Dirigido por Laís Bodanzky, A Viagem de Pedro, primeiro longa histórico da diretora, será exibido em uma sessão especial na 50ª edição do Festival de Cinema de Gramado, fora de competição. O filme retrata o retorno de Dom Pedro I a Portugal para recuperar seu trono, no Brasil.
Bodanzky retorna a Gramado com seu novo projeto após receber seis kikitos com o longa Como Nossos Pais, em 2017, e de ser homenageada com o Troféu Eduardo Abelin, em 2020. Com direção e roteiro assinados por Laís, o filme é protagonizado por Cauã Reymond e aborda a vida privada de Dom Pedro I. Responsável por escrever em 1824 a primeira Constituição do Brasil imperial, considerada liberal e progressista para a época, o longa compreende o momento em que o ex-imperador retorna para Portugal, em 1831, fugindo de ser apedrejado pela população brasileira, nove anos depois de proclamar a Independência do país.
A produção mostra uma reflexão do personagem a bordo da nau inglesa Warspite sobre sua vida no Brasil, desde a chegada de Portugal ao lado dos pais, em 1808, até sua abdicação, motivada por desdobramentos do seu exercício do Poder Moderador, pela rixa entre políticos conservadores e liberais, bem como pela rivalidade entre brasileiros e portugueses que estavam radicados no Brasil. O filme retrata o personagem em sua intimidade, tentando compreender a série de acontecimentos e o porquê de tudo dar errado quando parecia que iria dar certo.
O elenco conta também com a artista plástica Rita Wainer, em sua estreia como atriz, no papel de Domitila; Luise Heyer como Leopoldina; Francis Magee vivendo o Comandante Talbot e Welket Bungué interpretando o Contra Almirante Lars. No elenco português estão Victória Guerra, como Amélia; Luísa Cruz no papel de Carlota Joaquina; João Lagarto interpretando Dom João VI; Isac Graça vivendo Miguel; e Isabél Zuaa como Dira. Celso Frateschi, Gustavo Machado, Luiza Gattai, Dirce Thomas, Marcial Mancome e Sergio Laurentino completam o elenco.
A mudança na programação ocorre após a desclassificação do longa-metragem franco-espanhol La Boda de Rosa, da diretora Icíar Bollaín, que descumpriu o regulamento do 50° Festival de Cinema de Gramado, que prevê a obrigatoriedade de ineditismo dos filmes selecionados em território nacional, configurando a não exibição comercial e/ou pública dos títulos no Brasil. Com a decisão, o filme deixa a competição de longas-metragens estrangeiros e não terá exibição na programação do evento.
Morreu nesta segunda-feira, 08/08, aos 73 anos, a atriz e cantora Olivia Newton-John. Segundo informações divulgadas pelo marido, John Easterling, em um comunicado oficial, ela faleceu em um rancho no sul da Califórnia ao lado de amigos e familiares.
Olivia foi diagnosticada com câncer de mama em 1992 e, depois, revelou em entrevistas que lutou três vezes contra a doença. Em 2017, a situação se agravou quando o câncer se espalhou para os ossos e progrediu para o estágio IV. Com dores por conta das lesões ósseas metastáticas, defendeu o uso de óleo de cannabis para aliviar os sintomas.
No Facebook, o marido escreveu: “Pedimos a todos que respeitem a privacidade da família durante esse momento tão difícil. Olivia tem sido um símbolo de triunfos e esperança durante anos ao compartilhar sua jornada com o câncer de mama. Sua inspiração de cura e experiência pioneira com plantas medicinais continua com a Olivia Newton-John Foundation Fund, dedicada à pesquisa. Em vez de flores, a família pede que qualquer doação seja feita em sua memória para a Olivia Newton-John Foundation Fund”.
Nascida em Cambridge, no Reino Unido, em 26 de setembro de 1948, começou sua carreira artística aos quatorze anos quando formou uma banda, a Sol Four, com três amigas. Na década de 1960, participou do Sing, Sing, Sing, um programa televisivo de concurso de talentos, e ganhou a competição ao cantar Anyone Who Had A Heart e Everything’s Coming Up Roses.
Depois de estrelar um telefilme australiano independente, o Funny Things Happen Down Under, ao lado do então namorado Ian Turpie, mudou-se para a Inglaterra e ao lado de Pat Carroll fez uma turnê em clubes noturnos da Europa. Em 1966, já em carreira solo, gravou seu primeiro single: Till You Say You’ll Be Mine/Forever; quatro anos mais tarde, entrou no grupo Tommorrow, que não fez muito sucesso.
Em 1971, lançou seu primeiro álbum, que foi destaque internacional. Em 1973, com a música Let Me Be There, se consagrou nos Estados Unidos e levou seu primeiro Grammy. No ano seguinte, representou o Reino Unido no famoso programa Eurovision com a música Long Live Love e ficou em quarto lugar. Todas as seis canções gravadas por Olivia para a seleção britânica fizeram parte do álbum If You Love Me, Let Me Know. Com isso, foi premiada novamente no Grammy em duas categorias.
Com John Travolta no consagrado musical Grease: Nos Tempos da Brilhantina.
Já considerada um sucesso na música, ainda que tenha enfrentado alguns fracassos, foi convidada a protagonizar a adaptação cinematográfica do musical Grease: Nos Tempos da Brilhantina, que se destacava na Broadway. Ao lado de John Travolta, interpretou Sandy, uma jovem australiana que estava de férias nos Estados Unidos.
O filme, dirigido por Randal Kleiser, se tornou a maior bilheteria de 1978 e projetou o talento de Olivia para o mundo todo. A trilha sonora, a mais vendida de todos os tempos, ficou 12 semanas consecutivas em primeiro lugar no ranking da Billboard e rendeu três singles de sucesso: You’re The One That I Want, Hopelessly Devoted To You e Summer Nights. Por conta do sucesso nas telonas, Olivia foi indica ao Globo de Ouro na categoria de melhor atriz de comédia ou musical; Hopelessly Devoted To You foi indicada ao Oscar na categoria de melhor canção original.
Com o sucesso de Grease, Olivia decidiu transformar sua carreira de cantora ao trocar o estilo country pelo pop. Em novembro de 1978, lançou o álbum Totally Hot. Depois disso, voltou aos cinemas no musical Xanadu, de Robert Greenwald, ao lado de Gene Kelly. Mesmo com o fracasso do filme, fez sucesso com três músicas que faziam parte da trilha sonora: Magic, Xanadu e Suddenly.
Em 1981, lançou o single Physical, que ocupou o topo das paradas por dez semanas, movimentando mais de 1 milhão de cópias. No ano seguinte, levou o Grammy de melhor videoclipe do ano. Depois de Xanadu, atuou em outros filmes, que também não fizeram muito sucesso, como: Embalos a Dois, novamente com John Travolta; Ela Vai Ter um Bebê, Uma Mãe pelo Natal, A Última Festa, The Christmas Angel: A Story on Ice, Uma Família e Tanto, The Wilde Girls, Score: A Hockey Musical, Depois dos 30, Sharknado 5: Voracidade Global, entre outros.
Ao longo dos anos, conciliou as carreiras de atriz e cantora. Em 1981, ganhou sua estrela na Calçada da Fama, em Hollywood; foi premiada diversas vezes no American Music Awards e também no People’s Choice Awards.
Sobre a morte da artista, John Travolta escreveu em sua conta no Instagram: “Minha querida Olivia, você fez nossas vidas muito melhores. Seu impacto foi incrível. Eu te amo muito. Nos veremos na estrada e estaremos todos juntos novamente. Seu desde o primeiro momento em que te vi e para sempre! Seu Danny, seu John!”.
Com imagens raras de ensaios e shows da cantora Maria Bethânia, o documentário Maria – Ninguém Sabe Quem Sou Eu, dirigido por Carlos Jardim, chega aos cinemas brasileiros no dia 1º de setembro com distribuição da Arteplex Filmes.
São 57 anos de carreira, 76 de idade, muitos filmes, inúmeros discos e shows, uma quantidade incalculável de entrevistas. Ainda assim, a impressão é de que o público conhece muito pouco sobre Maria Bethânia. O jornalista e roteirista Carlos Jardim partiu desse ponto de vista para dirigir e fazer o roteiro do documentário.
No filme, quem desvenda essa personalidade única no cenário cultural brasileiro é a própria cantora: só Bethânia fala sobre Bethânia no longa, em um depoimento inédito e exclusivo gravado no teatro do Hotel Copacabana Palace. Entre as falas, imagens raras garimpadas nos arquivos da TV Globo e da TV Bahia, como ensaios do show antológico que Bethânia e Chico Buarque fizeram em 1975, e do espetáculo que a cantora e o irmão Caetano Veloso realizaram em 1978. Há ainda registros de A Hora da Estrela, de 1984, baseado na obra de Clarice Lispector.
Ao longo de 100 minutos, Bethânia fala sobre assuntos importantes na sua trajetória, como a paixão pelo palco, a força de sua presença em cena, fé e religiosidade, a ligação de amor com a mãe, Dona Canô, com o pai, Seu Zezinho, e com o irmão Caetano Veloso. A cantora fala ainda sobre a importância da literatura em seus trabalhos e sobre três escritores que admira e fazem parte de seu repertório: Fernando Pessoa, Clarice Lispector e Mia Couto; e aparece declamando textos destes três mestres.
Maria – Ninguém Sabe Quem Sou Eu conta com a participação mais que especial da atriz Fernanda Montenegro, que narra cinco textos marcantes sobre Bethânia, ilustrados com imagens registradas por fãs-fotógrafos da cantora, que o diretor do filme garimpou nas redes sociais de fã-clubes. São textos escritos por Ferreira Gullar, Nelson Motta, Fauzi Arap, Caio Fernando Abreu e Reynaldo Jardim, este último autor do livro Maria Bethânia Guerreira Guerrilha.
Entre as cenas de ensaios e shows da artista, grandes sucessos de sua carreira como Olhos nos Olhos (Chico Buarque), É o Amor (Zezé Di Camargo), Gita (Raul Seixas), Amor de Índio (Beto Guedes) e Álibi (Djavan).
Confira o teaser de Maria – Ninguém Sabe Quem Sou Eu:
Com direção de Marcelo Antunez, de Qualquer Gato Vira-Lata 2 e Até que a Sorte nos Separe 3, e roteiro de Fabio Porchat e Claudia Jouvin, a comédia romântica O Palestrante chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 04/08.
Na trama, Guilherme, interpretado por Porchat, um contador sem perspectivas que acaba de ser demitido e abandonado pela noiva, viaja para o Rio de Janeiro com o objetivo de resolver pendências da empresa que o demitiu. Em um impulso de quem não tem nada a perder, assume o lugar de um tal Marcelo, sem saber que se trata de um palestrante motivacional contratado para animar os funcionários da empresa de Denise, papel de Dani Calabresa. Guilherme tem que colocar todos pra cima, mas talvez ele também precise desse novo Marcelo para mudar de vida.
O longa conta também com Antonio Tabet, Maria Clara Gueiros, Otávio Müller, Miá Mello, Paulo Vieira, Rodrigo Pandolfo, Debora Lamm e Ernani Moraes no elenco; com participações especiais de Evandro Mesquita e Letícia Lima. Produzido pela Camisa Listrada, em coprodução com Paramount Pictures, Telecine e Globo Filmes, a distribuição é da Downtown Filmes.
Para falar mais sobre a comédia romântica, gravamos três programas especiais e conversamos com os atores Fabio Porchat, Dani Calabresa, Paulo Vieira, Miá Mello, Antonio Tabet e Maria Clara Gueiros.
Aperte o play e confira:
PARTE 1: Entrevista com Dani Calabresa e Fabio Porchat
PARTE 2: Entrevista com Miá Mello e Paulo Vieira
PARTE 3: Entrevista com Antonio Tabet e Maria Clara Gueiros
Maeve Jinkings no longa Carvão, de Carolina Markowicz.
Depois de revelar os primeiros filmes de sua 47ª edição, o Festival Internacional de Cinema de Toronto, que acontecerá entre os dias 8 e 18 de setembro, divulgou novos títulos selecionados; o evento é considerado um dos mais importantes do cinema mundial e conhecido como um termômetro para o Oscar.
A mostra competitiva Platform apresenta cineastas cujas vozes estão surgindo no cenário cinematográfico. Com diretores estreantes e veteranos, a programação deste ano oferece uma gama diversificada de talentos e vozes de direção distintas que estão surgindo em todo o mundo: “Lançamos a Platform para iluminar alguns dos filmes mais originais e vozes distintas em nosso festival. Agora, no sétimo ano, tornou-se um verdadeiro lar para autores internacionais em ascensão”, disse Cameron Bailey, CEO do TIFF.
Entre as dez estreias mundiais anunciadas, o cinema brasileiro se destaca com Carvão, primeiro longa-metragem de Carolina Markowicz. A exibição marca a volta da cineasta ao Festival de Toronto, no qual já exibiu três curtas: O Órfão, Namoro à Distância e Edifício Tatuapé Mahal; ela também participou do TIFF Filmmaker Lab, em 2015.
No filme, Maeve Jinkings interpreta Irene que, com seu marido, Jairo, papel de Rômulo Braga, tem uma pequena carvoaria no quintal de casa. Eles têm um filho pequeno, Jean, vivido por Jean Costa, e o pai dela não sai mais da cama, não fala e não ouve. A família recebe uma boa proposta, mas também perigosa: hospedar um desconhecido em sua casa, numa pequena cidade no interior. Antes mesmo da chegada dele, no entanto, arranjos precisarão ser feitos, e a vida em família começa a se transformar; nem sempre para melhor.
O longa foi rodado em Joanópolis, interior de São Paulo, uma cidade próxima à qual a diretora cresceu, e ela confessa conhecer bem esse ambiente rural e retrógrado: “Lá, vivenciei tudo o que uma pequena cidade conservadora pode oferecer: pessoas cuidando da vida umas das outras, famílias unidas pelo fato de que a família deve ficar unida, casamentos onde os casais quase se odiavam (mas como é vergonhoso ser solteiro, vamos manter o status quo!). E claro: você pode ser um assassino, mas por favor não seja gay”.
Carolina, que também assina o roteiro, conta que o desejo de fazer o filme veio da angústia de ver o Brasil cada dia mais imune aos absurdos: “Ouvimos nosso presidente dizer que preferiria ter um filho morto a um filho gay. Ouvimos o executivo da maior seguradora de saúde dizer que foram orientados por seus CEOs a deixar as pessoas morrerem durante a pandemia porque morte é alta hospitalar”.
A diretora passou, então, a prestar atenção nesse mundo ao seu redor, notando coisas que acabou trazendo para o filme: “Esse ambiente bucólico, mas ao mesmo tempo agitado, fez de mim uma observadora da natureza humana no seu melhor e no seu pior. E também uma admiradora de um senso de humor áspero, áspero e ácido, capaz de retratar todos os maiores desastres humanos e idiossincrasias de uma maneira bastante estranha”.
Produzido por Zita Carvalhosa, em coprodução de Karen Castanho e Alejandro Israel, o longa será lançado nos cinemas pela Pandora Filmes, com previsão de estreia para o primeiro trimestre de 2023. O elenco conta também com César Bordón, Camila Márdila, Aline Marta e Pedro Wagner.
Vale lembrar que os dez filmes selecionados concorrem ao Platform Prize, no valor de 20 mil dólares canadenses, que será concedido por um Júri Internacional.
Conheça os filmes selecionados para a mostra Platform do 47º Festival de Toronto:
Carvão (Charcoal), de Carolina Markowicz (Brasil/Argentina) Emily, de Frances O’Connor (Reino Unido) Hawa, de Maïmouna Doucouré (França) How to Blow Up a Pipeline, de Daniel Goldhaber (EUA) Riceboy Sleeps, de Anthony Shim (Canadá) Subtraction (Tafrigh), de Mani Haghighi (Irã/França) The Gravity (La Gravité), de Cédric Ido (França) Thunder (Foudre), de Carmen Jaquier (Suíça) Tora’s Husband, de Rima Das (Índia) Viking, de Stéphane Lafleur (Canadá)
Chandelly Braz, Max Petterson e Rossicléa no longa Bem-vinda a Quixeramobim.
O Inffinito Film Festival, importante festival de cinema brasileiro realizado no exterior, chega à sua 26ª edição, que acontecerá entre os dias 10 e 25 de setembro em formato híbrido. Serão exibidas nos Estados Unidos cerca de 70 produções brasileiras, todas inéditas no país.
O festival começa com um evento ao ar livre em Miami e marca a volta da mostra competitiva presencial, com exibições no MDC’s Tower Theater Miami, e show de Adriana Calcanhotto no Miami Beach Bandshell. As já tradicionais mostras virtuais, disponíveis para o público americano, reúnem 57 filmes, sendo 10 documentários e 19 curtas em competição, e 28 em mostras paralelas. De Porto Rico ao Alasca, os filmes serão exibidos através da primeira plataforma internacional de streaming dedicada exclusivamente ao audiovisual brasileiro.
A noite de abertura será no dia 10 de setembro, no New World Center, em Miami, com entrada gratuita e apresentação musical do Instituto Flauta Mágica, que ensina balé, canto e flauta doce a crianças da periferia de Cuiabá, Mato Grosso, há 24 anos. Após a apresentação, o público assistirá ao filme Pixinguinha, um Homem Carinhoso, dirigido por Denise Saraceni e Allan Fiterman e estrelado por Seu Jorge e Taís Araujo.
A curadoria de longas foi composta pela cineasta, documentarista e diretora do Circuito Inffinito, Adriana L. Dutra, e pelo crítico de cinema Ricardo Cota. A produtora audiovisual Malu de Martino assina a curadoria de documentários e a produtora Laura Fernandes a de curtas-metragens, junto com Adriana L. Dutra. O júri deste ano será formado por Joanne Butcher, Joel Zito Araújo, John Maass, Julia Priolli, Liliana Kawase e Suzana Pires.
De 11 a 16 de setembro, a Mostra Competitiva de longas-metragens acontecerá no Tower Theater Miami. A diversidade de temas e estilos confere à seleção de longas em competição um ar de panorama do Brasil contemporâneo. São filmes que oferecem ao espectador uma oportunidade única de conhecer os problemas, mas sobretudo a riqueza cultural do Brasil, país que encontra na arte a sua mais completa tradução.
O tamanho do Brasil é proporcional à diversidade de temas que perpassam as histórias que os documentaristas submeteram a esta seleção. A multiplicidade foi tanta, que a curadoria resolveu propor recortes para poder levar, ao público, um panorama mais amplo do que compõe a safra recente de documentários de realizadores brasileiros. Junto com a consolidada mostra competitiva se somaram outras: a Ritmos do Brasil, que viaja pela pluralidade da música brasileira, e a Brasil Urgente, que ressalta tópicos que não podem sair da pauta nos nossos dias.
De 10 a 25 de setembro, a programação para todo o território americano acontecerá em uma plataforma especial. Em oito salas virtuais, serão exibidos 57 filmes, sendo 10 de competitiva de documentário, 19 de competitiva de curta-metragem, 28 de mostras paralelas.
A cerimônia de encerramento e entrega do Troféu Lente de Cristal ao melhor filme escolhido pelo público será no dia 17 de setembro, no Miami Beach Bandshell, com apresentação da banda Johnny’s, seguida do filme Amazônia, de Thierry Ragobert, e do show Adriana Calcanhotto In Concert.
O 26º Inffinito Brazilian Film Festival homenageará com uma mostra especial a produtora Débora Ivanov, responsável pela produção de mais de 60 filmes brasileiros. Advogada de formação, ela foi diretora do Sindicato da Indústria do Audiovisual do Estado de São Paulo e integrou o Conselho Consultivo da Spcine. Fundou o Instituto Querô, ONG voltada para jovens de baixa renda da região portuária de Santos que promove capacitação na indústria audiovisual. Em 2000, tornou-se sócia da produtora Gullane e produziu dezenas de filmes, entre eles Que Horas Ela Volta?, Até que a Sorte nos Separe, Uma História de Amor e Fúria, entre muitos outros. Foi nomeada diretora da ANCINE em 2015; em 2017 assumiu a presidência da Agência Nacional do Cinema até 2020.
Conheça os filmes selecionados para o 26º Inffinito Film Festival:
COMPETITIVA | LONGA-METRAGEM
A Viagem de Pedro, de Laís Bodanzky Bem-vinda a Quixeramobim, de Halder Gomes Eike – Tudo ou Nada, de Andradina Azevedo e Dida Andrade Ela e Eu, de Gustavo Rosa de Moura Mar de Dentro, de Dainara Toffoli Medida Provisória, de Lázaro Ramos Por que Você Não Chora?, de Cibele Amaral Sol, de Lô Politi
COMPETITIVA | DOCUMENTÁRIO
Belchior – Apenas Um Coração Selvagem, de Camilo Cavalcanti e Natália Dias Direito de Sonhar, de Theresa Jessouroun Eneida, de Heloisa Passos Já que Ninguém me Tira pra Dançar, de Ana Maria Magalhães Nunca Mais Serei a Mesma, de Alice Lanari O Circo Voltou, de Paulo Caldas O Melhor Lugar do Mundo é Agora, de Caco Ciocler Rolê – Histórias dos Rolezinhos, de Vladimir Seixas Sinfonia de um Homem Comum, de José Joffily Você Não Sabia de Mim, de Alan Minas
COMPETITIVA | CURTA-METRAGEM
Abscesso, de Bianca Iatallese Ato, de Bárbara Paz Benzedeira, de San Marcelo e Pedro Olaia Carta para Glauber, de Gregory Baltz Chão de Fábrica, de Nina Kopko Como Respirar Fora D’água, de Júlia Fávero e Victoria Negreiros Da Janela Vejo o Mundo, de Ana Catarina Lugarini Enquanto Seu Lobo Não Vem, de Jorge Farjalla Era uma Vez uma Princesa, de Lisiane Cohen Fim do Dia, de Rafael Raposo Ibeji ibeji, de Victor Rodrigues Itinerário de Cicatrizes, de Gloria Albues Liberdade, de João Manteufel O Formoso, de Roberto Leite O Fundo dos Nossos Corações, de Letícia Leão Romance, de Karine Teles Só Mais uma Frase, de Giulia Bertolli Trovão sem Chuva, de Bruno Bini Uma Paciência Selvagem me Trouxe até Aqui, de Érica Sarmet
PARALELA | FICÇÃO
Antígona 442 A.C., de Maurício Farias Doutor Gama, de Jeferson De Meu Nome é Bagdá, de Caru Alves de Souza O Auto da Boa Mentira, de José Eduardo Belmonte Rama Pankararu, de Pedro Sodré
RITMOS BRASIL
A Música Natureza de Léa Freire, de Lucas Weglinski Aquilo que Eu Nunca Perdi, de Marina Thomé Cantos Espirituais, de Andre Schultz, Eduardo Xocante, Denise Schultz, Lucas Margutti e Mauro Heitor Dois Tempos, de Pablo Francischelli Gilberto Gil Antologia Vol.1, de Lula Buarque de Hollanda Manguebit, de Jura Capela Uma Garota Chamada Marina, de Candé Salles
PANORAMA DOC
8 Presidentes 1 Juramento – A História de um Tempo Presente, de Carla Camurati A Arte de Se Reinventar, de Pedro Garrido A Quem Interessa a Ignorância?, de Alexandre Carvalho Babenco – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou, de Bárbara Paz Lobby do Batom, de Gabriela Gastal O Presidente Improvável, de Belisário Franca Voluntário****1864, de Sandra Kogut
HOMENAGEM DÉBORA IVANOV
4×100 – Correndo por um Sonho, de Tomas Portella Amazônia, de Thierry Ragobert As Melhores Coisas do Mundo, de Laís Bodanzky Crianças Invisíveis, de Mehdi Charef, Emir Kusturica, Spike Lee, Kátia Lund, Jordan Scott, Ridley Scott, Stefano Veneruso e John Woo Geraldo Filme, de Carlos Cortez O Lobo Atrás da Porta, de Fernando Coimbra Que Horas Ela Volta?, de Anna Muylaert Querô, de Carlos Cortez Seu Nenê da Vila Matilde, de Carlos Cortez Uma História de Amor e Fúria, de Luiz Bolognesi, Jean Cullen De Moura e Marcelo Fernandes De Moura
MOSTRA UNIVERSITÁRIA Alice dos Anjos, de Daniel Leite Almeida
HORS CONCOURS Sociedade do Medo, de Adriana L. Dutra
Sharlene Esse no curta pernambucano Amor by Night, de Henrique Arruda.
Foram anunciados nesta segunda-feira, 01/08, os filmes selecionados para as mostras competitivas da nona edição do Recifest – Festival de Cinema da Diversidade Sexual e de Gênero, que acontecerá entre os dias 21 de setembro e 7 de outubro nas cidades do Recife, Bezerros e Itamaracá.
Neste ano, foram quase 200 filmes inscritos, de 20 estados do Brasil além do Distrito Federal, entre ficções, documentais, experimentais e híbridos, que apresentam um retrato da rica produção audiovisual LGBTQIA+ em todo o país.
A seleção traz obras dirigidas por homens cis, mulheres cis, não binários, travestis e de gênero fluido, pessoas que se identificam como bissexuais, heterossexuais, homossexuais e pansexuais. A curadoria foi assinada por Anti Ribeiro, Felipe André Silva e Mariana Souza.
A 9ª edição do festival, considerado um dos mais importantes do segmento no Brasil, terá atividades virtuais e presenciais. As mostras competitivas serão realizadas entre 3 e 7 de outubro, no Cineteatro do Parque e no Cinema da Fundação, no Recife, em formato presencial. O Recifest é realizado pela Casa de Cinema de Olinda e Olinda Produções e conta com o incentivo do Funcultura PE.
Como de costume, nas mostras competitivas, os títulos selecionados concorrem ao prêmio de melhor filme em duas categorias. A primeira leva em consideração os filmes pernambucanos, realizados por produtoras sediadas no estado e/ou por diretor/a/e (es/as) domiciliado/a/e (s) em Pernambuco. A segunda categoria, de filme nacional, leva em consideração as obras realizadas em todo o território brasileiro, incluindo Pernambuco.
Os vencedores serão escolhidos por um júri oficial, formado por especialistas em cinematografia e/ou artes, recebendo o troféu Rutílio de Oliveira e uma premiação no valor de mil reais. O público do Recifest também poderá votar de forma on-line, com cadastramento prévio, e escolher o melhor filme pernambucano e o melhor filme nacional. O júri oficial ainda concederá troféus em outras categorias.
Conheça os filmes selecionados para as mostras competitivas do IX Recifest:
Adão, Eva e o Fruto Proibido, de R.B. Lima (PB) Amaro, de Otávio Conceição (BA) Amor by Night, de Henrique Arruda (PE) Anhangabaú, de Filipe Travanca (SP) Bege Euforia, de Anália Alencar (RN) Cabiluda, de aColleto e Dera Santos (PE) Calunga Maior, de Thiago Costa (PB) Cidade Entre Rios, de Leonardo Mendes e Weslley Oliveira (MA/PI) Crescer Onde Nasce o Sol, de Xulia Doxágui (PE) Ela Mora Logo Ali, de Fabiano Barros e Rafael Rogante (RO) Entreaberta, de Bruna Amorim (RJ) Eu Te Amo é no Sol, de Yasmin Guimarães (MG) Iceberg, de Will Domingos (RJ) Indução ao processo de autodesconhecimento 00001, de aoruaura (PE) Na Estrada Sem Fim Há Lampejos de Esplendor, de Liv Costa e Sunny Maia (CE) O dia em que Helena matou o presidente, de Fernanda Estevam (MG) O Fundo dos Nossos Corações, de Letícia Leão (RJ) Paola, de Ziel Karapotó (PE) Paraquedas, de Meujaela Gonzaga (BA/PB) Plutão Não é Tão Longe Daqui, de Augusto Borges e Nathalya Brum (DF) Quebra Panela, de Rafael Anaroli (PE) Simulação_231-h264.mov, de JEAN (PE) Uma paciência selvagem me trouxe até aqui, de Érica Sarmet (RJ)
Os vencedores da edição de 2019, que aconteceu presencialmente.
O Los Angeles Brazilian Film Festival, considerado um dos mais importantes festivais de cinema brasileiro no exterior, acaba de anunciar seu retorno. O LABRFF 2022 celebra 15 anos de existência do festival, desde a fundação em 2008.
Na última edição, realizada de forma remota em 2020, a fundadora Meire Fernandes anunciou que o festival estava fechando as portas, mas a necessidade de seguir apoiando e promovendo a cultura brasileira em Hollywood foi maior do que as dificuldades: “Acho muito importante pararmos, quando necessário. O LABRFF cresceu muito nos últimos 15 anos, mas financeiramente estávamos tendo muitos problemas para conseguir manter o festival, e foi preciso tomar essa atitude para rever tudo que de fato era importante em relação ao projeto. Eu acho que essa pausa foi, inclusive, uma forma de eu protestar contra todo o descaso que estavam fazendo com a nossa cultura. Agora é hora de retomar o trabalho, e continuar fazendo o que sempre fizemos: posicionar o cinema brasileiro na capital mundial do cinema. O LABRFF continua suas atividades normais e celebra seus 15 anos de muito trabalho, dedicação e contribuição ao cinema brasileiro”, disse Meire.
Para a realização do LABRFF 2022, que acontecerá entre os dias 5 e 8 de novembro, a direção do festival traz como tema a Diversidade, por acreditar que é um momento muito importante para falar sobre o tema, inclusão e pertencimento.
A competição de videoclipes também está de volta: o Los Angeles International Music Video Festival chega em sua terceira edição. O LAMV é uma janela para diretores e diretoras de cinema e artistas da música mostrarem seus trabalhos: “Fazer cinema e música juntos é uma paixão que cresce a cada ano que passa. O projeto vem sendo um grande sucesso. Trazer o pessoal da música para o cinema foi uma decisão muito feliz e vamos com tudo esse ano”, explica Manoel Neto, diretor executivo do LABRFF e fundador do LAMV.
Ainda fazem parte do LABRFF: a feira de mercado de conteúdo, o BFM (Brazilian Film Market) e a organização do BWIE (Brazilian Women in Entertainment), que conta com 300 mulheres brasileiras do audiovisual que vivem em diversos países do mundo; o LABRFF 2022 integra todos esses projetos.
As inscrições começam nesta segunda-feira, 01/08, no FilmFreeway. Podem participar da Seleção Oficial 2022 filmes produzidos a partir de 2019 e que não tenham estreado nos Estados Unidos. Além das produções feitas no Brasil, o LABRFF também aceita filmes feitos por brasileiros que residem no exterior ou filmes que tenham talentos brasileiros envolvidos na produção.
O festival continua com a competição internacional de curtas, podendo participar filmes produzidos em qualquer lugar do planeta, além da mostra BWIE (Brazilian Women in Entertainment), no qual apenas filmes feitos por mulheres do audiovisual participam; as inscrições vão até 7 de outubro. O LABRFF tem o patrocínio do Consulado Geral do Brasil em Los Angeles.
Escrito por Jorge Furtado e Guel Arraes, O Debate, protagonizado por Debora Bloch e Paulo Betti, marca a estreia de Caio Blat na direção de cinema; o lançamento está confirmado para o dia 25 de agosto com distribuição da Paris Filmes e produção da Giros Filmes e Sul Audiovisual.
Como se estivesse na redação de uma grande emissora de TV, no dia do último debate presidencial antes do segundo turno das eleições de 2022, o espectador acompanha os bastidores da produção do telejornal que vai ao ar logo depois do primeiro encontro entre os dois candidatos.
“Dirigir já era um desejo antigo e um caminho natural: nos últimos anos e trabalhos tenho me envolvido cada vez mais com a direção; na pandemia eu dirigi o especial Amor e Sorte, com a Luísa Arraes, que foi o primeiro programa remoto de ficção da Globo. O Debate juntou os dois temas mais importantes para mim: amor e política”, afirma o diretor Caio Blat.
Os jornalistas Paula, papel de Debora Bloch, e Marcos, interpretado por Paulo Betti, que acabaram de se separar depois de 20 anos juntos, discutem como devem conduzir a edição dos melhores momentos do debate que o canal vai exibir, e que pode interferir na escolha de centenas de milhares de eleitores indecisos.
Na história, Paulo e Marcos têm opiniões divergentes, mas continuam amigos e parceiros de trabalho. O filme invade a intimidade do casal que, em tempo real e em flashbacks, discute sobre amor, liberdade, política, democracia, jornalismo e a vida do país nos últimos anos, abordando temas como monogamia, sexo, desejo, ciúme, ética e ideologia.
Foram anunciados nesta quinta-feira, 28/07, os primeiros filmes selecionados para a 47ª edição do Festival Internacional de Cinema de Toronto, que acontecerá entre os dias 8 e 18 de setembro; o evento é considerado um dos mais importantes do cinema mundial e conhecido como um termômetro para o Oscar.
Neste primeiro anúncio, foram apresentados 18 títulos na mostra Gala e 45 na Special Presentations: “Estamos empolgados em receber algumas das figuras mais célebres do cinema de volta a Toronto para apresentar seus filmes. Com histórias que abrangem seis continentes e apresentam performances que você precisa ver, essa programação oferece as experiências ricas pelas quais esperamos o ano todo. O cinema está vivo. Os tapetes vermelhos estão de volta. E o melhor público do mundo os espera em Toronto”, disse Cameron Bailey, CEO do TIFF.
O filme de abertura desta edição será o drama The Swimmers, dirigido por Sally El Hosaini. Baseado em uma história real, o longa acompanha a saga da Síria devastada pela guerra até as Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016. Duas jovens irmãs embarcam em uma jornada angustiante como refugiadas, colocando seus corações e habilidades de campeãs da natação heroicamente. O elenco conta com Manal Issa, Nathalie Issa, Ahmed Malek, Matthias Schweighöfer, Ali Suliman, Kinda Alloush, James Krishna Floyd e Elmi Rashid Elmi.
Conheça os primeiros filmes selecionados para o 47º Festival de Toronto:
GALA PRESENTATIONS
A Jazzman’s Blues, de Tyler Perry (EUA) A Mulher Rei (The Woman King), de Gina Prince-Bythewood (EUA) Alice, Darling, de Mary Nighy (Canadá/EUA) Black Ice, de Hubert Davis (Canadá) Butcher’s Crossing, de Gabe Polsky (EUA) Hunt (Heon-teu), de Lee Jung-jae (Coreia do Sul) Kacchey Limbu, de Shubham Yogi (Índia) Moving On, de Paul Weitz (EUA) Paris Memories (Revoir Paris), de Alice Winocour (França) Prisoner’s Daughter, de Catherine Hardwicke (EUA) Raymond & Ray, de Rodrigo García (EUA) Roost, de Amy Redford (EUA) Sidney, de Reginald Hudlin (EUA) The Greatest Beer Run Ever, de Peter Farrelly (EUA) The Hummingbird, de Francesca Archibugi (Itália/França) The Son, de Florian Zeller (Reino Unido) The Swimmers, de Sally El Hosaini (Reino Unido) (filme de abertura) What’s Love Got To Do With It?, de Shekhar Kapur (Reino Unido)
SPECIAL PRESENTATIONS
A Man of Reason, de Jung Woo-sung (Coreia do Sul) All Quiet on the Western Front, de Edward Berger (EUA/Alemanha) Allelujah, de Sir Richard Eyre (Reino Unido) Blueback, de Robert Connolly (Austrália) Broker, de Hirokazu Kore-eda (Coreia do Sul) Brother, de Clement Virgo (Canadá) Catherine Called Birdy, de Lena Dunham (Reino Unido) Causeway, de Lila Neugebauer (EUA) Chevalier, de Stephen Williams (EUA) Corsage, de Marie Kreutzer (Áustria/França/Alemanha) Decision to Leave, de Park Chan-wook (Coreia do Sul) Devotion, de JD Dillard (EUA) Driving Madeleine (Une belle course), de Christian Carion (França) El Suplente, de Diego Lerman (Argentina/Itália/México/Espanha/França) Empire of Light, de Sam Mendes (Reino Unido/EUA) Glass Onion: Um Mistério Entre Facas e Segredos (Glass Onion: A Knives Out Mystery), de Rian Johnson (EUA) Good Night Oppy, de Ryan White (EUA) Holy Spider, de Ali Abbasi (Dinamarca/Alemanha/Suécia/França) Joyland, de Saim Sadiq (Paquistão) Mais que Amigos, Friends (Bros), de Nicholas Stoller (EUA) Moonage Daydream, de Brett Morgen (EUA) My Policeman, de Michael Grandage (Reino Unido) Nanny, de Nikyatu Jusu (EUA) No Bears, de Jafar Panahi (Irã) On the Come Up, de Sanaa Lathan (EUA) One Fine Morning (Un beau matin), de Mia Hansen-Løve (França) Other People’s Children (Les enfants des autres), de Rebecca Zlotowski (França) Saint Omer, de Alice Diop (França) Sanctuary, de Zachary Wigon (EUA) Stories Not to be Told (Historias para no contar), de Cesc Gay (Espanha) The Banshees Of Inisherin, de Martin McDonagh (Reino Unido/Irlanda/EUA) The Blue Caftan, de Maryam Touzani (Marrocos/França/Bélgica/Dinamarca) The Eternal Daughter, de Joanna Hogg (Reino Unido) The Fabelmans, de Steven Spielberg (EUA) The Good Nurse, de Tobias Lindholm (EUA) The King’s Horseman (Elesin Oba), de Biyi Bandele (Nigéria) The Lost King, de Stephen Frears (Reino Unido) The Menu, de Mark Mylod (EUA) The Return of Tanya Tucker: Featuring Brandi Carlile, de Kathlyn Horan (EUA) The Whale, de Darren Aronofsky (EUA) The Wonder, de Sebastián Lelio (Reino Unido/Irlanda) Triangle of Sadness, de Ruben Östlund (Suécia/Reino Unido/EUA/França/Grécia) Walk Up, de Hong Sang-soo (Coreia do Sul) Wendell & Wild, de Henry Selick (EUA) Women Talking, de Sarah Polley (EUA)
Nanego Lira e Maria Alice Pereira Santos em Nem Todas as Manhãs são Iguais.
A quarta edição do Cine Açude Grande – Festival de Cinema de Cajazeiras acontecerá entre os dias 10 e 13 de agosto no Sertão Paraibano com o melhor da produção nacional, paraibana, feminina e infantil.
O evento, que realizou sua última edição em 2019, é uma iniciativa que oferece uma ampla diversidade de produções cinematográficas, com a proposta de democratizar o acesso a filmes de produções regionais e nacionais, por meio de sessões públicas e gratuitas na cidade de Cajazeiras, na Paraíba.
Além de incentivar a produção e difundir o cinema nacional, propiciando encontro do público com estes filmes, estimulando novas ideias, intercâmbios e gerando reflexões sobre cinema e arte, a programação prevê a realização de oficinas, workshops, exibição de filmes, além de debates, shows e apresentações culturais.
A curadoria desta edição foi assinada por Ana Isaura Diniz, Eripetson Lucena e Marcílio Garcia de Queiroga. O festival, que é coordenado por Thalyta Lima e Veruza Guedes, terá um time de jurados para a escolha dos vencedores do troféu Mulher Rendeira, além do voto do público.
A programação contará também com oficinas, como Roteiro: Exercitando a Imagem em Movimento, com Bruno Soares; Direção de Arte com Ana Isaura Diniz; e Fazendo Filme na Escola com Marcelo Paes de Carvalho. Além disso, o evento homenageará o ator, encenador, dramaturgo, professor e cineasta Eliézer Rolim, que faleceu em fevereiro deste ano por complicações da Covid-19.
Conheça os filmes selecionados par ao IV Cine Açude Grande:
MOSTRA NACIONAL
Casa com Parede, de Dênia Cruz (RN) Eu Espero o Dia da Nossa Independência, de Bruna Carvalho Almeida e Brunna Laboissière (SP) Juízo, Menino, de Diego dos Anjos (RJ) O Cinema Está Servido, de Leila Xavier e Stefano Motta (RJ) Única Saída, de Sérgio Malheiros (RJ) Vai Melhorar, de Pedro Fiuza (RN)
MOSTRA PARAIBANA
Aqueles que Estamos Esquecendo, de R.B. Lima e Rebeca Linhares Confins, de Carlos Mosca Dance, de Jorja Moura Joana, de Pattrícia de Aquino Nem Todas as Manhãs são Iguais, de Fabi Melo Regresso ou Alguma Coisa que Criamos Sobre Nós, de Maycon Carvalho
MOSTRA FEMININA
A Velhice Ilumina o Vento, de Juliana Segóvia (MT) Diriti de Bdè Burè, de Silvana Beline (GO) Maia, de Renata Prado (PR) Miragem, de Bruna Guido (PB) Quem Sabe Ele Mude, de Kell Allen (RN) Vila de Bilros, de Dênia Cruz (RN)
MOSTRA INFANTIL
Capitão Tocha, de Matheus Amorim (GO) E-Valdir, de Gabriel O. Leite (SP) Faísca, de Luca Tarti e Paulo Lima (SP) Queen+, de Maria Luiza (PB) Seed, de Fabrício Rabachim e Flávia Rabachim (SP) Sonhos da Isah: O Baú do Papai, de João Ricardo Costa (SC)
FILMES CONVIDADOS
Abrição de Portas, de Jaime Guimarães (PB) Nordeste Futurista, de Luana Flores (PB) O que os Machos Querem, de Ana Dinniz (PB)
Ana de Armas interpreta Marilyn Monroe em Blonde, de Andrew Dominik.
A 79ª edição do Festival Internacional de Cinema de Veneza, que acontecerá entre os dias 31 de agosto e 10 de setembro, acaba de anunciar a lista completa com os filmes selecionados para este ano.
Na Competição Internacional, onze cineastas participam pela primeira vez, como Alice Diop, Kôji Fukada, Joanna Hogg, Santiago Mitre, entre outros. A lista conta também com cinco diretores que já venceram o Leão de Ouro, prêmio máximo do evento: Gianni Amelio, Darren Aronofsky, Lav Diaz, Jafar Panahi e Gianfranco Rosi. A seleção, que apresenta filmes de 56 países, traz também seis vencedores do Oscar: Alejandro G. Iñárritu, Martin McDonagh, Laura Poitras, Oliver Stone, Frederick Wiseman e Florian Zeller.
Para esta edição, 3.659 títulos foram inscritos; 1.816 longas-metragens e 1.843 curtas. Ao total, 68,8% eram filmes dirigidos por homens, 30% por mulheres e 1,2% de outros gêneros.
Neste ano, o júri da Competição Internacional será presidido pela atriz Julianne Moore e contará também com Mariano Cohn, cineasta e roteirista argentino premiado em Veneza pela comédia dramática O Cidadão Ilustre; a atriz iraniana Leila Hatami; o diretor italiano Leonardo Di Costanzo, que recebeu diversos prêmios em Veneza pelo drama L’intervallo; Audrey Diwan, cineasta francesa que recebeu o Leão de Ouro na edição passada pelo drama O Acontecimento; o escritor nipo-britânico Kazuo Ishiguro, vencedor do Nobel de Literatura em 2017; e Rodrigo Sorogoyen, cineasta espanhol indicado ao Oscar pelo curta-metragem Madre.
Já na mostra Orizzonti, o júri será presidido pela cineasta espanhola Isabel Coixet, premiada em Veneza por A Vida Secreta das Palavras, e contará também com: Laura Bispuri, diretora e roteirista italiana, que se destacou no festival com Il paradiso del pavone; o produtor e diretor americano Antonio Campos; Sofia Djama, cineasta argelina premiada em Veneza com Les bienheureux; e o crítico de cinema Edouard Waintrop.
Para escolher o vencedor do Leão do Futuro, prêmio que elege o melhor filme de estreia da seleção, o júri será presidido pelo cineasta italiano Michelangelo Frammartino, que recebeu o Prêmio Especial do Júri no ano passado por Il Buco. O time completa-se com: Jan P. Matuszynski, produtor e diretor polonês, que passou por Veneza com Sem Deixar Rastros; Ana Rocha de Sousa, cineasta e atriz portuguesa, que foi premiada no festival com Listen; Tessa Thompson, atriz e cantora americana; e Rosalie Varda, produtora, atriz e figurinista francesa, indicada ao Oscar por Visages, Villages, documentário dirigido por sua mãe Agnès Varda ao lado de JR.
O filme de abertura deste ano será o suspense White Noise, de Noah Baumbach, que conta com Adam Driver, Greta Gerwig, Don Cheadle, Lars Eidinger, Jodie Turner-Smith, André 3000 e Mike Gassaway no elenco. A atriz francesa Catherine Deneuve e o cineasta e roteirista norte-americano Paul Schrader serão homenageados com o Leão de Ouro honorário.
O cinema brasileiro, que este ano não marcou presença na Seleção Oficial, aparece na sétima edição do Venice Production Bridge, um programa especial centralizado na apresentação e intercâmbio de projetos originais de filmes e obras em curso, com a propsta de fomentar seu desenvolvimento e produção. Os títulos nacionais foram selecionados para a mostra Immersive Projects, com Killing Philip, de Fabito Rychter e Amir Admoni; e para a Biennale College Cinema Immersive Projects com Queer Utopia, de Lui Avallos, uma coprodução com Portugal, e Deusa das Águas, do brasileiro João Paulo Miranda Maria, em uma produção francesa.
Conheça os filmes selecionados para o 79º Festival de Veneza:
VENEZIA 79 | COMPETIÇÃO INTERNACIONAL
All the Beauty and the Bloodshed, de Laura Poitras (EUA) Argentina, 1985, de Santiago Mitre (Argentina/EUA) Athena, de Romain Gavras (França) Bardo, falsa crónica de unas cuantas verdades, de Alejandro G. Iñárritu (México) Blonde, de Andrew Dominik (EUA) Bones and All, de Luca Guadagnino (EUA) Chiara, de Susanna Nicchiarelli (Itália/Bélgica) Il signore delle formiche, de Gianni Amelio (Itália) Khers nist (No bears), de Jafar Panahi (Irã) L’immensità, de Emanuele Crialese (Itália/França) Les enfants des autres, de Rebecca Zlotowski (França) Les miens, de Roschdy Zem (França) Love Life, de Koji Fukada (Japão/França) Monica, de Andrea Pallaoro (EUA/Itália) Saint Omer, de Alice Diop (França) Shab, Dakheli, Divar (Beyond the Wall), de Vahid Jalilvand (Irã) Tár, de Todd Field (EUA) The Banshees of Inisherin, de Martin McDonagh (Irlanda/Reino Unido/EUA) The Eternal Daughter, de Joanna Hogg (Reino Unido/EUA) The Son, de Florian Zeller (Reino Unido) The Whale, de Darren Aronofsky (EUA) Un couple, de Frederick Wiseman (França/EUA) White Noise, de Noah Baumbach (EUA)
ORIZZONTI | COMPETIÇÃO
A Noiva (The Bride), de Sérgio Tréfaut (Portugal) Aru otoko (A man), de Kei Ishikawa (Japão) Autobiography, de Makbul Mubarak (Indonésia/França/Alemanha/Polônia/Singapura/Filipinas/Qatar) Blanquita, de Fernando Guzzoni (Chile/México) Chleb i sól (Bread and Salt), de Damian Kocur (Polônia) Innocence, de Guy Davidi (Dinamarca/Israel/Finlândia/Islândia) Jang-e jahani sevom (World War III), de Houman Seyedi (Irã) La syndicaliste, de Jean-Paul Salomé (França/Alemanha) Luxembourg, Luxembourg, de Antonio Lukich (Ucrânia) Najsrekniot čovek na svetot/Najsretniji čovjek (The happiest man in the world), de Teona Strugar Mitevska (Macedônia do Norte/Bósnia e Herzegovina/Bélgica/Croácia/Dinamarca/Eslovênia) Obet’ (Victim), de Michal Blaško (Eslováquia/República Checa/Alemanha) On the Fringe (En los márgenes), de Juan Diego Botto (Espanha/Reino Unido) Pour la France, de Rachid Hami (França/Taipei) Princess, de Roberto De Paolis (Itália) Ti mangio il cuore, de Pippo Mezzapesa (Itália) To the North, de Mihai Mincan (Romênia/França/Grécia/Bulgária/República Checa) Trenque Lauquen, de Laura Citarella (Argentina/Alemanha) Vera, de Tizza Covi e Rainer Frimmel (Áustria)
ORIZZONTI | CURTA-METRAGEM | COMPETIÇÃO
Alt på en gang (Everything at Once), de Henrik Dyb Zwart (Noruega) Christopher at Sea, de Tom CJ Brown (França/EUA) III, de Salomé Villeneuve (Canadá) Love Forever, de Clare Young (Austrália) Manuale di cinematografia per dilettanti – Vol. I, de Federico Di Corato (Itália) My Girlfriend, de Kawthar Younis (Egito) Nocomodo, de Lola Halifa-Legrand (França) Please Hold the Line, de Ce Ding TAN (Malásia) Rutubet, de Turan Haste (Turquia) Snow in September, de Lkhagvadulam Purev-Ochir (França/Mongólia) The Fruit Tree, de Isabelle Tollenaere (Bélgica) Tria – del sentimento del tradire, de Giulia Grandinetti (Itália)
ORIZZONTI EXTRA
Amanda, de Carolina Cavalli (Itália) Bi roya (Without her), de Arian Vazirdaftari (Irã) Goliath, de Adilkhan Yerzhanov (Cazaquistão/Rússia) Janain mualaqa (Hanging Gardens), de Ahmed Yassin Al Daradji (Iraque/Palestina/Arábia Saudita/Egito/Reino Unido) L’origine du mal, de Sébastien Marnier (França/Canadá) Nezouh, de Soudade Kaadan (Reino Unido/Síria/França) Notte Fantasma, de Fulvio Risuleo (Itália) Valeria mithatenet (Valeria is getting married), de Michal Vinik (Israel/Ucrânia) Zapatos rojos, de Carlos Eichelmann Kaiser (México/Itália)
FORA DE COMPETIÇÃO | FICÇÃO
Dead for a Dollar, de Walter Hill (EUA/Canadá) Dreamin’ Wild, de Bill Polhad (EUA) Kapag wala nang mga alon (When the waves are gone), de Lav Diaz (Filipinas/França/Portugal/Dinamarca) Köne taevast (Call of God), de KIM Ki-duk (Estônia/Quirguistão/Letônia) Living, de Oliver Hermanus (Reino Unido) Master Gardener, de Paul Schrader (EUA) Não se Preocupe, Querida (Don’t worry darling), de Olivia Wilde (EUA) Pearl, de Ti West (EUA) Siccità, de Paolo Virzì (Itália) The Hanging Sun, de Francesco Carrozzini (Itália/Reino Unido)
FORA DE COMPETIÇÃO | DOCUMENTÁRIO
A Compassionate Spy, de Steve James (EUA) Bobi Wine Ghetto President, de Christopher Sharp e Moses Bwayo (Uganda/Reino Unido/EUA) Freedom on Fire: Ukraine’s Fight for Freedom, de Evgeny Afineevsky e Alex Kashpur (Ucrânia/Reino Unido/EUA) Gli ultimi giorni dell’umanità, de Enrico Ghezzi e Alessandro Gagliardo (Itália) In viaggio, de Gianfranco Rosi (Itália) Music for Black Pigeons, de Jørgen Leth e Andreas Koefoed (Dinamarca) Nuclear, de Oliver Stone (EUA) The Kiev Trial, de Sergei Loznitsa (Holanda/Ucrânia) The Matchmaker, de Benedetta Argenteri (Itália)
FORA DE COMPETIÇÃO | CURTAS-METRAGENS
A Guerra Finita, de Simone Massi (Itália) Camarera de piso, de Lucrecia Martel (Argentina/México) In quanto a noi, de Simone Massi (Itália) Look at Me, de Sally Potter (Reino Unido/EUA)
FORA DE COMPETIÇÃO | SÉRIES
Copenhagen Cowboy, de Nicolas Winding Refn (Dinamarca) Riget Exodus, de Lars von Trier (Dinamarca)
BIENNALE COLLEGE CINEMA
Banu, de Tahmina Rafaella (Azerbaijão/Itália/França/Irã) Come le tartarughe, de Monica Dugo (Itália) Gornyi Luk (Mountain Onion), de Eldar Shibanov (Cazaquistão) Palimpsest, de Hanna Västinsalo (Finlândia)
VENICE CLASSICS | FILMES RESTAURADOS
A Marca do Assassino (Koroshi no rakuin), de Seijun Suzuki (1967) A Marcha sobre Roma (La marcia su Roma), de Dino Risi (1962) Bratan (Brother), de Bakhtyar Khudojnazarov (1991) Cavalgada (Cavalcade), de Frank Lloyd (1933) Meus Pequenos Amores (Mes petites amoureuses), de Jean Eustache (1974) O Cabo Ardiloso (Le caporal épinglé), de Jean Renoir (1962) O Contrato do Amor (The Draughtman’s Contract), de Peter Greenaway (1982) O Gato Preto (The Black Cat), de Edgar G. Ulmer (1934) O Profundo Desejo dos Deuses (Kamigami no fukaki yokubô), de Shôhei Imamura (1968) Orelha (Ucho), de Karel Kachyňa (1970) Os Jogadores do Fracasso (Shatranj Ke Khilari), de Satyajit Ray (1977) Paixão Selvagem (Canyon Passage), de Jacques Tourneur (1946) Teorema, de Pier Paolo Pasolini (1968) Teresa la ladra, de Carlo Di Palma (1973) Therese and Isabelle, de Radley Metzger (1968) Um Pedaço de Mau Caminho (La voglia matta), de Luciano Salce (1962) Uma Confusão Confuciana (Duli shidai), de Edward Yang (1994) Uma Galinha no Vento (Kaze no naka no mendori), de Yasujirô Ozu (1948)
VENICE CLASSICS | DOCUMENTÁRIO
Bonnie, de Simon Wallon (EUA) Desperate Souls, Dark City and the Legend of Midnight Cowboy, de Nancy Buirski (EUA) Fragments of Paradise, de KD Davison (EUA) Franco Zeffirelli conformista ribelle, de Anselma Dell’Olio (Itália) Godard seul le cinéma, de Cyril Leuthy (França) Jerry Schatzberg, portrait paysage, de Pierre Filmon (França) Ragtag, de Giuseppe Boccassini (Itália) Sergio Leone: L’italiano che inventò l’America, de Francesco Zippel (Itália) The Ghost of Richard Harris, de Adrian Sibley (Reino Unido)