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Festival de Berlim 2021: conheça os filmes selecionados para a mostra Generation

por: Cinevitor

ninjababyberlim2021Cena do filme norueguês Ninjababy, de Yngvild Sve Flikke.

A 71ª edição do Festival Internacional de Cinema de Berlim desenvolveu um novo formato para 2021, por conta da pandemia de Covid-19: as plataformas da indústria European Film Market, Berlinale Co-Production Market, Berlinale Talents e World Cinema Fund darão início ao evento em março com uma programação on-line. Em junho, entre os dias 9 e 20, acontecerá a segunda parte com inúmeras exibições de filmes para o público em cinemas e ao ar livre.

Depois de revelar os selecionados para a Berlinale Series, o evento divulgou nesta segunda-feira, 08/02, os títulos que farão parte da mostra Generation, que oferece uma diversidade artística significativa nas duas competições: Kplus e 14plus. O programa celebra o poder da imaginação em longas-metragens, desenhos animados e documentários.

Em comunicado oficial, Maryanne Redpath, chefe da seção, disse: “Os quinze filmes da Generation deste ano são um convite aberto para ir além do óbvio, do dominante e do barulhento e olhar mais de perto o que está sob a superfície. Eles oferecem espaço e tempo para refletir sobre a grandeza que irradia do diverso mundos que os jovens estão vivenciando, o que muitas vezes é representado pelas pequenas coisas que marcam seus caminhos. Os filmes oferecem uma pausa para a vida como a conhecemos agora”.

Filmes de 17 países refletem a amplitude cultural e geográfica que também é característica da Generation. Com quatro contribuições cada, produções dos países asiáticos e escandinavos estão particularmente bem representadas este ano. Notavelmente, muitos títulos foram dirigidos por mulheres; a proporção de cineastas é de 60% na competição Kplus até 75%.

O Júri Internacional da Generation escolherá os vencedores durante o Berlinale Industry Event no início de março. O Urso de Cristal do Júri Infantil e Juvenil, juntamente com os prêmios do Júri Internacional da Generation, serão entregues durante o Especial de Verão da Berlinale, em junho.

As mostras Generation Kplus e Generation 14plus são dois programas de competição que exibem um cinema internacional de qualidade para o público jovem e para todos os outros. Narrativas épicas e momentos fugazes, voos de fantasia e realidades amargas. Histórias sobre a maioridade: impressionantes, selvagens e irritadas, sinceras e obstinadas. Com um programa abrangente de filmes contemporâneos que explora a vida e o mundo de crianças e adolescentes, a Berlinale Generation desfruta de uma posição única como instigadora do cinema de jovens que quebram convenções.

Conheça os filmes selecionados para a mostra Generation do Festival de Berlim 2021:

GENERATION KPLUS

Beans, de Tracey Deer (Canadá)
Ensilumi (Any Day Now), de Hamy Ramezan (Finlândia)
Han Nan Xia Ri (Summer Blur), de Han Shuai (China)
Jong chak yeok (Short Vacation), de Kwon Min-pyo e Seo Hansol (Coreia do Sul)
Last Days at Sea, de Venice Atienza (Filipinas/Taiwan)
Mission Ulja Funk, de Barbara Kronenberg (Alemanha/Luxemburgo/Polônia)
Nelly Rapp – Monster Agent, de Amanda Adolfsson (Suécia)
Una escuela en Cerro Hueso (A School in Cerro Hueso), de Betania Cappato (Argentina)

GENERATION 14PLUS

Cryptozoo, de Dash Shaw (EUA)
Fighter, de Jéro Yun (Coreia do Sul)
From the Wild Sea, de Robin Petré (Dinamarca)
La Mif (The Fam), de Fred Baillif (Suíça)
Ninjababy, de Yngvild Sve Flikke (Noruega)
Stop-Zemlia, de Kateryna Gornostai (Ucrânia)
Tabija (The White Fortress), de Igor Drljača (Canadá/Bósnia e Herzegovina)

Foto: Motlys/Divulgação.

Conheça os vencedores do Festival Internacional de Cinema de Roterdã 2021

por: Cinevitor

pebblestigerawardTiger Award: o indiano Pebbles, de Vinothraj P.S., foi o grande vencedor.

Foram anunciados neste domingo, 07/02, os vencedores da 50ª edição do Festival Internacional de Cinema de Roterdã (IFFR, International Film Festival Rotterdam), considerado um dos maiores do mundo e que destaca talentos cinematográficos dirigidos por novos cineastas.

Neste ano, o cinema brasileiro estava representado com duas produções. Na competição oficial, conhecida como Tiger Competition, com Madalena, de Madiano Marcheti; e Carro Rei, de Renata Pinheiro, na seção Big Screen Competition.

O drama indiano Pebbles, de Vinothraj P.S., foi eleito o melhor filme e recebeu o Tiger Award, além do prêmio de 40 mil euros. Segundo o júri, é uma obra “aparentemente simples e humilde” e “uma lição de puro cinema”. A justificativa ainda diz: “Embora lide com a pobreza extenuante das paisagens devastadas pela seca do sul da Índia, conseguiu cativar o júri com sua beleza e humor”.

Durante a cerimônia on-line de premiação, a cineasta americana Kelly Reichardt, de First Cow, foi homenageada com o Prêmio Robby Müller, que destaca um “criador de imagens” (diretor de fotografia, cineasta ou artista visual). Por conta da pandemia de Covid-19, o evento foi dividido em duas partes. Nesta primeira, o público assistiu aos filmes em formato virtual; a próxima etapa será em junho.

Conheça os vencedores do International Film Festival Rotterdam 2021:

TIGER COMPETITION

Melhor Filme: Pebbles, de Vinothraj P.S. (Índia)
Prêmio Especial do Júri: I Comete – A Corsican Summer, de Pascal Tagnati (França) e Looking For Venera, de Norika Sefa (Kosovo/Macedônia)

BIG SCREEN COMPETITION
Melhor Filme: El perro que no calla, de Ana Katz (Argentina)

PRÊMIO DO PÚBLICO | BankGiro Loterij Audience Award
Quo vadis, Aida?, de Jasmila Žbanić (Bósnia e Herzegovina)

PRÊMIO FIPRESCI
The Edge of Daybreak, de Taiki Sakpisit (Tailândia/Suíça)

AMMODO TIGER SHORT AWARDS
Melhor curta-metragem: Sunsets, everyday, de Basir Mahmood (Itália), Terranova, de Alejandro Pérez Serrano e Alejandro Alonso Estrella (Cuba) e Maat Means Land, de Fox Maxy (EUA)

PRÊMIO KNF | CURTA-METRAGEM
Manifesto, de Ane Hjort Guttu (Noruega)

EUROPEAN FILM AWARD | CURTA-METRAGEM
Flowers blooming in our throats, de Eva Giolo (Itália)

PRÊMIO YOUTH JURY
La nuit des rois, de Philippe Lacôte (França)

PRÊMIO ROBBY MÜLLER
Kelly Reichardt

Foto: Divulgação/IFFR.

Conheça os vencedores do 41º London Critics’ Circle Film Awards

por: Cinevitor

saintmaudcriticoslondresMorfydd Clark em Saint Maud, de Rose Glass: três prêmios.

Foram anunciados neste domingo, 07/02, em uma cerimônia virtual, os vencedores do London Critics’ Circle Film Awards, prêmio realizado pela The Critics’ Circle, associação que conta com os principais críticos do Reino Unido que se dividem entre teatro, música, filme, dança, artes visuais e livros.

Nesta 41ª edição, o road movie americano Nomadland, de Chloé Zhao, foi consagrado em três categorias, entre elas, filme do ano. O terror Saint Maud, de Rose Glass, também recebeu três prêmios, entre eles, melhor filme britânico ou irlandês do ano.

Em comunicado, o jornalista Rich Cline disse: “Como sempre, os críticos espalharam o amor por uma série de filmes este ano, especialmente reconhecendo cineastas e uma gama diversificada de talentos; tanto atrás quanto na frente das câmeras. Este ano, nossos 160 membros assistiram um número excepcionalmente grande de filmes, tanto no cinema quanto em streaming, e escolheram o melhor dos melhores para nossos prêmios. Estamos ansiosos para organizar uma festa pessoalmente e, claro, voltar aos cinemas assim que for seguro”.

O evento foi realizado no YouTube pela primeira vez, por conta da pandemia de Covid-19, com prêmios apresentados por críticos membros que atuam no comitê e vídeos de agradecimento de quase todos os vencedores. Uma celebração presencial com os indicados e vencedores está planejada para o final do ano.

Conheça os vencedores do 41º London Critics’ Circle Film Awards:

FILME DO ANO
Nomadland, de Chloé Zhao

FILME ESTRANGEIRO DO ANO
Druk – Mais uma Rodada, de Thomas Vinterberg (Dinamarca)

DOCUMENTÁRIO DO ANO
Collective, de Alexander Nanau

FILME BRITÂNICO OU IRLANDÊS DO ANO | PRÊMIO ATTENBOROUGH
Saint Maud, de Rose Glass

DIREÇÃO DO ANO
Steve McQueen, por Small Axe

ROTEIRISTA DO ANO
Chloé Zhao, por Nomadland

ATRIZ DO ANO
Frances McDormand, por Nomadland

ATOR DO ANO
Chadwick Boseman, por A Voz Suprema do Blues

ATRIZ COADJUVANTE DO ANO
Maria Bakalova, por Borat: Fita de Cinema Seguinte

ATOR COADJUVANTE DO ANO
Shaun Parkes, por Mangrove (Small Axe)

ATRIZ BRITÂNICA/IRLANDESA DO ANO
Morfydd Clark, por Beleza Eterna e Saint Maud

ATOR BRITÂNICO/IRLANDÊS DO ANO
Riz Ahmed, por Mogul Mowgli e O Som do Silêncio

ATOR/ATRIZ JOVEM BRITÂNICO/IRLANDÊS DO ANO
Bukky Bakray, por Rocks

CINEASTA BRITÂNICO/IRLANDÊS REVELAÇÃO DO ANO | PRÊMIO PHILIP FRENCH
Rose Glass, por Saint Maud

CURTA-METRAGEM BRITÂNICO/IRLANDÊS DO ANO
The Long Goodbye, de Aneil Karia

TECHNICAL ACHIEVEMENT AWARD
Rocks, por Lucy Pardee (elenco)

Foto: Divulgação.

Morre, aos 91 anos, o ator canadense Christopher Plummer

por: Cinevitor

plummermorreCarreira consagrada: reconhecimento em diversas premiações.

Morreu nesta sexta-feira, 05/02, aos 91 anos, o ator canadense Christopher Plummer. Segundo informações divulgadas pela imprensa internacional, ele morreu em sua casa, localizada em Connecticut. A causa da morte não foi revelada.

Nascido Arthur Christopher Orme Plummer, em Toronto, tornou-se o ator mais velho a ganhar um Oscar (em 2012, pelo filme Toda Forma de Amor, na categoria de melhor ator coadjuvante) e também o mais velho a ser indicado (na mesma categoria, em 2018, aos 88 anos, por Todo o Dinheiro do Mundo). Antes disso, em 2010, recebeu sua primeira indicação como coadjuvante pelo drama A Última Estação.

Sua carreira artística começou nos palcos, em 1948, no Canadá. Depois, mudou-se para Nova York e trabalhou em alguns programas de TV. Anos depois, fez sua estreia na Broadway. Sua longa e aclamada carreira no teatro lhe rendeu dois prêmios Tony, o maior e mais prestigioso do gênero nos Estados Unidos. Plummer também se destacou na TV e foi premiado duas vezes no Emmy Awards, além de diversas indicações: primeiro por Arthur Hailey’s the Moneychangers e depois por As Novas Aventuras de Madeline.

A estreia nas telonas aconteceu em Quando o Espetáculo Termina, de Sidney Lumet, em 1958. Porém, o reconhecimento mundial aconteceu em 1965, no aclamado musical A Noviça Rebelde, no qual atuou ao lado de Julie Andrews, no papel de Capitão Von Trapp.

Além do Oscar, Toda Forma de Amor lhe rendeu outros diversos prêmios, como: Globo de Ouro, SAG Awards, BAFTA, Critics’ Choice Awards, Alliance of Women Film Journalists, Spirit Awards, National Board of Review, Gotham Awards, Hollywood Film Awards, London Critics Circle Film Awards, entre muitos outros.

Sua aclamada carreira nos cinemas conta também com muitos trabalhos marcantes, como: Elsa & Fred: Um Amor de Paixão, Memórias Secretas, Uma Mente Brilhante, O Informante, Entre Facas e Segredos, O Herói da Família, O Mundo Imaginário de Dr. Parnassus, Up: Altas Aventuras, Jornada nas Estrelas VI: A Terra Desconhecida, Um Amor para Toda a Vida, A Casa do Lago, O Plano Perfeito, Alexandre, A Lenda do Tesouro Perdido.

E mais: Um Golpe de Sorte, Drácula 2000, Os 12 Macacos, Malcolm X, O Sócio do Silêncio, Caesar and Cleopatra, Harrison Bergeron, Operação Vingança, Aritmética Emocional, Barrymore, The Tempest, Full Disclosure, Ararat, Impolite, Assassinato por Decreto, Man in the Chair, Por Trás da Fé, Drácula em Veneza, O Homem que Queria ser Rei, A Volta da Pantera Cor-de-Rosa, entre muitos outros.

Christopher Plummer também foi indicado ao Grammy e é um dos poucos atores, e o único canadense, consagrado na Tríplice Coroa de Atuação, termo utilizado pela indústria americana do entretenimento para descrever atores que venceram os prêmios da Academia, Emmy e o Tony em categorias de atuação.

Foto: Dan MacMedan.

27º SAG Awards: conheça os indicados

por: Cinevitor

vozsupremabluesSAGA Voz Suprema do Blues: três indicações.

O Sindicato dos Atores dos Estados Unidos divulgou nesta quinta-feira, 04/02, os indicados ao 27º Screen Actors Guild Awards, também conhecido como SAG Awards. O anúncio foi realizado em uma live no Instagram pelo ator, rapper e produtor Daveed Diggs e pela atriz Lily Collins.

A presidente do SAG-AFTRA (Screen Actors Guild‐American Federation of Television and Radio Artists), Gabrielle Carteris também participou do vídeo, assim como Jason George e Elizabeth McLaughlin, membros do Comitê.

Neste ano, o ator Chadwick Boseman, que morreu em agosto do ano passado, aparece em quatro categorias: melhor elenco e melhor ator por A Voz Suprema do Blues, de George C. Wolfe, e melhor ator coadjuvante e melhor elenco por Destacamento Blood, de Spike Lee.

O prêmio, que elege os melhores atores da TV e do cinema, é considerado uma prévia para o Oscar, já que seus vencedores quase sempre acabam levando a estatueta dourada para casa. O SAG Awards 2021 acontecerá no dia 4 de abril em uma cerimônia especial na TV, com um novo formato, por conta da pandemia de Covid-19. Novas informações devem ser anunciadas em breve.

Confira a lista com os indicados ao 27º SAG Awards nas categorias de cinema:

MELHOR ELENCO
A Voz Suprema do Blues
Destacamento Blood
Minari: Em Busca da Felicidade
Os 7 de Chicago
Uma Noite em Miami…

MELHOR ATOR
Anthony Hopkins, por Meu Pai
Chadwick Boseman, por A Voz Suprema do Blues
Gary Oldman, por Mank
Riz Ahmed, por O Som do Silêncio
Steven Yeun, por Minari: Em Busca da Felicidade

MELHOR ATRIZ
Amy Adams, por Era Uma Vez um Sonho
Carey Mulligan, por Bela Vingança
Frances McDormand, por Nomadland
Vanessa Kirby, por Pieces of a Woman
Viola Davis, por A Voz Suprema do Blues

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Chadwick Boseman, por Destacamento Blood
Daniel Kaluuya, por Judas e o Messias Negro
Jared Leto, por Os Pequenos Vestígios
Leslie Odom Jr., por Uma Noite em Miami…
Sacha Baron Cohen, por Os 7 de Chicago

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Glenn Close, por Era Uma Vez um Sonho
Helena Zengel, por Relatos do Mundo
Maria Bakalova, por Borat: Fita de Cinema Seguinte
Olivia Colman, por Meu Pai
Youn Yuh-Jung, por Minari: Em Busca da Felicidade

MELHOR EQUIPE DE DUBLÊS
Destacamento Blood
Mulan
Mulher-Maravilha 1984
Os 7 de Chicago
Relatos do Mundo

Foto: David Lee/Netflix.

Globo de Ouro 2021: conheça os indicados

por: Cinevitor

festaformatura1globodeouroMeryl Streep e James Corden em A Festa de Formatura: duas indicações.

Foram revelados na manhã desta quarta-feira, 03/02, os indicados ao 78º Globo de Ouro, um dos prêmios mais importantes do cinema e da TV. O anúncio foi realizado virtualmente pelas atrizes Sarah Jessica Parker e Taraji P. Henson.

Dirigido por David Fincher, Mank lidera a lista com seis indicações. Bela Vingança, Os 7 de Chicago, Nomadland e Meu Pai aparecem na sequência com quatro indicações cada. Além disso, 139 longas, de 77 países, foram considerados elegíveis para a categoria de melhor filme estrangeiro; o Brasil estava representado com Pacarrete, de Allan Deberton, e Valentina, de Cássio Pereira dos Santos.

Neste ano, os homenageados serão: Norman Lear, que receberá o Carol Burnett Award; e a atriz Jane Fonda, que será consagrada com o Prêmio Cecil B. DeMille por sua carreira. E mais: a HFPA, Hollywood Foreign Press Association, nomeou Satchel e Jackson Lee, filhos do cineasta Spike Lee e da produtora Tonya Lewis Lee, como os Embaixadores do Globo de Ouro. Pela primeira vez na história da HFPA, dois irmãos negros ocupam esse cargo.

A cerimônia de premiação acontecerá no dia 28 de fevereiro e será apresentada, pela quarta vez, pelas atrizes e comediantes Tina Fey e Amy Poehler.

Conheça os indicados ao Globo de Ouro 2021 nas categorias de cinema:

MELHOR FILME | DRAMA
Bela Vingança, de Emerald Fennell
Mank, de David Fincher
Meu Pai, de Florian Zeller
Nomadland, de Chloé Zhao
Os 7 de Chicago, de Aaron Sorkin

MELHOR FILME | COMÉDIA/MUSICAL
A Festa de Formatura, de Ryan Murphy
Borat: Fita de Cinema Seguinte, de Jason Woliner
Hamilton, de Thomas Kail
Music, de Sia
Palm Springs, de Max Barbakow

MELHOR ATOR | DRAMA
Anthony Hopkins, por Meu Pai
Chadwick Boseman, por A Voz Suprema do Blues
Gary Oldman, por Mank
Riz Ahmed, por O Som do Silêncio
Tahar Rahim, por The Mauritanian

MELHOR ATRIZ | DRAMA
Andra Day, por The United States vs. Billie Holiday
Carey Mulligan, por Bela Vingança
Frances McDormand, por Nomadland
Vanessa Kirby, por Pieces of a Woman
Viola Davis, por A Voz Suprema do Blues

MELHOR ATOR | COMÉDIA OU MUSICAL
Andy Samberg, por Palm Springs
Dev Patel, por A História Pessoal de David Copperfield
James Corden, por A Festa de Formatura
Lin-Manuel Miranda, por Hamilton
Sacha Baron Cohen, por Borat: Fita de Cinema Seguinte

MELHOR ATRIZ | COMÉDIA OU MUSICAL
Anya Taylor-Joy, por Emma.
Kate Hudson, por Music
Maria Bakalova, por Borat: Fita de Cinema Seguinte
Michelle Pfeiffer, por French Exit
Rosamund Pike, por I Care a Lot

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Bill Murray, por On the Rocks
Daniel Kaluuya, por Judas e o Messias Negro
Jared Leto, por Os Pequenos Vestígios
Leslie Odom Jr., por Uma Noite em Miami…
Sacha Baron Cohen, por Os 7 de Chicago

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Amanda Seyfried, por Mank
Glenn Close, por Era Uma Vez um Sonho
Helena Zengel, por Relatos do Mundo
Jodie Foster, por The Mauritanian
Olivia Colman, por Meu Pai

MELHOR DIREÇÃO
Aaron Sorkin, por Os 7 de Chicago
Chloé Zhao, por Nomadland
David Fincher, por Mank
Emerald Fennell, por Bela Vingança
Regina King, por Uma Noite em Miami…

MELHOR ROTEIRO
Bela Vingança, escrito por Emerald Fennell
Mank, escrito por Jack Fincher
Meu Pai, escrito por Christopher Hampton e Florian Zeller
Nomadland, escrito por Chloé Zhao
Os 7 de Chicago, por Aaron Sorkin

MELHOR FILME EM LÍNGUA ESTRANGEIRA
Druk – Mais uma Rodada, de Thomas Vinterberg (Dinamarca)
La Llorona, de Jayro Bustamante (Guatemala)
Minari, de Lee Isaac Chung (EUA)
Nós Duas, de Filippo Meneghetti (França)
Rosa e Momo, de Edoardo Ponti (Itália)

MELHOR LONGA DE ANIMAÇÃO
A Caminho da Lua, de Glen Keane e John Kahrs
Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica, de Dan Scanlon
Os Croods 2: Uma Nova Era, de Joel Crawford
Soul, de Pete Docter e Kemp Powers
Wolfwalkers, de Tomm Moore e Ross Stewart

MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL
Mank, por Trent Reznor e Atticus Ross
O Céu da Meia-Noite, por Alexandre Desplat
Relatos do Mundo, por James Newton Howard
Soul, por Jon Batiste, Trent Reznor e Atticus Ross
Tenet, por Ludwig Göransson

MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
Fight For You, por H.E.R (Judas e o Messias Negro)
Hear My Voice, por Daniel Pemberton e Celeste Waite (Os 7 de Chicago)
Io Sì (Seen), por Dianne Warren (Rosa e Momo)
Speak Now, por Leslie Odom Jr. e Sam Ashworth (Uma Noite em Miami…)
Tigress & Tweed, por Andra Day (The United States vs. Billie Holiday)

Foto: Divulgação/Netflix.

Festival Sundance de Cinema 2021: conheça os vencedores

por: Cinevitor

CODAsundance2021Emilia Jones em CODA, de Siân Heder: quatro prêmios.

Foram anunciados nesta terça-feira, 02/03, em uma cerimônia virtual apresentada por Patton Oswalt, os vencedores do Festival Sundance de Cinema 2021, conhecido por destacar em sua programação produções independentes que representam novas conquistas narrativas. Neste ano, o evento contou com 73 longas-metragens e 50 curtas selecionados entre mais de 14 mil inscrições.

Por conta da pandemia de Covid-19, o evento aconteceu em formato híbrido: “Esse foi um festival singular para um momento singular. Conseguimos elevar a arte independente e celebrar uma série de filmes maravilhosos reunindo-nos de novas maneiras, que funcionaram graças a audiências aventureiras em todos os lugares, ansiosas para se conectar e se envolver com o trabalho umas das outras. Assistir as pessoas se reunindo para se conectar e discutir novos trabalhos empolgantes tem sido incrivelmente recompensador; e uma confirmação retumbante de que uma ótima narrativa independente inspira conversas ricas”, disse a CEO do Sundance Institute, Keri Putnam.

Tabitha Jackson, diretora do Festival de Cinema de Sundance, completou: “Este não foi um festival virtual, foi um festival real; e o poder desses artistas com seus trabalhos foi o que o tornou assim. Foi um privilégio ajudá-los a encontrar novos públicos e entrar na cultura com grande alarde, especialmente agora, quando romper o barulho é mais difícil do que nunca”.

O time de jurados desta edição foi formado por: Julie Dash, Cynthia Erivo e Hanya Yanagihara na Competição Americana de Drama; Ashley Clark, Joshua Oppenheimer e Lana Wilson na Competição Americana de Documentário; Zeynep Atakan, Isaac Julien e Daniela Vega na Competição Internacional de Drama; e Kim Longinotto, Mohamed Saïd Ouma e Jean Tsien na Competição Internacional de Documentário. Kate e Laura Mulleavy formaram o júri da mostra Next. Para os curtas, Raúl Castillo, Tacita Dean e Inge de Leeuw escolheram os vencedores. Joy Buolamwini, Aneesh Chaganty, Dr. Mandë Holford, Lydia Dean Pilcher e Lena Vurma também fizeram parte de outros júris.

Neste ano, o cinema brasileiro estava representado por duas produções: o curta pernambucano Inabitável, de Matheus Farias e Enock Carvalho; e o longa gaúcho A Nuvem Rosa, de Iuli Gerbase, na Competição Internacional de Drama.

Confira a lista completa com os vencedores do Festival de Sundance 2021:

COMPETIÇÃO AMERICANA | DRAMA

Grande Prêmio do Júri: CODA, de Siân Heder
Melhor Direção: Siân Heder, por CODA
Prêmio Waldo Salt | Melhor Roteiro: On the Count of Three, escrito por Ari Katcher e Ryan Welch
Prêmio Especial do Júri | Melhor Elenco: CODA, de Siân Heder
Prêmio Especial do Júri | Melhor Ator: Clifton Collins Jr., por Jockey
Prêmio do Público: CODA, de Siân Heder

COMPETIÇÃO AMERICANA | DOCUMENTÁRIO

Grande Prêmio do Júri: Summer Of Soul (…Or, When The Revolution Could Not Be Televised), de Ahmir “Questlove” Thompson
Melhor Direção: Natalia Almada, por Users
Prêmio Jonathan Oppenheim | Edição: Homeroom, por Kristina Motwani e Rebecca Adorno
Prêmio Especial do Júri | Cineasta Revelação: Parker Hill e Isabel Bethencourt, por Cusp
Prêmio Especial do Júri | Experimentação: Theo Anthony, por All Light, Everywhere
Prêmio do Público: Summer Of Soul (…Or, When The Revolution Could Not Be Televised), de Ahmir “Questlove” Thompson

COMPETIÇÃO INTERNACIONAL | DRAMA

Grande Prêmio do Júri: Hive, de Blerta Basholli (Kosovo/Suíça/Macedônia/Albânia)
Melhor Direção: Blerta Basholli, por Hive
Prêmio Especial do Júri | Creative Vision: One for the Road, de Baz Poonpiriya (China/Hong Kong/Tailândia)
Prêmio Especial do Júri | Atuação: Jesmark Scicluna, por Luzzu
Prêmio do Público: Hive, de Blerta Basholli (Kosovo/Suíça/Macedônia/Albânia)

COMPETIÇÃO INTERNACIONAL | DOCUMENTÁRIO

Grande Prêmio do Júri: Flee, de Jonas Poher Rasmussen (Dinamarca/França/Suécia/Norugea)
Melhor Direção: Hogir Hirori, por Sabaya (Suécia)
Prêmio Especial do Júri | Vérité Filmmaking: Camilla Nielsson, por President (Dinamarca/EUA/Noruega)
Prêmio Especial do Júri | Impact for Change: Writing With Fire, de Rintu Thomas e Sushmit Ghosh (Índia)
Prêmio do Público: Writing With Fire, de Rintu Thomas e Sushmit Ghosh (Índia)

CURTAS-METRAGENS

Grande Prêmio do Júri: Lizard, de Akinola Davies, Jr. (Reino Unido)
Prêmio do Júri | Ficção | Competição Americana: The Touch of the Master’s Hand, de Gregory Barnes
Prêmio do Júri | Ficção | Competição Internacional: Bambirak, de Zamarin Wahdat (EUA/Alemanha)
Prêmio do Júri | Não ficção: Don’t Go Tellin’ Your Momma, de Topaz Jones (EUA/Alemanha/França/Itália)
Prêmio do Júri | Animação: Souvenir Souvenir, de Bastien Dubois (França)
Prêmio Especial do Júri | Acting: Wiggle Room, de Sam Guest e Julia Baylis
Prêmio Especial do Júri | Roteiro: The Criminals, escrito por Serhat Karaaslan (França/Romênia/Turquia)

OUTROS PRÊMIOS

PRÊMIO DO PÚBLICO | NEXT: Ma Belle, My Beauty, de Marion Hill (EUA/França)
NHK AWARD: Meryman Joobeur, por Motherhood
NEXT Innovator Prize: Cryptozoo, de Dash Shaw (EUA)
PRÊMIO ALFRED P. SLOAN: Son of Monarchs, de Alexis Gambis (México/EUA)
AMAZON STUDIOS PRODUCERS AWARDS | DOCUMENTÁRIO: Philly D.A., produzido por Nicole Salazar
AMAZON STUDIOS PRODUCERS AWARDS | FICÇÃO: Run, produzido por Natalie Qasabian
ADOBE MENTORSHIP AWARD | EDIÇÃO | DOCUMENTÁRIO: Juli Vizza
ADOBE MENTORSHIP AWARD | EDIÇÃO | FICÇÃO: Terilyn Shropshire

Foto: Courtesy of Sundance Institute.

Satellite Awards 2020: conheça os indicados

por: Cinevitor

mankamandasatelliteAmanda Seyfried em Mank: onze indicações.

Fundada em 1996, a International Press Academy é uma associação de mídia de entretenimento com membros votantes do mundo todo que atuam em jornais, TV, rádio, blogs e novas plataformas de mais de vinte países.

Com a intenção de honrar as excelências artísticas dos filmes, seriados, rádio e novas mídias, a IPA criou o Satellite Awards, antes conhecido como The Golden Satellite Awards, prêmio que elege os melhores da indústria do entretenimento em categorias diversas.

Neste ano, em sua 25ª edição, Mank, de David Fincher, lidera a lista com onze indicações, entre elas, melhor direção e melhor atriz coadjuvante para Amanda Seyfried. Uma Noite em Miami…, de Regina King, aparece na sequência com nove indicações.

Um dos principais objetivos do Satellite Awards é celebrar novos trabalhos de realizadores independentes estabelecidos e em desenvolvimento, dando-lhes acesso a um público maior no mundo todo. Os vencedores serão anunciados no dia 15 de fevereiro.

Conheça os indicados nas categorias de cinema do 25º Satellite Awards:

MELHOR FILME | DRAMA
A Voz Suprema do Blues, de George C. Wolfe
Bela Vingança, de Emerald Fennell
Meu Pai, de Florian Zeller
Minari, de Lee Isaac Chung
Miss Juneteenth, de Channing Godfrey Peoples
Nomadland, de Chloé Zhao
O Som do Silêncio, de Darius Marder
Os 7 de Chicago, de Aaron Sorkin
Tenet, de Christopher Nolan
Uma Noite em Miami…, de Regina King

MELHOR FILME | COMÉDIA OU MUSICAL
A História Pessoal de David Copperfield, de Armando Iannucci
Borat: Fita de Cinema Seguinte, de Jason Woliner
Hamilton, de Thomas Kail
On the Rocks, de Sofia Coppola
Palm Springs, de Max Barbakow
The Forty-Year-Old Version, de Radha Blank

MELHOR FILME INTERNACIONAL
Atlantis, de Valentyn Vasyanovych (Ucrânia)
Druk (Another Round), de Thomas Vinterberg (Dinamarca)
Jallikattu, de Lijo Jose Pellissery (Índia)
La llorona, de Jayro Bustamante (Guatemala)
Minha Irmã (Schwesterlein), de Stéphanie Chuat e Véronique Reymond (Suíça)
Nós Duas (Deux), de Filippo Meneghetti (França)
Tove, de Zaida Bergroth (Finlândia)
Ya no estoy aquí, de Fernando Frias (México)
Yangguang puzhao (A Sun), de Mong-Hong Chung (Taiwan)

MELHOR ANIMAÇÃO
A Caminho da Lua, de Glen Keane e John Kahrs
Accidental Luxuriance of the Translucent Watery Rebus, de Dalibor Baric
Demon Slayer: Kimetsu no Yaiba the Movie: Infinity Train, de Haruo Sotozaki
No. 7 Cherry Lane, de Yonfan
Soul, de Pete Docter e Kemp Powers
Wolfwalkers, de Tomm Moore e Ross Stewart

MELHOR DOCUMENTÁRIO
A Most Beautiful Thing, de Mary Mazzio
Acasa, My Home, de Radu Ciorniciuc
Atrás da Estante, de Rachel Mason
Collective, de Alexander Nanau
Coup 53, de Taghi Amirani
Crip Camp: Revolução pela Inclusão, de James Lebrecht e Nicole Newnham
Gunda, de Viktor Kosakovskiy
MLK/FBI, de Sam Pollard
The Dissident, de Bryan Fogel
The Truffle Hunters, de Michael Dweck e Gregory Kershaw

MELHOR DIREÇÃO
Mank, por David Fincher
Meu Pai, por Florian Zeller
Minari, por Lee Isaac Chung
Nomadland, por Chloé Zhao
O Som do Silêncio, por Darius Marder
Os 7 de Chicago, por Aaron Sorkin

MELHOR ATRIZ | DRAMA
Carey Mulligan, por Bela Vingança
Frances McDormand, por Nomadland
Kate Winslet, por Ammonite
Sophia Loren, por Rosa e Momo
Vanessa Kirby, por Pieces of a Woman
Viola Davis, por A Voz Suprema do Blues

MELHOR ATOR | DRAMA
Anthony Hopkins, por Meu Pai
Chadwick Boseman, por A Voz Suprema do Blues
Delroy Lindo, por Destacamento Blood
Gary Oldman, por Mank
Riz Ahmed, por O Som do Silêncio
Steven Yeun, por Minari

MELHOR ATRIZ | COMÉDIA OU MUSICAL
Anya Taylor-Joy, por Emma.
Margot Robbie, por Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa
Maria Bakalova, por Borat: Fita de Cinema Seguinte
Meryl Streep, por A Festa de Formatura
Michelle Pfeiffer, por French Exit
Rashida Jones, por On the Rocks

MELHOR ATOR | COMÉDIA OU MUSICAL
Andy Samberg, por Palm Springs
Dev Patel, por A História Pessoal de David Copperfield
Leslie Odom Jr., por Hamilton
Lin-Manuel Miranda, por Hamilton
Sacha Baron Cohen, por Borat: Fita de Cinema Seguinte

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Amanda Seyfried, por Mank
Ellen Burstyn, por Pieces of a Woman
Helena Zengel, por Relatos do Mundo
Nicole Kidman, por A Festa de Formatura
Olivia Colman, por Meu Pai
Yuh-Jung Youn, por Minari

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Bill Murray, por On the Rocks
Brian Dennehy, por Driveways
Chadwick Boseman, por Destacamento Blood
David Strathairn, por Nomadland
Kingsley Ben-Adir, por Uma Noite em Miami…
Sacha Baron Cohen, por Os 7 de Chicago

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
Bela Vingança, escrito por Emerald Fennell
Mank, escrito por Jack Fincher
Minari, escrito por Lee Isaac Chung
Os 7 de Chicago, por Aaron Sorkin
Palm Springs, escrito por Andy Siara
Soul, escrito por Pete Docter, Mike Jones e Kemp Powers

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
A Voz Suprema do Blues, escrito por Ruben Santiago-Hudson
Meu Pai, escrito por Christopher Hampton e Florian Zeller
Nomadland, escrito por Jessica Bruder e Chloé Zhao
Relatos do Mundo, escrito por Luke Davies e Paul Greengrass
Rosa e Momo, escrito por Edoardo Ponti
Uma Noite em Miami…, escrito por Kemp Powers

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE E DESIGN DE PRODUÇÃO
A Festa de Formatura, por Jamie Walker McCall e Gene Serdena
A História Pessoal de David Copperfield, por Cristina Casali e Charlotte Dirickx
Mank, por Donald Graham Burt, Chris Craine, Dan Webster e Jan Pascale
Mulan, por Grant Major e Anne Kulijan
O Céu da Meia-Noite, por Jim Bissell e John Bush
Uma Noite em Miami…, por Page Buckner, Barry Robinson e Mark Zuelzke

MELHOR FOTOGRAFIA
Mank, por Eric Messerschmidt
Nomadland, por Joshua James Richards
O Céu da Meia-Noite, por Martin Ruhe
Relatos do Mundo, por Dariusz Wolski
Tenet, por Hoyte Van Hoytema
Uma Noite em Miami…, por Tami Reiker

MELHOR FIGURINO
A História Pessoal de David Copperfield, por Suzie Harmon e Robert Worley
A Voz Suprema do Blues, por Ann Roth
Emma., por Alexandra Byrne
Mank, por Trish Summerville
Mulan, por Bina Daigeler
Uma Noite em Miami…, por Francine Jamison-Tanchuck

MELHOR EDIÇÃO
Mank, por Kirk Baxter
Meu Pai, por Yorgos Lamprinos
Minari, por Harry Yoon
Nomadland, por Chloé Zhao
Os 7 de Chicago, por Alan Baumgarten
Uma Noite em Miami…, por Tariq Anwar

MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL
Mank, por Trent Reznor e Atticus Ross
Minari, por Emile Mosseri
O Céu da Meia-Noite, por Alexandre Desplat
Relatos do Mundo, por James Newton Howard
Tenet, por Ludwig Goransson
Uma Noite em Miami…, por Terence Blanchard

MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
Everybody Cries, por Rod Lurie, Larry Groupe e Rita Wilson (Posto de Combate)
Hear My Voice, por Daniel Pemberton e Celeste Waite (Os 7 de Chicago)
Io Si, por Dianne Warren (Rosa e Momo)
Rocket to the Moon, por Christopher Curtis, Marjorie Duffield e Helen Park (A Caminho da Lua)
Speak Now, por Leslie Odom Jr. e Sam Ashworth (Uma Noite em Miami…)
The Other Side, por Justin Timberlake (Trolls 2)

MELHOR SOM | EDIÇÃO E MIXAGEM
A Festa de Formatura, por Gary Megregian, David Giammarco, Mark Paterson e Steven A. Morrow
Mank, por Ren Klyce, Jeremy Molod, David Parker, Nathan Nance e Drew Kunin
Nomadland, por Sergio Diaz, Zach Seivers e M. Wolf Snyder
O Céu da Meia-Noite, por Randy Thom, Dan Hiland, Todd Beckett, Danny Hambrook e Bjorn Schroeder
O Som do Silêncio, por Phillip Bladh, Nicolas Becker, Jaime Baksht, Michelle Couttolenc, Carlos Cortés e Carolina Santana
Tenet, por Willie D. Burton, Richard King, Kevin O’Connell e Gary A. Rizzo

MELHORES EFEITOS VISUAIS
Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa, por Kevin Souls e Thrain Shadbolt
Greyhound: Na Mira do Inimigo, por Nathan McGuinness e Pete Bebb
Mank, por Pablo Helman, Mathew Cowie, Erin Dusseault e Flannery Huntley
Mulan, por Sean Faden
O Céu da Meia-Noite, por Mark Bakowski, Georgina Street e Jill Brooks
Tenet, por Andrew Jackson

MELHOR ELENCO | FILME
Os 7 de Chicago

MELHOR PRIMEIRO FILME
Miss Juneteenth, de Channing Godfrey Peoples

PRÊMIO MARY PICKFORD
Tilda Swinton

MELHOR PERFORMANCE DUBLÊ
Gaëlle Cohen

PRÊMIO AUTEUR
Emerald Fennell, por Bela Vingança

PRÊMIO HUMANITÁRIO
Mark Wahlberg

PRÊMIO TESLA
Dick Pope

Foto: Divulgação/Netflix.

24ª Mostra de Cinema de Tiradentes: conheça os vencedores

por: Cinevitor

acucenatiradentes2021Açucena, de Isaac Donato: longa baiano premiado.

Foram anunciados neste sábado, 30/01, em uma cerimônia virtual transmitida pelo YouTube, os vencedores do Troféu Barroco da 24ª Mostra de Cinema de Tiradentes. O filme Açucena, de Isaac Donato, venceu como melhor longa-metragem da Mostra Aurora. A cerimônia consagrou a produção baiana com o prêmio concedido pelo Júri Oficial, formado por críticos e pesquisadores do audiovisual.

Em fala transmitida em vídeo, a integrante do júri, cineasta e curadora Graciela Guarani apontou que o filme “celebra e movimenta as imagens para dar a ver o que não é da ordem do visível”, pois “acumula delicadamente um estranho familiar, evocando uma infância ou maternidade coletivas”. Diz ainda: “Com dissonância misteriosa, estimulada a partir do cotidiano de sorrisos, gestos e falas de uma comunidade envolta numa festa-ritual, premiamos um filme de partilha de sensibilidades”.

O Prêmio Helena Ignez 2021, oferecido pelo Júri Oficial a um destaque feminino em qualquer função nos filmes das mostras Aurora e Foco, foi entregue para a diretora e roteirista Ana Johann, do filme A Mesma Parte de um Homem. A integrante do júri e pesquisadora Mariana Souto, disse que a “maturidade demonstrada em um primeiro longa-metragem de ficção e a forma consistente como a diretora maneja os jogos ficcionais, desdobrando narrativas em outras narrativas” foram essenciais para a escolha da premiada, graças ao seu trabalho no filme concorrente.

O Troféu Carlos Reichenbach, dado pelo Júri Jovem ao melhor longa da Mostra Olhos Livres, foi para Nũhũ yãg mũ yõg hãm: Essa Terra é Nossa!, de Isael Maxakali, Sueli Maxakali, Carolina Canguçu e Roberto Romero, realizado em Minas Gerais e premiando, pela segunda vez consecutiva na seção, um filme da dupla de cineastas maxakali. Na justificativa, o Júri Jovem, formado por estudantes, defendeu que “ao traçar um mapa não localizável na iconografia, os sussurros e a oralidade tornam-se imagens. Suspensas e bifurcadas, elas desestruturam os imaginários, modificando a narrativa da lógica visual colonial”. Disseram ainda que, “em seu percurso, o mapeamento da perda possibilita a criação de traçados cartográficos dentro de uma inventividade singular que concebe temporalidades próprias, regidas por vestígios coletivos de pertencimento”.

Na Mostra Foco, o Júri Oficial escolheu o curta-metragem Abjetas 288, de Júlia da Costa e Renata Mourão. A justificativa, lida pela crítica teatral Soraya Martins, integrante do Júri Oficial, apontou que “em um panorama de filmes que respondem a um caos político e social que beira o apocalipse, o filme deste ano reconfigura a transgressão estética do cinema de invenção e aponta para um futuro combativo e vibrante”, dizendo que o “trabalho inquieto de direção e o ritmo da montagem do filme constroem uma estética do transbordamento”.

O Prêmio Canal Brasil de Curtas, que oferece R$ 15 mil a um curta também da Mostra Foco em júri formado pelo próprio canal, foi para 4 Bilhões de Infinitos, do cineasta mineiro Marco Antônio Pereira.

Prêmios oferecidos pela Mistika, Ciario/Naymar, Cinecolor, Dotcine, CTAV e The End também foram entregues. Depois da premiação, foi exibido, em pré-estreia, o premiado Valentina, de Cássio Pereira dos Santos. Para fechar a temporada audiovisual do evento, o cantor Johnny Hooker se apresentou virtualmente.

Em nove dias de programação abrangente, intensa e gratuita, em formato on-line, o mais indicado e seguro para o cenário atual de pandemia de Covid-19 no Brasil, o evento teve mais de 550 mil acessos no site, vindos de 92 países. A Mostra registrou, ainda, alcance de mais de 2 milhões nas redes sociais.

Confira a lista completa com os vencedores da 24ª Mostra de Cinema de Tiradentes:

MELHOR LONGA-METRAGEM | MOSTRA AURORA | JÚRI OFICIAL
Açucena, de Isaac Donato (BA)

PRÊMIO CARLOS REICHENBACH | MELHOR LONGA-METRAGEM | MOSTRA OLHOS LIVRES | JÚRI JOVEM
Nũhũ yãg mũ yõg hãm: Essa Terra é Nossa!, de Isael Maxakali, Sueli Maxakali, Carolina Canguçu e Roberto Romero (MG)

MELHOR CURTA-METRAGEM | MOSTRA FOCO | JÚRI OFICIAL
Abjetas 288, de Júlia da Costa e Renata Mourão (SE)

PRÊMIO CANAL BRASIL DE CURTAS
4 Bilhões de Infinitos, de Marco Antônio Pereira (MG)

PRÊMIO HELENA IGNEZ | DESTAQUE FEMININO
Ana Johann, diretora e roteirista de A Mesma Parte de um Homem

Foto: Divulgação.

Entrevista: Gustavo Jahn e Melissa Dullius falam sobre Oráculo, exibido na 24ª Mostra de Cinema de Tiradentes

por: Cinevitor

oraculotiradentesentrevista1Filmografia dedicada ao cinema de experimentação.

Dirigido por Melissa Dullius e Gustavo Jahn, o longa catarinense Oráculo integra a Mostra Aurora da 24ª edição da Mostra de Cinema de Tiradentes, que conta com a curadoria de Francis Vogner dos Reis e Lila Foster.

Os sete filmes que compõem a Aurora marcam a virada de um período paradigmático. Esses são os primeiros filmes brasileiros lançados em um ano que, para além de todo o desmonte do país que segue em curso, está marcado pela dúvida, pela morte, pela melancolia, mas também por um desejo de mudança e liberdade que se torna mais intenso.

Na trama de Oráculo, os espaços são seis: um rochedo, uma montanha, a areia desenhada pelas ondas, o quebra-mar de uma praia do outro lado do oceano, a passarela sob uma ponte que liga uma ilha ao continente, o quarto de uma adolescente. Personagens são três: um homem que está preso num ciclo de vida e morte, um segundo que revisita um lugar onde uma transformação irreversível aconteceu e uma jovem que está iniciando sua vida de artista. Oráculo situa-se entre experimento, método e dispositivo, e convida à contemplação. Particular em sua forma e ritmo, é universal nas lembranças que faz ecoar, comuns a todas as pessoas: família; começos, fins e recomeços; dores e traumas, e desejo intenso de vida e de sentido.

Para falar mais sobre o filme, entrevistamos os cineastas Gustavo Jahn e Melissa Dullius por e-mail. Confira:

O cinema experimental propõe um olhar provocador ao espectador colocando-o como testemunha daquela obra. Em Oráculo, por exemplo, observamos aqueles corpos em movimento em planos sequências que mostram o deslocamento deles naquele espaço, trazendo uma reflexão sobre como ocupam e preenchem os lugares vazios; seja de dentro pra fora ou de fora pra dentro (entre dores, traumas, desejos). Como surgiu a ideia de unir esses espaços e personagens em um filme?

Oráculo é um filme que parte de um dispositivo, criando ilhas ficcionais que cada personagem habita. Cada ilha corresponde a um rolo de película 16mm com 120 metros de comprimento e aproximadamente 11 minutos de duração. Dentro de cada plano, uma ação se desenrola, do ponto de partida ao de chegada, primeiro o momento entre a câmera começar a rodar até o rolo terminar, depois afinados na montagem pelos pontos de corte. Os espaços e os personagens escolhidos são encontros, ou melhor, reencontros, são relações antigas que se renovaram no momento da filmagem, no compromisso de fazer acontecer a tomada única. Entre a câmera e as personagens, o elo é esse intervalo, o tempo a preencher, e o espaço a ocupar ou percorrer. A união que consolida o filme se dá em dois movimentos. De nossa parte, pela montagem, na escolha da ordem em que os planos se sucedem, e pela parte d*s espectador*s, nos processos mentais e afetivos se desenvolvem durante a experiência de assistir ao filme.

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As locações são fundamentais em Oráculo, já que aparecem também como personagens. Seja a ponte no início, a praia, um quarto, um rochedo, uma montanha, uma passarela que liga uma ilha ao continente. Como foi a escolha desses lugares e de que maneira eles colaboram para o desenrolar de cada trama particular?

Os lugares em Oráculo são espaços que conhecemos bem, com os quais temos familiaridade e que despertam em nós um sentimento de passado, ao mesmo tempo melancólico e reconfortante. A prainha onde encontra a rocha na primeira cena é logo atrás da casa onde Gustavo cresceu, e lá já rodamos cenas de ao menos 3 outros filmes: Éternau (2006), Filme de Pedra (trabalho em progresso desde 2012) e Passeio Noturno (2015). A ponte velha, que aparece no primeiro plano, onde entram os créditos, é a chamada ponte velha cartão postal da cidade [Ponte Hercílio Luz, em Florianópolis]. O que interessou ali foi o ângulo da qual foi filmada, do continente para a ilha, num recanto onde uma antiga cidade parece ainda respirar, no morro, nas árvores, nas casas e vielas que habitam a cabeceira da ponte do lado de cá. A passarela vai um pouco pelo mesmo caminho, a ligação entre a ilha e o continente, possível de fazer a pé, com o mar batendo lá embaixo, o vento, a sensação de começar um caminho em que não se pode voltar, cada vez que cruza-se a passarela. São sensações que vibram fundo na gente. O quarto foi uma escolha da Alice, que quando perguntada onde queria filmar, respondeu: meu quarto é o meu lugar preferido no mundo.

De certa forma, os personagens vieram antes do espaço e por vezes indicaram o espaço, como no caso da Alice, ou do Fernando, que no texto em off sugeriu o caminho pela passarela da ponte, nos levando a filmar lá. Ou ainda a Luana, que aparece na cena em Barcelona, junto com a Alice, e por estarem lá, acabaram levando o filme pra lá também. Ainda assim, os personagens só existem nesses espaços, são os espaços que definem as possibilidades de existir, enquanto gestos, ação. O drama da primeira cena se resume a descer de uma rocha, é o espaço que o define. Então os espaços e os personagens são indissociáveis. Cada cena é como uma ilha, e o que liga as ilhas, o mar onde flutuam, é o tempo. A montanha está ali para afirmar isso, nos parece, deixando transparecer uma premissa, que é bem simples e há muito tempo sabida, que tudo está ligado e compartilha da mesma substância.

Como aconteceu a escolha do elenco e como funcionou o processo com eles desde a construção dos personagens até o momento das filmagens?

O elenco é formado por figuras em sua maioria ligadas às artes, principalmente ao teatro, com quem compartilhamos trajetórias e trocamos há bastante tempo. O Juarez Nunes, que aparece em duas cenas, Gustavo conheceu em 1998 na Udesc [Universidade do Estado de Santa Catarina], no curso de Artes Cênicas. Desde então, Juarez atuou em seis filmes que fizemos, começando em 2002. A sua presença em cena e a sua visão do ator como corpo performático nos influenciaram desde o princípio. Luana Raiter é da mesma geração, estudou teatro também na Udesc e forma o núcleo do ERRO Grupo, com Pedro Bennaton. São os pais de Alice Bennaton, que faz a sua estreia no cinema. Aline Maya, que também vem dessa geração, que estudou teatro na Udesc, entrou no projeto através de Pedro MC, também parceiro de longa data. A exceção talvez seria o Fernando, que não é ator e não trabalha no campo das artes, e é pai do Gustavo. Ainda assim, sobre sua cena e jeito de caminhar um amigo comentou: é o embaixador da poesia! Esse título nos agradou.

Então tem uma familiaridade muito grande entre esse grupo, e uma confiança também, baseada no respeito e admiração mútua.

O trabalho com o elenco foi nessa linha, como rodamos cada cena apenas uma vez, precisávamos confiar uns nos outros. O método era claro, a ação precisava preencher o tempo de um rolo de 122m de película 16mm, que dá aproximadamente 11 minutos. Dentro desse limite, marcamos alguns pontos, onde a ação começava, depois o meio, e onde tínhamos que estar antes que o rolo acabasse. Tudo muito simples, trabalhando com precisão mas aceitando o inesperado. Dentro dessa propostas, os atores, que são mais performers no filme, tiveram o espaço para estar presentes e agirem, para acontecer através dos seus gestos e ações.

Os personagens, antes dos atores eram ideias vagas. Foi mesmo a presença, repertório pessoal, experiência e trajetória de cada um que encarnou o/a personagem, os/as pôs de pé, e  fez viver e caminhar. É, como o Juarez bem coloca, um trabalho em camadas, alguém sendo um personagem sendo a si mesmo.

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Depois de uma vasta carreira com curtas e médias, e com o longa Muito Romântico, temos Oráculo na Mostra Aurora da 24ª edição da Mostra de Cinema de Tiradentes. Como é fazer parte dessa seleção tão aguardada pelos espectadores/cinéfilos/críticos, ainda mais em uma edição completamente diferente e com maior abrangência de público por conta do formato on-line?

A produção de discurso sobre os filmes e seus contextos, com a cobertura abrangente e dedicada d*s crític*s, bem como as reações do público, sejam colegas realizador*s, colaborador*s, velh*s amigos ou gente que nos assiste pela primeira vez, chegam de maneira muito diferente do que se estivéssemos em um mesmo ambiente. Mas de jeito nenhum menos intensa. Essas trocas nos entusiasmam, ensinam e fortalecem. É ótimo sentir o filme nascendo em terreno tão fértil. Na nossa cabeça, Oráculo iria estrear em uma sala de cinema. Isso na era pré-pandemia, é claro. Com seus planos longos, contemplativos, seu tempo estendido, Oráculo é um desafio, de certa maneira. Demanda a concentração que a sala de cinema oferece.

Mas nunca sabemos tão bem o que um filme é até ele começar a ser exibido e entrar em contato com o público, é aí que ele ganha vida. A situação hoje é de isolamento, é de distância, de acesso remoto. Então é isso e pronto. Assim se veem filmes agora, assim estreiam filmes agora. É uma alegria integrar o festival de 2021. Já participamos de edições anteriores do festival, mas nunca estivemos presentes, por morarmos no exterior e o festival não ter ainda coincidido com uma estada nossa no Brasil.

Para nós, essa estreia é também um modo de agregar ao contexto brasileiro atual, um gesto cuja intenção é injetar poesia na dureza cotidiana. E há aspectos decididamente positivos, como uma acessibilidade virtualmente maior do que se as exibições estivessem restritas ao âmbito dos festivais presenciais. Viva Tiradentes!

Entrevista e edição: Vitor Búrigo
Fotos: Divulgação/Distruktur.

Turma da Mônica – Lições: teaser oficial apresenta dois novos personagens

por: Cinevitor

turmamonicalicoesteaser1Tina e Rolo: dos quadrinhos para os cinemas!

Dirigido por Daniel Rezende, Turma da Mônica – Lições, o aguardado filme com as aventuras da turminha do Bairro do Limoeiro, acaba de revelar, em seu primeiro teaser oficial, dois novos personagens muito conhecidos e queridos pelo público dos quadrinhos. O lançamento do vídeo acontece na véspera do Dia Nacional das Histórias em Quadrinhos, comemorado no dia 30 de janeiro.

No teaser, a professora, interpretada por Malu Mader, explica o que é metamorfose, ciclo de crescimento e transformação da lagarta em borboleta. A Turminha formada por Mônica (Giulia Benite), Cebolinha (Kevin Vechiatto), Magali (Laura Rauseo) e Cascão (Gabriel Moreira) também está crescendo e precisa lidar com os desafios da passagem da infância para a pré-adolescência.

Na nova aventura, eles se esquecem de fazer o dever de casa e decidem fugir da escola, mas nem tudo sai como o esperado. O vídeo também apresenta Tina caracterizada pela primeira vez, vivida por Isabelle Drummond, e Rolo, papel de Gustavo Merighi. A dupla conta para Mônica que é possível crescer sem deixar de ser criança. No elenco também estão Monica Iozzi, que vive Dona Luísa, mãe da Mônica, e Paulo Vilhena, Seu Cebola, o pai do Cebolinha.

O filme é uma adaptação da graphic novel homônima, escrita e desenhada pelos irmãos Vitor e Lu Cafaggi. O primeiro longa live-action, Turma da Mônia – Laços, levou mais de dois milhões de espectadores aos cinemas.

Confira o teaser de Turma da Mônica – Lições, que tem estreia prevista para 2021:

Foto: Serendipity Inc.

Entrevista: Edilson Silva fala sobre Mirador, de Bruno Costa, exibido na 24ª Mostra de Cinema de Tiradentes

por: Cinevitor

miradortiradentes01Protagonista: boxeador na ficção.

Protagonizado por Edilson Silva e dirigido por Bruno Costa, o longa paranaense Mirador, integra a Mostra Praça da 24ª edição da Mostra de Cinema de Tiradentes. Diante dos desafios impostos pela pandemia, o encontro ao vivo e as calorosas trocas na praça tiveram que ser adaptados para a esfera virtual. Mesmo que o presencial não seja possível, a essência permanece com sessões de longas e curtas que trazem um apelo popular e a mobilização de importantes debates em relação ao contemporâneo.

No filme, também selecionado para o Festival de Havana, Maycon é um boxeador que treina para retornar aos ringues enquanto divide seu tempo com dois subempregos. Pai de Malu, fruto de uma relação casual que teve com Michele, ele tem sua vida revirada quando se vê na situação de ter que cuidar da filha sozinho. Entre a rotina exaustiva de treinos e bicos para sobreviver, a maior luta de Maycon ainda está por ser vencida: tornar-se pai.

O elenco conta também com Stephanie Fernandes, Luiz Pazello, Léa Albuquerque, Victor Haygert, Jordan Machado, Rafaelle Becker, Giovana Soar e Sandro Tueros.

Para falar mais sobre Mirador, entrevistamos o protagonista Edilson Silva por e-mail. Confira:

Sua carreira traz trabalhos bem marcantes em filmes como O Porteiro do Dia, Bacurau, Divino Amor, Azougue Nazaré, entre outros. Como surgiu o convite para interpretar o Maycon em Mirador?

O Bruno [Costa, diretor] entrou em contato comigo via Facebook. Primeiramente, ele se apresentou, falou que era amigo da Nathália Tereza, que eles foram da mesma turma de cinema na faculdade e que tinha assistido ao filme dela [De Tanto Olhar o Céu Gastei Meus Olhos] no qual eu participei e protagonizei junto com a atriz Maria Eny; e que tinha visto o filme através da indicação do William [Biagioli, roteirista], que tinha assistido no Curta Brasília, e que estava com um projeto de longa-metragem e gostaria de me apresentar. Se possível, gostaria muito que eu fizesse o personagem principal. Então, fomos conversando e ele foi me falando do Mirador.

Como foi sua preparação para esse protagonista? Você já tinha alguma experiência com boxe?

Minha preparação para o Maycon foi através de muitos treinos na academia, vendo referências que o Bruno me mandava e assistindo lutas de boxe para ir me preparando com o que eu ia encontrar quando chegasse em Curitiba. Até então, eu nunca havia praticado nenhum tipo de esporte de luta. Meu único esporte era o futebol.

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Impossível não perguntar: como foi atuar ao lado da carismática Maria Luiza da Costa, que encanta qualquer espectador?

Rapaz… trabalhar com a Malu foi um grande presente que ganhei! A Maria Luiza é um ser maravilhoso! Sabemos que trabalhar com crianças em set nunca é fácil. Já tinha atuado antes com uma outra criança e já tinha passado pela experiência de que crianças são imprevisíveis. Com a Malu não foi diferente. Tinha horas que ela não queria ficar na posição em que a direção gostaria e fazia umas birrinhas (risos). Mas, a gente ia se adequando ao momento dela e, muitas vezes, aproveitando as reações e as expressões que ela fazia, as coisas aconteciam magicamente. Ela é muito talentosa!

Seu personagem retrata a vida real de diversos brasileiros. Você se inspirou em alguma situação ou em alguém para criar o universo de Maycon?

Eu me inspirei na minha própria história de vida, que desde muito jovem tive que batalhar bastante para ajudar minha mãe nas obrigações de casa, assim que meu pai faleceu. Na época, eu tinha apenas 12 anos de idade. E minha história tem um pouco a ver com a de Maycon. Eu tenho uma filha de 14 anos de idade, fruto de um primeiro relacionamento que eu tive (aos 20 anos de idade), e quando eu me separei da mãe da minha filha, ela tinha quase dois anos. Até hoje ela mora comigo e com minha mãe.

É interessante ver em Mirador esse encontro entre os diversos cinemas que o Brasil nos proporciona com obras tão marcantes e elogiáveis; seja na escolha do gênero, locações, sotaques, histórias. Na equipe, por exemplo, temos uma diversidade que soma ainda mais para o resultado final. Como você enxerga a produção audiovisual no Brasil nos dias de hoje, mesmo sendo ameaçada constantemente?  

É inegável que a demanda de projetos cinematográficos caíram muito e, mesmo com tantas ameaças que o setor vem sofrendo, eu vejo o mercado do audiovisual como um mercado sólido, que diante das dificuldades, e de tudo que estamos vivendo, como a falta de incentivos, redução de investimentos na área artística, um governo que é contra a cultura, etc…. ainda se produz muitos filmes e séries. E isso se dá porque temos uma vasta diversidade de ótimos profissionais espalhados por esse Brasil inteiro.

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Como você espera que Mirador chegue no espectador e de que maneira o filme pode tocá-lo?

Eu espero que Mirador chegue da melhor forma e possa ser acessado e assistido pelo máximo de pessoas possíveis; que o espectador possa ver e se identificar com a trama. Tenho certeza que muitas mulheres vão se identificar com a história do Maycon e Malu.

Para encerrar, como está sendo participar da Mostra Tiradentes? Como você avalia a repercussão do filme nessa edição on-line (que possibilita uma abrangência maior de público)?

Participar da mostra Tiradentes é sempre uma honra. Acho que essa é a terceira vez que estou participando e quero parabenizar a todos os envolvidos(as) nessa super produção que organizam tão bem essa grande janela que é a Mostra. E o feedback sobre o filme está incrível. Tenho recebido várias mensagens falando muito bem. E esse ano, já que a Mostra não está acontecendo presencialmente por conta da pandemia de Covid-19, teve um ponto positivo: mais pessoas estão tendo a oportunidade de assistir aos filmes em primeira mão, algo que normalmente levaria mais tempo.

Mirador fica disponível até às 23h59 do dia 30 de janeiro no site do festival. Clique aqui.

Entrevista e edição: Vitor Búrigo
Fotos: Ana Málaga/Divulgação.