CINEVITOR #432: Entrevista com Bárbara Paz | Edição Especial | 26º Cine PE

por: Cinevitor
A homenageada em noite especial na capital pernambucana

A atriz, diretora e produtora Bárbara Paz foi uma das homenageadas da 26ª edição do Cine PE – Festival do Audiovisual. Na ocasião, recebeu o troféu Calunga de Ouro na noite de terça-feira, 13/12, das mãos do cineasta e amigo Lírio Ferreira, no Cinema do Porto, no Porto Digital.

Nascida em Campo Bom, no Rio Grande do Sul, se formou na Escola de Teatro Macunaíma e no CPT, Centro de Pesquisa Teatral, de Antunes Filho. Atualmente, faz parte do grupo TAPA. No teatro, trabalhou em mais de 25 peças, protagonizando espetáculos de Oscar Wilde a Tennessee Williams. Em 2013, pela sua trajetória como atriz, recebeu a Medalha Cavaleiro de Ordem do Mérito Cultural. Bárbara é contratada da TV Globo, onde participou de diversas séries e novelas.

Também apresenta o programa A Arte do Encontro, no Canal Brasil, onde conversa com grandes nomes do cenário artístico brasileiro. No cinema, como atriz, participou de várias produções, entre elas: os curtas-metragens Produto Descartável e Manual para Atropelar Cachorro, nos quais foi premiada nos festivais de Gramado e Vitória, respectivamente; Cama de Gato, de Alexandre Stockler; Gata Velha Ainda Mia, de Rafael Primot; Meu Amigo Hindu, de Hector Babenco; Por que Você Não Chora?, de Cibele Amaral; A Porta ao Lado, de Julia Rezende; entre outros.

Como diretora, adentrou o universo dos curtas-metragens, produzindo e dirigindo programas e filmes. O documentário Babenco – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou, seu primeiro longa-metragem, foi premiado no Festival de Veneza, em 2019. Além disso, foi consagrado no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro e escolhido para representar o Brasil no Oscar 2021 na categoria de melhor filme internacional. Publicou também, em 2018, o livro Mr. Babenco: Solilóquio de dois sem um, memórias e poemas de Hector Babenco.

Durante a pandemia de Covid-19 e o isolamento social, criou um diário visual da sua solidão. Com videoarte, apresentou um dos primeiros monólogos on-line: Insulto ao Público, um texto de Peter Handke. Dirigiu o curta-metragem Ato, sobre a solidão, filmado em Ouro Preto durante a pandemia; o filme também passou por Veneza, entre outros tantos festivais.

Na TV, Bárbara também se destacou em diversos trabalhos, entre eles: a novela Marisol, do SBT; e depois, já na Rede Globo, em sucessos como: Força-Tarefa, Viver a Vida, na qual foi indicada ao Melhores do Ano; Morde & Assopra, Amor à Vida, que recebeu uma indicação ao Prêmio Quem de Televisão; A Regra do Jogo, O Outro Lado do Paraíso, Além da Ilusão, indicada ao Melhores do Ano por sua personagem Úrsula, entre outros. 

Para celebrar sua carreira, conversamos com Bárbara Paz no dia seguinte à homenagem. No bate-papo, relembrou sucessos de sua trajetória na TV e no cinema, como o documentário sobre Babenco, o longa Meu Amigo Hindu e a amizade com Willem Dafoe, o curta-metragem Ato e o sucesso da novela Além da Ilusão. Falou também sobre seus futuros projetos, trabalho na pandemia, sua relação com Minas Gerais e refletiu sobre sua carreira.

Aperte o play e confira:

*O CINEVITOR esteve no Recife e você acompanha a cobertura do evento por aqui, pelo canal do YouTube e pelas redes sociais: Twitter, Facebook e Instagram.

Foto: Felipe Souto Maior.

Comentários