.
Para falar mais sobre o longa, conversamos com o diretor e com o protagonista Démick Lopes no dia seguinte à exibição, logo depois do debate. No bate-papo, eles falaram da inspiração do projeto, elenco, pesquisa e construção de personagens, entrosamento, humor cearense e também sobre a noite de estreia do filme, que contou com grande parte da equipe no palco do Cineteatro São Luiz.
Aperte o play e confira:
*O CINEVITOR está em Fortaleza e você acompanha a cobertura do evento por aqui, pelo canal do YouTube e pelas redes sociais: Twitter, Facebook e Instagram.
Foram anunciados neste sábado, 08/10, os vencedores da quinta edição do Curta Caicó, que aconteceu em formato híbrido, com atividades on-line e presenciais. Realizado no interior do Rio Grande do Norte, o festival vem se consolidando como uma importante vitrine de exibição e fomento ao cinema nacional.
A cerimônia de premiação do Curta Caicó 2022 foi realizada no Cineland, sala de cinema local. Além dos vencedores das mostras competitivas e paralelas, o festival entregou honrarias especiais como: o Prêmio da Crítica concedido pela ACCiRN, Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Norte; Prêmio Tarrafa de Distribuição para os vencedores da Mostra Nacional e Potiguar; Prêmio Mistika no valor de 5 mil reais em serviços para o vencedor da Mostra Potiguar; além do Júri Popular.
O júri deste ano foi composto por: Barbara Cariry, Filippo Pitanga e Hermila Guedes na Nacional; Clarissa Kuschnir, Marco Antonio Pereira e Vitor Búrigo na Nordeste; Beatriz Vaccari, Jaime Guimarães e Ramon Batista na Seridó; e Diego Benevides, Kennel Rogis e Larissa Brujin na Potiguar.
Anualmente, o Curta Caicó concede o Prêmio Referência de Contribuição Artística a personalidades ou movimentos que contribuem para o desenvolvimento do cinema regional e nacional. Nesta edição, os homenageados foram: Fernando Mineiro, pelo seu trabalho e dedicação à cultura potiguar; e Guilherme Alves da Silva e José Ewerton da Silva Araújo, proprietários do Cineland, por reativarem uma sala de cinema em Caicó após um hiato de 30 anos sem salas na cidade. Após a cerimônia de premiação, a atriz mossoroense Tony Silva apresentou o texto Ancestralizar.
Antes da premiação, no período vespertino, foram entregues os certificados dos estudante que participaram das oficinas Documentando, ministradas pelo cineasta pernambucano Marlom Meirelles nas seguintes escolas: Escola Estadual Antônio Aladim, Escola Estadual Zuza Januário, Escola Estadual Padre Edmund Kagerer e Escola Estadual Professora Calpúrnia Caldas de Amorim. A oficina teve como produto final quatro curtas-metragens exibidos ao público em sessão no Cineland: Los Campellos, Balance Eu, Caramujo e Retalhos de Vida.
Conheça os vencedores do 5º Curta Caicó:
MOSTRA ACAUÃ | NACIONAL
Melhor Filme: O Pato, de Antônio Galdino (PB) Melhor Direção: Jasmin Tenucci, por Céu de Agosto Melhor Roteiro: Ausências, escrito por Antonio Fargoni Melhor Fotografia: Andrômeda, por Petrônio Neto Melhor Som: Memória de quem (não) fui, por Fábio Carneiro Leão (direção de som, desenho de som, supervisão de edição de som) e Jonts Ferreira (trilha sonora original) Melhor Personagem: Norma Góes, por O Pato Menção Honrosa: Benzedeira, de San Marcelo e Pedro Olaia (PA)
MOSTRA POTIGUAR
Melhor Filme: Sideral, de Carlos Segundo Melhor Direção: Manoel Batista e Julio Castro, por Impermanentes Melhor Roteiro: Time de Dois, escrito por André Santos Melhor Fotografia: Sideral, por Carlos Segundo e Julio Schwantz Melhor Som: Sideral, por Miguel Sampaio, Jérôme Rossi (música original), Antoine Bertucci (desenho de som) e Vincent Arnardi (mixagem de som) Melhor Personagem: Tony Silva, por Maleme Menção Honrosa: Cordel da Vila: a rainha louca contra o escandaloso, de Gil Leal
MOSTRA SERIDÓ
Melhor Filme: Olho D’água, de João Batista e Ivan Russo Melhor Direção: Lara Ovídio, por Castelo da Xelita Melhor Roteiro: Castelo da Xelita, escrito por Lara Ovídio Melhor Fotografia: Morada, por Osani Melhor Som: Olho em Perfeito Silêncio para as Estrelas, por Dynho Silva (edição e mixagem de som) e Wescley Gama (trilha sonora) Melhor Personagem: Maria Lima, por Olho D’água Menção Honrosa: para Azul, de Morada
MOSTRA NORDESTE
Melhor Filme: Aluísio, o silêncio e o mar, de Luiz Carlos Vasconcelos (PB) Melhor Direção: Tiago Delácio, por Da boca da noite à Barra do Dia Melhor Roteiro: Querida Abayomi, escrito por Sebastião Formiga Melhor Fotografia: Aluísio, o silêncio e o mar, por Vitor Bossa Melhor Som: Aluísio, o silêncio e o mar, por Gian Orsini (som direto), Rafael Maklon, Micael Guimarães e Sascha Kratzer (desenho de som) Melhor Personagem: Sebastião Pereira de Lima, o Mestre Martelo, de Da boca da noite à Barra do Dia Menção Honrosa: Eu Sou Raiz, de Cíntia Lima e Lílian de Alcântara (PE)
PRÊMIO DA CRÍTICA
Mostra Acauã Nacional: Céu de Agosto, de Jasmin Tenucci (SP) Mostra Potiguar: Sideral, de Carlos Segundo (RN) Mostra Seridó: Olho D’água, de João Batista e Ivan Russo Mostra Nordeste: Aluísio, o silêncio e o mar, de Luiz Carlos Vasconcelos (PB) Mostra Rio Branco: Aurora – A rua que queria ser um rio, de Radhi Meron (SP) Mostra Pax: Todos os prêmios que eu nunca te dei, de Caio Scot (RJ) Mostra São Francisco: Traços, de Carol Moraes (RJ) Mostra Alvorada: Vale do Vento Eterno, de Pedro Medeiros (RN) Sessão Especial | Memórias: Da Janela Vejo o Mundo, de Ana Catarina Lugarini (PR) Sessão Especial | Vozes: O Elemento Tinta, de Luiz Maudonnet e Iuri Salles (SP) Mostra Foco: Só Podia Ser em Pedro Velho, de Diego Sevla (RN)
JÚRI POPULAR
Mostra Acauã Nacional: O Pato, de Antônio Galdino (PB) Mostra Potiguar: Entenebrecida, de Rafael Bacelar Mostra Seridó: Aula Fora de Sala: Possidônio Silva, de Igor Gomes Mostra Nordeste: Dionísia, poema além da floresta, de Nilson Eloy (RN) Mostra Rio Branco: Nem Todas as Manhãs são Iguais, de Fabi Melo (PB) Mostra Alvorada: Desejo, de Tássia Dhur (MA) Mostra São Francisco: Estas Lápides Onde Habitamos, de Ana Machado e Vitor Artese (SP) Mostra Pax: Cem Pilum – A História do Dilúvio, de Thiago Morais (AM) Sessão Especial | Vozes: Cidade Entre Rios, de Leonardo Mendes e Weslley Oliveira (PI) Sessão Especial | Memórias: Ilusões Perdidas, de Guilherme Telli (SP) Mostra Foco: Só Podia Ser em Pedro Velho, de Diego Sevla (RN)
PRÊMIO TARRAFA DISTRIBUIÇÃO AUDIOVISUAL Mostra Potiguar: Sideral, de Carlos Segundo (RN) Mostra Nacional: O Pato, de Antônio Galdino (PB)
PRÊMIO MISTIKA *R$ 5.000,00 em serviços de pós-produção Sideral, de Carlos Segundo (RN)
Foram anunciados nesta sexta-feira, 07/10, no Cinema da Fundação do Derby, no Recife, os vencedores da nona edição do Recifest – Festival de Cinema da Diversidade Sexual e de Gênero. A noite de encerramento contou também com a exibição do documentário Assim como o ar, sempre nos levantaremos, de Clara Angélica.
Com curadoria de Anti Ribeiro, Felipe André Silva, Mariana Souza e Alexander Mello, a seleção apresentou obras dirigidas por homens cis, mulheres cis, não binários, travestis e de gênero fluido, pessoas que se identificam como bissexuais, heterossexuais, homossexuais e pansexuais. Com direção geral de Carla Francine e Rosinha Assis, o 9º Recifest também contou com atividades paralelas, como: debates e itinerância em Bezerros e Itamaracá.
O Júri Oficial deste ano contou com Sophia William, Ander Bessa e Hermínia Mendes; e para o Prêmio Direitos Humanos o júri foi formado por Poliny Aguiar, Claudia Rebêlo e Pedro Henrique; os premiados receberam o Troféu Rutílio de Oliveira, que leva o nome de um dos criadores do Recifest. Além disso, a nona edição também contou com homenageados: Candaces, Rede Nacional de Lésbicas e Bissexuais Negras Feministas; Coletivo LGBT Sem Terra; e Escola Nacional de Gênero e Sexualidade.
Conheça os vencedores da 9ª edição do Recifest:
MELHOR FILME NACIONAL | JÚRI OFICIAL Ela Mora Logo Ali, de Fabiano Barros e Rafael Rogante (RO)
MELHOR FILME NACIONAL | JÚRI POPULAR Ela Mora Logo Ali, de Fabiano Barros e Rafael Rogante (RO)
MELHOR FILME PERNAMBUCANO | JÚRI OFICIAL Quebra Panela, de Rafael Anaroli (PE)
MELHOR FILME PERNAMBUCANO | JÚRI POPULAR Amor by Night, de Henrique Arruda (PE)
MELHOR DIREÇÃO Will Domingos, por Iceberg
MELHOR ROTEIRO/ARGUMENTO Adão, Eva e o Fruto Proibido, escrito por R.B. Lima
MELHOR INTERPRETAÇÃO Agrael de Jesus, por Ela Mora Logo Ali
MELHOR FOTOGRAFIA Cabiluda, por aColleto
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE Calunga Maior, por Ana Dinniz
MELHOR MONTAGEM Cidade Entre Rios, por Leonardo Mendes e Weslley Oliveira
MELHOR TRILHA SONORA/DIREÇÃO MUSICAL Simulação_231-h264.mov, por Idlibra
MELHOR SOM Paraquedas, de Meujaela Gonzaga
MENÇÃO HONROSA | MOSTRA NACIONAL Entreaberta, de Bruna Amorim (RJ)
MENÇÃO HONROSA | MOSTRA PERNAMBUCANA Sharlene Esse, por Amor by Night
PRÊMIO DIREITOS HUMANOS Ela Mora Logo Ali, de Fabiano Barros e Rafael Rogante (RO)
Além dos filmes em competição e das mostras paralelas, a quinta edição do Curta Caicó realizou nesta quinta-feira, 06/10, uma sessão especial do premiado longa-metragem Marte Um, de Gabriel Martins, que contou com a presença da protagonista Rejane Faria no Cineland.
A atriz, que está filmando o novo projeto do cineasta Tiago Melo, de Azougue Nazaré, em Picuí, no sertão da Paraíba, cidade que fica, aproximadamente, a 95 km de Caicó, conseguiu participar da sessão e foi ovacionada pelo público ao subir no palco: “Eu acho que Marte Um é um filme que tem que rodar todos os cantos desse país. É um filme que fala de sonhos. Precisamos sonhar para realizar e entender que o sonho precisa de um esforço para ser realizado. Mas não podemos perder essa possibilidade de sonhar sempre, de querer sempre mais, de querer fazer as coisas grandes; principalmente as coisas culturais que envolvem as pessoas. Isso é muito nosso, do brasileiro, de querer estar perto das pessoas. E fazer arte é estar perto das pessoas”, disse Rejane.
Rejane também ressaltou a importância do público e do protagonismo negro no audiovisual: “Essas ações não acontecem sem vocês. Precisamos que vocês estejam sempre aqui apoiando esse festival de curtas, que vem crescendo a cada dia. Mas ele só vai crescer mais se vocês estiverem aqui, assim como Marte Um. Se a gente não tivesse a plateia, o que seria de nós? É um filme que a gente entregou para o público, que tem nos retornado com muito amor. É um filme feito por um diretor de Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte. É um diretor negro, da periferia. Esse filme traz quatro atores negros no seu elenco principal e isso é inédito nesse país, onde sempre fomos colocados em lugares de inferioridade. Hoje conseguimos mostrar que isso não atende mais. Se um dia aconteceu, é necessário que seja reparado historicamente”.
Ao final do discurso, falou da participação de Marte Um no Oscar: “Pela primeira vez temos um diretor negro na disputa por uma indicação ao Oscar. Ainda temos alguns passos, mas temos muita esperança. Vocês vão ver um filme de amor, de tudo que estamos precisando nesse momento. Espero que vocês curtam muito essa sessão e contem para as outras pessoas, pois quanto mais publico, mais possibilidades teremos de levar esse filme para fora do país e trazer prêmios para o Brasil. O Brasil é nosso e a gente vai ser feliz de novo com certeza”, finalizou sendo aplaudida.
A atriz emocionou o público do Curta Caicó
Rejane, que recentemente foi homenageada na CineBH, tem se destacado no teatro, no cinema e na TV/streaming nos últimos anos. Formada em artes cênicas pela UNI-BH e em teatro pela UFMG, foi uma das fundadoras, em 2007, do coletivo Quatroloscinco – Teatro do Comum, um dos principais grupos cênicos da capital mineira desde então. Sua estreia nas telas de cinema foi no curta-metragem Quinze, de Maurílio Martins, iniciando expressiva parceria com a produtora mineira Filmes de Plástico.
Com a Filmes de Plástico, participou dos filmes Rapsódia para um Homem Negro, Nada e Marte Um, de Gabriel Martins; Temporada, de André Novais Oliveira; e No Coração do Mundo, de Maurílio Martins e Gabriel Martins. Na Globoplay, participou da série Segunda Chamada; e no Canal Brasil, atuou em Hit Parade, série criada por André Barcinski e dirigida por Marcelo Caetano. Em breve poderá ser vista no longa pernambucano Paterno, de Marcelo Lordello.
Marte Um teve sua estreia mundial no Festival de Sundance, em janeiro passado, onde foi bem recebido pelo público. Depois disso, foi exibido em 35 festivais internacionais, ganhando prêmios de melhor longa no Outfest Los Angeles LGBTQ Film Festival, no Black Star e no San Francisco Film Festival. Em Gramado, além do kikito de melhor filme pelo voto popular, foi consagrado também nas categorias de melhor roteiro, trilha musical por Daniel Simitan e Prêmio Especial do Júri.
Protagonista: a atriz em cena de Marte Um
Escolhido para representar o Brasil no Oscar 2023 na categoria de melhor filme internacional, Marte Um é o segundo longa do cineasta mineiro (o primeiro solo, sem a parceria de Maurilio Martins, com quem fez No Coração do Mundo), e tem como um de seus temas centrais a realização de um sonho infantil. A trama apresenta o cotidiano de uma família periférica, nos últimos meses de 2018, pouco depois das eleições presidenciais.
O garoto Deivid, interpretado por Cícero Lucas, o caçula da família Martins, sonha em ser astrofísico, e participar de uma missão que em 2030 irá colonizar o planeta vermelho. Morando na periferia de um grande centro urbano, não há muitas chances para isso, mas mesmo assim, ele não desiste. Passa horas assistindo vídeos e palestras sobre astronomia na internet.
O pai, Wellington, papel de Carlos Francisco, é porteiro em um prédio de elite e há um bom tempo está sem beber, uma informação que compartilha com orgulho em sessões do AA. Tércia, vivida por Rejane Faria, é a matriarca que, depois um incidente envolvendo uma pegadinha de televisão, acredita que está sofrendo de uma maldição. Por fim, a filha mais velha é Eunice (Camilla Damião), que pretende se mudar para um apartamento com sua namorada (Ana Hilário), mas não tem coragem de contar aos pais.
Com direção de Raildon Lucena, o Curta Caicó segue até sábado, 08/10, com uma programação completamente gratuita em formato híbrido: os filmes serão exibidos no Cineland, nas universidades locais e na plataforma de streaming. Além disso, ao longo da semana, o projeto Kurta na Kombi aconteceu em bairros e comunidades rurais de Caicó.
*O CINEVITOR está em Caicó e você acompanha a cobertura do evento por aqui e pelas redes sociais: Twitter, Facebook e Instagram.
As inscrições estão abertas até o dia 5 de novembro.
A quarta edição do Curta na Serra – Festival de Cinema ao Ar Livre, agora em caráter competitivo, promoverá três dias de programação gratuita e aberta ao público entre os dias 9 e 11 de dezembro em Serra Negra, distrito de Bezerros, Agreste pernambucano.
Mantendo o curta-metragem como cerne da proposta curatorial, e contemplando produções audiovisuais de todo o país, o festival irá premiar filmes nas categorias nacional, pernambucana e videoclipe. As inscrições para o IV Curta na Serra podem ser realizadas até 5 de novembro, por meio do regulamento e do formulário disponível no site oficial: clique aqui.
De acordo com o cineasta Marlom Meirelles, idealizador e produtor executivo do festival, o Curta na Serra inova ao transformar a Serra Negra em uma sala de cinema ao ar livre, com a proposta de ampliar as experiências culturais fora da capital pernambucana: “A quarta edição do Curta na Serra continua a preencher uma lacuna no campo da difusão na região do Agreste e inova ao proporcionar uma rica experiência de caráter multicultural (cinema, música, gastronomia, artes plásticas e artesanato), tudo isso em conexão com a natureza”.
A curadoria desta edição será realizada pelo crítico Vitor Búrigo, do CINEVITOR e membro da Abraccine, Associação Brasileira de Críticos de Cinema, que terá como objetivo expandir os olhares para a produção cinematográfica nacional em um recorte que estabeleça o diálogo com o público da região. Serão selecionados filmes de até 20 minutos de duração e indicação livre, contemplando diversos formatos: animação, documentário, ficção, experimental e videoclipe.
Visando fortalecer a construção da identidade cultural da sociedade, através do acesso ao cinema e do estímulo à realização de novos filmes, mostras e festivais independentes em todas as regiões do Estado, o IV Curta na Serra promove ainda ações de formação e fomento em sua programação.
O estímulo à participação de realizadores e produtores, sobretudo da região, acontecerá por meio de debates após as sessões e de duas mesas de diálogos: uma nova edição da Roda de Diálogos Interiorização e Visibilidade com produtores de mostras e festivais do interior, com a finalidade de gerar uma manutenção dos debates iniciados na primeira edição; e a Roda de Realizadores para abordar os caminhos da produção audiovisual no interior do Estado. Estas duas ações têm como objetivo fortalecer a rede de networking entre os atores das cadeias produtivas das diferentes regiões de desenvolvimento do Estado.
O segmento de formação também será contemplado com duas atividades: a Oficina de Produção Executiva, ministrada por Alexandre Soares, que é idealizador do Curta Taquary; e a Oficina de Crítica Cinematográfica, facilitada por Edvaldo Santos, realizador do Festival de Cinema de Caruaru, ambos eventos parceiros que acontecem no Agreste do Estado. Com carga horária de 9 horas/aula e sem taxas de adesão, as ações beneficiarão produtores culturais e amantes do cinema de toda a região.
Por ser um evento localizado na zona rural do município de Bezerros, abrangendo reservas remanescentes de Mata Atlântica, a produção do Curta na Serra traz como um dos pilares do evento o cuidado pela preservação e a consciência ecológica de seu público-alvo, composto tanto por pessoas nativas, como também de turistas que frequentam o local. Nesse intuito, o festival contará ainda com uma ação de contrapartida social no Parque Ecológico da Serra Negra, com um mutirão de limpeza em todo o seu entorno, nas trilhas e principais pontos do parque.
Como uma das formas de alargar essa vivência, músicos e artistas serão convidados a se apresentarem durante os dias de evento, criando um ambiente artístico plural e movimentando o distrito da Serra Negra, sob a égide da cultura e do cinema nacional.
Alice Braga e Gabriel Leone em Eduardo e Mônica: filme de abertura
Considerado um dos festivais de cinema brasileiro mais prestigiados no exterior, o LABRFF, Los Angeles Brazilian Film Festival, volta a ser realizado em formato presencial depois de ter anunciado uma pausa durante a pandemia.
Em comunicado oficial, Meire Fernandes, fundadora do LABRFF, disse: “Essa pausa foi uma forma de protestar contra todo o descaso que estavam fazendo com a nossa cultura. Agora é hora de retomar o trabalho e continuar fazendo o que sempre fizemos: posicionar o cinema brasileiro na capital mundial do cinema. O LABRFF continua suas atividades normais e celebra seus 15 anos de muito trabalho, dedicação e contribuição ao cinema brasileiro”.
O LABRFF 2022 acontecerá entre os dias 5 e 9 de novembro. A noite de abertura será no Harmony Gold Theater, na Sunset Blvd, no coração de Hollywood: “A nossa curadoria selecionou obras que trazem o talento e a diversidade do nosso cinema. Tenho certeza que o público vai adorar essa seleção”, conclui Fernandes. Além disso, a seleção oficial do LAMV, Los Angeles International Music Video Festival, também foi divulgada.
Neste ano, o Júri Oficial será presidido por Isa Albuquerque e contará também com Camila de Moraes, cineasta; Filippo Pitanga, crítico de cinema; Gaby de Saboya, jornalista; e Cavi Borges, cineasta e produtor. A curadoria contou com Sylvia Palma, Joel Junior, Aymara Limma, Iran Melo, Elaine Perrotte, Roger Ribeiro e Barbara de la Fuente.
Fundado em 2007 pela produtora de cinema Meire Fernandes e pelo jornalista Nazareno Paulo, o LABRFF se tornou uma vitrine para as produções brasileiras em Hollywood. O festival já exibiu mais de 1.300 títulos, premiou mais de 500 profissionais do cinema e contribuiu para a realização de longas-metragens no Brasil em parceria com os Estados Unidos, além de ter colaborado para o licenciamento de diversos títulos brasileiros para majors de distribuição americana.
Conheça os filmes selecionados para o LABRFF 2022 e para o 3º LAMV:
LONGA-METRAGEM | FICÇÃO
A Viagem de Pedro, de Laís Bodanzky Eduardo e Mônica, de René Sampaio Eike – Tudo ou Nada, de Dida Andrade e Andradina Azevedo O Debate, de Caio Blat O Novelo, de Cláudia Pinheiro Sol, de Lô Politi
LONGA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO
A Música Natureza de Léa Freire, de Lucas Weglinski Cafi, de Lírio Ferreira e Natara Ney Já que Ninguém me Tira pra Dançar, de Ana Maria Magalhães O Artista e a Força do Pensamento, de Elder Fraga
CURTAS-METRAGENS
Cercas, de Ismael Moura Fantasma Neon, de Leonardo Martinelli Florêncio Guerra e Seu Cavalo, de Guilherme Suman O Pato, de Antônio Galdino Passos, de Mathews Silva Perdendo o Controle, de Filippo Capuzzi Lapietra Quando Eu Fecho os Meus Olhos, de Pedro Amed Mingardi Trovão sem Chuva, de Bruno Bini
FILMS USA
Beyond, de Thiago Dadalt Luna, de Luca Bueno The Encounter, de Gui Agustini The Unnamable, de Gabriel Antunes Waysland, de Lyria Garcia
LAMV 2022
A Name in your Book, de Allen Ling; direção: Elizabeth Mantia All The Flowers, de Marlena Ariana Martinez Amor & Sal, de Las Villa; direção: Diego Ante Behind Your Walls, de The Offspring; direção: Jeb Hardwick Black Coffee, de Natthapol Asawarnon Blinded Knight, de Adam Carpels feat. Thérèse; direção: Thomas Wood Céu Aberto, de Marcelo Falcão; direção: Mess Santos De Testa, de Gabriel Alexandre e Carol Farias Disperata, de Cristina Stroe; direção: Andrea Giacomini (Vonjako) E-Soldier, de Mad Sneaks; direção: Agno Dissan Flowers, de Gabe Furtado; direção: Andrew Olszewski Garlica Princess, de Cacien; direção: Kennie Zhou Knocking, de Jonathon Young Lame, de PowerSnap; direção: Meital Ner Lara, de Raphael Ota; direção: Cesar Raphael Les Fantômes, de KOLINGA; direção: Rébecca M’Boungou e Mathias Bracho Lapeyre Life Support, de F.A.W.N.; direção: Erica Chan Quarter Life, de Mad Sneaks; direção: Agno Dissan e Ramon Faria Quem é teu Baby, de Leopold Nunan; direção: Lucas Paz Shame, de SeepeopleS; direção: Pete List Skeletons, de No Stories; direção: Sebastián Vargas Flor Starship’s (It’s Going Down), de Mandala; direção: Bella Hawthorn Still Here, de Vitor Trindade Baumgratz Tell Me About It, de Hotboii; direção: Nathan R Smith The Long Cold Winter, de Peter Sterling; direção: Peter Sterling Valerine, de The Elephant Man; direção: Andrea Giacomini (Vonjako) Você Bagunçou Comigo, de Yhago Sebaz feat. ALLVDINl; direção: Jessica Lauane You Again, de Ananda Luna; direção: Mercedes Arturo
O público marcou presença no primeiro dia do evento
A quinta edição do Curta Caicó, realizado no interior do Rio Grande do Norte e que vem se consolidando como uma importante vitrine de exibição e fomento ao cinema nacional, começou nesta segunda-feira, 03/10, no Arco do Triunfo, no centro da cidade.
Na cerimônia de abertura, apresentada por Ana Célia Gomes, o diretor do Curta Caicó, Raildon Lucena, agradeceu a presença do público e falou da importância do evento: “Nós fazemos o festival desde 2018 como um ato de resistência porque sabemos da importância da cultura e da arte”.
Uma das atrações desta edição é o Kurta na Kombi, projeto de cinema de rua itinerante que realiza mostras de filmes em um veículo Kombi, apelidado de Maria Kombita, adaptado com estrutura e equipamentos de projeção, o que possibilita mobilidade para contemplar diferentes territórios. O objetivo é contribuir para a democratização do acesso, circulação e difusão do cinema brasileiro e potiguar.
Idealizado pelos produtores culturais Marcelle J. Silva e Luiz Paulo Umara, o Kurta na Kombi abriu as exibições desta edição em frente ao Arco do Triunfo, que fica ao lado da Catedral Sant’Ana: “Com esse projeto, vamos estimular a formação de público em vários cantos da zona urbana e rural de Caicó. Vamos exibir filmes que dialoguem com essas realidades e que tragam momentos de entretenimento e reflexão para o público”, destacou Raildon.
Cinema na Kombi: sucesso de público em Caicó
A programação do primeiro dia começou com os curtas-metragens: Sideral, de Carlos Segundo, que já recebeu diversos prêmios e disputou a Palma de Ouro no Festival de Cannes; Dionísia, poema além da floresta, de Nilson Eloy, que conta com Titina Medeiros no elenco; a comédia A Pizza, de Fábio DeSilva; e Nem Todas as Manhãs são Iguais, de Fabi Melo, com Maria Alice Santos e Nanego Lira. Nos dias seguintes, o Kurta na Kombi desembarcará no Distrito Palma e na comunidade da zona rural, bairro Frei Damião.
O festival também levará mostras de filmes para o Sesc Seridó, universidades locais e também para o cinema da cidade, o Cineland. Todas as sessões são gratuitas e o público também poderá conferir a programação do festival em sessões via streaming e votar em seus preferidos.
Para esta edição, o evento recebeu 813 inscrições de todo o país. Ao todo, serão exibidos 82 filmes que irão compor as diversas mostras do festival, entre as quais a Nacional, Potiguar, Seridó e Nordeste. O festival também contará com mostras paralelas temáticas que homenageiam antigos cinemas de Caicó: Cine Alvorada (curtas fantásticos e futuristas), Cine Pax (diversidade), Cine Rio Branco (infantojuvenil) e Cine São Francisco (filmes universitários); outras mostras especiais compõem o restante da programação.
*O CINEVITOR está em Caicó e você acompanha a cobertura do evento por aqui e pelas redes sociais: Twitter, Facebook e Instagram.
O cineasta brasileiro Leonardo Martinelli: premiado
Foram anunciados neste sábado, 01/10, os vencedores da 31ª edição do Festival Biarritz Amérique Latine, evento realizado desde 1979 com o objetivo de promover o cinema latino-americano na França, além de oferecer oportunidades de distribuição e coprodução para os realizadores.
Neste ano, o curta-metragem brasileiro Fantasma Neon, de Leonardo Martinelli, foi eleito o melhor filme da categoria. Na trama, João é um entregador de aplicativo que sonha em ter uma moto; disseram a ele que tudo seria como um filme musical. O elenco do curta, vencedor do Leopardo de Ouro em Locarno, conta com Dennis Pinheiro e Silvero Pereira.
Além disso, o cinema brasileiro também estava representado com: Tinnitus, de Gregorio Graziosi, na competitiva de longas de ficção; O Lugar mais Seguro do Mundo, de Aline lata e Helena Wolfenson, e Todas por Uma, de Jeanne Dosse, na competitiva de longas documentais; e Ava Mocoi, de Luiza Calagian e Vinicius Toro, e Último Domingo, de Joana Claude e Renan Barbosa Brandão, na competitiva de curtas.
A 31ª edição do Festival de Biarritz Amérique Latine realizou uma mostra especial focada no cinema brasileiro, que teve curadoria do consagrado cineasta pernambucano Kleber Mendonça Filho. Entre os longas da Focus Brasil, foram exibidos: A Hora da Estrela, de Suzana Amaral; Arábia, de João Dumans e Affonso Uchoa; Azougue Nazaré, de Tiago Melo; Cabra Marcado para Morrer, de Eduardo Coutinho; Cinema, Aspirinas e Urubus, de Marcelo Gomes; Deus e o Diabo na Terra do Sol, de Glauber Rocha; Garrincha, Alegria do Povo, de Joaquim Pedro de Andrade; Mato Seco em Chamas, de Adirley Queirós e Joana Pimenta; Pixote, a Lei do Mais Fraco, de Hector Babenco; e Que Horas Ela Volta?, de Anna Muylaert.
Kleber Mendonça Filho também selecionou um programa de curtas-metragens para a mostra Focus Brasil: A gente acaba aqui, de Everlane Moraes; Deus, de Vinícius Silva; Dia do Fogo, de Maria Augusta Ramos; Fogo Baixo, Alto Astral, de Helena Ignez; Mens Sana in Corpore Sano, de Juliano Dornelles; Monumento, de Gregorio Graziosi; O Colírio do Corman me Deixou Doido Demais, de Ivan Cardoso; O Duplo, de Juliana Rojas; Pouco Mais de um Mês, de André Novais Oliveira; Sem Coração, de Nara Normande e Tião; SuperOutro, de Edgard Navarro; Terremoto Santo, de Bárbara Wagner e Benjamin de Burca; Travessia, de Safira Moreira; e Vereda Tropical, de Joaquim Pedro de Andrade.
O júri deste ano foi formado por: Eric Lartigau, Rufus, Éléonore Bernheim, Lorenzo Vigas e Charlotte Uzu na competitiva de longas de ficção; Nicolas Philibert, Gabriela Trujillo e Jean-Pierre Duret nos longas documentais; César Díaz, Aurélie Chesné e Jean-Charles Mille na competitiva de curtas; Nadia Turincev, Jérôme Dopffer e Damien Megherbi no BAL-LAB; e Pierre Murat, Juliette Goffart e Bernard Payen no prêmio do Syndicat Français de la Critique de Cinéma.
Conheça os vencedores do Festival de Biarritz América Latina 2022:
LONGA-METRAGEM | FICÇÃO
Prêmio Abrazo | Melhor Filme: Los reyes del mundo, de Laura Mora (Colômbia) Prêmio do Júri: Punto rojo, de Nicanor Loreti (Argentina) Menção Especial do Júri: Daniela Marín, por sua atuação em Tengo sueños eléctricos Prêmio Syndicat Français de la Critique de Cinéma: La hija de todas las rabias, de Laura Baumeister (Nicarágua) Prêmio do Público: 1976, de Manuela Martelli (Chile) Prêmio Biarrots: La hija de todas las rabias, de Laura Baumeister (Nicarágua)
LONGA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO
Melhor Filme: Retratos del futuro, de Virna Molina (Argentina) Prêmio do Júri Estudantil IHEAL: Alis, de Clare Weiskopf e Nicolas Van Hemelryck (Colômbia) Prêmio do Público: Alis, de Clare Weiskopf e Nicolas Van Hemelryck
CURTA-METRAGEM
Melhor Filme: Fantasma Neon, de Leonardo Martinelli (Brasil) Menção Especial: La Baláhna, de Xóchitl Enríquez Mendoza (México)
BAL-LAB
Prêmio BAL-LAB de Documentário: Cuando todos se vayan, de Felipe Rodríguez Cerda Prêmio BAL-LAB de Ficção: Todo esto eran mangas, de Daniela Abad Beca de desarrollo del CNC: Los pájaros, de Fabian Hernández Prêmio Cristal Publishing: Fantasma Neon, de Leonardo Martinelli Premio Alhambra Studios – Mixage: La primavera de los anacoretas, de Andrés Kaiser Premio Lily Post Prod-Etalonaje: Esencia Habana, de Luis Ernesto Doñas
O cineasta na CineOP, Mostra de Cinema de Ouro Preto, em 2017.
Morreu nesta sexta-feira, 30/09, aos 42 anos, o cineasta Cássio Pereira dos Santos. As informações foram divulgadas pelo CMPC, Conselho Municipal de Política Cultural de Uberlândia, cidade em que residia, e também confirmadas por amigos próximos nas redes sociais.
Nascido em 1980 na cidade de Patos de Minas, e também com origens em Cruzeiro da Fortaleza, Minas Gerais, Cássio Pereira dos Santos estudou cinema na Universidade de Brasília, onde dirigiu projetos de ficção e documentários. No início da carreira no audiovisual, entre os anos 2000 e 2006, trabalhou como assistente de produção e assistente de edição em diversas produtoras de Brasília, em dezenas de comerciais de TV, vídeos institucionais, curtas autorais e vídeos para o governo.
Também trabalhou como assistente de direção em uma série de produções brasilienses, como o documentário de longa metragem Dom Helder Camara, O Santo Rebelde, de Erika Bauer. Ainda no Distrito Federal, trabalhou como produtor na TV Escola, canal do Ministério da Educação, onde acompanhou licitações e supervisionou a produção de séries documentais para televisão.
Além de prestar serviços em filmes de colegas realizadores, escreveu e dirigiu oito curtas-metragens autorais, entre eles A Menina-Espantalho, em 2008, vencedor do Candango de melhor roteiro no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro; Marina Não Vai à Praia, em 2014, que foi premiado em diversos festivais, entre eles, Cine Ceará como melhor roteiro, Fest Cine Amazônia, Rochester International Film Festival, Mostra de Cinema de Tiradentes, entre tantos outros; Cidade Vazia, exibido no Curta Cinema e em Brasília; A Boate Azul, que passou em Tiradentes, London International Documentary Festival e no Washington DC Shorts Film Festival; A Mulher no Alto do Morro, exibido no Palm Springs International ShortFest e em Tiradentes; Iara e Sobre Quando Não se Tem Nada a Dizer, ambos também exibidos na Mostra Tiradentes.
Seus trabalhos receberam mais de 70 prêmios e também foram selecionados para vários festivais internacionais de cinema, incluindo o Festival de Varsóvia, OutFest Los Angeles, Aspen ShortsFest, Palm Springs, Festival de Curtas de Hamburgo, Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, Prix Jeunesse Munich, Molodist Kiev, Festival de Cinema de Durban, entre tantos outros.
Como roteirista, Cássio contribuiu com filmes como Guigo Offline, dirigido por René Guerra, vencedor do prêmio de melhor longa-metragem brasileiro no Festival Mix Brasil. Em 2017, seu roteiro de longa infantojuvenil A Terra e os Sonhos foi finalista no Prêmio Cabíria, e no ano seguinte foi selecionado para o Laboratório Novas Histórias SESC Senac.
Valentina, sua estreia como diretor em longas metragens, conquistou 24 prêmios internacionais, entre eles, o Prêmio do Público na 44ª edição da Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, quatro prêmios no Festival Mix Brasil e melhor estreia na direção de longas no 51º Festival Internacional de Cinema da Índia, além de quatro prêmios de melhor interpretação para Thiessa Woinbackk, atriz protagonista do filme. Produzido por Erika Pereira dos Santos, irmã do cineasta, Valentina foi distribuído na Espanha, Suécia e Japão, e também foi lançado na Netflix Brasil e Netflix Latinoamérica.
Recentemente, Cássio foi selecionado pelo programa Berlinale Talents 2021, edição Buenos Aires. Atualmente, o diretor e roteirista que residia em Uberlândia, Minas Gerais, trabalhava no desenvolvimento de seu segundo longa e ideias de séries para televisão. O projeto do longa de ficção Temporada de Fogo, também uma parceria com a produtora Erika Pereira dos Santos, foi selecionado para o Vitória AV Lab e BR Lab Features 2021, onde ganhou o Prêmio de Distribuição Vitrine Filmes e um prêmio-convite para participar do Torino Film Lab Next Features 2022, na Itália, em parceria com o Projeto Paradiso e a Rede Paradiso de Talentos.
Nas redes sociais, amigos prestaram homenagens, entre eles, a atriz Guta Stresser, que atuou em Valentina: “É com muito pesar que nos despedimos desse pequeno gigante, Cássio Pereira dos Santos, diretor de Valentina e de outros filmes, todos com a marca desse diretor generoso, talentoso e assertivo. Amigo, irmão, filho querido. Um coração enorme, deixa a nós todos, que trabalhamos com ele, e a sua família tão querida, meio órfãos e atônitos. Descanse em paz, Cássio querido, que os anjos te recebam e te levem para o colo do Criador. Maria Mãe Santíssima te acolha em seu amoroso colo e volte os misericordiosos olhos para todos nós, Grande Advogada Nossa, a Vós recorremos nesse vale de lágrimas. Salve Cássio Pereira dos Santos! Cassim querido, muita luz. Que sua passagem seja iluminada! Força e carinho para sua família e para nós todos do lado de cá”.
Em agosto do ano passado, Cássio Pereira dos Santos conversou com o CINEVITOR, ao lado da atriz Thiessa Woinbackk, sobre o lançamento de Valentina. Clique aquie assista.
Adanilo em Noites Alienígenas, de Sérgio de Carvalho: melhor ator
Foram anunciados nesta sexta-feira, 30/09, os vencedores da 45ª edição do Festival Guarnicê de Cinema, que aconteceu em formato híbrido com atividades presenciais e ações on-line. Depois de quase 300 exibições e dezenas de ações formativas, o festival contabilizou 41 mil espectadores virtuais e cerca de 2.600 espectadores em São Luís, no Maranhão.
Neste ano, o longa acriano Noites Alienígenas, de Sérgio de Carvalho, se destacou com cinco prêmios, entre eles, o de melhor filme e melhor direção. No Maranhão, Curupira – O Demônio da Floresta, de Erlanes Duarte, e Cidade Entre Rios, de Weslley Souza e Leonardo Mendes, venceram nas categorias de melhor longa e melhor curta-metragem, respectivamente.
Para esta edição, o júri foi formado por: Frederico Machado, Erika Cândido e Adolfo Gomes na mostra Nacional; Marla Silveira, Breno Nina e Neto Borges na mostra Maranhense; Allan Cruz, Jacob Junior, Tiago Bonini e Anselmo Paiva na mostra de Jogos Digitais, promovida em parceria com a AMAGAMES, Associação Maranhense de Desenvolvedores de Jogos.
O Prêmio da Crítica foi ofertado por pessoas que participaram da Oficina de Crítica ministrada por Marina Fuser, Filippo Pitanga e Dalila Martins. Foram concedidas menções honrosas aos filmes: Curupira – O Demônio da Floresta, A Praia do Fim do Mundo, Chão de Fábrica, Sangue’s, Cidade Entre Rios e Vôs do Munim.
Conheça os vencedores do 45º Festival Guarnicê de Cinema:
MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL | LONGA-METRAGEM
Melhor Filme: Noites Alienígenas, de Sérgio de Carvalho (AC) Melhor Filme | Júri Popular: Alice dos Anjos, de Daniel Leite Almeida (BA) Melhor Direção: Sérgio de Carvalho, por Noites Alienígenas Melhor Roteiro: Noites Alienígenas, escrito por Sérgio de Carvalho, Camilo Cavalcante e Rodolfo Minari Melhor Atriz: Shirlene Paixão, por A Matéria Noturna Melhor Ator: Adanilo, por Noites Alienígenas Melhor Atriz Coadjuvante: Helena Agalenéa, por Germino Pétalas no Asfalto Melhor Ator Coadjuvante: Chico Diaz, por Noites Alienígenas Melhor Fotografia: A Praia do Fim do Mundo, por Petrus Cariry Melhor Montagem: Manguebit, por Grilo e Rodrigo Lima Melhor Trilha Sonora Original: Germino Pétalas no Asfalto, por Malka Julieta Melhor Desenho de Som: Manguebit, por Pablo Lopes Melhor Direção de Arte: A Praia do Fim do Mundo, por Sergio Silveira
MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL | CURTA-METRAGEM
Melhor Filme: Chão de Fábrica, de Nina Kopko (SP) Melhor Filme | Júri Popular: Angu Recheado de Senzala, de Stanley Albano (MG) Melhor Direção: Nina Kopko, por Chão de Fábrica Melhor Roteiro: Nome Sujo, escrito por Arthur Roraimana Melhor Atriz: Alice Marcone, Carol Duarte, Helena Albergaria e Joana Castro, por Chão de Fábrica Melhor Ator: Enio Cavalcante, por Sideral, e Victor Di Marco, por Possa Poder Melhor Atriz Coadjuvante: Juliana Franca, por Amai-vos Melhor Fotografia: Fantasma Neon, por Felipe Quintela Melhor Montagem: Terra 333, por Daniel Costa Melhor Trilha Sonora Original: Cem Pilum: A História do Dilúvio, por Cesar Lima Melhor Desenho de Som: Fantasma Neon, por Caio Alvasc Melhor Direção de Arte: Terra 333, por Keyci Martins Menção Honrosa: Ava Kuña, Aty Kuña; Mulher Indígena, Mulher Política, de Fabiane Medina, Julia Zulian e Guilherme Sai (SP/MS); Justificativa: em tempos de apagamento e silenciamento da população indígena, acreditamos que retratar esses territórios e histórias, faz-se urgente
LONGA-METRAGEM | MARANHENSE
Melhor Filme | Prêmio Assembleia Bernardo Almeida: Curupira – O Demônio da Floresta, de Erlanes Duarte Melhor Direção: Chris Araujo, João Luciano e Tamires Cecim, por Os Fãs Mais Rebeldes que a Banda Melhor Roteiro: Curupira – O Demônio da Floresta, escrito por Erlanes Duarte Melhor Atriz: Teqs Barão, por Medeia Sub Imersa Melhor Ator: Di Ramalho, por Curupira – O Demônio da Floresta Melhor Atriz Coadjuvante: Joyce Cursino, por Os Fãs Mais Rebeldes que a Banda Melhor Ator Coadjuvante: Jean Bottentuit Duarte, por Medeia Sub Imersa Melhor Fotografia: Curupira – O Demônio da Floresta, por Carlinhos Pereira e Jhoney Tavares Melhor Montagem: Os Fãs Mais Rebeldes que a Banda, por Luca Porpino, Chris Araujo e João Luciano Melhor Trilha Sonora Original: Os Fãs Mais Rebeldes que a Banda, por Pedro Henrique e Fausto Duantes Melhor Desenho de Som: Curupira – O Demônio da Floresta, por Erlanes Duarte e Lengo Brown Melhor Direção de Arte: Os Fãs Mais Rebeldes que a Banda, por Beatriz Oliveira e Adriana de Paula
CURTA-METRAGEM MARANHENSE
Melhor Filme | Prêmio Assembleia Mauro Bezerra: Cidade Entre Rios, de Leonardo Mendes e Weslley Oliveira Melhor Direção: Leonardo Mendes e Weslley Oliveira, por Cidade Entre Rios Melhor Roteiro: Sangue’s, escrito por Rose Panet Melhor Atriz: Tamie Panet, por Sangue’s Melhor Ator: Leonardo Mendes, por Cidade Entre Rios Melhor Atriz Coadjuvante: Alaíde Rodrigues, por ZBM: Entre Risos e Amarguras Melhor Ator Coadjuvante: Jonero Santos, por Vôs do Munim Melhor Fotografia: Filhos da Barriguda, por Emanuelle Ribeiro e Mateus Rizoka Melhor Montagem: Cidade Entre Rios, por Weslley Oliveira Melhor Trilha Sonora Original: Filhos da Barriguda, por Beto Ehong Melhor Desenho de Som: Batalhas da Ilha, por Lucas Silva Melhor Direção de Arte: Sangue’s, por Melissa Almeida e Rose Panet Menção Honrosa: Batalhas da Ilha, de Lucas Silva, pelo argumento Menção Honrosa: Vôs do Munim, de Claudia Marreiros, pela pesquisa
JÚRI POPULAR MARANHENSE | PRÊMIO ASSEMBLEIA ERASMO DIAS Curupira – O Demônio da Floresta, de Erlanes Duarte
MOSTRA COMPETITIVA FAZ TODO SENTIDO (pessoas com deficiência auditiva) *Júri: José Gomes de Oliveira Junior, Laise Allana Santos Sousa e Etelvino Amaral de Sousa Neto Melhor Filme: Yialodês: Diálogos Sobre a Maternidade, Surdez e Negritude, de Adriana Somacal (SC)
MOSTRA COMPETITIVA FAZ TODO SENTIDO (pessoas com deficiência visual) *Júri: Denise Ferreira Costa, Zeneide Cordeiro e Kleudiane Campos Melhor Filme: Nem Todas as Manhãs São Iguais, de Fabi Melo (PB)
MOSTRA COMPETITIVA DE JOGOS DIGITAIS
Melhor Jogo | Júri Popular: Uni Duni Melhor Arte: Maranhão Encantado Melhor Áudio: Vem Guarnicê Melhor Game Design: Uni Duni Melhor Narrativa: Uni Duni
TROFÉU GUARNICÊ | MELHOR VIDEOCLIPE Magia Negra, de Enme feat. Bixarte; direção: Enme Paixão Menção Honrosa: Menina, de PP, Poeta Marginal; direção: Jhonatan SIlva e Pietra de Ofá
TROFÉU GUARNICÊ | MELHOR REPORTAGEM AUDIOVISUAL 20 anos do CCN – Negro Cosme de Imperatriz – MA; repórter: Domingos de Almeida; direção: Suzete Gaia (Prosa de Pret@) Menção Honrosa: 15 Anos Sem Gerô – Campanha #22Dias de Combate a Tortura e pelo Desencarceramento; repórter e direção: Dicy Rocha (SMDH)
TROFÉU GUARNICÊ | MELHOR FILME PUBLICITÁRIO Demodê Manifesto, de Fábio Barros, Maria Zeferina e Áurea Maranhão