Jan Bijvoet em Borgman: O Mal-Intencionado, de Alex van Warmerdam.
Começa nesta quinta-feira, 14/04, no serviço de streaming Belas Artes À La Carte, o Festival Volta ao Mundo: Holanda. Realizado em parceria com o SEE NL, formado por instituições responsáveis pela promoção de filmes holandeses, o evento, que acontece até 27 de abril, conta com produções de diretores premiados internacionalmente.
Exclusivo para assinantes da plataforma, o festival apresenta oito longas produzidos entre os anos de 1986 e 2021. Destes, três são dirigidos pelo premiado cineasta Alex van Warmerdam: a comédia Abel, o suspense O Número 10 e o terror/suspense Borgman: O Mal-Intencionado, um de seus filmes mais conhecidos, que disputou a Palma de Ouro no Festival de Cannes, em 2013.
Considerado um dos principais nomes do cinema holandês contemporâneo, Alex é o grande destaque do festival. O cineasta, que acumula dezenas de premiações e também já atuou nas telonas, conta com ao menos um filme lançado nos cinemas brasileiros, a aclamada comédia O Pequeno Tony, de 1998.
O evento conta ainda com Irmãs Gêmeas, longa indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro em 2004 e dirigido por Ben Sombogaart; Apenas o Melhor Para Nosso Filho, de Monique Nolte; Prince, filme de Sam de Jong, premiado no Festival de Berlim em 2015; Me Leve para Algum Lugar Legal, de Ena Sendijarević; e Eu Não Quero Dançar, de Flynn Von Kleist.
Esta é a segunda vez no ano em que o Petra Belas Artes À La Carte apresenta o Festival Volta ao Mundo aos seus assinantes. Em março deste ano, a plataforma de streaming trouxe a edição voltada para filmes da Macedônia do Norte.
Confira a lista completa com os filmes do Festival Volta ao Mundo: Holanda:
Abel, de Alex van Warmerdam Apenas o Melhor para o Nosso Filho, de Monique Nolte Borgman: O Mal-Intencionado, de Alex van Warmerdam Eu Não Quero Dançar, de Flynn Von Kleist Irmãs Gêmeas, de Ben Sombogaart Me Leve para Algum Lugar Legal, de Ena Sendijarević O Número 10, de Alex van Warmerdam Prince, de Sam de Jong
Bastidores do filme Depois do Universo com Henry Zaga e Giulia Be.
A Netflix entrou em 2022 com produções brasileiras em diferentes formatos e gêneros e segue até o fim do ano com séries, filmes de ficção e documentários inéditos. Os próximos títulos apresentam novas histórias e personagens de todo o país: tem comédia no sertão nordestino, série com música sertaneja do Centro-Oeste, documentário sobre o rap paulista e filme de ação no Paraná.
A primeira novidade é a sequência de Ricos de Amor, com direção de Bruno Garotti, que assina o roteiro ao lado de Sylvio Gonçalves. A trama, desta vez, se passa no Norte do país, e Giovanna Lancellotti e Danilo Mesquita voltam a viver Paula e Teto; enquanto ela retoma seu trabalho como médica voluntária, ele precisa superar definitivamente seus hábitos de garoto mimado e enfrentar os interesses de um poderoso fazendeiro: “O processo de desenvolvimento do Ricos de Amor 2 tem sido ainda mais empolgante pelo privilégio de trabalhar com profissionais do Norte e talentos diversos que trazem personalidade e frescor para o filme”, comentou Bruno.
Em documentários, a novidade vem das ruas da periferia de São Paulo, de onde os Racionais MC’s iniciaram o mais importante movimento rap do país. Dirigido por Juliana Vicente, o filme trará entrevistas e cenas exclusivas, gravadas ao longo dos mais de 30 anos de carreira, além de mostrar o impacto e o legado dos músicos desde os primeiros shows pela cidade.
Ainda tem uma nova série de comédia, que traz, pela primeira vez à Netflix, a criadora de conteúdo digital Ademara e a atriz Mel Maia, nos papéis de duas irmãs que, após viralizarem na internet, terão que aprender a balancear a vida real com a das redes sociais.
E mais: a segunda temporada de Cidade Invisível, com Marco Pigossi, já está em produção com as equipes de direção e produção em Belém, no Pará, para contar a continuação desta história tão brasileira, sob o comando do diretor-geral Luis Carone e da diretora-assistente Graciela Guarani: “É importante poder reconhecer, valorizar e respeitar o que a gente tem aqui no país. E não só por meio da técnica, da produção, mas de uma narrativa coerente, que faça sentido. O que toca o público? O que nos faz refletir? Este diálogo é extremamente necessário”, disse Graciela.
Outro lançamento deste ano é a série Maldivas com Bruna Marquezine, Carol Castro, Natalia Klein (também roteirista da série), Sheron Menezzes e Manu Gavassi. Na trama, Liz se muda, vinda de Goiás, para tentar desvendar o assassinato de sua mãe. Nesta dramédia, um clima tropical esconde mistérios e intrigas, ao mesmo tempo em que escancara muito deboche e sarcasmo: “Maldivas fala de um universo muito particular, que são esses condomínios de luxo na Barra da Tijuca, com tudo dentro; as pessoas não precisam sair de lá para nada. Seus moradores têm um senso de comunidade muito forte, sabem tudo da vida uns dos outros e vivem com uma falsa sensação de segurança. Mas e quando acontece um crime lá dentro?”, adianta Natalia.
Manu Gavassi na série Maldivas: em breve no catálogo.
O novo thriller psicológico da Netflix, Olhar Indiscreto, é marcado por grandes reviravoltas. Quem conduz a história é Miranda, interpretada por Débora Nascimento, uma voyeur incontrolável e hacker extremamente habilidosa. Sua rotina é espiar pela janela a vida de Cléo, papel de Emanuelle Araújo, uma garota de programa de luxo e moradora do prédio em frente.
Outra novidade para este ano é o filme Depois do Universo, dirigido por Diego Freitas, com Henry Zaga e Giulia Be no elenco. No filme, a talentosa pianista Nina é surpreendida por uma forte conexão com o médico residente Gabriel, enquanto supera os desafios de lidar com o lúpus, uma doença autoimune que pode atacar qualquer parte do corpo; o rim, no caso dela.
A série Só Se For Por Amor buscou no sertanejo sofrência a inspiração para contar a história de amor de Deusa (Lucy Alves) e Tadeu (Felipe Bragança). Em meio a tantos atores e cantores de diferentes partes do Brasil, os sotaques criaram uma mistura deliciosa: “Esta é uma série muito especial, com artistas diversos, de sotaques do Brasil inteiro”, disse a atriz e cantora Lucy Alves. “Quando a gente vê algo tão grande assim, sendo feito no interior, a gente se identifica muito… é imediato”, complementa a também atriz e cantora Agnes Nunes.
Na comédia romântica Casamento a Distância, Eva (Dandara Mariana) é uma executiva de sucesso decidida e pé no chão. Alex (Dan Ferreira) é brilhante e avoado, e sonha em criar games. Eles se amam de verdade. Mas, às vésperas do casamento, Alex se mete numa série de confusões enquanto tenta chegar a tempo para a cerimônia. Para se encontrarem diante do altar, Eva e Alex vão precisar fazer o impossível. E ainda terão que descobrir se foram mesmo feitos um para o outro.
A programação brasileira contará ainda com: o primeiro filme de ação brasileiro da Netflix, Carga Máxima, de Tomas Portella, com Thiago Martins, Sheron Menezzes, Raphael Logam, Milhem Cortaz, Evandro Mesquita e Paulinho Vilhena no elenco; o especial de comédia Rodrigo Sant’Anna: Cheguei!, a série O Cangaceiro do Futuro, com Edmilson Filho e Chandelly Braz, com direção de Halder Gomes e Glauber Filho; e as segundas temporadas de Bom Dia, Verônica e Irmandade.
Dirigido por Lázaro Ramos, o longa Medida Provisória chega aos cinemas no dia 14 de abril e conta com Taís Araujo, Seu Jorge e Alfred Enoch, da franquia Harry Potter e da série How to Get Away with Murder, no elenco.
O filme se passa em um futuro distópico em que o governo brasileiro decreta uma medida que obriga os cidadãos negros a voltarem à África como forma de reparar os tempos da escravidão. Diante do cenário, o advogado Antônio, sua companheira, a médica Capitú e seu primo, o jornalista André, decidem resistir. O conflito e o amor vivido pelos personagens principais, então, viram plano de fundo para uma obra que mistura humor, drama e thriller e debate questões sociais.
O roteiro é baseado na peça teatral Namíbia, Não!, de Aldri Anunciação, e foi escrito originalmente em 2011. Lázaro se apaixonou pelo texto e o adaptou para o cinema em 2015, iniciando as filmagens em 2019, em diversas locações na cidade do Rio de Janeiro. Medida Provisória conta com um grande elenco de 77 atores, entre eles: Adriana Esteves, Renata Sorrah, Mariana Xavier, Emicida, Pablo Sanábio, Jéssica Ellen, Tia Má, Flávio Bauraqui e Paulo Chun.
A trilha sonora conta com direção musical de Plínio Profeta, conhecido pelo trabalho de composição em O Palhaço e O Filme da Minha Vida, que trouxe toda a carga cinematográfica para a obra. Já Rincon Sapiência e Kiko Souza, que também assinam a direção musical, trazem a sonoridade do hip hop paulista contemporâneo, com canções nas vozes de Elza Soares, Xênia França e Liniker.
Estreia de Lázaro Ramos na direção de um longa-metragem, Medida Provisória passou por diversos festivais internacionais, entre eles o SWSX, South by Southwest, e foi bem recebido pela crítica estrangeira. Ainda em 2020, o filme recebeu o troféu de melhor roteiro no Indie Memphis Film Festival, nos Estados Unidos. Em 2021, o longa venceu os prêmios de melhor direção e melhor ator, para Alfred Enoch, no Pan African Film, Festival de Huelva e no FESTin – Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa, em Lisboa. No Brasil, recebeu o Prêmio Especial do Júri no Festival do Rio.
Para falar mais sobre o filme, conversamos com o diretor e também com alguns integrantes do elenco, como: Taís Araujo, Adriana Esteves, Seu Jorge, Alfred Enoch. Nossos convidados falaram sobre a expectativa para o lançamento, censura ao filme, a importância de Medida Provisória para o Brasil atual, política, cultura, preparação de elenco, entrosamento, entre outros assuntos.
Aperte o play e confira:
PARTE 1: Entrevista com Lázaro Ramos
PARTE 2: Entrevista com Adriana Esteves e Taís Araujo
Luciano Torres no curta A Botija, o Beato e a Besta-Fera: filme premiado.
Os vencedores da terceira edição da Orocine – Mostra Orobó de Cinema foram anunciados neste domingo, 10/04, em uma live nas redes sociais. Ao todo, 15 filmes foram premiados entre as seis mostras competitivas.
A edição deste ano, realizada em formato híbrido, valorizou a cultura local, representada por cantadores e violeiros, homenageando Raimundo Sanfoneiro e Biu Moura. Escolas públicas receberam oficinas e sessões itinerantes de filmes; o Salão Paroquial, que funciona no prédio do antigo cinema da cidade, sediou exibições e uma das prosas, fomentando o debate sobre a produção de filmes no interior pernambucano. Além disso, debates e oficinas aconteceram no ambiente virtual.
Para Carlos Kamara, organizador da mostra, foram muitos desafios este ano: “Fazer o evento de forma híbrida, enaltecendo a força do cinema do interior, e fazer com que o cinema volte a encantar as pessoas. Algumas atividades da Orocine foram realizadas no antigo cinema da cidade e a ideia é reacender esse espaço que existia e hoje funciona como ponto de apoio da Igreja Católica, mas que pode ser um espaço de cultura”, destacou.
ATUALIZADO [13/04, às 19h]
A produção caruaruense A Botija, o Beato e a Besta-Fera, de Tulio Beat, recebeu o prêmio de melhor filme pelo Júri Popular. Foram 5.577 votos e 3.036 somente para o curta. O segundo mais votado foi Curva Sinuosa, de Andréia Moreira Pires, com 1.707 votos.
Conheça os vencedores da III Orocine – Mostra Orobó de Cinema:
MOSTRA FORÇA INTERIOR Melhor Filme: Da Boca da Noite à Barra do Dia, de Tiago Delácio (PE) Melhor Direção: Adeus, Carnaval de Olinda, por Igor Pimentel e Rosielle Machado Melhor Roteiro: Quintal Verde, escrito por Felipe dos Santos Melhor Atriz: Kalor Pacheco, por Madeira de Lei Melhor Ator: Mestre Martelo, por Da Boca da Noite à Barra do Dia Melhor Produção: Açude nº 50, por Wagner Ferreira e Paulo Conceição Melhor Fotografia: Madeira de Lei, por Kalor Pacheco Melhor Direção de Arte: Jaguamérica, por Bako Machado
MOSTRA LUAR DO SERTÃO Melhor Filme: A Tradicional Família Brasileira Katu, de Rodrigo Sena (RN)
MOSTRA NA CONTRAMÃO Melhor Filme: Correria, de Liliana Mont Serrat (RJ)
MOSTRA ACESSIBILIDADE Melhor Filme: Curva Sinuosa, de Andréia Moreira Pires (CE)
MOSTRA BRINCADEIRAS DE RODA Melhor Filme: Capitão Tocha, de Matheus Amorim (GO)
MOSTRA SERRA VERDE Melhor Filme: Ewé de Òsányín: o segredo das folhas, de Pâmela Peregrino (BA)
MENÇÕES HONROSAS A produção de A Botija, o Beato e a Besta-Fera, de Tulio Beat (PE) Kikazaru, de Matheus Cabral (ES)
A III Orocine contou com o incentivo da Lei Aldir Blanc, através da SECULT-PE e teve coprodução da Maat Produções, patrocínio da Prefeitura Municipal de Orobó e apoio cultural da Reserva Serra Verde.
Helena Petta e Ana Petta, diretoras de Quando Falta o Ar: filme premiado.
Foram anunciados neste domingo, 10/04, no Espaço Itaú Augusta, em São Paulo, os vencedores do 27º É Tudo Verdade – Festival Internacional de Documentários, principal evento dedicado à cultura do documentário na América Latina, fundado e dirigido por Amir Labaki.
A programação exibiu um total de 78 longas e curtas-metragens em competição e hors-concours, de forma gratuita, em plataformas de streaming disponíveis em todo o território brasileiro. Além disso, neste ano, o festival retomou suas sessões presenciais, que aconteceram em São Paulo e no Rio de Janeiro. A cerimônia de encerramento contou também com a exibição de O Território, de Alex Pritz, uma coprodução entre Brasil, Dinamarca e EUA, que foi premiada no Festival de Sundance deste ano.
Os ganhadores dos prêmios de melhor longa-metragem brasileiro e internacional terão novas exibições entre os dias 11 e 12 de abril, às 21h, respectivamente, na plataforma É Tudo Verdade Play. Os curtas vencedores das mostras competitivas também serão exibidos na plataforma, a partir das 12h de 11/04, respeitando o limite de visionamentos.
O júri das competições brasileiras foi composto pela historiadora Eloá Chouzal; o diretor e fotógrafo de cinema e televisão Carlos Ebert; e o escritor, roteirista e cineasta Renato Terra. Dirigido por Ana Petta e Helena Petta, Quando Falta o Ar foi eleito o vencedor da Competição Brasileira de Longas e Médias-Metragens, e recebeu como prêmio R$ 20.000,00 e o Troféu É Tudo Verdade. O filme tem como tema a pandemia, destacando o trabalho de enfrentamento de médicas, enfermeiras, agentes de saúde, trazendo uma face da luta coletiva contra a Covid-19.
Já o melhor curta-metragem brasileiro, eleito pelo mesmo júri, foi Cantos de um Livro Sagrado, de Cesar Gananian e Cassiana Der Haroutiounian, que recebeu como prêmio R$ 6.000,00 e o Troféu É Tudo Verdade. Além disso, o júri também ressaltou: “Na seleção de curtas, houve uma amplitude da temática negra refletida pelos olhares de autores negros. Os filmes Alágbedé, de Safira Moreira, e Solmatalua, de Rodrigo Ribeiro-Andrade, trazem novos ares para o pensamento cinematográfico brasileiro”.
Para as competições internacionais, o júri foi formado pelo cineasta e escritor brasileiro Luiz Bolognesi; pelo escritor, jornalista e designer uruguaio Hugo Burel; e pela cineasta norte-americana Megan Mylan. O grande vencedor da Competição Internacional de longas ou médias foi o polonês O Filme da Sacada, de Pawel Lozinski. No documentário, o diretor entrevista, da sacada do seu apartamento, em Varsóvia, pessoas que passam ali em frente. A partir desse dispositivo, traz histórias singulares e tratam dos modos como lidamos com a vida na condição de indivíduos; o longa recebeu R$ 12.000 e o Troféu É Tudo Verdade. Como Se Mede Um Ano?, de Jay Rosenblatt (EUA), foi escolhido pelo júri como melhor curta da competição e recebeu R$ 6.000,00 e o Troféu É Tudo Verdade.
Na cerimônia também foram anunciados alguns prêmios paralelos, como o Prêmio Canal Brasil de Curtas no valor de quinze mil reais; o vencedor, escolhido pelo júri formado por Flavia Guerra, Hannah Sloboda e Vitor Búrigo, foi Cadê Heleny?, de Esther Vital. E mais: o Prêmio Mistika, no valor de R$ 8.000,00 em serviços de pós-produção digital, foi anunciado junto ao prêmio oficial de melhor curta-metragem brasileiro; e teve também o Prêmio EDT, da Associação de Profissionais de Edição Audiovisual, para a melhor montagem de um curta e um longa.
Reconhecido pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos EUA como um festival classificatório para o Oscar, o É Tudo Verdade qualifica automaticamente as produções vencedoras nas competições brasileira e internacional de longas e médias e também de curtas-metragens para inscrição direta visando a disputa das estatuetas douradas.
Conheça os vencedores do É Tudo Verdade 2022:
COMPETIÇÃO BRASILEIRA | JÚRI OFICIAL
MELHOR DOCUMENTÁRIO | LONGA OU MÉDIA-METRAGEM Quando Falta o Ar, de Ana Petta e Helena Petta
MENÇÃO HONROSA Sinfonia de um Homem Comum, de José Joffily
MELHOR DOCUMENTÁRIO | CURTA-METRAGEM Cantos de um Livro Sagrado, de Cesar Gananian e Cassiana Der Haroutiounian
MENÇÃO HONROSA Cadê Heleny?, de Esther Vital
COMPETIÇÃO INTERNACIONAL | JÚRI OFICIAL
MELHOR DOCUMENTÁRIO | LONGA OU MÉDIA-METRAGEM O Filme da Sacada (Film Balkonowy/The Balcony Movie), de Pawel Lozinski (Polônia)
MENÇÃO HONROSA Ultravioleta e as Gangues Cuspidoras de Sangue (Ultraviolette et le Gang des Cracheuses de Sang), de Robin Hunzinger (França)
MELHOR DOCUMENTÁRIO | CURTA-METRAGEM Como se Mede um Ano? (How Do You Measure a Year?), de Jay Rosenblatt (EUA)
MENÇÃO HONROSA Ali e Sua Ovelha Milagrosa (Ali and his Miracle Sheep), de Maythem Ridha (Iraque/Reino Unido)
PREMIAÇÕES PARALELAS
PRÊMIO CANAL BRASIL DE CURTAS Cadê Heleny?, de Esther Vital
PRÊMIO EDT (Associação de Profissionais de Edição Audiovisual) Melhor Montagem | Longa: Sinfonia de um Homem Comum, de José Joffily Melhor Montagem | Curta: Solmatalua, de Rodrigo Ribeiro-Andrade
Cena do curta baiano Entre Muros, de Gleison Mota: premiado.
Foram divulgados nesta sexta-feira, 09/04, os filmes vencedores do 1º Festival de Cinema de Jacarehy, que tem como ponto principal a valorização da produção audiovisual de cidades que não são capitais. O evento, realizado na cidade paulista de Jacareí, no Vale do Paraíba, reuniu 33 produções de 11 estados do Brasil, divididos em duas mostras competitivas: curta-metragem e infantojuvenil.
O grande vencedor desta primeira edição foi a ficção O Pato, de Antônio Galdino, da cidade paraibana de Alagoa Grande, eleito o melhor curta-metragem pelo Júri Oficial. A animação Por Dentro das Árvores, de Francisco de Paula, do município paulista de Santos, garantiu o prêmio na categoria de melhor filme infantojuvenil.
O Ciclope, de Guilherme Cenzi e Pedro Achilles, levou para casa o Troféu Panvision e Curso Navega, entregue ao melhor curta-metragem pelo júri popular. A ficção Entre Muros, de Gleison Mota, garantiu o mesmo prêmio, porém na categoria de melhor filme infantojuvenil, também por júri popular.
Idealizado pela Associação Cultural Panvision, o evento reuniu mais de duas mil pessoas, entre público das sessões, apresentações musicais, participantes de palestras e oficinas. Ao todo, foram mais de 20 horas de atividades de formação, com a exibição dos 33 filmes selecionados e também do longa A Felicidade das Coisas, de Thais Fujinaga, que encerrou a primeira edição do festival.
Com filmes exibidos em diferentes locais da cidade, entre eles a Sala Mário Lago, escolas públicas e no bairro Pagador de Andrade, o Festival de Cinema Curta Jacarehy foi marcado também pela homenagem ao Cineclube de Jacareí, como forma de respeito a quem já trabalha com o audiovisual há tanto tempo: “Vocês chegaram em um bom momento, de comemoração do aniversário da cidade, e espero que voltem sempre”, afirmou o representante do Cineclube, Tom Farmácia, ao receber a homenagem.
Produzido através da Lei de Incentivo à Cultura, o Festival Curta Jacarehy premiou também os vencedores do Júri Oficial com R$ 25 mil em produtos de empresas e instituições parceiras, como forma de incentivo a continuidade da produção audiovisual. Considerado o primeiro festival de cinema presencial de Jacareí, o evento já tem data marcada para a sua próxima edição: entre os dias 5 e 8 de abril de 2023.
Confira os vencedores do Festival Curta Jacarehy 2022:
MOSTRA INFANTOJUVENIL
MELHOR FILME INFANTOJUVENIL | JÚRI POPULAR Entre Muros, de Gleison Mota (Feira de Santana/BA)
MELHOR FILME INFANTOJUVENIL | JÚRI OFICIAL Por Dentro das Árvores, de Francisco de Paula (Santos/SP)
MOSTRA CURTA
MENÇÃO HONROSA Tupinambás – Vozes da Caminhada, de Rodrigo Brucoli (Olivença e Ilhéus/BA)
PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI Na Estrada Sem Fim Há Lampejos de Esplendor, de Liv Costa e Sunny Maia (Jaguaretama/CE)
MELHOR CURTA-METRAGEM | JÚRI POPULAR O Ciclope, de Guilherme Cenzi e Pedro Achilles (Jacareí/SP)
MELHOR CURTA METRAGEM | JÚRI OFICIAL O Pato, de Antonio Galdino (Alagoa Grande/PB)
Os vencedores da quinta edição do Cine Paraíso, realizado na cidade de Juripiranga, na Paraíba, foram anunciados neste sábado, 09/04, em uma cerimônia presencial apresentada por Milenee Soares, que foi transmitida pelo YouTube.
Neste ano, os festivais de cinema das cidades de Itabaiana (Cine das Almas, em sua primeira edição) e de Juripiranga (Cine Paraíso, em sua quinta edição), se uniram para realizar a Semana do Audiovisual Vladimir Carvalho na região do Vale do Paraíba.
Segundo os organizadores Edglês Gonçalves, responsável pelo Cine das Almas, e João Paulo Lima, responsável pelo Cine Paraíso, essas ações em conjunto foram de grande importância para a disseminação da obra de Vladimir em sua terra natal e na região do Vale como um todo. Além de envolver a comunidade escolar nas ações de formação de audiovisual, os festivais promoveram sessões gratuitas com filmes paraibanos e do panorama nacional para toda a comunidade da região.
Nos dias 4, 5 e 6 de abril aconteceu o Cine das Almas, em Itabaiana, e logo em seguida, nos dias 7, 8 e 9 a realização do Cine Paraíso, na cidade de Juripiranga. Os festivais receberam em torno de 570 filmes, atingido praticamente todos os estados da federação; 210 títulos foram inscritos no Cine das Almas para suas quatro mostras e 360 inscritos no Cine Paraíso em suas três mostras.
O júri deste ano foi formado por Ana Célia Gomes, Carla Batista e Cris Fragoso na Mostra Panorama Nacional; Norma Goes, Priscila Urpia e André Martins na Mostra Parahyba. Além disso, a programação contou também com atividades gratuitas para a população de Itabaiana e Juripiranga, como: oficinas, debates, sessões ao ar livre e sessões destinadas ao público infantojuvenil nas escolas públicas.
Antes da cerimônia, foi exibido o curta documental Condomínio Fechado, realizado por alunos da Oficina Documentando, ministrada pelo cineasta Marlom Meirelles para estudantes da rede pública de ensino pertencentes às duas cidades. Criado em 2009, o Documentando tem contribuído para o fortalecimento da produção audiovisual independente no estado de Pernambuco, iniciando novos produtores e ampliando as possibilidades de alcance de suas obras. Os participantes conhecem todo o processo de realização de um documentário e os elementos fundamentais para a construção de um roteiro, produção, captação e edição de um filme.
Conheça os vencedores do V Cine Paraíso:
MOSTRA PANORAMA NACIONAL
Melhor Filme | Ficção: Ela que Mora no Andar de Cima, de Amarildo Martins (PR) Melhor Filme | Documentário: Elos Positivos, de Eduardo Oliveira (SP) Melhor Filme | Júri Popular: Elos Positivos, de Eduardo Oliveira (SP) Melhor Direção: Clerio Back, por Isolation Melhor Roteiro | Ficção: Ela que Mora no Andar de Cima, escrito por Alana Rodrigues Melhor Roteiro | Documentário: Elos Positivos, escrito por Eduardo Oliveira Melhor Ator: Airton Guedes, por O Buraco Melhor Atriz: Marcélia Cartaxo, por Ela que Mora no Andar de Cima Melhor Montagem: Um Dia Depois do meu Suicídio Melhor Fotografia: Um Dia Depois do meu Suicídio Melhor Direção de Arte: Ela que Mora no Andar de Cima, por Rô Melink Melhor Som: Um Dia Frio
MOSTRA PARAHYBA
Melhor Filme | Ficção: Faixa de Gaza, de Lúcio César Fernandes Melhor Filme | Documentário: Margaridas, de Valtyennya Pires e Luana Gregório Melhor Filme | Júri Popular: Cura-me, de Eduardo Varandas Melhor Direção: Lúcio César Fernandes, por Faixa de Gaza Melhor Roteiro | Ficção: Cura-me, escrito por Eduardo Varandas Melhor Roteiro | Documentário: Margaridas, escrito por Valtyennya Pires e Luana Gregório Melhor Ator: Paulo Philippe, por Faixa de Gaza Melhor Atriz: Ingrid Trigueiro, por Cura-me Melhor Montagem: Faixa de Gaza, por Diego Benevides e Lúcio César Fernandes Melhor Fotografia: Remoinho, por Erik Clementino Melhor Direção de Arte: Menino Azul, por Ingrid Marla Melhor Som: Remoinho, por Hipólito Lucena Menção Honrosa: DNA-M Deus Não Acredita em Máquinas, de Ely Marques
MOSTRA INFANTOJUVENIL
Melhor Filme | Ficção: Foguete, de Pedro Henrique Chaves (DF) Melhor Filme | Júri Popular Infantil: #turismo_selvagem, de Direção Coletiva (PE)
Entre os destaques deste ano estão: o longa-metragem Carro Rei, dirigido por Renata Pinheiro e premiado no 49º Festival de Cinema de Gramado, que foi filmado em Caruaru, Pernambuco; e também curtas-metragens de cineastas caruaruenses.
O evento começa com sessões no Caruaru Shopping, entre os dias 18 e 19 de abril (mostras estudantis e universitárias). Nos dias 23 e 24, acontecerão as exibições presenciais em Riacho Doce, zona rural de Caruaru, com atrações culturais e muita arte na comunidade. Os selecionados disputam o Troféu Cururu de Ouro e serão avaliados por um júri especializado.
O Festival Internacional de Cinema Estudantil de Itaúna surgiu em 2019 como I Mostra de Cinema de Itaúna. Foi uma proposta do professor e realizador Paulo Conceição para promover acesso à produção audiovisual nacional, regional e local aos estudantes da rede municipal de ensino de Caruaru, além de estimular a produção cinematográfica na cidade.
Por meio de oficinas de produção cinematográfica, os estudantes de Riacho Doce e Itaúna produziram cinco curtas-metragens, destacando-se o documentário Açude Nº 50, de Wagner Ferreira, que venceu diversos prêmios nacionais e internacionais. Neste ano, aconteceu a oficina Cinema: ELAborando Documentário de Baixo Custo.
Conheça os filmes selecionados para o 3º FestCine Itaúna:
MOSTRA MOCÓ | LONGA-METRAGEM
Love Will Come Later, de Julia Furer Unraveling Life, de Jean Jonasson Verona, de Ane Siderman
MOSTRA ITAÚNA | FILMES ESTUDANTIS
A Loucura do Tempo, de Cauê Monteiro Dose de Esperança, de Ícaro Railan Era Uma Vez em Icapuí, de Alunos do projeto animação ambiental do Instituto Marlin Azul Janelas, de Jovens Cineastas do CEPI Nova Cidade Renovando, de João Gabriel Ribeiro Lacerda The Class is Over, de Lucio Reis Filho The Last Stand, de Duda Gambogi
MOSTRA CURURUÁ | CURTAS NACIONAIS
A Mulher do Tempo, de Ícaro Regina Abjetas 288, de Júlia da Costa e Renata Mourão Amélia em Transe, de B.N.L e Thaís Melo Azul Piscina, de Pedro Fagim Carro de Fuga, de Flávia Mitiko Duarte Ymamura e Bia Amorim Cat Astrofe, de Victória Silvestre Choro, de Luciana Malavasi Como Respirar Fora D’água, de Victoria Negreiros e Júlia Fávero Crescer Onde Nasce o Sol, de Xulia Doxágui Despertar do Eclipse, de Patrícia Cristiane Dona Dora. A Mística do Boi, de Adalberto Oliveira Endless Love, de Duda Gambogi Ideia Idiota, de Luiza Vienel Inseto, de Nicolas Lobato Laika, Tito e o Universo, de Victor Pereira Brites Luazul, de Letícia Batista e Vitória Liz Nós Não Somos Só Isso, de Alessandra Ribeiro, Bárbara de Souza, Bruna Araújo, Dayane Duarte, Elaine Moura, Elienai Cavalcante, Jeniffer Caroline, Jéssica Bandurra, Jéssica Santos, Margarete Sebastião, Sabrina Cristina e Sabrina Pereira O Alfaiate, de Guilherme Brow O Autor, de Luiz Máximo Peixinho, de Edson Germínio Prata, de Lucas Melo Remoinho, de Tiago A. Neves Sobre Olga, de Thayna Stephany Almeida Torella Terra Rasgada, de Cristyelen Ambrozio e Jonatan BT Tic Tac, de Luara Moraes Leão Versão da Diretora, Estendida & Sem Censura, de Bruna Barreto Fontoura Vivências, de Everton Amorim
MOSTRA ANU-PRETO | CURTAS NACIONAIS E INTERNACIONAIS
A Outra, de Gary Gananian Cinephile With a Cause, de Catarina Forbes Dating Internet Strangers, de Eduardo Wahrhaftig En Cada Casa Vacía, de Charlie López From The Window I See The World, de Ana Catarina Lugarini Gallu گالو, de Kasra Tirsahar Holestepper, de Sergio Fernández Muñoz Indestructible, de Guillaume Biery Into Oneself, de Guilherme Rosa Jaguamérica, de Bako Machado Lua, Mar (Água) Non Grata, de Alba Lozano Object of Life, de Jack James Parry Oddity, de Germán Chazarra Moreno e Anna Juesas García Procreare, de Alice Stamato Radio-Lua, de Pierre Gaffié Sob o Olhar da Lua, de Caio Do Almo Sofia’s Original State, de Carol Fernandes e Nina Coimbra The Bath, de Rick Gonçalves There’s Still Time, de Leticia Justo They Don’t Come in Peace, de Victor Silva e Pedro Oranges Trafik, de Daniel Morawitz When The Night Comes, de Katarzyna Sikorska
MOSTRA COMEMORATIVA XIQUE-XQUE
Caronte: Vida de Inferno Doblez Fucsia & Luxy Maria Noite em Mim, Noite lá Fora Nós O Outro Lado do Quarto Escuro O Silêncio Lá de Baixo Pente Zero Querida
Mesmo fora da Academia, o ator ainda pode ser indicado ao Oscar.
Depois do ocorrido envolvendo os atores Will Smith e Chris Rock na cerimônia de premiação da 94ª edição do Oscar, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas divulgou nesta sexta-feira, 08/04, um comunicado oficial com a resolução do caso de acordo com o código de conduta da organização.
Mesmo depois de Smith ter anunciado voluntariamente sua renúncia à Academia, os conselheiros anteciparam a reunião, que estava marcada para o dia 18 de abril, e decidiram banir o ator por dez anos; isto é, ele fica proibido de participar dos eventos organizados pela Academia, incluindo o Oscar.
Confira a carta aberta, assinada por David Rubin, presidente da Academia, e Dawn Hudson, diretora executiva:
A 94ª edição do Oscar deveria ser uma celebração dos muitos indivíduos em nossa comunidade que fizeram um trabalho incrível no ano passado; no entanto, esses momentos foram ofuscados pelo comportamento inaceitável e prejudicial que vimos o Sr. Smith exibir no palco.
Durante nossa transmissão, não abordamos adequadamente a situação na sala. Por isso, lamentamos. Esta foi uma oportunidade para darmos um exemplo para nossos convidados, espectadores e nossa família da Academia em todo o mundo, e ficamos aquém – despreparados para o inédito.
Hoje, o Conselho de Governadores convocou uma reunião para discutir a melhor forma de responder às ações de Will Smith no Oscar, além de aceitar sua renúncia. O Conselho decidiu, por um período de 10 anos, a partir de 8 de abril de 2022, que o Sr. Smith não poderá participar de nenhum evento ou programa da Academia, pessoalmente ou virtualmente, incluindo, entre outros, o Oscar.
Queremos expressar nossa profunda gratidão ao Sr. Rock por manter a compostura em circunstâncias extraordinárias. Também queremos agradecer aos nossos anfitriões, indicados, apresentadores e vencedores por sua postura e graça durante nossa transmissão.
Esta ação que estamos tomando hoje em resposta ao comportamento de Will Smith é um passo em direção a um objetivo maior de proteger a segurança de nossos artistas e convidados e restaurar a confiança na Academia. Também esperamos que isso possa iniciar um tempo de cura e restauração para todos os envolvidos e impactados.
Vale destacar que a decisão não impede que Will Smith seja indicado ao Oscar neste período e nem tira sua estatueta dourada de melhor ator, entregue nesta 94ª edição, por King Richard: Criando Campeãs.
Como tudo começou: no domingo, 27/03, ao subir no palco do Oscar 2022 para apresentar a categoria de melhor documentário, ChrisRock fez uma piada com Jada Pinkett Smith, esposa de Will, sugerindo que ela fizesse uma continuação de Até o Limite da Honra, filme no qual Demi Moore aparece de cabelo raspado. Só que Jada tem uma doença autoimune chamada alopecia, que provoca queda de cabelo. Revoltado com o comentário, Smith levantou da cadeira, foi até o palco e estapeou o comediante.
O clima tenso no Dolby Theatre seguiu quando Will voltou para seu lugar e começou a gritar com Rock: “Mantenha o nome da minha esposa fora da sua boca”. Alguns minutos depois, Smith foi eleito o melhor ator por seu trabalho em King Richard: Criando Campeãs. Visivelmente tenso e nervoso, fez um discurso falando sobre defender a família, amor e se comparou ao personagem que interpretou, Richard Williams, pai das tenistas Venus e Serena: “Virei um pai maluco, um protetor feroz da família. O amor faz você fazer coisas loucas. Estou sendo chamado em minha vida para amar as pessoas e protegê-las”.
A cena que marcou o Oscar 2022.
Ainda durante sua fala, citou o que Denzel Washington falou para ele nos bastidores depois do ocorrido: “No seu momento mais alto, tenha cuidado. É quando o diabo vem para você”. E finalizou, sorrindo: “Espero que a Academia me convide de novo”.
Por conta da polêmica, especialistas da indústria começaram a cogitar a possibilidade de Will Smith ter que devolver sua estatueta devido sua atitude no palco, já que a Academia possui diretrizes rígidas em seu código de conduta, entre elas, “promover ambientes de apoio e respeito pela dignidade humana”. Segundo informações divulgadas pela Variety, o Departamento de Polícia de Los Angeles confirmou que Chris Rock se recusou a registrar um boletim de ocorrência: “Entidades investigativas da LAPD estão cientes de um incidente entre dois indivíduos durante o programa do Oscar. O incidente envolveu um indivíduo batendo em outro. O indivíduo envolvido se recusou a registrar um boletim de ocorrência. Se a parte envolvida desejar um relatório policial em uma data posterior, a LAPD estará disponível para concluir um relatório investigativo”, disse o comunicado oficial.
Depois da confusão e do momento desconfortável causado ao vivo, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas divulgou um comunicado oficial: “A Academia não tolera violência de qualquer forma. Nesta noite temos o prazer de celebrar nossos vencedores do 94º Oscar, que merecem este momento de reconhecimento de seus colegas e amantes do cinema em todo o mundo”.
Na quarta-feira, 30/03, a Academia anunciou que tinha iniciado um processo disciplinar contra Will Smith por seu comportamento na cerimônia de premiação. A reunião virtual contou com mais de cinquenta conselheiros, entre eles, Steven Spielberg, Ava DuVernay e Rita Wilson.
Segundo o comunicado oficial, Smith foi convidado a deixar o local depois do ocorrido, mas se recusou. As ações do ator (incluindo contato físico inadequado, comportamento abusivo ou ameaçador e comprometimento da integridade da Academia) violaram o código de conduta da organização e, com isso, o vencedor do Oscar poderia enfrentar suspensão, expulsão ou outras sanções.
Por conta do ocorrido, Smith recebeu o aviso do processo disciplinar com pelo menos 15 dias de antecedência sobre suas violações e sanções. Um dia depois da premiação, o ator postou um pedido de desculpas em suas redes sociais: “A violência em todas as suas formas é venenosa e destrutiva. Meu comportamento no Oscar foi inaceitável e imperdoável”.
Segundo informações divulgadas pela imprensa internacional, Will Smith teria participado de uma reunião com Rubin e Dawn Hudson, da Academia, antes mesmo de tomar sua decisão e do encontro virtual dos conselheiros. Mesmo depois da renúncia, a reunião foi confirmada para o dia 18 de abril para encerrar o caso e anunciar as medidas em relação ao ocorrido.
Membro da Academia desde 2001, Smith foi indicado pela primeira vez em 2002 por seu trabalho em Ali, cinebiografia do pugilista Muhammad Ali; em 2007 recebeu sua segunda indicação pelo drama À Procura da Felicidade.
Fotos: Al Seib/A.M.P.A.S. e Robyn Beck/Getty Images.
Dirigido por Ana Johann, em seu primeiro longa-metragem de ficção como diretora, A Mesma Parte de um Homem já está em cartaz nos cinemas pela Olhar Distribuição e com produção da Grafo Audiovisual.
Na trama, Renata, interpretada por Clarissa Kiste, vencedora do prêmio de melhor atriz na 25ª edição do Inffinito Film Festival, é uma mulher de quarenta anos que vive na vila rural com seu marido e uma filha adolescente. Inicialmente, ela concebe o medo como um sentimento corriqueiro, mas ao passar por algumas situações, começa a encontrar o desejo e a pulsação da vida.
A história e as personagens têm muito da experiência pessoal da diretora Ana Johann, que viveu até os 14 anos em uma vila rural no interior do Paraná. Um dos fios condutores da história é a busca da protagonista pela liberdade de decidir sua própria vida. Com esse olhar, a presença feminina se consolida tanto na narrativa como na formação da equipe de produção, por isso a maior parte das profissionais da equipe são mulheres.
O elenco conta também com Irandhir Santos, Laís Cristina, Otávio Linhares e Zeca Cenovicz. O roteiro é assinado por Ana Johann e Alana Rodrigues; Hellen Braga assina a direção de fotografia e Fabiola Bonofiglio foi a responsável pela direção de arte; o figurino é de Isabella Fonseca.
Para falar mais sobre A Mesma Parte de um Homem, conversamos com a protagonista Clarissa Kiste sobre a construção da personagem, ensaios, bastidores das filmagens, equipe feminina, entrosamento do elenco, entre outros assuntos.
Maria Marighella representou o filme Marighella, de Wagner Moura.
Foram anunciados nesta quarta-feira, 06/04, no CineSesc, em São Paulo, os vencedores do 48º Festival Sesc Melhores Filmes, que elege as melhores produções nacionais e estrangeiras na opinião da crítica especializada e do público. A cerimônia de premiação, apresentada por Adriana Couto, também foi exibida virtualmente pelo YouTube.
Neste ano, 305 produções estavam elegíveis para votação, sendo 197 estrangeiras e 108 nacionais. Ao total, foram registrados mais de 55 mil votos do público, além da votação de mais de 150 críticos, entre eles, Vitor Búrigo, aqui do CINEVITOR. Dirigido por Wagner Moura e protagonizado por Seu Jorge, Marighella foi o grande vencedor desta edição com oito prêmios, entre eles, melhor filme segundo o público e a crítica.
Antes da cerimônia, os jornalistas e críticos de cinema Thiago Stivaletti e Flavia Guerra aqueceram a premiação comentando sobre os filmes mais votados de 2021. Ao final da entrega dos prêmios, o público presente no CineSesc conferiu o filme Medusa, de Anita Rocha da Silveira, exibido na Semana da Crítica, em Cannes. Já o público de casa foi contemplado com A Felicidade das Coisas, de Thais Fujinaga, na plataforma Sesc Digital em uma sessão única e exclusiva.
O 48º Festival Sesc Melhores Filmes segue até dia 27/04 em formato híbrido oferecendo a oportunidade de ver e rever os vencedores do ano na tela do CineSesc, em uma programação com filmes nacionais e estrangeiros que foram destaque em 2021, além de encontros e atividades com realizadores e pensadores do cinema. A edição deste ano também exibirá gratuitamente ao público de todo o país uma seleção de filmes na plataforma Sesc Digital.
Criado em 1974, o Festival Sesc Melhores Filmes é o primeiro festival de cinema de São Paulo. Ele oferece ao público a oportunidade de ver ou rever o que passou de mais significativo pelas telas da cidade. Sua programação é escolhida democraticamente pelo público e pela crítica. Os filmes que participaram da votação deste ano foram aqueles lançados comercialmente nas salas de cinema de São Paulo em 2021. Em 48 anos de realização, o festival já exibiu centenas de longas-metragens brasileiros e estrangeiros. Em 2010, inovou ao ser o primeiro evento do gênero a disponibilizar sua programação com recursos de acessibilidade, como audiodescrição e legendagem open captions, para assegurar a amplitude da ação do Sesc São Paulo na atenção aos diversos públicos.
Conheça os vencedores do 48º Festival Sesc Melhores Filmes:
FILMES BRASILEIROS | PÚBLICO
Melhor Filme: Marighella, de Wagner Moura Melhor Documentário: Chorão: Marginal Alado, de Felipe Novaes Melhor Ator: Seu Jorge, por Marighella Melhor Atriz: Fernanda Montenegro, por Piedade Melhor Direção: Wagner Moura, por Marighella Melhor Roteiro: Marighella, escrito por Wagner Moura e Felipe Braga Melhor Fotografia: Marighella, por Adrian Teijido
FILMES BRASILEIROS | CRÍTICA
Melhor Filme: Marighella, de Wagner Moura Melhor Documentário: A Última Floresta, de Luiz Bolognesi Melhor Ator: Seu Jorge, por Marighella Melhor Atriz: Thiessa Woinbackk, por Valentina Melhor Direção: Wagner Moura, por Marighella Melhor Roteiro: Deserto Particular, escrito por Aly Muritiba e Henrique dos Santos Melhor Fotografia: Deserto Particular, por Luis Armando Arteaga
FILMES ESTRANGEIROS | PÚBLICO
Melhor Filme: Não Olhe para Cima, de Adam McKay Melhor Ator: Benedict Cumberbatch, por Ataque dos Cães Melhor Atriz: Frances McDormand, por Nomadland Melhor Direção: Jane Campion, por Ataque dos Cães
FILMES ESTRANGEIROS | CRÍTICA
Melhor Filme: Ataque dos Cães, de Jane Campion Melhor Ator: Anthony Hopkins, por Meu Pai Melhor Atriz: Frances McDormand, por Nomadland Melhor Direção: Jane Campion, por Ataque dos Cães
Os vencedores da primeira edição do Cine das Almas, realizado na cidade de Itabaiana, na Paraíba, foram anunciados nesta quarta-feira, 06/04, em uma cerimônia presencial apresentada por Milenee Soares, que foi transmitida pelo YouTube.
Neste ano, os festivais de cinema das cidades de Itabaiana (Cine das Almas, em sua primeira edição) e de Juripiranga (Cine Paraíso, em sua quinta edição), se uniram para realizar a Semana do Audiovisual Vladimir Carvalho na região do Vale do Paraíba.
Segundo os organizadores Edglês Gonçalves, responsável pelo Cine das Almas, e João Paulo Lima, responsável pelo Cine Paraíso, essas ações em conjunto foram de grande importância para a disseminação da obra de Vladimir em sua terra natal e na região do Vale como um todo. Além de envolver a comunidade escolar nas ações de formação de audiovisual, os festivais promoveram sessões gratuitas com filmes paraibanos e do panorama nacional para toda a comunidade da região.
Nos dias 4, 5 e 6 de abril aconteceu o Cine das Almas, em Itabaiana, e logo em seguida, nos dias 7, 8 e 9 a realização do Cine Paraíso, na cidade de Juripiranga. Os festivais receberam em torno de 570 filmes, atingido praticamente todos os estados da federação; 210 títulos foram inscritos no Cine das Almas para suas quatro mostras e 360 inscritos no Cine Paraíso em suas três mostras.
O júri deste ano foi formado por Ana Célia Gomes, Carla Batista e Cris Fragoso na Mostra Acunhe Nacional; Claudio Boeckel, Priscila Urpia e Norma Goes na Mostra Oxe Paraibana; e Fabi Melo e Laércio Filho na Mostra Infantojuvenil. Além disso, a programação contou também com atividades gratuitas para a população de Itabaiana e Juripiranga, como: oficinas, debates, sessões ao ar livre e sessões destinadas ao público infantojuvenil nas escolas públicas.
Antes da cerimônia, foi exibido o curta documental Jessier – Arquiteto da Poesia, sobre o artista Jessier Quirino, realizado por alunos da Oficina Documentando, ministrada pelo cineasta Marlom Meirelles para estudantes da rede pública de ensino pertencentes às duas cidades. Criado em 2009, o Documentando tem contribuído para o fortalecimento da produção audiovisual independente no estado de Pernambuco, iniciando novos produtores e ampliando as possibilidades de alcance de suas obras. Os participantes conhecem todo o processo de realização de um documentário e os elementos fundamentais para a construção de um roteiro, produção, captação e edição de um filme.
Conheça os vencedores do 1º Cine das Almas:
MOSTRA ACUNHE | NACIONAL
Melhor Filme | Ficção: Sideral, de Carlos Segundo (RN) Melhor Filme | Documentário: 107, de Pedro Ladeira (DF) Melhor Direção: Andréia Paiva, por Nazo: Dia e Noite Maria Melhor Ator: Rodrigo Bruggemann, por A Pizza Melhor Atriz: Priscilla Vilela, por Sideral Melhor Roteiro | Ficção: Sideral, escrito por Carlos Segundo Melhor Roteiro | Documentário: O Abebé Ancestral, escrito por Paulo Ferreira Melhor Montagem: Sideral, por Jérôme Bréau e Carlos Segundo Melhor Fotografia: O Abebé Ancestral, por Paulo Ferreira e Vinícius Teófilo Melhor Direção de Arte: O Autor, por Carlos Garcia Melhor Som: Sideral, por Miguel Sampaio Menção Honrosa: Nazo: Dia e Noite Maria, de Andréia Paiva (AL)
MOSTRA OXE | PARAIBANA
Melhor Filme | Ficção: Remoinho, de Tiago A. Neves (Ingá) Melhor Filme | Documentário: Um Som de Resistência, de Genilson de Coxixola (Coxixola) Melhor Direção: Tiago A. Neves, por Remoinho Melhor Ator: Paulo Philippe, por Mais que 1000 Palavras Melhor Atriz: Cely Farias, por Remoinho Melhor Roteiro | Ficção: Remoinho, de Tiago A. Neves Melhor Montagem: O que os Machos Querem, por Joana Maia Melhor Fotografia: Remoinho, por Erik Clementino Melhor Direção de Arte: O que os Machos Querem, por Ana Dinniz Melhor Som: As Palavras Estão me Olhando Menção Honrosa: Regresso ou Alguma Coisa que Criamos Sobre Nós, de Maycon Carvalho (Sousa)
MOSTRA CURUPIRA | INFANTOJUVENIL
Melhor Filme: Meu Nome é Maalum, de Luísa Copetti (RJ) Melhor Filme | Júri Popular Infantil: Entre Muros, de Gleison Mota (BA)