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7ª Mostra Pajeú de Cinema: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor
Danny Barbosa em Adão, Eva e o Fruto Proibido, de R.B. Lima.

A sétima edição da Mostra Pajeú de Cinema acontecerá entre os dias 20 de abril e 7 de maio em formato presencial e itinerante com atividades em cinco cidades do Sertão do Pajeú, em Pernambuco: Afogados da Ingazeira, Carnaíba, Iguaracy, Ingazeira e Solidão.

A programação conta com 54 filmes, sendo 49 curtas e cinco longas; vale destacar que mais da metade são produções realizadas por mulheres. Neste ano, 561 títulos foram inscritos de todo o território nacional; a curadoria foi assinada por André Dib, Bruna Tavares e William Tenório.

Produzida pela Pajeú Filmes, a Mostra, que tem como objetivo ampliar as fronteiras do audiovisual pernambucano e instigar debates sobre o cinema contemporâneo, contará com exibições de curtas, médias e longas, sessões para crianças e programas acessíveis (curtas para cegos, surdos e ensurdecidos), em exibições fora de competição. A programação completa-se com atividades de formação, como: A Montagem Cinematográfica e a Construção Visual do Mundo, com Cristina Amaral; e Da Poesia ao Vídeo, com Eva Jofilsan.

Para esta edição, a ilustração do cartaz foi assinada pela artista e educadora indígena Thaysa Aussuba e retrata o clima de reencontro e retomada das conexões que foram paralisadas em razão da pandemia de Covid-19. A escolha focou em um cenário de esperança, que reside naqueles que estão às margens: mulheres, indígenas, negros e negras, LGBTQIA+, periferias.

Conheça os filmes selecionados para a 7ª Mostra Pajeú de Cinema:

LONGAS-METRAGENS

A Felicidade das Coisas, de Thais Fujinaga (SP)
Adeus, Capitão, de Vincent Carelli e Tita (PE)
Cabeça de Nêgo, de Déo Cardoso (CE)
Estamos te Esperando em Casa, de Cecília da Fonte e Marcelo Pedroso (PE)
Manguebit, de Jura Capela (PE)

CURTAS-METRAGENS

1 Peixe para 2, de Chia Beloto (PE)
5 Fitas, de Heraldo de Deus e Vilma Carla Martins (BA)
A Busca do Eu e o Silêncio, de Giuliano Robert (PR)
A Represa é o Meu Quintal, de Bruna Carvalho Almeida (SP)
A Vida é Coisa que Segue, de Bruna Schelb Corrêa (MG)
A Vida em Meus Punhos, de Marília Hughes Guerreiro (BA)
A Voz de Adélia, de Val Gomes (RJ)
Adão, Eva e o Fruto Proibido, de R.B. Lima (PB)
Alágbedé, de Safira Moreira (BA)
As Coisas Não Vão Mudar, de Luiz Apolinário (PE)
Aurora – A Rua que Queria Ser um Rio, de Radhi Meron (SP)
Cabocolino, de João Marcelo (PE)
Capitão Tocha, de Matheus Amorim (GO)
Chão de Fábrica, de Nina Kopko (SP)
Correria, de Liliana Mont Serrat (RJ)
Cósmica, de Ana Bárbara Ramos (PB)
Da Boca da Noite à Barra do Dia, de Tiago Delácio (PE)
Debaixo do Arvoredo, de Janaína Lacerda (CE)
Dona Dora. A Mística do Boi, de Adalberto Oliveira (PE)
Esperançosxs, de Coquevídeo (PE)
Eu Faço a Minha Sambada, de Juliana Lima (PE)
Eu Sou Raiz, de Cíntia Lima e Lílian de Alcântara (PE)
Foi um Tempo de Poesia, de Petrus Cariry (CE)
Forrando a Vastidão, de Higor Gomes (MG)
Ladeira Não é Rampa, de Antônio Ribeiro e Sandro Garcia (RJ)
Madrugada, de Leonardo da Rosa e Gianluca Cozza (RS)
Meu Nome é Maalum, de Luísa Copetti (RJ)
Meus Santos Saúdam Teus Santos, de Rodrigo Antônio (PA)
Mutirão: O Filme, de Lincoln Péricles (SP)
Muxarabi, de Natália Maia e Samuel Brasileiro (CE)
Não Recomendadxs, de Coquevídeo (PE)
Nazo Dia e Noite Maria, de Andréa Paiva (AL)
Nimbus, de Marcos Buccini (PE)
Nonna, de Maria Augusta Nunes (SC)
Nossas Mãos São Sagradas, de Júlia Morim (PE)
O Meu Balão Vai Voar, de Chia Beloto e Rui Mendonça (PE)
Plantando o Voo, de Elis Costa (PE)
Prata, de Lucas Melo (RJ)
Redoma, de PV Ferraz (PE)
Rosário, de Juliana Soares e Igor Travassos (PE)
Samba de Latada, de João Lucas Melo (PE)
Ser Feliz no Vão, de Lucas H. Rossi dos Santos (RJ)
Serra da Inveja, de Henrique Lapa (PE)
Te Guardo no Bolso da Saudade, de Rosy Nascimento (PE)
Tempo Descobre Tempo, de Andrezza Tavares (PE)
Trans Nordestina, de Rafael Costa e Guilherme Cavalcante (PE)
Yakhë – Nossos Corpos, de Tayho Fulni-ô  (PE)
Yãy tu nũnãhã payexop – Encontro de Pajés, de Sueli Maxakali (MG)

Foto: Divulgação.

Festival de Cannes 2022: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor
Anne Hathaway nos bastidores de Armageddon Time, de James Gray: coprodução brasileira.

O Festival de Cannes 2022, que acontecerá entre os dias 17 e 28 de maio, anunciou nesta quinta-feira, 14/04, os filmes selecionados para sua 75ª edição, que neste ano terá a comédia Z (comme Z), de Michel Hazanavicius, como filme de abertura.

Confirmado em formato presencial, o evento acontecerá no Palais des Festivals com a tradicional disputa pela Palma de Ouro. O anúncio foi realizado por Pierre Lescure, presidente do festival, e Thierry Frémaux, diretor geral do evento; segundo eles, novos títulos serão revelados em breve.

Entre os selecionados para a Competição Oficial, destaca-se Armageddon Time, de James Gray, uma coprodução entre Estados Unidos e Brasil. Com Anne Hathaway, Anthony Hopkins, Jeremy Strong e Domenick Lombardozzi no elenco, o filme é baseado em memórias de infância do diretor e narra uma história de amadurecimento, que explora amizade e lealdade. Os brasileiros Rodrigo Teixeira e Lourenço Sant’Anna, da RT Features, assinam a produção e produção executiva, respectivamente.

A disputa pela Palma de Ouro segue com nomes já conhecidos do festival, como: Hirokazu Koreeda, David Cronenberg, Park Chan-wook, Arnaud Desplechin, Claire Denis, os irmãos Dardenne, Ruben Östlund, entre outros.

[ATUALIZADO: 21/04 – 08h45]:

Confira a lista completa com os filmes selecionados para o Festival de Cannes 2022:

COMPETIÇÃO OFICIAL

Armageddon Time, de James Gray (EUA/Brasil)
Boy from Heaven, de Tarik Saleh (Suécia)
Broker, de Hirokazu Koreeda (Coreia do Sul)
Close, de Lukas Dhont (Bélgica/Holanda/França)
Crimes of the Future, de David Cronenberg (Canadá/Grécia/França)
Coupez! (Final Cut), de Michel Hazanavicius (França) (filme de abertura) (fora de competição)
Decision to Leave (Haeojil Gyeolsim), de Park Chan-wook (Coreia do Sul)
Eo, de Jerzy Skolimowski (Polônia)
Frère et soeur, de Arnaud Desplechin (França)
Holy Spider, de Ali Abbasi (França/Alemanha/Suécia/Dinamarca)
Le otto montagne, de Felix van Groeningen e Charlotte Vandermeersch (Itália/Bélgica/França)
Leila’s Brothers, de Saeed Roustaee (Irã)
Les Amandiers, de Valeria Bruni Tedeschi (França/Itália)
Nostalgia, de Mario Martone (Itália)
Pacifiction – Tourment sur les îles (Bora Bora), de Albert Serra (Espanha)
R.M.N, de Cristian Mungiu (Romênia)
Showing Up, de Kelly Reichardt (EUA)
Stars at Noon, de Claire Denis (EUA)
Tchaikovsky’s Wife (Zhena Chaikovskogo), de Kirill Serebrennikov (Rússia/França)
Tori and Lokita, de Luc Dardenne e Jean-Pierre Dardenne (França)
Triangle of Sadness, de Ruben Östlund (Suécia/Reino Unido/EUA/França/Grécia)
Un petit frère, de Léonor Serraille (França)

UN CERTAIN REGARD

All the People I’ll Never Be, de Davy Chou (Camboja/França)
Bachennya Metelyka (Butterfly Vision), de Maksym Nakonechnyi (Ucrânia)
Corsage, de Marie Kreutzer (Áustria/França/Alemanha/Luxemburgo)
Domingo y la niebla, de Ariel Escalante Meza (Costa Rica)
Harka, de Lotfy Nathan (França/Alemanha/EUA/Tunísia)
Joyland, de Saim Sadiq (Paquistão)
Kurak Günler (Burning Days), de Emin Alper (Turquia)
Le Bleu du caftan, de Maryam Touzani (França)
Les Pires, de Lise Akoka e Romane Gueret (França)
Mediterranean Fever, de Maha Haj (Alemanha/França/Chipre)
Metronom, de Alexandru Belc (Alemanha/Romênia)
Plan 75, de Chie Hayakawa (Japão)
Plus que jamais, de Emily Atef (Alemanha/França/Luxemburgo/Noruega)
Rodeo, de Lola Quivoron (França)
Sick of Myself, de Kristoffer Borgli (Noruega)
Silent Twins, de Agnieszka Smoczynska (Polônia/EUA/Reino Unido)
The Stranger, de Thomas M. Wright (Austrália)
Tirailleurs (Father & Soldier), de Mathieu Vadepied (França)
Untitled Pine Ridge Project, de Riley Keough e Gina Gammell (EUA)
Vanskabte Land (Volaða Land/Godland), de Hlynur Pálmason (Dinamarca/Islândia/França/Suécia)

FORA DE COMPETIÇÃO

Elvis, de Baz Luhrmann (EUA/Austrália)
L’Innocent, de Louis Garrel (França)
Mascarade, de Nicolas Bedos (França)
Novembre, de Cédric Jimenez (França)
Three Thousand Years of Longing, de George Miller (Austrália/EUA)
Top Gun: Maverick, de Joseph Kosinski (EUA/China)

CANNES PREMIERE

As Bestas, de Rodrigo Sorogoyen (Espanha/França)
Chronique d’une liaison passagère, de Emmanuel Mouret (França)
Dodo, de Panos H. Koutras (Grécia/França/Bélgica)
Don Juan, de Serge Bozon (França)
Esterno Notte, de Marco Bellocchio (Itália)
Irma Vep, de Olivier Assayas (França/EUA)
La nuit du 12, de Dominik Moll (França)
Nos Frangins, de Rachid Bouchareb (Argélia)

SESSÕES ESPECIAIS

All That Breathes, de Shaunak Sen (Reino Unido/Índia/EUA)
Jerry Lee Lewis: Trouble In Mind, de Ethan Coen (EUA)
Le petit Nicolas – Qu’est-ce qu’on attend pour être heureux?, de Amandine Fredon e Benjamin Massoubre (França/Luxemburgo)
Mi país imaginario, de Patricio Guzmán (Chile)
Restos do Vento, de Tiago Guedes (Portugal)
Riposte féministe, de Marie Perennès e Simon Depardon (França)
Salam, de Mélanie Diam’s, Houda Benyamina e Anne Cissé (França)
The Natural History of Destruction, de Sergei Loznitsa (Ucrânia)
The Vagabonds, de Doroteya Droumeva (Alemanha)

SESSÃO DA MEIA-NOITE

Fumer fait tousser, de Quentin Dupieux (França)
Hunt, de Lee Jung-jae (Coreia do Sul)
Moonage Daydream, de Brett Morgen (EUA)
Rebel, de Adil El Arbi e Bilall Fallah (Bélgica)

Foto: Divulgação.

Festival Volta ao Mundo: Holanda exibe filmes inéditos no Brasil

por: Cinevitor
Jan Bijvoet em Borgman: O Mal-Intencionado, de Alex van Warmerdam.

Começa nesta quinta-feira, 14/04, no serviço de streaming Belas Artes À La Carte, o Festival Volta ao Mundo: Holanda. Realizado em parceria com o SEE NL, formado por instituições responsáveis pela promoção de filmes holandeses, o evento, que acontece até 27 de abril, conta com produções de diretores premiados internacionalmente.

Exclusivo para assinantes da plataforma, o festival apresenta oito longas produzidos entre os anos de 1986 e 2021. Destes, três são dirigidos pelo premiado cineasta Alex van Warmerdam: a comédia Abel, o suspense O Número 10 e o terror/suspense Borgman: O Mal-Intencionado, um de seus filmes mais conhecidos, que disputou a Palma de Ouro no Festival de Cannes, em 2013.

Considerado um dos principais nomes do cinema holandês contemporâneo, Alex é o grande destaque do festival. O cineasta, que acumula dezenas de premiações e também já atuou nas telonas, conta com ao menos um filme lançado nos cinemas brasileiros, a aclamada comédia O Pequeno Tony, de 1998.

O evento conta ainda com Irmãs Gêmeas, longa indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro em 2004 e dirigido por Ben Sombogaart; Apenas o Melhor Para Nosso Filho, de Monique Nolte; Prince, filme de Sam de Jong, premiado no Festival de Berlim em 2015; Me Leve para Algum Lugar Legal, de Ena Sendijarević; e Eu Não Quero Dançar, de Flynn Von Kleist.

Esta é a segunda vez no ano em que o Petra Belas Artes À La Carte apresenta o Festival Volta ao Mundo aos seus assinantes. Em março deste ano, a plataforma de streaming trouxe a edição voltada para filmes da Macedônia do Norte.

Confira a lista completa com os filmes do Festival Volta ao Mundo: Holanda:

Abel, de Alex van Warmerdam
Apenas o Melhor para o Nosso Filho, de Monique Nolte
Borgman: O Mal-Intencionado, de Alex van Warmerdam
Eu Não Quero Dançar, de Flynn Von Kleist
Irmãs Gêmeas, de Ben Sombogaart
Me Leve para Algum Lugar Legal, de Ena Sendijarević
O Número 10, de Alex van Warmerdam
Prince, de Sam de Jong

Foto: Divulgação.

Netflix anuncia as próximas produções brasileiras no catálogo

por: Cinevitor
Bastidores do filme Depois do Universo com Henry Zaga e Giulia Be.

A Netflix entrou em 2022 com produções brasileiras em diferentes formatos e gêneros e segue até o fim do ano com séries, filmes de ficção e documentários inéditos. Os próximos títulos apresentam novas histórias e personagens de todo o país: tem comédia no sertão nordestino, série com música sertaneja do Centro-Oeste, documentário sobre o rap paulista e filme de ação no Paraná. 

A primeira novidade é a sequência de Ricos de Amor, com direção de Bruno Garotti, que assina o roteiro ao lado de Sylvio Gonçalves. A trama, desta vez, se passa no Norte do país, e Giovanna Lancellotti e Danilo Mesquita voltam a viver Paula e Teto; enquanto ela retoma seu trabalho como médica voluntária, ele precisa superar definitivamente seus hábitos de garoto mimado e enfrentar os interesses de um poderoso fazendeiro: “O processo de desenvolvimento do Ricos de Amor 2 tem sido ainda mais empolgante pelo privilégio de trabalhar com profissionais do Norte e talentos diversos que trazem personalidade e frescor para o filme”, comentou Bruno.

Em documentários, a novidade vem das ruas da periferia de São Paulo, de onde os Racionais MC’s iniciaram o mais importante movimento rap do país. Dirigido por Juliana Vicente, o filme trará entrevistas e cenas exclusivas, gravadas ao longo dos mais de 30 anos de carreira, além de mostrar o impacto e o legado dos músicos desde os primeiros shows pela cidade. 

Ainda tem uma nova série de comédia, que traz, pela primeira vez à Netflix, a criadora de conteúdo digital Ademara e a atriz Mel Maia, nos papéis de duas irmãs que, após viralizarem na internet, terão que aprender a balancear a vida real com a das redes sociais. 

E mais: a segunda temporada de Cidade Invisível, com Marco Pigossi, já está em produção com as equipes de direção e produção em Belém, no Pará,  para contar a continuação desta história tão brasileira, sob o comando do diretor-geral Luis Carone e da diretora-assistente Graciela Guarani: “É importante poder reconhecer, valorizar e respeitar o que a gente tem aqui no país. E não só por meio da técnica, da produção, mas de uma narrativa coerente, que faça sentido. O que toca o público? O que nos faz refletir? Este diálogo é extremamente necessário”, disse Graciela.

Outro lançamento deste ano é a série Maldivas com Bruna Marquezine, Carol Castro, Natalia Klein (também roteirista da série), Sheron Menezzes e Manu Gavassi. Na trama, Liz se muda, vinda de Goiás, para tentar desvendar o assassinato de sua mãe. Nesta dramédia, um clima tropical esconde mistérios e intrigas, ao mesmo tempo em que escancara muito deboche e sarcasmo: “Maldivas fala de um universo muito particular, que são esses condomínios de luxo na Barra da Tijuca, com tudo dentro; as pessoas não precisam sair de lá para nada. Seus moradores têm um senso de comunidade muito forte, sabem tudo da vida uns dos outros e vivem com uma falsa sensação de segurança. Mas e quando acontece um crime lá dentro?”, adianta Natalia.

Manu Gavassi na série Maldivas: em breve no catálogo.

O novo thriller psicológico da Netflix, Olhar Indiscreto, é marcado por grandes reviravoltas. Quem conduz a história é Miranda, interpretada por Débora Nascimento, uma voyeur incontrolável e hacker extremamente habilidosa. Sua rotina é espiar pela janela a vida de Cléo, papel de Emanuelle Araújo, uma garota de programa de luxo e moradora do prédio em frente. 

Outra novidade para este ano é o filme Depois do Universo, dirigido por Diego Freitas, com Henry Zaga e Giulia Be no elenco. No filme, a talentosa pianista Nina é surpreendida por uma forte conexão com o médico residente Gabriel, enquanto supera os desafios de lidar com o lúpus, uma doença autoimune que pode atacar qualquer parte do corpo; o rim, no caso dela. 

A série Só Se For Por Amor buscou no sertanejo sofrência a inspiração para contar a história de amor de Deusa (Lucy Alves) e Tadeu (Felipe Bragança). Em meio a tantos atores e cantores de diferentes partes do Brasil, os sotaques criaram uma mistura deliciosa: “Esta é uma série muito especial, com artistas diversos, de sotaques do Brasil inteiro”, disse a atriz e cantora Lucy Alves. “Quando a gente vê algo tão grande assim, sendo feito no interior, a gente se identifica muito… é imediato”, complementa a também atriz e cantora Agnes Nunes

Na comédia romântica Casamento a Distância, Eva (Dandara Mariana) é uma executiva de sucesso decidida e pé no chão. Alex (Dan Ferreira) é brilhante e avoado, e sonha em criar games. Eles se amam de verdade. Mas, às vésperas do casamento, Alex se mete numa série de confusões enquanto tenta chegar a tempo para a cerimônia. Para se encontrarem diante do altar, Eva e Alex vão precisar fazer o impossível. E ainda terão que descobrir se foram mesmo feitos um para o outro.

A programação brasileira contará ainda com: o primeiro filme de ação brasileiro da Netflix, Carga Máxima, de Tomas Portella, com Thiago Martins, Sheron Menezzes, Raphael Logam, Milhem Cortaz, Evandro Mesquita e Paulinho Vilhena no elenco; o especial de comédia Rodrigo Sant’Anna: Cheguei!, a série O Cangaceiro do Futuro, com Edmilson Filho e Chandelly Braz, com direção de Halder Gomes e Glauber Filho; e as segundas temporadas de Bom Dia, Verônica e Irmandade.

Fotos: Nat Odenbreit e Rachel Tanugi/Netflix.

Conheça os vencedores do 27º É Tudo Verdade – Festival Internacional de Documentários

por: Cinevitor
Helena Petta e Ana Petta, diretoras de Quando Falta o Ar: filme premiado.

Foram anunciados neste domingo, 10/04, no Espaço Itaú Augusta, em São Paulo, os vencedores do 27º É Tudo Verdade – Festival Internacional de Documentários, principal evento dedicado à cultura do documentário na América Latina, fundado e dirigido por Amir Labaki.

A programação exibiu um total de 78 longas e curtas-metragens em competição e hors-concours, de forma gratuita, em plataformas de streaming disponíveis em todo o território brasileiro. Além disso, neste ano, o festival retomou suas sessões presenciais, que aconteceram em São Paulo e no Rio de Janeiro. A cerimônia de encerramento contou também com a exibição de O Território, de Alex Pritz, uma coprodução entre Brasil, Dinamarca e EUA, que foi premiada no Festival de Sundance deste ano.

Os ganhadores dos prêmios de melhor longa-metragem brasileiro e internacional terão novas exibições entre os dias 11 e 12 de abril, às 21h, respectivamente, na plataforma É Tudo Verdade Play. Os curtas vencedores das mostras competitivas também serão exibidos na plataforma, a partir das 12h de 11/04, respeitando o limite de visionamentos.

O júri das competições brasileiras foi composto pela historiadora Eloá Chouzal; o diretor e fotógrafo de cinema e televisão Carlos Ebert; e o escritor, roteirista e cineasta Renato Terra. Dirigido por Ana Petta e Helena Petta, Quando Falta o Ar foi eleito o vencedor da Competição Brasileira de Longas e Médias-Metragens, e recebeu como prêmio R$ 20.000,00 e o Troféu É Tudo Verdade. O filme tem como tema a pandemia, destacando o trabalho de enfrentamento de médicas, enfermeiras, agentes de saúde, trazendo uma face da luta coletiva contra a Covid-19.

Já o melhor curta-metragem brasileiro, eleito pelo mesmo júri, foi Cantos de um Livro Sagrado, de Cesar Gananian e Cassiana Der Haroutiounian, que recebeu como prêmio R$ 6.000,00 e o Troféu É Tudo Verdade. Além disso, o júri também ressaltou: “Na seleção de curtas, houve uma amplitude da temática negra refletida pelos olhares de autores negros. Os filmes Alágbedé, de Safira Moreira, e Solmatalua, de Rodrigo Ribeiro-Andrade, trazem novos ares para o pensamento cinematográfico brasileiro”.

Para as competições internacionais, o júri foi formado pelo cineasta e escritor brasileiro Luiz Bolognesi; pelo escritor, jornalista e designer uruguaio Hugo Burel; e pela cineasta norte-americana Megan Mylan. O grande vencedor da Competição Internacional de longas ou médias foi o polonês O Filme da Sacada, de Pawel Lozinski. No documentário, o diretor entrevista, da sacada do seu apartamento, em Varsóvia, pessoas que passam ali em frente. A partir desse dispositivo, traz histórias singulares e tratam dos modos como lidamos com a vida na condição de indivíduos; o longa recebeu R$ 12.000 e o Troféu É Tudo Verdade. Como Se Mede Um Ano?, de Jay Rosenblatt (EUA), foi escolhido pelo júri como melhor curta da competição e recebeu R$ 6.000,00 e o Troféu É Tudo Verdade.

Na cerimônia também foram anunciados alguns prêmios paralelos, como o Prêmio Canal Brasil de Curtas no valor de quinze mil reais; o vencedor, escolhido pelo júri formado por Flavia Guerra, Hannah Sloboda e Vitor Búrigo, foi Cadê Heleny?, de Esther Vital. E mais: o Prêmio Mistika, no valor de R$ 8.000,00 em serviços de pós-produção digital, foi anunciado junto ao prêmio oficial de melhor curta-metragem brasileiro; e teve também o Prêmio EDT, da Associação de Profissionais de Edição Audiovisual, para a melhor montagem de um curta e um longa.

Reconhecido pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos EUA como um festival classificatório para o Oscar, o É Tudo Verdade qualifica automaticamente as produções vencedoras nas competições brasileira e internacional de longas e médias e também de curtas-metragens para inscrição direta visando a disputa das estatuetas douradas.

Conheça os vencedores do É Tudo Verdade 2022:

COMPETIÇÃO BRASILEIRA | JÚRI OFICIAL

MELHOR DOCUMENTÁRIO | LONGA OU MÉDIA-METRAGEM
Quando Falta o Ar, de Ana Petta e Helena Petta

MENÇÃO HONROSA
Sinfonia de um Homem Comum, de José Joffily

MELHOR DOCUMENTÁRIO | CURTA-METRAGEM
Cantos de um Livro Sagrado, de Cesar Gananian e Cassiana Der Haroutiounian

MENÇÃO HONROSA
Cadê Heleny?, de Esther Vital

COMPETIÇÃO INTERNACIONAL | JÚRI OFICIAL

MELHOR DOCUMENTÁRIO | LONGA OU MÉDIA-METRAGEM
O Filme da Sacada (Film Balkonowy/The Balcony Movie), de Pawel Lozinski (Polônia)

MENÇÃO HONROSA
Ultravioleta e as Gangues Cuspidoras de Sangue (Ultraviolette et le Gang des Cracheuses de Sang), de Robin Hunzinger (França)

MELHOR DOCUMENTÁRIO | CURTA-METRAGEM
Como se Mede um Ano? (How Do You Measure a Year?), de Jay Rosenblatt (EUA)

MENÇÃO HONROSA
Ali e Sua Ovelha Milagrosa (Ali and his Miracle Sheep), de Maythem Ridha (Iraque/Reino Unido)

PREMIAÇÕES PARALELAS

PRÊMIO CANAL BRASIL DE CURTAS
Cadê Heleny?, de Esther Vital

PRÊMIO EDT (Associação de Profissionais de Edição Audiovisual)
Melhor Montagem | Longa: Sinfonia de um Homem Comum, de José Joffily
Melhor Montagem | Curta: Solmatalua, de Rodrigo Ribeiro-Andrade

Foto: Marcos Finotti.

3ª Orocine – Mostra Orobó de Cinema: conheça os vencedores

por: Cinevitor
Luciano Torres no curta A Botija, o Beato e a Besta-Fera: filme premiado.

Os vencedores da terceira edição da Orocine – Mostra Orobó de Cinema foram anunciados neste domingo, 10/04, em uma live nas redes sociais. Ao todo, 15 filmes foram premiados entre as seis mostras competitivas.

A edição deste ano, realizada em formato híbrido, valorizou a cultura local, representada por cantadores e violeiros, homenageando Raimundo Sanfoneiro e Biu Moura. Escolas públicas receberam oficinas e sessões itinerantes de filmes; o Salão Paroquial, que funciona no prédio do antigo cinema da cidade, sediou exibições e uma das prosas, fomentando o debate sobre a produção de filmes no interior pernambucano. Além disso, debates e oficinas aconteceram no ambiente virtual.

Para Carlos Kamara, organizador da mostra, foram muitos desafios este ano: “Fazer o evento de forma híbrida, enaltecendo a força do cinema do interior, e fazer com que o cinema volte a encantar as pessoas. Algumas atividades da Orocine foram realizadas no antigo cinema da cidade e a ideia é reacender esse espaço que existia e hoje funciona como ponto de apoio da Igreja Católica, mas que pode ser um espaço de cultura”, destacou.

ATUALIZADO [13/04, às 19h]

A produção caruaruense A Botija, o Beato e a Besta-Fera, de Tulio Beat, recebeu o prêmio de melhor filme pelo Júri Popular. Foram 5.577 votos e 3.036 somente para o curta. O segundo mais votado foi Curva Sinuosa, de Andréia Moreira Pires, com 1.707 votos.

Conheça os vencedores da III Orocine – Mostra Orobó de Cinema:

MOSTRA FORÇA INTERIOR
Melhor Filme: Da Boca da Noite à Barra do Dia, de Tiago Delácio (PE)
Melhor Direção: Adeus, Carnaval de Olinda, por Igor Pimentel e Rosielle Machado
Melhor Roteiro: Quintal Verde, escrito por Felipe dos Santos
Melhor Atriz: Kalor Pacheco, por Madeira de Lei
Melhor Ator: Mestre Martelo, por Da Boca da Noite à Barra do Dia
Melhor Produção: Açude nº 50, por Wagner Ferreira e Paulo Conceição
Melhor Fotografia: Madeira de Lei, por Kalor Pacheco
Melhor Direção de Arte: Jaguamérica, por Bako Machado

MOSTRA LUAR DO SERTÃO
Melhor Filme: A Tradicional Família Brasileira Katu, de Rodrigo Sena (RN)

MOSTRA NA CONTRAMÃO
Melhor Filme: Correria, de Liliana Mont Serrat (RJ)

MOSTRA ACESSIBILIDADE
Melhor Filme: Curva Sinuosa, de Andréia Moreira Pires (CE)

MOSTRA BRINCADEIRAS DE RODA
Melhor Filme: Capitão Tocha, de Matheus Amorim (GO)

MOSTRA SERRA VERDE
Melhor Filme: Ewé de Òsányín: o segredo das folhas, de Pâmela Peregrino (BA)

MENÇÕES HONROSAS
A produção de A Botija, o Beato e a Besta-Fera, de Tulio Beat (PE)
Kikazaru, de Matheus Cabral (ES)

A III Orocine contou com o incentivo da Lei Aldir Blanc, através da SECULT-PE e teve coprodução da Maat Produções, patrocínio da Prefeitura Municipal de Orobó e apoio cultural da Reserva Serra Verde.

Foto: Divulgação.

Conheça os vencedores do 1º Festival Curta Jacarehy

por: Cinevitor
Cena do curta baiano Entre Muros, de Gleison Mota: premiado.

Foram divulgados nesta sexta-feira, 09/04, os filmes vencedores do 1º Festival de Cinema de Jacarehy, que tem como ponto principal a valorização da produção audiovisual de cidades que não são capitais. O evento, realizado na cidade paulista de Jacareí, no Vale do Paraíba, reuniu 33 produções de 11 estados do Brasil, divididos em duas mostras competitivas: curta-metragem e infantojuvenil.

O grande vencedor desta primeira edição foi a ficção O Pato, de Antônio Galdino, da cidade paraibana de Alagoa Grande, eleito o melhor curta-metragem pelo Júri Oficial. A animação Por Dentro das Árvores, de Francisco de Paula, do município paulista de Santos, garantiu o prêmio na categoria de melhor filme infantojuvenil.

O Ciclope, de Guilherme Cenzi e Pedro Achilles, levou para casa o Troféu Panvision e Curso Navega, entregue ao melhor curta-metragem pelo júri popular. A ficção Entre Muros, de Gleison Mota, garantiu o mesmo prêmio, porém na categoria de melhor filme infantojuvenil, também por júri popular.

Idealizado pela Associação Cultural Panvision, o evento reuniu mais de duas mil pessoas, entre público das sessões, apresentações musicais, participantes de palestras e oficinas. Ao todo, foram mais de 20 horas de atividades de formação, com a exibição dos 33 filmes selecionados e também do longa A Felicidade das Coisas, de Thais Fujinaga, que encerrou a primeira edição do festival.

Com filmes exibidos em diferentes locais da cidade, entre eles a Sala Mário Lago, escolas públicas e no bairro Pagador de Andrade, o Festival de Cinema Curta Jacarehy foi marcado também pela homenagem ao Cineclube de Jacareí, como forma de respeito a quem já trabalha com o audiovisual há tanto tempo: “Vocês chegaram em um bom momento, de comemoração do aniversário da cidade, e espero que voltem sempre”, afirmou o representante do Cineclube, Tom Farmácia, ao receber a homenagem.

Produzido através da Lei de Incentivo à Cultura, o Festival Curta Jacarehy premiou também os vencedores do Júri Oficial com R$ 25 mil em produtos de empresas e instituições parceiras, como forma de incentivo a continuidade da produção audiovisual. Considerado o primeiro festival de cinema presencial de Jacareí, o evento já tem data marcada para a sua próxima edição: entre os dias 5 e 8 de abril de 2023.

Confira os vencedores do Festival Curta Jacarehy 2022:

MOSTRA INFANTOJUVENIL

MELHOR FILME INFANTOJUVENIL | JÚRI POPULAR 
Entre Muros, de Gleison Mota (Feira de Santana/BA)

MELHOR FILME INFANTOJUVENIL | JÚRI OFICIAL 
Por Dentro das Árvores, de Francisco de Paula (Santos/SP)

MOSTRA CURTA

MENÇÃO HONROSA
Tupinambás – Vozes da Caminhada, de Rodrigo Brucoli (Olivença e Ilhéus/BA)

PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI
Na Estrada Sem Fim Há Lampejos de Esplendor, de Liv Costa e Sunny Maia (Jaguaretama/CE)

MELHOR CURTA-METRAGEM | JÚRI POPULAR
O Ciclope, de Guilherme Cenzi e Pedro Achilles (Jacareí/SP)

MELHOR CURTA METRAGEM | JÚRI OFICIAL
O Pato, de Antonio Galdino (Alagoa Grande/PB)

Foto: Divulgação.

V Cine Paraíso: conheça os vencedores

por: Cinevitor
Ingrid Trigueiro no curta Cura-me: melhor atriz.

Os vencedores da quinta edição do Cine Paraíso, realizado na cidade de Juripiranga, na Paraíba, foram anunciados neste sábado, 09/04, em uma cerimônia presencial apresentada por Milenee Soares, que foi transmitida pelo YouTube.

Neste ano, os festivais de cinema das cidades de Itabaiana (Cine das Almas, em sua primeira edição) e de Juripiranga (Cine Paraíso, em sua quinta edição), se uniram para realizar a Semana do Audiovisual Vladimir Carvalho na região do Vale do Paraíba.

Segundo os organizadores Edglês Gonçalves, responsável pelo Cine das Almas, e João Paulo Lima, responsável pelo Cine Paraíso, essas ações em conjunto foram de grande importância para a disseminação da obra de Vladimir em sua terra natal e na região do Vale como um todo. Além de envolver a comunidade escolar nas ações de formação de audiovisual, os festivais promoveram sessões gratuitas com filmes paraibanos e do panorama nacional para toda a comunidade da região.  

Nos dias 4, 5 e 6 de abril aconteceu o Cine das Almas, em Itabaiana, e logo em seguida, nos dias 7, 8 e 9 a realização do Cine Paraíso, na cidade de Juripiranga. Os festivais receberam em torno de 570 filmes, atingido praticamente todos os estados da federação; 210 títulos foram inscritos no Cine das Almas para suas quatro mostras e 360 inscritos no Cine Paraíso em suas três mostras.

O júri deste ano foi formado por Ana Célia Gomes, Carla Batista e Cris Fragoso na Mostra Panorama Nacional; Norma Goes, Priscila Urpia e André Martins na Mostra Parahyba. Além disso, a programação contou também com atividades gratuitas para a população de Itabaiana e Juripiranga, como: oficinas, debates, sessões ao ar livre e sessões destinadas ao público infantojuvenil nas escolas públicas.

Antes da cerimônia, foi exibido o curta documental Condomínio Fechado, realizado por alunos da Oficina Documentando, ministrada pelo cineasta Marlom Meirelles para estudantes da rede pública de ensino pertencentes às duas cidades. Criado em 2009, o Documentando tem contribuído para o fortalecimento da produção audiovisual independente no estado de Pernambuco, iniciando novos produtores e ampliando as possibilidades de alcance de suas obras. Os participantes conhecem todo o processo de realização de um documentário e os elementos fundamentais para a construção de um roteiro, produção, captação e edição de um filme.

Conheça os vencedores do V Cine Paraíso:

MOSTRA PANORAMA NACIONAL

Melhor Filme | Ficção: Ela que Mora no Andar de Cima, de Amarildo Martins (PR)
Melhor Filme | Documentário: Elos Positivos, de Eduardo Oliveira (SP)
Melhor Filme | Júri Popular: Elos Positivos, de Eduardo Oliveira (SP)
Melhor Direção: Clerio Back, por Isolation
Melhor Roteiro | Ficção: Ela que Mora no Andar de Cima, escrito por Alana Rodrigues
Melhor Roteiro | Documentário: Elos Positivos, escrito por Eduardo Oliveira
Melhor Ator: Airton Guedes, por O Buraco
Melhor Atriz: Marcélia Cartaxo, por Ela que Mora no Andar de Cima
Melhor Montagem: Um Dia Depois do meu Suicídio
Melhor Fotografia: Um Dia Depois do meu Suicídio
Melhor Direção de Arte: Ela que Mora no Andar de Cima, por Rô Melink
Melhor Som: Um Dia Frio

MOSTRA PARAHYBA

Melhor Filme | Ficção: Faixa de Gaza, de Lúcio César Fernandes
Melhor Filme | Documentário: Margaridas, de Valtyennya Pires e Luana Gregório
Melhor Filme | Júri Popular: Cura-me, de Eduardo Varandas 
Melhor Direção: Lúcio César Fernandes, por Faixa de Gaza
Melhor Roteiro | Ficção: Cura-me, escrito por Eduardo Varandas 
Melhor Roteiro | Documentário: Margaridas, escrito por Valtyennya Pires e Luana Gregório
Melhor Ator: Paulo Philippe, por Faixa de Gaza
Melhor Atriz: Ingrid Trigueiro, por Cura-me
Melhor Montagem: Faixa de Gaza, por Diego Benevides e Lúcio César Fernandes
Melhor Fotografia: Remoinho, por Erik Clementino
Melhor Direção de Arte: Menino Azul, por Ingrid Marla
Melhor Som: Remoinho, por Hipólito Lucena
Menção Honrosa: DNA-M Deus Não Acredita em Máquinas, de Ely Marques

MOSTRA INFANTOJUVENIL

Melhor Filme | Ficção: Foguete, de Pedro Henrique Chaves (DF)
Melhor Filme | Júri Popular Infantil: #turismo_selvagem, de Direção Coletiva (PE)

Foto: Divulgação.

3º FestCine Itaúna: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor
Cena do curta Vivências, de Everton Amorim.

A terceira edição do FestCine Itaúna – Festival Internacional de Cinema de Itaúna acontecerá entre os dias 18 e 24 de abril em formato híbrido com mais de 80 filmes, entre curtas e longas, na programação.

Entre os destaques deste ano estão: o longa-metragem Carro Rei, dirigido por Renata Pinheiro e premiado no 49º Festival de Cinema de Gramado, que foi filmado em Caruaru, Pernambuco; e também curtas-metragens de cineastas caruaruenses.

O evento começa com sessões no Caruaru Shopping, entre os dias 18 e 19 de abril (mostras estudantis e universitárias). Nos dias 23 e 24, acontecerão as exibições presenciais em Riacho Doce, zona rural de Caruaru, com atrações culturais e muita arte na comunidade. Os selecionados disputam o Troféu Cururu de Ouro e serão avaliados por um júri especializado.

O Festival Internacional de Cinema Estudantil de Itaúna surgiu em 2019 como I Mostra de Cinema de Itaúna. Foi uma proposta do professor e realizador Paulo Conceição para promover acesso à produção audiovisual nacional, regional e local aos estudantes da rede municipal de ensino de Caruaru, além de estimular a produção cinematográfica na cidade.

Por meio de oficinas de produção cinematográfica, os estudantes de Riacho Doce e Itaúna produziram cinco curtas-metragens, destacando-se o documentário Açude Nº 50, de Wagner Ferreira, que venceu diversos prêmios nacionais e internacionais. Neste ano, aconteceu a oficina Cinema: ELAborando Documentário de Baixo Custo.

Conheça os filmes selecionados para o 3º FestCine Itaúna:

MOSTRA MOCÓ | LONGA-METRAGEM

Love Will Come Later, de Julia Furer
Unraveling Life, de Jean Jonasson
Verona, de Ane Siderman

MOSTRA ITAÚNA | FILMES ESTUDANTIS

A Loucura do Tempo, de Cauê Monteiro
Dose de Esperança, de Ícaro Railan
Era Uma Vez em Icapuí, de Alunos do projeto animação ambiental do Instituto Marlin Azul
Janelas, de Jovens Cineastas do CEPI Nova Cidade
Renovando, de João Gabriel Ribeiro Lacerda
The Class is Over, de Lucio Reis Filho
The Last Stand, de Duda Gambogi

MOSTRA CURURUÁ | CURTAS NACIONAIS

A Mulher do Tempo, de Ícaro Regina
Abjetas 288, de Júlia da Costa e Renata Mourão
Amélia em Transe, de B.N.L e Thaís Melo
Azul Piscina, de Pedro Fagim
Carro de Fuga, de Flávia Mitiko Duarte Ymamura e Bia Amorim
Cat Astrofe, de Victória Silvestre
Choro, de Luciana Malavasi
Como Respirar Fora D’água, de Victoria Negreiros e Júlia Fávero
Crescer Onde Nasce o Sol, de Xulia Doxágui
Despertar do Eclipse, de Patrícia Cristiane
Dona Dora. A Mística do Boi, de Adalberto Oliveira
Endless Love, de Duda Gambogi
Ideia Idiota, de Luiza Vienel
Inseto, de Nicolas Lobato
Laika, Tito e o Universo, de Victor Pereira Brites
Luazul, de Letícia Batista e Vitória Liz
Nós Não Somos Só Isso, de Alessandra Ribeiro, Bárbara de Souza, Bruna Araújo, Dayane Duarte, Elaine Moura, Elienai Cavalcante, Jeniffer Caroline, Jéssica Bandurra, Jéssica Santos, Margarete Sebastião, Sabrina Cristina e Sabrina Pereira
O Alfaiate, de Guilherme Brow
O Autor, de Luiz Máximo
Peixinho, de Edson Germínio
Prata, de Lucas Melo
Remoinho, de Tiago A. Neves
Sobre Olga, de Thayna Stephany Almeida Torella
Terra Rasgada, de Cristyelen Ambrozio e Jonatan BT
Tic Tac, de Luara Moraes Leão
Versão da Diretora, Estendida & Sem Censura, de Bruna Barreto Fontoura
Vivências, de Everton Amorim

MOSTRA ANU-PRETO | CURTAS NACIONAIS E INTERNACIONAIS

A Outra, de Gary Gananian
Cinephile With a Cause, de Catarina Forbes
Dating Internet Strangers, de Eduardo Wahrhaftig
En Cada Casa Vacía, de Charlie López
From The Window I See The World, de Ana Catarina Lugarini
Gallu گالو, de Kasra Tirsahar
Holestepper, de Sergio Fernández Muñoz
Indestructible, de Guillaume Biery
Into Oneself, de Guilherme Rosa
Jaguamérica
, de Bako Machado
Lua, Mar (Água)
Non Grata, de Alba Lozano
Object of Life, de Jack James Parry
Oddity, de Germán Chazarra Moreno e Anna Juesas García
Procreare, de Alice Stamato
Radio-Lua, de Pierre Gaffié
Sob o Olhar da Lua, de Caio Do Almo
Sofia’s Original State, de Carol Fernandes e Nina Coimbra
The Bath, de Rick Gonçalves
There’s Still Time, de Leticia Justo
They Don’t Come in Peace, de Victor Silva e Pedro Oranges
Trafik, de Daniel Morawitz
When The Night Comes, de Katarzyna Sikorska

MOSTRA COMEMORATIVA XIQUE-XQUE

Caronte: Vida de Inferno
Doblez
Fucsia & Luxy
Maria
Noite em Mim, Noite lá Fora
Nós
O Outro Lado do Quarto Escuro
O Silêncio Lá de Baixo
Pente Zero
Querida

Foto: Divulgação.

Oscar 2022: Will Smith é banido da Academia por dez anos

por: Cinevitor
Mesmo fora da Academia, o ator ainda pode ser indicado ao Oscar.

Depois do ocorrido envolvendo os atores Will Smith e Chris Rock na cerimônia de premiação da 94ª edição do Oscar, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas divulgou nesta sexta-feira, 08/04, um comunicado oficial com a resolução do caso de acordo com o código de conduta da organização.

Mesmo depois de Smith ter anunciado voluntariamente sua renúncia à Academia, os conselheiros anteciparam a reunião, que estava marcada para o dia 18 de abril, e decidiram banir o ator por dez anos; isto é, ele fica proibido de participar dos eventos organizados pela Academia, incluindo o Oscar.

Confira a carta aberta, assinada por David Rubin, presidente da Academia, e Dawn Hudson, diretora executiva:

A 94ª edição do Oscar deveria ser uma celebração dos muitos indivíduos em nossa comunidade que fizeram um trabalho incrível no ano passado; no entanto, esses momentos foram ofuscados pelo comportamento inaceitável e prejudicial que vimos o Sr. Smith exibir no palco.

Durante nossa transmissão, não abordamos adequadamente a situação na sala. Por isso, lamentamos. Esta foi uma oportunidade para darmos um exemplo para nossos convidados, espectadores e nossa família da Academia em todo o mundo, e ficamos aquém – despreparados para o inédito.

Hoje, o Conselho de Governadores convocou uma reunião para discutir a melhor forma de responder às ações de Will Smith no Oscar, além de aceitar sua renúncia. O Conselho decidiu, por um período de 10 anos, a partir de 8 de abril de 2022, que o Sr. Smith não poderá participar de nenhum evento ou programa da Academia, pessoalmente ou virtualmente, incluindo, entre outros, o Oscar.

Queremos expressar nossa profunda gratidão ao Sr. Rock por manter a compostura em circunstâncias extraordinárias. Também queremos agradecer aos nossos anfitriões, indicados, apresentadores e vencedores por sua postura e graça durante nossa transmissão.

Esta ação que estamos tomando hoje em resposta ao comportamento de Will Smith é um passo em direção a um objetivo maior de proteger a segurança de nossos artistas e convidados e restaurar a confiança na Academia. Também esperamos que isso possa iniciar um tempo de cura e restauração para todos os envolvidos e impactados.

Vale destacar que a decisão não impede que Will Smith seja indicado ao Oscar neste período e nem tira sua estatueta dourada de melhor ator, entregue nesta 94ª edição, por King Richard: Criando Campeãs.

Como tudo começou: no domingo, 27/03, ao subir no palco do Oscar 2022 para apresentar a categoria de melhor documentário, Chris Rock fez uma piada com Jada Pinkett Smith, esposa de Will, sugerindo que ela fizesse uma continuação de Até o Limite da Honra, filme no qual Demi Moore aparece de cabelo raspado. Só que Jada tem uma doença autoimune chamada alopecia, que provoca queda de cabelo. Revoltado com o comentário, Smith levantou da cadeira, foi até o palco e estapeou o comediante.

O clima tenso no Dolby Theatre seguiu quando Will voltou para seu lugar e começou a gritar com Rock: “Mantenha o nome da minha esposa fora da sua boca”. Alguns minutos depois, Smith foi eleito o melhor ator por seu trabalho em King Richard: Criando Campeãs. Visivelmente tenso e nervoso, fez um discurso falando sobre defender a família, amor e se comparou ao personagem que interpretou, Richard Williams, pai das tenistas Venus e Serena: “Virei um pai maluco, um protetor feroz da família. O amor faz você fazer coisas loucas. Estou sendo chamado em minha vida para amar as pessoas e protegê-las”.

A cena que marcou o Oscar 2022.

Ainda durante sua fala, citou o que Denzel Washington falou para ele nos bastidores depois do ocorrido: “No seu momento mais alto, tenha cuidado. É quando o diabo vem para você”. E finalizou, sorrindo: “Espero que a Academia me convide de novo”.

Por conta da polêmica, especialistas da indústria começaram a cogitar a possibilidade de Will Smith ter que devolver sua estatueta devido sua atitude no palco, já que a Academia possui diretrizes rígidas em seu código de conduta, entre elas, “promover ambientes de apoio e respeito pela dignidade humana”. Segundo informações divulgadas pela Variety, o Departamento de Polícia de Los Angeles confirmou que Chris Rock se recusou a registrar um boletim de ocorrência: “Entidades investigativas da LAPD estão cientes de um incidente entre dois indivíduos durante o programa do Oscar. O incidente envolveu um indivíduo batendo em outro. O indivíduo envolvido se recusou a registrar um boletim de ocorrência. Se a parte envolvida desejar um relatório policial em uma data posterior, a LAPD estará disponível para concluir um relatório investigativo”, disse o comunicado oficial.

Depois da confusão e do momento desconfortável causado ao vivo, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas divulgou um comunicado oficial: “A Academia não tolera violência de qualquer forma. Nesta noite temos o prazer de celebrar nossos vencedores do 94º Oscar, que merecem este momento de reconhecimento de seus colegas e amantes do cinema em todo o mundo”.

Na quarta-feira, 30/03, a Academia anunciou que tinha iniciado um processo disciplinar contra Will Smith por seu comportamento na cerimônia de premiação. A reunião virtual contou com mais de cinquenta conselheiros, entre eles, Steven Spielberg, Ava DuVernay e Rita Wilson.

Segundo o comunicado oficial, Smith foi convidado a deixar o local depois do ocorrido, mas se recusou. As ações do ator (incluindo contato físico inadequado, comportamento abusivo ou ameaçador e comprometimento da integridade da Academia) violaram o código de conduta da organização e, com isso, o vencedor do Oscar poderia enfrentar suspensão, expulsão ou outras sanções.

Por conta do ocorrido, Smith recebeu o aviso do processo disciplinar com pelo menos 15 dias de antecedência sobre suas violações e sanções. Um dia depois da premiação, o ator postou um pedido de desculpas em suas redes sociais: “A violência em todas as suas formas é venenosa e destrutiva. Meu comportamento no Oscar foi inaceitável e imperdoável”.

Segundo informações divulgadas pela imprensa internacional, Will Smith teria participado de uma reunião com Rubin e Dawn Hudson, da Academia, antes mesmo de tomar sua decisão e do encontro virtual dos conselheiros. Mesmo depois da renúncia, a reunião foi confirmada para o dia 18 de abril para encerrar o caso e anunciar as medidas em relação ao ocorrido.

Membro da Academia desde 2001, Smith foi indicado pela primeira vez em 2002 por seu trabalho em Ali, cinebiografia do pugilista Muhammad Ali; em 2007 recebeu sua segunda indicação pelo drama À Procura da Felicidade.

Fotos: Al Seib/A.M.P.A.S. e Robyn Beck/Getty Images.

Marighella é o grande vencedor do 48º Festival Sesc Melhores Filmes

por: Cinevitor
Maria Marighella representou o filme Marighella, de Wagner Moura.

Foram anunciados nesta quarta-feira, 06/04, no CineSesc, em São Paulo, os vencedores do 48º Festival Sesc Melhores Filmes, que elege as melhores produções nacionais e estrangeiras na opinião da crítica especializada e do público. A cerimônia de premiação, apresentada por Adriana Couto, também foi exibida virtualmente pelo YouTube.

Neste ano, 305 produções estavam elegíveis para votação, sendo 197 estrangeiras e 108 nacionais. Ao total, foram registrados mais de 55 mil votos do público, além da votação de mais de 150 críticos, entre eles, Vitor Búrigo, aqui do CINEVITOR. Dirigido por Wagner Moura e protagonizado por Seu Jorge, Marighella foi o grande vencedor desta edição com oito prêmios, entre eles, melhor filme segundo o público e a crítica.

Antes da cerimônia, os jornalistas e críticos de cinema Thiago Stivaletti e Flavia Guerra aqueceram a premiação comentando sobre os filmes mais votados de 2021. Ao final da entrega dos prêmios, o público presente no CineSesc conferiu o filme Medusa, de Anita Rocha da Silveira, exibido na Semana da Crítica, em Cannes. Já o público de casa foi contemplado com A Felicidade das Coisas, de Thais Fujinaga, na plataforma Sesc Digital em uma sessão única e exclusiva.

O 48º Festival Sesc Melhores Filmes segue até dia 27/04 em formato híbrido oferecendo a oportunidade de ver e rever os vencedores do ano na tela do CineSesc, em uma programação com filmes nacionais e estrangeiros que foram destaque em 2021, além de encontros e atividades com realizadores e pensadores do cinema. A edição deste ano também exibirá gratuitamente ao público de todo o país uma seleção de filmes na plataforma Sesc Digital.

Criado em 1974, o Festival Sesc Melhores Filmes é o primeiro festival de cinema de São Paulo. Ele oferece ao público a oportunidade de ver ou rever o que passou de mais significativo pelas telas da cidade. Sua programação é escolhida democraticamente pelo público e pela crítica. Os filmes que participaram da votação deste ano foram aqueles lançados comercialmente nas salas de cinema de São Paulo em 2021. Em 48 anos de realização, o festival já exibiu centenas de longas-metragens brasileiros e estrangeiros. Em 2010, inovou ao ser o primeiro evento do gênero a disponibilizar sua programação com recursos de acessibilidade, como audiodescrição e legendagem open captions, para assegurar a amplitude da ação do Sesc São Paulo na atenção aos diversos públicos.

Conheça os vencedores do 48º Festival Sesc Melhores Filmes:

FILMES BRASILEIROS | PÚBLICO

Melhor Filme: Marighella, de Wagner Moura
Melhor Documentário: Chorão: Marginal Alado, de Felipe Novaes
Melhor Ator: Seu Jorge, por Marighella
Melhor Atriz: Fernanda Montenegro, por Piedade
Melhor Direção: Wagner Moura, por Marighella
Melhor Roteiro: Marighella, escrito por Wagner Moura e Felipe Braga
Melhor Fotografia: Marighella, por Adrian Teijido

FILMES BRASILEIROS | CRÍTICA

Melhor Filme: Marighella, de Wagner Moura
Melhor Documentário: A Última Floresta, de Luiz Bolognesi
Melhor Ator: Seu Jorge, por Marighella
Melhor Atriz: Thiessa Woinbackk, por Valentina
Melhor Direção: Wagner Moura, por Marighella
Melhor Roteiro: Deserto Particular, escrito por Aly Muritiba e Henrique dos Santos
Melhor Fotografia: Deserto Particular, por Luis Armando Arteaga

FILMES ESTRANGEIROS | PÚBLICO

Melhor Filme: Não Olhe para Cima, de Adam McKay
Melhor Ator: Benedict Cumberbatch, por Ataque dos Cães
Melhor Atriz: Frances McDormand, por Nomadland
Melhor Direção: Jane Campion, por Ataque dos Cães

FILMES ESTRANGEIROS | CRÍTICA

Melhor Filme: Ataque dos Cães, de Jane Campion
Melhor Ator: Anthony Hopkins, por Meu Pai
Melhor Atriz: Frances McDormand, por Nomadland
Melhor Direção: Jane Campion, por Ataque dos Cães

Foto: Marcos Finotti.

1º Cine das Almas: conheça os vencedores

por: Cinevitor
Cely Farias no curta Remoinho: melhor atriz.

Os vencedores da primeira edição do Cine das Almas, realizado na cidade de Itabaiana, na Paraíba, foram anunciados nesta quarta-feira, 06/04, em uma cerimônia presencial apresentada por Milenee Soares, que foi transmitida pelo YouTube.

Neste ano, os festivais de cinema das cidades de Itabaiana (Cine das Almas, em sua primeira edição) e de Juripiranga (Cine Paraíso, em sua quinta edição), se uniram para realizar a Semana do Audiovisual Vladimir Carvalho na região do Vale do Paraíba.

Segundo os organizadores Edglês Gonçalves, responsável pelo Cine das Almas, e João Paulo Lima, responsável pelo Cine Paraíso, essas ações em conjunto foram de grande importância para a disseminação da obra de Vladimir em sua terra natal e na região do Vale como um todo. Além de envolver a comunidade escolar nas ações de formação de audiovisual, os festivais promoveram sessões gratuitas com filmes paraibanos e do panorama nacional para toda a comunidade da região.

Nos dias 4, 5 e 6 de abril aconteceu o Cine das Almas, em Itabaiana, e logo em seguida, nos dias 7, 8 e 9 a realização do Cine Paraíso, na cidade de Juripiranga. Os festivais receberam em torno de 570 filmes, atingido praticamente todos os estados da federação; 210 títulos foram inscritos no Cine das Almas para suas quatro mostras e 360 inscritos no Cine Paraíso em suas três mostras.

O júri deste ano foi formado por Ana Célia Gomes, Carla Batista e Cris Fragoso na Mostra Acunhe Nacional; Claudio Boeckel, Priscila Urpia e Norma Goes na Mostra Oxe Paraibana; e Fabi Melo e Laércio Filho na Mostra Infantojuvenil. Além disso, a programação contou também com atividades gratuitas para a população de Itabaiana e Juripiranga, como: oficinas, debates, sessões ao ar livre e sessões destinadas ao público infantojuvenil nas escolas públicas.

Antes da cerimônia, foi exibido o curta documental Jessier – Arquiteto da Poesia, sobre o artista Jessier Quirino, realizado por alunos da Oficina Documentando, ministrada pelo cineasta Marlom Meirelles para estudantes da rede pública de ensino pertencentes às duas cidades. Criado em 2009, o Documentando tem contribuído para o fortalecimento da produção audiovisual independente no estado de Pernambuco, iniciando novos produtores e ampliando as possibilidades de alcance de suas obras. Os participantes conhecem todo o processo de realização de um documentário e os elementos fundamentais para a construção de um roteiro, produção, captação e edição de um filme.

Conheça os vencedores do 1º Cine das Almas:

MOSTRA ACUNHE | NACIONAL

Melhor Filme | Ficção: Sideral, de Carlos Segundo (RN)
Melhor Filme | Documentário: 107, de Pedro Ladeira (DF)
Melhor Direção: Andréia Paiva, por Nazo: Dia e Noite Maria
Melhor Ator: Rodrigo Bruggemann, por A Pizza
Melhor Atriz: Priscilla Vilela, por Sideral
Melhor Roteiro | Ficção: Sideral, escrito por Carlos Segundo
Melhor Roteiro | Documentário: O Abebé Ancestral, escrito por Paulo Ferreira
Melhor Montagem: Sideral, por Jérôme Bréau e Carlos Segundo
Melhor Fotografia: O Abebé Ancestral, por Paulo Ferreira e Vinícius Teófilo
Melhor Direção de Arte: O Autor, por Carlos Garcia
Melhor Som: Sideral, por Miguel Sampaio 
Menção Honrosa: Nazo: Dia e Noite Maria, de Andréia Paiva (AL)

MOSTRA OXE | PARAIBANA

Melhor Filme | Ficção: Remoinho, de Tiago A. Neves (Ingá)
Melhor Filme | Documentário: Um Som de Resistência, de Genilson de Coxixola (Coxixola)
Melhor Direção: Tiago A. Neves, por Remoinho
Melhor Ator: Paulo Philippe, por Mais que 1000 Palavras
Melhor Atriz: Cely Farias, por Remoinho
Melhor Roteiro | Ficção: Remoinho, de Tiago A. Neves
Melhor Montagem: O que os Machos Querem, por Joana Maia
Melhor Fotografia: Remoinho, por Erik Clementino
Melhor Direção de Arte: O que os Machos Querem, por Ana Dinniz
Melhor Som: As Palavras Estão me Olhando
Menção Honrosa: Regresso ou Alguma Coisa que Criamos Sobre Nós, de Maycon Carvalho (Sousa)

MOSTRA CURUPIRA | INFANTOJUVENIL

Melhor Filme: Meu Nome é Maalum, de Luísa Copetti (RJ)
Melhor Filme | Júri Popular Infantil: Entre Muros, de Gleison Mota (BA)

Foto: Divulgação.