Milena Smit e Penélope Cruz em cena: filme de abertura em competição.
A diretoria da Biennale di Venezia anunciou nesta segunda-feira, 19/07, que o drama Madres Paralelas, dirigido por Pedro Almodóvar, será o filme de abertura da 78ª edição do Festival Internacional de Cinema de Veneza, que acontecerá entre os dias 1 e 11 de setembro.
O longa é estrelado por Penélope Cruz, Milena Smit, Israel Elejalde, Aitana Sánchez-Gijón e conta com a participação de Julieta Serrano e Rossy de Palma: “Nasci cineasta em 1983 em Veneza, na mostra Mezzogiorno Mezzanotte. Trinta e oito anos depois, sou chamado para abrir o festival. Não consigo explicar a alegria e a honra e o quanto isso significa para mim sem cair na complacência. Agradeço muito ao festival este reconhecimento e espero estar à altura”, disse o cineasta espanhol em comunicado oficial.
Alberto Barbera, diretor do festival, também comentou: “Agradeço a Pedro Almodóvar por nos ter dado o privilégio de abrir o festival com seu novo filme, um retrato intenso e sensível de duas mulheres lutando com uma gravidez de consequências imprevisíveis, solidariedade feminina e sexualidade, que é vivido em plena liberdade e sem hipocrisia; tudo contra o pano de fundo de uma reflexão sobre a necessidade inelutável da verdade que deve ser perseguida sem hesitação. Este é um retorno muito bem-vindo a Veneza, em competição, para o ganhador do nosso Leão de Ouro, em 2019, pelo conjunto de sua obra, muitos anos após o sucesso de Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos, o filme que marcou seu triunfo definitivo na cena internacional”.
Na trama, duas mulheres, Janis e Ana, se encontram em um quarto de hospital onde vão dar à luz. Ambas são solteiras e engravidaram por acidente. Janis, de meia-idade, não se arrepende e está exultante. A outra, Ana, adolescente, está assustada, arrependida e traumatizada. Janis tenta encorajá-la enquanto eles se movem como sonâmbulos pelos corredores do hospital. As poucas palavras que trocam nestas horas criarão um vínculo muito estreito entre as duas, que o acaso se compromete a desenvolver e complicar de forma tão decisiva que mudará a vida de ambas.
Em 2019, Almodóvarrecebeu o Leão de Ouro honorário na 76ª edição do festival. Antes disso, em 1988, exibiu Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos na Competição Oficial e levou o prêmio de melhor roteiro. No ano passado, marcou presença em Veneza com o curta-metragem The Human Voice, protagonizado por Tilda Swinton, seu primeiro trabalho filmado em inglês.
Cena do documentário Limiar, de Coraci Ruiz: filme premiado.
Foram anunciados neste domingo, 18/07, os vencedores da décima edição do Rio Festival de Cinema LGBTQIA+, que aconteceu em formato on-line com filmes brasileiros e internacionais de longa, média e curta-metragem de ficção, documentário, animação e experimental.
Desde 2011, o festival, anteriormente conhecido como Rio Festival Gay de Cinema, é uma importante janela para a exibição de filmes LGBTQIA+ nacionais e internacionais na cidade do Rio de Janeiro. Sua relevância na cena cultural local tem agregado uma série de parcerias com distribuidoras, instituições culturais, empresas privadas e importantes salas de exibição no Estado.
Neste ano, 81 títulos foram exibidos na programação. Os curtas nacionais concorriam aos prêmios de R$ 6.000,00 em locação de equipamentos de iluminação, acessórios e maquinaria (NAYMOVIE); empréstimo da câmera Black Magic e acessórios; e serviço de mixagem (CTAv – Secretaria do Audiovisual). As outras categorias são premiadas com o Troféu Prêmio Jacob Cristopher.
O júri desta edição foi formado por: Allan Ribeiro, Gazelle Paulo e Julia Katharine na mostra de longas internacionais; Aleques Eiterer, Luiz Carlos Lacerda e Rosinha Assis na mostra de longas nacionais; Daniel Ribeiro, Hilton Lacerda, Leticia Carolina Nascimento e Marcelo Caetano para os curtas-metragens; e Dácio Anderson Mahanski, Daniel Grizante e Quiá Rodrigues na mostra DIV.A – Diversidade em Animação.
Conheça os vencedores do 10º Rio Festival de Cinema LGBTQIA+:
LONGA BRASILEIRO
Melhor Filme: Limiar, de Coraci Ruiz Melhor Direção: Eliane Caffé, Carla Caffé e Beto Amaral, por Para Onde Voam as Feiticeiras Prêmio Especial do Júri: Aconchego da Tua Mãe, de Adam Golub
CURTA BRASILEIRO
Melhor Curta Nacional: SAPATÃO: uma racha/dura no sistema, de Dévora MC (MG) Menção Honrosa: Inabitável, de Matheus Farias e Enock Carvalho (PE) Menção Honrosa: Os Últimos Românticos do Mundo, de Henrique Arruda (PE)
CURTA INTERNACIONAL
Melhor Curta Internacional: Bodies of Desire, de Varsha Panikar e Saad Nawab (Índia) Melhor Horror Queer: Itsy Bitsy Spider, de Brodi-Jo Scalise (Canadá) Melhor DIV.A – Diversidade em Animação: Genius Loci, de Adrien Mérigeau (França)
LONGA E MÉDIA INTERNACIONAL
Melhor Filme: Canela, de Cecilia del Valle (Argentina) Melhor Direção: Cecilia del Valle, por Canela Menção Honrosa: Transkids, de Hilla Medalia (Israel)
JÚRI POPULAR
Melhor Filme | Longa Brasileiro: Para Onde Voam as Feiticeiras, de Eliane Caffé, Carla Caffé e Beto Amaral Melhor Filme | Longa e Média Internacional: Canela, de Cecilia del Valle (Argentina) Melhor Horror Queer: Ar, de Marcelo Oliveira e William Oliveira (PE) Melhor Curta Nacional: Simples Assim, de Luciana Bitencourt (RJ) Melhor Curta Carioca: Homens Invisíveis, de Luis Carlos de Alencar (RJ) Melhor Curta Internacional: Las Reinas de los Cuentos, de Paul Detwiler (EUA) Melhor DIV.A – Diversidade em Animação: Kapaemahu, de Hinaleimoana Wong-Kalu, Dean Hamer e Joe Wilson (EUA)
Julia Ducournau recebe a Palma de Ouro por Titane das mãos de Sharon Stone.
Foram anunciados neste sábado, 17/07, os vencedores da 74ª edição do Festival de Cannes, que este ano contou com o cineasta americano Spike Lee na presidência do júri. Mati Diop, Mylène Farmer, Maggie Gyllenhaal, Jessica Hausner, Mélanie Laurent, Tahar Rahim, Song Kang-ho e o diretor brasileiro Kleber Mendonça Filho completavam o time responsável por avaliar e premiar os filmes da Competição Oficial.
Neste ano, o suspense Titane, de Julia Ducournau, recebeu a Palma de Ouro, prêmio máximo do evento. Com isso, a cineasta francesa se torna a segunda mulher da história do festival a ser premiada nessa categoria; a primeira foi Jane Campion, em 1993, com O Piano.
Entre os curtas-metragens, duas produções brasileiras estavam na disputa pela Palma de Ouro: Céu de Agosto, de Jasmin Tenucci, com Badu Moraes no elenco, que recebeu uma Menção Especial do Júri; e Sideral, de Carlos Segundo, filmado nas cidades de Natal, Parnamirim e Ceará-Mirim, no Rio Grande do Norte.
O filme Murina, de Antoneta Alamat Kusijanović, exibido na Quinzena dos Realizadores, recebeu o prêmio Câmera de Ouro, dedicado a diretores estreantes. O longa é uma coprodução entre Croácia, Brasil, Estados Unidos e Eslovênia; entre os produtores, destaque para os brasileiros Rodrigo Teixeira e Lourenço Sant’ Anna, da RT Features; além de Martin Scorsese. O júri foi presidido por Mélanie Thierry e contou também com Audrey Abiven, Laurent Dailland, Romain Cogitore, Pierre-Simon Gutman e Éric Caravaca.
O cinema brasileiro marcou presença com diversos títulos em mostras paralelas e também com o documentário O Marinheiro das Montanhas, de Karim Aïnouz, na mostra Sessões Especiais. O longa, exibido fora de competição, é assumidamente biográfico. A trama é um diário de viagem filmado na primeira ida de Karim à Argélia, país em que seu pai nasceu. Entre registros da viagem, filmagens caseiras, fotografias de família, arquivos históricos e trechos de super-8, o filme opera uma costura fina entre a história de amor dos pais do diretor, a Guerra de Independência Argelina, memórias de infância e os contrastes entre Cabília (região montanhosa no norte da Argelia) e Fortaleza, cidade natal de Karim e de sua mãe, Iracema. Passado, presente e futuro se entrelaçam em uma singular travessia.
Antes da premiação também foram divulgados os vencedores dos três prêmios concedidos pela FIPRESCI, Federação Internacional de Críticos de Cinema, que elege as melhores produções da Competição Oficial, da mostra Un Certain Regard e da Semana da Crítica ou Quinzena dos Realizadores. Além disso, a atriz e produtora norte-americana Jodie Foster e o cineasta italiano Marco Bellocchio foram homenageados com a Palma de Ouro honorária.
Confira a lista completa com os vencedores do Festival de Cannes 2021:
COMPETIÇÃO OFICIAL
Palma de Ouro: Titane, de Julia Ducournau (França/Bélgica) Grand Prix (empate): A Hero (Ghahreman), de Asghar Farhadi (Irã) e Hytti nro 6 (Compartment Nº 6), de Juho Kuosmanen (Finlândia/Estônia/Alemanha/Rússia) Melhor Direção: Leos Carax, por Annette (França/México/EUA/Suíça/Bélgica/Japão/Alemanha) Prêmio do Júri (empate): Ha’berech (Ahed’s Knee), de Nadav Lapid (França/Israel) e Memoria, de Apichatpong Weerasethakul (Tailândia) Melhor Ator: Caleb Landry Jones, por Nitram Melhor Atriz: Renate Reinsve, por The Worst Person in the World (Verdens verste menneske) Melhor Roteiro: Drive My Car (Doraibu mai kâ), escrito por Ryûsuke Hamaguchi e Takamasa Oe Palma de Ouro | Curta-metragem: All The Crows In The World (Tian Xia Wu Ya), de Tang Yi (Hong Kong) Menção Especial do Júri | Curta-metragem: Céu de Agosto, de Jasmin Tenucci (Brasil)
OUTROS PRÊMIOS:
CÂMERA DE OURO | Caméra d’Or: Murina, de Antoneta Alamat Kusijanović (Croácia/Brasil/EUA/Eslovênia)
PRÊMIOS FIPRESCI | Federação Internacional de Críticos de Cinema Competição Oficial: Drive My Car (Doraibu mai kâ), de Ryûsuke Hamaguchi (Japão) Un Certain Regard: Un Monde (Playground), de Laura Wandel (Bélgica) Semana da Crítica/Quinzena dos Realizadores: Feathers, de Omar El Zohairy (França/Egito/Holanda/Grécia)
JÚRI ECUMÊNICO Melhor Filme: Drive My Car (Doraibu mai kâ), de Ryûsuke Hamaguchi (Japão)
L’Œil d’or (Olho de Ouro) | MELHOR DOCUMENTÁRIO A Night of Knowing Nothing, de Payal Kapadia (Índia) Prêmio Especial do Júri: Babi Yar. Context, de Sergei Loznitsa (Ucrânia)
QUEER PALM Melhor longa-metragem: La fracture, de Catherine Corsini (França) Melhor curta-metragem (empate): La Caída Del Vencejo (The Fall Of The Swift), de Gonzalo Quincoces (Espanha) (ESCAC) e Frida, de Aleksandra Odić (Alemanha) (DFFB)
PALM DOG: Dora, Rosie e Snowbear em The Souvenir Part II, de Joanna Hogg (Reino Unido) Grande Prêmio do Júri (empate): Sophie em Red Rocket, de Sean Baker (EUA) e Panda em Lamb, de Valdimar Jóhannsson (Islândia/Suécia/Polônia)
*Clique aqui e conheça os vencedores da mostra Un Certain Regard.
*Clique aqui e conheça os vencedores da Quinzena dos Realizadores.
*Clique aqui e conheça os vencedores da Semana da Crítica.
*Clique aqui e conheça os vencedores da Cinéfondation.
Thimotée Robart em Les Magnétiques, de Vincent Maël Cardona: filme premiado.
Foram anunciados neste sábado, 17/07, os vencedores da Quinzena dos Realizadores 2021, (La Quinzaine des Réalisateurs), mostra paralela ao Festival de Cannes, organizada pela La Société des réalisateurs de films (la SRF) desde 1969 e que destaca a produção anual de filmes de ficção, curtas e documentários no cenário independente e também popular, com diretores talentosos e originais.
Neste ano, em sua 53ª edição, o cinema brasileiro marcou presença com Medusa, terror dirigido por Anita Rocha da Silveira; e com mais duas coproduções: O Empregado e o Patrão, dirigido pelo uruguaio Manuel Nieto Zas e Murina, da cineasta croata Antoneta Alamat Kusijanović.
O documentarista Frederick Wiseman recebeu, na noite de abertura, o Carrosse d’Or, um prêmio especial que honra a filmografia de importantes cineastas. Na sequência da cerimônia, foi exibido seu filme Monrovia, Indiana.
Conheça os vencedores da Quinzena dos Realizadores 2021:
PRÊMIO SACD (Society of Dramatic Authors and Composers) Les Magnétiques (Magnetic Beats), de Vincent Maël Cardona (França)
LABEL CINEMA EUROPA A Chiara, de Jonas Carpignano (EUA/França/Itália)
Noche de Fuego, de Tatiana Huezo: coprodução entre México e Brasil.
Foram anunciados nesta sexta-feira, 16/07, os vencedores da mostra Un Certain Regard, também conhecida como Um Certo Olhar, que coloca em evidência filmes dirigidos por novos cineastas, porém mais atípicos aos da Competição Oficial do Festival de Cannes.
Neste ano, a cineasta britânica Andrea Arnoldpresidiu o júri, que contou também com Mounia Meddour, cineasta franco-argelina; Elsa Zylberstein, atriz francesa; Daniel Burman, cineasta e produtor argentino; e Michael Angelo Covino, cineasta, produtor e ator americano.
“Em nossas discussões, as duas coisas que constantemente dizíamos eram: ‘este filme é muito corajoso’ e ‘este filme vem do coração’. Muitos dos filmes são muito apaixonados e muitos falam sobre coisas difíceis de falar. Gostaríamos de agradecer a todos os cineastas pelos belos e corajosos trabalhos. Seus filmes criaram debates vigorosos”, disse a presidente do júri em comunicado oficial.
Dirigido por Kira Kovalenko, o drama russo Razzhimaya Kulaki (Unclenching The Fists) foi o grande vencedor desta edição. O filme se passa em uma antiga cidade mineira na Ossétia do Norte-Alânia, onde uma jovem luta para escapar do domínio sufocante da família que a ama tanto, mas também a rejeita.
Outro destaque da premiação foi A Noite do Fogo (Noche de Fuego), coprodução internacional da brasileira Desvia, de Gabriel Mascaro e Rachel Ellis, com a mexicana Pimienta Films, que recebeu Menção Especial do júri. O filme é uma adaptação livre do romance Prayers for the Stolen, da americana Jennifer Clement, sendo o primeiro longa-metragem de ficção da diretora Tatiana Huezo.
O longa se passa em uma cidade solitária situada nas montanhas mexicanas, onde três amigas ocupam as casas daqueles que fugiram e se vestem de mulheres quando ninguém está olhando. Enquanto magia e alegria abundam no próprio universo impenetrável delas, suas mães treinam as três garotas para se protegerem dos grupos de sequestradores que atuam na região, até que um evento altera a rotina do povoado. Com distribuição da Vitrine Filmes no Brasil, o elenco conta com Mayra Batalla, Norma Pablo e Olivia Lagunas.
Conheça os vencedores da mostra Un Certain Regard 2021:
PRÊMIO UN CERTAIN REGARD Razzhimaya Kulaki (Unclenching The Fists), de Kira Kovalenko (Rússia)
PRÊMIO DO JÚRI Grosse Freiheit (Great Freedom), de Sebastian Meise (Áustria)
MELHOR ELENCO Bonne Mère, de Hafsia Herzi (França)
COURAGE PRIZE La Civil, de Teodora Ana Mihai (Bélgica/Romênia/México)
PRÊMIO ORIGINALIDADE Lamb, de Valdimar Jóhannsson (Islândia/Suécia/Polônia)
MENÇÃO ESPECIAL Noche de Fuego, de Tatiana Huezo (México/Brasil)
Dirigido por Bruno Garotti, de Eu Fico Loko e Tudo por um Pop Star, Diários de Intercâmbio, novo filme brasileiro da Netflix, estreia no dia 18 de agosto no mundo todo e conta com Larissa Manoela e Thati Lopes no elenco.
O longa conta a história de duas melhores amigas, que decidem fazer um intercâmbio fora do país com a esperança de resolverem todos os seus problemas. O que elas não esperavam é que, nas congelantes montanhas do estado de Nova Iorque, elas se encontrariam em situações hilárias e descobririam que há mais em seus sonhos do que imaginam.
Com produção da Ananã Produções e roteiro de Sylvio Gonçalves, o filme conta ainda com Emanuelle Araújo, Bruno Montaleone, Kathy-Ann Hart, David James, Tania Khalill, Flavia Garrafa, Marcos Oliveira, Maiara Walsh, Ray Faiola e Dona Pieroni.
Diários de Intercâmbio foi anunciado pela Netflix nesta terça-feira, 13/07, juntamente com uma série de produções nacionais que serão lançadas ainda este ano. De julho a dezembro, conteúdos brasileiros inéditos desembarcam todos os meses, com exclusividade, no serviço de streaming; de séries ficcionais e documentais a filmes e reality shows: as melhores histórias brasileiras em diversos gêneros e formatos, para diferentes gostos e humores.
Sandra Melissa Torres em Amparo, de Simón Mesa Soto: premiada.
Foram anunciados nesta quinta-feira, 15/07, os vencedores da Semana da Crítica (Semaine de la Critique), mostra paralela ao Festival de Cannes, que concentra-se na descoberta de novos talentos. Desde que foi criada pelo Syndicat Français de la Critique de Cinéma, em 1962, busca explorar e revelar novos cineastas inovadores do mundo todo.
Neste ano, em sua 60ª edição, a Semana da Crítica teve o cineasta romeno Cristian Mungiu como presidente do júri; a produtora francesa Didar Domehri, a atriz e cantora franco-argelina Camélia Jordana, o produtor suíço Michel Merkt e Karel Och, diretora artística do Festival Internacional de Cinema de Karlovy Vary, completaram o júri.
O drama Feathers, dirigido por Omar El Zohairy, venceu o prêmio principal da competição. O longa conta a história de uma família que é forçada a um período de autodescoberta depois que seu patriarca autoritário é acidentalmente transformado em uma galinha por um mágico durante uma festa de aniversário de crianças. Além disso, a atriz colombiana Sandra Melissa Torres foi premiada por seu trabalho no longa Amparo, de Simón Mesa Soto.
Conheça os vencedores da Semana da Crítica 2021:
GRANDE PRÊMIO NESPRESSO Feathers, de Omar El Zohairy (França/Egito/Holanda/Grécia)
PRÊMIO LOUIS ROEDERER FOUNDATION | REVELAÇÃO Sandra Melissa Torres, por Amparo
PRÊMIO LEITZ CINE DISCOVERY | CURTA-METRAGEM Duo Li (Lili Alone/Lili, toute seule), de Zou Jing (China/Hong Kong/Singapura)
PRÊMIO GAN FOUNDATION DE DISTRIBUIÇÃO Rien à foutre (Zero Fucks Given), de Julie Lecoustre e Emmanuel Marre (Bélgica/França)
PRÊMIO SACD (Society of Dramatic Authors and Composer) Olga, escrito por Elie Grappe e Raphaëlle Desplechin
PRÊMIO CANAL+ | CURTA-METRAGEM Brutalia, Days of Labour (Brutalia, jours de labeur), de Manolis Mavris (Grécia/Bélgica)
Foram anunciados nesta quinta-feira, 15/07, os filmes selecionados para a 32ª edição do Curta Kinoforum, que acontecerá entre os dias 19 e 29 de agosto, em formato on-line e gratuito, via plataformas virtuais com acesso em todo o território brasileiro.
Criado em 1990, o Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo é um dos maiores e mais tradicionais eventos dedicados ao formato do curta-metragem no mundo. Dirigido pela produtora cultural Zita Carvalhosa, o evento é organizado pela Associação Cultural Kinoforum, entidade sem fins lucrativos que realiza atividades e projetos e apoia o desenvolvimento da linguagem e da produção cinematográfica com destaque para a promoção do audiovisual brasileiro.
Neste ano, 141 curtas-metragens foram selecionados, de 43 países; a produção brasileira responde por 63 títulos. O festival recebeu um total de 2.788 inscrições, vindas de 113 países. Os filmes fazem parte das mostras internacional, latino-americana, brasileira, infantojuvenil e Limite, além de Programas Especiais. Os títulos convidados, encontros, debates e as diversas atividades paralelas serão anunciados em breve, juntamente com a programação completa do festival.
O comitê de visionamento da Mostra Internacional foi composto por Amanda Pó, Anne Fryszman, Beth Sá Freire, Caetano Simões, Christian Saghaard, Cíntia Domit Bittar, Duda Leite, Issis Valenzuela, Júlia Lelli, Marcio Miranda Perez, Sofia Wickerhauser, Thiago Stivaletti e Thiago Minamisawa. Já para a Mostra Latino-Americana, responderam pelo visionamento Cíntia Domit Bittar, Marcio Miranda Perez e Issis Valenzuela. Além disso, Beth Sá Freire, Erika Fromm, Fernanda Ramos, Francisco Cesar Filho, Jacson Dias, Julia Katharine e Leandro Pardí integraram o comitê de visionamento dos programas brasileiros.
O processo de seleção contou ainda com a colaboração dos seguintes participantes do Visionamento em Curso, um projeto da Associação Kinoforum voltado a estudantes de cursos universitários: Anália Alencar Vieira, Beatriz Gomes Silva, David Alexander Andrade Llinin, Diego Ferreiro Roman, Dionys Matheus, Emanuelle Maria Gomes de Freitas Souza Santos, Gabriel Felipe Vieira Vidal, Gabriel Socorro Mendes, Gabriela Barreto Daldegan, Gabriela de Oliveira Ferreira, Giovanna Castellari, Hugo Lobo Mejía Jr., Ingrid Fernandes Ruela, Isabella Ricchiero Stefanini, Leonam Quitéria Gomes Monteiro, Leonardo Passeti Schneiater, Mariana Peixoto, Nícolas Lobato de Souza, Pasquale Galatro, Paulo Henrique Assis Alves, Pedro Henrique de Rosis Oliveira, Raquel Galdino Sampaio e Victor Senador Queiroz.
Conheça os filmes selecionados para o Curta Kinoforum 2021:
COMPETIÇÃO BRASILEIRA
4 Bilhões de Infinitos, de Marco Antônio Pereira (MG) Acesso, de Julia Leite (SP) Belos Carnavais, de Thiago Mendonça (SP/ Bósnia e Herzegovina) Céu de Agosto, de Jasmin Tenucci (SP) Colmeia, de Maurício Chades (DF) Ela que Mora no Andar de Cima, de Amarildo Martins (PR) Hora Feliz, de Alex Sernambi (RS) O Babado de Toinha, de Sérgio Bloch (RJ) Olhos Livres, de Fábio Rogério (SP) Quanto Pesa, de Breno Nina (MA) República, de Grace Passô (SP) Seiva Bruta, de Gustavo Milan (AM/EUA) Stone Heart, de Humberto Rodrigues (AM)
MOSTRA BRASIL
5 Fitas, de Heraldo de Deus e Vilma Carla Martins (BA) A Obra Final, de Patrick Hanser (SP) A Terra em que Pisar, de Fáuston da Silva (DF) Carta ao Magrão, de Pedro Asbeg (RJ) Cenas da Infância, de Kimberly Palermo (RJ) Como Respirar Fora d’Água, de Júlia Fávero e Victoria Negreiros (SP) Derradeiro de Maio, de Eduardo Consonni e Rodrigo T. Marques (SP) Dinheiro, de Arthur B. Senra e Sávio Leite (RN) Foi um Tempo de Poesia, de Petrus Cariry (CE) Fotos Privadas, de Marcelo Grabowsky (RJ) Gilson, de Vitoria Di Bonesso (SP) Hawalari, de Cássio Domingos (GO) Ir e Vir – O Avesso do Tempo, de Christian Caselli e Florencia Santángelo (RJ) Janelas Daqui, de Luciano Vidigal e Arthur Sherman (RJ) Luna Quer Sair, de Luci Savassa e Matias Lovro (SP) Menarca, de Lillah Halla (SP) Monumento ao Wi-fi, de Gustavo Vinagre (SP) Nervo Errante, de Bruno Badain (SP) Nova Pasta. Antigo Baú, de Sylvio Lanna (SP) O Menino, o Sabiá e o Rato, de Evaldo Sérgio Mocarzel (SP) O Ódio, de Nelton Pellenz (RS) O Suposto Filme, de Rafael Conde (SP) Os Marranos do Sertão, de Felipe Goifman e Sergio Bloch (RJ) Pandelivery, de Guimel Salgado e Antonio Silva Matos (SP) Per Capita, de Lia Leticia Ferreira Leite (PE) República das Saúvas, de Piero Sbragia (SP) Retrato do Artista Quando Coisa, de Filipi Silveira e Larissa Neves (MS) Seremos Ouvidas, de Larissa Nepomuceno Moreira (PR) Só Mais um Dia, de Bella Gomes (SP) Sonho de Verão, de Luan Dias (RJ) Transetropical, de João Ricardo Paulino (RN) Três Graças, de Luana Laux (ES) Utopia, de Rayane Penha (AP) Vivxs!, de Tatiana Lohmann, Roberta Estrela D’Alva e Claudia Schapira (RJ/SP) Você Já Tentou Olhar nos Meus Olhos?, de Tiago Felipe (PR)
MOSTRA LATINO-AMERICANA
A Felicidade do Motociclista Não Cabe em Seu Traje (Al Motociclista No Le Cabe La Felicidad En El Traje), de Gabriel Herrera (México) A Montanha Lembra (Puede Una Montaña Recordar), de Delfina Carlota Vazquez (Argentina/México) Adentro, de Jorge Forero, Alexandra Latishev, Gustavo Vinagre, Gabriela Calvache, Gustavo Rondón e Diego Lerman (Colômbia/Costa Rica/Brasil) Água, de Santiago Zermeño (México) Blanes Esquina Müller, de Nicolás Botana (Uruguai) Caso à Parte (Caso Aparte), de Bruno Ciancaglini (Argentina) Correspondência, de Carla Simón e Dominga Sotomayor (Chile/Espanha) Hora Azul, de Zoe Miranda (Cuba) Interferência, de Juan Carlos Soto (Chile) Muralha da China (Muralla China), de Santiago Barzi (Argentina) Nossos Homens Ausentes (Nuestros Hombres Ausentes), de Julio Barrera (Colômbia) O Sonho Mais Longo de que Me Lembro (El Sueño Más Largo Que Recuerdo), de Carlos Lenin (México) Os Convidados (Los Invitados), de Valentina Arango Villalon (Chile) Os Indomados (Los Cimarrones), de Damián Sainz Edwards (Cuba) Quem Diz Pátria Diz Morte (Quien Dice Patria Dice Muerte), de Sebastián Quiroz (Chile) Tio, de Juan Medina (México)
MOSTRA INTERNACIONAL
A Canção do Pecado (Le Chant du Péché), de Khalid Maadour (França) Amor Descontrolado (Binge Loving), de Thomas Deknop (Bélgica) Casca (Ecorce), de Samuel Patthey e Silvain Monney (Suíça) Catin, de Julie Allain, Grégory Marza, Guillaume Anglard e Bertrand Boutaud (França) Cerberus, de Kaspar Ainelo (Estônia) Chega pra Lá (Breaking Ground), de Inès Girihirwe (Ruanda) Cicatrizes (Scars), de Alex Anna (Canadá/França) Depois de Dezembro (Après Décembre), de François Pirotte (Bélgica) Do.Solo.Pin, de Javad Atefeh (EUA) Dustin, de Naïla Guiguet (França) Escondido (Hide), de Daniel Gray (França/Canadá/Hungria) Estrasburgo 1518 (Strasbourg 1518), de Jonathan Glazer (Reino Unido) Estrela Vermelha (Étoile Rouge), de Yohan Manca (França) Eventos para Serem Esquecidos (Dogadjaji za Zaboraviti), de Marko Tadic (Croácia) Fantasia do Desastre (Misty Picture), de Christoph Girardet e Matthias Müller (Alemanha) Forasteira (Forastera), de Lucía Aleñar Iglesias (Espanha) Grab Them, de Morgane Dziurla-Petit (Suécia) Hoje, Tá Tudo Bem (Aujourd’hui ça va), de Svitlana Topor (Polônia/França) Hospedeiros Naturais (Natural Hosts), de Nick Jordan (Reino Unido) Irmãs (Sestre), de Katarina Rešek (Eslovênia) Máquina de Lavar (Pračka), de Alexandra Májová (República Tcheca) Negócios da Arte (Affairs of The Art), de Joanna Quinn (Reino Unido/Canadá) O Cordeiro de Deus, de David Pinheiro Vicente (Portugal/França) O Fim do Sofrimento (Uma Proposta) (The End of Suffering (A Proposal), de Jacqueline Lentzou (Grécia) O Frango (The Chicken), de Neo Sora (EUA) O Paraíso Desce à Terra (Heaven Reaches Down to Earth), de Tebogo Malebogo (África do Sul) O Tempo Todo (Hargez Gahi Hamisheh), de Shadi Karamroudi (Irã) Ônibus Noturno (Night Bus), de Joe Hsieh (Taiwan) Passagem (Passage), de Ann Oren (Alemanha) Que Deus te Produza (God Dress You), de Mattia Epifani (Itália) Reconhecimento Facial (Näotuvastus), de Martinus Klemet (Estônia) Swimmer (Badaren), de Jonatan Etzler (Suécia) Tanque de Balé (Main Ballet Tank), de Bernhard Schmitt (Cingapura) Trânsito (Jam), de Brendan Canty (Irlanda) Um Lugar de Veraneio (A Summer Place), de Alexandra Matheou (Grécia/França/Chipre) Viagem ao Paraíso (Thiên Đường Gọi Tên), de Linh Duong (Vietnã) Violação (Quebrantos), de Koldo Almandoz e Maria Elorza (Espanha) Which Is Witch?, de Marie Losier (França)
MOSTRA INFANTOJUVENIL
Além das Árvores (Beyond The Trees), de Pierre Burgoni, Jordan Baudé, Catharianne Ni e Julie Bijjou (França) Árvores Gêmeas (Twin Trees), de Emmanuel Ollivier (França) Bémol, de Oana Lacroix (Suíça) Bosquezinho (Bosquecito), de Paulina Muratore (Argentina) Caulim (Kaolin), de Corentin Lemetayer Le Brize (França) Ciência Espacial (Rocket Science), de Hoching Kwok (Reino Unido) Darwin, de Alix Popesco, Emmanuel Sabathe, Juliette Moreau e Tonin Laplanche (França) E Daí? (Kimin Umurunda), de Yeliz Gurkan (Turquia) Ela Luta, de Luiza Giuliani (Brasil/SP) Garotas Falam de Futebol (Girls Talk About Football), de Paola Sorrentino (Itália) Névoa (Niebla), de Leonardo Romero (Colômbia) Passarinho (Galchenok), de Marat Narimanov (Rússia) Primeiro Carnaval, de Alan Medina (Brasil/SP) Quarto com Vista (Room With a View), de (LA)HORDE: Marine Brutti, Jonathan Debrouwer e Arthur Harel (França)
MOSTRA LIMITE
Abrir Monte, de Maria Rojas Arias (Colômbia/Portugal) Alexander Mosolov. Três Peças (Alexander Mosolov. Three Pieces), de Natalia Ryss (Rússia/Bielorússia) Curtos-circuitos (Short Circuits), de Mikhail Basov (Rússia) Dentro (Inside), de Yann Chapotel (França) Escuro, de Martina Alzugaray, Daniel Tagliari, João Rubio Rubinato e Bruno Lopes (Brasil/SP) Mimoides Reativos (Tunable Mimoid), de Vladimir Todorovic (Austrália) Olhos Sagrados (Holy Eyes), de Keng U Lao (China) Rocha Matriz, de Miro Soares (Brasil/ES) Rútilo Cautério, de Rodrigo Faustini e Jpedrinho (Brasil/SP) Son Chant, de Vivian Ostrovsky (EUA) Todas as Paradas (All The Stops), de Josef Dabernig (Áustria) Túmulo da Terra, de Yhuri Cruz (Brasil/RJ) Ursula, de Eduardo Brito (Portugal) Utopia 360, de Violena Ampudia (Cuba) Vagalumes, de Léo Bittencourt (Brasil/RJ)
PROGRAMAS ESPECIAIS
A Sentença, de Laura Coggiola (Brasil/SP) Antônia, de Flávio Carnielli (Brasil/SP) Azulscuro, de Evandro Caixeta (Brasil/MG) Cego_cidade, de Kauan Oliveira (Brasil/BA) Enquanto Ficamos em Casa (Bezman Shenisharnu Babayit), de Gil Vesely (Israel) Filme de Domingo, de Lincoln Péricles (Brasil/SP) Grande Canyon, de Pedro Ianni Estrada (Brasil/MG) Inerente (Inherent), de Nicolai G. H. Johansen (Dinamarca/Reino Unido) O Moogai (The Moogai), de Jon Bell (Austrália) Rua Ataléia, de André Novais Oliveira (Brasil/MG)
Criada em 1998 por Gilles Jacob e dedicada à busca de novos talentos, a mostra Cinéfondation, paralela ao Festival de Cannes, foi criada para inspirar e apoiar a próxima geração de cineastas.
Neste ano, na 24ª edição, 17 filmes foram selecionados, dentre os 1.835 inscritos por escolas de cinema do mundo todo. A lista contava com 13 ficções e 4 animações, de 8 realizadoras e 9 diretores. As obras foram analisadas por um júri formado por: Sameh Alaa, Kaouther Ben Hania, Carlos Muguiro, Tuva Novotny, Nicolas Pariser e Alice Winocour.
O curta brasileiro Cantareira, dirigido pelo cineasta paulistano Rodrigo Ribeyro, se destacou e recebeu o terceiro prêmio da mostra, no valor de 7.500 euros em bolsa: “Primeiro, parabenizo equipe e elenco pelo feito. Só a coletividade torna isso possível. Fico muito feliz com esse terceiro lugar na Cinéfondation aqui em Cannes. A representatividade desse prêmio é o que mais importa, principalmente em se tratando de uma competição entre filmes majoritariamente europeus ou oriundos de outros países desenvolvidos. Nosso filme, feito dentro de toda sua simples produção, fica de igual pra igual através do coração que colocamos no que fazemos. Conheci colegas cineastas aqui que contaram com fundos estudantis para realizarem seus projetos, com apoios consideráveis para aspirarem realizações mais ambiciosas. O que faríamos com apoio? Por isso, entendo o valor desse prêmio e o compartilho com todos os brasileiros que vislumbram no cinema uma forma de viver, de transformar e de estar no mundo”, disse o diretor em comunicado oficial.
O paradoxo entre a metrópole e a natureza que literalmente a rodeia ganha corpo numa localidade: a Serra da Cantareira. Esse é o tema do curta-metragem Cantareira, produzido como trabalho de conclusão de curso da Academia Internacional de Cinema de São Paulo. O filme mostra a história de Bento e Sylvio, neto e avô respectivamente, ambos com raízes profundas na Serra da Cantareira, mas em momentos diferentes de vida. O mais velho contempla preocupado o atual estado da Serra, com o avanço à espreita do aspecto natural do lugar, já cicatrizado por lojas e estradas abertas em meio a mata. O jovem vive em São Paulo, solitário, envolto pela cacofonia da cidade grande. Seria melhor voltar ao lugar onde cresceu?
O diretor baseou muito de sua vivência para criar o roteiro: “Eu cresci na Cantareira, nesse lugar tranquilo, onde o tempo corre (ou corria) numa outra velocidade e onde o som colabora (ou colaborava) para um estado muito mais sereno. Mudar para o centro de São Paulo, fazer amizade com os trabalhadores da região e perceber todas essas diferenças foi a faísca”, disse Rodrigo.
Com fotografia de Dani Drummond e arte de Gabriela Taiara, esse confronto entre o cosmopolita e o rural se faz valer da melhor maneira cinematográfica. O elenco conta com Emiliano Favacho, Almir Guilhermino, Guilherme Dourado, Margot Varella e Gelson dos Santos.
Vale lembrar que o cinema brasileiro já foi premiado duas vezes na mostra: em 2002, Um Sol Alaranjado, de Eduardo Valente, recebeu o primeiro prêmio; em 2005, Buy It Now, de Antonio Campos, uma coprodução entre Brasil e Estados Unidos, também ficou em primeiro lugar.
Conheça os vencedores da mostra Cinéfondation 2021:
1º PRÊMIO L’enfant Salamandre (The Salamander Child), de Théo Degen (Bélgica) (INSAS)
2º PRÊMIO Cicada, de Yoon Daewoen (Coreia do Sul) (Korea National University of Arts)
3º PRÊMIO Cantareira, de Rodrigo Ribeyro (Brasil) (Academia Internacional de Cinema) Prin Oras Circula Scurte Povesti de Dragoste (Love Stories On The Move), de Carina-Gabriela Dașoveanu (Romênia) (UNATC I. L. CARAGIALE)
Vencedor de quatro prêmios no Festival Sundance de Cinema deste ano, entre eles, melhor filme segundo o júri e o público, No Ritmo do Coração, no original CODA, dirigido por Siân Heder, estreia no dia 23 de setembro no Brasil com distribuição da Diamond Films.
A comédia dramática aborda a relação da jovem Ruby Rossi, interpretada por Emilia Jones, com a família e os seus sonhos. Ruby é a única pessoa que não é surda em sua família e, por isso, assumiu o importante papel de intérprete dos pais e do irmão mais velho. Ao mesmo tempo em que enfrenta os desafios da adolescência e os dilemas da família, Ruby descobre seu grande talento para cantar. Com a mentoria do professor de música Bernardo Villalobos, interpretado por Eugenio Derbez, decidido a ajudá-la a alcançar seu verdadeiro potencial e treinando-a para uma importante audição na universidade de música Berklee, em Boston, Ruby se vê dividida entre seguir o amor pela música e o medo de precisar abandonar os pais.
O título original CODA vem da sigla da organização internacional Children of Deaf Adults, e o nome também é usado no Brasil para se referir às pessoas que são ouvintes e têm pais surdos. O filme alcançou o marco de venda mais cara da história do Festival de Sundance para uma exibição híbrida no exterior.
O elenco, parte ouvinte e parte surdo, conta também com Troy Kotsur, Daniel Durant, Ferdia Walsh-Peelo, Amy Forsyth e Marlee Matlin. O longa é baseado no premiado filme francês A Família Bélier, de Éric Lartigau.
Chico Diaz em Homem Onça, de Vinícius Reis: selecionado.
Foram anunciados nesta terça-feira, 13/07, em uma coletiva de imprensa transmitida pela TV Educativa RS e pela internet, os filmes selecionados e detalhes da 49ª edição do Festival de Cinema de Gramado, que acontecerá entre os dias 13 e 21 de agosto.
O momento continua sendo de resistência, por isso o festival se orgulha, mais uma vez, de manter sua realização, dando oportunidade e visibilidade para os realizadores do audiovisual brasileiro e latino. Em 2021, o maior evento de cinema do país e o único a acontecer ininterruptamente desde 1973, segue sendo exibido pela internet, televisão por assinatura (Canal Brasil) e televisão aberta (TVE-RS).
Nesta edição, 893 filmes foram inscritos para as mostras competitivas e 52 foram selecionados: quatro longas-metragens estrangeiros, sete longas brasileiros, três longas-metragens gaúchos, 14 curtas-metragens brasileiros e 24 curtas-metragens gaúchos. Os números indicam que, apesar da falta de incentivos e crise do setor, os produtores seguem resistindo.
Produções do Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Pernambuco, Paraná e São Paulo integram a mostra nacional de longas, que traz por trás das câmeras estreantes e outros nomes já conhecidos de Gramado, com destaque para a presença feminina mais valorizada do que nunca com três diretoras em competição. Já entre os estrangeiros, Argentina, Bolívia, Chile e Uruguai marcam presença na tela: “Em tempos tão complexos, ter uma qualidade e uma quantidade tão empolgantes de filmes, do Brasil e do exterior no Festival, nos deixa muito felizes e esperançosos. Produções inéditas que aguardavam com ansiedade, como nós, esta edição do Festival de Gramado para conectar-se com as audiências. Representam o melhor da garra, da resistência e do talento que emerge do audiovisual contemporâneo”, analisa Marcos Santuario, que ao lado da atriz argentina Soledad Villamil formam a curadoria do evento.
Quatorze filmes irão concorrer aos kikitos da categoria de curtas brasileiros e, mais uma vez, os espectadores poderão ver na tela temas recorrentes nas discussões sociais e muita representatividade: “Olhamos para o fazer cinematográfico, considerando a sua qualidade técnica e criativa, com atenção especial para filmes cujas narrativas elaborassem questões pertinentes às discussões sociais tão presentes nos dias de hoje. A representatividade também foi uma constante entre os filmes inscritos, tanto na frente quanto atrás das câmeras. Nesse sentido, buscamos um equilíbrio, e olhamos com mais atenção para filmes que trouxessem para cena corpos de diferentes cores, gêneros, tamanhos e idades, bem como filmes dirigidos por mulheres. E já que estávamos selecionando obras para a competição de curtas brasileiros, pensamos também numa cartela de filmes que incluísse representantes dos mais diversos estados, ultrapassando as fronteiras do eixo Rio-São Paulo”, explica a atriz, roteirista e professora Thaís Cabral, integrante da comissão de seleção da categoria.
Ao lado dela, tiveram a difícil missão de selecionar os filmes para competição a produtora de cinema e artes visuais e curadora audiovisual Jaqueline Beltrame, o jornalista e crítico de cinema Matheus Pannebecker e a cineasta brasileira especializada no mercado chinês Milena de Moura.
Em 2021, os realizadores gaúchos serão ainda mais valorizados. Em parceria com a Gramadotur, a Secretaria Estadual de Cultura oferece o Prêmio Sedac/IECINE aos longas-metragens gaúchos, com valores em dinheiro em diversas categorias. A iniciativa pretende valorizar a resistência do Festival de Gramado em um período difícil para o cinema brasileiro, dando protagonismo ao audiovisual gaúcho. Além de destacar os talentos da safra anual de audiovisual, a iniciativa vem valorizar também o olhar curatorial e artístico da Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul, que assume o júri da premiação juntamente com o Instituto Estadual de Cinema e a Gramadotur.
Serão 24 filmes concorrentes no Prêmio Assembleia Legislativa – Mostra Gaúcha de Curtas e outras três produções na categoria de longas-metragens feitas no Rio Grande do Sul. Responsável pela seleção dos concorrentes entre os longas, o programador da Cinemateca Capitólio de Porto Alegre, Leonardo Bonfim, destaca a quantidade de documentários inscritos e a temática em comum das produções selecionadas: “Todos os filmes têm a questão do medo, do perigo, da ameaça, da perseguição… isso aparece em diferentes contextos. Essa é uma tônica que aparece em todos os três filmes e cada filme dá uma resposta diferente e encontra seus sinais de vida, de existência, de diferentes personagens, de pessoas e histórias no Rio Grande do Sul”.
Gloria Pires no longa A Suspeita, de Pedro Peregrino: na disputa pelo kikito.
A mostra de curtas gaúchos traz uma seleção bastante heterogênea para o festival, que costura olhares, temáticas, formatos e abordagens variadas, mas que revela, vista em conjunto, aproximações e interesses comuns: “Os filmes lidam, cada um ao seu modo, com diversos eixos narrativos, formas e discursos. Carregam, de forma menos ou mais radical, o peso evidente do tempo de suas produções: o do cenário político nacional e das diversas formas de violência que insistem em machucar nosso país. A inescapável presença fantasmática dessa tensão política, bem como seus inúmeros conflitos sociais, raciais e econômicos estão acentuadas em muitas obras. A seleção evidencia essa urgência e a amarra a registros intimistas que convocam o público a mobilizar também outras sensibilidades, mas que guardam, como gesto político, formas narrativas e estéticas vivas e pulsantes”, analisa o realizador, roteirista e diretor de arte Richard Tavares, integrante da comissão de seleção junto com a atriz Amanda Grimaldi, a jornalista e cineasta Camila de Moraes, o diretor Leo Tabosa e o jornalista e crítico de cinema Pedro Henrique Gomes.
Este ano, a cerimônia de premiação do Prêmio Assembleia Legislativa – Mostra Gaúcha de Curtas acontece no último sábado do evento, às 16h, com transmissão ao vivo pela TVE-RS, na televisão, direto de Gramado.
Um dos momentos mais tradicionais e esperados do Festival de Cinema de Gramado é a entrega dos troféus aos homenageados de cada edição. Ao longo desse tempo já foram destacadas 74 personalidades ou entidades de todas as áreas do audiovisual com os troféus Oscarito, Eduardo Abelin, Kikito de Cristal e Cidade de Gramado. Em 2021, o evento decide fazer não uma homenagem isolada, mas sim destacar todos à frente ou atrás das telas que tiveram a missão de arejar e de nos abrir janelas, nos levando a tantos lugares e tantas viagens através do cinema ao longo dos anos e, especialmente neste momento tão delicado para o segmento.
“Com essa atitude, propomos uma reflexão sobre a relevância e impacto do cinema nas diferentes culturas. Uma reflexão sobre a importância desse trabalho que nos leva a tantos mundos e emoções, e também sobre o momento que vivemos e os novos rumos. Entendemos que cada pessoa envolvida em uma produção merece nesse ano difícil nossa profunda gratidão e admiração, queremos simbolicamente entregar nossos troféus a toda classe realizadora do Brasil e da América Latina. Nossa homenagem é ampla como nossa esperança de que em 2022 estaremos novamente juntos entregando esses troféus na mão de cada homenageado no palco do nosso Palácio dos Festivais”, explica Rosa Helena Volk, presidente da Gramadotur.
Em sua 5ª edição, o Gramado Film Market é o espaço na programação do Festival de Cinema de Gramado voltado ao mercado do cinema e audiovisual, e neste ano também segue com suas ações acontecendo de forma virtual. As discussões deste ano irão versar sobre o difícil momento para o audiovisual brasileiro com a presença de entidades e acadêmicos do setor. Nos dias 14 e 15 de agosto, serão realizados os debates do HUB Universidades, com Forcine Sul, Forcine Nacional e Federação Iberoamericana das Escolas do Audiovisual. Nas mesmas datas acontece a IV Mostra de Filmes Universitários, que este ano irá receber premiação através de votação interativa para o melhor filme. A curadoria da mostra é do Coletivo de Cinema Sigma com apoio do Forcine.
Ainda na programação, como vem acontecendo nos últimos anos, haverá um concurso interativo, como explica a coordenadora do Conexões Gramado Film Market, Gisele Hiltl: “O concurso interativo tem sido mais uma forma de abrir espaço e trazer novos conteúdos, formatos e processos da realização audiovisual para o festival. Nesta edição, nada mais óbvio do que avaliar as plataformas que foram em verdade ‘as grandes parceiras do público’ na pandemia que ainda segue. O público poderá acessar o site, entrar no concurso e votar para indicar a melhor plataforma de streaming em 2020 e 2021”. O encerramento do Gramado Film Market será dia 18, com o Fórum Nacional do Audiovisual.
Como já é tradição, a noite que antecede a abertura oficial do Festival de Cinema de Gramado é dedicada aos trabalhos do Programa Municipal Escola de Cinema, o Educavídeo. A iniciativa, que está em seu 11º ano, estimula a realização audiovisual aos alunos da rede municipal. Mesmo com a pandemia, os alunos se reinventaram e seguiram produzindo. Desta forma, parte do material que será exibido neste ano tem temáticas que retratam o momento sob o olhar dos jovens, que adaptaram as condições de produção para os meios digitais. A sessão do Educavídeo, que integra a programação do 49º Festival de Cinema de Gramado, será exibida na noite do dia 12 de agosto, quinta-feira, no site do evento e também no canal do YouTube do projeto.
Uma parceria entre Brasil e Estados Unidos irá encerrar a 49ª edição do festival. O longa Fourth Grade, do diretor Marcelo Galvão, premiado e reconhecido cineasta que já levou pra casa os kikitos de melhor filme por Colegas (2012) e melhor direção por A Despedida (2014), é um remake de Quarta B, primeiro filme do diretor em 2005.
Conheça os filmes selecionados para o Festival de Gramado 2021:
LONGAS-METRAGENS BRASILEIROS
A Primeira Morte de Joana, de Cristiane Oliveira (RS) A Suspeita, de Pedro Peregrino (RJ) Álbum em Família, de Daniel Belmonte (RJ) Carro Rei, de Renata Pinheiro (PE) Homem Onça, de Vinícius Reis (RJ) Jesus Kid, de Aly Muritiba (PR) O Novelo, de Claudia Pinheiro (SP)
LONGAS-METRAGENS ESTRANGEIROS
Gran Avenida, de Moises Sepulveda (Chile) La teoría de los vidrios rotos, de Diego Fernández Pujol (Uruguai/Brasil/Argentina) Planta permanente, de Ezequiel Radusky (Argentina/Uruguai) Pseudo, de Gory Patiño e Luis Reneo (Bolívia)
CURTAS-METRAGENS BRASILEIROS
A Beleza de Rose, de Natal Portela (CE) A Fome de Lázaro, de Diego Benevides (PB) Animais na Pista, de Otto Cabral (PB) Aonde vão os Pés, de Débora Zanatta (PR) Da Janela Vejo o Mundo, de Ana Catarina Lugarini (PR) Desvirtude, de Gautier Lee (RS) Entre Nós e o Mundo, de Fabio Rodrigo (SP) Eu não sou um robô, de Gabriela Lamas (RS) Fotos Privadas, de Marcelo Grabowsky (RJ) Memória de Quem (Não) Fui, de Thiago Kistenmacker (RJ) O que Há em Ti, de Carlos Adriano (SP) Per Capita, de Lia Leticia (PE) Quanto Pesa, de Breno Nina (MA) Stone Heart, de Humberto Rodrigues (AM)
CURTAS-METRAGENS GAÚCHOS
Brecha, de Helena Thofehrn Lessa (Pelotas) Cacicus, de Bruno Cabral e Gabriela Dullius (Santa Cruz do Sul) Comboio pra Lua, de Rebeca Francoff (Pelotas) Depois da Meia Noite, de Mirela Kruel (Caxias do Sul) Desvirtude, de Gautier Lee (Porto Alegre) Era uma Vez… uma Princesa, de Lisiane Cohen (Porto Alegre) Eu não sou um robô, de Gabriela Lamas (Porto Alegre) Fé, de Thais Fernandes (Porto Alegre) Hora Feliz, de Alex Sernambi (Porto Alegre) Isso me faz pensar, de Hopi Chapman (Porto Alegre) Jardim das Horas, de Matheus Piccoli (Porto Alegre) Love do Amor, de Fabrício Koltermann (Restinga Sêca) Não Sou Eu, de Theo Tajes (Porto Alegre) Nave Mãe, de Gisa Galaverna e Wagner Costa (Sapucaia do Sul) Nilson filho do campeão, de Diego Tafarel (Santa Cruz do Sul) Noite Macabra, de Felipe Iesbick (Canoas) Para Colorir, de Juliana Costa (Porto Alegre) Rota, de Mariani Ferreira (São Leopoldo) Rufus, de Eduardo Reis (São Leopoldo) Solilóquio, de Marcelo Stifelman (Porto Alegre) Tom, de Felippe Steffens (Porto Alegre) Tormenta, de Emiliano Cunha e Vado Vergara (Porto Alegre) Trem do Tempo, de Vitor Rezende Mendonça (Pelotas) Um dia de primavera, de Lisi Kieling (Porto Alegre)
LONGAS-METRAGENS GAÚCHOS
A Colmeia, de Gilson Vargas (Porto Alegre) Cavalo de Santo, de Mirian Fichtner e Carlos Caramez (Porto Alegre) Extermínio, de Mirela Kruel (Cachoeira do Sul)
No próximo ano, o Festival de Gramado completa 50 edições ininterruptas e já dá pistas de como será a celebração: “Começamos esse trabalho há dez anos, quando reformulamos a equipe de trabalho e a curadoria. Tivemos avanços significativos ao longo deste período, seja no nosso desenvolvimento internacional, marcando presença nos principais festivais do Brasil, das Américas e da Europa, seja abrindo caminhos para o mercado audiovisual com o Gramado Film Market. Tínhamos um cronograma de trabalho que precisou ser mexido devido à pandemia, mas que demonstrou a força que temos como equipe e como evento. Criamos uma maneira inovadora de se realizar um festival do porte de Gramado. A edição 50 será uma ode ao cinema brasileiro, latino e à cidade de Gramado”, comenta Rosa Helena Volk.
Elenco do filme Confissões de Uma Garota Excluída: em breve na Netflix.
A Netflix anunciou nesta terça-feira, 13/07, diversas produções brasileiras para o segundo semestre. A partir de julho, será disponibilizado um conteúdo brasileiro inédito, todo mês, com exclusividade no serviço de streaming; de séries ficcionais e documentários a filmes e reality shows.
Para os fãs de filmes nacionais, a Netflix revelou novidades. Além de liberar cenas hilárias de Confissões de Uma Garota Excluída, filme baseado no livro de Thalita Rebouças, o serviço de streaming divulgou as primeiras fotos do elenco, que revelam novos integrantes como Júlia Rabello, Stepan Nercessian e Rosane Gofman. Lucca Picon, Gabriel Lima, Marcus Bessa e Caio Cabral também se juntam a Klara Castanho, Julia Gomes, Fernanda Concon e Kiria Malheiros.
A Netflix também apresentou dois novos filmes para o segundo semestre: Amor Sem Medida, comédia romântica com Leandro Hassum, que dá vida a um homem de baixa estatura apaixonado por um mulherão; e Diários de Intercâmbio, protagonizado por Larissa Manoela e Thati Lopes. Depois do grande sucesso Modo Avião, que decolou em mais de 28 milhões de lares no mundo, Larissa agora interpreta uma adolescente que decide fazer um intercâmbio junto com uma amiga, na esperança de resolver todos os seus problemas.
“Nós, brasileiros, temos algo único, que é o calor humano, a forma intensa de nos doarmos para as experiências, para as sensações, os sentimentos. E o filme fala sobre isso, trazendo esse desejo de aprender sobre outras culturas, além da vontade de se desafiar e se testar em situações pouco confortáveis, em outro idioma”, comentou Larissa.
Sobre séries documentais, foram revelados os bastidores de É o Amor: Família Camargo. A produção mostra o cotidiano e a intimidade da família de um dos maiores ícones da música sertaneja Zezé Di Camargo, em sua fazenda, enquanto ele e a filha Wanessa Camargo produzem um novo disco. “Foi realmente uma experiência inusitada e maravilhosa gravar a série. Até agora, estou bastante impressionado com a excelência desta produção, uma produção brasileira, o que é muito bom! Jamais imaginei que seria capaz de fazer um trabalho como esse, em formato documental, mostrando nossa rotina, nossa intimidade em casa e como lidamos com situações adversas e emoções”, celebrou Zezé.
Série documental sobre a família Camargo: em breve!
Na esteira das produções documentais, João de Deus, que conta história do homem conhecido mundialmente por suas cirurgias espirituais e por ter protagonizado o maior escândalo de assédio sexual do Brasil, se soma às já anunciadas Elize Matsunaga: Era Uma Vez um Crime e Emicida: AmarElo – Ao Vivo, íntegra do show do artista no Theatro Municipal de São Paulo.
A Netflix também adiantou novidades sobre a aguardada segunda temporada da série Sintonia com dois novos personagens: Tally, paquera de Doni, vivida por Gabriela Mag; e Levi, da turma da igreja, vivido por Bruno Gadiol. Os três amigos, Doni, Rita e Nando, continuam com suas trajetórias na busca por espaço em meio aos desafios que enfrentam na comunidade periférica de São Paulo, em que vivem. “Abrir essa janela e mostrar para o mundo como vivemos e como nos articulamos é muito importante para mostrar que o Brasil é um país diverso em seu DNA; que seu povo e suas histórias são muito mais que estereótipos”, celebra o ator Christian Malheiros, intérprete de Nando na série.
Além disso, dois reality shows que conquistaram milhões de fãs ao redor do mundo, ganham versões 100% nacionais: Casamento às Cegas Brasil, comandado pelo casal Camila Queiroz e Klebber Toledo mostra se o amor é mesmo cego numa experiência inacreditável; e Brincando com Fogo Brasil, com estreia no próximo dia 21 de julho, testa os impulsos e desejos de homens e mulheres em um cenário paradisíaco.
Assista ao vídeo com cenas inéditas dos lançamentos brasileiros: