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Com Jacqueline Laurence e Emilio Orciollo Netto, Jovens Polacas, de Alex Levy-Heller, ganha trailer

por: Cinevitor

jovenspolacastrailerO filme reacende a força feminina do início do século XX.

O cineasta carioca Alex Levy-Heller assina a direção de Jovens Polacas, longa que conta uma história forte e polêmica, que até hoje é cercada de tabus: a das jovens mulheres, judias e pobres do Leste Europeu, que no início do século passado eram trazidas ao Brasil sob a promessa de uma vida melhor, mas, na verdade, eram exploradas em meretrício.

Com distribuição da Pipa Produções, o filme traça de forma lúdica um retrato da vida à qual eram submetidas estas estrangeiras, traficadas para a prostituição no Rio de Janeiro. Na época, eram conhecidas como Polacas apesar de terem vindo de diversos países da Europa. “Minha intenção sempre foi retratá-las de forma poética. Para isso, busquei inspirações em pinturas, obras de arte e fotografias reais destas mulheres”, resume o diretor.

Livremente adaptado do livro homônimo de Esther Largman, o longa ilustra as memórias quase apagadas de Mira, papel de Jacqueline Laurence, filha de uma Polaca que passou parte da primeira infância num Lupanar, vendo sua mãe e as outras mulheres, a quem chamava de tias, sendo exploradas sexualmente pelos cafetões.

Em busca de detalhes para sua tese de doutorado, o jornalista Ricardo, vivido por Emilio Orciollo Netto, traz à tona as dificuldades destas mulheres desde sua chegada até o fim de suas vidas. Renegadas pela própria comunidade judaica foram obrigadas a construir sua própria sinagoga e seu próprio cemitério, conhecido como Cemitério das Polacas, localizado em Inhaúma, onde a produção foi autorizada a rodar trechos do filme. O local, que ficou por anos abandonado, foi tombado pela Prefeitura do Rio e, hoje, é mantido pela sociedade comunal israelita.

O filme traz referências estéticas das obras de artes de Henry Asencio, Jan Saudek, Henri Lebasque, Matisse, entre outros. No elenco também estão Berta Loran, Flávio Migliaccio e Lorena Castanheira.

Confira o trailer de Jovens Polacas:

Foto: Divulgação/Afinal Filmes.

CINEVITOR #348: Bacurau | Entrevistas com Kleber Mendonça Filho + Juliano Dornelles + elenco

por: Cinevitor

cinevitorbacurauentrevistasOs diretores nos bastidores das filmagens.

Vencedor do Prêmio do Júri no Festival de Cannes e do prêmio de melhor filme no Filmfest München, Bacurau, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, chega aos cinemas nesta quinta-feira, 29/08.

O longa foi rodado no Sertão do Seridó, divisa do Rio Grande do Norte com a Paraíba. As locações foram encontradas depois da equipe percorrer mais de dez mil quilômetros em Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte. As filmagens duraram dois meses e três dias, com uma equipe de 150 pessoas. As cidades de Parelhas e Acari serviram de base para a produção.

Exibido na noite de abertura do 47º Festival de Cinema de Gramado, Bacurau também passou na competição do Neuchâtel International Fantastic Film Festival, na Suíça, no Sydney Film Festival, na Austrália, no SoFilm Summercamp, em Nantes, e La Rochelle, ambos na França, onde o filme estreia em setembro. Recentemente, foi selecionado para o New York Film Festival. Além disso, também foi escolhido para representar o Brasil nos prêmios Goya, o Oscar espanhol, e premiado no Festival de Cine de Lima nas categorias: melhor filme, direção e Prêmio da Crítica.

Num futuro recente, Bacurau, um povoado do sertão de Pernambuco, dá adeus a Dona Carmelita, mulher forte e querida, falecida aos 94 anos. Dias depois, os moradores percebem que a comunidade some misteriosamente do mapa. Quando uma série de assassinatos inexplicáveis começam a acontecer, os moradores da cidade tentam reagir. Mas como se defender de um inimigo desconhecido e implacável?

Sonia Braga, o alemão Udo Kier e Karine Teles fazem parte de um elenco composto por dezenas de atores, como Bárbara Colen, Silvero Pereira, Thomás Aquino, Antonio Saboia, Rubens Santos e Lia de Itamaracá.

Para falar mais sobre o filme, fizemos dois programas especiais direto do Festival de Gramado com entrevistas com os diretores e com os atores Thomás Aquino e Bárbara Colen.

Aperte o play e confira:

PARTE 1:
Entrevistas com Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles

PARTE 2:
Entrevistas com Bárbara Colen e Thomás Aquino

Foto: Victor Jucá.

Bacurau

por: Cinevitor

bacurauposterDireção: Kleber Mendonça Filho, Juliano Dornelles.

Elenco: Sonia Braga, Udo Kier, Karine Teles, Bárbara Colen, Thomas Aquino, Silvero Pereira, Antonio Saboia, Chris Doubek, Alli Willow, Jonny Mars, Julia Marie Peterson, Brian Townes, Edilson Silva, Wilson Rabelo, James Turpin, Carlos Francisco, Rubens Santos, Luciana Souza, Eduarda Samara, Lia de Itamaracá, Julia Marie Peterson, Charles Hodges, Chris Doubek, Rodger Rogério, Jr. Black, Thardelly Lima, Zoraide Coleto, Jamila Facury, Ingrid Trigueiro, Buda Lira, Fabiola Liper, Marcio Fecher, Val Junior, Uirá dos Reis, Valmir do Coco, Suzy Lopes, Clebia Sousa, Danny Barbosa.

Ano: 2019

Sinopse: Num futuro recente, Bacurau, um povoado do sertão de Pernambuco, dá adeus a Dona Carmelita, mulher forte e querida, falecida aos 94 anos. Dias depois, os moradores percebem que a comunidade some misteriosamente do mapa. Quando uma série de assassinatos inexplicáveis começam a acontecer, os moradores da cidade tentam reagir. Mas como se defender de um inimigo desconhecido e implacável?

Crítica do CINEVITOR: Em breve.

*Filme visto no 47º Festival de Cinema de Gramado.

Nota do CINEVITOR:

nota-4-estrelas

Anna: O Perigo Tem Nome

por: Cinevitor

annaperigoposterAnna

Direção: Luc Besson

Elenco: Sasha Luss, Helen Mirren, Luke Evans, Cillian Murphy, Lera Abova, Alexander Petrov, Nikita Pavlenko, Anna Krippa, Aleksey Maslodudov, Eric Godon, Ivan Franek, Jean-Baptiste Puech, Adrian Can, Alison Wheeler, Andrew Howard, Jan Oliver Schroeder, Louise Parker, Sasha Beliaeva, Greta Varlese, Lauren de Graaf, Mikhail Safronov, Maria Luss, Sergey Bachurskiy, Ernest Gromov, Jarkov Sergey, Eduard Fliorov, Julia Munrow, Jess Liaudin, Christopher Craig, Yuriy Zavalnyouk, David Coburn, James Joint, Tonio Descanvelle, Réginal Kudiwu, Manuel Sinor, Laurent Ferraro, Mabô Kouyaté, Aya Yabuuchi, Zac Andianas, Eric Lampaert, Pauline Hoarau, Noam Frost, Cansu Tosun, Niccolò Senni, Terrence Amadi, Elise Lissague, Wendy Grenier, Alain Figlarz, Colin Bates, Victoria Cyr, Andre Raphael Ivanov, Travis Kerschen, Tyneille Louise.

Ano: 2019

Sinopse: Por trás da beleza marcante de Anna Poliatova há um segredo que irá expor sua indestrutível força e habilidade para se tornar uma das assassinas mais temidas do mundo. Tão encantadora quanto letal, Anna se transforma numa assassina requisitada em várias partes do mundo. Sua força e sua frieza são potencializadas a cada evento em uma corrida eletrizante de reviravoltas.

Nota do CINEVITOR:

nota-3,5-estrelas

A Vida Invisível, de Karim Aïnouz, é escolhido para representar o Brasil no Oscar 2020

por: Cinevitor

vidainvisiveloscar2020Júlia Stockler e Carol Duarte em cena.

A Academia Brasileira de Cinema anunciou nesta terça-feira, 27/08, na Cinemateca, em São Paulo, o longa brasileiro que vai disputar uma vaga entre os cinco finalistas na categoria de melhor filme internacional (antes chamada de filme estrangeiro) no Oscar 2020.

Entre 12 inscritos, o escolhido foi A Vida Invisível, dirigido por Karim Aïnouz, que foi premiado recentemente como melhor filme da mostra Un Certain Regard, paralela ao Festival de Cannes. Além da consagração no festival francês, sendo o primeiro filme brasileiro a receber o prêmio máximo na categoria, o longa foi contemplado com o CineCoPro Award no Filmfest München, na Alemanha.

O filme conta a história das irmãs inseparáveis Guida, que sonha em casar e ter uma família, e Eurídice, a mais nova, pianista prodígio. Um dia, as duas são separadas para sempre e passam suas vidas tentando se reencontrar, como se somente juntas fossem capazes de seguir em frente.

O longa é uma livre adaptação da obra homônima de Martha Batalha e traz Fernanda Montenegro, Carol Duarte, Júlia Stockler, Gregorio Duvivier, Maria Manoella, Bárbara Santos, Flavia Gusmão e Flavio Bauraqui no elenco. Com roteiro assinado por Murilo Hauser, em colaboração com a uruguaia Inés Bortagaray e o próprio diretor, o longa, ambientado majoritariamente na década de 1950, foi rodado no Rio de Janeiro, nos bairros da Tijuca, Santa Teresa, Estácio e São Cristóvão. A direção de fotografia é da francesa Hélène Louvart, de As Praias de Agnès e Lazzaro Felice, que assina seu primeiro longa brasileiro, e a alemã Heike Parplies, de Toni Erdmann, assina a montagem.

Além de Cannes e Munique, o filme esteve nas seleções oficiais dos festivais de Sydney, do Midnight Sun, na Finlândia, e de Karlovy Vary, na República Tcheca, e será exibido no Transatlantyk Festival, na Polônia, e no Festival de Cinema da Nova Zelândia; e nas próximas semanas novos anúncios virão.

Em cartaz no circuito comercial a partir do dia 31 de outubro, A Vida Invisível é uma produção da RT Features, de Rodrigo Teixeira, em coprodução com a alemã Pola Pandora, braço de produção da The Match Factory, de Michael Weber e Viola Fügen, além da Sony Pictures Brasil, Canal Brasil e Naymar (infraestrutura audiovisual), e conta com o financiamento do fundo alemão Medienboard Berlin Brandenburg e do Fundo Setorial do Audiovisual/Ancine.

Com distribuição conjunta da Vitrine Filmes e Sony Pictures, o filme se tornou o primeiro título latino-americano a ganhar distribuição pela Amazon Studios nos cinemas dos Estados Unidos. Além disso, estreará antecipadamente nas telonas do Nordeste no dia 19 de setembro e ganhará sua primeira exibição em território brasileiro na abertura do Cine Ceará 2019, no dia 30 de agosto.

A definição dos membros da comissão ficou a critério da Academia Brasileira de Cinema, entidade formada por mais de 200 profissionais da área cinematográfica nacional. Ricardo Rihan, da Secretaria do Audiovisual, acompanhou a coletiva ao lado de Jorge Peregrino, Presidente da Academia.

A Comissão Especial de Seleção foi composta pelos seguintes nomes: a cineasta Anna Muylaert, que representou o Brasil com Que Horas Ela Volta?; David Schurmann, diretor de Pequeno Segredo, representante do Brasil no Oscar 2017; o diretor de fotografia Walter Carvalho; o cineasta Zelito Viana; as produtoras Sara Silveira e Vania Catani; o roteirista Mikael de Albuquerque, de A Glória e a Graça; o crítico e fundador do festival É Tudo Verdade, Amir Labaki; e a diretora do Festival do Rio, Ilda Santiago. Além dos membros titulares, fizeram parte da comissão de suplentes: o distribuidor e produtor Marcio Fraccaroli e a documentarista e produtora Adriana Dutra.

Estavam na disputa este ano: A Última Abolição, de Alice Gomes; A Voz do Silêncio, de André Ristum; Bacurau, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles; Bio – Construindo uma Vida, de Carlos Gerbase; Chorar de Rir, de Toniko Melo; Espero Tua (Re)volta, de Eliza Capai; Humberto Mauro, de André Di Mauro; Legalidade, de Zeca Brito; Los Silencios, de Beatriz Seigner; Simonal, de Leonardo Domingues; e Sócrates, de Alex Moratto.

Em dezembro, antes do anúncio final, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood selecionará nove produções estrangeiras. Desse grupo, saem os cinco finalistas. A lista com os indicados ao Oscar 2020 será divulgada no dia 13 de janeiro e a cerimônia está marcada para o dia 9 de fevereiro, em Los Angeles.

O representante brasileiro disputará uma vaga na 92ª edição da premiação mais importante do cinema com diversas produções de outros países, como: o sul-coreano Parasite, de Bong Joon-ho; La mala noche, de Gabriela Calvache, do Equador; o japonês Weathering With You, de Makoto Shinkai; Papicha, de Mounia Meddour, da Argélia; It Must Be Heaven, de Elia Suleiman, da Palestina; entre outros.

No ano passado, o longa selecionado para disputar uma vaga entre os indicados ao Oscar de melhor filme estrangeiro foi O Grande Circo Místico, de Carlos Diegues. Nos últimos anos foram selecionados os seguintes longas: Bingo: O Rei das Manhãs, de Daniel Rezende; Pequeno Segredo, de David Schurmann; Que Horas Ela Volta?, de Anna Muylaert; Hoje Eu Quero Voltar Sozinho, de Daniel Ribeiro; O Som ao Redor, de Kleber Mendonça Filho; O Palhaço, de Selton Mello; Tropa de Elite 2: O Inimigo Agora é Outro, de José Padilha; Lula, o Filho do Brasil, de Fabio Barreto; e Salve Geral, de Sérgio Rezende.

Foto: Reprodução/YouTube.

Dirigido por Woody Allen, Um Dia de Chuva em Nova York, com Timothée Chalamet, ganha trailer

por: Cinevitor

chuvanovayorktrailerTimothée Chalamet em cena: protagonista.

O mais novo filme escrito e dirigido por Woody Allen, Um Dia de Chuva em Nova York, acaba de ganhar seu primeiro trailer. Repetindo a parceria com o premiado diretor de fotografia Vittorio Storaro, com quem Allen já trabalhou outras duas vezes, o filme conta com um elenco de peso, encabeçado por Timothée Chalamet, Elle Fanning, Selena Gomez, Jude Law, Diego Luna, Rebecca Hall e Liev Schreiber.

A comédia romântica acompanha a história de um jovem casal, Gatsby (Timothée Chalamet) e Ashleigh (Elle Fanning), que decidem passar um fim de semana romântico em Nova York. Gatsby é completamente apaixonado pela cidade e fica animado com a possibilidade de apresentá-la à amada, mas seus planos logo vão por água abaixo. Aspirante a jornalista, Ashleigh se depara com a chance de entrevistar um dos maiores diretores de cinema, Roland Pollard (Liev Schreiber), e não tem como deixar uma oportunidade dessas passar. Gatsby, por sua vez, encontra Chan (Selena Gomez), a irmã mais nova de sua ex-namorada, que acaba lhe fazendo companhia durante o restante da viagem.

O casal logo se vê diante de uma série de encontros e desencontros que farão com que Ashleigh redescubra suas verdadeiras paixões e Gatsby aprenda que só se vive uma vez – mas que é o suficiente se for ao lado da pessoa certa.

O filme conta ainda com Kelly Rohrbach, Suki Waterhouse, Annaleigh Ashford, Cherry Jones e Griffin Newman no elenco.

Confira o trailer de Um Dia de Chuva em Nova York, que chega aos cinemas em janeiro de 2020:

Foto: Divulgação/Imagem Filmes.

Com oito kikitos, Pacarrete, de Allan Deberton, é o grande vencedor do 47º Festival de Cinema de Gramado

por: Cinevitor

pacarretevencegramadoEquipe de Pacarrete no palco: premiados!

Foram anunciados neste sábado, 24/08, no Palácio dos Festivais, os vencedores da 47ª edição do Festival de Cinema de Gramado. Pacarrete, de Allan Deberton, foi eleito o melhor longa-metragem brasileiro deste ano. A produção cearense levou mais sete kikitos, entre eles, o de melhor direção e melhor atriz para Marcélia Cartaxo.

Já entre os longas estrangeiros, a escolha do júri premiou cinco filmes diferentes em seis categorias oficiais. El Despertar de Las Hormigas levou o kikito de melhor filme. Entre os curtas-metragens brasileiros, os prêmios foram distribuídos para onze produções diferentes. Animações, documentários e trabalhos experimentais foram contemplados pelo júri.

A edição 2019 do Festival de Cinema de Gramado foi marcada pela força do audiovisual brasileiro neste momento do país, demonstrada pela qualidade dos concorrentes e pela união dos participantes em defesa do setor. O Palácio dos Festivais foi palco de protestos e manifestações de resistência, que culminou na Carta de Gramado, assinada por 63 entidades. Nela destacou-se a importância do cinema para a cultura e autoestima de um país, assim como sua relevância na economia nacional.

Além disso, durante a cerimônia de premiação, o presidente da Gramadotur, autarquia municipal responsável pelo evento, anunciou a nova curadoria do festival para 2019. Além de renovar a parceria com o jornalista Marcos Santuario, Pedro Bial e Soledad Villamil passam a integrar o time.

Confira a lista completa com os vencedores do Festival de Gramado 2019:

LONGAS-METRAGENS BRASILEIROS

Melhor Filme: Pacarrete, de Allan Deberton
Melhor Direção: Allan Deberton, por Pacarrete
Melhor Ator: Paulo Miklos, por O Homem Cordial
Melhor Atriz: Marcélia Cartaxo, por Pacarrete
Melhor Roteiro: Pacarrete, escrito por Allan Deberton, André Araújo, Natália Maia e Samuel Brasileiro
Melhor Fotografia: Raia 4, por Edu Rabin
Melhor Montagem: Hebe: A Estrela do Brasil, por Joana Collier e Fernanda Krumel
Melhor Trilha Musical: O Homem Cordial, por Sascha Kratzer
Melhor Direção de Arte: Veneza, por Tulé Peake
Melhor Atriz Coadjuvante (empate): Carol Castro, por Veneza e Soia Lira, por Pacarrete
Melhor Ator Coadjuvante: João Miguel, por Pacarrete
Melhor Desenho de Som: Pacarrete, por Rodrigo Ferrante e Cauê Custódio
Prêmio Especial do Júri: 30 Anos Blues, de Andradina Azevedo e Dida Andrade
Júri da Crítica: Raia 4, de Emiliano Cunha
Melhor Filme | Júri Popular: Pacarrete, de Allan Deberton

LONGAS-METRAGENS ESTRANGEIROS

Melhor Filme: El Despertar de Las Hormigas, de Antonella Sudasassi Furnis
Melhor Direção: Juan Cáceres, por Perro Bomba
Melhor Ator: Fernando Arze, por Muralla
Melhor Atriz: Julieta Díaz, por La forma de las horas
Melhor Roteiro: En el Pozo, escrito por Bernardo e Rafael Antonaccio
Melhor Fotografia: En el Pozo, por Rafael Antonaccio
Prêmio Especial do Júri: para as meninas Isabella Moscoso e Avril Alpizar do filme El Despertar de Las Hormigas, por suas excelentes atuações.
Menção Honrosa: para a direção de arte de Dos Fridas
Júri da Crítica: El Despertar de Las Hormigas, de Antonella Sudasassi Furnis
Melhor Filme | Júri Popular: Perro Bomba, de Juan Cáceres

LONGAS-METRAGENS GAÚCHOS
Melhor Filme: Raia 4, de Emiliano Cunha

CURTAS-METRAGENS BRASILEIROS

Melhor Filme: Apneia, de Carol Sakura e Walkir Fernandes
Melhor Direção: Diogo Leite, por O Menino Pássaro
Melhor Ator: Rômulo Braga, por Marie
Melhor Atriz: Cassia Damasceno, por A Mulher que Sou
Melhor Roteiro: O Véu de Amani, escrito por Renata Diniz
Melhor Fotografia: A Ética das Hienas, por Sebastian Cantillo
Melhor Montagem: Invasão Espacial, por Daniel Sena e Thiago Foresti
Melhor Trilha Musical: Teoria Sobre um Planeta Estranho, por Carlos Gomes
Melhor Direção de Arte: Sangro, por Gutor BR
Melhor Desenho de Som: Um Tempo Só, por Gustavo Soesi
Prêmio Especial do Júri: para as atrizes Divina Valéria e Wallie Ruy, em Marie, por nos permitirem vivenciar deslocamentos corporais inesperados e por imaginarem um futuro travesti num país que mais mata trans no mundo
Júri da Crítica: Marie, de Leo Tabosa
Melhor Filme | Júri Popular: Teoria Sobre um Planeta Estranho, de Marco Antônio Pereira
Menção Honrosa: Ester Amanda Schafe, de A Pedra, pela vigorosa interpretação e pelo talento promissor que revela
Prêmio Aquisição Canal Brasil: Marie, de Leo Tabosa

Aperte o play e confira os melhores momentos da cerimônia de premiação:

*O CINEVITOR está em Gramado e você acompanha a cobertura do evento por aqui, pelo canal no YouTube e pelas redes sociais: Twitter, Facebook e Instagram.

Foto: Edison Vara/Agência Pressphoto.

Andradina Azevedo e Dida Andrade apresentam 30 Anos Blues no 47º Festival de Cinema de Gramado

por: Cinevitor

30anosbluesgramado1Os diretores com a atriz Claudia Alencar no tapete vermelho.

O filme 30 Anos Blues, de Andradina Azevedo e Dida Andrade, encerrou a Mostra Competitiva de Longas Brasileiros do 47º Festival de Cinema de Gramado na sexta-feira, 23/08.

O longa retrata os sintomas da síndrome de Peter Pan vivida pelos personagens que chegam à idade adulta. Ambientada em São Paulo, a trama tem seus diretores como protagonistas e traz Carol Melgaço, Julia Ianina, Adriano Toloza, Bruna Yamatogue, Fabio Penna, Juan Manuel Tellategui e Mariana Hein no elenco, além da participação especial da atriz Claudia Alencar.

A produção é a segunda da dupla formada por Azevedo e Andrade, que levaram o kikito de melhor direção na edição de 2013 do festival por A Bruta Flor do Querer, vencedor ainda do prêmio de melhor fotografia. A produção é assinada por Mayra Faour Auad, ao lado de Dida e Andradina.

No palco do Palácio dos Festivais, diversos integrantes da equipe marcaram presença: “É a terceira vez que viemos para o festival, eu e meu parceiro Diego, que é o cara que diariamente não me faz desistir e que me dá coragem para continuar. Tivemos todos os motivos do mundo para desistir de fazer cinema, assim como muita gente deve ter. Mas, por alguma teimosia, estamos aqui”, disse Andradina Azevedo.

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Foto: Edison Vara/Agência Pressphoto.

Leonardo Sbaraglia é homenageado com o Kikito de Cristal no 47º Festival de Cinema de Gramado

por: Cinevitor

sbaragliakikitocristal2Simpatia e talento no Palácio dos Festivais.

Na sexta-feira, 23/08, antes da exibição do último filme da Mostra Competitiva do 47º Festival de Cinema de Gramado, o Palácio dos Festivais recebeu a ilustre presença do ator argentino Leonardo Sbaraglia, que foi homenageado com o Kikito de Cristal, honraria que destaca expoentes do cinema latino-americano.

Antes do momento especial, quando recebeu a homenagem das mãos do amigo Jean Pierre Noher, à tarde concedeu uma entrevista coletiva na Cristais de Gramado. Seguindo a tradição, começou a dar forma à estatueta que será entregue ao homenageado da edição de 2020.

Sbaraglia contabiliza mais de cinquenta filmes no currículo. Entre os destaques estão: Relatos Selvagens; No Fim do Túnel; Neve Negra; O Outro Irmão; Las viudas de los jueves; Ar Livre; El Campo; Sin Retorno; Plata Quemada; e O Silêncio do Céu, vencedor dos prêmios de melhor filme brasileiro pelo Júri da Crítica, melhor desenho de som e Prêmio Especial do Júri em Gramado, em 2016.

Também integrou o elenco da série brasileira O Hipnotizador, de José Eduardo Belmonte. Na televisão, seu projeto mais recente é a série Maradona: Sueño Bendito, que deve ser lançada pela Amazon Prime Video ainda neste ano.  No Brasil, Sbaraglia está em cartaz no mais recente filme de Pedro Almodóvar, Dor e Glória. Entre seus projetos mais recentes no cinema estão: Orígenes Secretos, de David Galán Galindo, e Wasp Network, de Olivier Assayas, inspirado no livro Os Últimos Dias da Guerra Fria, de Fernando Morais, com Wagner Moura, Penélope Cruz e Gael García Bernal, e produzido pelo brasileiro Rodrigo Teixeira, da RT Features.

Depois de passar pelo tapete vermelho, Sbaraglia subiu ao palco, foi recebido pelo amigo Jean Pierre Noher e, muito simpático, fez um discurso de agradecimento: “É muita emoção estar recebendo todo esse afeto de vocês e do cinema brasileiro. Tenho 49 anos e pela primeira vez sinto que estou descobrindo o mundo. Espero voltar aqui trinta anos depois. Este é o momento de começar a ver o mundo como uma criança”.

Aperte o play e assista aos melhores momentos da homenagem:

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Foto: Edison Vara/Agência Pressphoto.

Miguel Falabella apresenta Veneza no 47º Festival de Gramado e lê carta em defesa do audiovisual brasileiro

por: Cinevitor

venezafilmegramadoDiretor e elenco no tapete vermelho.

Dirigido por Miguel Falabella, Veneza foi exibido na Mostra Competitiva de Longas Brasileiros do 47º Festival de Cinema de Gramado na quinta-feira, 22/08. O filme conta a história de Gringa, uma cafetina que tem como sonho reencontrar o único homem que amou. Para realizar seu desejo, as prostitutas que trabalham em seu bordel se unem a uma trupe circense e idealizam um plano que atravessa a realidade para levá-la de encontro ao seu amado.

Filmado no Uruguai e na Itália, o filme é uma ode às mulheres latino-americanas com um elenco estrelado pela atriz espanhola Carmen Maura, a argentina Georgina Barbarossa, a uruguaia Camila Vives e a colombiana Carolina Virguez, além das brasileiras Dira Paes, Carol Castro e Danielle Winits. Eduardo Moscovis, Caio Manhente e Magno Bandarz completam o elenco.

Antes de apresentar o filme no Palácio dos festivais, Miguel Falabella subiu ao palco acompanhado por sua equipe e fez a leitura da Carta de Gramado, documento assinado por entidades representativas do audiovisual brasileiro em defesa do setor. Confira na íntegra do documento:

CARTA DE GRAMADO

Profissionais e entidades representativas do Audiovisual Brasileiro vêm se manifestar em apoio à manutenção e ao fortalecimento das políticas públicas para o desenvolvimento do setor. Apoiamos a permanência e independência da Ancine, agência responsável pelas políticas públicas de fomento e regulamentação, cada vez mais ativa, livre e desburocratizada com foco no desenvolvimento de uma cinematografia forte, capaz de representar o Brasil em toda a sua diversidade. Apoiamos o Fundo Setorial do Audiovisual e a sua vinculação à Ancine. Seus recursos são gerados pelo próprio setor de forma autossustentável. Apoiamos a Lei da TV Paga, pelo seu papel decisivo no crescimento do setor e por facilitar o acesso da população ao conteúdo nacional independente. Reivindicamos a renovação da Cota de Tela cujo decreto para o ano de 2019 ainda não foi assinado pelo governo brasileiro. Reivindicamos a renovação imediata do Recine e da Lei do Audiovisual, antes da sua expiração em dezembro deste ano. Apoiamos a regulação do VOD, que precisa estabelecer as bases deste novo mercado e integrar este segmento às políticas de estímulo à produção nacional. Repudiamos a suspensão do Edital de Chamamento das TVs Públicas publicada ontem. Repudiamos qualquer ataque infundado e qualquer tipo de censura que atenta à liberdade de expressão e fere os preceitos constitucionais garantidos pelo Art. 5o da Constituição. O audiovisual brasileiro vive o seu melhor momento, com reconhecido potencial cultural, artístico e econômico dentro e fora do país. A nossa cadeia produtiva é dinâmica e movimenta mais de 25 bilhões de reais por ano, representando 0,46% do PIB brasileiro, tem uma taxa de crescimento de 8,8% ao ano e é responsável por mais de 330 mil empregos. Garantir um audiovisual fortalecido e livre é fundamental para nossa soberania nacional.

Aperte o play e assista aos melhores momentos da apresentação do filme e também entrevistas exclusivas com Miguel Falabella, Carol Castro, Eduardo Moscovis e Magno Bandarz:

*O CINEVITOR está em Gramado e você acompanha a cobertura do evento por aqui, pelo canal no YouTube e pelas redes sociais: Twitter, Facebook e Instagram.

Foto: Cleiton Thiele/Agência Pressphoto.

Com Andrea Beltrão, Hebe: A Estrela do Brasil é exibido no 47º Festival de Cinema de Gramado

por: Cinevitor

andrebeltraogramadoProtagonista: Andrea Beltrão no tapete vermelho.

A história da Rainha da Televisão Brasileira, Hebe Camargo, tomou conta do Palácio dos Festivais na quarta-feira, 21/08, na Mostra Competitiva de Longas Brasileiros do 47º Festival de Cinema de Gramado.

A cinebiografia Hebe: A Estrela do Brasil se passa nos anos 1980 e traz como pano de fundo um retrato dos costumes, da cultura e da política do Brasil pelo olhar de Hebe Camargo. Sem pudor ou medo da crítica, como sempre foi na vida, a loira se revela inteira: na alegria e na tristeza, na saúde e na doença.

Além de Andrea Beltrão como protagonista, o elenco conta também com Marco Ricca, Caio Horowicz, Danton Mello, Gabriel Braga Nunes, Danilo Grangheia, Otávio Augusto, Claudia Missura, Karine Telles e Daniel Boaventura. Com direção de Maurício Farias e roteiro de Carolina Kotscho, de 2 Filhos de Francisco, o filme mostra como Hebe aceita correr o risco de perder tudo que conquistou na vida e dá um basta: quer o direito de ser ela mesma na frente das câmeras dona de sua voz e única autora de sua própria história.

Na trama, que se passa em São Paulo, o Brasil vive uma de suas piores crises e Hebe aparece na tela exuberante: é a imagem perfeita do poder e do sucesso. Ao completar 40 anos de profissão, perto de chegar aos 60 anos de vida, está madura e já não aceita ser apenas um produto que vende bem na tela da TV. Mais do que isso, já não suporta ser uma mulher submissa ao marido, ao salário, ao governo e aos costumes vigentes. Durante o período de abertura política do país, na transição da ditadura militar para a democracia, Hebe aceita correr o risco de perder tudo que conquistou na vida e dá um basta: quer o direito de ser ela mesma na frente das câmeras dona de sua voz e única autora de sua própria história.

Entre o brilho da vida pública e a escuridão da dor privada, Hebe enfrenta o preconceito, o machismo, o marido ciumento, os chefes poderosos e a ditadura militar para se tornar a mais autêntica e mais querida celebridade da história da nossa TV: uma personagem extraordinária, com dramas comuns a qualquer um de seus milhões de fãs.

Para apresentar o filme no Palácio dos Festivais, diversos integrantes da equipe subiram ao palco, entre eles, a protagonista Andrea BeltrãoClaudio Pessutti, sobrinho da apresentadora e um dos produtores do filme: “Esse filme gerou, até o presente momento, 1.267 empregos diretos. E vai gerar muito mais”, disse o produtor Lucas Pacheco. A roteirista Carolina Kotscho também discursou: “A Hebe é a prova de que defender o que é certo não é uma questão de ideologia. É uma questão de caráter. E tudo que ela disse há 30 anos é o que estamos precisando muito ouvir hoje”, disse.

O diretor Maurício Farias aproveitou para ler uma carta sobre a atual situação do cinema brasileiro e a importância do audiovisual no país: “Nós vamos continuar fazendo filmes, séries, peças, livros, shows, exposições. Todos os movimentos culturais com os conteúdos mais diversos. Não vão nos parar. Ninguém vai calar a cultura brasileira”, disse.

Aperte o play e assista aos melhores momentos da apresentação de Hebe: A Estrela do Brasil no Festival de Gramado 2019:

*O CINEVITOR está em Gramado e você acompanha a cobertura do evento por aqui, pelo canal no YouTube e pelas redes sociais: Twitter, Facebook e Instagram.

Foto: Cleiton Thiele/Agência Pressphoto.

47º Festival de Cinema de Gramado: Mauricio de Sousa recebe o Troféu Cidade de Gramado

por: Cinevitor

mauriciosousagramado3Mauricio de Sousa recebeu a homenagem acompanhado pela Turma da Mônica.

O Palácio dos Festivais recebeu na quarta-feira, 21/08, a ilustre presença de Mauricio de Sousa no 47º Festival de Cinema de Gramado. O desenhista, cartunista, criador, roteirista, produtor, diretor e pai da Turma da Mônica foi homenageado com o Troféu Cidade de Gramado, honraria que destaca nomes que têm ligação com Gramado e o festival, contribuindo para o crescimento e a divulgação da cidade e do evento.

Mônica, a menina dentuça, baixinha, gorducha, forte e briguenta, nascida há 56 anos, é uma de suas criações mais queridas do público até hoje. Porém, são inúmeros os personagens que conquistaram a admiração de pelo menos duas gerações, mas o astro de 2019 é o Bidu, o primeiro deles. A tirinha precursora do cãozinho azul, e também de Mauricio, foi publicada em julho de 1959, mais precisamente no dia 18, no jornal Folha de São Paulo, e completa 60 anos.

No palco do Palácio dos Festivais, recebeu o Troféu Cidade de Gramado das mãos do prefeito João Alfredo de Castilhos Bertolucci e um abraço caloroso do elenco que interpretou Mônica, Cebolinha, Cascão e Magali nas telonas: Giulia Benite, Kevin Vechiatto, Gabriel Moreira e Laura Rauseo.

Além da homenagem, Mauricio também participou da exibição de Turma da Mônica – Laços na Mostra Infantil, que aconteceu pela manhã de quarta. A sessão contou com a presença do diretor Daniel Rezende e dos protagonistas. Aproveitando sua passagem pela cidade, lançou a pedra fundamental do Parque Turma da Mônica Gramado, no Parque Tomasini. A inauguração deve acontecer no primeiro semestre do ano que vem.

Com o troféu em mãos, discursou: “Quantas surpresas, emoções e coisas novas. Gramado me presenteou com tantas coisas lindas e maravilhosas. Estou muito feliz. É difícil alguém que escreve não ter palavras, mas agora estou. É uma honra estar ao lado do prefeito desta cidade linda”.

Aperte o play e confira os melhores momentos da homenagem:

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Foto: Cleiton Thiele/Agência Pressphoto.