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8°Olhar de Cinema: segunda parte da seleção da Mostra Olhares Clássicos é divulgada

por: Cinevitor

renegadosvardaolharcinemaSandrine Bonnaire e Agnès Varda nos bastidores de Os Renegados.

A mostra Olhares Clássicos da oitava edição do Olhar de Cinema – Festival Internacional de Cinema de Curitiba, que acontecerá entre os dias 5 e 13 de junho, complementa a lista dos filmes a serem exibidos neste ano. Serão diversas homenagens e celebrações que somam-se à primeira parte da programação divulgada anteriormente.

Uma das celebrações é o 50º aniversário de O Funeral das Rosas, de 1969, dirigido por Toshio Matsumoto, uma desconcertante obra-prima japonesa que desafia gêneros cinematográficos e cuja recente restauração pela Arbelos Films terá sua estreia brasileira no Olhar de Cinema. Matsumoto, hoje considerado uma figura-chave para o cinema experimental japonês, escalou não-atores que trabalhavam em bares e boates da cena LGBTQ local para uma releitura de Oedipus Rex transposto para a Tóquio contemporânea. Seu primeiro longa-metragem contém uma ousada mistura hiper-editada de elementos de ficção e documentário, incluindo entrevistas nas quais alguns dos autodenominados “garotos gays” falam sobre sua forma particular de compreender a interpretação de papeis, cenas que ajudam a transformar O Funeral das Rosas em um dos clássicos do cinema queer.

Recentemente, a série de filmes L.A. Rebellion tem sido exibida em diversas cidades brasileiras, trazendo consigo pérolas de cineastas independentes negros dos Estados Unidos e da África que trabalharam em Los Angeles entre os anos 1960 e 1990. Para homenagear a força duradoura dessas obras, o Olhar de Cinema apresentará um dos maiores filmes do movimento, Filhas do Pó (1991), o primeiro longa-metragem de sua mais importante realizadora, Julie Dash, recentemente restaurado pela Park Circus. Este encantador e criativo filme mistura uma variedade de formas musicais, rítmicas e narrativas para apresentar as moradoras femininas de uma ilha ao largo da costa do sul dos Estados Unidos às vésperas de uma migração para o continente e suas tentativas de conciliar suas raízes na África Ocidental com a vida em um mundo novo.

O Olhar de Cinema também reafirma seu compromisso com o cinema africano, dando sequência à retrospectiva do ano passado que nos trouxe os filmes de Djibril Diop Mambéty. Neste ano, o festival homenageia outro grande cineasta do continente, o mestre mauritano Med Hondo, que faleceu em março deste ano, deixando para trás uma pequena, porém indelével e terna filmografia repleta de uma justa indignação com o impacto do colonialismo sobre a psique de seu povo. O primeiro longa-metragem de Hondo, o filme docu-ficcional Ó, Sol (1970), restaurado pela Cineteca di Bologna como parte do recém-inaugurado African Film Heritage Project, acompanha um trabalhador imigrante africano na França que luta para resguardar suas forças em meio a visões macabras e injúrias diárias. O filme de Hondo, frequentemente surreal e se assemelhando a uma colagem, foi premiado com o Leopardo de Ouro no Festival de Locarno, em 1970, e até hoje detém uma força esmagadora com seu chamado para que os espectadores libertem seus corpos e mentes das mais variadas formas de escravidão.

funeralrosasolharcinemaCena de O Funeral das Rosas, com Pîtâ, de Toshio Matsumoto.

O festival também homenageia uma figura icônica do cinema narrativo europeu, com uma exibição de seu quinto e talvez mais influente longa-metragem, também restaurado pela Cineteca di Bologna, em colaboração com a Minerva Pictures. Bernardo Bertolucci, falecido em novembro do ano passado, criou uma das mais belas experiências fotográficas e cenográficas com O Conformista (1970), um filme de época que acompanha a trajetória entre as duas guerras mundiais a partir de um intelectual autopunitivo, interpretado por Jean-Louis Trintignant, que busca eliminar todos os traços da sua criação familiar aliando-se e conformando-se com as exigências da polícia secreta de Mussolini. Bertolucci foi um conspícuo diretor autoral, capaz de abalar seu público a cada novo filme através dos comportamentos e ações perturbadoras de seus personagens, frequentemente em momentos do passado recente que o diretor reinventava para comentar as tensões e divisões políticas da Itália moderna. O pensador marxista sempre se utilizou do limite dos seus orçamentos para criar um efeito arrebatador e inquietante – no caso de O Conformista, para expor lado a lado o terror e o encanto atemporal do fascismo.

Outra homenageada do Olhar de Cinema este ano é uma autora menos conhecida que faleceu no dia da abertura da edição de 2018 do festival. O público brasileiro teve poucas oportunidades de conhecer o trabalho da diretora russo-ucraniana Kira Muratova, cujo filme Conhecendo o grande e vasto mundo (1978) será exibido em um DCP restaurado fornecido pelo National Oleksandr Dovzhenko Film Center. Essa obra lírica e excêntrica retrata um triângulo amoroso entre três pessoas itinerantes ao mesmo tempo que explora a avivada paisagem rural que os rodeia. Nunca houve outro grande cineasta cuja obra fosse simultaneamente tão vulnerável e provocadora, tão tenra e combativa, e tão intimamente épica quanto os filmes de Muratova, uma artista libertadora sempre ávida por surpreender.

Por fim, o Olhar de Cinema prestará homenagem a uma das verdadeiras gigantes do cinema, que nos deixou há poucas semanas: Agnès Varda, uma cineasta sagaz e encantadora nascida na Bélgica, radicada na França, cujo último filme, Varda por Agnès será em breve lançado nos cinemas brasileiros. O festival exibirá uma cópia digital restaurada da mK2 Films de um dos seus filmes mais celebrados, Os Renegados, de 1985: um retrato áspero e melancólico de uma jovem mulher mendiga, interpretada por Sandrine Bonnaire, cuja incansável busca por abrigo e amparo no interior da França é apresentado em flashbacks após sua morte. Ao curso da longa e prolífica carreira de Varda, a diretora criou sua própria combinação de documentário e ficção com a meta de transmitir máximas verdades emocionais sobre a existência humana moderna. Ela sempre teve uma atenção especial às pessoas que vivem nas margens da sociedade e Os Renegados exibe a afetividade emblemática de seu olhar.

Confira a programação completa da Mostra Olhares Clássicos:

O Funeral das Rosas (Funeral Parade of Roses), de Toshio Matsumoto (Japão, 1969)
Filhas do Pó (Daughters of the Dust), de Julie Dash (EUA, 1991)
Ó, Sol (Soleil Ô), de Med Hondo (Mauritânia, 1970)
O Conformista (Il conformista), de Bernardo Bertolucci (Itália, 1970)
Conhecendo o grande e vasto mundo (Getting to Know the Big Wide World), de Kira Muratova (União Soviética, 1978)
Os Renegados (Sans toit ni loi), de Agnès Varda ( França, 1985)

A Longa Caminhada (Walkabout), de Nicolas Roeg (1971)
Cantando na Chuva (Singin’ in the Rain), de Stanley Donen e Gene Kelly (1952)
Memórias do Cárcere, de Nelson Pereira dos Santos (1984)
Reminiscências de uma Viagem à Lituânia (Reminiscences of a Journey to Lithuania), de Jonas Mekas (1972)
Celles qui s’en font, de Germaine Dulac (1928)
La cigarette, de Germaine Dulac (1919)
Danses espagnoles, de Germaine Dulac (1928)

Fotos: Divulgação.

Dor e Glória, de Pedro Almodóvar, com Antonio Banderas e Penélope Cruz, ganha trailer nacional

por: Cinevitor

doregloriatrailerlegendadoNora Navas e Antonio Banderas em cena.

A El Deseo, produtora fundada por Pedro Almodóvar e seu irmão Agustín, divulgou em janeiro o primeiro trailer de Dor e Glória, no original Dolor y gloria, novo longa do cineasta espanhol. Agora, a Universal Pictures acaba de lançar a versão nacional do vídeo. O filme chega aos cinemas brasileiros no dia 13 de junho, depois de passar pela Competição Oficial do Festival de Cannes.

A trama retrata uma série de reencontros, alguns físicos e outros em memória, vividos por Salvador Mallo, um cineasta que está em pleno declínio. O longa fala sobre criação, a dificuldade de liderar a própria vida e sobre como as paixões trazem significado e esperança. Ao recuperar o seu passado, Salvador encontra uma necessidade urgente de contar a história, e com isso, também encontra sua salvação. Além disso, vai abordar também a impossibilidade de separar a obra do protagonista da vida real, seu vazio incomensurável diante da impossibilidade de continuar filmando, os primeiros amores, a lembrança materna, a morte, os anos 1970, 1980 e o presente.

O elenco conta com Antonio Banderas, Asier Etxeandia, Julieta Serrano, Cecilia Roth, Leonardo Sbaraglia, Raúl Arévalo, Eva Martín, Susi Sánchez, Nora Navas, Julián López e Penélope Cruz. No início das filmagens, em julho do ano passado, Almodóvar declarou: “Ao contrário de Julieta, Dolor y Gloria será um filme com protagonistas masculinos, mas trago também atrizes que eu adoro como coadjuvantes”.

Antonio Banderas começou sua carreira em 1982 no filme Labirinto de Paixões, de Pedro Almodóvar. Depois disso, trabalhou diversas vezes com o diretor em outros filmes, como: Matador (1986), A Lei do Desejo (1987), Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos (1988), Ata-me (1989), A Pele que Habito (2011) e Os Amantes Passageiros (2013).

Penélope Cruz já é considerada uma das musas de Pedro Almodóvar, com quem trabalhou em Carne TrêmulaTudo Sobre Minha MãeVolverAbraços PartidosOs Amantes Passageiros. Cecilia Roth acompanha a trajetória do cineasta desde sua estreia atrás das câmeras com Pepi, Luci, Bom e Outras Garotas de Montão, passando por Maus Hábitos, Labirinto de Paixões e Tudo Sobre Minha Mãe, que levou o Oscar de melhor filme estrangeiro, em 2000.

O ator e cantor espanhol Asier Etxeandia será dirigido por Almodóvar pela primeira vez, já a veterana Julieta Serrano trabalhou com o cineasta em Pepi, Luci, Bom e Outras Garotas de Montão (1980), Maus Hábitos (1983), Matador (1986), Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos (1988) e Ata-me (1989).

Confira o trailer legendado de Dor e Glória, o 21º filme de Pedro Almodóvar:

Foto: Divulgação.

IndieLisboa 2019: cinema brasileiro ganha destaque com filmes em competição e mostra especial

por: Cinevitor

teafortwolisboaJulia Katharine e Gilda Nomacce no curta Tea for Two.

O IndieLisboa surgiu, em 2004, com o objetivo de promover filmes independentes e apoiar a divulgação destes títulos na capital portuguesa, sendo considerado o maior festival português de cinema. Todos os anos, durante onze dias, o evento exibe mais de 250 filmes de todos os gêneros, recebendo cerca de 30 mil espectadores e mais de 400 profissionais.

Neste ano, em sua 16ª edição, o cinema brasileiro ganha ainda mais destaque, depois de ser premiado nas principais categorias no ano passado com Baronesa, de Juliana Antunes e Lembro Mais dos Corvos, de Gustavo Vinagre consagrados na Competição Internacional. A mostra Herói Independente Brasil em Transe exibirá produções nacionais recentes e inéditas em Portugal, dando voz e espaço para o nosso cinema.

Em comunicado oficial, a organização do IndieLisboa falou sobre as produções brasileiras: “Todo cinema é político, vide a programação da mostra Herói Independente com o adorado cinema vindo do Brasil. Há 25 anos, o cinema brasileiro vivia a sua retomada. O ano de 1994 marcava o regresso à produção nacional, depois do período de interregno em que Fernando Collor de Mello dissipou todos os apoios e incentivos à criação cinematográfica. Em 2019, o país e o seu cinema vivem de novo tempos turbulentos, uma conjuntura que escolhemos não ignorar. Esta mostra é uma carta de amor do IndieLisboa aos mais recentes filmes brasileiros; este programa reflete a proximidade entre o festival e um cinema atento, revelador, destemido, original, que tem estado em nosso radar desde a primeira edição. É tempo de homenagear esta longa relação em um período em que o mundo pede que estejamos atentos e que façamos a nossa parte”.

Além dessa mostra, filmes brasileiros também serão exibidos em outras sessões, como: Competição Internacional, de curtas e longas, que apresenta filmes inéditos em Portugal; Competição Nacional, que traz longas e curtas metragens portuguesas também inéditos; mostra Silvestre, com obras de jovens cineastas e autores consagrados, que rejeitem algumas fórmulas e despertem novas linguagens; e a mostra Boca do Inferno, com filmes desconcertantes que abordam temas diversos sem tabus.

O IndieLisboa 2019 acontecerá entre os dias 2 e 12 de maio. Conheça os filmes brasileiros selecionados para a 16ª edição do festival:

COMPETIÇÃO INTERNACIONAL | LONGA-METRAGEM:
Temporada, de André Novais Oliveira

COMPETIÇÃO INTERNACIONAL | CURTA-METRAGEM:
Guaxuma, de Nara Normande
Princesa Morta do Jacuí, de Marcela Ilha Bordin

COMPETIÇÃO NACIONAL | LONGA-METRAGEM:
Tragam-me a Cabeça de Carmen M., de Catarina Wallenstein e Felipe Bragança (Portugal/Brasil)

BOCA DO INFERNO:
A Noite Amarela, de Ramon Porto Mota

SILVESTRE | LONGA-METRAGEM:
Querência, de Helvécio Marins Jr.
Os Jovens Baumann, de Bruna Carvalho Almeida
A Rosa Azul de Novalis, de Gustavo Vinagre e Rodrigo Carneiro
Seus Ossos e Seus Olhos, de Caetano Gotardo
Tarde para Morrer Jovem, de Dominga Sotomayor Castillo (Chile/Brasil/Argentina/Holanda/Qatar)

SILVESTRE| CURTA-METRAGEM:
Sete Anos em Maio, de Affonso Uchôa

HERÓI INDEPENDENTE | BRASIL EM TRANSE | LONGA-METRAGEM:
A Rosa Azul de Novalis, de Gustavo Vinagre e Rodrigo Carneiro
Democracia em Vertigem, de Petra Costa
Temporada, de André Novais Oliveira
Divino Amor, de Gabriel Mascaro
Querência, de Helvécio Marins Jr.
No Coração do Mundo, de Gabriel Martins e Maurilio Martins
Tragam-me a Cabeça de Carmen M., de Catarina Wallenstein e Felipe Bragança
Domingo, de Clara Linhart e Fellipe Barbosa
Fabiana, de Brunna Laboissière
Os Jovens Baumann, de Bruna Carvalho Almeida
Seus Ossos e Seus Olhos, de Caetano Gotardo

HERÓI INDEPENDENTE | BRASIL EM TRANSE | CURTA-METRAGEM:
Primeiro Ato, de Matheus Parizi
Guaxuma, de Nara Normande
Magalhães, de Lucas Lazarini
Tea for Two, de Julia Katharine
Sete Anos em Maio, de Affonso Uchôa
Mais Triste que Chuva num Recreio de Colégio, de Lobo Mauro
Reforma, de Fábio Leal
Os Últimos Românticos, de João Cândido Zacharias
Plano Controle, de Juliana Antunes
Princesa Morta do Jacuí, de Marcela Ilha Bordin
Vigília, de Rafael Urban

Foto: Divulgação.

Cannes Classics: filmes de Dennis Hopper, Stanley Kubrick, Lina Wertmüller e Luis Buñuel serão exibidos no Festival de Cannes 2019

por: Cinevitor

easyridercannesDennis Hopper e Peter Fonda em Easy Rider.

Foram anunciados nesta sexta-feira, 26/04, os filmes que farão parte da mostra Cannes Classics da 72ª edição do Festival de Cannes, que acontecerá entre os dias 14 e 25 de maio. As sessões serão apresentadas por grandes nomes da sétima arte.

Neste ano, o evento celebrará os 50 anos de Sem Destino, no original Easy Rider, de Dennis Hopper. O longa foi exibido meio século atrás em Cannes, disputou a Palma de Ouro e levou o prêmio Best First Work. O protagonista Peter Fonda, que também assinou o roteiro e a produção, marcará presença na sessão especial.

O cineasta mexicano Alfonso Cuarón será o responsável por apresentar a exibição especial de O Iluminado, dirigido por Stanley Kubrick, na mostra Midnight Screening. Além disso, três filmes de Luis Buñuel, um dos grandes nomes do surrealismo, também farão parte da programação.

Para comemorar o aniversário de 25 anos de Um Susto na Cidade, no original La cité de la peur, de Alain Berbérian, a comédia será exibida no Cinéma de la Plage, em cópia restaurada 4K com a presença de Alain Chabat, Chantal Lauby e Dominique Farrugia, atores do Les Nuls, famoso grupo francês de comediantes.

A cineasta italiana Lina Wertmüller também será homenageada em Cannes. Ela é conhecida por ser a primeira mulher indicada na categoria de melhor direção no Oscar, em 1977, com o filme Pasqualino Sete Belezas. O longa será exibido no festival e contará com a presença da diretora e do protagonista Giancarlo Giannini.

Outra exibição que se destaca na mostra Cannes Classics é Milagre em Milão, do italiano Vittorio De Sica, que passou no Festival de Cannes em 1951, quando a Palma de Ouro ainda nem existia (o prêmio só foi criado em 1955). A comédia dramática levou o Grande Prêmio do Júri, que naquela época era equivalente ao prêmio máximo do evento.

O cineasta Milos Forman, que faleceu no ano passado, também será homenageado. Vencedor do Oscar, premiado em Cannes com Procura Insaciável e ex-presidente do júri, será lembrado com a exibição de dois filmes.

Confira a lista completa com os filmes da mostra Cannes Classics do Festival de Cannes 2019:

Sem Destino (Easy Rider), de Dennis Hopper (1969)
O Iluminado (The Shining), de Stanley Kubrick (1980)
Um Susto na Cidade (La Cité de la peur, une comédie familiale), de Alain Berbérian (1994)
Os Esquecidos (Los Olvidados), de Luis Buñuel (1950)
Nazarin (Nazarín), de Luis Buñuel (1958)
A Idade do Ouro (L’Âge d’or), de Luis Buñuel (1930)
Pasqualino Sete Belezas (Pasqualino Settebellezze), de Lina Wertmüller (1975)
Milagre em Milão (Miracolo a Milano), de Vittorio De Sica (1951)
Os Amores de uma Loira (Lásky jedné plavovlásky), de Milos Forman (1965)

Toni, de Jean Renoir (1934)
Le Ciel est à vous, de Jean Grémillon (1943)
Moulin Rouge, de John Huston (1952)
Kanal, de Andrzej Wajda (1957)
Hushi riji (Diary of a Nurse), de Tao Jin (1957)
A Lenda da Serpente Branca (Hakuja den), de Taiji Yabushita (1958)
O Caso da Rua Montmartre (125 Rue Montmartre), de Gilles Grangier (1959)
A Testemunha (A tanú), de Péter Bacsó (1969)
Tetri karavani (The White Caravan), de Eldar Shengelaia e Tamaz Meliava (1964)
Plogoff: Des pierres contre des fusils, de Nicole Le Garrec (1980)
Caméra d’Afrique (20 Years of African Cinema), de Férid Boughedir (1983)
O Ladrão de Cavalos (Dao ma zei), de Tian Zhuangzhuang (1986)
The Doors, de Oliver Stone (1991)

DOCUMENTÁRIOS:

Les Silences de Johnny, de Pierre-William Glenn
La Passione di Anna Magnani, de Enrico Cerasuolo
Cinecittà – I mestieri del cinema Bernardo Bertolucci: no end travelling, de Mario Sesti
Forman vs. Forman, de Helena Trestikova e Jakub Hejna

Foto: Columbia Pictures.

Associação Brasileira de Cinematografia anuncia finalistas ao Prêmio ABC 2019

por: Cinevitor

jalooparaisoperdidoabcJaloo em Paraíso Perdido de Monique Gardenberg: filme indicado.

A Associação Brasileira de Cinematografia (ABC), fundada em 2 de janeiro de 2000, reúne profissionais do audiovisual brasileiro, especialmente diretores de fotografia, com o objetivo de incentivar a troca de ideias e informações para democratizar e multiplicar o aperfeiçoamento técnico e artístico da categoria.

Hoje são mais de 300 associados e uma série de atividades realizadas. Através de um fórum, exclusivo para associados, da Sessão ABC, Prêmio ABC, Semana ABC e do Informe ABC e boletim eletrônico enviado a cerca de dois mil assinantes, procura-se incentivar a troca de ideias e informações a respeito da área, além de dados sobre aperfeiçoamento técnico e artístico.

A ABC ainda atua na área do direito autoral, seguindo a tendência de reconhecimento dos direitos legais de coautoria nas obras audiovisuais nos moldes que já vêm ocorrendo em alguns países europeus. Aperfeiçoando-se no dia a dia da convivência entre os colegas, a Associação, hoje a maior do gênero no país, planeja um crescimento orgânico, com ênfase na qualidade dos seus quadros, para proporcionar uma melhor qualificação técnica, artística e ética para os profissionais da produção audiovisual brasileira.

O Prêmio ABC de Cinematografia, que teve sua primeira edição em 2001, encerra a Semana ABC. Em anos anteriores, foram premiados os filmes: O Palhaço, Ensaio Sobre a Cegueira, O Cheiro do Ralo, Tropa de Elite, O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias, Bingo: O Rei das Manhãs, O Lobo Atrás da Porta, entre outros. Os vencedores deste ano serão anunciados no dia 18 de maio e a cerimônia acontecerá na Cinemateca Brasileira.

Confira a lista com os finalistas do Prêmio ABC 2019:

MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA | LONGA-METRAGEM | FICÇÃO:
10 Segundos para Vencer, por Lula Carvalho
O Grande Circo Místico, por Gustavo Hadba
Paraíso Perdido, por Pedro Farkas
Tungstênio, por Adolpho Veloso
Unicórnio, por Mauro Pinheiro Jr.

MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA | LONGA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO:
Ayahuasca, Expansão da Consciência, por André Besen
Bixa Travesty, por Karla Meneghetti
Construindo Pontes, por Heloísa Passos
Estrada de Sonhos, por Bacco Andrade
Pra Ficar na História, por Bruno Polidoro

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE | LONGA-METRAGEM:
Chacrinha: O Velho Guerreiro, por Rafael Targat
O Doutrinador, por Margherita Pennacchi
O Grande Circo Místico, por Artur Pinheiro
Tungstênio, por Dani Vilela
Unicórnio, por André Weller

MELHOR MONTAGEM | LONGA-METRAGEM:
10 Segundos para Vencer, por Sérgio Mekler
Legalize Já – A Amizade Nunca Morre, por Marcelo Junqueira
Motorrad, por Lucas Gonzaga
O Doutrinador, por Federico Brioni
Tungstênio, por Gustavo Giani
Unicórnio, por Flávio Zettel

MELHOR SOM | LONGA-METRAGEM:
10 Segundos Para Vencer
Chacrinha: O Velho Guerreiro
Motorrad
O Grande Circo Místico
Sequestro Relâmpago

MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA | CURTA-METRAGEM:
Almofada de Penas, por Marcos Vinicius D’Elboux
Concreto Cinza Abstrato
Dead Teenager Séance, por Otavio Pupo
do.C.orpo, por Llano
Riscados pela Memória, por André Carvalheira

MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA | SÉRIE DE TV:
Carcereiros (2ª temporada, episódio 6)
Ilha de Ferro (1ª temporada, episódio 1)
O Mecanismo (1ª temporada, episódio 8)
Samantha! (1ª temporada, episódio 1)
Sob Pressão (2ª temporada, episódio 5)

MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA | FILME ESTUDANTIL:
Camaleão, de André Guerra (Anhembi Morumbi)
Copiloto, de Lucas Carrera (Universidade Estadual do Paraná)
Desperados, de Antonio Maria Lopes Jr (FAAP)
Silhueta, de Pedro Valadão (Universidade do Vale do Rio dos Sinos)
Tempo de Ir, Tempo de Voltar, de Lucas Silva Campos (Escola de Comunicações e Artes – USP)

[ATUALIZADO: 13/05 – 16h37]

Foto: Divulgação.

Bond 25 será filmado na Jamaica e Daniel Craig interpretará o agente 007 pela quinta vez

por: Cinevitor

anunciobond25Elenco e diretor reunidos em evento na Jamaica: anúncio das filmagens.

Os produtores Michael G. Wilson e Barbara Broccoli confirmaram hoje, em evento de lançamento na Jamaica, a data para o início das filmagens do vigésimo quinto filme de James Bond: 28 de abril. O longa será dirigido por Cary Joji Fukunaga, de Beasts of No Nation, e Daniel Craig retorna à franquia para seu quinto filme como James Bond 007, de Ian Fleming.

O diretor também confirmou o retorno de Ralph Fiennes, Naomie Harris, Rory Kinnear, Léa Seydoux, Ben Whishaw e Jeffrey Wright ao elenco e ainda apresentou Ana de Armas, Dali Benssalah, David Dencik, Lashana Lynch, Billy Magnussen e Rami Malek como novos personagens.

No filme, Bond está desfrutando de uma vida tranquila na Jamaica, depois de ter deixado o serviço ativo. Contudo, sua paz dura pouco já que um antigo amigo da CIA, Felix Leiter, surge pedindo ajuda. Sua nova missão é resgatar um cientista raptado, mas tudo indica que a tarefa será mais perigosa do que o esperado, o que levará Bond à uma trilha misteriosa por um vilão altamente armado com uma nova tecnologia. As filmagens acontecerão nos estúdios Pinewood, em Londres, e ainda em locações pela Itália, Jamaica e Noruega.

“Estamos muito animados em voltar à Jamaica com Bond 25, o quinto filme de Daniel Craig para a série 007, onde Ian Fleming criou o icônico personagem James Bond e o Dr. No e ainda filmou Com 007 Viva e Deixe Morrer, comentaram os produtores Wilson e Broccoli.

O vigésimo quatro filme da série James Bond, 007 Contra Spectre foi um sucesso global abrindo em primeiro lugar em 81 territórios pelo mundo, incluindo Estados Unidos. O filme ainda quebrou recorde de bilheteria de todos os tempos no Reino Unido como a maior abertura em sete dias com US$ 63,8 milhões. O longa anterior, 007 – Operação Skyfall arrecadou US$ 1,1 bilhão em escala mundial.

diretorcraigbond25O diretor Cary Joji Fukunaga e o protagonista Daniel Craig.

O anúncio, realizado ao vivo nos canais oficiais de James Bond, aconteceu em GoldenEye, na Jamaica, que foi lar de Ian Fleming onde foi criado o personagem James Bond, em 1952. Fleming escreveu doze histórias e duas coleções de contos na ilha. Porém, a ilha não será usada como locação de Bond 25.

O primeiro filme de 007, O Satânico Dr. No foi baseado na sexta história escrita por Ian Fleming e filmado em locações da Jamaica, em 1962, com Sean Connery. A produção contratou aproximadamente 500 profissionais locais para elenco e equipe e ainda contou com apoio do Governo da Jamaica, Ministério da Cultura, do Turismo e da Comissão de Cinema.

James Bond é uma das mais antigas e uma das franquias de maior sucesso de todos os tempos com vinte e quatro filmes produzidos e o vigésimo quinto prestes a iniciar as filmagens. A MGM será responsável pelo lançamento deste novo longa domesticamente, através do selo United Artists, a partir de 8 de abril de 2020. O lançamento nos demais países e no Reino Unido ficam a cargo da MGM com a Universal Pictures, a partir de 3 de abril de 2020.

Foto: Slaven Vlasic/Getty Images.

MIB: Homens de Preto – Internacional, com Tessa Thompson e Chris Hemsworth, ganha novo trailer

por: Cinevitor

mibnovotrailer2Tessa Thompson e Chris Hemsworth em ação!

Em 1997, MIB: Homens de Preto chegava aos cinemas com Tommy Lee Jones e Will Smith em busca de alienígenas que moravam na Terra. Na época, arrecadou mais de 587 milhões dólares em todo o mundo e foi premiado com um Oscar de melhor maquiagem, além de ter sido indicado em outras duas categorias: melhor direção de arte e trilha sonora.

Com o sucesso do primeiro filme, ganhou duas sequências: MIB: Homens de Preto II, em 2002, e Homens de Preto 3, em 2012. Agora, anos depois, um novo capítulo dessa franquia chega às telonas. MIB: Homens de Preto – Internacional é dirigido por F. Gary Gray, de Velozes e Furiosos 8 e Straight Outta Compton: A História do N.W.A., com roteiro de Matt Holloway e Art Marcum.

No novo filme, os Homens de Preto, que sempre protegeram a Terra da escória do universo, terão uma nova aventura: enfrentar a maior e mais global ameaça de todas, um espião infiltrado na organização MIB. O longa conta com Tessa Thompson, Chris Hemsworth, Liam NeesonRebecca FergusonEmma ThompsonKumail Nanjiani, Jess Radomska, entre outros.

Confira o novo trailer de MIB: Homens de Preto – Internacional, que chega aos cinemas no dia 13 de junho:

Foto: Sony Pictures/Divulgação.

Netflix anuncia expansão do catálogo de filmes com produções brasileiras; Wagner Moura, Maisa Silva e Fabio Porchat estão confirmados

por: Cinevitor

wagnermouranetflixbrasilBrasil no Cenário Global: conversa entre Wagner Moura e Ted Sarandos na Rio2C 2019.

A Netflix anunciou nesta quarta-feira, 24/04, na Rio Creative Conference 2019, que trabalhará com Maisa Silva, Larissa Manoela e o comediante Fabio Porchat na expansão de seu catálogo de filmes, além de Giovanna Lancellotti e Danilo Mesquita, a autora e roteirista Thalita Rebouças, e os diretores César Rodrigues, Bruno Garotti e Leandro Neri.

Com isso, o número total de séries, filmes e documentários da Netflix produzidos no Brasil nos próximos dois anos será de 30; de thrillers e terrores a romances e comédias, somados a conteúdos para crianças e famílias. “O Brasil tem talentos extraordinários e uma longa tradição em contar grandes histórias. É por este motivo que estamos animados em aumentar nosso investimento na comunidade criativa brasileira. Esses 30 projetos, em vários estágios de produção em diferentes locais espalhados pelo país, serão feitos no Brasil e consumidos pelo mundo”, disse Ted Sarandos, Chief Content Officer da Netflix.

Em 2021, a Netflix trará de volta Menino Maluquinho, a icônica obra do escritor e cartunista brasileiro Ziraldo. Produzida pela Chatrone, da animação Festa no Céu, será a primeira versão animada deste personagem tão querido e aclamado por todos. “Este será um novo capítulo na vida do Menino Maluquinho e a parceria com a Netflix dará aos fãs do mundo inteiro a oportunidade de conhecer suas histórias”, disse Ziraldo.

Maisa Silva protagonizará três produções originais e, seguindo o sucesso da comédia Especial de Natal Porta dos Fundos, Fabio Porchat estrelará três filmes Netflix. A escritora Thalita Rebouças faz sua estreia na plataforma digital com Quem Nunca?, história sobre três adolescentes que vão a um acampamento escolar depois de fazer um pacto de permanecerem solteiras, mas as coisas se complicam quando ex-namorados aparecem, paixões inesperadas são reveladas e elas descobrem que têm escondido segredos umas das outras por um longo tempo.

cinderelapoptrailerMaisa Silva em Cinderela Pop: filme lançado em fevereiro desse ano.

Modo Avião será o primeiro filme Netflix de Larissa Manoela. Escrito e dirigido por César Rodrigues, da franquia Vai que Cola e Minha Mãe é uma Peça 2, e produzido por A Fábrica, o enredo gira em torno de Ana, uma jovem influenciadora digital que bate o Mustang de colecionador do avô ao tirar uma selfie e é enviada para a fazenda dele para tentar consertar o carro, com um detalhe crucial: ela não pode usar o celular.

Ricos de Amor é uma comédia romântica dirigida por Bruno Garotti, de Cinderela Pop, e produzida pela Anana Produções. Danilo Mesquita estrela como Teto, o filho rico de 20 anos do Rei do Tomate e futuro herdeiro da bem-sucedida fábrica de tomates do pai, que vê sua vida virar de ponta-cabeça quando conhece Paula, uma moça pé no chão interpretada por Giovanna Lancellotti. Na esperança de ganhar o coração dela, Teto mente sobre ter sido criado pobre, a primeira de uma crescente teia de inverdades que vão colocá-lo em sérios apuros.

Carnaval, dirigida por Leandro Neri e produzida pela Camisa Listrada, é uma comédia sobre Nina, uma garota de 23 anos que vê um vídeo de traição de seu namorado viralizar. Ela, então, decide usar suas conexões de influenciadora digital para ganhar uma viagem com tudo pago e todas as regalias para o mais famoso Carnaval do Brasil com três acompanhantes.

Além desses novos filmes, a Netflix também anunciou recentemente Sergio, filme que será produzido e protagonizado por Wagner Moura. A cinebiografia segue a fascinante vida e a trágica morte do diplomata brasileiro na ONU, Sérgio Vieira de Mello. Ambientado horas após o ataque da Al-Qaeda ao Canal Hotel de Bagdá, o filme encontra Vieira de Mello soterrado pelos escombros, relembrando suas polêmicas escolhas profissionais e o maior romance de sua vida.

ninguemtaolhandoserieNinguém Tá Olhando: criação de Daniel Rezende, Teodoro Poppovic e Carolina Markowicz.

As próximas séries originais filmadas no Brasil incluem: Futebol, drama de Elena Soares que conta a história por trás da relação intensa entre dois jogadores: Toró e Pantera, dois meninos pobres de 15 anos que são escolhidos entre uma multidão para integrar a categoria júnior do maior time brasileiro, o Carioca Futebol Clube; O Escolhido, adaptação dos autores de fantasia Raphael Draccon e Carolina Munhóz, dirigida por Michel Tikhomiroff, estrelando Paloma Bernardi, Renan Tenca e Tuna Dwek; Sintonia, criada por KondZilla, Guilherme Quintella e Felipe Braga; Irmandade, com Seu Jorge e Naruna Costa, dirigida por Pedro Morelli e produzida pela O2; e Ninguém Tá Olhando, comédia que marca o primeiro projeto solo de Daniel Rezende para a Netflix, estrelando Victor Lamoglia, Júlia Rabello e Kéfera Buchmann, com produção da Gullane.

As séries que estão de volta incluem: a segunda temporada de Samantha!, com Emanuelle Araújo, Douglas Silva e Daniel Furlan; a segunda temporada de O Mecanismo, de José Padilha e Elena Soares, com Selton Mello e Caroline Abras; e a terceira temporada de 3%, de Pedro Aguilera, com Bianca Comparato, Vaneza Oliveira e Rodolfo Valente.

A Netflix vai filmar suas produções por todo o país, em localidades como Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Cimbres e no estado de Tocantins.

Fotos: Alexandre Schneider, Bruna Prado e Aline Arruda.

Vingadores: Ultimato

por: Cinevitor

vingadoresultimatoposter1Avengers: Endgame

Direção: Anthony Russo, Joe Russo.

Elenco: Robert Downey Jr., Chris Evans, Mark Ruffalo, Chris Hemsworth, Scarlett Johansson, Jeremy Renner, Don Cheadle, Paul Rudd, Brie Larson, Karen Gillan, Danai Gurira, Bradley Cooper, Josh Brolin, Linda Cardellini, Tessa Thompson, Evangeline Lilly, Hayley Atwell, Pom Klementieff, Zoe Saldana, Tom Holland, Jon Favreau, Elizabeth Olsen, Natalie Portman, Taika Waititi, Dave Bautista, Tom Hiddleston, Samuel L. Jackson, Benedict Cumberbatch, Sebastian Stan, Cobie Smulders, Michelle Pfeiffer, Vin Diesel, Katherine Langford, Tilda Swinton, Carrie Coon, Letitia Wright, Robert Redford, Kerry Condon, Gwyneth Paltrow, Chadwick Boseman, Michael Douglas, Winston Duke, Frank Grillo, Stan Lee, Ty Simpkins, Rene Russo, Ken Jeong, William Hurt, Anthony Mackie, James D’Arcy, Sean Gunn, Emma Fuhrmann, Hiroyuki Sanada, John Slattery, Benedict Wong, Penelope Kathryn Golden, Ross Marquand, Yvette Nicole Brown, Callan Mulvey, Terry Notary, Jacob Batalon, Maximiliano Hernández, Maurice P. Kerry, Michael James Shaw, Kiersten Dolbec, Alexa Whitaker, Miles Webb, Michael A. Cook, Floyd Anthony Johns Jr., Khalid Ghajji.

Ano: 2019

Sinopse: As consequências devastadoras dos atos de Thanos, que dizimaram metade das criaturas do universo e destruíram os Vingadores, leva os heróis remanescentes a tomarem uma atitude final na grande conclusão da sequência de vinte dois filmes da Marvel Studios.

Nota do CINEVITOR:

nota-4-estrelas

O Último Lance

por: Cinevitor

oultimolanceposterTuntematon mestari

Direção: Klaus Härö

Elenco: Heikki Nousiainen, Pirjo Lonka, Amos Brotherus, Stefan Sauk, Henrikki Haavisto, Jaani Kekäläinen, Juuso Kuusisto, Kristoffer Möller, Yuha Pihanen, Eero Ritala, Pertti Sveholm, Jakob Öhrman.

Ano: 2018

Sinopse: Um velho negociante de arte, Olavi, de 72 anos, está prestes a se aposentar. O homem, que sempre colocou negócios e arte antes de tudo e não consegue imaginar a vida sem trabalho vê, em um último leilão, a oportunidade de fazer o negócio da sua vida. Ao ver um quadro antigo à venda, ele suspeita que seja muito mais valioso do que o valor do lance inicial e decide correr atrás dessa oportunidade com o apoio do seu neto Otto. Mas, para realizar seu sonho, Olavi vai ter que enfrentar tanto a casa de leilões quanto seus próprios erros do passado.

Nota do CINEVITOR:

nota-3-estrelas

Raúl Ruiz e diálogos no exílio: mostra Olhar Retrospectivo homenageia cineasta chileno no 8º Olhar de Cinema

por: Cinevitor

raulruizolhardecinemaRaúl Ruiz nos bastidores de um dos seus filmes.

A mostra Olhar Retrospectivo da oitava edição do Olhar de Cinema – Festival Internacional de Cinema de Curitiba, que acontecerá entre os dias 5 e 13 de junho, apresenta diálogos entre as histórias recentes de dois países de nosso continente. Um lado da retrospectiva oferece oito filmes do grande diretor chileno Raúl Ruiz, a maioria dos quais foram realizados durante o período da ditadura militar do Chile (1973-1990). O período de realização de tais filmes também coincide com o da própria ditadura militar do Brasil (1964-1985), período que será representado pelo outro lado da retrospectiva, onde se exibirá dez filmes realizados durante o período do governo ditatorial por diretores brasileiros em passagens pelo exílio.

Participações especiais de convidados e debates irão complementar as exibições dos filmes e auxiliar o público a refletir sobre os significados desse legado transnacional, dentro do contexto de uma mostra cujo nome se inspira no filme Diálogos dos exilados, o primeiro longa-metragem de Ruiz concluído na França após sua fuga do Chile para a Europa.

“Talvez há um ano uma mostra em torno desse tema pareceria algo que remetesse a um passado mais distante de nossa história”, diz o diretor geral e diretor de programação do Olhar de Cinema, Antônio Júnior. “Contudo, hoje essa mostra reflete um momento em que o exílio, infelizmente, passa a fazer parte do nosso presente. Assim, se a mostra Olhar Retrospectivo surge com a vontade de homenagear o Raúl Ruiz, ao buscar um recorte dentro da obra dele, até por sua enorme magnitude, nos deparamos com um momento que ela estava intimamente ligada com a realidade da América Latina de golpes de estados e ditaduras de 1960-1990, momento em que diversos cineastas se encontravam produzindo fora de seus países, exilados. Com isso, surgiu um anseio de estabelecer um diálogo de Ruiz com uma lista relevante de cineastas brasileiros em forma de diálogos de exílio, como: Helena Solberg, Glauber Rocha, Cacá Diegues, Ruy Guerra, Silvio Tendler, Júlio Bressane, Lúcia Murat, Murilo Salles, Luiz Sanz e Pedro Chaskel”.

leaosetecabecasolharcinemaRada Rassimov em O Leão de Sete Cabeças, de Glauber Rocha.

Raúl Ernesto Ruiz Pino nasceu em Puerto Montt, Chile, em 1941, e morreu em Paris em 2011. Durante sua breve vida, dirigiu mais de 100 filmes em vários países, com uma ênfase especial em seu país sul-americano de origem, que ele deixou para o exílio em decorrência do golpe de estado de 1973, e do país europeu onde ele adotou residência. A obra de Ruiz reinventou o cinema ao romper as fronteiras das formas narrativas tradicionais através de uma busca incansável por novas formas de contar histórias, muitas vezes sob a perspectiva de personagens que se consideravam exilados.

O Olhar de Cinema vai exibir uma breve seleção da sua filmografia, a maioria dos filmes em cópias digitais restauradas, que se inicia cronologicamente com seu primeiro longa-metragem existente realizado no Chile, e termina com um de seus filmes mais celebrados, uma obra inspirada pela literatura europeia e pelo folclore chileno.

“Assim que decidimos que seria preciosa a oportunidade de pensar no cinema de Ruiz pelo signo do exílio, veio a ideia de colocá-lo lado a lado com tantos cineastas brasileiros que também precisaram realizar uma parte das suas obras longe do país”, diz Eduardo Valente, um dos programadores de longas-metragens do Olhar de Cinema. “Acreditamos que a circunstância histórica similar do período ganha ainda mais peso quando vemos caminhos bem diferentes sendo trilhados”, ele complementa.

Os oito filmes a seguir, dirigidos por Raúl Ruiz, foram confirmados para a retrospectiva. Eles serão exibidos em novas cópias em DCP:

Três tristes tigres (Tres tristes tigres) (Chile, 1968) (cópia restaurada fornecida pela Cineteca Nacional de Chile)
Diálogos dos exilados (Diálogos de exiliados/Dialogue d’exilés) (Chile, França, 1975) (cópia restaurada fornecida pela Cineteca Nacional de Chile)
A vocação suspensa (La vocation suspendue) (França, 1977) (cópia restaurada fornecida pela INA)
A hipótese do quadro roubado (L’Hypothèse du tableau volé) (França, 1978) (cópia restaurada fornecida pela INA)
As divisões da natureza (Les divisions de la nature: Quatre regards sur le château de Chambord) (França, 1978) (cópia restaurada fornecida pela INA)
Dos grandes eventos e pessoas comuns (De grands événements et des gens ordinaires) (França, 1979) cópia restaurada fornecida pela INA)
O teto da baleia (Het dak van de walvis) (Holanda, 1982) (cópia restaurada fornecida pela Cinémathèque française)
As três coroas do marinheiro (Les trois couronnes du matelot) (França, 1983) (cópia restaurada fornecida pela INA)

Os 10 filmes a seguir, dirigidos por cineastas brasileiros exilados, também foram confirmados para a retrospectiva. Os filmes serão exibidos em suas cópias digitais:

Meio-dia, de Helena Solberg (Brasil, 1970) (cópia digital fornecida pela Filmes de Quintal)
Un séjour, de Carlos Diegues (França, 1970) (cópia digital fornecida pela Luz Mágica)
O Leão de Sete Cabeças (Der Leone Have Sept Cabeças), de Glauber Rocha (França/Itália/Brasil, 1970) (DCP restaurado fornecido pela Copyrights, com agradecimentos ao Cine Humberto Mauro)
Não é hora de chorar (No es hora de llorar), de Luiz Alberto Barreto Leite Sanz e Pedro Chaskel (Chile, 1971) (cópia digital fornecida pela Cineteca Universidad de Chile)
Memórias de um estrangulador de loiras, de Júlio Bressane (Inglaterra/Brasil, 1971) (cópia remasterizada fornecida pela TB Produções)
A dupla jornada, de Helena Solberg (Argentina/Bolívia/México/Venezuela, 1975) (cópia digital fornecida pela Filmes de Quintal)
Estas são as armas, de Murilo Salles (Moçambique, 1978) (cópia digital fornecida pela Cinema Brasil Digital)
Mueda, memória e massacre, de Ruy Guerra (Moçambique, 1979) (cópia remasterizada fornecido pela Arsenal – Institüt fur film und videokunst e.V.)
O pequeno exército louco, de Lúcia Murat e Paulo Adário (Brasil/Nicarágua, 1984) (cópia em alta resolução fornecida pela Taiga Filmes)
Fragmentos de exílio, de Silvio Tendler (Brasil, 2003) (cópia digital fornecida pela Caliban Produções Cinematográficas)

Fotos: Gemini Films/Divulgação.

Zachary Levi, de Shazam!, será o apresentador do MTV Movie & TV Awards 2019

por: Cinevitor

zacharymtvapresentadorSuper-herói: sucesso nos cinemas!

Depois do sucesso mundial de bilheteria com Shazam!, o protagonista Zachary Levi acaba de ser confirmado como o apresentador do MTV Movie & TV Awards 2019. A premiação acontecerá no dia 17 de junho, no Barker Hangar, em Santa Monica, na Califórnia, e as categorias e os indicados serão anunciados nas próximas semanas.

Além de se destacar como o super-herói Shazam, Levi também atuou em Thor: Ragnarok. Anteriormente, era conhecido por interpretar Chuck Bartowski na popular série Chuck e, mais recentemente, como Benjamin na série Maravilhosa Sra. Maisel, premiada no SAG Awards e no Globo de Ouro.

Zachary segue os passos dos apresentadores das edições passadas do MTV Movie & TV Awards, incluindo Tiffany Haddish, Adam Devine, Dwayne Johnson e Kevin Hart, Amy Schumer, Conan O’Brien, Rebel Wilson, Russell Brand, Jason Sudeikis, Andy Samberg, entre outros.

Vale lembrar que Shazam!, filme da DC e dirigido por David F. Sandberg, liderou as bilheterias brasileiras em seu final de semana de estreia, arrecadando cerca de 19,4 milhões de reais. O longa, que segue em cartaz nos cinemas, foi visto por mais de um milhão de pessoas. Ao redor do mundo, também foi destaque em diversos mercados, como Estados Unidos, China, México, Reino Unido e Rússia, arrecadando mais de US$ 159 milhões.

Foto: Getty Images.