Fundada em 1953, a MPSE, Motion Picture Sound Editors, é uma organização dedicada a melhorar o reconhecimento de seus membros, educando o público e o resto da comunidade cinematográfica quanto ao mérito artístico da edição sonora.
Os membros da MPSE criam os efeitos sonoros dramáticos e inventam novos sons para mundos imaginários. Além dos editores de efeitos de som, a organização conta também com: editores de Foley, que reproduzem efeitos sonoros complementares para um filme (também conhecido como sonoplastia), como por exemplo, barulho de um vidro quebrando ou de um zíper sendo aberto; editores de diálogos, que são os artesãos que suavizam meticulosamente o som da produção gravado no local; editores de ADR, que ajudam a tecer o diálogo recriado e substituem faixas problemáticas; e editores de música, que trabalham com compositores e supervisores musicais que detectam pontos capazes de coser uma tapeçaria sônica da partitura original e da música pré-gravada em várias fontes.
Anualmente, a Motion Picture Sound Editors realiza o Golden Reel Awards, premiação que elege os melhores trabalhos nas áreas de edição de som na TV, cinema, games e produções estudantis. Os vencedores desta 72ª edição serão anunciados no dia 23 de fevereiro no Wilshire Ebell Theatre, em Los Angeles, em cerimônia apresentada por Patton Oswalt.
Os homenageados deste ano serão: o ator e cineasta Kevin Costner, vencedor do Oscar por Dança com Lobos, que receberá o MPSE Filmmaker Award; e o editor supervisor de som Greg Hedgepath, de Frozen: Uma Aventura Congelante e Velocidade Máxima, que será honrado com o MPSE Career Achievement Award.
Conheça os indicados ao 72º MPSE Golden Reel Awards nas categorias de cinema:
MELHOR EDIÇÃO DE SOM | LONGA-METRAGEM | DIÁLOGOS/ADR Alien: Romulus Deadpool & Wolverine Duna: Parte 2 Saturday Night: A Noite que Mudou a Comédia Um Completo Desconhecido Wicked
MELHOR EDIÇÃO DE SOM | LONGA-METRAGEM | EFEITOS/FOLEY Alien: Romulus Deadpool & Wolverine Duna: Parte 2 Furiosa: Uma Saga Mad Max Nosferatu Setembro 5
MELHOR EDIÇÃO DE SOM | ANIMAÇÃO Divertida Mente 2 Mufasa: O Rei Leão O Senhor dos Anéis: A Guerra dos Rohirrim Robô Selvagem
MELHOR EDIÇÃO DE SOM | DOCUMENTÁRIO A Música de John Williams Dahomey Elton John: Never Too Late Super/Man: A História de Christopher Reeve The Blue Angels Will & Harper
MELHOR EDIÇÃO DE SOM | FILME INTERNACIONAL A Garota da Agulha Emilia Pérez Kneecap: Música e Liberdade Vida de Cabra
MELHOR EDIÇÃO DE SOM | MÚSICA | FICÇÃO Better Man: A História de Robbie Williams Deadpool & Wolverine Duna: Parte 2 Emilia Pérez Um Completo Desconhecido Wicked
MELHOR EDIÇÃO DE SOM | MÚSICA | DOCUMENTÁRIO A Música de John Williams A Noite que Mudou o Pop Beatles ’64 Elton John: Never Too Late Jim Henson: O Homem das Ideias
MELHOR EDIÇÃO DE SOM | FILME | STREAMING Atlas Música O Assassino Rebel Moon – Parte 2: A Marcadora de Cicatrizes Um Tira da Pesada 4
MELHOR EDIÇÃO DE SOM | DOCUMENTÁRIO | STREAMING Apollo 13: Sobrevivendo no Espaço F1: Dirigir para Viver (episódio: Forza Ferrari) Fly Jim Henson: O Homem das Ideias STEVE! (martin): documentário em 2 partes The Beach Boys: Uma História de Sucesso
MELHOR EDIÇÃO DE SOM | ANIMAÇÃO | STREAMING Arcane (episódio: The Dirt Under Your Nails) Invencível (episódio: I Thought You Were Stronger) Justice League (episódio: Crisis on Infinite Earths, Part Three) Orion e o Escuro Watchmen: Chapter I
STUDENT FILM | VERNA FIELDS AWARD At the Riverbank (Chapman University) Bubble Boy (National Film & Television School) Intermission (National Film & Television School) Last Remembrances (University of Southern California) Songbirds (Savannah College of Art and Design) Student Accomplice (Brigham Young University) The Memories of Autumn (Beijing Film Academy) Wrestle-Off (University of Southern California)
Fernanda Torres: atriz brasileira premiada por Ainda Estou Aqui
Foram anunciados neste domingo, 05/01, em cerimônia comandada pela comediante Nikki Glaser, a primeira mulher a apresentar a premiação sozinha, no Hotel The Beverly Hilton, em Beverly Hills, os vencedores da 82ª edição do Globo de Ouro, prêmio que elege os melhores da TV e do cinema.
Neste ano, a brasileira Fernanda Torres foi consagrada na categoria de melhor atriz em drama por seu trabalho em Ainda Estou Aqui, de Walter Salles. Vale lembrar que em 1999 sua mãe, Fernanda Montenegro, foi indicada na mesma categoria por Central do Brasil. O longa é inspirado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva sobre a história de sua família. O relato começa no início dos anos 70, quando um ato de violência muda a história da família Paiva para sempre. O livro e o filme abraçam o ponto de vista daqueles que sofrem uma perda em um regime de exceção, mas não se dobram; o roteiro é de Murilo Hauser, de A Vida Invisível, e Heitor Lorega, que foram premiados no Festival de Veneza.
Ainda Estou Aqui, que já alcançou mais de três milhões de espectadores nos cinemas, promove o reencontro entre Fernanda Torres e Walter Salles depois de Terra Estrangeira e O Primeiro Dia. Na última parte do filme, Eunice é interpretada por Fernanda Montenegro, que volta a trabalhar com Walter Salles depois do consagrado Central do Brasil. Além de Selton Mello, o elenco principal reúne nomes como Valentina Herszage, Luiza Kosovski, Bárbara Luz, Guilherme Silveira e Cora Ramalho, como os filhos na primeira fase do filme; e Olivia Torres, Antonio Saboia, Marjorie Estiano, Maria Manoella e Gabriela Carneiro da Cunha integram a família no segundo momento. E mais: Guilherme Silveira, Pri Helena, Humberto Carrão, Maeve Jinkings, Dan Stulbach, Camila Márdila, Luiz Bertazzo, Lourinelson Vladmir, Thelmo Fernandes, Carla Ribas, Daniel Dantas, Charles Fricks, Helena Albergaria, Marcelo Varzea, Caio Horowicz, Maitê Padilha, Luana Nastas, Isadora Gupert, Alexandre Mello, Augusto Trainotti, Alan Rocha e Daniel Pereira.
Emocionada, Torres subiu ao palco, recebeu o troféu das mãos de Viola Davis e fez seu discurso: “Meu Deus! Eu não preparei nada porque eu já estava feliz. Este é um ano incrível para atuações femininas. Tantas atrizes aqui que eu admiro muito. Eu quero agradecer a Walter Salles, meu parceiro, meu amigo. Que história, Walter! E claro que eu quero dedicar esse prêmio para minha mãe… vocês não têm ideia… ela esteve aqui há 25 anos! E isso é uma prova de que a arte pode perdurar pela vida, mesmo em momentos difíceis como a incrível Eunice Paiva passou. Alguma coisa parecida está acontecendo agora no mundo com tanto medo. Este é um filme que nos ajudou a pensar em como sobreviver em tempos difíceis como este”. Ela ainda agradeceu ao marido Andrucha Waddington, aos filhos e ao colega de cena Selton Mello.
Além disso, Emilia Pérez, de Jacques Audiard, que liderava a lista com dez indicações, foi premiado em quatro categorias, entre elas, melhor filme de comédia ou musical. Entre as categorias televisivas, Xógum: A Gloriosa Saga do Japão, se destacou com quatro prêmios.
A noite também foi marcada por outros momentos emocionantes, entres eles, o discurso de Demi Moore, premiada por A Substância: “Eu realmente não esperava por isso. Estou em choque. Faço isso há muito tempo, mais de 45 anos. E esta é a primeira vez que ganho algo como atriz. Estou tão honrada e grata”.
Nesta edição, os homenageados foram: a consagrada atriz Viola Davis, que recebeu o Cecil B. DeMilleAward; e o ator Ted Danson, que foi honrado com o Carol Burnett Award. A categoria Cinematic and Box Office Achievement, criada no ano passado e que reconhece as conquistas cinematográficas e de bilheteria dos filmes mais lucrativos e/ou mais vistos do ano, destacou Wicked, de Jon M. Chu.
A cerimônia de premiação contou também com a participação de nomes consagrados, como: Glenn Close, Elton John, Michelle Yeoh, Colin Farrell, Melissa McCarthy, Colman Domingo, Kathy Bates, Auli’i Cravalho, Dwayne Johnson, Margaret Qualley, Jeff Goldblum, Salma Hayek Pinault, Jennifer Coolidge, Kaley Cuoco, Mindy Kaling, Sharon Stone, Zoë Kravitz, entre outros.
Conheça os vencedores do Globo de Ouro 2025 nas categorias de cinema:
MELHOR FILME | DRAMA O Brutalista, de Brady Corbet
MELHOR FILME | COMÉDIA ou MUSICAL Emilia Pérez, de Jacques Audiard
MELHOR LONGA DE ANIMAÇÃO Flow, de Gints Zilbalodis
MELHOR FILME EM LÍNGUA NÃO INGLESA Emilia Pérez, de Jacques Audiard (França)
MELHOR ATOR | DRAMA Adrien Brody, por O Brutalista
MELHOR ATRIZ | DRAMA Fernanda Torres, por Ainda Estou Aqui
MELHOR ATOR | COMÉDIA ou MUSICAL Sebastian Stan, por Um Homem Diferente
MELHOR ATRIZ | COMÉDIA ou MUSICAL Demi Moore, por A Substância
MELHOR ATOR COADJUVANTE Kieran Culkin, por A Verdadeira Dor
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE Zoe Saldaña, por Emilia Pérez
MELHOR DIREÇÃO Brady Corbet, por O Brutalista
MELHOR ROTEIRO Conclave, escrito por Peter Straughan
MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL Rivais, por Trent Reznor e Atticus Ross
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL El Mal, por Clément Ducol, Camille e Jacques Audiard (Emilia Pérez)
CINEMATIC AND BOX OFFICE ACHIEVEMENT Wicked, de Jon M. Chu
Sinopse: Depois de 20 anos desaparecido, João Grilo retorna à pequena Taperoá para se juntar ao seu velho companheiro Chicó. Acontece que agora ele é recebido como uma celebridade na cidade. Afinal, reza a lenda que havia sido morto por bala de espingarda e ressuscitado após um julgamento que tinha o Diabo como acusador, Nossa Senhora como defensora e o próprio Jesus Cristo como juiz. Disputado como principal cabo eleitoral pelos dois políticos mais poderosos da cidade, ele faz de tudo para finalmente aplicar o golpe que vai lhe render muito dinheiro e, quem sabe, vida mansa… como se fosse possível que ele se aquietasse. Só que nada sai como planejado e ele terá de recorrer à Compadecida novamente. Da obra de Ariano Suassuna.
Mariana Ximenes em Nem Deus é Tão Justo Quanto Seus Jeans, de Sergio Silva
A 28ª edição da Mostra de Cinema de Tiradentes, que segue reafirmando-se como vitrine da produção autoral brasileira contemporânea, acontecerá entre os dias 24 de janeiro e 1º de fevereiro de 2025 na cidade histórica mineira com mudanças importantes na estrutura de programação.
As mostras competitivas Olhos Livres, Aurora e Foco, que reúnem filmes com inovações de linguagem e modos de produção, passam por alterações com objetivo de retomar algumas de suas premissas originais e manter a produção de vanguarda como grande destaque no evento.
A Mostra Olhos Livres passa a ser avaliada pelo Júri Oficial enquanto a Mostra Aurora será avaliada pelo Júri Jovem com sessões no fim da tarde. Além disso, a Aurora agora passa a contar com filmes exclusivamente de cineastas em seu primeiro longa-metragem. A decisão reflete mudanças observadas no panorama do cinema independente ao longo dos últimos anos: “Quando a Aurora foi criada pelo curador Cléber Eduardo em 2008, o cenário da produção independente, de baixo ou baixíssimo orçamento, ainda estava se consolidando e buscava identidades. Com o tempo, esse campo ganhou forma e maturidade e modificou as trajetórias de seus realizadores”, explica Francis Vogner dos Reis, coordenador curatorial da Mostra de Tiradentes.
A Olhos Livres tem se destacado nos últimos anos a exibir filmes que resgatam o espírito original da Aurora, quando a proposta era desbravar novos caminhos na produção autoral: “Muitos desses filmes surgem à revelia das dificuldades econômicas enfrentadas pelo cinema brasileiro e adaptam-se às circunstâncias disponíveis. O cenário revela uma geração de realizadores que muitas vezes iniciaram suas trajetórias há dez anos ou mais e hoje já estão em seus terceiros, quartos ou até sextos longas-metragens. Apesar de se firmarem como jovens veteranos, continuam a apostar na radicalidade inventiva que marca suas obras”, segue o curador.
No caso da Aurora, até 2024 a regra permitia a inscrição de até um terceiro longa-metragem de um mesmo realizador, com intenção de acompanhar o desenvolvimento e a evolução de novos autores: “Atualmente, esses realizadores, após o lançamento do primeiro longa, já ganham visibilidade e passam a circular em outros festivais, atingindo notoriedade muito mais rapidamente. Ao chegarem ao segundo ou terceiro trabalho, muitos têm carreiras em andamento e isso tornou necessário repensar os critérios da Aurora para valorizar a ideia de estreia e de novidade”, completa Francis.
A Foco, dedicada a curtas-metragens, mantém o perfil da pluralidade e radicalidade: “Estamos sempre atentos à emergência de expressões sofisticadas de quem está começando pelo curta ou de cineastas experientes que continuam explorando o formato como meio de experimentação e refinamento”, exalta Francis Vogner.
As três seções competitivas em Tiradentes, embora distintas em seus recortes, dialogam entre si por meio da imaginação criativa e da busca por formas de expressão que surpreendam o público. Para Francis Vogner, o momento atual do cinema brasileiro é propício tanto a essa diversidade quanto à valorização de propostas fora do convencional: “Se em algum momento o novo estava associado apenas ao jovem, hoje entendemos que ele atravessa gerações. Temos esse ano realizadores estreando nos anos 2020 e outros que iniciaram suas trajetórias nos anos 1960, todos movidos pela inquietação e pela vontade de criar algo fora do comum”, reflete.
As mostras Olhos Livres e Foco são avaliadas pelo Júri Oficial, que escolhe o melhor filme e alguns outros prêmios especiais. Em 2025 os integrantes são: Carlos Francisco (MG), ator; Cíntia Gil (Portugal), programadora; Ivo Lopes Araujo (CE), cineasta; Juçara Marçal (SP), cantora e compositora; e Rita Vênus (PE), crítica e curadora.
Já a Mostra Aurora terá o Júri Jovem, formado por estudantes selecionados numa oficina de crítica de cinema e composto por: Clara Prado (SP), Letras, USP; Duds Tuts (MG), Cinema e Audiovisual, PUC Minas; Giulia Belmonte (RS), Cinema e Audiovisual, UFPel; Otávio Osaki (SP), Comunicação Social: Midialogia, Unicamp; e Sofia Carlos (RN), Comunicação Social: Audiovisual, UFRN.
Conheça os primeiros filmes selecionados para a Mostra de Cinema de Tiradentes 2024:
MOSTRA OLHOS LIVRES
A Primavera, de Daniel Aragão e Sergio Bivar (PE) A Vida Secreta de Meus Três Homens, de Letícia Simões (PE) As Muitas Mortes de Antônio Parreiras, de Lucas Parente (RJ/CE) Batguano Returns: Roben na Estrada, de Tavinho Teixeira e Frederico Benevides (PB) Deuses da Peste, de Gabriela Luíza e Tiago Mata Machado (SP/MG) O Mundo dos Mortos, de Pedro Tavares (RJ) Prédio Vazio, de Rodrigo Aragão (ES)
MOSTRA AURORA
Cartografias das Ondas, de Heloísa Machado (RJ) Kickflip, de Lucca Filippin (SP) Margeado, de Diego Zon (ES) Nem Deus é Tão Justo Quanto seus Jeans, de Sergio Silva (SP) Resumo da Ópera, de Honório Félix e Breno de Lacerda (CE) Um Minuto é uma Eternidade para quem está Sofrendo, de Fábio Rogério e Wesley Pereira de Castro (SE)
MOSTRA FOCO
Entre Corpos, de Mayra Costa (AL) Estrela Brava, de Jorge Polo (RJ) HEYARI: espalhar fumaça para fazer adoecer colocando feitiço no fogo, de Daniel Velasco Leão (SC) Jamais Visto, de Natália Reis (MG) Marmita, de Guilherme Peraro (SP) Memórias Despejadas (ou A Enchente Levou Tudo, E Encontraram a Luta), de Juliana Koetz (RS) Não Me Abandone, de Gabriel Vieira de Mello (SP) O Mediador, de Marcus Curvelo (BA) Osmo, de Pablo Gonçalo (DF) Sem Título # 9: Nem Todas as Flores da Falta, de Carlos Adriano (SP) Tamagotchi_balé, de Anna Costa e Silva (RJ) Trabalho de Amor Perdido, de Vinícius Romero (SP) Ver Céu no Chão, de Isabel Veiga (CE/RJ)
Robô Selvagem: o brasileiro Fabio Lignini está indicado pelo filme
Foram anunciados nesta sexta-feira, 20/12, os indicados ao 52º Annie Awards, conhecido como o Oscar da animação, organizado pela ASIFA-Hollywood, International Animated Film Society, que é considerada a primeira e principal organização profissional do mundo dedicada a promover a arte da animação e celebrar as pessoas que as criam.
Fundada em 1960, a associação premiava os melhores nomes da animação simbolicamente, até a lendária dubladora June Foray criar a cerimônia oficial em 1972. O prêmio de melhor animação cinematográfica só surgiu na 20ª edição do evento, em 1992, que consagrou A Bela e a Fera.
Neste ano, o longa Robô Selvagem, dirigido por Chris Sanders, lidera a lista com dez indicações, entre elas, melhor animação de personagem em animação para o brasileiroFabio Lignini, que já foi premiado por Como Treinar o Seu Dragão 2. Vale destacar que Lignini já trabalhou em diversos outros filmes de sucesso, como: Gato de Botas 2: O Último Pedido, Os Croods 2: Uma Nova Era, O Príncipe do Egito, O Espanta Tubarões, Bee Movie: A História de uma Abelha, Os Pinguins de Madagascar, Kung Fu Panda 3, entre outros.
A lista segue com Divertida Mente 2, de Kelsey Mann, e Wallace & Gromit: Avengança, de Nick Park e Merlin Crossingham, com sete indicações cada. Os vencedores serão anunciados no dia 8 de fevereiro de 2025 no Royce Hall da UCLA, em Los Angeles.
Em comunicado oficial, Aubry Mintz, diretor executivo da ASIFA-Hollywood, disse: “Estamos muito entusiasmados com as nomeações deste ano; elas exemplificam a gama de talentos e abordagens à nossa forma de arte diversificada. Os vencedores homenageiam o passado, o presente e o futuro da animação. O Annie Awards celebra artistas que fizeram conquistas incríveis tanto no mundo dos estúdios comerciais quanto no cinema independente, reconhecendo o impacto que é feito para melhorar a equidade e a inclusão, e reconhecendo a inovação enquanto olhamos para o horizonte”.
Os homenageados desta 52ª edição serão: o animador Aaron Blaise, indicado ao Oscar por Irmão Urso, a diretora e animadora Eunice Macaulay, vencedora do Oscar pelo curta Special Delivery e indicada por George and Rosemary, e a compositora Normand Roger, de Tio Tomás, A Contabilidade Dos Dias, O Outono de Poppety e do curta brasileiro Guaxuma, que receberão o Winsor McCay Award; o June Foray Award será entregue para a ONG WIA, Women In Animation, que defende a igualdade de gênero e inclusão em animação, efeitos visuais e jogos; o Ub lwerks Award, que reconhece o avanço técnico que afeta a indústria da animação, vai para Alberto Menache; e o Special Achievement Award homenageará a importância do livro Directing at Disney-The Original Directors of Walt’s Animated Films, de Pete Docter e Don Peri.
Conheça os indicados nas categorias de cinema do Annie Awards 2025:
MELHOR ANIMAÇÃO Aquele Natal Divertida Mente 2 Kung Fu Panda 4 Robô Selvagem Ultraman: A Ascensão Wallace & Gromit: Avengança
MELHOR ANIMAÇÃO INDEPENDENTE Chicken for Linda! Flow Look Back Mars Express Memórias de um Caracol O Menino e o Mestre
MELHOR DIREÇÃO EM ANIMAÇÃO Chiara Malta e Sébastien Laudenbach, por Chicken for Linda! Chris Sanders, por Robô Selvagem Gints Zilbalodis, por Flow Nick Park e Merlin Crossingham, por Wallace & Gromit: Avengança Simon Otto, por Aquele Natal
MELHOR ROTEIRO EM ANIMAÇÃO Divertida Mente 2, escrito por Meg LeFauve e Dave Holstein Flow, escrito por Gints Zilbalodis e Matīss Kaža Memórias de um Caracol, escrito por Adam Elliot O Menino e o Mestre, escrito por Frank Cottrell-Boyce
MELHOR DUBLAGEM EM ANIMAÇÃO Brian Tyree Henry, por Transformers: O Início Kit Connor, por Robô Selvagem Lupita Nyong’o, por Robô Selvagem Maya Hawke, por Divertida Mente 2 Mélinée Leclerc, por Chicken for Linda!
MELHOR ANIMAÇÃO | CURTA-METRAGEM Beautiful Men In the Shadow of the Cypress Ruthless Blade The Swineherd Wander to Wonder
MELHOR ANIMAÇÃO ESTUDANTIL Adiós, de José Prats El Ombligo de la Luna, de Sara António, Julia Grupińska, Bokang Koatja, Tian Westraad e Ezequiel Garibay Pear Garden, de Shadab Shayegan Polliwog, de Julia Skala Turmspringer, de Oscar Bittner
MELHORES EFEITOS ESPECIAIS DE ANIMAÇÃO Kung Fu Panda 4, por Zachary Glynn, Alex Timchenko, Kiem Ching Ong, Yorie Kaela Kumalasari e Jinguang Huang Moana 2, por Santiago Robles, Marc Bryant, Deborah Carlson, Jake Rice e Ian J. Coony Robô Selvagem, por Derek Cheung, Michael Losure, David Chow, Nyoung Kim e Steve Avoujageli Ultraman: A Ascensão, por Goncalo Cabaca, Vishal Patel, Zheng Yong Oh, Nicholas Yoon Joo Kuang e Pei-Zhi Huang Huang Wallace & Gromit: Avengança, por Howard Jones, Rich Spence, Deborah Jane Price, Jon Biggins e Kirstie Deane
MELHOR ANIMAÇÃO DE PERSONAGEM EM ANIMAÇÃO Divertida Mente 2, por Aviv Mano Kung Fu Panda 4, por Patrick Giusiano Moana 2, por Brian Scott Robô Selvagem, por Fabio Lignini Wallace & Gromit: Avengança, por Carmen Bromfield Mason
MELHOR ANIMAÇÃO DE PERSONAGEM EM LIVE-ACTION A Casa do Dragão (2ª temporada), por Jason Snyman, Manjoe Chan, Chloe McLean, Cedric Enriquez Canlas e Vincent Lee Better Man: A História de Robbie Williams, por Shaun Freeman, Luisma Lavin Peredo, Carlos Lin, Seoungseok Charlie Kim e Kaori Miyazawa Gladiador 2, por Kyle Dunlevy, Philipp Winterstein, Gil Daniel, Michael Elder e Julien Bagory Godzilla e Kong: O Novo Império, por Ludovic Chailloleau, Jonathan Paquin, Craig Penn, Florian Fernandez e Marco Barbati Planeta dos Macacos: O Reinado, por Christian Kickenweitz, Aidan Martin, Allison Orr, Radiya Alam e Howard Sly
MELHOR DESIGN DE PERSONAGEM EM ANIMAÇÃO Aquele Natal, por Uwe Heidschötter Divertida Mente 2, por Deanna Marsigliese Enfeitiçados, por Guillermo Ramírez Robô Selvagem, por Genevieve Tsai Scarygirl, por Nathan Jurevicius
MELHOR MÚSICA EM ANIMAÇÃO Aquele Natal, por John Powell, Ed Sheeran e Johnny McDaid O Menino e o Mestre, por Stuart Hancock Peça por Peça, por Pharrell Williams e Michael Andrews Robô Selvagem, por Kris Bowers Wallace & Gromit: Avengança, por Lorne Balfe e Julian Nott
MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO EM ANIMAÇÃO Aquele Natal, por Justin Hutchinson-Chatburn e Mike Redman Divertida Mente 2, por Jason Deamer, Josh West, Keiko Murayama, Bill Zahn e Laura Meyer Robô Selvagem, por Raymond Zibach e Ritchie Sacilioc Ultraman: A Ascensão, por The Ultraman: Rising Production Design Team Wallace & Gromit: Avengança, por Matt Perry, Darren Dubicki, Richard Edmunds, Matt Sanders e Gavin Lines
MELHOR STORYBOARDING EM ANIMAÇÃO A Missão de Sandy Bochechas, por Piero Piluso Aquele Natal, por Ashley Boddy, Lorenzo Fresta e Helen Schroeder Enfeitiçados, por Alex Relloso Horna e Carlos Zapater Oliva Meu Malvado Favorito 4, por Habib Louati Moana 2, por Ryan Green
MELHOR EDIÇÃO EM ANIMAÇÃO Divertida Mente 2, por Maurissa Horwitz, David Suther, Fiona Toth e Jonathan Vargo Moana 2, por Jeremy Milton e Michael Louis Hill Robô Selvagem, por Mary Blee, Collin Erker, Orlando Duenas, Lucie Lyon e Brian Parker Ultraman: A Ascensão, por Bret Marnell, William Max Steinberg, Nik Siefke, Ryan Sommer e Kaye Speare Wallace & Gromit: Avengança, por Dan Hembery
MELHOR PRODUÇÃO ESPECIAL A Bear Named Wojtek Mog’s Christmas Orion e o Escuro Tabby McTat Yuck!
Matheus Nachtergaele em O Auto da Compadecida 2: indicado
A APCA, Associação Paulista de Críticos de Arte, existe desde 1973. Sua base surgiu em 1951, contando exclusivamente como uma premiação teatral. Mais de 20 anos depois, uma reestruturação redefiniu seu alcance para todas as formas de arte.
Cada grupo de críticos se reúne para escolher os melhores de cada ano, sendo que, por escolha própria, dois desses grupos também anunciam um grupo de indicados semanas antes do resultado final; são eles: Teatro e Televisão. A partir de 2024, o segmento Cinema seguirá seus colegas de palco e telinha em prol de também garantir um grau ainda maior de expectativa natural que cerca nossos resultados.
Juntos, os membros Flavia Guerra, Francisco Carbone, Luiz Carlos Merten e Orlando Margarido organizaram esse grupo de indicados à versão 2024 da premiação, que terá resultados divulgados no dia 13 de janeiro de 2025, em todas as categorias; a premiação acontecerá ainda no primeiro semestre em data a ser anunciada.
A decisão foi discutida pelos membros nesta semana, decidindo que era hora do segmento se envolver ainda mais com a indústria, pois vê nessa decisão também uma forma de alavancar, ainda que em seu lugar, barulho para provocar discussões e reflexões. Para que, assim, exista mais uma maneira de alavancar e prestigiar a arte que emprega e representa tantos, com mais diversidade, de todas as formas. Assim sendo, espera-se garantir a visibilidade de bem mais que sete títulos no ano (o número de troféus) abraçando um grupo bem mais amplo.
“Esperamos, com isso, fortalecer o prêmio com a decisão, agregando expectativa no setor. Em momento agridoce, onde uma produção bate recordes de bilheteria enquanto a maior parte do circuito ainda amarga resultados injustos nas salas de cinema, a lista de indicados aos melhores do ano em Cinema pela APCA tem o doce e humilde desejo de tentar ser mais uma, entre tantas iniciativas, a apoiar e reverberar nossa cinematografia”, disse Carbone, que foi o organizador da ideia original, trazendo esse debate primeiramente ao grupo e abriu os trabalhos juntos aos colegas.
“Com essa lista, destacamos filmes que merecem nossa atenção, para além dos já tradicionais vencedores do ano, pois a nossa produção tem sido cada vez mais prolífica e diversa, como a própria lista mostra; valorizar toda uma safra, é isso que pretendemos”, completou Guerra.
“Pensamos ainda, porquê não, no futuro, abrir discussões em dois momentos do ano, como no teatro. Nos reunirmos para debater a temporada, tanto em julho quanto em dezembro, e assim promover ainda mais justiça entre a imensa quantidade de títulos lançados no país”, reitera Margarido.
Conheça os finalistas ao Prêmio APCA 2024 nas categorias de Cinema:
FILME Ainda Estou Aqui, de Walter Salles Estranho Caminho, de Guto Parente Greice, de Leonardo Mouramateus Malu, de Pedro Freire O Dia que te Conheci, de André Novais Oliveira Retrato de um Certo Oriente, de Marcelo Gomes Saudade Fez Morada Aqui Dentro, de Haroldo Borges
DOCUMENTÁRIO A Flor do Buriti, de João Salaviza e Renée Nader Messora Amanhã, de Marcos Pimentel Antonio Candido, Anotações Finais, de Eduardo Escorel Fausto Fawcett na Cabeça, de Victor Lopes Fernanda Young: Foge-me ao controle, de Susanna Lira Othelo, o Grande, de Lucas H. Rossi dos Santos Salão de Baile, de Juru e Vitã
DIREÇÃO André Novais Oliveira, por O Dia que te Conheci Eduardo Escorel, por Antonio Candido, Anotações Finais Juliana Rojas, por Cidade; Campo Marcelo Gomes, por Retrato de um Certo Oriente Susanna Lira, por Fernanda Young: Foge-me ao Controle Walter Salles, por Ainda Estou Aqui
ROTEIRO Ainda Estou Aqui, escrito por Murilo Hauser e Heitor Lorega Greice, escrito por Leonardo Mouramateus O Auto da Compadecida 2, escrito por Guel Arraes, João Falcão, Adriana Falcão e Jorge Furtado O Dia que te Conheci, escrito por André Novais Oliveira Retrato de um Certo Oriente, escrito por Marcelo Gomes, Maria Camargo e Gustavo Campos Saudade Fez Morada Aqui Dentro, escrito por Haroldo Borges e Paula Gomes
ATRIZ Denise Weinberg, por A Metade de Nós Fernanda Torres, por Ainda Estou Aqui Grace Passô, por O Dia que te Conheci Maria Bomani, por Bandida: A Número Um Mirella Façanha, por Cidade; Campo Yara de Novaes, por Malu
ATOR Bruno Jefferson, por Saudade Fez Morada Aqui Dentro Démick Lopes, por A Filha do Palhaço Fabio Assunção, por Motel Destino Matheus Nachtergaele, por Mais Pesado é o Céu e O Auto da Compadecida 2 Renato Novaes, por O Dia que te Conheci Selton Mello, por Ainda Estou Aqui e O Auto da Compadecida 2
Antonio Saboia, Fernanda Torres e Olivia Torres em Ainda Estou Aqui
Fundada em 1913, a associação The Critics’ Circle conta com os principais críticos do Reino Unido que se dividem entre teatro, música, filme, dança, artes visuais e livros. Desde 1980, acontece o London Critics’ Circle Film Awards, prêmio que elege os melhores da sétima arte.
Os indicados desta 45ª edição foram anunciados nesta quinta-feira, 19/12, e os filmes Anora, de Sean Baker, e O Brutalista, dirigido por Brady Corbet, lideram a lista com sete indicações cada. Os vencedores serão anunciados no dia 2 de fevereiro de 2025, no May Fair Hotel, em Londres, em cerimônia apresentada pelo crítico de cinema Mark Kermode.
Neste ano, o cinema brasileiro marca presença com Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, na categoria de melhor filme estrangeiro do ano. Com Fernanda Torres, Selton Mello e Fernanda Montenegro no elenco, o longa é inspirado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva sobre a história de sua família.
Conheça os indicados do 45º London Critics’ Circle Film Awards:
FILME DO ANO A Substância Anora Conclave Emilia Pérez Kneecap: Música e Liberdade La Chimera Nickel Boys Nosferatu O Brutalista Tudo que Imaginamos como Luz
FILME ESTRANGEIRO DO ANO Ainda Estou Aqui, de Walter Salles (Brasil) Emilia Pérez, de Jacques Audiard (França) Kneecap: Música e Liberdade, de Rich Peppiatt (Irlanda/Reino Unido) La chimera, de Alice Rohrwacher (Itália) Tudo que Imaginamos como Luz, de Payal Kapadia (Índia/EUA/França)
DOCUMENTÁRIO DO ANO Dahomey, de Mati Diop Feito na Inglaterra: Os Filmes de Powell e Pressburger, de David Hinton Grand Theft Hamlet, de Sam Crane e Pinny Grylls No Other Land, de Yuval Abraham, Basel Adra e Hamdan Ballal Super/Man: A História de Christopher Reeve, de Ian Bonhôte e Peter Ettedgui
ANIMAÇÃO DO ANO Divertida Mente 2, de Kelsey Mann Flow, de Gints Zilbalodis Memórias de um Caracol, de Adam Elliot Robô Selvagem, de Chris Sanders Wallace & Gromit: Avengança, de Merlin Crossingham e Nick Park
FILME BRITÂNICO OU IRLANDÊS DO ANO | PRÊMIO ATTENBOROUGH Bird, de Andrea Arnold Conclave, de Edward Berger Hard Truths, de Mike Leigh Kneecap: Música e Liberdade, de Rich Peppiatt Love Lies Bleeding: O Amor Sangra, de Rose Glass
DIREÇÃO DO ANO Brady Corbet, por O Brutalista Coralie Fargeat, por A Substância Denis Villeneuve, por Duna: Parte Dois RaMell Ross, por Nickel Boys Sean Baker, por Anora
ROTEIRISTA DO ANO Brady Corbet e Mona Fastvold, por O Brutalista Coralie Fargeat, por A Substância Jesse Eisenberg, por A Verdadeira Dor Peter Straughan, por Conclave Sean Baker, por Anora
ATRIZ DO ANO Demi Moore, por A Substância Marianne Jean-Baptiste, por Hard Truths Mikey Madison, por Anora Nicole Kidman, por Babygirl Saoirse Ronan, por The Outrun
ATOR DO ANO Adrien Brody, por O Brutalista Colman Domingo, por Sing Sing Daniel Craig, por Queer Ralph Fiennes, por Conclave Timothée Chalamet, por Um Completo Desconhecido
ATRIZ COADJUVANTE DO ANO Danielle Deadwyler, por Piano de Família Isabella Rossellini, por Conclave Margaret Qualley, por A Substância Michele Austin, por Hard Truths Zoe Saldaña, por Emilia Pérez
ATOR COADJUVANTE DO ANO Denzel Washington, por Gladiador 2 Guy Pearce, por O Brutalista Jeremy Strong, por O Aprendiz Kieran Culkin, por A Verdadeira Dor Yura Borisov, por Anora
REVELAÇÃO DO ANO Karla Sofía Gascón, por Emilia Pérez Maisy Stella, por Meu Eu do Futuro Marisa Abela, por Back to Black Mikey Madison, por Anora Nykiya Adams, por Bird
INTERPRETAÇÃO DO ANO | ATOR ou ATRIZ BRITÂNICO/IRLANDÊS Cynthia Erivo, por Drift e Wicked Josh O’Connor, por La Chimera, Rivais e Lee Marianne Jean-Baptiste, por O Livro de Clarence e Hard Truths Nicholas Hoult, por Jurado Nº 2, Nosferatu e The Order Saoirse Ronan, por Blitz e The Outrun
ATOR/ATRIZ JOVEM BRITÂNICO/IRLANDÊS DO ANO Alisha Weir, por Abigail, Buffalo Kids: Uma Aventura na América, Wicked e Pequenas Cartas Obscenas Dan Hough, por Não Fale o Mal Elliott Heffernan, por Blitz Nykiya Adams, por Bird Raffey Cassidy, por O Brutalistae O Menino e o Mestre
CINEASTA BRITÂNICO/IRLANDÊS REVELAÇÃO DO ANO | PRÊMIO PHILIP FRENCH Amy Liptrot, por The Outrun Dev Patel, por Fúria Primitiva Luna Carmoon, por Hoard Naqqash Khalid, por In Camera Rich Peppiatt, por Kneecap: Música e Liberdade
CURTA-METRAGEM BRITÂNICO/IRLANDÊS DO ANO Iranian Yellow Pages, de Anna Snowball Karavidhe, de Eoin Doran Push, de Elly Condron Wander to Wonder, de Nina Gantz We Beg to Differ, de Ruairi Bradley
TECHNICAL ACHIEVEMENT AWARD A Substância, por Stéphanie Guillon e Pierre-Olivier Persin (maquiagem) Anora, por Manny Siverio, Christopher Colombo e Roberto Lopez (dublês) Conclave, por Nick Emerson (editor) Duna: Parte Dois, por Paul Lambert (efeitos visuais) Emilia Pérez, por Clément Ducol e Camille (música) Nickel Boys, por Jomo Fray (fotografia) Nosferatu, por Jarin Blaschke (fotografia) O Brutalista, por Judy Becker (designer de produção) Os Fantasmas Ainda se Divertem: Beetlejuice Beetlejuice, por Angus Bickerton (efeitos visuais) Um Completo Desconhecido, por Arianne Phillips (figurinista)
Nesta quarta-feira, 18/12, a atriz Natalia de Molina e o ator Álvaro Cervantes anunciaram os indicados da 39ª edição da premiação, que acontecerá no dia 13 de janeiro de 2025, em Madri, em cerimônia que será apresentada pelas atrizes Maribel Verdú e Leonor Watling.
O drama biográfico El 47, de Marcel Barrena, lidera a lista com 14 indicações; o suspense La infiltrada, dirigido por Arantxa Echevarría, aparece na sequência com 13 indicações, entre elas, melhor filme e melhor direção.
O Brasil está na disputa com Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, na categoria de melhor filme ibero-americano. Com Fernanda Torres, Selton Mello e Fernanda Montenegro no elenco, o longa é inspirado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva sobre a história de sua família.
Nesta 39ª edição, a atriz espanhola Aitana Sánchez-Gijón será homenageada com o Goya de Honor. Indicada ao Goya de melhor atriz coadjuvante por Mães Paralelas, de Pedro Almodóvar, ela também se destacou em Caminhando nas Nuvens, A Lei da Fronteira, Dobro ou Nada, Havanera 1820, A Camareira do Titanic, Yerma, Celos, Volavérunt, La regenta, La huella del crimen, Algo Vai Acontecer, Boca a Boca, Estoy Vivo, O Operário, Viento de cólera, Espinas, Oviedo Express, La carta esférica, entre outros.
Conheça os indicados ao Prêmio Goya 2025:
MELHOR FILME Casa en flames El 47 La estrella azul La infiltrada Segundo premio
MELHOR DIREÇÃO Aitor Arregi e Jon Garaño, por Marco Arantxa Echevarría, por La infiltrada Isaki Lacuesta e Pol Rodríguez, por Segundo premio Paula Ortiz, por A Virgem Vermelha Pedro Almodóvar, por O Quarto ao Lado
MELHOR DIREÇÃO ESTREANTE Javier Macipe, por La estrella azul Miguel Faus, por Calladita Paz Vega, por Rita Pedro Martín-Calero, por El llanto Sandra Romero, por Por donde pasa el silencio
MELHOR ATOR Alberto San Juan, por Casa en flames Alfredo Castro, por Polvo serán Eduard Fernández, por Marco Urko Olazabal, por Soy Nevenka Vito Sanz, por Volveréis
MELHOR ATRIZ Carolina Yuste, por La infiltrada Emma Vilarasau, por Casa en flames Julianne Moore, por O Quarto ao Lado Patricia Lopez Arnaiz, por Los destellos Tilda Swinton, por O Quarto ao Lado
MELHOR ATOR COADJUVANTE Antonio de la Torre, por Los destellos Enric Auquer, por Casa en flames Luis Tosar, por La infiltrada Óscar de la Fuente, por La casa Salva Reina, por El 47
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE Aixa Villagrán, por A Virgem Vermelha Clara Segura, por El 47 Macarena García, por Casa en flames Maria Rodríguez Soto, por Casa en flames Nausicaa Bonnín, por La infiltrada
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL Casa en flames, escrito por Eduard Sola El 47, escrito por Alberto Marini e Marcel Barrena La estrella azul, escrito por Javier Macipe La infiltrada, escrito por Amèlia Mora e Arantxa Echevarría Marco, escrito por Aitor Arregi, Jon Garaño, Jorge Gil Munarriz e Jose Mari Goenaga
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO La casa, escrito por Álex Montoya e Joana M. Ortueta Los destellos, escrito por Pilar Palomero O Quarto ao Lado, escrito por Pedro Almodóvar Salve Maria, escrito por Mar Coll e Valentina Viso Soy Nevenka, escrito por Iciar Bollain e Isa Campo
ATOR REVELAÇÃO Cristalino, por Segundo premio Cuti Carabajal, por La estrella azul Daniel Ibáñez, por Segundo premio Óscar Lasarte, por ¿Es el enemigo? La película de Gila Pepe Lorente, por La estrella azul
ATRIZ REVELAÇÃO Laura Weissmahr, por Salve Maria Lucía Veiga, por Soy Nevenka Mariela Carabajal, por La estrella azul Marina Guerola, por Los destellos Zoe Bonafonte, por El 47
MELHOR DIREÇÃO DE PRODUÇÃO A Virgem Vermelha, por Kati Martí Donoghue Casa en flames, por Laia Gómez El 47, por Carlos Apolinario La infiltrada, por Axier Pérez Serrano Segundo premio, por Carlos Amoedo
MELHOR FOTOGRAFIA El 47, por Isaac Vila La infiltrada, por Javier Salmones O Quarto ao Lado, por Edu Grau Segundo premio, por Takuro Takeuchi Soy Nevenka, por Gris Jordana
MELHOR MONTAGEM El 47, por Nacho Ruiz Capillas La estrella azul, por Javier Macipe e Nacho Blasco La infiltrada, por Victoria Lammers Los pequeños amores, por Fernando Franco Segundo premio, por Javi Frutos
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE A Virgem Vermelha, por Javier Alvariño El 47, por Marta Bazaco O Quarto ao Lado, por Inbal Weinberg Segundo premio, por Pepe Domínguez del Olmo Volveréis, por Miguel Ángel Rebollo
MELHOR FIGURINO A Virgem Vermelha, por Arantxa Ezquerro Disco, Ibiza, Locomía, por Ester Palaudàries e Vinyet Escobar El 47, por Irantzu Ortiz e Olga Rodal O Quarto ao Lado, por Bina Daigeler Segundo premio, por Lourdes Fuentes
MELHOR MAQUIAGEM E PENTEADO A Virgem Vermelha, por Eli Adánez e Paco Rodríguez Frías El 47, por Karol Tornaría La infiltrada, por Patricia Rodríguez e Tono Garzón Marco, por Karmele Soler, Sergio Pérez Berbel e Nacho Díaz O Quarto ao Lado, por Morag Ross e Manolo García
MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL A Menina e o Dragão, por Arturo Cardelús El 47, por Arnau Bataller La infiltrada, por Fernando Velázquez O Quarto ao Lado, por Alberto Iglesias Verano en diciembre, por Sergio de la Puente
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL El borde del mundo, por Valeria Castro (El 47) La Virgen Roja, por Maria Arnal (A Virgem Vermelha) Los Almendros, por Antón Álvarez e Yerai Cortés (La guitarra flamenca de Yerai Cortés) Love is the worst, por Alondra Bentley e Isaki Lacuesta (Segundo premio) Show me, por Fernando Velázquez (Buffalo Kids: Uma Aventura na América)
MELHOR SOM A Virgem Vermelha, por Coque F. Lahera, Álex F Capilla e Nacho Royo-Villanova La estrella azul, por Amanda Villavieja, Joaquín Rajadel, Víctor R. Puertas, Mayte Cabrera e Nicolas de Poulpiquet La infiltrada, por Fabio Huete, Jorge Castillo Ballesteros, Miriam Lisón e Mayte Cabrera O Quarto ao Lado, por Sergio Bürmann, Anna Harrington e Marc Orts Segundo premio, por Diana Sagrista, Eva Valiño, Alejandro Castillo e Antonin Dalmasso
MELHORES EFEITOS ESPECIAIS A Menina e o Dragão, por Li Xin A Virgem Vermelha, por Raúl Romanillos e Juanma Nogales El 47, por Laura Canals e Iván López Hernández La infiltrada, por Mariano García Marty, Jon Serrano e Juliana Lasunción Marco, por Jon Serrano, Mariano García Marty e David Heras
MELHOR ANIMAÇÃO A Menina e o Dragão, de Jianping Li e Salvador Simó Buffalo Kids: Uma Aventura na América, de Juan Jesús García Galocha e Pedro Solís García Mariposas Negras, de David Baute Rock Bottom, de María Trénor SuperKlaus, de Steve Majaury e Andrea Sebastiá
MELHOR DOCUMENTÁRIO Domingo Domingo, de Laura García Andreu La guitarra flamenca de Yerai Cortés, de C. Tangana Marisol, llámame Pepa, de Blanca Torres Mi hermano Ali, de Paula Palacios Você Não Está Sozinha: A Luta Contra La Manada, de Robert Bahar e Almudena Carracedo
MELHOR FILME IBERO-AMERICANO Agarra-me Forte (Agarrame fuerte), de Ana Guevara e Leticia Jorge (Uruguai) Ainda Estou Aqui, de Walter Salles (Brasil) El Jockey, de Luis Ortega (Argentina) Memorias de un cuerpo que arde, de Antonella Sudasassi (Costa Rica/Espanha) No Lugar da Outra (El Lugar de la Otra), de Maite Alberdi (Chile)
MELHOR FILME EUROPEU Emilia Pérez, de Jacques Audiard (França) Flow, de Gints Zilbalodis (Letônia) La chimera, de Alice Rohrwacher (Itália) O Conde de Monte Cristo, de Alexandre de La Patellière e Matthieu Delaporte (França) Zona de Interesse, de Jonathan Glazer (Reino Unido)
MELHOR CURTA-METRAGEM | FICÇÃO Betiko gaua (La noche eterna), de Eneko Sagardoy Cuarentena, de Celia de Molina El Trono, de Lucía Jiménez La gran obra, de Àlex Lora Mamántula, de Ion de Sosa
MELHOR CURTA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO Ciao Bambina, de Afioco Gnecco e Carolina Yuste Els Buits, de Isa Luengo, Marina Freixa Roca e Sofía Esteve Las novias del sur, de Elena López Riera Los 30 (no) son los nuevos 20, de Juan Vicente Castillejo Navarro Semillas de Kivu, de Carlos Valle e Néstor López
MELHOR CURTA-METRAGEM | ANIMAÇÃO Cafunè, de Carlos Fernández de Vigo e Lorena Ares El cambio de rueda, de Begoña Arostegui La mujer ilustrada, de Isabel Herguera Lola, Lolita, Lolaza, de Mabel Lozano Wan, de Víctor Monigote
Fernanda Montenegro em Ainda Estou Aqui: na disputa pela estatueta dourada
A AMPAS, Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, divulgou, nesta terça-feira, 17/12, uma lista com os pré-selecionados para o Oscar 2025 em dez categorias, entre elas, melhor filme internacional, antes conhecida como melhor filme estrangeiro.
Neste ano, o Brasil segue na disputa pela estatueta dourada com Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, que se destaca entre os 15 semifinalistas. Vencedor do prêmio de melhor roteiro no Festival de Veneza deste ano e estrelado por Fernanda Torres e Selton Mello, com participação especial de Fernanda Montenegro, o filme é inspirado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva sobre a história de sua família. O relato começa no início dos anos 70, quando um ato de violência muda a história da família Paiva para sempre. O livro e o filme abraçam o ponto de vista daqueles que sofrem uma perda em um regime de exceção, mas não se dobram; o roteiro é de Murilo Hauser, de A Vida Invisível, e Heitor Lorega.
A sinopse diz: Rio de Janeiro, início dos anos 70. O país enfrenta o endurecimento da ditadura militar. Estamos no centro de uma família, os Paiva: Rubens, Eunice e seus cinco filhos. Vivem na frente da praia, numa casa de portas abertas para os amigos. Um dia, Rubens Paiva é levado por militares à paisana e desaparece. Eunice , cuja busca pela verdade sobre o destino de seu marido se estenderia por décadas, é obrigada a se reinventar e traçar um novo futuro para si e seus filhos.
O longa, que já alcançou mais de dois milhões de espectadores nos cinemas, promove o reencontro entre Fernanda Torres e Walter Salles depois de Terra Estrangeira e O Primeiro Dia. Na última parte do filme, Eunice é interpretada por Fernanda Montenegro, que volta a trabalhar com Walter Salles depois do consagrado Central do Brasil.
O elenco principal reúne nomes como Valentina Herszage, Luiza Kosovski, Bárbara Luz, Guilherme Silveira e Cora Ramalho, como os filhos na primeira fase do filme; e Olivia Torres, Antonio Saboia, Marjorie Estiano, Maria Manoella e Gabriela Carneiro da Cunha integram a família no segundo momento. E mais: Guilherme Silveira, Pri Helena, Humberto Carrão, Maeve Jinkings, Dan Stulbach, Camila Márdila, Luiz Bertazzo, Lourinelson Vladmir, Thelmo Fernandes, Carla Ribas, Daniel Dantas, Charles Fricks, Helena Albergaria, Marcelo Varzea, Caio Horowicz, Maitê Padilha, Luana Nastas, Isadora Gupert, Alexandre Mello, Augusto Trainotti, Alan Rocha e Daniel Pereira.
Vale lembrar que, até então, a última vez que o Brasil concorreu na categoria de melhor filme internacional foi em 1999, com Central do Brasil, também de Walter Salles e com Fernanda Montenegro; e em 2008, O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias, de Cao Hamburger, ficou entre os semifinalistas na shortlist.
Para esta 97ª edição, 85 países foram classificados. Os finalistas serão revelados no dia 17 de janeiro de 2025 e a cerimônia acontecerá no dia 2 de março, no Dolby Theatre, em Hollywood, com apresentação de Conan O’Brien.
Confira a lista com os quinze semifinalistas ao Oscar 2025 de melhor filme internacional:
ALEMANHA: A Semente do Fruto Sagrado, de Mohammad Rasoulof BRASIL: Ainda Estou Aqui, de Walter Salles CANADÁ: Linguagem Universal (Une langue universelle), de Matthew Rankin DINAMARCA: A Garota da Agulha (Pigen med nålen/The Girl with the Needle), de Magnus von Horn FRANÇA: Emilia Pérez, de Jacques Audiard IRLANDA: Kneecap, de Rich Peppiatt ISLÂNDIA: Snerting (Touch), de Baltasar Kormákur ITÁLIA: Vermiglio, de Maura Delpero LETÔNIA: Straume (Flow), de Gints Zilbalodis NORUEGA: Armand, de Halfdan Ullmann Tøndel PALESTINA: From Ground Zero, de Aws Al-Banna, Ahmed Al-Danf, Basil Al-Maqousi, Mustafa Al-Nabih, Muhammad Alshareef, Ala Ayob, Bashar Al Balbisi, Alaa Damo, Awad Hana, Ahmad Hassunah, Mustafa Kallab, Satoum Kareem, Mahdi Karera, Rabab Khamees, Khamees Masharawi, Wissam Moussa, Tamer Najm, Abu Hasna Nidaa, Damo Nidal, Mahmoud Reema, Etimad Weshah e Islam Al Zrieai REINO UNIDO: Santosh, de Sandhya Suri REPÚBLICA CHECA: Waves (Vlny), de Jiří Mádl SENEGAL: Dahomey, de Mati Diop TAILÂNDIA: How to Make Millions Before Grandma Dies (หลานม่า), de Pat Boonnitipat
*Clique aqui e confira as listas completas com os pré-selecionados.
Suçuarana, de Clarissa Campolina e Sérgio Borges: filme brasileiro selecionado
O Festival Internacional de Cinema de Roterdã (IFFR, International Film Festival Rotterdam), que acontece na Holanda, é considerado um dos maiores do mundo e destaca obras cinematográficas dirigidas por novos cineastas. Além das seções oficiais em sua programação, há também espaço para nomes consagrados, retrospectivas e programas temáticos.
A 54ª edição acontecerá entre os dias 30 de janeiro e 9 de fevereiro de 2025 e o filme de abertura será a comédia policial Fabula, do cineasta holandês Michiel ten Horn; o encerramento será This City Is a Battlefield (Perang Kota), da diretora indonésia Mouly Surya. Além disso, o diretor de fotografia Lol Crawley, de O Brutalista e indicado ao BAFTA por The Crimson Petal and the White, será homenageado com o Robby Müller Award, que destaca anualmente um excelente criador de imagens no estilo do falecido diretor de fotografia holandês que dá nome ao prêmio.
Neste ano, o cinema brasileiro ganha destaque com diversos títulos. A mostra Short & Mid-length traz os curtas: Fale a ela o que me aconteceu, de Pethrus Tibúrcio; Quem se move, de Stephanie Ricci; Tragédia, de Bernardo Zanotta, uma coprodução entre Holanda, Brasil e França; e Bisagras, de Luis Arnías, uma coprodução entre Estados Unidos, Senegal e Brasil.
Na mostra Harbour, destaque para o longa Suçuarana, de Clarissa Campolina e Sérgio Borges. O filme acompanha a trajetória de Dora, interpretada por Sinara Teles, uma mulher que percorre as estradas de uma região mineradora em busca de trabalho e de um pedaço de terra que pertenceu à sua mãe. O elenco conta também com Carlos Francisco, Tony Stark, Guarda de Moçambique Nossa Senhora do Rosário e Santa Efigênia de Ouro Preto, Hélio Ricardo, Andréia Quaresma, Elba Rocha, Rafael Botero, Docy Moreira, Kelly Crifer, Amora Ferreira Giorni e Lenine Martins.
O Brasil segue na programação com o aclamado Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, na mostra Limelight, com Fernanda Torres, Selton Mello e Fernanda Montenegro no elenco; ¡Caigan las rosas blancas!, de Albertina Carri, uma coprodução com a Argentina e a Espanha, na Big Screen Competition; e Levante, de Lillah Halla, premiado na edição passada, na mostra Education. O português Grand Tour, de Miguel Gomes, que traz os brasileiros Marcos Pedroso e Thales Junqueira na direção de arte, também foi selecionado.
O time de jurados desta 54ª edição será formado por: Yuki Aditya, Soheila Golestani, Winnie Lau, Peter Strickland e Andrea Luka Zimmerman na Tiger Competition, principal mostra do festival; Angela Haardt, Frank Sweeney e Yaoting Zhang na Tiger Short Competition; e Bero Beyer, Sara Rajaei, Dewi Reijs, Digna Sinke e Jia Zhao na Big Screen Competition.
Conheça os filmes selecionados para o Festival Internacional de Cinema de Roterdã 2025:
TIGER COMPETITION
Bad Girl, de Varsha Bharath (Índia) Blind Love, de Julian Chou (Taiwan) Fiume o morte!, de Igor Bezinović (Croácia/Itália/Eslovênia) Guo Ran, de Li Dongmei (China) Im Haus meiner Eltern, de Tim Ellrich (Alemanha) L’arbre de l’authenticité, de Sammy Baloji (República Democrática do Congo/Bélgica) La gran historia de la filosofía occidental, de Aria Covamonas (México) Perla, de Alexandra Makarová (Áustria/Eslováquia) Primeira pessoa do plural, de Sandro Aguilar (Portugal/Itália) Tears in Kuala Lumpur, de Ridhwan Saidi (Malásia) Vitrival: The Most Beautiful Village in the World, de Noëlle Bastin e Baptiste Bogaert (Bélgica) Wind, Talk to Me, de Stefan Djordjevic (Sérvia/Eslovênia/Croácia) Wondrous Is the Silence of My Master, de Ivan Salatić (Montenegro/Itália/França/Croácia/Sérvia)
BIG SCREEN COMPETITION
¡Caigan las rosas blancas!, de Albertina Carri (Argentina/Brasil/Espanha) Back to the Family, de Sharunas Bartas (Lituânia/França/Polônia/Letônia) Bad Painter, de Albert Oehlen (Alemanha/EUA) De idylle, de Aaron Rookus (Holanda/Bélgica/Estônia) Gowok: Javanese Kamasutra, de Hanung Bramantyo (Indonésia) L’oro del Reno, de Lorenzo Pullega (Itália) Macai, de Sun-J Perumal (Malásia) Orenda, de Pirjo Honkasalo (Finlândia/Estônia/Suécia) Our Father: The Last Days of a Dictator, de José Filipe Costa (Portugal) Raptures, de Jon Blåhed (Suécia/Finlândia) Soft Leaves, de Miwako Van Weyenberg (Bélgica) The Assistant, de Wilhelm Sasnal e Anka Sasnal (Polônia/Reino Unido) The Puppet’s Tale, de Suman Mukhopadhyay (Índia) Yasuko, Songs of Days Past, de Negishi Kichitaro (Japão)
TIGER SHORT COMPETITION
A Metamorphosis, de Lin Htet Aung (Mianmar) Baby Blue Benzo, de Sara Cwynar (EUA/Alemanha) BAN♡ITS, de Omar Chowdhury (Bélgica/Bangladesh/Coreia do Sul) Bury Us in a Lone Desert, de Nguyễn Lê Hoàng Phúc (Vietnã) Capitol Limited, de Lily Ekimian Ragheb e Ahmed T. Ragheb (EUA) Common Pear, de Gregor Božič (Eslovênia/Reino Unido) Empty Rider, de Lawrence Lek (Suíça/Reino Unido) Hepingli Playthrough, de Zheng Yuan (China) I Wan’na Be Like You, de Margit Lukács e Persijn Broersen (Holanda/França/Bélgica/Reino Unido/Alemanha) La durmiente, de Maria Inês Gonçalves (Portugal/Espanha) Les rites de passage, de Florian Fischer e Johannes Krell (Alemanha) Memory Is an Animal, It Barks with Many Mouths, de Eva Giolo (Bélgica/Itália) Merging Bodies, de Adrian Paci (Itália) Now, Hear Me Good, de Dwayne LeBlanc (EUA) Suspicions About the Hidden Realities of Air, de Sam Drake (EUA) Temo Re, de Anka Gujabidze (Geórgia) The Garden of Electric Delights, de Billy Roisz (Áustria) The Rock Speaks, de Amy Louise Wilson e Francois Knoetze (África do Sul/Espanha) Things Hidden Since the Foundation of the World, de Kevin Walker e Irene Zahariadis (Grécia/EUA) World at Stake, de Susanna Flock, Adrian Jonas Haim e Jona Kleinlein (Áustria)
Gabriel Faryas e Henrique Barreira em Ato Noturno, de Marcio Reolon e Filipe Matzembacher
A 75ª edição do Festival de Berlim, que acontecerá entre os dias 13 e 23 de fevereiro de 2025, acaba de anunciar os primeiros filmes selecionados para as mostras Panorama, Generation e Berlinale Special; outros títulos serão revelados em breve.
Na mostra Panorama, que destaca o cinema internacional contemporâneo, ousado e não convencional, o Brasil ganha destaque com Ato Noturno, novo longa de Marcio Reolon e Filipe Matzembacher; esta é a terceira participação da dupla no evento, que já exibiu anteriormente Beira-Mar e Tinta Bruta. Em comunicado oficial, disseram: “Estamos muito felizes com a estreia mundial de Ato Noturno na Berlinale, um evento pelo qual temos imenso carinho e gratidão. Agora, retornar ao festival com um filme tão especial e que marca um novo passo na nossa cinematografia, nos deixa profundamente emocionados e ansiosos. Mal podemos esperar para aquecer o inverno berlinense com as intensas noites de Ato Noturno”.
Protagonizado pelo ator revelação Gabriel Faryas, o filme é um suspense erótico que entrelaça desejo e performance em uma narrativa tensa e sensual sobre identidade e a constante gangorra entre o instinto de se render a ela e a pressão social para negá-la. A trama acompanha Matias, um ator em início de carreira que busca sua primeira grande chance ao estrelato em Porto Alegre, participando de um respeitado grupo de teatro. Quando a notícia de que uma grande série será rodada na cidade chega à trupe, a já saliente rivalidade entre o protagonista e seu colega de apartamento, Fabio, vivido por Henrique Barreira, se acirra. Mas Matias tem um obstáculo ainda mais desafiador se quiser conseguir o papel do galã: para ter uma chance de realizar seu sonho, o jovem terá que esconder parte de quem é e ceder às convenções de gênero.
Talvez em outro contexto a ambição prevalecesse diante da individualidade. No entanto, ao se envolver com Rafael, interpretado por Cirillo Luna, um político que vive um teatro à sua maneira, manter suas vontades em segredo se torna uma dinâmica tão opressora, quanto estimulante. Enfatizando as performances simbólicas e literais dos seus personagens, seja no palco, no sexo ou na dinâmica violenta das relações de poder, Ato Noturno coloca o espectador na posição de voyeur dos embates íntimos de cada um dos personagens com uma narrativa envolvente, que celebra a autodescoberta, a vulnerabilidade e a ousadia estilística.
“Há muito tempo exploramos o olhar e a performance como elementos centrais em nosso cinema. Com Ato Noturno, essa investigação permanece, mas os personagens se relacionam com esses elementos de uma nova maneira. Além disso, tínhamos o desejo de criar um suspense erótico, com toques de noir; um universo que acreditamos dialogar profundamente com o Brasil de hoje. Nesse processo, conseguimos construir tensão, brincar com corpos em movimento e explorar o erotismo em uma ambientação noturna, sedutora e perigosa”, analisou a dupla de diretores.
Produzido por Jessica Luz e Paola Wink e com distribuição da Vitrine Filmes, o longa conta também com Ivo Müller, Larissa Sanguiné, Kaya Rodrigues, Gabriela Greco e Antonio Czamanski. A direção de fotografia é de Luciana Baseggio, a montagem é de Germano de Oliveira e a direção de arte é de Manuela Falcão; Tiago Bello assina o desenho de som e mixagem e a trilha sonora original é de Thiago Pethit, Arthur Decloedt e Charles Tixier.
Com um programa abrangente de filmes contemporâneos que exploram as vidas e os mundos de crianças e adolescentes, a Berlinale Generation desfruta de uma posição única como instigadora de um cinema jovem que quebra convenções. Neste ano, os títulos selecionados oferecem uma variedade deslumbrante de linguagens cinematográficas. As obras fazem parte das mostras Generation Kplus e Generation 14plus, dois programas de competição que exibem um cinema internacional de última geração para o público jovem e para todos os outros.
O cinema brasileiro marca presença na Generation Kplus com A Natureza das Coisas Invisíveis, primeiro longa de Rafaela Camelo, que volta ao Festival de Berlim depois de apresentar, em 2023, o curta As Miçangas, codirigido por Emanuel Lavor. Sobre o novo filme: “A história se passa no Centro-Oeste brasileiro, região onde nasci e que me marcou profundamente. É um filme sobre duas meninas de 10 anos que acabam passando as férias num hospital. Meu desejo foi realizar um filme que mostrasse conflitos e dilemas da infância de forma leve, mas com a devida seriedade. A Generation, que é a sessão da Berlinale dedicada ao universo de crianças e adolescentes, é a estreia perfeita para um filme com essa pegada”, disse a diretora, que também assina o roteiro.
Serena e Laura Brandão em A Natureza das Coisas Invisíveis
Antes mesmo de sua estreia em Berlim, o longa conquistou importantes prêmios e participou de seleções em laboratórios e festivais voltados a filmes em finalização. Entre os prêmios recebidos estão o WIP Paradiso no Ventana Sur (2024), o Prêmio Mistika no BrasilCineMundi (2024), o prêmio de melhor projeto de ficção no BAL-LAB do Festival Biarritz Amérique Latine e o prêmio de melhor roteiro de longa-metragem no Festival Cabíria de 2019. O filme também foi selecionado para o First Cut Lab e First Cut Lab+ no Karlovy Vary (2024), para o Curitiba Lab no Olhar de Cinema (2024), além de integrar o 10º BrLab e o 20º Produire au Sud.
A Natureza das Coisas Invisíveis é protagonizado pela pequena Glória, interpretada por Laura Brandão, uma menina de 10 anos que é obrigada a passar as férias no hospital onde sua mãe, vivida por Larissa Mauro, trabalha como enfermeira. Lá, ela conhece Sofia, papel de Serena, que acredita que a piora na saúde de sua bisavó está relacionada à internação no hospital. Apesar das diferenças, uma forte amizade surge entre as duas, trazendo conforto para enfrentarem juntas os desafios e dores desse momento.
Enquanto exploram o hospital e compartilham seus desejos de sair dali, Glória começa a lidar com sentimentos que parecem não ser inteiramente seus, desde que passou por um transplante de coração quando menor. Entre encontros e reflexões, a amizade das meninas é o fio condutor de uma jornada agridoce de crescimento, com contornos de realismo fantástico que envolvem o mistério dos sentimentos de Glória: “Conheci uma pessoa que tinha feito um transplante cardíaco, e ele me contou um pouco das sensações que ele teve desde que ganhou o novo coração. Hoje essa ideia inicial aparece de forma sutil, mas a questão que fica é a da vida e pós-vida, o que significa o luto ou viver uma segunda vez. Tudo apresentado por diversas perspectivas através de cada personagem”, disse a diretora.
Com direção de fotografia de Francisca Sáez Agurto e distribuição da Vitrine Filmes, o elenco conta ainda com Camila Márdila e Aline Marta Martins. A produção é assinada por Daniela Marinho e Rebeca Gutiérrez Campos. A montagem é de Marina Kosa e Rafaela Camelo, a música original de Alekos Vuskovic e a edição e mixagem de som de Lucas Coelho. A direção de arte é assinada por Sarah Noda, o figurino por Rafaelly Godoy e a caracterização e efeitos por Ana Pieroni.
Além disso, o festival anunciou anteriormente que o consagrado cineasta Todd Haynes será o presidente do Júri Internacional desta edição; diretor de filmes como Longe do Paraíso, Carol, Não Estou Lá e Segredos de um Escândalo, foi premiado na Berlinale, em 1991, com seu filme de estreia: Poison, que levou o Teddy Award.
E mais: o drama Das Licht (The Light), dirigido por Tom Tykwer, de Corra, Lola, Corra, será o filme de abertura do 75ª Festival de Berlim. Em comunicado oficial, Tricia Tuttle, diretora do festival, disse: “Sabíamos assim que vimos Das Licht que queríamos que ele abrisse a 75ª Berlinale. Tom Tykwer encontra beleza e alegria em nosso mundo frequentemente fragmentado e desafiador, e captura magicamente a essência de nossa vida moderna na tela. É um grande prazer receber Tom de volta à Berlinale”.
Com Lars Eidinger, Nicolette Krebitz, Elke Biesendorfer, Julius Gause, Elyas Eldridge e Tala Al-Deen no elenco, o filme mostra o cotidiano de uma família de classe média alemã em um mundo que está girando rápido e se tornou instável: “Estou nas nuvens para abrir a Berlinale do ano que vem com Das Licht. A Berlinale é o festival da minha vida. A cidade é meu destino. Este filme é meu anseio”, disse o cineasta.
Conheça os primeiros filmes selecionados para o Festival de Berlim 2025:
PANORAMA
Ato Noturno, de Marcio Reolon e Filipe Matzembacher (Brasil) Den stygge stesøsteren, de Emilie Blichfeldt (Noruega/Polônia/Suécia/Dinamarca) Dreams in Nightmares, de Shatara Michelle Ford (EUA/Taiwan/Reino Unido) Hjem kaere hjem, de Frelle Petersen (Dinamarca) Lesbian Space Princess, de Emma Hough Hobbs e Leela Varghese (Austrália) Peter Hujar’s Day, de Ira Sachs (EUA/Alemanha) Sorda, de Eva Libertad (Espanha) Welcome Home Baby, de Andreas Prochaska (Áustria/Alemanha)
PANORAMA DOKUMENTE
Bajo las banderas, el sol, de Juanjo Pereira (Paraguai/Argentina/EUA/França/Alemanha) Die Möllner Briefe, de Martina Priessner (Alemanha) Khartoum, de Anas Saeed, Rawia Alhag, Ibrahim Snoopy, Timeea M Ahmed e Phil Cox (Sudão/Reino Unido/Alemanha/Qatar) Paul, de Denis Côté (Canadá)
GENERATION
Anngeerdardardor, de Christoffer Rizvanovic Stenbakken (Dinamarca/Groenlândia)
GENERATION KPLUS
A Natureza das Coisas Invisíveis, de Rafaela Camelo (Brasil/Chile) Autokar, de Sylwia Szkiłądź (Bélgica/França) Maya, donne-moi un titre, de Michel Gondry (França) On a Sunday at Eleven, de Alicia K. Harris (Canadá) Ornmol, de Marlikka Perdrisat (Austrália) Space Cadet, de Eric (aka Kid Koala) San (Canadá)
GENERATION 14PLUS
Beneath Which Rivers Flow, de Ali Yahya (Iraque) Daye: Seret Ahl El Daye, de Karim El Shenawy (Egito) Fantas, de Halima Elkhatabi (Canadá) I Agries Meres Mas, de Vasilis Kekatos (Grécia/França) Ne réveillez pas l’enfant qui dort, de Kevin Aubert (Senegal/França/Marrocos) Têtes Brûlées, de Maja Ajmia Yde Zellama (Bélgica) Village Rockstars 2, de Rima Das (Índia/Singapura) Zečji nasip, de Čejen Černić Čanak (Croácia/Lituânia/Eslovênia)
BERLINALE SPECIAL
Honey Bunch, de Madeleine Sims-Fewer e Dusty Mancinelli (Canadá) Islands, de Jan-Ole Gerster (Alemanha) Köln 75, de Ido Fluk (Alemanha/Polônia/Bélgica)
A 28ª edição da Mostra de Cinema de Tiradentes, que acontecerá entre os dias 24 de janeiro e 1º de fevereiro de 2025, anunciou que a atriz Bruna Linzmeyer, um dos nomes mais representativos de sua geração, será a grande homenageada.
Com uma carreira marcada pela coragem e versatilidade, Bruna transita entre o cinema independente e produções televisivas de grande alcance. Nascida em Corupá, Santa Catarina, começou sua trajetória artística aos 16 anos quando se mudou para São Paulo para estudar teatro. Estreou na televisão em 2010, na série Afinal, o que Querem as Mulheres?, de Luiz Fernando Carvalho, e acumula papéis marcantes em novelas como Gabriela (2012), Amor à Vida (2013) e Pantanal (2022).
No cinema, Linzmeyer tem uma filmografia significativa, com filmes como Medusa (2023), de Anita Rocha da Silveira, e Cidade; Campo (2024), de Juliana Rojas. Para além dos longas, a sua filmografia chama a atenção por uma substantiva presença de filmes de curta-metragem, coisa rara para uma atriz já consagrada. Ela atuou em Alfazema, de Sabrina Fidalgo (2019), Uma Paciência Selvagem me Trouxe Até Aqui, de Eri Sarmet (melhor curta da Mostra Foco da 25ª Mostra de Cinema de Tiradentes) e Se Eu Tô aqui é por Mistério, de Clari Ribeiro (selecionado para a Mostra na 27ª edição).
A homenagem para Bruna Linzmeyer celebra não apenas sua trajetória como atriz, mas também o engajamento com um cinema inventivo, poético e provocador: “Ela não só é uma atriz talentosa, mas uma mulher de seu tempo, que se vincula às lutas e à criação de uma arte do prazer e da rebeldia. Artista de coragem e escolhas assertivas, Bruna soma carisma rebelde, uma fotogenia rara e um talento mutante a cada projeto que faz”, disse Francis Vogner dos Reis.
Além da presença de Bruna Linzmeyer, a Mostra vai promover um recorte de títulos com a atriz para ser exibido ao longo do evento em formato presencial e na plataforma on-line. Dentre os títulos, estão: O Vento Frio que a Chuva Traz, de Neville d’Almeida; Baby, de Marcelo Caetano; Uma Paciência Selvagem me Trouxe até Aqui, de Eri Sarmet; Se Eu to Aqui é por Mistério, de Clari Ribeiro; e Alfazema, de Sabrina Fidalgo.
Maior evento do cinema brasileiro contemporâneo em formação, reflexão, exibição e difusão realizado no país, a 28ª Mostra de Cinema de Tiradentes acontecerá em formato on-line e presencial. Apresenta, exibe e debate, em edições anuais, o que há de mais inovador e promissor na produção audiovisual brasileira, em pré-estreias mundiais e nacionais; uma trajetória rica e abrangente que ocupa lugar de destaque no centro da história do audiovisual e no circuito de festivais realizados no Brasil.