Foram anunciados neste domingo, 13/03, em uma cerimônia virtual, os vencedores da 69ª edição do MPSE Golden Reel Awards, premiação realizada pela Motion Picture Sound Editors, que elege os melhores trabalhos nas áreas de edição de som na TV e no cinema. 

Os membros da MPSE criam os efeitos sonoros dramáticos e inventam novos sons para mundos imaginários. Além dos editores de efeitos de som, a organização conta também com: editores de Foley, que reproduzem efeitos sonoros complementares para um filme (também conhecido como sonoplastia), como por exemplo, barulho de um vidro quebrando ou de um zíper sendo aberto; editores de diálogos, que são os artesãos que suavizam meticulosamente o som da produção gravado no local; editores de ADR, que ajudam a tecer o diálogo recriado e substituem faixas problemáticas; e editores de música, que trabalham com compositores e supervisores musicais que detectam pontos capazes de coser uma tapeçaria sônica da partitura original e da música pré-gravada em várias fontes.

Entre os indicados deste ano, O Beco do Pesadelo, de Guillermo del Toro, e Duna, de Denis Villeneuve, se destacaram. Nas categorias televisivas, The Underground Railroad, Succession, The Witcher e Wu-Tang: An American Saga foram premiadas.

Os homenageados desta 69ª edição foram: o consagrado cineasta Ron Howard, que recebeu o MPSE Filmmaker Award; e o editor de som Anthony J. Ciccolini III, de O Código Da Vinci, A Luta pela Esperança, Uma Mente Brilhante e a série Sex and the City, que foi honrado com o MPSE Career Achievement Award.

Fundada em 1953, a MPSE, Motion Picture Sound Editors, é uma organização dedicada a melhorar o reconhecimento de seus membros, educando o público e o resto da comunidade cinematográfica quanto ao mérito artístico da edição sonora.

Conheça os vencedores do 69º MPSE Golden Reel Awards nas categorias de cinema:

MELHOR EDIÇÃO DE SOM | LONGA-METRAGEM | DIÁLOGOS/ADR
O Beco do Pesadelo

MELHOR EDIÇÃO DE SOM | LONGA-METRAGEM | EFEITOS/FOLEY
Duna

MELHOR EDIÇÃO DE SOM | ANIMAÇÃO
Raya e o Último Dragão

MELHOR EDIÇÃO DE SOM | DOCUMENTÁRIO
The Rescue

MELHOR EDIÇÃO DE SOM | FILME ESTRANGEIRO
Cliff Walkers (China/Hong Kong)

MELHOR EDIÇÃO DE SOM | MÚSICA
Amor, Sublime Amor

MELHOR EDIÇÃO DE SOM | FILME | STREAMING
Infinito

MELHOR EDIÇÃO DE SOM | DOCUMENTÁRIO | STREAMING
The Beatles: Get Back (parte 3)

MELHOR EDIÇÃO DE SOM | ANIMAÇÃO | STREAMING
Arcane: League of Legends (episódio: When These Walls Come Tumbling Down)

STUDENT FILM | VERNA FIELDS AWARD
Build Me Up

Foto: Kerry Hayes.

A Academia Britânica de Artes do Cinema e Televisão anunciou neste domingo, 13/03, em cerimônia realizada no Royal Albert Hall, em Londres, os vencedores do British Academy Awards 2022, também conhecido como BAFTA.

Neste ano, Ataque dos Cães foi o grande vencedor da noite, sendo o principal destaque ao lado de Duna, que acumulou prêmios em categorias técnicas. O longa, dirigido por Jane Campion, estava indicado em oito categorias e venceu duas: melhor filme e melhor direção.

Outro destaque do BAFTA 2022 foi Duna, de Denis Villeneuve, que liderava a lista com onze indicações. O filme venceu as principais categorias técnicas da premiação, como melhor trilha sonora, fotografia, efeitos visuais, som e design de produção. Além disso, Paul Thomas Anderson venceu o primeiro BAFTA de sua carreira, após ter sido indicado em outras três ocasiões, como melhor roteiro original por Licorice Pizza.

A 75ª edição do BAFTA foi apresentada pela atriz e comediante Rebel Wilson, justamente no ano em que mais mulheres foram indicadas na premiação. Os resultados, inclusive, marcam uma mudança em relação ao evento, que já havia recebido críticas semelhantes ao #OscarSoWhite pela falta de diversidade nas indicações.

Desde o ano passado, a British Academy of Film and Television Arts adotou um esquema diferente de votação. Este fez com que todos os títulos inscritos fossem vistos centenas de vezes pelos votantes, assim como os selecionados na longlist.

Confira os vencedores do BAFTA 2022:

MELHOR FILME
Ataque dos Cães

MELHOR FILME BRITÂNICO
Belfast

MELHOR DIREÇÃO
Jane Campion, por Ataque dos Cães

MELHOR ATOR
Will Smith, por King Richard: Criando Campeãs

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Troy Kotsur, por No Ritmo do Coração

MELHOR ATRIZ
Joanna Scanlan, por After Love

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Ariana DeBose, por Amor, Sublime Amor

MELHOR ELENCO
Amor, Sublime Amor, por Cindy Tolan

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
Licorice Pizza, escrito por Paul Thomas Anderson

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
No Ritmo do Coração, escrito por Siân Heder

MELHOR FILME ESTRANGEIRO
Drive My Car, de Ryusuke Hamaguchi (Japão)

MELHOR DOCUMENTÁRIO
Summer of Soul (…ou, Quando a Revolução Não Pôde Ser Televisionada), de Ahmir “Questlove” Thompson

MELHOR ANIMAÇÃO
Encanto, de Jared Bush, Byron Howard e Charise Castro Smith

MELHOR FOTOGRAFIA
Duna, por Greig Fraser

MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL
Duna, por Hans Zimmer

MELHOR EDIÇÃO
007 – Sem Tempo para Morrer, por Tom Cross e Elliot Graham

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO
Duna, por Patrice Vermette e Zsuzsanna Sipos

MELHOR FIGURINO
Cruella, por Jenny Beavan

MELHOR MAQUIAGEM E PENTEADO
Os Olhos de Tammy Faye, por Linda Dowds, Stephanie Ingram e Justin Raleigh

MELHOR SOM
Duna, por Mac Ruth, Mark Mangini, Doug Hemphill, Theo Green e Ron Bartlett

MELHORES EFEITOS VISUAIS
Duna, por Brian Connor, Paul Lambert, Tristan Myles e Gerd Nefzer

MELHOR ATOR/ATRIZ EM ASCENSÃO | VOTO POPULAR
Lashana Lynch

ROTEIRISTA, DIRETOR(A) OU PRODUTOR(A) BRITÂNICO REVELAÇÃO
Jeymes Samuel (roteirista/diretor), por Vingança & Castigo

MELHOR CURTA-METRAGEM BRITÂNICO
The Black Cop, por Cherish Oleka

MELHOR CURTA-METRAGEM BRITÂNICO | ANIMAÇÃO
Do Not Feed the Pigeons, de Antonin Niclass

Foto: Dave Benett/Getty Images.

Foram anunciados neste sábado, 12/03, no Beverly Hilton, em cerimônia apresentada pelo comediante Judd Apatow, os vencedores do 74º DGA Awards, prêmio organizado pelo Sindicato dos Diretores da América, Directors Guild of America, que elege a melhor direção em TV e cinema desde 1948.

Neste ano, a cineasta neozelandesa Jane Campion, que já tinha sido indicada em 1994 com o drama O Piano, foi a grande vencedora desta 74ª edição com Ataque dos Cães e recebeu o prêmio das mãos de Chloé Zhao, consagrada nesta mesma categoria no ano passado. Vale lembrar que a primeira mulher a ganhar o prêmio principal do Sindicato foi Kathryn Bigelow, em 2010, com Guerra ao Terror; ela também estava indicada neste ano pela direção do comercial Apple iPhone 13 Pro: Hollywood in Your Pocket.

Além disso, a diretora mexicana Tatiana Huezo, de A Noite do Fogo, uma coprodução entre México, Alemanha, Brasil, Argentina, Suíça e Estados Unidos, estava indicada na categoria de melhor direção estreante; a vencedora foi Maggie Gyllenhaal, por A Filha Perdida. Nas categorias televisivas, foram premiados: Mark Mylod, por Succession; Lucia Aniello, por Hacks; Barry Jenkins, por The Underground Railroad; entre outros.

Como de costume, nomes importantes da indústria foram homenageados: o cineasta Spike Lee recebeu o Lifetime Achievement Award, honraria máxima da premiação, sendo o primeiro diretor negro a receber esse título pelo Sindicato; Joseph P. Reidy recebeu o Frank Capra Achievement Award em reconhecimento ao sucesso na indústria; e Garry W. Hood foi honrado com o Franklin J. Schaffner Achievement Award.

Conheça os vencedores do 74º Directors Guild of America Awards nas categorias de cinema:

MELHOR DIREÇÃO | LONGA-METRAGEM
Jane Campion, por Ataque dos Cães

MELHOR DIREÇÃO ESTREANTE | LONGA-METRAGEM
Maggie Gyllenhaal, por A Filha Perdida

MELHOR DIREÇÃO | DOCUMENTÁRIO
Stanley Nelson, por Attica

Foto: Divulgação/Momodu Mansaray/Getty Images.

Foram anunciados neste sábado, 12/03, em Los Angeles, os vencedores da 49ª edição do Annie Awards, conhecido como o Oscar da animação, organizado pela ASIFA-Hollywood, International Animated Film Society.

A cerimônia de premiação contou com a participação de nomes como Tom Kenny, Emma Berman, Jack Dylan Grazer, Diane Warren, Charlie Saxton, Guillermo Del Toro, Young Dylan, Jessie T. Usher, Blythe Danner, Pierre Perffiel, Lilly Singh, Mamoru Hosoda, Tomm Moore, Ross Stewart e John Leguizamo.

O longa A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas, da Netflix, foi o grande vencedor com oito prêmios, entre eles, melhor animação. Raya e o Último Dragão, do Walt Disney Animation Studios, que liderava a lista com dez indicações, não foi premiada.

Os homenageados desta 49ª edição foram: o animador Ruben Aquino, premiado no Annie por Mulan, Lillian Schwartz, pioneira da animação por computador, e o produtor Toshio Suzuki, do Studio Ghibli, que receberam o Winsor McCay Award; Renzo e Sayoko Kinoshita foram honrados com o June Foray Award; a Python Foundation recebeu o Ub Iwerks Award; o Special Achievement Award foi entregue para o artista visual Glen Vilppu; e Evan Vernon foi honrado com o Certificate of Merit.

Conheça os vencedores do Annie Awards 2022:

MELHOR ANIMAÇÃO
A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas

MELHOR ANIMAÇÃO INDEPENDENTE
Flee

MELHOR DIREÇÃO EM ANIMAÇÃO
Mike Rianda e Jeff Rowe, por A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas

MELHOR ROTEIRO EM ANIMAÇÃO
A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas, escrito por Mike Rianda e Jeff Rowe

MELHOR ANIMAÇÃO | CURTA-METRAGEM
Bestia, de Hugo Covarrubias

MELHOR ANIMAÇÃO ESTUDANTIL
Night of the Living Dread, de Ida Melum 

MELHORES EFEITOS ESPECIAIS EM ANIMAÇÃO
A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas, por Christopher Logan, Man-Louk Chin, Devdatta Nerurkar, Pav Grochola e Filippo Maccari

MELHOR ANIMAÇÃO DE PERSONAGEM EM ANIMAÇÃO
Encanto, por Dave Hardin

MELHOR ANIMAÇÃO DE PERSONAGEM EM LIVE-ACTION
Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis, por Karl Rapley, Sebastian Trujillo, Richard John Moore, Merlin Bela Wassilij Maertz e Pascal Raimbault

MELHOR DESIGN DE PERSONAGEM EM ANIMAÇÃO
A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas, por Lindsey Olivares

MELHOR MÚSICA EM ANIMAÇÃO
Encanto, por Lin-Manuel Miranda e Germaine Franco

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO EM ANIMAÇÃO
A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas, por Lindsey Olivares, Toby Wilson e Dave Bleich

MELHOR STORYBOARDING EM ANIMAÇÃO
Encanto, por Jason Hand

MELHOR DUBLAGEM EM ANIMAÇÃO
Abbi Jacobson, como Katie Mitchell em A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas

MELHOR EDIÇÃO EM ANIMAÇÃO
A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas, por Greg Levitan, Collin Wightman, T.J. Young, Tony Ferdinand e Bret Allen

MELHOR PRODUÇÃO ESPECIAL
Namoo

Foto: Divulgação/Netflix.

Marcado para acontecer entre os dias 16 e 22 de março, a 15ª edição do Curta Taquary foi além da programação de filmes este ano. Pautada pelo compromisso com a conscientização e a defesa dos direitos humanos, a equipe do evento realizou oficinas e ações ambientais em escolas da zona rural de Taquaritinga do Norte, no Agreste pernambucano.

Os alunos de escolas públicas da região participaram de uma oficina de animação idealizada pela equipe do festival e, também, do plantio de mudas nativas do Agreste pernambucano, com o intuito de reflorestar áreas que sofreram com a ação humana nos últimos anos: “Tem sido uma experiência incrível observar a comunidade inteira se mobilizando e compartilhando experiências a partir do plantio das mudas. É um momento de troca de conhecimentos e afetos no intuito de fortalecer o senso de comunidade e reforçar a importância da preservação da natureza”, aponta Alexandre Soares, coordenador do Curta Taquary.

O cinema, no entanto, não deixou de ser protagonista no processo de itinerância. Alunos de várias escolas, da primeira infância ao ensino fundamental, têm assistido filmes de diferentes países que integram a Mostra Internacional do festival: “A mostra é toda voltada para as questões de direitos humanos, cultura e identidade, além de preservação ambiental. Os filmes que mais utilizamos foram de animação e a interação com os alunos têm sido muito boa. O cinema tem esse poder não só de divertir, mas também de tratar de questões importantes. Pudemos levar esses filmes para a zona rural, que não tem tanto acesso a esses filmes, então tem sido muito importante, inclusive promovendo o debate. Foi muito instigante ver os olhos deles brilhando”, reforça Rosalie Nunes, coordenadora de ações de itinerância.

Foi entendendo as transformações climáticas e o momento delicado pelo qual o mundo atravessa que o Curta Taquary decidiu reforçar ainda mais o engajamento acerca do assunto neste ano. O reflexo está também nas datas de realização do festival: 16 de março, Dia Nacional da Conscientização das Mudanças Climáticas; e 22 de março, Dia da Água.

A produção do festival acredita que lançar luz sobre a questão é também uma forma de enfatizar como falar sobre a natureza e o direito à terra, o qual está diretamente ligado à luta em prol dos direitos humanos. Sendo assim, se comprometeram em plantar uma muda de planta nativa da região para cada filme inscrito.

Neste ano, o Curta Taquary teve o maior número de inscrições da sua história: 777. Somadas a quantidade de inscrições de 2021, então, serão plantadas 1.298 mudas para o reflorestamento da região, as quais foram fornecidas pela Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco e pela Compesa.

Foto: Óscar Araújo.

A Disney divulgou nesta quinta-feira, 10/03, a primeira imagem oficial de Pinóquio, longa-metragem em live-action baseado na clássica história do boneco de madeira que embarca em uma aventura para se tornar um menino de verdade.

Na foto divulgada pelo estúdio, Tom Hanks aparece no papel de Gepeto, o entalhador de madeira que constrói e trata Pinóquio como se fosse seu filho. O boneco de madeira será interpretado por Benjamin Evan Ainsworth, ator conhecido por seu papel na série A Maldição da Mansão Bly. O filme, que teve sua produção confirmada em 2015, estreará com exclusividade no streaming Disney+ em setembro deste ano.

Pinóquio é dirigido por Robert Zemeckis, cineasta responsável pela trilogia De Volta para o Futuro. O live-action marca a volta da parceria do diretor com Tom Hanks, que rendeu o Oscar de melhor ator e direção em Forrest Gump: O Contador de Histórias, e acumulou indicações com Náufrago e O Expresso Polar.

O longa conta ainda com Joseph Gordon-Levitt, conhecido por A Travessia, Os 7 de Chicago, Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge, entre outros, no papel do Grilo Falante; e Cynthia Erivo, de Harriet e The Outsider, como a Fada Azul. Keegan-Michael Key dá voz ao personagem João Honesto; Lorraine Bracco é Sofia Gaivota, nova personagem na história; e Luke Evans é O Cocheiro.

Vale lembrar que esta é mais uma adaptação da história do boneco de madeira para as telonas. A primeira foi em 1940, com a famosa animação Pinóquio, também da Disney, que ganhou duas estatuetas no Oscar: melhor trilha sonora e melhor canção original para When You Wish Upon a Star.

Foto: Divulgação/Disney.

Dirigida pelo cineasta norueguês Joachim Trier, de Mais Forte que Bombas e Thelma, a comédia dramática A Pior Pessoa do Mundo, no original Verdens verste menneske ou The Worst Person in the World, indicada ao Oscar de melhor roteiro original e melhor filme internacional, chega aos cinemas brasileiros no dia 24 de março com distribuição da Diamond Films.

No filme, Julie, interpretada por Renate Reinsve, premiada no Festival de Cannes do ano passado, está chegando aos trinta e sua vida é uma bagunça existencial. Vários de seus talentos foram desperdiçados e seu namorado, Aksel, vivido por Anders Danielsen Lie, um escritor de sucesso mais velho que ela, está pressionando para que eles se estabeleçam. Uma noite, Julie invade uma festa e conhece o charmoso Eivind, papel de Herbert Nordrum. Em pouco tempo, ela termina com Aksel e se joga em um novo relacionamento, esperando uma perspectiva diferente em sua vida.

O drama cômico, que ficou entre os melhores do ano segundo a National Board of Review e também foi indicado ao BAFTA, Satellite Awards, César e Gotham Awards, trata do amor nos tempos atuais e sobre como, mesmo com todas as oportunidades que a vida dá, é possível se sentir a pior pessoa do mundo; o roteiro é assinado por Eskil Vogt e Joachim Trier.

Confira o trailer de A Pior Pessoa do Mundo:

Foto: Divulgação/Diamond Films.

Foram anunciados nesta quarta-feira, 09/03, em cerimônia apresentada por Andrew Rannells e Casey Wilsonos, os vencedores do CDG Awards, premiação anual realizada pelo Costume Designers Guild, que elege os melhores figurinos da TV e do cinema. Fundado em 1953, o Sindicato de Figurinistas começou com um grupo de 30 pessoas e hoje conta com quase 900 membros.

Entre os longas indicados, Cruella, de Craig Gillespie, foi premiado na categoria de melhor figurino em um filme de época pelo trabalho de Jenny Beavan, vencedora do Oscar por Mad Max: Estrada da Fúria e Uma Janela para o Amor. Nas categorias televisivas, Emily In Paris, A Grande e O Livro de Boba Fett se destacaram.

Nesta 24ª edição, nomes importantes do entretenimento foram homenageados: a figurinista Sharen Davis, indicada ao Oscar por Ray e Dreamgirls: Em Busca de um Sonho, recebeu o Career Achievement; as produtoras Amy Pascal e Rachel O’Connor foram honradas com o Distinguished Collaborator Award; e o ator Andrew Garfield recebeu o Spotlight Award.

Conheça os vencedores do Costume Designers Guild Awards 2022 nas categorias de cinema:

EXCELÊNCIA EM FILME CONTEMPORÂNEO
Um Príncipe em Nova York 2, por Ruth E. Carter

EXCELÊNCIA EM FILME DE ÉPOCA
Cruella, por Jenny Beavan

EXCELÊNCIA EM FILME DE FICÇÃO CIENTÍFICA OU FANTASIA
Duna, por Jacqueline West e Robert Morgan

Foto: Divulgação/Disney.

Estão abertas as inscrições para a 21ª edição da Goiânia Mostra Curtas, que acontecerá entre os dias 5 e 10 de julho em formato on-line. Os filmes podem ser inscritos até o dia 6 de abril diretamente no site do evento.

Poderão ser inscritos filmes de todos os gêneros, com duração máxima de 25 minutos, finalizados a partir de janeiro de 2021, e que tenham cópia de exibição em formato de acordo com as especificações técnicas previstas no regulamento, disponível no site oficial. Excepcionalmente para os filmes produzidos em Goiás, poderão ser inscritos curtas-metragens finalizados a partir de 2020, em decorrência da escassez de políticas públicas voltadas para a produção audiovisual no estado durante o período da pandemia de Covid-19.

O festival conta com cinco mostras ao todo: Mostra Brasil, focada em produções nacionais; Mostra Goiás, focada em produções goianas; Mostra Animação, voltada para animações de todas as regiões do país; Mostrinha, pautada pela diversão e educação ao público infantojuvenil; e Mostra Especial, que aborda temas específicos. Destas, somente as duas últimas não são competitivas.

Os filmes inscritos na 21ª Goiânia Mostra Curtas serão analisados pela curadoria das mostras. A lista final com os selecionados está prevista para ser divulgada no dia 26 de abril. A inscrição é gratuita e os vencedores das mostras competitivas levarão prêmios em produtos e serviços fornecidos por parceiros da indústria cinematográfica, com foco no incentivo à produção.

A 21ª edição não acontecerá em sua tradicional data em outubro, devido aos prazos do edital emergencial da Lei Aldir Blanc do estado de Goiás.

Foto: Divulgação.

O serviço de streaming Belas Artes À La Carte inicia nesta quinta-feira, 10/03, o Festival Volta ao Mundo: Macedônia do Norte. Até o dia 23 de março, a plataforma apresentará sete filmes do país europeu, produzidos entre 2017 e 2020, que são inéditos no Brasil.

Exclusivo para assinantes da plataforma, o festival é uma parceria com a North Macedonia Film Agency. Dos sete filmes que serão exibidos, três são curtas-metragens, um média e três longas, entre eles comédias, dramas e documentários, com participações e premiações em importantes festivais internacionais.

Entre os destaques da programação está o longa-metragem O Ingrediente Secreto, dirigido e roteirizado por Gjorce Stavreski. O filme recebeu 26 indicações, participando de festivais como Cleveland International Film Festival, Santa Barbara International Film Festival e Mostra de València-Cinema del Mediterrani, tendo conquistado nove prêmios.

Ainda que a França tenha sido pioneira no cinema mundial e os Estados Unidos seja o principal polo de produção audiovisual, a Macedônia do Norte possui uma das cinematografias mais antigas do mundo. Historiadores afirmam que os primeiros registros cinematográficos do país surgiram em 1905, pelos irmãos Milton e Janaki Manaki.

No entanto, a guerra civil ocorrida no país na década de 1920 causou uma devastação generalizada. Isso fez com que poucos cineastas seguissem em frente e o cinema estagnasse por alguns anos na Macedônia do Norte. Somente a partir dos anos 1930 que a produção local voltou a engatinhar, ainda que o primeiro longa-metragem macedônio fosse produzido apenas em 1952: Frosina, de Vojislav Nanovic.

Desde então, o cinema macedônio vem conquistando espaço em diversos festivais importantes ao redor do mundo. Em 1994, Antes da Chuva, dirigido por Milcho Manchevski, se tornou o primeiro filme do país a ser indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro, categoria hoje chamada de melhor filme internacional. Em 2020, a Macedônia do Norte voltaria a repetir a dose, desta vez com Honeyland, de Tamara Kotevska e Ljubomir Stefanov, que também foi indicado ao Oscar de melhor documentário.

Conheça os filmes do Festival Volta ao Mundo: Macedônia do Norte, do Belas Artes À La Carte:

Consumo Contemporâneo, de Ana Aleksovka
O Efeito Felicidade, de Borjan Zafirovski
O Ingrediente Secreto, de Gjorce Starveski
Snake, de Andrej I. Volkashin
Sticker, de Georgi M. Unkovski
Todos Nós Vamos Morrer, de Sashko Potter Micevski
Willow, de Milcho Manchevski

Foto: Divulgação.