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Conheça os vencedores do 3º Fest Cine Pedra Azul

por: Cinevitor

copa181festcinepedraazulSilvero Pereira no filme Copa 181, de Dannon Lacerda.

Foram anunciados neste sábado, 08/08, os vencedores da terceira edição do Fest Cine Pedra Azul – Festival Internacional de Cinema, que aconteceu de forma on-line por conta da pandemia de Covid-19.

Neste ano, entre os longas-metragens, Copa 181, de Dannon Lacerda, foi o grande vencedor com quatro prêmios, entre eles, o de melhor filme de ficção. Já entre os curtas, Marie, de Leo Tabosa, foi consagrado em cinco categorias.

Com direção de Marcoz Gomez e produção executiva de Lucia Caus, o festival recebeu, nesta edição, 788 títulos inscritos e selecionou 66 obras, que foram divididas em mostras competitivas e disputaram o Troféu Rota do Lagarto. A cerimônia de premiação foi transmitida pelo YouTube com a participação de vários convidados, entre eles, Vitor Búrigo, do CINEVITOR, que anunciou a categoria de melhor fotografia em longa nacional. Clique aqui e assista.

O homenageado desta edição foi o ator Marcos Caruso, que fez seu discurso de agradecimento em vídeo e também recebeu mensagens de diversos colegas de trabalho, como Mateus Solano, Alexandra Richter, Nívea Maria e Irene Ravache.

Conheça os vencedores do 3º Fest Cine Pedra Azul:

LONGA-METRAGEM | NACIONAL
Copa 181, de Dannon Lacerda (RJ)

MELHOR DIREÇÃO | LONGA NACIONAL
Dannon Lacerda, por Copa 181

MELHOR ROTEIRO | LONGA NACIONAL
Copa 181, escrito por Dannon Lacerda

MELHOR ATOR | LONGA NACIONAL
Carlos Takeshi, por Copa 181

MELHOR ATRIZ | LONGA NACIONAL
Fernanda Vasconcellos, por Volume Morto

MELHOR FOTOGRAFIA | LONGA NACIONAL
New Life S.A., por Krishna Schmidt
Volume Morto, por Kauê Zilli

MELHOR CURTA-METRAGEM NACIONAL
Marie, de Leo Tabosa (PE)

MELHOR DIREÇÃO | CURTA NACIONAL
Leo Tabosa, por Marie

MELHOR ROTEIRO | CURTA NACIONAL
A Mulher no Fim do Mundo, escrito por Ana do Carmo e Sérgio Loureiro
A Volta para Casa, escrito por Diego Freitas e Diego Olivares

MELHOR ATOR | CURTA NACIONAL
Lima Duarte, por A Volta para Casa
Rômulo Braga, por Marie
Roney Vilella, por Desassossego

MELHOR ATRIZ | CURTA NACIONAL
Wallie Ruy, por Marie

MELHOR FOTOGRAFIA | CURTA NACIONAL
Marie, por Petrus Cariry

MELHOR ATOR/ATRIZ REVELAÇÃO
Guilherme Garcia, por Sola
Isadora Leite, por Cuida de Mim

DOCUMENTÁRIO NACIONAL
A Nossa Bandeira Jamais Será Vermelha, de Pablo Lopez Guelli (SP)
Soldados da Borracha, de Wolney Oliveira (CE)

PRÊMIO ESPECIAL | DOCUMENTÁRIO
O Circo Invisível, de Edson Carvalho (BA)

MELHOR ANIMAÇÃO NACIONAL
Hornzz, de Lena Franzz (RJ)

MELHOR LONGA-METRAGEM INTERNACIONAL
Spiral, de Sofiene Mamdi (França)

MELHOR CURTA-METRAGEM INTERNACIONAL
Planet Earth Calling Ana, de Fernando Bonelli (Espanha)

MELHOR DOCUMENTÁRIO INTERNACIONAL
Cracks in the Patriarchy, de Cagdas Celtikli e Kai Münch (Alemanha)

MELHOR ANIMAÇÃO INTERNACIONAL
Roses in the Night, de Pencho Kunchev (Bulgária)

MELHOR WEBSÉRIE NACIONAL
Nomade 7, de Flavio Langoni
The Stripper, de Nadia Bambirra

MELHOR FILME | PROJETO ESCOLA
Ela, de CIAC Raymundo Andrade

MELHOR DOCUMENTÁRIO | PROJETO ESCOLA
Segunda Guerra Mundial, de EEEMF Fraternidade e Luz

PRÊMIO ESPECIAL ROTA DO BEM
Liga da Mata, de Sergio Kalili

Foto: Divulgação/Cabaré Filmes.

FAM 2020: conheça os filmes selecionados para a Mostra Longas Ficção Mercosul

por: Cinevitor

loopFAM2020Bruno Gagliasso em Loop, de Bruno Bini.

A 24ª edição do Florianópolis Audiovisual Mercosul, FAM 2020, que acontecerá entre os dias 24 e 30 de setembro, será on-line por conta da pandemia de Covid-19. Neste ano, 832 produções foram inscritas para seis das oito mostras competitivas do festival.

A lista completa com os selecionados será divulgada nos próximos dias. Porém, aqui no CINEVITOR, anunciamos com exclusividade os filmes que farão parte da Mostra Longas Ficção Mercosul, que recebeu 69 inscrições. Vale lembrar que, ao total, são seis filmes selecionados, porém um deles só poderá ser divulgado após o dia 18 de agosto.

Além disso, pela primeira vez desde a edição inicial, em 1997, o FAM conta com o apoio coletivo para acontecer. Para a realização do FAM 2020 foi criada a campanha #SomosTodosFAMdeCinema no site de crowdfunding (clique aqui). “Nesses 23 anos, duas gerações de catarinenses tiveram acesso ao que se produziu do cinema latino-americano. Esse ano, necessitamos do apoio de todos para que possamos realizar mais a 24ª edição do Florianópolis Audiovisual Mercosul”, disse Celso dos Santos, idealizador e diretor-geral do FAM.

O FAM é um dos quinze festivais mais antigos do Brasil e sempre foi feito com convicção da importância do cinema na vida de todos. Este ano, o festival foi planejado em formato híbrido: on-line e com algumas exibições presenciais, principalmente em tempo real, em plataforma digital, sessão de cinema, debates com realizadores, ações do mercado de coprodução, formação profissional e, caso os protocolos de saúde permitirem, projeções ao ar livre. Cumprindo o papel educador do festival, após a pandemia, estão programadas exibições com palestras em associações de bairro da Grande Florianópolis, Santa Catarina.

“Estamos fazendo essa campanha para manter o nosso propósito de formação de público, conexão com profissionais da área da América Latina, dando suporte a novos projetos e assim gerando nosso futuro, contribuindo com o bem-estar, a saúde mental de todos com cultura e entretenimento”, explica Tiago Santos, produtor executivo do FAM.

O FAM foi contemplado com o Prêmio Catarinense de Cinema de 2019, na linha Arranjos Regionais, fundo de recursos originados pelo próprio setor. Porém, a ANCINE deu início ao processo de contratação há poucos dias e ainda não existe a certeza do recebimento do recurso. O projeto também está apto para captação na Lei Federal de Incentivo à Cultura, já tendo o apoio da Celesc, porém, na situação atual, muitas empresas paralisaram todos os patrocínios via lei de incentivo.

A organização se preocupa com a dificuldades que todos estão passando com a pandemia e quer continuar fortalecendo a cultura, gerando emprego e construindo o futuro. O setor audiovisual também enfrenta grandes dificuldades, por isso os recursos da campanha contemplam a remuneração de todos os colaboradores, selecionadores, palestrantes e todos os filmes selecionados.

“Estes foram os filmes escolhidos pela curadoria do FAM, mas depende de você se eles serão exibidos. Temos poucos dias de campanha para confirmar o festival. Certamente, é importante para o filme ser selecionado, mas será ainda mais importante que ele seja exibido pela força do público, que também irá participar ativamente na premiação com o voto popular”, lembra Marilha Naccari, diretora de programação do FAM.

Conheça os filmes selecionados para a Mostra Longas Ficção Mercosul do FAM 2020:

A Morte Habita à Noite, de Eduardo Morotó (Brasil, PE/SP) (estreia nacional)
La Pesca Del Atún Blanco, de Maritza Blanco Ruano (Colômbia) (estreia mundial)
Loop, de Bruno Bini (Brasil, MT)
Magalí, de Juan Pablo di Bitonto (Argentina)
Pureza, de Renato Barbieri (Brasil, DF/PA)

Foto: Divulgação.

Morre, aos 88 anos, a atriz Chica Xavier

por: Cinevitor

morrechicaxavierCarreira dedicada ao teatro, TV e cinema.

Morreu na madrugada deste sábado, 08/08, aos 88 anos, a atriz baiana Chica Xavier. Segundo informações divulgadas pelo neto, Ernesto Xavier, ela estava internada em um hospital no Rio de Janeiro e faleceu por consequência de um câncer.

Nascida em Salvador, Francisca Xavier Queiroz de Jesus começou a trabalhar aos 14 anos. Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1953 e foi estudar teatro com Pascoal Carlos Magno. Logo depois, ao lado de Haroldo Costa e Léa Garcia, também integrantes do elenco do Teatro Duse, estreou nos palcos na peça Orfeu da Conceição, que marcou o início da parceria de Vinicius de Moraes e Tom Jobim, com cenários de Oscar Niemeyer.

Seu primeiro papel nas telonas foi no longa O Assalto ao Trem Pagador, de Roberto Farias, em 1962. Depois disso, atuou em diversos filmes, como: Um Virgem na Praça e Uma Mulata Para Todos, ambos de Roberto Machado; Lerfá Mú, de Carlos Frederico Rodrigues; A Deusa Negra, de Ola Balogun; Inocência, de Walter Lima Jr.; Encontros Imperfeitos, de Jorge Marecos Duarte; A Partilha, de Daniel Filho; Só Deus Sabe, de Carlos Bolado; Nosso Lar, de Wagner de Assis; e Mulheres no Poder, de Gustavo Acioli.

Sua estreia na TV aconteceu em 1968, na novela Legião dos Esquecidos, da TV Excelsior. No ano seguinte, já na Rede Globo, participou de A Cabana do Pai Tomás. Em 1973, interpretou Rosa em Os Ossos do Barão. Ao longo da carreira, acumulou mais de 50 personagens na telinha. Só na emissora carioca foram 26 novelas, além de minisséries e especiais, como: Saramandaia, Dancin’ Days, Coração Alado, Tenda dos Milagres, Sinhá Moça, Fera Radical, As Noivas de Copacabana, Renascer, Memorial de Maria Moura, Pátria Minha, O Rei do Gado, Por Amor, Chiquinha Gonzaga, A Padroeira, Um Só Coração, Cheias de Charme, entre outros.

chicaxaviersoniabragaSonia Braga e Chica Xavier na novela Força de um Desejo, em 1999.

Na TV Bandeirantes trabalhou em Os Imigrantes e Chapadão do Bugre. Na TV Manchete participou de Carmem e Fronteiras do Desconhecido. Além de se dedicar ao teatro, TV e cinema, a atriz também escreveu um livro com cantigas e rezas que compôs ao longo de trinta anos para louvar seus santos de fé. Chica Xavier Canta Sua Prosa apresentava ilustrações de sua filha Izabela, da artista plástica Bela d´Oxóssi e prefácio do amigo Miguel Falabella.

Além disso, também trabalhou no Inep, Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos, idealizado pelo seu padrinho, o educador Anísio Teixeira; no CBPE, Centro Brasileiro de Pesquisas Educacionais, dirigido por Darcy Ribeiro; e no CLAPCS, Centro Latino Americano de Pesquisas em Ciências Sociais, dirigido por Manuel Diegues Jr.

Em 2011, foi inaugurado o Centro Cultural Atriz Chica Xavier, sede do grupo teatral No Palco da Vida, no Rio de Janeiro, coordenado pelo ator Wal Schneider, onde guarda o acervo contando sua carreira. Em 2013, a biografia Chica Xavier: Mãe do Brasil, escrita por Teresa Montero, foi lançada. Em 2007, foi homenageada no Cine Amazônia – Festival de Cinema Ambiental.

Precursora e símbolo de gerações de atrizes e atores negros, recebeu o Troféu Palmares concedido pelo MINc, em 2010, através da Fundação Cultural Palmares, pelo importante trabalho de preservação e incentivo à cultura afro-brasileira. Era casada, há 64 anos, com o ator Clementino Kelé.

Foto: Marcos Serra Lima/ Divulgação TV Globo.

Projeto Curta em Casa: conheça os dez filmes mais votados pelo público

por: Cinevitor

curtaemcasafinalistasArthur Alfaia no curta Quase me Fizeram Acreditar que Eu Não Existia, de Rachel Daniel.

Depois de alguns dias de votação, o Instituto Criar, Projeto Paradiso e Spcine divulgaram os dez filmes escolhidos por votação popular do Projeto Curta em Casa, iniciativa de fomento ao audiovisual que ofereceu bolsas de 3 mil reais para os realizadores de 200 curtas-metragens e formações profissionais à distância.

Entre as mais de 980 inscrições, vindas de toda a cidade, foram produzidas 200 visões do isolamento social que inspiram e retratam os diferentes aspectos da pandemia de Covid-19 nas periferias de São Paulo. Após quase dois meses de projeto, foram produzidos 71 filmes de ficção, 62 documentários, 51 de gênero híbrido, experimental ou videoarte, nove animações e seis videoclipes.

Os dez mais votados pelo público serão exibidos no Programa Especial do Curta em Casa no Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo, Curta Kinoforum, além de contarem com uma sessão exclusiva no Drive-In Paradiso, em São Paulo, no dia 22 de agosto, às 18h.

Os curtas-metragens ainda serão legendados em inglês, estarão disponíveis na Spcine Play e concorrem a um prêmio especial do Projeto Paradiso: R$ 10 mil a serem investidos em formação profissional ou desenvolvimento do filme.

Conheça os dez mais votados do Projeto Curta em Casa:

A proCura que vai chegar, de Ícaro Pio
AFLORA, de Joyce Carmo
Aos Olhos de uma Criança, de Thamires Uchôa
Dádiva, de Evelyn Kauane dos Santos
Gatilho, de Glória Maria Brito dos Santos
Hiato, de Gustavo Pera Barroso
O Interior, de Márcio Masselli Dias Filho
Placa-Mãe, de Ignacio Barcelos
Quarentena na Laje, de Bruno Rodrigues dos Santos
Quase me fizeram acreditar que eu não existia, de Rachel Daniel

Foto: Divulgação.

In-Edit Brasil 2020 divulga filmes brasileiros selecionados e edição on-line

por: Cinevitor

quandoelascantamineditCena do curta Quando Elas Cantam, de Maria Fanchin.

A 12ª edição do In-Edit Brasil – Festival Internacional do Documentário Musical anunciou nesta quinta-feira, 06/08, os filmes selecionados para o Panorama Brasileiro, que inclui a Competição Nacional, Mostra Brasil e as seções Brasil.Doc e Curta um Som, além de Sessões Especiais. O evento, que acontecerá entre os dias 9 e 20 de setembro, será on-line por conta da pandemia de Covid-19 e terá acesso em todo território nacional.

Além dos filmes nacionais, o festival apresenta também a Mostra Portugal, em parceria com o Instituto Camões e a Embaixada de Portugal, com uma seleção dos documentários musicais recentes mais destacados do país: “Com o forte crescimento da economia portuguesa, a oferta de documentários musicais no país tem crescido como nunca. Para a ocasião, foram selecionados cinco documentários”, conta Marcelo Aliche, diretor artístico da Mostra.

A programação conta com mais de 50 filmes nacionais e internacionais inéditos no circuito comercial, que serão exibidos na plataforma do festival e também através de plataformas parceiras. O In-Edit Brasil oferecerá documentários a R$ 3,00 e gratuitamente. Os interessados poderão comprar pacotes de tíquetes com desconto. Todo dinheiro arrecado será doado, em solidariedade, aos trabalhadores do setor audiovisual que ficaram sem recursos financeiros nesta época de pandemia.

Para complementar a programação, o 12º In-Edit Brasil ainda traz master class, lives com os diretores e shows exclusivos com Pitty, Autoramas, Flicts e muitos outros. O júri deste ano será formado por Deborah Osborn, Emílio Domingos, Jorge du Peixe e Patrícia Rabello.

Conheça os filmes selecionados para o In-Edit Brasil 2020:

PANORAMA BRASILEIRO | COMPETIÇÃO

Aleluia, O Canto Infinito do Tincoã, de Tenille Bezerra
Dom Salvador, de Artur Ratton e Lilka Hara (EUA/Brasil)
Dorivando Saravá, de Henrique Dantas
Garoto – Vivo Sonhando, de Rafael Veríssimo
Porfírio do Amaral: A Verdade Sobre o Samba, de Caio Rubens
Orquestra Neojibá – Música que Transforma, de Sérgio Machado e George Walker Torres

MOSTRA BRASIL

Afro-Sampas, de Jasper Chalcraft e Rose Satiko Hijiki
Arto Lindsay 4D, de André Lavaquial
Elton Medeiros, de Pedro Murad
Liberta, de Ivan 13P
Mangueira em 2 Tempos, de Ana Maria Magalhães
MATRIZ.doc, de Otávio Sousa
Memórias Afro-Atlânticas, de Gabriela Barreto
Sambalanço – A Bossa que Dança, de Fabiano Maciel
Tempo Zawose, de Lwiza Gannibal (Brasil/Tanzânia)
Ventos que Sopram – Pará, de Renato Barbieri

BRASIL.DOC

Bernardo na Vida, BMO na Batalha, de Danilo Belchior
Encantadeiras – O Canto e o Encanto das Quebradeiras de Coco Babaçu, de Betse de Paula
Faça Você Mesma, de Letícia Marques
Hip Hop e Mercado: o Rap, de Leo Pappel e Rodrigo Furlani
Mestre Cupijó e seu Ritmo, de Jorane Castro
Na Dança, de Roberto Gervitz

CURTAS UM SOM

13 Horas, de Marco Chagas
Amaro Freitas – O Piano Como Extensão da Alma, de Suzanna Borba
Cantos de Origem, de Matuta Coletivo
Cidade São Mateus, de Gabriel César
Dub Magnificente, de Mario Cezar Rabello
Eu Vejo Névoas Coloridas, de Pedro Jorge
Free Seat, de Ardalan Aram
Jazsmetak, de Bruno Rico e Diego Arvate
Nada Pode Parar os Autoramas, de Bruno Vouzella e Manoel Magalhães
Nas Quebradas do Boi, de Igor Machado
Naticorda, de Taciano Valério
Quando Elas Cantam, de Maria Fanchin
UN, de Sergio Mekler
Viva Alfredinho!, de Roberto Berliner
A Guerra de Michael, de Gregório Gananian e Daniel Tagliari

MOSTRA PORTUGAL

Vadio, de Stefan Lechner
Batida de Lisboa, de Rita Maia e Vasco Viana
Zé Pedro Rock’n’Roll, de Diogo Varela Silva
Variações, de João Maria
Silêncio – Vozes de Lisboa, de Judit Kamár e Céline Coste Carlisle (Portugal/Hungria)

ESPECIAL

Amor Sertanejo, de Fabrício Bittar e Raphael Erichsen

[ATUALIZADO: 01/09 – 17H]

PANORAMA MUNDIAL

Aznavour by Charles, de Marc di Domenico e Charles Aznavour (França)
Gay Chorus Deep South, de David Charles Rodrigues (EUA)
Ibiza – The Silent Movie, de Julien Temple (Reino Unido)
Inner Landscape, de Frank Scheffer (China/Holanda)
Kate Nash: Underestimate the Girl, de Amy Goldstein (EUA)
Keyboard Fantasies: The Beverly Glenn-Copeland Story, de Posy Dixon (Reino Unido/Canadá/Bélgica/EUA)
My Darling Vivian, de Matt Riddlehoover (EUA)
Punk The Capital: Building A Sound Movement, de James Schneider e Paul Bishow (EUA)
Rebel Dread, de William E. Badgley (Reino Unido)
Sarajevo: State In Time (A Story Of Laibach & NSK), de Benjamin Jung e Théo Meurisse (França)
Stiv – No Compromise, No Regrets, de Danny García (Espanha)
Sufi, Saint And Swinger, de Andrés Borda e Camila French (Colômbia/Reino Unido/EUA)
Swans: Where Does A Body End?, de Marco Porsia (Canadá)
The Changin’ Times Of Ike White, de Daniel Vernon (Reino Unido)
The Chills: The Triumph & Tragedy Of Martin Phillipps, de Julia Parnell e Rob Curry (Nova Zelândia)
The El Duce Tapes, de Rodney Ascher e David Lawrence (EUA)
The Men’s Room, de Petter Sommer e Jo Vemund Svendsen (Noruega)
The Quiet One, de Oliver Murray (Reino Unido)
Un Sonido Original De América, de Antony Nicolle e Ariel Broitman (Argentina)
Welcome To The Dark, de Paul Duane (Irlanda)
White Riot, de Rubika Shah (Reino Unido)
Who Let The Dogs Out?, de Brent Hodge (Canadá)

Foto: Divulgação.

Conheça os filmes selecionados para a Mostra Gaúcha de Curtas do 48º Festival de Gramado

por: Cinevitor

desertoestrangeirogramadoMauro Soares e Isabél Zuaa no curta Deserto Estrangeiro, de Davi Pretto.

O cinema produzido no Rio Grande do Sul tem espaço garantido no Festival de Cinema de Gramado. Nesta edição, 19 títulos de oito cidades concorrem ao Prêmio Assembleia Legislativa de Cinema – Mostra Gaúcha de Curtas.

Este ano, foram 113 inscrições de 17 municípios. Porto Alegre teve o maior número de inscritos, com 60 títulos, seguida por Pelotas, com 12.  A Comissão de Seleção foi composta pelo diretor, roteirista e produtor Lucas Cassales; pela produtora Tatiana Behar; pelo publicitário Rafael Bertoja; pelo crítico Yuri Correa; e pela produtora Gisele Hiltl.

Já adequado ao formato híbrido adotado para a 48ª edição, os curtas gaúchos serão exibidos entre os dias 19 e 22 de setembro pelo serviço de streaming do Canal Brasil Play que pode ser acessado pelos usuários de TV por assinatura pelo site (clique aqui). As produções serão agrupadas em quatro programas, de acordo com a classificação indicativa.

A avaliação e as premiações seguem o formato já conhecido. Os participantes concorrem ao troféu em onze categorias e os vencedores também recebem prêmios em dinheiro no valor de R$ 8 mil para o melhor filme, e R$ 4 mil para as demais categorias.

Vale lembrar que o 48º Festival de Cinema de Gramado, que acontecerá entre os dias 18 e 26 de setembro, não será presencial por conta da pandemia de Covid-19. A programação será transmitida pela grade linear do Canal Brasil e, também, pelo serviço de streaming.

O Prêmio Assembleia Legislativa de Cinema – Mostra Gaúcha de Curtas é fruto de parceria entre o Festival de Cinema de Gramado e Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul, e conta com o apoio da Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul (ACCIRS), Instituto Estadual de Cinema (Iecine), Associação Profissional de Técnicos Cinematográficos (APTC-RS), Fundação de Cinema RS (Fundacine) e Sindicato da Indústria Audiovisual RS (Siav).

Conheça os selecionados para a Mostra Gaúcha de Curtas do Festival de Gramado 2020:

Bochincho, O Filme, de Guilherme Suman (Porto Alegre)
Construção, de Leonardo da Rosa (Pelotas)
Corpo Mudo, de Marcela Schild (Santa Cruz do Sul)
Desencanto, de Richard Tavares (Porto Alegre)
Deserto Estrangeiro, de Davi Pretto (Porto Alegre)
Dois Homens ao Mar, de Gabriel Motta (Porto Alegre)
Fragmentos ao Vento 1945, de Ulisses Da Motta (Porto Alegre)
Lacrimosa, de Matheus Heinz (Porto Alegre)
Letícia Monte Bonito, de Julia Regis (Pelotas)
Magnética, de Marco Arruda (Porto Alegre)
O Céu da Pandemia, de Marina Kerber (Porto Alegre)
O Luto Impossível, de Bruno Carboni (Porto Alegre)
O que Pode um Corpo?, de Victor Di Marco e Márcio Picoli (Bagé)
Pra ficar perto, de Lucas dos Reis (Sapucaia do Sul)
Quando te Avisto, de Denise Copetti e Neli Mombelli (Santa Maria)
Sopa Noir, de Beatrice Petry Fontana (São Leopoldo)
Teste de Elenco, de Marcos Kligman e Mariany Espíndola (Porto Alegre)
Um Pedal, de Alexandre Derlam (Canoas)
Ver a Vista, de Daniel de Bem (Porto Alegre)

Foto: Divulgação.

Morre, aos 73 anos, o ator Gésio Amadeu

por: Cinevitor

gesioamadeumorreO ator no papel de Olivério, da série ainda inédita Sala dos Professores.

Morreu nesta quarta-feira, 05/08, aos 73 anos, o ator Gésio Amadeu. Ele estava internado desde meados de junho em um hospital em São Paulo depois de ter contraído Covid-19. A confirmação foi divulgada por um dos filhos do ator, Mario Amadeu, nas redes sociais: “Meu pai acabou de falecer. Falência múltipla de órgãos. Por ora, somente essa informação”.

Nascido em Santos Dumont, município de Minas Gerais, Gésio, na infância, cantava em um coral de igreja. Depois de cumprir o serviço militar, conheceu o autor de novelas Bráulio Pedroso, em São Paulo, que acabou lhe dando sua primeira oportunidade na TV: um papel na novela Beto Rockfeller, em 1968, exibida na Rede Tupi. Depois disso, atuou em diversas atrações da emissora, como Éramos Seis, O Direito de Nascer e Gaivotas.

Passou pela TV Bandeirantes, TV Cultura e também se dedicou ao teatro, onde participou de diversas peças como A Moreninha, Macbeth, Jesus Cristo Super Star, Eles não usam Black Tie, A Mosca Azul, A Falecida, Boca de Ouro, entre outras.

Sua estreia nas telonas aconteceu em 1970 no romance A Moreninha, de Glauco Mirko Laurelli. Depois, atuou em: Longo Caminho da Morte, de Júlio Calasso; Eles Não Usam Black-Tie, de Leon Hirszman; O Médium, de Paulo Figueiredo; As Vidas de Maria, de Renato Barbieri; Pé de Pato, de Alain Fresnot; entre outros. Participou dos documentários Porto das Monções, de Vicentini Gomez e Pitanga, de Beto Brant e Camila Pitanga; do curta PR Kadeia, de Eduardo Caron; e do inédito Doutor Hipóteses – uma alma perdida na Pandemia, de Vicentini Gomez, uma comédia sobre a loucura do isolamento no meio da pandemia, no qual Gésio dubla um dos personagens.

Na TV, ganhou grande destaque, em 1997, ao interpretar o cozinheiro Chico na primeira versão brasileira da novela Chiquititas, exibida no SBT. Na mesma emissora, atuou também em Sangue do Meu Sangue e Os Ossos do Barão. Na TV Manchete fez A História de Ana Raio e Zé Trovão, Floradas na Serra e O Fantasma da Ópera.

Na Rede Globo, Gésio Amadeu atuou em diversas novelas, como: Sinhá Moça (nas duas versões), O Cafona, Sol de Verão, Renascer, A Viagem, Terra Nostra, O Beijo do Vampiro, Cabocla, Paraíso, Araguaia, Flor do Caribe, Velho Chico, entre outras. Em 2007, interpretou o personagem Tio Barnabé no Sítio do Picapau Amarelo. Seu último trabalho na TV foi a série inédita Sala dos Professores, do canal CINeBRASiL TV e produzida pela Realejo Filmes.

Foto: Divulgação/Realejo Filmes.

Casa de Antiguidades, de João Paulo Miranda Maria, é selecionado para o 68º Festival de San Sebastián

por: Cinevitor

casaantiguidadessansebastianCena do filme brasileiro Casa de Antiguidades, de João Paulo Miranda Maria.

Considerado o mais importante festival de cinema da Espanha e um dos mais antigos da Europa, o Festival Internacional de Cinema de San Sebastián é também um dos mais prestigiados do mundo. Seu principal prêmio, a Concha de Ouro, é concedido ao melhor filme em competição da Seleção Oficial.

Os selecionados da 68ª edição, que acontecerá entre os dias 18 e 26 de setembro, foram anunciados nesta semana. O cinema brasileiro está na disputa com Casa de Antiguidades, de João Paulo Miranda Maria, na seção New Directors. No longa, também selecionado para Cannes e Toronto, Antonio Pitanga dá vida a Cristovam, um homem simples do interior que precisa mudar de cidade em busca de melhores condições de vida e trabalho. Porém, ele precisa se adaptar a uma realidade diferente daquela que estava acostumado, sofrendo com a solidão e o preconceito dos moradores locais.

A sinopse diz: Cristovam é um caipira do interior do Brasil que busca em outras terras melhores condições de trabalho. Mas, o contraste cultural e étnico da nova morada em relação à sua terra natal provoca no vaqueiro um processo de solidão e perda de identidade. Boatos e maldades dos habitantes locais o levam ao desespero e a decisões equivocadas, fazendo-o perder a razão e a lucidez. Sem saída, ele passa a reviver o passado para suportar o presente. O elenco conta também com Ana Flavia Cavalcanti, Aline Marta Maia, Gilda Nomacce e Sam Louwyck. A direção de fotografia é de Benjamín Echazarreta, de Uma Mulher Fantástica; a montagem é de Benjamin Mirguet, de Batalla En El Cielo; e a composição sonora musical é de Nicolas Becker, de Gravidade.

Por conta da pandemia de Covid-19, a organização do festival anunciou que a edição deste ano apresentará algumas mudanças necessárias de acordo com os protocolos de segurança. Depois do fim do estado de alerta e na esperança de que os casos do novo coronavírus continuem a diminuir no país, o festival adotou algumas decisões: redução no número de exibições (30% a menos), formato on-line de algumas de suas atividades (fórum de coprodução, mesa redonda, entre outros) e formato presencial e virtual para a WIP Latam, Europa e Ikusmira Berriak. O evento também dispensará alguns de seus locais habituais e exibição de estreias de filmes populares para o público em geral. A retrospectiva sobre cinema coreano das décadas de 1950 e 1960 foi adiada para 2021 e este ano não haverá a seção Klasikoak.

Ainda assim, o festival manterá o restante de sua programação de forma presencial com exibições da Seleção Oficial, New Directors, Horizontes Latinos, Zabaltegi-Tabakalera, Perlak e Nest. O filme de abertura desta edição será a comédia Rifkin’s Festival, de Woody Allen, que traz Gina Gershon, Christoph Waltz, Wallace Shawn, Steve Guttenberg, Louis Garrel e Elena Anaya  no elenco.

Além dos filmes, o festival também presta homenagens a grandes nomes da sétima arte com o Prêmio Donostia, que este ano será entregue para o ator americano Viggo Mortensen, que também exibirá seu primeiro filme como diretor, o drama Falling.

Conheça os filmes selecionados para o Festival de San Sebastián 2020:

SELEÇÃO OFICIAL

Rifkin’s Festival, de Woody Allen (Espanha/EUA/Itália) (filme de abertura)
Akelarre, de Pablo Agüero (Espanha/França/Argentina)
Asa Ga Kuru (True Mothers), de Naomi Kawase (Japão)
Courtroom 3H, de Antonio Méndez Esparza (Espanha/EUA)
Dasatskisi (Beginning), de Dea Kulumbegashvili (França/Geórgia)
Druk (Another Round), de Thomas Vinterberg (Dinamarca)
Eté 85 (Summer of 85), de François Ozon (França)
In the Dusk, de Sharunas Bartas (Lituânia/França/República Tcheca/Sérvia/Portugal/Letônia)
Nakuko wa ineega (Any Crybabies Around?), de Takuma Sato (Japão)
Antidisturbios (Riot Police), de Rodrigo Sorogoyen (Espanha) (fora de competição)
Patria, de Aitor Gabilondo (Espanha) (fora de competição)

NEW DIRECTORS

16 Printemps (Spring Blossom), de Suzanne Lindon (França)
Ane, de David Pérez Sañudo (Espanha)
Casa de Antiguidades (Memory House), de João Paulo Miranda Maria (Brasil/França)
Chupacabra, de Grigory Kolomytsev (Rússia)
Gal-mae-gi (Gull), de Kim Mi-jo (Coreia do Sul)
Gē shēng yuán hé màn bàn pāi (Slow Singing), de Xingyi Dong (China)
Hil kanpaiak (Death Knell), de Imanol Rayo (Espanha)
Jak Najdalej Stąd (I Never Cry), de Piotr Domalewski (Polônia/Irlanda)
La última primavera (Last Days of Spring), de Isabel Lamberti (Holanda/Espanha)
Limbo, de Ben Sharrock (Reino Unido)
Umibe no Kanojotachi (Along the Sea), de Akio Fujimoto (Japão/Vietnã)

ZABALTEGI TABAKALERA

Autoficción (Autofiction), de Laida Lertxundi (EUA/Espanha/Nova Zelândia)
Correspondencia (Correspondence), de Carla Simón e Dominga Sotomayor (Espanha/Chile)
Un efecto óptico (An optical illusion/Interval), de Juan Cavestany (Espanha)
Ya no duermo, de Marina Palacio Burgueño (Espanha)

PERLAK

El agente topo (The Mole Agent), de Maite Alberdi (Chile/EUA/Alemanha/Holanda/Espanha)

DONOSTIA AWARD SCREENINGS

Falling, de Viggo Mortensen (Canadá/Reino Unido)

*Novos títulos serão anunciados em breve, assim como os selecionados para a mostra Horizontes Latinos.

Foto: Divulgação/Pandora Filmes.

Festival de Veneza 2020: filmes de Pedro Almodóvar e Regina King serão exibidos fora de competição

por: Cinevitor

almodovartildavenezaPedro Almodóvar e Tilda Swinton nos bastidores do curta The Human Voice.

Depois de anunciar a seleção de sua 77ª edição na semana passada, o Festival Internacional de Cinema de Veneza, que acontecerá entre os dias 2 e 12 de setembro, acaba de divulgar dois novos títulos em sua programação: The Human Voice, de Pedro Almodóvar e One Night in Miami, de Regina King, que serão exibidos fora de competição.

Em comunicado oficial, Almodóvar disse: “Estou muito empolgado em voltar a Veneza em um ano tão especial, com o Covid-19 como convidado involuntário. Tudo será diferente e estou ansioso para saber como será pessoalmente. É uma honra acompanhar Tilda em um ano em que ela receberá um prêmio muito merecido. De fato, The Human Voice é um festival de Tilda, uma exibição de seus registros infinitos e variados como atriz. Foi um espetáculo dirigi-la”.

O curta-metragem The Human Voice é uma livre adaptação da peça homônima do dramaturgo francês Jean Cocteau, escrita em 1930. Dirigido por Almodóvar, o filme conta a história de uma mulher desesperada, interpretada por Tilda Swinton, que aguarda o telefonema do homem que a abandonou.

Em seu primeiro trabalho filmado em inglês, Almodóvar contou novamente com a companhia de nomes conhecidos em sua trajetória: o fotógrafo José Luis Alcaine e o compositor Alberto Iglesias. O curta foi rodado entre os dias 16 e 27 de julho, seguindo todos os protocolos de segurança por conta da pandemia de Covid-19.

“É um prazer extraordinário e uma grande honra dar as boas-vindas a Pedro Almodóvar de volta a Veneza, um ano depois de lhe conceder o Leão de Ouro, com seu novo filme estrelado por Tilda Swinton, a vencedora deste ano do Leão de Ouro. É uma coincidência excepcional em um ano fora do comum: não poderia haver melhor maneira de comemorar, juntos, nosso desejo de voltar ao cinema na companhia de um dos maiores diretores contemporâneos”, disse Alberto Barbera, diretor artístico do festival.

onenightmiamivenezaCena de One Night in Miami, dirigido por Regina King.

Regina King, vencedora do Oscar de melhor atriz coadjuvante por Se a Rua Beale Falasse, também se mostrou animada com a presença de seu filme na seleção: “Estamos nos beliscando por fazer parte do Festival de Cinema de Veneza, um evento de muito prestígio. Estou muito animada em anunciar esse novo passo na jornada do filme”.

One Night in Miami, recentemente adquirido pela Amazon, é ambientado na noite de 25 de fevereiro de 1964 e a história acompanha o jovem Cassius Clay, antes de se tornar Muhammad Ali, interpretado por Eli Goree, quando conquistou o título mundial de campeão dos pesos pesados. Contra todas as probabilidades, ele derrotou Sonny Liston e chocou o mundo dos esportes. Enquanto multidões lotavam o Miami Beach Convention Center para comemorar a partida, Clay, incapaz de permanecer na ilha por causa das leis de segregação da era Jim Crow, passa a noite no Hampton House Motel em um dos bairros historicamente negros de Miami, comemorando com três dos seus amigos mais próximos: o ativista Malcolm X, papel de Kingsley Ben-Adir; o cantor Sam Cooke, vivido por Leslie Odom Jr.; e o astro do futebol Jim Brown, interpretado por Aldis Hodge.

Na manhã seguinte, os quatro homens decidem explorar um novo mundo para si e para seu povo. Com roteiro de Kemp Powers, One Night in Miami explora o que aconteceu durante essas horas cruciais através do relacionamento dinâmico entre os quatro homens e a maneira como a amizade, junto com suas lutas compartilhadas, colaborou com o futuro de ícones dos direitos civis, reconhecidos até hoje.

“O filme de Regina King não poderia estar mais de acordo com os eventos dos últimos meses e a importância de lutar contra todas as formas de racismo que continuam a prevalecer em nossa sociedade. Estamos muito satisfeitos que Veneza possa ajudar a trazer à atenção do público um filme que é importante por seu conteúdo e confirma o talento de uma grande atriz como diretora”, disse Alberto Barbera.

Por conta da pandemia de Covid-19, o Festival de Veneza deste ano apresentará algumas mudanças necessárias de acordo com os protocolos de segurança. Para respeitar o distanciamento social, o número total de filmes será menor e as exibições acontecerão nos tradicionais cinemas com todas as medidas estabelecidas pelas autoridades. Neste ano, a atriz australiana Cate Blanchett presidirá o Júri Internacional e, além de Tilda Swinton, a cineasta, produtora, roteirista e atriz Ann Hui também será homenageada com o Leão de Ouro honorário.

Foto: Agustín Almodóvar/Divulgação.

Cine Ceará 2020: inscrições abertas para a 30ª edição e novo formato

por: Cinevitor

cineceara30inscricoesCineteatro São Luiz lotado na edição passada.

Realizado anualmente de forma ininterrupta desde 1991, o Cine Ceará – Festival Ibero-americano de Cinema, que comemora três décadas este ano, acontecerá entre os dias 28 de novembro e 4 de dezembro, em novo formato: presencial e virtual. As inscrições para as mostras competitivas de longas e curtas-metragens da 30ª edição já estão abertas e seguem até o dia 8 de setembro.

Considerando a necessidade de manter o isolamento social por conta da pandemia de Covid-19, o festival está previsto para acontecer presencialmente em Fortaleza, seguindo as orientações das autoridades sanitárias no período do evento. A programação virtual será transmitida pelo Canal Brasil, que tem uma longa parceria com o Cine Ceará, através da plataforma Canal Brasil Play, que disponibilizará durante 24 horas os filmes das mostras competitivas ibero-americana de longa e brasileira de curta-metragem. Haverá também atividades nas mídias sociais do festival e de parceiros.

As inscrições são gratuitas e os interessados devem acessar o site, onde estão disponíveis o formulário de inscrição on-line e o regulamento. A exemplo da última edição, o 30º Cine Ceará reservará no mínimo 30% de participação para mulheres diretoras nas mostras competitivas. A curadoria do festival prioriza trabalhos inéditos.

Podem ser inscritos na Competitiva Ibero-americana de longa-metragem filmes de animação, ficção, documentário ou experimental de produtores ou diretores ibero-americanos (países da América Latina, Caribe, Portugal e Espanha) concluídos a partir de 2019 com duração mínima de 60 minutos. A Competitiva Brasileira é aberta a curtas-metragens nos gêneros ficção, documentário, animação ou experimental de até 25 minutos, concluídos a partir de janeiro de 2019, que não tenham participado do processo seletivo de outras edições do Cine Ceará. Podem se inscrever produtores e/ou diretores brasileiros ou radicados no país há mais de três anos. Os filmes de curta e longa-metragem cearenses inscritos que não forem selecionados para estas mostras, serão submetidos a nova análise da comissão de seleção da Mostra Olhar do Ceará.

Prêmio oficial do festival, o Troféu Mucuripe será concedido aos indicados pelo júri das mostras competitivas ibero-americana de longa-metragem e brasileira de curta-metragem em diversas categorias. A Mostra Olhar do Ceará também vai premiar com o Troféu Mucuripe o melhor filme cearense. Todos os detalhes sobre as inscrições, processo seletivo e premiação das mostras competitivas, entre outras informações, podem ser consultados no regulamento disponível no site do festival.

O melhor filme da Competitiva Ibero-americana de longa-metragem, eleito pelo júri oficial, receberá também do festival um prêmio no valor de R$ 20 mil, a ser pago sob a forma de recursos para distribuição da obra no Brasil, dentro dos critérios do regulamento.

Com mostras competitivas e paralelas, exibições especiais, debates, oficinas e a participação de profissionais das mais diversas áreas do audiovisual, o 30º Cine Ceará reforça seu compromisso de levar ao público brasileiro, em parceria com o Canal Brasil, uma parcela significativa da produção audiovisual ibero-americana, proporcionando um rico intercâmbio entre cineastas e estudantes de diferentes culturas e promovendo a divulgação de novos talentos.

Além disso, o Prêmio Canal Brasil de Curtas tem como objetivo estimular a nova geração de cineastas, contemplando os vencedores na categoria curta-metragem dos mais representativos festivais de cinema do país. Um júri convidado pelo Canal Brasil e composto por jornalistas especializados em cinema escolhe o melhor curta nacional em competição, que recebe o troféu Canal Brasil e um prêmio no valor de R$ 15 mil.

Foto: Rogerio Resende.

Documentário sobre Lorna Washington estreia em plataforma digital

por: Cinevitor

lornadocumentarioDocumentário premiado já está disponível. 

Ícone vivo do transformismo na cena gay carioca, Lorna Washington é conhecida por sua versatilidade, elegância e pelas opiniões polêmicas. Ela fez história em boates nos anos 1980 e 1990, como Papagaio, de Ricardo Amaral, Sótão e nos áureos tempos da Le Boy e 1140.

A militância na luta contra o preconceito e na conscientização sobre o HIV também a levaram a ser homenageada na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro e em diversas Paradas de Orgulho LGBTQIA+. Quando os holofotes se apagam, as câmeras revelam uma rotina curiosa. Lorna mora no Engenho da Rainha, subúrbio do Rio, e lida com um problema de saúde na perna que a levou a deixar de lado os saltos e a fazer shows num andador.

Dirigido por Rian Córdova e Leonardo Menezes, Lorna Washington – Sobrevivendo a Supostas Perdas apresenta imagens raras de bastidores de boates gays cariocas dos anos 1980, 1990 e 2000 e a história é contada por personagens próximos a Lorna, como: Rogéria, em uma de suas últimas entrevistas em vida, Alcione, Milton Cunha, Edy Star e Isabelita dos Patins.

O filme, que mostra uma artista com 42 anos de carreira e que transformou sua tragédia numa grande comédia, recebeu Menção Honrosa de melhor documentário no Rio Festival de Gênero & Sexualidade, em 2016, e foi selecionado para o Festival Vina Del Mar, em 2017.

Vale lembrar que os diretores Rian Córdova e Leonardo Menezes saíram da TV para montar um projeto de três filmes mapeando a cena LGBTQIA+: Sobrevivendo a Suposta Perdas, Filha da Lua (sobre a ativista travesti Luana Muniz) e V de Viadão (sobre ativistas de direitos humanos LGBTQIA+ de São Paulo).

Lorna Washington – Sobrevivendo a Supostas Perdas será exibido no Canal Brasil no dia 10 de agosto e também já está disponível na plataforma NOW.

Assista ao trailer:

Foto: Divulgação.

Morre, aos 76 anos, o cineasta britânico Alan Parker

por: Cinevitor

alanparkermorreEm 2013, homenageado no BAFTA com o prêmio Academy Fellowship.

Morreu na manhã desta sexta-feira, 31/07, em Londres, aos 76 anos, o cineasta britânico Alan Parker. Segundo informações divulgadas pelo British Film Institute no Twitter, o diretor morreu por conta de uma doença que já o acometia há alguns anos, mas que não foi revelada.

A carreira de Parker começou na década de 1970, como publicitário. Seus primeiros trabalhos no cinema foram realizados em 1974: os curtas-metragens Footsteps e Our Cissy. No ano seguinte, dirigiu The Evacuees, um filme feito para a TV.

Em 1976, realizou seu primeiro longa-metragem para as telonas: a comédia Quando as Metralhadoras Cospem, com Jodie Foster. O filme foi indicado ao Oscar de melhor trilha sonora e em três categorias no Globo de Ouro. No BAFTA, Parker recebeu o prêmio de melhor direção, além de ter disputado a Palma de Ouro no Festival de Cannes.

Dois anos depois, voltou a Cannes com O Expresso da Meia-Noite, que lhe rendeu sua primeira indicação ao Oscar de melhor direção e ao DGA Awards, realizado pelo Directors Guild of America. O longa foi premiado pela Academia com as estatuetas douradas de melhor trilha sonora e roteiro, além de ser indicado nas categorias de melhor filme, ator coadjuvante para John Hurt e edição. Também foi premiado no Globo de Ouro, BAFTA, National Board of Review, Writers Guild of America e pelos críticos de Los Angeles.

No início dos anos 1980, se destacou com o musical Fama, também premiado no Oscar, Globo de Ouro e BAFTA. Em 1982, disputou novamente a Palma de Ouro com A Chama que não Se Apaga. Três anos depois, recebeu o Grande Prêmio do Júri em Cannes com Asas da Liberdade.

alanparkerevitaNos bastidores de Evita, com Madonna.

Em 1989, foi indicado Oscar de melhor direção pela segunda vez com Mississippi em Chamas. O filme venceu na categoria de melhor fotografia e disputou o Urso de Ouro no Festival de Berlim, que consagrou o ator Gene Hackman com o Urso de Prata. Além disso, foi premiado pela National Board of Review como melhor filme do ano, além de vencer em outras três categorias, entre elas, melhor direção. Com Bem-Vindos ao Paraíso, protagonizado por Dennis Quaid, disputou a Palma de Ouro pela quinta vez.

Em 1996, voltou aos holofotes com o musical Evita, que recebeu o Oscar de melhor canção original para You Must Love Me. O longa ainda rendeu o Globo de Ouro de melhor atriz para Madonna e melhor filme de comédia ou musical. Antonio Banderas e Parker também foram indicados. A história de Eva Perón nas telonas foi adaptada da peça de Tim Rice e premiada pela National Board of Review, Satellite Awards, Prêmio Guarani e críticos de Los Angeles.

Alan Parker também se destacou com A Vida de David Gale, exibido em Berlim; The Commitments: Loucos pela Fama, indicado ao Oscar de melhor edição e que lhe rendeu prêmios de melhor direção no Festival de Tóquio, BAFTA e pelos críticos de Los Angeles; Coração Satânico; As Cinzas de Ângela, indicado ao Oscar e Globo de Ouro de melhor trilha sonora; O Fantástico Mundo do Dr. Kellogg; Pink Floyd – The Wall, premiado no BAFTA e no Sesc Melhores Filmes; entre outros.

Foi júri da 34ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, em 2010; recebeu a Ordem do Império Britânico pela rainha Elizabeth II, em 1995; foi premiado no Camerimage; e fez parte do Conselho de Governadores do British Film Institute. Ao longo da carreira também fez algumas participações em seus filmes e, em 2016, produziu a comédia O Exército do Papai, de Oliver Parker.

Fotos: Stuart Wilson/Getty Images Europe/Hollywood Pictures.