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43º Festival de Havana: filmes brasileiros são premiados

por: Cinevitor
Sol Miranda no longa brasileiro Regra 34, de Julia Murat: filme premiado

Foram anunciados nesta sexta-feira, 09/12, os vencedores da 43ª edição do Festival Internacional del Nuevo Cine Latinoamericano, também conhecido como Festival de Havana, realizado pelo ICAIC, Instituto Cubano del Arte e Industria Cinematográficos.

O evento, que acontece desde 1979, surgiu com a intenção de se tornar uma continuação dos festivais de Viña del Mar, Mérida e Caracas, reunindo filmes e cineastas que representam as tendências cinematográficas mais inovadoras da América Latina.

Os filmes em competição, que concorrem ao Prêmio Coral, são divididos em categorias: ficção, documentário e animação. O cinema brasileiro ganhou destaque na premiação: Regra 34, de Julia Murat, recebeu o Prêmio Especial do Júri; Mato Seco em Chamas, de Adirley Queirós e Joana Pimenta, foi consagrado nas categorias de melhor fotografia e trilha sonora, além de ter sido eleito o melhor filme pelo júri da FIPRESCI, Federação Internacional de Críticos de Cinema.

Entre os curtas-metragens, Chão de Fábrica, de Nina Kopko, levou o Prêmio Coral de melhor filme; a animação documental Cadê Heleny?, de Esther Vital, recebeu Menção Honrosa do júri. Bob Cuspe – Nós Não Gostamos de Gente, de Cesar Cabral, foi eleito o melhor longa de animação; e A Noite do Fogo, de Tatiana Huezo, coprodução entre México, Alemanha, Brasil e Qatar, recebeu Menção Honrosa na competição de filme de estreia.

Além disso, o cinema brasileiro também marcou presença com outros títulos, como: Três Tigres Tristes, de Gustavo Vinagre, na competição de longas de ficção; os curtas Fantasma Neon, de Leonardo Martinelli, e Manhã de Domingo, de Bruno Ribeiro; os documentários Edna, de Eryk Rocha, e Amigo Secreto, de Maria Augusta Ramos; os longas Carvão, de Carolina Markowicz, e Fogaréu, de Flávia Neves, na competição de primeiro filme; o curta Uma Paciência Selvagem me Trouxe Até Aqui, de Érica Sarmet, na mostra Latinoamérica en Perspectiva; Estamos Bem, de Maria Emília Oliveira de Azevedo e Marcelo Rodrigues Esteves, na competição de roteiros inéditos; as animações Cadim, de Luiza Pugliesi Villaça; O Autor, de Luiz Máximo; Tarsilinha, de Celia Catunda e Kiko Mistrorigo; Todos Já Foram para Marte, de Telmo Carvalho; Perlimps, de Alê Abreu; e La otra forma, de Diego Felipe Guzmán Ramírez, uma coprodução entre Colômbia e Brasil.

E mais: os longas Carro Rei, de Renata Pinheiro; Lutar, Lutar, Lutar, de Sérgio Borges e Helvécio Marins Jr.; Quem tem Medo?, de Dellani Lima, Henrique Zanoni e Ricardo Alves Jr.; Um Outro Francisco, de Margarita Hernández; e Deserto Particular, de Aly Muritiba, na Latinoamérica en Perspectiva. Na disputa pelo melhor cartaz, obras brasileiras também concorreram, como: As Portas Abertas, de Damian Alferez; Kevin, de Binho Barreto; Los cuerpos resisten, de Jorge Luiz; Lágrima Negra em Pele de Loba, de Guilherme Bonini; Madrugada, de Anna Livia T. Monahan; Memória Sufocada, de Thiago Lacaz; e Fragments à Céline, de Diego Cordero, uma coprodução entre Brasil e Chile.

O time de jurados deste ano foi formado por: Roberto Perpignani, Bárbara Díez, Víctor Fowler Calzada, Iván Molina Velásquez e pelo brasileiro Gabriel Mascaro nos longas de ficção; José Ramón Mikelajáuregui, Joserraul Ortiz e Tahimí Alvariño na competição de primeiro filme; María Campaña Ramia, Juan Carlos Vázquez Velasco e Velia Díaz de Villalvilla nos documentários; Tommaso Santambrogio, Eduardo del Llano Rodríguez e a brasileira Alana Simões nos curtas-metragens; José Ignacio Navarro, Antonio Enrique González Rojas e a brasileira Nara Normande nos filmes de animação; Norge Espinosa, Mónica Lozano Serrano e a brasileira Eleonora Loner nos roteiros inéditos; Lyly Díaz, Concha Fontela San Juan e o brasileiro Felipe Taborda nos cartazes; e Alfonso Aguilar, Daniel Céspedes Góngora e Carlo Gentile no Prêmio FIPRESCI.

Conheça os vencedores da 43ª edição do Festival de Havana:

FICÇÃO | LONGA-METRAGEM | PRÊMIO CORAL

Melhor Filme: El gran movimiento, de Kiro Russo (Bolívia/França)
Prêmio Especial do Júri: Regra 34, de Julia Murat (Brasil/França)
Melhor Direção: Kiro Russo, por El gran movimiento
Melhor Atriz: Julia Chávez, por El otro Tom
Melhor Ator: Ricardo Darín, por Argentina, 1985
Melhor Roteiro: Argentina, 1985, escrito por por Santiago Mitre e Mariano Llinás
Melhor Fotografia: Mato Seco em Chamas, por Joana Pimienta
Melhor Direção de Arte: Argentina, 1985, por Micaela Saiegh
Melhor Edição: El gran movimiento, por Kiro Russo e Pablo Paniagua
Melhor Trilha Sonora Original: Mato Seco em Chamas, por Muleka 100 Calcinha
Melhor Som: El gran movimiento, por Mercedes Tenina e Mauricio Miguel Quiroga

DOCUMENTÁRIO | LONGA-METRAGEM | PRÊMIO CORAL

Melhor Filme: Eami, de Paz Encina (Paraguai/Argentina)
Prêmio Especial do Júri: El silencio del topo, de Anaís Taracena (Guatemala)

CURTAS-METRAGENS | PRÊMIO CORAL

Melhor Filme | Ficção: Chão de Fábrica, de Nina Kopko (Brasil)
Prêmio Especial do Júri | Ficção: Estrellas del desierto, de Katherina Harder (Chile)
Melhor Filme | Documentário: Abisal, de Alejandro Alonso (Cuba/França)
Prêmio Especial do Júri | Documentário: Cadê Heleny?, de Esther Vital (Brasil/Espanha)

PRIMEIRO FILME | PRÊMIO CORAL

Melhor Primeiro Filme: Amparo, de Simón Mesa Soto (Colômbia/Suécia/Alemanha/Qatar)
Prêmio Especial do Júri: 1976, de Manuela Martelli (Chile/Argentina)
Prêmio Contribuição Artística: La jauría, de Andrés Ramírez Pulido (Colômbia/França)
Menção Honrosa: Clara Sola, de Nathalie Álvarez Mesén, e A Noite do Fogo, de Tatiana Huezo

ANIMAÇÃO | PRÊMIO CORAL

Melhor longa: Bob Cuspe – Nós Não Gostamos de Gente, de Cesar Cabral (Brasil)
Melhor curta: Bestia, de Hugo Covarrubias (Chile)
Prêmio Especial do Júri: Mi casa está en otra parte, de Carlos Hagerman e Jorge Villalobos (México)

OUTROS PRÊMIOS

Prêmio Coral de pós-produção: La suprema, de Felipe H. Caro (Colômbia)
Prêmio Arrecife: Un varón, de Fabián Hernández (Colômbia/França/Holanda/Alemanha)
Prêmio SIGNIS: Argentina, 1985, de Santiago Mitre (Argentina)
Prêmio FIPRESCI: Mato Seco em Chamas, de Adirley Queirós e Joana Pimenta (Brasil/Portugal)
Melhor Cartaz: Agua, de Gonzalo Fontano (México)
Prêmio Roteiro Inédito: Micaela, de José Fernández Del Río (Peru)
Prêmio Coral Honorário: Silvio Rodríguez

Foto: Amina Nogueira.

Fest Aruanda 2022: Tony Tornado é homenageado e ovacionado pelo público

por: Cinevitor
Aos 92 anos, o ator emocionou o público com seu discurso

Além da premiação, a noite de encerramento da 17ª edição do Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro também foi marcada pela homenagem ao consagrado ator e cantor Tony Tornado pelo conjunto da obra em mais de seis décadas de trajetória artística. 

Ovacionado pelo público, o artista recebeu o Troféu Aruanda das mãos do amigo José Maria Pereira Lopes, jornalista com mais de 50 anos de experiência na televisão brasileira cuidando da preservação e conservação do audiovisual. Na ocasião, também foi exibido um VT produzido pelo Canal Brasil e um trecho do programa Som Brasil, da TV Tupi, veiculado em 1979, com imagens de Tony.

Em seu discurso, emocionou o público: “Vou parodiar William Shakespeare: tudo é bom quando termina bem. Por isso eu estou aqui agora. A luta foi insana, foi dura. Mas nós conseguimos. Hoje eu posso me dar ao luxo de ver na maioria dos produtos a presença de dois ou três pretos. Era essa a nossa intenção. Ser visto, valorizado. Precisávamos de espaço e agora estamos ganhando esse espaço. Eu me sinto muito recompensado com tudo isso. Isso aqui é por todos nós, por toda nossa luta. Conseguimos, irmãos! E vamos conseguir mais. Porque esse espaço nos pertence. É um direito nosso. E eu vou lutar por isso até o fim da minha vida. Eu prometo!”.

Ainda sob muitos aplausos do público, Tony finalizou seu discurso muito emocionado: “Nasci no dia 26 de maio de 1930. São 92 anos! Eu fico muito emocionado e grato por esse carinho. Nunca me fizeram uma homenagem dessas. Obrigado!”.

Antônio Viana Gomes nasceu na cidade de Mirante do Paranapanema, no estado de São Paulo. Iniciou sua carreira artística nos anos 1960 com o nome artístico de Tony Checker, dublando e dançando no programa Hoje é dia de Rock, de Jair de Taumaturgo. Nessa época, Tony fazia cover dos cantores Chubby Checker e Little Richard. Morou em Nova York com o cantor Tim Maia e foi influenciado pela soul music. Foi vencedor do V Festival Internacional da Canção com a música BR-3, fato que marcou sua carreira como músico no Brasil.

No cinema, estreou como ator em Tô na Tua, Ô Bicho, em 1971, comédia de Raul Araujo, no qual atuou ao lado de Costinha, Agildo Ribeiro e Nair Bello. Ficou conhecido por seu inúmeros trabalhos em longas da pornochanchada, entre os anos 1970 e 1980, além de atuar em filmes consagrados como Pixote: A Lei do Mais Fraco e Carandiru, ambos de Hector Babenco.

Na TV também ganhou destaque em diversos trabalhos, como: Roque Santeiro, Tenda dos Milagres, Vamp, Sex Appeal, Quatro por Quatro, Caça Talentos, O Beijo do Vampiro, A Diarista, Cordel Encantado, Amor Eterno Amor, Carcereiros, entre muitos outros.

Para celebrar esse momento especial, registramos os melhores momentos da homenagem, da entrega do Troféu Aruanda e do discurso emocionante.

Aperte o play e confira:

*O CINEVITOR esteve em João Pessoa e você acompanha a cobertura do evento por aqui, pelo canal do YouTube e pelas redes sociais: Twitter, Facebook e Instagram.

Foto: Mano de Carvalho.

Festival de Berlim 2023: Kristen Stewart será presidente do júri

por: Cinevitor
Presença confirmada na Berlinale

A 73ª edição do Festival de Berlim, que acontecerá entre os dias 16 e 26 de fevereiro de 2023, anunciou nesta sexta-feira, 09/12, que a atriz, roteirista e diretora norte-americana Kristen Stewart será a presidente do Júri Internacional do próximo ano.

Ao lado de outros nomes consagrados, que serão anunciados em breve, Kristen terá a missão de escolher os grandes vencedores do Urso de Prata e do Urso de Ouro, considerados os prêmios mais importantes do evento.

Em comunicado oficial, os diretores do festival, Mariette Rissenbeek e Carlo Chatrian, disseram: “Estamos empolgados com Kristen Stewart assumindo essa tarefa distinta. Ela é uma das atrizes mais talentosas e multifacetadas de sua geração. De Bella Swan à Princesa de Gales, ela deu vida a personagens eternos. Jovem, brilhante e com um trabalho impressionante, Kristen Stewart é a ponte perfeita entre os Estados Unidos e a Europa”.

Kristen Stewart é considerada um dos maiores jovens talentos de Hollywood e estreou nas telonas em 1999, aos nove anos. Na sequência, em 2022, protagonizou, ao lado de Jodie Foster, o suspense O Quarto do Pânico, de David Fincher, que a fez alcançar um maior reconhecimento público. Sua descoberta internacional veio com a saga Crepúsculo em cinco partes. Em 2010, participou da Berlinale com a produção independente Corações Perdidos (Welcome to the Rileys), de Jake Scott. Neste mesmo ano, recebeu um prêmio de revelação no BAFTA.

Em 2014, atuou ao lado de Juliette Binoche em Acima das Nuvens, do cineasta francês Olivier Assayas, e em 2015 tornou-se a primeira americana a receber o Prêmio César por sua atuação no longa. Ela continuou seu trabalho com Assayas em 2016 como protagonista de Personal Shopper. No ano seguinte, comemorou sua estreia como diretora e roteirista no curta Come Swim. Em 2018, integrou o júri da Competição Oficial do Festival de Cannes.

Em 2019, fez uma incursão no gênero de ação em As Panteras, filme dirigido por Elizabeth Banks, e teve uma atuação elogiável na cinebiografia Seberg, de Benedict Andrews, sobre a atriz Jean Seberg, que teve sua estreia mundial no Festival de Veneza. Em 2020, apresentou seu novo trabalho como diretora: o curta Crickets. Recentemente, encantou o público como a princesa Diana no drama Spencer, de Pablo Larraín, recebendo indicações ao Oscar e ao Critics Choice de melhor atriz. Também atuou em Crimes of the Future, de David Cronenberg, e finalizou os longas Love Me, no qual contracena com Steven Yeun, e Love Lies Bleeding, de Rose Glass.

Kristen Stewart se tornou uma das mais eminentes atrizes internacionais, emocionando o público e a crítica. Atualmente está na pré-produção de seu primeiro longa-metragem como diretora, que será uma adaptação cinematográfica do best-seller The Chronology of Water, de Lidia Yuknavitch.

Foto: Divulgação/Getty Images Europe.

17º Comunicurtas UEPB: conheça os vencedores

por: Cinevitor
Fabi Melo: diretora do curta Nem Todas as Manhãs São Iguais

Foram anunciados nesta quinta-feira, 08/12, no MAPP, Museu de Arte Popular da Paraíba, os vencedores da 17ª edição do Festival Audiovisual de Campina Grande – Comunicurtas UEPB com a presença do público, equipe organizadora e apresentações musicais.

Com a temática Cinema da Paraíba e 130 produções audiovisuais na programação, o festival, organizado por Hipólito Lucena, consiste na difusão e exibição de filmes e vídeos de curta e longas-metragens locais, regionais, nacionais e internacionais, das áreas de Cinema, Jornalismo e Publicidade. A proposta abre espaço para a divulgação e democratização da produção audiovisual, objetivando socializar e dar visibilidade à produção local e regional.

Além das premiações tradicionais, o Comunicurtas UEPB também concedeu o Prêmio Luiz Custódio de Folkcomunicação, que leva o nome de docente do Departamento de Comunicação da Universidade Estadual da Paraíba. A honraria foi entregue para Leandro Pedrosa, pela reportagem Músico, luthier e artista plástico Daniel Rodrigues.

Conheça os vencedores do Comunicurtas UEPB 2022:

MOSTRA BRASIL | CURTAS NACIONAIS

Melhor Filme: Sideral, de Carlos Segundo (RN)
Melhor Direção: Antônio Galdino, por O Pato
Melhor Roteiro: Sideral, escrito por Carlos Segundo
Melhor Ator: Dennis Pinheiro, por Fantasma Neon
Melhor Atriz: Norma Góes, por O Pato
Melhor Fotografia: Último Domingo, por Fernando Macedo
Melhor Direção de Arte: Último Domingo, por Joana Claude
Melhor Montagem: Cabocolino, por Marlom Meirelles
Melhor Som: Cabocolino, por João Marcelo, Marlom Meirelles, Alexandre Soares e Pedro Melo
Melhor Trilha Sonora: Fantasma Neon, por Carol Maia e José Miguel Brasil
Menção Honrosa: Cabocolino, de João Marcelo (PE)

MOSTRA DE LONGAS NACIONAIS

Melhor Filme: O Pastor e o Guerrilheiro, de José Eduardo Belmonte (DF)
Melhor Direção: José Eduardo Belmonte, por O Pastor e Guerrilheiro
Melhor Roteiro: O Pastor e Guerrilheiro, escrito por Josefina Trotta
Melhor Ator: Raimundo de Souza, por Horizonte
Melhor Fotografia: O Pastor e Guerrilheiro, por Barbara Alvarez
Melhor Direção de Arte: Aponta para a Fé (ou todas as músicas da minha vida), por Kalyne Almeida
Melhor Som: O Pastor e Guerrilheiro, por Olivia Hernández Fernández e Catarina Apolônio
Melhor Trilha Sonora: A Cozinha, por Arthur Braganti

MOSTRA TROPIQUEER

Melhor Filme: Poder Falar: Uma Autoficção, de Evandro Manchini (RJ)
Melhor Direção: Colapsar, de Direção Coletiva
Melhor Roteiro: Poder Falar: Uma Autoficção, escrito por Evandro Manchini
Melhor Ator: Enio Cavalcante, por BoyCam
Melhor Fotografia: BoyCam, por Rodrigo Sena
Melhor Direção de Arte: Poder Falar: Uma Autoficção, por Zigor Sololuze
Melhor Montagem: Poder Falar: Uma Autoficção, por Evandro Manchini
Melhor Som: Na Estrada Sem Fim Há Lampejos de Esplendor, por Pedro Emílio Sá
Melhor Trilha Sonora: Adão, Eva e o Fruto Proibido

MOSTRA TROPEIROS DA BORBOREMA | CURTAS PARAIBANOS

Melhor Filme: Abrição de Portas, de Jaime Guimarães (Campina Grande)
Melhor Direção: Nathan Cirino e Carol Torquato, por Apneia
Melhor Roteiro: Um Som de Resistência, escrito por Genilson de Coxixola
Melhor Atriz: Laíz de Oya, por Nem o Mar Tem Tanta Água
Melhor Fotografia: Nem Todas as Manhãs São Iguais, por João Carlos Beltrão
Melhor Direção de Arte: Madres, por Ruy Marques
Melhor Montagem: Nem o Mar Tem Tanta Água, por Edson Lemos Akatoy
Melhor Som: Apneia, por Romero Coelho
Melhor Trilha Sonora: Desejo e Necessidade, por Quinteto da Paraíba e Chico César
Menção Honrosa: Anjos Cingidos, de Laercio Filho e Maria Tereza Azevedo (Aparecida)

MOSTRA INTERNACIONAL
Melhor Longa: O Exílio do Mar, de Maurício Brunetti (Colômbia)
Melhor Curta: Reverie, de Brian Bowers (Colômbia)

MOSTRA ESTALO | FILMES DE 1 MINUTO
Melhor Vídeo: O Bicho, de Matheus Rocha (PE)

MOSTRA SOM NA SERRA
Melhor Videoclipe: Like Leaves, de Diego de Melo e Pablo Okubi (PB)
Melhor Direção: Aksa Lima, por Arritmia

MOSTRA TERRITÓRIO E LIBERDADE | VIDEOARTE
Melhor Videoarte: Morro é Mãe, de Mayara Mascarenhas (MG)
Melhor Direção: Bako Machado, por Jaguamérica

MOSTRA A IDEIA É…
Melhor peça publicitária: A Identidade de um Povo, de Jetro Osytek (PE)

MOSTRA TROPEIROS DE TELEJORNALISMO
Melhor Reportagem: Série Engenhos, de Hebert Araújo (João Pessoa/Areia/Alagoa Grande/Santa Rita)
Melhor Imagem: Série Engenhos, por Alexandre Frazão
Prêmio Luiz Custódio de Folkcomunicação: Músico, luthier e artista plástico Daniel Rodrigues, de Leandro Pedrosa (Cabaceiras)

Foto: Divulgação.

Satellite Awards 2022: conheça os indicados

por: Cinevitor
N.T. Rama Rao Jr. e Ram Charan Teja em RRR: Revolta, Rebelião, Revolução

Fundada em 1996, a International Press Academy é uma associação de mídia de entretenimento com membros votantes do mundo todo que atuam em jornais, TV, rádio, blogs e novas plataformas de mais de vinte países.

Com a intenção de honrar as excelências artísticas dos filmes, seriados, rádio e novas mídias, a IPA criou o Satellite Awards, antes conhecido como The Golden Satellite Awards, prêmio que elege os melhores da indústria do entretenimento em categorias diversas. As indicações são derivadas de exibições antecipadas em festivais de cinema em todo o mundo, bem como triagens de considerações enviadas a jornalistas.

Neste ano, em sua 27ª edição, Top Gun: Maverick, de Joseph Kosinski e protagonizado por Tom Cruise, lidera a lista com dez indicações; o filme indiano RRR: Revolta, Rebelião, Revolução, de S.S. Rajamouli, receberá um prêmio especial. Nas categorias televisivas, Better Call Saul, O Urso, Stranger Things, Euphoria, Ozark, Hacks, Abbott Elementary, Only Murders in the Building, entre outras, se destacam.

Além disso, entre os indicados, vale destacar a presença do documentário O Território, dirigido pelo norte-americano Alex Pritz, uma coprodução entre Brasil, Dinamarca e Estados Unidos. Premiado no Festival de Sundance, o filme, que apresenta Neidinha Bandeira e Bitaté Uru Eu Wau Wau, acompanha um jovem líder indígena brasileiro que luta contra fazendeiros que ocupam uma área protegida da Floresta Amazônica.

Parcialmente filmado pelo povo Uru-Eu-Wau-Wau, o longa se baseia em imagens reais capturadas ao longo de três anos, enquanto a comunidade arrisca suas vidas para montar sua própria equipe de mídia na esperança de expor a verdade. Produzido por Darren Aronofsky, Sigrid Dyekjær, Will N. Miller, Gabriel Uchida, Lizzie Gillett e Pritz, o filme tem produção executiva da ativista Txai Suruí, com trilha sonora original de Katya Mihailova e edição de Carlos Rojas Felice; o documentário é uma coprodução com a comunidade indígena Uru-eu-wau-wau.

Um dos principais objetivos do Satellite Awards é celebrar novos trabalhos de realizadores independentes estabelecidos e em desenvolvimento, dando-lhes acesso a um público maior no mundo todo. Os vencedores serão anunciados no dia 3 de março de 2023 em Los Angeles.

Conheça os indicados nas categorias de cinema do 27º Satellite Awards:

MELHOR FILME | DRAMA
Avatar: O Caminho da Água
Entre Mulheres
Living
Os Fabelmans
Pantera Negra: Wakanda para Sempre
Tár
Till: A Busca por Justiça
Top Gun: Maverick

MELHOR FILME | COMÉDIA OU MUSICAL
Elvis
Glass Onion: Um Mistério Knives Out
Os Banshees de Inisherin
RRR: Revolta, Rebelião, Revolução
Triângulo da Tristeza
Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo

MELHOR FILME INTERNACIONAL
Argentina, 1985, de Santiago Mitre (Argentina)
Bardo, Falsa Crônica de Algumas Verdades, de Alejandro G. Iñárritu (México)
Close, de Lukas Dhont (Bélgica)
Corsage, de Marie Kreutzer (Áustria)
Decisão de Partir, de Park Chan-wook (Coreia do Sul)
Holy Spider, de Ali Abbasi (Dinamarca)
The Quiet Girl (An Cailín Ciúin), de Colm Bairéad (Irlanda)
War Sailor (Krigsseileren), de Gunnar Vikene (Noruega)

MELHOR ANIMAÇÃO
Inu-Oh
Marcel the Shell With Shoes On
Os Caras Malvados
Pinóquio
Red: Crescer é uma Fera

MELHOR DOCUMENTÁRIO
All That Breathes
All the Beauty and the Bloodshed
Boa Noite, Oppy
Moonage Daydream
O Território
O Último Navio Negreiro
Retorno de Tanya Tucker: com Brandi Carlile
Vulcões: A Tragédia de Katia e Maurice Krafft
Young Plato

MELHOR FILME PARA TV OU STREAMING
A Luta de Uma Vida
Fresh
O Resgate de Ruby
O Soldado que Não Existiu
Weird: The Al Yankovic Story

MELHOR DIREÇÃO
Baz Luhrmann, por Elvis
James Cameron, por Avatar: O Caminho da Água
Joseph Kosinski, por Top Gun: Maverick
Martin McDonagh, por Os Banshees de Inisherin
Sarah Polley, por Entre Mulheres
Steven Spielberg, por Os Fabelmans

MELHOR ATRIZ | DRAMA
Cate Blanchett, por Tár
Danielle Deadwyler, por Till: A Busca por Justiça
Jessica Chastain, por O Enfermeiro da Noite
Michelle Williams, por Os Fabelmans
Vicky Krieps, por Corsage
Viola Davis, por A Mulher Rei

MELHOR ATOR | DRAMA
Bill Nighy, por Living
Brendan Fraser, por A Baleia
Gabriel LaBelle, por Os Fabelmans
Hugh Jackman, por Um Filho
Mark Wahlberg, por Luta pela Fé: A História do Padre Stu
Tom Cruise, por Top Gun: Maverick

MELHOR ATRIZ | COMÉDIA OU MUSICAL
Emma Thompson, por Boa Sorte, Leo Grande
Janelle Monáe, por Glass Onion: Um Mistério Knives Out
Margot Robbie, por Babilônia
Michelle Yeoh, por Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo

MELHOR ATOR | COMÉDIA OU MUSICAL
Adam Sandler, por Arremessando Alto
Austin Butler, por Elvis
Colin Farrell, por Os Banshees de Inisherin
Daniel Craig, por Glass Onion: Um Mistério Knives Out
Diego Calva, por Babilônia
Ralph Fiennes, por O Menu

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Angela Bassett, por Pantera Negra: Wakanda para Sempre
Claire Foy, por Entre Mulheres
Dolly de Leon, por Triângulo da Tristeza
Jamie Lee Curtis, por Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo
Jean Smart, por Babilônia
Kerry Condon, por Os Banshees de Inisherin

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Ben Whishaw, por Entre Mulheres
Brendan Gleeson, por Os Banshees de Inisherin
Eddie Redmayne, por O Enfermeiro da Noite
Jeremy Strong, por Armageddon Time
Ke Huy Quan, por Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo
Paul Dano, por Os Fabelmans

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
Close, escrito por Lukas Dhont e Angelo Tijssens
Os Banshees de Inisherin, escrito por Martin McDonagh
Os Fabelmans, escrito por Steven Spielberg e Tony Kushner
Tár, escrito por Todd Field
Triângulo da Tristeza, escrito por Ruben Östlund
Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo, escrito por Daniel Kwan e Daniel Scheinert

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
A Baleia, escrito por Samuel D. Hunter
Ela Disse, escrito por Rebecca Lenkiewicz
Entre Mulheres, escrito por Sarah Polley
Glass Onion: Um Mistério Knives Out, escrito por Rian Johnson
Living, escrito por Kazuo Ishiguro
Top Gun: Maverick, escrito por Peter Craig, Ehren Kruger, Justin Marks, Christopher McQuarrie e Eric Warren Singer

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE E DESIGN DE PRODUÇÃO
Avatar: O Caminho da Água, por Dylan Cole e Ben Procter
Babilônia, por Florencia Martin e Anthony Carlino
Elvis, por Catherine Martin e Karen Murphy
Os Fabelmans, por Rick Carter
RRR: Revolta, Rebelião, Revolução, por Sabu Cyril
Uma Noite no Lago, por Juliana Barreto Barreto

MELHOR FOTOGRAFIA
Avatar: O Caminho da Água, por Russell Carpenter
Babilônia, por Linus Sandgren
Elvis, por Mandy Walker
Império da Luz, por Roger Deakins
Os Banshees de Inisherin, por Ben Davis
Top Gun: Maverick, por Claudio Miranda

MELHOR FIGURINO
A Mulher Rei, por Gersha Phillips
Babilônia, por Mary Zophres
Elvis, por Catherine Martin
Império da Luz, por Alexandra Byrne
Living, por Sandy Powell
Pantera Negra: Wakanda para Sempre, por Ruth E. Carter

MELHOR EDIÇÃO
A Mulher Rei, por Terilyn A. Shropshire
Elvis, por Matt Villa e Jonathan Redmond
Os Fabelmans, por Sarah Broshar e Michael Kahn
Tár, por Monika Willi
Top Gun: Maverick, por Eddie Hamilton
Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo, por Paul Rogers

MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL
A Mulher Rei, por Terence Blanchard
Babilônia, por Justin Hurwitz
Entre Mulheres, por Hildur Guðnadóttir
Os Banshees de Inisherin, por Carter Burwell
Os Fabelmans, por John Williams
Top Gun: Maverick, por Harold Faltermeyer, Lady Gaga, Hans Zimmer e Lorne Balfe

MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
Applause, por Diane Warren (Tell It Like a Woman)
Carolina, por Taylor Swift (Um Lugar Bem Longe Daqui)
Hold My Hand, por Lady Gaga (Top Gun: Maverick)
Lift Me Up, por Rihanna (Pantera Negra: Wakanda para Sempre)
Naatu Naatu, por M.M. Keeravani, Kala Bhairava e Rahul Sipligunj (RRR: Revolta, Rebelião, Revolução)
Vegas, por Doja Cat (Elvis)

MELHOR SOM | EDIÇÃO E MIXAGEM
A Mulher Rei, por Becky Sullivan, Kevin O’Connell, Tony Lamberti e Derek Mansvelt
Avatar: O Caminho da Água, por Christopher Boyes, Gwendolyn Yates Whittle, Dick Bernstein, Gary Summers, Michael Hedges e Julian Howarth
Babilônia, por Steve Morrow, Ai-Ling Lee, Mildred Iatrou Morgan e Andy Nelson
Elvis, por David Lee, Wayne Pashley, Andy Nelson e Michael Keller
RRR: Revolta, Rebelião, Revolução, por Raghunath Kemisetty, Boloy Kumar Doloi e Rahul Karpe
Top Gun: Maverick, por Al Nelson, James H. Mather, Mark Weingarten, Chris Burdon e Mark Taylor

MELHORES EFEITOS VISUAIS
Avatar: O Caminho da Água, por Joe Letteri, Eric Saindon, Richie Baneham e Daniel Barrett
Babilônia, por Jay Cooper, Elia Popov, Kevin Martel e Ebrahim Jahromi
Batman, por Dan Lemmon, Russell Earl, Anders Langlands e Dominic Tuohu
Boa Noite, Oppy, por Abishek Nair, Marko Chulev, Ivan Busquets e Steven Nichols
RRR: Revolta, Rebelião, Revolução, por V. Srinivas Mohan
Top Gun: Maverick, por Ryan Tudhope, Scott R. Fisher, Seth Hill e Bryan Litson

MELHOR ELENCO | FILME
Glass Onion: Um Mistério Knives Out

MELHOR ELENCO | SÉRIE
Winning Time: The Rise of the Lakers Dynasty

MELHOR PERFORMANCE | REVELAÇÃO
Bhavin Rabari, por Last Film Show

PRÊMIO SATELLITE HONORÁRIO
RRR: Revolta, Rebelião, Revolução

PRÊMIO MARY PICKFORD
TBA

MELHOR PERFORMANCE DUBLÊ
Casey O’Neill, por Top Gun: Maverick

PRÊMIO AUTEUR
Martin McDonagh

PRÊMIO HUMANITÁRIO
Joe Mantegna

PRÊMIO TESLA
Ryan Tudhope

Foto: Divulgação/Netflix.

Zezita Matos é homenageada no Fest Aruanda 2022

por: Cinevitor
Entre amigos: a atriz recebe o troféu no festival

A consagrada atriz paraibana Zezita Matos, que completou 80 anos em agosto, foi homenageada na 17ª edição do Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro nesta terça-feira, 06/12, no Cinépolis do Manaíra Shopping, em João Pessoa.

Para celebrar sua dedicação e amor ao teatro e ao cinema, Zezita recebeu o Troféu Aruanda das mãos dos amigos Fernando Teixeira e Paulo Vieira, também atores. Ovacionada pelo público, a atriz, em seu discurso, relembrou sua trajetória, contou uma história divertida com Ariano Suassuna e debateu sobre a atual situação política do país. Depois disso, foi exibido o curta-metragem Zezita, Arte e Nuvens, de João de Lima e Everaldo Vasconcelos.

Nascida em uma fazenda em Juripiranga, distrito da cidade de Pilar, interior da Paraíba, Zezita Matos começou a se interessar pelo mundo das artes ainda muito jovem. Na adolescência, já na capital, ingressou no teatro amador. Entre tantas montagens teatrais ao longo da carreira, tornou-se um dos principais nomes da cultura do estado da Paraíba. Recebeu o título de Primeira Dama do Teatro Paraibano, pois foi a primeira mulher a dirigir o Teatro Santa Roza.

Formada em Letras e Pedagogia, foi professora por muitos anos. Mesmo após sua aposentadoria, continuou se envolvendo em projetos culturais com implantações de saraus de poesias e um clube de cinema dentro da instituição. Além disso, Zezita também sempre foi muito ativa politicamente.

Depois de anos dedicados aos palcos, em 1965, Zezita realizou seu primeiro teste para cinema e foi aprovada para uma participação no filme Menino de Engenho, de Walter Lima Jr. Em 1984, fez sua primeira aparição em televisão na novela Vereda Tropical. Em 2000, 35 anos depois de seu primeiro trabalho nas telonas, surgiu um convite de Marcus Vilar para atuar no curta-metragem A Canga. Depois disso, trabalhou em diversas produções que marcaram o cinema brasileiro, como: Cinema, Aspirinas e Urubus, de Marcelo Gomes, e O Céu de Suely, de Karim Aïnouz.

A atriz no curta-metragem Olhos de Botão, de Marlom Meirelles

Sua carreira na sétima arte ganhou ainda mais destaque ao longo dos anos por sua atuação em diversas obras, entre elas: Mãe e Filha, de Petrus Cariry, que lhe rendeu um prêmio no Cine Ceará; A História da Eternidade, de Camilo Cavalcante, no qual foi consagrada no Festival Paulínia de Cinema; Pacarrete, de Allan Deberton, que lhe rendeu uma indicação ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro; Acqua Movie, de Lírio Ferreira; Deserto Particular, de Aly Muritiba, que garantiu um prêmio no Cine PE; Currais, de David Aguiar e Sabina Colares; o mais recente, Bia, de Taciano Valério, exibido no Fest Aruanda deste ano; entre muitos outros.

Zezita também marca presença constante em curtas-metragens, como: Remoinho, de Tiago A. Neves, que foi premiada no Fest Aruanda; Olhos de Botão, de Marlom Meirelles, que lhe rendeu prêmios no Cineamazônia, no Festival de Cinema de Jericoacoara, Curta Amazônia Mundi, Euro Film Festival, Mostra Audiovisual de Dourados, Festival de Caruaru e no Actors Awards, em Los Angeles; Azul, de Erick Laurence; Não me esqueças, me ame para sempre, de Guilherme Andrade; entre outros.

Em 2016, Zezita ganhou ainda mais notoriedade nacional por seu trabalho na novela Velho Chico, de Benedito Ruy Barbosa. A atriz foi convidada pelo diretor Luiz Fernando Carvalho para integrar o elenco. No mesmo ano, participou do longa Reza a Lenda, ao lado de Cauã Reymond, Sophie Charlotte e Luísa Arraes.

Em julho de 2018, Zezita tomou posse como presidente da APC, Academia Paraibana de Cinema, tornando-se a primeira mulher a assumir tal cargo. Nesta mesma época, participou da série Onde Nascem os Fortes, também dirigida por Luiz Fernando Carvalho; em 2020, fez uma participação na novela Amor de Mãe

Para celebrar os 80 anos dessa grande artista, que tem uma vida dedicada à arte e a cultura, registramos os melhores momentos da entrega do Troféu Aruanda 8.0, da homenagem e do discurso.

Aperte o play e confira:

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Foto: Mano de Carvalho. 

National Board of Review: Top Gun: Maverick é eleito o melhor filme de 2022

por: Cinevitor
Tom Cruise em Top Gun: Maverick, de Joseph Kosinski: melhor filme

A National Board of Review, importante e tradicional organização de críticos de cinema dos Estados Unidos, fundada em 1909, divulga, desde 1932, uma lista anual com os melhores da indústria cinematográfica. Neste ano, 269 filmes foram analisados por um seleto grupo de cineastas, cinéfilos, profissionais e acadêmicos da sétima arte.

Em comunicado oficial, Annie Schulhof, presidente da NBR, falou sobre o grande vencedor deste ano: “Top Gun: Maverick é um jogo empolgante para o público e é habilmente elaborado em todos os níveis. Tom Cruise, Joseph Kosinski e toda a equipe de filmagem conseguiram fazer um filme incrivelmente popular que trouxe o público de volta aos cinemas, ao mesmo tempo em que foi uma completa conquista cinematográfica”.

Além do filme protagonizado por Tom Cruise, Os Fabelmans e Os Banshees de Inisherin também se destacaram na lista. Neste ano, o cinema brasileiro não marcou presença. A última vez que uma produção nacional apareceu entre os melhores da organização foi em 2019 com o drama A Vida Invisível, de Karim Aïnouz, entre os cinco melhores longas internacionais. A NBR Awards Gala, cerimônia de entrega dos prêmios, está marcada para o dia 8 de janeiro de 2023 em Nova York.

Confira os melhores do cinema em 2022 segundo a National Board of Review:

MELHOR FILME
Top Gun: Maverick, de Joseph Kosinski

MELHOR DIREÇÃO
Steven Spielberg, por Os Fabelmans

MELHOR ATOR
Colin Farrell, por Os Banshees de Inisherin

MELHOR ATRIZ
Michelle Yeoh, por Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Brendan Gleeson, por Os Banshees de Inisherin

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Janelle Monáe, por Glass Onion: Um Mistério Knives Out

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
Os Banshees de Inisherin, escrito por Martin McDonagh

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
Nada de Novo no Front, escrito por Edward Berger, Lesley Paterson e Ian Stokell

ATUAÇÃO REVELAÇÃO
Danielle Deadwyler, por Till: A Busca por Justiça
Gabriel LaBelle, por Os Fabelmans

MELHOR DIREÇÃO ESTREANTE
Charlotte Wells, por Aftersun

MELHOR FILME INTERNACIONAL
Close, de Lukas Dhont (Bélgica/França/Holanda)

MELHOR DOCUMENTÁRIO
Sr., de Chris Smith

MELHOR LONGA DE ANIMAÇÃO
Marcel the Shell with Shoes On, de Dean Fleischer-Camp

MELHOR ELENCO
Women Talking

PRÊMIO NBR FREEDOM OF EXPRESSION
All the Beauty and the Bloodshed, de Laura Poitras
Argentina, 1985, de Santiago Mitre

EXCELÊNCIA EM FOTOGRAFIA
Claudio Miranda, por Top Gun: Maverick

MELHORES FILMES DO ANO
A Mulher Rei, de Gina Prince-Bythewood
Aftersun, de Charlotte Wells
Avatar: O Caminho da Água, de James Cameron
Glass Onion: Um Mistério Knives Out, de Rian Johnson
Os Banshees de Inisherin, de Martin McDonagh
Os Fabelmans, de Steven Spielberg
RRR: Revolta, Rebelião, Revolução, de S.S. Rajamouli
Till: A Busca por Justiça, de Chinonye Chukwu
Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo, de Dan Kwan e Daniel Scheinert
Women Talking, de Sarah Polley

TOP 5 FILMES INTERNACIONAIS
Argentina, 1985, de Santiago Mitre (Argentina)
Decisão de Partir, de Park Chan-wook (Coreia do Sul)
EO, de Jerzy Skolimowski (Polônia)
Nada de Novo no Front, de Edward Berger (Alemanha)
Saint Omer, de Alice Diop (França)

TOP 5 DOCUMENTÁRIOS
All That Breathes, de Shaunak Sen
All the Beauty and the Bloodshed, de Laura Poitras
O Último Navio Negreiro, de Margaret Brown
Turn Every Page: The Adventures of Robert Caro and Robert Gottlieb, de Lizzie Gottlieb
Wildcat, de Trevor Frost e Melissa Lesh

TOP 10 FILMES INDEPENDENTES
A Love Song, de Max Walker-Silverman
Armageddon Time, de James Gray
Emily the Criminal, de John Patton Ford
Funny Pages, de Owen Kline
Living, de Oliver Hermanus
Nanny, de Nikyatu Jusu
O Milagre, de Sebastián Lelio
The Eternal Daughter, de Joanna Hogg
The Inspection, de Elegance Bratton
To Leslie, de Michael Morris

Foto: Divulgação/Paramount Pictures.

Conheça os vencedores do 17º Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro

por: Cinevitor
Fausto Fawcett, Marco Ricca, Victor Lopes e Daniel Bandeira: premiados

Foram anunciados nesta quarta-feira, 07/12, no Cinépolis do Manaíra Shopping, em João Pessoa, os vencedores da 17ª edição do Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro. O documentário Fausto Fawcett na Cabeça, de Victor Lopes, foi eleito o melhor filme pelo Júri Oficial; o pernambucano Propriedade, de Daniel Bandeira, também se destacou e levou cinco prêmios.

Além da premiação, a noite também foi marcada por momentos inesquecíveis. Um dos homenageados desta edição, Tony Tornado, emocionou o público com seu discurso: “Nasci no dia 26 de maio de 1930. São 92 anos! Eu fico muito emocionado e grato por esse carinho. Nunca me fizeram uma homenagem dessas. Obrigado!”, disse sob muitos aplausos da plateia. O encerramento contou também com a exibição especial do documentário Belchior – Apenas um Coração Selvagem, de Natália Dias e Camilo Cavalcanti

O júri deste ano foi formado por: Joel Zito Araújo, Kristal Bivona e Marcélia Cartaxo nas mostras competitivas de longas e curtas nacionais; Gilson Packer, Shirley Martins e Cavi Borges na mostra competitiva Sob o Céu Nordestino; Maria do Rosário Caetano, Orlando Margarido e Luiz Zanin no Prêmio da Crítica; Ailton Monteiro, Renato Félix e Kalyne Almeida no Prêmio Abraccine; Bruna Alves Lobo, Lúcio Vilar e João Lobo na competitiva internacional; e Agda Aquino, Ivan Mussa e Ana Lúcia Batista na mostra TV Universitária.

Confira a lista completa com os vencedores do Fest Aruanda 2022:

MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL | LONGAS-METRAGENS

Melhor Filme: Fausto Fawcett na Cabeça, de Victor Lopes (RJ)
Melhor Filme | Júri Popular: Andança: Os Encontros e as Memórias de Beth Carvalho, de Pedro Bronz
Melhor Direção: Daniel Bandeira, por Propriedade
Melhor Roteiro: Pérola, escrito por Adriana Falcão, Marcelo Saback e Jô Abdu
Melhor Atriz/Personagem: Drica Moraes, por Pérola
Melhor Atriz Coadjuvante: Zezita Matos, por Bia
Melhor Ator/Personagem: Fausto Fawcett, por Fausto Fawcett na Cabeça
Melhor Ator Coadjuvante: Fernando Teixeira, por Bia
Melhor Fotografia: Propriedade, por Pedro Sotero
Melhor Montagem: Lupicínio Rodrigues: Confissões de um Sofredor, por Isabel Castro
Melhor Direção de Arte: Propriedade, por Maíra Mesquita
Melhor Figurino: Propriedade, por Andrea Monteiro
Melhor Trilha Sonora: Lupicínio Rodrigues: Confissões de um Sofredor
Melhor Desenho de Som: Propriedade, por Nicolau Domingues
Menção Honrosa: Lupicínio Rodrigues: Confissões de um Sofredor, de Alfredo Manevy, por sua força narrativa ao resgatar e ressaltar a importância de um dos maiores compositores da música popular brasileira e pela riqueza de sua pesquisa

MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL | CURTAS-METRAGENS

Melhor Filme: Tekoha, de Carlos Adriano (SP)
Melhor Filme | Júri Popular: Mergulho, de Marton Olympio e Anderson Jesus (SP)
Melhor Direção: Susanna Lira, por Socorro
Melhor Roteiro: Saindo com Estranhos da Internet, escrito por Eduardo Wahrhaftig
Melhor Atriz/Personagem: Socorro do Burajuba, por Socorro
Melhor Ator/Personagem: Servílio de Holanda, por Sangue por Sangue, e William Costa, por Mergulho
Melhor Fotografia: Tiro de Misericórdia, por Lucas Barbi
Melhor Montagem: Socorro, por Ítalo Rocha, e Sangue por Sangue, por Ian Abé e Rodolpho de Barros
Melhor Direção de Arte: Sangue por Sangue, por Johnny Lopes e Thiago Trapo
Melhor Figurino: Desejo e Necessidade
Melhor Trilha Sonora: Desejo e Necessidade, por Quinteto da Paraíba
Melhor Desenho de Som: Sangue por Sangue, por Gian Orsini e Bruno Alves
Menção Honrosa: Sangue por Sangue, de Ian Abé e Rodolpho de Barros, por sua força dramática e excelente qualidade de produção e atuação

MOSTRA SOB O CÉU NORDESTINO | LONGAS-METRAGENS

Melhor Filme: Cordelina, de Jaime Guimarães (PB)
Melhor Filme | Júri Popular: Fim de Semana no Paraíso Selvagem, de Severino (PE), e Manguebit, de Jura Capela (PE)
Melhor Direção: Jura Capela, por Manguebit
Melhor Roteiro: Pequenos Guerreiros, por Bárbara Cariry e Rosemberg Cariry
Melhor Atriz: Odília Nunes, por Cordelina, e Ana Flávia Cavalcanti, por Fim de Semana no Paraíso Selvagem
Melhor Atriz Coadjuvante: Rejane Faria, por Paterno
Melhor Ator: Marco Ricca, por Paterno
Melhor Ator Coadjuvante: Bruno Goya, por Pequenos Guerreiros
Melhor Fotografia: Fim de Semana no Paraíso Selvagem, por Beto Martins
Melhor Edição: Manguebit, por Rodrigo Lima e Grilo
Melhor Direção de Arte: Pequenos Guerreiros, por Sérgio Silveira
Melhor Figurino: Pequenos Guerreiros, por Carol Azevedo
Melhor Trilha Sonora: Manguebit, por Berna Vieira e Grilo
Melhor Som: Fim de Semana no Paraíso Selvagem, por Nicolau Domingues, A3pS e Rafael Travassos

MOSTRA SOB O CÉU NORDESTINO | CURTAS-METRAGENS

Melhor Filme | Troféu Rodrigo Rocha: Era uma Noite de São João, de Bruna Velden (João Pessoa)
Melhor Filme | Júri Popular: Era uma Noite de São João, de Bruna Velden (João Pessoa)
Melhor Direção: Calunga Maior, por Thiago Costa
Melhor Roteiro: Era uma Noite de São João, escrito por Bruna Velden
Melhor Atriz: Todo o elenco feminino, cis e trans, de Calunga Maior
Melhor Ator: Tavinho Teixeira, por Não Existe Pôr do Sol
Melhor Fotografia: Calunga Maior, por Luís Barbosa
Melhor Edição: Calunga Maior, por Edson Lemos Akatoy
Melhor Direção de Arte: Aratu, por Clara Farias
Melhor Figurino: Rendeiros, por Romero Sousa
Melhor Trilha Sonora: Era uma Noite de São João, por CH Malves
Melhor Desenho de Som: Calunga Maior, por Juca Gonzaga
Menção Honrosa: Anjos Cingidos, de Laercio Filho e Maria Tereza Azevedo, pela relevância do tema

PRÊMIO DA CRÍTICA

Melhor longa: Paterno, de Marcelo Lordello (PE)
Melhor curta: Era uma Noite de São João, de Bruna Velden (João Pessoa)

PRÊMIO ABRACCINE

Melhor longa: Fausto Fawcett na Cabeça, de Victor Lopes (RJ)
Melhor curta: Carta para Glauber, de Gregory Baltz (RJ)

MOSTRA COMPETITIVA INTERNACIONAL

Melhor Filme: Borderline, de Leonor Rocha Oliveira (Portugal)
Melhor Direção: Sushant Bhat, por How to Tame a Wild Elephant
Melhor Roteiro: Borderline, escrito por Leonor Rocha Oliveira
Melhor Ator: Rui Quintas, por Rei na Gaiola
Melhor Atriz: Carolina Gaspar, por Rei na Gaiola
Melhor Fotografia: Quando a Terra Sangra, por Tomás Fidalgo e Mariah Pacheco

TV UNIVERSITÁRIA

Melhor Documentário: O Santa e o Francisco, de Flávia Martelli e Mariana Nabor (Unaerp, Universidade de Ribeirão Preto)
Melhor Interprograma: Viva Caatinga! Sambador, de Fabíola Moura Reis Santos (Univasf, Universidade Federal do Vale do São Francisco)
Melhor Programa de TV: O Livro da Minha Vida, de Liv de Moraes Silva (Universidade de Fortaleza)
Melhor Reportagem: Atividades Remotas, de Passos Júnior (Universidade Federal Rural do Semi-Árido)

CATEGORIAS INDEPENDENTES E EXCLUSIVAMENTE PARAIBANAS

Melhor TCC: Afluências, de Iasmin Soares
Melhor Videoclipe: O que vem ver, de Luana Flores

*O CINEVITOR está em João Pessoa e você acompanha a cobertura do evento por aqui, pelo canal do YouTube e pelas redes sociais: Twitter, Facebook e Instagram.

Foto: Vitor Búrigo.

32º Festival Curta Cinema: conheça os vencedores

por: Cinevitor
Giovanni Venturini em Big Bang, de Carlos Segundo

Foram anunciados nesta quarta-feira, 07/12, os vencedores da 32ª edição do Festival Curta Cinema – Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro, que aconteceu no Estação NET Botafogo.

Neste ano, a programação apresentou 97 filmes e o comitê de seleção e curadoria, coordenado por Paulo Roberto Jr., contou com o olhar dedicado e cuidadoso de: Beatriz Vieirah, Cristiana Giustino, Evelyn Sacramento, Gustavo Duarte, Lucas Murari, Marina Fontes Pessanha e Sérgio Alpendre

O time de jurados desta 32ª edição foi formado por: Felipe Nepomuceno, Lucie Canistro e Meghan Oretsky na Competição Nacional; e Fabio Baldo, Isaac Basulto e Karen Black na Competitiva Internacional.

O festival é exclusivamente dedicado à exibição e à promoção de obras audiovisuais de curta-metragem. O evento exibe trabalhos finalizados em suportes digitais, com duração máxima de 30 minutos, e tem caráter competitivo e informativo. Além disso, é qualificador para importantes prêmios da indústria audiovisual, entre eles, o Oscar, realizado pela AMPAS, Academy of Motion Picture Arts and Sciences.

Conheça os vencedores do Festival Curta Cinema 2022:

COMPETIÇÃO NACIONAL
Grande Prêmio: Infantaria, de Laís Santos Araújo (AL)
Prêmio Especial do Júri: Big Bang, de Carlos Segundo (MG)
Melhor Direção: Laís Santos Araújo, por Infantaria
Menção Honrosa: Deus Não Deixa, de Marçal Vianna (RJ)
Prêmio do Público: Último Domingo, de Joana Claude e Renan Barbosa Brandão (RJ)

COMPETIÇÃO INTERNACIONAL
Grande Prêmio: The Fruit Tree, de Isabelle Tollenaere (Bélgica)
Prêmio Especial do Júri: Tsutsué, de Amartei Armar (França/Gana)
Melhor Direção: Lloyd Lee Choi, por Same Old
Menção Honrosa: Noche. Del Borde Del Sofa a La Cama Doble., de Luis Enrique Barbour (Colômbia)
Prêmio do Público: Buurman Abdi, de Douwe Dijkstra (Holanda)

PRIMEIROS QUADROS
Melhor Filme: Cinema Esperança, de Ana Carolina Francisco (RJ)

PANORAMA LATINO AMERICANO | PRÊMIO DO PÚBLICO
Melhor Filme: El Mañana es un Palacio de Agua, de Juanita Onzaga (Colômbia)

PANORAMA CARIOCA | PRÊMIO DO PÚBLICO
Melhor Filme: Jornada de 14 Horas, de Clara Henriques e Luiza França

PRÊMIO CANAL BRASIL
Deus Não Deixa, de Marçal Vianna (RJ)

PRÊMIO MELHOR PROJETO | 25º LABORATÓRIO DE PROJETOS DE CURTA-METRAGEM
1º lugar: Hoje é Dia de Baile, de Érica Sansil (RJ)
2º lugar: Rio Negro e Solimões, de Marcos Vinicius Firmino Pereira
Menção Honrosa: Vulcão, de Kimberly Palermo

Foto: Divulgação.

Festival Sundance de Cinema 2023: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor
Jennifer Connelly no longa Bad Behaviour, de Alice Englert

A edição de 2023 do Festival Sundance de Cinema, um dos eventos mais importantes do cinema independente, que acontecerá entre os dias 19 e 29 de janeiro, anunciou nesta quarta-feira, 07/12, sua seleção oficial. Além das exibições presenciais, a programação contará também com uma seleção on-line entre 24 e 29 de janeiro.

Neste ano, foram inscritos 15.855 títulos, entre eles, 4.061 longas-metragens (1.662 dos Estados Unidos e 2.399 internacionais). Dos 101 longas selecionados, de 23 países, 28% são de cineastas estreantes.

A noite de abertura homenageará Ryan Coogler, Nikyatu Jusu, W. Kamau Bell e outros cujas jornadas estiveram conectadas ao Festival de Sundance ao longo dos anos. Além disso, também foi anunciado que a comédia de ficção científica The Pod Generation, de Sophie Barthes, receberá o Alfred P. Sloan Feature Film Prize, um prêmio anual concedido a um artista com a representação mais notável de ciência e tecnologia em um longa-metragem.

Em comunicado oficial, Robert Redford, fundador e presidente do Sundance Institute, disse: “Manter um lugar essencial para os artistas se expressarem, assumirem riscos e para histórias visionárias perdurarem e entreterem é distintamente Sundance. O festival continua a promover esses valores e conexões por meio de histórias independentes. Estamos honrados em compartilhar a atraente seleção de trabalhos deste ano de perspectivas distintas e vozes únicas”

O júri deste ano será formado por: Jeremy O. Harris, Eliza Hittman e Marlee Matlin na U.S. Dramatic Competition; W. Kamau Bell, Ramona Diaz e Carla Gutierrez na U.S. Documentary Competition; Shozo Ichiyama, Annemarie Jacir e Funa Maduka na World Cinema Dramatic Competition; Karim Amer, Alexander Nanau e a cineasta brasileira Petra Costa na World Cinema Documentary Competition; Madeleine Olnek na mostra NEXT; e Destin Daniel Cretton, Marie-Louise Khondji e Deborah Stratman nas mostras competitivas de curtas.

Conheça os filmes selecionados para o Festival de Sundance 2023:

COMPETIÇÃO AMERICANA | DRAMA

A Thousand and One, de A.V. Rockwell
All Dirt Roads Taste of Salt, de Raven Jackson
Fair Play, de Chloe Domont
Fancy Dance, de Erica Tremblay
Magazine Dreams, de Elijah Bynum
Mutt, de Vuk Lungulov-Klotz
Shortcomings, de Randall Park
Sometimes I Think About Dying, de Rachel Lambert
The Accidental Getaway Driver, de Sing J. Lee
The Persian Version, de Maryam Keshavarz
The Starling Girl, de Laurel Parmet
Theater Camp, de Molly Gordon e Nick Lieberman

COMPETIÇÃO AMERICANA | DOCUMENTÁRIO

A Still Small Voice, de Luke Lorentzen
AUM: The Cult at the End of the World, de Ben Braun e Chiaki Yanagimoto
Bad Press, de Rebecca Landsberry-Baker e Joe Peeler
Beyond Utopia, de Madeleine Gavin
Going to Mars: The Nikki Giovanni Project, de Joe Brewster e Michèle Stephenson
Going Varsity in Mariachi, de Alejandra Vasquez e Sam Osborn
Joonam, de Sierra Urich
Little Richard: I Am Everything, de Lisa Cortés
Nam June Paik: Moon is the Oldest TV, de Amanda Kim
The Disappearance of Shere Hite, de Nicole Newnham
The Stroll, de Kristen Lovell e Zackary Drucker
Victim/Suspect, de Nancy Schwartzman

COMPETIÇÃO INTERNACIONAL | DRAMA

Animalia, de Sofia Alaoui (França/Marrocos/Qatar)
Bad Behaviour, de Alice Englert (Nova Zelândia)
Girl, de Adura Onashile (Reino Unido)
Heroic, de David Zonana (México/Suécia)
La Pecera (The Fishbowl), de Glorimar Marrero Sánchez (Porto Rico/Espanha)
MAMACRUZ, de Patricia Ortega (Espanha)
Mami Wata, de C.J. ‘Fiery’ Obasi (Nigéria)
Scrapper, de Charlotte Regan (Reino Unido)
Shayda, de Noora Niasari (Austrália)
Slow, de Marija Kavtaradze (Lituânia/Espanha/Suécia)
Sorcery, de Christopher Murray (Chile/México/Alemanha)
When It Melts, de Veerle Baetens (Bélgica/Holanda)

COMPETIÇÃO INTERNACIONAL | DOCUMENTÁRIO

20 Days in Mariupol, de Mstyslav Chernov (Ucrânia)
5 Seasons of Revolution, de Lina (Alemanha/Síria/Holanda/Noruega)
Against the Tide, de Sarvnik Kaur (Índia)
Fantastic Machine, de Axel Danielson e Maximilien Van Aertryck (Suécia/Dinamarca)
Iron Butterflies, de Roman Liubyi (Ucrânia/Alemanha)
Is There Anybody Out There?, de Ella Glendining (Reino Unido)
Milisuthando, de Milisuthando Bongela (África do Sul/Colômbia)
Pianoforte, de Jakub Piątek (Polônia)
Smoke Sauna Sisterhood, de Anna Hints (Estônia/França/Islândia)
The Eternal Memory, de Maite Alberdi (Chile)
The Longest Goodbye, de Ido Mizrahy (Israel/Canadá)
Twice Colonized, de Lin Alluna (Dinamarca/Groenlândia/Canadá)

NEXT

Bravo, Burkina!, de Walé Oyéjidé (EUA)
Divinity, de Eddie Alcazar (EUA)
Fremont, de Babak Jalali (EUA)
Kim’s Video, de David Redmon e Ashley Sabin (EUA)
King Coal, de Elaine McMillion Sheldon (EUA)
KOKOMO CITY, de D. Smith (EUA)
The Tuba Thieves, de Alison O’Daniel (EUA)
To Live and Die and Live, de Qasim Basir (EUA)
Young. Wild. Free., de Thembi L. Banks (EUA)

MIDNIGHT

birth/rebirth, de Laura Moss (EUA)
In My Mother’s Skin, de Kenneth Dagatan (Filipinas/Singapura/Taiwan)
Infinity Pool, de Brandon Cronenberg (Canadá)
My Animal, de Jacqueline Castel (Canadá)
Onyx the Fortuitous and the Talisman of Souls, de Andrew Bowser (EUA)
Polite Society, de Nida Manzoor (Reino Unido)
Run Rabbit Run, de Daina Reid (Austrália)
Talk to Me, de Danny Philippou e Michael Philippou (Austrália)

PREMIERES

A Little Prayer, de Angus MacLachlan (EUA)
Cassandro, de Roger Ross Williams (EUA)
Cat Person, de Susanna Fogel (EUA)
Deep Rising, de Matthieu Rytz (EUA)
Drift, de Anthony Chen (França/Reino Unido/Grécia)
Eileen, de William Oldroyd (EUA)
Fairyland, de Andrew Durham (EUA)
Food and Country, de Laura Gabbert (EUA)
Invisible Beauty, de Bethann Hardison e Frédéric Tcheng (EUA)
It’s Only Life After All, de Alexandria Bombach (EUA)
Jamojaya, de Justin Chon (EUA)
Judy Blume Forever, de Davina Pardo e Leah Wolchok (EUA)
Landscape With Invisible Hand, de Cory Finley (EUA)
Murder in Big Horn, de Razelle Benally e Matthew Galkin (EUA)
Passages, de Ira Sachs (França)
PLAN C, de Tracy Droz Tragos (EUA)
Pretty Baby: Brooke Shields, de Lana Wilson (EUA)
Radical, de Christopher Zalla (EUA)
Rotting in the Sun, de Sebastian Silva (EUA)
Rye Lane, de Raine Allen-Miller (Reino Unido)
Still: A Michael J. Fox Movie, de Davis Guggenheim (EUA)
The Deepest Breath, de Laura McGann (Reino Unido/Irlanda)
The Pod Generation, de Sophie Barthes (Bélgica/França/Reino Unido)
You Hurt My Feelings, de Nicole Holofcener (EUA)

SPOTLIGHT

Joyland, de Saim Sadiq (Paquistão)
L’Immensità, de Emanuele Crialese (Itália)
Other People’s Children, de Rebecca Zlotowski (França)
Squaring the Circle (The Story of Hipgnosis), de Anton Corbijn (Reino Unido)
The Eight Mountains, de Felix van Groeningen e Charlotte Vandermeersch (Itália/Bélgica)

*Clique aqui e confira a lista completa com os filmes selecionados.

Foto: Divulgação.

Fest Aruanda 2022: Fausto Fawcett fala sobre documentário que narra sua trajetória musical

por: Cinevitor
Fausto Fawcett apresenta o filme em João Pessoa

Considerado um grande expoente do rap rock e da literatura cyberpunk no Brasil, o cantor, compositor, guitarrista rítmico, letrista, romancista, contista, dramaturgo, jornalista, ator, poeta e roteirista Fausto Fawcett marcou presença na 17ª edição do Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro.

No documentário Fausto Fawcett na Cabeça, exibido na mostra competitiva nacional, o diretor Victor Lopes mostra o compositor de músicas ícones como Kátia Flávia, A Godiva do Irajá, Rio 40 Graus e Balada do Amor Inabalável, e também autor de cinco romances e diversas performances que desvendam um vasto e singular universo.

Partindo de signos reais e cotidianos com raízes em Copacabana, sua obra cruza fronteiras narrativas, filosóficas e temporais para instaurar visões futuristas e experiências sensoriais que chacoalham a aventura humana, nos carregando para outros mundos. O destino deste filme-transe é entrar nestes mundos que habitam a mente criativa, inquieta e desafiadora de um artista único. O longa, que também passou pelo Festival do Rio e Mostra de São Paulo, tem fotografia de Pedro Faerstein e montagem de Victor Lopes, Yan Motta e Ananda Banhatto.

O diretor do longa e seu protagonista

Nascido Fausto Borel Cardoso em maio de 1957, no Rio de Janeiro, formou-se em jornalismo na década de 1980 e em seu tempo livre encenava esquetes teatrais com música e poesia sob o nome artístico Fausto Fawcett, em homenagem a uma de suas atrizes favoritas, Farrah Fawcett, de As Panteras.

Começou a carreira musical em 1986 e lançou seu álbum de estreia, Fausto Fawcett e os Robôs Efêmeros, no ano seguinte. Em 1990, publicou seu primeiro romance, Santa Clara Poltergeist, que foi seguido por Básico Instinto, uma antologia de contos. Grande entusiasta da cultura popular, também atuou nas telonas e sempre declarou suas influências no meio artístico, como: Rolling Stones, Sex Pistols, Jovem Guarda, Jean-Paul Sartre, Paulo Leminski, Clarice Lispector, Jorge Mautner, Rubem Fonseca, entre muitos outros.

Para falar mais sobre o documentário que narra sua carreira, conversamos com Fausto Fawcett logo depois do debate, que aconteceu no dia seguinte à exibição, no Best Western Hotel Caiçara. No bate-papo, o artista destacou sua trajetória pelas artes plásticas, literatura e música; também falou sobre a ideia do projeto, colaboração no filme e recepção do público em festivais. Além disso, relembrou parcerias de sucesso, trabalhos importantes, como Fausto Fawcett e os Robôs Efêmeros, e algumas de suas musas, entre elas, Fernanda Abreu, Marinara, Regininha Poltergeist, Deborah Colker e Silvia Pfeifer.

Aperte o play e confira:

*O CINEVITOR está em João Pessoa e você acompanha a cobertura do evento por aqui, pelo canal do YouTube e pelas redes sociais: Twitter, Facebook e Instagram.

Foto: Mano de Carvalho.

Oscar 2023: 92 países disputam o prêmio de melhor filme internacional

por: Cinevitor
Tokinho, Rejane Faria e Matheus Will no brasileiro Marte Um

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas divulgou nesta terça-feira, 06/12, a lista oficial com os títulos elegíveis que estão na disputa pela estatueta dourada de melhor filme internacional no Oscar 2023, categoria antes chamada de melhor filme estrangeiro.

Para esta 95ª edição, 92 países foram classificados, entre eles, Uganda, candidato pela primeira vez. A África do Sul ficou de fora da disputa pela primeira vez desde 2007 por não ter enviado um representante. A Rússia, por questões políticas, também não inscreveu um longa-metragem. A Zâmbia, que faria sua estreia na lista, montou um comitê de seleção, mas não enviou seu representante para a fase final.

Os membros da Academia, de todos os ramos, são convidados a participar da rodada preliminar de votação e devem atender a um requisito mínimo de visualização para serem elegíveis para votar na categoria. A lista com os 15 filmes escolhidos será anunciada no dia 21 de dezembro. Desse grupo saem os cinco finalistas, que serão revelados no dia 24 de janeiro de 2023.

Vale lembrar que um longa-metragem internacional é definido como um longa-metragem (mais de 40 minutos) produzido fora dos Estados Unidos com uma faixa de diálogo predominantemente (mais de 50%) não falada em inglês.

A cerimônia acontecerá no dia 12 de março, no Dolby Theatre, em Hollywood. O Brasil está na disputa com Marte Um, de Gabriel Martins. O filme tem como um de seus temas centrais a realização de um sonho infantil. A trama apresenta o cotidiano de uma família periférica, nos últimos meses de 2018, pouco depois das eleições presidenciais.

O garoto Deivid, interpretado por Cícero Lucas, o caçula da família Martins, sonha em ser astrofísico, e participar de uma missão que em 2030 irá colonizar o planeta vermelho. Morando na periferia de um grande centro urbano, não há muitas chances para isso, mas mesmo assim, ele não desiste. Passa horas assistindo vídeos e palestras sobre astronomia na internet. O pai, Wellington, papel de Carlos Francisco, é porteiro em um prédio de elite e há um bom tempo está sem beber, uma informação que compartilha com orgulho em sessões do AA. Tércia, vivida por Rejane Faria, é a matriarca que, depois um incidente envolvendo uma pegadinha de televisão, acredita que está sofrendo de uma maldição. Por fim, a filha mais velha é Eunice (Camilla Damião), que pretende se mudar para um apartamento com sua namorada (Ana Hilário), mas não tem coragem de contar aos pais.

Marte Um teve sua estreia mundial no Festival de Sundance, em janeiro passado, onde foi bem recebido pelo público. Depois disso, foi exibido em 35 festivais internacionais, ganhando prêmios de melhor longa no Outfest Los Angeles LGBTQ Film Festival, no Black Star e no San Francisco Film Festival. Em Gramado, além do kikito de melhor filme pelo voto popular, foi consagrado também nas categorias de melhor roteiro, trilha musical por Daniel Simitan e Prêmio Especial do Júri.

Produzido pela Filmes de Plástico, o longa já tem distribuição garantida nos Estados Unidos pela ARRAY Releasing, empresa da cineasta Ava DuVernay. Marte Um será lançado simultaneamente nos cinemas americanos e na Netflix no dia 5 de janeiro. No Brasil, continua em cartaz e já fez mais de 85 mil espectadores, estando nos cinemas há 15 semanas.

Confira a lista completa com os 92 filmes internacionais candidatos ao Oscar 2023:

ALBÂNIA: A Cup of Coffee and New Shoes On, de Gentian Koçi
ALEMANHA: Nada de Novo no Front, de Edward Berger
ARGÉLIA: Our Brothers (Nos frangins), de Rachid Bouchareb
ARÁBIA SAUDITA: Raven Song (‘Ughniat alghurab), de Mohamed Al-Salman
ARGENTINA: Argentina, 1985, de Santiago Mitre
ARMÊNIA: Aurora’s Sunrise (Arshaluysi lusabats’y), de Inna Sahakyan
AUSTRÁLIA: You Won’t Be Alone, de Goran Stolevski
ÁUSTRIA: Corsage, de Marie Kreutzer
AZERBAIJÃO: Creators (Yaradanlar), de Shamil Aliyev
BANGLADESH: Hawa, de Mejbaur Rahman Sumon
BÉLGICA: Close, de Lukas Dhont
BOLÍVIA: Utama, de Alejandro Loayza Grisi
BÓSNIA E HERZEGOVINA: Balada (A Ballad), de Aida Begić
BRASIL: Marte Um, de Gabriel Martins
BULGÁRIA: In the Heart of the Machine (V sŭrtseto na mashinata), de Martin Makariev
CAMARÕES: The Planter’s Plantation, de Dingha Young Eystein
CAMBOJA: Return to Seoul (Retour à Séoul), de Davy Chou
CANADÁ: Eternal Spring (Chángchūn), de Jason Loftus
CAZAQUISTÃO: Life (Zhizn’), de Emir Baigazin
CHILE: Blanquita, de Fernando Guzzoni
CHINA: Nice View (Qi ji ben xiao hai), de Wen Muye
COLÔMBIA: Los reyes del mundo, de Laura Mora Ortega
COREIA DO SUL: Decision to Leave (Heojil kyolshim), de Park Chan-wook
COSTA RICA: Domingo y la niebla, de Ariel Escalante
CROÁCIA: Sigurno mjesto (Safe Place), de Juraj Lerotić
DINAMARCA: Holy Spider, de Ali Abbasi
EQUADOR: Lo invisible, de Javier Andrade
ESLOVÁQUIA: Victim (Oběť), de Michal Blaško
ESLOVÊNIA: Orchestra (Orkester), de Matevž Luzar
ESPANHA: Alcarràs, de Carla Simón
ESTÔNIA: Kalev, de Ove Musting
FILIPINAS: On the Job: The Missing 8, de Erik Matti
FINLÂNDIA: Girl Picture (Tytöt tytöt tytöt), de Alli Haapasalo
FRANÇA: Saint Omer, de Alice Diop
GEÓRGIA: A Long Break (Didi shesveneba), de Davit Pirtskhalava
GRÉCIA: Magnetic Fields, de Yorgos Goussis
GUATEMALA: El silencio del topo (The Silence of the Mole), de Anäis Taracena
HONG KONG: Where the Wind Blows (Fung Zoi Hei Si), de Philip Yung
HOLANDA: Narcosis, de Martijn de Jong
HUNGRIA: Blockade (Blokád), de Ádám Tõsér
ÍNDIA: Last Film Show (Chhello Show), de Pan Nalin
INDONÉSIA: Missing Home (Ngeri-Ngeri Sedap), de Bene Dion Rajagukguk
IRÃ: Terceira Guerra Mundial (World War III/Jang-e jahāni-e sevvom), de Houman Seyyedi
IRAQUE: The Exam (Ezimûn), de Shawkat Amin Korki
IRLANDA: A Menina Silenciosa (An Cailín Ciúin/The Quiet Girl), de Colm Bairéad
ISLÂNDIA: Beautiful Beings (Berdreymi), de Guðmundur Arnar Guðmundsson
ISRAEL: Cinema Sabaya (Sinema Sabaya), de Orit Fouks Rotem
ITÁLIA: Nostalgia, de Mario Martone
JAPÃO: Plan 75, de Chie Hayakawa
JORDÂNIA: Farha, de Darin J. Sallam
KOSOVO: Looking for Venera (Në kërkim të Venerës), de Norika Sefa
LETÔNIA: January (Janvāris), de Viestur Kairish
LÍBANO: Memory Box (Dafatir maya), de Joana Hadjithomas e Khalil Joreige
LITUÂNIA: Pilgrims (Piligrimai), de Laurynas Bareiša
LUXEMBURGO: Icarus (Icare), de Carlo Vogele
MACEDÔNIA DO NORTE: The Happiest Man in the World, de Teona Strugar Mitevska
MARROCOS: Túnica Turquesa (The Blue Caftan/Le bleu du caftan), de Maryam Touzani
MÉXICO: Bardo, falsa crónica de unas cuantas verdades, de Alejandro González Iñárritu
MOLDÁVIA: Carbon, de Ion Borș
MONGÓLIA: Harvest Moon, de Amarsaikhan Baljinnyam
MONTENEGRO: The Elegy of Laurel (Elegija lovora), de Dušan Kasalica
NEPAL: Butterfly on the Windowpane (Ainaa Jhyal Ko Putali), de Sujit Bidari
NORUEGA: War Sailor (Krigsseileren), de Gunnar Vikene
NOVA ZELÂNDIA: Muru, de Tearepa Kahi
PALESTINA: Mediterranean Fever (Hamaa albahr almutawasit), de Maha Haj
PANAMÁ: Cumpleañero (Birthday Boy), de Arturo Montenegro
PAQUISTÃO: Joyland, de Saim Sadiq
PARAGUAI: Eami, de Paz Encina
PERU: El corazón de la luna, de Aldo Salvini
POLÔNIA: EO (IO), de Jerzy Skolimowski
PORTUGAL: Alma Viva, de Cristèle Alves Meira
QUÊNIA: TeraStorm, de Andrew Kaggia
QUIRGUISTÃO: Home for Sale (Prodayetsya dom), de Taalaibek Kulmendeev
REINO UNIDO: Winners, de Hassan Nazer
REPÚBLICA CHECA: Il Boemo, de Petr Václav
REPÚBLICA DOMINICANA: Bantú Mama, de Ivan Herrera
ROMÊNIA: Immaculate (Imaculat), de Monica Stan e George Chiper
SENEGAL: Xalé, de Moussa Sene Absa
SÉRVIA: Darkling (Mrak), de Dušan Milić
SINGAPURA: Ajoomma (Huā lù ā zhū mā), de He Shuming
SUÉCIA: Cairo Conspiracy (Boy from Heaven), de Tarik Saleh
SUÍÇA: A Piece of Sky (Drii Winter), de Michael Koch
TAIWAN: Goddamned Asura (Gāisǐ de Āxiūluó), de Lou Yi-an
TAILÂNDIA: One for the Road, de Nattawut Poonpiriya
TANZÂNIA: Tug of War (Vuta N’Kuvute), de Amil Shivji
TUNÍSIA: À Sombra das Figueiras (Under the Fig Trees/Taht alshajara), de Erige Sehiri
TURQUIA: Kerr, de Tayfun Pirselimoğlu
UCRÂNIA: Klondike: A Guerra na Ucrânia (Klondaik), de Maryna Er Gorbach
UGANDA: Tembele, de Morris Mugisha
URUGUAI: O Empregado e o Patrão, de Manolo Nieto
VENEZUELA: La caja, de Lorenzo Vigas
VIETNÃ: 578 Magnum (578: Phát đạn của kẻ điên), de Lương Đình Dũng

Foto: Divulgação/Embaúba Filmes.