Prêmio Platino 2021: conheça os indicados; filmes brasileiros estão na disputa

por: Cinevitor
Regina Casé em Três Verões, de Sandra Kogut: indicada.

Foram revelados nesta segunda-feira, 19/07, os indicados ao 8º Prêmio Platino (ou Premios Platino del Cine Iberoamericano), premiação criada em 2014 que destaca as melhores produções ibero-americanas de 23 países. O anúncio foi realizado pelo ator Manolo Caro e pelas atrizes Belén Rueda e Paulina García.

Em sua oitava edição, que acontecerá em Madri no dia 3 de outubro, os filmes El olvido que seremos, de Fernando Trueba, e La llorona, de Jayro Bustamante, lideram a lista com onze indicações cada.

O cinema brasileiro se destaca com: Três Verões, de Sandra Kogut, que rendeu uma indicação para Regina Casé na categoria de melhor atriz; a animação O Pergaminho Vermelho, de Nelson Botter Jr.; e o documentário Babenco – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou, de Bárbara Paz.

Além disso, diversas produções nacionais e profissionais brasileiros foram pré-selecionados entre os semifinalistas desta oitava edição, porém, não foram classificados para etapa final, como: Pacarrete, de Allan Deberton, nas categorias de melhor atriz (Marcélia Cartaxo), atriz coadjuvante (Zezita Matos), filme de estreia e direção de arte (Rodrigo Frota); Fim de Festa, como melhor filme ibero-americano de ficção, melhor direção (Hilton Lacerda), melhor roteiro, melhor ator (Irandhir Santos) e edição (Mair Tavares); as animações Os Under Undergrounds: O Começo, de Nelson Botter Jr., e Osmar, a Primeira Fatia do Pão de Forma, de Ale McHaddo; A Febre, de Maya Da-Rin, como melhor filme de estreia e melhor som (Felippe Schultz Mussel, Breno Furtado e Romain Ozanne); o documentário Fico te Devendo uma Carta sobre o Brasil, de Carol Benjamin, na categoria Premio Platino al Cine y Educación en Valores.

Também foram pré-selecionados: Macabro, de Marcos Prado, como melhor filme ibero-americano de ficção, trilha sonora (Plinio Profeta), direção de arte (Ula Schliemann), fotografia (Azul Serra) e som (Bernardo Uzeda, José Moreau Louzeiro, Tomás Alem, Rodrigo Noronha e Gustavo Loureiro); Boca de Ouro, de Daniel Filho, nas categorias de melhor ator (Marcos Palmeira), ator coadjuvante (Silvio Guindane), atriz coadjuvante (Lorena Comparato) e fotografia (Felipe Reinheimer); e os documentários Adoniran – Meu Nome é João Rubinato, de Pedro Serrano, e Dentro da Minha Pele, de Val Gomes e Toni Venturi.

Além disso, coproduções brasileiras também ficaram entre os semifinalistas, como: Chico Ventana Também Queria Ter um Submarino, de Alex Piperno (Uruguai/Argentina/Brasil); A Festa Silenciosa, de Diego Fried (Argentina/Brasil); e o documentário Era Uma Vez na Venezuela (Érase Una Vez en Venezuela, Congo Mirador), de Anabel Rodríguez Ríos (Venezuela/Brasil).

Nas categorias televisivas, o Brasil ficou entre os semifinalistas com: Arcanjo Renegado, nas categorias de melhor minissérie ou filme para TV ibero-americano, atriz (Erika Januza) e ator coadjuvante (Flavio Bauraqui); Bom Dia, Verônica, também como melhor minissérie ou filme para TV ibero-americano, ator (Eduardo Moscovis), atriz coadjuvante (Camila Morgado) e criador (Raphael Montes); Desalma, nas categorias de melhor atriz (Cássia Kis) e ator coadjuvante (Bruce Gomlevsky); Todas as Mulheres do Mundo como melhor ator (Emilio Dantas), atriz coadjuvante (Martha Nowill) e criador (Jorge Furtado); e 1 Contra Todos na categoria de melhor ator para Julio Andrade.

Conheça os indicados ao Prêmio Platino de Cinema Ibero-Americano 2021:

MELHOR FILME IBERO-AMERICANO | FICÇÃO:
El olvido que seremos, de Fernando Trueba (Colômbia)
La llorona, de Jayro Bustamante (Guatemala)
Las niñas, de Pilar Palomero (Espanha)
Nova Ordem (Nuevo Orden), de Michel Franco (México)

MELHOR DIREÇÃO
Fernando Trueba, por El olvido que seremos
Icíar Bollaín, por La boda de Rosa
Jayro Bustamante, por La llorona
Michel Franco, por Nova Ordem

MELHOR ROTEIRO
Crimes de Família, escrito por Pablo Del Teso e Sebastián Schindel
El olvido que seremos, escrito por David Trueba
La llorona, escrito por Jayro Bustamante e Lisandro Sanchez
Las niñas, escrito por Pilar Palomero

MELHOR ATRIZ
Candela Peña, por La boda de Rosa
María Mercedes Coroy, por La llorona
Regina Casé, por Três Verões
Valeria Lois, por Las Siamesas

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Kami Zea, por El olvido que seremos
Nathalie Poza, por La boda de Rosa
Sabrina De La Hoz, por La llorona
Yanina Ávila, por Crimes de Família

MELHOR ATOR
Alfredo Castro, por Tenho Medo Toureiro
Diego Peretti, por O Roubo do Século
Javier Cámara, por El olvido que seremos
Miguel Ángel Solá, por Crimes de Família

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Alfredo Castro, por O Príncipe
Diego Boneta, por Nova Ordem
Jorge Román, por Matar a un Muerto
Julio Diaz, por La llorona

MELHOR FILME DE ESTREIA IBERO-AMERICANO DE FICÇÃO
Canção Sem Nome, de Melina León (Peru/Espanha/Chile)
Las niñas, de Pilar Palomero (Espanha)
Matar a Pinochet, de Juan Ignacio Sabatini (Chile/Argetina/Espanha)
Matar a un Muerto, de Hugo Giménez (Paraguai/Argentina)

MELHOR FILME DE ANIMAÇÃO
As Fantasias de Nicolas (Un Disfraz para Nicolas), de Eduardo Rivero (México)
La Gallina Turuleca, de Eduardo Gondell e Víctor Monigote (Espanha/Argentina)
O Pergaminho Vermelho, de Nelson Botter Jr. (Brasil)
Xico, o Cachorro Mágico (El Camino de Xico), de Eric Cabello (México)

MELHOR DOCUMENTÁRIO
Agente Duplo (El Agente Topo), de Maite Alberdi (Chile/Espanha)
Babenco – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou, de Bárbara Paz (Brasil)
Cartas Mojadas, de Paula Palacios (Espanha)
O Ano do Descobrimento (El año del descubrimiento), de Luis López Carrasco (Espanha)

MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL
Canção Sem Nome, por Pauchi Sasaki
El olvido que seremos, por Zbigniew Preisner
La llorona, por Pascual Reyes
Silenciadas, por Aránzazu Calleja e Maite Arrotajauregi

MELHOR EDIÇÃO
El olvido que seremos, por Marta Velasco
La llorona, por Jayro Bustamante e Gustavo Matheu
Las niñas, por Sofi Escudé
Ya no estoy aquí, por Yibran Asuad e Fernando Frías de la Parra

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
El olvido que seremos, por Diego López
La llorona, por Sebastián Muñoz
Las niñas, por Mónica Bernuy
Silenciadas, por Mikel Serrano

MELHOR FOTOGRAFIA
El olvido que seremos, por Sergio Iván Castaño
La llorona, por Nicolás Wong
Las niñas, por Daniela Cajías
Silenciadas, por Javier Agirre

MELHOR SOM
El olvido que seremos, por Eduardo Castro e Octavio Rojas
La llorona, por Eduardo Cáceres Staackmann
Silenciadas, por Urko Garai, Josefina Rodríguez, Frédéric Hamelin e Leandro de Loredo
Ya no estoy aquí, por Javier Umpierrez, Yuri Laguna, Olaitan Agueh, Michelle Couttolenc e Jaime Baksht

PREMIO PLATINO AL CINE Y EDUCACIÓN EN VALORES
Adú, de Salvador Calvo (Espanha)
Agente Duplo, de Maite Alberdi (Chile/Espanha)
El olvido que seremos, de Fernando Trueba (Colômbia)
Nossas Mães (Nuestras madres), de Cesar Diaz (Guatemala)

MELHOR MINISSÉRIE OU FILME PARA TV IBERO-AMERICANO
Alguém Tem que Morrer (México)
Antidisturbios (Espanha)
O Maior Assalto (Colômbia)
Pátria (Espanha)

MELHOR ATOR | MINISSÉRIE OU FILME PARA TV IBERO-AMERICANO
Alejandro Speitzer, por Alguém Tem que Morrer
Álvaro Morte, por La casa de papel
Andrés Parra, por O Maior Assalto
Eduard Fernández, por 30 Monedas

MELHOR ATRIZ | MINISSÉRIE OU FILME PARA TV IBERO-AMERICANO
Cecilia Suárez, por A Casa das Flores
Elena Irureta, por Pátria
Inma Cuesta, por A Desordem que Ficou
Marcela Benjumea, por O Maior Assalto

MELHOR ATOR COADJUVANTE | MINISSÉRIE OU FILME PARA TV IBERO-AMERICANO
Christian Tappán, por O Maior Assalto
Ernesto Alterio, por Alguém Tem que Morrer
Patrick Criado, por Antidisturbios
Rodrigo De la Serna, por La Casa de Papel

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE | MINISSÉRIE OU FILME PARA TV IBERO-AMERICANO
Ester Expósito, por Alguém Tem que Morrer
Loreto Mauleón, por Pátria
Najwa Nimri, por La Casa de Papel
Susana Abaitua, por Pátria

MELHOR CRIADOR | MINISSÉRIE OU FILME PARA TV IBERO-AMERICANO
Aitor Gabilondo, por Pátria
Álex de la Iglesia, por 30 Monedas
Álex Pina, por La Casa de Papel
Rodrigo Sorogoyen e Isabel Peña, por Antidisturbios

Foto: Divulgação/Vitrine Filmes.

Comentários