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Terry Gilliam ganha retrospectiva no Centro Cultural Banco do Brasil

por: Cinevitor
Cena de Brazil – O Filme: um dos sucessos do cineasta.

O Centro Cultural Banco do Brasil de São Paulo recebe a partir desta quarta-feira, 06/04, o evento Terry Gilliam – O Onírico Anarquista, uma retrospectiva das obras do cineasta, ator e animador americano conhecido principalmente pelo grupo Monty Python. O evento se estende até o dia 2 de maio na capital paulista e, também, até 17 de abril em Brasília.

Considerada a mais abrangente retrospectiva já feita no Brasil da obra de Terry Gilliam, a mostra contará com 28 produções de forma presencial; on-line serão exibidos três filmes, sendo que dois contam com recursos de acessibilidade. Além disso, haverá também a realização de atividades paralelas como palestras, debates e cursos.

Terry Gilliam – O Onírico Anarquista conta com a curadoria do diretor, produtor, roteirista, escritor e crítico de cinema Eduardo Reginato e também do cineasta e editor Christian Caselli. A mostra resgata toda a trajetória de Gilliam, que iniciou a sua carreira como animador e cartunista e conquistou destaque no cinema e televisão como diretor, roteirista e ator.

Hoje com 81 anos de idade, o cineasta acumula uma lista de mais de 30 créditos de atuação e roteiro, além de mais 20 na direção. Apesar de americano, foi na Inglaterra onde conquistou o seu primeiro papel de grande destaque junto ao icônico grupo de comédia Monty Python, com quem realizou um de seus longas mais famosos, Monty Python em Busca do Cálice Sagrado.

O objetivo da mostra é fazer um grande panorama da carreira de Gilliam, não se restringindo aos longas do qual ele atuou, dirigiu e/ou roteirizou. O evento apresentará também cinco curtas, entre eles Storytime, o primeiro projeto de direção do cineasta, assim como documentários sobre a sua obra, a exemplo de Life of Python, de Michael Redhead; e Perdido em La Mancha, de Louis Pepe.

Visto como um cineasta cult, Terry Gilliam possui uma carreira premiada e de exibições em festivais importantes. Em 1986, concorreu ao Oscar de melhor roteiro original por Brazil – O Filme. No Festival de Cannes de 1998 exibiu Medo e Delírio, que assina como roteirista; e na Berlinale, em 1996, Os 12 Macacos, longa de sua direção. Em 2005, o americano foi premiado com o Leopardo de Honra no Festival de Locarno.

Único americano do Monty Python, Gilliam teve suas obras marcadas pela inventividade e o surreal, muito presentes em Medo e Delírio e 12 Macacos, e também pelo humor ácido e crítica ao mundo contemporâneo por meio do realismo fantástico. Segundo Eduardo Reginato, o cineasta é fascinado pelo período Barroco por conta da pronunciada luta entre espiritualidade e ecletismo dicotômico. A partir disso, seu cinema combina elementos antagônicos, como o belo e o feito, o antigo e o moderno.

“Os filmes de Gilliam têm uma aparência distinta, não apenas em mise-en-scène, mas ainda na fotografia para criar uma atmosfera surreal de inquietação psicológica e um mundo fora de equilíbrio, sendo frequentemente usados ângulos incomuns de câmera. O famoso crítico americano Roger Ebert disse que o mundo de Gilliam é sempre alucinatório em sua riqueza de detalhes”, explica.

As obras de Terry Gilliam também costumam contar com um bom de distopia moderna, o pesadelo da contemporaneidade soterrada sob burocracia e opressão: “São imensos cenários, uma arquitetura abrangente, decadente e opressora, são essas as representações fílmicas de Gilliam: dos sistemas infinitos e burocráticos, das instituições que aniquilam a liberdade do indivíduo, mas onde o indivíduo ainda tem uma última possibilidade de sonhar ou lutar tentando destruir um sistema autocrático”, disse Christian Caselli.

Para Cláudio Mattos, Gerente Geral do CCBB em São Paulo, “apresentar a obra de Terry Gilliam gratuitamente ao público geral é reforçar o papel do Centro Cultural Banco do Brasil na promoção e acesso à cultura”.

Para saber mais sobre as exibições, horários e atividades paralelas, clique aqui.

Foto: Divulgação.

Inscrições abertas para o 45º Festival Guarnicê de Cinema

por: Cinevitor
O festival acontecerá em setembro.

A 45ª edição do Festival Guarnicê de Cinema, que acontecerá entre os dias 23 e 30 de setembro, está com inscrições abertas que podem ser feitas até o dia 9 de maio por meio de formulários disponíveis no site oficial do evento.

O Festival Guarnicê de Cinema será realizado novamente em formato híbrido, com programação presencial em São Luís, no Maranhão e também virtual. O evento promete reunir obras de cineastas brasileiros, ibero-americanos e de países de língua portuguesa.

Produtores de todo o Brasil poderão concorrer nas mostras competitivas nacionais voltadas para longas e curtas-metragens, enquanto realizadores ibero-americanos e de países de língua portuguesa estão aptos para participar, desde que seus filmes sejam falados, dublados ou, ao menos, legendados em português.

A participação no festival é gratuita, e serão aceitas somente obras finalizadas a partir de janeiro de 2021 e que não tenham sido inscritas em edições anteriores do Guarnicê. As mostras competitivas nacionais são de filmes de longa e curta-metragem, enquanto às exclusivas para produtores maranhenses são de videoclipe, reportagem audiovisual e filme publicitário, longa e curta-metragem.

O vencedor da categoria de melhor filme de longa-metragem nacional será premiado com R$ 20 mil, enquanto o de melhor curta nacional receberá R$ 10 mil. Já os melhores filmes maranhenses receberão dez salários mínimos por parte da Assembleia Legislativa do Maranhão (ALEMA).

Tido como o quarto mais antigo festival de cinema do Brasil, o Guarnicê é realizado pela Pró-reitoria de Extensão e Cultura da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Para além das mostras competitivas e paralelas, serão realizadas também ações formativas como oficinas audiovisuais, palestras e workshops com especialistas em cinema.

Em 2021, o Festival Guarnicê de Cinema exibiu quase 200 filmes em 18 amostras. Os grandes vencedores da 44ª edição do evento foram Favela é Moda, na categoria de melhor longa-metragem nacional, e Portugal Pequeno, como melhor curta-metragem nacional.

Foto: Divulgação.

Oscar 2022: Will Smith renuncia à Academia

por: Cinevitor
O vencedor do Oscar renunciou à Academia.

Depois de ter sido notificado pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas sobre um processo disciplinar por conta de seu comportamento na cerimônia da 94ª edição do Oscar, Will Smith resolveu deixar a organização voluntariamente.

O vencedor do Oscar de melhor ator por King Richard: Criando Campeãs divulgou um comunicado oficial sobre sua renúncia à Academia: “Respondi diretamente ao aviso de audiência disciplinar da Academia e aceitarei integralmente todas e quaisquer consequências por minha conduta. Minhas ações na apresentação do 94º Oscar foram chocantes, dolorosas e imperdoáveis. A lista daqueles que machuquei é longa e inclui Chris, sua família, muitos dos meus queridos amigos e entes queridos, todos os presentes e o público em casa. Eu traí a confiança da Academia. Privei outros indicados e vencedores de sua oportunidade de celebrar e ser celebrado por seu trabalho extraordinário. Estou de coração partido. Quero colocar o foco de volta naqueles que merecem atenção por suas realizações e permitir que a Academia volte ao incrível trabalho que faz para apoiar a criatividade e a arte no cinema. Portanto, estou me demitindo da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas e aceitarei quaisquer outras consequências que o Conselho considerar apropriadas. A mudança leva tempo e estou empenhado em fazer o trabalho para garantir que nunca mais a violência ultrapasse a razão”.

Depois disso, a Academia também se pronunciou sobre o pedido de desligamento do ator: “Recebemos e aceitamos a renúncia imediata do Sr. Will Smith da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas. Continuaremos a avançar com nossos processos disciplinares contra o Sr. Smith por violações dos padrões de conduta da Academia, antes de nossa próxima reunião do conselho agendada para 18 de abril”, disse o presidente da AMPAS, David Rubin.

Como tudo começou: no domingo, 27/03, ao subir no palco do Oscar 2022 para apresentar a categoria de melhor documentário, Chris Rock fez uma piada com Jada Pinkett Smith, esposa de Will, sugerindo que ela fizesse uma continuação de Até o Limite da Honra, filme no qual Demi Moore aparece de cabelo raspado. Só que Jada tem uma doença autoimune chamada alopecia, que provoca queda de cabelo. Revoltado com o comentário, Smith levantou da cadeira, foi até o palco e estapeou o comediante.

O clima tenso no Dolby Theatre seguiu quando Will voltou para seu lugar e começou a gritar com Rock: “Mantenha o nome da minha esposa fora da sua boca”. Alguns minutos depois, Smith foi eleito o melhor ator por seu trabalho em King Richard: Criando Campeãs. Visivelmente tenso e nervoso, fez um discurso falando sobre defender a família, amor e se comparou ao personagem que interpretou, Richard Williams, pai das tenistas Venus e Serena: “Virei um pai maluco, um protetor feroz da família. O amor faz você fazer coisas loucas. Estou sendo chamado em minha vida para amar as pessoas e protegê-las”.

Ainda durante sua fala, citou o que Denzel Washington falou para ele nos bastidores depois do ocorrido: “No seu momento mais alto, tenha cuidado. É quando o diabo vem para você”. E finalizou, sorrindo: “Espero que a Academia me convide de novo”.

Por conta da polêmica, especialistas da indústria começaram a cogitar a possibilidade de Will Smith ter que devolver sua estatueta devido sua atitude no palco, já que a Academia possui diretrizes rígidas em seu código de conduta, entre elas, “promover ambientes de apoio e respeito pela dignidade humana”. Segundo informações divulgadas pela Variety, o Departamento de Polícia de Los Angeles confirmou que Chris Rock se recusou a registrar um boletim de ocorrência: “Entidades investigativas da LAPD estão cientes de um incidente entre dois indivíduos durante o programa do Oscar. O incidente envolveu um indivíduo batendo em outro. O indivíduo envolvido se recusou a registrar um boletim de ocorrência. Se a parte envolvida desejar um relatório policial em uma data posterior, a LAPD estará disponível para concluir um relatório investigativo”, disse o comunicado oficial.

O momento do tapa durante a cerimônia.

Depois da confusão e do momento desconfortável causado ao vivo, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas divulgou um comunicado oficial: “A Academia não tolera violência de qualquer forma. Nesta noite temos o prazer de celebrar nossos vencedores do 94º Oscar, que merecem este momento de reconhecimento de seus colegas e amantes do cinema em todo o mundo”.

Na quarta-feira, 30/03, a Academia anunciou que tinha iniciado um processo disciplinar contra Will Smith por seu comportamento na cerimônia de premiação. A reunião virtual contou com mais de cinquenta conselheiros, entre eles, Steven Spielberg, Ava DuVernay e Rita Wilson.

Segundo o comunicado oficial, Smith foi convidado a deixar o local depois do ocorrido, mas se recusou. As ações do ator (incluindo contato físico inadequado, comportamento abusivo ou ameaçador e comprometimento da integridade da Academia) violaram o código de conduta da organização e, com isso, o vencedor do Oscar poderá enfrentar suspensão, expulsão ou outras sanções; a decisão será tomada na próxima reunião, que acontecerá no dia 18 de abril.

Por conta do ocorrido, Smith recebeu o aviso do processo disciplinar com pelo menos 15 dias de antecedência sobre suas violações e sanções, e terá a oportunidade de ser ouvido antecipadamente por meio de uma resposta por escrito. Um dia depois da premiação, o ator postou um pedido de desculpas em suas redes sociais: “A violência em todas as suas formas é venenosa e destrutiva. Meu comportamento no Oscar foi inaceitável e imperdoável”.

Segundo informações divulgadas pela imprensa internacional, Will Smith teria participado de uma reunião com Rubin e Dawn Hudson, da Academia, antes mesmo de tomar sua decisão e do encontro virtual dos conselheiros. Mesmo depois da renúncia, a reunião segue confirmada para o dia 18 de abril para encerrar o caso e anunciar as medidas em relação ao ocorrido.

Membro da Academia desde 2001, Smith foi indicado pela primeira vez em 2002 por seu trabalho em Ali, cinebiografia do pugilista Muhammad Ali; em 2007 recebeu sua segunda indicação pelo drama À Procura da Felicidade. Vale destacar que a renúncia não impede o ator de ser indicado outras vezes, mas, a partir de agora, ele não participará mais do processo de votação do Oscar e nem de outras atividades paralelas da Academia.

Fotos: Blaine Ohigashi/A.M.P.A.S. e Robyn Beck/Getty Images.

Prêmio Platino 2022: conheça os indicados; filmes brasileiros estão na disputa

por: Cinevitor
Christian Malheiros em 7 Prisioneiros: filme brasileiro indicado.

Foram revelados nesta quinta-feira, 31/03, os indicados ao 9º Prêmio Platino (ou Premios Platino del Cine Iberoamericano), premiação criada em 2014 que destaca as melhores produções ibero-americanas de 23 países. O anúncio foi realizado em Madri por Daniel Guzmán, Darío Yazbek, Edgar Vittorino, Luis Cobos, Rossy de Palma e Stephanie Cayo.

Em sua nona edição, que acontecerá na capital espanhola no dia 1º de maio, a comédia El buen patrón, de Fernando León de Aranoa e protagonizada por Javier Bardem, se destaca com onze indicações, seguida por Maixabel com oito e Mães Paralelas com sete.

O cinema brasileiro aparece na lista com alguns títulos, entre eles, 7 Prisioneiros, de Alexandre Moratto, em quatro categorias: ator (Rodrigo Santoro), ator coadjuvante (Christian Malheiros), edição e som. O longa Deserto Particular, de Aly Muritiba, conseguiu uma vaga na categoria de melhor roteiro; Bob Cuspe – Nós Não Gostamos de Gente, de Cesar Cabral, disputa o prêmio de melhor animação; e A Última Floresta, de Luiz Bolognesi, aparece na categoria de melhor documentário.

A lista traz também coproduções brasileiras, como A Noite do Fogo, de Tatiana Huezo, em três categorias, entre elas, melhor filme ibero-americano de ficção; o drama Karnawal, de Juan Pablo Félix, com duas indicações; e a animação Salvar el árbol (Zutik!), de Iker Alvarez e Haizea Pastor.

Além disso, diversas produções nacionais e profissionais brasileiros foram pré-selecionados entre os semifinalistas desta nona edição, porém, não foram classificados para etapa final, como: Marighella, nas categorias de direção (Wagner Moura), ator (Seu Jorge) e ator coadjuvante (Bruno Gagliasso); Carro Rei, de Renata Pinheiro, como melhor trilha sonora (DJ Dolores) e direção de arte (Karen Araújo); e Doutor Gama, de Jeferson De, como melhor atriz (Isabél Zuaa).

Nas categorias televisivas, o Brasil ficou entre os semifinalistas com Cidade Invisível, nas categorias de melhor série, ator (Marco Pigossi), atriz (Alessandra Negrini), ator coadjuvante (Wesley Guimarães) e atriz coadjuvante (Jessica Córes); Dom, como melhor série, ator (Gabriel Leone) e atriz (Raquel Villar); Filhas de Eva, nas categorias de melhor atriz (Renata Sorrah) e melhor ator coadjuvante (Dan Stulbach); e na categoria de melhor criador de minissérie ou filme para TV com Aly Muritiba (O Caso Evandro) e Carlos Saldanha (Cidade Invisível).

Coproduções brasileiras também ficaram entre os semifinalistas, como: Contactado, de Marité Ugas (Peru/Venezuela/Brasil); A Teoria dos Vidros Quebrados, de Diego Fernández (Uruguai/Argentina/Brasil); Las vacaciones de Hilda, de Agustín Banchero (Uruguai/Brasil); e El Gran Salto, de Jorge Porras (México/Brasil).

Conheça os indicados ao Prêmio Platino de Cinema Ibero-Americano 2022:

MELHOR FILME IBERO-AMERICANO | FICÇÃO
A Noite do Fogo, de Tatiana Huezo (México/Brasil)
El buen patrón, de Fernando León de Aranoa (Espanha)
Mães Paralelas, de Pedro Almodóvar (Espanha)
Maixabel, de Icíar Bollaín (Espanha)

MELHOR DIREÇÃO
Fernando León de Aranoa, por El buen patrón
Icíar Bollaín, por Maixabel
Pedro Almodóvar, por Mães Paralelas
Tatiana Huezo, por A Noite do Fogo

MELHOR ROTEIRO
Deserto Particular, escrito por Aly Muritiba e Henrique dos Santos
El buen patrón, escrito por Fernando León de Aranoa
Maixabel, escrito por Iciar Bollain e Isa Campo
Plaza Catedral, escrito por Abner Benaim

MELHOR ATRIZ
Ángela Molina, por Charlotte
Blanca Portillo, por Maixabel
Ilse Salas, por Plaza Catedral
Penélope Cruz, por Mães Paralelas

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Aitana Sánchez-Gijón, por Mães Paralelas
Almudena Amor, por El buen patrón
Ana Cristina Ordóñez González, por A Noite do Fogo
Milena Smit, por Mães Paralelas

MELHOR ATOR
Eduard Fernández, por Mediterráneo
Javier Bardem, por El buen patrón
Luis Tosar, por Maixabel
Rodrigo Santoro, por 7 Prisioneiros

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Alfredo Castro, por Karnawal
Christian Malheiros, por 7 Prisioneiros
Manolo Solo, por El buen patrón
Urko Olazabal, por Maixabel

MELHOR FILME DE ESTREIA IBERO-AMERICANO DE FICÇÃO
Clara Sola, de Nathalie Álvarez Mesén (Costa Rica)
Karnawal, de Juan Pablo Félix (Argentina/Brasil/Chile/México/Bolívia/Noruega)
Libertad, de Clara Roquet (Espanha/Bélgica)
Sem Sinais Particulares, de Fernanda Valadez (México/Espanha)

MELHOR FILME DE ANIMAÇÃO
Ainbo: A Menina da Amazônia, de Richard Claus e Jose Zelada (Peru)
Bob Cuspe – Nós Não Gostamos de Gente, de Cesar Cabral (Brasil)
Salvar el árbol (Zutik!), de Iker Alvarez e Haizea Pastor (Espanha/Brasil/México)
Valentina, de Chelo Loureiro (Espanha/Portugal)

MELHOR DOCUMENTÁRIO
100 días con la Tata, de Miguel Ángel Muñoz (Espanha)
A Última Floresta, de Luiz Bolognesi (Brasil)
Quién lo impide, de Jonás Trueba (Espanha)
Rita Moreno: Just a Girl Who Decided to Go for It, de Mariem Pérez Riera (Porto Rico/EUA)

MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL
El buen patrón, por Zeltia Montes
Los Lobos, por Kenji Kishi Leopo
Mães Paralelas, por Alberto Iglesias
Memoria, por César López

MELHOR EDIÇÃO
7 Prisioneiros, por Germano de Oliveira
El buen patrón, por Vanessa L. Marimbert
Los Lobos, por Yordi Capó, Carlos Espinoza e Samuel Kishi
Maixabel, por Nacho Ruiz Capillas

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
El buen patrón, por César Macarrón
Mães Paralelas, por Antxón Gómez
Memoria, por Angélica Perea
O Diabo entre as Pernas, por Alejandro García e Sandra Flores

MELHOR FOTOGRAFIA
Clara Sola, por Sophie Winqvist
El buen patrón, por Pau Esteve Birba
Mediterráneo, por Kiko de la Rica
Memoria, por Sayombhu Mukdeeprom

MELHOR SOM
7 Prisioneiros, por Lia Camargo
El buen patrón, por Iván Marín, Pelayo Gutiérrez e Valeria Arcieri
Memoria, por Akritchalerm Kalayanamitr
Plaza Catedral, por Carlos García

PREMIO PLATINO AL CINE Y EDUCACIÓN EN VALORES
Los Lobos, de Samuel Kishi (México)
Maixabel, de Icíar Bollaín (Espanha)
Mediterráneo, de Marcel Barrena (Espanha)
Yo nena, yo princesa, de Federico Palazzo (Argentina)

MELHOR MINISSÉRIE OU FILME PARA TV IBERO-AMERICANO
Isabel (Chile) (HBO Max)
Luis Miguel: A Série (México) (Netflix)
Narcos: México (México) (Netflix)
Vosso Reino (Argentina) (Netflix)

MELHOR ATOR | MINISSÉRIE OU FILME PARA TV IBERO-AMERICANO
Chino Darín, por Vosso Reino
Darío Grandinetti, por Hierro
Diego Boneta, por Luis Miguel: A Série
Javier Cámara, por Venga Juan

MELHOR ATRIZ | MINISSÉRIE OU FILME PARA TV IBERO-AMERICANO
Candela Peña, por Hierro
Daniela Ramírez, por Isabel
Maribel Verdú, por Ana Tramel. El juego
Mercedes Morán, por Vosso Reino

MELHOR ATOR COADJUVANTE | MINISSÉRIE OU FILME PARA TV IBERO-AMERICANO
Alberto San Juan, por Os Reis da Noite
Enric Auquer, por Vida Perfeita
Joaquín Furriel, por Vosso Reino
Karra Elejalde, por La Fortuna

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE | MINISSÉRIE OU FILME PARA TV IBERO-AMERICANO
María Pujalte, por Venga Juan
Najwa Nimri, por La casa de papel
Nancy Dupláa, por Vosso Reino
Rosa María Bianchi, por Monarca

MELHOR CRIADOR | MINISSÉRIE OU FILME PARA TV IBERO-AMERICANO
Alejandro Amenábar, por La Fortuna
Juan José Campanella, por Os Enviados
Marcelo Piñeyro e Claudia Piñeiro, por Vosso Reino
Pepe Coira, por Hierro

Foto: Aline Arruda/Netflix.

Oscar 2022: Academia abre processo disciplinar contra Will Smith

por: Cinevitor
A cena que marcou o Oscar 2022.

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas anunciou nesta quarta-feira, 30/03, que iniciou um processo disciplinar contra Will Smith por seu comportamento no último domingo, 27/03, durante a cerimônia da 94ª edição do Oscar.

Segundo o comunicado oficial, Smith foi convidado a deixar o local depois do ocorrido, mas se recusou. As ações do ator (incluindo contato físico inadequado, comportamento abusivo ou ameaçador e comprometimento da integridade da Academia) violaram o código de conduta da organização e, com isso, o vencedor do Oscar poderá enfrentar suspensão, expulsão ou outras sanções; a decisão será tomada na próxima reunião, que acontecerá no dia 18 de abril.

Por conta do ocorrido, Smith recebeu o aviso do processo disciplinar com pelo menos 15 dias de antecedência sobre suas violações e sanções, e terá a oportunidade de ser ouvido antecipadamente por meio de uma resposta por escrito. Um dia depois da premiação, o ator postou um pedido de desculpas em suas redes sociais: “A violência em todas as suas formas é venenosa e destrutiva. Meu comportamento no Oscar foi inaceitável e imperdoável”.

O comunicado da Academia também diz: “As ações de Smith na 94ª edição do Oscar foram um evento profundamente chocante e traumático para ser testemunhado pessoalmente e na televisão. Sr. Rock, pedimos desculpas pelo que você passou em nosso palco e agradecemos por sua resiliência naquele momento. Também pedimos desculpas aos nossos indicados, convidados e espectadores pelo que aconteceu durante o que deveria ter sido um evento comemorativo. As coisas se desenrolaram de uma maneira que não poderíamos ter previsto. Embora gostaríamos de esclarecer que o Sr. Smith foi convidado a deixar a cerimônia e recusou, também reconhecemos que poderíamos ter lidado com a situação de maneira diferente”

Chris Rock, que foi estapeado pelo colega, falou pela primeira vez sobre o caso nesta quarta-feira, durante um show em Boston. Segundo informações divulgadas pela imprensa, ela disse que ainda estava processando o que aconteceu e que falaria em outro momento sobre o ocorrido.

O ator durante seu discurso na cerimônia.

Entenda o que aconteceu: ao subir no palco para apresentar a categoria de melhor documentário, Rock fez uma piada com Jada Pinkett Smith, esposa de Will, sugerindo que ela fizesse uma continuação de Até o Limite da Honra, filme no qual Demi Moore aparece de cabelo raspado. Só que Jada tem uma doença autoimune chamada alopecia, que provoca queda de cabelo. Revoltado com o comentário, Smith levantou da cadeira, foi até o palco e estapeou o comediante.

O clima tenso no Dolby Theatre seguiu quando Will voltou para seu lugar e começou a gritar com Rock: “Mantenha o nome da minha esposa fora da sua boca”. Alguns minutos depois, Smith foi eleito o melhor ator por seu trabalho em King Richard: Criando Campeãs. Visivelmente tenso e nervoso, fez um discurso falando sobre defender a família, amor e se comparou ao personagem que interpretou, Richard Williams, pai das tenistas Venus e Serena: “Virei um pai maluco, um protetor feroz da família. O amor faz você fazer coisas loucas. Estou sendo chamado em minha vida para amar as pessoas e protegê-las”.

Ainda durante sua fala, citou o que Denzel Washington falou para ele nos bastidores depois do ocorrido: “No seu momento mais alto, tenha cuidado. É quando o diabo vem para você”. E finalizou, sorrindo: “Espero que a Academia me convide de novo”.

Por conta da polêmica, especialistas da indústria começaram a cogitar a possibilidade de Will Smith ter que devolver sua estatueta devido sua atitude no palco, já que a Academia possui diretrizes rígidas em seu código de conduta, entre elas, “promover ambientes de apoio e respeito pela dignidade humana”. Segundo informações divulgadas pela Variety, o Departamento de Polícia de Los Angeles confirmou que Chris Rock se recusou a registrar um boletim de ocorrência: “Entidades investigativas da LAPD estão cientes de um incidente entre dois indivíduos durante o programa do Oscar. O incidente envolveu um indivíduo batendo em outro. O indivíduo envolvido se recusou a registrar um boletim de ocorrência. Se a parte envolvida desejar um relatório policial em uma data posterior, a LAPD estará disponível para concluir um relatório investigativo”, disse o comunicado oficial.

Depois da confusão e do momento desconfortável causado ao vivo, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas divulgou um comunicado oficial: “A Academia não tolera violência de qualquer forma. Nesta noite temos o prazer de celebrar nossos vencedores do 94º Oscar, que merecem este momento de reconhecimento de seus colegas e amantes do cinema em todo o mundo”.

Fotos: Blaine Ohigashi/A.M.P.A.S. e Robyn Beck/Getty Images.

Águas Selvagens, com Roberto Birindelli, Mayana Neiva e Leona Cavalli, ganha trailer e data de estreia

por: Cinevitor
Protagonista: Roberto Birindelli em cena.

O longa-metragem Águas Selvagens, protagonizado por Mayana Neiva, Leona Cavalli e Roberto Birindelli, ganhou trailer oficial e data de estreia. O filme, uma coprodução entre Brasil e Argentina, está previsto para estrear no dia 12 de maio, com distribuição da Imagem Filmes.

O suspense policial conta a história de Lúcio Galiteri, um ex-policial que aceita um trabalho como investigador para solucionar um crime na fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai. Ao mesmo tempo que lida com os seus problemas pessoais, ele descobre uma organização criminosa atuando na região e se envolve em uma trama de assassinatos, prostituição e tráfico de pessoas.

Dirigido pelo cineasta argentino Roly Santos, de Manos Unidas, Águas Selvagens traz os brasileiros Rubens Gennaro e Virgínia Moraes, da Laz Audiovisual, no roteiro, em parceria com a Cooperativa Romana Audiovisual de Buenos Aires. Além disso, conta com outras mulheres por trás das câmeras, como Kelly Bill, Elisa Ratts e Beatriz, Isabel Gennaro, Kaliupe Sachet, Ana Rodacki e Andréia Tristão. De acordo com a produtora, essa incorporação do público feminino ao projeto foi algo que surgiu naturalmente, em harmonia com a ideia.

O filme conta com um elenco composto por atores brasileiros, uruguaios e argentinos. Para além de Roberto Birindelli, de O Olho e a Faca, Mayana Neiva, de Para Minha Amada Morta, e Leona Cavalli, de Carandiru, Contra Todos e Anna K., estão presentes também Juan Manuel Tellategui, Mario Paz, Daniel Valenzuela, Mausi Martinez, Nestor Nuñez, Allana Lopes, Luiz Guilherme, Hélio Cícero e Giuly Biancato.

Confira o trailer de Águas Selvagens:

Foto: Divulgação/Imagem Filmes.

Com Maria Fernanda Cândido, O Traidor, de Marco Bellocchio, ganha data de estreia

por: Cinevitor
O filme, que tem coprodução brasileira, foi exibido em Cannes.

Estrelado por Maria Fernanda Cândido e Pierfrancesco Favino, O Traidor já tem data para estrear no Brasil. O longa-metragem exibido no Festival de Cannes, em 2019, está programado para chegar aos cinemas no dia 14 de abril, com distribuição da Pandora Filmes.

Dirigido pelo cineasta italiano Marco Bellocchio, de Belos Sonhos, De Punhos Cerrados e Bom Dia, Noite, o longa conta a história real do mafioso Tommaso Buscetta, membro da máfia italiana Cosa Nostra, que se tornou um colaborador da justiça na Itália ao delatar seus companheiros. Depois disso, ele se escondeu no Rio de Janeiro, construindo uma vida no Brasil e deixando parte de sua família sofrendo com as consequências em seu país de origem.

O Traidor é resultado de uma longa pesquisa do cineasta italiano, que assina o roteiro juntamente com Valia Santella, Ludovica Rampoldi e Francesco Piccolo, e que também contou com colaboração do roteirista brasileiro Felipe Sholl, de Fala Comigo.

“[Tommaso] é um personagem fascinante, não apenas por sua ambiguidade, mas todo mundo que o conheceu dizia que tinha um caráter forte, mas também não tinha muita cultura. E incorporamos isso ao filme. É o único ponto em que Buscetta revela um tipo de fragilidade. Nos outros momentos, ele é um homem muito orgulhoso; É um personagem que tem uma teatralidade e uma personalidade muito bem construída”, destaca Bellochio.

Falecido em abril de 2000 nos Estados Unidos, Tommaso é uma figura controversa que, ao mesmo tempo que é chamada de herói por uns, também é desprezada por outros. Para o desenvolvimento do filme, Bellochio assistiu a vídeos do mafioso e leu livros escritos por ele em conjunto com jornalistas, explorando o aspecto pessoal, político e criminoso do personagem.

O filme foi exibido no Brasil durante o 52º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro e acumula 34 indicações em diversas premiações, das quais levou 21. Entre os prêmios, destacam-se: o David di Donatello Awards, da Academia Italiana de Cinema, de melhor filme, direção, roteiro original e ator.

Além de Pierfrancesco Favino e da brasileira Maria Fernanda Cândido, que interpreta Maria Cristina de Almeida Guimarães, o longa também traz no elenco Fabrizio Ferracane, de Almas Negras, Fausto Russo Alesi, de A Hora Dupla, e Luigi Lo Cascio, de O Melhor da Juventude. Produzido por Beppe Caschetto, conta também com coprodução dos brasileiros Caio e Fabiano Gullane.

Confira o trailer de O Traidor:

Foto: Fabio Lovino.

Flee: Nenhum Lugar para Chamar de Lar divulga cartaz oficial e data de estreia no Brasil

por: Cinevitor
Animação indicada ao Oscar chega ao Brasil em breve.

A premiada animação documental Flee: Nenhum Lugar para Chamar de Lar, que foi indicada em três categorias no Oscar deste ano e ganhou mais de 80 prêmios ao redor do mundo, chega aos cinemas brasileiros no dia 21 de abril com distribuição da Diamond Films.

O longa é dirigido pelo dinamarquês Jonas Poher Rasmussen, conhecido também pelo seu trabalho no documentário Searching for Bill. Além disso, conta com produção executiva dos premiados atores Riz Ahmed, de O Som do Silêncio, e Nikolaj Coster-Waldau, de Game of Thrones.

O filme traz uma história de resistência e coragem protagonizada por um homem cujo nome não pode ser revelado, para sua própria segurança e a de sua família. No longa, ele é chamado de Amin Nawabi (o qual também é creditado como roteirista da produção), um bem-sucedido acadêmico de 36 anos que planeja se casar com seu companheiro, Casper, mas que enfrenta algo pessoal que sempre o impede de concretizar a união.

Jonas, que conhece Amin desde que este chegou à Dinamarca, ainda adolescente, desconhece o seu passado e desconfia que essa possa ser a chave para explicar o comportamento do amigo, que tem dificuldades em se comprometer emocionalmente com as pessoas. É então que ele se abre para o colega e conta como sua família fugiu do Afeganistão e dos Mujahidin, conhecidos como “guerreiros santos”.

O longa acompanha a difícil trajetória da família de Amin, que ainda se manifesta como um trauma do passado que atrapalha a sua vida no presente. Flee: Nenhum Lugar para Chamar de Lar mostra desde a fuga do jovem e de seus familiares a Moscou, na Rússia, até a jornada pela Europa em busca de abrigo e de um refúgio para uma vida digna, ainda durante a adolescência.

“Ele queria compartilhar sua história para mostrar para o mundo o que é viver em constante fuga. A animação fez Amin se sentir seguro para falar sobre sua trajetória. Podíamos usar a voz real dele, e ainda assim ele estaria anônimo, o que é importante, pois sua família voltou para o Afeganistão”, destaca o diretor.

A produção foi a primeira da história a ser indicada ao Oscar de melhor animação e melhor documentário ao mesmo tempo, marcando presença também na categoria de melhor filme internacional. Além disso, foi premiada em diversos outros festivais ao redor do mundo, como o Festival Internacional de Animação de Annecy, e também no Annie Awards. No Brasil, o longa já havia sido exibido, em 2021, no 26º É Tudo Verdade – Festival Internacional de Documentários.

Confira o trailer de Flee: Nenhum Lugar para Chamar de Lar:

Foto: Divulgação/Diamond Films.

IndieLisboa 2022: filmes brasileiros são selecionados

por: Cinevitor
Sergio Laurentino e Cauã Reymond em A Viagem de Pedro, de Laís Bodanzky.

A 19ª edição do IndieLisboa – Festival Internacional de Cinema acontecerá entre os dias 28 de abril e 8 de maio. O festival surgiu, em 2004, com o objetivo de promover filmes independentes e apoiar a divulgação destes títulos na capital portuguesa, sendo considerado o maior festival português de cinema.

Em formato presencial, com sessões no Cinema São Jorge, Cinemateca Portuguesa, entre outros lugares, a programação conta com mais de 250 filmes e uma retrospectiva sobre a cineasta americana Doris Wishman.

Neste ano, o cinema brasileiro ganha destaque com diversas produções, entre elas, o longa-metragem A Viagem de Pedro, de Laís Bodanzky, que será exibido fora de competição. Protagonizado por Cauã Reymond, o filme é o primeiro longa histórico da diretora. A produção, exibida na Mostra de São Paulo e no Fest Aruanda, aborda a vida privada de Dom Pedro I, responsável por escrever em 1824 a primeira Constituição do Brasil imperial, considerada liberal e progressista para a época. O filme compreende o momento em que o ex-imperador retorna para Portugal, em 1831, fugindo de ser apedrejado pela população brasileira, nove anos depois de proclamar a Independência do país.

A seleção traz também títulos brasileiros premiados em diversos festivais, como o longa Medusa, de Anita Rocha da Silveira; os curtas Fantasma Neon, de Leonardo Martinelli, Sideral, de Carlos Segundo; entre outros.

O júri desta edição será formado por: Patrícia Portela, Marcin Pieńkowski e Ada Solomon na Competição Internacional de longas; Cláudia Galhós, Jérémy van der Haegen e Laura Walde na Competição Internacional de curtas; Garbiñe Ortega, Massimo Causo e Uli Ziemons na Competição Nacional; Marta Sousa Ribeiro, João Nunes Monteiro e Gonçalo Lamas no Prêmio Novíssimos Portugal Film + Betclic; André Príncipe, Mariana Liz e Vanja Milena na mostra Silvestre de longas; Julian Ross, Morgan Quaintance e Théodora Barat na mostra Silvestre de curtas; e Ricardo Mariano, Diana Policarpo e Francisca Salema na mostra IndieMusic.

Conheça os filmes brasileiros selecionados para a 19ª edição do IndieLisboa:

COMPETIÇÃO INTERNACIONAL | LONGA-METRAGEM
Seção composta por primeiras, segundas e terceiras obras nunca antes mostradas publicamente em Portugal. Foram finalizadas no ano em que decorre o festival ou no ano anterior. Nesta seção concorrem longas e curtas metragens (em programas separados).

Mato Seco em Chamas, de Adirley Queirós e Joana Pimenta (Brasil/Portugal)
Medusa, de Anita Rocha da Silveira (Brasil)

COMPETIÇÃO INTERNACIONAL | CURTA-METRAGEM

Escasso, de Gabriela Meirelles e Clara Anastácia (Brasil)
Fantasma Neon, de Leonardo Martinelli (Brasil)
Urban Solutions, de Arne Hector, Luciana Mazeto, Minze Tummescheit e Vinícius Lopes (Alemanha/Brasil)

SILVESTRE| CURTA-METRAGEM

Sideral, de Carlos Segundo (Brasil/França)

SESSÕES ESPECIAIS

A Viagem de Pedro, de Laís Bodanzky (Brasil/Portugal)

Foto: Fabio Braga.

Inscrições abertas para o 29º Festival de Cinema de Vitória

por: Cinevitor
A 29ª edição será em formato presencial.

A 29ª edição do Festival de Cinema de Vitória está com inscrições abertas para a seleção de curtas e longas-metragens exibidos nas mostras competitivas. O evento está marcado para acontecer entre os dias 20 e 25 de setembro, na capital capixaba em formato presencial, depois de duas edições virtuais.

Realizadores e realizadoras de todo o Brasil poderão enviar filmes produzidos entre os anos de 2021 e 2022 até o dia 29 de abril, às 23h59 (horário de Brasília). Neste ano, o festival terá como principal foco a democratização e visibilidade da produção audiovisual contemporânea.

Ao todo, serão 11 janelas de exibição para os filmes escolhidos pela curadoria: 26ª Mostra Competitiva Nacional de Curtas; 12ª Mostra Competitiva Nacional de Longas; 12ª Mostra Quatro Estações, voltada para produções que abordam a temática da diversidade sexual; 11ª Mostra Corsária, com filmes que apresentam pesquisas de linguagem da estética cinematográfica; 11ª Mostra Foco Capixaba, exclusiva para produtores do Espírito Santo; e a 9ª Mostra Outros Olhares, proposta de observação da construção de novos mundos a partir de experiências particulares.

O festival contará ainda com a 6ª Mostra Nacional de Videoclipes, voltada para a fusão de música e audiovisual; 5ª Mostra Nacional de Cinema Ambiental, que aborda questões ambientais e de sustentabilidade; 7ª Mostra Mulheres no Cinema, voltada para filmes dirigidos exclusivamente por mulheres; 7ª Mostra Cinema e Negritude, com filmes produzidos exclusivamente por cineastas negros e que exploram a pluralidade da população negra brasileira; e a 4ª Mostra Do Outro Lado – Cinema Fantástico, que traz o universo fantástico e de horror para o evento.

O processo de inscrições e envio de mídia ocorre em formato completamente digitalizado e gratuito, sendo aceito somente os filmes enviados através de link pelo formulário oficial de inscrições, que pode ser acessado no site do evento (clique aqui). Além disso, serão exibidas apenas as produções que possuam cópia em formato MOV ou MP4, codec H264.

Poderão ser inscritos filmes de diversos gêneros, como ficção, documentário, animação, experimental e videoclipe. Os curtas-metragens deverão ter duração máxima de 25 minutos, incluindo os créditos, e os longas-metragens tempo mínimo de 70 minutos. Filmes anteriormente inscritos que não foram exibidos não estarão aptos para participar novamente da seleção. Além disso, serão aceitos no máximo dois filmes por realizador ou coletivo; no caso de inscrições além do limite, serão consideradas as duas mais recentes.

O Festival de Cinema de Vitória é produzido e dirigido pelo Instituto Brasil de Cultura e Arte (IBCA) e pela Galpão Produções Artísticas e Culturais. A 29ª edição conta com o patrocínio do Ministério do Turismo, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, e do Instituto Cultural Vale.

Foto: Levi Mori.

3ª Orocine – Mostra Orobó de Cinema: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor
Cena do curta Nazaré: do Verde ao Barro, de Juraci Júnior.

Foram anunciados nesta segunda-feira, 28/03, os filmes selecionados para a terceira edição da Orocine – Mostra Orobó de Cinema, que acontecerá entre os dias 4 e 10 de abril em formato híbrido: exibições virtuais e atividades paralelas presenciais.

Neste ano, foram inscritos 349 títulos e 44 obras estarão disponíveis gratuitamente no site oficial. Os curtas foram distribuídos em seis mostras competitivas e concorrem ao prêmio de melhor filme pelo Júri Popular, votando entre uma das produções da mostra Força Interior.

A equipe de curadoria contou com Alexandre Soares, Mery Lemos, Yanara Galvão e Rafael Buda (este último participou apenas da mostra Serra Verde). Para Yanara Galvão, o processo de seleção foi um desafio: “Os curtas-metragens selecionados tocaram-nos através dos gestos políticos inscritos em suas imagens, suas potências estéticas e seus diferentes modos de produção. Uma produção expressiva, atravessada por pautas contemporâneas urgentes e marcada por imaginários sensíveis, com respeito às diferenças e à diversidade, por detrás e à frente das câmeras. Em tempos difíceis para o cinema e a cultura em geral, a força documental predominou, tensionada pelo real”, explicou a curadora.

Cada uma das seis mostras competitivas da Orocine aborda um tema específico: a mostra Força Interior terá filmes pernambucanos com temáticas livres, preferencialmente que expressem as culturas locais das regiões da Zona da Mata, Agreste e Sertão; a mostra Luar do Sertão vai reunir filmes que foram produzidos nos estados da região Nordeste do Brasil, com exceção de Pernambuco; já na mostra Na Contramão, serão filmes com temáticas urbanas dos grandes centros e das capitais brasileiras, mas que tragam mensagens e diálogos com o interior pernambucano ou com a zona rural; a mostra Serra Verde traz trabalhos brasileiros abordando questões ambientais e de sustentabilidade. 

E mais: o público infantojuvenil será contemplado com a mostra Brincadeiras de Roda; e a Acessibilidade vai reunir obras que contenham recursos para serem exibidos para pessoas surdas e ensurdecidas, como também para pessoas com deficiência visual.

Nesta edição, três oficinas completam a programação: Orobanima – Oficina de Animação Stop Motion com smartphones, ministrada por Renata Claus; Oficina Cinema e Educação – Um audiovisual com e para as crianças: reflexões e práticas que articulam o cinema e a educação básica, com Yanara Galvão; e a Oficina videoclipe e novos formatos de interação entre música e vídeo, com Marco Bonachela.

Conheça os filmes selecionados para a 3ª Orocine:

MOSTRA FORÇA INTERIOR

A Botija, o Beato e a Besta Fera, de Tulio Beat (PE)
Açude nº 50, de Wagner Ferreira e Paulo Conceição (PE)
Adeus, Carnaval de Olinda, de Igor Pimentel e Rosielle Machado (PE)
Da Boca da Noite à Barra do Dia, de Tiago Delácio (PE)
Feira, de Severino Ramos (PE)
Jaguamérica, de Bako Machado (PE)
Madeira de Lei, de Kalor Pacheco (PE)
Quintal Verde, de Felipe dos Santos (PE)

MOSTRA LUAR DO SERTÃO

A Tradicional Família Brasileira Katu, de Rodrigo Sena (RN)
Áurea, de Hewelin Fernandes (BA)
Canários e Canalhas, de Leonardo Gonçalves da Silva (PB)
Coleção Preciosa, de Rayssa Coelho e Filipe Gama (BA)
Joelhos, de Yasmin Gomes (CE)
Voyá, de Fanny Oliveira (BA)

MOSTRA NA CONTRAMÃO

Abjetas 288, de Júlia da Costa e Renata Mourão (SE)
Augusta e Antonico, de Cesar Felipe Pereira (PR)
Colares, talvez, de Sandro Vilanova (DF)
Correria, de Liliana Mont Serrat (RJ)
Entre Muros, de Gleison Mota (BA)
Nazaré: do Verde ao Barro, de Juraci Júnior (RO)
Time de Dois, de André Santos (RN)

MOSTRA BRINCADEIRAS DE RODA

5 Fitas, de Heraldo de Deus e Vilma Carla Martins (BA)
Assum Preto, de Bako Machado (PE)
Capitão Tocha, de Matheus Amorim (GO)
Jamary, de Begê Muniz (AM)
O Papagaio e a Pipa, de Tiago Mal (SP)
O Templo do Rei, de Verônica Cabral (SP)
Olho Além do Ouvido, de Bruna Schelb (MG)
Primeiro Carnaval, de Alan Medina (SP)

MOSTRA ACESSIBILIDADE

A Busca de Eu e do Silêncio, de Giuliano Robert (PR)
A Diferença entre Mongol e Mongolóide, de Joantas Rubert (SC)
Curva Sinuosa, de Andréia Moreira Pires (CE)
Fôlego Vivo, de direção coletiva Associação dos Índios Cariris do Poço Dantas (CE)
Kikazaru, de Matheus Cabral (ES)
Magnético, de Cassemiro Vitorino e Ilka Goldschmidt (SC)

MOSTRA SERRA VERDE

Dois Riachões: Cacau e Liberdade, de Fellipe Abreu e Patrícia Moll (BA)
Ewé de Òsányín: o segredo das folhas, de Pâmela Peregrino (BA)
Fragmentos de Gondwana, de Adalberto Oliveira (PE)
Meu Arado, Feminino, de Marina Polidoro (ES/MG)
Miragem, de Bruna Guido (PB)
Quando te Avisto, de Neli Monbelli e Denise Copetti (RS)
S.A.C, de Rodrigo Passolargo (CE)
Serra da Inveja, de Bruna Macedo Leite, Dina Ioanna Pappou e Antônio Henrique Lapa (PE)
Tapajós: uma Breve História da Transformação de um Rio, de Alan Schvarsberg e Cícero Fraga (AP)

Foto: Divulgação.

Oscar 2022: os vencedores, polêmicas e homenagens

por: Cinevitor
Troy Kotsur recebe o Oscar de melhor ator coadjuvante por No Ritmo do Coração.

Foram anunciados neste domingo, 27/03, os vencedores da 94ª edição do Oscar. Depois de três anos sem um anfitrião, a cerimônia de premiação da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas contou com a apresentação de Amy Schumer, Regina Hall e Wanda Sykes.

Dirigido por Denis Villeneuve, Duna foi o grande vencedor da noite com seis estatuetas, entre elas, melhor fotografia para Greig Fraser. Ataque dos Cães, de Jane Campion, que liderava a lista com doze indicações, recebeu o prêmio de melhor direção. Com isso, a cineasta neozelandesa torna-se a terceira mulher na história da premiação a vencer nesta categoria; as outras foram: Kathryn Bigelow, por Guerra ao Terror, em 2010; e Chloé Zhao, por Nomadland, no ano passado.

O principal prêmio da noite, o Oscar de melhor filme, foi entregue para No Ritmo do Coração, dirigido por Siân Heder, que recebeu outras duas estatuetas, entre elas, a de melhor ator coadjuvante para Troy Kotsur, tornando-se o primeiro ator surdo a vencer este prêmio. Vale lembrar que Marlee Matlin levou o Oscar de melhor atriz, em 1987, por Filhos do Silêncio, tornando-se a primeira atriz surda (e até agora única) a ganhar uma estatueta dourada; ela também está no elenco de No Ritmo do Coração, que consagrou Kotsur.

Ao receber o prêmio das mãos de Yuh-Jung Youn, vencedora do Oscar de melhor atriz coadjuvante no ano passado por Minari: Em Busca da Felicidade, Troy se emocionou: “Quero agradecer a todos os maravilhosos palcos de teatro para surdos, onde tive a oportunidade e a oportunidade de desenvolver meu ofício como ator. Siân Heder, você é a melhor comunicadora pela maneira que você uniu o mundo surdo e o mundo ouvinte. Você é nossa ponte”, disse.

Além disso, No Ritmo do Coração, que é uma adaptação do francês A Família Bélier, de Éric Lartigau, é o primeiro filme distribuído por um serviço de streaming (Apple TV+) a ganhar o prêmio principal. E mais: desde 1932, com a vitória de Grande Hotel, de Edmund Goulding, é o primeiro filme a ser consagrado sem ter sido indicado nas categorias de melhor direção e edição.

Um dos momentos mais bonitos da noite foi quando Ariana DeBose subiu ao palco para receber o Oscar de melhor atriz coadjuvante por Amor, Sublime Amor: “Para qualquer um que já tenha questionado a sua identidade ou que se encontra em um espaço cinzento, eu te prometo uma coisa: há um lugar para nós”, disse em seu discurso. Ariana é a primeira atriz assumidamente queer e afro-latina a ganhar a estatueta dourada. E mais: em 1962, Rita Moreno ganhou esse mesmo prêmio por esse mesmo papel.

Ariana DeBose no palco.

Vale lembrar que o cineasta brasileiro Pedro Kos, nascido no Rio de Janeiro e radicado em Los Angeles, estava indicado na categoria de melhor curta-metragem documental com Onde Eu Moro, no qual divide a direção com Jon Shenk. Porém, infelizmente, não foi premiado.

A edição deste ano contou com uma novidade: uma votação popular nas redes sociais. A corrida começou no Twitter em fevereiro com a hashtag #OscarsFanFavorite; os usuários votaram em seus filmes preferidos que foram lançados em 2021, independente se o título foi indicado ou não ao Oscar. O mais votado pelos fãs foi Army of the Dead: Invasão em Las Vegas, de Zack Snyder. E mais: além da escolha do melhor filme por voto popular, os usuários também votaram em uma cena favorita com a hashtag #OscarsCheerMoment. As cenas vencedoras foram de filmes como Matrix, Dreamgirls: Em Busca de um Sonho, Vingadores: Ultimato, Homem-Aranha: Sem Volta para Casa e Liga da Justiça de Zack Snyder.

A premiação contou também com convidados especiais, como Liza Minnelli, em comemoração aos 50 anos do filme Cabaret, de Bob Fosse, premiado em 1973 com oito estatuetas, entre elas, melhor atriz. Ao lado de Lady Gaga, Minnelli anunciou o vencedor do prêmio de melhor filme. A noite também se destacou com apresentações de Beyoncé e Billie Eilish, homenagens aos 60 anos da franquia 007, de James Bond, e aos 50 anos de O Poderoso Chefão (com a presença de Al Pacino, Francis Ford Coppola e Robert De Niro no palco), um novo formato no segmento in memoriam, a participação de Uma Thurman, Samuel L. Jackson e John Travolta, de Pulp Fiction: Tempo de Violência, no palco, entre outras atrações.

Porém, entre tantas novidades, a cerimônia foi marcada por um momento muito constrangedor e inesperado envolvendo os atores Chris Rock e Will Smith. Ao subir no palco para apresentar a categoria de melhor documentário, Rock fez uma piada com Jada Pinkett Smith, esposa de Will, sugerindo que ela fizesse uma continuação de Até o Limite da Honra, filme no qual Demi Moore aparece de cabelo raspado. Só que Jada tem uma doença autoimune chamada alopecia, que provoca queda de cabelo. Revoltado com o comentário, Smith levantou da cadeira, foi até o palco e estapeou o comediante.

O clima tenso no Dolby Theatre seguiu quando Will voltou para seu lugar e começou a gritar com Rock: “Mantenha o nome da minha esposa fora da sua boca”. Alguns minutos depois, Smith foi eleito o melhor ator por seu trabalho em King Richard: Criando Campeãs. Visivelmente tenso e nervoso, fez um discurso falando sobre defender a família, amor e se comparou ao personagem que interpretou, Richard Williams, pai das tenistas Venus e Serena: “Virei um pai maluco, um protetor feroz da família. O amor faz você fazer coisas loucas. Estou sendo chamado em minha vida para amar as pessoas e protegê-las”.

O momento mais tenso da cerimônia: o tapa de Will Smith em Chris Rock.

Ainda durante sua fala, citou o que Denzel Washington falou para ele nos bastidores depois do ocorrido: “No seu momento mais alto, tenha cuidado. É quando o diabo vem para você”. E finalizou, sorrindo: “Espero que a Academia me convide de novo”.

Por conta da polêmica, especialistas da indústria começaram a cogitar a possibilidade de Will Smith ter que devolver sua estatueta devido sua atitude no palco, já que a Academia possui diretrizes rígidas em seu código de conduta, entre elas, “promover ambientes de apoio e respeito pela dignidade humana”. Mas, pelo visto, isso não acontecerá.

Segundo informações divulgadas pela Variety, o Departamento de Polícia de Los Angeles confirmou que Chris Rock se recusou a registrar um boletim de ocorrência: “Entidades investigativas da LAPD estão cientes de um incidente entre dois indivíduos durante o programa do Oscar. O incidente envolveu um indivíduo batendo em outro. O indivíduo envolvido se recusou a registrar um boletim de ocorrência. Se a parte envolvida desejar um relatório policial em uma data posterior, a LAPD estará disponível para concluir um relatório investigativo”, disse o comunicado oficial.

Depois da confusão e do momento desconfortável causado ao vivo, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas divulgou um comunicado oficial: “A Academia não tolera violência de qualquer forma. Nesta noite temos o prazer de celebrar nossos vencedores do 94º Oscar, que merecem este momento de reconhecimento de seus colegas e amantes do cinema em todo o mundo”.

Outra polêmica marcou esta 94ª edição: os produtores da cerimônia anunciaram em fevereiro que oito categorias não seriam transmitidas ao vivo: montagem, maquiagem e penteado, trilha sonora original, curta documental, curta animado, curta de ficção, som e design de produção; o motivo seria deixar a transmissão mais dinâmica para segurar a audiência. Os prêmios foram gravados, apresentados por Jason Momoa e Josh Brolin e transmitidos ao longo da cerimônia.

Conheça os vencedores do Oscar 2022:

MELHOR FILME
No Ritmo do Coração

MELHOR DIREÇÃO
Jane Campion, por Ataque dos Cães

MELHOR ATRIZ
Jessica Chastain, por Os Olhos de Tammy Faye

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Ariana DeBose, por Amor, Sublime Amor

MELHOR ATOR
Will Smith, por King Richard: Criando Campeãs

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Troy Kotsur, por No Ritmo do Coração

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
Belfast, escrito por Kenneth Branagh

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
No Ritmo do Coração, escrito por Siân Heder

MELHOR FILME INTERNACIONAL
Drive My Car, de Ryûsuke Hamaguchi (Japão)

MELHOR ANIMAÇÃO
Encanto, de Byron Howard e Jared Bush

MELHOR DOCUMENTÁRIO
Summer of Soul (…ou, Quando a Revolução Não Pôde Ser Televisionada), de Ahmir “Questlove” Thompson

MELHOR FOTOGRAFIA
Duna, por Greig Fraser

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO
Duna, por Patrice Vermette e Zsuzsanna Sipos

MELHOR FIGURINO
Cruella, por Jenny Beavan

MELHOR MAQUIAGEM E PENTEADO
Os Olhos de Tammy Faye, por Linda Dowds, Stephanie Ingram e Justin Raleigh

MELHOR EDIÇÃO
Duna, por Joe Walker

MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL
Duna, por Hans Zimmer

MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
No Time to Die, por Billie Eilish e Finneas O’Connell (007 – Sem Tempo para Morrer)

MELHOR SOM
Duna, por Mac Ruth, Mark Mangini, Theo Green, Doug Hemphill e Ron Bartlett

MELHORES EFEITOS VISUAIS
Duna, por Paul Lambert, Tristan Myles, Brian Connor e Gerd Nefzer

MELHOR CURTA-METRAGEM | FICÇÃO
The Long Goodbye, de Aneil Karia

MELHOR CURTA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO
The Queen of Basketball, de Ben Proudfoot

MELHOR CURTA-METRAGEM | ANIMAÇÃO
The Windshield Wiper, de Alberto Mielgo e Leo Sanchez

Fotos: Blaine Ohigashi/A.M.P.A.S. e Robyn Beck/Getty Images.