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32º Cine Ceará: conheça os vencedores

por: Cinevitor
Os vencedores da 32ª edição no palco.

Foram anunciados nesta quinta-feira, 13/10, no Cineteatro São Luiz, em Fortaleza, os vencedores da 32ª edição do Cine Ceará – Festival Ibero-americano de Cinema, que aconteceu ao longo de sete dias de programação.

O argentino Las Cercanas (Inseparáveis), de María Alvarez, foi o grande vencedor deste ano e recebeu o Troféu Mucuripe na categoria de melhor longa-metragem e o prêmio no valor de R$ 20 mil para distribuição do filme no Brasil, conforme regulamento do festival. Além disso, também foi premiado nas categorias de melhor montagem e Prêmio da Crítica, concedido pelo Júri Abraccine, Associação Brasileira de Críticos de Cinema, que contou com Joice Scavone, Neusa Barbosa e Raiane Ferreira. Já o Júri Oficial foi formado por Bruno Carmelo, Pablo Arellano e Renée Castelo Branco.

Na Mostra Competitiva Brasileira de curta-metragem, o filme Big Bang, de Carlos Segundo, foi agraciado com o Troféu Mucuripe de melhor filme, eleito pelo Júri Oficial da mostra, que foi formado por Amilton Pinheiro, Ives Albuquerque e Mariá Velazquez. O filme também foi vencedor do Prêmio Canal Brasil de Curtas, que tem como objetivo estimular a nova geração de cineastas, contemplando os vencedores na categoria de curta-metragem dos mais representativos festivais de cinema do país. O vencedor recebe o Troféu Canal Brasil e um prêmio no valor de R$ 15 mil

Na Mostra Olhar do Ceará, Escuridão na Terra da Luz, de Popy Ribeiro, foi o vencedor do Troféu Mucuripe de melhor longa-metragem eleito pelo Júri Oficial, que foi formado por Kênia Freitas, Marilena Lima e Paulo Philippe. Ópera sem Ingresso, de Andreia Pires, foi eleito o melhor curta-metragem e ganhou, além do Troféu Mucuripe, o Prêmio Unifor de Cinema no valor de R$ 5 mil.  

Além da noite de premiação, o encerramento da 32ª edição também foi marcado pela homenagem ao cantor e compositor Ednardo, que recebeu o Troféu Eusélio Oliveira como reconhecimento pela valiosa obra, em especial por ter marcado sua carreira também no audiovisual, como autor de várias trilhas sonoras de cinema e televisão.

Depois disso, houve a exibição especial de Saravá, meu avô, longa-metragem que marca a estreia de Gabriela Oliveira como diretora, tendo na codireção o seu pai, Eusélio G. Oliveira (Xuxu). Juntos, revisitam a biografia de um dos mais relevantes nomes da história da cultura cearense, Eusélio Oliveira.

Vale lembrar que a plataforma de streaming Itaú Cultural Play segue até dia 20/10 com a exibição de oito dos dez curtas da Mostra Olhar do Ceará. Nos dias 20, 21 e 22 deste mês, o Cine Ceará realiza, na Praça do MIS, sempre às 17h30, três masterclasses de atividades relacionadas ao cinema e o audiovisual.  

Confira a lista completa com os vencedores do Cine Ceará 2022:

MOSTRA COMPETITIVA IBERO-AMERICANA DE LONGA-METRAGEM

Melhor Filme: Las Cercanas (Inseparáveis), de María Alvarez (Argentina)
Melhor Direção: Carlos Lechuga, por Vicenta B.
Melhor Atuação Feminina: Linnett Hernández Valdés, por Vicenta B.
Melhor Atuação Masculina: Démick Lopes, por A Filha do Palhaço
Melhor Roteiro: La Piedad (A Piedade), escrito por Eduardo Casanova
Melhor Fotografia: Green Grass, por Victor Silva
Melhor Montagem: Las Cercanas (Inseparáveis), por María Álvarez
Melhor Trilha Sonora Original: La Piedad (A Piedade), por Pedro Onetto
Melhor Som: La Piedad (A Piedade), por Mar González, Mercedes Tennina e Sebastián Gonzáles
Melhor Direção de Arte: La Piedad (A Piedade), por Melanie Antón

MOSTRA COMPETITIVA BRASILEIRA DE CURTA-METRAGEM

Melhor Filme: Big Bang, de Carlos Segundo (MG)
Melhor Direção: Laís Santos Araújo, por Infantaria
Melhor Roteiro: Último Domingo, escrito por Joana Claude e Renan Barbosa Brandão

MOSTRA OLHAR DO CEARÁ

Melhor longa-metragem: Escuridão na Terra da Luz, de Popy Ribeiro
Melhor curta-metragem: Ópera Sem Ingresso, de Andreia Pires
Prêmio Unifor de Audiovisual: Ópera Sem Ingresso, de Andreia Pires

PRÊMIO DA CRÍTICA | ABRACCINE

Melhor longa-metragem: Las Cercanas (Inseparáveis), de María Alvarez (Argentina)
Melhor curta-metragem: Infantaria, de Laís Santos Araújo (AL)

PRÊMIO CANAL BRASIL DE CURTAS
Big Bang, de Carlos Segundo (MG)

TROFÉU SAMBURÁ | MELHOR CURTA-METRAGEM
Infantaria, de Laís Santos Araújo (AL)

TROFÉU SAMBURÁ | MELHOR DIREÇÃO  
Breno Alvarenga, por Camaco

*O CINEVITOR está em Fortaleza e você acompanha a cobertura do evento por aqui, pelo canal do YouTube e pelas redes sociais: Twitter, Facebook e Instagram.

Foto: Vitor Búrigo.

XVIII Panorama Internacional Coisa de Cinema: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor
Arlete Dias e Fabrício Boliveira no longa Mugunzá, de Ary Rosa e Glenda Nicácio

A 18ª edição do Panorama Internacional Coisa de Cinema, que acontecerá entre os dias 3 e 9 de novembro, marca o retorno à programação totalmente presencial com filmes da Bahia, Pernambuco, Ceará, Goiás, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Distrito Federal e Paraná.

Para este ano, o Panorama segue com mostras competitivas, atividades paralelas e convidados de todo o país. Além disso, homenageará nomes como: o cineasta baiano Geraldo Sarno, Jean-Luc Godard e o centenário de Pier Paolo Pasolini, que terão mostras especiais com seus filmes; Milton Gonçalves, com uma cópia restaurada de A Rainha Diaba; e uma exibição especial de Amarelo Manga, de Cláudio Assis, longa que marca o cinema pernambucano no início dos anos 2000.

A curadoria desta edição foi formada por: Cláudio Marques nos longas das competitivas Baiana e Nacional; Marília Hughes Guerreiro nos longas e curtas das competitivas Baiana, Nacional e Internacional; Adolfo Gomes nos longas da competitiva Internacional; Camila Gregório, Ceci Alves, João Paulo Barreto e Rafael Carvalho nos curtas das competitivas Baiana e Nacional; e Rafael Saraiva nos curtas da competitiva Internacional.

Na mostra Competitiva Nacional, a seleção apresenta oito longas-metragens e 17 curtas, que serão exibidos no Cine Metha – Glauber Rocha. Cada sessão contará com debate com realizadores e/ou equipe das obras. Os dias e horários serão divulgados em breve, assim como o preço dos ingressos em Salvador. Em Cachoeira, para onde o festival retorna este ano, o acesso à programação no Cine Theatro Cachoeirano será gratuito.

A Competitiva Baiana do XVIII Panorama Internacional Coisa de Cinema apresenta uma curadoria com diferentes gêneros cinematográficos. Entre os 21 curtas e quatro longas-metragens que participam da competição há documentários, ficções, produções experimentais, videodança e animação, que revelam a diversidade de obras audiovisuais produzidas na Bahia.

A seleção traz também filmes com uma grande pluralidade de técnicas e gêneros na mostra de Animação. De desenhos tradicionais a stop-motion com marionetes, com estética variando da explosão de cores aos tons de cinza, a programação oferece curtas-metragens produzidos em dez países, incluindo o Brasil. Além disso, há também a Competitiva Internacional com títulos de 22 países das Américas, Europa, Ásia e África.

O Júri Oficial deste ano será formado por: Marcello Maia, Edvana Carvalho e Luiz Joaquim na Competitiva Nacional; Karliane Nunes, Aleksei Abib e Andreia Beatriz na Competitiva Baiana; Clara Lua, Karina Paz e Paulo Alcântara na Competitiva Internacional; e Taylon Protásio, Álex Antonio e Everlane Moraes na Competitiva Cachoeira.

O Júri APC, Associação de Produtores e Cineastas da Bahia, contará com: Priscilla Andreata, Carollini Assis e Paulo Hermida na Competitiva Nacional; e Fabíola Aquino, Luciana Queiroz e Eduardo Ayrosa na Competitiva Baiana. O Júri BRADA, Coletivo de Diretoras de Arte do Brasil, será formado por: Camila Tarifa, Laura Carvalho e Clarissa Ribeiro na Competitiva Nacional; e Dayse Barreto, Mariana Falvo e Tatiana Curto na Competitiva Baiana. Enquanto isso, o Júri AMAAV, Associação de Maquiadores e Assistentes de Audiovisual, que entrega o Prêmio Destaque de Melhor Maquiagem, contará com Nayara Homem, Patrícia Martinelli e Tayce Vale na competitiva Nacional.

Conheça os filmes selecionados para o XVIII Panorama Internacional Coisa de Cinema:

COMPETITIVA NACIONAL | LONGAS-METRAGENS

Cidade Porto, de Bernard Attal (BA)
Eneida, de Heloisa Passos (PR)
Maputo Nakuzandza, de Ariadine Zampaulo (SP)
Mato Seco em Chamas, de Adirley Queirós e Joana Pimenta (DF)
Mugunzá, de Ary Rosa e Glenda Nicácio (BA)
Pele, de Marcos Pimentel (MG)
Regra 34, de Julia Murat (RJ)
Três Tigres Tristes, de Gustavo Vinagre (SP)

COMPETITIVA NACIONAL | CURTAS-METRAGENS

A Morte de Lázaro, de Bertô (SP)
Andrômeda, de Lucas Gesser (DF)
Assentamento, de Shai Andrade (BA)
Até a Luz Voltar, de Alana Ferreira (GO)
Banzo, de Rafael Luan (CE)
Big Bang, de Carlos Segundo (MG)
Deus me livre, de Carlos Henrique de Oliveira e Luis Ansorena Hervés (PR)
e nada mais disse., de Julia Menna Barreto (RJ)
Fantasma Neon, de Leonardo Martinelli (RJ)
Manhã de Domingo, de Bruno Ribeiro (RJ)
Mutirão: O filme, de Lincoln Péricles (LKT) (SP)
Não vim no mundo para ser pedra, de Fabio Rodrigues Filho (BA)
Nossos Espíritos Seguem Chegando [Nhe’ẽ kuery jogueru teri], de Ariel Ortega (Kuaray Poty) e Bruno Huyer (RS)
O Ovo, de Rayane Teles (BA)
Patuá, de Renaya Dorea (RJ)
Quebra Panela, de Rafael Anaroli (PE)
Solmatalua, de Rodrigo Ribeiro-Andrade (SP)

COMPETITIVA BAIANA | LONGAS-METRAGENS

Alan, de Diego Lisboa e Daniel Lisboa
Alice dos Anjos, de Daniel Leite Almeida
Oceano, de Bruno Masi
Saberes Quilombolas, de Plínio Gomes e Bruno Saphira

COMPETITIVA BAIANA | CURTAS-METRAGENS

Amaro, de Otávio Conceição
Central de Memórias, de Rayssa Coelho e Filipe Gama
Claudio, de Calebe Lopes
Contragolpe, de Victor Uchôa
Elisa, de Leticia Reis
Entre o ninho e as andorinhas, de Daniel Leite Almeida
Eu, Negra, de Juh Almeida
Garotos Ingleses, de Marcus Curvelo
Heroica Dreams, de Marvin Pereira
Ícone, de Edson Bastos e Henrique Filho
Jaqueline, de Júlia Balista
Mesa Posta, de Thaís Bandeira
Muxima, de Juca Badaró
Ocupação Carlos Marighella, de Marcela Magalhães e Matheus Rocha
Pelas ondas lambem-se as margens, de Hyndra
Preciso falar sobre ELA, de Lilih Curi
Procura-se Bixas Pretas, de Vinicius Eliziario
Quando a pátria bate forte, de Jamille Fortunato
Raízes Mapas, de Helen Salomão
Tá Fazendo Sabão, de Ianca Oliveira
Ytwã, de Kian Shaikhzadeh

COMPETITIVA INTERNACIONAL | LONGAS-METRAGENS

A Távola de Rocha, de Samuel Barbosa (Portugal/Japão)
A Visita e um Jardim Secreto (La Visita y un Jardín Secreto), de Irene M. Borrego (Espanha/Portugal)
Carrero (Carretero), de Germán Basso e Fiona Lena Brown (Argentina)
Minsk, de Boris Guts (Estônia/Rússia)
Nós, estudantes! (Nous, Étudiants!), de Rafiki Fariala (República Centro-Africana/França/Arábia Saudita/República Democrática do Congo)
O Grande Movimento (El Gran Movimiento), de Kiro Russo (Bolívia/França/Catar/Suíça)

COMPETITIVA INTERNACIONAL | CURTAS-METRAGENS

A Felicidade do Motociclista Não Cabe em Seu Traje (Al Motociclista no le Cabe la Felicidad en el Traje), de Gabriel Herrera (México)
Amor de Verão (Amor de Verano), de Eline Marx (Argentina)
Armadilha (Trap), de Anastasia Veber (Rússia/Lituânia)
Mistida, de Falcão Nhaga (Portugal)
Moune Ô, de Maxime Jean-Baptiste (Bélgica/Guiana Francesa/França)
No Fluxo das Palavras (In Flow of Words), de Eliane Esther Bots (Holanda)
No Trono de Xerxes (On Xerxes’ Throne), de Evi Kalogiropoulou (Grécia)
Oficina (Warsha), de Dania Bdeir (França/Líbano)
O Jogo de Olhares (Nazarbazi), de Maryam Tafakory (Irã)
O Rei que Contemplava o Mar (Le Roi Qui Contemplait La Mer), de Jean-Sébastien Chauvin (França)
Por Flávio (By Flávio), de Pedro Cabeleira (Portugal/França)
Tsutsué, de Amartei Armar (França/Gana)

PANORAMA BRASIL | LONGAS-METRAGENS

A Filha do Palhaço, de Pedro Diógenes (CE)
A Praga, de José Mojica Marins (SP)
Benjamim Zambraia e o Autopanóptico, de Felipe Cataldo (RJ)
Fogaréu, de Flavia Neves (GO)
Medusa, de Anita Rocha da Silveira (RJ)
Miúcha, a Voz da Bossa Nova, de Daniel Zarvos e Liliane Mutti (RJ)
Môa, Raiz Afromãe, de Gustavo McNair (SP)
Quando Falta o Ar, de Ana Petta e Helena Petta (SP)
Um Pedaço do Mundo, de Tarcísio Rocha Filho, Victor Costa Lopes e Wislan Esmeraldo (CE)

PANORAMA BRASIL | CURTAS-METRAGENS

A Menina Atrás do Espelho, de Iuri Moreno (GO)
A Última Praga de Mojica, de Cédric Fanti, Eugenio Puppo, Matheus Sundfeld e Pedro Junqueira (SP)
Cadim, de Luiza Pugliesi Villaça (SP)
De Mãe, de Rafaela Barreto (RJ)
Flores Vermelhas, de Érica Sansil (RJ)
Nem Todas as Manhãs são Iguais, de Fabi Melo (PB)
O Destino da Senhora Adelaide, de Breno Alvarenga e Luiza Garcia (MG)
Time de Dois, de André Santos (RN)

PANORAMA DE ANIMAÇÃO

Apague Quando Sair, de Lucas Miranda Gonçalves e Allan Reis (Brasil)
Boa Noite Sr. Urso (Good Night Mr. Ted), de Nicolás Sole Allignani (Espanha)
Chovia (Llovía), de Ignacio Lillini (Argentina)
Cosmose (em 4 tempos), de Rodrigo Amim (Brasil)
Elena, de Birutė Sodeikaitė (Lituânia/França/Croácia)
Persona (Gakjil), de Sujin Moon (Coreia do Sul)
Refeição no Prato (Meal on the Plate), de Chenglin Xie (China/EUA)
Sierra, de Sander Joon (Estônia)
Sweet Nothing, de Marie Kenov e Joana Fischer (Suíça)

SESSÕES ESPECIAIS

Amarelo Manga, de Cláudio Assis
Cainã, o curta, de José Araripe Jr.
Carrego nas Mãos o meu Saber, de Marcelo Pinheiro
O Anjo Negro, de José Umberto Dias
RUMPILEZZ – Entre Atabaques e All Stars, de Vanessa Aragão

PANORAMA CONVIDA

Da Alegria, do Mar e de Outras Coisas, de Ceci Alves
Won’t You Come Out To Play?, de Julia Katharine

CICLO: O CINEMA SEGUNDO PASOLINI

Accattone – Desajuste Social (1961)
Comícios de Amor (Comizi D’amore) (1964)
Gaviões e Passarinhos (Uccellacci e Uccellini) (1966)
Mamma Roma (1962)
O Evangelho Segundo São Mateus (Il Vangelo Secondo Matteo) (1964)
Rei Édipo (Edipo RE) (1967)

HOMENAGEM GERALDO SARNO

Coronel Delmiro Gouveia (1978)
Iaô: a Iniciação num Terreiro Gege Nagô (1976)
Sertânia (2020)
Viramundo (1964/1965)

FILMES DE ABERTURA

A Rainha Diaba, de Antonio Carlos da Fontoura
Acossado, de Jean-Luc Godard
Paloma, de Marcelo Gomes

FILME DE ENCERRAMENTO

A Mãe, de Cristiano Burlan

Foto: Divulgação.

17º Fest Aruanda anuncia seleção de curtas-metragens nacionais

por: Cinevitor
Johnny Massaro no curta Tiro de Misericórdia, de Augusto Barros.

A 17ª edição do Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro acontecerá entre os dias e 7 de dezembro em João Pessoa, na Paraíba. O evento, que terá entrada franca em todas as sessões, será realizado na rede Cinépolis do Manaíra Shopping.

Nesta quinta-feira, 13/10, a organização do festival divulgou a seleção oficial dos 12 curtas-metragens que farão parte da Competição Nacional. O Comitê de Seleção foi formado pelos jornalistas e críticos de cinema Amilton Pinheiro e Marcus Mello (ambos da Abraccine, Associação Brasileira de Críticos de Cinema), e a diretora e curadora Camila de Moraes.

“Para a seleção deste ano de 2022, encontramos filmes potentes, bem construídos em termos narrativos com debates pulsantes. Entre ficção, documentário e animação, as obras abordam questões como pandemia, temáticas raciais e povos originários. São filmes que nos provocam e fazem pensar sobre uma concepção de sociedade”, afirma Camila de Moraes.

Sobre a curadoria, Marcus Mello acrescentou: “Este ano, foram mais de 500 filmes vistos com inscritos de todos os cantos do país, tornando mais árdua a tarefa de escolhermos apenas 12 títulos para a mostra competitiva nacional. Mas foi uma tarefa prazerosa, marcada por muitas discussões e tendo como foco um único objetivo: entregar ao público uma seleção forte, marcada pela diversidade e pela qualidade estética”.

Amilton Pinheiro, presidente da Comissão de Seleção, disse: “Como destacaram meus dois colegas de comitê, Marcus e Camila, foram avaliados 544 filmes de todo país, com propostas estéticas diversas e temáticas que procuraram dar conta e aprofundar a complexidade da sociedade brasileira hoje, com olhares mais agudos e críticos sobre assuntos que estão na pauta do dia, ainda mais nos duros tempos em que vivemos”.

E completou: “Quero frisar aqui algumas estatísticas dos 12 filmes selecionados: seis deles foram dirigidos por homens, dois por mulheres, enquanto quatro produções tiveram duplas de homens por trás das câmeras. Das regiões brasileiras, três vêm do Nordeste, oito do sudeste e um do sul. Em se tratando de gênero, três são documentários, uma é animação e oito são ficções. Dos 12 curtas, dez foram produzidos na capital e dois no interior. E por último, três filmes são da Paraíba, cinco de São Paulo, dois do Rio de Janeiro, um do Paraná e um de Minas Gerais”.

Conheça os filmes selecionados para a Mostra Competitiva Nacional de curtas-metragens do Fest Aruanda 2022:

Carta para Glauber, de Gregory Baltz (RJ)
Déjà Vu, de Carlos Mosca (PB)
Desejo e Necessidade, de Milso Roberto (PB)
Eles Não Vêm em Paz, de Pedro Oranges e Victor Silva (SP)
Filme de Quarto, de Raffaella Rosset (SP)
Mergulho, de Marton Olympio e Anderson Jesus (SP)
Quarentena, de Adriel Nizer e Nando Sturmer (PR)
Saindo com Estranhos da Internet, de Eduardo Wahrhaftig (SP)
Sangue por Sangue, de Ian Abé e Rodolpho de Barros (PB)
Socorro, de Susanna Lira (RJ)
Tekoha, de Carlos Adriano (SP)
Tiro de Misericórdia, de Augusto Barros (MG)

Foto: Divulgação.

Bem-vinda a Quixeramobim

por: Cinevitor

Direção: Halder Gomes

Elenco: Monique Alfradique, Edmilson Filho, Max Petterson, Valéria Vitoriano, Chandelly Braz, Haroldo Guimarães, Falcão, Paulo Sérgio Bolachinha, Araci Breckenfeld, Carri Costa, Mateus Honori, Amadeu Maya, Luis Miranda, Silvero Pereira, Roberta Wermont, Arthur Kohl, João Guilherme Cavalcante, Titela, Fei que Dói, Victor Alen, Adaildo Neres, LC Galetto, Kira Gomes, Sara Almeida, Maria Nivea.

Ano: 2022

Sinopse: Herdeira de um empresário envolvido num esquema de corrupção, Aimée muda sua realidade quando foge para Quixeramobim, onde fica a última propriedade de sua família.

Nota do CINEVITOR:

9ª Mostra de Cinema de Gostoso: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor
Démick Lopes em A Filha do Palhaço, de Pedro Diógenes.

A nona edição da Mostra de Cinema de Gostoso acontecerá entre os dias 4 e 8 de novembro em São Miguel do Gostoso, no Rio Grande do Norte, com uma programação repleta de atividades e vivências. O evento, que conta com ampla participação da comunidade local, recebeu um número recorde de filmes este ano: 927 inscrições entre curtas e longas-metragens de todas as regiões do país.

As sessões da Mostra Competitiva e Sessões Especiais da 9ª Mostra de Cinema de Gostoso serão realizadas na sala ao ar livre montada na Praia do Maceió. Com cadeiras espreguiçadeiras, tela de 12m x 6,5m, projeção com resolução 2K e som 7.1, a sala ao ar livre propicia uma experiência imersiva como a de uma sala de cinema de alta tecnologia. Além disso, neste ano, a Mostra contará com um novo local de exibição: será montada uma tenda climatizada na Praia do Maceió, com 80 lugares, onde acontecerá a Mostra Panorama, que exibirá longas e curtas-metragens no período da tarde.

Os filmes da Mostra Competitiva concorrem ao Troféu Cascudo, em homenagem ao folclorista potiguar Luís da Câmara Cascudo, concedido pelo voto popular ao melhor curta e longa-metragem. Também será concedido o Troféu da Crítica, a partir da votação de jornalistas e críticos de cinema presentes à Mostra.

Os 24 filmes selecionados vêm de 12 diferentes estados brasileiros, incluindo ficções, documentários e animações em longa e curta-metragem. Na lista estão: Marte Um, filme de abertura, selecionado pelo Brasil para disputar uma vaga no Oscar; o grande vencedor do Festival de Cinema de Gramado deste ano, Noites Alienígenas; Regra 34, vencedor do Leopardo de Ouro no Festival de Locarno; Mato Seco em Chamas, filme de encerramento que teve estreia no Festival de Berlim; e muitos outros destaques, incluindo três obras do Rio Grande do Norte.

A Mostra de Cinema de Gostoso é um dos últimos festivais brasileiros do ano e apresenta uma seleção de filmes nacionais, em sua maioria independentes, com potencial de dialogar com o público da cidade. A programação inclui produções que se destacaram nesta temporada, além de produções inéditas ou de estreia recente. Serão realizados diariamente debates com produtores, diretores e atores dos filmes exibidos, além de dois seminários sobre a recente produção audiovisual brasileira; toda a programação é gratuita. Com esse conjunto de ações, a Mostra conquistou um espaço significativo no calendário cultural do Nordeste como uma importante referência de difusão audiovisual.

Desde sua primeira edição, a Mostra de Cinema de Gostoso oferece a jovens, a partir de 18 anos, de São Miguel do Gostoso e distritos dos arredores, uma série de cursos de formação técnica e audiovisual. Os cursos são realizados meses antes do início da Mostra e têm como objetivo proporcionar aos jovens o domínio de diversas áreas da produção cinematográfica. São transmitidos conhecimentos teóricos e práticos, abordando temas como história do cinema, elementos de linguagem audiovisual, produção, fotografia e roteiro. O conhecimento adquirido pelos alunos é colocado em prática com a realização de curtas-metragens e a participação direta na equipe de organização da Mostra de Cinema de Gostoso.

Em 2013, os próprios alunos criaram o Coletivo Nós do Audiovisual e desde então já participaram de 47 oficinas e realizaram 21 curtas-metragens, que foram selecionados em diversos festivais de cinema no Brasil. Em 2022, foi aberta a terceira turma dos cursos de formação com 30 novos alunos, que participaram de cinco oficinas e realizaram dois curtas-metragens que serão exibidos na programação.

A 9ª Mostra de Cinema de Gostoso é uma realização da Heco Produções e do CDHEC, Coletivo de Direitos Humanos, Ecologia, Cultura e Cidadania, e da Guajirú Produções; e conta com direção geral e curadoria de Eugenio Puppo e Matheus Sundfeld.

Conheça os filmes selecionados para a 9ª Mostra de Cinema de Gostoso:

MOSTRA COMPETITIVA | LONGAS-METRAGENS

A Filha do Palhaço, de Pedro Diógenes (CE)
A Mãe, de Cristiano Burlan (SP)
Noites Alienígenas, de Sérgio de Carvalho (AC)
Paloma, de Marcelo Gomes (PE)

MOSTRA COMPETITIVA | CURTAS-METRAGENS

Ainda Restarão Robôs nas Ruas do Interior Profundo, de Guilherme Xavier Ribeiro (SP)
A Cabaça da Criação, de Altemir Avilis, Gil Leal e Ramon Bezerra (RN)
Ela Mora Logo Ali, de Fabiano Barros e Rafael Rogante (RO)
Infantaria, de Laís Santos Araújo (AL)

MOSTRA PANORAMA | LONGAS-METRAGENS

Alan, de Daniel Lisboa e Diego Lisboa (BA)
Bem-vindos de Novo, de Marcos Yoshi (SP)
Carvão, de Carolina Markowicz (SP)
Regra 34, de Julia Murat (SP)

MOSTRA PANORAMA | CURTAS-METRAGENS

Cadê Heleny?, de Esther Vital (SP)
Castelo da Xelita, de Lara Ovídio (RN)
Cordel da Vila: A Rainha Louca Contra o Escandaloso, de Gil Leal (RN)
Garotos Ingleses, de Marcus Curvelo (BA)
Manhã de Domingo, de Bruno Ribeiro (RJ)
Tekoha, de Carlos Adriano (SP)
Um Tempo para Mim, de Paola Mallmann (RS)

SESSÕES ESPECIAIS

FILME DE ABERTURA
Marte Um, de Gabriel Martins (MG)

FILME DE ENCERRAMENTO
Mato Seco em Chamas, de Adirley Queirós e Joana Pimenta (DF)

MOSTRA COLETIVO NÓS DO AUDIOVISUAL

Arrebentação, de Cristina Lima e Roberto de Lima (RN)
Barraqueiros, de Maisa Tavares e Bruna Farias (RN)

Foto: Divulgação/Marrevolto Filmes.

A Filha do Palhaço: Démick Lopes e Pedro Diógenes falam sobre o filme de abertura do 32º Cine Ceará

por: Cinevitor
Protagonista: Démick Lopes durante o debate sobre o filme.

Depois dos discursos e da homenagem à atriz Camila Pitanga, a noite de abertura da 32ª edição do Cine Ceará – Festival Ibero-americano de Cinema contou com a exibição do primeiro filme da Mostra Competitiva de longas: A Filha do Palhaço, dirigido por Pedro Diógenes, de Inferninho e Pajeú.

O filme cearense, produzido pela Marrevolto Filmes, em associação com a Pique-Bandeira Filmes e distribuição da Embaúba Filmes, teve sua primeira sessão no país na sexta-feira, 07/10. Protagonizado pela estreante Lis Sutter e Démick Lopes, o longa também conta com Jesuíta Barbosa, Jupyra Carvalho, Rafael Martins, Ana Luiza Rios e Valéria Vitoriano no elenco. A trama traz, como personagem principal, Joana, uma adolescente que vai passar uma semana com seu pai, Renato, um humorista que interpreta uma personagem chamada Silvanelly. Esse tempo juntos será a oportunidade para se conhecerem melhor.

O roteiro é assinado pelo diretor ao lado de Amanda Pontes e Michelline Helena; e o personagem Renato é inspirado no primo do cineasta, Paulo Diógenes, humorista que se apresenta há mais de 30 anos com a personagem Raimundinha em Fortaleza, e é um dos precursores desse tipo de humor no Ceará.

Ao longo da construção de A Filha do Palhaço, o filme tomou um caminho pela relação entre pai e filha. As vidas se transformam a partir dessa semana de convívio, quando passam a se conhecer melhor e lidam com questões pendentes entre eles, como a superação dos traumas da separação, a aceitação da homossexualidade e a revolução do amadurecimento juvenil.

A equipe artística do filme conta ainda com Victor de Melo na fotografia; Amanda Pontes e Caroline Louise na produção executiva; Thaís de Campos assina a direção de arte; e Lia Damasceno no figurino. A montagem é de Victor Costa Lopes e a trilha sonora de Cozilos Vitor e João Victor Barroso.

Para falar mais sobre o longa, conversamos com o diretor e com o protagonista Démick Lopes no dia seguinte à exibição, logo depois do debate. No bate-papo, eles falaram da inspiração do projeto, elenco, pesquisa e construção de personagens, entrosamento, humor cearense e também sobre a noite de estreia do filme, que contou com grande parte da equipe no palco do Cineteatro São Luiz.

Aperte o play e confira:

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Foto: Rogerio Resende.

Conheça os vencedores do 5º Curta Caicó

por: Cinevitor
Os vencedores na noite de encerramento.

Foram anunciados neste sábado, 08/10, os vencedores da quinta edição do Curta Caicó, que aconteceu em formato híbrido, com atividades on-line e presenciais. Realizado no interior do Rio Grande do Norte, o festival vem se consolidando como uma importante vitrine de exibição e fomento ao cinema nacional.

A cerimônia de premiação do Curta Caicó 2022 foi realizada no Cineland, sala de cinema local. Além dos vencedores das mostras competitivas e paralelas, o festival entregou honrarias especiais como: o Prêmio da Crítica concedido pela ACCiRN, Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Norte; Prêmio Tarrafa de Distribuição para os vencedores da Mostra Nacional e Potiguar; Prêmio Mistika no valor de 5 mil reais em serviços para o vencedor da Mostra Potiguar; além do Júri Popular.

O júri deste ano foi composto por: Barbara Cariry, Filippo Pitanga e Hermila Guedes na Nacional; Clarissa Kuschnir, Marco Antonio Pereira e Vitor Búrigo na Nordeste; Beatriz Vaccari, Jaime Guimarães e Ramon Batista na Seridó; e Diego Benevides, Kennel Rogis e Larissa Brujin na Potiguar.

Anualmente, o Curta Caicó concede o Prêmio Referência de Contribuição Artística a personalidades ou movimentos que contribuem para o desenvolvimento do cinema regional e nacional. Nesta edição, os homenageados foram: Fernando Mineiro, pelo seu trabalho e dedicação à cultura potiguar; e Guilherme Alves da Silva e José Ewerton da Silva Araújo, proprietários do Cineland, por reativarem uma sala de cinema em Caicó após um hiato de 30 anos sem salas na cidade. Após a cerimônia de premiação, a atriz mossoroense Tony Silva apresentou o texto Ancestralizar.

Antes da premiação, no período vespertino, foram entregues os certificados dos estudante que participaram das oficinas Documentando, ministradas pelo cineasta pernambucano Marlom Meirelles nas seguintes escolas: Escola Estadual Antônio Aladim, Escola Estadual Zuza Januário, Escola Estadual Padre Edmund Kagerer e Escola Estadual Professora Calpúrnia Caldas de Amorim. A oficina teve como produto final quatro curtas-metragens exibidos ao público em sessão no Cineland: Los Campellos, Balance Eu, Caramujo e Retalhos de Vida.

Conheça os vencedores do 5º Curta Caicó:

MOSTRA ACAUÃ | NACIONAL

Melhor Filme: O Pato, de Antônio Galdino (PB)
Melhor Direção: Jasmin Tenucci, por Céu de Agosto
Melhor Roteiro: Ausências, escrito por Antonio Fargoni
Melhor Fotografia: Andrômeda, por Petrônio Neto
Melhor Som: Memória de quem (não) fui, por Fábio Carneiro Leão (direção de som, desenho de som, supervisão de edição de som) e Jonts Ferreira (trilha sonora original)
Melhor Personagem: Norma Góes, por O Pato
Menção Honrosa: Benzedeira, de San Marcelo e Pedro Olaia (PA)

MOSTRA POTIGUAR

Melhor Filme: Sideral, de Carlos Segundo
Melhor Direção: Manoel Batista e Julio Castro, por Impermanentes
Melhor Roteiro: Time de Dois, escrito por André Santos
Melhor Fotografia: Sideral, por Carlos Segundo e Julio Schwantz
Melhor Som: Sideral, por Miguel Sampaio, Jérôme Rossi (música original), Antoine Bertucci (desenho de som) e Vincent Arnardi (mixagem de som)
Melhor Personagem: Tony Silva, por Maleme
Menção Honrosa: Cordel da Vila: a rainha louca contra o escandaloso, de Gil Leal

MOSTRA SERIDÓ

Melhor Filme: Olho D’água, de João Batista e Ivan Russo
Melhor Direção: Lara Ovídio, por Castelo da Xelita
Melhor Roteiro: Castelo da Xelita, escrito por Lara Ovídio
Melhor Fotografia: Morada, por Osani
Melhor Som: Olho em Perfeito Silêncio para as Estrelas, por Dynho Silva (edição e mixagem de som) e Wescley Gama (trilha sonora)
Melhor Personagem: Maria Lima, por Olho D’água
Menção Honrosa: para Azul, de Morada

MOSTRA NORDESTE

Melhor Filme: Aluísio, o silêncio e o mar, de Luiz Carlos Vasconcelos (PB)
Melhor Direção: Tiago Delácio, por Da boca da noite à Barra do Dia
Melhor Roteiro: Querida Abayomi, escrito por Sebastião Formiga
Melhor Fotografia: Aluísio, o silêncio e o mar, por Vitor Bossa
Melhor Som: Aluísio, o silêncio e o mar, por Gian Orsini (som direto), Rafael Maklon, Micael Guimarães e Sascha Kratzer (desenho de som)
Melhor Personagem: Sebastião Pereira de Lima, o Mestre Martelo, de Da boca da noite à Barra do Dia
Menção Honrosa: Eu Sou Raiz, de Cíntia Lima e Lílian de Alcântara (PE)

PRÊMIO DA CRÍTICA

Mostra Acauã Nacional: Céu de Agosto, de Jasmin Tenucci (SP)
Mostra Potiguar: Sideral, de Carlos Segundo (RN)
Mostra Seridó: Olho D’água, de João Batista e Ivan Russo
Mostra Nordeste: Aluísio, o silêncio e o mar, de Luiz Carlos Vasconcelos (PB)
Mostra Rio Branco: Aurora – A rua que queria ser um rio, de Radhi Meron (SP)
Mostra Pax: Todos os prêmios que eu nunca te dei, de Caio Scot (RJ)
Mostra São Francisco: Traços, de Carol Moraes (RJ)
Mostra Alvorada: Vale do Vento Eterno, de Pedro Medeiros (RN)
Sessão Especial | Memórias: Da Janela Vejo o Mundo, de Ana Catarina Lugarini (PR)
Sessão Especial | Vozes: O Elemento Tinta, de Luiz Maudonnet e Iuri Salles (SP)
Mostra Foco: Só Podia Ser em Pedro Velho, de Diego Sevla (RN)

JÚRI POPULAR

Mostra Acauã Nacional: O Pato, de Antônio Galdino (PB)
Mostra Potiguar: Entenebrecida, de Rafael Bacelar
Mostra Seridó: Aula Fora de Sala: Possidônio Silva, de Igor Gomes
Mostra Nordeste: Dionísia, poema além da floresta, de Nilson Eloy (RN)
Mostra Rio Branco: Nem Todas as Manhãs são Iguais, de Fabi Melo (PB)
Mostra Alvorada: Desejo, de Tássia Dhur (MA)
Mostra São Francisco: Estas Lápides Onde Habitamos, de Ana Machado e Vitor Artese (SP)
Mostra Pax: Cem Pilum – A História do Dilúvio, de Thiago Morais (AM)
Sessão Especial | Vozes: Cidade Entre Rios, de Leonardo Mendes e Weslley Oliveira (PI)
Sessão Especial | Memórias: Ilusões Perdidas, de Guilherme Telli (SP)
Mostra Foco: Só Podia Ser em Pedro Velho, de Diego Sevla (RN)

PRÊMIO TARRAFA DISTRIBUIÇÃO AUDIOVISUAL
Mostra Potiguar: Sideral, de Carlos Segundo (RN)
Mostra Nacional: O Pato, de Antônio Galdino (PB)

PRÊMIO MISTIKA
*R$ 5.000,00 em serviços de pós-produção
Sideral, de Carlos Segundo (RN)

Foto: Divulgação/Referência Comunicação.

9º Recifest: conheça os vencedores do Festival de Cinema da Diversidade Sexual e de Gênero

por: Cinevitor
Os vencedores da nona edição

Foram anunciados nesta sexta-feira, 07/10, no Cinema da Fundação do Derby, no Recife, os vencedores da nona edição do Recifest – Festival de Cinema da Diversidade Sexual e de Gênero. A noite de encerramento contou também com a exibição do documentário Assim como o ar, sempre nos levantaremos, de Clara Angélica.

Com curadoria de Anti Ribeiro, Felipe André Silva, Mariana Souza e Alexander Mello, a seleção apresentou obras dirigidas por homens cis, mulheres cis, não binários, travestis e de gênero fluido, pessoas que se identificam como bissexuais, heterossexuais, homossexuais e pansexuais. Com direção geral de Carla Francine e Rosinha Assis, o 9º Recifest também contou com atividades paralelas, como: debates e itinerância em Bezerros e Itamaracá.

O Júri Oficial deste ano contou com Sophia William, Ander Bessa e Hermínia Mendes; e para o Prêmio Direitos Humanos o júri foi formado por Poliny Aguiar, Claudia Rebêlo e Pedro Henrique; os premiados receberam o Troféu Rutílio de Oliveira, que leva o nome de um dos criadores do Recifest. Além disso, a nona edição também contou com homenageados: Candaces, Rede Nacional de Lésbicas e Bissexuais Negras Feministas; Coletivo LGBT Sem Terra; e Escola Nacional de Gênero e Sexualidade.

Conheça os vencedores da 9ª edição do Recifest:

MELHOR FILME NACIONAL | JÚRI OFICIAL
Ela Mora Logo Ali, de Fabiano Barros e Rafael Rogante (RO)

MELHOR FILME NACIONAL | JÚRI POPULAR
Ela Mora Logo Ali, de Fabiano Barros e Rafael Rogante (RO)

MELHOR FILME PERNAMBUCANO | JÚRI OFICIAL
Quebra Panela, de Rafael Anaroli (PE)

MELHOR FILME PERNAMBUCANO | JÚRI POPULAR
Amor by Night, de Henrique Arruda (PE)

MELHOR DIREÇÃO
Will Domingos, por Iceberg

MELHOR ROTEIRO/ARGUMENTO
Adão, Eva e o Fruto Proibido, escrito por R.B. Lima

MELHOR INTERPRETAÇÃO
Agrael de Jesus, por Ela Mora Logo Ali

MELHOR FOTOGRAFIA
Cabiluda, por aColleto

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
Calunga Maior, por Ana Dinniz

MELHOR MONTAGEM
Cidade Entre Rios, por Leonardo Mendes e Weslley Oliveira 

MELHOR TRILHA SONORA/DIREÇÃO MUSICAL
Simulação_231-h264.mov, por Idlibra

MELHOR SOM
Paraquedas, de Meujaela Gonzaga

MENÇÃO HONROSA | MOSTRA NACIONAL
Entreaberta, de Bruna Amorim (RJ)

MENÇÃO HONROSA | MOSTRA PERNAMBUCANA
Sharlene Esse, por Amor by Night

PRÊMIO DIREITOS HUMANOS
Ela Mora Logo Ali, de Fabiano Barros e Rafael Rogante (RO)

Foto: Heudes Regis.

Rejane Faria apresenta Marte Um, de Gabriel Martins, no 5º Curta Caicó

por: Cinevitor
A atriz marcou presença no festival

Além dos filmes em competição e das mostras paralelas, a quinta edição do Curta Caicó realizou nesta quinta-feira, 06/10, uma sessão especial do premiado longa-metragem Marte Um, de Gabriel Martins, que contou com a presença da protagonista Rejane Faria no Cineland.

A atriz, que está filmando o novo projeto do cineasta Tiago Melo, de Azougue Nazaré, em Picuí, no sertão da Paraíba, cidade que fica, aproximadamente, a 95 km de Caicó, conseguiu participar da sessão e foi ovacionada pelo público ao subir no palco: “Eu acho que Marte Um é um filme que tem que rodar todos os cantos desse país. É um filme que fala de sonhos. Precisamos sonhar para realizar e entender que o sonho precisa de um esforço para ser realizado. Mas não podemos perder essa possibilidade de sonhar sempre, de querer sempre mais, de querer fazer as coisas grandes; principalmente as coisas culturais que envolvem as pessoas. Isso é muito nosso, do brasileiro, de querer estar perto das pessoas. E fazer arte é estar perto das pessoas”, disse Rejane.

Rejane também ressaltou a importância do público e do protagonismo negro no audiovisual: “Essas ações não acontecem sem vocês. Precisamos que vocês estejam sempre aqui apoiando esse festival de curtas, que vem crescendo a cada dia. Mas ele só vai crescer mais se vocês estiverem aqui, assim como Marte Um. Se a gente não tivesse a plateia, o que seria de nós? É um filme que a gente entregou para o público, que tem nos retornado com muito amor. É um filme feito por um diretor de Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte. É um diretor negro, da periferia. Esse filme traz quatro atores negros no seu elenco principal e isso é inédito nesse país, onde sempre fomos colocados em lugares de inferioridade. Hoje conseguimos mostrar que isso não atende mais. Se um dia aconteceu, é necessário que seja reparado historicamente”.

Ao final do discurso, falou da participação de Marte Um no Oscar: “Pela primeira vez temos um diretor negro na disputa por uma indicação ao Oscar. Ainda temos alguns passos, mas temos muita esperança. Vocês vão ver um filme de amor, de tudo que estamos precisando nesse momento. Espero que vocês curtam muito essa sessão e contem para as outras pessoas, pois quanto mais publico, mais possibilidades teremos de levar esse filme para fora do país e trazer prêmios para o Brasil. O Brasil é nosso e a gente vai ser feliz de novo com certeza”, finalizou sendo aplaudida.

A atriz emocionou o público do Curta Caicó

Rejane, que recentemente foi homenageada na CineBH, tem se destacado no teatro, no cinema e na TV/streaming nos últimos anos. Formada em artes cênicas pela UNI-BH e em teatro pela UFMG, foi uma das fundadoras, em 2007, do coletivo Quatroloscinco – Teatro do Comum, um dos principais grupos cênicos da capital mineira desde então. Sua estreia nas telas de cinema foi no curta-metragem Quinze, de Maurílio Martins, iniciando expressiva parceria com a produtora mineira Filmes de Plástico.

Com a Filmes de Plástico, participou dos filmes Rapsódia para um Homem Negro, Nada e Marte Um, de Gabriel Martins; Temporada, de André Novais Oliveira; e No Coração do Mundo, de Maurílio Martins e Gabriel Martins. Na Globoplay, participou da série Segunda Chamada; e no Canal Brasil, atuou em Hit Parade, série criada por André Barcinski e dirigida por Marcelo Caetano. Em breve poderá ser vista no longa pernambucano Paterno, de Marcelo Lordello.

Marte Um teve sua estreia mundial no Festival de Sundance, em janeiro passado, onde foi bem recebido pelo público. Depois disso, foi exibido em 35 festivais internacionais, ganhando prêmios de melhor longa no Outfest Los Angeles LGBTQ Film Festival, no Black Star e no San Francisco Film Festival. Em Gramado, além do kikito de melhor filme pelo voto popular, foi consagrado também nas categorias de melhor roteiro, trilha musical por Daniel Simitan e Prêmio Especial do Júri.

Protagonista: a atriz em cena de Marte Um

Escolhido para representar o Brasil no Oscar 2023 na categoria de melhor filme internacional, Marte Um é o segundo longa do cineasta mineiro (o primeiro solo, sem a parceria de Maurilio Martins, com quem fez No Coração do Mundo), e tem como um de seus temas centrais a realização de um sonho infantil. A trama apresenta o cotidiano de uma família periférica, nos últimos meses de 2018, pouco depois das eleições presidenciais.

O garoto Deivid, interpretado por Cícero Lucas, o caçula da família Martins, sonha em ser astrofísico, e participar de uma missão que em 2030 irá colonizar o planeta vermelho. Morando na periferia de um grande centro urbano, não há muitas chances para isso, mas mesmo assim, ele não desiste. Passa horas assistindo vídeos e palestras sobre astronomia na internet.

O pai, Wellington, papel de Carlos Francisco, é porteiro em um prédio de elite e há um bom tempo está sem beber, uma informação que compartilha com orgulho em sessões do AA. Tércia, vivida por Rejane Faria, é a matriarca que, depois um incidente envolvendo uma pegadinha de televisão, acredita que está sofrendo de uma maldição. Por fim, a filha mais velha é Eunice (Camilla Damião), que pretende se mudar para um apartamento com sua namorada (Ana Hilário), mas não tem coragem de contar aos pais.

Com direção de Raildon Lucena, o Curta Caicó segue até sábado, 08/10, com uma programação completamente gratuita em formato híbrido: os filmes serão exibidos no Cineland, nas universidades locais e na plataforma de streaming. Além disso, ao longo da semana, o projeto Kurta na Kombi aconteceu em bairros e comunidades rurais de Caicó.

*O CINEVITOR está em Caicó e você acompanha a cobertura do evento por aqui e pelas redes sociais: Twitter, Facebook e Instagram.

Fotos: Anny Isabely.

Mais que Amigos

por: Cinevitor

Bros

Direção: Nicholas Stoller

Elenco: Billy Eichner, Luke Macfarlane, Guy Branum, Miss Lawrence, TS Madison, Dot-Marie Jones, Jim Rash, Eve Lindley, Monica Raymund, Guillermo Diaz, Jai Rodriguez, Amanda Bearse, Debra Messing, Peter Kim, Justin Covington, Symone, Ryan Faucett, Becca Blackwell, D’Lo, Harvey Fierstein, Bowen Yang, Dahlia Rodriguez, Derrick Delgado, George Dvorsky, Jamyl Dobson, Brock Ciarlelli, Kenan Thompson, Amy Schumer, Jillian Gottlieb, Rick Crom, Everett Quinton, Thomas Vorsteg, Julia Scotti, Feliziano Flores, Allison Reese, Eileen Noonan, Courtney Chu, Ryan Daly, Brayden Morgan, William Popp, Joey Taranto, Courtney Bassett, Kristin Chenoweth, Edythe Jason, Lorenzo Scott, Alex Ringler, Cedric Leiba Jr., Doug Trapp, Jesús Martínez Jr., Daren J. Fleming, Shannon O’Neill, Matthew Wilkas, Iván Amaro Bullón, Michael Joseph DiBenedetto Jr., Erica Diederich, Antonio Liranzo, Seth Meyers, Lauren Yaffe.

Ano: 2022

Sinopse: Dois homens gays que talvez, possivelmente, provavelmente, encontrem por acaso o amor. Pode até ser. Os dois são muito ocupados e mesmo assim tentam manter um relacionamento estável.

Nota do CINEVITOR:

IV Curta na Serra: inscrições abertas para mostras competitivas

por: Cinevitor
As inscrições estão abertas até o dia 5 de novembro.

A quarta edição do Curta na Serra – Festival de Cinema ao Ar Livre, agora em caráter competitivo, promoverá três dias de programação gratuita e aberta ao público entre os dias 9 e 11 de dezembro em Serra Negra, distrito de Bezerros, Agreste pernambucano.

Mantendo o curta-metragem como cerne da proposta curatorial, e contemplando produções audiovisuais de todo o país, o festival irá premiar filmes nas categorias nacional, pernambucana e videoclipe. As inscrições para o IV Curta na Serra podem ser realizadas até 5 de novembro, por meio do regulamento e do formulário disponível no site oficial: clique aqui.

De acordo com o cineasta Marlom Meirelles, idealizador e produtor executivo do festival, o Curta na Serra inova ao transformar a Serra Negra em uma sala de cinema ao ar livre, com a proposta de ampliar as experiências culturais fora da capital pernambucana: “A quarta edição do Curta na Serra continua a preencher uma lacuna no campo da difusão na região do Agreste e inova ao proporcionar uma rica experiência de caráter multicultural (cinema, música, gastronomia, artes plásticas e artesanato), tudo isso em conexão com a natureza”.

A curadoria desta edição será realizada pelo crítico Vitor Búrigo, do CINEVITOR e membro da Abraccine, Associação Brasileira de Críticos de Cinema, que terá como objetivo expandir os olhares para a produção cinematográfica nacional em um recorte que estabeleça o diálogo com o público da região. Serão selecionados filmes de até 20 minutos de duração e indicação livre, contemplando diversos formatos: animação, documentário, ficção, experimental e videoclipe.

Visando fortalecer a construção da identidade cultural da sociedade, através do acesso ao cinema e do estímulo à realização de novos filmes, mostras e festivais independentes em todas as regiões do Estado, o IV Curta na Serra promove ainda ações de formação e fomento em sua programação. 

O estímulo à participação de realizadores e produtores, sobretudo da região, acontecerá por meio de debates após as sessões e de duas mesas de diálogos: uma nova edição da Roda de Diálogos Interiorização e Visibilidade com produtores de mostras e festivais do interior, com a finalidade de gerar uma manutenção dos debates iniciados na primeira edição; e a Roda de Realizadores para abordar os caminhos da produção audiovisual no interior do Estado. Estas duas ações têm como objetivo fortalecer a rede de networking entre os atores das cadeias produtivas das diferentes regiões de desenvolvimento do Estado. 

O segmento de formação também será contemplado com duas atividades: a Oficina de Produção Executiva, ministrada por Alexandre Soares, que é idealizador do Curta Taquary; e a Oficina de Crítica Cinematográfica, facilitada por Edvaldo Santos, realizador do Festival de Cinema de Caruaru, ambos eventos parceiros que acontecem no Agreste do Estado. Com carga horária de 9 horas/aula e sem taxas de adesão, as ações beneficiarão produtores culturais e amantes do cinema de toda a região. 

Por ser um evento localizado na zona rural do município de Bezerros, abrangendo reservas remanescentes de Mata Atlântica, a produção do Curta na Serra traz como um dos pilares do evento o cuidado pela preservação e a consciência ecológica de seu público-alvo, composto tanto por pessoas nativas, como também de turistas que frequentam o local. Nesse intuito, o festival contará ainda com uma ação de contrapartida social no Parque Ecológico da Serra Negra, com um mutirão de limpeza em todo o seu entorno, nas trilhas e principais pontos do parque. 

Como uma das formas de alargar essa vivência, músicos e artistas serão convidados a se apresentarem durante os dias de evento, criando um ambiente artístico plural e movimentando o distrito da Serra Negra, sob a égide da cultura e do cinema nacional.

Foto: Divulgação/Eixo Audiovisual.

Los Angeles Brazilian Film Festival 2022: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor
Alice Braga e Gabriel Leone em Eduardo e Mônica: filme de abertura

Considerado um dos festivais de cinema brasileiro mais prestigiados no exterior, o LABRFF, Los Angeles Brazilian Film Festival, volta a ser realizado em formato presencial depois de ter anunciado uma pausa durante a pandemia.

Em comunicado oficial, Meire Fernandes, fundadora do LABRFF, disse: “Essa pausa foi uma forma de protestar contra todo o descaso que estavam fazendo com a nossa cultura. Agora é hora de retomar o trabalho e continuar fazendo o que sempre fizemos: posicionar o cinema brasileiro na capital mundial do cinema. O LABRFF continua suas atividades normais e celebra seus 15 anos de muito trabalho, dedicação e contribuição ao cinema brasileiro”.

O LABRFF 2022 acontecerá entre os dias 5 e 9 de novembro. A noite de abertura será no Harmony Gold Theater, na Sunset Blvd, no coração de Hollywood: “A nossa curadoria selecionou obras que trazem o talento e a diversidade do nosso cinema. Tenho certeza que o público vai adorar essa seleção”, conclui Fernandes. Além disso, a seleção oficial do LAMV, Los Angeles International Music Video Festival, também foi divulgada.

Neste ano, o Júri Oficial será presidido por Isa Albuquerque e contará também com Camila de Moraes, cineasta; Filippo Pitanga, crítico de cinema; Gaby de Saboya, jornalista; e Cavi Borges, cineasta e produtor. A curadoria contou com Sylvia Palma, Joel Junior, Aymara Limma, Iran Melo, Elaine Perrotte, Roger Ribeiro e Barbara de la Fuente.

Fundado em 2007 pela produtora de cinema Meire Fernandes e pelo jornalista Nazareno Paulo, o LABRFF se tornou uma vitrine para as produções brasileiras em Hollywood. O festival já exibiu mais de 1.300 títulos, premiou mais de 500 profissionais do cinema e contribuiu para a realização de longas-metragens no Brasil em parceria com os Estados Unidos, além de ter colaborado para o licenciamento de diversos títulos brasileiros para majors de distribuição americana.

Conheça os filmes selecionados para o LABRFF 2022 e para o 3º LAMV:

LONGA-METRAGEM | FICÇÃO

A Viagem de Pedro, de Laís Bodanzky
Eduardo e Mônica, de René Sampaio
Eike – Tudo ou Nada, de Dida Andrade e Andradina Azevedo
O Debate, de Caio Blat
O Novelo, de Cláudia Pinheiro
Sol, de Lô Politi

LONGA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO

A Música Natureza de Léa Freire, de Lucas Weglinski
Cafi, de Lírio Ferreira e Natara Ney
Já que Ninguém me Tira pra Dançar, de Ana Maria Magalhães
O Artista e a Força do Pensamento, de Elder Fraga

CURTAS-METRAGENS

Cercas, de Ismael Moura
Fantasma Neon, de Leonardo Martinelli
Florêncio Guerra e Seu Cavalo, de Guilherme Suman
O Pato, de Antônio Galdino
Passos, de Mathews Silva
Perdendo o Controle, de Filippo Capuzzi Lapietra
Quando Eu Fecho os Meus Olhos, de Pedro Amed Mingardi
Trovão sem Chuva, de Bruno Bini

FILMS USA

Beyond, de Thiago Dadalt
Luna, de Luca Bueno
The Encounter, de Gui Agustini
The Unnamable, de Gabriel Antunes
Waysland, de Lyria Garcia

LAMV 2022

A Name in your Book, de Allen Ling; direção: Elizabeth Mantia
All The Flowers, de Marlena Ariana Martinez
Amor & Sal, de Las Villa; direção: Diego Ante
Behind Your Walls, de The Offspring; direção: Jeb Hardwick
Black Coffee, de Natthapol Asawarnon
Blinded Knight, de Adam Carpels feat. Thérèse; direção: Thomas Wood
Céu Aberto, de Marcelo Falcão; direção: Mess Santos
De Testa, de Gabriel Alexandre e Carol Farias
Disperata, de Cristina Stroe; direção: Andrea Giacomini (Vonjako)
E-Soldier, de Mad Sneaks; direção: Agno Dissan
Flowers, de Gabe Furtado; direção: Andrew Olszewski
Garlica Princess, de Cacien; direção: Kennie Zhou
Knocking, de Jonathon Young
Lame, de PowerSnap; direção: Meital Ner
Lara, de Raphael Ota; direção: Cesar Raphael
Les Fantômes, de KOLINGA; direção: Rébecca M’Boungou e Mathias Bracho Lapeyre
Life Support, de F.A.W.N.; direção: Erica Chan
Quarter Life, de Mad Sneaks; direção: Agno Dissan e Ramon Faria
Quem é teu Baby, de Leopold Nunan; direção: Lucas Paz
Shame, de SeepeopleS; direção: Pete List
Skeletons, de No Stories; direção: Sebastián Vargas Flor
Starship’s (It’s Going Down), de Mandala; direção: Bella Hawthorn
Still Here, de Vitor Trindade Baumgratz
Tell Me About It, de Hotboii; direção: Nathan R Smith
The Long Cold Winter, de Peter Sterling; direção: Peter Sterling
Valerine, de The Elephant Man; direção: Andrea Giacomini (Vonjako)
Você Bagunçou Comigo, de Yhago Sebaz feat. ALLVDINl; direção: Jessica Lauane
You Again, de Ananda Luna; direção: Mercedes Arturo

Foto: Divulgação/Cup Filmes.