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46º Festival Sesc Melhores Filmes será on-line; Meu Nome é Bagdá, de Caru Alves de Souza, será o filme de abertura

por: Cinevitor

bagdasescmelhoresfilmesHelena Luz, Karina Buhr, Grace Orsato e Marie Maymone em Meu Nome é Bagdá.

Tradicionalmente realizado em abril, o Festival Sesc Melhores Filmes, mais longevo festival de cinema de São Paulo, terá uma edição especial este ano, apenas on-line por conta da pandemia de Covid-19. O evento começa no dia 19 de agosto, com a cerimônia de premiação dos filmes mais votados do último ano.

Em transmissão ao vivo, a partir das 19h30, no canal do CineSesc no YouTube, o evento, que visa homenagear o cinema nacional e mundial, os profissionais do audiovisual e o público, terá apresentação da atriz Karine Teles. A live será aberta ao público e gratuita, sem necessidade de cadastro.

Diretamente de sua casa, no Rio de Janeiro, Karine Teles, que recebeu os prêmios de melhor atriz nacional e melhor roteiro, em 2019, pelo filme Benzinho, de Gustavo Pizzi, vai anunciar os vencedores deste ano e ainda bater um papo com alguns premiados. Também participam da cerimônia: os jornalistas e críticos de cinema Flavia Guerra e Thiago Stivaletti; e a cineasta Viviane Ferreira, que aquecem a premiação comentando sobre os filmes mais votados de 2019.

Os vencedores serão conhecidos apenas na transmissão e, após a live, o site do festival publicará a lista completa dos premiados e disponibilizará uma versão digital do catálogo com informações dos filmes mais votados pelo público e pela crítica. Após a cerimônia, e abrindo a 46ª edição do Sesc Melhores Filmes, o público poderá assistir gratuitamente à primeira exibição, única e exclusiva, do filme Meu Nome é Bagdá, de Caru Alves de Souza, premiado na mostra Generation do Festival de Berlim.

Criado em 1974, o Festival Sesc Melhores Filmes é o primeiro festival de cinema de São Paulo. Ele oferece ao público a oportunidade de ver ou rever o que passou de mais significativo pelas telas da cidade. Sua programação é escolhida democraticamente pelo público e pela crítica. Os filmes que participaram da votação deste ano foram aqueles lançados comercialmente nas salas de cinema de São Paulo em 2019.

Para esta edição especial on-line, a equipe do festival preparou um recorte com alguns dos filmes mais votados pelo público e pela crítica que estariam na programação da edição presencial do Melhores. Eles estarão agrupados em sessões especiais, com exibições únicas, disponíveis on demand por 24 horas, uma semana e até um mês, na plataforma do Sesc Digital.

“Há anos o Festival Sesc Melhores Filmes reúne trabalhos selecionados por um júri composto por críticos e pelo público, premiando em pé de igualdade seus favoritos. Excepcionalmente, esse exercício de inteligência e prazer precisa encontrar e oferecer outras formas de fruição e discussão, adaptados ao momento atual de pandemia, para continuar sendo esse espaço de construção do livre pensar, de lapidação do gosto estético e da argumentação publica, com responsabilidade e segurança”, explica Danilo Santos de Miranda, diretor regional do Sesc São Paulo.

Conheça os filmes que serão exibidos no 46º Festival Sesc Melhores Filmes:

Meu Nome é Bagdá, de Caru Alves de Souza  (Sessão Única)
Bacurau, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles (domingo, 23/8, às 20h)

DISPONÍVEIS POR 24 HORAS:

Greta, de Armando Praça (quinta, 20/8)
Elegia de um Crime, de Cristiano Burlan (sexta, 21/8)
Divino Amor, de Gabriel Mascaro (sábado, 22/8)
Los Silencios, de Beatriz Seigner (domingo, 23/8)

DISPONÍVEIS POR SETE DIAS:
*de 20 a 26/8

Inferninho, de Guto Parente e Pedro Diogenes
Torre das Donzelas, de Susanna Lira
Chuva é Cantoria na Aldeia dos Mortos, de João Salaviza e Renée Nader Messora
No Coração do Mundo, de Gabriel Martins e Maurílio Martins

DISPONÍVEIS POR 30 DIAS:
*de 20/8 a 20/09

Guerra Fria, de Pawel Pawlikowski (Polônia/Reino Unido/França)
Rainha de Copas, de May el-Toukhy (Dinamarca/Suécia)
Border, de Ali Abbasi (Suécia)
Cine São Paulo, de Ricardo Martensen e Felipe Tomazelli

Um dos cinemas de rua mais queridos da cidade, o CineSesc iniciou seu funcionamento em 21 de setembro de 1979, no número 2075 da Rua Augusta, na cidade de São Paulo, e se dedica à missão de fomentar a difusão do cinema de qualidade, exibindo obras que muitas vezes ficam fora do circuito comercial nas salas de cinema e plataformas online. Sua programação inclui grandes e pequenas produções do mundo todo.

Além de integrar o corpo de curadores em mostras especiais, o CineSesc também recebe festivais importantes do calendário cinematográfico paulistano, como: Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, Festival Mix Brasil e o Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo, entre outros. O cuidado com a programação tem reconhecimento do público e da crítica, que o elegeu, por diversas vezes, a melhor sala especial de cinema na cidade de São Paulo.

Desde o início de junho, o CineSesc realiza a série Cinema #EmCasaComSesc, em sua plataforma com estreias semanais. A iniciativa de oferecer filmes em streaming em sua nova plataforma digital reforça os aspectos que ancoram a ação institucional do Sesc São Paulo, garantindo o acesso a conteúdos da cultura a variados públicos. Com maior presença no ambiente on-line, o Sesc amplia sua ação de difusão cultural, de maneira acessível e permanente. O público ganha assim mais um espaço para contemplar, descobrir e redescobrir o cinema, a partir de grandes obras selecionadas, disponibilizadas online e gratuitamente.

Os filmes ficam disponíveis por um período determinado, com alterações e novas estreias semanais a cada quinta-feira (considerando a semana de cinema de quinta à quarta-feira). Há ainda possibilidade de prorrogação da exibição, conforme a demanda do público, além de sessões especiais por períodos menores (como 24h, por exemplo). A curadoria do Cinema #EmCasaComSesc conta com a experiência do CineSesc, que segue fechado desde o mês de março, por conta da crise causada pelo novo coronavírus.

Foto: Camila Cornelsen.

Festival de Locarno 2020: projetos brasileiros são premiados

por: Cinevitor

miguelgomeslocarno2020O cineasta português Miguel Gomes: premiação virtual.

Por conta da pandemia de Covid-19, a 73ª edição do Festival de Cinema de Locarno, que, primeiramente chegou a ser cancelada, aconteceu de maneira totalmente diferente dos anos anteriores. Mesmo sem as tradicionais exibições ao ar livre na icônica Piazza Grande, com um público de oito mil pessoas, o evento se dividiu entre o formato on-line e algumas sessões presenciais em três cinemas da cidade.

Neste ano, para continuar apoiando o cinema independente, foi criada uma iniciativa chamada Locarno 2020 – For the Future of Films, com a seção The Films After Tomorrow, que oferecia prêmios monetários aos realizadores cujos filmes e projetos foram cancelados ou adiados pela pandemia e causaram danos econômicos. Foram avaliados 545 projetos, de 101 países diferentes; e, a partir disso, uma equipe escolheu vinte nomes que concorreram ao prêmio Leopardo 2020.

O júri dos projetos internacionais foi formado por: Kelly Reichardt, cineasta americana; Nadav Lapid, cineasta israelense; e Lemohang Jeremiah Mosese, de Lesoto, roteirista, cineasta e diretor de fotografia. O júri dos projetos suíços contou com: Alina Marazzi, cineasta italiana; Matías Piñeiro, diretor argentino; e Mohsen Makhmalbaf, cineasta iraniano.

Entre os projetos internacionais, Chocobar, da cineasta argentina Lucrecia Martel, levou o Leopardo 2020 no valor de 70 mil francos suíços. O documentário político narra a história de Javier Chocobar, ativista dos direitos humanos que foi assassinado em 2009. O projeto suíço vencedor do Leopardo 2020 foi Zahorí, de Marí Alessandrini, uma coprodução entre Argentina, Chile e França; o filme, que se passa na Patagônia, conta a história de uma amizade entre uma menina e um senhor mapuche.

lucreciamartellocarno2020A cineasta argentina Lucrecia Martel: vencedora do Leopardo 2020.

O Prêmio Campari, da seleção internacional, no valor de 50 mil francos suíços, foi entregue para o projeto Selvajaria, de Miguel Gomes, uma coprodução entre Portugal, França, Brasil, China e Grécia. O longa é uma adaptação livre de Os Sertões, do escritor e jornalista brasileiro Euclides da Cunha. Com o olhar imaginativo do cineasta português, o longa retrata a guerra de 1897 entre o Exército Brasileiro e os nativos de Canudos. Este épico filme sobre o fim da simbiose entre o homem e a natureza tem enfrentado grandes obstáculos devido à complexa situação política do Brasil, com uma prolongada fase de pré-produção que envolve a reconstrução histórica da aldeia e a estreita colaboração com os descendentes de Canudos. Clique aqui e saiba mais.

Já o júri juvenil, Cinema&Gioventù, escolheu o brasileiro Cidade;Campo, de Juliana Rojas, como o melhor projeto internacional. O longa levou o prêmio no valor de 5 mil francos suíços. Vencedora do Prêmio Especial do Júri em Locarno, em 2017, com As Boas Maneiras, com quem dividiu a direção com Marco Dutra, Juliana estava pronta para filmar Cidade;Campo no dia 29 de maio, quando a pandemia aumentou a turbulência política no Brasil e a obrigou a adiar. O novo projeto estabeleceu um paralelo entre dois modos de vida sociais e históricos brasileiros por meio de personagens femininas fortes, criando uma atmosfera no limite da fantasia e da realidade. Clique aqui e saiba mais.

“Infelizmente, este ano não teve o abraço coletivo na Piazza Grande e o glamour das estrelas de cinema. Ao mesmo tempo, porém, este foi o ano em que o festival se abriu para um público verdadeiramente global com sua primeira programação on-line. Tem sido um ano de solidariedade”, diz o comunicado oficial.

A organização também resolveu realizar a mostra Pardi di domani de curtas-metragens em formato on-line. Neste ano, 2.200 filmes foram inscritos e 43 selecionados (12 nacionais e 30 internacionais). O brasileiro Memby, de Rafael Castanheira Parrode, estava na disputa, mas infelizmente não saiu vitorioso.

A 73ª edição do Festival de Cinema de Locarno trouxe outra novidade: cineastas selecionados para a seção The Films After Tomorrow foram responsáveis por uma nova mostra, chamada A Journey in the Festival’s History, que destacava a história do festival. Os realizadores escolheram vinte títulos emblemáticos para representar a trajetória do evento. O cineasta argentino Lisandro Alonso escolheu o longa brasileiro Terra em Transe, de Glauber Rocha, premiado em Locarno em 1967.

Conheça os vencedores do Festival de Locarno 2020:

THE FILMS AFTER TOMORROW | PROJETOS INTERNACIONAIS

LEOPARDO 2020:
Chocobar, de Lucrecia Martel (Argentina/EUA/Holanda); produzido por Rei Cine: Benjamin Domenech/Louverture Films/Lemming Film

PRÊMIO CAMPARI | PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI:
Selvajaria (Savagery), de Miguel Gomes (Portugal/França/Brasil/China/Grécia); produzido por O SOM E A FÚRIA: Luís Urbano/Shellac Sud/RT Features/Rediance Films/Faliro House

PRÊMIO SWATCH (projeto mais inovador):
De Humani Corporis Fabrica (The Fabric of the Human Body), de Verena Paravel e Lucien Castaing-Taylor (França/EUA); produzido por Norte Productions: Valentina Novati/Sensory Ethnography Lab: Verena Paravel/Lucien Castaing-Taylor

THE FILMS AFTER TOMORROW | PROJETOS SUÍÇOS

LEOPARDO 2020:
Zahorí, de Marí Alessandrini (Suíça/Argentina/Chile/França)

PRÊMIO SRG SSR (campanha promocional de televisão no valor de 100 mil francos suíços para um projeto suíço, garantindo publicidade em redes nacionais para acompanhar o lançamento nos cinemas do país):
Lux, de Raphaël Dubach e Mateo Ybarra (Suíça)

PARDI DI DOMANI | CURTA-METRAGEM INTERNACIONAL

PARDINO DE OURO:
I ran from it and was still in it, de Darol Olu Kae (EUA)

PARDINO DE PRATA:
History of Civilization, de Zhannat Alshanova (Cazaquistão)

MENÇÃO ESPECIAL:
Life on the Horn, de Mo Harawe (Somália/Áustria/Alemanha)

PRÊMIO MEDIEN PATENT VERWALTUNG AG:
Thiên đường gọi tên (A Trip to Heaven), de Linh Duong (Vietnã/Singapura)

PARDI DI DOMANI | CURTA-METRAGEM SUÍÇO

PARDINO DE OURO:
Menschen am Samstag (People on Saturday), de Jonas Ulrich
*candidato do Festival de Locarno para o European Film Awards

PARDINO DE PRATA:
Trou Noir (Black Hole), de Tristan Aymon

BEST SWISS NEWCOMER PRIZE:
Lachsmänner (Salmon Men), de Veronica L. Montaño, Manuela Leuenberger e Joel Hofmann

JÚRI CINEMA&GIOVENTÙ | THE FILMS AFTER TOMORROW

Melhor projeto internacional: Cidade;Campo, de Juliana Rojas (Brasil); produzido por Dezenove Som e Imagens: Sara Silveira

Melhor projeto suíço: Azor, de Andreas Fontana (Suíça/França/Argentina)

Prêmio Environment is quality of life: Eureka, de Lisandro Alonso (França/Alemanha/Portugal/México/Argentina); produzido por Luxbox: Fiorella Moretti e Hédi Zardi, Komplizen/Rosa Filmes/Mr. Woo/4L

JÚRI CINEMA&GIOVENTÙ | PARDI DI DOMANI

Melhor curta-metragem internacional: Aninsri Daeng (Red Aninsri; or, Tiptoeing on the Still Trembling Berlin Wall), de Ratchapoom Boonbunchachoke (Tailândia)

Melhor curta-metragem suíço: Trou Noir (Black Hole), de Tristan Aymon

JÚRI CINEMA&GIOVENTÙ | OPEN DOORS SCREENINGS | CURTA-METRAGEM

Melhor curta-metragem: Kado (A Gift), de Aditya Ahmad (Indonésia)

Menção Especial: Liar Land, de Ananth Subramaniam (Malásia)

JÚRI CINEMA&GIOVENTÙ | OPEN DOORS SCREENINGS | LONGA-METRAGEM

Prêmio Environment is quality of life: Sell Out!, de Yeo Joon Han (Malásia)

Menção Especial: Engkwentro (Clash), de Pepe Diokno (Filipinas)

Foto: Divulgação.

Filmes brasileiros são selecionados para o Outfest Los Angeles LGBTQ Film Festival 2020

por: Cinevitor

ventosecooutfestAllan Jacinto Santana em Vento Seco, de Daniel Nolasco.

A Outfest é uma organização LGBTQIA+ global de artes, mídia e entretenimento com programas que capacitam artistas, comunidades e cineastas que transformam o mundo com suas histórias. Com a missão de dar visibilidade aos profissionais LGBTQIA+, também abre caminhos que destacam trabalhos destes artistas.

O Outfest Los Angeles LGBTQ Film Festival é um dos eventos mais consagrados do mundo que aborda temáticas LGBTQIA+ e promove a igualdade por meio de narrativas criativas. Por conta da pandemia de Covid-19, o festival, que acontecerá entre os dias 20 e 30 de agosto, será on-line e com algumas exibições em drive-in: “Neste território novo e inexplorado de festivais digitais, estamos honrados que tantos filmes maravilhosos confiaram no Outfest LA. Estou extremamente animado com essa impressionante variedade de talentos diversificados, que representam nossa missão de apresentar os melhores trabalhos de artistas LGBTQIA+, agora mais acessível do que nunca”, disse Mike Dougherty, diretor de programação do Outfest LA.

Neste ano, o cinema brasileiro se destaca com diversas produções, como: Vento Seco, de Daniel Nolasco e Alice Júnior, de Gil Baroni, ambos exibidos no Festival de Berlim deste ano; o documentário Eu, Um Outro, de Silvia Godinho, exibido nos festivais de Brasília e Mix Brasil; entre outros.

A programação completa do Outfest Los Angeles LGBTQ Film Festival deste ano conta com mais de 160 filmes, incluindo 35 estreias mundiais. As obras estarão disponíveis em uma plataforma digital especial e também em sessões drive-in no Calamigos Ranch, em Malibu. A seleção apresenta mais de 70% de produções dirigidas por mulheres, trans e POCs (termo utilizado para se referir aos gays considerados mais afeminados e chamativos e que, antigamente, era usado de forma pejorativa).

O evento traz também produções aclamadas em outros festivais, como: No Hard Feelings, de Faraz Shariat, que levou o prêmio de melhor filme de ficção no Teddy Award deste ano; La leyenda negra, de Patricia Vidal Delgado e The Nowhere Inn, de Bill Benz, ambos exibidos no Festival de Sundance; Minyan, de Eric Steel, exibido no Festival de Berlim; If It Were Love, de Patric Chiha, eleito o melhor documentário no Teddy Award, entre outros. Produções selecionados para festivais que foram interrompidos por conta da pandemia também se destacam, como: P.S. Burn This Letter Please, de Michael Seligman e Jennifer Tiexiera, do Tribeca Film Festival; The Carnivores, de Caleb Johnson e Shiva Baby, de Emma Seligman, ambos do SXSW Film Festival; entre outros.

Conheça os filmes brasileiros selecionados para o Outfest Los Angeles LGBTQ Film Festival 2020:

NARRATIVAS INTERNACIONAIS

Alice Júnior, de Gil Baroni
Vento Seco, de Daniel Nolasco
Valentina, de Cássio Pereira dos Santos

CURTAS-METRAGENS

Antes do Azul (Before the Blue), de Romy Pocztaruk
Antes que seja tarde
, de Leandro Goddinho
Etérea, de Pedro Inoue e Tino Monetti
MC Jess, de Carla Villa-Lobos
Desconexo, de Lui Avallos
Piscina, de Leandro Goddinho
Purpleboy, de Alexandre Siqueira (Portugal/França/Bélgica, diretor brasileiro)
O Presente, de Daniel Wierman

DOCUMENTÁRIO

Eu, Um Outro (I Am The Other One), de Silvia Godinho (Brasil/Reino Unido)
Aconchego da tua Mãe (Your Mother’s Comfort), de Adam Golub (EUA/Brasil)

Foto: Divulgação/Olhar Distribuição.

Academia Brasileira de Cinema anuncia Comissão de Seleção para o Oscar 2021

por: Cinevitor

oscar2021selecaobrasilQuem será o representante brasileiro no Oscar de melhor filme internacional?

A Academia Brasileira de Cinema anunciou nesta quarta-feira, 12/08, os nomes da comissão responsável por escolher o longa brasileiro que disputará uma vaga entre os cinco indicados ao Oscar de melhor filme internacional na 93ª edição da premiação da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, marcada para o dia 25 de abril de 2021.

Além disso, neste ano, a Academia Brasileira de Cinema foi reconhecida oficialmente pela AMPAS, Academy of Motion Picture Arts and Sciences, como única entidade responsável pela seleção: “A Academia Brasileira de Cinema vem estreitando ano a ano a relação com a AMPAS. Hoje, como temos cerca de 50 brasileiros membros da academia americana, nossos laços estão mais fortalecidos e reafirmam a independência da Academia Brasileira”, disse Jorge Peregrino, diretor presidente da Academia Brasileira de Cinema.

Um filme internacional é definido como um longa-metragem (com mais de 40 minutos) produzido fora dos Estados Unidos e de seus territórios, com diálogos predominantemente (mais de 50%) em língua não inglesa. Filmes de animação e documentários são permitidos. E também: o filme não precisa ter sido lançado nos Estados Unidos.

Os nove integrantes da Comissão Brasileira de Seleção são: Affonso Beato, diretor de fotografia e membro da AMPAS; Clélia Bessa, produtora; Laís Bodanzky, cineasta, produtora e membro da AMPAS; Leonardo Monteiro de Barros, produtor; Lula Carvalho, diretor de fotografia e membro da AMPAS; Renata Magalhães, produtora; Rodrigo Teixeira, produtor e membro da AMPAS; Roberto Berliner, cineasta e produtor; e Viviane Ferreira, diretora e roteirista. Além dos membros titulares, compõem a comissão de suplentes: André Ristum, cineasta e roteirista; e Toni Venturi, diretor.

Segundo o regulamento, a seleção dos filmes de cada país é feita por uma organização, júri ou comissão aprovada, que deve incluir artistas e/ou profissionais da área de cinema. A lista dos membros da comissão de seleção deve ser enviada à Academia até o dia 31 de agosto de 2020.

laisbodanzkyselecaooscarLaís Bodanzky: cineasta, produtora e presidente da Spcine.

Por conta da pandemia de Covid-19, a cerimônia do Oscar mudou a data de sua realização e a premiação ganhou novas regras para a elegibilidade dos concorrentes. Com o fechamento das salas de cinema em todo o mundo, até novo aviso e apenas para a 93ª edição do Oscar, os filmes selecionados pelo país e que tiveram seu lançamento comercial previamente planejado, mas que foram inicialmente disponibilizados por meio de um serviço de distribuição comercial de renome ou em plataformas sob demanda, podem se qualificar para o prêmio da categoria de longa-metragem internacional no Oscar 2021.

Com isso, o escolhido deve ficar atento à novas regras, como: entregar à Academia uma documentação que consta a data de encerramento das salas de cinema exigida pelo governo do país; o lançamento em sala, a distribuição ou os contratos com plataformas sob demanda previamente planejados; entre outras. Os festivais de cinema também foram afetados pela pandemia, sendo assim, a participação de um filme em uma plataforma on-line de um festival não afetará sua elegibilidade aos prêmios, desde que o festival tenha em seu site um link com pagamento ou entrada protegida por senha.

Filmes candidatos ao prêmio de melhor longa-metragem internacional poderão também se inscrever para a 93ª edição do Oscar em outras categorias, incluindo a de melhor filme. Vale lembrar que filmes indicados na categoria de melhor longa internacional no Oscar 2021 não serão elegíveis em nenhuma outra categoria do ano seguinte.

Depois das escolhas de cada país, as nomeações dos longas-metragens internacionais serão determinadas em duas rodadas de votação: a comissão da primeira fase assistirá aos filmes elegíveis na categoria e votará por escrutínio secreto. Logo, elabora uma lista de dez selecionados, sendo sete escolhas principais e três adicionais; depois, a comissão da segunda fase assistirá aos dez filmes selecionados e votará secretamente para determinar os cinco indicados da categoria; e a última etapa, a votação final para o prêmio de melhor longa-metragem internacional, será restrita aos membros ativos e vitalícios da Academia que assistiram aos cinco filmes indicados.

Na última edição do Oscar, o Brasil estava na disputa com A Vida Invisível, dirigido por Karim Aïnouz, mas não conseguiu uma vaga na premiação. Vale lembrar que a última vez que o Brasil concorreu na categoria de melhor filme internacional (antes chamada de filme estrangeiro) foi em 1999, com Central do Brasil; e em 2008, O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias, de Cao Hamburger, ficou entre os nove semifinalistas.

Foto: Matt Petit/Getty Images/Diego Vara.

9º Olhar de Cinema: conheça os filmes selecionados para as mostras Mirada Paranaense e Olhares Brasil

por: Cinevitor

inabitavelolhardecinemaErlene Melo, Luciana Souza e Sophia William no curta Inabitável.

A nona edição do Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba acontecerá entre os dias 7 e 15 de outubro de forma on-line, por conta da pandemia de Covid-19. Devido à incerteza do cenário e por medidas de segurança, a organização decidiu que o festival irá acontecer de maneira remota este ano, com exibições nas salas de cinema apenas se a situação da pandemia estiver controlada.

Possibilitando um novo alcance ao público, o festival busca destacar e celebrar o cinema independente realizado em todo o mundo. São propostas estéticas inventivas, envolventes e com comprometimento temático, que abrange desde a abordagem de inquietações contemporâneas acerca do micro universo cotidiano de relacionamentos, até interpretações e posicionamentos sobre política e economia mundial.

A seleção apresenta filmes que se arriscam em novas formas de linguagem cinematográfica, que estão abertos ao experimentalismo e que, ainda assim, possuem um grande potencial de comunicação com o público. Entre as mostras do festival estão: Olhares Brasil, uma seleção especial com filmes nacionais que vêm se destacando ao longo de festivais; e Mirada Paranaense, com um recorte da recente produção do estado.

Os diretores do festival, Antonio Junior e Eugenia Castello, falaram sobre a expectativa para o novo formato e destacaram o lado positivo de alcançar um público que muitas vezes não pode estar presente no festival: “Claro que não estar na sala de cinema gera uma relação completamente diferente, mas é possível participar do festival, e estamos tentando transpor para esse universo online diversas das atividades presenciais que a gente tinha”, explica Antonio. E continua: “O festival mudou pouco, as mostras quase todas continuam intactas e com a sua quantidade de filmes. Vamos fazer alguns ajustes em uma ou outra, cortar algumas que não fazem sentido no online, mas as outras atividades paralelas: oficinas, seminários e Curitiba_Lab estão todas mantidas”.

“Entendemos que é uma edição excepcional e tanto nós como o público estaremos vivenciando um Olhar de Cinema como nunca vimos antes, mas com o mesmo cuidado com a seleção, filmes, público e convidados”, afirma Eugenia Castello. E segue: “Se por um lado a gente pensa num aspecto negativo, de não poder ter algo tão característico do Olhar, que são os encontros presenciais, o público e as salas lotadas; por outro, agora a gente tem a oportunidade de ser conhecido pelo Brasil inteiro”.

Entre os primeiros títulos anunciados estão longas e curtas-metragens que compõem um recorte da nova e mais ousada cinematografia brasileira. A diversidade de olhares e narrativas é o ponto de maior destaque da mostra Olhares Brasil. Já na Mirada Paranaense, o evento traz onze títulos que integram a mostra local: o longa-metragem documental A Alma do Gesto, de Eduardo Baggio e Juslaine Abreu-Nogueira, que explora a criação artística e a construção imagética de outra arte que não o cinema; e nove curtas, com temas como racismo, negritude, preconceito social, entre outros.

Vale lembrar que até o dia 2 de setembro estão abertas as inscrições para o Passaporte Acesso Livre do 9º Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba, que permitirá ao público acesso à programação. Com a pandemia de Covid-19 e o isolamento social, foi preciso pensar em um novo formato para o evento, com sessões virtuais. Se esta mudança é negativa pelo lado da ausência física, do outro encontra a possibilidade de todo o Brasil conhecer os filmes e o próprio Olhar de Cinema.

O Passaporte Acesso Livre surge como um reconhecimento da importância e fidelidade do público do festival. As inscrições devem ser feitas pelo formulário no site. Com vagas limitadas, os cadastros serão submetidos a um processo de seleção que observará a diversidade, tendo como foco a participação de pessoas de diferentes regiões e realidades sociais. Os selecionados terão acesso a dois ingressos gratuitos por dia para os filmes da programação. Quem não tiver o passaporte, ou mesmo queira assistir mais de dois filmes por dia, poderá adquirir os ingressos para as sessões on-line do festival por R$5,00 cada filme.

Conheça os primeiros selecionados para o 9º Olhar de Cinema:

OLHARES BRASIL | LONGA-METRAGEM

Um Animal Amarelo, de Felipe Bragança (Brasil/Portugal/Moçambique)
Cabeça de Nêgo, de Déo Cardoso (CE)
Canto dos Ossos, de Jorge Paulo e Petrus de Bairros (CE)
Cavalo, de Raphael Barbosa e Werner Salles Bagetti (AL)
Fakir, de Helena Ignez (SP)
Sertânia, de Geraldo Sarno (CE)
Yãmĩyhex: As Mulheres-espírito, de Sueli Maxakali e Isael Maxakali (MG)

OLHARES BRASIL | CURTA-METRAGEM

Enraizadas, de Gabriele Roza e Juliana Nascimento (RJ)
Inabitável, de Matheus Farias e Enock Carvalho (PE)
Mãtãnãg, a Encantada, de Shawari Maxacali e Charles Bicalho (MG)
Minha História é Outra, de Mariana Campos (RJ)
A Morte Branca do Feiticeiro Negro, de Rodrigo Ribeiro (SC)
Os Últimos Românticos do Mundo, de Henrique Arruda (PE)
O Verbo se fez Carne, de Ziel Karapotó (RJ)

MIRADA PARANAENSE | LONGA-METRAGEM

A Alma do Gesto, de Eduardo Baggio e Juslaine Abreu-Nogueira

MIRADA PARANAENSE | CURTA-METRAGEM

Além de Tudo, Ela, de Pedro Vigeta Lopes, Pâmela Regina Kath, Mickaelle Lima Souza e Lívia Zanuni
Aonde Vão os Pés, de Débora Zanatta
Cancha – Domingo é dia de jogo, de Welyton Crestani
Cor de Pele, de Larissa Barbosa
E no rumo do meu sangue, de Gabriel Borges
Exumação da Arte, de Maurício Ramos Marques
Meia Lua Falciforme, de Dê Kelm e Débora Evellyn Olimpio
A Mulher que Sou, de Nathália Tereza
Napo, de Gustavo Ribeiro
Seremos Ouvidas, de Larissa Nepomuceno

Foto: Divulgação/Gatopardo Filmes.

Festival de Gramado 2020 anuncia curtas brasileiros selecionados e dois homenageados

por: Cinevitor

remoinhogramado2020 Cely Farias e Zezita Matos no curta paraibano Remoinho, de Tiago A. Neves.

A 48ª edição do Festival de Cinema de Gramado, que acontecerá entre os dias 18 e 26 de setembro, de forma on-line por conta da pandemia de Covid-19, acaba de anunciar os curtas brasileiros selecionados e os homenageados com o Troféu Oscarito e o Troféu Eduardo Abelin.

Este ano,  serão 14 títulos de oito estados e Distrito Federal escolhidos entre 428 inscritos: Rio de Janeiro com quatro filmes, São Paulo com três, e Alagoas, Amazonas, Distrito Federal, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Sul, com um título cada. A Comissão de Seleção foi composta pela crítica de cinema, roteirista e jornalista cultural Lorenna Montenegro; pelo consultor, roteirista e diretor Frederico Pinto; pela diretora e roteirista Juliana Antunes; e pela roteirista, diretora e pesquisadora Rosa Miranda.

Sobre o panorama analisado e o trabalho de seleção, Juliana Antunes comenta: “Importante garantir a realização de um festival tão respeitado quanto o de Gramado. A transmissão pela televisão e por streaming alcança quem não iria ao festival e isso é muito importante para realizadores que terão o trabalho divulgado em um ano com tão pouca divulgação. Sobre a seleção, a Comissão pensou em uma cartela de filmes que incluísse mulheres, jovens diretoras e diretores, que fosse diversa, com temáticas e realizadores que fugissem da lógica capitalista e heteronormativa. Olhamos também para trás da tela, para um cinema não tão branco e masculino. Claro, analisando sempre o fazer cinematográfico”, avalia.

Os títulos concorrem em dez categorias e além do disputado kikito, o melhor filme recebe R$ 6.500,00 em dinheiro e os demais R$ 1.000,00 cada. Os curtas brasileiros serão exibidos na grade linear do Canal Brasil e ficarão disponíveis por 24 horas por streaming.

Além dos curtas, a organização do evento divulgou os primeiros homenageados deste ano: dois nomes que fazem história no cinema nacional. O Troféu Eduardo Abelin será entregue para a diretora Laís Bodanzky. Laís dirigiu filmes como o premiado Como Nossos Pais, que recebeu seis kikitos em 2017, e Bicho de Sete Cabeças, de 2000. Atualmente, é diretora-presidente da Spcine. Por mais de dez anos, Laís coordenou projetos sociais de audiovisual como o Tela Brasil, que promove exibição itinerante de filmes nacionais, um programa de educação audiovisual em várias comunidades pelo Brasil e o Tela BR, um curso de educação audiovisual a distância.

Este ano, o Troféu Oscarito, a mais tradicional honraria entregue pelo Festival de Gramado será concedida ao ator, produtor e diretor Marco Nanini. Imortalizado na cultura popular por seus trabalhos na televisão, no cinema e no teatro, Nanini debutou nas telas de cinema no mesmo ano da primeira edição do evento serrano, em 1973, com o longa-metragem As Moças Daquela Hora, de Paulo Porto. Antes, em 1969, já havia atuado em telenovelas e espetáculos teatrais. No currículo, quase uma centena de projetos ao longo dos últimos 50 anos. No ano passado, arrancou elogios da crítica nacional e internacional ao dar vida a personagem Pedro em Greta, do diretor Armando Praça. O filme foi exibido na mostra Panorama do Festival de Berlim e teve sua estreia nacional no Cine Ceará, no qual foi premiado em três categorias, entre elas, melhor ator para Nanini.

Vale lembrar que o 48º Festival de Cinema de Gramado não será presencial. A programação, em formato multiplataforma, será transmitida pela grade linear do Canal Brasil e, também, pelo serviço de streaming. Cada categoria com suas peculiaridades que serão detalhadas quando a programação for divulgada.

Conheça os filmes selecionados para a Mostra Competitiva de curtas-metragens brasileiros do Festival de Gramado 2020:

Atordoado, Eu Permaneço Atento, de Henrique Amud e Lucas H. Rossi dos Santos (RJ)
Blackout, de Rossandra Leone (RJ)
Dominique, de Tatiana Issa e Guto Barra (RJ)
Extratos, de Sinai Sganzerla (SP)
Inabitável, de Matheus Farias e Enock Carvalho (PE)
Joãosinho da Goméa – O Rei do Candomblé, de Janaina Oliveira ReFem e Rodrigo Dutra (RJ)
O Barco e o Rio, de Bernardo Ale Abinader (AM)
4 Bilhões de Infinitos, de Marco Antonio Pereira (MG)
Receita de Caranguejo, de Issis Valenzuela (SP)
Remoinho, de Tiago A. Neves (PB)
Subsolo, de Erica Maradona e Otto Guerra (RS)
Trincheira, de Paulo Silver (AL)
Você tem olhos tristes, de Diogo Leite (SP)
Wander Vi, de Augusto Borges e Nathalya Brum (DF)

Foto: Divulgação/Cinema Instantâneo.

7º Festival de Cinema de Caruaru: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor

umdiajerusacaruaruLéa Garcia no filme Um Dia com Jerusa, de Viviane Ferreira.

A sétima edição do Festival de Cinema de Caruaru, que acontecerá entre os dias 23 de agosto e 13 de setembro, acaba de anunciar a lista completa com os selecionados deste ano. Ao total, 509 filmes foram inscritos e a curadoria foi assinada por Edvaldo Santos, Luciano Torres, Priscila Urpia, Lucineide Sales e Renata Villa Nova.

O festival é um espaço de difusão da cultura local, de intercâmbio entre realizadores, de incentivo às produções locais e de formação de público para o cinema independente, com exibições, oficinas e debates. Além disso, no site oficial consta uma aba chamada Cinemateca com algumas produções disponíveis, que foram exibidas em edições anteriores.

O evento, que acontece na região do Agreste Pernambucano, no Teatro João Lyra Filho, este ano será realizado de forma on-line por conta da pandemia de Covid-19. A programação, que estará disponível no site do festival, conta com sete mostras competitivas e filmes de diversos estados brasileiros e também latino-americanos. Neste ano, duas atividades paralelas já estão confirmadas: De Espectador Passivo para Espectador Ativo, oficina de crítica com Sihan Felix; e O Ator no Audiovisual, com Luciano Torres.

Conheça os filmes selecionados para o 7º Festival de Cinema de Caruaru:

MOSTRA BRASIL | LONGA-METRAGEM

A Batalha de Shangri-lá, de Severino Neto e Rafael de Carvalho (MT)
A Nossa Bandeira Jamais Será Vermelha, de Pablo Lopes Guelli (SP)
Eldorado – Mengele Vivo ou Morto?, de Marcelo Felipe Sampaio (SP)
Foi no Carnaval que Passou, de Leo Leite (PE)
Mito e Música: A Mensagem de Fernando Pessoa, de Rama de Oliveira e André Luiz Oliveira (DF)
O Céu Perdeu a Cor, de Gustavo Serrate Maia (DF)
Palavras de Rua, de Léo Batista e Paula Monteiro (PE)
Servidão, de Renato Barbieri (DF)
Um Dia com Jerusa, de Viviane Ferreira (SP)
Viva o Zé Pereira, de Murilo Almeida (SP)

MOSTRA BRASIL | CURTA-METRAGEM

Adalgiza, de Karen Furbino (SP)
ALÊ – Resistir pela Existência, de Vincent Gielen (GO)
Amanhecendo Cicatrizes, de Nelson Brauwers, Juarez Braga Zamberlan, Ivânio Dalagno e Valdinei Vargas (RS)
Antônia, de Flávio Carnielli (SP)
Aperto, de Alexandre Estevanato (SP)
Atordoado, Eu Permaneço Atento, de Lucas H. Rossi dos Santos e Henrique Amud (RJ)
Baile, de Cíntia Domit Bittar (SC)
Casa com Parede, de Dênia Cruz (RN)
Cinema Contemporâneo, de Felipe André Silva (PE)
Claudete e o Bolo, de Fádhia Salomão (SP)
De Costas pro Rio, de Felipe Aufiero (AM)
Em Cima do Muro, de Hilda Lopes Pontes (BA)
Instável, de Maria Cecília Pampolini Monteiro (MT)
Nimbus, de Marcos Buccini (PE)
O Celaticomus, de Marcelo Tannure (MG)
O Colecionador, de Christian Jafas, Felipe Davson, Tiago Bravo Quintes e Vinícius A. Carvalho (RJ)
Playlist, de Pedro Melo (PE)
Rádio Capital Alvorada, de Rafael Stadniki (DF)
Raízes, de Amanda Braga, Ana Luísa Macedo, Bruna Eiras e Igor Mattos (RJ)
Rarefeito, de Thiago Lira (PE)
Seremos Ouvidas, de Larissa Nepomuceno (PR)
Trincheira, de Paulo Silver (AL)

MOSTRA AGRESTE

Açude nº 50, de Wagner Ferreira e Paulo Conceição (Caruaru, PE)
Antônia, de Iris Marcolino (Caruaru, PE)
Bravo, de João Gabriel Lourenço (Caruaru, PE)
Era pra Ser o Nosso Road Movie, de Carolina Timoteo, Lucas Menezes, Clécia Borges e Júlia Costa (Aracaju, SE)
O Abraço Logo Vem, de Paulo Accioly (Macéio, AL)
O Caminho das Águas, de Antonio Fargoni e Karla Ferreira (Taquaritinga do Norte, PE)
O Repto, de Ana Carolina e Lays Kislley (Santa Luzia do Itanhy, SE)
Pare, Olhe, Escute, de Maria Ferrera, Urbano Leafa e Davi Batista (Caruaru, PE)
Pega-se Facção, de Thais Braga (Caruaru, PE)
Reisado, de Dan Victor e Val Barreto (Araci, BA)
Remoinho, de Tiago A. Neves (Ingá, PB)
Rocha, de Bianca Rocha (Campina Grande, PB)
Sebá – Faces das Artes, de Robson Santos (Caruaru, PE)
Zanata, Fotógrafo do Campo, de Filipe Gama e Rogério Luiz Oliveira (Vitória da Conquista, BA)

MOSTRA NORDESTE

A Escolha, de Petryk Lucas (Caruaru, PE)
Doce Veneno (Sweet Poison), de Waleska Santiago (Fortaleza, CE)
Hoje Sou Felicidade, de João Luís e Tiago Aguiar (Recife, PE)
Marco, de Sara Benvenuto (Iguatu, CE)
Marie, de Leo Tabosa (Recife, PE)
Natureza do Homem, de André Santos (Natal, RN)
O Quarto Negro, de Carlos Kamara (Orobó, PE)
Pelano!, de Calebe Lopes e Chris Mariani (Salvador, BA)
Sem Nome Nem Endereço, de Amaral Mateus (Vitória da Conquista, BA)
Somente Após o Descanso, de Sihan Felix (Natal, RN)
(Sub)Imersa, de Maria Dias e Lucas Rocha (Recife, PE)

MOSTRA INFANTIL

A Cidade Imortal, de Marco Rodrigues (GO)
A Galinha Ruiva, de Irson Jr (ES)
Acalanto, de Evandro Lunardo (PE)
Antes que Vire Pó, de Danilo Custódio (PR)
Cadê o Amor Que Estava Aqui?, de Adriano Gomez (SP)
Deodema, de Glaucio Viana e Pablo Siviero (RJ)
Onde Fica a Casa do Meu Pai?, de Pedro Furquim (SP)
Sapo Xulé, de Paulo José (SP)

MOSTRA ADOLESCINE

Minha Querida Ansiedade, de Paulo Ernesto (SP)
Pequenos Pedaços, de Luan Monteiro de Lima (RJ)
Pinguinics – O Ataque Vem do Pólo, de Sergio Martinelli (SP)
Quero Ser Helena, de Sunslly Marques (CE)
Quinze, de Caroline (SP)

MOSTRA LATINO

Conventillo, de Lucia Horvath (Argentina)
Da Janela de Jorge, de Bernardo Silvino (Panamá)
Dulce Espera, de Paula Llerena (Equador)
El Futuro Es Lo Incierto, de Miguel Solano J (Colômbia)
Hasta El Fin de Mis Días, de Guillermo Fernandez (Peru)
Isla, de Saeed Pezeshki (Cuba)
Noz, de Aldo. N Carrizalez Palomo (México)
O Que Você Vê?, de Tania Cattebeke (Paraguai)
Ramón, de Natalia Bernal (Colômbia)
Revés, de Teresa Martino (Argentina)
Sin Título, de José Luis Silva Andrade (México)
Trópico, de Pedro Herrera Murcia (Guatemala)
Última Duna, de Juan Pablo Zurita Godoy (Chile)

Foto: Lílis Soares.

10º CINEFANTASY anuncia seleção e edição on-line; atriz Gilda Nomacce será homenageada

por: Cinevitor

seuamordevoltacinefantasyO Seu Amor de Volta (Mesmo que Ele Não Queira), de Bertrand Lira: selecionado.

O CINEFANTASY – Festival Internacional de Cinema Fantástico foi criado com o objetivo de incentivar, debater e divulgar o cinema fantástico e seu universo. Mas também, fomentar a reflexão e fortalecer os laços entre realizadores, produtores e distribuidores. Neste ano, o evento promete uma edição histórica, mesmo com os problemas causados pela pandemia de Covid-19.

Com uma seleção de 140 filmes, entre longas e curtas de 30 países, o CINEFANTASY acontecerá entre os dias 6 e 20 de setembro. Pela primeira vez no Brasil, um festival de cinema terá sua abertura em um cine drive-in, no caso, a pré-estreia mundial do filme O Cemitério das Almas Perdidas, do cineasta capixaba Rodrigo Aragão, que acontecerá no Belas Artes Drive-in, no dia 6 de setembro. Logo, a partir do dia 7, o festival continua em uma versão on-line que será exibida no Belas Artes À La Carte. Além do inédito filme de Aragão na noite de abertura, o festival exibirá ainda outros cinco longas-metragens do diretor.

Neste ano, o CINEFANTASY recebeu 780 títulos inscritos, de 58 países e dos cinco continentes. A programação conta com première brasileira de 12 longas-metragens e de vários curtas, muitos inéditos no continente americano. A edição deste ano tem uma marca muito especial de acordo com a diretora do festival, Monica Trigo: “Em meio à pandemia que mudou o comportamento e a economia do planeta, conseguimos construir um festival colaborativo no sentido de grandes parcerias, sem um único centavo de recursos públicos, mas tecido com muitas mãos generosas e qualificadas. Parceiros brasileiros e internacionais, uma plataforma consolidada e eficiente, o apoio da FANTLATAM – Alianza Latinoamericana de Festivales de Cine Fantastico. Teremos 140 obras e 14 dias de festival”.

O curador geral Eduardo Santana convidou 12 profissionais do audiovisual para compor a equipe da curadoria: Alfredo Suppia, Ana Paula Nogueira, Camila Borca, Carlos Nazareno, Celso Duvecchi, Eduardo Santana, Filippo Pitanga, Francisco Gaspar, Kátia Nascimento, Marcelo Carrard, Marciel Consani e Monica Trigo.

O Brasil está presente em todas as mostras com um total de três longas e 32 curtas-metragens. A Espanha é mais uma vez o segundo país com mais filmes em competição, com um total de 26 filmes; a França aparece com 11 filmes. No terceiro ano consecutivo da Mostra Mulheres Fantásticas, a presença feminina se amplia: em 2018 foram exibidas 10 produções, em 2019 foram 27 e nesta edição são 36 obras com mulheres na direção entre longas e curtas.

Neste momento de pandemia, o CINEFANTASY pensou em um novo público e promoverá duas mostras competitivas inéditas: Pequenos Fantásticos, uma sessão para crianças composta por nove curtas-metragens com filmes falados em português ou sem diálogos; e a mostra FantasTeen, voltada para o público adolescente e composta por dez filmes.

O CINEFANTASY contempla os melhores longas e curtas-metragens de fantasia, horror e ficção científica com o Troféu José Mojica Marins. Há categorias exclusivas de estimulo à cineastas brasileiros como a Mostra Brasil Fantástico para curtas nacionais. O título vencedor recebe como premiação da Mistika o serviço de encode DCP de até 15 minutos e do CTAv o empréstimo de uma câmera blackmagic e acessórios por duas semanas ou até 20 horas de mixagem. Este ano, a AIC, Academia Internacional de Cinema, premia o melhor curta-metragem estudante com uma bolsa integral para o curso de Trilha Sonora e o melhor curta-metragem amador com uma bolsa integral para o curso de Assistente de Direção. Além disso, todos os filmes de curta-metragem brasileiros serão analisados pelo júri da Elo Company e o vencedor receberá como premiação a representação comercial no território nacional pelo período de 12 meses em diversas plataformas.

Pela primeira vez no Brasil será realizada uma mostra de curtas-metragens da FANTLATAM – Alianza Latinoamericana de Festivales de Cine Fantástico com filmes indicados por nove festivais membros. Uma oportunidade de conhecer os melhores filmes do universo fantástico da América Latina em uma única sessão. Os filmes selecionados representam a produção argentina, brasileira, chilena, mexicana, panamenha e uruguaia.

Nesta 10ª edição, o CINEFANTASY homenageia a atriz Gilda Nomacce, que tem mais de cem filmes na carreira, entre curtas e longas, como: Quando Eu Era Vivo, de Marco Dutra; Ausência, de Chico Teixeira; Trabalhar Cansa e As Boas Maneiras, da dupla Juliana Rojas e Marco Dutra; Minha Única Terra é na Lua, de Sergio Silva; os recentes Todos os Mortos, de Caetano Gotardo e Marco Dutra; Meu Nome é Bagdá, de Caru Alves de Souza; e os esperados Casa das Antiguidades, de João Paulo Miranda Maria, Adeus ao Comandante, de Sérgio Machado e Obsolência, de João Marcos de Almeida. A atriz também estará presente na programação com o curta-metragem 5 Estrelas, de Fernando Sanches.

Conheça os filmes selecionados para a 10ª edição do CINEFANTASY:

LONGAS-METRAGENS

Adverso (Adverse), de Brian A. Metcalf (EUA)
Animais Anônimos (Les Animaux Anonymes), de Baptiste Rouveure (França)
Antro – O Filme Mais Mortal Já Feito (Antrum – The Deadliest Film Ever Made), de Michael Laicini e David Amito (Canadá)
Cabrito, de Luciano de Azevedo (Brasil)
Chamadas para os Sonhos (Call for Dreams), de Ran Slavin (Israel/França)
O Patalarga (El Patalarga), de Mercedes Moreira (Argentina)
Na Pedreira (En el Pozo), de Bernardo e Rafael Antonaccio (Uruguai)
Exílio (Exile), de Vassilis Mazomenos (Grécia)
George Hilton – O Mundo é dos Audazes (George Hilton – Il Mondo é Degli Audaci), de Daniel Camargo (Brasil/Itália)
A Voz do Pai (Az Úr Hangja), de György Pálfi (Hungria/Canadá)
Jim Botão e Lucas, o Maquinista (Jim Knopf Und Lukas Der Lokomotivführer), de Dennis Gansel (Alemanha)
A Festa Silenciosa (La Fiesta Silenciosa), de Diego Fried (Argentina/Brasil)
Nightshooters, de Marc Price (Reino Unido)
Nogochi, de Toumani Sangaré (Mali)
O Seu Amor de Volta (Mesmo que Ele Não Queira), de Bertrand Lira (Brasil, PB)
Tubarões Voadores (Sky Sharks), de Marc Fehse (Alemanha)
Terminal Praia Grande, de Mavi Simão (Brasil, MA)
A Mulher da Foto (Woman of the Photographs), de Takeshi Kushida (Japão)
Diabo Vermelho (Diablo Rojo Pty), de Sol Charlotte e J. Oskura Nájera (Panamá)
Mareld, de Ove Valeskog (Suécia)

CURTAS-METRAGENS | AMADOR

A Balada dos Anjos e Demônios, de Marcelo Domingues (Brasil, SP)
Boar’s Road, de Jorge F. S. Neto (Brasil, SP)
Eco, de Lucas Carvalho (Brasil, ES)
Náusea, de Thomas Webber (Brasil, PR)
Um Pesadelo Sedoso, de Bia Palmer (Brasil, MG)
O Covarde, de Fillipe Ramos (Brasil, PE)
Astro, de Flora Serra (Brasil, SP)
Olhos de Carvão, de Raquel Alvarez (Brasil, MG)

CURTAS-METRAGENS | ANIMAÇÃO

Sobre o Amor (Armastusest), de Girlin Bassovskaja (Estônia)
Aceitar (Accept), de Chen, Yan-Ting (Taiwan)
Comendo Cérebros, de Almir Correia (Brasil, PR)
O Mergulho de Marianna (Il Tuffo Di Marianna), de Gianfrancesco Iacono (Itália)
Grafite (Mine De Plomb), de Arthur Valter, Robin Delmond, Fanny Lambert, Lino Talfer, Noémie Six e Théo Emsellem (França)
Nimbus, de Marcos Buccini (Brasil, PE)
O Peculiar Crime do Estranho Sr. Jacinto, de Bruno Caetano (França/Portugal)
Obsolescência, de Jesús Martínez Tormo (Espanha)
Enquanto Nossos Corações Baterem (Tant Que Nos Coeurs Battent), de Jason Mégrelis, Sylvan Charmasson, Charlotte Dudzicki, Kévin Lagrue, Marion Légier, Hradini Parikh e Léa Zafrilla (França)
As Mãos (The Hands), de Shayan Naghibi (Irã)
As Asas (Tiivad), de Riho Unt (Estônia)
De Onde Vem a Chuva (Whence Comes the Rain), de Elio Quiroga (Espanha)

CURTAS-METRAGENS | BRASIL FANTÁSTICO

5 Estrelas, de Fernando Sanches (SP)
O Homem das Gavetas, de Duda Rodrigues (PE)
A Volta, de Flavio Langoni (RJ)
Sussurros, de Fabio Knoll (SP)
O Pequeno Chupa-Dedo, de Emanuel Lavor e Pedro Buson (DF)
Mais Uma Madrugada Fria, de Eduardo Basile (SP)

CURTAS-METRAGENS | ESPANHA FANTÁSTICA

Um Gostinho (A Little Taste), de Victor Català
O Último Pensionista (El Último Pensionista), de David Doménech
Assédio (Grooming), de Francisco Yélamos Martín
O Sinal (La Señal), de Santi Gatto
Maré (Mare), de Guiller Vázquez
Meu Nome é Koji (Mi Nombre Es Koji), de David Muñoz
Não Apropriado para Menores (No Apto Para Menores), de Daniel Noblom
Norman, de Gigi Romero
Quero Te Contar Algo (Quiero Contarte Algo), de J. K. Alvarez
Rotina: a Proibição (Routine: the Proibición), de Sam Orti
Eu, Monstro (Yo, Monstruo), de Paco Ruiz

CURTAS-METRAGENS | ESTUDANTE

Grief, de Pedro Brasil (AIC, Rio de Janeiro/RJ)
A Porta, de Orlando Merola Junior (Universidade Estácio de Sá, Rio de Janeiro/RJ)
Limbo, de Anna Gabriela Alves (AIC, Rio de Janeiro/RJ)
O Repto, de Ana Carolina e Lays Kislley (Instituto de Pesquisas em Tecnologia e Inovação – Projeto LuCa, Santa Luzia do Itanhy/SE)
Nada Acontece em Curitiba, de Vitor Sawaf (FAP/UNESPAR, Curitiba/PR)
O Filho do Homem, de Fillipe Rodrigues (FAV/UFPA, Belém/PA)
Pequena Jornada até a Praia, de Gabriel de Souza Vieira (UFF, Niterói/RJ)
Sempre que Chove, de Pierre Rodrigues (AIC, São Paulo/SP)

CURTAS-METRAGENS | FANTASIA

Teoria Sobre um Planeta Estranho, de Marco Antonio Pereira (MG)
O Bazar (El Bazar), de Luis Fernández Jardón (Espanha)
Reflexo (Reflet), de Paul Guerin e François Guerin (França)
Rio de Caracóis (Río de Caracoles), de Ángela Tobón Ospina (Colômbia)
Babá de Monstro (Monster Sitter), de Elena Beatrice e Daniele Lince (Itália)
Sob a Espuma (Sous La Mousse), de Ollivier Briand (França)
O Faroleiro (Fyrvaktaren), de Ole-André Rønneberg (Noruega)

CURTAS-METRAGENS | FANTASTEEN

Pólvora (Gunpowder), de Romane Faure, Nathanael Perron, Léa Detrain, Benoît de Geyer D’Orth, Pei-Hsuan e Anne-Lise Kubiak (França)
Querido Sr. Burton (Dear Mr. Burton), de Maj Jukic (Reino Unido)
O Poço (The Well), de Neal Dhand (República Tcheca)
Tumbili, de Brando Benetton (EUA)
Desconfinamento (Deconfinement), de Sebastien Liebus (França)
Pipo e o Amor é Cego (Pipo Et L’amour Aveugle), de Hugo Le Gourrierec (França)
Um Grande Salto para Neil (One Giant Leap for Neil), de Silvester Zwaneveld, Raven Baars e David Mohrmann (EUA)
Star Rock, de Raul Colomer e Aitor Herrero (Espanha)
Você é o que Você Come (You Are What You Eat), de Sheng-Young Ye (Taiwan)
Claudia e o Crocodilo, de Raquel Piantino (Brasil)

CURTAS-METRAGENS | FANTÁSTICA DIVERSIDADE

Amor Sangue Dor, de Magnum Borini (Brasil, SP/RS)
Pilulas Pretas (Black Pill), de Jessi Gaston (EUA)
Meu Querido Perfeito (Mon Cheri Parfait), de Wei-Cheng Chen (Taiwan)
Meu Namorado, o Bicho-Papão (My Boyfriend the Boogeyman), de Nikhail Asnani (EUA)
O Toque dos Meus Lábios te Visita na Penumbra da Noite, de Caio de Santis (Brasil, SP)
Polter, de Álvaro Vicario (Espanha)
Purpleboy, de Alexandre Siqueira (Portugal/França/Bélgica)
Como se Fosse (Things That Might Have Been), de Farhad Pakdel (Canadá)
Seu Dia de Sorte (Tu Dia de Suerte), de Fele Martínez (Espanha)

CURTAS-METRAGENS | FANTLATAM

De Volta à Montanha (Camino al Monte), de Santiago Fabrizio (Argentina)
Who’s That Man Inside My House?, de Lucas Reis (Brasil)
Pinball, de Nicanor Loreti (Argentina)
Pelos Velhos Tempos, de Ulisses da Motta (Uruguai/Brasil, RS)
Sombras de Alicia, de Giordano Wood e Sergio Beltrán (Chile)
Devora-Me (Devórame), de Helena Aguilera (México)
O Lado Maligno (El Lado Perverso), de Miguel Torena (Uruguai)
Juan Melgar Junín, de Sebastian Touma (Panamá)
Seleção (Seleccion), de Diego G. Medina (Argentina)

CURTAS-METRAGENS | FICÇÃO CIENTÍFICA

Corpo (Experiência Necessária) (Bodyman (Experience Required)), de Ryan R. Browne e Nick Ciffone (EUA)
Consuma (Consume), de Bruno Gradaschi (Argentina)
DAR(K)WIN Project, de Charles Mercier (França)
Eco, de Aitor de Miguel (Espanha)
Elétrico (Électrique), de François Le Guen (França)
Mãe (Mutti), de Xavier Baeyens (Alemanha/Bélgica)
Polvotrón 500, de Silvia Conesa (Espanha)
Sobre Nossas Cabeças, de Susan Kalik e Thiago Gomes (Brasil, BA)
Colher (Spoon), de Victor Velasco (EUA)

CURTAS-METRAGENS | HORROR

Celular, de André Pinto e Henrique Spencer (Brasil, PE)
Cinzas, de Gonzalo Mellid (Argentina)
Feroz (Ferine), de Andrea Corsini (Itália)
Seguidores (Follow), de Felix Charin (Alemanha)
Simetria Perfeita (Lay Them Straight), de Robert DeLeskie (Canadá)
Limbo, de Dani Viqueira (Espanha)
O Barbeiro (The Barber), de Sergiy Pudich (Ucrânia)
Wrightwood, de Skyler Caleb e Daniel Weiss (EUA)

CURTAS-METRAGENS | MULHERES FANTÁSTICAS

Nuvem de Fogo (A Cloud on Fire), de Julie Gaston (Alemanha)
Escombro, de Anne Salles (Brasil, SC)
Fúria (Fury), de Paulette Lecaros (Chile)
Crítica Interior (Inner-Critic), de Tara Tusher (EUA)
Lili, de Yfke Van Berckelaer (Holanda)
Terroir, de Dawn Westlake (EUA)
O Presente (The Gift), de Jacintha Charles (EUA)
Monstros Virão (There Will Be Monsters), de Carlota Pereda (Espanha)
Uma Mulher Feliz (Una Mujer Feliz), de Toñi Martín (Espanha)

CURTAS-METRAGENS | PEQUENOS FANTÁSTICOS

Gato The Cat, de Paula de Abreu (Brasil, MG)
Eu, um Monstro? (Me, a Monster?), de Belinda Bonan (Espanha)
Entre Frestas (Entre Baldosas), de Nicolás Conte (Argentina)
Super-Mamãe (Babymon), de Nicolás Conte (Taiwan)
Robô (Bot), de Jing-Yu Wang (Taiwan)
Paraíso (Eden), de Rodrigo Canet (Espanha)
Herói de Brinquedo (Model Fantasy), de Zi-Jie Shu (Taiwan)
Lembrancinhas (Souvenir), de Cristina Vilches Estella (Espanha/Suíça)
A Pequena Menina (The Encounter Story), de Yu–Jie Ciou (Taiwan)

RETROSPECTIVA RODRIGO ARAGÃO

A Mata Negra (2018)
A Noite do Chupa-Cabras (2011)
As Fábulas Negras (2015)
Mangue Negro (2008)
Mar Negro (2015)

Foto: Divulgação.

Lorna Washington: Sobrevivendo a Supostas Perdas

por: Cinevitor

lornawashingtonposterDireção: Rian Córdova, Leonardo Menezes.

Elenco: Celso Paulino (Lorna Washington), Alcione, Almir França, Claudette Colbert, Edy Star, Gazelle Paulo, Gilberto Scofield, Gilles Lascar, Isabelita dos Patins, Jerônimo Neto, Julio Luz, Leonardo Ferreira, Luana Muniz, Luis Lobianco, Luiza Moon, Marcela Do Nascimento, Marcia Rachid, Marcio Villard, Meime Dos Brilhos, Milton Cunha, Monica Mattosinho, Nepopo, Neide, Rogéria, Rosa New York, Rose Bombom, Vick Diamond.

Ano: 2020

Sinopse: Ícone do transformismo na cena gay carioca, Lorna Washington é conhecida por sua versatilidade, elegância e pelas opiniões polêmicas. Ela fez história em boates gays durante as décadas de 1980 e 1990. A militância na luta contra o preconceito e na conscientização sobre o HIV também a levaram à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro para receber uma homenagem. Quando os holofotes se apagam, as câmeras revelam uma rotina não menos engraçada. Lorna mora num conjunto habitacional, pega transporte coletivo para trabalhar no circuito de saunas e lida com um problema de saúde que a levou a abandonar os saltos, mas nunca o rebolado.

Nota do CINEVITOR:

nota-3,5-estrelas

Conheça os vencedores do 3º Fest Cine Pedra Azul

por: Cinevitor

copa181festcinepedraazulSilvero Pereira no filme Copa 181, de Dannon Lacerda.

Foram anunciados neste sábado, 08/08, os vencedores da terceira edição do Fest Cine Pedra Azul – Festival Internacional de Cinema, que aconteceu de forma on-line por conta da pandemia de Covid-19.

Neste ano, entre os longas-metragens, Copa 181, de Dannon Lacerda, foi o grande vencedor com quatro prêmios, entre eles, o de melhor filme de ficção. Já entre os curtas, Marie, de Leo Tabosa, foi consagrado em cinco categorias.

Com direção de Marcoz Gomez e produção executiva de Lucia Caus, o festival recebeu, nesta edição, 788 títulos inscritos e selecionou 66 obras, que foram divididas em mostras competitivas e disputaram o Troféu Rota do Lagarto. A cerimônia de premiação foi transmitida pelo YouTube com a participação de vários convidados, entre eles, Vitor Búrigo, do CINEVITOR, que anunciou a categoria de melhor fotografia em longa nacional. Clique aqui e assista.

O homenageado desta edição foi o ator Marcos Caruso, que fez seu discurso de agradecimento em vídeo e também recebeu mensagens de diversos colegas de trabalho, como Mateus Solano, Alexandra Richter, Nívea Maria e Irene Ravache.

Conheça os vencedores do 3º Fest Cine Pedra Azul:

LONGA-METRAGEM | NACIONAL
Copa 181, de Dannon Lacerda (RJ)

MELHOR DIREÇÃO | LONGA NACIONAL
Dannon Lacerda, por Copa 181

MELHOR ROTEIRO | LONGA NACIONAL
Copa 181, escrito por Dannon Lacerda

MELHOR ATOR | LONGA NACIONAL
Carlos Takeshi, por Copa 181

MELHOR ATRIZ | LONGA NACIONAL
Fernanda Vasconcellos, por Volume Morto

MELHOR FOTOGRAFIA | LONGA NACIONAL
New Life S.A., por Krishna Schmidt
Volume Morto, por Kauê Zilli

MELHOR CURTA-METRAGEM NACIONAL
Marie, de Leo Tabosa (PE)

MELHOR DIREÇÃO | CURTA NACIONAL
Leo Tabosa, por Marie

MELHOR ROTEIRO | CURTA NACIONAL
A Mulher no Fim do Mundo, escrito por Ana do Carmo e Sérgio Loureiro
A Volta para Casa, escrito por Diego Freitas e Diego Olivares

MELHOR ATOR | CURTA NACIONAL
Lima Duarte, por A Volta para Casa
Rômulo Braga, por Marie
Roney Vilella, por Desassossego

MELHOR ATRIZ | CURTA NACIONAL
Wallie Ruy, por Marie

MELHOR FOTOGRAFIA | CURTA NACIONAL
Marie, por Petrus Cariry

MELHOR ATOR/ATRIZ REVELAÇÃO
Guilherme Garcia, por Sola
Isadora Leite, por Cuida de Mim

DOCUMENTÁRIO NACIONAL
A Nossa Bandeira Jamais Será Vermelha, de Pablo Lopez Guelli (SP)
Soldados da Borracha, de Wolney Oliveira (CE)

PRÊMIO ESPECIAL | DOCUMENTÁRIO
O Circo Invisível, de Edson Carvalho (BA)

MELHOR ANIMAÇÃO NACIONAL
Hornzz, de Lena Franzz (RJ)

MELHOR LONGA-METRAGEM INTERNACIONAL
Spiral, de Sofiene Mamdi (França)

MELHOR CURTA-METRAGEM INTERNACIONAL
Planet Earth Calling Ana, de Fernando Bonelli (Espanha)

MELHOR DOCUMENTÁRIO INTERNACIONAL
Cracks in the Patriarchy, de Cagdas Celtikli e Kai Münch (Alemanha)

MELHOR ANIMAÇÃO INTERNACIONAL
Roses in the Night, de Pencho Kunchev (Bulgária)

MELHOR WEBSÉRIE NACIONAL
Nomade 7, de Flavio Langoni
The Stripper, de Nadia Bambirra

MELHOR FILME | PROJETO ESCOLA
Ela, de CIAC Raymundo Andrade

MELHOR DOCUMENTÁRIO | PROJETO ESCOLA
Segunda Guerra Mundial, de EEEMF Fraternidade e Luz

PRÊMIO ESPECIAL ROTA DO BEM
Liga da Mata, de Sergio Kalili

Foto: Divulgação/Cabaré Filmes.

FAM 2020: conheça os filmes selecionados para a Mostra Longas Ficção Mercosul

por: Cinevitor

loopFAM2020Bruno Gagliasso em Loop, de Bruno Bini.

A 24ª edição do Florianópolis Audiovisual Mercosul, FAM 2020, que acontecerá entre os dias 24 e 30 de setembro, será on-line por conta da pandemia de Covid-19. Neste ano, 832 produções foram inscritas para seis das oito mostras competitivas do festival.

A lista completa com os selecionados será divulgada nos próximos dias. Porém, aqui no CINEVITOR, anunciamos com exclusividade os filmes que farão parte da Mostra Longas Ficção Mercosul, que recebeu 69 inscrições. Vale lembrar que, ao total, são seis filmes selecionados, porém um deles só poderá ser divulgado após o dia 18 de agosto.

Além disso, pela primeira vez desde a edição inicial, em 1997, o FAM conta com o apoio coletivo para acontecer. Para a realização do FAM 2020 foi criada a campanha #SomosTodosFAMdeCinema no site de crowdfunding (clique aqui). “Nesses 23 anos, duas gerações de catarinenses tiveram acesso ao que se produziu do cinema latino-americano. Esse ano, necessitamos do apoio de todos para que possamos realizar mais a 24ª edição do Florianópolis Audiovisual Mercosul”, disse Celso dos Santos, idealizador e diretor-geral do FAM.

O FAM é um dos quinze festivais mais antigos do Brasil e sempre foi feito com convicção da importância do cinema na vida de todos. Este ano, o festival foi planejado em formato híbrido: on-line e com algumas exibições presenciais, principalmente em tempo real, em plataforma digital, sessão de cinema, debates com realizadores, ações do mercado de coprodução, formação profissional e, caso os protocolos de saúde permitirem, projeções ao ar livre. Cumprindo o papel educador do festival, após a pandemia, estão programadas exibições com palestras em associações de bairro da Grande Florianópolis, Santa Catarina.

“Estamos fazendo essa campanha para manter o nosso propósito de formação de público, conexão com profissionais da área da América Latina, dando suporte a novos projetos e assim gerando nosso futuro, contribuindo com o bem-estar, a saúde mental de todos com cultura e entretenimento”, explica Tiago Santos, produtor executivo do FAM.

O FAM foi contemplado com o Prêmio Catarinense de Cinema de 2019, na linha Arranjos Regionais, fundo de recursos originados pelo próprio setor. Porém, a ANCINE deu início ao processo de contratação há poucos dias e ainda não existe a certeza do recebimento do recurso. O projeto também está apto para captação na Lei Federal de Incentivo à Cultura, já tendo o apoio da Celesc, porém, na situação atual, muitas empresas paralisaram todos os patrocínios via lei de incentivo.

A organização se preocupa com a dificuldades que todos estão passando com a pandemia e quer continuar fortalecendo a cultura, gerando emprego e construindo o futuro. O setor audiovisual também enfrenta grandes dificuldades, por isso os recursos da campanha contemplam a remuneração de todos os colaboradores, selecionadores, palestrantes e todos os filmes selecionados.

“Estes foram os filmes escolhidos pela curadoria do FAM, mas depende de você se eles serão exibidos. Temos poucos dias de campanha para confirmar o festival. Certamente, é importante para o filme ser selecionado, mas será ainda mais importante que ele seja exibido pela força do público, que também irá participar ativamente na premiação com o voto popular”, lembra Marilha Naccari, diretora de programação do FAM.

Conheça os filmes selecionados para a Mostra Longas Ficção Mercosul do FAM 2020:

A Morte Habita à Noite, de Eduardo Morotó (Brasil, PE/SP) (estreia nacional)
La Pesca Del Atún Blanco, de Maritza Blanco Ruano (Colômbia) (estreia mundial)
Loop, de Bruno Bini (Brasil, MT)
Magalí, de Juan Pablo di Bitonto (Argentina)
Pureza, de Renato Barbieri (Brasil, DF/PA)

Foto: Divulgação.

Morre, aos 88 anos, a atriz Chica Xavier

por: Cinevitor

morrechicaxavierCarreira dedicada ao teatro, TV e cinema.

Morreu na madrugada deste sábado, 08/08, aos 88 anos, a atriz baiana Chica Xavier. Segundo informações divulgadas pelo neto, Ernesto Xavier, ela estava internada em um hospital no Rio de Janeiro e faleceu por consequência de um câncer.

Nascida em Salvador, Francisca Xavier Queiroz de Jesus começou a trabalhar aos 14 anos. Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1953 e foi estudar teatro com Pascoal Carlos Magno. Logo depois, ao lado de Haroldo Costa e Léa Garcia, também integrantes do elenco do Teatro Duse, estreou nos palcos na peça Orfeu da Conceição, que marcou o início da parceria de Vinicius de Moraes e Tom Jobim, com cenários de Oscar Niemeyer.

Seu primeiro papel nas telonas foi no longa O Assalto ao Trem Pagador, de Roberto Farias, em 1962. Depois disso, atuou em diversos filmes, como: Um Virgem na Praça e Uma Mulata Para Todos, ambos de Roberto Machado; Lerfá Mú, de Carlos Frederico Rodrigues; A Deusa Negra, de Ola Balogun; Inocência, de Walter Lima Jr.; Encontros Imperfeitos, de Jorge Marecos Duarte; A Partilha, de Daniel Filho; Só Deus Sabe, de Carlos Bolado; Nosso Lar, de Wagner de Assis; e Mulheres no Poder, de Gustavo Acioli.

Sua estreia na TV aconteceu em 1968, na novela Legião dos Esquecidos, da TV Excelsior. No ano seguinte, já na Rede Globo, participou de A Cabana do Pai Tomás. Em 1973, interpretou Rosa em Os Ossos do Barão. Ao longo da carreira, acumulou mais de 50 personagens na telinha. Só na emissora carioca foram 26 novelas, além de minisséries e especiais, como: Saramandaia, Dancin’ Days, Coração Alado, Tenda dos Milagres, Sinhá Moça, Fera Radical, As Noivas de Copacabana, Renascer, Memorial de Maria Moura, Pátria Minha, O Rei do Gado, Por Amor, Chiquinha Gonzaga, A Padroeira, Um Só Coração, Cheias de Charme, entre outros.

chicaxaviersoniabragaSonia Braga e Chica Xavier na novela Força de um Desejo, em 1999.

Na TV Bandeirantes trabalhou em Os Imigrantes e Chapadão do Bugre. Na TV Manchete participou de Carmem e Fronteiras do Desconhecido. Além de se dedicar ao teatro, TV e cinema, a atriz também escreveu um livro com cantigas e rezas que compôs ao longo de trinta anos para louvar seus santos de fé. Chica Xavier Canta Sua Prosa apresentava ilustrações de sua filha Izabela, da artista plástica Bela d´Oxóssi e prefácio do amigo Miguel Falabella.

Além disso, também trabalhou no Inep, Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos, idealizado pelo seu padrinho, o educador Anísio Teixeira; no CBPE, Centro Brasileiro de Pesquisas Educacionais, dirigido por Darcy Ribeiro; e no CLAPCS, Centro Latino Americano de Pesquisas em Ciências Sociais, dirigido por Manuel Diegues Jr.

Em 2011, foi inaugurado o Centro Cultural Atriz Chica Xavier, sede do grupo teatral No Palco da Vida, no Rio de Janeiro, coordenado pelo ator Wal Schneider, onde guarda o acervo contando sua carreira. Em 2013, a biografia Chica Xavier: Mãe do Brasil, escrita por Teresa Montero, foi lançada. Em 2007, foi homenageada no Cine Amazônia – Festival de Cinema Ambiental.

Precursora e símbolo de gerações de atrizes e atores negros, recebeu o Troféu Palmares concedido pelo MINc, em 2010, através da Fundação Cultural Palmares, pelo importante trabalho de preservação e incentivo à cultura afro-brasileira. Era casada, há 64 anos, com o ator Clementino Kelé.

Foto: Marcos Serra Lima/ Divulgação TV Globo.