Todos os posts de Cinevitor

M-8 – Quando a Morte Socorre a Vida, de Jeferson De, ganha trailer

por: Cinevitor

m8trailerJuan Paiva e Zezé Motta em cena.

Dirigido por Jeferson De, M-8 – Quando a Morte Socorre a Vida foi premiado no Festival do Rio na categoria de melhor filme de ficção pelo voto popular. Protagonizado por Juan Paiva e baseado no livro homônimo de Salomão Polakiewicz, o filme tem estreia prevista para o segundo semestre de 2020, quando os cinemas forem reabertos, com segurança, dentro dos protocolos definidos pelas autoridades sanitárias por conta da pandemia de Covid-19.

O trailer, recém divulgado pela Paris Filmes e Migdal Filmes, traz uma prévia da história de Maurício, jovem negro que ingressa como aluno cotista da Universidade Federal de Medicina. Ao chegar na instituição, é confrontado com uma dura realidade: o corpo que servirá para estudo na aula de anatomia, quase sempre de indigentes, é também negro. Impactado com a experiência, Maurício se vê envolvido com M-8, como o jovem morto é chamado, e inicia uma saga para desvendar sua identidade, enfrentando as próprias angústias e repensando o próprio lugar na sociedade. Além de refletir sobre preconceito e exclusão, o filme toca em questões universais sobre sentimentos e relacionamentos.

“Em M-8, o nosso protagonista é um rapaz negro que ingressa na faculdade de medicina e percebe o racismo estrutural que nos cerca e molda a nossa sociedade. O desafio deste jovem negro é, além de se reconectar com sua ancestralidade, se estabelecer como sujeito de sua história. Para isso, ele conta com a ajuda de sua mãe. Assim, acompanharemos a jornada dos dois na luta diária pela vida. Foram interpretações do nosso elenco que nos tocaram e podem ajudar na reflexão de quem importa com nossas vidas negras”, reflete o diretor Jeferson De, que também assina o roteiro ao lado de Felipe Sholl.

Integram o elenco nomes como Mariana Nunes, Giulia Gayoso, Bruno Peixoto, Fábio Beltrão, Zezé Motta, Ailton Graça, Alan Rocha, Rocco Pitanga, Dhu Moraes, Léa Garcia e Raphael Logam, como M-8. Lázaro Ramos, Henri Pagnoncelli e Malu Valle fazem participações especiais.

Assista ao trailer de M-8 – Quando a Morte Socorre a Vida:

Foto: Vantoen Pereira Jr.

Mix Brasil Play: filmes com temática LGBTQIA+ são exibidos em plataforma gratuita de streaming

por: Cinevitor

reformafabiolealReforma, de Fábio Leal: três prêmios no Mix Brasil, em 2018.

O Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade, que é considerado o maior evento cultural da América Latina dedicado à diversidade e um dos maiores do mundo, já abriu inscrições para sua 28ª edição, que acontecerá entre os dias 11 e 22 de novembro.

Por conta da pandemia mundial de Covid-19, o evento, por enquanto, será on-line. Porém, vale destacar que o festival também poderá acontecer em salas de cinema se as orientações dos órgãos públicos locais permitirem tais atividades no período do evento.

Nesta semana, a Associação Cultural Mix Brasil, uma organização sem fins lucrativos que visa promover a liberdade de expressão da diversidade sexual em diferentes formatos, lançou uma plataforma gratuita de streaming chamada Mix Brasil Play, com mais de 60 títulos que já passaram pela programação do festival em anos anteriores.

Além de curtas e longas, a seleção traz também vídeos do Show do Gongo, espetáculos, videoclipes e vinhetas. “A ideia é atualizar a plataforma a cada semana. Vamos ocupar esse espaço enquanto pensamos em outros formatos”, disse André Fischer, diretor do festival, em uma live. “A plataforma é uma porta aberta para quem não consegue acompanhar o festival presencialmente, além de servir como nosso acervo digital. Estamos aproveitando a quarentena para criar novos conteúdos”, disse Josi Geller, diretora executiva do Mix Brasil.

batguanomixbrasilTavinho Teixeira e Everaldo Pontes em Batguano.

A programação traz filmes premiados, como: Reforma, de Fábio Leal, vencedor do Coelho de Ouro de melhor curta-metragem, melhor direção e melhor roteiro, em 2018; Do Lado Dillah, de Washington Calegari, melhor curta segundo o público; Love Snaps, de Daniel Ribeiro e Rafael Lessa, vencedor do Coelho de Prata de melhor roteiro, em 2016; Serial Clubber Killer, de Duda Leite e Gigi Mathias, eleito o melhor curta em 1994; Bailão, de Marcelo Caetano, prêmio de melhor direção na 18ª edição; Depois de Tudo, de Rafael Saar, que rendeu o prêmio de melhor interpretação para Ney Matogrosso e Nildo Parente; Eu Não Quero Voltar Sozinho, de Daniel Ribeiro, que levou os prêmios de melhor filme, melhor interpretação para Ghilherme Lobo e melhor roteiro; Filme para Poeta Cego, de Gustavo Vinagre, vencedor do Coelho de Ouro na 20ª edição; entre outros.

E mais: blasFêmea, dirigido por Linn da Quebrada; Diamante, o Bailarina, de Pedro Jorge; A arte de andar pelas ruas de Brasília, de Rafaela Camelo; Café com Leite, de Daniel Ribeiro; Couture, de Dácio Pinheiro; e muitos outros.

Na seleção de longas, a plataforma apresenta: Que os olhos ruins não te enxerguem, de Roberto Maty e Thabata Vecchio; Batguano, de Tavinho Teixeira; e Meu Amigo Claudia, de Dácio Pinheiro. Na seção Mix Music, videoclipes de: Johnny Hooker e Liniker, Bemti e Tuyo e Linn da Quebrada.

Clique aqui e confira a programação completa.

Fotos: Maira Iabrudi/Divulgação.

Espaço Itaú de Cinema realiza festival on-line de pré-estreias

por: Cinevitor

pacarretefestivalitauMarcélia Cartaxo em Pacarrete, de Allan Deberton.

Espaço Itaú, recinto de filmes nacionais e independentes, mantendo sempre o seu compromisso de priorizar os lançamentos em salas de cinema promove, dentro do seu próprio site e em parceria com a plataforma Looke, um festival de pré-estreias através do seu mais novo projeto: o Espaço Itaú Play. Os longas do festival, que terá início na sexta-feira, 19 de junho, data que homenageia o cinema brasileiro, estrearão no circuito assim que a volta às atividades for confirmada pelos órgãos competentes.

A seleção brasileira mostra produções de várias regiões do Brasil. O Rio de Janeiro está representado por Mangueira em 2 Tempos, de Ana Maria MagalhãesTrês Verões, de Sandra KogutA Febre, de Maya Da-Rin, premiado no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. De São Paulo serão apresentados Dora e Gabriel, de Ugo Giorgetti, que filmou o confinamento antes da pandemia de Covid-19; Boni Bonita, de Daniel Barosa; e Música para Morrer de Amor, de Rafael Gomes.

Pacarrete, de Allan Deberton, grande vencedor do Festival de Gramado, é a produção do Ceará; e Querência, de Helvécio Marins Jr., de Minas Gerais. Já do Rio Grande do Sul, Ana Luiza Azevedo apresenta Aos Olhos de Ernesto, premiado pela crítica na Mostra de São Paulo; e da Bahia, Cláudio Marques e Marília Hughes mostram Guerra de Algodão. Já Pernambuco nos convida a ver Piedade, de Claudio Assis, com Fernanda Montenegro, e vencedor de Troféu Candango, em Brasília, em três categorias.

piedadebrasiliaFernanda Montenegro e Cauã Reymond em Piedade, de Claudio Assis.

Entre os títulos estrangeiros, as produções representam o Afeganistão, com O Orfanato, de Shahrbanoo Sadat; Turquia, com O Conto das Três Irmãs, de Emin Alper; Áustria, com O Chão Sob Meus Pés, de Marie Kreutzer;  China, com Viver para Cantar, de Johnny Mo e Suk Suk, de Ray Yeung; Estados Unidos, com Alice Guy Blaché: A História Não Contada da Primeira Cineasta do Mundo, de Pamela B. Green; França, com Deerskin: A Jaqueta de Couro de Cervo, de Quentin Dupieux; e Alemanha, com Liberté, de Albert Serra.

Cada título ficará disponível por 48 horas, a R$ 10,00. Após a exibição on-line, os títulos desse festival entrarão em cartaz no circuito Itaú Cinemas, em datas a serem definidas posteriormente, conforme plano de retomada das autoridades sanitárias. Vale destacar que 20% do valor será destinado à APRO, Associação Brasileira da Produção de Obras Audiovisuais, que vai auxiliar os profissionais de cinema afetados pela pandemia.

O festival tem o patrocínio do Itaú Unibanco, que em homenagem ao Dia do Cinema Brasileiro, comemorado em 19 de junho, sexta-feira, oferecerá a exibição do filme Piedade, de Claudio Assis, gratuitamente. O acesso sem custo ao longa poderá ser feito na mesma plataforma, mas apenas no dia 19. Clique aqui.

Confira a programação:

Sexta-feira e sábado, 19 e 20 de junho

ALICE GUY-BLACHÉ: A HISTÓRIA NÃO CONTADA DA PRIMEIRA CINEASTA DO MUNDO, de Pamela B. Green
Sinopse: Documentário sobre a cineasta pouquíssimo mencionada na história, Alice Guy-Blanché, pioneira no mundo do cinema desde os seus 21 anos, ainda no final do século XIX. O filmes mostra as imagens de arquivo e entrevistas com atores e outros grandes nomes do cinema, trazendo à tona algumas das obras da cineasta e tocando no motivo misterioso pelo qual a grande artista caiu no esquecimento com o passar do tempo.

*Exibido no Festival de Cannes, em 2018; Seleção Oficial do Deauville American Film Festival, do Telluride Film Festival, do 56º New York Film Festival e do BFI London Film Festival.

PIEDADE, de Claudio Assis
*Disponível gratuitamente apenas no dia 19 (sexta-feira); o longa também será exibido nos dias 21 e 22 de junho (veja mais informações abaixo).

Sábado e domingo, 20 e 21 de junho

AOS OLHOS DE ERNESTO, de Ana Luiza Azevedo
ElencoJorge Bolani, Gabriela Poester, Jorde D’Elia, Julio Andrade.
Sinopse: Ernesto, um fotógrafo uruguaio de 70 anos que vive no Brasil, vem enfrentando as limitações da velhice, como a solidão e a crescente cegueira, que ele acha que pode disfarçar de todos. Quando ficou viúvo, Ernesto passou a ocupar os silêncios com um disco rodando, os telefonemas do filho que mora longe, as idas ao banco para buscar sua escassa aposentadoria e as rápidas visitas do vizinho Javier. Mas Bia, uma descuidada cuidadora de cães, atropela a sua vida e coloca em risco seu metódico cotidiano. E Ernesto percebe que envelhecer pode ser rejuvenescer com a intensa companhia de uma menina que não tem nem trinta anos.

*Prêmio da Crítica de melhor filme brasileiro na 43ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo.

O CONTO DAS TRÊS IRMÃS, de Emin Alper
ElencoCemre Ebuzziya, Helin Kandemir, Ece Yuksel.
Sinopse: Em um vilarejo pobre do centro da Península de Anatólia, três jovens garotas foram entregues pelo pai a uma rica família da cidade grande, na intenção de trabalharem como babás e empregadas domésticas. Uma a uma, foram enviadas de volta, por desagradarem os seus patrões.  Enquanto o pai das três tenta consertar a situação, para dar melhores condições de vida às garotas, ela sonham com um futuro longe dali.

*Exibido no Festival de Berlim e premiado no Sarajevo Film Festival.

Domingo e segunda-feira, 21 e 22 de junho

PIEDADE, de Claudio Assis
ElencoFernanda Montenegro, Irandhir Santos, Matheus Nachtergaele, Cauã Reymond, Mariana Ruggiero, Gabriel Leone e Francisco de Assis Moraes.
Sinopse: Praia da Saudade, Piedade. Lá encontra-se o bar Paraíso do Mar, conhecido por sua deliciosa moqueca de cação e cerveja sempre gelada. Construído por Humberto Bezerra há mais de trinta anos, o lugar é gerido por sua viúva Dona Carminha e seu filho mais velho, Omar, e funciona como um dos focos da resistência local contra o avanço predatório da corporação petroleira Petrogreen. Quando o executivo paulista Aurélio chega, representando os interesses da Petrogreen, o cotidiano da família é abalado, trazendo à tona segredos há muito tempo escondidos e uma inusitada conexão com Sandro, dono de um cinema pornô do outro lado da cidade.

*Prêmio Especial do Júri, melhor ator coadjuvante para Cauã Reymond e melhor direção de arte no 52º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro.

DEERSKEEN: A JAQUETA DE COURO DE CERVO, de Quentin Dupieux
ElencoJean Dujardin, Marie Bunel, Adèle Haenel.
Sinopse: Quando Georges encontra uma fascinante jaqueta de camurça, sua vida muda completamente, de um dia para outro. A vestimenta passa a ser sua principal obsessão e o leva até uma jornada de possessividade, ciúmes e comportamento psicótico. Quando menos percebe, Georges se tornou uma outra pessoa.

*Premiado no Dublin International Film Festiva.

Segunda e terça-feira, 22 e 23 de junho

A FEBRE, de Maya Da-Rin
Elenco: Regis Myrupu, Rosa Peixoto, Edmildo Vaz Pimentel, Lourinelson Vladmir, Johnatan Sodré.
Sinopse: Justino, 45 anos, indígena do povo Desana, é vigilante do porto de cargas de Manaus. Enquanto sua filha se prepara para estudar medicina na capital, Justino é tomado por uma febre misteriosa.

*Prêmio de melhor direção no Festival Internacional de Cinema de Chicago; melhor ator para Regis Myrupu no Festival de Locarno; prêmios de melhor filme, direção, ator e som no Festival de Brasília; e premiado no Janela Internacional de Cinema do Recife, Mar Del Plata, Pingyao, Portland e Festival do Rio.

TRÊS VERÕES, de Sandra Kogut
ElencoRegina Casé, Rogério Fróes, Otávio Müller, Gisele Fróes, Carla Ribas, Carol Pismel, Wilma Melo, Luciano Vidigal, Jéssica Ellen e Daniel Rangel.
Sinopse: A cada verão, entre Natal e Ano-Novo, o casal Edgar e Marta recebe amigos e família na sua mansão espetacular à beira-mar. Em 2015, tudo parece ir bem, mas em 2016 a mesma festa é cancelada. O que acontece com aqueles que gravitam em torno dos ricos anfitriões?

*Melhor atriz para Regina Casé no Festival do Rio; melhor edição no Festival de Havana; e exibido no Festival Internacional de Toronto e na Mostra de São Paulo.

Terça e quarta-feira, 23 e 24 de junho

MÚSICA PARA MORRER DE AMOR, de Rafael Gomes
ElencoÍcaro Silva, Denise Fraga, Victor Mendes, Caio Horowicz, Tess Amorim, Bella Camero, Suely Franco, Felipe Frazão, Fafá de Belém.
Sinopse: As histórias amorosas de três jovens se desenrolam com a intensidade das músicas para cortar os pulsos. Isabela sofre porque foi abandonada, Felipe quer se apaixonar e Ricardo, seu amigo, está apaixonado por ele. Esses três corações entrelaçados estão prestes a se partir.

*Selecionado para o Festival Mix Brasil 2019 e NewFest – New York’s LGBTQ Film Festival.

O ORFANATO, de Shahrbanoo Sadat
ElencoQuodratollah Quadiri, Sadiqa Rasuli e Anwar Hashimi.
Sinopse: No final dos anos 1980, o jovem Qodrat, de 15 anos, mora nas ruas de Cabul e vende ingressos de cinema ilegalmente. Grande fã de Bollywood, ele sonha acordado com algumas cenas favoritas dos filmes. Um dia é levado pela polícia para o orfanato soviético. Mas em Cabul a  situação política está mudando e Qodrat e todas as crianças querem defender a sua casa.

*Seleção Oficial da Quinzena dos Realizadores, de Cannes; exibido no Munich Film Festival e premiado no Reykjavik International Film Festival.

Quarta e quinta-feira, 24 e 25 de junho

QUERÊNCIA, de Helvécio Marins Jr.
ElencoMarcelo Di Souza, Kaic Lima, Carlos Dalmir.
Sinopse: Marcelo mora no sertão de Minas Gerais e ama a vida no campo: ele trabalha como vaqueiro, mas sonha em ser narrador de rodeios. Um dia, a fazenda de Marcelo sofre um grande assalto, e o incidente o impacta profundamente. Com a ajuda de seus amigos, ele tenta se reerguer e lutar por seu sonho de ser locutor.

*Seleção oficial do Festival de Berlim; premiado no Festival de Jeonju, na Coreia do Sul; e indicado ao IndieLisboa, em Portugal.

BONI BONITA, de Daniel Barosa
ElencoCaco Ciocler, Ailín Salas, Ney Matogrosso, Otto.
Sinopse: Beatriz é uma jovem de 16 anos de idade que, em luto pela morte de sua mãe, decide se mudar para o Brasil. Quando ela conhece Rogério, um músico na faixa dos 30 anos tentando lidar com o legado artístico de sua família, ela embarca em um intenso e tóxico relacionamento.

Quinta e sexta-feira, 25 e 26 de junho

PACARRETE, de Allan Deberton
Elenco: Marcélia Cartaxo, João Miguel, Soia Lira, Zezita Matos, Samya de Lavor, Edneia Tutti Quinto, Débora Ingrid.
Sinopse: Pacarrete é uma bailarina idosa, considerada louca, que vive em Russas, no Ceará, uma cidade do interior. Na véspera da festa de 200 anos da cidade, ela decide fazer uma apresentação de dança como presente para o povo. Mas parece que ninguém se importa.

*Vencedor de oito kikitos no Festival de Cinema de Gramado, entre eles, melhor filme e melhor atriz para Marcélia Cartaxo; prêmio de melhor filme no Festival de Bogotá, na Colômbia; premiado no FAM, LABRFF, Festival de Vitória, Mostra de Cinema de Gostoso; exibido na Mostra de São Paulo, no Festival do Rio e no Festival de Shanghai.

LIBERTÉ, de Albert Serra
ElencoHelmut Berger, Ingrid Caven e Iliana Zabeth.
Sinopse: Em 1774, um grupo de libertinos franceses foge do governo conservador de Louis XVI. Rejeitando os valores morais e a ideia de autoridade, eles desejam exportar para a Alemanha a sua filosofia libertina. Porém, para convencer os alemães e adotarem idéias tão radicais vão ser necessárias estratégias mais sofisticadas.

*Prêmio do júri na Mostra Um Certain Regard, no Festival de Cannes.

Sexta-feira e sábado, 26 e 27 de junho

DORA E GABRIEL, de Ugo Giorgetti
ElencoAry França, Nathalia Gonsales.
Sinopse: No cento de São Paulo, um imigrante libanês há muitos anos no Brasil é assaltado e jogado no porta malas de seu próprio carro. Uma mulher, testemunha do acaso que passava pelo local, também é lançada no mesmo espaço. Sem nunca terem se visto na vida, os dois são obrigados a dividir o minúsculo ambiente sem saber por onde o automóvel circula.

O CHÃO SOB MEUS PÉS, de Marie Kreutzer
ElencoValerie Pachner, Pia Hierzegger, Mavie Horbiger.
Sinopse: Aos 30 anos de idade, Lola controla sua vida pessoal com a mesma eficiência implacável que usa para otimizar os lucros em seu trabalho como consultora de negócios de alta potência. Ninguém sabe sobre a história de doença mental de sua irmã mais velha, Conny. Mas quando um evento trágico força Conny de volta à sua vida, o domínio de Lola pela realidade parece desaparecer.

*Exibido no Festival de Berlim e no 27º Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade; premiado no Festival de Guadalajara.

Sábado e domingo, 27 e 28 de junho

GUERRA DE ALGODÃO, de Marília Hughes e Cláudio Marques
ElencoDora Goritzki, Thaia Perez, Thaila Lima.
Sinopse: Dora é uma adolescente criada na Alemanha. Pela primeira vez, ela visita sua enigmática avó no Brasil. Enquanto tentar voltar à Europa a todo custo, Dora começa a descobrir a incrível história por trás das mulheres de sua família.

*Indicado ao Atlanta Film Festival, Los Angeles Film Festival e Stockholm Film Festival Junior.

VIVER PARA CANTAR, de Johnny Mo
ElencoZhao Xiaoli, Gan Guidan e Liu Min.
Sinopse: Uma pequena trupe de ópera é surpreendida com a notícia de que o velho teatro em que costuma se apresentar em breve será demolido. Temendo que seja o fim da companhia, a administradora Zhao Li resolve procurar um novo lugar que possam se apresentar. Neste percurso, a ópera e seus personagens aos poucos se misturam em sua própria realidade.

*Selecionado para a Quinzena dos Realizadores, em Cannes.

Domingo e segunda-feira, 28 e 29 de junho

MANGUEIRA EM DOIS TEMPOS, de Ana Maria Magalhães
EntrevistadosMestre Wesley, Érika, Buí do Tamborim, Danielle, Michele, Tathy, com participações de Alcione e Ivo Meirelles.
Sinopse: Depois de quase trinta anos, o documentário revisita amigos de infância retratados no vídeo Mangueira do amanhã, sobre a escola de samba mirim. Suas histórias revelam as circunstâncias brutais da vida dos moradores das favelas do Rio de Janeiro, mas também de seus surpreendentes destinos. Mestre Wesley se inspira na musicalidade local para realizar a carreira de percussionista. A narrativa de sua trajetória explora a conexão entre samba e funk, ritmos marcados pelas batidas em 2 tempos e propõe o diálogo entre o jazz e a percussão da Mangueira.

*Selecionado para o Festival do Rio 2019 e para o International New York Film Festival

SUK SUK, de Ray Yeung
ElencoTai Bo, Ben Yuen e Lo Chun Yip.
Sinopse: Park e Hoi são dois homens idosos que passaram a sua vida inteira sem assumir a sua homossexualidade, vivendo com famílias que são fruto de casamentos com mulheres e escondendo esse seu outro lado. Quando eles se conhecem e acabam se apaixonando, eles acabam encontrando uma nova motivação para viver de forma autêntica, sonhando com um futuro juntos.

Foto: Luiz Alves.

Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro abre inscrições para sua 15ª edição

por: Cinevitor

aruandainscricoes2020Equipe do filme Desvio, de Arthur Lins: grande vencedor do ano passado.

A 15ª edição do Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro, que acontecerá entre os dias 3 e 10 de dezembro, no Cinépolis, do Manaíra Shopping, em João Pessoa, já está com as inscrições abertas até o dia 11 de agosto em uma plataforma especial no site. Clique aqui.

Segundo o diretor executivo do festival, Lúcio Vilar, será um ano muito especial por conta da tríplice celebração: 15 anos de fundação do festival, 60 anos do filme Aruanda, que dá nome ao evento paraibano, e 90 anos de nascimento de Linduarte Noronha.

Além disso, a ideia é que esse ano o festival consiga ser realizado presencialmente, pois, até lá, espera-se que o Brasil já tenha conseguido amenizar os efeitos devastadores da pandemia de Covid-19, que desestabilizaram as agendas de festivais brasileiros e do exterior em 2020. A edição já se prepara para que o evento aconteça com todas as normas e novos protocolos sanitários estabelecidas pela OMS, Organização Mundial de Saúde.

As inscrições para a 15ª edição estão abertas para longas e curtas-metragens de todo Brasil, além de mais duas categorias: Curta Universitário de TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) e filme publicitário apenas para a Paraíba, sendo que a de publicidade contempla também trabalhos oriundos de disciplinas, por exemplo. Videoclipe é outra categoria nova, aberta a todos os profissionais do meio, independentemente de vinculação com instituição de ensino superior. O comitê de seleção de curtas segue sob coordenação de Amilton Pinheiro, com a jornalista e crítica Suyene Santos, de Aracaju, e Marcus Melo, de Porto Alegre.

E mais: a organização do Fest Aruanda anuncia para essa edição comemorativa uma série de lives que terão início ainda neste mês de junho; além da retomada do podcast Aruanda no Ar, que ganhará nova temporada a partir do dia 11 e se estenderá ao longo do segundo semestre com produção de alunos dos cursos de Cinema e Mídias Digitais da UFPB através do projeto de extensão universitária Aruandando no Campus.

Foto: Mano de Carvalho.

Sol Alegria

por: Cinevitor

solalegriaposter1Direção: Tavinho Teixeira

Elenco: Joana Medeiros, Mauro Soares, Tavinho Teixeira, Mariah Teixeira, Ney Matogrosso, Suzy Lopes, Anita Medeiros, Everaldo Pontes, Vera Valdez, Toreba Sagi, Gustavo Vinagre.

Ano: 2018

Sinopse: Enquanto o país está sob o jugo de uma junta militar e pastores corruptos pregam o apocalipse, uma família excêntrica e sem lei, uma espécie de Bonnie & Clyde com crianças, caminha pelo interior brasileiro. Seu primeiro objetivo é entregar uma remessa de armas a um grupo de freiras militantes que se retiraram para a selva, vivendo da renda de sua plantação de cannabis.

*Filme visto no 7º Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba.

*Clique aqui e confira a matéria especial sobre o filme no Olhar de Cinema.

*Clique aqui e assista ao programa especial sobre o Olhar de Cinema com entrevista com a atriz Joana Medeiros.

Nota do CINEVITOR:

nota-4-estrelas

Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade 2020 abre inscrições para sua 28ª edição

por: Cinevitor

mixbrasil2020inscricoesPor conta da pandemia, o evento deve acontecer de forma virtual.

Já estão abertas as inscrições para a 28ª edição do Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade, considerado o maior evento cultural da América Latina com foco em filmes relacionados à sexualidade em suas diversas formas de expressão. As inscrições podem ser feitas até o dia 30 de agosto através do site; clique aqui.

Em 2020, o Mix Brasil acontecerá entre os dias 11 e 22 de novembro. Por conta da pandemia de Covid-19, o evento será on-line em uma plataforma segura e com número limitado de espectadores em cada exibição. Vale destacar que o festival também poderá acontecer em salas de cinema se as orientações dos órgãos públicos locais permitirem tais atividades no período do evento.

No ano passado, o público do festival foi de quase 35 mil pessoas que participaram das exibições, festas, teatro, música, conferência e debates. O documentário Indianara, de Aude Chevalier-Beaumel e Marcelo Barbosa, se consagrou com o Coelho de Ouro de melhor longa-metragem brasileiro. Dirigido por Gil Baroni, Alice Júnior também se destacou e levou três prêmios, entre eles, o de melhor filme brasileiro segundo o público.

O Festival Mix Brasil é realizado pela Associação Cultural Mix Brasil, uma organização sem fins lucrativos que visa promover a liberdade de expressão da diversidade sexual em diferentes formatos.

Foto: Divulgação.

Festival de Brasília do Cinema Brasileiro 2020, que aconteceria em outubro, é cancelado

por: Cinevitor

brasilia2020festivalVladimir Carvalho no palco do Cine Brasília no ano passado.

Criado em 1965, o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro é considerado o mais antigo evento do gênero no país. Inicialmente, em suas duas primeiras edições, surgiu como Semana do Cinema Brasileiro. A ideia foi organizada por Jean Claude Bernardet, Vladimir Carvalho e Paulo Sales Gomes. Ao longo de sua trajetória, foi cancelado três vezes, por conta da censura na época da ditadura militar: 1972, 1973 e 1974.

Prestes a realizar sua 53ª edição, em outubro, o tradicional Festival de Brasília não acontecerá em 2020. A notícia foi publicada no jornal Correio Braziliense, neste domingo, 07/06, em matéria escrita pela jornalista Ana Maria Campos. Segundo a publicação, Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, a decisão em relação ao cancelamento foi tomada por falta de verba.

Até então, um orçamento de 3 milhões de reais da Secretaria de Cultura estava confirmado para a realização do festival, porém, tal recurso foi destinado à Secretaria de Economia por conta da pandemia de Covid-19, que gerou uma forte crise financeira. A notícia pegou de surpresa o setor audiovisual brasileiro e alguns cineastas se posicionaram em relação ao cancelamento, como Iberê Carvalho, Adirley Queirós e Dacia Ibiapina, em matéria publicada no site Metrópoles neste domingo. Clique aqui para ler.

Em anos de história, o Festival de Brasília registrou momentos inesquecíveis, debates importantes e entregou o Troféu Candango para obras que marcaram a história do cinema brasileiro, como: A Hora e a Vez de Augusto Matraga, Todas as Mulheres do Mundo, O Bandido da Luz Vermelha, Xica da Silva, A Hora da Estrela, Alma Corsária, Baile Perfumado, Santo Forte, Bicho de Sete Cabeças, Lavoura Arcaica, Amarelo Manga, Arábia, entre outros.

No ano passado, A Febre, de Maya Da-Rin, foi o grande vencedor e recebeu, no Cine Brasília, cinco prêmios, entre eles, o de melhor filme. Dirigido por Gil Baroni, Alice Júnior foi o segundo maior premiado da 52ª edição com quatro Candangos, entre eles, o de melhor atriz para Anne Celestino Mota. Na categoria curta-metragem, , de Ana Flávia Cavalcanti e Julia Zakia, foi consagrado.

Foto: Mayangdi Inzaulgarat.

Cannes 2020: Semana da Crítica anuncia novo formato; filme brasileiro é selecionado

por: Cinevitor

menarcacannes2020O ator Aldo Bueno em cena do curta brasileiro Menarca, de Lillah Halla.

A 59ª edição da Semana da Crítica, mostra paralela ao Festival de Cannes, estava programada para acontecer em maio deste ano, porém, por conta da pandemia de Covid-19 foi cancelada. Para manter seu compromisso em divulgar o trabalho de realizadores emergentes, o evento decidiu destacar as produções que fariam parte da programação em 2020, caso tivesse acontecido presencialmente.

Para isso, criou um programa de apoio especial para os filmes que foram escolhidos por Charles Tesson, diretor artístico do evento, e seu comitê de seleção. Sendo assim, cinco longas-metragens e dez curtas receberão o selo 2020 Semaine de la Critique. Tal solução também foi tomada pelo Festival de Cannes.

A Semana da Crítica vai administrar os recursos dos selecionados ao longo de suas visualizações e lançamentos nos cinemas da França. Os filmes produzidos no país serão apresentados durante a La Semaine de la Critique carte blanche, no Festival du Film Francophone d’Angoulême, que ocorrerá entre os dias 28 de agosto e 2 de setembro. Além disso, a La Fondation Gan pour le Cinéma, fiel parceira, confirmou o apoio aos jovens cineastas e entregará seu tradicional prêmio de distribuição, o Gan Foundation Award for Distribution, no valor de 20 mil euros.

Os dez curtas-metragens dessa programação especial serão exibidos de forma on-line no Festival Scope Pro entre os dias 19 e 25 de outubro para profissionais da indústria; e no Festival Scope entre os dias 22 e 25 de outubro para o público em geral. Também foram confirmadas exibições na Cinemateca Francesa, na Cinemateca Tcheca e na cidade de Nova York em colaboração com a Kinoscope.

Neste ano, vale destacar a presença do curta brasileiro Menarca, dirigido pela cineasta paulista Lillah Halla. O filme se passa em uma vila infestada de piranhas, onde as adolescentes Nanã e Mel sonham com novas maneiras de proteção contra uma violência aparentemente inescapável. Quando um corpo misterioso aparece em uma rede de pescador, elas aprendem sobre uma possível proteção definitiva. O roteiro é assinado por Lillah ao lado de Libia Pérez; a trilha sonora é de Karina Buhr e Zé Nigro; Wilssa Esser assina a fotografia e Eva Randolph a montagem. O elenco conta com Aldo Bueno, Amanda Dourado, Amanda Yamamoto, Dinho Lima Flor, Micheline Lemos e Nathally Fonseca.

Sobre o Prêmio Next Step, uma espécie de laboratório de projetos com pesquisas e discussões, que ajuda cineastas na realização de seus longas-metragens, a Semana da Crítica já anunciou seu vencedor deste ano: o francês Sphinix, de Camille Degeye. Além do prêmio em dinheiro, a cineasta será convidada para participar do Festival de Cannes em 2021 para apresentar seu projeto. O júri desta edição foi formado por Michèle Halberstadt, distribuidora da ARP; Bérénice Vincent, cofundadora da empresa de vendas internacional Totem Films; e Mathieu Robinet, distribuidor.

Conheça os filmes selecionados para a Semana da Crítica 2020:

LONGAS

After Love, de Aleem Khan (Reino Unido)
De l’or pour les chiens (Gold for Dogs), de Anna Cazenave Cambet (França)
La Nuée (The Swarm), de Just Philippot (França)
Sous le ciel d’Alice (Skies of Lebanon), de Chloé Mazlo (França)
La Terre des hommes (Beasts), de Naël Marandin (França)

CURTAS

August 22, This Year, de Graham Foy (Canadá)
Axşama doğru (Towards Evening), de Teymur Hajiyev (Azerbaijão)
Dustin, de Naïla Guiguet (França)
Forastera, de Lucía Aleñar Iglesias (Espanha)
Good Thanks, You?, de Molly Manning Walker (Reino Unido)
とてつもなく大きな (Humongous!), de Aya Kawazoe (Japão)
Maalbeek, de Ismaël Joffroy Chandoutis (França)
Marlon Brando, de Vincent Tilanus (Holanda)
Menarca (Menarche), de Lillah Halla (Brasil)
White Goldfish, de Jan Roosens e Raf Roosens (Bélgica)

Foto: Divulgação/Ana Zero Produções.

Programada para agosto, 48ª edição do Festival de Cinema de Gramado ganha nova data

por: Cinevitor

gramadonovadatasetembroEvento foi transferido por conta da pandemia do novo coronavírus.

A organização do Festival de Cinema de Gramado acaba de comunicar a transferência do evento, inicialmente programado para agosto, para o período de 18 a 26 setembro. A nova data foi fixada a partir da análise do cenário nacional em função da pandemia de Covid-19.

Dia a dia a organização e as equipes de conteúdo e produção observam e avaliam as alterações no cenário enquanto constroem a edição 2020: “O Festival de Gramado reúne, aproxima equipes de produção, elencos, diretores e realizadores. São nove dias de celebração ao cinema, de reconhecimento às produções concorrentes, mas também de fomento e incentivo às novas produções. Os festivais mantêm o cinema vivo e Gramado tem muita honra de contribuir com o fortalecimento da indústria do audiovisual. Esse é o nosso compromisso e será mantido ainda que não sejam descartadas alterações ou adequações no formato”, avalia Diego Scariot, gerente de projetos da Gramadotur.

Para sua 48ª edição, Gramado também anunciou um balanço dos filmes inscritos. Ao total, foram 667 títulos: 146 longas-metragens brasileiros, 93 longas estrangeiros e 428 curtas-metragens brasileiros. Produções de 23 estados e do Distrito Federal marcaram presença. São Paulo com 46 longas e 136 curtas; Rio de Janeiro com 30 longas e 67 curtas; Rio Grande do Sul com 13 longas e 55 curtas; e Minas Gerais com nove longas e 31 curtas. Estes foram os estados que concentram o maior número de produções inscritas.

Entre os estrangeiros, 49 filmes são argentinos, 10 espanhóis, seis uruguaios e cinco mexicanos, mas também há produções da Bolívia, Chile, Colômbia, Cuba, Equador, México, Paraguai, Peru, Portugal e Venezuela. No atual cronograma, a seleção dos filmes para as mostras competitivas de curtas gaúchos e nacionais, longas brasileiros e estrangeiros, deve ser concluída até final de julho.

Segundo informações de 2019, no Brasil, a indústria do audiovisual emprega cerca de 300 mil pessoas. Dados da Ancine, Agência Nacional do Cinema, apontam que o país conta com 12,7 mil empresas de todos os elos da cadeia. A arrecadação anual do setor em impostos diretos e indiretos chega a R$ 3,4 bilhões. “A produção audiovisual tem uma importância social, cultural e econômica inestimável”, conclui Diego.

Foto: Diego Vara/Pressphoto.

Los Angeles Brazilian Film Festival 2020 será on-line e inscrições para a 13ª edição estão abertas

por: Cinevitor

LABRFF2020onlinePor conta da pandemia de Covid-19, o evento será de forma virtual.

A 13ª edição do Los Angeles Brazilian Film Festival, considerado um dos mais importantes festivais de cinema brasileiro no exterior, será on-line. A decisão foi tomada pela fundadora e diretora do LABRFF, Meire Fernandes. “Estamos acompanhando o desenrolar da pandemia do novo coronavírus, colaborando ao máximo com o setor cultural e não poderíamos deixar de realizar o LABRFF, que é uma vitrine para o nosso cinema, responsável por conectar pessoas e gerar negócios. Mais do que nunca precisamos dessas conexões para que o audiovisual brasileiro possa superar a crise atual”, disse Meire em comunicado oficial.

Para a realização do LABRFF 2020, a direção do festival firmou parceria com uma plataforma inovadora no mercado, desenvolvida exclusivamente para dar suporte aos festivais de cinema em todo o mundo: “A plataforma é incrível e permitirá uma vivência do festival quase que presencial. Ela funciona como um serviço de streaming avançado, com catálogo de filmes, teatros virtuais com as salas de cinema, além das salas de reuniões e palestras, onde os participantes poderão acompanhar discussões e debates por meio de videoconferências. A capacidade chega a 10.000 pessoas on-line ao mesmo tempo. Além disso, há uma proposta lúdica que torna a vivência on-line mais interessante. Nossos teatros virtuais, por exemplo, receberão nomes de pessoas que são especiais para o cinema brasileiro”, adianta Meire.

O evento também vai abrigar mais uma edição do festival de videoclipes fundado no ano passado dentro do LABRFF. “Criamos mais uma janela para diretores e diretoras de cinema e artistas da música mostrarem seus trabalhos em Hollywood. O 1º LAMV, Los Angeles Latin Music Video Festival, foi um grande sucesso, e nós já percebemos a necessidade de ampliar para videoclipes feitos em qualquer parte do mundo. Em breve vamos detalhar essa mudança e ampliação do festival”, afirma Manoel Neto, diretor executivo do LABRFF e fundador do LAMV.

As inscrições para o LABRFF e para o LAMV começam nesta quinta-feira, 4 de junho, no FilmFreeway. Podem participar da Seleção Oficial 2020 filmes produzidos a partir de 2018 e que não tenham estreado nos Estados Unidos. Além das produções feitas no Brasil, o LABRFF também aceita filmes realizados por brasileiros que residem no exterior ou filmes que tenham talentos brasileiros envolvidos na produção. Este ano, o festival também terá uma competição internacional de curtas, abrindo espaço para filmes produzidos em qualquer lugar do planeta.

O evento acontecerá entre os dias 21 e 25 de outubro e outras novidades sobre a 13ª edição do Los Angeles Brazilian Film Festival serão anunciadas em breve: “Vamos acompanhando o controle da pandemia e definindo o que mais pode ser realizado para agregar ao nosso festival. Um evento de abertura presencial não está descartado, caso as autoridades de saúde já considerem seguro até a data do LABRFF”, finaliza a fundadora, Meire Fernandes.

Fundado em 2008, o LABRFF preencheu uma lacuna na terra do cinema, se tornando uma vitrine para as produções brasileiras em Hollywood. O festival já exibiu mais de 800 títulos, premiou mais de 300 profissionais do cinema e contribuiu para a realização de longas-metragens no Brasil em parceria com os Estados Unidos, além de ter colaborado para o licenciamento de diversos títulos brasileiros para majors de distribuição americana. O LABRFF se tornou o festival de cinema brasileiro de maior prestígio no exterior.

No ano passado, o longa cearense Pacarrete, dirigido por Allan Deberton, foi o grande vencedor com cinco prêmios, entre eles, o de melhor filme e melhor atriz para Marcélia Cartaxo, que foi homenageada na edição. Clique aqui e relembre a cobertura do CINEVITOR.

Foto: Ruth de Souza.

Festival de Cannes 2020 anuncia Seleção Oficial, novo formato e filme de João Paulo Miranda Maria

por: Cinevitor

antoniopitangacannes2020Antonio Pitanga em Casa de Antiguidades, de João Paulo Miranda Maria.

Entre tantas incertezas por conta da pandemia de Covid-19, a 73ª edição do Festival de Cannes, que aconteceria em maio, finalmente tomou uma decisão. Nesta quarta-feira, 03/06, Thierry Frémaux, diretor geral do evento, e Pierre Lescure, presidente do festival, anunciaram, em Paris, as mudanças na programação, um novo formato e a Seleção Oficial com filmes que receberão o selo de Cannes.

Desde o início, Frémaux sempre deixou claro que o cancelamento nunca foi uma opção. Vale lembrar que Cannes só foi cancelado apenas uma vez, em 1939, e em 1968 sua edição não foi concluída. “A edição de 2020 não poderia simplesmente desaparecer. Também foi por causa do trabalho árduo dos cineastas que não queríamos desistir. Não foi possível deixar todas as obras para 2021. Por isso, continuamos nossa seleção. E foi a decisão certa”, disse Thierry.

“Embora as salas de cinema fiquem fechadas por três meses, fato que acontece pela primeira vez desde a invenção da exibição de filmes pelos irmãos Lumière, em 28 de dezembro de 1895, essa seleção reflete que o cinema está mais vivo do que nunca. Permanece único, insubstituível. Vivemos em um mundo em que as imagens em movimento estão em constante evolução. O cinema faz a diferença graças a quem o faz, a quem lhe dá vida e a quem a recebe e a glorifica. O cinema não está morto, nem está doente”, completou.

Em comunicado oficial, Frémaux adiantou que a comissão de seleção se deparou com muitos nomes de cineastas já consagrados que estariam com seus filmes prontos para este ano. Porém, outros títulos, também esperados para esta edição, ficarão de fora porque seus realizadores resolveram adiar o lançamento para 2021: “A ausência deles na Seleção Oficial deste ano não será uma surpresa. Nos encontraremos novamente em 2021”, confirmando que esses trabalhos poderão se inscrever no ano que vem.

wescannes2020The French Dispatch, de Wes Anderson: selecionado.

Neste ano, o número de inscritos bateu recorde: foram 2.067 longas-metragens. No ano passado, foram 1.845. Outro número crescente é a constante expansão geográfica dos países de origem dos filmes. Em 2020, os filmes vieram de 147 países, em comparação com 138 em 2019, um aumento de 6,5%. Ao final, foram escolhidos 56 filmes. Entre os selecionados, 15 são de cineastas estreantes. Há também um número crescente entre as mulheres: 532 diretoras inscreveram seus filmes; 16 foram selecionadas, representando 28,5% da seleção, superior ao ano passado.

Sem as tradicionais exibições na Croisette, a programação foi montada em uma única lista sem registrar os filmes em categorias específicas, como Exibições Especiais, Fora de Competição ou Sessão da Meia-Noite, por exemplo. “Essa seleção foi construída com a perspectiva de ver o Festival de Cannes assumir, mais do que nunca, sua principal missão: promover filmes, artistas e profissionais mostrando seu trabalho, sendo a ponte entre a tela e o público”, disse Thierry.

Sobre a importância de uma exibição no Palácio dos Festivais, Frémaux falou: “Teremos que encontrar outra maneira de apoiar esses filmes. Agora que a estreia mundial no Palácio não acontecerá, terá que ser em cinemas e festivais ao redor do mundo. Muitos outros festivais expressaram o desejo de receber os filmes selecionados para Cannes 2020”.

Festivais importantes já se ofereceram para as exibições especiais de Cannes, como: Locarno, Telluride, Toronto, Deauville, San Sebastián, Pusan, Morelia, Angoulême, Nova York, Roma, Rio, Tóquio, Mumbai, Mar del Plata e Sundance. Os títulos que receberam o selo de Cannes podem competir nesses outros festivais, já que este ano não será escolhido o grande vencedor da Palma de Ouro.

A ACID, Association du Cinéma Indépendant pour diffusion, uma das mostras paralelas ao festival, também anunciará uma seleção, assim como a Semana da Crítica. A seleção de curtas-metragens e da Cinéfondation serão reveladas nos próximos dias. A lista completa do programa Cannes Classics também será anunciada em breve, encabeçada pela obra-prima de Wong Kar-Wai, Amor à Flor da Pele. Além disso, o Marché du Film terá uma edição on-line este ano, organizada por seu diretor Jérôme Paillard.

“Uma última coisa: 2020 é o centenário de Federico Fellini. Durante esses doze dias, todos teríamos abraçado as três palavras do Maestro que Quentin Tarantino nunca deixa de repetir e que, mais do que nunca, fluem pelas veias de todos os amantes de cinema: Viva il cinema!”, finalizou Thierry.

Entre os selecionados, vale destacar a presença do brasileiro Casa de Antiguidades, de João Paulo Miranda Maria, que já recebeu Menção Especial em Cannes, em 2016, com o curta A Moça que Dançou com o Diabo. Ao anunciar a produção, Thierry Frémaux falou sobre a crítica situação da Cinemateca Brasileira.

No longa, Antonio Pitanga dá vida a Cristovam, um homem simples do interior que precisa mudar de cidade em busca de melhores condições de vida e trabalho. Porém, ele precisa se adaptar a uma realidade diferente daquela que estava acostumado, sofrendo com a solidão e o preconceito dos moradores locais. O diretor João Paulo fala mais sobre o personagem: “O filme tem o protagonismo de Antonio Pitanga, com seus mais de 80 anos, interpretando um homem que veio do interior de Goiás e que enfrentará violentamente um grupo ultra conservador no sul do Brasil. Isso o guiará num buraco negro profundo e complexo; que espelha um Brasil que está perdido no tempo, com cara dos anos 1970”.

A sinopse diz: Cristovam é um caipira do interior do Brasil que busca em outras terras melhores condições de trabalho. Mas, o contraste cultural e étnico da nova morada em relação à sua terra natal provoca no vaqueiro um processo de solidão e perda de identidade. Boatos e maldades dos habitantes locais o levam ao desespero e a decisões equivocadas, fazendo-o perder a razão e a lucidez. Sem saída, ele passa a reviver o passado para suportar o presente.

“Infelizmente não haverá o glamour do tapete vermelho nem as sessões de photocall. O que de fato não significam em si o que é o Cinema. O mais importante é o impacto que estes filmes darão. Esta seleção é um anúncio do cinema de amanhã, que precisa encarar toda esta crise que vivemos”, disse o diretor. O elenco conta também com Ana Flavia Cavalcanti, Aline Marta Maia, Gilda Nomacce e Sam Louwyck. A direção de fotografia é de Benjamín Echazarreta, de Uma Mulher Fantástica; a montagem é de Benjamin Mirguet, de Batalla En El Cielo; e a composição sonora musical é de Nicolas Becker, de Gravidade.

Confira a lista completa com os filmes selecionados para o Festival de Cannes 2020:

LES FIDÈLES (ou pelo menos selecionados anteriormente)

The French Dispatch, de Wes Anderson (Alemanha/EUA)
Été 85 (Summer of 85), de François Ozon (França)
Asa ga Kuru (True Mothers), de Naomi Kawase (Japão)
Lover’s Rock, de Steve McQueen (Reino Unido)
Mangrove, de Steve McQueen (Reino Unido)
Druk (Another Round), de Thomas Vinterberg (Dinamarca)
ADN (DNA), de Maïwenn (França/Argélia)
Last Words, de Jonathan Nossiter (EUA)
Heaven: To the Land of Happiness, de Im Sang-soo (Coreia do Sul)
El olvido que seremos (Forgotten we’ll be), de Fernando Trueba (Espanha)
Peninsula, de Yeon Sang-ho (Coreia do Sul)
In the Dusk (Au crépuscule), de Šarūnas Bartas (Lituânia)
Des Hommes (Home Front), de Lucas Belvaux (Bélgica)
The Real Thing, de Kôji Fukada (Japão)

LES NOUVEAUX VENUS

Passion Simple, de Danielle Arbid (Líbano)
A Good Man, de Marie Castille Mention-Schaar (França)
Les Choses Qu’on Dit, Les Choses Qu’on Fait, de Emmanuel Mouret (França)
Souad, de Ayten Amin (Egito)
Limbo, de Ben Sharrock (Reino Unido)
Rouge (Red Soil), de Farid Bentoumi (França)
Sweat, de Magnus von Horn (Suécia)
Teddy, de Ludovic e Zoran Boukherma (França)
February (Février), de Kamen Kalev (Bulgária)
Ammonite, de Francis Lee (Reino Unido)
Un médecin de nuit, de Elie Wajeman (França)
Enfant Terrible, de Oskar Roehler (Alemanha)
Nadia, Butterfly, de Pascal Plante (Canadá)
Here We Are, de Nir Bergman (Israel)

UN FILM À SKETCHES

Septet: The Story Of Hong Kong, de Ann Hui, Johnnie TO, Tsui Hark, Sammo Hung, Yuen Woo-Ping e Patrick Tam (Hong Kong)

LES PREMIERS FILMS

Falling, de Viggo Mortensen (EUA)
Pleasure, de Ninja Thyberg (Suécia)
Slalom, de Charlène Favier (França)
Casa de Antiguidades (Memory House), de João Paulo Miranda Maria (Brasil)
Broken Keys (Fausse note), de Jimmy Keyrouz (Líbano)
Ibrahim, de Samuel Gueismi (França)
Beginning (Au commencement), de Déa Kulumbegashvili (Geórgia)
Gagarine, de Fanny Liatard e Jérémy Trouilh (França)
16 Printemps, de Suzanne Lindon (França)
Vaurien, de Peter Dourountzis (França)
Garçon chiffon, de Nicolas Maury (França)
Si Le Vent Tombe (Should the Wind Fall), de Nora Martirosyan (Armênia)
John and the Hole, de Pascual Sisto (EUA)
Striding Into the Wind (Courir au gré du vent), de Wei Shujun (China)
The Death of Cinema and My Father Too (La Mort du cinéma et de mon père aussi), de Dani Rosenberg (Israel)

DOCUMENTÁRIOS

En route pour le milliard (The Billion Road), de Dieudo Hamadi (República Democrática do Congo)
The Truffle Hunters, de Gregory Kershaw e Michael Dweck (EUA)
9 Jours a Raqqa, de Xavier de Lauzanne (França)

COMÉDIAS

Antoinette dans les Cévènnes, de Caroline Vignal (França)
Les deux Alfred, de Bruno Podalydès (França)
Un Triomphe (The big hit), de Emmanuel Courcol (França)
L’Origine du Monde, de Laurent Lafitte (França)
Le Discours, de Laurent Tirard (França)

ANIMAÇÕES

Aya to majo (Earwig and the Witch), de Gorô Miyazaki (Japão)
Flee, de Jonas Poher Rasmussen (Dinamarca)
Josep, de Aurel (França)
Soul, de Pete Docter (EUA)

Foto: Divulgação/Pandora Filmes.

Cinema #EmCasaComSesc: plataforma exibirá filmes em alta qualidade com acesso gratuito

por: Cinevitor

horadolobosescLiv Ullmann em A Hora do Lobo, de Ingmar Bergman.

A partir da próxima quinta-feira, 4 de junho, o Sesc São Paulo dá início a uma série dedicada ao cinema, com exibição de filmes em streaming (no formato FVOD, Free Video On Demand), na recém-lançada plataforma Sesc Digital, que passa a reservar um espaço exclusivo para as sessões; basta acessar Cinema Em Casa: clique aqui. Toda semana serão disponibilizados quatro novos títulos, entre longas e documentários, sempre a partir de quinta-feira, com acesso gratuito a qualquer hora do dia e sem necessidade de cadastro.

Na estreia do novo serviço de streaming do Sesc São Paulo, a série Cinema #EmCasaComSesc exibe a cópia restaurada de Mamma Roma, de Pier Paolo Pasolini, cineasta cujas provocações se fazem ainda hoje mais necessárias. Além dele, o filme O Homem da Cabine, de Cristiano Burlan, inicia a programação de cinema nacional, dando ênfase a documentários, com a história deste profissional que silenciosamente projeta sonhos.

Tem também O Pacto de Adriana, documentário chileno de Lissette Orozco, premiado na 41ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, que nos leva a um impactante encontro com a verdade histórica da ditadura e seus efeitos na atualidade e a animação brasileira Historietas Assombradas – O Filme, de Victor-Hugo Borges, que dá início à programação voltada ao público infantojuvenil. Os filmes estarão disponíveis a partir de 4 de junho, quinta-feira.

A programação contemplará quatro eixos principais neste primeiro momento. Uma curadoria de clássicos do cinema, em sua maioria cópias restauradas e exclusivas na plataforma; uma seleção contemporânea internacional, com filmes que tiveram uma trajetória relevante em festivais no mundo todo e que merecem uma nova oportunidade de exibição ao público; uma janela dedicada ao cinema nacional, com produções de grande alcance de público e filmes independentes que merecem maior espaço de exibição, além de um destaque aos documentários, ponto forte na produção cinematográfica brasileira; e por fim, uma seleção de filmes infantojuvenis, visando a formação de público, desde os primeiros anos de vida, para a diversidade do cinema e ampliação do lastro de narrativas.

platinobragaatrizProtagonista: Sonia Braga em Aquarius.

A iniciativa de oferecer filmes em streaming em sua nova plataforma digital reforça os aspectos que ancoram a ação institucional do Sesc São Paulo, garantindo o acesso a conteúdos da cultura a variados públicos. Com maior presença no ambiente on-line, o Sesc amplia sua ação de difusão cultural, de maneira acessível e permanente. O público ganha assim mais um espaço para contemplar, descobrir e redescobrir o cinema, a partir de grandes obras selecionadas, disponibilizadas online e gratuitamente.

Os filmes ficarão disponíveis por um período determinado, com alterações e novas estreias semanais a cada quinta-feira (considerando a semana de cinema de quinta à quarta-feira). Haverá ainda possibilidade de prorrogação da exibição, conforme a demanda do público, além de sessões especiais por períodos menores (como 24h, por exemplo). A curadoria do Cinema #EmCasaComSesc conta com a experiência do CineSesc, que segue fechado desde o mês de março, por conta da crise causada pelo novo coronavírus.

Já na próxima semana, o #EmCasaComSesc exibirá um clássico do cinema de 1967, o terror surrealista A Hora do Lobo, do sueco Ingmar Bergman. Outra opção será o poético Coração de Cachorro, dirigido pela musicista e multiartista Laurie Anderson, que através do filme faz uma reflexão sobre a morte de seu companheiro, o cantor e guitarrista Lou Reed.

Completam a programação dois filmes nacionais: o aclamado Aquarius, de Kleber Mendonça Filho, uma produção conjunta com a França com Sonia Braga no papel principal, da jornalista aposentada, viúva e mãe de três adultos; e o delicado Jonas e o Circo sem Lona, um documentário com ficção dirigido por Paula Gomes que aborda a importância de sonhar através do circo.

Um dos cinemas de rua mais queridos da cidade, o CineSesc iniciou seu funcionamento em 21 de setembro de 1979, no número 2075 da rua Augusta, na cidade de São Paulo, e se dedica à missão de fomentar a difusão do cinema de qualidade, exibindo obras que muitas vezes ficam fora do circuito comercial nas salas de cinema e plataformas online. Sua programação inclui grandes e pequenas produções do mundo todo. Atualmente, encontra-se fechado por conta da pandemia de Covid-19.

Além de integrar o corpo de curadores em mostras especiais, o CineSesc também recebe festivais importantes do calendário cinematográfico paulistano, como a Mostra de São Paulo, Festival Mix Brasil e o Festival Internacional de Curtas Metragens de São Paulo, entre outros. O cuidado com a programação tem reconhecimento do público e da crítica, que o elegeu, por diversas vezes, a melhor sala especial de cinema na cidade de São Paulo.

Fotos: Divulgação.