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Cannes 2025: conheça os vencedores da Quinzena de Cineastas

por: Cinevitor
Valéry Carnoy e Faycal Anaflous do filme La Danse des Renards: dois prêmios

Foram anunciados nesta quinta-feira, 22/05, os vencedores da Quinzena de Cineastas, Quinzaine des Cinéastes, antes chamada de Quinzena dos Realizadores, mostra paralela ao Festival de Cannes, organizada pela La Société des réalisateurs de films (la SRF) desde 1969 e que destaca a produção anual de filmes de ficção, curtas e documentários no cenário independente e também popular.

Nesta 57ª edição, o Prêmio do Público, criado no ano passado e concedido em parceria com a Fondation Chantal Akerman, foi entregue para o iraquiano The President’s Cake (Mamlaket al-Qasab), de Hasan Hadi; o mais votado no Choix du Public pelos espectadores recebe 7.500 euros

Entre os prêmios paralelos, o SACD, entregue pela Société des Auteurs et Compositeurs Dramatiques, escolheu o francês La Danse des Renards, de Valéry Carnoy. A justificativa do júri, formado por Anne Villacèque, Catherine Corsini e Delphine Gleize, diz: Durante esta Quinzena de Cineastas, ficamos encantadas com algumas propostas fortes, ousadas e empolgantes. Nossa favorita foi um filme cuja história articula as lutas e questões da adolescência com incrível brilhantismo. É um corpo em ação, um coração que floresce, uma vitória sobre o medo, um filme protagonizado por um ator incrível e frágil, que tem a força de um James Dean. O filme é sustentado por uma perspectiva singular, um talento para escrever, dirigir e um senso magistral de enquadramento. Foi esse choque de emoções, de violência, de exaustão de corpos jovens, que nos perturbou e literalmente nos empurrou para as cordas, uma dança sagrada”.

O longa também levou outro prêmio paralelo, o Label Europa Cinemas de melhor filme europeu, que garante promoção e incentivos adicionais para que os exibidores prolonguem a exibição da obra. O júri, formado por Marie Boudon, Ditte Daugbjerg Christensen, Caro Raedts e Piotr Szczyszyk, justificou a escolha: “O filme de estreia de Valéry Carnoy é um drama agridoce e tocante sobre um jovem boxeador em um internato voltado para o esporte. Ele sofre um acidente grave e sofre tanto mental quanto fisicamente. Sua confiança é abalada, sua posição de liderança se desintegra e ele precisa reavaliar completamente sua abordagem da vida. É um filme de esporte, mas sem os clichês previsíveis de sempre. La Danse des Renards aborda a questão candente da amizade e da fragilidade entre jovens homens. Todo o elenco é excepcionalmente forte e realmente confere ao filme força e credibilidade”.

Nesta ano, o cinema brasileiro não marcou presença nas mostras competitivas. Porém, quatro curtas-metragens cearenses, realizados no projeto La Factory des Cinéastes Ceará Brasil, que teve o cineasta Karim Aïnouz como padrinho, foram exibidos na noite de abertura. Clique aqui e saiba mais.

Conheça os vencedores da Quinzena de Cineastas 2025:

PRÊMIO DO PÚBLICO | MELHOR FILME
The President’s Cake (Mamlaket al-Qasab), de Hasan Hadi (Iraque)

PRÊMIO SACD (Société des Auteurs et Compositeurs Dramatiques)
La Danse des Renards (Wild Foxes), de Valéry Carnoy (França/Bélgica)

LABEL CINEMA EUROPA | MELHOR FILME EUROPEU
La Danse des Renards (Wild Foxes), de Valéry Carnoy (França/Bélgica)

CARROSSE D’OR
Todd Haynes

Foto: Susy Lagrange.

Ritas

por: Cinevitor

Direção: Oswaldo Santana

Ano: 2025

Sinopse: É no processo de arqueologia pessoal, que se apresenta através das brechas da vida, que a cantora Rita Lee mostra o que todos veem, de uma maneira que ninguém jamais viu: Rita poeta, compositora, instrumentista, escritora, eremita e musa. A vida pessoal de Rita e seu processo criativo são desvendados, revelando, assim, seu talento musical e sua capacidade de metamorfose no palco. A própria Rita guia a narrativa em entrevistas concedidas durante toda a sua carreira e depoimentos recentes e inéditos.

Nota do CINEVITOR:

Cannes 2025: conheça os vencedores da 64ª Semana da Crítica

por: Cinevitor
Théodore Pellerin: premiado pelo longa Nino, de Pauline Loquès

Foram anunciados nesta quarta-feira, 21/05, os vencedores da Semana da Crítica, mostra paralela ao Festival de Cannes, que concentra-se na descoberta de novos talentos. Desde que foi criada pelo Syndicat Français de la Critique de Cinéma, em 1962, busca explorar e revelar cineastas inovadores do mundo todo.

Neste ano, em sua 64ª edição, a Semaine de la Critique teve o cineasta espanhol Rodrigo Sorogoyen como presidente do júri, que no ano passado assumiria esse mesmo cargo, mas precisou se afastar por motivos pessoais. O jornalista marroquino Jihane Bougrine, o diretor de fotografia Josée Deshaies, a produtora indonésia Yulia Evina Bhara e o ator britânico Daniel Kaluuya completavam o time de jurados.

O cinema brasileiro marcou presença nesta edição com o curta-metragem Samba Infinito, de Leonardo Martinelli, que foi exibido em competição, mas, infelizmente, não foi premiado. O filme conta com Alexandre Amador, Miguel Leonardo, Gilberto Gil e Camila Pitanga no elenco. 

Conheça os vencedores da Semana da Crítica 2025:

GRANDE PRÊMIO
Pee Chai Dai Ka, de Ratchapoom Boonbunchachoke (Tailândia/França/Singapura/Alemanha)

PRÊMIO DO JÚRI
Imago, de Déni Oumar Pitsaev (França/Bélgica)

PRÊMIO LOUIS ROEDERER FOUNDATION | REVELAÇÃO
Théodore Pellerin, por Nino

MELHOR CURTA-METRAGEM | PRÊMIO DISCOVERY LEITZ CINE
L’mina, de Randa Maroufi (Marrocos/França/Itália/Qatar)

PRÊMIO GAN FOUNDATION DE DISTRIBUIÇÃO
Left-Handed Girl, de Shih-Ching Tsou (Taiwan/França/EUA/Reino Unido) (Le Pacte)

PRÊMIO SACD (Society of Dramatic Authors and Composer)
Guillermo Galoe e Victor Alonso-Berbel, roteiristas de Ciudad sin sueño 

PRÊMIO CANAL+ | CURTA-METRAGEM
Erogenesis, de Xandra Popescu (Alemanha)

Foto: Capucine Henry.

14ª Mostra Ecofalante de Cinema exibirá 125 títulos em sua programação

por: Cinevitor
Cena do documentário Topo, de Eugenio Puppo: filme selecionado

Reconhecido como o mais importante evento sul-americano para a produção audiovisual ligada às temáticas socioambientais, a Mostra Ecofalante de Cinema realizará sua 14ª edição entre os dias 29 de maio e 11 de junho com 125 filmes, de 33 países, na programação. 

As projeções, debates e encontros do evento terão entrada franca e integram o circuito do festival um total de 49 pontos de exibição em São Paulo: Reserva Cultural, Circuito Spcine Lima Barreto no Centro Cultural São Paulo e Cine Satyros Bijou, além de espaços culturais e educacionais. 

A programação, que traz 62,4% de títulos dirigidos por mulheres, inclui filmes e debates que discutem temas socioambientais atuais e urgentes, como emergência climática, contaminação, migração, ativismo e questões ligadas aos povos originários. Estão presentes obras que marcaram presença em festivais internacionais como Cannes, Berlim, Veneza, Sundance, Tribeca, Locarno e IDFA, entre outros eventos prestigiosos. 

O Efeito Casa Branca, produção norte-americana, inédita em São Paulo, dirigida pela dupla Bonni Cohen e Jon Shenk e pelo brasileiro Pedro Kos, será o filme de abertura da Mostra Ecofalante de Cinema 2025. O documentário, que foi destaque no IDFA, CPH:DOX e DOC NYC, mostra como, há três décadas, o mundo estava pronto para deter o aquecimento global, mas uma batalha política no governo do presidente George H. W. Bush (1988-1992) mudou o curso da história. 

Integralmente dedicada à produção brasileira, a Competição Territórios e Memória reúne este ano um total de 36 longas e curtas-metragens, representando o Distrito Federal e 14 estados: Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Roraima e São Paulo.

Nessas obras estão em discussão temas como racismo, mudanças climáticas, moradia, questões de gênero, direitos das populações tradicionais e conflitos pela terra, entre outros temas. Os vencedores concorrem aos prêmios de melhor longa-metragem, no valor de R$ 20 mil, e de melhor curta no valor de R$ 7 mil. Compõem o Júri Oficial da competição: a jornalista Ana Paula Sousa e as cineastas Ana Maria Magalhães e Rita Carelli. É oferecido ainda o Prêmio do Público, eleito pela audiência presente nas sessões.

Em sintonia com uma edição em que se destaca a forte presença de filmes dirigidos por mulheres, o Panorama Histórico da 14ª Mostra Ecofalante de Cinema chama atenção para uma produção marcada pelo engajamento político e feminista dessas cineastas em uma inédita retrospectiva intitulada 1975/85, Do Ano Internacional da Mulher à Década do(s) Cinema(s) Feminista(s). A programação marca os 50 anos do Ano Internacional da Mulher, declarado pela ONU em 1975, e reúne obras assinadas por consagradas diretoras.

Os 80 anos do cineasta brasileiro Hermano Penna também são celebrados pelo evento, com uma programação que inclui o clássico Sargento Getúlio (1980), filme protagonizado por Lima Duarte, além de outras obras importantes, como Fronteira das Almas (1987) e Voo Cego Rumo Sul (2004).

Com 32 filmes em sua seleção, o Panorama Internacional Contemporâneo está organizado em seis programas temáticos e dois programas especiais. Cada um deles é foco de um debate específico durante o festival, totalizando oito encontros com especialistas em torno dos temas Ativismo, Contaminação, Economia e Emergência Climática, Migração, Povos & Lugares, Povos Originários, Cidades e Tecnologia.

A seleção traz também o Concurso Curta Ecofalante com 20 curtas-metragens realizados por estudantes de cursos audiovisuais brasileiros. Já os Programas Especiais Brasileiros promovem pré-estreias de três longas-metragens inéditos, apresentam curtas dirigidos por cineastas da Katahirine: Rede Audiovisual das Mulheres Indígenas e o longa Um Olhar Inquieto: O Cinema de Jorge Bodanzky; as sessões são seguidas de bate-papo com as equipes dos filmes.

A 14ª Mostra Ecofalante de Cinema tem na programação internacional de suas sessões especiais filmes do diretor Cyril Dion, que marcará presença no evento. Discussões sobre tecnologia e sobre cidades também merecem programação de filmes e têm debates agendados. 

Conheça os filmes selecionados para a Mostra Ecofalante de Cinema 2025:

LONGA-METRAGEM | COMPETIÇÃO | TERRITÓRIOS E MEMÓRIA

A Queda do Céu, de Eryk Rocha e Gabriela Carneiro da Cunha
Carta a Un Viejo Master, de Paz Encina
Intervenção, de Gustavo Ribeiro
Lista de Desejos para Superagüi, de Pedro Giongo
Mundurukuyü: A Floresta das Mulheres Peixe, de Aldira Akay, Beka Munduruku e Rilcélia Akay
Não Haverá Mais História Sem Nós, de Priscilla Brasil
O Rancho da Goiabada, ou Pois é Meu Camarada, Fácil, Fácil Não é a Vida, de Guilherme Martins
Pau D’Arco, de Ana Aranha
Quem é Essa Mulher?, de Mariana Jaspe
São Palco: Cidade Afropolitana, de Jasper Chalcraft e Rose Satiko Gitirana Hikiji
Tesouro Natterer, de Renato Barbieri
Tijolo por Tijolo, de Victória Álvares e Quentin Delaroche
Topo, de Eugenio Puppo
Yõg Ãtak: Meu Pai, Kaiowá, de Sueli Maxakali, Isael Maxakali, Roberto Romero e Luisa Lanna

CURTA-METRAGEM | COMPETIÇÃO | TERRITÓRIOS E MEMÓRIA

A Fumaça e o Diamante, de Bruno Villela, Fábio Bardella e Juliana Almeida
Artes(an)ato, de Isadora Maria Torres e Diego Gondim de Matos
Até Onde o Mundo Alcança, de Daniel Frota de Abreu
Canto das Areias, de Maíra Tristão
Cavaram uma Cova no Meu Coração, de Ulisses Arthur
Domingo no Golpe, de Giselle Beiguelman e Lucas Bambozzi
Dona Beatriz Ñsîmba Vita, de Catapreta
Javyju: Bom Dia, de Kunha Rete e Carlos Eduardo Magalhães
João de Una Tem um Boi, de Pablo Monteiro
Mar de Dentro, de Lia Letícia
Mistérios do Nixipae, de NatoRê e Mawa Pey
Os Mortos Resistirão para Sempre, de Carlos Adriano
Quando Aqui, de André Novais Oliveira
Quebrante, de Janaina Wagner
Quinze Quase Dezesseis, de Thais Fujinaga
Rami Rami Kirani, de Lira Mawapai HuniKui e Luciana Tira HuniKui
Sakaki, de Alexandre Nakahara e Tiago Minamisawa
Samuel Foi Trabalhar, de Janderson Felipe e Lucas Litrento
Sukande Kasáká | Terra Doente, de Kamikia Kisedje e Fred Rahal
Veredas, de Igor Rossato
Vermelho de Bolinhas, de Joedson Kelvin e Renata Fortes
Wamã Mēkarõ Opojdjwyj, de Bemok Txucarramãe

CONCURSO CURTA ECOFALANTE

Agora Eu Sou Negro, de Pedro Andrade
Antes que o Porto Venha, de Isabela Narde
Banho de Inclusão, de Yasmin Hasani
Cartas à Tia Marcelina, de João Igor Macena
Dandara, de Raquel Rosa
Endereços Invisíveis, de Artur Hugo da Rosa
Entre Utopias e Realidades, de Jeovane Ferreira Lima
Entrevivências, de André Panzarin e Tomás Ramos
Maral, de Julia K. Rojas
Na Ponta do Laço, de Carolina Huertas
Nativo Digital, de Gabriel Jacob
Número Errado, de Leonardo Marcini
O Voo de Dener, de Rafaela Souza
Pagode do Didi, Nosso Ponto de Encontro, de Maysa Carolino
Pão de Cada Dia, de Vanderlando de Sousa
Quem Ficou Fui Eu, de Luiza Pace e Maria Garé
Raízes do Horto, de Giovanna Capra e Tito Ribeiro
Resistência na Tempestade, de Renan Nascimento
Rita, de Nat Mendes
Ritxoko, de Nandyala Waritirre

PANORAMA INTERNACIONAL CONTEMPORÂNEO | ATIVISMO

Democracia Noir (Democracy Noir), de Connie Field (Dinamarca/EUA/Alemanha/Hungria)
Neve Negra (Black Snow), de Alina Simone (EUA/Dinamarca)
Rigoroso Escrutínio (Heightened Scrutiny), de Sam Feder (EUA)
Terra Negra, Mãos Negras (Farming While Black), de Mark Decena (EUA)
Uma Nova Selva (A New Kind of Wilderness), de Silje Evensmo Jacobsen (Noruega)

PANORAMA INTERNACIONAL CONTEMPORÂNEO | CONTAMINAÇÃO

Apple Cider Vinegar, de Sofie Benoot (Bélgica/Holanda)
Feitos de Plástico (Plastic People), de Ben Addelman e Ziya Tong (Canadá)
Middletown, de Amanda McBaine e Jesse Moss (EUA)

PANORAMA INTERNACIONAL CONTEMPORÂNEO | ECONOMIA E MUDANÇAS CLIMÁTICAS

Fiscal da Felicidade (Agent of Happiness), de Arun Bhattarai e Dorottya Zurbó (Butão/Hungria)
Limites da Europa (Limits of Europe), de Apolena Rychlíková (Tchéquia/França/Eslováquia)
Made in Ethiopia, de Xinyan Yu e Max Duncan (EUA/Etiópia/Dinamarca/Reino Unido/Canadá/Coreia do Sul)
Morte e Impostos (Death & Taxes), de Justin Schein (EUA)
O Efeito Casa Branca (The White House Effect), de Bonni Cohen, Pedro Kos e Jon Shenk (EUA)

PANORAMA INTERNACIONAL CONTEMPORÂNEO | MIGRAÇÃO

Favoriten, de Ruth Beckermann (Áustria)
Kora, de Cláudia Varejão (Portugal)
Lugares Familiares (Familiar Places), de Mala Reinhardt (Alemanha)
Na Fronteira de Agadez (On the Border), de Gerald Igor Hauzenberger e Gabriela Schild (Áustria/Alemanha/Suíça)
SOS: Save Our Souls, de Jean-Baptiste Bonnet (França)

PANORAMA INTERNACIONAL CONTEMPORÂNEO | POVOS E LUGARES

Alma do Deserto (Alma del desierto), de Mónica Taboada Tapia (Colômbia/Brasil)
Desterrar (Unearth), de John Hunter Nolan, Auberin e Dunedin Strickland (EUA)
Lua Sem Lar (Moon Without a House), de Atanur Nabiyeva (Azerbaijão)
Nossa Terra, Nossa Liberdade (Our Land, Our Freedom), de Meena Nanji e Zippy Kimundu (Quênia/EUA/Portugal/Alemanha)
O Pastor e o Urso (The Shepherd and the Bear), de Max Keegan (França/EUA/Reino Unido)
Réquiem para uma Tribo (Requiem for a Tribe), de Marjan Khosravi (Irã/Espanha/Catar)

PANORAMA INTERNACIONAL CONTEMPORÂNEO | POVOS ORIGINÁRIOS

Desterrar (Unearth), de John Hunter Nolan, Auberin e Dunedin Strickland (EUA)
Karuara, o Povo do Rio (Karuara, La gente del río), de Miguel Araoz Cartagena e Stephanie Boyd (Peru)
Libertem Leonard Peltier (Free Leonard Peltier), de Jesse Short Bull e David France (EUA)
Memória Implacável (Memoria Implacable), de Paula Rodríguez Sickert (Chile/Argentina)
Patrulha (Patrol), de Camilo de Castro e Brad Allgood (Nicarágua/EUA)
Yintah, de Jennifer Wickham, Brenda Michell e Michael Toledano (Canadá)

SESSÃO ESPECIAL INTERNACIONAL | CIDADES
Slumlord Millionaire, de Steph Ching e Ellen Martinez (EUA)

SESSÃO ESPECIAL INTERNACIONAL | TECNOLOGIA
O Jogo da Mente (The Thinking Game), de Greg Kohs (EUA)
Você Eterno (Eternal You), de Hans Block e Moritz Riesewieck (Alemanha/EUA)

SESSÃO ESPECIAL INTERNACIONAL | CYRIL DION
Amanhã (Demain), de Cyril Dion e Mélanie Laurent (2015) (França)
Animal, de Cyril Dion (2021) (França)

HOMENAGEM | HERMANO PENNA

A Mulher no Cangaço (1976)
CPI do Índio (1980)
Folias do Divino (1974)
Fronteira das Almas (1986)
Sargento Getúlio (1983)
Smetak (2002)
Voo Cego Rumo Sul (2004)

PANORAMA HISTÓRICO
1975/85, Do Ano Internacional da Mulher à Década do(s) Cinema(s) Feminista(s)

A Conferência Sobre a Mulher: Nairóbi 85 (La conférence des femmes: Nairobi 85), de Françoise Dasques (1985) (França/Quênia)
A Dupla Jornada (The Double Day), de Helena Solberg (1975) (EUA/Brasil)
A Personalidade Reduzida em Todos os Ângulos (The All-Round Reduced Personality), de Helke Sanders (1977) (Alemanha Ocidental)
Adoção (Adoption), de Marta Meszaros (1975) (Hungria)
Algumas Entrevistas Sobre Problemas Íntimos (Some Interviews on Personal Matters), de Lana Gogoberidze (1978) (URSS)
Born in Flames, de Lizzie Borden (1983) (EUA)
Joyce aos 34 (Joyce at 34), de Joyce Chopra e Claudia Weill (1972) (EUA)
Mulheres de Cinema, de Ana Maria Magalhães (1977) (Brasil)
O Longo Caminho até a Cadeira de Diretor (The Long Road to Director’s Chair), de Vibeke Løkkeberg (2025) (Noruega)
Vida de Mãe é Assim Mesmo?, de Eunice Gutman (1983) (Brasil)

SESSÕES ESPECIAIS NACIONAIS

Amazônia Azul, de Sérgio Gag
Antes do Último Voo, de Natália Keiko
Comida para Quem Precisa, de Leonardo Brant
O Monstro de Ferro Contra o Sul da Bahia, de André D’Elia
Um Olhar Inquieto: O Cinema de Jorge Bodanzky, de Liliane Maia e Jorge Bodanzky

SESSÕES ESPCIAIS NACIONAIS | KATAHIRINE

Faísca, de Bárbara Leite Matias
Minha Câmera é Minha Flecha, de Natália Tupi e Guilherme Fascina
Nosso Modo de Lutar, de Francy Baniwa, Kerexu Martim e Vanuzia Pataxó
Sawana, Rainha das Formigas, de Suyani Terena

PROGRAMAÇÃO VR
Human XR, de Débora Bergamini (Brasil)

PRÉ-ESTREIA INFANTIL
Thiago & Ísis e Os Biomas do Brasil, de João Amorim

FIFE | INFANTIL

A Cerejeira (The Cherry Tree), de Eva Dvorakova (2017) (Tchéquia)
A Mula Teimosa e o Controle Remoto, de Hélio Villela Nunes (2016) (Brasil)
Joy e a Garça (A Joy Story: Joy and Heron), de Constantin Paeplow e Kyra Buschor (2018) (China)
Kiki, A Peninha (Kiki la plume), de Julie Rembauville e Nicolas Bianco-Levrin (2020) (França)
Moroshka, de Polina Minchenok (2016) (Rússia)
Um Sonho do Havaí (A Dream of Hawaii), de Thomas Smoor Isaksen (2022) (Noruega)
Você me dá Medo (You Look Scary), de Xiya Lan (2016) (EUA)

Foto: Divulgação/Heco Produções.

Prêmio ABC 2025: conheça os vencedores

por: Cinevitor
Fernanda Torres e Humberto Carrão em Ainda Estou Aqui: filme premiado

Foram anunciados neste sábado, 17/05, na Cinemateca Brasileira, em São Paulo, em cerimônia apresentada pela atriz Leandra Leal, os vencedores do Prêmio ABC 2025, realizado pela Associação Brasileira de Cinematografia.

Nesta 25ª edição, o consagrado Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, foi premiado na categoria de melhor direção de fotografia em longa-metragem de ficção para Adrian Teijido; Oeste Outra Vez, de Erico Rassi, e A Queda do Céu, de Eryk Rocha e Gabriela Carneiro da Cunha, também se destacaram, assim como a série Senna, da Netflix.

Os vencedores foram anunciados pelas atrizes Thais Abujamra, Pri Helena e Aguida Aguiar, pelos atores Johnnas Oliva e Jorge Paz, pelas diretoras de fotografia Fernanda Tanaka e Erika Addis, pelo diretor de fotografia Paulo Perez, pelos diretores Daniel Rezende e Marcelo Gomes, pela presidenta da APTA, Alice Muniz, pela representante da Rede Katahirine, Natália Tupi, e pela montadora Diana Vasconellos, além de representantes de diversas empresas parceiras.

Durante a cerimônia, que foi transmitida pelo YouTube, também foram anunciados os sócios e as sócias que receberam o direito de assinar com a sigla ABC: as diretoras de fotografia Dhyana Mai, Lícia Arosteguy, Luciana Baseggio e Thaynara Rezende; os diretores de fotografia Abraão Oliveira, André Carvalheira, Bruno Polidoro, Cesar Ishikawa, Dennis Zanatta, Eduardo Piagge, Fabio Burtin, Fábio Porcelli e Luís Villaça; o mixador Ariel Henrique; as diretoras de arte Guta Carvalho e Maíra Carvalho; o técnico de som Marcel Costa; e o colorista Pedro Saboya.

Outro destaque da cerimônia foi a entrega do Prêmio ABC para o diretor de arte Marcos Flaksman, de O Veneno da Madrugada, O Xangô de Baker Street, Se Eu Fosse Você, Zuzu Angel, Tempos de Paz, Budapeste, Nise: O Coração da Loucura, O Paciente: O Caso Tancredo Neves, Benjamim, Villa-Lobos: Uma Vida de Paixão, Trinta, entre outros, que foi o homenageado da noite por sua trajetória. A homenagem foi apresentada pela diretora de arte Vera Hamburger.

A Associação Brasileira de Cinematografia, hoje presidida por Fernanda Tanaka, foi fundada em 2 de janeiro de 2000 e reúne profissionais do audiovisual brasileiro, especialmente diretores e diretoras de fotografia, com o objetivo de incentivar a troca de ideias e informações para democratizar e multiplicar o aperfeiçoamento técnico e artístico da categoria.

Conheça os vencedores do Prêmio ABC 2025:

MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA | LONGA-METRAGEM | FICÇÃO
Ainda Estou Aqui, por Adrian Teijido

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE | LONGA-METRAGEM | FICÇÃO
Oeste Outra Vez, por Carol Tanajura 

MELHOR MONTAGEM | LONGA-METRAGEM | FICÇÃO
Oeste Outra Vez, por Leopoldo Nakata e Erico Rassi

MELHOR SOM | LONGA-METRAGEM | FICÇÃO
Retrato de um Certo Oriente, por Pedrinho Moreira, Moabe Filho, Bernardo Adeodato e Fernando Aranha

MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA | LONGA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO
A Queda do Céu, por Eryk Rocha e Bernard Machado

MELHOR MONTAGEM | LONGA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO
A Queda do Céu, por Renato Valone

MELHOR SOM | LONGA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO
A Queda do Céu, por Marcos Lopes, Toco Cerqueira e Guile Martins

MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA | CURTA-METRAGEM
Amarela, por Hélcio Alemão Nagamine

MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA | SÉRIE DE TV
Senna (episódio 3, temporada 1), por Azul Serra e Kauê Zilli 

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE | SÉRIE DE TV
Senna (episódio 2, temporada 1), por Frederico Pinto

MELHOR SOM | SÉRIE DE TV
Cidade de Deus: A Luta Não Para (episódio 1, temporada 1), por George Saldanha, Anderson Ferreira, Alessandro Laroca, Guilherme Marinho e Eduardo Virmond

MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA | VIDEOCLIPE
Bêbada Favorita, de Luísa Sonza e Maiara & Maraisa; por Roberto Riva

MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA | FILME PUBLICITÁRIO
Tormenta: O Boticário, por Gabriel Bianchini

MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA | FILME ESTUDANTIL
O Tempo Corre para Trás, por Júlia Yoko Matsuda (FAAP)

Foto: Divulgação/Sony Pictures Classics.

Manas

por: Cinevitor

Direção: Marianna Brennand

Elenco: Jamilli Correa, Fátima Macedo, Rômulo Braga, Dira Paes, Emilly Pantoja, Samira Eloá, Enzo Maia, Gabriel Rodrigues, Ingrid Trigueiro, Clebia Sousa, Nena Inoue, Rodrigo Garcia.

Ano: 2024

Sinopse: Marcielle, uma jovem de 13 anos que vive na Ilha do Marajó, no Pará, começa a entender que o futuro não lhe reserva muitas opções. Encurralada pela resignação da mãe e movida pela idealização da figura da irmã que partiu, ela decide confrontar a engrenagem violenta que rege a sua família e as mulheres à sua volta.

*Filme visto na 48ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo

Nota do CINEVITOR:

19º For Rainbow: inscrições abertas para o Festival de Cinema e Cultura da Diversidade Sexual e de Gênero

por: Cinevitor
As inscrições para a 19ª edição estão abertas até 13 de junho

A 19ª edição do For Rainbow – Festival de Cinema e Cultura da Diversidade Sexual e de Gênero, que acontecerá entre os dias 22 e 29 de agosto, em Fortaleza, no Ceará, está com inscrições abertas até o dia 13 de junho.

Evento com reconhecimento internacional e um dos mais importantes palcos do país para debates com temática LGBTI+, o festival reúne anualmente filmes de diversas partes do mundo e atividades culturais com foco na diversidade.

Para estar apto à inscrição, o título inscrito pode ter qualquer duração, desde que aborde temas LGBTI+, de identidade e/ou gênero. O ano de produção não pode ser inferior a 2023. As inscrições devem ser feitas na plataforma FilmFreeway: clique aqui. Os filmes podem ser brasileiros ou estrangeiros, mas, para estes últimos, é obrigatório que a obra seja legendada em português.

Os vencedores nas categorias de melhores filmes nacionais serão premiados em dinheiro: R$ 5 mil para o melhor curta-metragem e R$ 10 mil para o melhor longa-metragem. Ambos recebem ainda o Troféu Elke Maravilha, assim como os vencedores nas categorias de direção, roteiro, interpretações masculina e feminina, fotografia, montagem, direção de arte, trilha e som.

Toda a programação, que inclui apresentações de teatro, dança e música, literatura, exposições de artes visuais, feiras, oficinas e debates e ações de acessibilidade, é gratuita. A 19ª edição do For Rainbow ocupará três espaços de Fortaleza: o histórico Teatro São José, que comemora 110 anos de idade em 2025; o Centro Cultural Dragão do Mar, área de mais de 14,5 mil metros quadrados dedicada à arte e à cultura; e o Cineteatro São Luiz, que desde 1958 vem sendo testemunha de gerações de cearenses apaixonados por cinema.

Foto: Divulgação.

Prêmio Grande Otelo 2025: curtas selecionados para o primeiro turno estão disponíveis no Porta Curtas

por: Cinevitor
Helena Ignez no curta Helena de Guaratiba, de Karen Black

A Academia Brasileira de Cinema divulgou recentemente os títulos inscritos para o primeiro turno do Prêmio Grande Otelo 2025, antes chamado de Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, que acontecerá no dia 30 de julho, na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro.

Os títulos serão avaliados pelos membros da Academia, que depois escolherão os finalistas da 24ª edição em 29 categorias. No ano passado, Pedágio, dirigido por Carolina Markowicz, se destacou com três prêmios, entre eles, melhor longa-metragem de ficção. Os curtas premiados em 2024 foram: Mulher Vestida de Sol, de Patrícia Moreira; Thuë pihi kuuwi: Uma Mulher Pensando, de Aida Harikariyoma Yanomami, Edmar Tokorino Yanomami e Roseane Yanomami; e A Menina e o Mar, de Gabriel Mellin

Neste ano, a Academia repete a parceria com o site Porta Curtas e os indicados ao Troféu Grande Otelo nas categorias de curta-metragem neste primeiro turno estão disponíveis gratuitamente para o público (clique aqui) até o dia 23 de junho. A seleção apresenta alguns dos filmes mais instigantes da última temporada, compondo um panorama diversificado da rica produção de curtas do ano que passou; são 60 filmes brasileiros entre ficção, documentário e animação.

O resultado da votação interna da comunidade do Porta Curtas, que não interfere no resultado final do Prêmio Grande Otelo, será divulgado no próprio site. Paralelamente, os membros da Academia Brasileira de Cinema escolhem os finalistas em cada categoria entre todos os selecionados deste primeiro turno e, depois, elegem os vencedores.

Vale destacar que o filme Sem Título # 9: Nem Todas as Flores da Falta, de Carlos Adriano, também foi selecionado pela Academia Brasileira de Cinema, mas não está disponível para exibição por questões contratuais.

Conheça os curtas selecionados para o primeiro turno de 2025 e disponíveis no Porta Curtas:

FICÇÃO

2 Brasis, de Helder Fruteira e Carol Aó (SP)
Bença, de Manu Cappo (PR)
Boi de Conchas, de Daniel Barosa (SP)
Carne Fresca, de Giovani Barros (RJ)
Cassino, de Gianluca Cozza (RS)
Cida Tem Duas Sílabas, de Giovanna Castellari (SP)
Dia de Preto, de Beto Oliveira (SP)
E Seu Corpo é Belo, de Yuri Costa (RJ)
Helena de Guaratiba, de Karen Black (RJ)
Maputo, de Lucas Abrahão (SP)
Movimentos Migratórios, de Rogério Cathalá (BA)
O Lado de Fora Fica Aqui Dentro, de Larissa Barbosa (MG)
O que Fica de Quem Vai, de André Zamith e Vinícius Cerqueira (SP)
Pássaro Memória, de Leonardo Martinelli (RJ)
Pequenas Insurreições, de William de Oliveira (PR)
Quando Aqui, de André Novais Oliveira (MG)
Sabão Líquido, de Fernanda Reis e Gabriel Faccini (RS)
Samuel Foi Trabalhar, de Janderson Felipe e Lucas Litrento (AL)
Se Eu Tô Aqui é por Mistério, de Clari Ribeiro (RJ)
Sereia, de Estevan de la Fuente (PR)
Soneca e Jupa, de Rodrigo R. Meireles (MG)
Toró, de Clara Ferrer e Marcella C. De Finis (RJ)
Zagêro, de Victor Di Marco e Márcio Picoli (RS)

DOCUMENTÁRIO

A Noite de Garrafadas, de Eder Gomes Barbosa (RJ)
Aguyjevete Avaxi’i, de Kerexu Martim (SP)
As Placas São Invisíveis, de Gabrielle Ferreira (SP)
Até Onde o Mundo Alcança, de Daniel Frota de Abreu (RJ)
Cavaram uma Cova no meu Coração, de Ulisses Arthur (AL)
Céu, de Valtyennya Pires (PB)
Das Águas, de Adalberto Oliveira e Tiago Martins Rêgo (PE)
Dois Nilos, de Samuel Lobo e Rodrigo de Janeiro (RJ)
Eu Fui Assistente do Eduardo Coutinho, de Allan Ribeiro (RJ)
Mandinga de Gorila, de Juliana Gonçalves e Luzé (RJ)
Mar de Dentro, de Lia Letícia (PE)
Mborairapé, de Roney Freitas (SP)
O que Nos Espera, de Chico Bahia e Bruno Xaxier (SP)
Quebrante, de Janaina Wagner (PA)
Rosa, de Pedro Murad (RJ)
Ruth, de Sonia Guggisberg (SP)
Serão, de Caio Bernardo (PB)
Sertão, América, de Marcela Ilha Bordin (ES)
Stella do Patrocínio e a Gênese da Poesia, de Milena Manfredini (RJ)
Utopia Muda, de Julio Matos (SP)
Vento Dourado, de André Hayato Saito (SP)
Você, de Elisa Bessa (RJ)
Vollúpya, de Éri Sarmet e Jocimar Dias Jr. (RJ)

ANIMAÇÃO

A Menina e o Pote, de Valentina Homem (PE)
Contos Mirabolantes: O Olho do Mapinguari, de Andrei Miralha e Petronio Medeiros (PA)
Dona Beatriz Ñsîmba Vita, de Catapreta (MG)
Eu e o Boi, o Boi e Eu, de Jane Carmen Oliveira (MG)
Eu Sou um Pastor Alemão, de Angelo Defanti (RJ)
Hoje Eu Só Volto Amanhã, de Diego Lacerda (PE)
Kabuki, de Tiago Minamisawa (SC/SP)
Lagrimar, de Paula Vanina (RN)
Lulina e a Lua, de Marcus Vinicius Vasconcelos e Alois Di Leo (SP)
Menino Monstro, de Guilherme Alvernaz (SP)
O Cacto, de Ricardo Kump (SP)
Pororoca, de Francisco Franco e Fernanda Roque (MG)
Posso Contar nos Dedos, de Victória Kaminski (RS)
Receita de Vó, de Carlon Hardt (PR)

Foto: Divulgação.

Inscrições abertas para o 20º Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro

por: Cinevitor
Os vencedores da edição do ano passado

As inscrições para a 20ª edição do Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro, que acontecerá entre os dias 4 e 10 de dezembro, já estão abertas. O mais antigo festival paraibano será realizado mais uma vez na rede Cinépolis do Manaíra Shopping, em João Pessoa.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas diretamente através da página oficial do festival (clique aqui) até às 23h59 do dia 12 de agosto de 2025. Para este ano, o Fest Aruanda contará novamente com o Prêmio Canal Brasil de Curtas no valor de R$ 15 mil reais, que tem como objetivo estimular a nova geração de cineastas, contemplando os vencedores na categoria de curta-metragem.

Para a inscrição geral, os realizadores podem se inscrever nas categorias: longa-metragem nacional, curta-metragem nacional e mostra Sob o Céu Nordestino (curtas paraibanos e longas-metragens da região). O regulamento ainda contempla mais duas opções de inscrição: TV Universitária (nacional) nas categorias documentário, programa de TV, interprograma e reportagem; e videoclipe e TCC (em formato audiovisual) contemplam exclusivamente produções paraibanas.

O Comitê de Seleção de curtas-metragens nacionais é formado pelos jornalistas e críticos de cinema, Amilton Pinheiro (SP), Rodrigo Fonseca (RJ) e a roteirista e crítica Vivi Pistache (BH). Segundo o diretor e fundador do festival, Lúcio Vilar, a edição de 2025 será repleta de novidades: “Já estamos trabalhando para montar um cardápio audiovisual que faça jus aos 20 anos de história do evento sob o signo do filme que lhe nomeia”, disse Vilar, mantendo suspense sobre o que está sendo programado e será anunciado nos próximos meses.

O Fest Aruanda – Ano 20 conta com patrocínio do Grupo Energisa através do Edital ICMS Cultural (Secult-PB), copatrocínio da Cagepa, PBGás e Armazém Paraíba via Lei de Incentivo Fiscal do Governo Federal (Ministério da Cultura/SAv). A chancela é da Reitoria e do CCHLA-UFPB através da Bolandeira Arte & Films, produtora do evento.

Foto: Mano de Carvalho.

Cine PE 2025: Leandra Leal será homenageada com a Calunga de Ouro

por: Cinevitor
Leandra Leal: carreira consagrada no audiovisual brasileiro

O Cine PE – Festival do Audiovisual, que acontecerá entre os dias 9 e 15 de junho, vai prestar uma homenagem à atriz, diretora e produtora Leandra Leal, uma das artistas mais versáteis do audiovisual brasileiro

A cerimônia será no dia 14 de junho, no Cine Teatro do Parque, no Recife, com a entrega da Calunga de Ouro pelo conjunto da obra da artista. A noite também contará com a exibição do longa-metragem Os Enforcados, protagonizado por Leandra ao lado do pernambucano Irandhir Santos, com direção de Fernando Coimbra. As sessões da 29ª edição do Cine PE são gratuitas e abertas ao público.

Leandra Leal começou sua trajetória artística aos sete anos de idade no teatro e, logo depois, estreou na televisão ao lado da mãe, Ângela Leal, no último capítulo da primeira versão de Pantanal. Aos 13 anos, já era premiada nacional e internacionalmente por sua atuação em A Ostra e o Vento, de Walter Lima Jr., seu primeiro longa-metragem e contracenando com nomes como Lima Duarte e Fernando Torres. O filme foi exibido na segunda edição do Cine PE. Desde então, construiu uma carreira sólida, marcada por personagens icônicos e escolhas ousadas.

Entre os destaques de sua trajetória na TV, estão produções como A História de Ana Raio e Zé Trovão, Explode Coração, A Indomada, A Muralha, O Cravo e a Rosa, Senhora do Destino, As Brasileiras, Cheias de Charme, Saramandaia, Império e Justiça, série em que viveu Kellen, papel que voltou a interpretar em Justiça 2, de 2023. Também participou de séries como Aruanas e Betinho: No Fio da Navalha.

A atriz acumula mais de 25 atuações no cinema e recebeu prêmios e indicações também em prestigiados festivais nacionais, como o Prêmio Grande Otelo, Festival do Rio, Cine PE e Festival de Gramado. Leandra brilhou em obras como O Homem que Copiava, Nome Próprio, Cazuza: O Tempo Não Pára, Zuzu Angel, Bingo: O Rei das Manhãs, Mato Sem Cachorro, Chatô: O Rei do Brasil, O Lobo Atrás da Porta, entre muitos outros. Trabalhou com diretores como Jorge Furtado, Murilo Salles, Júlio Bressane, Sérgio Rezende e José Eduardo Belmonte.

Além de atuar, Leandra é diretora e produtora. Começou a dirigir com o clipe Sushi, de Tulipa Ruiz, em 2011. Dividiu a direção do curta-metragem Aquele Abraço com Carol Benjamim e Rita Toledo. Esteve à frente da direção do aclamado Divinas Divas, que ganhou o prêmio de melhor documentário pelo Júri Popular do SXSW, em Austin, nos Estados Unidos. Também foi consagrado no Festival do Rio e no Prêmio Grande Otelo com os troféus de melhor documentário e montagem para Natara Ney

Além disso, é diretora artística e criadora, além de atriz, da série A Vida Pela Frente, que estreou no Globoplay em junho de 2023. A série, assim como outros trabalhos, foi produzida pela DAZA Filmes, produtora independente que Leandra é sócia ao lado de Carol Benjamin, Maria Barreto e Rita Toledo. Leandra também está à frente, ao lado da mãe, Ângela Leal, do tradicional Teatro Rival Petrobras, no Rio de Janeiro, onde promove shows e espetáculos de artistas independentes.

Sandra Bertini, diretora do Cine PE, destaca que homenagear Leandra é reconhecer uma trajetória que mistura talento, ousadia e compromisso com a arte e a sociedade: “Leandra Leal é uma artista que atravessa gerações com autenticidade. Sua atuação vai além das telas e palcos: ela produz, dirige, escreve, e sempre com um olhar crítico e afetuoso sobre o Brasil”

Foto: Leo Lara/Universo Produção.

Sedução: começam as filmagens do longa dirigido por Zelito Viana e Marcos Palmeira

por: Cinevitor
Zelito Viana e Marcos Palmeira: pai e filho na direção do longa Sedução

Dirigido por Zelito Viana e Marcos Palmeira, o longa-metragem Sedução começou a ser rodado recentemente em Alter do Chão, no Pará. O filme, que marca a estreia de Palmeira na direção de cinema, é também protagonizado por ele. 

A história gira em torno de Paulo, um ator renomado, acostumado a ser bajulado, que vive alienado em seu próprio mundo. Quando recebe a notícia da morte do pai, na região Norte, ele se vê obrigado a deixar sua vida para trás. A contragosto, embarca em uma jornada para resolver os assuntos pendentes do pai, mas, ao longo do caminho, entra em contato com a realidade do Brasil profundo e passa por uma transformação radical.

Além de Marcos Palmeira, o elenco conta também com Camila Morgado, que interpreta Sara Teixeira, e Dira Paes, no papel de Maria Rita Martins. Completam o time: Begê Muniz, Carlos Betão, Paulo Queiroz, Fidelis Baniwa, Neire Lopes, Pedro Manoel Nabuco e Beatriz Cohen.

“É uma produção de baixo orçamento, um filme de guerrilha. O longa é um resgate familiar, uma mistura da minha vida com a do meu pai, que descobriu que o pai dele teve uma segunda família em outro estado. O personagem começa num lugar para acabar, como eu, transformado através do contato com o Brasil profundo. A gente espera contar essa história do jeito mais lindo possível, como o Brasil merece”, disse Marcos Palmeira, que divide a direção com o pai.

Zelito Viana, um dos grandes nomes do cinema brasileiro, produziu filmes como Terra em Transe e O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro, de Glauber Rocha, e Cabra Marcado para Morrer, de Eduardo Coutinho, e dirigiu recentemente o documentário Viva Marília, sobre a atriz Marília Pêra, que abriu a 30ª edição do É Tudo Verdade. Como diretor, também realizou Morte e Vida Severina, Terra dos Índios, Villa-Lobos: Uma Vida de Paixão, Avaeté: Semente da Vingança, Os Condenados, entre outros. Em 2015, foi homenageado no Festival de Cinema de Gramado com o Troféu Eduardo Abelin.

A sinopse oficial de Sedução diz: Paulo Martins, ator de novelas no auge da carreira, parece ter conquistado tudo aquilo que queria: fama e dinheiro. Durante uma gravação, recebe a notícia da morte do pai, a quem não via há 30 anos, o que o leva para uma jornada existencial na floresta Amazônica, às margens do rio Tapajós, em busca das memórias paternas e de pedaços de si mesmo deixados pelo caminho. Paulo entra em contato com personagens que passam a fazer parte da sua vida: irmãos desconhecidos, o amigo charlatão, ex-mulheres e prostitutas que cruzaram o caminho do Coronel, seu pai. Em meio a esse reencontro com suas origens, Paulo também viverá uma paixão arrebatadora com Maria Rita, última amante do Coronel, uma paixão tão profunda e efêmera quanto as águas do rio.

A produção executiva é de Katiuscha Melo e a fotografia é assinada por Reynaldo Zangrandi. Fabiana Egrejas é a responsável pela direção de arte e o figurino é de Carol Lobato.

Foto: Reynaldo Zangrandi.

In-Edit Brasil 2025: conheça os filmes brasileiros selecionados

por: Cinevitor
Maria Alcina no longa Sem Vergonha, de Rafael Saar

O In-Edit Brasil, Festival Internacional do Documentário Musical, divulgou os curtas e longas-metragens brasileiros selecionados para sua 17ª edição, que acontecerá entre os dias 11 e 22 de junho no CineSesc em São Paulo

O Panorama Brasileiro conta com as seções Competição Nacional, Mostra Brasil, Brasil.Doc, Curta um Som e Sessões Especiais. Além disso, apresenta estreias nacionais e produções inéditas dedicadas a importantes nomes e cenas da música brasileira.

Entre os destaques, filmes sobre grandes artistas como o cantor Cazuza, a sambista e militante Leci Brandão, o músico e maestro Letieres Leite (idealizador das orquestras Rumpilezz e Rumpelezzinho),  o cantor e compositor gaúcho Julio Reny, o cantor e ator paulistano Aldo Bueno, o cantor baiano Hyldon, a banda recifense Ave Sangria e o cantor e compositor Azulão, conhecido pelas festas populares em Caruaru, Pernambuco. O festival também traz títulos que exploram a trajetória de figuras cultuadas da música brasileira como Júpiter Maçã, Cachorro Grande, Maria Alcina e Toquinho.

Além dos retratos individuais, a programação mergulha em cenas musicais que marcaram época, como o hardcore brasileiro dos anos 90 e o efervescente rock produzido em Goiânia. E mais: a criação dos Afro-Sambas de Baden e Vinicius, um musical brasileiro, de repertório negro, que rodou mais de 30 países; a cultura afro-brasileira e a trajetória da soul music no Brasil; as raízes culturais e musicais amazônicas; a história da música de Porto Velho, em Rondônia; e do maior estúdio de gravação da região Nordeste, em Salvador, mapeando as múltiplas vertentes da música no país.

O festival apresenta também em Sessões Especiais o clássico A Noite do Espantalho (1974), dirigido pelo cantor, compositor, ator e cineasta Sérgio Ricardo (que quebrou o violão durante o III Festival da Música Popular Brasileira, da TV Record, em 1967) e a sessão comemorativa de 25 anos de O Rap do Pequeno Príncipe contra as Almas Sebosas (2000), de Marcelo Luna e Paulo Caldas, sobre a história de Helinho e Garnizé (membro da banda de rap Faces do Subúrbio e líder comunitário). 

O In-Edit – Festival Internacional do Documentário Musical nasceu em Barcelona, na Espanha, em 2003, e acontece no Brasil desde 2009. Outros países, como Chile, Grécia, México e Holanda também realizam edições do festival. O vencedor da Competição Nacional vai ser exibido no In-Edit Barcelona 2025.

Conheça os filmes brasileiros selecionados para o In-Edit Brasil 2025:

PANORAMA BRASILEIRO

COMPETIÇÃO NACIONAL

A Última Banda de Rock, de Lírio Ferreira (RS)
Alma Negra, do Quilombo ao Baile, de Flavio Frederico (SP)
Amor e Morte em Julio Reny, de Fabrício Cantanhede (RS)
As Dores do Mundo: Hyldon, de Emílio Domingos e Felipe Rodrigues (SP/RJ)
As Travessias de Letieres Leite, de Iris de Oliveira e Day Sena (BA)
Ave Sangria, A Banda que Não Acabou, de João Cintra e Mônica Lapa (PE)
Brasiliana: O Musical Negro que Apresentou o Brasil ao Mundo, de Joel Zito Araújo (RJ)
Cazuza: Boas Novas, de Nilo Romero e Roberto Moret (SP/RJ)
Os Afro-Sambas: O Brasil de Baden e Vinicius, de Emílio Domingos (RJ)
Sem Vergonha, de Rafael Saar (RJ)

MOSTRA BRASIL

Aldo Bueno: O Eterno Amanhecer, de Adriano De Luca (SP)
Goiânia Rock City, de Théo Farah (GO)
Hardcore 90, de Marcelo Fonseca e George Ferreira (SP)
Jackson: Na Batida do Pandeiro, de Marcus Vilar e Cacá Teixeira (PB/RJ)
Leci, de Anderson Lima (SP)
Mestras, de Roberta Carvalho e Aíla (PA)
O Ano em que o Frevo Não Foi pra Rua, de Mariana Soares e Bruno Mazzoco (PE)
Passarô, de Taciano Valério (PB/RJ)
Toquinho Maravilhoso, de Alejandro Berger Parrado (SP/Uruguai)
WR Discos: Uma Invenção Musical, de Nuno Penna e Maira Cristina (BA)

BRASIL.DOC

Baile Soul, de Cavi Borges (RJ)
Concerto de Quintal, de Juraci Júnior (RO)
Dino Franco, A Raiz do Sertanejo, de João Francisco Cunha (SP)
Essência Interior (Júpiter – Gross – Cascaes): 1996 – 1999, de Roberto Panarotto (RS)
O Clube da Guitarrada, de Tania Menezes (PA)
Regional Beat: Uma Antena Parabólica Fincada na Terra Vermelha, de Matuto S.A (SP)
Veraneio: Uma Antologia Negra, de Nalu Silva (SP)

CURTAS

Antonio e Manoel, de Zeca Ferreira (RJ)
Black House: Jazz é o Corre, de Amilcar Neto (SP)
Discoterra, de Gustavo Aquino dos Reis, Daniel Wierman e Arnaldo Robles (SP)
Jamming: O Ano em que Junior Marvin Morou em Goiânia, de Danilo Camilo (GO)
Jingles como Política Afetiva, de Kjetil Klette Bøhler (SP/Noruega)
Lá no Alto, de Juliana Lima (PE)
Notas da Tradição: Pífanos de Ribeira do Amparo, de Michele Menezes (BA)
Pagode do Didi, Nosso Ponto de Encontro, de Maysa Carolino (PE)
Spectros: Algum Nome, Nenhum Rosto, de Ciro Lubliner (SP)
Vamembolá, de Lucila Meirelles e Cid Campos (SP/RN)
Vollúpya, de Éri Sarmet e Jocimar Dias Jr. (RJ)
Volta Seca a Favor do Vento: Cantigas de Lampião, de Marlon Delano (SE)

SESSÕES ESPECIAIS

A Noite do Espantalho, de Sérgio Ricardo (SP/RJ)
O Rap do Pequeno Príncipe Contra as Almas Sebosas, de Marcelo Luna e Paulo Caldas (SP/PE)

Foto: André Morbach.