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IndieLisboa 2020 anuncia seleção; filmes brasileiros se destacam na programação

por: Cinevitor

romanticosmundolisboaMateus Maia e Carlos Eduardo Ferraz no curta Os Últimos Românticos do Mundo.

A 17ª edição do IndieLisboa – Festival Internacional de Cinema estava marcada para acontecer no final de abril, porém, por conta da pandemia mundial de Covid-19, foi adiada e confirmada entre os dias 25 de agosto e 5 de setembro. O festival surgiu, em 2004, com o objetivo de promover filmes independentes e apoiar a divulgação destes títulos na capital portuguesa, sendo considerado o maior festival português de cinema.

Nesta quinta-feira, 30/04, foram anunciados os selecionados do IndieLisboa 2020, exceto os filmes portugueses que compõem as mostras Competição Nacional, Novíssimos e Sessões Especiais. Além disso, a programação contará com: uma retrospectiva que celebra os 50 anos do mostra Forum, do Festival de Berlim, composta por filmes exibidos na sua primeira edição, em 1971; e na mostra Silvestre, o foco estará na cineasta Mati Diop, que recebeu o Grande Prêmio do Júri no Festival de Cannes do ano passado com Atlantique.

A seleção conta também com filmes de Bruno Dumont, Sergei Loznitsa, Radu Jude, Tsai Ming-Liang junto de novas nomes como Monia Chokri, Camilo Restrepo, o coletivo The Living and the Dead Ensemble, entre outros.

Sobre esta edição, o comunicado oficial diz: “As vozes deste festival são de resiliência, atravessam seções, línguas, linguagens, e em alto e bom som, dizem: viemos para ficar. Mesmo que nos confinem, seremos livres. Se não nos ouvirem, falaremos mais alto. Na Competição Internacional de longas metragens, pela primeira vez mostramos filmes produzidos na Nigéria e no Senegal. Assim é o grito de resistência que ecoa em 2020 por salas de cinema vazias. O distanciamento é físico, não é social. Voltaremos a irromper sala adentro, com as pessoas que fazem os filmes e as que vieram vê-los para que ganhem um sentido”.

Neste ano, o cinema brasileiro ganha destaque com diversas produções, entre elas, o curta-metragem Os Últimos Românticos do Mundo, do cineasta pernambucano Henrique Arruda, que aparece como uma das grandes apostas do festival. Todos os Mortos, de Caetano Gotardo e Marco Dutra, exibido na Competição Oficial do Festival de Berlim, também se destaca na seleção.

Conheça os filmes brasileiros selecionados para a 17ª edição do IndieLisboa:

COMPETIÇÃO INTERNACIONAL | LONGA-METRAGEM:
Seção composta por primeiras, segundas e terceiras obras nunca antes mostradas publicamente em Portugal. Foram finalizadas no ano em que decorre o festival ou no ano anterior. Nesta seção concorrem longas e curtas metragens (em programas separados).

A Febre, de Maya Da-Rin (Brasil/França/Alemanha)

COMPETIÇÃO INTERNACIONAL | CURTA-METRAGEM:

Batalha, de Clara Lazarim, Ricardo Mollan Saito, Caio Castor e Guilherme Cerqueira César (Brasil)
Os Últimos Românticos do Mundo, de Henrique Arruda (Brasil)

SILVESTRE | LONGA-METRAGEM:
Mostrando obras de jovens cineastas e autores consagrados, esta mostra competitiva encontra na singularidade a sua norma. Mostramos, sob a asa de Silvestre, obras que rejeitem fórmulas consagradas, que despertem novas linguagens e cuja rebeldia espelhe o espírito do festival.

Breve Miragem do Sol, de Eryk Rocha (Brasil/França/Argentina)
Los Conductos, de Camilo Restrepo (Colômbia/França/Brasil)
Todos os Mortos, de Caetano Gotardo e Marco Dutra (Brasil/França)

SILVESTRE| CURTA-METRAGEM:

Apiyemiyekî?, de Ana Vaz (Brasil/França/Holanda/Portugal)

INDIEMUSIC | LONGA-METRAGEM:
A ligação entre o cinema e a música está no epicentro desta mostra competitiva. No IndieMusic abraçamos filmes sobre músicos e bandas de todo o mundo, mergulhando não raras vezes nos contextos históricos, políticos e sociais que acompanham as movimentações musicais. Estas pequenas revoluções encontram um espelho no programa noturno de concertos e festas, o IndiebyNight.

Eletronica:mentes, de Dácio Pinheiro, Denis Giacobelis e Paulo Beto (Brasil)

Foto: Barbara Hostin.

Festival de Cinema de Locarno cancela sua 73ª edição e cria projeto para apoiar o cinema independente

por: Cinevitor

locarnocancelado2Piazza Grande e o público do festival: oito mil pessoas.

A 73ª edição do Festival de Cinema de Locarno, que aconteceria entre os dias 5 e 15 de agosto, acaba de ser cancelada por conta da pandemia mundial de Covid-19. O evento é considerado um dos principais festivais de cinema autoral do mundo.

O festival, que ocorre durante o verão suíço, é conhecido pelas exibições ao ar livre na icônica Piazza Grande, com um público de oito mil pessoas. Com a impossibilidade de preservar o espírito do evento, com projeções no maior espaço ao ar livre da Europa, a organização decidiu não realizar uma edição on-line.

Porém, para continuar apoiando o cinema independente, criaram uma iniciativa chamada Locarno 2020 – For the Future of Films, que consistirá em prêmios monetários que serão entregues a realizadores cujos filmes foram cancelados ou adiados pela pandemia e causaram danos econômicos.

Ainda em elaboração, sabe-se que os prêmios serão baseados no valor artístico e consistirão em: um Leopardo Especial para um diretor internacional; um Leopardo Especial para um filme suíço e outros prêmios e formas de apoio. As honrarias serão entregues por dois júris formados por diretores; um para filmes internacionais e outro para projetos suíços. O festival também estuda uma iniciativa paralela que fornecerá uma forma de apoio aos cinemas suíços de arte, afetados pelo impacto da pandemia.

O comunicado oficial diz: “Tendo reconhecido que é impossível manter o evento físico em sua forma usual, devido à atual crise de saúde e às decisões das autoridades federais em relação a grandes eventos na Suíça, o Conselho Executivo e o Conselho de Governadores do Festival de Locarno, sob presidência de Marco Solari, faz o seguinte anúncio: como não pode montar uma edição centrada na coleta e compartilhamento de espaços físicos, o festival se reinventa, lançando o Locarno 2020 – For the Future of Films, uma iniciativa para promover o cinema independente”.

regismyrupulocarnovenceO brasileiro Regis Myrupu: prêmio de melhor ator no ano passo por A Febre.

E continua: “O objetivo é continuar oferecendo, graças aos parceiros do festival, o maior apoio possível às indústrias cinematográficas internacionais e suíças enquanto enfrentam uma profunda crise. Locarno 2020 – For the Future of Films reforçará os cinemas independentes por meio de uma seleção de projetos dedicados, oferecendo conteúdo especial para profissionais do setor e para o público em uma variedade de plataformas que incluirão, como e quando permitido pela constante evolução situação, exames em locais físicos em total segurança”.

Até agora, a Suíça apresenta 29.407 casos confirmados do novo coronavírus e 1.408 mortesMarco Solari, presidente do Festival de Locarno, comentou: “A decisão de hoje do Conselho Federal não nos surpreendeu. Nas últimas semanas, o Diretor Artístico, o Diretor de Operações e sua equipe trabalharam em estreita colaboração com a Diretoria Executiva para elaborar uma série de planos de contingência, alguns dos quais foram necessariamente abandonados nesse meio tempo. Em sua última sessão, a Assembleia de Governadores do Festival, tendo em conta os persistentes riscos à saúde, mesmo para reuniões de menos de mil pessoas, e notando a impossibilidade de preservar o espírito de Locarno com soluções que, à primeira vista, podem parecer alternativas atraentes, decidiram por unanimidade, renunciar o evento físico. O festival quer confirmar sua presença junto ao público e à indústria cinematográfica, com um projeto que visa dar uma nova forma, em outros palcos e plataformas, aos valores que marcaram sua história ao longo de tantas décadas”.

A diretora artística Lili Hinstin também comentou a decisão: “Primeiro, o festival está aqui para ajudar os filmes e organizar estreias on-line em agosto não nos parece a melhor maneira de fazer isso. Nosso papel é atuar como um elo entre filmes, indústria e público, e, portanto, analisamos diversas alternativas de cumprir essa missão, avaliando onde nossa intervenção poderia ser mais útil no momento. Estamos trabalhando no desenvolvimento de um projeto coerente, alinhado à história do festival, com a solidariedade como ponto principal, que será bom tanto para o público como para os cineastas em dificuldade”.

A programação completa de projetos e iniciativas para Locarno 2020 – For the Future of Films será apresentada ao público e divulgada nas próximas semanas. Vale destacar também que o Festival de Locarno integra o WE ARE ONE: A Global Film Festival, projeto que acontecerá no YouTube com exibições de filmes de mais de vinte festivais mundiais.

Fotos: Massimo Pedrazzini.

Oscar 2021: filmes lançados em plataformas digitais serão elegíveis

por: Cinevitor

oscar2021novasregras1Rami Malek e Renée Zellweger na premiação deste ano.

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas divulgou nesta terça-feira, 28/04, novas regras no regulamente sobre a 93ª edição do Oscar, que acontecerá no dia 28 de fevereiro de 2021. Entre elas, a que mais chama atenção é de que filmes lançados nas plataformas digitais estarão elegíveis para a premiação do ano que vem. Fato inédito na história do prêmio mais famoso de Hollywood.

A regra sempre foi clara: para ser qualificado pela Academia para disputar o Oscar, o filme precisava ser exibido em um cinema do condado de Los Angeles por, pelo menos, sete dias consecutivos. Porém, por conta da pandemia de Covid-19, as salas foram fechadas na região em março. Sendo assim, a Academia aprovou essa regra, apenas para a 93ª edição, de que produções lançadas diretamente em plataformas digitais, visto que não conseguiram realizar o lançamento comercial por causa da situação atual, poderão concorrer à premiação, inclusive na categoria de melhor filme.

O regulamento diz que o filme deve ser disponibilizado em um site de streaming seguro somente para membros da Academia em um prazo de 60 dias após a transmissão do filme ou o lançamento em VOD. Além disso, a produção deve atender a todos os outros requisitos de elegibilidade.

Outro ponto é que em uma data a ser determinada pela Academia, e quando os cinemas reabrirem de acordo com as diretrizes e critérios federais, estaduais e locais especificados, essa isenção de regras não será mais aplicada. Espera-se que todos os filmes lançados posteriormente cumpram os requisitos padrão de qualificação da Academia.

“A Academia acredita firmemente que não há maneira melhor de experimentar a magia dos filmes do que vê-los em um cinema. Nosso compromisso com isso é inalterado e inabalável. No entanto, a pandemia historicamente trágica do COVID-19 exige essa exceção temporária às nossas regras de elegibilidade para prêmios. A Academia apoia nossos membros e colegas durante esse período de incerteza. Reconhecemos a importância de seu trabalho ser visto e comemorado, especialmente agora, quando o público aprecia filmes mais do que nunca”, disseram o presidente da Academia, David Rubin, e a CEO, Dawn Hudson.

oscar2021novasregras2Regina King e Brad Pitt nos bastidores da premiação no Dolby Theatre.

Para que os filmes atendam mais facilmente aos requisitos de exibição quando os cinemas reabrirem, a Academia também expandirá o número de cinemas qualificados, além do condado de Los Angeles, para incluir locais em outras áreas metropolitanas dos Estados Unidos.

Além dessa nova regra temporária, a Academia anunciou mudanças nas categorias de melhor edição de som, mixagem de som, trilha sonora original e filme internacional:

a) As duas categorias de som, mixagem e edição, foram combinadas em um prêmio só para enfatizar o esforço da equipe. O número de estatuetas permanece o mesmo; podem ser concedidas até seis estatuetas. Os destinatários elegíveis podem incluir um mixer de som de produção, dois editores de som de supervisão e três mixers de gravação.

b) Na categoria trilha sonora original, para que uma partitura seja elegível, ela deve incluir no mínimo 60% da música original. Além disso, sequências e filmes de franquias devem ter no mínimo 80% de músicas novas.

c) Em uma mudança processual na categoria de melhor filme internacional, todos os membros elegíveis da Academia serão agora convidados a participar da rodada preliminar de votação. Pela primeira vez, as submissões de filmes serão disponibilizadas através da plataforma de streaming da Academia para os membros que optarem participar. Esses membros do comitê de votação preliminar de longas-metragens internacionais devem atender a um requisito mínimo de visualização para serem elegíveis para votar na categoria.

Entre outras mudanças no regulamento, vale destacar também que a partir do próximo ano a distribuição de DVD com os filmes, para avaliação dos membros da Academia, será proibida. Os chamados screeners não serão mais permitidos e devem ser substituídos por links em uma plataforma segura. A distribuição de CDs de música física, roteiros e correspondências impressas, entre outros, também será descontinuada no próximo ano.

Devido ao cenário instável em torno da pandemia global causada pelo novo coronavírus, todos os assuntos relacionados às regras e elegibilidade para a 93ª edição do Oscar estão sujeitos a alterações com base em diretrizes nacionais, ordens governamentais estabelecidas pelo governo e melhores práticas determinadas pela Academia. Podem ser necessários ajustes adicionais às regras, requisitos de elegibilidade e agendamento.

Fotos: Richard Harbaugh/Getty Images.

Festival Varilux Em Casa: 50 filmes franceses de graça em streaming

por: Cinevitor

catherinevariluxemcasaCatherine Deneuve em A Última Loucura de Claire Darling, de Julie Bertuccelli.

Que tal uma seleção de 50 filmes que integraram quase todas as edições do Festival Varilux de Cinema Francês para assistir em casa, de graça e por quatro meses? A Embaixada da França, a Essilor/Varilux, patrocinadora master do festival, a produtora Bonfilm e a Looke, plataforma brasileira de streaming, oferecem para os amantes da filmografia francesa o Festival Varilux Em Casa.

“Neste momento, em que a indicação é o isolamento social por conta da pandemia e que muitas pessoas devem enfrentar problemas financeiros, queremos ser solidários e propor uma programação de qualidade para entreter e ajudar a passar os dias de quarentena”, dizem Emmanuelle e Christian Boudier, organizadores do festival.

Para mergulhar nessa seleção especialmente pensada para todos os gostos e todas as idades, basta acessar o site (clique aqui) e fazer um cadastro simples. Vale lembrar que o Festival Varilux Em Casa não substitui o Festival Varilux de Cinema Francês nas salas de cinema. Os organizadores esperam poder anunciar as novas datas em breve, para que o evento aconteça ainda em 2020.

Com legendas em português, quase todos os filmes participaram das últimas edições do Festival Varilux de Cinema Francês, evento que ocorre anualmente, em junho, de forma simultânea em mais de 80 cidades brasileiras. Tendo completado dez anos em 2019, o Varilux já exibiu cerca de 200 longas-metragens, somou mais de um milhão de espectadores e realizou cerca de 35 mil sessões.

A partir do dia 28 de abril e durante quatro meses, o público do Festival Varilux Em Casa poderá descobrir ou reencontrar sucessos de edições passadas com grandes astros franceses como Gérard Depardieu (Tour de France), Isabelle Huppert (Branca como a Neve), Catherine Deneuve (O Reencontro e A Última Loucura de Claire Darling), Jean Dujardin (O Retorno do Herói), Juliette Binoche (Quem Você Pensa que Sou, Tal Mãe, Tal Filha e Vidas Duplas), Omar Sy (Jornada da Vida e O Doutor da Felicidade), Vincent Lindon (A Aparição), Virginie Efira (Um Amor Impossível) e Marion Cotillard (Rock’n Roll: Por Trás da Fama e Um Instante de Amor).

huppertvariluxcasaIsabelle Huppert em Branca como a Neve, de Anne Fontaine.

A seleção também apresenta filmes exibidos e premiados em diversos festivais, como: Graças a Deus, de François Ozon, vencedor do Urso de Prata em Berlim; o drama A Vida de uma Mulher, que recebeu o Prêmio FIPRESCI em Veneza; a animação Um Gato em Paris, indicada ao Oscar; a comédia O Novato, premiada no IndieLisboa e no My French Film Festival; o suspense Carnívoras, premiado no Shanghai International Film Festival; Filhas do Sol, Finalmente Livres, Na Cama com Victoria, Os Cowboys e Um Instante de Amor, exibidos no Festival de Cannes; Vidas Duplas, de Olivier Assayas, indicado ao Leão de Ouro em Veneza; Marvin, de Anne Fontaine, vencedor da Queer Lion em Veneza; entre outros.

E ainda estão disponíveis seis longas de animação dublados para as crianças assistirem sozinhas ou com a família: Abril e o Mundo Extraordinário; A Raposa Má; O Menino da Floresta; Asterix e o Domínio de Deuses; Asterix e a Poção Mágica; e Um Gato em Paris.

Esse presente para o público só foi possível graças à participação das distribuidoras A2 Filmes, Bonfilm, California Filmes, Looke e Mares Filmes. Raphaël Ceriez, Adido Audiovisual da Embaixada da França, agradece a participação deles na iniciativa: “No atual cenário, que é inédito, no qual as restrições impostas pela crise mantêm os cinemas fechados, nos orgulhamos de nos juntar à Essilor Brasil e aos distribuidores para compartilhar com o nosso público confinado essa seleção dos melhores filmes vistos nas últimas edições do Festival Varilux de Cinema Francês”.

Guilherme Nogueira, diretor de marketing da Essilor/Varilux Brasil, patrocinadora master do evento nas salas de cinema e dessa edição Em Casa, comenta: “O Festival Varilux de Cinema Francês conta com um público fiel todos os anos e poder oferecer essa opção de entretenimento gratuito para os que estão em casa é motivo de grande orgulho para a Essilor. Esperamos que, com a seleção dos melhores filmes exibidos até hoje, as pessoas experimentem bons momentos em casa e ajude a tornar os dias mais agradáveis”.

Conheça a seleção do Festival Varilux Em Casa:

A Aparição (L’apparition), de Xavier Giannoli
A Busca do Chef Ducasse (La quête d’Alain Ducasse), de Gilles de Maistre
A Excêntrica Família de Gaspard (Gaspard va au mariage), de Antony Cordier
A Noite Devorou o Mundo (La nuit a dévoré le monde), de Dominique Rocher
A Raposa Má (Le grand méchant renard et autres contes…), de Patrick Imbert e Benjamin Renner
A Revolução em Paris (Un peuple et son roi), de Pierre Schoeller
A Última Loucura de Claire Darling (La dernière folie de Claire Darling), de Julie Bertuccelli
A Viagem de Fanny (Le voyage de Fanny), de Lola Doillon
A Vida de uma Mulher (Une vie), de Stéphane Brizé
Abril e o Mundo Extraordinário (Avril et le monde truqué), de Christian Desmares e Franck Ekinci
Amor à Segunda Vista (Mon inconnue), de Hugo Gélin
Asterix e o Domínio dos Deuses (Astérix: Le domaine des dieux), de Louis Clichy e Alexandre Astier
Astérix e o Segredo da Poção Mágica (Astérix: Le secret de la potion magique), de Alexandre Astier e Louis Clichy
Através do Fogo (Sauver ou périr), de Frédéric Tellier
Branca como a Neve (Blanche comme neige), de Anne Fontaine
Carnívoras (Carnivores), de Jérémie Renier e Yannick Renier
Cyrano mon amour (Edmond), de Alexis Michalik
De Carona para o Amor (Tout le monde debout), de Franck Dubosc
Filhas do Sol (Les filles du soleil), de Eva Husson
Finalmente Livres (En liberté!), de Pierre Salvadori
Gauguin: Viagem ao Taiti (Gauguin – Voyage de Tahiti), de Edouard Deluc
Graças a Deus (Grâce à Dieu), de François Ozon
Inocência Roubada (Les chatouilles), de Andréa Bescond e Eric Métayer
Jornada da Vida (Yao), de Philippe Godeau
Lulu Nua e Crua (Lulu femme nue), de Sólveig Anspach
Luta de Classes (La lutte des classes), de Michel Leclerc
Marvin (Marvin ou la belle éducation), de Anne Fontaine
Meu Bebê (Mon bébé), de Lisa Azuelos
Na Cama com Victoria (Victoria), de Justine Triet
Normandie Nua (Normandie nue), de Philippe Le Guay
O Doutor da Felicidade (Knock), de Lorraine Lévy
O Filho Uruguaio (Une vie ailleurs), de Olivier Peyon
O Imperador de Paris (L’Empereur de Paris), de Jean-François Richet
O Menino da Floresta (Le jour des corneilles), de Jean-Christophe Dessaint
O Mistério de Henri Pick (Le mystère Henri Pick), de Rémi Bezançon
O Novato (Le nouveau), de Rudi Rosenberg
O Poder de Diane (Diane a les épaules), de Fabien Gorgeart
O Reencontro (Sage femme), de Martin Provost
O Retorno do Herói (Le retour du héros), de Laurent Tirard
O Último Suspiro (Dans la brume), de Daniel Roby
Os Cowboys (Les cowboys), de Thomas Bidegain
Primeiro Ano (Première année), de Thomas Lilti
Quem Você Pensa que Sou (Celle que vous croyez), de Safy Nebbou
Rock’n Roll: Por Trás da Fama (Rock’n Roll), de Guillaume Canet
Tal Mãe, Tal Filha (Telle mère, telle fille), de Noémie Saglio
Tour de France, de Rachid Djaidani
Um Amor Impossível, de Catherine Corsini
Um Gato em Paris (Une vie de chat), de Jean-Loup Felicioli e Alain Gagnol
Um Instante de Amor (Mal de pierres), de Nicole Garcia
Vidas Duplas (Doubles vies), de Olivier Assayas

Foto: Divulgação.

Conheça os vencedores do 7º BIFF – Brasília International Film Festival

por: Cinevitor

corpusBIFFBartosz Bielenia em Corpus Christi: grande vencedor.

Foram anunciados neste domingo, 26/04, os vencedores do 7º BIFF, Brasília International Film Festival, que, pela primeira vez, aconteceu de forma totalmente on-line. Pioneiro na realização virtual de mostras competitivas no Brasil, o festival somou mais de 50 mil acessos e mais de 800 mil visualizações através das mídias sociais.

Em tempos de isolamento social, a possibilidade de assistir gratuitamente e no conforto de casa a filmes inéditos tão diversos e com tanta qualidade representou um marco definitivo para o universo de festivais de cinema no Brasil, como declara Anna Karina de Carvalho, diretora e curadora do BIFF: “Foi um enorme desafio, que concluímos com sucesso, chegando a milhares de casas por todo o Brasil. Isso não tem preço! Cada negociação com cada distribuidor e realizador não foi em vão. Porque eles mesmos viram a potência que é chegar em todo Brasil, num momento em que as pessoas mais precisam de conteúdo em casa”.

A atriz, diretora e produtora Bárbara Paz, que presidiu o Júri Oficial do festival, reforça: “O cinema respirando por todos os lados. O BIFF foi importantíssimo para saber que a arte está nos ajudando a passar por essa pandemia, nos abraçando com suas histórias. O primeiro festival de cinema virtual no Brasil a gente nunca esquece. Foi incrível! Me fez viajar por vários países sem sair de casa, conhecer mais um pedaço do mundo”.

O BIFF exibiu oito títulos na Mostra Competitiva, quatro na mostra Grandes pré-estreias, dois na especial Spotlight Brasília, seis no inédito BIFF Junior (também de caráter competitivo), um filme de abertura e cinco títulos na mostra especial em homenagem ao ator Kirk Douglas. Todos oferecidos de forma gratuita a quem acessou o site do festival com suporte da plataforma Looke. Além de assistir aos títulos inéditos, o espectador indicou o filme vencedor pelo Júri Popular, que receberá o prêmio no valor de R$ 10.000,00.

O Júri Oficial, composto pelo crítico de cinema Miguel Barbieri e pela cineasta Sabrina Fidalgo, além de Bárbara Paz, escolheu o filme vencedor da Mostra Competitiva, que também receberá o prêmio de R$ 10.000,00. Coube ao crítico e professor Pablo Gonçalo eleger o título vencedor do Prêmio José Carlos Avellar. E um grupo de crianças e adolescentes convidados compôs o Júri do BIFF Junior: Luiz Guilherme Tomasi Soares, 17 anos; João Gabriel Ribeiro, 15 anos; Ana Neri, 16 anos; e Claysa Nunes, 16 anos.

Conheça os vencedores do BIFF 2020:

MOSTRA COMPETITIVA | JÚRI OFICIAL

Melhor Filme: Corpus Christi, de Jan Komasa (Polônia)
Menção Honrosa: Mapa de Sonhos Latino-americanos, de Martin Weber (México/Argentina)

MOSTRA COMPETITIVA | JÚRI POPULAR

Melhor Filme: Encantado, o Brasil em Desencanto, de Filipe Galvon (França/Brasil)

MOSTRA BIFF JUNIOR

Melhor Filme: Copperman – Um Herói Especial, de Eros Puglielli (Itália)
Menção Honrosa: Ana, de Charles McDougall (EUA/Porto Rico) e Peixonauta – O Filme, de Célia Catunda, Kiko Mistrorigo e Rodrigo EBA! (Brasil)

PRÊMIO DA CRÍTICA JOSÉ CARLOS AVELLAR

Melhor Filme: Corpus Christi, de Jan Komasa

Foto: Divulgação.

Conheça os vencedores do Festival Curta Taquary 2020

por: Cinevitor

taquaryBAILEcintiaEmilly de Jesus e Patricia Saravy no filme Baile, de Cíntia Domit Bittar.

Foram anunciados neste sábado, 25/04, os vencedores da 13ª edição do Festival Curta Taquary – Festival Internacional de Curta-metragem, que acontece em Taquaritinga do Norte, agreste de Pernambuco. Porém, este ano, o evento foi realizado de forma virtual. Com o isolamento social, por conta da pandemia da Covid-19, a organização disponibilizou toda a programação on-line para o público.

Nesta edição, foram sete mostras competitivas, uma especial e outra internacional com 82 produções selecionadas. Ao total, 744 curtas se inscreveram. O homenageado deste ano foi o Projeto ViAção Paraíba, ação para formação crítica na linguagem cinematográfica, coordenado pelo cineasta Torquato Joel.

O corpo de jurados foi formado por profissionais do audiovisual, de atores, diretores, jornalistas e técnicos. Na Mostra Brasil, avaliaram os filmes: Helga Queiroz, Victor de Melo e Eduardo Morotó; a mostra Primeiros Passos contou com Suzy Lopes, Lucia Caus e Daniel Dode; Amanda Nascimento, Frederico Machado e Albert Tenório formaram o júri da mostra Universitária; Graci Guarani, Laís Vieira e Geraldo Cavalcanti avaliaram os curtas da Criancine; na mostra Curtas Fantásticos, o júri foi composto por Danny Barbosa, Clarissa Kuschnir e Jeorge Pereira; Maria Ceiça, Labelle Rainbow e Bertrand Lira participaram da mostra Diversidade; Katia Mesel, Meire Fernandes e Pablo Giorgio na mostra Dália da Serra; e o Júri da Crítica foi formado por Tatiana Lima, Igor Gomes, Rômulo Sckaff e Sihan Felix.

Conheça os vencedores do Curta Taquary 2020:

MOSTRA BRASIL

Melhor Figurino: Baile, por César Martins
Melhor Direção de Arte: Sangro, por Guto BR
Melhor Som: Tempestade, por Lucas Caminha e Nicolau Domingues
Melhor Edição: Aos Cuidados Dela, por Tom Butcher Cury
Melhor Roteiro: Baile, escrito por Cíntia Domit Bittar
Melhor Fotografia: Aos Cuidados Dela, por Gabriel Barrella
Melhor Atriz: Patricia Saravy, por Baile
Melhor Ator: Marcos Yoshi, por Aos Cuidados Dela
Melhor Direção: Marcos Yoshi, por Aos Cuidados Dela
Melhor Filme: Aos Cuidados Dela, de Marcos Yoshi (SP)

MOSTRA DIVERSIDADE

Melhor Figurino: Os Últimos Românticos do Mundo, por Maria Esther Albuquerque
Melhor Direção de Arte: Minha História é Outra, por Ana Clara Tito
Melhor Som: Minha História é Outra, por Ricardo Mansur e Pedro Moraes
Melhor Edição: Selma Depois da Chuva, por Cíntia Domit Bittar
Melhor Roteiro: Aquele Casal, escrito por William de Oliveira
Melhor Fotografia: Minha História é Outra, por Lílis Soares
Melhor Direção: Loli Menezes, por Selma Depois da Chuva
Melhor Ator: Luiz Bertazzo, por Aquele Casal
Melhor Atriz: Selma Light, por Selma Depois da Chuva
Melhor Filme: Aquele Casal, de William de Oliveira (PR)

*Menção Honrosa: Homens Invisíveis, de Luis Carlos de Alencar (RJ); pelo tratamento de uma temática contundente e pouco abordada que traz à luz a discriminação violenta sofrida pelos homens trans num país onde estatisticamente existe o maior número de assassinatos da comunidade LGBTQ+.

CURTAS FANTÁSTICOS

Melhor Figurino: 1996, por João Vitor Lusvardi
Melhor Direção de Arte: 1996, por Aline Freitas
Melhor Som: O Menino que Morava no Som, por Adam Matschulat, Priscilla Botelho e Thiago Hora
Melhor Edição: O Menino que Morava no Som, por Felipe Soares
Melhor Roteiro: O Pequeno Chupa-Dedo, escrito por Emanuel Lavor
Melhor Fotografia: 1996, por Léa Nogueira e Yuly Amaral
Melhor Direção: Felipe Soares, por O Menino que Morava no Som
Melhor Ator: Wellington Abreu, por Escola Sem Sentido
Melhor Atriz: Camila Guerra, por O Pequeno Chupa-Dedo
Melhor Filme: Toda Sombra Parece Viva, de Leandro Afonso (SP)

*Menção Especial: Invasão Especial, de Thiago Foresti (DF); pela urgência discursiva, pela necessidade de dar visibilidade ao tema e de, ser o momento (agora, no dia 25 de abril de 2020) daquela comunidade ainda correr o risco de invasões ainda maiores, por conta do nosso atual governo!

MOSTRA CRIANCINE

Melhor Figurino: A Vida é Coisa que Segue, por Isadora Martins
Melhor Direção de Arte: Trincheira, por Nina Magalhães
Melhor Som: Trincheira, por Paulo Silva e Pedro Macedo
Melhor Edição: Acalanto, por Bako Machado
Melhor Fotografia: Antes que Vire Pó, por Hellen Braga
Melhor Roteiro: Trincheira, escrito por Paulo Silver e Rafael Barbosa
Melhor Atriz: Janja Rosa, Antes que Vire Pó
Melhor Ator: Gabriel Nunes Xavier, por Trincheira
Melhor Direção: Paulo Silver, por Trincheira
Melhor Filme: Trincheira, de Paulo Silver (AL)

*Menção Honrosa: Histórias de Yayá – Episódio 1: A Concha, de Reinaldo Sant´ana (RJ); dada a importância da sua abordagem acerca da cultura africana na formação da identidade cultural brasileira e, sobretudo, por nos fazer refletir sobre o feminicídio do qual padecem, principalmente, as mulheres negras, vítimas de uma sociedade brasileira patriarcal constituída por um sistema de relações sociais racista, machista, misógina e sexistas.

MOSTRA PRIMEIROS PASSOS

Melhor Figurino: Adalgiza, por Andressa Burgos e Solange Cirqueira
Melhor Direção de Arte: Barbas de Molho, por Eduardo Padrão
Melhor Som: O Verbo Se Fez Carne, por Karkará Tunga Tarairiú
Melhor Edição: Quântica, por Daniel Lupo
Melhor Roteiro: Volta Seca, escrito por Roberto Veiga
Melhor Fotografia: Amanhã, por Daniel Lupo, Marco Rempel e Paulo Faria
Melhor Direção: Ani Cires, por O Lucas Chamou o Mar
Melhor Ator: Vinicius de Oliveira, por Volta Seca
Melhor Atriz: Tânia Granussi, por Volta Seca
Melhor Filme: Deus Tê de Boa Sorte, de Jacqueline Farias (PE)

MOSTRA DÁLIA DA SERRA

Melhor Figurino: Rio Mar, por Jeila Alicia Gericó
Melhor Direção de Arte: Ana Terra, por Direção Coletiva
Melhor Som: A Menina da Ilha, por Mary Abrantes e Afonsino Albuquerque
Melhor Edição: Elemento Suspeito, por Leticia Lakatos
Melhor Fotografia: Ser Tão Nossa, por Antonio Fargoni
Melhor Roteiro: A Menina da Ilha, escrito por Fernanda Rocha, Emily, Victoria, Mairlla e Benjamim
Melhor Atriz: Michelle Maciel, por Ser Tão Nossa
Melhor Ator: Jerzeel Messias, por O Menino que Tinha Medo do Rio
Melhor Direção: A Menina da Ilha, por Coletivo Cinema no Interior
Melhor Filme: A Menina da Ilha, por Coletivo Cinema no Interior (PE)

*Prêmio Especial do Júri | Melhor Documentário: Ana Terra, de Direção Coletiva (AL), e Mbya Arandu – Saber Guarani, de Produção Coletiva (RS); pela diversidade e pertinência das temáticas, que abordam o meio ambiente, a liberdade da mulher, a inclusão, preconceito, bullying e o poder.

MOSTRA UNIVERSITÁRIA

Melhor Figurino: Rebento
Melhor Direção de Arte: Rosa, por Matheus Leite Pereira, Giovanni Coutinho Braga, Josué Pedro Soares e Marcelle Chaves Ferreira Pinto
Melhor Som: Rosa, por Jalver Bethônico
Melhor Edição: Copacabana Madureira, por Pedro de Aquino
Melhor Roteiro: Rebento, escrito por Vinicius Eliziário
Melhor Fotografia: Pega-se Facção, por Sylara Silvério
Melhor Direção: Leonardo Martinelli, por Copacabana Madureira
Melhor Atriz: Fernanda Albuquerque e Larissa Porto, por Abraço, e Jéssica Moura, de Rebento
Melhor Ator: Pedro Riccardo e Gabriel Piedade, por Rebento
Melhor Filme: Copacabana Madureira, de Leonardo Martinelli, e Rosa, de Matheus Leite Pereira (MG)

*Menção Honrosa (roteiro): Reduto, de Michel Santos (BA)

JÚRI DA CRÍTICA

Mostra Criancine: Trincheira, de Paulo Silver (AL)
Mostra Primeiros Passos: Adalgiza, de Karen Furbino (SP)
Mostra Dália da Serra: Ana Terra, de Direção Coletiva (AL)
Mostra Universitária: Cão Maior, de Filipe Alves (DF) e Copacabana Madureira, de Leonardo Martinelli (RJ)
Mostra Diversidade: Os Últimos Românticos do Mundo, de Henrique Arruda (PE)
Mostra Curtas Fantásticos: 1996, de Rodrigo Brandão (MG)
Mostra Brasil: Caranguejo Rei, de Enock Carvalho e Matheus Farias (PE) e Tempestade, de Fellipe Fernandes (PE)

*Menção Especial: Escola Sem Sentido, de Thiago Foresti (DF)

JÚRI POPULAR

Melhor Filme: Ana Terra, de Direção Coletiva (AL) (7.153 votos)

JÚRI POPULAR | PREFERÊNCIA DO PÚBLICO

CURTAS FANTÁSTICOS (2.275 votos):
1º: O Pequeno Chupa-Dedo, de Emanuel Lavor e Pedro Buson (DF) (57.04%, 1.297 votos)
2º: O Menino que Morava no Som, de Felipe Soares (PE) (18.21%, 414 votos)
3º: Glória, de Yaminaah Abayomi e Nádia Oliveira (RJ) (8.44%, 192 votos)

CRIANCINE (6.965 votos):
1º: A Vida é Coisa que Segue, de Bruna Schelb Corrêa (MG) (31.55%, 2.196 votos)
2º: Nana & Nilo em Dia de Sol e Chuva, de Sandro Lopes (RJ) (24.97%, 1.738 votos)
3º: Os Pelúcias, de Sérgio Gambier e Vivian Altman (SP) (14.20%, 988 votos)

PRIMEIROS PASSOS (2.796 votos):
1º: Quântica, de Tati Lenna (SP) (43.77%, 1.223 votos)
2º: Volta Seca, de Roberto Veiga (PE) (21.19%, 592 votos)
3º: Barbas de Molho, de Leanndro Amorim e Eduardo Padrão (PE) (11.60%, 324 votos)

DIVERSIDADE (4.475 votos):
1º: Os Últimos Românticos do Mundo, de Henrique Arruda (PE) (54.19%, 2.425 votos)
2º: Minha História é Outra, de Mariana Campos (RJ) (38.10%, 1.705 votos)
3º: Iracema, Mon Amour, de Cesar Teixeira (CE) (3.87%, 173 votos)

UNIVERSITÁRIA (7.996 votos):
1º: Rebento, de Vinicius Eliziario (BA) (29.68%, 2.373 votos)
2º: Abraço, de Matheus Murucci (RJ) (28.64%, 2.290 votos)
3º: Pelano!, de Chris Mariani e Calebe Lopes (BA) (17.21%, 1.376 votos)

MOSTRA BRASIL (2.001 votos):
1º: Caranguejo Rei, de Enock Carvalho e Matheus Farias (PE) (46.32%, 926 votos)
2º: A Ética das Hienas, de Rodolpho de Barros (PB) (19.81%, 396 votos)
3º: Como Ficamos da Mesma Altura, de Laís Santos Araújo (AL) (18.71%, 374 votos)

SESSÃO ESPECIAL (1.725 votos):
1º: Tambor ou Bola, de Sergio Onofre (AL) (42.66%, 735 votos)
2º: Desassossego, de Fabi Penna (SC) (33.60%, 579 votos)
3º: Menino Azul, de Odécio Antonio (PB) (19.44%, 335 votos)

DÁLIA DA SERRA (16.889 votos):
1º: Ana Terra, de Direção Coletiva (AL) 42.36%, 7.153 votos)
2º: A Menina da Ilha, de Coletivo Cinema no Interior (PE) (9.54%, 1.611 votos)
3º: Reinado Imaginário, de Hipólito Lucena (PB) (9.41%, 1.589 votos)

INTERNACIONAL (29 votos):
1º: Migrante, de Ezequiel Dalinger e Daniel Iezzi (Argentina) (47.83%, 11 votos)
2º: Palenque, de Sebastián Pinzón (Col’ômbia/EUA) (13.04%, 3 votos)
3º: Edifício, de Alejandra Jaramillo (Chile) (8.70%, 2 votos)
Extrañas Criaturas, de Cristóbal León e Cristina Sitja Rubio (Chile) (8.70%, 2 votos)
La Vida en Mi, de Carolina Ramirez (Chile) (8.70%, 2 votos)
Performance en Ovejero “Un Violador en tu camino”, de Carolina Bravo, Caroline Pavez e Omar Lavin (Chile) (8.70%, 2 votos)

FILMES COM MAIOR NÚMERO DE VOTOS:

Ana Terra: 7.153 votos
Os Últimos Românticos do Mundo: 2.425 votos
Rebento: 2.373 votos

TOTAL NÚMERO DE VOTOS: 45.151

Foto: Kamila Novaes.

Festivais de Cinema de Veneza e Toronto são confirmados para setembro

por: Cinevitor

veneza2020Juliette Binoche no tapete vermelho de Veneza no ano passado.

A pandemia mundial de Covid-19, até agora, 25/04, soma 2,84 milhões de casos confirmados no mundo. No Brasil, são mais de 52 mil, sendo 27.655 recuperados. O surto da doença causada pelo novo coronavírus é analisado pela OMS, Organização Mundial da Saúde, com o mais alto nível de alerta.

A situação também trouxe muitas consequências na rotina das pessoas e afetou diversos setores, entre eles, o cinema. Recentemente, a Quinzena dos Realizadores, Semana da Crítica e ACID, Association du cinéma indépendant pour sa diffusion, mostras paralelas ao Festival de Cannes, cancelaram suas edições por conta da pandemia. A incerteza assombra também a 73ª edição do grande evento, que estava marcada para acontecer entre os dias 12 e 23 de maioThierry Frémaux, diretor geral do Festival de Cannes, já descartou uma edição on-line e declarou que será difícil realizar em sua forma original.

No Brasil, a situação não está diferente. A 25ª edição do É Tudo Verdade – Festival Internacional de Documentários, que aconteceria entre os dias 26 de março e 5 de abril, em São Paulo e no Rio de Janeiro, foi adiada para setembro, porém já disponibilizou alguns filmes na internet. Entre os adiamentos, também estão: Mostra Tiradentes SP, Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba, Sesc Melhores Filmes, Festival de Cinema de Vitória, Curta Caicó, entre outros que devem anunciar novas datas em breve.

Ainda por aqui, na última semana a Gramadotur, autarquia responsável pela realização do Festival de Cinema de Gramado, confirmou a 48ª edição do evento nas mesmas datas previstas, de 14 a 22 de agosto, porém, sem descartar adaptações no formato e no regulamento.

jokerTIFF2020Joaquin Phoenix na pré-estreia de Coringa, em Toronto.

A organização do Festival Internacional de Cinema de Toronto, um dos mais importantes do mundo, também confirmou a realização de sua 45ª edição para setembro, data prevista anteriormente. “Reconhecemos que, ao planejar o festival agora, ainda há incerteza sobre como será para reunir as pessoas em setembro. É por isso que estamos de olho em inovações digitais para oferecer opções para o nosso público e apoiar cineastas e parceiros que fortalecem o setor”, diz o comunicado oficial no site.

O anúncio, assinado por Joana Vicente, diretora executiva do TIFF, e Cameron Bailey, diretor artístico do festival, também diz: “Em tempos como esses, a comunidade é importante. A arte importa. O filme é importante. Eles têm a capacidade de nos dar esperança e destacar as semelhanças de nossa experiência global como seres humanos. Saiba que estamos todos unidos nisso e somente juntos podemos trazer mudanças positivas. Nossas portas se abrirão novamente e esperamos recebê-los de volta. Até lá, fique seguro e tome cuidado”.

Em entrevista recente à Variety, Joana revelou que a equipe está comprometida em oferecer alguma opção para o público, mesmo que isso signifique menos salas de exibição e um número menor de espectadores: “Adiar definitivamente não é uma possibilidade agora”, disse. Bailey completou: “Todos estão sendo realmente comprometidos em garantir a exibição dos filmes. Sabemos que muitos profissionais da indústria não poderão viajar para Toronto, por isso, será uma versão modificada do festival”. E finalizou: “Qualquer que seja o primeiro grande festival capaz de acontecer, precisará unir as pessoas. Se tivermos sorte de realizar o festival em setembro, vamos celebrar os filmes, os cineastas, apoiar a indústria e trazer o público de volta”.

barbarapazvenezapremioBárbara Paz: premiada em Veneza com documentário sobre Hector Babenco.

A pandemia também afetou a 77ª edição do Festival Internacional de Cinema de Veneza, marcada para acontecer entre os dias 2 e 12 de setembro. Mesmo confirmada para a data prevista, Roberto Cicutto, diretor geral da Biennale di Venezia, disse, em entrevista ao site da revista The Hollywood Reporter, que o evento sofrerá consequências, como um número menor de público e realizadores. Além disso, descartou uma possível aliança com o Festival de Cannes, sugerida por Thierry Frémaux: “Estamos trabalhando com o nosso programa e não há diálogo com Cannes”.

Mesmo com a Itália sendo um dos países mais afetados pela pandemia, com 195 mil casos confirmados e mais de 26 mil mortes, Cicutto disse estar confiante sobre a realização do evento e revelou que pensa em uma alternativa digital para os jornalistas estrangeiros que não conseguirão viajar até Veneza. Porém, uma versão on-line para o público já foi descartada.

Em janeiro deste ano, o Conselho Administrativo da Biennale di Venezia, até então presidido por Paolo Baratta, anunciou a atriz australiana Cate Blanchett como presidente do Júri Internacional da 77ª edição do Festival de Cinema de Veneza. O nome da atriz, recomendado por Alberto Barbera, diretor do festival, segue confirmado.

Fotos: Getty Images Europe/Nathan Denette/AP.

Associação Cearense de Críticos de Cinema realiza mostra on-line com curtas brasileiros

por: Cinevitor

popritualcurtaKahlo de Oliveira em Pop Ritual, de Mozart Freire.

De 25 de abril a 25 de maio, a Aceccine, Associação Cearense de Críticos de Cinema, promove uma mostra gratuita com curtas-metragens brasileiros vencedores das edições do Prêmio Aceccine. Anualmente, os críticos da entidade se unem para escolher os principais destaques do ano em cinco categorias: duas delas são de melhor curta/média-metragem cearense e brasileiro.

Na Mostra Aceccine 2020, participam seis filmes de quatro estados: Ceará, Minas Gerais, Bahia e Pernambuco. “Convidamos os filmes que venceram nas categorias de curtas-metragens de 2016 a 2019. Essa seleção de seis filmes é bem expressiva quanto a percepção crítica que os elegeu como destaques em seus anos respectivos”, aponta Arthur Gadelha, presidente da entidade. Os filmes Marie, de Leo Tabosa, e Vando Vulgo Vedita, de Leonardo Mouramateus, não puderam estar presentes por direitos de exibição.

A crítica Larissa Bello, secretária-geral da gestão, conta que a ideia surgiu durante a quarentena decretada em prevenção ao Coronavírus: “Com as pessoas passando seus dias em casa, cineastas brasileiros tiveram o ato generoso de liberar acesso aos seus filmes, e alguns festivais de cinema seguiram essa tendência online, como o Curta Taquary, em Pernambuco, e o Visions du Réel, na Suíça, por exemplo. A Mostra Aceccine promove, nesse contexto, o cinema brasileiro como fonte de discussão sobre as narrativas da cultura brasileira e da crítica cearense”.

Junto aos filmes, a página especial criada para a mostra dentro do site da associação reúne críticas produzidas pelos associados sobre cada um dos filmes. “Celebramos o exercício da Aceccine desde sua fundação ao reunir esses filmes à uma produção recente de crítica textual sobre essas obras”, conclui o vice-presidente Thiago Henrique Sena. Clique aqui.

A Aceccine é uma entidade sem fins lucrativos formada por jornalistas, críticos, programadores e pesquisadores de cinema do Ceará que promove a reflexão crítica, responsável e de qualidade sobre as obras audiovisuais. A entidade tem como objetivo o fortalecimento do cinema cearense e o respaldo da atuação de profissionais da crítica nos veículos locais.

Conheça a seleção da Mostra Aceccine 2020:

Cartuchos de Super Nintendo em Anéis de Saturno, de Leon Reis (CE)
Estado Itinerante, de Ana Carolina Soares (MG)
Guaxuma, de Nara Normande (PE)
Janaína Overdrive, de Mozart Freire (CE)
Mamata, de Marcus Curvelo (BA)
Pop Ritual, de Mozart Freire (CE)

Foto: Divulgação.

Brasileira Claudia Castello, que assina a edição de Sergio e Abe, se destaca em Hollywood com trabalhos em grandes produções

por: Cinevitor

sergionetflixedicaoAna de Armas e Wagner Moura em Sergio: disponível na Netflix.

Você sabia que os longas Sergio e Abe, que estrearam no mesmo dia em streaming, têm edição assinada pela cineasta brasileira Claudia Castello? Com longa experiência, a carioca se destaca como uma das mais importantes montadoras do cinema de Hollywood e carrega na bagagem produções como Pantera Negra e Creed: Nascido para Lutar.

Depois da dobradinha de sucesso no Festival de Sundance, os dois trabalhos de Claudia já podem ser vistos no streaming. Estrelado por Wagner Moura, Ana de Armas e Brían F. O’Byrne, o drama Sergio, original Netflix, conta a história do embaixador Sergio Vieira de Mello. O diplomata brasileiro das Nações Unidas dedicou a maior parte de sua carreira às regiões mais instáveis do mundo. Baseado no livro O Homem que Queria Salvar o Mundo, de Samantha Power, o longa mostra sua última missão em Bagdá, em 2003, quando foi vítima do bombardeiro à sede da ONU.

Já a comédia dramática Abe tem direção de Fernando Grostein Andrade e o elenco mescla nomes nacionais e internacionais: Noah Schnapp, Seu Jorge, Mark Margolis, Dagmara Dominczyk, Gero Camilo, Victor Mendes, Ildi Silva, entre outros. No filme, Abe é um menino de 12 anos, que mora no Brooklyn, Nova Iorque. Com a mãe judia de origem israelense e o pai palestino de origem muçulmana, o jovem é apaixonado por gastronomia e se dedica como aprendiz de um chefe de cozinha brasileiro. Para ele, a culinária tem o poder de unir e encantar as pessoas, principalmente, sua família. Vale destacar que Abe está disponível, por enquanto, apenas nas plataformas digitais internacionais e deve estrear nos cinemas brasileiros logo depois da pandemia de Covid-19.

claudiaeditoraCom passagens pela TV no Brasil, Claudia Castello editou seis episódios da série Não Conta Lá em Casa, do canal Multishow, programa que acompanha três aventureiros rodando o mundo com o intuito de mostrar a cultura e beleza de países tidos como perigosos. Ela também assina a montagem de Expedições, série documental da TV Brasil que aborda a diversidade social, cultural e natural no território nacional.

No cinema internacional, outros destaques da carreira: Roxanne Roxanne, de Michael Larnell, parte da Seleção Oficial do Festival de Sundance, em 2017; The Last Full Measure, de Todd Robinson, com Christopher Plummer e Samuel L. Jackson; e Adopt a Highway, de Logan Marshall-Green e estrelado por Ethan Hawke.

Claudia Castello nasceu no Brasil e iniciou sua carreira nos documentários. Sua paixão por narrativas audiovisuais a levou aos Estados Unidos, onde concluiu um mestrado em Film Production na Universidade do Sul da Califórnia, USC, em 2011. Além de ponto de partida para a rápida ascensão na indústria, foi também na universidade que Castello conheceu o diretor Ryan Coogler, diretor de Pantera Negra. A amizade com o cineasta resultou em uma parceria de sucesso que já inclui três longas-metragens, sendo a produção da Marvel a mais recente. O primeiro trabalho dos dois juntos, depois do curta-metragem Fig, foi Fruitvale Station: A Última Parada, estrelado por Michael B. Jordan e vencedor do Grande Prêmio do Júri no Festival de Sundance, em 2013. Em seguida, veio o sucesso de bilheteria Creed: Nascido para Lutar, estrelado novamente por Michael B. Jordan, mas, desta vez, ao lado de Sylvester Stallone na pele do lendário Rocky Balboa.

Em 2017, veio o convite para integrar o blockbuster bilionário do badalado Universo Cinematográfico Marvel, Pantera Negra. Aclamado pela crítica e público, o longa de Coogler rapidamente se tornou um fenômeno cultural e político, fazendo história ao ocupar a quarta posição da lista de maiores bilheterias norte-americanas de todos os tempos, com mais de 700 milhões de dólares arrecadados. Castello integrou a equipe de três montadores envolvidos na pós-produção.

Fotos: Netflix/Divulgação.

IV Cine Paraíso – Festival de Cinema de Juripiranga: conheça os vencedores

por: Cinevitor

rasgamortalhacineparaisoBuda Lira em Rasga Mortalha, de Pattrícia de Aquino: melhor ator.

Foram anunciados nesta quinta-feira, 23/04, os vencedores da quarta edição do Cine Paraíso – Festival de Cinema de Juripiranga, que foi realizada de forma on-line, pelo YouTube e Facebook do evento, por conta da pandemia de Covid-19.

Os premiados foram revelados em uma cerimônia virtual, apresentada por João Paulo Lima, coordenador do Cine Paraíso, e Lorieli Queiroz. O troféu Oscarina, entregue aos vencedores, representa a força e a luta da mulher juripiranguense da década de 1960.

O júri da mostra Panorama Nacional foi formado por: Hipolito Lucena, cineasta e produtor cultural; Virginia Gualberto, professora da UFPB e cineasta; e Laércio Filho, cineasta paraibano. Já o júri da mostra Amargo da Cana de Filmes Paraibanos contou com: Priscila Urpia, produtora pernambucana; Marcia Loss, produtora do Rio Grande do Norte; e Fabi Penna, cineasta catarinense.

Conheça os vencedores do IV Cine Paraíso – Festival de Cinema de Juripiranga:

MOSTRA PANORAMA NACIONAL

Melhor Direção de Arte: Nova Iorque, por Isabela Stampanoni
Melhor Montagem: Acúmulo, por Gilson Junior
Melhor Som: Um Café e Quatro Segundos, por Saulo Moretzsohn
Melhor Fotografia: Francisco Xavier, por Da Curva pra Cá
Melhor Roteiro | Ficção: Nome Provisório, escrito por Bruno Arrivabene e Victor Allencar
Melhor Roteiro | Documentário: O Malabarista, escrito por Iuri Moreno
Melhor Ator: Samir Murad, por Um Café e Quatro Segundos
Melhor Atriz: Léa Garcia, por Acúmulo
Melhor Direção: Leo Tabosa, por Nova Iorque
Melhor Filme | Júri Popular: (será anunciado no dia 25/04)

MOSTRA AMARGO DA CANA DE FILMES PARAIBANOS

Melhor Direção de Arte: Rasga Mortalha, por Carlos Mosca
Melhor Montagem: Caetana, por João Paulo Palitot
Melhor Som: Rasga Mortalha, por Aderaldo Jr.
Melhor Fotografia: Rasga Mortalha, por João Carlos Beltrão
Melhor Roteiro | Ficção: Caetana, escrito por Caio Bernardo
Melhor Roteiro | Documentário: Ramal 17 – Dos Encontros e Despedidas, escrito por Clara Geysa
Melhor Ator: Buda Lira, por Rasga Mortalha
Melhor Atriz: Eliana Figueiredo, por Quando Decidi Ficar
Melhor Direção: Pattrícia de Aquino, por Rasga Mortalha
Melhor Filme | Júri Popular: (será anunciado no dia 25/04)

Foto: Divulgação.

Festival Curta Taquary 2020 anuncia seleção e programação virtual

por: Cinevitor

ultimosromanticostaquaryO ator Carlos Eduardo Ferraz no curta Os Últimos Românticos do Mundo.

A 13ª edição do Festival Curta Taquary – Festival Internacional de Curta-metragem, que acontece em Taquaritinga do Norte, agreste de Pernambuco, será realizada entre os dias 22 e 25 de abril de forma virtual. Com o isolamento social, por conta da pandemia da Covid-19, a organização decidiu manter a data e assim oferecer um conteúdo diferenciado para quem está em casa.

“Antes da quarentena, passei em várias escolas públicas e privadas pegando o contato de alunos e educadores interessados em receber o conteúdo. Com isso, preparamos uma curadoria que pudesse levar histórias de pessoas extraordinárias. Nesse momento que vivemos, creio que é necessário levarmos um pouco de humanidade”, disse Alexandre Soares, diretor e curador do Curta Taquary, em entrevista ao CINEVITOR.

O comunicado oficial, divulgado nas redes sociais, também diz: “Esse é um período que consideramos ideal para a realização do festival. Entendemos que o distanciamento social é a melhor maneira de diminuir a velocidade de contágio do coronavírus, por isso mudamos a dinâmica do festival e, assim, seremos úteis para a população que está em casa e terá acesso a todo conteúdo”.

Neste ano, serão sete mostras competitivas e uma especial, com 82 produções selecionadas. Foram 744 filmes inscritos e a partir do dia 22 de abril os curtas poderão ser vistos por meio de links que estarão disponíveis no site (na aba Programa 2020); cada filme terá sinopse, link de acesso e informações gerais. Clique aqui.

O corpo de jurados será formado por 21 profissionais do audiovisual, de atores, diretores, jornalistas e técnicos, que vão avaliar os trabalhos nas mostras competitivas. O Grande Prêmio será decidido pelo júri popular. Será mais uma vitrine de entretenimento para a população que está em casa, terá acesso a todo conteúdo e poderá votar e eleger o seu favorito.

O Festival Curta Taquary sempre presta homenagem a alguém ou alguma ação que contribua para o desenvolvimento do audiovisual, especialmente no interior do país. Em 2020, o homenageado é o Projeto ViAção Paraíba, ação para formação crítica na linguagem cinematográfica, através de minicurso e mostra de filmes de curta duração, que acontece ao longo de um final de semana em pequenas cidades do interior paraibano. Coordenado pelo cineasta Torquato Joel, o projeto ViAção Paraíba já percorreu 53 cidades paraibanas desde sua criação, em 2006, e contemplou 1.050 jovens. Durante esse período, despertou o surgimento de realizadores cinematográficos e estimulou a criação de mostras e festivais de cinema em pequenas cidades.

O festival começou em 2005 e já exibiu, em suas 12 edições, mais de 1.600 filmes para um público superior a 70 mil pessoas, tornando-se um importante espaço para a difusão da produção audiovisual do Brasil e da América Latina. Em sua 13ª edição, acredita-se que o festival vai ultrapassar países, em sua versão histórica, totalmente virtual, onde as pessoas de todos os continentes poderão conferir os curtas de casa com toda comodidade e seguros da pandemia do novo coronavírus.

Conheça os filmes selecionados para a 13ª edição do Festival Curta Taquary:

MOSTRA COMPETITIVA BRASIL

A ÉTICA DAS HIENAS, de Rodolpho de Barros (PB)
AOS CUIDADOS DELA, de Marcos Yoshi (SP)
APNEIA, de Carol Sakura e Walkir Fernandes (PR)
BAILE, de Cíntia Domit Bittar (SC)
CARANGUEJO REI, de Enock Carvalho e Matheus Farias (PE)
COMO FICAMOS DA MESMA ALTURA, de Laís Santos Araújo (AL)
EM REFORMA, de Diana Coelho (RN)
FAIXA DE GAZA, de Lúcio Cesar Fernandes (PB)
SANGRO, de Tiago Minamisawa, Bruno H Castro e Guto BR (SP)
TEMPESTADE, de Fellipe Fernandes (PE)

MOSTRA COMPETITIVA CRIANCINE

A VIDA É COISA QUE SEGUE, de Bruna Schelb Corrêa (MG)
ACALANTO, de Evandro Lunardo (PE)
ANTES QUE VIRE PÓ, de Danilo Custódio (PR)
CARPE DIEM, de Eddie Silva (SP)
HISTÓRIAS DE YAYÁ – EPISÓDIO 1: A CONCHA, de Reinaldo Sant´ana (RJ)
NANA & NILO EM DIA DE SOL E CHUVA, de Sandro Lopes (RJ)
O CARREIRO ANSELMO, de Rosa Berardo (GO)
OS PELÚCIAS, de Sérgio Gambier e Vivian Altman (SP)
SONHOS DA ISAH: O BAÚ DO PAPAI, de João Ricardo Costa (SC)
TRINCHEIRA, de Paulo Silver (AL)

MOSTRA COMPETITIVA CURTAS FANTÁSTICOS

1996, de Rodrigo Brandão (MG)
AS VIAJANTES, de Davi Mello (SP)
DISTORÇÃO, de Davi Revoredo e Paula Pardillos (RN)
ESCOLA SEM SENTIDO, de Thiago Foresti (DF)
GLÓRIA, de Yaminaah Abayomi e Nádia Oliveira (RJ)
INVASÃO ESPACIAL, de Thiago Foresti (DF)
MÃTÃNÃG, A ENCANTADA, de Shawara Maxakali e Charles Bicalho (MG)
O MENINO QUE MORAVA NO SOM, de Felipe Soares (PE)
O PEQUENO CHUPA-DEDO, de Emanuel Lavor e Pedro Buson (DF)
TODA SOMBRA PARECE VIVA, de Leandro Afonso (SP)

MOSTRA COMPETITIVA DÁLIA DA SERRA

A MENINA DA ILHA, de Coletivo Cinema no Interior (PE)
ANA TERRA, de Direção Coletiva (AL)
ELEMENTO SUSPEITO, de Gustavo Paixão (SP)
MBYA ARANDU – SABER GUARANI, de Produção Coletiva: Claudemir Moreira, Elida T. Benites, Edson Acosta, Gabriel Alves, Júlio Benites, Andrielly T. da Silva, Marisa Beatriz T. Menites, Nelson C. C. Gimenes, Edson A. Timóteo, Marcelina Timóteo, Mila Acosta, Adriano, Neli Mombelli, Heitor Leal, Tayná Lopes e Paulo Tavares (RS)
O CINEMA É UM ENCONTRO, de URBANOCINE (RN)
O MENINO QUE TINHA MEDO DO RIO, de Coletivo Cinema no Interior (PE)
REINADO IMAGINÁRIO, de Hipólito Lucena (PB)
RENASCIDA DAS ÁGUAS, de Julio Quinan (GO)
RIO MAR, de Coletivo Cinema no Interior (PE)
SER TÃO NOSSA, de Antonio Fargoni (CE)

MOSTRA COMPETITIVA DIVERSIDADE

AQUELE CASAL, de William de Oliveira (PR)
AS RENDAS DE DINHO, de Adriane Canan (SC)
DOMINIQUE, de Tatiana Issa e Guto Barra (RJ)
HOMENS INVISÍVEIS, de Luis Carlos de Alencar (RJ)
IRACEMA MON AMOUR, de Cesar Teixeira (CE)
MANSÃO DO AMOR, de Renata Pinheiro (PE)
MINHA HISTÓRIA É OUTRA, de Mariana Campos (RJ)
OS ÚLTIMOS ROMÂNTICOS DO MUNDO, de Henrique Arruda (PE)
PIU PIU, de Alexandre Figueirôa (PE)
SELMA DEPOIS DA CHUVA, de Loli Menezes (SC)

MOSTRA COMPETITIVA PRIMEIROS PASSOS

ADALGIZA, de Karen Furbino (SP)
AMANHÃ, de Aline Flores e Alexandre Cristófaro (SP)
AS CONSTITUINTES DE 88, de Gregory Baltz (RJ)
BARBAS DE MOLHO, de Leanndro Amorim e Eduardo Padrão (PE)
D20 VERMELHA, de Djaelton Quirino (PE)
DEUS TE DÊ BOA SORTE, de Jacqueline Farias (PE)
O LUCAS CHAMOU O MAR, de Ani Cires (SP)
O VERBO SE FEZ CARNE, de Ziel Karapotó (PE)
QUÂNTICA, de Tati Lenna (SP)
VOLTA SECA, de Roberto Veiga (PE)

MOSTRA COMPETITIVA UNIVERSITÁRIA

ABRAÇO, de Matheus Murucci (RJ)
AQUELES QUE SE FORAM, de Bruno Christofoletti Barrenha (PE)
CÃO MAIOR, de Filipe Alves (DF)
COPACABANA MADUREIRA, de Leonardo Martinelli (RJ)
MARGARIDAS, de Luana Gregório e Valtyennya Pires (PB)
OS RETRATOS, de Amanda Julia Campos, Vitor Duarte e Juliana Naomi Eda (SC)
PEGA-SE FACÇÃO, de Thais Braga (PE)
PELANO!, de Chris Mariani e Calebe Lopes (BA)
REBENTO, de Vinicius Eliziario (BA)
REDUTO, de Michel Santos (BA)
ROSA, de Matheus Leite Pereira (MG)
VAZÃO, de Cecília Assy e Márcia Rezende (PE)

MOSTRA SESSÃO ESPECIAL

DESASSOSSEGO, de Fabi Penna (SC)
EU SOU, de Euller Felix Amorim (PE)
MEMÓRIAS SUBMERSAS, de William Tenório (PE)
MENINO AZUL, de Odécio Antonio (PB)
MUCUNÃ, de Carol Correia (PE)
O GRANDE AMOR DE UM LOBO, de Kennel Rogis e Adrianderson Barbosa (RN)
O MUNDO DE CLARA, de Ayodê França (PE)
O SENTIDO DA SOLIDÃO, de Everton Amorim (PE)
SEIVA, de Ramon Batista (PB)
TAMBOR OU BOLA, de Sergio Onofre (AL)

Foto: Bárbara Hostin.

IV Cine Paraíso: conheça os filmes selecionados; programação será on-line

por: Cinevitor

apenassabermimcineparaisoAlice Doro e Aleff Resler no curta Apenas o que Você Precisa Saber Sobre Mim.

A quarta edição do Cine Paraíso – Festival de Cinema de Juripiranga, na Paraíba, será realizada de forma on-line, através do YouTube e Facebook do evento, entre os dias 21 e 22 de abril, com exibição dos filmes, debate virtual com realizadores e premiação.

Neste ano, 557 curtas foram inscritos e o filme de abertura será o documentário Ramiro do Disco: O Rei da Sinuca, realizado pelos alunos da oficina Documentando, em dezembro do ano passado, e ministrada pelo cineasta Marlom Meirelles.

A proposta do evento sempre foi democratizar o acesso às produções regionais e nacionais por meio de sessões na cidade de Juripiranga, porém, por conta da pandemia do novo coronavírus, os organizadores resolveram apostar no formato virtual para esta edição.

“Esta edição seria realizada em 2019, mas não tivemos recurso. Então, resolvemos fazer agora, mas por conta da pandemia vamos realizar de forma on-line”, disse João Paulo Lima, coordenador do Cine Paraíso, ao CINEVITOR. E completou: “Foi a forma que encontramos de nos reinventar e continuar levando o cinema nacional de qualidade para as pessoas que não possuem acesso ao cinema. Só que desta vez elas poderão acompanhar o festival no conforto de suas próprias casas para a segurança de todos. O cinema brasileiro e paraibano precisa ser assistido, mesmo em tempos difíceis, pois ele educa, conscientiza, forma opiniões e faz com que sejamos representados nas telas”.

O júri da mostra Panorama Nacional será formado por: Hipolito Lucena, cineasta e produtor cultural; Virginia Gualberto, professora da UFPB e cineasta; e Laércio Filho, cineasta paraibano. Já o júri da mostra Amargo da Cana de Filmes Paraibanos contará com: Priscila Urpia, produtora pernambucana; Marcia Loss, produtora do Rio Grande do Norte; e Fabi Penna, cineasta catarinense.

Conheça os curtas-metragens selecionados para o IV Cine Paraíso:

MOSTRA PANORAMA NACIONAL
Da Curva pra Cá, de João Oliveira (ES)
Nome Provisório, de Bruno Arrivabene e Victor Allencar (SP)
Arquitetura do Abismo, de Pietro Santurbano (SP)
Um Café e Quatro Segundos, de Cristiano Requião (RJ)
Um Filme de Baixo Orçamento, de Paulo Leierer (RJ)
Acúmulo, de Gilson Junior (RJ)
O Malabarista, de Iuri Moreno (GO)
Meninas Formicida, de João Paulo Miranda Maria (SP)
Narrativas de um Crime, de Alison Zago (SP)
Nova Iorque, de Leo Tabosa (PE)

MOSTRA INFANTOJUVENIL
O Malabarista, de Iuri Moreno (GO)
Apenas o que Você Precisa Saber Sobre Mim, de Maria Augusta V. Nunes (SC)
Qual Será a Sua Marca?, de Nathan Sampaio (CE)
8 Patas, de Fabrício Rabachim, Gabriel Barbosa e Pietro Nicolodi (SP)
Sublime Luz da Tua Memória, de Nádia Oliveira e João Veiga (RJ)
Meu Pequeno Herói Não Sabe Voar, de Pedro Jorge (SP)
O Menino Leão e Menina Coruja, de Renan Montenegro (DF)
Filho do Vento, de Boni e Janine Rodrigues (RJ)
Cadarço, de Eduardo Mattos (SP)
A Luta, de Bruno Bennec (RJ)

MOSTRA AMARGO DA CANA DE FILMES PARAIBANOS
Rasga Mortalha, de Pattrícia de Aquino (São Domingos do Cariri)
Julian, sem A, sem O, de Mayara Caroline (Campina Grande)
Quando Decidi Ficar, de Maycon Carvalho (Sousa)
Rot, Os Contos da Bruxa Vermelha, de Arthur Lopes (Campina Grande)
Ramal 17 – Dos Encontros e Despedidas, de Cosme Martins (São João do Rio do Peixe)
Entoado Negro, de Valtyennya Pires (Ingá)
Memórias da Nossa Terra, de Anderson Bruce (Cabaceiras)
Caetana, de Caio Bernardo (Coxixola)

MOSTRA MINUTO
Inside, de Joel Caetano (SP)
Magrela Fever, de Rostand Costa (PE)
Lithium, de Mirela Kruel (RS)
Destino, de Moisés Pantolfi (SP)
Ao Vivo, de Mateus F. de Souza e Samuel Moreira (SC)
Estatística(s), de Nádia Maria (MA)
Match, de Raquel Freire (SP)
Essa Moça, de Rafael Jardim (RJ)
O Saldo da Guerra, de Mário Zeymison (AL)
Misofonia, de Lara Novais (PE)
Professora Elisa, de Luiz Henrique (RN)

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Foto: Divulgação/Novelo Filmes.