Notícias

Fique por dentro de tudo o que acontece no universo do cinema!

28º Festival de Cinema de Vitória: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor
Alessandra Maestrini no curta Ato, de Bárbara Paz.

Foram anunciados nesta quarta-feira, 29/09, os filmes selecionados para a 28ª edição do Festival de Cinema de Vitória, o maior evento de cinema e audiovisual do Espírito Santo, que acontecerá entre os dias 23 e 28 de novembro, em formato on-line em função dos protocolos de segurança referentes à pandemia de Covid-19.

Neste ano, foram selecionados 92 filmes, entre longas e curtas-metragens, que serão exibidos em 12 mostras, 11 competitivas e uma fora de competição. Os trabalhos escolhidos pela Comissão de Seleção concorrem ao Troféu Vitória em 32 categorias. A escolha dos vencedores é feita pelas comissões de Júri do Festival, compostas por especialistas e profissionais do cinema, além da votação pelo Júri Popular.

Foram selecionados 20 filmes de realizadores negros e negras; 27 filmes dirigidos por mulheres, sendo cinco dirigidos por mulheres negras; 29 filmes com temática de diversidade sexual; além de nove filmes universitários. Além dos selecionados, o 28º Festival de Cinema de Vitória irá exibir três longas-metragens convidados que serão apresentados fora de competição

Para Lucia Caus, diretora do Festival de Cinema de Vitória, os filmes escolhidos pela Comissão de Seleção representam a pluralidade da produção recente do audiovisual produzido no país: “A curadoria tem um olhar cuidadoso sobre os diversos gêneros da produção cinematográfica brasileira contemporânea. É sempre um desafio e, ao mesmo tempo, um prazer, dar visibilidade para tantos filmes e ver de perto todo o potencial criativo dos nossos realizadores”.

Os filmes escolhidos pela curadoria do festival serão distribuídos em 12 janelas de exibição. Entre elas, estão a 25ª Mostra Competitiva Nacional de Curtas, com uma seleção de títulos da safra recente do cinema brasileiro; a 11ª Mostra Competitiva Nacional de Longas, que contará com a exibição de seis filmes na competitiva; a 11ª Mostra Quatro Estações, com produções que abordam a temática da diversidade sexual; a 10ª Mostra Foco Capixaba, janela exclusiva para realizadores do Espírito Santo; a 10ª Mostra Corsária, com filmes que apresentam pesquisas de linguagem da estética cinematográfica; e a 8ª Mostra Outros Olhares, que propõe a observação da construção de novos mundos a partir de experiências particulares. 

Duas janelas temáticas completam meia década de exibição este ano: a 6ª Mostra Mulheres no Cinema, sessão com filmes dirigidos exclusivamente por mulheres e que aborda as questões de gênero, valorizando a atuação feminina por trás das câmeras; e a 6ª Mostra Cinema e Negritude, com filmes produzidos exclusivamente por realizadores negros e que tratam das mais diversas narrativas que atravessam a população negra no Brasil.

A 5ª Mostra Nacional de Videoclipes apresenta produções de gênero experimental por excelência e que fundem música e audiovisual; a 4ª Mostra Nacional de Cinema Ambiental abre espaço para o debate sobre sustentabilidade e questões ambientais. Já a 3ª Mostra Do Outro Lado – Cinema Fantástico traz o terror para o evento. Fora de competição, a 12ª janela do evento é a 4ª Mostra Cinema de Bordas

A Comissão de Seleção do 28º Festival de Cinema de Vitória é formada por profissionais de reconhecida trajetória no meio audiovisual. São eles: a curadora, cineasta e produtora oriunda do curso de Cinema da UFF, Flavia Candida; o cineasta, escritor e pesquisador na área audiovisual, doutor em Comunicação e Cultura pela UFRJ, e professor do POSCOM, da Ufes, Erly Vieira Jr; e o produtor audiovisual e curador Waldir Segundo (25ª Mostra Competitiva Nacional de Curtas, 11ª Mostra Quatro Estações, 10ª Mostra Foco Capixaba, 10ª Mostra Corsária, 8ª Mostra Outros Olhares).

E mais: a produtora cultural e jornalista Leila Bourdoukan e o professor no Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Gilberto Alexandre Sobrinho (11ª Mostra Competitiva Nacional de Longas); a escritora, ilustradora, diretora e roteirista Saskia Sá e a educadora e pesquisadora Bárbara Cazé (6ª Mostra Mulheres no Cinema); a curadora, cineasta e produtora oriunda do curso de Cinema da UFF, Flavia Candida e o professor no Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Gilberto Alexandre Sobrinho (6ª Mostra Cinema e Negritude); o jornalista, publicitário e produtor cultural Luiz Eduardo Neves e a mestre em educação pela UERJ e professora dos cursos técnicos em Rádio e TV, Suellen Vasconcelos (5ª Mostra Nacional de Videoclipes); a cineclubista, roteirista, produtora e realizadora de audiovisual Margarete Taqueti e o cineasta e ambientalista Jefferson de Albuquerque Junior (4ª Mostra de Cinema Ambiental); a escritora, pesquisadora e curadora Bernadette Lyra (4ª Mostra Cinema de Bordas); e o produtor audiovisual e curador Waldir Segundo (3ª Mostra Do Outro Lado – Cinema Fantástico).

O 28º Festival de Cinema de Vitória segue em formato on-line e as mostras serão exibidas novamente na plataforma InnSaei.TV, que transmitiu o evento em 2020: “As mostras em formato on-line são uma oportunidade de fomentar ainda mais o acesso às produções de curta e longa-metragem. O espectador tem a possibilidade de assistir aos filmes de qualquer parte do Brasil, o que democratiza ainda mais o acesso”, disse Lucia Caus. Cada filme ficará disponível durante 24 horas, de acordo com a grade de programação, que será divulgada em breve, com as personalidades que serão homenageadas nesta edição.

Conheça os filmes selecionados para o 28º Festival de Cinema de Vitória

25ª MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL DE CURTAS

A Cambonagem e o Incêndio Inevitável, de Castiel Vitorino Brasileiro e Roger Ghil (ES)
Ato, de Bárbara Paz (MG)
Bestiário Invisível, de Tati Rabelo e Rodrigo Linhales (ES)
Calmaria, de Leonardo Catapreta (MG)
Cenas de Infância, de Kimberly Palermo (RJ)
Cercanias/Gatos, de Sérgio Andrade (AM)
Cinco Fitas, de Heraldo de Deus e Vilma Martins (BA)
Coleção Preciosa, de Rayssa Coelho e Filipe Gama (BA)
De Vez em Quando eu Ardo, de Carlos Segundo (MG)
Faz Vinte Anos, de Tati Franklin (ES)
Gargaú, de Bruno Ribeiro (RJ)
Hawalari, de Cassio Domingos (GO)
Meus Santos Saúdam Teus Santos, de Rodrigo Antônio (PA)
Muxarabi, de Natália Maia e Samuel Brasileiro (CE)
O Barco e o Rio, de Bernardo Ale Abinader (AM)
O Resto, de Pedro Gonçalves Ribeiro (MG)
Per Capita, de Lia Letícia (PE)
Portugal Pequeno, de Victor Quintanilha (RJ)
Praia dos Tempos, de Luan Santos (BA)
Prata, de Lucas Melo (RJ)
Três Graças, de Luana Laux (ES)
Usina-Desejo Contra a Indústria do Medo, de Amanda Seraphico, Clarissa Ribeiro e Lorran Dias (RJ)
Vagalumes, de Léo Bittencourt (RJ)

11ª MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL DE LONGAS

A Mesma Parte de um Homem, de Ana Johann (PR)
A Última Cidade, de Victor Furtado (CE)
Máquina do Desejo – Os 60 Anos do Teatro Oficina, de Lucas Weglinski e Joaquim Castro (SP)
Mirador, de Bruno Costa (PR)
Mulher Oceano, de Djin Sganzerla (RJ)
Noites de Alface, de Zeca Ferreira (RJ)

11ª MOSTRA QUATRO ESTAÇÕES

Cacicus, de Bruno Cabral e Gabriela Dullius (RS)
Letícia, Monte Bonito, 04, de Julia Regis (RS)
Macho Carne, de George Pedrosa (MA)
O Fio de Ariadne, de Mozart Freire e Ton Martins (CE)
O Nascimento de Helena, de Rodrigo Almeida (RN)
Time de Dois, de André Santos (RN)

10ª MOSTRA CORSÁRIA

Atlântida, de Diego Locatelli (SP)
Casa de um Corpo Gasoso, de Bruno Moreno (PI)
Há um Profeta nas Olaias, Tomem Cuidado!, de Lucas Camargo de Barros (SP)
Minha Bateria Está Acabando e Está Ficando Tarde, de Rubiane Maia e Tom Nóbrega (ES/SP)
Mormaço, de Carol Lima (PE)
Os Últimos Românticos do Mundo, de Henrique Arruda (PE)
Presente Maravilha, de Jeã Santos (RJ)
Todos os Rostos que Amo se Parecem, de Davi Mello e Deborah Perrota (MG)

10ª MOSTRA FOCO CAPIXABA

Ausência, de Ricardo Sá (ES)
Chamada a Cobrar, de Edson Ferreira (ES)
Metamorfose Concreta, de Carol Covre, Larissa Barreto e Narjara Portugal (ES)
Nostalgia, de Raphael Araújo (ES)
Quimera, de Luísa Costa Miranda (ES)
Uma Noite Sem Lua, de Castiel Vitorino Brasileiro (ES)

8ª MOSTRA OUTROS OLHARES

1º Turno, de Clementino Junior (RJ)
A Balada da Nobre Senhora, de Hsu Chien (RJ)
A Beleza de Rose, de Natal Portela (CE)
A Terra em que Pisar, de Fáuston da Silva (DF)
Ouro para o Bem do Brasil, de Gregory Baltz (RJ)
Utopia, de Rayane Penha (AP)

6ª MOSTRA MULHERES NO CINEMA

Em Caso de Fogo, Pegue o Elevador, de Fernanda Reis (RS)
Espero o Dia da Nossa Independência, de Bruna Carvalho Almeida e Brunna Laboissière (SP)
Fora de Época, de Laís Catalano Aranha e Drica Czech (SP)
O Peixe, de Natasha Jascalevich (RJ)

6ª MOSTRA CINEMA E NEGRITUDE

25 Anos Sem Asfalto, de Fabi Andrade (SP)
Às Vezes que Não Estou Lá, de Dandara de Morais (PE)
Forrando a Vastidão, de Higor Gomes (MG)
Olhos de Cachoeira, de Adler Paz (BA)

5ª MOSTRA NACIONAL DE VIDEOCLIPES

Ararinha da Viola, de Letícia Pires (Artista: Isis Broken)
Bruta, de Raymundo Calumby (Artista: Sandyalê)
BXD Existe, de Pamela Ohnitram (Artista: Xuxu ComXis feat. Adrielle Vieira & Tiago Tk)
Come, de Flora Fiorio (Artista: Dan Abranches e Pe Lopes)
Corpo a Corpo, de Jessika Goulart (Artista: Canto Cego)
Dis-ritmia, de Thais Lima (Artista: Criolina, Estrela Leminski e Téo Ruiz)
É só me Chamar, de Lucas Sá (Artista: Paolo Ravley)
Flores e Rifles, de Raphael Correa (Artista: Gustavo Rosseb)
Goat Talk., de Diego Capeletti (Artista: AXANT)
Lockdown, de Rodrigo Herenio Franco (Artista: Carga Pezada)
Não Conserve a Dor, de Eduardo Christofoli (Artista: Black Bell Tone)
Os Cara Tão de Brincadeira, de Matheus Fighera (Artista: Igor Fuchs)
Salomé, de Drica Czech e Laís Catalano Aranha (Artista: Naiá Camargo)
Tá Vendo seu Moço?, de Juliana Segóvia e Pedro Brites (Artista: Karola Nunes)
The Wolves Are Never Tired, de Thais Siqueira (Artista: Luana di Angelo)

4ª MOSTRA NACIONAL DE CINEMA AMBIENTAL

Dois Riachôes – Cacau e Liberdade, de Fellipe Abreu e Patrícia Moll (BA)
Nonna, de Maria Augusta Vilalba Nunes (SC)
Tapajós Ameaçado, de Thomaz Pedro (SP)
What About Our Future?, de Cláudio Cruz e Jaime Leigh Gianopoulos (Canadá)
Yaõkwa, Imagem e Memória, de Rita Carelli e Vincent Carelli (PE)

3ª MOSTRA DO OUTRO LADO – CINEMA FANTÁSTICO

AR, de Marcelo Oliveira e William Oliveira (PE)
Jamary, de Begê Muniz (AM)
Magnético, de Cassemiro Vitorino e Ilka Goldschmidt (SC)
Nunca Mais Me Vi, de Demerson Souza e Laysla Brigatto (SP)
Planta Baixa, de Clara Martins Hermeto (SP)
Um Espinho de Marfim, de Luis Fernando Bruno (RJ)

FORA DE COMPETIÇÃO:

4ª MOSTRA DE CINEMA DE BORDAS

Amor Sangue Dor, de Magnum Borini (SP)
A Última Porta, de Milton Santos
Jogo de Ideias, por Claudiney Ferreira entrevista Seu Manoelzinho 

SESSÃO ESPECIAL DE ABERTURA

A Matéria Noturna, de Bernard Lessa (ES)

SESSÃO ESPECIAL

Limiar, de Coraci Ruiz (SP)

SESSÃO ESPECIAL DE ENCERRAMENTO

Espero que Esta te Encontre e que Estejas Bem, de Natara Ney (RJ/PE)

Foto: Divulgação.

Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2021: conheça os indicados

por: Cinevitor
Marcélia Cartaxo em Pacarrete, de Allan Deberton: quinze indicações.

A Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais divulgou nesta terça-feira, 28/09, a lista com os indicados ao 20º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, que acontecerá no dia 28 de novembro com cerimônia transmitida pela TV Cultura.

Os finalistas concorrem ao Troféu Grande Otelo em 31 categorias e foram escolhidos em votação pelos sócios da Academia. Neste ano, Boca de Ouro, de Daniel Filho, e Pacarrete, de Allan Deberton, são os longas com maior número de indicações: quinze cada; A Divisão, de Vicente Amorim, aparece na sequência com oito indicações.

A lista reúne mais de 900 profissionais indicados, 20 longas-metragens brasileiros e 10 longas estrangeiros. Ao todo, também estão na disputa 18 curtas brasileiros (6 de ficção, 7 documentários e 5 de animação) e 16 séries. O Grande Prêmio do Cinema Brasileiro é votado por profissionais das mais diversas áreas do setor que são associados à Academia, entidade aberta a toda a classe.

Em comunicado oficial, Jorge Peregrino, presidente da Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais, disse: “O Grande Prêmio do Cinema Brasileiro celebra a diversidade da nossa indústria, representada por todas as gerações de realizadores do país inteiro. E tem como tema, este ano, a preservação e a memória do audiovisual”.

Em 2021, foram inscritos 45 longas de ficção (incluindo infantis e animação), 20 longas documentários, 51 curtas-metragens, 44 séries brasileiras, 35 longas-metragens internacionais, 6 longas ibero-americanos. Os vencedores serão escolhidos no segundo turno, com votação entre os sócios da Academia. Além disso, o público elege seu filme favorito entre os longas brasileiros finalistas de ficção (drama e comédia) e documentário; a votação começa no dia 28 de outubro pela internet.

O Grande Prêmio do Cinema Brasileiro é organizado e votado pelos próprios profissionais do setor, uma forma da própria classe celebrar o seu trabalho e dar o devido reconhecimento ao talento de seus profissionais; a premiação é anual. Contribui para a elevação e a promoção do cinema brasileiro junto à população e ao público do país, através do reconhecimento da qualidade técnica e artística de seus filmes e da confraternização entre os profissionais da indústria.

O processo de definição dos vencedores do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro é dividido em duas etapas: indicação e premiação. A partir de 2004, a votação passou a ser feita via internet, pelos sócios da Academia, que recebem uma senha eletrônica para votar pela internet.

Na fase de indicação são escolhidas as cinco obras e profissionais representantes de cada categoria que passarão para a etapa seguinte. A escolha é feita pelos sócios através de uma cédula de votação eletrônica com a lista completa de todos os concorrentes. Terminado o processo de apuração do primeiro turno, uma nova relação com os cinco escolhidos em cada categoria é enviada aos sócios que escolhem, então, os vencedores. Nas duas etapas a votação é secreta e a abertura das cédulas, bem como a apuração dos votos, são realizadas pela PwC.

Conheça os indicados ao 20º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro:

MELHOR LONGA-METRAGEM | FICÇÃO
A Divisão, de Vicente Amorim
A Febre, de Maya Da-Rin
Boca de Ouro, de Daniel Filho
Cidade Pássaro, de Matias Mariani
Pacarrete, de Allan Deberton

MELHOR LONGA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO
Babenco – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou, de Bárbara Paz
Dentro da Minha Pele, de Toni Venturi e Val Gomes
Fico te Devendo uma Carta sobre o Brasil, de Carol Benjamin
Fotografação, de Lauro Escorel
Partida, de Caco Ciocler

MELHOR LONGA-METRAGEM | COMÉDIA
Carlinhos e Carlão, de Pedro Amorim
De Perto Ela Não é Normal, de Cininha de Paula
Não Vamos Pagar Nada, de João Fonseca
No Gogó do Paulinho, de Roberto Santucci
Os Espetaculares, de André Pellenz
Pacarrete, de Allan Deberton

MELHOR LONGA-METRAGEM | ANIMAÇÃO 
Os Under Undergrounds, o Começo, de Nelson Botter Jr.
Osmar, a Primeira Fatia do Pão de Forma, de Ale McHaddo

MELHOR LONGA-METRAGEM | INFANTIL 
10 Horas para o Natal, de Cris D’Amato
O Melhor Verão das Nossas Vidas, de Adolpho Knauth

MELHOR DIREÇÃO
Ana Luiza Azevedo, por Aos Olhos de Ernesto
Daniel Filho, por Boca de Ouro
Geraldo Sarno, por Sertânia
Jeferson De, por M-8 – Quando a Morte Socorre a Vida
Sandra Kogut, por Três Verões
Vicente Amorim, por A Divisão

MELHOR PRIMEIRA DIREÇÃO | LONGA-METRAGEM
Allan Deberton, por Pacarrete
Bárbara Paz, por Babenco – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou
Djin Sganzerla, por Mulher Oceano
Matias Mariani, por Cidade Pássaro
Maya Da-Rin, por A Febre

MELHOR ATRIZ
Andrea Beltrão, por Verlust
Lorena Comparato, por Boca de Ouro
Malu Mader, por Boca de Ouro
Marcélia Cartaxo, por Pacarrete
Regina Casé, por Três Verões

MELHOR ATOR
Flavio Bauraqui, por Abraço
Irandhir Santos, por Fim de Festa
Marcos Palmeira, por Boca de Ouro
Rogério Fróes, por Três Verões
Silvio Guindane, por Boca de Ouro
Silvio Guindane, por A Divisão

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Berta Loran, por Jovens Polacas
Denise Fraga, por Música para Morrer de Amor
Gisele Fróes, por Três Verões
Hermila Guedes, por Fim de Festa
Soia Lira, por Pacarrete
Zezé Motta, por M-8 – Quando a Morte Socorre a Vida
Zezita Matos, por Pacarrete

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Flavio Bauraqui, por Não Vamos Pagar Nada
Flavio Bauraqui, por Macabro
Flavio Migliaccio, por Jovens Polacas
Guilherme Fontes, por Boca de Ouro
João Miguel, por Pacarrete
Otávio Müller, por Três Verões

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
Aos Olhos de Ernesto, escrito por Jorge Furtado e Ana Luiza Azevedo
Babenco – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou, escrito por Maria Camargo e Bárbara Paz
Cidade Pássaro, escrito por Matias Mariani, Chika Anadu, Francine Barbosa, Julia Murat, Maíra Bühler e Roberto Winter
Pacarrete, escrito por Allan Deberton, André Araújo, Natália Maia e Samuel Brasileiro
Três Verões, escrito por Sandra Kogut e Iana Cossoy Paro

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
Boca de Ouro, escrito por Euclydes Marinho
Jovens Polacas, escrito por Alex Levy-Heller
M-8 – Quando a Morte Socorre a Vida, escrito por Jeferson De e Felipe Sholl
Osmar, a Primeira Fatia do Pão de Forma, escrito por Ale McHaddo
Verlust, escrito por Esmir Filho e Ismael Caneppele

MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA
A Divisão, por Gustavo Hadba
A Febre, por Barbara Alvarez
Boca de Ouro, por Felipe Reinheimer
Macabro, por Azul Serra
Pacarrete, por Beto Martins

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
A Divisão, por Daniel Flaksman
A Febre, por Ana Paula Cardoso
Boca de Ouro, por Mario Monteiro
Pacarrete, por Rodrigo Frota
Sertânia, por Ana Dominoni

MELHOR FIGURINO
Boca de Ouro, por Kika Lopes
Jovens Polacas, por Sol Azulay
Macabro, por Ana Avelar
Pacarrete, por Chris Garrido
Sertânia, por Ana Dominoni

MELHOR MAQUIAGEM
Aos Olhos de Ernesto, por Britney Federline
Boca de Ouro, por Adriano Manques
Jovens Polacas, por Sid Andrade
M-8 – Quando a Morte Socorre a Vida, por Sonia Penna
Pacarrete, por Tayce Vale

MELHOR EFEITO VISUAL
A Divisão, por Marcelo Siqueira
A Febre, por Hoël Sainleger
Boca de Ouro, por Marcelo Siqueira
Cidade Pássaro, por Fabio Souza
M-8 – Quando a Morte Socorre a Vida, por Bernardo Neder

MELHOR MONTAGEM | FICÇÃO
A Febre, por Karen Akerman
Aos Olhos de Ernesto, por Giba Assis Brasil
Boca de Ouro, por Diana Vasconcellos
Pacarrete, por Joana Collier
Três Verões, por Sérgio Mekler e Luisa Marques

MELHOR MONTAGEM DOCUMENTÁRIO
Aquecimento Global, por Fabio Santos
Babenco – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou, por Cao Guimarães e Bárbara Paz
Dentro da Minha Pele, por Marcola Marinho e Paulo Alberto
Fico te Devendo uma Carta sobre o Brasil, por Marília Moraes e Isabel Castro
Fotografação, por Idê Lacreta
Os 8 Magníficos, por Domingos Oliveira e Victor Magrath
Soldado Estrangeiro, por Jordana Berg

MELHOR SOM
A Divisão, por José Moreau Louzeiro, Lucas Marcier, Fabiano Krieger e Paulo Gama
Babenco – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou, por Rodrigo Ferrante, Miriam Biderman e Ricardo Reis
Cidade Pássaro, por Gabriela Cunha, Xavier Thibault e Gilles Bernadeau
Macabro, por José Moreau Louzeiro, Tomás Alem, Bernardo Uzeda, Rodrigo Noronha e Gustavo Loureiro
Pacarrete, por Márcio Câmara, Cauê Custódio e Rodrigo Ferrante

MELHOR TRILHA SONORA
Abraço, por André Abujamra e Eron Guarnieri
Babenco – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou, por Bárbara Paz e O Grivo
Boca de Ouro, por Berna Ceppas
Fim de Festa, por DJ Dolores
Pacarrete, por Fred Silveira

MELHOR SÉRIE ANIMAÇÃO TV PAGA/OTT
Rocky & Hudson: Os Caubóis Gays (1ª Temporada) (Canal Brasil)
Senninha na Pista Maluca (2ª Temporada) (Gloob)
Zuzubalândia (2ª Temporada) (Cartoon Network, Boomerang e Tooncast)

MELHOR SÉRIE DOCUMENTÁRIO TV PAGA/OTT
Amarelo Prisma (1ª Temporada) (GNT)
Anitta: Made In Honório (1ª Temporada) (Netflix)
Cientistas Brasileiros Entre os Melhores (1ª Temporada) (Looke)
Favela Gay – Periferia LGBTQI+ (1ª Temporada) (Canal Brasil)
Milton e o Clube da Esquina (1ª Temporada) (Canal Brasil)

MELHOR SÉRIE FICÇÃO TV PAGA/OTT
Bom Dia, Verônica (1ª Temporada) (Netflix)
Detetives do Prédio Azul (14ª Temporada) (Gloob)
Hard (1ª Temporada) (HBO)
Os Últimos Dias de Gilda (1ª Temporada) (Canal Brasil)
Um Contra Todos (4ª Temporada) (Fox)

MELHOR SÉRIE FICÇÃO TV ABERTA
Gilda, Lucia e o Bode (1ª Temporada) (TV Globo)
Sob Pressão – Plantão Covid (Temporada Especial) (TV Globo)
Tá Puxado (1ª Temporada) (TV Jornal/SBT)

MELHOR CURTA-METRAGEM | ANIMAÇÃO
1 Peixe para 2, de Chia Beloto (PE)
Mãtãnãg, A Encantada, de Shawara Maxakali e Charles Bicalho (MG)
O Homem das Gavetas, de Duda Rodrigues (SP)
Subsolo, de Otto Guerra e Erica Maradona (RS)
Tandem, de Vivian Altman (SP)

MELHOR CURTA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO
À Beira do Planeta Mainha Soprou a Gente, de Bruna Barros e Bruna Castro (BA)
Cinema Contemporâneo, de Felipe André Silva (PE)
Filhas de Lavadeiras, de Edileuza Penha de Souza (DF)
In memoriam – O roteiro do gravador, de Sylvio Lanna (RJ)
Minha História é Outra, de Mariana Campos (RJ)
O que Pode um Corpo?, de Victor Di Marco e Márcio Picoli (RS)
Rua Augusta, 1029, de Mirrah da Silva (SP)

MELHOR CURTA-METRAGEM | FICÇÃO
5 Estrelas, de Fernando Sanches (SP)
A Barca, de Nilton Resende (AL)
Egum, de Yuri Costa (RJ)
Perifericu, de Nay Mendl, Rosa Caldeira, Stheffany Fernanda e Vita Pereira (SP)
Receita de Caranguejo, de Issis Valenzuela (SP)
República, de Grace Passô (SP)

MELHOR LONGA-METRAGEM IBERO-AMERICANO
Monos, Entre o Céu e o Inferno, de Alejandro Landes (Colômbia)
O Filme de Bruno Aleixo, de João Moreira e Pedro Santo (Portugal)
O Roubo do Século (El Robo del Siglo), de Ariel Winograd (Argentina)
Pornô para Principiantes, de Carlos Ameglio (Uruguai/Argentina/Brasil)
Tarde para Morrer Jovem (Tarde para Morir Joven), de Dominga Sotomayor (Chile/Brasil/Holanda/Qatar)

MELHOR LONGA-METRAGEM INTERNACIONAL
Apocalypse Now: Final Cut, de Francis Ford Coppola (EUA)
Jojo Rabbit, de Taika Waititi (EUA/Nova Zelândia/República Checa)
O Farol (The Lighthouse), de Robert Egges (Canadá/EUA/Brasil)
O Pai (Bashtata), de Kristina Grozeva e Petar Valchanov (Bulgária/Grécia)
Você Não Estava Aqui (Sorry We Missed You), de Ken Loach (Reino Unido)

Com sede no Rio de Janeiro e representatividade nacional, a Academia Brasileira de Cinema, que este ano passa a se chamar Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais, é uma entidade independente criada no dia 20 de maio de 2002 com a finalidade, entre outras, de instituir o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro e contribuir para a discussão, promoção e fortalecimento da indústria audiovisual em todo o Brasil.

A Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais foi reconhecida, em 2020, pela Academy of Motion Picture Arts and Sciences como única entidade credenciada para indicar o filme que representa o cinema brasileiro na categoria de melhor filme internacional no Oscar, sem qualquer tutela do governo que esteja no poder. A Academia também é a representante oficial do Brasil junto à Academia de Artes e Ciências Cinematográficas da Espanha para escolher o longa-metragem brasileiro que concorre à categoria de melhor filme ibero-americano no Prêmio Goya.

A Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais é presidida por Jorge Peregrino e a diretoria é composta por Paulo Mendonça (diretor vice-presidente), Alexandre Duvivier, Bárbara PazIafa Britz e Renata Almeida Magalhães.

Foto: Luiz Alves.

Spencer, com Kristen Stewart, ganha trailer e data de estreia

por: Cinevitor
Kristen Stewart interpreta a princesa Diana nas telonas.

Depois de passar pelos festivais de Veneza, Toronto e Telluride, e já considerado uma das apostas para o Oscar 2022, Spencer, dirigido pelo chileno Pablo Larraín, de O Clube, Neruda e Jackie, chega aos cinemas brasileiros no dia 11 de novembro com distribuição da Diamond Films.

Com roteiro de Steven Knight, indicado ao Oscar por Coisas Belas e Sujas, o longa narra o que poderia ter acontecido nos últimos dias do casamento da princesa Diana, interpretada por Kristen Stewart, com o príncipe Charles, vivido por Jack Farthing.

Embora haja muitos rumores de casos e de divórcio, em um casamento que esfriou há muito tempo, a paz foi ordenada para as festividades de Natal em Sandringham House, a casa de campo da Família Real. O evento é repleto de comida e bebida, tiro e caça. Diana conhece as regras do jogo de aparências. Mas este ano, as coisas serão muito diferentes.

O elenco conta também com Timothy Spall, Sean Harris, Sally Hawkins, Jack Nielen, Freddie Spry, Stella Gonet, Richard Sammel, Elizabeth Berrington, entre outros.

Confira o trailer de Spencer:

Foto: Divulgação.

69º Festival de San Sebastián: conheça os vencedores

por: Cinevitor
Melhor interpretação: Jessica Chastain, por The Eyes of Tammy Faye.

Foram anunciados neste sábado, 25/09, os vencedores da 69ª edição do Festival Internacional de Cinema de San Sebastián. A produção romena Crai Nou (Blue Moon), de Alina Grigore, recebeu a Concha de Ouro de melhor filme, prêmio máximo do evento.

Neste ano, o Júri Oficial foi presidido pela cineasta Dea Kulumbegashvili, que foi premiada no festival no ano passado, e contou também com: Maite Alberdi, cineasta chilena; Audrey Diwan, cineasta francesa que recebeu o Leão de Ouro, em Veneza, neste ano; Susi Sánchez, atriz espanhola; e Ted Hope, produtor americano.

O cinema brasileiro marcou presença nesta edição com diversos títulos, entre eles, Noche de Fuego, de Tatiana Huezo, uma coprodução entre México, Alemanha, Brasil (Desvia) e Qatar, que recebeu o prêmio de melhor filme da mostra Horizontes Latinos; além de outros dois prêmios paralelos. O longa será distribuído pela Vitrine Filmes.

A cerimônia de encerramento, apresentada por Edurne Ormazabal e Alberto San Juan, contou com a exibição do suspense Las leyes de la frontera, dirigido pelo cineasta espanhol Daniel Monzón. Além dos filmes, o festival também presta homenagens a grandes nomes da sétima arte com o Prêmio Donostia, que este ano foi entregue para a atriz francesa Marion Cotillard e para o ator americano Johnny Depp. O cartaz oficial desta edição foi estampado pela atriz Sigourney Weaver, que já foi homenageada em 2016.

Conheça os vencedores do Festival Internacional de Cinema de San Sebastián 2021:

CONCHA DE OURO | MELHOR FILME
Crai Nou (Blue Moon), de Alina Grigore (Romênia)

CONCHA DE PRATA | MELHOR DIREÇÃO
Tea Lindeburg, por Du som er i himlen (As in Heaven)

CONCHA DE PRATA | MELHOR INTERPRETAÇÃO (empate)
Flora Ofelia Hofmann Lindahl, por Du som er i himlen (As in Heaven), e Jessica Chastain, por The Eyes of Tammy Faye

CONCHA DE PRATA | MELHOR INTERPRETAÇÃO COADJUVANTE
Elenco de Quién lo impide

PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI
Earwig, de Lucile Hadzihalilovic (Reino Unido/França/Bélgica)

PRÊMIO DO JÚRI | MELHOR ROTEIRO
Benediction, escrito por Terence Davies

PRÊMIO DO JÚRI | MELHOR FOTOGRAFIA
Enquête sur un Scandale d’Etat (Undercover), por Claire Mathon

PRÊMIO NEW DIRECTORS
Melhor Filme: Nich’ya (Unwanted), de Lena Lanskih (Rússia)
Menção Especial: Carajita, de Silvina Schnicer e Ulises Porra (República Dominicana/Argentina)

PRÊMIO HORIZONTES LATINOS
Melhor Filme: Noche de Fuego, de Tatiana Huezo (México/Alemanha/Brasil/Qatar)

PRÊMIO  ZABALTEGI-TABAKALERA
Melhor Filme: Vortex, de Gaspar Noé (França)
Menção Especial: Eles transportan a morte, de Helena Girón e Samuel M. Delgado (Espanha/Colômbia)

PRÊMIO NEST
Melhor Filme: U šumi (In the Woods), de Sara Grgurić (Croácia)
Menção Especial: Podul de piatrâ (Pont de pedra), de Artur-Pol Camprubí (Espanha)

JÚRI POPULAR | MELHOR FILME | CITY OF DONOSTIA
Petite Maman, de Céline Sciamma (França)

JÚRI POPULAR | MELHOR FILME EUROPEU | CITY OF DONOSTIA
Ouistreham (Between Two Worlds), de Emmanuel Carrère (França)

PRÊMIO FIPRESCI
Quién lo impide, de Jonás Trueba (Espanha)

IRIZAR BASQUE FILM AWARD
Melhor Filme: Maixabel, de Iciar Bollaín (Espanha)
Menção Especial: Kuartk Valley, de Maider Oleaga (Espanha)

SIGNIS AWARD
Melhor Filme: Maixabel, de Iciar Bollaín (Espanha)
Menção Especial: Quién lo impide, de Jonás Trueba (Espanha)

SEBASTIANE AWARD
The Power of the Dog, de Jane Campion (Nova Zelândia/Austrália)

YOUTH AWARD
Mass, de Fran Kranz (EUA)

*Clique aqui e confira a lista completa com os premiados em outras categorias paralelas.

Foto: Montse Castillo.

Conheça os vencedores do Queer Lisboa 2021; filmes brasileiros são premiados

por: Cinevitor
Grace Passô em Vaga Carne: melhor filme da mostra Queer Art.

Foram anunciados neste sábado, 25/09, os vencedores da 25ª edição do Queer Lisboa – Festival Internacional de Cinema Queer, que tem como proposta exibir filmes de temática gay, lésbica, bissexual, transgênero, transexual, intersexo e de outras sexualidades e identidades não normativas.

O cinema brasileiro, que marcou presença com diversas produções, se destacou na premiação. Na mostra de longas-metragens, com júri formado por Fátima Ribeiro, Jenny Larrue e Manuel Moreira, Até o Fim, de Glenda Nicácio e Ary Rosa, recebeu Menção Especial: “Sob uma aparente simplicidade técnica e partindo de uma estrutura narrativa mais teatral que cinematográfica, Até o Fim experimenta um retrato íntimo e sincero sobre a solidão, o desencontro e a superação de quatro mulheres negras marcadas pelo abuso, pela homofobia, transfobia e machismo. É um documento tocante e uma reflexão sincera”, diz a justificativa.

Na mostra competitiva de documentários, Limiar, de Coraci Ruiz, levou o Prêmio do Público. Enquanto isso, na mostra Queer Art, que retrata novas tendências da teoria queer onde o cinema se cruza com as artes plásticas, com júri formado por Dani d’Emilia e Tomás Baltazar, Vaga Carne, de Ricardo Alves Jr. e Grace Passô, foi eleito o melhor filme: “Um filme que nos convoca a uma experiência visceral de forças incorpóreas que comovem as possibilidades de relação através e para além do reconhecimento. Um delicado exercício de transposição performativa de uma peça de teatro para uma obra cinematográfica, na qual todos os elementos da sua realização contribuem para que seja visível e sensível o esforço que é preciso fazermos para que algo além do entendimento racional seja reconhecível pela experiência humana, tão pautada tanto pela potência quanto pelas limitações da matéria-corpo, da visualidade e da linguagem”, diz a justificativa.

A cerimônia de encerramento aconteceu na Sala Manoel de Oliveira, do Cinema São Jorge, em Lisboa, seguindo todos os protocolos de segurança por conta da pandemia de Covid-19. Mesmo com público reduzido, a 25ª edição teve um aumento de 25% de espectadores em relação ao ano passado.

Conheça os vencedores do Queer Lisboa 2021:

LONGA-METRAGEM | COMPETIÇÃO | FICÇÃO

Melhor Filme: Minyan, de Eric Steel (EUA)
Menção Especial: Até o Fim, de Glenda Nicácio e Ary Rosa (Brasil)
Prêmio do Público: La Nave del Olvido, de Nicol Ruiz (Chile)

DOCUMENTÁRIO | COMPETIÇÃO

Melhor Filme: Las Flores de la Noche, de Eduardo Esquivel e Omar Robles (México)
Menção Especial: Sedimentos, de Adrián Silvestre (Espanha)
Prêmio do Público: Limiar, de Coraci Ruiz (Brasil)

QUEER ART | COMPETIÇÃO

Melhor Filme: Vaga Carne, de Ricardo Alves Jr. e Grace Passô (Brasil)

CURTA-METRAGEM | COMPETIÇÃO

Melhor Filme: Fou de Bassan, de Yann Gonzalez (França)
Menção Especial: Hi, Sweety., de Celeste Prezioso (Argentina)
Prêmio do Público: Dustin, de Naïla Guiguet (França)

ESCOLA EUROPEIA IN MY SHORTS | COMPETIÇÃO

Melhor Filme: Scum Mutation, de Ov (França)
Menção Especial: Jo, de Ann Sophie Wieder (França)

Foto: Divulgação/Embaúba Filmes.

Conheça os vencedores do 44º Festival Guarnicê de Cinema

por: Cinevitor
Cena do filme Ivan, de Dani Manzini: seis prêmios.

Foram anunciados nesta sexta-feira, 24/09, os vencedores da 44ª edição do Festival Guarnicê de Cinema, que aconteceu em formato híbrido com exibições presenciais em São Luís, no Maranhão, e ações on-line.

As obras selecionadas passaram pela curadoria dos professores Carlos Benalves, Maira Rocha e Marcus Tulio; dos jornalistas Antônio Fabricio, Luciana Veras e Luca Palmieri; e da cineasta Marla Silveira. O júri desta edição contou com Sabrina Fidalgo, Martin Eikmeier e Manoel Leite nas mostras competitivas nacionais; e Rose Panet, Stella Aranha e Dennis Carlos nas mostras competitivas maranhenses.

Além das exibições de 170 filmes em sete dias, o festival contou com a estreia de mostra competitiva de jogos digitais, do seminário Ciência Cine Guarnicê e da mostra Faz Todo Sentido, voltada para o público com deficiência.

A cerimônia de premiação foi realizada no Teatro Arthur Azevedo e apresentada pela atriz Layla Calixto e pelo cineasta Fernando Braga. O encerramento contou também com uma performance da bailarina Isabella Sousa, que apresentou uma coreografia montada a partir da trilha sonora do festival.

Conheça os vencedores do 44º Festival Guarnicê de Cinema:

MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL | LONGA-METRAGEM

Melhor Filme: Favela é Moda, de Emilio Domingos (RJ)
Melhor Filme | Júri Popular: Ivan, de Dani Manzini (SP)
Melhor Direção: Djin Sganzerla, por Mulher Oceano
Melhor Roteiro: Narrativas do Pós, escrito por Graubi Garcia e Jairo Neto
Melhor Atriz: Djin Sganzerla, por Mulher Oceano
Melhor Ator: Carlos Ramírez, por Ivan
Melhor Atriz Coadjuvante: Daniela Dams, por Ivan
Melhor Ator Coadjuvante: Stênio Garcia, por Mulher Oceano
Melhor Direção de Fotografia: Ivan, por Rafael Giacondino
Melhor Montagem/Edição: Utopia Distopia, por Bruna Callegari
Melhor Trilha Sonora Original: Mulher Oceano, por Rafael Cavalcanti
Melhor Desenho de Som: Ivan, por Alex Catona e Guile Martins
Melhor Direção de Arte: Ivan, por Fernando Timba, Dani Manzini e Luana Castilho

CONCURSO CURTA-METRAGEM NACIONAL

Melhor Filme: Portugal Pequeno, de Victor Quintanilha (RJ)
Melhor Filme | Júri Popular: Mundinho, de Jhonatan Silva (MA)
Melhor Direção: Thiago Foresti, por Algoritmo
Melhor Roteiro: Portugal Pequeno, escrito por Victor Quintanilha
Melhor Atriz: Luciana Souza, por Inabitável
Melhor Ator: João Vitor Nascimento, por Portugal Pequeno
Melhor Atriz Coadjuvante: Sophia William, por Inabitável
Melhor Ator Coadjuvante: Wilson Rabelo, por Portugal Pequeno
Melhor Fotografia: Uma Força Extraordinária, por Helena Cooper, Louise Botkay e Amandine Goisbault
Melhor Montagem/Edição: Zero, por Pedro Vinicius
Melhor Trilha Sonora Original: Zero, por Pedro Bernardes
Melhor Desenho de Som: Algoritmo, por Micael Guimarães, Ipê Amarelo Filmes e Rafael Maklon
Melhor Direção de Arte: Afresco de Outono, por Amanda Travassos e Gabriel Gutierrez
Menção Honrosa: para a equipe de Mundinho, de Jhonatan Silva (MA)

CONCURSO LONGA-METRAGEM MARANHENSE

Melhor Direção: Frederico Machado, por Boi de Lágrimas
Melhor Roteiro: Ventos que Sopram Maranhão, escrito por Neto Borges
Melhor Atriz: Julia Martins, por Boi de Lágrimas
Melhor Ator: Auro Juriciê, por Boi de Lágrimas
Melhor Atriz Coadjuvante: Rosa Ewerton Jara, por Boi de Lágrimas
Melhor Ator Coadjuvante: Hilter Frazão, por Boi de Lágrimas
Melhor Direção de Fotografia: Boi de Lágrimas, por Frederico Machado
Melhor Montagem/Edição: Boi de Lágrimas, por Daniel Costa e Andre Garros
Melhor Desenho de Som: Ventos que Sopram Maranhão, por Leonardo Nakabayashi
Melhor Direção de Arte: Boi de Lágrimas, por Guilherme Verde, Daniel Costa e Monica Mello
Menção Honrosa: Maria Izabel Mendes Matos, personagem real do filme Mestra Izabel Matos – Meu Torrão, Minha Inspiração, de Sandro Lopes, por sua trajetória singular e sua relevância artística como artesã ceramista, por sua generosidade em ensinar e incentivar a arte do barro a outras artesãs e, por dar forma ao barro transformando em um repertório de imagens e símbolos que retratam, fiel e delicadamente, a cultura popular maranhense
Menção Honrosa: Ilha Magnética, de Eliaquim Maia, por nos expor a uma provocação acerca da dinâmica contemporânea do cenário musical maranhense e, ao mesmo tempo, a partir da fala autêntica dos entrevistados, nos apresentar à relação, de poesia e crítica, que cada um deles mantêm com a cidade de São Luís

CONCURSO CURTA-METRAGEM MARANHENSE

Melhor Direção: Milena Carvalho, por A Saudade em um Batuque
Melhor Roteiro: Rasga Mortalha, escrito por Thiago Martins de Melo
Melhor Atriz: Nilce Braga, por Alerta Vermelho
Melhor Ator: Zé Reis, por Hortelã
Melhor Atriz Coadjuvante: Edite Rosa, por Hortelã
Melhor Ator Coadjuvante: Walter Sá, por Alerta Vermelho
Melhor Direção de Fotografia: A Saudade em um Batuque, por Roman Lechapelier
Melhor Montagem/Edição: Rasga Mortalha, por Thiago Martins de Melo
Melhor Trilha Sonora Original: Rasga Mortalha, por João Simas, Thierry Castelo, Jales Carvalho, Viviane Vazzi Pedro e André Lucap
Melhor Desenho de Som: Rasga Mortalha, por João Simas, Thierry Castelo e André Lucap
Melhor Direção de Arte: Rasga Mortalha, por Thiago Martins de Melo
Menção Honrosa: Manguezais Amazônicos, de Taciano Brito, por promover a consciência ambiental, a proteção e a utilização sustentável dos recursos naturais, divulgando a importância ecológica das áreas denominadas como Sítios Ramsar
Menção Honrosa: Atotô Babá, de Márcia Carvalho, por nos apresentar uma explicação simbólica e confortadora da pandemia de Covid-19 a partir da perspectiva das religiões de matriz africana

PRÊMIO ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO MARANHÃO

Prêmio Bernardo Almeida | Melhor longa-metragem maranhense: Ventos que Sopram Maranhão, de Neto Borges
Prêmio Mauro Bezerra | Melhor curta-metragem maranhense: Curica!, de Thiago Furtado
Prêmio Erasmo Dias | Júri Popular: OURO – Uma Produção Árdua e Desvalorizada, de Cadu Marques

MOSTRA COMPETITIVA FAZ TODO SENTIDO (pessoas com deficiência auditiva)
*Júri: José Gomes de Oliveira Júnior, Etelvino Amaral de Sousa e Laise Alana Santos Sousa
Melhor Filme: Milonga Lejana, de Felipe Yurgel e Chico Maximilia (RS)

MOSTRA COMPETITIVA FAZ TODO SENTIDO (pessoas com deficiência visual)
*Júri: Denise Ferreira Costa, Fernanda R. Santos e Zeneide Cordeiro
Melhor Filme: Pokett Nery – Rainha do Samba Junino, de Rick Caldas (BA)

JOGOS DIGITAIS | COMPETITIVA

Jogo digital com melhor jogabilidade: Lunar Axe
Jogo digital com melhor visual: Mini Archer
Jogo digital com melhor áudio: Tô Liso

TROFÉU ABD | Associação Brasileira de Documentaristas (ABD-MA)
*Júri: Ione Coelho, Erlanes Duarte e Paulo Malheiros

Melhor longa maranhense: Ventos que Sopram Maranhão, de Neto Borges
Melhor curta maranhense: A Saudade em um Batuque, de Milena Carvalho
Menção Honrosa | Longa: As Órbitas da Água, de Frederico Machado
Menção Honrosa | Curta: Afresco de Outono, de Áurea Maranhão 

CATEGORIAS ESPECIAIS

VIDEOCLIPE

Melhor Videoclipe: Kolapso, de Monkey Jhayam, Enme e Terra Treme (direção: Jessica Lauane e Lazaro)
Menção Honrosa: Tribo Futurista, de Beto Ehong e Rita Benneditto (direção: Emilio Sagaz); Colarzinho de Miçanga, de Aretuza Lovi (direção: Lucas Sá e Ernnacost); Zombie Dance, de Crash The Coven (direção: Sunday James); Lá Vem Chegando, de Criolabeat (direção: Tássia Dur); Dis-Ritmia, de Criolina, Estrela Leminski e Téo Ruiz (direção: Thais Lima)

REPORTAGENS

Melhor Reportagem Televisiva: Marcianos invadem São Luís na década de 70 e assustam moradores; repórter e direção: Márcia Carvalho (TV Assembleia Legislativa do Maranhão)

FILMES PUBLICITÁRIOS

Melhor Filme Publicitário: Quem Acredita, Abre Mais Portas, direção: Diego Lisboa e Joca Soares; produção: Sotaque Filmes/Quadrante Brasil

Foto: Divulgação/A4 FILMES.

Shorts México 2021: curtas-metragens brasileiros são premiados

por: Cinevitor
A Terra em que Pisar, de Fáuston da Silva: melhor curta ibero-americano de ficção.

Foram anunciados nesta sexta-feira, 24/09, os vencedores da 16ª edição do Shorts México – Festival Internacional de Cortometrajes de México. Neste ano, 600 filmes, de 50 países, foram selecionados e o ator mexicano Kristyan Ferrer, de 600 Milhas, Bom Dia, Ramón e Días de gracia, foi homenageado.

Realizado na Cidade do México, desde 2006, e fundado por Jorge Magaña, o evento é certificado pela AMACC, Academia Mexicana de Artes e Ciências Cinematográficas; a direção de programação é assinada pelo produtor Isaac Basulto. Além dos filmes, a programação contou também com atividades paralelas, como concurso de roteiro e pitching.

Além de promover o cinema mexicano, com mostras temáticas e homenagens, o festival também apresenta produções de vários países. Nesta edição, filmes brasileiros se destacaram na premiação. Na Mostra Competitiva Ibero-americana de Documentário, com júri formado por Jacobo Lieberman, Juan Pablo Ramírez e Alejandra Sánchez, Vagalumes, de Léo Bittencourt, recebeu Menção Especial; além do Prêmio FilmsToFestivals de Distribuição.

Já na Mostra Competitiva Ibero-americana de Ficção, com júri formado por Alejandra Musi, Armando Espitia e Nancy Cruz, A Terra em que Pisar, de Fáuston da Silva, foi eleito o melhor curta-metragem; o pernambucano Inabitável, de Enock Carvalho e Matheus Farias, que também recebeu o Prêmio FilmsToFestivals de Distribuição, e o amazonense Manaus Hot City, de Rafael Ramos, receberam Menção Especial do júri.

O Brasil ainda estava representado com O Barco e o Rio, de Bernardo Ale Abinader; Prata, de Lucas Melo; e Same/Different/Both/Neither, de Adriana Barbosa e Fernanda Pessoa. Entre os mexicanos, El Sueño Más Largo que Recuerdo, de Carlos Lenin, foi eleito o melhor curta-metragem.

Foto: Divulgação.

10º Olhar de Cinema anuncia filmes selecionados para a Mostra Competitiva

por: Cinevitor
Cena do longa pernambucano Rio Doce, de Fellipe Fernandes: selecionado.

A décima edição do Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba, que acontecerá entre os dias 6 e 14 de outubro, em formato on-line, acaba de completar sua programação.

Novas narrativas com temáticas que retratam a realidade política e social do mundo; é isso que guia a Mostra Competitiva com a descoberta do que há de mais novo na produção mundial e brasileira, buscando inventividade e capacidade de se comunicar. 

Nesta edição, a produção nacional marca presença. Dos nove longas-metragens selecionados, três são brasileiros: O Sonho do Inútil, de José Marques de Carvalho Jr., um filme que se perde e se encontra nas imagens, as ressignifica no tempo, em novas realidades e momentos; o pernambucano Rio Doce, de Fellipe Fernandes, sobre mudanças íntimas que ultrapassam o individual; e Rolê – Histórias de Rolezinhos, de Vladimir Seixas, que lembra os rolezinhos e as ocupações dos shoppings tendo três jovens como personagens.

Completam a seleção de longas: Conferência, de Ivan Tverdovskiy, exibido na Giornate degli Autori e premiado no Festival de Cairo, que resgata a invasão do Teatro Dubrovka, na Rússia, durante uma peça em 2002 por um grupo armado e que terminou com uma ação do exército e mais de uma centena de mortos; Um Céu Tão Nublado, de Álvaro F. Pulpeiro, exibido no IndieLisboa, sobre as ideias de Venezuela que se criaram pelo mundo sem se conhecer a complexidade do lugar; Zinder, de Aïcha Macky, que participou do Visions du Réel e fala sobre a violência à margem e a dificuldade de mudar, mas do constante desejo de transformar a realidade.

E mais: O Protetor do Irmão, de Ferit Karahan, vencedor do Prêmio FIPRESCI da mostra Panorama do Festival de Berlim deste ano, sobre como até mesmo em um lugar de rigidez, hierarquia e violência é possível haver doçura, cuidado e amor; Estilhaços, de Natalia Garayalde, um filme que fala de imagens que ficam e, ainda que feitas sem querer, contam histórias fundamentais para a História; e Sonhos de Damasco, de Émilie Serri, que procura reconstituir a história de um país em seus escombros, que encontra a vida nos detalhes e nas memórias.

O cinema brasileiro também está forte na seleção de curtas-metragens desta 10ª edição. Serão quatro filmes dentre os 10 selecionados: A Máquina Infernal, de Francis Vogner dos Reis, exibido no Festival de Locarno; Chão de Fábrica, de Nina Kopko; Tereza Joséfa de Jesus, de Samuel Costa; e Uma Paciência Selvagem Me Trouxe Até Aqui, de Érica Sarmet.

Histórias do mundo também estão na seleção. Da Bélgica, a dupla Maxime Jean-Baptiste e Audrey Jean-Baptiste traz Ouça a Batida das Nossas Imagens, premiado no Festival de Melbourne e exibido no Hot Docs. Da França vem Vikken, de Dounia Sichov, premiado no FIDMarseille; e a coprodução com Senegal, dirigida por Moly Kane, Tecidos Brancos, exibida em Toronto. A seleção traz também Meu Tio Tudor, de Olga Lucovnicova, vencedor do Urso de Ouro no Festival de Berlim e exibido em San Sebastián; entre outros títulos.

Conheça os filmes selecionados para a Mostra Competitiva do Olhar de Cinema 2021:

LONGAS-METRAGENS

Conferência (Konferentsiya), de Ivan Tverdovskiy (Rússia)
Estilhaços (Esquirlas), de Natalia Garayalde (Argentina)
O Protetor do Irmão (Okul Tiraşi), de Ferit Karahan (Turquia/Romênia)
O Sonho do Inútil, de José Marques de Carvalho Jr. (Brasil)
Rio Doce, de Fellipe Fernandes (Brasil)
Rolê – Histórias dos Rolezinhos, de Vladimir Seixas (Brasil)
Sonhos de Damasco (Damascus Dreams), de Emilie Serri (Canadá)
Um Céu Tão Nublado (Un Cielo Tan Turbio), de Álvaro F. Pulpeiro (Colômbia/Espanha/Reino Unido)
Zinder, de Aïcha Macky (Alemanha/França/Níger)

CURTAS-METRAGENS

A Máquina Infernal, de Francis Vogner dos Reis (Brasil)
Chão de Fábrica, de Nina Kopko (Brasil)
Meu Tio Tudor (Nanu Tudor), de Olga Lucovnicova (Bélgica/Hungria/Moldávia/Portugal)
Ouça a Batida das Nossas Imagens (Écoutez Le Battement de nos Images), de Maxime Jean-Baptiste e Audrey Jean-Baptiste (Bélgica)
Saúde! (Будьте Здоровы!), de Tatiana Chistova (Polônia/Rússia)
Sob a Máscara Branca: O Filme que Haesaerts Poderia Ter Feito (Onder Het Witte Masker: de Film Die Haesaerts Had Kunnen Maken), de Matthias De Groof (Bélgica)
Tecidos Brancos (Sër Bi), de Moly Kane (França/Senegal)
Tereza Joséfa de Jesus, de Samuel Costa (Brasil)
Uma Paciência Selvagem me Trouxe Até Aqui, de Érica Sarmet (Brasil)
Vikken, de Dounia Sichov (França)

Foto: Divulgação/Ponte Produtoras.

Morre, aos 87 anos, o ator Luis Gustavo

por: Cinevitor
Carreira de sucesso e personagens marcantes.

Morreu neste domingo, aos 87 anos, o ator Luis Gustavo. Segundo informações divulgadas por familiares, ele sofreu complicações por conta de um câncer no intestino, doença que lutava desde 2018.

Nascido em Gotemburgo, na Suécia, Luis Gustavo Sánchez Blanco veio para o Brasil ainda criança. Antes de atuar, iniciou sua carreira como contrarregra por indicação do cunhado Cassiano Gabus Mendes, que era diretor artístico na TV Tupi.

Depois disso, fez participações em diversas novelas, filmes e teleteatros. Porém, ganhou destaque em 1968 ao protagonizar Beto Rockfeller, na TV Tupi, que inovou a teledramaturgia brasileira. Ao longo da carreira, brilhou em diversos outros trabalhos, entre eles: Ti Ti Ti, de 1985, no papel de Ariclenes Almeida/Victor Valentin; o radialista Juca Pirama, em O Salvador da Pátria; o músico cego em Te Contei?; o playboy Ricardo em Anjo Mau; entre outros.

Em Elas por Elas, novela exibida na TV Globo, em 1982, se consagrou ao interpretar o atrapalhado detetive particular Mário Fofoca, que lhe rendeu o Troféu APCA e o Troféu Imprensa, e logo ganhou um seriado próprio e um filme por conta do sucesso. Outro personagem marcante de sua carreira foi o síndico do Arouche Towers e dono da companhia de turismo VavaTur, Vanderlei Mathias, o Vavá, no humorístico Sai de Baixo.

Ainda na TV, participou de diversas obras, entre elas: Que Rei Sou Eu?, O Direito de Nascer, O Mapa da Mina, Confissões de Adolescente, O Beijo do Vampiro, Alma Gêmea, O Profeta, Três Irmãs, A Vida da Gente, Malhação, Joia Rara, Êta Mundo Bom!, entre outras.

No cinema, sua estreia aconteceu em 1956 no drama O Sobrado, de Walter George Durst e Cassiano Gabus Mendes. Depois disso, atuou em diversos filmes, como: Casinha Pequenina, Noites Quentes de Copacabana, Beto Rockfeller, Amada Amante, Sede de Amar, As Aventuras de Mário Fofoca, O Casamento de Romeu e Julieta, Faça Sua História, Os Penetras e Sai de Baixo – O Filme.

Foto: Eliana Rodrigues/Canal Viva.

Inffinito Film Festival 2021: conheça os vencedores

por: Cinevitor
Madalena, de Madiano Marcheti: dois prêmios.

Foram anunciados neste sábado, 18/09, os vencedores da 25ª edição do Inffinito Film Festival, maior e mais importante festival de cinema brasileiro realizado no exterior. As mostras competitivas de ficção e documentário foram exibidas presencialmente nos Estados Unidos e também em uma plataforma internacional de streaming.

Neste ano, Madalena, de Madiano Marcheti, foi o grande vencedor e recebeu o troféu Lente de Cristal em duas categorias: melhor filme de ficção e direção segundo o Júri Oficial. A cerimônia foi realizada no SoundScape Park New World Center, em Miami Beach, com exibição do longa-metragem Neojiba – Música que Transforma, de Sergio Machado e George Walker Torres.

Presidido pela atriz Betty Faria, o júri de filmes de ficção foi composto pela atriz Camila Morgado; o roteirista de cinema e artista plástico Luiz Dolino; Lorenna Montenegro, crítica de cinema, roteirista, curadora, jornalista cultural e produtora de conteúdo; e John Maass, cineasta e advogado. Para a mostra competitiva de documentários, os jurados foram: a fotógrafa Maritza Caneca; o cineasta e ator Luciano Vidigal; Flavia Azeredo, professora de linguística, cultura e cinema; e Bianca De Felipes, produtora e distribuidora de filmes e séries. Os prêmios do voto popular foram escolhidos pelo dos Estados Unidos nas categorias de melhor filme de ficção, melhor documentário e melhor curta-metragem.

Conheça os vencedores do Inffinito Film Festival 2021:

LONGAS-METRAGENS | FICÇÃO

Melhor Filme: Madalena, de Madiano Marcheti
Melhor Direção: Madiano Marcheti, por Madalena
Melhor Roteiro: King Kong en Assuncíon, escrito por Camilo Cavalcante
Melhor Atriz: Clarissa Kiste, por A Mesma Parte de um Homem
Melhor Ator: Thomás Aquino, por Curral
Melhor Fotografia: Sertânia, por Miguel Vassy
Prêmio de reconhecimento in memoriam: Andrade Junior, por King Kong en Assuncíon

LONGAS-METRAGENS | DOCUMENTÁRIO

Melhor Documentário: Por Onde Anda Makunaíma?, de Rodrigo Séllos
Melhor Direção: Sinai Sganzerla, por A Mulher da Luz Própria
Melhor Argumento: Doidos de Pedra – O Paraíso Ameaçado, escrito por Luiz Eduardo Ozório (Prêmio Especial do Júri)
Melhor Fotografia: Reflexo do Lago, por Thiago Palaes
Prêmio Memória do País: Máquina do Desejo – Os 60 Anos do Teatro Oficina, de Lucas Weglinski e Joaquim Castro
Prêmio Especial do Júri: Dorival Caymmi – Um Homem de Afetos, de Daniela Broitman
Menção Honrosa | Conjunto da Obra: Lúcia Murat

JÚRI POPULAR

Melhor Longa | Ficção: O Palestrante, de Marcelo Antunez
Melhor Longa | Documentário: Doidos de Pedra – O Paraíso Ameaçado, de Luiz Eduardo Ozório
Melhor Curta: Gado Marcado, de Estevan Muniz

Foto: Divulgação/Vitrine Filmes.

12º CINEFANTASY: conheça os vencedores

por: Cinevitor
Clara Pinheiro em Carro Rei, de Renata Pinheiro: cinco prêmios.

Foram anunciados neste sábado, 18/09, os vencedores da 12ª edição do CINEFANTASY – Festival Internacional de Cinema Fantástico. A atriz Clarissa Pinheiro apresentou a cerimônia virtual realizada no canal do YouTube do evento.  

Os títulos das mostras competitivas concorreram ao Troféu José Mojica Marins, exceto a Mostra Fantástico Black Power, que presta homenagem ao ator João Acaiabe, falecido recentemente, com o Troféu João Acaiabe. Além disso, os melhores filmes brasileiros de curta e longa-metragem são indicados para o disputado Prêmio FANTLATAM, premiação internacional da Alianza Latinoamericana de Festivales de Cine Fantástico.

O longa-metragem pernambucano Carro Rei, de Renata Pinheiro, foi o grande vencedor com cinco prêmios, entre eles, melhor filme pelo Júri Oficial e Popular. Além disso, a homenageada desta edição foi a atriz e diretora Helena Ignez.

De acordo com a diretora Monica Trigo, a 12ª edição do CINEFANTASY mostrou a força do audiovisual, que este ano foi 100% construído por mulheres. A premiação também mostrou a potência feminina no cinema; dos 39 prêmios distribuídos, 22 foram conquistados por mulheres: “Especialmente agora nesse momento no qual as mulheres do Afeganistão estão ameaçadas pelo Talibã e podem perder seus direitos à educação, ao trabalho, à liberdade de circulação e à vida. Essa edição foi um grito pela segurança e contra todas as formas de discriminação e abuso”, disse Monica, que também preside a FANTLATAM.

Além da curadoria, o júri também foi formado somente por mulheres; o time contou com 45 juradas: Clara Lobo, Dani Fernandez e Katia Nascimento na mostra de longas-metragens documentais; Claudia Ruiz, Cíntia Domit Bittar e Mavi Simão na mostra de longas de ficção; Bruna Barbosa, Maitê Mendonça e Railídia Carvalho na mostra Amador de curtas; Gabrielle Schauerhuber, Glaucia Davino e Sarah Guedes na mostra de curtas de animação; Ceci Alves, Samantha Brasil e Sol Moraes na mostra Brasil Fantástico; Lina Durán, Sandra Becerril e Valentina Lellín na mostra Espanha Fantástica; Aryanne Ribeiro, Juliana Monteiro e Kamilla Medeiros na mostra Estudante de curtas; Dilvania Santana, Kátia Coelho e Simone Matos na mostra Fantasia; Cida Reis, Flavia Candida e Thais Scabio na mostra Fantastic Black Power; Danny Barbosa, Malu Andrade e Maura Ferreira na mostra Fantástica Diversidade; Andreia Bolonhini, Paola De Marco e Priscila Machado na mostra Fantasteen; Cláudia Fusco, Daina Giannecchini e Leticia Santinon na mostra Ficção Científica de curtas; Jéssica Reinaldo, Sabrina Greve e Silvana Perez na mostra Horror; Cristiane Arenas, Minom Pinho e Tatiana Lechner Quiroga na mostra Mulheres Fantásticas; e Cláudia Cabral, Marta Russo e Nádia Figueiredo na mostra Pequenos Fantásticos.

Conheça os vencedores da 12ª edição do CINEFANTASY:

LONGAS-METRAGENS | FICÇÃO

Melhor Filme: Carro Rei, de Renata Pinheiro (Brasil)
Melhor Direção: Renata Pinheiro, por Carro Rei
Melhor Roteiro: Criaturas Ordinárias (Ordinary Creatures), escrito por Anna Mendelssohn e Thomas Marschall
Melhor Atriz: Beatriz Spelzini, por Anomalia
Melhor Ator: Matheus Nachtergaele, por Carro Rei

LONGAS-METRAGENS | DOCUMENTÁRIO

Melhor Filme: Açucena, de Isaac Donato (Brasil)
Menção Honrosa: Nuhu Yãg Mu Yõg Hãm: Essa Terra é Nossa!, de Isael Maxakali, Sueli Maxakali, Carolina Canguçu e Roberto Romero (Brasil)

CURTAS-METRAGENS

BRASIL FANTÁSTICO
Melhor Filme: O Verbo se Fez Carne, de Ziel Karapotó (PE)
Menção Honrosa: Kaapora – O Chamado das Matas, de Olinda Muniz Wanderley-Yawar (SP)

MULHERES FANTÁSTICAS
Melhor Filme: Chacal, de Marja Calafange (Brasil)
Menção Honrosa: Uma de Super-heróis (Una de Superhéroes), de Chon López Solano (Espanha)

FANTÁSTICA DIVERSIDADE
Melhor Filme: Inabitável, de Matheus Farias e Enock Carvalho (Brasil)
Menção Honrosa: Fio de Ariadne, de Mozart Freire e Ton Martins (Brasil)

FANTÁSTICO BLACK POWER | TROFÉU ESPECIAL JOÃO ACAIABE
Melhor Filme: Curai-vos, de Clementino Junior (RJ)
Menção Honrosa: Egum, de Yuri Costa (RJ)

ESPANHA FANTÁSTICA
Melhor Filme: Roteiro (Scriptum), de Marco Leonato
Menção Honrosa: A Lua, Tomasico e Minha Avó (La Luna, Tomasico y Mi Abuela), de Ángel Caparrós

ANIMAÇÃO
Melhor Filme: Aurora – A Rua que Queria ser um Rio, de Radhi Meron (Brasil)

FANTASIA
Melhor Filme: Sou um Vampiro (Soy un Vampiro), de Sofia Garza-Barba (México/EUA)

FICÇÃO CIENTÍFICA
Melhor Filme: Algoritmo, de Thiago Foresti (Brasil)

HORROR
Melhor Filme: Iskioma, de Kostas Gerampinis (Grécia)
Menção Honrosa: O Último Natal do Universo (La Última Navidad del Universo), de David Muñoz e Adrián Cardona (Espanha)

FANTASTEEN
Melhor Filme: Assombramitos, de Elizângela DaSilva (Brasil)

PEQUENOS FANTÁSTICOS
Melhor Filme: Earthfall, de Simone Hooymans (Noruega)

ESTUDANTE
Melhor Filme: A Sentença, de Laura Coggiola (FAAP/SP)
Menção Honrosa: Cenas da Infância, de Kimberly Palermo (Universal Federal Fluminense/Niterói, RJ)

AMADOR
Melhor Filme: Antiquíssimo, de Laura de Freitas (GO)

JÚRI POPULAR

Melhor Longa: Carro Rei, de Renata Pinheiro
Melhor Curta: Quando Chegar a Noite, Pise Devagar, de Gabriela Alcântara (Brasil)

PRÊMIOS ESPECIAIS | LONGAS-METRAGENS

Indicado FANTLATAM 2021: Carro Rei, de Renata Pinheiro (Brasil)
Prêmio DOT Cine: As Almas que Dançam no Escuro, de Marcos DeBrito (Brasil)

PRÊMIOS ESPECIAIS | CURTAS-METRAGENS

Indicado FANTLATAM 2021: Chacal, de Marja Calafange (Brasil)
Prêmio Tanu Distribuición: Chacal, de MarjaCalafange
Prêmio CTAv: O Verbo se Fez Carne, de Ziel Karapotó (PE)
Prêmio DOT: O Verbo se Fez Carne, de Ziel Karapotó (PE)
Prêmio AIC | Amador: Antiquíssimo, de Laura de Freitas (GO)
Prêmio AIC | Estudante: A Sentença, de Laura Coggiola (FAAP/SP)
Prêmio Navega | Amador: Antiquíssimo, de Laura de Freitas (GO)
Prêmio Navega | Estudante: A Sentença, de Laura Coggiola (FAAP/SP)

Foto: Divulgação/Boulevard Filmes.

Belfast, de Kenneth Branagh, é o grande vencedor do Festival de Toronto 2021

por: Cinevitor
Cena de Belfast, de Kenneth Branagh: grande vencedor.

Foram anunciados neste sábado, 18/09, os vencedores da 46ª edição do Festival Internacional de Cinema de Toronto. Conhecido como um termômetro para o Oscar, o festival, um dos mais importantes do mundo, entrega o prêmio de melhor filme para o longa mais votado pelo público. Neste ano, o drama Belfast, de Kenneth Branagh, se consagrou como o grande campeão.

Com Judi Dench, Jamie Dornan, Caitriona Balfe, Jude Hill e Ciarán Hinds no elenco, o filme se passa durante o tumulto do final dos anos 1960 na Irlanda do Norte e acompanha o jovem Buddy enquanto ele transita por um cenário de luta da classe trabalhadora, mudanças culturais radicais e violência sectária. Buddy sonha com um futuro glamoroso que o levará para longe dos problemas, mas, enquanto isso, ele encontra consolo em seus familiares.

Apresentado pela Shawn Mendes Foundation, o Prêmio Changemaker 2021 foi concedido a um filme que abordava questões de mudança social. Enquanto isso, a Canada Goose abraçou a diversidade em todas as suas formas e definições, incluindo técnica e paixão que transporta a narrativa para a tela, e apresentou o Prêmio Amplify Voices aos três melhores filmes de cineastas sub-representados.

Entre os filmes desta edição, o cinema brasileiro estava representado por diversos títulos, entre eles, 7 Prisioneiros, de Alexandre Moratto, com Christian Malheiros e Rodrigo Santoro, na mostra Contemporary World Cinema.

Neste ano, nomes importantes foram homenageados no Festival de Toronto: os atores Benedict Cumberbatch e Jessica Chastain receberam o TIFF Tribute Actor Award; o cineasta Denis Villeneuve recebeu o TIFF Ebert Director Award; a cantora e ativista Dionne Warwick foi homenageada com o Special Tribute Award; a cineasta canadense Danis Goulet recebeu o TIFF Emerging Talent Award; a cineasta, roteirista, cantora e ativista Alanis Obomsawin foi honrada com o Jeff Skoll Award in Impact Media; e a diretora de fotografia Ari Wegner recebeu o TIFF Variety Artisan Award.

Confira a lista completa com os vencedores do Festival de Toronto 2021:

MELHOR FILME | People’s Choice Award
Belfast, de Kenneth Branagh (Reino Unido)
2º lugar: Scarborough, de Shasha Nakhai e Rich Williamson (Canadá)
3º lugar: The Power of the Dog, de Jane Campion (Austrália/Nova Zelândia)

MELHOR DOCUMENTÁRIO | People’s Choice Documentary Award
The Rescue, de E. Chai Vasarhelyi e Jimmy Chin (EUA/Reino Unido)
2º lugar: Dionne Warwick: Don’t Make Me Over, de Dave Wooley e David Heilbroner (EUA)
3º lugar: Fuga (Flee), de Jonas Poher Rasmussen (Dinamarca/França/Suécia/Noruega)

PRÊMIO MOSTRA MIDNIGHT MADNESS | People’s Choice Award
Titane, de Julia Ducournau (França)
2º lugar: You Are Not My Mother, de Kate Dolan (Irlanda)
3º lugar: DASHCAM, de Rob Savage (Reino Unido/EUA)

PRÊMIO MOSTRA PLATFORM
Júri: Riz Ahmed (presidente), Clio Barnard, Anthony Chen, Kazik Radwanski e Valerie Complex
Melhor Filme: Yuni, de Kamila Andini (Singapura/França/Indonésia/Austrália)
Menção Honrosa: Mlungu Wam (Good Madam) (Mlungu Wam), de Jenna Cato Bass (África do Sul)

PRÊMIO CHANGEMAKER
Júri
: Norah Daudi, Sia Mehta, Saharla Ugas, Julia Yoo, Lina Zhang, Charles Liu, Naiya Forrester, Honora Murphy, Dev Desai, Elli Tripp, Michelle Kofia e David Rhomberg
Scarborough, de Shasha Nakhai e Rich Williamson (Canadá)

PRÊMIO AMPLIFY VOICES
Júri
: Yung Chang, Calvin Thomas, Kaniehtiio Horn, Hugh Gibson e Aisha Jamal
Melhor Filme Canadense: Ste. Anne, de Rhayne Vermette
Melhor Filme: The Gravedigger’s Wife, de Khadar Ayderus Ahmed (França/Somália/Alemanha/Finlândia) e A Night of Knowing Nothing, de Payal Kapadia (Índia/França)
Menção Especial: Scarborough, de Shasha Nakhai e Rich Williamson (Canadá)

PRÊMIO IMDbPro | CURTA-METRAGEM
Júri
: Sudeep Sharma, Tiffany Hsiung e Nicole Delaney
Melhor Filme: Displaced, de Samir Karahoda (Kosovo)
Menção Honrosa: Trumpets in the Sky, de Rakan Mayasi (Palestina/Líbano/França/Bélgica)
Melhor Filme Canadense: Angakusajaujuq – The Shaman’s Apprentice, de Zacharias Kunuk
Menção Honrosa
: Nuisance Bear, de Jack Weisman e Gabriela Osio Vanden
IMDbPro Short Cuts Share Her Journey Award: ASTEL, de Ramata-Toulaye Sy (França/Senegal)
Menção Honrosa: Love, Dad (Milý tati), de Diana Cam Van Nguyen (República Checa/Eslováquia)

PRÊMIO FIPRESCI
Júri: Andrew Kendall, Esin Kücüktepepinar, Caspar Salmon, Gilbert Seah e Teresa Vena
Anatolian Leopard (Anadolu Leoparı), de Emre Kayış (Alemanha/Dinamarca/Turquia/Polônia)

PRÊMIO NETPAC
Júri: Gemma Cubero del Barrio, Isabelle Glachant e Elhum Shakerifar
Costa Brava, Lebanon, de Mounia Akl (Líbano/Noruega/Suécia/França/Espanha/Dinamarca/Qatar)

Foto: Rob Youngson/Focus Features.