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Com Renato Góes, Macabro, dirigido por Marcos Prado, ganha trailer

por: Cinevitor

macabrofilmetrailer O longa aborda temas como racismo, violência policial e feminicídio.

Premiado como melhor filme no Brooklyn Film Festival, o longa Macabro, dirigido por Marcos Prado, de Estamira, vai estrear no Cine Belas Artes Drive-in, em São Paulo, e no Lovecine Drive-in, no Rio de Janeiro, a partir do dia 28 de julho.

Macabro é inspirado na história real de Ibrahim e Henrique de Oliveira, os Irmãos Necrófilos, que nos anos 1990 foram acusados de brutais assassinatos de oito mulheres, um homem e uma criança na Serra dos Órgãos, em Nova Friburgo, região serrana do Rio de Janeiro. O filme teve estreia nacional durante a 42ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, foi exibido no Festival do Rio e sua estreia internacional aconteceu no Austin Film Festival, no qual foi premiado como melhor filme na categoria Dark Matters; além de ter vencido o prêmio de melhor filme pelo júri popular no Brooklyn Film Festival, em junho.

Os crimes narrados no filme foram amplamente noticiados na mídia, quando assassinatos em série cometidos por dois jovens irmãos negros, seguidos de estupro, estavam acontecendo na região serrana, envoltos em lendas e histórias sobrenaturais, contadas pelos próprios moradores de uma comunidade de imigrantes suíços, extremamente religiosa e conservadora.

A captura dos Irmãos Necrófilos foi uma das missões mais longas e difíceis da história do BOPE. O filme adota esse ponto de vista, ao acompanhar o sargento Teo, vivido por Renato Góes, um jovem policial que nasceu na região e passa por uma crise profissional e ética, quando é resignado para voltar à sua cidade natal na busca pelos suspeitos escondidos na Mata Atlântica.

A ideia de fazer Macabro surgiu em 2009 quando o diretor teve acesso a detalhes sobre o caso. Nessa época, Prado foi procurado pelo advogado de Henrique, um dos irmãos que se encontrava preso, alegando que ele havia sido condenado injustamente, que não haviam provas contra e que ele não havia participado dos crimes com o irmão Ibrahim. “O que mais me chamou atenção nessa história, além das barbaridades dos crimes em série cometidos pelos irmãos necrófilos e as lendas criadas pelos locais, é que talvez Henrique tenha sido condenado injustamente a 49 anos de prisão. Eram muitas perguntas sem respostas e uma porção de camadas a serem exploradas”, comentou Prado, que também dirigiu Paraísos Artificiais, Curumim e produziu os filmes Tropa de Elite 1 e 2.

O roteiro, escrito por Lucas Paraizo e Rita Gloria Curvo, é fruto de uma extensa pesquisa por parte dos roteiristas e do próprio diretor, em fóruns, processos, autos de julgamentos, entrevistas com moradores da região e com o próprio acusado, Henrique de Oliveira. O longa foi rodado numa região próxima onde os crimes aconteceram e que até hoje está na memória e no imaginário de quem vive naquela localidade. Mas, também fala sobre o racismo cotidiano de dois garotos, que viveram em um ambiente de constante violência doméstica, cresceram violentados, autossuficientes e que tiveram que aprender a viver na floresta, para fugir da bruta realidade a qual eram expostos dentro da própria família e da comunidade onde nasceram.

Com fotografia de Azul Serra, o elenco conta também com Amanda Grimaldi, Guilherme Ferraz, Diego Francisco, Eduardo Tomaz, Juliana Schalch, Flavio Bauraqui, Paulo Reis, João Pydd, Claudia Assunção, Osvaldo Mil, Thelmo Fernandes e Laila Garin.

Assista ao trailer de Macabro:

Foto: Divulgação/Pandora Filmes.

Cannes Classics 2020: documentário brasileiro com Glauber Rocha é selecionado

por: Cinevitor

glaubercannesclassicsO cineasta baiano Glauber Rocha é destaque no documentário Antena da Raça.

Desde o início dos anos 2000, o Festival de Cannes criou a mostra Cannes Classics, uma seleção que permite exibir o trabalho de valorização do cinema patrimonial realizado por produtoras, proprietários de direitos, cinematecas e arquivos nacionais de todo o mundo. Atualmente, faz parte da Seleção Oficial do evento e apresenta obras-primas e raridades do cinema em cópias restauradas.

Neste ano, em sua 17ª edição, a mostra será realizada de forma diferente, já que o Festival de Cannes, marcado para maio, não aconteceu presencialmente por conta da pandemia de Covid-19. Sendo assim, o Cannes Classics 2020 será realizado pelo Festival Lumière, em Lyon, entre os dias 10 e 18 de outubro; e pelo Rencontres Cinématographiques de Cannes, entre os dias 23 e 26 de novembro.

Além do Programa 2020, com Amor à Flor da Pele, de Wong Kar-Wai, e A Rua da Esperança, de Joan Micklin Silver, a programação também apresentará uma homenagem à The Film Foundation, organização sem fins lucrativos, fundada pelo cineasta Martin Scorsese e outros diretores, dedicada à preservação e exibição de filmes restaurados e clássicos.

Na seção Documentários 2020, com produções inéditas, vale destacar a presença do brasileiro Antena da Raça, de Paloma Rocha e Luís Abramo. O longa relembra o programa televisivo Abertura, exibido na TV Tupi, entre 1979 e 1980, e apresentado pelo cineasta Glauber Rocha. Na época em que o país enfrentava um processo de redemocratização, Glauber levantava temas polêmicos e políticos. O documentário, inspirado no programa, apresenta um diálogo entre o Brasil de ontem com o Brasil de hoje. Paloma Rocha, filha do cineasta, ao lado de Luís Abramo, utiliza da linguagem abordada pelo pai para provocar uma reflexão sobre sociedade, democracia e meios de comunicação. O longa traz depoimentos de personagens de rua e também de pessoas que conviveram com o cineasta.

Conheça os filmes selecionados para o Cannes Classics 2020:

PROGRAMA 2020

Amor à Flor da Pele (Fa yeung nin wah), de Wong Kar-Wai (Hong Kong/China, 2000)
Friendship’s Death, de Peter Wollen (Reino Unido, 1987)
La permission (The Story of a Three-Day Pass), de Melvin Van Peebles (França, 1968)
Iyulskiy dozhd (July Rain/Pluie de juillet), de Marlen Khutsiev (União Soviética, 1967)
Quand les femmes ont pris la colère, de Soazig Chappedelaine e René Vautier (França, 1978)
Preparem seus Lenços (Préparez vos mouchoirs), de Bertrand Blier (França/Bélgica, 1978)
A Rua da Esperança (Hester Street), de Joan Micklin Silver (EUA, 1975)
Quem Está Cantando Aí? (Ko to tamo peva), de Slobodan Sijan (Iugoslávia, 1980)
Prae dum, de Ratana Pestonji e Ratanavadi Ratanabhand (Tailândia, 1961)
Zhu Fu, de Hu Sang (China, 1956)
Feldobott kö, de Sándor Sára (Hungria, 1969)
Neige, de Juliet Berto e Jean-Henri Roger (França/Bélgica, 1981)
Bambaru Avith, de Darmasena Pathiraja (Sri Lanka, 1977)
Bayan ko: Kapit sa patalim, de Lino Brocka (Filipinas/França, 1984)
La poupée, de Jacques Baratier (França/Itália, 1962)
O Sanatório da Clepsidra (Sanatorium pod klepsydra), de Wojciech J. Has (Polônia, 1973)
L’Amérique insolite, de François Reichenbach (França, 1960)
Deveti krug, de France Stiglic (Iugoslávia/Croácia, 1960)
Muhammad Ali the Greatest, de William Klein (França, 1974)

MARTIN SCORSESE’S THE FILM FOUNDATION | 30 ANOS

Accattone: Desajuste Social, de Pier Paolo Pasolini (Itália, 1961)
Shatranje bad (The Game Chess of the Wind), de Mohammad Reza Aslani (Irã, 1976)

FEDERICO 100!

A Estrada da Vida (La strada), de Federico Fellini (Itália, 1954)
Mulheres e Luzes (Luci del varietà), de Federico Fellini e Alberto Lattuada (Itália, 1950)
Fellini degli Spiriti (Fellini of the Spirits), de Anselma dell’Olio (Itália/Bélgica, 2020)

60 ANOS

Acossado (À bout de souffle), de Jean-Luc Godard (França, 1960)
A Aventura (L’avventura), de Michelangelo Antonioni (Itália/França, 1960)

DOCUMENTÁRIOS 2020

Wim Wenders, Desperado, de Eric Friedler e Andreas Frege (Alemanha)
Alida Valli: In Her Own Words (Alida), de Mimmo Verdesca (Itália)
Charlie Chaplin, le génie de la liberté (Charlie Chaplin, The Genius of Liberty), de François Aymé e Yves Jeuland (França)
Be Water, de Bao Nguyen (EUA)
BELUSHI, de R.J. Cutler (EUA)
Antena da Raça, de Paloma Rocha e Luís Abramo (Brasil)

Foto: Divulgação/Revista TV.

48º Festival de Cinema de Gramado será on-line e com exibição no Canal Brasil

por: Cinevitor

gramado2020onlineSessão de abertura do festival no ano passado: equipe de Bacurau no Palácio dos Festivais.

Depois de anunciar a mudança de data de agosto para setembro, o 48º Festival de Cinema de Gramado se reinventa. O evento programa para este ano uma edição on-line e com exibição no Canal Brasil. A decisão, mesmo exigindo adaptações e novas regras, parte do entendimento de que é necessário manter a realização, mas de forma segura, diante do cenário de pandemia de Covid-19, e como importante janela para o setor audiovisual, já bastante impactado.

“Até aqui, foram 47 edições apoiando a produção nacional, mesmo nos momentos mais difíceis, desde a valorização dos curtas, escola e porta de entrada para grandes cineastas. Mais do que nunca, é hora de honrarmos a nossa tradição e mantermos a cooperação e parceria com realizadores. Além disso, o modelo é totalmente inovador, inédito no país. É mais um desafio para Gramado, no ano em que temos novos curadores (Pedro Bial e Soledad Villamil, que passam a compor a curadoria ao lado de Marcos Santuario), equipe reduzida e patrocinadores afastados, no momento. Nosso compromisso é inovar e evoluir”, avalia Diego Scariot, gerente de projetos da Gramadotur, autarquia municipal responsável pela realização do evento.

Vale salientar que o Festival de Cinema de Gramado e a cidade de Gramado sempre mantiveram uma relação estreita com o audiovisual brasileiro. “É um compromisso assumido pelo festival ao longo de sua história, entendemos que realizar essa edição com tantos e novos desafios é uma responsabilidade que devemos levar adiante, ainda mais considerando o difícil momento vivido pelo segmento já antes da pandemia e que só se agravou no atual cenário”, complementa Diego.

Para viabilizar o novo formato, a organização buscou a parceria do Canal Brasil, como exibidor das Mostras Competitivas: longas-metragens brasileiros e estrangeiros e curtas nacionais. Além da exibição inédita, o Canal mantém sua cobertura jornalística e a transmissão ao vivo da cerimônia de premiação. Os conteúdos, incluindo o Prêmio Assembleia Legislativa de Cinema – Mostra Gaúcha de Curtas, ficarão ainda disponíveis por 24 horas também no Canal Brasil Play, transmitido via streaming.

pacarretevencegramadoEquipe de Pacarrete na noite de premiação na última edição: oito kikitos.

“O Canal Brasil sempre esteve com o Festival de Gramado, não só fazendo a cobertura jornalística e oferecendo o Prêmio Canal Brasil, como transmitindo ao vivo para todo o país a cerimônia de premiação. Ficamos muito felizes quando o festival nos procurou propondo este formato e será uma honra poder levar para o público a programação da 48ª edição. Vamos escrever juntos mais esse capítulo da nossa parceria. Vida longa ao Festival de Gramado”, disse Carlos Wanderley, gerente de produção do Canal Brasil. A cerimônia de premiação deve acontecer no palco do Palácio do Festivais, em formato que atenda todos os protocolos de segurança à disposição em setembro.

“Entendemos que na mesma medida do nosso desafio, essa é também uma grande oportunidade de expandirmos o alcance do festival. Estamos muito felizes em levar produções incríveis e inéditas para todo o Brasil. É uma maneira de democratizar o evento. Sabemos que vamos retomar nosso formato presencial, com público na cidade, mas por agora, levar uma programação tão valiosa para um número sem limite de pessoas têm nos empolgado muito. Vamos realizar e mais uma vez fazer história na trajetória do evento que já enfrentou com sucesso tantas outras crises”, comenta a diretora de eventos da Gramadotur, Iara Sartori.

A relação do Canal Brasil com o Festival de Gramado começou antes mesmo do canal ir ao ar pela primeira vez, há 22 anos. Foi em Gramado que, em 1998, aconteceu o primeiro Prêmio Aquisição Canal Brasil de Curtas-Metragens, que em 2013 passou a se chamar Prêmio Canal Brasil de Curtas. Os dez filmes premiados foram exibidos na primeira seleção da faixa Curta na Tela. Desde então, o canal esteve presente em todas as edições do festival, seja com o prêmio, seja como coprodutor de filmes, já que é o principal coprodutor de cinema brasileiro da América Latina, com 333 longas-metragens coproduzidos em uma década, e ainda através da cobertura jornalística e da transmissão ao vivo em rede nacional da cerimônia de encerramento do festival.

Vale destacar que as inscrições para a mostra competitiva de longa-metragem gaúcho iniciam nesta sexta-feira, 17/07, e seguem até o dia 29. Com intuito de valorizar a produção do Rio Grande do Sul, o Festival de Cinema de Gramado promove desde 2018 a mostra exclusiva para títulos regionais. Os interessados devem acessar o site. Clique aqui.

Fotos: Cleiton Thiele e Edison Vara/Agência Pressphoto.

Mostra CineBH e Brasil CineMundi ganham nova data e formato on-line

por: Cinevitor

mostracinebhonlineA Vida Invisível: filme de abertura da edição passada no Cine Theatro Brasil Vallourec.

A 14ª edição da CineBH – Mostra de Cinema de Belo Horizonte, o evento de cinema da capital mineira, e o 11º Brasil CineMundi – Internacional Coproduction Meeting, evento de mercado do cinema brasileiro, terão suas edições em 2020 em formato on-line e com nova data agendada: 29 de outubro a 2 de novembro, adaptando sua programação para o ambiente digital em função da pandemia de Covid-19.

Os eventos chegam para o público em formato virtual, com suas atividades sendo realizadas e difundidas por meio das redes sociais, plataformas on-line, de streaming e videoconferências. A coordenadora geral e diretora da Universo Produção, Raquel Hallak, ressalta: “Estamos trabalhando para que os eventos e as mostras de cinema da Universo realizadas em edições anuais sejam mantidas e adaptadas para a nova realidade que o momento exige. Agora é a vez da Mostra CineBH e do Brasil CineMundi serem programados para o ambiente digital mantendo as especificidades próprias de cada empreendimento e garantindo o encontro do público com a produção audiovisual, ampliando as possibilidades de formação, intercâmbio e alcance”.

O mesmo propósito de realização dos eventos presenciais será levado para o ambiente digital. A programação permanece estruturada na promoção da conexão entre o cinema brasileiro e o mercado internacional, por meio de exibições de filmes nacionais e internacionais, da realização do programa de formação com a oferta de oficinas, workshops e seminário e do fomento de diálogos e de negócios com a cadeia produtiva do audiovisual.

“Na internet, teremos a oportunidade de expandir nossa atuação, ampliar o alcance e o engajamento do público, proporcionar mais visibilidade e projeção para os eventos, para Minas, para o Brasil e para o cinema brasileiro. Quem ainda não conhece a CineBH e o Brasil CineMundi poderá participar, sem sair de casa, da programação abrangente, diversificada e gratuita que estamos preparando para 2020”, destaca Raquel Hallak.

A CineBH – Mostra Internacional de Cinema de Belo Horizonte apresenta-se como instrumento de formação, reflexão, exibição e difusão do audiovisual em diálogo com outros países. A programação prevê exibições de filmes nacionais e internacionais, pré-estreias e mostras retrospectivas, realiza programa de formação com a oferta de oficina, workshops laboratórios, debates e painéis, promove o fomento ao empreendedorismo, dissemina a informação, produz e difunde conhecimento, cria oportunidades de rede contatos e negócios, reúne a cadeia produtiva do audiovisual numa programação abrangente e gratuita.

O Brasil CineMundi – International Coproduction Meeting integra a 14ª Mostra CineBH e chega em sua 11ª edição com o propósito de apresentar ao mercado projetos de filmes brasileiros em longa-metragem, facilitando as conexões entre as produções e o mercado internacional por meio de parcerias produtivas e da troca de informações e ações. O evento promove a ampliação da rede de contatos e negócios entre profissionais brasileiros e representantes da indústria nacional e estrangeira, além de atividades de capacitação, cooperação, intercâmbio, meetings e premiação, com foco nas tendências do cinema contemporâneo e na produção independente de perspectiva autoral e inovadora.

Como o formato dos eventos será digital, todas as informações serão anunciadas nas redes sociais com conteúdos exclusivos.

Foto: Leo Lara/Universo Produção.

Conheça os filmes selecionados para o 31º Curta Kinoforum

por: Cinevitor

ojardimfantasticokinoforumO Jardim Fantástico, de Fábio Baldo e Tico Dias: estreia brasileira no festival.

Nesta quarta-feira, 15/07, foram anunciados os selecionados para a 31ª edição do Curta Kinoforum, que acontecerá entre os dias 20 e 30 de agosto de forma gratuita e on-line, por conta da pandemia de Covid-19.

O Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo é um dos maiores e mais tradicionais eventos dedicados ao formato de curta-metragem no mundo. Realizado desde 1990, já se tornou um marco na agenda cultural da cidade por sua programação ampla e diversificada, que é exibida gratuitamente em diversas salas de cinema e centros culturais.

O festival, que este ano recebeu mais de três mil produções inscritas, é dirigido pela produtora cultural Zita Carvalhosa e é organizado pela Associação Cultural Kinoforum, entidade sem fins lucrativos que realiza atividades e projetos e apoia o desenvolvimento da linguagem e da produção cinematográfica com destaque para a promoção do audiovisual brasileiro.

Em uma carta aberta, Zita falou sobre a edição deste ano e o novo formato: “Como alguém poderia imaginar nosso momento atual? São tantas crises e tropeços que não sabemos nem por onde começar a agir. É preocupante e ao mesmo tempo desafiador ver a história se mover tão rapidamente. Com mais de 3 mil realizadores nos confiando seus curtas, porém, ficou claro que o festival tinha que acontecer e que deveríamos manter suas datas”.

E continuou: “Vamos estruturar um festival para essa nova realidade. As salas de cinema e as festas estão, por agora, fora de quadro, mas enquanto houver janela de exibição e espaço para discussão, estaremos aqui. Vamos aproveitar o novo formato para expandir fronteiras e também exibir nossa programação para todo o Brasil. Nesse primeiro Curta Kinoforum Online, queremos mais uma vez celebrar distintas vozes e diferentes visões. Queremos expor toda a liberdade que o formato curta-metragem nos dá, e colocar em foco tudo que nossos realizadores brasileiros, junto com os colegas internacionais estão revelando. Não estamos em momento de celebração. É verdade. Por isso, queremos também levantar o questionamento de nosso mundo atual e buscar um entendimento através do cinema”.

“Nossa equipe, os realizadores que participaram de um ou mais dos trinta anos de existência do festival e o público fiel que nos acompanha nessa jornada formam as vozes do nosso cinema, em busca do #cinemadeagora. Não há respostas definitivas para nossas angústias atuais, mas a procura por nossas inspirações pode trazer de volta memórias boas e ideias. Que a arte nos ajude a manter a saúde e a sanidade em tempos tão desafiadores”, finalizou.

A cada ano, o festival seleciona produções de vários países, procurando representar a diversidade e a variedade da produção de curta metragem no mundo, e ampliar o diálogo do audiovisual internacional com a produção latino-americana. Sua programação tem como eixo central os programas de filmes internacionais, latino-americanos e brasileiros e, a cada ano, também é criada uma série de programas especiais, a partir dos próprios filmes inscritos e de sugestões de curadores que visitam os principais festivais do Brasil e do mundo.

Conheça os filmes brasileiros selecionados:

MOSTRA BRASIL

A VAPOR, de Sávio Fernandes (CE)
AGAHÜ: O SAL DO XINGU, de Takumã Kuikuro (SC)
ALFAZEMA, de Sabrina Fidalgo (RJ)
AOS CUIDADOS DELA, de Marcos Yoshi (SP)
ÀPROVA, de Natasha Rodrigues (SP/UNICAMP)
BARBIE & BOB, de Raissa Gregori (DF)
CALMARIA, de Leonardo Cata Preta (MG)
CÃO MAIOR, de Filipe Alves (DF/UnB)
CINEMA CONTEMPORÂNEO, de Felipe André Silva (PE)
EGUM, de Yuri Costa (RJ/UFRJ)
ESTAMOS TODOS NA SARJETA, MAS ALGUNS DE NÓS OLHAM AS ESTRELAS, de Sergio Silva e João Marcos de Almeida (SP)
ILHAS DE CALOR, de Ulisses Arthur Macedo (AL)
IN MEMORIAM – O ROTEIRO DO GRAVADOR, de Sylvio Lanna (RJ)
LORA, de Mari Moraga (SP/Portugal)
LUGAR ALGUM, de Gabriel Amaral (BA)
MANAUS HOT CITY, de Rafael Ramos (AM)
MENINOS RIMAM, de Lucas Nunes (SP/UFSCar)
NOITE FRIA, de Priscila Nascimento (PE/UFPE)
O TAMBOR ME CHAMOU, de Marcio Cruz (SP)
O VERBO SE FEZ CARNE, de Ziel Karapotó (RJ/UFPE)
PÁTRIA, de Sunny Yasmin Maia Oliveira e Lívia Pereira da Costa (CE/Vila das Artes)
SÁBADO NÃO É DIA DE IR EMBORA, de Luísa Giesteira (RJ/AIC)
TANDEM, de Vivian Altman (SP)
TUÃ INGUGU [OLHOS D’ÁGUA], de Daniela Thomas (RJ/Itália/Suíça)
VAI MELHORAR, de Pedro Fiuza (RN)
VERONICA, de Talita Caselato (SP)
VITÓRIA, de Ricardo Alves (MG)
VIVA ALFREDINHO!, de Roberto Berliner (RJ)

MOSTRA COMPETITIVA

A MORTE BRANCA DO FEITICEIRO NEGRO, de Rodrigo Ribeiro (SC/UNISUL)
CARNE, de Camila Kater (SP/Espanha)
CONSTRUÇÃO, de Leonardo Santos Rosa (RS/UFPel)
CONTOS DA FAMÍLIA PU, de Pedro Nishi (SP/China)
ENTRE NÓS E O MUNDO, de Fábio Rodrigo (SP)
EXTRATOS, de Sinai Sganzerla (SP)
INABITÁVEIS, de Anderson Bardot (ES/UFES)
INABITÁVEL, de Matheus Farias e Enock Carvalho (PE)
O JARDIM FANTÁSTICO, de Fábio Baldo e Tico Dias (SP)
O NOSSO AMOR VAI EMBORA, de Mariana Lacerda e Claudia Priscilla (PE)
PERIFERICU, de Nay Mendl, Vita Pereira, Rosa Caldeira e Stheffany Fernanda (SP)
RECEITA DE CARANGUEJO, de Issis Valenzuela (SP)

MOSTRA LIMITE

A MAIOR MASSA DE GRANITO DO MUNDO, de Luis Labaki (SP)
O COLÍRIO DO CORMAN ME DEIXOU DOIDO DEMAIS, de Ivan Cardoso (RJ)

PROGRAMAS ESPECIAIS

ALTCELL, de Matheus Galvão e Erick Fischer Guimarães (RJ)
ANDORINHA, de Clara Braem (RJ)
ANTONIETA, de Flávia Person (SC)
AS FERRAMENTAS, de Carolina Sardinha e Felipe Marques (RJ)
BRILHA, de Isadora Polatscheck (MG)
COGUMELO, de Matheus Américo (RJ)
DERIVADAS, de María Campaña Ramia (RJ)
DESERTO ESTRANGEIRO, de Davi Pretto (RS/Alemanha)
LAZARUS, de Anderson Virino, Guilherme Vinicius e Victor de Souza (SP)
LINHA, de Francisco Lira (SP)
MORTOS DE FOME, de Gabriela Diniz, Arthur Novaes e Pedro Nunes (SP)
PALOMA, de Alex Reis (SP)
ROSA, de Matheus Leite Pereira (MG)
SHUNKAN, de Ricardo Albuquerque (SP)
TESOURINHO, de Bruna Nery (RS)
UM CONTO DO NADA: CIRCO, de DanSP e Heitor Lyra (SP)

OFICINAS DE REALIZAÇÃO AUDIOVISUAL

63 DIAS, de Jennifer Barros, Lucas Lunguinho e Hugo Vieira (SP)
AGORA, de Coletivo Narrativas de Classe (SP)
CÂMERA DE CASAL, de Juan Cassiano e Patrick Andrade (SP)
CAMINHOS ESQUECIDOS, de Fernanda de Campos, Ingrid Novak, Wesley Gabriel e Wesley Silva (SP)
CINE AMÉRICA, de Mariana Paschoal (SP/Colômbia/Peru) (Cine Favela)
CORRENTES, de Charles dos Santos (SP) (Instituto Criar)
ENTRE CANTOS E CACOS, de Teo Sabadin (SP)
EU SOU E SEREI O QUE EU QUISER SER, de Alice Carolina, Ederson Murata, Gabriel Hilga, Leocardio Oliveira, Leticia Alves, Paulo Brandão e Vinicius Gomes (SP)
LAMPEJO, de David Llinin e Pedro Henrique Cordeiro (SP)
LÍRIO VERMELHO, de Larissa Andrade (SP)
MÃTÃNÃG, A ENCANTADA, de Shawara Maxakali e Charles Bicalho (MG)
NÃO PARTIMOS, de Fabiana Barbosa, Henrikecido Bento, Rodrigo Plasma e Valoli Vieira (SP)
NUANCE, de Flávia Duarte (SP)
PÚBLICO OU PRIVADO, de Carolina Paris, Fernanda Souza e Rafis Martins (SP)
T.O.C., de Cinthia Murata, Edson Murata, Elizeu Rodrigues e Karoline Dutra (SP)

MOSTRA INFANTOJUVENIL

DIFÍCIL É NÃO BRINCAR, de Papoula Bicalho (MG)
FERMENTO, de Carlos Eduardo Ceccon (SC)
OCUPA, de Juliana Pfeifer (SP)
PORTUGAL PEQUENO, de Victor Quintanilha Moura Dias (RJ)
TECENDO A MANHÃ, de Alice Andreoli Hirata (SP)
TRINCHEIRA, de Paulo Silver (AL)

Clique aqui e confira a lista completa com os filmes internacionais e latino-americanos selecionados.

Foto: Allis Bezerra.

Bill & Ted: Encare A Música, com Keanu Reeves e Alex Winter, ganha trailer

por: Cinevitor

billtedtrailerO longa chega aos cinemas no segundo semestre.

Depois dos sucessos Bill & Ted: Uma Aventura Fantástica e Bill & Ted: Dois Loucos No Tempo, os melhores amigos estão de volta em Bill & Ted: Encare A Música. Dirigido por Dean Parisot, o longa tem roteiro assinado por Chris Matheson e Ed Solomon, criadores dos filmes anteriores. A Imagem Filmes, distribuidora responsável pelo lançamento, aproveitou o Dia Mundial do Rock para liberar o trailer nacional do terceiro filme da franquia, que chega aos cinemas do Brasil ainda em 2020.

Bill, interpretado por Alex Winter, e Ted, vivido por Keanu Reeves, estão de volta no novo capítulo da aventura fantástica que teve início nos anos 1980. Agora adultos e pais de duas jovens, Billie, papel de Brigette Lundy-Paine, filha de Ted, e Thea, interpretada por Samara Weaving, filha de Bill, eles ainda lidam com a frustração de não terem escrito a melhor música de todos os tempos. A dupla, então, tem a ideia genial de viajar para o futuro, para quando já tiverem escrito a música, e roubá-la de si mesmos. Ao lado das famílias, da inseparável amiga Morte (William Sadler) e de outras participações especiais, como o rapper Kid Cudi, eles farão de tudo para encontrar a música perdida e salvar o mundo de uma possível catástrofe.

O produtor executivo Steven Soderbergh, animado com o lançamento, declarou que sente que este “é o filme perfeito para que as pessoas se sintam melhores a respeito de tudo o que está acontecendo agora [no mundo]”. Sobre a produção e o retorno de seu personagem, o ator Alex Winter revelou nas redes sociais que ainda não pode dar muitos detalhes, mas pode adiantar que o filme contará com uma trilha sonora incrível. A campanha internacional de Bill & Ted: Encare A Música já começou forte, com o lançamento do primeiro teaser no intervalo do Super Bowl 2020 e com uma ação promocional para os fãs participarem do filme.

Assista ao trailer de Bill & Ted: Encare A Música:

Foto: Divulgação/Imagem Filmes.

Conheça os vencedores do FestCurtas Fundaj 2020

por: Cinevitor

joaosinhofestcurtasÁtila Bezerra em Joãosinho da Goméa, O Rei do Candomblé: prêmio do público.

Foram anunciados neste domingo, 12/07, os vencedores do FestCurtas Fundaj 2020 – I Festival Nacional de Curtas do Cinema da Fundação On-line. Este é o primeiro festival de cinema realizado pela Fundação Joaquim Nabuco, sediada no Recife, em Pernambuco.

Entre 44 produções, de 14 estados, e mais de 100 mil visualizações, os premiados foram escolhidos pelo público e por um júri especial, que foi formado por: Camilo Cavalcante, roteirista, produtor e cineasta; Amanda Mansur, professora do Centro Acadêmico do Agreste da UFPE; e Bernardo Lessa, produtor de curtas e organizador de festivais.

Vale destacar que o FestCurtas também terá sua versão presencial no Cinema da Fundação assim que o isolamento social, por conta da pandemia de Covid-19, for suspenso e o cinema voltar às atividades normais. Além disso, os filmes ficarão disponíveis para acesso no site até segunda-feira, 13/07, às 20h.

Conheça os vencedores do FestCurtas Fundaj 2020:

MELHOR ANIMAÇÃO
Mãtãnãg, A Encantada, de Shawara Maxakali e Charles Bicalho (MG)

MELHOR DOCUMENTÁRIO
Nadir, de Fábio Rogério (SE)

MELHOR FICÇÃO
A Barca, de Nilton Resende (AL)

PRÊMIO CINEMATECA PERNAMBUCANA
Marie, de Leo Tabosa (PE)

PRÊMIO DO PÚBLICO
Joãosinho da Goméa, O Rei do Candomblé, de Janaina Oliveira ReFem e Rodrigo Dutra (RJ)

MENÇÃO HONROSA
Direção: A Era de Lareokotô, por Rita Carelli
Direção de Arte: Parabéns a Você, por Isabelle Bittencourt
Montagem: Ser Feliz no Vão, por Lucas H. Rossi dos Santos
Roteiro: Num Piscar de Olhos, por Elder Gomes Barbosa
Pesquisa: A Morte Branca do Feiticeiro Negro, por Jackson Ferreira

Foto: Zéca Vieira.

Conheça os vencedores do FESTCiMM Garanhuns 2020

por: Cinevitor

soccerboysfestcimmSoccer Boys, de Carlos Guilherme Vogel: dois prêmios.

Foram anunciados neste sábado, 11/07, os vencedores do FESTCiMM, Festival de Cinema no Meio do Mundo, edição Garanhuns, que foi realizado totalmente on-line por conta da pandemia de Covid-19.

O evento virtual, que aconteceu de forma gratuita, realizou mostras competitivas e não competitivas, oficinas, debates, webinários e lives. Neste ano, o homenageado foi o ator pernambucano Pedro Wagner, que recentemente fez parte do elenco da série Irmandade, da Netflix, entre muitos outros trabalhos.

Os jurados desta edição foram: Marcicleide Ramos, Laércio Filho e Vinícius Neves na mostra Animação; a mostra Brasil contou com Clarissa Kuschnir, Amanda Ramos, Alexandre Soares Taquary e Wilson Julião; o time da mostra Internacional foi formado por Tommy Germain, Oliver Stiller e João Paulo Campos; na mostra No Meio da Noite, o grupo contou com Caio Luiz, Bea Costa, Gilberto Caetano e Ana Andrade; Sophia de Oliveira Costa e Silva, Glenda Gomes Cabral e Luciana Freire formaram o júri de cartaz; e o Júri da Crítica contou com Sihan Felix, Marcela Freire e Igor Gomes.

Conheça os vencedores do FESTCiMM Garanhuns 2020:

MOSTRA BRASIL

Prêmio Seu Zé | Melhor Filme: Riscados pela Memória, de Alex Vidigal (DF)
Prêmio Especial do Júri: Leonardo Bastião, o Poeta Analfabeto, de Jefferson Sousa (PE)
Prêmio Especial do Júri | Elenco: Vinde Como Estais, de Rafael Ribeiro e Galba Gogóia (RJ)
Melhor Direção: Alex Vidigal, por Riscados pela Memória
Melhor Roteiro: O Homem que Ri, escrito por Rose Panet
Melhor Atriz: Maria Rosa, por Um Mal a Cada Dia
Melhor Ator: Jean-Claude Bernardet, por Nuvem Negra
Melhor Fotografia: Riscados pela Memória, por André Carvalheira
Melhor Direção de Arte: Vida Dentro de um Melão, por Ana Paula Romero
Melhor Edição: Soccer Boys, por Marcelo Engster
Melhor Trilha Sonora: Vida Dentro de um Melão, por Stella Maria Flor e Pedro Baapz
Melhor Som: Vida Dentro de um Melão, por Stella Maria Flor e Pedro Baapz

MOSTRA ANIMAÇÃO

Prêmio Seu Zé | Melhor Filme: Sonhos da Isah: O Baú do Papai, de Joao Ricardo Costa (Brasil)
Menção Honrosa: Mni Wiconi: Water Is Life, de Miguel Antonio Genz e Jeremias Galante (EUA) e Her Voiceless Song, de Nobuyoshi Suzuki (Japão)

MOSTRA NO MEIO DA NOITE

Prêmio Seu Zé | Melhor Filme: Onze Minutos, de Hilda Lopes Pontes (BA)
Menção Honrosa: Pelano!, de Chris Mariani e Calebe Lopes (BA)

PRÊMIO SEU ZÉ | MELHOR CARTAZ

1º: Soccer Boys, de Carlos Guilherme Vogel (RJ)
2º: Riscados pela Memória, de Alex Vidigal (DF)
3º: Transfugo, de Rodrigo Tavares (Portugal)

PRÊMIO DA CRÍTICA | ACCiRN – Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Norte

Mostra Animação: Her Voiceless Song, de Nobuyoshi Suzuki (Japão)
Mostra Internacional: A Trip With Mon, de Sophie SHUI (Taiwan)
Mostra No Meio da Noite: Mamãe Tem um Demônio, de Demerson Sousa (SP)
Mostra Brasil: Nuvem Negra, de Flávio Andrade (CE)
Menção Honrosa: Vida Dentro de um Melão, de Helena Frade (MG)

MOSTRA INTERNACIONAL:
A Trip With Mon, de Sophie SHUI (Taiwan)

PRÊMIO COMUNICURTAS 15 ANOS:
Vida Dentro de um Melão, de Helena Frade (MG)

PRÊMIO CRIANCINE:
Choker, de Orson Cornick (Reino Unido)

Foto: Reprodução/Vimeo.

9ª Mostra Ecofalante de Cinema: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor

acquamovieecofalanteAlessandra Negrini em Acqua Movie, do cineasta pernambucano Lírio Ferreira.

A 9ª edição da Mostra Ecofalante de Cinema, que acontecerá entre os dias 12 de agosto e 20 de setembro, de forma inteiramente on-line por conta da pandemia de Covid-19, anunciou nesta sexta-feira, 10/07, os selecionados para seus dois programas competitivos: a Competição Latino-Americana e o Concurso Curta Ecofalante.

Totalmente gratuito, o mais importante evento audiovisual sul-americano dedicado às temáticas socioambientais promove uma programação com a exibição de mais de 90 títulos de diversos países, além de debates que discutirão temas como ativismo, consumo, economia, emergência climática, povos e lugares, tecnologia e trabalho. A Mostra Ecofalante de Cinema já havia organizado em junho uma programação virtual de aquecimento celebrando a Semana do Meio Ambiente, com sessões de filmes e debates.

Presente na Mostra Ecofalante desde 2014, a Competição Latino-Americana premia os melhores filmes de temática socioambiental da América Latina. Dos mais de 500 inscritos, foram selecionadas 25 produções, entre longas e curtas-metragens. Com títulos produzidos na Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia e Peru, a mostra reúne obras assinadas por cineastas consagrados.

O Concurso Curta Ecofalante, competição voltada para curtas-metragens produzidos por estudantes, traz uma novidade nesta edição. Para participar, os filmes inscritos precisavam abordar temáticas relacionadas a pelo menos um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, ODS, propostos pela ONU na Agenda 2030; são 17 objetivos que abrangem temas como erradicação da pobreza, saúde de qualidade, combate às mudanças climáticas e igualdade de gênero.

O Concurso Curta, que nesta edição tem apoio da WWF-Brasil, atingiu seu recorde de inscrições em 2020: foram 134 filmes submetidos por estudantes de 77 instituições de ensino em 16 estados, representando todas as regiões do Brasil. Dentre eles, 24 foram selecionados.

[ATUALIZADO – 05/08 | 16h14]:

A programação do mais importante evento audiovisual sul-americano dedicado às temáticas socioambientais reúne 98 títulos, de 24 países, muitos deles inéditos no Brasil. A grade de programação prevê novidades diárias, com até onze diferentes sessões por dia. Ao longo das seis semanas do evento, os títulos ficarão disponíveis sempre às 15h no período de 24 horas, com até cinco dias de exibições cada um.

Com 31 produções, sendo 16 inéditas no pais, o Panorama Internacional Contemporâneo é dividido em sete temáticas: Ativismo, Consumo, Economia, Emergência Climática, Povos e Lugares, Tecnologia e Trabalho; e traz representantes de 16 países.

tomatesmolhoswagnerCena do filme grego Tomates, Molho e Wagner, de Marianna Economou.

Entre as produções que serão exibidas pela primeira vez no Brasil, destacam-se: Botando pra Quebrar, de Lech Kowalski, selecionado para a Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes; Jawline: Ascensão e Queda de Austyn Tester, de Liza Mandelup, premiado no Festival de Sundance; Tomates, Molho e Wagner, de Marianna Economou, representante da Grécia no Oscar de melhor filme internacional; Beleza Tóxica, de Phyllis Ellis, eleito o melhor documentário canadense no Festival de Calgary; Ma’Ohi Nui, de Annick Ghijzelings, selecionado para o Festival de Berlim deste ano; entre outros.

Os Clássicos e Premiados é o novo programa da Mostra Ecofalante de Cinema. São 18 filmes considerados clássicos do cinema socioambiental brasileiro ou que foram premiados em eventos no Brasil e no exterior. O cineasta Jorge Bodanzky está presente com oito obras. O programa também traz produções assinadas por Vincent Carelli, Silvio Tendler, Hermano Penna, entre outros.

Uma série de dez entrevistas com diretores internacionais com filmes nesta edição da Mostra Ecofalante será disponibilizada ao longo da programação, com mediação da jornalista Flavia Guerra. Também serão realizados debates virtuais, reunindo ativistas, cientistas e especialistas que discutem, entre outros temas, ativismo, consumo, economia, emergência climática, povos e lugares, tecnologia e trabalho. Entre os convidados estão: a arquiteta e urbanista Raquel Rolnik; Ailton Krenak (liderança indígena); a ativista e jornalista Rebeca Lerer; o sociólogo Ricardo Antunes; Eduardo Santos, ativista vegano (Vegano Periférico), Rita Von Hunty (do canal no YouTube Tempero Drag); entre outros.

A programação inclui ainda uma masterclass com Cristina Amaral, responsável pela montagem de filmes de diretores como Andrea Tonacci, Carlos Reichenbach, Edgard Navarro Filho, Carlos Adriano, Guilherme de Almeida Prado, Lina Chamie, Denoy de Oliveira, Joel Yamaji e Raquel Gerber. Já uma atividade de formação será ministrada pelo cineasta e curador Francisco Cesar Filho, diretor dos longas-metragens AugustasFuturo do Pretérito: Tropicalismo Now! e organizador de diversos eventos.

Conheça os filmes selecionados para a 9ª Mostra Ecofalante de Cinema:

COMPETIÇÃO LATINO-AMERICANA | LONGAS

A Jangada de Welles, de Firo Holanda e Petrus Cariry (Brasil)
Acqua Movie, de Lírio Ferreira (Brasil)
Amazônia Sociedade Anônima, de Estevão Ciavatta (Brasil)
Deus, de Christopher Murray, Josefina Buschmann e Israel Pimentel (Chile)
Estou me Guardando Para Quando o Carnaval Chegar, de Marcelo Gomes (Brasil)
Indianara, de Aude Chevalier-Beaumel e Marcelo Barbosa (Brasil)
Soldados da Borracha, de Wolney Oliveira (Brasil)
Suspensão, de Simón Uribe (Colômbia)

COMPETIÇÃO LATINO-AMERICANA | MÉDIAS E CURTAS

Caranguejo Rei, de Enock Carvalho e Matheus Farias (Brasil)
C.I.T.A. (Cooperativa Industrial Têxtil Argentina), de Lucas Molina, Tadeo Suarez e Marcos Pretti (Argentina)
Guaxuma, de Nara Normande (Brasil)
Liberdade, de Pedro Nishi e Vinícius Silva (Brasil)
Mamapara, de Alberto Flores Vilca (Peru/Argentina/Bolívia)
Mitos Indígenas em Travessia, de Julia Vellutini e Wesley Rodrigues (Brasil)
Nova Iorque, mais uma cidade, de André Lopes e Joana Brandão (Brasil/EUA)
Nove Águas, de Gabriel Martins e Quilombo dos Marques (Brasil)
O Delegado, de Samuel Moreno Alvarez (Colômbia)
O Fim da Eternidade, de Pablo Radice (Argentina/Peru)
O Fogo que Vimos, de Pilar Condomí e Candelaria Gutierrez (Argentina)
O Levante dos Andes: A Cidade-tampão que se Reinventa Através da Arquitetura, de Bernardo Villagra Meruvia (Alemanha/Bolívia)
Por Trás da Cortina Verde, de Caio Silva Ferraz e Paulo Plá (Brasil)
Resplendor, de Claudia Nunes e Erico Rassi (Brasil)
Ruivaldo, o Homem que Salvou a Terra, de Jorge Bodanzky (Brasil)
Suquía, de Ezequiel Salinas (Argentina)
Tuã Ingugu, de Daniela Thomas (Brasil)

CONCURSO CURTA ECOFALANTE

Ângelo, de Mariana Machado
Beat é protesto: O funk pela ótica feminina, de Mayara Efe
Cancha – Domingo é dia de jogo, de Welyton Crestani
Cantos de Origem, de Marcella Ferrari, Brenda Zacharias, Paulina Meza, Chico Sales e Gislene Nogueira
Cerrado de Volta: A Restauração na Chapada dos Veadeiros, de Cleisyane Quintino
Cidade de Quem Corre, de Fernando Martins
Como Se Fossem Máquinas, de João de Mari
Contratempos, de Matheus Santos
Cor de Pele, de Larissa Barbosa
Correntes, de Charles dos Santos
De Canto Em Canto, de Júlia Maria
Desculpe Interromper o Silêncio de Sua Viagem, de Maiara Astarte
Elemento Suspeito, de Gustavo Paixão
Entre Mães, de Nicoly Cruvinel
Estado de Neblina, de Bruno Ramos
Hoje Eu Não Fico no Vestiário, de Nicole Lopes
Hoje sou Felicidade, de João Luís e Tiago Aguiar
Nem Puta Nem Santa, de Alana Ferreira
O Garoto do Fim do Mundo, de Antônio Victor e Lailson Brito
O verbo se fez carne, de Ziel Karapotó
Perpétuo, de Lorran Dias
Território: nosso corpo, nosso espírito, de Clea Torres e João Paulo Fernandes
Vidas que Correm, de Coletivo de Alunos
Vivi Lobo e o Quarto Mágico, de Isabelle Santos e Edu MZ Camargo

PANORAMA INTERNACIONAL CONTEMPORÂNEO | ATIVISMO

Dolores, de Peter Bratt (EUA)
Patrimônio, de Lisa F. Jackson e Sarah Teale (México/EUA)
Sufocado (Breathless), de Daniel Lambo (Bélgica)
Triste Oceano (Blue), de Karina Holden (Austrália)
Vulcão de Lama: A Luta Contra a Injustiça (Grit), de Cynthia Wade e Sasha Friedlander (EUA)

PANORAMA INTERNACIONAL CONTEMPORÂNEO | CONSUMO

Beleza Tóxica (Toxic Beauty), de Phyllis Ellis (Canadá)
O Custo do Vício Digital (Death By Design), de Sue Williams (EUA)
O Fim da Carne (The End of Meat), de Marc Pierschel (Alemanha)
Superalimentos (The Superfood Chain), de Ann Shin (Canadá)

PANORAMA INTERNACIONAL CONTEMPORÂNEO | ECONOMIA

Golpe Corporativo (The Corporate Coup d’État), de Fred Peabody (Canadá/EUA)
O Custo do Transporte Global (Freightened: The Real Price of Shipping), de Denis Delestrac (Espanha/França)
Os Despossuídos (The Dispossessed), de Mathieu Roy (Canadá/Suíça)
Os Senhores da Água (Lords of Water), de Jérôme Fritel (França)
Push: Ordem de Despejo, de Fredrik Gertten (Suécia)
Tomates, Molho e Wagner (When Tomatoes Met Wagner), de Marianna Economou (Grécia)

PANORAMA INTERNACIONAL CONTEMPORÂNEO | EMERGÊNCIA CLIMÁTICA

A Era das Consequências (The Age of Consequences), de Jared P. Scott (EUA)
A Nova Era do Petróleo (Blowout), de Zach Toombs (EUA)
Breakpoint: Uma Outra História do Progresso (Breakpoint: A Counter-History of Progress), de Jean-Robert Viallet (França)
O Mês Mais Quente (The Hottest August), de Brett Story (Canadá)

PANORAMA INTERNACIONAL CONTEMPORÂNEO | POVOS E LUGARES

A Baleia de Lorino (The Whale from Lorino), de Maciej Cuske (Polônia)
Exodus, de Bahman Kiarostami (Irã)
Ma’Ohi Nui (Ma’Ohi Nui, In the Heart of the Ocean my Country Lies), de Annick Ghijzelings (Bélgica)
Memórias do Oriente (Eastern Memories), de Niklas Kullström e Marti Kaartinen (Finlândia)

PANORAMA INTERNACIONAL CONTEMPORÂNEO | TECNOLOGIA

Bebês do Futuro (Future Baby), de Maria Arlamovsky (Áustria)
Jawline: Ascensão e Queda de Austyn Tester, de Liza Mandelup (EUA)
O Futuro do Trabalho e da Morte (The Future of Work and Death), de Sean Blacknell e Wayne Walsh (Reino Unido)
Olá, IA (Hi, AI), de Isa Willinger (Alemanha)

PANORAMA INTERNACIONAL CONTEMPORÂNEO | TRABALHO

Botando pra Quebrar (Blow It to Bits), de Lech Kowalski (França)
Indústria Russa (The Russian Job), de Petr Horky (República Tcheca)
Ladrões do Tempo (Time Thieves), de Cosima Dannoritzer (Espanha/França)
Ouro da Morte (Dying for Gold), de Catherine Meyburgh e Richard Pakleppa (África do Sul)

CLÁSSICOS E PREMIADOS

Brasil S/A, de Marcelo Pedroso (2014)
Corumbiara, de Vincent Carelli (2009)
Era Uma Vez Iracema, de Jorge Bodanzky (2005)
Dedo na Ferida, de Silvio Tendler (2017)
Fronteira das Almas, de Hermano Penna (1988)
Iracema – Uma Transa Amazônica, de Jorge Bodanzky e Orlando Senna (1974)
Jari, de Jorge Bodanzky e Wolf Gauer (1979)
Mário, de Hermano Penna (1999)
Martírio, de Vincent Carelli, Ernesto de Carvalho e Tatiana Almeida (2016)
Não Respire – Contém Amianto, de André Campos, Carlos Juliano Barros e Caue Angeli (2017)
Navegaramazônia – Uma Viagem com Jorge Mautner, de Jorge Bodanzky e Evaldo Mocarzel (2006)
No Meio do Rio, Entre as Árvores, de Jorge Bodanzky (2009)
No Rio das Amazonas, de Ricardo Dias (1995)
O Cineasta da Selva, de Aurélio Michiles (1997)
O Terceiro Milênio, de Jorge Bodanzky e Wolf Gauer (1981)
Os Mucker, de Jorge Bodanzky e Wolf Gauer (1978)
Pandemonium, de Jorge Bodanzky (2010)
Sob a Pata do Boi, de Márcio Isensee e Sá (2018)

Fotos: Fred Jordão/Divulgação.

São Paulo aprova retomada de filmagens em espaços públicos e áreas privadas

por: Cinevitor

filmagensmaeburlanMarcélia Cartaxo no set de A Mãe, de Cristiano Burlan, em janeiro deste ano.

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Spcine e da São Paulo Film Commission, autorizou a retomada da concessão de aprovações para filmagens e gravações em espaços públicos na cidade durante a pandemia de Covid-19. As produções audiovisuais devem seguir rigorosamente três documentos: o Protocolo Geral de Reabertura, o Protocolo de Segurança e Saúde no Trabalho do Audiovisual e o Protocolo de Filmagens e Gravações em Espaços Públicos. Todos estão disponíveis no site, clique aqui.

Assinado em conjunto pelo Sindicato da Indústria Audiovisual do Estado de São Paulo, SIAESP, e pelo Sindicato dos Trabalhadores na Indústria Cinematográfica e do Audiovisual, SINDCINE, o Protocolo de Segurança e Saúde no Trabalho do Audiovisual regulamenta a retomada das filmagens audiovisuais na cidade de São Paulo. O documento, escrito em conjunto com a Associação Brasileira de Produção de Obras Audiovisuais, APRO, possibilita que as filmagens possam restabelecer suas atividades em áreas privadas seguindo as medidas de segurança e higiene definidas.

Já as filmagens em espaços públicos municipais devem atender também, de forma integrada e complementar aos protocolos geral do setor e de reabertura da cidade, às regras do Protocolo de Filmagens e Gravações em Espaços Públicos, elaborado pela São Paulo Film Commission, departamento da Spcine responsável por centralizar o processo de autorização de filmagens em espaços públicos municipais.

Entre as novas normas estabelecidas nos protocolos, as filmagens precisarão ter diárias ou períodos adicionais para higienização do local. A produtora fica responsável pela contratação da equipe que prestará o serviço de limpeza especializada e, em espaços abertos, será necessário realizar isolamento prévio.

O veículo cênico deve estar devidamente higienizado e em seu interior deve permanecer a menor equipe possível, com prioridade para o elenco. Caso seja inevitável manter outros profissionais dentro do veículo, deve-se seguir as medidas de distanciamento social seguro e higienização conforme previsto no Protocolo de Segurança e Saúde no Trabalho do Audiovisual respeitando, obviamente, a capacidade de cada veículo e Código de Trânsito Brasileiro, CTB.

sobregirassoisbastidoresBella Piero e Maria Luisa Mendonça com Caroline Fioratti no set de Sobre Girassóis, em março.

Outra nova regra da retomada das filmagens é a proibição do preparo de alimentos no local. Somente alimentos de consumo imediato, com embalagens devidamente higienizadas e em local reservado apenas para este fim, podem ser consumidos. Todos os materiais e utensílios devem ser descartáveis e individuais e manuseados apenas por profissionais destinados a esta função. Caso necessário, devem ser estipulados períodos escalonados para as refeições.

“O setor audiovisual é maduro e acredito que vai incorporar com eficácia estes novos hábitos, tanto por profissionais e artistas como pelas produtoras que coordenam as ações. É muito importante retomar as atividades sem ansiedade para que o setor adquira as novas práticas com propriedade. A Spcine e a São Paulo Film Commission estão otimistas quanto à retomada das filmagens com toda cautela e respeito necessários, contando com a já conhecida organização do setor”, avalia a diretora-presidente da Spcine, Laís Bodanzky.

A São Paulo Film Commission também está à frente do Programa de Atração de Filmagens à Cidade de São Paulo, com edital em fase de consulta pública. A ação incentiva filmagens internacionais e nacionais de alta capacidade de internacionalização para a cidade de São Paulo. O programa está alinhado à Política de Ações Afirmativas da Spcine, lançada em 2019, e valoriza produções com profissionais negros e mulheres em posição de comando e práticas de sustentabilidade; tem compromisso com a neutralização das emissões de carbono e custeia missões de prospecção de locação em São Paulo.

São cinco módulos de financiamento: Produções internacionais filmadas em São Paulo; Produções brasileiras com grande potencial internacional; Campanhas publicitárias estrangeiras; Prêmio para produções estrangeiras que incluam São Paulo em suas narrativas; e auxílio na prospecção de locação na cidade para representantes de produtoras estrangeiras.

Fotos: André S. Brandão/Stella Carvalho.

A Crônica Francesa, de Wes Anderson, ganha trailer legendado

por: Cinevitor

cronicafrancesatrailerUma carta de amor aos jornalistas e grande elenco.

Dirigido pelo premiado cineasta Wes Anderson, de O Grande Hotel Budapeste e Os Excêntricos Tenenbaums, A Crônica Francesa teve sua estreia adiada por conta da pandemia de Covid-19. O longa também faria parte da Seleção Oficial da 73ª edição do Festival de Cannes, que aconteceria em maio e ganhou um novo formato.

A comédia dramática, ainda sem previsão de estreia no Brasil, é uma carta de amor aos jornalistas. Ambientado na redação de uma revista americana em uma cidade fictícia francesa do século XX, o filme apresenta uma coleção de histórias publicadas na The French Chronicle, a revista em questão.

O elenco conta com Benicio del Toro, Frances McDormand, Jeffrey Wright, Adrien Brody, Timothée Chalamet, Léa Seydoux, Saoirse Ronan, Elisabeth Moss, Christoph Waltz, Edward Norton, Willem Dafoe, Liev Schreiber, Anjelica Huston, Guillaume Gallienne, Denis Ménochet, Jason Schwartzman, Tilda Swinton, Mathieu Amalric, Lyna Khoudri, Stephen Park, Owen Wilson e Bill Murray. Os produtores do longa são Wes Anderson, Steven Rales e Jeremy Dawson.

Confira o trailer de A Crônica Francesa:

Foto: Divulgação/The Walt Disney Studios.

Não Toque em Meu Companheiro, de Maria Augusta Ramos, será lançado nas plataformas de streaming

por: Cinevitor

naotoquecomoanheirodocO filme reconstrói a luta histórica dos funcionários da Caixa durante a greve de 91.

Dirigido por Maria Augusta Ramos, de O Processo, Não Toque em Meu Companheiro será lançado diretamente on-line no dia 15 de julho. O filme estará disponível nas plataformas Now, Oi Play, Vivo Play, FilmeFilme e Looke.

O documentário reconstrói uma luta histórica e de solidariedade do sindicalismo brasileiro, quando os trabalhadores da Caixa Econômica Federal se mobilizaram pela reintegração de 110 colegas demitidos injustamente após uma greve da categoria, pagando seus salários durante um ano até sua readmissão. Ao reencontrar esses trabalhadores hoje, o filme traça um paralelo entre o período Collor, com suas medidas severas de redução do Estado, e o atual governo, que inaugura um novo ciclo neoliberal no país. O longa propõe uma reflexão sobre as relações atuais no mundo do trabalho.

“Através de Jair Ferreira, da Fenae, fui apresentada a essa história incrível de solidariedade dos trabalhadores da Caixa em 1991. Acho que é fundamental contar essa história nesse momento pelo qual estamos passando no Brasil e no mundo, no tocante às relações de trabalho e nesse cenário de crescente redução de direitos”, afirma a diretora.

Confira o trailer de Não Toque em Meu Companheiro:

Foto: Divulgação/NOFOCO Filmes.