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Festival de Brasília 2022: críticos de cinema assinam carta à comunidade cinematográfica

por: Cinevitor
O crítico Paulo Henrique Silva durante a premiação

Durante a cerimônia de premiação do 55º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, o crítico Paulo Henrique Silva, presidente do Júri Abraccine, Associação Brasileira de Críticos de Cinema, nesta edição, leu uma carta com sugestões para o atual cenário de reflexão sobre o audiovisual no Brasil.

O texto diz: “Nesse momento em que o setor cinematográfico vive uma expectativa de retomada, é preciso chamar a atenção para o exercício da reflexão crítica, que historicamente sempre esteve ao lado do cinema brasileiro, contribuindo para a sua construção e fortalecimento. A crítica de cinema vive um instante de grande desvalorização, com perda de espaço tanto na mídia tradicional quanto no universo digital, devido à falta de políticas e de investimento para o setor. Com isso, o pensamento crítico hoje está fragilizado, reduzindo-se a uma mera indicação de entretenimento, forçosamente voltada para as produções estrangeiras, que já contam com uma estrutura publicitária muito forte. Assim diminuíram-se os espaços para os filmes brasileiros e o entendimento da importância histórica da presença da crítica, inclusive nos festivais. Nesse momento tão delicado, convidamos os diversos agentes dessa cadeia produtiva, como gestores públicos, festivais de cinema, veículos de comunicação e associações de classe, a participarem de um esforço de incremento da crítica a partir de algumas ações, que gostaríamos de propor: realização de atividades de formação de jovens críticos, como oficinas e debates; valorização com a devida remuneração dos trabalhos de mediação, curadoria e produção de textos para eventos; e inclusão nos editais de recursos para projetos relacionados à crítica. Com isso, acreditamos que a crítica poderá voltar a ocupar o espaço de protagonismo e continuar colaborando para o crescimento da atividade como um todo”.

A carta é fruto do Encontro Setorial dos Críticos de Cinema presentes na 55ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, ocorrido no dia 19 de novembro, dentro da programação do evento. Assinaram: Adriano Garrett, Amanda Aouad, André Dib, Bárbara Bergamaschi Novaes, Carlos Helí de Almeida, Carol Almeida, Cecilia Barroso, Georgiane Abreu, Guilherme Lobão, Humberto Pereira da Silva, Lorenna Rocha, Maria Caú, Maria do Rosário Caetano, Luiz Zanin Oricchio, Neusa Barbosa e Paulo Henrique Silva.

Neste ano, o júri Abraccine elegeu os filmes Mato Seco em Chamas, de Adirley Queirós e Joana Pimenta, como melhor longa-metragem, e o paraibano Calunga Maior, de Thiago Costa, como melhor curta.

Foto: PC Cavera.

Conheça os vencedores do 55º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro

por: Cinevitor
O cineasta Bruno Jorge, de A Invenção do Outro: premiado

Foram anunciados neste domingo, 20/11, no Cine Brasília, os vencedores da 55ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, que ficou marcada por ter premiado um grande número de filmes que debatem identidades não-hegemônicas; o protagonismo do audiovisual preto e periférico brasileiro e um olhar atento às narrativas originárias deram o tom dos títulos consagrados.

O Júri Oficial de longas, formado por Juliano Gomes, Sérgio de Carvalho, Ana Flavia Cavalcanti, Anna Muylaert e Alice Lanari, premiou A Invenção do Outro, de Bruno Jorge, como melhor filme. A obra acompanha a expedição humanitária na Amazônia em busca da etnia isolada dos Korubos, promovida pelo indigenista Bruno Pereira, assassinado ao lado do jornalista britânico Dom Phillips em junho de 2022, durante viagem pelo extremo Oeste do Amazonas. A produção levou também o Troféu Candango de melhor fotografia, edição de som e montagem.

Uma coprodução internacional Ceilândia-Lisboa, Mato Seco em Chamas levou sete Candangos, entre eles, melhor direção para Adirley Queirós e Joana Pimenta. A obra distópica explora os impactos da presença de movimentos extremistas em ambientes de periferia. Rumo, de Bruno Victor e Marcus Azevedo, levou o Prêmio Especial do Júri e cativou o Júri Popular; o filme trata da implementação da política de cotas raciais em universidades brasileiras a partir da experiência pioneira da UnB. Carlos Francisco, consagrado em Marte Um e Bacurau, ganhou seu primeiro Candango de melhor ator por Canção ao Longe, de Clarissa Campolina.

Entre os curtas, o protagonismo de narrativas negras se repetiu num resultado, escolhido pelo júri formado por Carol Almeida, Camilla Shinoda, Ulisses Arthur, Mariana Jaspe e Dandara Ferreira, que premiou Escasso, do coletivo carioca Encruza (Clara Anastácia e Gabriela Gaia Meirelles) como melhor curta. A dupla levou, também, o prêmio de melhor direção e Clara Anastácia foi consagrada como melhor atriz. O filme se estrutura como falso documentário a narrar os anseios de uma passeadora profissional de pets em busca da casa própria.

Calunga Maior, produção paraibana de Thiago Costa, foi outro grande vencedor do Festival de Brasília, reconhecido por prêmios oficiais e especiais. O filme se inspira na cultura bantu para abordar relacionamentos afetivos e memórias da diáspora africana e levou os Candangos de melhor trilha sonora e de melhor montagem, assinada por Edson Lemos Akatoy, laureado também pela montagem de Nem o mar tem tanta água, de Mayara Valentim. Além desses, foi lembrado por prêmios especiais.

A noite de premiações da Mostra Brasília sagrou campeão o diretor José Eduardo Belmonte. Pelo 24º Troféu Câmara Legislativa, o diretor paulista-brasiliense levou o maior prêmio em dinheiro da noite: 100 mil reais pelo melhor longa-metragem na categoria de Júri Oficial por O Pastor e o Guerrilheiro. O júri da Mostra Brasília foi formado por Andréa Glória, Edileuza Penha de Souza e João Paulo Procópio.

Em cerimônia apresentada pelas atrizes Bárbara Colen e Dandara Pagu, as premiações foram precedidas das exibições do documentário Diálogos com Ruth de Souza, que registra conversas da diretora Juliana Vicente com a atriz que inaugura a existência de atrizes negras nos palcos, TV e cinema brasileiros; e do curta-metragem inédito de Anna Muylaert, O Nosso Pai, que traz à cena três irmãs vividas pelas célebres atrizes Grace Passô, Camila Márdila e Dandara Pagu.

Em 2022, Brasília voltou a pavimentar novos caminhos para o cinema brasileiro e pautar discussões de linguagem, estéticas e de políticas públicas para o audiovisual brasileiro. Sob a direção artística de Sara Rocha, a volta à sala do Cine Brasília após duas edições virtuais comprovou o anseio das mais de 15 mil pessoas que passaram pelo festival, lotando todas as sessões das mostras Competitiva Nacional e Brasília. Foi a prova de que o festival, embora tradicional, mostra-se renovado, dada a ampla adesão da juventude do DF à programação.

A comissão de seleção de longas foi composta por André Dib, Erly Vieira Jr., Rafaella Rezende e Janaina Oliveira. Já os curtas foram selecionados por Adriano Garrett, Bethania Maia, Camila Macedo, Flavia Candida, Julia Katharine e Pedro Azevedo. A comissão de seleção dos filmes da Mostra Brasília contou com Sidiny Diniz, Allyson Xavier, Simônia Queiroz, Péterson Paim e Sérgio Moriconi.

Em 2022, o Prêmio Zózimo Bulbul, concedido em parceria com a Apan, Associação dos Profissionais do Audiovisual Negro, e o Centro Afrocarioca de Cinema, teve júri formado por Adriana Gomes, Paula Dias e Vitor José. O Prêmio Marco Antônio Guimarães, concedido pelo CPCB, Centro de Pesquisadores do Cinema Brasileiro, elege o filme que melhor utiliza material de memória, pesquisa e arquivos do cinema brasileiro. O Troféu Saruê, do Correio Braziliense, foi concedido à memória do indigenista Bruno Pereira, documentado em A Invenção do Outro, de Bruno Jorge.

Confira a lista completa com os vencedores do 55º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro:

MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL | LONGAS-METRAGENS

Melhor Filme: A Invenção do Outro, de Bruno Jorge (SP/AM)
Melhor Filme | Júri Popular: Rumo, de Bruno Victor e Marcus Azevedo (DF)
Melhor Direção: Adirley Queirós e Joana Pimenta, por Mato Seco em Chamas
Melhor Roteiro: Mato Seco em Chamas, escrito por Adirley Queirós e Joana Pimenta
Melhor Atriz: Lea Alves e Joana Darc, por Mato Seco em Chamas
Melhor Ator: Carlos Francisco, por Canção ao Longe
Melhor Atriz Coadjuvante: Andreia Vieira, por Mato Seco em Chamas
Melhor Ator Coadjuvante: para o coro de motoqueiros de Mato Seco em Chamas
Melhor Fotografia: A Invenção do Outro, por Bruno Jorge
Melhor Direção de Arte: Mato Seco em Chamas, por Denise Vieira
Melhor Montagem: A Invenção do Outro, por Bruno Jorge
Melhor Trilha Sonora: Mato Seco em Chamas, por Muleka 100 Kalcinha
Melhor Edição de Som: A Invenção do Outro, por Bruno Palazzo e Bruno Jorge
Prêmio Especial do Júri: Rumo, de Bruno Victor e Marcus Azevedo (DF)

MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL | CURTAS-METRAGENS

Melhor Filme: Escasso, de Clara Anastácia e Gabriela Gaia Meirelles (RJ)
Melhor Filme | Júri Popular: Calunga Maior, de Thiago Costa (PB)
Melhor Direção: Clara Anastácia e Gabriela Gaia Meirelles, por Escasso
Melhor Roteiro: Lugar de Ladson, escrito por Rogério Borges
Melhor Atriz: Clara Anastácia, por Escasso
Melhor Ator: Giovanni Venturini, por Big Bang
Melhor Fotografia: Lugar de Ladson, por Yuji Kodato
Melhor Direção de Arte: Capuchinhos, por Joana Claude
Melhor Montagem: Calunga Maior e Nem o Mar Tem Tanta Água, por Edson Lemos
Melhor Trilha Sonora: Calunga Maior, por Podeserdesligado
Melhor Edição de Som: Lugar de Ladson, por Som de Black Maria (Isadora Maria Torres e Léo Bortolin)
Melhor Filme com Temática Afirmativa: Ave Maria, de Pê Moreira (RJ)

MOSTRA BRASÍLIA | 24º TROFÉU CÂMARA LEGISLATIVA | JÚRI OFICIAL

Melhor Longa: O Pastor e o Guerrilheiro, de José Eduardo Belmonte
Melhor Curta: Levante pela Terra, de Marcelo Cuhexê
Melhor Direção: Thiago Foresti, por Manual da Pós-verdade
Melhor Roteiro: Virada de Jogo, escrito por Juliana Corso
Melhor Atriz: Issamar Meguerditchian, por Desamor
Melhor Ator: Wellington Abreu, por Manual da Pós-verdade
Melhor Fotografia: Manual da Pós-verdade, por Elder Miranda Jr.
Melhor Direção de Arte: Manual da Pós-verdade, por Nadine Diel
Melhor Montagem: Plutão não é tão longe daqui, por Augusto Borges, Nathalya Brum e Douglas Queiroz
Melhor Edição de Som: O Pastor e o Guerrilheiro, por Olivia Hernández
Melhor Trilha Sonora: Capitão Astúcia, por Sascha Kratzer
Menção Honrosa: Ivan Presença e Chiquinho da UnB, personagens do longa Profissão Livreiro
Menção Honrosa: Super-Heróis, de Rafael de Andrade

MOSTRA BRASÍLIA | 24º TROFÉU CÂMARA LEGISLATIVA | JÚRI POPULAR

Melhor longa-metragem: Capitão Astúcia, de Filipe Gontijo
Melhor curta-metragem: Desamor, de Herlon Kremer

PRÊMIOS ESPECIAIS

Prêmio Abraccine (longa-metragem): Mato Seco em Chamas, de Adirley Queirós e Joana Pimenta
Prêmio Abraccine (curta-metragem): Calunga Maior, de Thiago Costa

Prêmio Zózimo Bulbul | Longa-metragem: Rumo, de Bruno Victor e Marcus Azevedo
Prêmio Zózimo Bulbul | Curta-metragem: Calunga Maior, de Thiago Costa

Prêmio Marco Antônio Guimarães: Diálogos com Ruth de Souza, de Juliana Vicente (SP)
Prêmio Canal Brasil de Curtas: Nossos Passos Seguirão os Seus…, de Uilton Oliveira (RJ)
Troféu Saruê: à memória do indigenista Bruno Pereira, documentado em A Invenção do Outro

Foto: PC Cavera.

IV Transforma: conheça os vencedores do Festival de Cinema da Diversidade de Santa Catarina

por: Cinevitor
Os vencedores da quarta edição

Foram anunciados neste domingo, 20/11, na Sala Gilberto Gerlach, no CIC, Centro Integrado de Cultura, em Florianópolis, os vencedores da quarta edição do Transforma – Festival de Cinema da Diversidade de Santa Catarina, principal mostra de cinema LGBTQIA+ do sul do país.

Em cerimônia apresentada pela drag queen Suzaninha e por Drica D’arc Meirelles, a solenidade entregou os prêmios Unicórnio de Ouro para os curtas-metragens vencedores da edição de 2022, eleitos pelo júri técnico e popular. Uma Paciência Selvagem me Trouxe Até Aqui, de Érica Sarmet, e O Babado da Toinha, de Sérgio Bloch, foram os grandes vencedores desta edição.

A IV Transforma reuniu 44 produções brasileiras em sua Mostra Competitiva, originárias de 16 estados e do Distrito Federal: “Outros títulos também tiveram o seu protagonismo sendo exibidos em mostras paralelas, fora do circuito competitivo. No total, foram 60 filmes apresentados e, para nós, que produzimos a Transforma, potencializar a exibição de tantas obras numa única edição é uma vitória e tanto, confirmando a ascensão do cinema LGBTQIA+ no Brasil. Para além disso, foi a edição com o maior número de espectadores acessando a sala de cinema, o que reforça a importância do evento para realizadores e público”, ressaltou Thomas Dadam, produtor executivo da mostra.

Conheça os vencedores do IV Transforma:

JÚRI TÉCNICO
Melhor Filme: Uma Paciência Selvagem me Trouxe Até Aqui, de Érica Sarmet (SP)
Melhor Documentário: O Babado da Toinha, de Sérgio Bloch (RJ)
Melhor Direção: Érica Sarmet, por Uma Paciência Selvagem me Trouxe Até Aqui
Melhor Atriz: Laís Lacerda, por Nem o Mar Tem Tanta Água
Melhor Ator: Firmino Brasil, por Time de Dois
Melhor Roteiro: O Pato, escrito por Fernando Domingos
Melhor Direção de Arte: Nem o Mar Tem Tanta Água, por Ana Moravi
Melhor Fotografia: Makumba, por Lourenço Diniz
Melhor Montagem: Uma Paciência Selvagem me Trouxe Até Aqui, por Bem Medeiros e Clarissa Ribeiro
Melhor Trilha Sonora: Makumba, por Wanderson Lopes
Melhor Desenho de Som: Nem o Mar Tem Tanta Água, por Daniel Moraes (Jack)

MELHOR FILME | JÚRI POPULAR
Ficção: Uma Paciência Selvagem me Trouxe Até Aqui, de Érica Sarmet (SP)
Documentário: O Babado da Toinha, de Sérgio Bloch (RJ)
Mostra 44: Paralelas, de Amira Massabki (PR)
Mostra Animaquer: Saindo com Estranhos da Internet, de Eduardo Wahrhaftig (SP)

PRÊMIO OLHAR TRANSFORMADOR
Ficção: Time de Dois, de André Santos (RN)
Documentário: As Canções de Amor de uma Bixa Velha, de André Sandino Costa (RJ)

PRÊMIO AFRONTE
Custódia, de Vinicius Sassine (DF)

PRÊMIO BAPHO CULTURAL
Paralelas, de Amira Massabki (PR)

PRÊMIO ADEH
O Babado da Toinha, de Sérgio Bloch (RJ)

Foto: Divulgação.

Circuito Penedo de Cinema 2022: conheça os vencedores

por: Cinevitor
Premiados em Penedo: curtas-metragens brasileiros

Foram anunciados neste domingo, 20/11, os vencedores da 12ª edição do Circuito Penedo de Cinema, que nasceu da junção de quatro consagrados eventos do cinema alagoano. Realizado em formato híbrido, o festival promoveu uma extensa e diversificada programação, totalmente gratuita, às margens do Rio São Francisco, na cidade histórica de Penedo, em Alagoas.

A cerimônia de encerramento, que aconteceu no Centro de Convenções Zeca Peixoto, foi apresentada por Chico de Assis e Julien Costa e, além dos prêmios, também foi marcada pela exibição de dois curtas-metragens realizados pela equipe do festival e do filme Cabeça Seca, de Marcelo Tingui, curta-metragem do Coletivo Audiovisual Tingui Filmes.

Outro momento importante da noite foi a entrega do Prêmio Amigos do Velho Chico para a atriz Isabel Teixeira, que recentemente se destacou com a personagem Maria Bruaca na novela Pantanal. A honraria destaca personalidades que, de alguma forma, se relacionam com o meio ambiente e que contribuem, por meio de seus trabalhos, pela preservação do Rio São Francisco: “Neste ano, eu tive a oportunidade de estar em duas regiões com água. Com cultura e água. E hoje eu passei o dia inteiro no Rio São Francisco e foi muito bonito. Foi lindo trazer minha filha aqui, viu, Flora? Eu queria muito que no mundo que você vai viver, a cultura de todo o país se converse em festivais como esse, de cinema, de literatura. Somos tão ricos! E que as águas corram fortes. Foi lindo estar aqui, obrigada”, disse Isabel em seu discurso.

Depois da premiação, foi exibido o premiado longa-metragem A Mãe, de Cristiano Burlan. O diretor participou de um debate com o público ao lado da protagonista Marcélia Cartaxo e do produtor Ivan Melo. A noite terminou na Praça 12 de Abril com apresentação das bandas Válvula Mitral e Mundo Livre S/A.

Uma novidade foi anunciada nesta edição: os vencedores do Júri Oficial das mostras Cinema Universitário e Velho Chico Ambiental receberam também um prêmio no valor de 8 mil reais; o escolhido pelo júri da mostra Festival do Cinema Brasileiro levou 10 mil; já os premiados pelo público receberam cinco mil reais cada um.

O júri deste ano foi formado por: Danny Barbosa, Isabel Texeira e Marcos Debrito na mostra Festival do Cinema Brasileiro; Cristiano Burlan, Francisco Gaspar e Heleno Campelo Neto na mostra Cinema Universitário; e Bertrand Lira, Claudio Sampaio e Kim Barão na mostra Velho Chico de Cinema Ambiental.

Conheça os vencedores do 12º Circuito Penedo de Cinema:

FESTIVAL DO CINEMA BRASILEIRO

Melhor Filme | Júri Popular: A Terra em que Pisar, de Fáuston da Silva (DF)
Melhor Filme | Júri Oficial: Ela Mora Logo Ali, de Fabiano Barros e Rafael Rogante (RO)
Menção Honrosa: Infantaria, de Laís Araújo (AL)

FESTIVAL DE CINEMA UNIVERSITÁRIO

Melhor Filme | Júri Popular: O Rio de Cada Um, de Pedro Marchiori (RJ)
Melhor Filme | Júri Oficial: Fantasma Neon, de Leonardo Martinelli (RJ)
Menção Honrosa: Procura-se Bixas Pretas, de Vinicius Eliziário (BA)

MOSTRA VELHO CHICO DE CINEMA AMBIENTAL

Melhor Filme | Júri Popular: A Voz da Esperança, de Caio Salles (RJ)
Melhor Filme | Júri Oficial: Ewé de Òsányin: O Segredo das Folhas, de Pâmela Peregrino (AL/BA)
Menção Honrosa: Nonna, de Maria Augusta V. Nunes (SC), Canários x Canalhas, de Leonardo Gonçalves da Silva (PB) e Rios que correm, de Dayane Dantas (SE)

*O CINEVITOR está em Penedo e você acompanha a cobertura do evento por aqui, pelo canal do YouTube e pelas redes sociais: Twitter, Facebook e Instagram.

Foto: Vitor Búrigo.

30º Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade: conheça os vencedores

por: Cinevitor
Kika Sena em Paloma, de Marcelo Gomes: filme premiado

Os vencedores da 30ª edição do Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade foram anunciados na noite deste sábado, 19/11, na Biblioteca Mário de Andrade, em São Paulo. Celebrando Toda Forma de Existir, o maior evento cultural dedicado à diversidade da América Latina e um dos maiores do mundo, exibiu, em oito espaços culturais, 119 filmes, de 35 países.

A programação contou também com experiências XR vindas da França, Holanda, Taiwan, China e Chile, seis espetáculos teatrais inéditos, shows musicais, literatura, performances, palestras e workshops sobre temas relevantes para a comunidade LGBTQIA+ e o tradicional Show do Gongo apresentado por Marisa Orth. Neste ano, a artista multimídia Linn da Quebrada foi homenageada com o prêmio Ícone Mix.

Dirigido por Marcelo Gomes, o pernambucano Paloma foi o grande vencedor desta edição com dois prêmios, entre eles, o Coelho de Ouro de melhor filme. O longa parte de uma história real, que o diretor leu num jornal, e tem como protagonista Kika Sena, que interpreta uma mulher trans que trabalha como agricultora no sertão de Pernambuco. Seu maior sonho é se casar na igreja católica, com seu namorado Zé, vivido por Ridson Reis. Eles já vivem juntos, e criam uma filha de 7 anos chamada Jenifer, papel de Anita de Souza Macedo. O padre, porém, recusa o pedido, mas nem por isso Paloma desistirá de realizar seu sonho. Sendo assim, precisará enfrentar o preconceito e o conservadorismo para realizar esse seu desejo de casar numa igreja católica com véu e grinalda.

O Júri Oficial deste ano foi formado por: Fábio Leal, Pedro Fasanaro e Shakira Refos na Competitiva Brasil de Longas; Cássio Kelm, Humberto Neiva e Victoria Negreiros na Competitiva Brasil de curtas; e Dodi Leal, Elisabeth Lopes e Pedro Granato no Prêmio Dramática, que destaca peças teatrais.

Vale lembrar que o longa e o curta premiados com o Coelho de Ouro também recebem o Prêmio DOT Cine de incentivo à realização de seus novos projetos audiovisuais através da parceria do Festival Mix Brasil com  apoiadores da área cinematográfica.

Confira a lista completa com os vencedores do 30º Festival Mix Brasil:

COELHO DE OURO
Prêmios dos Júris da Mostra Competitiva Brasil

Melhor longa-metragem: Paloma, de Marcelo Gomes (PE)
Melhor curta-metragem: Escasso, de Clara Anastácia e Gabriela Gaia Meirelles (RJ)

COELHO DE PRATA | CURTA-METRAGEM
Prêmios do Júri da Mostra Competitiva Brasil para curtas-metragens

Melhor Direção: Leonardo Martinelli, por Fantasma Neon
Melhor Roteiro: Na Estrada Sem Fim Há Lampejos de Esplendor, escrito por Liv Costa e Sunny Maia
Melhor Interpretação: Elenco de Uma Paciência Selvagem me Trouxe Até Aqui
Menção Honrosa: Possa Poder, de Victor Di Marco e Márcio Picoli (RS)

COELHO DE PRATA | LONGA e MÉDIA-METRAGEM
Prêmios do Júri da Mostra Competitiva Brasil para longas e médias

Melhor Direção: Gustavo Vinagre, por Três Tigres Tristes
Melhor Roteiro: Paloma, escrito por Marcelo Gomes, Armando Praça e Gustavo Campos
Melhor Interpretação: Sol Miranda, por Regra 34
Menção Honrosa: Germino Pétalas no Asfalto, de Coraci Ruiz e Julio Matos (SP)

PRÊMIO DRAMÁTICA

Coelho de Ouro: Distrito T – Capítulo 1, de Ymoirá Micall
Menção Honrosa: Gênero Sapatão, de Natalia Mallo

MIX LITERÁRIO

Prêmio Mix Literário: Mariana Paim, por Lugar Comum
Menção Honrosa: Kael Vitorelo, por Kit Gay
Prêmio Caio Fernando Abreu de Literatura: Febraro de Oliveira, por Caixa D’Água

PRÊMIO DO PÚBLICO

Melhor curta-metragem nacional: Naquele Dia Escuro, de Daniel Guarda (SP)
Melhor curta-metragem internacional: A Fadinha do Gás (Tank Fairy), de Erich Rettstadt (Taiwan)

Melhor longa-metragem nacional: Corpolítica, de Pedro Henrique França (RJ/SP)
Melhor longa-metragem internacional: Close, de Lukas Dhont (Bélgica/França/Holanda)

Prêmio Dramática: O Sacrifício de Cassamba Becker, de João Victor Toledo 

PRÊMIOS ESPECIAIS

PRÊMIO ÍCONE MIX: Linn da Quebrada
PRÊMIO SUZY CAPÓ: Natalia Mallo e Sol Faganello, pelo espetáculo Gênero Sapatão
PRÊMIO SESC TV: Nem o Mar Tem Tanta Água, de Mayara Valentim (PB)
PRÊMIO CANAL BRASIL DE CURTAS: Escasso, de Clara Anastácia e Gabriela Gaia Meirelles (RJ)
PRÊMIO IDA FELDMAN: Uli Decker, diretora de Anima: Os Vestidos do Meu Pai (Anima: Die Kleider meines Vaters)
SHOW DO GONGO: Essa Moça, de Rafael Jardim

Foto: Divulgação/Pandora Filmes.

IDFA 2022: conheça os vencedores; documentário brasileiro é premiado

por: Cinevitor
Cena de Filme Particular, de Janaína Nagata: filme premiado

Considerado o maior festival de documentários do mundo, realizado anualmente desde 1988, o IDFA, International Documentary Film Festival Amsterdam, anunciou os vencedores de sua 35ª edição nesta quinta-feira, 17/11, em Amsterdã, na Holanda.

Neste ano, o cinema brasileiro se destacou com o longa Filme Particular, de Janaína Nagata, na mostra Paradocs, considerada uma vitrine da melhor arte documental experimental do ano. Vencedor do Prêmio Beeld & Geluid IDFA ReFrame, o júri, formado por María Álvarez, Niklas Engstrøm e Dina Iordanova, justificou: “Por combinar imagens antigas e novas tecnologias em uma jornada única, onde o privado se torna público, e por abordar a complexidade do racismo de forma exploratória, permitindo ao espectador a experiência ativa de pesquisa e reconstrução, tornando-a divertida e emocionante”.

Na trama, a diretora compra um rolo de filme 16mm na internet sem saber seu conteúdo: ela descobre um filme de família africâner rodado na África do Sul na década de 1960. Essas imagens aparentemente inocentes de animais selvagens, refeições e tempo livre servem de base para um empreendimento magistral de desconstrução descolonial. Ao longo de uma investigação meticulosa, inteiramente conduzida pela web/desktop, toda a história do Apartheid é desenrolada a partir de um simples rolo de filme amador.

Outros títulos brasileiros também foram selecionados para esta edição, como: Solmatalua, de Rodrigo Ribeiro-Andrade, na IDFA Competition for Short Documentary; Sinfonia de um Homem Comum, dirigido por José Joffily, na mostra Frontlight; Mato Seco em Chamas, coprodução com Portugal, com direção de Adirley Queirós e Joana Pimenta, e Adeus, Capitão, de Vincent Carelli e Tita, na mostra Masters; o documentário Miúcha, a Voz da Bossa Nova, de Daniel Zarvos e Liliane Mutti, e Pornomelancolía, de Manuel Abramovich, uma coprodução entre Argentina, França, Brasil e México, na Best of Fests; e Sessão Bruta, de As Talavistas e ela.ltda, na mostra Envision Competition.

O festival tem como objetivo fortalecer o clima documental internacional, concentrando-se mais do que nunca no documentário como forma de arte. Esse foco inclui filmes com linguagem ou estrutura visual original, obras que mostram culturas menos conhecidas ou são filmadas de uma perspectiva não ocidental; e documentários interativos ou imersivos que inovam o gênero.

Como de costume, a seleção do IDFA acredita no poder do documentário como uma forma artística de informação e reflexão de alta qualidade, com filmes que ajudam o espectador a entender o mundo e a determinar seu próprio lugar; em filmes que fazem pensar, ver e experimentar, com a missão de construir sociedades melhores com mais democracia, abertura e humanidade. Para este ano, a programação na capital holandesa contou com um programa inovador de filmes de vários países, além de palestras, ambiente de mercado, performances e projetos interativos e imersivos.

Com 277 títulos na programação, o IDFA 2022 homenageou a cineasta Laura Poitras, que levou o Leão de Ouro em Veneza com All the Beauty and the Bloodshed e foi vencedora do Oscar por Cidadãoquatro e indicada por My Country, My Country.

O time de jurados deste ano foi formado por: Pirjo Honkasalo, Vanja Kaludjercic, Yousry Nasrallah, Mary Stephen e Yoshihiko Yatabe na Competição Internacional; Manuel Abramovich, Núria Aidelman e Stefan Pavlović na mostra de curta-metragem documental; e Rosa Bosch, Thania Dimitrakopoulou, Pawel Lozinski, Jumana Manna e Kidlat Tahimik na mostra Envision.

Conheça os vencedores do 35º IDFA:

COMPETIÇÃO INTERNACIONAL | LONGA-METRAGEM

Melhor Filme: Apolonia, Apolonia, de Lea Glob (Dinamarca/Polônia/França)
Melhor Direção: Simon Chambers, por Much Ado About Dying
Melhor Fotografia: Paradise, por Paul Guilhaume
Melhor Edição: Journey Through Our World, por Mario Steenbergen

COMPETIÇÃO | CURTA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO

Melhor Filme: Away, de Ruslan Fedotow (Hungria/Bélgica/Portugal)
Menção Especial: Les porteurs (The Porters), de Sarah Vanagt (Bélgica)

ENVISION | COMPETIÇÃO

Melhor Filme: Manifesto (Manifest), de Angie Vinchito (Rússia)
Melhor Direção: Roberta Torre, por Le Favolose (The Fabulous Ones)
Contribuição Artística: My Lost Country, de Ishtar Yasin Gutiérrez (Costa Rica/Iraque/Chile/Egito)
Menção Especial: Notes for a Film, de Ignacio Agüero (Chile/França)

OUTROS PRÊMIOS

Melhor Filme de Estreia: Guapo’y, de Sofia Paoli Thorne (Paraguai/Argentina)
Prêmio Beeld & Geluid IDFA ReFrame: Filme Particular, de Janaína Nagata (Brasil)
Menção Especial | Prêmio Beeld & Geluid IDFA ReFrame: Marcia su Roma (The March on Rome), de Mark Cousins (Itália)

*Clique aqui e confira a lista completa com os vencedores.

Foto: Divulgação.

Carro Rei, de Renata Pinheiro, é exibido no Circuito Penedo de Cinema 2022

por: Cinevitor
A diretora durante o bate-papo sobre o filme

O segundo dia da 12ª edição do Circuito Penedo de Cinema contou com diversas atividades, entre elas, a oficina O Ator no Audiovisual, com Francisco Gaspar, e a Mostra Internacional de Cinema Socioambiental com a exibição de sete curtas-metragens.

No período da noite de terça-feira, 15/11, no Centro de Convenções Zeca Peixoto, a sessão começou com os filmes da mostra competitiva do Festival de Cinema Universitário de Alagoas. Na sequência, foi exibido o longa-metragem pernambucano Carro Rei, dirigido por Renata Pinheiro.

Grande vencedor do Festival de Gramado, em 2021, com cinco kikitos, entre eles, o de melhor filme e Prêmio Especial do Júri para a atuação de Matheus Nachtergaele, o longa fez sua estreia mundial no prestigiado Festival de Roterdã, também em 2021 e, desde então, acumulou ótimas críticas e participações em mais de 30 festivais nacionais e internacionais.

A trama aborda o transhumanismo dentro de uma narrativa pop, que mistura ficção científica, comédia e forte critica social. O jovem chamado Uno, interpretado por Luciano Pedro Jr., ganhou esse nome de seus pais em homenagem ao carro em que ele nasceu a caminho da maternidade. O nascimento dentro da máquina lhe deu um dom fantástico: ele consegue se comunicar com carros. Durante a infância, Uno e o carro eram melhores amigos, até que um evento trágico muda seu destino: um acidente mata a mãe de Uno e o carro é exilado no ferro-velho da família.

Quando uma nova lei proíbe a circulação de carros velhos e coloca a empresa de táxi do seu pai em perigo, o rapaz busca orientação com seu melhor amigo de infância, um carro de inteligência extraordinária. Junto com seu tio, um mecânico inventivo, eles armam um plano para burlar a lei, transformando carros velhos em novos. O carro renasce e seu nome é Carro Rei, um carro que pode falar, ouvir, se apaixonar e que tem planos para todos.

Equipe do filme conversa com o público do festival

Com Matheus Nachtergaele, Luciano Pedro Jr., Jules Elting, Clara Pinheiro, Adélio Lima, Ane Oliva e Tavinho Teixeira no elenco, o filme passou por diversos festivais e foi premiado, entre eles, Raindance, na Inglaterra, Feratum, no México, o brasileiro CINEFANTASY, entre outros.

Antes da exibição em Penedo, a diretora Renata Pinheiro conversou com o público presente ao lado do roteirista Sergio Oliveira e da atriz alagoana Ane Oliva: “Esse filme partiu muito da observação da nossa sociedade, da nossa cidade. A gente vive em Recife, um lugar que tem um trânsito absurdo, muito intenso. No cinema, costumamos fazer uma pesquisa de linguagem e estamos sempre tentando ir um pouco mais além a cada filme que se passa”, disse. 

Renata destacou sua já longa parceria com Sergio Oliveira, diretor e roteirista com quem trabalhou desde seu primeiro curta, Superbarroco, e com quem codirigiu vários trabalhos, entre eles o longa Açúcar e os documentários Praça Walt Disney e Estradeiros; e também com o diretor de fotografia Fernando Lockett, com quem trabalha desde seu primeiro longa, Amor, Plástico e Barulho.

Durante o bate-papo, Sergio Oliveira falou: “Tem muito do Brasil de hoje nesse filme, principalmente pelas falas fascistas que estão no texto. Foi um roteiro muito desafiador, que teve muitas influências, mas que não podia faltar essa coisa brasileira de ser, tanto é que escolhemos Caruaru como locação do filme. Além do nascimento do fascismo no Brasil, também exploramos assuntos como agroecologia e a força reativa à mecanização”.

Matheus Nachtergaele em cena

Renata completou: “Quando nossa realidade parece se tornar cada vez menos verossímil, talvez não seja de todo absurdo a possibilidade de se vislumbrar no fantástico uma forma potente de fabulação crítica da realidade. O estranho, bizarro ou improvável, e também o que desperta o riso, são os principais aspectos políticos do meu filme. Carro Rei é um filme sobre a luta de classes, que se utiliza da fantasia para adentrar numa realidade de um país destroçado por um governo de extrema direita”.

A atriz Ane Oliva também conversou com o público: “Carro Rei é um filme muito especial pra mim porque foi a segunda produção que eu participei fora de Alagoas. Isso demonstra essa abertura para os artistas alagoanos nas produções da região. Tenho muita honra de ter trabalhado com a Renata, que é uma referência para nós mulheres que trabalhamos com cinema. Como artista, é muito importante me ver em uma tela como essa. Eu fico muito honrada em estar aqui tanto com o Carro Rei quanto com o curta Infantaria”.

A diretora finalizou o debate: “O protagonista do filme é um carro pensante. Colocamos uma premissa de um menino que nasce em Caruaru, que é interpretado por um grande ator alagoano chamado Luciano Pedro Jr. Se uma criança nasce numa cidade com habilidade de falar com máquinas… o que seria isso? O que aconteceria a partir daqui? Se ele fala com máquinas é porque existe uma vida secreta dessas máquinas”.

*O CINEVITOR está em Penedo e você acompanha a cobertura do evento por aqui, pelo canal do YouTube e pelas redes sociais: Twitter, Facebook e Instagram.

Fotos: Hygor Peixoto/Divulgação.

Le pupille

por: Cinevitor

Direção: Alice Rohrwacher

Elenco: Alba Rohrwacher, Valeria Bruni Tedeschi, Melissa Falasconi, Greta Zuccheri Montanari, Carmen Pommella, Lady Maru, Febe Sapia, Francesca Uccelli, Mila Buganè, Maria Renata Corelli, Olivia Ascari, Alma Palmas, Margherita Righi, Sofia Bendya, Miriam Forcella, Heidi Viola, Dalia Tonioli, Margherita Greco, Matilde Jacchia, Lavinia Tassi, Olimpia Tassi, Eugenia Tassi, Maria Luisa Briguglia, Nora Luce Briguglia, Carla Briguglia, Anna La Barbera, Anita Crucitti, Luciano Vergaro, Fabio Gaetani, Leo Mantovani, Piergiorgio Gallicani, Carlo Tarmati, Libero Giusti, Anna Marcone, Daria Deflorian, Tatiana Lepore, Alessandro Genovese, Carmelo Macrì, Gianluca Farinelli, Francesca Scarinci, Sky Alexis.

Ano: 2022

Sinopse: Uma história sobre inocência, ganância e fantasia que gira em torno de um bolo natalino, ambientada em um internato católico para garotas durante a guerra. Curta-metragem baseado em uma carta enviada para Elsa Morante, uma das maiores escritoras italianas do século XX, para seu amigo, Goffredo Fofi, no Natal de 1971.

Nota do CINEVITOR:

16º For Rainbow: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor
Cena do longa colombiano Petit Mal, de Ruth Caudeli

Foram anunciados nesta terça-feira, 15/11, os filmes selecionados para a 16ª edição do For Rainbow – Festival de Cinema e Cultura da Diversidade Sexual e de Gênero, que acontecerá entre os dias 14 e 21 de dezembro no Cinema do Dragão, em Fortaleza, com entrada gratuita.

Neste ano, o festival recebeu inscrições de 1.667 filmes de mais de 100 países e a comissão de seleção foi formada pela realizadora e atriz paraibana Cristiane Fragoso; pelo jornalista, pesquisador e crítico de cinema cearense Diego Benevides; e pela atriz e realizadora paulistana Julia Katharine.

Foram selecionados oito longas e 25 curtas-metragens que representam Brasil, Alemanha, Argentina, Colômbia, Chile, Guiana, Bélgica, Botsuana, Burkina Faso, Espanha, Irã e Estados Unidos. Os filmes concorrem ao Troféu Elke Maravilha em diversas categorias, além do Prêmio Especial João Nery, em reconhecimento às produções que abordam essencialmente a militância LGBTI+, e do Troféu Artur Guedes, que destaca a luta pela defesa dos direitos humanos e pelo respeito à diversidade sexual e de gênero. Um júri especial formado por membros da Aceccine, Associação Cearense de Críticos de Cinema, também elegerá o melhor longa e o melhor curta brasileiros.

Além da programação de cinema, que também conta com a Mostra Feminino Plural especialmente dedicada às pautas femininas, o For Rainbow realiza apresentações de teatro, dança, música, literatura, exposição de artes visuais, oficinas, debates e ações de acessibilidade, além de uma Mostra Itinerante que percorre diversas cidades brasileiras no decorrer do ano: “O For Rainbow reafirma o compromisso com a abertura de espaços de discussão e expressão artística que permeiam a comunidade LGBTI+, trazendo para Fortaleza uma programação plural, política e de resistência”, disse Verônica Guedes, diretora do festival.

Conheça os filmes selecionados para o For Rainbow 2022:

LONGAS-METRAGENS

A Filha do Palhaço, de Pedro Diógenes (Brasil)
Corpolítica, de Pedro Henrique França (Brasil)
Eu Sou Alma (I Am Alma), de Mariana Manuela Bellone (Alemanha/Argentina)
Germino Pétalas no Asfalto, de Coraci Ruiz e Julio Matos (Brasil)
Petit Mal, de Ruth Caudeli (Colômbia)
Projeto Fantasma (Proyecto Fantasma), de Roberto Doveris (Chile)
Um Pedaço do Mundo, de Tarcísio Rocha Filho, Victor Costa Lopes e Wislan Esmeraldo (Brasil)
Uýra – A Retomada da Floresta, de Juliana Curi (Brasil/EUA)

CURTAS-METRAGENS

Cabiluda, de aColetto e Dera Santos (Brasil)
Capim-Navalha, de Michel Queiroz (Brasil)
Comer Mamão à Beira-Mar (Eating Papaw on the Seashore), de Rae Wiltshire e Nickose Layne (Guiana)
Ela é a Protagonista (She’s the Protagonist), de Sarah Carlot Jaber (Bélgica)
Elusão, de Taís Augusto (Brasil)
Esta Terra Nobre (This Noble Land), de Theo Silitshena (Botsuana)
Fantasma Neon, de Leonardo Martinelli (Brasil)
Luazul, de Letícia Batista e Vitória Liz (Brasil)
Lute pela sua Liberdade (Fight for Your Freedom), de Canisius Avéko (Burkina Faso)
Míssil – Parte 1, de Roberta Marques (Brasil)
Na Estrada Sem Fim Há Lampejos de Esplendor, de Liv Costa e Sunny Maia (Brasil)
Nem o Mar Tem Tanta Água, de Mayara Valentim (Brasil)
No Céu (In Heaven), de Manuel Gomar (Espanha)
Nós, os Outres (We, the Others), de Mato Ariel Torga (Chile)
Pedro Faz Chover, de Felipe César de Almeida (Brasil)
Pensador (Overthinker), de Matías Dinardo (Argentina)
Possa Poder, de Victor di Marco e Márcio Picoli (Brasil)
Prazer (Jouissance), de Sadeq Es-haqi (Irã)
Procura-se Bixas Pretas, de Vinicius Elizário (Brasil)
Promessa de um Amor Selvagem, de Davi Mello (Brasil)
Quando Chegar a Noite, Pise Devagar, de Gabriela Alcântara (Brasil)
Quinze Primaveras, de Leão Neto (Brasil)
Rosa Neon, de Tiago Tereza (Brasil)
Tá Fazendo Sabão, de Ianca Oliveira (Brasil)
Uma Pessoa Comum (Ordinary), de Atlas O Phoenix (EUA)

Foto: Divulgação.

Os Primeiros Soldados: Rodrigo de Oliveira fala sobre o filme de abertura do Circuito Penedo de Cinema 2022

por: Cinevitor
O diretor durante o debate sobre o filme

Da junção de quatro consagrados eventos do cinema alagoano nasceu o Circuito Penedo de Cinema, que em 2022 chega à sua 12ª edição já consolidado no calendário brasileiro do audiovisual. O festival , que traz mais de 40 títulos em formato híbrido, além de atividades paralelas, começou nesta segunda-feira, 14/11, no Centro de Convenções Zeca Peixoto.

Banhado pelo Rio São Francisco, à beira da magia da história penedense, o Circuito começou a caminhar exclusivamente como Festival de Cinema Brasileiro, entre as décadas de 1970 e 1980, com a participação de diversos cineastas e artistas locais e nacionais. O antigo Cine São Francisco, como antes era intitulado e onde agora funciona o centro de convenções, foi o local que sediou, na época, as oito edições do festival.

A cerimônia de abertura deste ano, apresentada pelo ator Chico de Assis, contou com a apresentação da Orquestra Monte Pio dos Artistas, sob regência do maestro Júlio Catarina. Além disso, convidados especiais também subiram ao palco, entre eles, Josealdo Tonholo, reitor da UFAL, Universidade Federal de Alagoas, e Ronaldo Pereira Lopes, prefeito de Penedo.

Entre os discursos, Sérgio Onofre Seixas Araújo, coordenador geral do Circuito Penedo de Cinema, falou: “É um prazer muito grande estar neste espaço sagrado, neste templo do cinema, que já foi e voltará a ser um dos principais palcos de exibição de cinema nacional desse país”.

Depois disso, foi exibido o filme de abertura desta 12ª edição: o longa capixaba Os Primeiros Soldados, dirigido por Rodrigo de Oliveira, que se passa no começo dos anos 1980, em Vitória, Espírito Santo, e acompanha membros da comunidade LGBTQIAP+ que buscam formas de resistir à epidemia de AIDS

Na trama, um grupo de jovens gays e mulheres celebram a véspera de Ano Novo sem saber o futuro sombrio que lhes espreita. Suzano, interpretado por Johnny Massaro, um estudante de biologia que acaba de voltar dos estudos no exterior, sabe que algo muito errado está começando a afetar seu corpo. Primeira vítima de AIDS conhecida na cidade, ele enfrenta sozinha o desejo de entender melhor a doença e de buscar a cura, ao mesmo tempo que tenta proteger sua irmã Maura, papel de Clara Choveaux, e seu sobrinho Muriel, vivido por Alex Bonin, dos impactos do que está por vir.

O desespero com a falta de informações sobre o vírus e seu futuro incerto acabará por aproximar Suzano da performer transexual Rose, interpretada por Renata Carvalho, e do estudante de cinema Humberto, papel de Vitor Camilo, ambos infectados. Também como forma de homenagem à memória daqueles que enfrentaram a doença e seus estigmas em seu princípio, o filme teve seu roteiro original baseado em uma longa pesquisa dos casos reais ocorridos na cidade de Vitória que envolveu, além da leitura de jornais da época, entrevistas com profissionais de saúde, familiares e membros da comunidade LGBTQIAP+.

Johnny Massaro em cena do filme

Com uma bem sucedida carreira em festivais pelo mundo, o longa recebeu o prêmio de melhor filme segundo o público e o júri jovem no Internationales Filmfestival Mannheim-Heidelberg, na Alemanha; Prêmio Especial do Júri para a atriz Renata Carvalho no Festival do Rio e no International Film Festival of India; foi consagrado na 25ª edição da Mostra de Cinema de Tiradentes com o Prêmio Carlos Reichenbach de melhor longa da mostra Olhos Livres, além de ter participado de diversos festivais, como: Inside Out, no Canadá, Olhar de Cinema, Festival de Vitória, Philadelphia Latino Film Festival, Rio Festival de Cinema LGBTQIA+, Outfest Los Angeles LGBTQ Film Festival, entre outros.

Antes da exibição, o diretor bateu um papo com o público presente, que foi mediado por Rosana Dias: “Esse é um filme sobre o primeiro ano da epidemia da AIDS no Brasil. Nós, que hoje vivemos em 2022, passamos os últimos quatro anos sem nenhuma campanha federal de prevenção ao HIV e de alertas sobre os tratamentos disponíveis. A AIDS segue matando no Brasil 11 mil pessoas por ano e tínhamos a sensação de que isso não acontecia mais, que era coisa do passado. O filme é sobre isso: retomar o começo da epidemia no Brasil para justamente iluminar um pouco sobre uma possibilidade real de erradicar a transmissão”, disse Rodrigo.

E continuou: “É o filme que eu queria ter visto quando era adolescente. Não existia ainda um tratamento do cinema brasileiro para esse período específico da epidemia da AIDS no Brasil. E era uma lacuna que eu achava que deveria ser preenchida, sobretudo porque o HIV e a AIDS ainda são temas presentes; eles pertencem muito ao nosso tempo. E uma maneira de recomeçar essa conversa era voltar para o início para ver o que essas primeiras pessoas tinham para nos ensinar sobre como lidar com essa epidemia”.

Rodrigo completou: “Em obras de arte sobre a AIDS é comum falar de gente que morre. Esse filme é sobre gente que vive com HIV. A ideia de viver com HIV é algo relativamente recente por causa dos avanços da medicina. Hoje em dia, a pessoa que vive com o vírus, medicada da maneira certa, tem uma longevidade maior ou igual a quem não tem”.

Ao final do bate-papo, o diretor concluiu: “Todo mundo que entrou em contato com esse vírus viveu, sentiu, sonhou. A contribuição de Os Primeiros Soldados para esse debate é de lembrar que essas pessoas não são doentes ou vítimas. Elas são pessoas com pleno exercício de sua cidadania e do seu direito de existir. Conhecê-las dessa maneira faz com o que a gente tenha uma relação mais humana e mais empática no Brasil e no mundo”.

A programação do primeiro dia do Circuito Penedo de Cinema encerrou com os shows musicais do 3º Festival Alagoano de Rock, que ocorreu na Praça 12 de Abril. Participaram do encontro os artistas Wado, Lambertos, Janaina Melo, Morcegos e a banda Invisible Control.

*O CINEVITOR está em Penedo e você acompanha a cobertura do evento por aqui, pelo canal do YouTube e pelas redes sociais: Twitter, Facebook e Instagram.

Fotos: Kamila Feitosa/Divulgação.

17º Comunicurtas UEPB: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor
Cena do curta pernambucano Quebra Panela, de Rafael Anaroli

A 17ª edição do Festival Audiovisual de Campina Grande – Comunicurtas UEPB acontecerá entre os dias 3 e 8 de dezembro no MAPP, Museu de Arte Popular da Paraíba, Central de Integração Acadêmica Paulo Freire e Teatro Municipal Severino Cabral.

Com a temática Cinema da Paraíba e 130 produções audiovisuais na programação, o evento celebra o cinema paraibano e desperta reverência e memória aos realizadores do passado e da atualidade. O festival consiste na difusão e exibição de filmes e vídeos de curta e longas-metragens locais, regionais, nacionais e internacionais, das áreas de Cinema, Jornalismo e Publicidade. A proposta abre espaço para a divulgação e democratização da produção audiovisual, objetivando socializar e dar visibilidade à produção local e regional.

O Comunicurtas também visa o reconhecimento dos profissionais do audiovisual de forma geral. O evento homenageia três projetos de produção da sétima arte que acontecem no estado da Paraíba: a Viação Paraíba e o Projeto Jabre, coordenados por Torquato Joel, e a Acauã Produções, presidida por Laércio Filho. Além dos filmes, a programação contará com palestras, debates, oficinas, apresentações musicais, mostras competitivas e não competitivas.

Conheça os filmes selecionados para o 17º Comunicurtas – Festival Audiovisual:

MOSTRA BRASIL | CURTAS NACIONAIS

A Jornada do Valente, de Rodrigo de Janeiro (RJ)
Cabocolino, de João Marcelo (PE)
Eu Não Sei Dançar, Mas Danço, de Fábio Rogério (SP)
Fantasma Neon, de Leonardo Martinelli (RJ)
Impermanentes, de Júlio Castro e Manoel Batista (RN)
Jadzia, de Kk Araujo (SP)
O Pato, de Antônio Galdino (PB)
O Peso do Ser, de Thiago Henrique Muniz (PE)
Quebra Panela, de Rafael Anaroli (PE)
Ruth, de Júlia Morim (PE/PB)
Sideral, de Carlos Segundo (RN)
Tiro de Misericórdia, de Augusto Barros (MG)
Tô Esperando Você Voltar, de Marina Lavarini (SP)
Último Domingo, de Renan Barbosa Brandão e Joana Claude (RJ)

MOSTRA DE LONGAS NACIONAIS

A Cozinha, de Johnny Massaro (RJ)
Aponta para a Fé (ou todas as músicas da minha vida), de Kalyne Almeida (PB)
Espumas ao Vento, de Taciano Valério (PE)
Horizonte, de Rafael Calomeni (GO)
O Pastor e o Guerrilheiro, de José Eduardo Belmonte (DF)
Todas as Suas Traduções, de Sinedei Moura (PB)

MOSTRA TROPEIROS | CURTAS PARAIBANOS

Abrição de Portas, de Jaime Guimarães (Campina Grande)
Anjos Cingidos, de Laercio Filho e Maria Tereza Azevedo (Aparecida)
Apneia, de Nathan Cirino e Carol Torquato (Campina Grande)
As Palavras Estão me Olhando, de Samy Sah (Campina Grande)
Cercas, de Ismael Moura (Cuité)
Deja Vu, de Carlos Mosca (Campina Grande)
Desejo e Necessidade, de Milso Roberto (Campina Grande)
Madres, de Sílvio Toledo (Campina Grande)
Meio Século, de Alberta Figueirêdo, Jackson Rodrigues, Louise Viana, Pedro Henrique Santos e Roberto de Sousa (Campina Grande)
Nem o Mar Tem Tanta Água, de Mayara Valentin (Cabedelo)
Nem Todas Manhãs São Iguais, de Fabi Melo (Campina Grande)
O Sonho de Leandro, de J. França (Aparecida)
Querida Abayomi, de Sebastião Formiga (Pombal)
Um Som de Resistência, de Genilson de Coxixola (Coxixola)

MOSTRA TROPIQUEER

Adão, Eva e o Fruto Proibido, de R.B. Lima (PB)
BoyCam, de Arlindo Bezerra, Rodrigo Sena e Ernani Silveira (RN)
Colapsar, de Direção Coletiva (AL)
Depois da Meia Noite, de Mirela Kruel (RS)
Iauraete, de Xan Marçal (PA)
Na Estrada Sem Fim Há Lampejos de Esplendor, de Liv Costa e Sunny Maia (CE)
Paola, de Ziel Karapotó (PE)
Poder falar, uma autoficção, de Evandro Manchini (RJ)
Todos os Prêmios que Eu Não Te Dei, de Caio Scot (RJ)

MOSTRA ESTALO | FILMES DE 1 MINUTO

24/7, de Marco T. Alves (SP)
A Baleia e o Novo Mar, de Rodrigo Pignatari (SP)
Ausência De, de Rounak Dutta (Índia)
Ausência, de Alexia Araujo (SC)
Branco, de Keum-Taek Jung (EUA)
Diabólica, de Laura Viana, Áquila Félix e Ipê Arauja (PE)
Eles Viram Você, de Vittorio Caratozzolo (Itália)
Eu Vejo Você em Meus Sonhos, de Zekun Yan (China)
Legenda para quem não ouve mas se emociona, de Beatriz Campos Cruz (DF)
Montanha, de Shan Huang (China/Reino Unido)
O Bicho, de Matheus Rocha (PE)
O Nome da Nossa Terra, de Rui Duque (Portugal)
Prova em Braile, de Renata Fabrício e Millena Sousa (PB)
Quando o Infinito Chega ao Fim, de Thiago Pombo (PE)
Reflexão de Mochila, de Camila Cunha
Subindo em uma Espiral, de Débora Mendes e Elmano Diogo (Portugal)

MOSTRA SOM NA SERRA

A Vida é Curta pra Viver Depois, de Alice Carvalho e Larinha R. Dantas (RN)
Androide de Cera, de Lua Alves (PB)
Arritmia, de Aksa Lima (SP)
As Armas que Matam, de Elder Fraga (SP)
Brota, de Leticia Coelho e Bruna Brunu (MG)
Caburé – Dona do Gozo, de Yuri da Costa e Gi Ismael (PB)
Caixeira, de Thais Lima (MA)
Flores e Rifles, de Raphael Correa (SP)
Gerúndio, de Rhaissa Bittar (SP/PB)
Kumbayá, de Babi Baracho (RN)
Lavei a Alma, de Raphael Correa e Vitor Hugo Santana (SP)
Like Leaves, de Diego de Melo e Pablo Okubi (PB)
Malandra, de Vinicius Silva (PB)
Mouth Shout, de Elder Fraga (SP)
Nordeste Futurista, de Luana Flores (PB)
Setsô etxkya seetô txwake (A Lenda do Guerreiro Fulni-ô), de Jetro Osytek (PE)
Sócrates – Uma Canção Assim, de Ana Calline (PB)
Soldado Eletrônico, de Agno Dissan (SP)
Surto, de Daniel Torres (SP)
Um Dia de Fúria, de Brunno Bimbati (SP)

MOSTRA DE TERRITÓRIO E LIBERDADE | VIDEOARTE

(RES)Xistência Virtual, de Roberto di Freitas (PB)
7 indies ago, de Lak Shamra (Índia)
Antimatéria, de DARWIN (SP)
Colapsar, de Direção Coletiva (AL)
Dia524, de João Guilherme (SP)
Do Mato ao Asfalto: Encruzilhadas de Poesia, de Katarine Maria (BA)
Eu Sempre quis Ver um Marciano, de Smaragda Nitsopoulou (Grécia)
Feliz Aniversário, Rodrigo, de Rodrigo Sousa & Sousa (RJ)
Fronteira, de Maíra Campos (MG)
Jaguamérica, de Bako Machado (PB)
Mátria Silva, de Mauriene Freitas (PB)
Morro é Mãe, de Mayara Mascarenhas (MG)
Na Minha Outra Pele, de Sonia Marcela Marta Aragón (Colômbia)
Não Controla, de Wlado Herzog e Paulo Victor Mesquita (SP)
O Som do Cariri, de Wescley Di Luna (PB)
Permissão para Pousar, de Martin Gerigk (Austrália)
Reminiscência, de Jonas Tadeu Bezerra Monteiro (PB)
Ressurreição sob o Oceano, de Serkan Aktaş (Peru)
Seu Artista, de Larissa Lisboa (AL)
Solos, de Grupo Ponto Zero (SP)
Tânatos, de Bruno Teixeira (Portugal)
Uma Dança Sonhadora, de Tamara Broćić (Sérvia)

LONGAS INTERNACIONAIS

Imagem Conflitante, de Max Viktor Herbert (Alemanha)
O Exílio do Mar, de Maurício Brunetti (Colômbia)
Pessoas, de Arturo Dueñas Herrero (Espanha)

CURTAS INTERNACIONAIS

Dajla: cinema e esquecimento, de Arturo Dueñas Herrero (Espanha)
Descolorido, de Camila Franco Ribeiro Gomide (EUA)
Nos Seus Sonhos, de Mike Krohn (EUA)
O Além, de Daniel Maurer (Suíça)
O Último Potter, de Fábio Oliveira (Portugal)
Reverie, de Brian Bowers (Colômbia)

MOSTRA A IDEIA É…

A Identidade de um Povo, de Jetro Osytek (PE)
As Cores do Futuro, de Gabriella Ferreira e Vitto Sorrentino (PB)
Construcon 2022, de Gabriella Ferreira (PB)
Estação HP Shopping, de Gabriella Ferreira (PB)
N Holanda: Atitude de Fé, de Gabriella Ferreira e Vitto Sorrentino (PB)
O Real, de Rodolfho Pereira e Diego Araújo (PB)
Pit-Stop Moura, de Gabriella Ferreira (PB)
Por quem você toma a vacina?, de Mayara Dantas (PB)
São Braz e Juliette: Caminho Vitaminado, de Gabriella Ferreira e Vitto Sorrentino (PB)
Scrusch: Super Con 2022, de Gabriella Ferreira e Vitto Sorrentino (PB)

MOSTRA DE TROPEIROS DE TELEJORNALISMO

A Maratona dos Campeões, de Dayvson Victor (Campina Grande)
Cinema da Liberdade, de Hebert Araújo (João Pessoa)
Conheça projeto audiovisual para telespectadores surdos e ensurdecidos, de Fabiano Diniz (João Pessoa)
Festival do Mel, de Bruna Morais (São José dos Cordeiros)
Menos de 1% da população indígena tem ensino superior na Paraíba, de Silvia Torres (Baía da Traição)
Moradia e déficit habitacional, de Renata Fabrício (Campina Grande)
Músico, luthier e artista plástico Daniel Rodrigues, de Leandro Pedrosa (Cabaceiras)
O Rei das Selas: A História de Seu Zé Massu, de Samara Maciel (Queimadas)
Série Engenhos, de Hebert Araújo (João Pessoa/Areia/Alagoa Grande/Santa Rita)
Tour Bananeiras, Caminhos do Frio, de Bruna Morais (Bananeiras)

Foto: Divulgação.

Pornomelancolía

por: Cinevitor

Direção: Manuel Abramovich

Elenco: Lalo Santos, Chacalito Regio, Adrián Zuki, El Indio Brayan, Mauricio Alivias, Octavio, Netito, Turko, Lothar Muller, Brandon Ley, Diablo, Delmar Ponce, Juan Ro.

Ano: 2022

Sinopse: Lalo é um influenciador sexual que posta nudes e vídeos pornôs caseiros para seus milhares de seguidores. Embora aparenta ter tudo sob controle o tempo todo, no íntimo é um solitário que vive em constante estado de melancolia.

*Filme visto no 30º Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade.

Nota do CINEVITOR: