Cena do curta Meu Coração é um Pouco Mais Vazio na Cheia, de Sabrina Trentim.
A mostra Mirada Paranaense do Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba é dedicada a apresentar ao público um panorama da produção audiovisual local, do estado do Paraná. O espectador é convidado a conhecer as primeiras produções de jovens realizadores locais, bem como a acompanhar novos trabalhos de cineastas experientes.
Neste ano, além dos curtas, pela primeira vez a mostra conta com dois longas-metragens: Bia Mais Um, de Wellington Sari, que conta a história de uma garota de 17 anos que está de mudança e acaba de retornar do exterior; e Ursa, de William de Oliveira, que mostra um ataque de pit bull em um bairro periférico e seus trágicos desdobramentos. Há, todavia, um terceiro paranaense na seleção do festival: o curitibano Mirador, de Bruno Costa, que teve sua estreia na Mostra de Cinema de Tiradentes e integra a Olhares Brasil.
A seleção de curtas-metragens conta com oito produções, entre elas, Meu Coração é um Pouco Mais Vazio na Cheia, de Sabrina Trentim, um filme-ensaio que se passa no rio Araguaia, em Tocantins: “É um trabalho muito pessoal e subjetivo. Eu filmei o que me chamava atenção e o que eu achava interessante com a pretensão de jogar o filme para o mundo para mostrar a festa que acontece por lá. Fui honesta comigo e com a minha arte”, disse a diretora em entrevista ao CINEVITOR por e-mail.
Além de realizadora, Sabrina, que é natural de Araguaína, uma cidade agropecuária no norte de Tocantins, mudou-se para Curitiba para estudar cinema e construiu uma história com o Olhar de Cinema: “Eu adoro esse festival de paixão. Em 2017 foi minha primeira edição e eu, como espectadora, estava totalmente deslumbrada. Eu adorava a mostra Olhares Clássicos, que é ótima para quem está começando a graduação. Em 2018, fui voluntária e trabalhei no transporte das vans; foi uma experiência maravilhosa. No ano seguinte já assumi mais responsabilidades. Além de trabalhar, em 2019, passou um filme nosso [da faculdade] na Mirada Paranaense, que é o Criativa(mente) Destoante, de Natacha Oleinik; eu assinei as funções de produção e também fiz som direto. Já em 2020 foi aquele baque, sendo a primeira edição on-line. Acompanhei os filmes em casa”.
Sobre participar da décima edição como realizadora, Sabrina disse: “Esse ano eu inscrevi o filme sem pretensão e quando recebi a notícia eu não acreditei. Fiquei super feliz. Passar meu primeiro filme como diretora no festival é incrível. Eu estou muito feliz de estar no Olhar de Cinema e de ter sido escolhida pela curadoria. É muito emocionante abrir o catálogo e ver o meu nome e uma foto do rio Araguaia”.
A programação de curtas continua com: A Busca do Eu e O Silêncio, de Giuliano Robert; Anamnese, de Tiago Lipka; Aquela Mesma Estação, de Luiz Lepchak; Elas São o Meu Início, de Jessica Quadros; Marcha de uma Liberdade Roubada, de Laís da Rosa Coelho; Retrato Falado, de Luiz Bonin e Oda Rodrigues; e Segunda Natureza, de Milla Jung.
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Cena do documentário Vozes da Memória, de Raissa Dourado.
A terceira edição da Mostra Cinemas do Brasil, intitulada Memorabilia dos Cinemas de Rua, iniciou as exibições virtuais no dia 1º de outubro com mais de 30 produções de diversos estados do país, disponíveis no site da mostra até o final do mês (clique aqui).
Uma programação paralela será realizada promovendo encontros com realizadores, pesquisadores, coletivos/movimentos, além de uma conversa sobre literatura relacionada ao tema Cinema de Rua; a programação gratuita da mostra on-line está disponível no site. A terceira edição no formato presencial segue até 2022. Junto às edições anteriores, o site já abriga mais de 70 filmes com a temática cinemas de rua.
Para esta edição, a mostra contou com mais de 200 produções inscritas. Foram 31 filmes selecionados e uma websérie sobre cinemas de rua, personagens de cinema e ações cineclubistas, com títulos documentais, ficcionais e experimentais. A 3ª Mostra Cinemas do Brasil retoma a importância da reabertura dos espaços que trazem memórias e histórias.
As exibições em formato híbrido estão distribuídas nos recortes: Diálogos com o cinema, que faz um recorte da mostra com filmes que dialogam sobre os cinemas de rua do país; Cinema de rua e novas mídias, com filmes que expõem a resistência dos cinemas de rua do Brasil em meio ao advento das novas mídias e tecnologias tais quais VHS, DVD e streaming; Cinema em toda parte, com filmes sobre cinemas não convencionais; Memórias de Cinema, que apresenta filmes sobre cinemas memoráveis; Por trás da tela, que apresenta filmes sobre projecionistas; Protagonistas de cinema, com filmes sobre personagens e personalidades protagonistas dos cinemas de rua do país; Sessão proibida, que apresenta filmes com temática nos cinemas pornô; e Subúrbio em Transe, com filmes produzidos pelo coletivo carioca Subúrbio em Transe.
A novidade desta edição é que as televisões públicas do Nordeste, integrantes das duas edições anteriores da mostra, como TVE Bahia e TVPE, terão recortes específicos das produções dos estados; a TV Aperipê, de Sergipe, exibirá um recorte contemplando as produções nordestinas.
Com a reabertura de espaços exibidores fechados por conta da pandemia de Covid-19, a 3ª Mostra Cinemas do Brasil irá promover sessões presenciais em diversas capitais. Já estão confirmadas: La Paz (Bolívia), Rio de Janeiro (Cinemateca do MAM), Jacobina (Cineclube Payaya), Florianópolis (MIS, Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina), Além Paraíba (PopCine – Circuito Popular de Cinema), Guaíba (Cineclube Paradiso), Belo Horizonte (Instituto Humberto Mauro), Mateus Leme (Cineclube da Casa de Cássia), Olinda (Território Cena PE), Leme (Cine Avenida/Casa da Praça/Etec Deputado Salim Sedeh), Manaus (Cine Casarão) e Baixo Guandu (Cineclube CinemAqui). A mostra tem interesse em exibir nas cidades de Recife, Salvador, São Paulo, Aracaju e Belém; outros espaços exibidores poderão demonstrar interesse em receber o grande circuito exibidor da 3ª Mostra Cinemas do Brasil através de inscrição no site da mostra.
A terceira edição contemplou novamente a diversidade dos filmes inscritos com diferentes recortes das edições anteriores. Pensada como janela de exibição de filmes que retratam as histórias dos cinemas de rua extintos ou em processo de reabertura, personagens de cinema e ações cineclubistas, a curadoria destaca obras que exaltam as salas de cinema fundamentais para o audiovisual brasileiro, além de dialogar com a importância do retorno destes espaços; são trabalhos extremamente criativos do ponto de vista da linguagem e da estética das artes cinematográficas. A curadoria foi composta por Eudaldo Monção, realizador, idealizador e coordenador da mostra; e Priscila Urpia, especialista em cinema, jornalista, curadora e integrante do Coletivo #CineRuaPE.
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O filme será exibido no dia 3 de dezembro no Cineteatro São Luiz.
Dirigido pelo cineasta cearense Karim Aïnouz, O Marinheiro das Montanhas será o filme de encerramento do 31º Cine Ceará – Festival Ibero-americano de Cinema, que acontecerá entre os dias 27 de novembro e 3 de dezembro, com exibição hors concours, em Fortaleza, cidade natal do diretor.
O longa é um diário de viagem filmado na primeira ida de Karim à Argélia, país em que seu pai nasceu. Entre registros da viagem, filmagens caseiras, fotografias de família, arquivos históricos e trechos de super-8, o filme opera uma costura fina entre a história de amor dos pais do diretor, a Guerra de Independência Argelina, memórias de infância e os contrastes entre Cabília (região montanhosa no norte da Argélia) e Fortaleza, cidade natal de Karim e de sua mãe, Iracema. Passado, presente e futuro se entrelaçam em uma singular travessia.
Exibido fora de competição no Festival de Cannes, o longa é todo narrado por Karim, que lê uma carta para a sua mãe, já falecida, transformada em uma companheira imaginária de viagem. Enquanto relata e comenta episódios da jornada, ele reativa memórias familiares e revela os muitos sentimentos contraditórios que marcam o seu percurso. O processo de criação se deu durante a pandemia, quando se debruçou sobre o material filmado em janeiro de 2019, época em que realizou pela primeira vez a travessia de barco pelo Mar Mediterrâneo para a Argélia e seguiu até as Montanhas Altas no norte do país.
No 31º Cine Ceará, o filme será exibido no dia 3 de dezembro no Cineteatro São Luiz. Para a programação presencial, o festival seguirá os protocolos sanitários vigentes do setor de audiovisual/cinema, estabelecidos pelo Governo do Ceará por meio de decreto. Margarita Hernandez é a diretora de programação do evento e o cineasta Wolney Oliveira é o diretor executivo do festival desde 1993.
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Primeiro longa-metragem dirigido por Luiz Fernando Carvalho, Lavoura Arcaica terá apresentação especial no Petra Belas Artes, a partir de 7 de outubro, com bate-papo presencial com o diretor no dia 14/10, quinta-feira, em São Paulo, abrindo a segunda semana de exibição do filme.
Baseado no romance homônimo de Raduan Nassar, publicado em 1975, o roteiro foi muito elogiado pela sua fidelidade ao texto original. Na trama, André, interpretado por Selton Mello, é o filho desertor, o narrador dos acontecimentos, que são mostrados desde a sua infância, sem compromisso cronológico. Pedro, vivido por Leonardo Medeiros, seu irmão mais velho, é encarregado pela mãe, papel de Juliana Carneiro da Cunha, de levá-lo de volta para casa, na fazenda da família. Ele o encontra no abandono de uma antiga pensão provinciana nas garras da solidão absoluta.
É nas memórias desse filho pródigo que entendemos as causas de sua fuga: a imposição das tradições agrárias e princípios cristãos, como lei paterna, e a opressão da ternura materna. Ao contrário do pai, interpretado por Raul Cortez, André é a afirmação da vida, do sexo e da liberdade. Seu corpo reivindica seus direitos e os exerce contra todas as leis, inclusive pela paixão nutrida pela própria irmã, Ana, papel de Simone Spoladore.
Interessado em filmar o romance de Raduan Nassar desde a década de 1990, o cineasta deu início à pesquisa e, junto com o próprio escritor, viajou para o Líbano em busca de um maior aprofundamento com a cultura mediterrânea. O material visual captado durante a viagem gerou o documentário Que Teus Olhos Sejam Atendidos, exibido no canal GNT, em 1997.
Optando por manter a prosa poética da obra original, o diretor decidiu fazer o filme sem roteiro prévio, dando ao elenco a liberdade de improvisações sobre o romance. Esse trabalho exigiu uma intensa preparação dos atores, que passaram quatro meses em retiro numa fazenda. A atriz Simone Spoladore, por exemplo, mesmo não tendo nenhuma fala no filme, teve uma preparação mais prolongada que os demais atores, pois as suas cenas de dança nas sequências das duas festas careciam de expressões muito bem estudadas.
Lavoura Arcaica foi inteiramente rodado em uma única locação, em uma fazenda do interior de Minas Gerais, onde os atores e equipe técnica passaram nove semanas. Nesse tempo, todos aprenderam a trabalhar a terra, ordenhar, fazer pão, bordar, dançar e se comportar como uma típica família libanesa. O próprio escritor Raduan Nassar acompanhou de forma participativa desse intenso processo.
Simone Spoladore interpreta Ana no filme.
Além da beleza poética transmitida pelas palavras, silêncios e interpretações antológicas de todo o elenco, o filme conta ainda com o trabalho primoroso do diretor de fotografia Walter Carvalho, que compôs belíssimas imagens utilizando contrastes de luz e sombra, e até criou uma estética quase abstrata, com algumas imagens desfocadas. O trabalho visual é ainda mais valorizado pela impecável direção de arte, assinada por Yurica Yamasaki e figurinos de Beth Filipecki. A montagem e a produção ficaram a cargo do próprio diretor.
A trilha musical foi criada a partir do acompanhamento do compositor Marco Antônio Guimarães, líder do grupo instrumental mineiro Uakti, durante as leituras do filme. Suas criações tiveram como inspiração alguns temas típicos da música árabe, contando também com uma citação de A Paixão Segundo São Mateus, de Bach. A música de Marco Antônio Guimarães tem papel importantíssimo na narrativa do filme, chegando, inclusive, a substituir diálogos em determinadas cenas.
Antes de realizar Lavoura Arcaica, a única experiência de Luiz Fernando Carvalho no cinema havia sido com A Espera, curta que realizou em 1986, com Diogo Vilela, Malu Mader e Marieta Severo no elenco, vencedor do prêmio de melhor curta-metragem no Festival de Gramado (compartilhado com O Dia em que Dorival Encarou a Guarda e Ma Che Bambina).
Na televisão também realizou diversos trabalhos, com os quais ganhou muitos prêmios. Entre suas principais realizações na TV, destacam-se as telenovelas Renascer (1993), O Rei do Gado (1996), Meu Pedacinho de Chão (2014) e Velho Chico (2016), e as minisséries Os Maias (2001), Hoje é Dia de Maria (2005), A Pedra do Reino (2007) e Dois Irmãos (2017).
Em 2015, Lavoura Arcaica entrou para a lista dos 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos da Abraccine, Associação Brasileira de Críticos de Cinema. Com grande sucesso de crítica no Brasil e no exterior, o filme foi lançado nos cinemas com apenas duas cópias, uma no Rio de Janeiro e a outra em São Paulo, atingindo a impressionante marca de 300 mil espectadores.
Lavoura Arcaica conquistou mais de 50 prêmios em diversos festivais nacionais e internacionais, entre eles, Festival de Cinema de Montreal, Festival do Rio, Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, Festival de Cinema de Brasília, Festival de Havana, Festival de Cinema de Cartagena, Festival Internacional de Guadalajara, BAFICI, Festival Internacional de Cinema Independente de Buenos Aires, entre outros.
Agora, vinte anos depois, esta obra-prima do cinema brasileiro será exibida na telona do Petra Belas Artes, com toda a beleza e esplendor que só de uma projeção em cópia 35mm poderia proporcionar. Clique aqui e saiba mais informações sobre ingressos e horários.
Com 20 filmes, entre longas e curtas, o Cine Ceará divulgou nesta quarta-feira, 06/10, os filmes selecionados para a Mostra Olhar do Ceará da 31ª edição do festival, que acontecerá entre os dias 27 de novembro e 3 de dezembro.
Na seleção, o gênero documentário é maioria, somando 13 produções. Os longas serão exibidos no Cineteatro São Luiz, em Fortaleza, e os curtas no Cinema do Dragão e no canal do Cine Ceará no YouTube.
Foram 88 filmes inscritos para a Mostra Olhar do Ceará, que teve a curadoria de Desirée Langel Rondón. Os três longas selecionados são documentários. Transversais marca a estreia do cineasta Émerson Maranhão em longas-metragens; Aqueles Dois, seu primeiro curta, foi selecionado para mais de 60 festivais e mostras nacionais e internacionais e conquistou 20 prêmios. Transversais acompanha cinco pessoas que vivem a experiência da transexualidade de diversas maneiras.
A diretora Natália Gondim levanta a questão da desigualdade social das mulheres em Minas Urbanas. Seu documentário anterior como codiretora, Les Statues de Fortaleza, que retratou a situação de refugiados venezuelanos no Brasil, foi exibido em diversos países pela ONU no Global Migration Film Festival da OIM e o Festival da Anistia Internacional para Direitos Humanos, na França.
Completa a lista de longas: De uma Distância Esquizoide, de Gabriel Silveira, sobre o controverso cotidiano urbano do mundo desenvolvido e as desigualdades do mundo em desenvolvimento confrontados numa experiência audiovisual extrema.
A seleção dos curtas-metragens da Mostra Olhar do Ceará contempla realizadores de Fortaleza, Crato, Juazeiro do Norte, Meruoca, Quixadá e Tianguá. São três animações, quatro curtas de ficção, uma ficção científica/sertãopunk, um trabalho experimental e um curta de horror/fantasia.
Dentre os 17 curtas selecionados, dez são documentários, entre eles: Fôlego Vivo, um trabalho da Associação dos Índios Cariris do Poço Dantas – Umari, um coletivo de pessoas indígenas formado em sua maioria por mulheres, multigeracional e integrantes LGBTQI+ e PCD; Zé Tarcísio, Testemunha, de Delano Gurgel, sobre a vida e a obra de um dos maiores nomes das artes plásticas do Ceará; e Saudade dos Leões, de João Paulo Magalhães, sobre a Praça dos Leões, um dos espaços mais icônicos da vida cultural de Fortaleza.
A tradição cultural está nos curtas Arte na Palha, de Augusto Cesar dos Santos, sobre chapeleiras do interior cearense que produzem artesanatos com a palha da carnaúba e perpassam suas habilidades as novas gerações, e Boi Coração, de Marcelo Alves e Ângela Gurgel, sobre a festa em homenagem ao Dia de Reis realizada há mais de 20 anos pelo fazendeiro e poeta Chico Emília em sua própria casa, em uma comunidade no interior cearense.
Dois filmes têm a casa como ponto de partida para buscas de sensações e memórias. Em A casa que eu vivo hoje não é casa, Lara Muniz e Marcus Antonius levantam a questão sobre os significados de casa e lar, sobre paredes físicas, corpos e imaginário. Em Joelhos, uma casa no interior cearense é colocada em aluguel, mas o que era para ser a despedida de um lar torna-se um retrato de Dona Ivanilde; a diretora Yasmin Gomes foi premiada no 30º Cine Ceará com Não Te Amo Mais, eleito o melhor filme da Mostra Competitiva Brasileira de curta-metragem.
Completam a seleção os documentários: Corpas, de Arthur Almeida, sobre o fazer artístico e a transexualidade em Fortaleza, capital do segundo estado que mais mata trans no Brasil; Memória da Memória, de Idson Ricart, que revisita histórias de personagens presentes em fotos e fitas cassetes que haviam sido descartadas após um mapeamento cultural realizado em Quixadá, em 1993, pelo cantor e compositor Pingo de Fortaleza; e Muxarabi, sobre um metalúrgico do Conjunto Palmeiras, em Fortaleza, que em meio à rotina de fazer portas, janelas e grades, cria invenções e reflete sobre a vida. O filme é de Natália Maia e Samuel Brasileiro, diretores e roteiristas que criaram, escreveram e dirigiram a série Lana & Carol, atualmente em exibição no Canal Futura; também são roteiristas do premiado longa-metragem Pacarrete, de Allan Deberton.
Conheça os filmes da Mostra Olhar do Ceará 2021:
LONGAS-METRAGENS
De uma Distância Esquizoide, de Gabriel Silveira (Fortaleza) Minas Urbanas, de Natália Gondim (Fortaleza) Transversais, de Émerson Maranhão (Fortaleza)
CURTAS-METRAGENS
2020, de Oziel Herbert (Fortaleza) A Casa que eu Vivo Hoje Não é Casa, de Lara Muniz e Marcus Antonius (Fortaleza) Arte na Palha, de Augusto Cesar dos Santos (Meruoca/Forquilha) As Aventuras de Ana e João, de Augusto Cesar dos Santos (Meruoca) Boi Coração, de Marcelo Alves e Angela Gurgel (Fortaleza) Corpas, de Arthur Almeida (Fortaleza) Curva Sinuosa, de Andréia Pires (Fortaleza) Entre o Passado, de Larissa Estevam (Fortaleza) Estilhaços, de Gabriela Nogueira (Fortaleza) Fôlego Vivo, de Associação dos Índios Cariris do Poço Dantas – Umari (Crato) Ibiapaba, como nascem as montanhas, de George Alex Barbosa (Tianguá) Joelhos, de Yasmin Gomes (Juazeiro do Norte) Memória da Memória, de Idson Ricart (Quixadá) Muxarabi, de Natália Maia e Samuel Brasileiro (Fortaleza) Saudade dos Leões, de João Paulo Magalhães (Fortaleza) Sebastiana, de Cláudio Martins (Fortaleza) Zé Tarcísio, Testemunha, de Delano Gurgel Queiroz (Fortaleza)
*Clique aqui e confira os filmes selecionados para as mostras competitivas de longas e curtas do 31º Cine Ceará, que foram anunciados anteriormente.
Irene Ravache em Que Bom Te Ver Viva, de Lucia Murat: filme de 1989.
A terceira edição do Cabíria Festival – Mulheres & Audiovisual acontecerá entre os dias 6 e 17 de outubro, gratuito e on-line, pelo segundo ano consecutivo, com uma programação dedicada à produção realizada por mulheres para promover maior representatividade e diversidade nas telas e atrás das câmeras.
Vinte e cinco filmes e dez microfilmes integram a programação dessa terceira edição, que homenageará a cineasta Lucia Murat, personagem fundamental do cinema brasileiro. O debate com a diretora será no encerramento do festival, no dia 17/10, às 19h, mediado pela jornalista e crítica de cinema Flavia Guerra, no YouTube do Telecine.
Com a proposta de promover o encontro entre público, cadeia produtiva e cineastas para provocar reflexões, ampliar redes e impulsionar talentos, o 3º Cabíria Festival, com o tema Inspirar para Respirar, traz uma programação variada de filmes e encontros com nomes de destaque no cenário audiovisual. As 35 produções poderão ser assistidas gratuitamente em várias plataformas. Os dez microfilmes da II Mostra Imaginários Possíveis estarão nas redes da Hysteria, produtora de conteúdo da Conspiração voltada para ampliar a inserção feminina no mercado audiovisual; na MUBI serão exibidos três longas.
O evento é uma expansão do Cabíria Prêmio de Roteiro, que desde 2015 premia histórias escritas e protagonizadas por mulheres. Para esta edição, foram mais de 250 inscrições nas categorias de longa de ficção, argumento infantojuvenil de longa ficção, piloto de série de ficção e de não ficção. As premiadas irão participar do Cabíria LAB, entre 25 e 29 de outubro, um ambiente de estímulo ao desenvolvimento das histórias e talentos.
Na quarta-feira, 06/10, às 19h, pelo YouTube do Cabíria Festival, as mestres de cerimônia Ana do Carmo, roteirista premiada com o 1º lugar de longa de ficção do Prêmio Cabíria 2020, e Marília Nogueira, diretora do festival, fazem as honras na abertura comentando os destaques do evento, além do aguardado anúncio das vencedoras das premiações Cabíria Prêmio de Roteiro, Selo Elas Cabíria Telecine, Cardume e Jornada Dona de Si.
Magali Biff em Pela Janela, de Caroline Leone.
Também a partir das 19h, na plataforma VIDEOCAMP, os filmes da Mostra Homenagem Lucia Murat estarão disponíveis; basta fazer um cadastro simples e gratuito para assistir aos quatro longas. A partir do dia 07/10, os demais filmes da mostra estarão disponíveis na mesma plataforma.
Na plataforma MUBI, a Sessão Especial Prêmio Cabíria apresenta o longa A Mesma Parte de um Homem, de Ana Johann, com exibição apenas nos dias 7 e 8 de outubro. A produção estreou na Mostra Aurora da 24° Mostra de Cinema de Tiradentes e ganhou o Prêmio Helena Ignez de destaque feminino para Ana Johann. No filme, Renata vive isolada no interior com sua filha adolescente e seu marido, compreendendo o medo como um sentimento comum. A chegada de um desconhecido desperta nela o desejo por tudo o que estava adormecido. No elenco principal estão Irandhir Santos, Clarissa Kiste e Laís Cristina.
Diariamente, às 12h, no YouTube e Instagram do Hysteria, a Mostra Imaginários Possíveis exibe um microfilme, a começar por 62 segundos, de Drica Czech. Na quinta-feira, 07/10, também acontece o primeiro painel, no YouTube Cabíria Festival, às 11h com o tema Representatividade real – Ações de impacto para um mercado mais diverso, com Debra Zimmerman e Kendra Hodgson (Women Make Movie/USA), Josephine Bourgois (Projeto Paradiso) e Thais Scabio (APAN/Todes Play), com mediação de Andrea Cals.
Ainda na quinta, às 19h, pelo YouTube Telecine é a vez do Estudo de Caso: Medusa – Parcerias Criativas, com Anita Rocha da Silveira e Vania Catani e mediação de Renata Boldrini. Através do estudo de caso do filme Medusa, exibido na Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes deste ano, serão apresentadas as escolhas autorais e processo de desenvolvimento, atrelado ao desenho de produção criativa e estratégias do projeto.
Na sequência, nos dias 8, 9 e 10, sempre às 19h, no YouTube Cabíria Festival, acontecerão os Encontros com as Cineastas, com debates sobre os filmes com mediação de especialistas. No domingo, dia 10, às 11h, também no YouTube Cabíria Festival, será realizado mais um estudo de caso Gênero: Coming of Age – Estudo de caso do filme Casulo, com a cineasta alemã Leonie Krippendorf, com mediação do diretor e roteirista Gil Baroni. O longa, que teve estreia mundial no Festival de Berlim, poderá ser acessado na plataforma MUBI somente nos dias 9 e 10/10.
Conheça os filmes selecionados para o 3º Cabíria Festival:
LONGAS-METRAGENS
A Memória que me Contam, de Lucia Murat (Brasil, RJ) A Mesma Parte de um Homem, de Ana Johann (Brasil, PR) Ana. Sem Título, de Lucia Murat (Brasil/Argentina) Aquilo que Eu Nunca Perdi, de Marina Thomé (Brasil, MS/SP/RJ) Casulo (Kokon), de Leonie Krippendorff (Alemanha) Documentira (Documenteur), de Agnès Varda (França/EUA) Em Três Atos, de Lucia Murat (Brasil/França) Limiar, de Coraci Ruiz (Brasil, SP) Maré, Nossa História de Amor, de Lucia Murat (Brasil, RJ) Pela Janela, de Caroline Leone (Brasil/Argentina) Que Bom Te Ver Viva, de Lucia Murat (Brasil, RJ) Sinais (Signer), de Nurith Aviv (França/Israel) Vamos Fazer um Brinde, de Sabrina Rosa e Cavi Borges (Brasil, RJ) Voltei!, de Glenda Nicácio e Ary Rosa (Brasil, BA)
CURTAS-METRAGENS
62 Segundos, de Drica Czech (SP) Acesso, de Julia Leite (SP) Ayani por Ayani, de Ayani Hunikuin (AC) Cantos de Batuques, de Nayara Moura (BA) Comunicação de Eficiência, de Natalia Cruz (SP) Deslocamentos, Paraíso e Caos, de Tila Chitunda (PE) Desvirtude, de Gautier Lee (RS) É Tudo Culpa Minha, de Mila Milanesa (RJ) Eu Espero o Dia da Nossa Independência, de Bruna Carvalho Almeida e Brunna Laboissière (SP) Inspirado em Sonhos Reais, de Natalia Malima (PE) Kaapora – O Chamado das Matas, de Olinda Muniz Wanderley – Yawar (BA) Limítrofe, de Luci Savassa (SP) Linguadinha na XXT, de Luíza Fazio (SP) Menarca, de Lillah Halla (SP) Mergulha, de Pris Oliveira (SP) Nhandesy, de Graciela Guarani (Brasil) Nicinha Não Vem, de Muriel Alves (RJ) Nunca Pare na Pista, de Thamires Vieira (BA) Os Espíritos só Entendem Nosso Idioma, de Cileuza Jemjusi, Robert Tamuxi e Valdeilson Jolasi (MT) Rota, de Mariani Ferreira (RS) SAPATÃO: uma racha/dura no sistema, de Dévora MC (MG)
Neste ano, quase 300 curtas foram inscritos, de 23 estados do Brasil e Distrito Federal. A curadoria das mostras competitivas foi realizada por André Antônio, Anti Ribeiro e Felipe André SIlva. A premiação do festival será definida por um júri oficial que concederá os troféus Rutílio de Oliveira ao melhor filme pernambucano e ao melhor filme nacional; o público também votará.
O evento contará com ações virtuais e presenciais, além de uma edição em Arcoverde entre os dias 24 e 26 de novembro. A seleção traz produções que falam de caminhos, descobertas, arte crítica, viés territorial, crônicas de povos invisibilizados, luta dos povos indígenas e negros, revolta dos sobreviventes, entre outros.
Conheça os filmes selecionados para o 8º Recifest:
A raiz de um, de Pedro Henrique Lima (PE) Acesso, de Julia Leite (SP) Aracá, de Abiniel João Nascimento (PE) Bianca – Olhe, ame, cuide. Trans são joias, de Marcos Castro (PE) BoyCam, de Rodrigo Sena, Arlindo Bezerra e Ernani Silveira (RN) BregaQueens, de Danillo Medeiros (PE) Cacicus, de Bruno Cabral e Gabriela Dullius (RS) Cômpito, de Paulete LindaCelva (SP) Cool for the summer, de Vitória Liz (SP) Erêkauã, de Paulo Accioly (AL) Estilhaços, de Gabriela Nogueira (CE) Homens Invisíveis, de Luis Carlos de Alencar (RJ) Lamento de Força Travesti, de RENNA (PE) Meninos Rimam, de Lucas Nunes (SP) Morde & Assopra, de Stanley Albano (MG) Mormaço, de Carol Lima (PE) O Amigo do Meu Tio, de Renato Turnes (SC) O Durião Proibido, de Txai Ferraz (PE) O que Pode um Corpo?, de Victor Di Marco e Márcio Picoli (RS) Para não dançar em Segredo, de André Vitor Brandão (PE) Praia dos Crush, de Marieta Rios (CE) Raone, de Camila Santana (SP) Sad Faggots + Angry Dykes Club, de Viq Viç Vic (PE) Seremos Ouvidas, de Larissa Nepomuceno (PR) Time de Dois, de André Santos (RN) Vander, de Barbara Carmo (BA) Viver Distrai, de AYLA de Oliveira (PE)
Após a cerimônia, encerrando a programação, na Sessão Brasil CineMundi, foi realizada a exibição do longa-metragem Carro Rei, produção pernambucana dirigida por Renata Pinheiro e premiada recentemente no Festival de Cinema de Gramado.
O projeto na categoria Em Desenvolvimento/Horizonte e vencedor do prêmio dado pelo Júri Oficial foi O Segredo de Sikán, com direção de Everlane Moraes e produção de Fernanda Vidigal, da empresa produtora Carapiá Filmes. O projeto levou o Troféu Horizonte e ganhou prêmios dos parceiros da 15ª CineBH e do 12º Brasil CineMundi: CTAv (empréstimo de câmera Black Magic e acessórios por quatro semanas), DOT (R$ 15.000 em serviços de finalização), MISTIKA (R$ 15.000 em serviços de pós-produção), Parati Filmes (800 euros em serviço de tradução de roteiros: português para francês) e Prêmio Edina Fujii – Naymovie (R$ 15.000 em serviços de locação de equipamentos de iluminação, acessórios e maquinaria).
O júri, formado por Laís Bodanzky, diretora, roteirista e produtora; Fernanda Rennó, diretora de distribuição e produtora da Fidalgo Film; e Davide Oberto, curador e consultor do Torino Film Lab, justificou a escolha: “É um projeto que trata do fantástico, que tem uma ousadia na narrativa, que colocou Cuba, Brasil e Nigéria juntos e transportou-se para o nordeste brasileiro, o corpo da sua ideia para a própria cidade, com personalidade, vontade e criatividade da realizadora, representando muito a qualidade e a diversidade da cinematografia brasileira”.
O projeto Mãe Coragem, de Renata Jardim e Thiago B. Mendonça, venceu o World Cinema Fund (consultoria e mentoria intensivas para desenvolver uma estratégia completa em Design de Audiência) por se apresentar como “um documentário que nos revela elementos desconhecidos e urgentes, que move emoções e nos ajuda a compreender a história atual do Brasil remontando ao passado, num filme de muito potencial cinematográfico”.
O projeto Saudade Fez Morada Aqui Dentro, com direção de Haroldo Borges e produção de Paula Gomes, Ernesto Molinero e Marcos Bautista, ganhou o Prêmio Forte Filmes – Kuarup (acordo de distribuição para filme de longa-metragem, assessoria de imprensa e valor total de R$ 30.000, em parceria com a empresa de assessoria Fato Relevante) por “ser um filme surpreendente, pelas atuações, pelo tema, fotografia e pela enorme sensibilidade”.
O mineiro Palimpsesto, de André Di Franco, Lipe Canêdo e Luiz Malta, venceu o Prêmio Conecta (para participar do Conecta – International Documentary Industry Meeting da próxima edição do Chiledoc) e o Prêmio DocSP (para participar das Rodadas de Negócios na próxima edição do DocSP, ainda em 2021), por se tratar de um projeto que “comoveu por sua reflexão e respeito pela memória do país e do continente, através de um tratamento tão atrativo quanto provocador” e que “traz um risco na abordagem e na narrativa para falar de um incêndio num museu e refletir a fragilidade da memória”.
O projeto Nada a Fazer, com direção de Leandra Leal, também levou prêmios: DocMontevideo (participar dos meetings e do workshop na próxima edição do DocMontevideo, em 2022); e CTAv, Naymovie e DocBrasil Meeting, por ser “um exercício criativo que nasce na pandemia e traz a relação de uma mãe e sua filha, suas vidas na arte e o desafio de montar uma peça de Samuel Beckett para refletir sobre o ser humano, a família e o contexto da cultura no Brasil atual” e por “atingir o centro de questões existenciais complexas e promete uma exploração ousada das linguagens do cinema e do teatro e uma visão generosa das relações intergeracionais”.
O Prêmio CTAv Foco Minas foi para Sal na Ferida, dirigido por Felipe Vignoli e Francisco Cavancalti, enquanto o cearense A Estranha Familiar, de Natália Maia, ficou com o Prêmio Encuentros Biobiocine (encontro da indústria do BioBioCine Festival Internacional de Cinema). Por fim, o projeto Assexybilidade, de Daniel Gonçalves, ganhou o Prêmio Nuevas Miradas; e o pernambucano Diabos de Fernando, de Caio Dornelas, ficou com o Prêmio MAFF (Málaga Festival Fund & Co-production Event).
Conheça os vencedores do 12º Brasil CineMundi:
PRÊMIO WORLD CINEMA FUND
Mãe Coragem (SP) Direção: Renata Jardim e Thiago B. Mendonça Produção: Renata Jardim Empresa Produtora: Memória Viva Produção de Imagem e Texto
PRÊMIO FORTE FILMES – KUARUP
Saudade Fez Morada Aqui Dentro (BA) Direção: Haroldo Borges Produção: Paula Gomes, Ernesto Molinero e Marcos Bautista Empresa Produtora: Plano 3 Filmes
PRÊMIO CONECTA + PRÊMIO DocSP
Palimpsesto (MG) Direção: André Di Franco, Lipe Canêdo e Luiz Malta Produção: André Di Franco, Barbara Ferreira e Samuel Quinteiro Empresa Produtora: Quarteto Filmes e Almôndega Filmes
PRÊMIO DocMontevideo
Nada a Fazer (RJ) Direção: Leandra Leal Produção: Carol Benjamin, Leandra Leal, Maria Barreto e Rita Toledo Empresa Produtora: Daza Filmes
PRÊMIO CTAv, Naymovie e DocBrasil Meeting
Nada a Fazer (RJ) Direção: Leandra Leal Produção: Carol Benjamin, Leandra Leal, Maria Barreto e Rita Toledo Empresa Produtora: Daza Filmes
PRÊMIO CTAv | FOCO MINAS
Sal na Ferida (MG) Direção: Felipe Vignoli e Francisco Cavancalti Produção: Renan Távora Soares Empresa Produtora: Gangorra Filmes
PRÊMIO ENCUENTROS BIOBIOCINE
A Estranha Familiar (CE) Direção: Natália Maia Produção: Luciana Vieira Empresa Produtora: Orla Filmes
PRÊMIO NUEVAS MIRADAS
Assexybilidade (RJ) Direção: Daniel Gonçalves Produção: Daniel Gonçalves e Roberto Berliner Empresa Produtora: SeuFilme
PRÊMIO MAFF | PROJETO PARADISO
Diabos de Fernando (PE) Direção: Caio Dornelas Produção: Carla Francine Empresa Produtora: 9 Oitavos
PRÊMIO DO JÚRI OFICIAL
O Segredo de Sikán (MG/BA) Direção: Everlane Moraes Produção: Fernanda Vidigal Empresa Produtora: Carapiá Filmes
Javier Cámara: melhor ator por A Ausência que Seremos.
Foram revelados neste domingo, 03/10, os vencedores do 8º Prêmio Platino (ou Premios Platino del Cine Iberoamericano), premiação criada em 2014 que destaca as melhores produções ibero-americanas de 23 países.
A cerimônia, que aconteceu presencialmente em Madri, foi apresentada por Juana Acosta e Luis Gerardo Méndez. O ator mexicano Diego Luna, que foi premiado em 2019 pela série Narcos: México, foi homenageado com o Premio Platino de Honor pelo conjunto da obra.
Dirigido por Fernando Trueba, o drama colombiano A Ausência que Seremos, que recebeuonze indicações, foi o grande vencedor da noite com cinco prêmios, entre eles, melhor filme ibero-americano de ficção. A Chorona, de Jayro Bustamante, aparece na sequência, com três troféus.
Neste ano, o cinema brasileiro estava representado com: Três Verões, de Sandra Kogut, que rendeu uma indicação para Regina Casé na categoria de melhor atriz; a animação O Pergaminho Vermelho, de Nelson Botter Jr.; e o documentário Babenco – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou, de Bárbara Paz.
Conheça os vencedores do Prêmio Platino de Cinema Ibero-Americano 2021:
MELHOR FILME IBERO-AMERICANO | FICÇÃO A Ausência que Seremos (El olvido que seremos), de Fernando Trueba (Colômbia)
MELHOR DIREÇÃO Fernando Trueba, por A Ausência que Seremos
MELHOR ROTEIRO A Ausência que Seremos, escrito por David Trueba
MELHOR ATRIZ Candela Peña, por La boda de Rosa
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE Nathalie Poza, por La boda de Rosa
MELHOR ATOR Javier Cámara, por A Ausência que Seremos
MELHOR ATOR COADJUVANTE Alfredo Castro, por O Príncipe
MELHOR FILME DE ESTREIA IBERO-AMERICANO DE FICÇÃO Las niñas, de Pilar Palomero (Espanha)
MELHOR FILME DE ANIMAÇÃO La Gallina Turuleca, de Eduardo Gondell e Víctor Monigote (Espanha/Argentina)
MELHOR DOCUMENTÁRIO Agente Duplo (El Agente Topo), de Maite Alberdi (Chile/Espanha)
MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL Silenciadas, por Aránzazu Calleja e Maite Arrotajauregi
MELHOR EDIÇÃO A Chorona (La llorona), por Jayro Bustamante e Gustavo Matheu
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE A Ausência que Seremos, por Diego López
MELHOR FOTOGRAFIA A Chorona, por Nicolás Wong
MELHOR SOM A Chorona, por Eduardo Cáceres Staackmann
PREMIO PLATINO AL CINE Y EDUCACIÓN EN VALORES Agente Duplo, de Maite Alberdi (Chile/Espanha)
MELHOR MINISSÉRIE OU FILME PARA TV IBERO-AMERICANO Pátria (Espanha) (HBO)
MELHOR ATOR | MINISSÉRIE OU FILME PARA TV IBERO-AMERICANO Andrés Parra, por O Maior Assalto
MELHOR ATRIZ | MINISSÉRIE OU FILME PARA TV IBERO-AMERICANO Elena Irureta, por Pátria
MELHOR ATOR COADJUVANTE | MINISSÉRIE OU FILME PARA TV IBERO-AMERICANO Christian Tappán, por O Maior Assalto
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE | MINISSÉRIE OU FILME PARA TV IBERO-AMERICANO Loreto Mauleón, por Pátria
MELHOR CRIADOR | MINISSÉRIE OU FILME PARA TV IBERO-AMERICANO Aitor Gabilondo, por Pátria
Foram anunciados neste sábado, 02/10, os vencedores da 30ª edição do Festival Biarritz Amérique Latine, evento realizado desde 1979 com o objetivo de promover o cinema latino-americano na França, além de oferecer oportunidades de distribuição e coprodução para os realizadores.
Neste ano, o documentário brasileiro Edna, de Eryk Rocha, recebeu o Prêmio do Júri Estudantil IHEAL. Na trama, à beira da rodovia Transbrasiliana, Edna vive em uma terra em ruínas, construída sobre massacres. Criada apenas pela mãe, ela experimenta, no seu corpo e nos corpos de seus descendentes, as marcas de uma guerra que nunca acabou: a guerra pela terra. Tecida a partir dos relatos e escritos de Edna no caderno que ela intitulou A História de Minha Vida, a narrativa híbrida transita, entre real e imaginário, por guerrilhas, desaparecimentos e desmatamentos, mas também pela força de mulheres, rios e matas que insistem em sobreviver.
Além disso, o cinema brasileiro também estava representado com: Capitu e o Capítulo, de Júlio Bressane, e Madalena, de Madiano Marcheti, na competitiva de longas de ficção; Igual/Diferente/Ambas/Nenhuma, de Fernanda Pessoa e Adriana Barbosa, na mostra competitiva de curtas; e O Empregado e o Patrão, de Manuel Nieto Zas, uma coprodução entre Uruguai, Argentina, Brasil e França, e a animação Tito e Os Pássaros, de Gustavo Steinberg, Gabriel Bitar e André Catoto, em sessões especiais e fora de competição.
O time de jurados desta 30ª edição contou com: Antonin Baudry, Jean Echenoz e Pascale Ferran na mostra de longas de ficção; Annick Peigné-Giuly, Emmanuel Gras e Laetitia Mikles na mostra de documentários; Aurélie Chesné, Aurélien Vernhes-Lermusiaux e Romane Pangrazzi na mostra de curtas-metragens; Yohann Cornu, Jane Roger e Charlotte Uzu na mostra BAL-LAB; e Cédric Lépine, Bernard Payen e Bénédicte Prot no Prêmio Syndicat Français de la Critique de Cinéma.
Conheça os vencedores do Festival Biarritz América Latina 2021:
LONGA-METRAGEM | FICÇÃO
Prêmio Abrazo | Melhor Filme: Jesús López, de Maximiliano Schonfeld (Argentina/França) Prêmio do Júri: Candela, de Andrés Farías Cintrón (República Dominicana/França) Menção Especial do Júri: para as interpretações de Una película sobre parejas Prêmio Syndicat Français de la Critique de Cinéma: Una película sobre parejas, de Natalia Cabral e Oriol Estrada (República Dominicana) Prêmio do Público: Fanny Camina, de Alfredo Arias e Ignacio Masllorens (Argentina/França)
LONGA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO
Melhor Filme: Qué Será Del Verano, de Ignacio Ceroi (Argentina) Menção Especial: Vaychiletik, de Juan Javier Pérez (México) Prêmio do Júri Estudantil IHEAL: Edna, de Eryk Rocha (Brasil) Prêmio do Público: Cantos de Represión, de Marianne Hougen-Moraga e Estephan Wagner (Chile/Dinamarca/Holanda)
CURTA-METRAGEM
Melhor Filme: Entre Ellas, de Roxane Florin (México) Menção Especial: La Luz de Masao Nakagawa, de Hideki Nakazaki (Peru/México)
BAL-LAB
Prêmio BAL-LAB de Documentário: Bea VII, de Natalia Garayalde (Argentina) Prêmio BAL-LAB de Ficção: Godspeed Satan, de José Pablo Escamilla (México) Menção Especial: What’s In The Air, de Laura Santullo e Rodrigo Plá (México) Beca de desarrollo del CNC (5000 euros): On Top Of The Cliff, de Enrica Pérez (Peru)
Marcélia Cartaxo em A Praia do Fim do Mundo, de Petrus Cariry.
Foram anunciados nesta quinta-feira, 30/09, os filmes selecionados para a 31ª edição do Cine Ceará, que acontecerá entre os dias 27 de novembro e 3 de dezembro. Ao todo, 19 longas e curtas estão em competição nas mostras principais.
A Mostra Competitiva Ibero-americana de longa-metragem terá exibição presencial no Cineteatro São Luiz, em Fortaleza, no Canal Brasil e no streaming do Globoplay + Canais ao Vivo. A Mostra Competitiva Brasileira de curta-metragem acontecerá no Cinema do Dragão. Para a programação presencial nos equipamentos da Secult-CE, geridos pelo Instituto Dragão do Mar, o festival seguirá os protocolos sanitários vigentes do setor de audiovisual/cinema, estabelecidos pelo Governo do Ceará por meio de decreto.
A curadoria da competitiva de longas do festival ficou a cargo de Margarita Hernandez, diretora de programação do evento, e a dos curtas foi feita pelo documentarista Vicente Ferraz. O cineasta Wolney Oliveira é o diretor executivo do Cine Ceará desde 1993.
Foram escolhidos seis longas inéditos no Brasil, sendo quatro com passagens por importantes festivais, além de dois brasileiros em première mundial. Ao todo, se inscreveram 234 produções de 16 países. Dentre os selecionados estão dois documentários. A coprodução entre Uruguai e Itália, Bosco, de Alicia Cano Menoni, exibido no IDFA: Festival Internacional de Documentários de Amsterdã, no Cannes Docs (Marché du Film), no Festival de Málaga e no Festival de Cinema de Trento, na Itália; o longa retrata uma vila florestal que está desaparecendo. Representando o Brasil, 5 Casas, de Bruno Gularte Barreto, apresenta cinco histórias de uma pequena cidade no sul do Brasil; o filme participou do IDFA, do Festival de Toulouse, do Biografilm, na Itália, e do Queer Lisboa.
Duas ficções premiadas internacionalmente também estão na mostra de longas. Perfume de Gardênias, de Macha Colón, sobre uma idosa que busca maneiras de seguir adiante depois de uma perda, produção que conquistou o prêmio de melhor filme no Festival de Trinidad e Tobago, no Caribe, e foi exibido no Festival de Tribeca; e o equatoriano Vacío, de Paul Venegas, que acompanha dois jovens que se veem em uma encruzilhada, que venceu o prêmio de melhor longa-metragem no BAFICI, Festival Internacional de Cinema Independente de Buenos Aires, além de participar do Festival Internacional de Busan, na Coreia do Sul.
Completam a lista dois longas brasileiros de ficção em première mundial no evento. Fortaleza Hotel, de Armando Praça; o diretor venceu o 29º Cine Ceará com Greta. Seu novo longa acompanha uma jovem camareira que tem seu caminho transformado por uma hóspede. E A Praia do Fim do Mundo, de Petrus Cariry, protagonizado por Marcélia Cartaxo, que mostra o avanço do mar destruindo casas e desabrigando famílias.
Para a Mostra Competitiva Brasileira de curta-metragem foram selecionadas 13 produções de nove estados do Brasil, dentre os 879 inscritos de quase todo o Brasil. Entre os filmes estão duas ficções exibidas em festivais internacionais. Ato, de Bárbara Paz, que também assina a produção com Tatyana Rubim, é protagonizado por Alessandra Maestrini e Eduardo Moreira e estreou mundialmente no Festival de Veneza. Sideral, de Carlos Segundo, do Rio Grande do Norte, acompanha a expectativa de uma família para o lançamento de um foguete espacial; o curta disputou a Palma de Ouro no Festival de Cannes e passou pelos festivais de Guadalajara, Telluride e Hamptons.
Também estão na lista outras cinco ficções, três representando São Paulo: Ausências, de Antônio Fargoni, sobre uma visita à família; Chão de Fábrica, de Nina Kopko, que mostra a greve de quatro mulheres em uma fábrica; e Como respirar fora d’água, de Júlia Fávero e Victoria Negreiros, que retrata a relação de uma filha com o pai policial militar. Além de Encarnado, de Otávio Almeida e Ana Clara Ribeiro, do Piauí, que transita entre passado e presente, e Hawalari, de Cássio Domingos, de Goiás, sobre uma jovem indígena que vive no Centro-Oeste.
Seis documentários concorrem na mostra de curtas. Os cearenses Foi um tempo de poesia, de Petrus Cariry, sobre o poeta Patativa do Assaré, e Alegoria dos Autômatos, de Josy Macedo e Clébson Francisco, que aborda o racismo estrutural. Completam a lista: O Durião Proibido, de Txai Ferraz, de Pernambuco, que traz uma história de amor na Tailândia; Mar Concreto, de Julia Naidin, do Rio de Janeiro, que relata o processo de avanço do mar sobre uma casa; O Amigo do Meu Tio, de Renato Turnes, de Santa Catarina, que fala sobre um primeiro amor de infância; e O Resto, de Pedro Gonçalves Ribeiro, que acompanha uma senhora declarada morta por engano.
Conheça os filmes selecionados para o 31º Cine Ceará – Festival Ibero-americano de Cinema:
COMPETITIVA IBERO-AMERICANA | LONGA-METRAGEM
5 Casas, de Bruno Gularte Barreto (Brasil) A Praia do Fim do Mundo, de Petrus Cariry (Brasil) Bosco, de Alicia Cano Menoni (Uruguai/Itália) Fortaleza Hotel, de Armando Praça (Brasil) Perfume de Gardenias, de Macha Colón (Porto Rico/Colômbia) Vacío, de Paul Venegas (Equador)
COMPETITIVA BRASILEIRA | CURTA-METRAGEM
Alegoria dos Autômatos, de Josy Macedo e Clébson Francisco (CE) Ato, de Bárbara Paz (MG) Ausências, de Antônio Fargoni (SP) Chão de Fábrica, de Nina Kopko (SP) Como respirar fora d’água, de Júlia Fávero e Victoria Negreiros (SP) Encarnado, de Otávio Almeida e Ana Clara Ribeiro (PI) Foi um tempo de poesia, de Petrus Cariry (CE) Hawalari, de Cássio Domingos (GO) Mar Concreto, de Julia Naidin (RJ) O Amigo do Meu Tio, de Renato Turnes (SC) O Durião Proibido, de Txai Ferraz (PE) O Resto, de Pedro Gonçalves Ribeiro (MG) Sideral, de Carlos Segundo (RN)
Cena de Achados Não Procurados, de Fabi Penna: premiado.
Foram anunciados nesta quarta-feira, 29/09, os vencedores da 25ª edição do Florianópolis Audiovisual Mercosul, FAM 2021 Reflexão, que este ano aconteceu, novamente, em formato on-line por conta da pandemia de Covid-19.
A cerimônia de encerramento, com mais de 150 participantes on-line, foi transmitida ao vivo a partir do estúdio do festival montado no campus do Instituto Federal de Santa Catarina, com suporte da equipe de produção audiovisual da instituição, da IFSC TV, Departamento de Comunicação e Núcleo de Produção Digital (NPD).
A transmissão teve participação do diretor geral Antonio Celso dos Santos, do diretor de produção Tiago Santos, apresentação da diretora de comunicação Alissa Azambuja e participação virtual de Marilha Naccari, diretora de programação: “É com grande felicidade que estamos aqui nessa noite, mesmo com o desafio de ter um recém-nascido em casa, agradeço em poder participar de mais esta edição do FAM pois acredito na importância desse evento, até para o futuro do meu filho”, disse Marilha.
Ao todo, foram exibidos50 filmes, de 12 países, e 36 atividades, incluindo painéis e palestras do 5º Encontro de Coprodução do Mercosul – ECM+LAB 2021, que teve 190 projetos participantes este ano, entre biblioteca de projetos, pitchings e reuniões, somando mais de 200 horas de negócios.
O Amor Dentro da Câmera, uma produção baiana, narra a história de amor de quase 60 anos entre Conceição e Orlando Senna, duas personalidades cuja vida é entrelaçada com o cinema brasileiro. O Júri Oficial da Mostra de Longas apontou a justificativa para o prêmio: “Pela delicadeza da abordagem, pela importância de ressaltar o amor, a arte e o cinema como componentes de resistência em tempos de intolerância, e pela habilidade de documentar o particular e o social com a mesma qualidade”. Lara Belov, uma das diretoras, agradeceu: “Foi um presente estar junto com vocês, que surpresa, foi um susto arretado! Esse prêmio é para pessoas muito especiais em nossas vidas”.
No Júri Popular, o prêmio foi para a ficção catarinense Achados Não Procurados, primeiro longa da diretora Fabi Penna, que estreou no festival: “Esse prêmio é muito importante para toda a equipe. Queremos um futuro com todos juntos, mesmo com nossas diferenças, mas todos juntos com o nosso cinema. Parabéns FAM, equipe, elenco, só temos a agradecer”.
O curta-metragem Bestia é inspirado em acontecimentos reais da vida de uma agente da polícia secreta durante a ditadura militar no Chile, e aborda com franqueza e coragem a brutalidade desumana da ditadura, considerou o Júri Oficial. Na Mostra WIP, de filmes em pós-produção, o filme vencedor pelo Júri Oficial foi Las Fronteras se Movian, dirigido por Marina Belaustegui Keller.
O projeto vencedor entre todos os apresentados no ECM+LAB foi O Curupira, de Helder Quiroga, que também recebe o prêmio de consultoria do Projeto Paradiso. A Morethan oferecerá consultoria para Hechiza, de Francisca Barraza.
Os mercados parceiros do FAM também premiaram projetos que irão participar de suas próximas edições. Alejandra Marano, do Sanfic Indústria, anunciou prêmios aos projetos de séries Mario Prata Entrevista Uns Brasileiros, de Leonardo Minozzo e Se for comprar um cavalo, vá a cavalo, de Gabriel Alvim. Os participantes do Salón de Cali, prêmio anunciado por Alina Hleap e Francisco Merino, serão os projetos Alta Venganza, de Diego Rougier, La Solapa, de Pablo Fernandez Crosa e Federico Ricaldon e El mar la mar, de Maria Paz Barragán Ugarteche. Para o Bolívia Lab o projeto participante será de Chapecó, Efapi Boul, de Daniela Farina.
O Júri Oficial foi formado por: Sandra Kogut, Celso Sabadin e Paula Zyngierman nas mostras de longas; Gilberto Scarpa, Helena Guerra e Leopoldo Muñoz na mostra de curtas; Federico Ambrosis, Sugey López Alcalde e Gerardo Guerra na mostra de curtas catarinense; Daniela Smith, Fernando Foulques e Sarahí Echeverría na mostra infantojuvenil; Silvia Beraldo, Couple of Things (Diana Boccara e Leo Longo) e Rubens Herbst na mostra de videoclipes; e Luiz Zanin, Magali Wistefelt e Ivan Stoessel na mostra Work in Progress.
Os filmes receberão o Troféu Panvision, concedido pela Associação Cultural Panvision aos ganhadores das categorias Júri Oficial e Popular ao melhor filme das mostras curtas, curtas catarinense, infantojuvenil, videoclipes e longas. A Mostra Rally Universitário foi premiada pelo Júri Popular e a WIP pelo Júri Oficial.
Os prêmios desta edição somam mais de R$ 100 mil e são oferecidos pelos parceiros do festival CiaRio/Naymovie, CineSupport, Mistika, Link Digital, Estúdio JLS, DOT, IndieCam, Projeto Paradiso, MoreThan, Bucareste, Navega, PluralTec/Plural Filmes, na forma de diárias de locação de equipamentos, serviços de finalização e atividades de formação profissional, além do prêmio RECAM.
O FAM tem a honra de entregar o prêmio concedido pela Reunião Especializada de Autoridades Cinematográficas e Audiovisuais do Mercosul – RECAM, que consiste em fornecer serviços para que os filmes sejam acessíveis a cegos ou com baixa visão, surdos ou com deficiência auditiva e inclui audiodescrição, janela de Libras (Língua Brasileira de Sinais), legendas em português e espanhol para pessoas surdas e ensurdecidas, além da exibição nas salas digitais RECAM; o filme escolhido foi El Intronauta, de Jose Arboleda, da mostra curtas.
Confira a lista completa com os vencedores do FAM 2021:
MOSTRA LONGAS FICÇÃO MERCOSUL + DOC-FAM
Melhor Filme | Júri Popular: Achados Não Procurados, de Fabi Penna (Brasil, SC) Melhor Filme | Júri Oficial: O Amor Dentro da Câmera, de Jamille Fortunato e Lara Beck Belov (Brasil, RJ/BA)
MOSTRA CURTAS
Melhor Filme | Júri Popular: Quantos Mais?, de Lucas de Jesus (BA) Melhor Filme | Júri Oficial: Bestia, de Hugo Covarrubias (Chile)
MOSTRA CURTAS CATARINENSE
Melhor Filme | Júri Popular: Espelho Espelho Meu, de Laura Bassani (Palhoça) Melhor Filme | Júri Oficial: A Árvore de Alfajor, de Marcela Soares (Florianópolis/São José)
MOSTRA INFANTOJUVENIL
Melhor Filme | Júri Popular: Pingüino y ballena, de Ezequiel Torres e Pablo Roldán (Argentina) Melhor Filme | Júri Oficial: Clara de Huevo, de Sol Infante Zamudio e Andrea Treszczan Azar (Uruguai)
MOSTRA VIDEOCLIPE
Júri Popular: Breathe, de Francesco Santalucia; por Fernando Haddad e Larissa Korolkovas (Brasil, SP) Júri Oficial: Sinal Fechado, de Getúlio Abelha; por Lucas Sá (Brasil, MA)
WIP (Work in Progress)
Las Fronteras se Movian, de Marina Belaustegui Keller (Argentina)
RALLY UNIVERSITÁRIO
El gran día, de Hanna Valentina Gómez (Florianópolis)