O ator brasileiro Wagner Moura em Guerra Civil: filme indicado
O Sindicato dos Roteiristas da América, Writers Guild of America, divulgou nesta quarta-feira, 15/01, os indicados ao Writers Guild Awards 2025, premiação anual que elege os melhores roteiros de cinema, TV, novas mídias e rádio desde 1948.
Ao longo dos anos, diversos filmes foram consagrados pelo Sindicato e pela Academia, como: Spotlight: Segredos Revelados, O Segredo de Brokeback Mountain, A Malvada, Crepúsculo dos Deuses, Me Chame Pelo Seu Nome, Parasita, Bela Vingança, entre outros. No ano passado, Ficção Americana, escrito por Cord Jefferson, levou o Oscar; porém, Anatomia de uma Queda, escrito por Arthur Harari e Justine Triet, que ficou com a estatueta dourada, não foi indicado pelo Sindicato.
Como de costume, o WGA Awards frequentemente exclui vários filmes importantes da temporada de premiações por conta das regras de elegibilidade; uma delas é que se o roteiro for escrito por um não membro do Sindicato, ele não é elegível ao prêmio. Neste ano, diversos longas ficaram de fora, como: o brasileiro Ainda Estou Aqui, com roteiro de Murilo Hauser e Heitor Lorega, premiado no Festival de Veneza; A Substância, escrito por Coralie Fargeat e consagrado no Festival de Cannes; Conclave, escrito por Peter Straughan e premiado no Globo de Ouro; o francês Emilia Pérez, de Jacques Audiard; O Brutalista, escrito por Brady Corbet e Mona Fastvold; o indiano Tudo que Imaginamos como Luz, de Payal Kapadia; entre outros.
Nas categorias televisivas, The Boys, Xógum: A Gloriosa Saga do Japão, Abbott Elementary, O Urso, Hacks, Pinguim, Ripley, entre outros, se destacaram. Os vencedores da 77ª edição serão anunciados no dia 15 de fevereiro; vale destacar que a data está mantida por enquanto, já que diversas mudanças no calendário da temporada de premiações foram realizadas devido aos incêndios florestais em Los Angeles.
Conheça os indicados ao WGA Awards 2025 nas categorias de cinema:
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL A Verdadeira Dor, escrito por Jesse Eisenberg Anora, escrito por Sean Baker Guerra Civil, escrito por Alex Garland Meu Eu do Futuro, escrito por Megan Park Rivais, escrito por Justin Kuritzkes
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO Assassino por Acaso, escrito por Richard Linklater e Glen Powell; baseado em um artigo de Skip Hollandsworth na revista Texas Monthly Duna: Parte 2, escrito por Denis Villeneuve e Jon Spaihts; baseado no romance Dune, de Frank Herbert Nickel Boys, escrito por RaMell Ross e Joslyn Barnes; baseado no livro The Nickel Boys, de Colson Whitehead Um Completo Desconhecido, escrito por James Mangold e Jay Cocks; baseado no livro Dylan Goes Electric!: Newport, Seeger, Dylan, and the Night That Split the Sixties, de Elijah Wald Wicked, escrito por Winnie Holzman e Dana Fox; baseado na peça musical (com letras de Stephen Schwartz e texto de Winnie Holzman) e no livro de Gregory Maguire
MELHOR ROTEIRO | DOCUMENTÁRIO Jim Henson, o Homem-Ideia, escrito por Mark Monroe Kiss the Future, escrito por Bill S. Carter e Nenad Cicin-Sain Martha, escrito por R.J. Cutler War Game, escrito por Tony Gerber e Jesse Moss
MELHOR ROTEIRO | FILME PARA TV e STREAMING Dates de Formatura, escrito por D.J. Mausner Rebel Ridge, escrito por Jeremy Saulnier Terry McMillan Presents: Forever, escrito por Bart Baker The Great Lillian Hall, escrito por Elisabeth Seldes Annacone
Ainda Estou Aqui, de Walter Salles: filme brasileiro na disputa
A Academia Britânica de Artes do Cinema e Televisão, British Academy of Film and Television Arts, anunciou nesta quarta-feira, 15/01, em Londres, os indicados ao BAFTA 2025, British Academy Film Awards, que foram revelados por Mia McKenna-Bruce e Will Sharpe.
Neste ano, em sua 78ª edição, 42 títulos ganharam destaque, entre eles, o brasileiro Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, na categoria de melhor filme em língua não inglesa. Com Fernanda Torres, Selton Mello e Fernanda Montenegro no elenco, o longa é inspirado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva sobre a história de sua família. O relato começa no início dos anos 70, quando um ato de violência muda a história da família Paiva para sempre. O livro e o filme abraçam o ponto de vista daqueles que sofrem uma perda em um regime de exceção, mas não se dobram; o roteiro, premiado no Festival de Veneza, é de Murilo Hauser, de A Vida Invisível, e Heitor Lorega.
Vale lembrar que Walter Salles já foi premiado pelos britânicos com Central do Brasil, em 1999, e Diários de Motocicleta, em 2005; e em 2002 foi indicado com Abril Despedaçado.
Além disso, Conclave, dirigido por Edward Berger, lidera a lista com 12 indicações; Emilia Pérez, do diretor francês Jacques Audiard, aparece na sequência com onze indicações. O Brutalista, Anora, Duna: Parte 2 e Wicked também se destacaram. Neste ano, uma nova categoria foi criada: melhor filme infantil e familiar.
Em comunicado oficial, Jane Millichip, CEO do BAFTA, disse: “Os 42 filmes indicados hoje abrangem um espectro fantasticamente amplo de gêneros com enorme amplitude na expressão criativa; das peças de personagens mais íntimas a comentários sociais épicos, passando por dramas, musicais e comédias que misturam gêneros”. Sara Putt, presidente do BAFTA, também comentou: “De um total de 235 filmes inscritos, temos o prazer de anunciar 42 filmes extraordinários e criativamente ambiciosos que foram indicados. As habilidades exibidas por profissionais criativos e técnicos em geral são fenomenais”.
Anna Higgs, presidente do Comitê de Cinema do BAFTA, acrescentou: “Parabéns a todos os 42 filmes indicados hoje. A seleção é uma vitrine incrível do melhor talento criativo trabalhando na produção cinematográfica hoje na Grã-Bretanha e no mundo. Estou feliz que 12 dos filmes indicados sejam dirigidos por mulheres. Nossos membros votantes do BAFTA agora têm a tarefa nada invejável de selecionar os vencedores que serão celebrados no EE BAFTA Film Awards 2025”.
A British Academy of Film and Television Arts adotou um esquema diferente de votação há quatro anos. Na primeira rodada, todos os membros votantes recebem uma amostra selecionada aleatoriamente de 15 filmes, conforme recomendado para visualização antes da votação. Isso garante que todos os títulos inscritos sejam vistos individualmente centenas de vezes. Na segunda rodada de votação, os membros são obrigados a assistir todos os filmes selecionados para a longlist, que foi revelada recentemente, e resultou na lista final.
A cerimônia de premiação do Oscar britânico acontecerá no dia 16 de fevereiro, no Royal Festival Hall, em Londres, e será apresentada, mais uma vez, pelo ator escocês David Tennant. Além disso, o ator britâncio Warwick Davis, conhecido por Willow: Na Terra da Magia, será homenageado com o BAFTA Fellowship.
Confira a lista completa com os indicados ao BAFTA 2025:
MELHOR FILME Anora Conclave Emilia Pérez O Brutalista Um Completo Desconhecido
MELHOR FILME BRITÂNICO Bird Blitz Conclave Gladiador 2 Hard Truths Kneecap: Música e Liberdade Lee Love Lies Bleeding: O Amor Sangra The Outrun Wallace & Gromit: Avengança
MELHOR DIREÇÃO Brady Corbet, por O Brutalista Coralie Fargeat, por A Substância Denis Villeneuve, por Duna: Parte Dois Edward Berger, por Conclave Jacques Audiard, por Emilia Pérez Sean Baker, por Anora
MELHOR ATRIZ Cynthia Erivo, por Wicked Demi Moore, por A Substância Karla Sofía Gascón, por Emilia Pérez Marianne Jean-Baptiste, por Hard Truths Mikey Madison, por Anora Saoirse Ronan, por The Outrun
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE Ariana Grande, por Wicked Felicity Jones, por O Brutalista Isabella Rossellini, por Conclave Jamie Lee Curtis, por The Last Showgirl Selena Gomez, por Emilia Pérez Zoe Saldaña, por Emilia Pérez
MELHOR ATOR Adrien Brody, por O Brutalista Colman Domingo, por Sing Sing Hugh Grant, por Herege Ralph Fiennes, por Conclave Sebastian Stan, por O Aprendiz Timothée Chalamet, por Um Completo Desconhecido
MELHOR ATOR COADJUVANTE Clarence Maclin, por Sing Sing Edward Norton, por Um Completo Desconhecido Guy Pearce, por O Brutalista Jeremy Strong, por O Aprendiz Kieran Culkin, por A Verdadeira Dor Yura Borisov, por Anora
MELHOR ATOR/ATRIZ EM ASCENSÃO | VOTO POPULAR David Jonsson Jharrel Jerome Marisa Abela Mikey Madison Nabhaan Rizwan
MELHOR ELENCO Anora, por Sean Baker e Samantha Quan Conclave, por Martin Ware e Nina Gold Kneecap: Música e Liberdade, por Carla Stronge O Aprendiz, por Carmen Cuba e Stephanie Gorin Um Completo Desconhecido, por Yesi Ramirez
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL A Substância, escrito por Coralie Fargeat A Verdadeira Dor, escrito por Jesse Eisenberg Anora, escrito por Sean Baker Kneecap: Música e Liberdade, escrito por Rich Peppiatt, Naoise Ó Cairealláin, Liam Óg Ó Hannaidh e JJ Ó Dochartaigh O Brutalista, escrito por Brady Corbet e Mona Fastvold
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO Conclave, escrito por Peter Straughan Emilia Pérez, escrito por Jacques Audiard Nickel Boys, escrito por RaMell Ross e Joslyn Barnes Sing Sing, escrito por Greg Kwedar, Clint Bentley, Clarence Maclin e John “Divine G” Whitfield Um Completo Desconhecido, escrito por James Mangold e Jay Cocks
MELHOR FILME EM LÍNGUA NÃO INGLESA A Semente do Fruto Sagrado, de Mohammad Rasoulof (Alemanha) Ainda Estou Aqui, de Walter Salles (Brasil) Emilia Pérez, de Jacques Audiard (França) Kneecap: Música e Liberdade, de Rich Peppiatt (Irlanda/Reino Unido) Tudo que Imaginamos como Luz, de Payal Kapadia (Índia/EUA/França)
MELHOR DOCUMENTÁRIO Black Box Diaries, de Shiori Itô Filhas, de Angela Patton e Natalie Rae No Other Land, de Yuval Abraham, Basel Adra, Rachel Szor e Hamdan Ballal Super/Man: A História de Christopher Reeve, de Ian Bonhôte e Peter Ettedgui Will & Harper, de Josh Greenbaum
MELHOR ANIMAÇÃO Divertida Mente 2, de Kelsey Mann Flow, de Gints Zilbalodis Robô Selvagem, de Chris Sanders Wallace & Gromit: Avengança, de Merlin Crossingham e Nick Park
ROTEIRISTA, DIRETOR(A) OU PRODUTOR(A) BRITÂNICO REVELAÇÃO Dev Patel (diretor), por Fúria Primitiva Karan Kandhari (diretor e roteirista), por Sister Midnight Luna Carmoon (diretora e roteirista), por Hoard Rich Peppiatt (diretor e roteirista), por Kneecap: Música e Liberdade Sandhya Suri (diretora e roteirista), James Bowsher (produtor) e Balthazar de Ganay (produtor), por Santosh
MELHOR FOTOGRAFIA Conclave, por Stéphane Fontaine Duna: Parte Dois, por Greig Fraser Emilia Pérez, por Paul Guilhaume Nosferatu, por Jarin Blaschke O Brutalista, por Lol Crawley
MELHOR EDIÇÃO Anora, por Sean Baker Conclave, por Nick Emerson Duna: Parte 2, por Joe Walker Emilia Pérez, por Juliette Welfling Kneecap: Música e Liberdade, por Chris Gill e Julian Ulrichs
MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO Conclave, por Suzie Davies e Cynthia Sleiter Duna: Parte 2, por Patrice Vermette e Shane Vieau Nosferatu, por Craig Lathrop O Brutalista, por Judy Becker e Patricia Cuccia Wicked, por Nathan Crowley e Lee Sandales
MELHOR FIGURINO Blitz, por Jacqueline Durran Conclave, por Lisy Christl Nosferatu, por Linda Muir Um Completo Desconhecido, por Arianne Phillips Wicked, por Paul Tazewell
MELHOR MAQUIAGEM E PENTEADO A Substância, por Pierre-Olivier Persin, Stéphanie Guillon, Frédérique Arguello e Marilyne Scarselli Duna: Parte 2, por Eva Von Bahr e Love Larson Emilia Pérez, por Julia Floch-Carbonel, Emmanuel Janvier, Jean-Christophe Spadaccini e Romain Marietti Nosferatu, por David White, Traci Loader e Suzanne Stokes-Munton Wicked, por Frances Hannon, Laura Blount e Sarah Nuth
MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL Conclave, por Volker Bertelmann Emilia Pérez, por Clément Ducol e Camille Nosferatu, por Robin Carolan O Brutalista, por Daniel Blumberg Robô Selvagem, por Kris Bowers
MELHOR SOM A Substância, por Valérie Deloof, Victor Fleurant, Victor Praud, Stéphane Thiébaut e Emmanuelle Villard Blitz, por John Casali, Paul Cotterell e James Harrison Duna: Parte 2, por Ron Bartlett, Doug Hemphill, Gareth John e Richard King Gladiador 2, por Stéphane Bucher, Matthew Collinge, Paul Massey e Danny Sheehan Wicked, por Robin Baynton, Simon Hayes, John Marquis, Andy Nelson e Nancy Nugent Title
MELHORES EFEITOS VISUAIS Better Man: A História de Robbie Williams, por Luke Millar, David Clayton, Keith Herft e Peter Stubbs Duna: Parte 2, por Paul Lambert, Stephen James, Gerd Nefzer e Rhys Salcombe Gladiador 2, por Mark Bakowski, Neil Corbould, Nikki Penny e Pietro Ponti Planeta dos Macacos: O Reinado, por Erik Winquist, Rodney Burke, Paul Story e Stephen Unterfranz Wicked, por Pablo Helman, Paul Corbould, Jonathan Fawkner e Anthony Smith
MELHOR CURTA-METRAGEM BRITÂNICO Marion, de Joe Weiland e Finn Constantine Milk, de Miranda Stern Rock, Paper, Scissors, de Franz Böhm Stomach Bug, de Matty Crawford The Flowers Stand Silently, Witnessing, de Theo Panagopoulos
MELHOR CURTA-METRAGEM BRITÂNICO | ANIMAÇÃO Adiós, de Jose Prats Mog’s Christmas, de Robin Shaw Wander to Wonder, de Nina Gantz
MELHOR FILME INFANTIL E FAMILIAR Flow O Menino e o Mestre Robô Selvagem Wallace & Gromit: Avengança
Foram anunciados nesta terça-feira, 14/01, os indicados ao 23º VES Awards, prêmio realizado pela Visual Effects Society, que reconhece os melhores efeitos visuais e a inovação em filmes, animações, programas de TV, comerciais e videogames.
Com mais de 4.000 membros, de 40 países, a Visual Effects Society reúne profissionais de efeitos visuais, incluindo artistas, tecnólogos, modelistas, educadores, executivos de estúdio, supervisores, especialistas em marketing e produtores.
Neste ano, Duna: Parte 2, de Denis Villeneuve, lidera a lista da premiação com sete indicações; a animação Robô Selvagem, dirigida por Chris Sanders, também se destaca. Os indicados foram selecionados pelos membros da VES em eventos presenciais e virtuais realizados em todo o mundo, somando 24 países. Os vencedores serão anunciados no dia 11 de fevereiro no The Beverly Hilton Hotel, em Los Angeles.
Além das categorias tradicionais, a lista traz também o Prêmio Emerging Technology, que celebra os criadores de tecnologia por trás dos visuais e homenageia os inventores de uma ferramenta, dispositivo, software ou metodologia inovadora e única de valor excepcional para a arte e a ciência dos efeitos visuais, jogos ou animação.
Os homenageados desta 23ª edição serão: o ator japonês Hiroyuki Sanada, vencedor do Emmy por Xógum: A Gloriosa Saga do Japão, que receberá o VES Award for Creative Excellence; o cineasta japonês Takashi Yamazaki, vencedor do Oscar de melhores efeitos visuais por Godzilla Minus One, que será honrado com o VES Visionary Award; e a aclamada artista Jacquelyn Ford Morie, que será honrada com o VES Georges Méliès Award.
Conheça os indicados ao 23º Visual Effects Society Awards nas categorias de cinema:
MELHORES EFEITOS VISUAIS EM FILME FOTOREALISTA Better Man: A História de Robbie Williams Duna: Parte 2 Mufasa: O Rei Leão Planeta dos Macacos: O Reinado Twisters
MELHORES EFEITOS VISUAIS DE APOIO EM FILME FOTOREALISTA A Jovem e o Mar Blitz Guerra Civil Horizon: An American Saga – Capítulo 1 Nosferatu
MELHORES EFEITOS VISUAIS EM ANIMAÇÃO Divertida Mente 2 Moana 2 Robô Selvagem Transformers: O Início Ultraman: A Ascensão
MELHOR PERSONAGEM EM FILME FOTOREALISTA Noa, em Planeta dos Macacos: O Reinado Raka, em Planeta dos Macacos: O Reinado Robbie Williams, em Better Man: A História de Robbie Williams Scar, em Mufasa: O Rei Leão
MELHOR PERSONAGEM EM ANIMAÇÃO Ansiedade, em Divertida Mente 2 Gromit, em Wallace & Gromit: Avengança Roz, em Robô Selvagem Vic Diamond, em Thelma, O Unicórnio
MELHOR AMBIENTE CRIADO EM FILME FOTOREALISTA Cidade das Esmeraldas, em Wicked Roma, em Gladiador 2 The Arrakeen Basin, em Duna: Parte 2 Washington, D.C., em Guerra Civil
MELHOR AMBIENTE CRIADO EM ANIMAÇÃO Aqueduto, em Wallace & Gromit: Avengança Cidade de Juniper, em Kung Fu Panda 4 Floresta, em Robô Selvagem Iacon City, em Transformers: O Início
MELHOR FOTOGRAFIA EM CG Arrakis, em Duna: Parte 2 Better Man: A História de Robbie Williams Dragão Vermelho e Ouro (Batalha em Rook’s Rest), em A Casa do Dragão Escalada de ovos, em Planeta dos Macacos: O Reinado
MELHOR MODELO EM PROJETO FOTOREALISTA OU ANIMADO Ant-Man Arena, em Deadpool & Wolverine Coliseu, em Gladiador 2 Renaissance Space Station, em Alien: Romulus The Harkonnen Harvester, em Duna: Parte 2
MELHOR SIMULAÇÃO DE EFEITOS EM FILME FOTOREALISTA Efeitos de água, fogo e simbionte, em Venom: A Última Rodada Explosões atômicas e Wormriding, em Duna: Parte 2 Twisters Vila em chamas, corredeiras e inundações, em Planeta dos Macacos: O Reinado
MELHOR SIMULAÇÃO DE EFEITOS EM FILME DE ANIMAÇÃO Kung Fu Panda 4 Moana 2 Robô Selvagem Ultraman: A Ascensão
MELHOR COMPOSIÇÃO E ILUMINAÇÃO EM FILME FOTOREALISTA Better Man: A História de Robbie Williams Planeta dos Macacos: O Reinado Robô Selvagem Wormriding, Geidi Prime e a batalha final, em Duna: Parte 2
MELHORES EFEITOS ESPECIAIS PRÁTICOS EM PROJETO FOTOREALISTA Blitz Constelação Pinguim
MELHORES EFEITOS VISUAIS EM PROJETO ESTUDANTIL Courage (Supinfocom – Rubika) Dawn(École Supérieure Des Métiers Artistiques) Pittura (Schools of Digital Arts) Student Accomplice (Brigham Young University)
PRÊMIO EMERGING TECHNOLOGY Aqui Duna: Parte 2 Furiosa: Uma Saga Mad Max Mufasa: O Rei Leão Pinguim
Cena do curta potiguar Mukunã: Aprendiz de Pajé, de Rodrigo Sena
A 28ª edição da Mostra de Cinema de Tiradentes, que acontecerá entre os dias 24 de janeiro e 1º de fevereiro, contará com 140 filmes brasileiros: 43 longas, 1 média e 96 curtas-metragens, vindos de 21 estados. Os títulos serão exibidos, com programação gratuita, em 62 sessões divididas em vários recortes, além de debates, encontros e rodas de conversa.
A curadoria teve coordenação geral de Francis Vogner dos Reis. A comissão de longas-metragens contou com as presenças de Juliano Gomes e Juliana Costa, além de Francis. A de curtas-metragens teve participações de Camila Vieira, Mariana Queen Nwabasili, Leonardo Amaral, Lorenna Rocha e Rubens Fabricio Anzolin.
A Mostra de Cinema de Tiradentes 2025 abre na noite de 24 de janeiro com a pré-estreia de Girassol Vermelho, novo longa-metragem do diretor mineiro Éder Santos, extensão de um de seus trabalhos mais aclamados que se tornou uma ficção protagonizada por um elenco estrelado formado por Daniel de Oliveira, Chico Diaz e Bárbara Paz.
Como já anunciado, em 2025 a Mostrahomenageará a atriz catarinense Bruna Linzmeyer, um dos nomes mais representativos de sua geração. Com uma carreira marcada pela coragem e versatilidade, Bruna transita entre o cinema independente e produções televisivas de grande alcance. A homenagem celebra não apenas sua trajetória como atriz, mas também o engajamento com um cinema inventivo, poético e provocador. A Mostra vai promover um recorte de títulos com a atriz para ser exibido ao longo do evento; os filmes são: o recente e premiado Baby, de Marcelo Caetano; A Frente Fria que a Chuva Traz, de Neville d’Almeida; Cidade; Campo, de Juliana Rojas; o sexto episódio da série Notícia Populares, de Marcelo Caetano; Uma Paciência Selvagem me Trouxe até Aqui, de Eri Sarmet; Se Eu to Aqui é por Mistério, de Clari Ribeiro; Medusa, de Anita Rocha da Silveira; O Filme da Minha Vida, de Selton Mello; O Grande Circo Místico, de Cacá Diegues; e Alfazema, de Sabrina Fidalgo.
A mostra Olhos Livres passa a ser avaliada pelo Júri Oficial com exibições no horário noturno, enquanto a Mostra Aurora será avaliada pelo Júri Jovem com sessões no fim da tarde. Além disso, a Aurora agora passa a contar com filmes exclusivamente de cineastas em seu primeiro longa-metragem.
A Olhos Livres tem se destacado nos últimos anos ao exibir filmes que resgatam o espírito original da Aurora, quando a proposta era desbravar novos caminhos na produção autoral. Muitos desses filmes são de nomes que, apesar de se firmarem como jovens veteranos, continuam a apostar na radicalidade inventiva que marca suas obras. Em sua 18ª edição, a Aurora é espaço exclusivo de primeiros longas-metragens. Com isso, a curadoria preserva o conceito original do recorte, que é o de apontar e descobrir realizadores em trabalhos iniciais na direção e os rumos do cinema contemporâneo brasileiros. Clique aqui e saiba mais.
Everaldo Pontes e Tavinho Teixeira em Batguano Returns: Roben na Estrada
Neste ano, dois filmes fazem parte do recorte temático Que cinema é esse?: os longas-metragens Relâmpagos de Críticas, Murmúrios de Metafísicas, de Julio Bressane e Rodrigo Lima; e Odradek, de Guilherme de Almeida Prado. Quantas imagens podem existir em um plano? O quanto o princípio de organização de uma montagem tem como destino poético a desorganização, a fim de criar ou encontrar algo que não está dado, seja no texto do filme, seja na própria materialidade das coisas que filma ou e na nossa percepção? Em uma época em que se discute, se pratica e se demanda objetos audiovisuais pensados a partir de uma economia de tempo que facilite a produção serial (e industrial) de padrões e que trabalhe, junto ao espectador, com o imperativo da eficiência cognitiva que dispensa a concentração da atenção, esses dois filmes, não só por suas durações (duas hora e meia no filme de Lima e Bressane, quatro horas e meia no de Almeida Prado), mas principalmente pelo caráter de seus trabalhos de concepção do tempo na relação, na duração e na intervenção nas imagens.
O sentido que soa mais latente no conjunto da Mostra Autorias em 2025 é o de uma ênfase nas trocas e nas transformações. Seja na duplicidade dos músicos que conduzem Centro Ilusão (CE), de Pedro Diogenes, cuja permuta (histórica, estética, libidinal) é central como tarefa do trajeto fílmico; ou na fantasmagoria da correspondência de Lota de Macedo Soares habitando a escuridão presente do parque urbano carioca em Para Lota (RJ), de Bruno Safadi e Ricardo Pretti; nas variações entre contar e ver, simbolizar e ser, entre humano e coisa, textura e vida, entre si e outro, que experimentamos em Uma Montanha em Movimento (SP), de Caetano Gotardo; ou nas interações corporais e subjetivas tornadas jogos de montar e desmontar, em Parque de Diversões (MG), de Ricardo Alves Jr. As peças se apresentam para, no trajeto dos filmes, tornarem-se outras. E a possível autobiografia familiar de Sueli Maxakali se torna uma jornada essencialmente coletiva em Yõg Ãtak: Meu Pai, Kaiowá (MG/MS), de Isael Maxakali, Luisa Lanna, Sueli Maxakali e Roberto Romero, em que toda uma comunidade humana e extra-humana participa, entre presenças e projeções.
As exibições da Mostra Praça são um dos pontos de culminância do aspecto coletivo e comunitário que marca a Mostra de Tiradentes. As centenas de pessoas que se juntam na Praça Tiradentes estão ao mesmo tempo interagindo e experimentando o espaço da cidade, seu contexto imediato, às vezes envolvidos em outras atividades simultaneamente, o que exige da curadoria refletir e trabalhar ideias de coletividade que aparecem nos próprios filmes de diferentes formas.
Este ano, a programação de longas e curtas-metragens da Praça inclui:
LONGAS-METRAGENS
3 Obás de Xangô, de Sérgio Machado (RJ/BA) Alma Negra: Do Quilombo ao Baile, de Flavio Frederico (SP) Kasa Branca, de Luciano Vidigal (RJ) Malês, de Antonio Pitanga (RJ) Milton Bituca Nascimento, de Flavia Moraes (SP)
CURTAS-METRAGENS
A Fumaça e o Diamante, de Bruno Villela, Fábio Bardella e Juliana Almeida (DF) Canto das Areias, de Maíra Tristão (ES) Cavaram uma Cova no Meu Coração, de Ulisses Arthur (AL) Daimara y el Baile Zombie, de Natália Keiko e Tom Hamburger (SP) Fluxo: O Filme, de Filipe Barbosa (SP) Fulano de Tal, de André P. Barata, Reinê Pires Muzzi e Vane Ferreira (SP) Goiânia: Notas Pendulares sobre a Metrópole, de O. Juliano Gomez (GO) Junho de 2002, de Tainá Lima (MG) Mukunã: Aprendiz de Pajé, de Rodrigo Sena (RN) Phoenix Club, de Gabriela Araújo (AL) Procura-se uma Rosa, de Julia Moraes (RJ) Reciclos, de Diego Guerra (RJ) Stella do Patrocínio e a Gênese da Poesia, de Milena Manfredini (RJ) Travessia, de Karol Felicio e Isadora Carneiro (ES) Yby Katu, de Kaylany Cordeiro, Jessé Carlos, Ladivan Soares, Geyson Fernandes e Rodrigo Sena (RN)
Novidade em 2024, a mostra Clássicos de Tiradentes traz um recorte que pretende revelar um universo de filmes que atentam contra duas noções vulgares mais convencionais sobre a ideia clássico: a de filmes amplamente conhecidos e que fazem parte de uma memória em comum do público e a que parasita a ideia de obras de arte que primam pelo equilíbrio e por uma forma de expressão ideal. Nesta segunda edição, serão apresentados filmes que deram rumos fundamentais à Mostra de Tiradentes como espaço de invenção e projeção visionária: Conceição: Autor bom é Autor Morto (RJ), de André Sampaio, Cynthia Sims, Daniel Caetano, Guilherme Sarmiento e Samantha Ribeiro, exibido no evento em 2007 e que serviu de prévia do que viria a ser a Mostra Aurora, criada no ano seguinte; e o curta-metragem Maldição Tropical (RJ), de Luísa Marques e Darks Miranda, que em 2017 disputou a Mostra Foco no ano seguinte à derrubada da presidente Dilma Rousseff e trouxe a impressão amarga de que o Brasil é, e sob certo aspecto sempre foi, uma ruína do futuro.
Vitória Vasconcellos: atriz e diretora do curta Esconde-Esconde
Na Mostra de Curtas serão exibidos 96 títulos escolhidos e distribuídos nas mostras Foco (13), Formação (13), Panorama (24), Praça (15), Homenagem (3) Jovem (5), Valores (4), CineEmbraturLab (4), Mostrinha (6), Clássicos de Tiradentes (1) e Território Mineiro (8). Entre elas, a Foco tem avaliação do Júri da Crítica e mantém o perfil da pluralidade e radicalidade, atenta à emergência de expressões sofisticadas de quem está começando pelo curta ou de cineastas experientes que continuam explorando o formato como meio de experimentação e refinamento. Clique aqui e saiba mais.
Em Sessões Debate, serão dois filmes que, além de provocarem discussões sobre a atualidade, se debatem internamente em seus temas e formas. Enquanto Tijolo por Tijolo (PE), de Victoria Alvares e Quentin Delaroche, opta por uma narrativa documental de observação para buscar uma síntese fragmentada de um recorte da sociedade brasileira contemporânea, Trópico de Leão (SP), de Luna Alkalay, apresenta a subjetividade da diretora em um filme ensaio complexo que tem na palavra sua base de expressão.
Na mostra Vertentes, dois filmes dialogam com estruturas consolidadas do cinema e se integram às narrativas da história da arte para rever os gêneros aos quais se remetem explicitamente. Oeste Outra Vez (GO), de Erico Rassi, explora o sertão de Goiás com referências ao faroeste, mas troca o embate mortal pelo tédio da escassez; em vez do ouro e da conquista típicos do western clássico, o filme aborda a ausência de perspectivas no coração do Brasil. Já Sem Vergonha (RJ), de Rafael Saar, tem Maria Alcina interpretando sua própria biografia, em uma celebração de exuberância e teatralidade. Incorporando a chanchada e o teatro de revista, o filme resgata a irreverência dessas formas artísticas enquanto questiona os limites entre arte e realidade. A pungência de Alcina dá profundidade à encenação, evocando reflexões sobre identidade e autobiografia
Com parte de sua programação voltada às crianças, visando o entretenimento e a educação como parte das ações do evento em atenção à comunidade, a Mostra de Tiradentes exibe em 2025 na Mostrinha: Dentro da Caixinha: Mundo de Papel (MG), de Guilherme Reis, e A Mensagem de Jequi (MG), de Igor Amin, além de curtas-metragens. Ambos os filmes buscam conectar ou reconectar as crianças aos temas e questão do mundo à sua volta e desperta a atenção delas para a responsabilidade com o contexto no qual vivem.
Na programação da Mostra acontece um recorte dedicado a atividades do Brasil CineMundi, encontro internacional de coprodução realizado anualmente na CineBH – Mostra de Cinema de Belo Horizonte. Em Tiradentes, a Conexão BCM promove sessões Work in Progress, com filmes em processo de finalização que são vistos por consultores e convidados especializados na indústria do audiovisual. Em 2025, os filmes WIP são: Nós a Sós (RS), de Márcio Picoli e Victor Di Marco; Morte e Vida Madalena (CE), de Guto Parente; A Voz de Deus (SP), de Miguel Antunes Ramos; Não Estamos Sonhando (CE), de Ulisses Arthur; e O Monstro (SP), de Helena Guerra.
Milton Bituca Nascimento: documentário de Flavia Moraes
Sobre o encerramento: Suçuarana, mais recente projeto da produtora mineira Anavilhana Filmes, é a primeira direção compartilhada de Clarissa Campolina e Sérgio Borges no formato de longa-metragem. Exibido nos festivais de Chicago, Roterdã e Brasília, o filme encerra a 28ª Mostra de Tiradentes. Na narrativa, acompanhamos Dora em uma aventura solitária a caminho da terra que teria pertencido a sua mãe e leva o nome do título: Suçuarana. Como uma Alice no País das Maravilhas na estrada, no percurso em direção a sua Shangri-Lá, a protagonista encontra e desencontra personagens que auxiliam e confundem o trajeto em direção ao seu retorno ao lar.
Diversos títulos da 28ª Mostra de Cinema de Tiradentes integrarão a programação on-line do evento, que vai reunir títulos, alguns exibidos apenas neste formato, na plataforma do evento. A seleção inclui títulos da Mostra Panorama e da Mostra Homenagem e serão disponibilizados para visualização entre os dias 24 de janeiro e 1 de fevereiro, simultaneamente à realização da programação presencial da Mostra na cidade histórica mineira. Além disso, um recorte especial da Mostra estará disponível na plataforma IC Play, entre os dias 3 e 16 de fevereiro.
Nesta edição, a Universo Produção irá oferecer premiação em dinheiro para os vencedores das mostras Aurora, Olhos Livres, Foco e Formação. Além disso, a 28ª Mostra Tiradentes conta com uma rede de parceiros que distribuem premiações em várias categorias.
A Universo Produção em parceria com a plataforma Festival Scope Pro oferece o Prêmio Festival Scope para filmes da programação da 28ª Mostra de Cinema de Tiradentes. Essa premiação tem o objetivo de criar oportunidades de distribuição e programação para filmes e talentos independentes do cinema brasileiro. O prêmio consiste na divulgação e disponibilização dos filmes na plataforma para profissionais da indústria cinematográfica no mundo todo. Ao todo, vinte filmes serão premiados: os longas das mostras Aurora e Olhos Livres, os filmes vencedores das mostras Autorias, Foco e Formação, os vencedores dos prêmios Canal Brasil de Curtas e Helena Ignez, e o curta e o longa escolhidos pelo Júri Popular.
Maior evento do cinema brasileiro contemporâneo em formação, reflexão, exibição e difusão realizado no país, apresenta, exibe e debate, em edições anuais, o que há de mais inovador e promissor na produção audiovisual brasileira, em pré-estreias mundiais e nacionais; uma trajetória rica e abrangente que ocupa lugar de destaque no centro da história do audiovisual e no circuito de festivais realizados no Brasil.
Fotos: Bobox Produções/Casa da Praia Filmes/Divulgação.
Cena do documentário potiguar Canto de Acauã, de Jaya Pereira
Destaque no calendário audiovisual da capital potiguar, a sexta edição do Cine Verão – Festival de Cinema da Cidade do Sol acontecerá entre os dias 16 e 18 de janeiro em Natal no Complexo Cultural Rampa. Pela primeira vez no bairro de Santos Reis, a paisagem litorânea dá o tom do festival que abre o ano cinematográfico do Rio Grande do Norte com programação gratuita.
A curadoria do festival lidou com um número recorde de filmes inscritos: foram mais de 600 submissões que, criteriosamente, foram analisadas sob o ponto de vista narrativo, estético e técnico: “O Cine Verão não é um festival de cinema temático, mas está atento e sensível às pautas importantes da contemporaneidade. Sendo assim, o processo de curadoria reflete esse espírito livre e democrático, com um olhar especial para contemplar a diversidade, sem abrir mão da qualidade. Essa preocupação com a diversidade e com a qualidade já inicia-se com a própria curadoria convidada”, afirma Carito Cavalcanti, Coordenador de Curadoria e do Júri da sexta edição.
A Mostra Cine Verão Poti exibirá 12 filmes realizados em território potiguar; as produções foram selecionadas por Fernando Suassuna, Geslline Giovana Braga e Heloísa Sousa. Já a Mostra Cine Verão Brasil apresenta um panorama da produção cinematográfica nacional e contou com curadoria de Quemuel Costa, Rosy Nascimento e Sihan Felix: “Um grande desafio para as duas curadorias que exercem, com liberdade e autonomia, um caminho de análise e escolha não só de cada filme individualmente, mas pensando também no todo, no diálogo dos filmes entre si, com o público, e com o conceito do festival. Um trabalho cuidadoso para apresentar um Brasil amplo e plural, respeitando contextos culturais diversos e fortalecendo a cena cinematográfica do nosso estado”, complementa o cineasta Carito.
Além das duas mostras competitivas, a programação do Cine Verão também oferece ao público atividades de fomento à cultura cinematográfica com workshops, mesas temáticas e um espaço de convivência criado para estimular o debate sobre o cinema brasileiro e também desfrutar do veraneio às margens do Rio Potengi.
Para contribuir com a profissionalização da cadeia cultural, as oficinas O projeto para o edital: uma questão estratégica, com Camila Guerra, e Produção Executiva e gestão financeira para projetos audiovisuais, com Babi Baracho, levam ao centro do festival a experiência, a teoria e a técnica de realizadoras reconhecidas pela indústria audiovisual potiguar. Com objetivos semelhantes, a mesa Processos Burocráticos do Fazer e Profissionalização do Setor promove a discussão sobre a economia do audiovisual: o papo é capitaneado por Arlindo Bezerra, Babi Baracho, Camila Guerra e Pedro Fiuza com mediação de Nathalia Santana. A mesa Cinemas de Rua: Passado, Presente e Futuro reúne Anthony Rodrigues, João da Mata e Nelson Marques, com mediação de Wire Lima, para refletir sobre a memória e resistência dos cinemas de rua.
Na quinta-feira, 16/01, a DJ Aurora recebe o público do Cine Verão às 17h; já na sexta-feira, 17/01, o DJ Sogos abre a pista do Complexo Cultural Rampa às 16h. No sábado, 18/01, o festival começa mais cedo com o Fórum dos Festivais de Cinema de Natal, às 14h, seguido pelo DJ Astrovagant.
Conheça os filmes selecionados para o Cine Verão 2025:
MOSTRA CINE VERÃO BRASIL
A Chuva do Caju, de Alan Schvarsberg (DF) Antonio e Manoel, de Zeca Ferreira (RJ) Caluim, de Marcos Alexandre (BA) Era Uma Vez Diversiones, de Sharlene Esse e Henrique Arruda (PE) Ladário, de Ed Junior (PB) No Batente, de Badu Morais e Humberto Bassanello (SP) Nosso Modo de Lutar, de Francy Baniwa, Kerexu Martim e Vanuzia Pataxó (Rede Katahirine) (DF) Onde a Maré Leva, de Luan Santos (BA) Pé de Chinelo, de Cátia Cardoso (PE) Te Desperto, de Cameron Venture (SC)
MOSTRA CINE VERÃO POTI
Alumbrado, de Catarina Calungueira (Caicó/Cruzeta) Banheiro dos Campeões, de Felipe Santelli e Osani (Natal) Canto de Acauã, de Jaya Pereira (Natal) Clave de Sol, de Anderson Figueredo (Natal) Diálogos Indígenas do Nosso Tempo, de Gustavo Guedes (Natal) Diga ao Povo que Avance, de Evelyn Freitas (Apodi/Mossoró) Divagar, de Lupa Silva (Natal/Parnamirim/Mossoró) Eu Estou Aqui, de André Santos (Natal) Lagrimar, de Paula Vanina (Natal) Mil Manifestações do Qualquer, de Mateus Biston (Natal) Pupá, de Osani (Acari) Verão Sem Fim, de Rodrigo Almeida (Natal/Tibau do Sul/Salvador)
Cynthia Erivo e Ariana Grande em Wicked: filme indicado
Fundada em 1937, a Art Directors Guild (ADG, IATSE Local 800) reúne mais de 3.000 membros do mundo todo, principalmente americanos e canadenses, que trabalham como designers de produção, diretores de arte, cenógrafos, ilustradores, modeladores, assistentes de arte, entre outros.
Em 1996, foi realizado o primeiro ADG Awards, prêmio anual de excelência em design de produção no cinema, na TV e no teatro. Ao longo dos anos, filmes consagrados pela associação também receberam o Oscar nesta categoria. No ano passado, James Price e Shona Heath foram premiados pela ADG por Pobres Criaturas e também receberam a estatueta dourada. Vale lembrar que, dentro da estrutura do cinema brasileiro, o designer de produção é mais conhecido como diretor de arte.
Os vencedores da 29ª edição nas categorias de filmes, televisão/streaming, videoclipes e comerciais serão anunciados no dia 15 de fevereiro, no InterContinental Los Angeles Downtown, em cerimônia apresentada pela atriz e comediante Rachael Harris.
Em comunicado oficial, Michael Allen Glover e Megan Elizabeth Bell, produtores da premiação, disseram: “Os indicados deste ano mostram a incrível arte e visão que definem nosso ofício e nossa indústria. Estamos felizes em reuní-los para celebrar as conquistas desses incríveis designers de produção e seus departamentos de arte”.
Os homenageados deste ano serão: o diretor Jason Reitman, de Obrigado por Fumar, Juno, Amor sem Escalas, Jovens Adultos e Saturday Night: A Noite que Mudou a Comédia, que receberá o Cinematic Imagery Award pelo conjunto da obra. O Lifetime Achievement Award será entregue para profissionais veteranos da área: a cenógrafa televisiva Lisa Frazza, de Dancing with the Stars, Survivor e The Late Late Show with James Corden; a cenógrafa Barbara Mesney, de Capitão América: O Soldado Invernal, Twin Peaks: O Retorno e Garota Exemplar; o artista de storyboard Dan Sweetman, de Planeta dos Macacos: A Guerra e Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância); e o designer de produção J. Dennis Washington, de Desafiando os Limites e Nebraska. Carl Jules Weyl, lendário diretor de arte alemão, entrará para o Hall da Fama da ADG.
Conheça os indicados ao 29º Annual Excellence in Production Design Awards nas categorias de cinema:
MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO | FILME DE ÉPOCA Gladiador 2, por Arthur Max Nosferatu, por Craig Lathrop O Brutalista, por Judy Becker Saturday Night: A Noite que Mudou a Comédia, por Jess Gonchor Um Completo Desconhecido, por François Audouy
MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO | FILME DE FANTASIA Alien: Romulus, por Naaman Marshall Duna: Parte 2, por Patrice Vermette Furiosa: Uma Saga Mad Max, por Colin Gibson Os Fantasmas Ainda se Divertem: Beetlejuice Beetlejuice, por Mark Scruton Wicked, por Nathan Crowley
MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO | FILME CONTEMPORÂNEO A Substância, por Stanislas Reydellet Conclave, por Suzie Davies Emilia Pérez, por Emmanuelle Duplay Guerra Civil, por Caty Maxey Twisters, por Patrick M. Sullivan
MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO | FILME DE ANIMAÇÃO Divertida Mente 2, por Jason Deamer Flow, por Gints Zilbalodis Moana 2, por Ian Gooding Robô Selvagem, por Raymond Zibach Wallace & Gromit: Avengança, por Matt Perry
Elenco:João Pedro Mariano, Ricardo Teodoro, Ana Flavia Cavalcanti, Bruna Linzmeyer, Luiz Bertazzo, Marcelo Varzea, Mauricio de Barros, Kyra Reis, Patrick Coelho, Baco Pereira, Sylvia Prado, Ariane Aparecida, Victor Hugo Martins, Kelly Campello, Cleo Coelho, Cael Benício, Aquiles, Mauricio Sasí, Roberto Audio, Mawusi Tulani, Alex Amaral, Paula Pretta, Breno da Matta, Henrique Zanoni, Abraão Kimberley, Glauber Amaral, Vagner Jesus.
Ano: 2024
Sinopse: Logo após ser liberado de um Centro de Detenção para jovens, Wellington se vê à deriva nas ruas de São Paulo. Durante uma visita a um cinema pornô, ele conhece Ronaldo, um garoto de programa que lhe ensina novas formas de sobreviver. Aos poucos, a relação dos dois se transforma em uma paixão cheia de conflitos, entre a exploração e a proteção, o ciúme e a cumplicidade.
*Filme visto no Festival do Rio 2024
*Clique aqui e confira um vídeo especial sobre o filme com o elenco no Festival do Rio
Elenco: Nicole Kidman, Harris Dickinson, Antonio Banderas, Sophie Wilde, Esther McGregor, Vaughan Reilly, Victor Slezak, Leslie Silva, Gaite Jansen, Robert Farrior, Bartley Booz, Anoop Desai, Mary Ann Lamb, Gabrielle Policano, Gabriela Torres, Izabel Mar, Max O’Herlihy, Michael Kirchmann, Mareau Hall, Dolly Wells, Tess McMillan, Skylar Matthews, Molly Price, Maxwell Whittington-Cooper, Maryann Urbano, Alyriana, Alex Anagnostidis, John Cenatiempo, Tyler Johnson, Christopher Mormando, Suki Úna Rae, Laurie Sheppard, Sue Sterling, Corey Totten, Jolena Wu, Alysa Finnegan, Ariana Maria McCue.
Ano: 2024
Sinopse: Romy é uma CEO bem sucedida que coloca em risco sua vida pessoal e profissional quando se envolve em um jogo de gato e rato com Samuel, o novo estagiário da empresa em que ela trabalha.
Zizi (ou oração da jaca fabulosa), de Felipe M. Bragança: selecionado
Depois de anunciar os primeiros filmes, a 75ª edição do Festival de Berlim, que acontecerá entre os dias 13 e 23 de fevereiro, revelou os títulos selecionados para as mostras Forum Expanded e Forum Special.
Neste ano, o cinema brasileiro marca presença na Forum Expanded com duas obras: Cartas do Absurdo, de Gabraz Sanna, com Sara Não Tem Nome e Eliakin, que traz o fim do mundo descrito em quatro cartas escritas por indígenas brasileiros no século XVII; o filme trata dos efeitos devastadores do genocídio dos povos indígenas do Brasil nos últimos cinco séculos. E também: Zizi (ou oração da jaca fabulosa), de Felipe M. Bragança, com Leo Tucherman, que traz cenas documentais e encenadas que se misturam nesta história muito pessoal de uma família da periferia do Rio, através das memórias de um quintal, de uma árvore gigante e da mulher que a plantou.
Na 20ª edição da Forum Expanded, que em 2025 apresenta o tema Methods of Translucence, a seleção conta com 24 obras, de 21 países. Empregando práticas que abrangem instalação, filme, vídeo e escultura, os artistas e cineastas selecionados empregam a translucidez como um meio de se envolver com as realidades cataclísmicas do presente. Seja lidando com histórias pessoais ou coletivas, guerras em andamento, extrativismo, legados do colonialismo ou desigualdades sociais, suas abordagens frequentemente dependem da intervenção em vez da observação. Seja por meio de vidro colorido, realidade virtual, especulação histórica ou aumento sônico: suas obras projetam ativamente ideias, imagens e sons que alteram como percebemos a realidade e refratam nossa visão do mundo. Eles tornam o que está faltando ainda mais tangível, redirecionando nosso olhar e, como resultado, lançam o que está além ou fora de nossa percepção em um relevo cada vez mais nítido.
Enquanto isso, na mostra Forum Special, organizada por Barbara Wurm, a seleção exibirá um programa de filmes históricos e atuais, com curadoria em torno de um conjunto de temas relacionados. A seleção corresponde ao programa principal da Forum e confronta o estado devastador do presente ao olhar conscientemente para o passado. Com a temática Open Wounds, Open Words, a mostra forma uma continuação lógica dessas ideias de programação, voltando sua atenção desta vez para as posições da geração mais jovem: crescimento, despertares juvenis, tornar-se adulto e parte da sociedade; em contextos marcados por normas culturais, desigualdade social e injustiça política.
Edna de Cássia em Iracema, Uma Transa Amazônica
Aqui, o Brasil aparece com uma cópia restaurada em 4K de um clássico do Cinema Novo: Iracema, Uma Transa Amazônica, de Jorge Bodanzky e Orlando Senna, lançado em 1975. Na trama, um caminhoneiro que trafega pela Transamazônica, a grande rodovia brasileira que atravessa a Floresta Amazônica, conhece uma prostituta e aos poucos percebe os problemas daquela região; o elenco conta com Paulo César Peréio e Edna de Cássia.
Além disso, na Berlinale Co-Production Market, 35 projetos de filmes, de 27 países, foram selecionados, entre eles, dois brasileiros: O Funeral, de Carolina Markowicz, da Biônica Filmes; e Serpente, de Diogo Hayashi, da Quarta-Feira Filmes, com produção de Julia Alves.
O festival também anunciou anteriormente que o cineasta Todd Haynes será o presidente do Júri Internacional desta edição; diretor de filmes como Longe do Paraíso, Carol, Não Estou Lá e Segredos de um Escândalo, foi premiado na Berlinale, em 1991, com seu filme de estreia: Poison, que levou o Teddy Award.
E mais: a consagrada atriz Tilda Swinton será homenageada com o Urso de Ouro Honorário na cerimônia de abertura. Em comunicado oficial, disse: “A Berlinale é o primeiro festival de cinema que fui, em 1986, com Derek Jarman e o primeiro filme que fiz, seu Caravaggio.Foi meu portal para o mundo em que fiz o trabalho da minha vida, o mundo do cinema internacional, e nunca esqueci a dívida que tenho com ele.Ser homenageada dessa forma por este festival em particular é profundamente tocante para mim: será um privilégio e prazer celebrar, mais uma vez em fevereiro, a sementeira que é esta reunião de olhos arregalados e confiavelmente maravilhosa”.
Tricia Tuttle, diretora do festival, também comentou: “A gama de trabalhos de Tilda Swinton é de tirar o fôlego.Ao cinema, ela traz muita humanidade, compaixão, inteligência, humor e estilo, e expande nossas ideias do mundo por meio de seu trabalho.Tilda é um dos nossos ídolos do cinema moderno e também faz parte da família Berlinale há muito tempo.Estamos muito felizes em poder presenteá-la com este Urso de Ouro Honorário”.
Conheça os novos títulos selecionados para o Festival de Berlim 2025:
FORUM EXPANDED
Akher Youm, de Mahmoud Ibrahim (Egito) Al Basateen, de Antoine Chapon (França/Áustria) Alternatives Denkmal für Deutschland (ADfD), de Alternative Monument (Alemanha) beneath the placid lake, de Kush Badhwar e Vyjayanthi Rao (Índia/Finlândia) Cartas do Absurdo, de Gabraz Sanna (Brasil) Chang Gyeong, de Jangwook Lee (Coreia do Sul) Extra Life (and Decay), de Stéphanie Lagarde (Holanda/França) J-N-N, de Ginan Seidl (Alemanha) Mikuba, de Petna Ndaliko Katondolo (República Democrática do Congo/EUA) Miraculous Accident, de Assaf Gruber (Alemanha/Áustria) Mirage: Eigenstate, de Riar Rizaldi (Indonésia/Reino Unido/Portugal) Mountain Roars, de Chonchanok Thanatteepwong e Pobwarat Maprasob (Tailândia) Mua besoj më shpëtoj portreti, de Alban Muja (Kosovo/Holanda) Photosynthesizing Dead in Warehouse, de Jeamin Cha (Coreia do Sul) Pidikwe, de Caroline Monnet (Canadá) Portales, de Elena Duque (Espanha) RAPTURE, de Alisa Berger (França/Alemanha) Sinking Suns, de Neda Saeedi (Áustria/Alemanha) Spetsialna Operatsiia, de Oleksiy Radynski (Ucrânia/Lituânia) STARS, de STARS Collective (Reino Unido/Alemanha) Tin City, de Feargal Ward (Irlanda) When the Sun is Eaten (Chi’bal K’iin), de Kevin Jerome Everson (EUA) Wilfred Buck’s Star Stories, de Lisa Jackson e The Macronauts (Canadá) Zizi (ou oração da jaca fabulosa), de Felipe M. Bragança (Brasil)
FORUM SPECIAL
Das falsche Wort, de Katrin Seybold (1987) (Alemanha) Guochang, de Nana Xu (2025) (Alemanha/China) Iracema, Uma Transa Amazônica, de Jorge Bodanzky e Orlando Senna (1975) (Brasil/Alemanha) Mes fantômes arméniens, de Tamara Stepanyan (2025) (França/Armênia) Nagota, de Sabina Bakaeva (2025) (Uzbequistão/França) Scars of a Putsch, de Nathalie Borgers (2025) (Áustria/Bélgica) Shinagani gazapkhulebis q’vaviloba, de Tiku Kobiashvili (2025) (Geórgia) The Long Road to The Director’s Chair, de Vibeke Løkkeberg (2025) (Noruega)
Fotos: Duas Mariola Filmes/Arquivo Jorge Bodanzky IMS.
Edward Berger e Ralph Fiennes nos bastidores de Conclave
Foi divulgada nesta quarta-feira, 08/01, a lista completa com os indicados ao 77º DGA Awards, prêmio organizado pelo Sindicato dos Diretores da América, Directors Guild of America, que elege os melhores diretores e diretoras da TV e do cinema desde 1948.
Em comunicado oficial, Lesli Linka Glatter, presidente do Sindicato, disse: “2024 foi um ano verdadeiramente extraordinário para contar histórias e os indicados de hoje criaram filmes audaciosos e únicos que expandem as possibilidades de excelência cinematográfica. Estou emocionada em parabenizar todos os nossos diretores indicados por seus trabalhos brilhantes, que são visionários, inspiradores e falam à profundidade da experiência humana. Ser escolhido pelos colegas é o verdadeiro marcador de uma excelente realização de direção e o que torna essas indicações tão especiais”.
Neste ano, nenhuma mulher aparece na categoria principal. Enquanto isso, na categoria de direção estreante, duas aparecem na disputa; entre os documentários, destaque para três representantes femininas. Nas categorias televisivas, a lista conta com: Hiromi Kamata, por Xógum: A Gloriosa Saga do Japão; Issa López, por True Detective; Lucia Aniello, por Hacks; Kevin Bray, Jennifer Getzinger e Helen Shaver, por Pinguim; Alfonso Cuarón, por Disclaimer; entre outros. Os vencedores serão anunciados no dia 8 de fevereiro no The Beverly Hilton Hotel, em Beverly Hills.
Além dos indicados, os homenageados desta 77ª edição também foram revelados: o diretor Ang Lee, de O Tigre e o Dragão e vencedor do Oscar por As Aventuras de Pi e O Segredo de Brokeback Mountain, receberá o DGA Lifetime Achievement Award; a produtora Mary Rae Thewlis, indicada ao Emmy por The Americans, será honrada com o Robert B. Aldrich Award; e o produtor Thomas J. Whelan, de Miss Simpatia, Os Excêntricos Tenenbaums, Sex and the City, Gotham e Diarra from Detroit receberá o Frank Capra Achievement Award.
Conheça os indicados ao 77º Directors Guild of America Awards nas categorias de cinema:
MELHOR DIREÇÃO | LONGA-METRAGEM Brady Corbet, por O Brutalista Edward Berger, por Conclave Jacques Audiard, por Emilia Pérez James Mangold, por Um Completo Desconhecido Sean Baker, por Anora
MELHOR DIREÇÃO ESTREANTE | LONGA-METRAGEM Halfdan Ullmann Tøndel, por Armand Megan Park, por Meu Eu do Futuro Payal Kapadia, por Tudo que Imaginamos como Luz RaMell Ross, por Nickel Boys Sean Wang, por Dìdi
MELHOR DIREÇÃO | DOCUMENTÁRIO Brendan Bellomo e Slava Leontyev, por Porcelain War Ibrahim Nash’at, por Hollywoodgate Johan Grimonprez, por Soundtrack to a Coup d’Etat Julian Brave Noisecat e Emily Kassie, por Sugarcane Natalie Rae e Angela Patton, por Filhas
O Sindicato dos Atores dos Estados Unidos divulgou nesta quarta-feira, 08/01, os indicados ao 31º Screen Actors Guild Awards, também conhecido como SAG Awards.
O anúncio, que seria transmitido ao vivo pelo ator Cooper Koch e pela atriz Joey King, foi cancelado por conta dos incêndios florestais e das condições adversas de vento em Los Angeles. Sendo assim, a lista foi revelada em um comunicada à imprensa e nas redes sociais. Fran Drescher, presidente do SAG-AFTRA (Screen Actors Guild‐American Federation of Television and Radio Artists), também participaria do vídeo.
O prêmio, que elege os melhores atores e atrizes da TV e do cinema, é considerado uma prévia para o Oscar, já que seus vencedores quase sempre acabam levando a estatueta dourada para casa. Vale lembrar que o período de elegibilidade para esta edição do SAG foi de 1º de janeiro de 2024 a 31 de dezembro de 2024.
O SAG Awards 2025 acontecerá no dia 23 de fevereiro e a cerimônia, que será realizada no Shrine Auditorium & Expo Hall, em Los Angeles, será transmitida ao vivo pela Netflix. Neste ano, a atriz e cantora Kristen Bell será a apresentadora; a lendária atriz, escritora e ativista Jane Fonda será homenageada com o Life Achievement Award.
Conheça os indicados ao 31º SAG Awards nas categorias de cinema:
MELHOR ELENCO Anora Conclave Emilia Pérez Um Completo Desconhecido Wicked
MELHOR ATOR Adrien Brody, por O Brutalista Colman Domingo, por Sing Sing Daniel Craig, por Queer Ralph Fiennes, por Conclave Timothée Chalamet, por Um Completo Desconhecido
MELHOR ATRIZ Cynthia Erivo, por Wicked Demi Moore, por A Substância Karla Sofía Gascón, por Emilia Pérez Mikey Madison, por Anora Pamela Anderson, por The Last Showgirl
MELHOR ATOR COADJUVANTE Edward Norton, por Um Completo Desconhecido Jeremy Strong, por O Aprendiz Jonathan Bailey, por Wicked Kieran Culkin, por A Verdadeira Dor Yura Borisov, por Anora
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE Ariana Grande, por Wicked Danielle Deadwyler, por Piano de Família Jamie Lee Curtis, por The Last Showgirl Monica Barbaro, por Um Completo Desconhecido Zoe Saldaña, por Emilia Pérez
MELHOR EQUIPE DE DUBLÊS Deadpool & Wolverine Duna: Parte Dois Gladiador 2 O Dublê Wicked
Timothée Chalamet é Bob Dylan em Um Completo Desconhecido
A Cinema Audio Society é uma organização filantrópica e sem fins lucrativos, que foi fundada em 1964 com o objetivo de compartilhar informações entre os profissionais de som da TV e do cinema. Como de costume, anualmente realiza uma premiação para eleger a melhor mixagem de som em produções televisivas e cinematográficas.
Em comunicado oficial, Peter Kurland, presidente da CAS, disse: “2024 foi um ano de conquistas notáveis na comunidade sonora, com talentos excepcionais em exibição em todas as categorias. A inovação e a arte desses mixadores de som continuam a elevar a arte e os próximos prêmios serão uma celebração das contribuições excepcionais feitas este ano. Parabéns a todos os indicados merecedores pelos excepcionais trabalhos”.
A cerimônia de premiação acontecerá no dia 22 de fevereiro no Beverly Hilton. O consagrado engenheiro de som Tod A. Maitland, indicado ao Oscar por Um Completo Desconhecido, Amor, Sublime Amor, Coringa, Seabiscuit: Alma de Herói, JFK: A Pergunta que Não Quer Calar e Nascido em 4 de Julho, receberá o CAS Career Achievement Award; e o cineasta Denis Villeneuve, de Duna: Parte 2, será honrado com o Cinema Audio Society’s Filmmaker Award.
Conheça os indicados ao 61º CAS Awards nas categorias de cinema:
MELHOR MIXAGEM DE SOM | LONGA-METRAGEM Deadpool & Wolverine Duna: Parte 2 Gladiador 2 Um Completo Desconhecido Wicked
MELHOR MIXAGEM DE SOM | ANIMAÇÃO Divertida Mente 2 Moana 2 Mufasa: O Rei Leão Robô Selvagem Wallace & Gromit: Avengança
MELHOR MIXAGEM DE SOM | DOCUMENTÁRIO A Música de John Williams Elton John: Never Too Late Eu Sou: Celine Dion Super/Man: A História de Christopher Reeve The Blue Angels
MELHOR MIXAGEM DE SOM | FILME PARA TV ou SÉRIE LIMITADA Bebê Rena (1ª temporada, episódio 7) Mestres do Ar (1ª temporada, episódio 5: Part Five) Pinguim (1ª temporada, episódio 1: After Hours) Ripley (1ª temporada, episódio 3: III Sommerso) Stax: Soulsville (1ª temporada, episódio 2: Soul Man)
MELHOR MIXAGEM DE SOM | DOCUMENTÁRIO PARA TV, VARIEDADE E SÉRIES MUSICAIS OU ESPECIAIS Beatles ’64 F1: Dirigir para Viver (6ª temporada; episódio 8: Forza Ferrari) Jim Henson: O Homem das Ideias The 100th: Billy Joel at Madison Square Garden Yacht Rock: A Dockumentary