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Festival de Cinema de Gramado confirma sua 48ª edição para agosto e inscrições seguem até maio

por: Cinevitor

gramado2020confirmadoRealização do evento foi confirmada pela Gramadotur.

A 48ª edição do Festival de Cinema de Gramado deve acontecer nas mesmas datas previstas, de 14 a 22 de agosto. A decisão foi tomada durante uma reunião virtual da diretoria da Gramadotur, autarquia responsável pela realização do evento.

Em comunicado, Edson Néspolo, presidente da Gramadotur, disse: “Ainda estamos vivendo um período de muita incerteza global, mas nossa disposição é fazer mais essa edição do evento. Mesmo considerando a redução de orçamento, que certamente irá nos impactar e de não termos ainda patrocinadores confirmados, Gramado entende o significado do festival para a cultura audiovisual do país e que sua realização é importante quando começar a retomada plena das atividades”.

É válido destacar que a pandemia mundial do novo coronavírus trouxe muitas consequências na rotina das pessoas e afetou diversos setores, entre eles, o cinema. No Brasil, salas foram fechadas e estreias de filmes e alguns festivais adiados. O mesmo tem acontecido no mundo todo, como por exemplo, as mostras paralelas ao Festival de Cannes, que aconteceriam em maio e foram canceladas.

Enquanto aguarda os acontecimentos, a equipe de conteúdo e produção segue trabalhando e planejando eventuais mudanças que venham a acontecer. O esforço de Gramado para manter o evento no calendário do país não descarta adaptações no formato e no regulamento, medidas que ainda não foram definidas, mas que serão apresentadas no decorrer do período.

Sobre as inscrições, os realizadores de longas nacionais, estrangeiros e de curtas brasileiros podem enviar seus filmes até o dia 2 de maio pela ficha de inscrição no site. Clique aqui.

Ainda nesta semana, foi apresentada a identidade visual da 48ª edição, que pode ser conferida no site, já de cara nova. O conceito foi desenvolvido pelo escritório de arquitetura e design Nowhere juntamente com trabalho desenvolvido pela agência Gemelo, de Gramado. Nessa etapa, foram desenvolvidos site e redes sociais já com a nova identidade. O conceito apresentado estará presente em todas as mídias que serão utilizadas durante o evento.

Daniela Corso, diretora da Nowhere, comenta que o trabalho, desenvolvido em conjunto, levou em conta a transformação e evolução que faz parte do DNA do festival ao longos das 48 edições. “O projeto de apresentação do kikito como imagem a ser construída de acordo com o olhar teve início em 2018 e, se em 2019 trabalhamos com a figura tomando forma a partir de conexões, agora ela torna-se reticular e seu simbolismo fica ainda mais evidente”, comenta Gustavo Melo, diretor de criação da Gemelo.

Com modificações que começaram a ser percebidas ainda na edição passada, a comunicação visual faz parte das transformações que preparam o evento para os 50 anos, comemorados em 2022. “A escolha cromática do branco, preto e ouro envelhecido misturam-se para facilitar a compreensão do todo num degradê sobreposto que, ao mesmo tempo que brinda o público com uma verdadeira obra interpretativa, se inspira no conceito da ilusão de ótica. O site do evento respeita toda essa trilha criativa”, completa Gustavo.

Foto: Cleiton Thiele/Agência Pressphoto.

BIFF 2020: Brasília International Film Festival será totalmente on-line com mostras competitivas e atividades formativas

por: Cinevitor

fendasBIFFA atriz Roberta Rangel em Fendas, de Carlos Segundo.

A edição 2020 do BIFF, Brasília International Film Festival, acontecerá totalmente on-line. Serão quatro mostras: Competitiva, Grandes pré-estreias, Spotlight Brasília e Homenagem a Kirk Douglas, além da realização do inédito BIFF Junior, com uma programação especialmente criada para o público teen, além de um título inédito na abertura e de uma intensa grade de atividades formativas.

O evento acontecerá entre os dias 21 e 26 de abril, com acesso pelo site (clique aqui). Para assistir, basta clicar no filme da mostra e, após preencher um cadastro, ter acesso a toda programação diária gratuitamente. A maior parte dos filmes estará disponível durante todo o período de duração do festival, mas alguns títulos só poderão ser acessados em horários predeterminados. O conselho é seguir a sugestão da programação ofertada pelo festival e participar da votação popular.

Maior festival internacional de cinema da região central do Brasil, o BIFF acontecerá on-line, transferindo toda a programação originalmente concebida para as salas de cinema para a sala da casa de cada um dos espectadores. Coube à equipe do evento transformar o que viria a ser um empecilho, a pandemia do coronavírus, em motor de maior alcance do festival. Com acesso livre pela internet, espectadores de todo o Brasil poderão assistir aos filmes selecionados para o festival, que tem direção geral e curadoria da jornalista, produtora e cineasta Anna Karina de Carvalho.

A 7ª edição do Festival Internacional de Cinema de Brasília apresenta outras novidades, como o BIFF Junior, que oferece uma programação especial com atrações voltadas para crianças e adolescentes, e as mostras Grandes pré-estreias e Spotlight Brasília. A primeira apresenta títulos premiados em alguns dos maiores festivais de cinema no mundo e inéditos no Brasil e na América Latina. A segunda dedica-se a mostrar um pouco do cinema produzido no Distrito Federal.

lugarlegalBIFFSara Luna Zoric em Me Leve para um Lugar Legal, de Ena Sendijarevic.

Já na abertura, o festival confirma sua vocação para o ineditismo. O filme que dará início à programação do 7º BIFF é o inédito Anna Karina, para você lembrar (Anna Karina, souviens-toi), de Dennis Berry, companheiro da atriz falecida em dezembro passado, documentário no qual a musa da Nouvelle Vague relembra sua trajetória, desde a infância em Copenhagen, na Dinamarca, a fuga para Paris, aos 17 anos, a carreira de modelo, e o convite para estrelar O Pequeno Soldado, de Jean-Luc Godard, que daria início a uma parceria profissional e amorosa que durou seis anos e lançaria a atriz como um dos maiores nomes do cinema na França. Também cantora e escritora, Anna Karina foi homenageada na primeira edição do BIFF.

A mostra Competitiva apresenta oito títulos, entre ficções e documentários, selecionados  por uma curadoria que, além de Anna Karina de Carvalho, inclui o jornalista e crítico de cinema Pedro Butcher, a produtora e criadora da distribuidora Fênix Filmes, Priscila Miranda, e o cineasta e repórter Marcio de Andrade.

Integram a mostra: o polonês Corpus Christi, de Jan Komasa, indicado ao Oscar de melhor filme internacional; o comovente The French Teacher – Um amor a três, drama dirigido por Stefania Vasconcellos sobre a relação entre mãe e filha num triângulo amoroso; Encantado, o Brasil em Desencanto, de Filipe Galvon, que conta com a participação de Jean Wyllys e Leandro Karnal numa análise da mais recente história brasileira; Me Leve para um Lugar Legal (Take Me Somewhere Nice), road movie dirigido por Ena Sendijarevic e premiado nos festivais de Roterdã, Sarajevo e Vancouver; Mapa de sonhos Latino-americanos (Mapa de Sueños Latinoamericanos), documentário de Martin Weber, que investiga a concretização de desejos alimentados há décadas por diferentes povos da América Latina; a ficção brasileira Fendas, do cineasta Carlos Segundo, que parte do universo subjetivo de uma pesquisadora de física quântica; Hálito Azul, documentário dirigido pelo cineasta português Rodrigo Areias, sobre os pescadores da Ilha São Miguel, nos Açores; e o documentário Blue Girl, de Keivan Majidi, uma coprodução entre Curdistão e Irã, sobre as crianças das montanhas e a paixão pelo futebol.

corpusBIFFBartosz Bielenia em Corpus Christi: representante polonês no Oscar 2020.

Estes oito títulos concorrem aos prêmios de melhor filme da Mostra Competitiva pelo Júri Oficial (R$ 10.000,00) e Júri Popular (R$ 10.000,00) e o Prêmio da Crítica José Carlos Avellar. O Júri Oficial será presidido pela atriz, diretora e produtora Bárbara Paz e contará com o crítico de cinema Miguel Barbieri e com a cineasta, roteirista, atriz e produtora Sabrina Fidalgo. O crítico e professor Pablo Gonçalo será jurado do Prêmio José Carlos Avellar. A votação do Júri Popular será feita pela própria plataforma da Looke.

Também de cunho competitivo, o BIFF Junior, apresentará seis filmes, que concorrerão ao troféu de melhor filme concedido por um júri formado por crianças e adolescentes convidados. Sob a curadoria da CEO da Druzina Content, Luciana Druzina, e da diretora do festival, Anna Karina de Carvalho, estão na programação títulos como: a animação espanhola Mortadelo e Salaminho: Missão Inacreditável, de Javier Fesser; e a animação brasileira Peixonauta – O Filme, de Célia Catunda, Kiko Mistrorigo e Rodrigo EBA!.

Em parceria com grandes distribuidoras, o BIFF exibe, em primeira mão, relevantes obras do cinema mundial, destaques em importantes festivais internacionais. São filmes inéditos como: Liberté, a mais recente produção do espanhol Albert Serra, vencedor do Prêmio Especial do Júri na mostra Un Certain Regard, em Cannes; o suspense Até que Você me Ame (Hippopotamus), de Edward A. Palmer; o italiano Um Sonho de Família (Magari), de Ginevra Elkann e exibido em Locarno, sobre o anseio de ter uma família perfeita; e Uma Lição de Amor (Drôle de père), da cineasta belga Amélie van Elmbt, sobre a relação de um pai com a filha de cinco anos que ele havia abandonado.

kirk2O homenageado desta edição em Spartacus, de Stanley Kubrick: sucesso nas telonas.

Outro destaque da programação é o espaço especial que o 7º BIFF dedica ao cinema da capital brasileira, hoje um importante polo de produção audiovisual. Serão exibidos: o longa-metragem Cano Serrado, filme de ação produzido e filmado na capital federal com direção de Erik de Castro; e o documentário O Tesouro Esquecido, de Tom Ehrhardt, que conta a história de uma importante coleção de arte da Alemanha Oriental que se encontra escondida em Brasília.

O jornalista, crítico de cinema, escritor, professor, pesquisador e cineasta brasileiro Mario Abbade selecionou cinco filmes que percorrem o período de ouro da carreira do grande ator Kirk Douglas, falecido em fevereiro. Estão na programação: A Montanha dos Sete Abutres, de Billy Wilder; Assim Estava Escrito e Sede de Viver, ambos de Vincente Minnelli; o épico Spartacus, de Stanley Kubrick; e Sua Última Façanha, de David Miller.

O BIFF também concebeu uma programação formativa totalmente gratuita, com acesso on-line. Entre os dias 21 e 26 de abril, será possível participar do workshop Documentário: Da origem à Produção Contemporânea, com a documentarista e jornalista Flavia Guerra; do debate Mulheres em Protagonismo: A batalha feminina por espaço no mercado audiovisual, com mediação da cineasta Cibele Amaral e tendo como convidadas a advogada e produtora cinematográfica Debora Ivanov, Flavia Guerra e Krishna Mahon, criadora do canal Imprensa Mahon, no Youtube; e cinco aulas magnas sobre o homenageado Kirk Douglas, ministradas pelo curador Mario Abbade antes de cada filme da Mostra Tributo a Kirk Douglas.

Confira a programação completa, com datas e horários, aqui.

Fotos: Divulgação.

Semana da Crítica, Quinzena dos Realizadores e ACID, mostras paralelas ao Festival de Cannes, são canceladas

por: Cinevitor

cannes2020covid1Noite de abertura do Festival de Cannes, em maio do ano passado.

Em dezembro do ano passado, o mundo entrou em alerta quando foi identificado na cidade de Wuhan, na China, o primeiro caso de COVID-19, uma doença respiratória aguda causada pelo coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2 (SARS-CoV-2). Depois disso, os casos se espalharam pelo mundo.

Em março, a OMS, Organização Mundial da Saúde, definiu o surto da doença como pandemia. Com isso, diversas medidas foram tomadas para alertar e prevenir a população, como a quarentena. Porém, mesmo com o isolamento social decretado por vários governantes, os números ainda assustam. Desde o início da crise, o novo coronavírus já infectou quase dois milhões de pessoas e causou 127.590 mortes no mundo todo.

Essa pandemia mundial trouxe muitas consequências na rotina das pessoas e afetou diversos setores, entre eles, o cinema. No Brasil, salas foram fechadas e estreias de filmes e festivais adiados. O mesmo tem acontecido no mundo todo. Com tantas incertezas, é impossível saber como ficará o calendário de premiações, festivais e estreias deste ano.

Nesta quarta-feira, 15/04, a Quinzena dos Realizadores, Semana da Crítica e ACID, Association du cinéma indépendant pour sa diffusion, mostras paralelas ao Festival de Cannes, cancelaram suas edições por conta da pandemia. A França, até agora, soma 15.729 mortes e 103.573 casos confirmados de COVID-19. Em comunicado oficial, o presidente francês Emmanuel Macron adiou o fim da quarentena no país para 11 de maio.

semanacritica58vencedoresOs premiados e o júri da Semana da Crítica do ano passado.

Por conta disso, tais eventos, que aconteceriam a partir do dia 13 de maio, em Cannes, foram cancelados. O comunicado oficial diz: “Após o anúncio do presidente francês, que proibiu qualquer festival de ocorrer até meados de julho, as seções paralelas do Festival de Cannes reconhecem que o adiamento anteriormente considerado para o final de junho e/ou início de julho já não é mais uma opção. Consequentemente, a Quinzena dos Realizadores, a Semana da Crítica e a ACID lamentam anunciar o cancelamento de suas edições de 2020 em Cannes. A crise de saúde que enfrentamos neste momento torna impossível antecipar o curso prático dos acontecimentos. No entanto, a fim de apoiar toda a indústria cinematográfica afetada pelas circunstâncias atuais, cada seção, em consulta com o Festival de Cannes, buscará uma forma melhor de continuar a apoiar os filmes apresentados à sua edição de 2020”.

A incerteza assombra também a 73ª edição do Festival de Cannes, que estava marcada para acontecer entre os dias 12 e 23 de maio. No começo de abril, Thierry Frémaux, diretor geral do evento, declarou, em entrevista à Variety, que descartava a hipótese de uma edição on-line: “Para Cannes, sua alma, sua história, sua eficiência, é um modelo que não funcionaria. O que é um festival digital? Uma competição digital? Deveríamos começar perguntando aos detentores de direitos se eles concordam. Filmes de Wes Anderson ou Paul Verhoeven em um computador? Assistir Top Gun 2 ou Soul, da Pixar, em outro lugar que não nos cinemas? Esses filmes foram adiados para serem exibidos em uma tela grande; por que queremos mostrá-los antes, em um dispositivo digital?”.

E completou: “Os realizadores são movidos pela ideia de exibir seus filmes em uma tela grande e compartilhá-los com outras pessoas em eventos como festivais, não para que seus trabalhos terminem em um iPhone. Se todos os festivais forem cancelados, teremos que pensar em uma maneira de exibir filmes, para evitar desperdiçar um ano, mas não acho que uma alternativa precária e improvisada de Cannes ou Veneza seja a solução”.

thierrycannescovidThierry Frémaux na coletiva de imprensa do Festival de Cannes, em 2019.

Depois do pronunciamento de Macron, a organização do festival também enviou um comunicado oficial: “Após a declaração do presidente francês, reconhecemos que o adiamento do 73º Festival de Cannes, inicialmente considerado para o final de junho e o início de julho, não é mais uma opção. É claramente difícil supor que o festival poderia ser realizado este ano em sua forma original. No entanto, desde ontem à noite, iniciamos muitas discussões com profissionais, na França e no exterior. Eles concordam que o Festival de Cannes, um pilar essencial para a indústria cinematográfica, deve explorar todas as contingências que permitam apoiar o ano do cinema, tornando real Cannes 2020, de uma maneira ou de outra”.

E continua: “Quando a crise da saúde, cuja resolução continuar sendo a prioridade de todos, passar, teremos de reiterar e provar a importância do cinema e o papel que seu trabalho, artistas, profissionais, cinemas e seu público desempenham em nossas vidas. É assim que o Festival de Cannes, a Marché du Film e as seções paralelas (Semana da Crítica, Quinzena dos Realizadores e ACID) pretendem contribuir. Estamos comprometidos com isso e gostaríamos de agradecer a todos que estão ao nosso lado, funcionários públicos, membros da indústria e parceiros. Todos sabem que muitas incertezas ainda reinam sobre a situação internacional da saúde. Esperamos poder nos comunicar rapidamente sobre as formas que Cannes 2020 terá”.

Em uma nova entrevista, publicada na manhã desta quarta-feira, 15/04, na Variety, Frémaux também falou sobre uma possível aliança com outros festivais: “Como todos os anos, falo muito com o diretor de Veneza, Alberto Barbera, que está preocupado, obviamente. Desde o início da crise, aumentamos a possibilidade de fazer algo juntos se Cannes for cancelado. Continuamos discutindo. Outros festivais nos convidaram: Locarno, San Sebastián, Deauville. São gestos que nos tocam bastante. E em Lyon, no Lumiere Festival, em outubro, planejamos sediar várias estreias mundiais como parte do programa”.

bacuraucannescovidBárbara Colen e Udo Kier, atores de Bacurau, no tapete vermelho de Cannes.

Sobre os selecionados para esta possível 73ª edição, Thierry falou: “A denominação Seleção Oficial implica que o festival seja organizado em sua forma inicial. Como dissemos, é difícil imaginar isso a partir de hoje. Podemos imaginar um rótulo ‘Cannes 2020’, que nos permita acompanhar e ajudar a promover os filmes que assistimos e assistiremos até o final de junho. Existem belos filmes chegando do mundo inteiro; precisamos e queremos destacá-los para que possam alcançar uma audiência quando chegar a hora de seus lançamentos neste outono”.

E finalizou: “O cinema e suas indústrias estão ameaçados, teremos que reconstruir, reafirmar sua importância com energia, unidade e solidariedade! O diálogo é um pouco diferente este ano por causa da crise. A incerteza domina todo lugar. Cannes representa para muitos uma espécie de casa comunitária”.

No Brasil, a situação não está diferente. A 25ª edição do É Tudo Verdade – Festival Internacional de Documentários, que aconteceria entre os dias 26 de março e 5 de abril, em São Paulo e no Rio de Janeiro, foi adiada para setembro, porém já disponibilizou alguns filmes na internet. Entre os adiamentos, também estão: Mostra Tiradentes SP, Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba, Sesc Melhores Filmes, Festival de Cinema de Vitória, Curta Caicó, entre outros que devem anunciar novas datas em breve.

Fotos: Dominique Charriau/Getty Images Europe.

Lua de Cristal, com Xuxa Meneghel, completa 30 anos e ganha documentário

por: Cinevitor

luadecristal1Xuxa e as Paquitas em cena: tudo pode ser, se quiser será.

Dirigido por Tizuka Yamasaki, Lua de Cristal estreou nos cinemas brasileiros no dia 21 de junho de 1990. Protagonizado por Xuxa Meneghel, que na época apresentava o Xou da Xuxa, na Rede Globo, o longa alcançou a marca de cinco milhões de espectadores e foi a maior bilheteria da década de 1990 no Brasil. Só na primeira semana somou mais de 920 mil espectadores, recorde que só foi quebrado dezesseis anos depois com Dois Filhos de Francisco, em 2005.

O longa conta a história de Maria da Graça, uma jovem sonhadora que se muda para a cidade grande com a intenção de fazer aulas de canto. Lá, ela se hospeda na casa de sua tia Zuleika e de seus primos Lidinha e Mauricinho, que vivem atormentando sua vida, fazendo-a trabalhar como escrava. Em meio a tantos problemas, Maria conhece a pequena Duda, sua vizinha, e o desajeitado Bob, que se tornam seus amigos. Bob é a materialização do príncipe dos sonhos de Maria e vai ajudá-la a se transformar em uma estrela.

Para celebrar esse clássico do cinema brasileiro, o carioca Gabriel Silva, o paulista Rodrigo Nicodemo e o mineiro Diego Alexandre resolveram produzir um documentário sobre o filme com depoimentos inéditos. Os três fazem parte de uma geração que cresceu assistindo às constantes exibições do filme na Sessão da Tarde e resolveram homenageá-lo. Tirando recursos do próprio bolso, os produtores superam as limitações impostas pelo baixo orçamento com muita criatividade e confiança nos depoimentos dos profissionais que trabalharam no longa-metragem.

luadecristal4Os protagonistas do filme: cinco milhões de espectadores.

Produzido de forma totalmente independente e sem fins lucrativos, Lua de Cristal 30 Anos irá revisitar a história por trás da maior bilheteria do cinema brasileiro na década de 1990 e que marcou toda uma geração, traçando um panorama do filme estrelado por Xuxa Meneghel e Sérgio Mallandro através de entrevistas e um vasto material de arquivo.

Cerca de 80% das filmagens já foram realizadas, inclusive com Tizuka Yamasaki, diretora do filme. Também já foram entrevistados: o produtor Diler Trindade, a roteirista Yoya Wursch, o compositor Michael Sullivan, as atrizes Julia Lemmertz e Marilu Bueno, o cantor Avellar Love (do grupo João Penca e seus Miquinhos Amestrados), entre outros, como o humorista Paulo Vieira, fã declarado de Xuxa, que foi tocado pela mensagem do filme na infância e teve seu depoimento registrado.

Em entrevista exclusiva para o CINEVITOR por e-mail, Diego Alexandre, um dos realizadores, falou sobre o tão aguardado depoimento da estrela principal, Xuxa Meneghel: “Ela já está sabendo sobre o projeto e sinalizou de forma positiva. Mandamos um convite para a assessoria e também pessoalmente. Agora, aguardamos o retorno em relação à agenda da Xuxa, que é muito lotada. Estamos com dificuldade nessa parte. Já com o Sérgio Mallandro, a conversa está mais adiantada. Só que por conta do coronavírus tivemos que adiar a entrevista”.

luadecristal2Xuxa em cena com a atriz Duda Little.

Diego também comentou sobre outros entrevistados fundamentais para o filme: “Queríamos um Paquito e uma Paquita porque seria inviável gravar com todos. Gostaríamos muito de entrevistar a Leticia Spiller, pois ela teve uma carreira bem sucedida como atriz depois do filme e Lua de Cristal foi seu primeiro trabalho como atriz, mas ainda não conseguimos falar com ela. Dos Paquitos, conseguimos o Marcello Faustini. Ele foi super simpático e deu um depoimento muito bacana para nós”.

Vale destacar que o documentário não é direcionado apenas aos fãs saudosistas. Há espaço para reflexões sobre o turbulento período em que o longa foi lançado, com a extinção da Embrafilme durante o governo Collor, e discussões sobre a produção audiovisual para o público infantojuvenil na atualidade. Críticos e pesquisadores debatem o preconceito com o cinema popular e comercial feito no Brasil através das críticas que o filme recebeu na época de seu lançamento.

Lua de Cristal foi produzido numa época em que registros de making of ainda não eram comuns no Brasil, o que torna a realização do documentário ainda mais importante. Através dele será resgatado um pedaço marcante da história do nosso cinema pelas palavras de quem fez e quem viu. Lua de Cristal 30 Anos segue em fase de produção e será disponibilizado para o público ainda esse ano. Até lá, a produção promete abastecer os fãs com conteúdo produzido especialmente para as redes sociais do filme.

Fotos: Divulgação.

Ricos de Amor, com Danilo Mesquita e Giovanna Lancellotti, ganha trailer

por: Cinevitor

ricosdeamortrailer1Comédia romântica estreia no dia 30 de abril na Netflix.

Com roteiro assinado por Sylvio Gonçalves, de S.O.S. Mulheres ao Mar e Eu Fico Loko, e Bruno Garotti, de Cinderela Pop, que também assina a direção, Ricos de Amor, filme brasileiro original Netflix, acaba de divulgar seu trailer oficial. A produção é de Julio Uchôa, da Ananã.

Vida boa, dinheiro, fazenda e mulheres resumem a rotina de Teto, interpretado por Danilo Mesquita. Filho do poderoso Teodoro, papel de Ernani Moraes, conhecido como o Rei do Tomate, o futuro herdeiro do império de plantações e fábricas Trancoso vê sua vida virar do avesso quando conhece Paula. Interpretada por Giovanna Lancellotti, em sua estreia na Netflix, Paula é uma moça pé no chão que estuda para ser médica e sonha com sua independência.

Prestes a fazer aniversário, Teto leva um choque de realidade quando o pai anuncia qual será seu presente naquele ano: um emprego. Sim, a farra do Príncipe do Tomate está com os dias contados. A tradicional Festa do Tomate, com participação especial do DJ Alok, talvez seja uma das últimas chances de curtir a vida mansa em sua cidade. E é no festival regado a molho, música eletrônica e sertanejo que o personagem de Danilo Mesquita conhece a estudante de medicina interpretada por Giovanna Lancellotti.

Na esperança de ganhar o coração da moça centrada, e agarrando também a chance de provar seu valor para o pai e para si mesmo, Teto mente sobre quem ele é e diz ter origem humilde. Essa é a primeira de muitas mentiras que vão colocá-lo em enrascadas no Rio de Janeiro. Seu melhor amigo, Igor, vivido por Jaffar Bambirra, filho de funcionários da fazenda, é o fiel escudeiro do riquinho mimado nessa aventura romântica e atrapalhada que traz também a consultora de RH da Trancoso, Alana, papel de Fernanda Paes Leme, a batalhadora Monique, interpretada por Lellê, além de Raíssa e Kátia, amigas de Paula interpretadas por Bruna Griphao e Jeniffer Dias, respectivamente.

Confira o trailer de Ricos de Amor, que estreia no dia 30 de abril na plataforma digital:

Foto: Reprodução YouTube.

Prêmio Platino 2020: A Vida Invisível, de Karim Aïnouz, e outros filmes brasileiros estão na disputa

por: Cinevitor

vidainvisivelplatinoCarol Duarte em A Vida Invisível: indicada na categoria de melhor atriz.

Foram anunciados nesta quarta-feira, 18/03, os indicados ao 7º Prêmio Platino (ou Premios Platino del Cine Iberoamericano), premiação criada em 2014 que destaca as melhores produções ibero-americanas de 23 países. Em sua sétima edição, o drama espanhol A Trincheira Infinita, de Aitor Arregi e Jon Garaño, lidera com oito indicações.

O cinema brasileiro se destaca com A Vida Invisível, de Karim Aïnouz, indicado em três categorias: melhor filme ibero-americano de ficção, melhor atriz para Carol Duarte e melhor roteiro; a animação A Cidade dos Piratas, do cineasta gaúcho Otto Guerra; o documentário Democracia em Vertigem, de Petra Costa; e a coprodução entre Chile, Argentina e Brasil, Aranha, de Andrés Wood.

Além disso, diversas produções nacionais e profissionais brasileiros foram pré-selecionados entre os semifinalistas desta sétima edição, porém, não foram classificados para etapa final, como: Bacurau, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, nas categorias de melhor filme ibero-americano de ficção, direção, roteiro e som (Ricardo Cutz); Greta, de Armando Praça, como melhor roteiro e melhor ator para Marco Nanini; Azougue Nazaré, de Tiago Melo, nas categorias de melhor primeiro filme ibero-americano de ficção e trilha sonora original (Tiago Melo, Mestre Anderson Miguel e Tomaz Alvez Souza); Andrea Beltrão, na categoria de melhor atriz por Hebe: A Estrela do Brasil; Turma da Mônica – Laços, de Daniel Rezende, como melhor trilha sonora original por Fabio Góes; Divino Amor, de Gabriel Mascaro, na categoria de melhor direção de arte por Thales Junqueira; Heloisa Passos como melhor direção de fotografia por Deslembro, de Flavia Castro; e Carcereiros – O Filme, de José Eduardo Belmonte, na categoria Premio Platino al Cine y Educación en Valores.

Também foram pré-selecionados: os documentários Bixa Travesty, de Kiko Goifman e Claudia Priscilla, Chuva é Cantoria na Aldeia dos Mortos, de Renée Nader Messora e João Salaviza (coprodução entre Portugal e Brasil), e Poetas do Céu, de Emilio Maillé (coprodução entre México, Brasil e França); as animações A Princesa de Elymia, de Silvio Toledo, Cine Cartoon Apresenta: Especial Oswaldo, de Pedro Eboli e Antonio Linhares, e Tito e os Pássaros, de André Catoto, Gabriel Bitar e Gustavo Steinberg. Além das três indicações que recebeu, A Vida Invisível também foi pré-selecionado nas categorias de melhor direção e melhor som (Waldir Xavier e Björn Wiese).

Nas categorias televisivas, o Brasil ficou entre os semifinalistas com: Sintonia, nas categorias de melhor série, melhor ator (João Pedro Carvalho), ator coadjuvante (Christian Malheiros) e atriz coadjuvante (Bruna Mascarenhas); Marjorie Estiano na categoria de melhor atriz pela série Sob Pressão; Lee Taylor, como melhor ator coadjuvante por Irmandade; e Linn da Quebrada como atriz coadjuvante por Segunda Chamada.

A cerimônia, que estava marcada para acontecer no dia 3 de maio, no Teatro Gran Tlachco de Xcaret, em Riviera Maya, no México, foi adiada por conta da pandemia de novo coronavírus. Uma nova data será anunciada em breve.

Conheça os indicados ao Prêmio Platino de Cinema Ibero-Americano 2020:

MELHOR FILME IBERO-AMERICANO | FICÇÃO:
A Trincheira Infinita (Espanha/França/Canadá)
A Vida Invisível (Brasil/Alemanha)
Dor e Glória (Espanha)
Monos (Colômbia/Argentina/Holanda/Alemanha/Suécia/Uruguai/EUA/Suíça/Dinamarca/França)

MELHOR DIREÇÃO:
Aitor Arregi, Jon Garaño e Jose Mari Goenaga, por A Trincheira Infinita
Alejandro Amenábar, por Mientras dure la guerra
Juan José Campanella, por A Grande Dama do Cinema
Pedro Almodóvar, por Dor e Glória

MELHOR ROTEIRO:
A Trincheira Infinita, escrito por Luiso Berdejo e Jose Mari Goenaga
A Vida Invisível, escrito por Murilo Hauser, Inés Bortagaray e Karim Aïnouz
Dor e Glória, escrito por Pedro Almodóvar
Mientras dure la guerra, escrito por Alejandro Amenábar e Alejandro Hernández

MELHOR ATRIZ:
Belén Cuesta, por A Trincheira Infinita
Carol Duarte, por A Vida Invisível
Graciela Borges, por A Grande Dama do Cinema
Ilse Salas, por Las niñas bien

MELHOR ATOR:
Antonio Banderas, por Dor e Glória
Antonio de la Torre, por A Trincheira Infinita
Karra Elejalde, por Mientras dure la guerra
Ricardo Darín, por A Odisseia dos Tontos

MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL:
A Grande Dama do Cinema, por Emilio Kauderer
Dor e Glória, por Alberto Iglesias
Mientras dure la guerra, por Alejandro Amenábar
Monos, por Mica Levi

MELHOR FILME DE ANIMAÇÃO:
A Cidade dos Piratas (Brasil)
Buñuel en el laberinto de las tortugas (Espanha)
Elcano y Magallanes. La primera vuelta al mundo (Espanha)
Klaus (Espanha)

MELHOR DOCUMENTÁRIO:
Ara Malikian: una vida entre las cuerdas (Espanha)
Democracia em Vertigem (Brasil)
El cuadro (Espanha)
Historias de nuestro cine (Espanha)

MELHOR PRIMEIRO FILME IBERO-AMERICANO DE FICÇÃO:
A Camareira, de Lila Avilés (México)
La hija de un ladrón, de Belén Funes (Espanha)
O Despertar das Formigas, de Antonella Sudasassi (Costa Rica/Espanha)
Ventajas de viajar en tren, de Aritz Moreno (Espanha)

MELHOR EDIÇÃO:
A Odisseia dos Tontos, por Alejandro Carrillo Penovi
A Trincheira Infinita, por Laurent Dufreche e Raúl López
Aranha, por Andrea Chignoli
Dor e Glória, por Teresa Font

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE:
A Trincheira Infinita, por Pepe Domínguez del Olmo
Insumisas, por Alexis Alvarez
Las niñas bien, por Claudio Ramirez Castelli
Mientras dure la guerra, por Juan Pedro De Gaspar

MELHOR FOTOGRAFIA:
A Trincheira Infinita, por Javier Agirre
Las niñas bien, por Dariela Ludlow
Mientras dure la guerra, por Alex Catalán
Monos, por Jasper Wolf

MELHOR SOM:
A Grande Dama do Cinema, por José Luis Díaz
Dor e Glória, por Sergio Bürmann, Pelayo Gutiérrez e Marc Orts
Mientras dure la guerra, por Aitor Berenguer e Gabriel Gutiérrez
Monos, por Lena Esquenazi

PREMIO PLATINO AL CINE Y EDUCACIÓN EN VALORES:
Aranha, de Andrés Wood (Chile/Argentina/Brasil)
Dezessete, de Daniel Sánchez Arévalo (Espanha)
Elisa y Marcela, de Isabel Coixet (Espanha)
O Despertar das Formigas, de Antonella Sudasassi (Costa Rica/Espanha)

MELHOR MINISSÉRIE OU FILME PARA TV IBERO-AMERICANO:
Distrito Salvaje (Colômbia)
El marginal III (Argentina)
La casa de papel (Espanha)
Monzón (Argentina)

MELHOR ATOR | MINISSÉRIE OU FILME PARA TV IBERO-AMERICANO:
Álvaro Morte, por La casa de papel
Javier Cámara, por Vota Juan
Jorge Román, por Monzón
Óscar Jaenada, por Hernán

MELHOR ATRIZ | MINISSÉRIE OU FILME PARA TV IBERO-AMERICANO:
Candela Peña, por Hierro
Cecilia Suárez, por A Casa das Flores
Leticia Dolera, por Vida Perfecta
Úrsula Corberó, por La casa de papel

MELHOR ATOR COADJUVANTE | MINISSÉRIE OU FILME PARA TV IBERO-AMERICANO:
Christian Tappán, por Distrito Salvaje
Gerardo Romano, por El marginal III
Gustavo Garzón, por Monzón
Juan Pablo Medina, por A Casa das Flores

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE | MINISSÉRIE OU FILME PARA TV IBERO-AMERICANO:
Alba Flores, por La casa de papel
Belén Cuesta, por Paquita Salas
Florencia Raggi, por Monzón
Mariana Treviño, por A Casa das Flores

Foto: Bruno Machado.

Cats é o grande vencedor do 40º Framboesa de Ouro, prêmio que elege os piores do cinema

por: Cinevitor

catsvenceframboesaRebel Wilson: pior atriz coadjuvante por Cats.

Foram anunciados nesta segunda-feira, 16/03, os vencedores da 40ª edição do Framboesa de Ouro, divertido prêmio criado pelo publicitário John Wilson, que elege os piores da sétima arte, conhecido também como uma sátira ao Oscar.

Neste ano, Cats, dirigido por Tom Hooper, que liderava a lista com oito indicações ao lado de Rambo: Até o Fim, se consagrou como o grande vencedor em seis categorias, entre elas, a de pior filme e pior direção. O musical é baseado em uma série de poemas de T. S. Eliot, assim como a peça da Broadway, e conta a história de uma tribo de gatos chamada jellicle, cujo significado só eles conhecem, que se reúne para que o líder escolha apenas um integrante para ir a um lugar melhor e ganhar uma nova vida.

O Prêmio Redenção, entregue para alguém que conseguiu dar a volta por cima depois de marcar presença constante entre os piores, foi para o ator Eddie Murphy por seu trabalho em Meu Nome é Dolemite.

Por conta da pandemia do coronavírus, a equipe da premiação não conseguiu realizar um vídeo completo, com shows de paródias, que seria transmitido para o mundo inteiro. “Estamos trazendo um vídeo um pouco mais íntimo, adequado para qualquer público, com uma versão sobre a atual crise mundial de saúde com a qual estamos lidando”, disse o comunicado oficial.

Conheça os vencedores do 40º Framboesa de Ouro, também conhecido como Razzie Awards:

PIOR FILME:
Cats

PIOR DIREÇÃO:
Tom Hooper, por Cats

PIOR ATOR:
John Travolta, por The Fanatic e Trading Paint

PIOR ATOR COADJUVANTE:
James Corden, por Cats

PIOR ATRIZ:
Hilary Duff, por A Maldição de Sharon Tate

PIOR ATRIZ COADJUVANTE:
Rebel Wilson, por Cats

PIOR ROTEIRO:
Cats, escrito por Lee Hall e Tom Hooper

PIOR REMAKE, CÓPIA OU SEQUÊNCIA:
Rambo: Até o Fim

PIOR COMBO EM CENA:
Quaisquer duas bolas de pelo meio felino e meio humano, em Cats

PIOR DESRESPEITO À VIDA HUMANA E À PROPRIEDADE PÚBLICA:
Rambo: Até o Fim

PRÊMIO REDENÇÃO:
Eddie Murphy, por Meu Nome é Dolemite

Foto: Divulgação/Universal Pictures.

É Tudo Verdade 2020 – 25º Festival Internacional de Documentários: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor

paoamargoETVCena do documentário libanês Pão Amargo, de Abbas Fahdel.

Foram anunciados nesta segunda-feira, 09/03, em uma coletiva de imprensa, em São Paulo, os filmes selecionados para a 25ª edição do É Tudo Verdade – Festival Internacional de Documentários. Neste ano, a programação exibirá 83 títulos, em sessões gratuitas, entre os dias 26 de março e 5 de abril, em São Paulo, e 31 de março e 5 de abril, no Rio de Janeiro.

“Alcançar a marca de um quarto de século é uma alegria e uma responsabilidade. Desde a edição inaugural, em 1996, o vigor da produção documental não para de crescer no Brasil e mundo afora. A história do festival confunde-se com esta era de ouro do documentário”, afirma o diretor fundador do É Tudo Verdade, Amir Labaki.

Dirigido por Taghi Amirani, Golpe 53 será o filme de abertura em São Paulo da 25ª edição do É Tudo Verdade, em sessão especial para convidados. Um autêntico thriller documental, o longa investiga, na aurora da Guerra Fria, os envolvimentos da Grã-Bretanha e dos EUA no golpe de Estado que liquidou, em 1953, o regime democrático iraniano liderado pelo primeiro-ministro Mohammad Mosaddegh. Golpe 53 conta com a participação do ator britânico Ralph Fiennes e o lendário montador americano Walter Murch, de Apocalypse Now, assina a edição e colabora com o roteiro.

No Rio, o festival será inaugurado com A Cordilheira dos Sonhos, de Patricio Guzmán, vencedor do Olho de Ouro de melhor documentário no Festival de Cannes do ano passado. Guzmán encerra a trilogia formada ainda por Nostalgia da Luz e O Botão de Pérola num ensaio entre o memorialístico e o político sobre os avanços sociais do governo Allende (1970-1973), a repressão brutal da ditadura Pinochet (1973-1990) e a dura herança atual da política econômica desenvolvida no período autoritário.

golpe53ETVCena do documentário Golpe 53, de Taghi Amirani: filme de abertura em São Paulo.

Exemplo do trabalho de recuperação histórica realizado pelas retrospectivas do festival, Volkswagen: Operários na Alemanha e no Brasil (1974), de Jorge Bodanzky e Wolf Gauer, documentava o estado das coisas do operariado fabril em duas conjunturas nacionais distintas, dialogando com o futuro das mesmas relações trabalhistas como estampado pelo vencedor do Oscar de melhor documentário deste ano, Indústria Americana, de Steven Bognar e Julia Reichert.

Homenageada pela edição inaugural, a obra do mestre cubano Santiago Álvarez tem seu vigor e sua originalidade sintetizados exemplarmente por Silvio Tendler no ainda inédito Santiago das Américas ou O Olho do Terceiro Mundo. Além disso, seis programas especiais celebram a efeméride de um quarto de século do É Tudo Verdade, o mais tradicional festival dedicado ao cinema não ficcional na América Latina.

Em 2003, Paulo Sacramento fez história no festival vencendo ambas as competições, brasileira e internacional, com O Prisioneiro da Grade de Ferro. Uma projeção especial celebra sua volta à circulação agora em versão restaurada. Vale destacar também a mostra Projeções Especiais com a Homenagem a José Mojica Marins, uma celebração póstuma de um dos mais originais criadores do cinema brasileiro, homenageado em 2000 pelo É Tudo Verdade com a estreia de Maldito.

santiagoamericasETVCena de Santiago das Américas ou O Olho do Terceiro Mundo, de Silvio Tendler.

A programação conta também com a mostra Séries Inéditas: Marker & Cousins com a exibição de: A Herança da Coruja (1989), de Chris Marker, no qual o diretor discute em treze episódios, com mais de 50 convidados, o legado cultural e político da Grécia clássica para o mundo contemporâneo; e Women Make Film – Um Novo Road Movie Através do Cinema, de Mark Cousins, onde o diretor discute, em cinco capítulos, a história e a linguagem do cinema desenvolvidos pelas obras de cineastas como Àgnes Varda, Alice Guy Blaché, Heddy Honigmann, Jane Campion, Kinuyo Tanaka, Maya Deren, Petra Costa, Safi Faye, Sally Porter, Sumita Peries, entre outras.

A mostra O Estado das Coisas conta com cinco produções, entre elas, Mucho Mucho Amor, de Cristina Costantini e Kareem Tabsch, que foi exibido no Festival de Sundance e conta a história de Walter Mercado, o mais pop astrólogo da segunda metade do século 20; e Boa Noite, de Clarice Saliby, sobre Cid Moreira, a voz mais famosa do Brasil.

A programação, que comemora os 25 anos do É Tudo Verdade, conta também com atividades paralelas, como debates, seminários e a 17ª Conferência Internacional do Documentário. E mais: em parceria com o É Tudo Verdade, o Itaú Cultural apresentará um ciclo exclusivo de cinco título brasileiros dedicados à fruição cinematográfica, no site. Além disso, em parceria com o Spcine Play, o festival vai disponibilizar um ciclo inédito de dez documentários nacionais dirigidos por mulheres que marcaram a história do evento.

cidmoreiraETVAos 91 anos, Cid Moreira narra a sua própria história em Boa Noite.

Durante todo o mês de março, o Itaú Cultural dedica a sessão das 19h das terças-feiras a documentários selecionados entre os premiados nas primeiras edições do É Tudo Verdade.

No período de 01/06 a 05/07, seis filmes da seleção de 2020 serão exibidos em cinco unidades do Sesc no interior de São Paulo: Araraquara, Sorocaba, Santos, Ribeirão Preto e Jundiaí. Todas as sessões serão gratuitas.

Vale lembrar também que os filmes premiados no É Tudo Verdade 2020, nas competições brasileiras e internacionais de longas/médias-metragens e de curtas-metragens, estarão automaticamente classificados para serem examinados para a disputa do Oscar do ano que vem.

Conheça os filmes selecionados para o É Tudo Verdade 2020 – 25º Festival Internacional de Documentários:

COMPETIÇÃO BRASILEIRA | LONGA OU MÉDIA-METRAGEM
A Ponte de Bambu, de Marcelo Machado (SP)
Atravessa a Vida, de João Jardim (RJ)
Dentro da Minha Pele, de Toni Venturi (SP)
Fico te Devendo uma Carta Sobre o Brasil, de Carol Benjamin (RJ)
Jair Rodrigues – Deixa que Digam, de Rubens Rewald (SP)
Libelu – Abaixo a Ditadura, de Diógenes Muniz (SP)
Meu Querido Supermercado, de Tali Yankelevich (SP)
Não Nasci para Deixar Meus Olhos Perderem Tempo, de Claudio Moraes (DF)
Os Paralamas do Sucesso – Os Quatro, de Roberto Berliner e Paschoal Samora (RJ)
Segredos do Putumayo, de Aurélio Michiles (SP)

COMPETIÇÃO INTERNACIONAL | LONGA OU MÉDIA-METRAGEM
Cidade dos Sonhos (Cheng Shi Meng), de Weijun Chen (China)
Collective (Colectiv), de Alexander Nanau (Romênia)
Dick Johnson está Morto (Dick Johnson is Dead), de Kirsten Johnson (EUA)
O Espião (The Mole Agent), de Maite Alberdi (Chile/EUA/Alemanha/Holanda/Espanha)
O Fator Humano (The Human Factor), de Dror Moreh (Reino Unido)
Ficção Privada (Ficción privada), de Andrés Di Tella (Argentina)
Forman vs. Forman, de Helena Třěštíková e Jakub Hejna (República Checa/França)
Influência (Influence), de Richard Poplak e Diana Neille (África do Sul/Canadá)
Pão Amargo (Bitter Bread), de Abbas Fahdel (Líbano)
O Rei Nu (Der Nackte König – 18 Fragmente Über Revolution), de Andreas Hoessli (Alemanha/Polônia/Suíça)
O Rolo Proibido (The Forbidden Reel), de Ariel Nasr (Canadá)
Silêncio de Rádio (Silence Radio), de Juliana Fanjul (Suíça/México)

COMPETIÇÃO BRASILEIRA | CURTA-METRAGEM
ChoVer, de Guga Millet (RJ)
Filhas de Lavadeiras, de Edileuza Penha de Souza (DF)
Lora, de Mari Moraga (SP)
Metroréquiem, de Adalberto Oliveira (PE)
Movimento, de Lucas Tomaz Neves (SP)
Ouro para o Bem do Brasil, de Gregory Baltz (RJ)
Recoding Art, de Bruno Moreschi e Gabriel Pereira (SP)
Sem Título # 6: O Inquietanto, de Carlos Adriano (SP)
Ver a China, de Amanda Carvalho (SP/China)

COMPETIÇÃO INTERNACIONAL | CURTA-METRAGEM
3 Saídas Lógicas (3 Logical Exits), de Banpark Jieun (Dinamarca/Reino Unido/Líbano)
Algo Mais (This Means More), de Nicolas Gourault (França)
Asho, de Fereydoun Najafi (Irã)
Uma Longa Distância (Larga Distancia), de Juan Manuel Calisto (Peru)
Meu País Tão Lindo (Moj Kraj Taki Piekny), de Grzegorz Paprzycki (Polônia)
Notícias da Capital do Antimônio (Nouvelles de la Capitale d`Antimoine), de Guangli Liu (França)
Saudade, de Denize Galiao (Alemanha)
Sem Choro na Mesa de Jantar (No Crying at the Dinner Table), de Carol Nguyen (Canadá)
Seu Canto (Her Song), de Laura Taillefer Viñas (Portugal)

FOCO LATINO-AMERICANO
1982, de Lucas Gallo (Argentina/Brasil)
Brouwer, A Origem da Sombra (Brouwer, El Origen de La Sombra), de Katherine Gavilan e Lisandra Lopez Fabe (Cuba)
Suspensão (Suspensión), de Simón Uribe (Colômbia)

O ESTADO DAS COISAS
Boa Noite, de Clarice Saliby (Brasil)
Filmfarsi, de Ehsan Khoshbakht (Reino Unido)
Gyuri, de Mariana Lacerda (Brasil)
Mucho Mucho Amor, de Cristina Costantini e Kareem Tabsch (EUA)
O Segundo Encontro (Le Deuxième Rencontre), de Veronique Ballot (França)

PROJEÇÕES ESPECIAIS
Eu Caminho (I Walk), de Jørgen Leth (Dinamarca)
Garoto – Vivo Sonhando, de Rafael Veríssimo (Brasil)
Maldito – O Estranho Mundo de José Mojica Marins, de André Barcinski e Ivan Finotti (Brasil)

Clique aqui e confira a programação completa do É Tudo Verdade 2020.

Fotos: Divulgação.

Filme Filme: conheça a nova plataforma de streaming com curadoria especial

por: Cinevitor

centraldobrasilfilmefilmeFernanda Montenegro em Central do Brasil, de Walter Salles.

A Filme Filme é uma nova plataforma de streaming que traz curadoria especial e uma comunidade para apaixonados por cinema. A programação será dividida em três categorias: Filmes de Festivais, com títulos que passaram pelos principais eventos cinematográficos do mundo; Documentários, repleto de longas relevantes do gênero; e Populares, que inclui filmes que fizeram sucesso em diferentes cantos do mundo.

A plataforma é dividida em dois ambientes: Filmes em Cartaz, com apenas 12 filmes e estreias semanais, para que o público passe mais tempo assistindo do que procurando um filme; e Catálogo, com muitas opções de títulos, para quando eles tiverem mais tempo para procurar um filme. O ambiente é amplificado, de fácil navegação e os filmes poderão ser alugados de forma individual por R$ 6, tanto nos Filmes em Cartaz quanto no Catálogo. A locação dura sete dias, diferente do que acontece no mercado hoje em dia, em que o usuário, geralmente, fica com o filme por apenas 48 horas.

Outro destaque será uma curadoria especial, com filmes selecionados semanalmente pelos Embaixadores Filme Filme, como: Carolina Jabor, Eryk Rocha, Mariana Aydar, Heitor Dhalia, Lina Chamie, Fernando Ceylão, Leonardo Eddy, Maytê Piragibe, Roberta Estrela D’Alva, entre outros, que sempre participam da seleção em destaque dos filmes em cartaz. Além disso, em breve, o público da plataforma poderá votar nos filmes que quer assistir e compartilhar experiências. O conceito de comunidade irá além da plataforma e o espectador poderá ganhar descontos, participar de lives, ser convidado para eventos exclusivos fora do ambiente digital, ganhar ingressos de cinemas parceiros e muito mais.

Idealizada e fundada por Bruno Beauchamp, Ilda Santiago e Mayra Auad, que também são sócios da Pagu Pictures, a Filme Filme chega com o propósito de ser a comunidade de filmes mais adorada do mundo e transformar a vida das pessoas num lugar mais legal.

Confira os primeiro títulos que estarão na plataforma:

EM CARTAZ
120 Batimentos por Minuto, de Robin Campillo
Aos Teus Olhos, de Carolina Jabor
Gabriel e a Montanha, de Fellipe Barbosa
Central do Brasil, de Walter Salles

CATÁLOGO
Los Silencios, de Beatriz Seigner
As Montanhas Se Separam, de Zhangke Jia
Lunchbox, de Ritesh Batra
Testemunha Invisível, de Stefano Mordini

DOCUMENTÁRIOS
Em Cartaz
Eu Não Sou Seu Negro, de Raoul Peck
De Peito Aberto, de Graziela Mantoanelli
Divinas Divas, de Leandra Leal
Maria Callas – Em Suas Próprias Palavras, de Tom Volf

Catálogo
Dominguinhos, de Eduardo Nazarian, Joaquim Castro e Mariana Aydar
Tsé, de Fabio Kow
SLAM – Voz de Levante, de Roberta Estrela D’Alva e Tatiana Lohmann
Amazônia Groove, de Bruno Murtinho

POPULARES
Em Cartaz
Um Banho de Vida, de Gilles Lellouche
O Grande Circo Místico, de Carlos Diegues
Morto Não Fala, de Dennison Ramalho
Sequestro Relâmpago, de Tata Amaral

Catálogo
O Auto da Compadecida, de Guel Arraes
Tô Ryca, de Pedro Antônio
O Homem que Desafiou o Diabo, de Moacyr Góes
Muita Calma Nessa Hora, de Felipe Joffily

Para saber mais informações, clique aqui.

Foto: Divulgação.

Confira o trailer de Não Vamos Pagar Nada, comédia protagonizada por Samantha Schmütz

por: Cinevitor

naovamospagarnadatrailerSamantha Schmütz e Edmilson Filho em cena.

Dirigido por João Fonseca e escrito por Renato Fagundes, Não Vamos Pagar Nada traz Samantha Schmütz como protagonista da comédia que chega aos cinemas em maio. Quando a grana tá curta e a barriga vazia, vale tudo para colocar comida na mesa! Esse é um dos lemas da dona de casa Antônia, personagem de Samantha. O longa mostra com irreverência como ela e seus vizinhos fazem malabarismos para viver com pouco dinheiro sem perder o bom humor.

No filme, Samantha Schmütz contracena com alguns dos maiores comediantes brasileiros, como Edmilson Filho, Flávia Reis, Leandro Soares, Fernando Caruso e Flavio Bauraqui. O longa foi rodado em cinco semanas no Polo Rio Cine Vídeo e em locações na Zona Oeste da cidade.

A história retrata o Brasil atual, com um olhar ácido e hilariante, mas esperançoso, sobre moral, desigualdade e relações de poder nas sociedades contemporâneas. Antônia está desempregada e administra a casa simples em que mora com o marido, João, um sujeito honesto, religioso e de valores inflexíveis. A história começa quando ela vai ao mercado e percebe que seu dinheiro não vai dar nem para comprar o básico. Tudo aumentou e, pra piorar, o novo dono do único mercado do bairro é um sujeito sem coração, que não aceita fiado.

Quando reclama com o funcionário do mercado, o músico Criolo em participação especial, Antônia acaba contagiando os outros clientes, que também não aceitam os reajustes. Todos se revoltam contra o insensível e mercenário dono do mercado e decidem: então ninguém vai pagar nada! No corre-corre, Antônia acaba levando o que encontra pela frente, mas quando chega em casa tem que esconder as sacolas não só do marido, como dos policiais que aparecem para investigar o caso. E ainda envolve a melhor amiga, Margarida, na confusão.

Confira o trailer de Não Vamos Pagar Nada, que estreia no dia 7 de maio:

Foto: Helena Barreto.

Mostra Abraccine – 9 Curtas de 2019: confira a programação em São Paulo

por: Cinevitor

swinguerraabraccineCurta pernambucano: Swinguerra, de Bárbara Wagner e Benjamin de Burca.

No dia 12 de março acontecerá a Mostra Abraccine – 9 Curtas de 2019, no IMS Paulista, com sessões às 18h e às 20h. Os títulos foram escolhidos pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema como os destaques do ano de 2019 juntamente com o vencedor da categoria Sete Anos em Maio, de Affonso Uchôa, que terá sua estreia nos cinemas no dia 19 de março.

Como os demais filmes não têm previsão de exibição fora do circuito dos festivais, a iniciativa da Abraccine visa possibilitar que o público de diversos estados possa conferir as produções. Para isso, foram montadas duas sessões conjuntas com as obras. Assim será possível conhecer melhor o universo do curta-metragem brasileiro em 2019 e o que esperar do formato nos próximos anos.

A programação da mostra também inclui debates com a participação de profissionais da Abraccine. No IMS Paulista, ele também ocorre no dia 12 de março, após a sessão das 20h, e terá a presença do crítico Adriano Garrett e da pesquisadora Mariana Queen Nwabasili. No dia 22 de março, os paulistas terão mais uma chance de conferir os títulos. As atividades são gratuitas.

Além de São Paulo, a Mostra Abraccine – 9 Curtas de 2019 acontecerá no Rio de Janeiro, Goiânia, Salvador, Manaus, Fortaleza, Curitiba, Belo Horizonte, Recife, Porto Alegre e Pelotas.

Confira a programação das sessões:

12/03 (quinta-feira)
18h – Sessão 1

Teoria sobre um Planeta Estranho, de Marco Antonio Pereira (MG)
Joderismo, de Marcus Curvelo (BA)
Quebramar, de Cris Lyra (SP)
Negrum3, de Diego Paulino (SP)

20h – Sessão 2 (seguida de debate)

Carne, de Camila Kater (SP)
Tea for Two, de Julia Katharine (SP)
Swinguerra, de Bárbara Wagner e Benjamin de Burca (PE)
Tudo que é Apertado Rasga, de Fabio Rodrigues (BA)
A Mulher que Sou, de Nathália Tereza (PR)

22/03 (domingo)
16h – Sessão 2

Carne, de Camila Kater (SP)
Tea for Two, de Julia Katharine (SP)
Swinguerra, de Bárbara Wagner e Benjamin de Burca (PE)
Tudo que é Apertado Rasga, de Fabio Rodrigues (BA)
A Mulher que Sou, de Nathália Tereza (PR)

18h – Sessão 1

Teoria sobre um Planeta Estranho, de Marco Antonio Pereira (MG)
Joderismo, de Marcus Curvelo (BA)
Quebramar, de Cris Lyra (SP)
Negrum3, de Diego Paulino (SP)

Foto: Divulgação/Ponte Produtoras.

Grande Prêmio Canal Brasil de Curtas 2020: conheça os finalistas

por: Cinevitor

novaiorquecanalbrasilJuan Calado e Marcélia Cartaxo no curta Nova Iorque, de Leo Tabosa.

Foi dada a largada para a 14ª edição do Grande Prêmio Canal Brasil de Curtas, a principal premiação dedicada a curtas-metragens no país. Onze produções vencedoras do Prêmio Canal Brasil de Curtas, honraria concedida pelo Canal Brasil nos principais festivais de cinema brasileiro no valor de R$ 15 mil, estão no páreo pelo prêmio de R$ 50 mil.

Em mais de uma década de estímulo à produção audiovisual brasileira, o Canal Brasil tornou-se um grande parceiro de novos realizadores da sétima arte nacional. Com R$ 350 mil concedidos em premiações ao longo de 14 edições, além de mais de R$ 500 mil na aquisição de curtas-metragens, o canal consagrou cineastas ainda em início de carreira e que vieram a encantar crítica e público; destaque para as premiações concedidas a Kleber Mendonça Filho, por Recife Frio (2010), Noite de Sexta Manhã de Sábado (2006) e Eletrodoméstica (2005); André Ristum, por Nello’s (2009); Gabriel Mascaro, por A Onda Traz, o Vento Leva (2013); e Juliana Rojas, por O Duplo (2012).

A votação já está aberta (clique aqui) e o ganhador será escolhido por voto popular. O encerramento será no dia 23 de março, às 18h, e o resultado vai ser anunciado no dia 24, às 18h30, ao vivo no Instagram e no Facebook do Canal Brasil, com a repórter Maria Clara Senra e o (a) diretor (a) do curta vencedor.

Conheça os finalistas:

Outras, de Ana Julia Travia (Mostra de Cinema de Tiradentes)
Mini Miss, de Rachel Daisy Ellis (É Tudo Verdade – Festival Internacional de Documentários)
Universo Preto Paralelo, de Rubens Passaro (Cine PE)
Guaxuma, de Nara Normande (Anima Mundi)
O Vestido de Myriam, de Lucas H. Rossi (Cine Ceará)
Nova Iorque, de Leo Tabosa (Festival de Cinema de Gramado)
O Órfão, de Carolina Markowicz (Festival Internacional de Curtas Metragens de São Paulo – Curta Kinoforum)
Mesmo Com Tanta Agonia, de Alice Andrade Drummond (Festival de Brasília do Cinema Brasileiro)
Um Corpo Feminino, de Thais Fernandes (Curta Cinema)
Aqueles Dois, de Émerson Maranhão (Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade)
Plano Controle, de Juliana Antunes (Janela Internacional de Cinema do Recife)

Os filmes podem ser assistidos no Canal Brasil Play, clique aqui.

Foto: Alex Costa.