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LABRFF 2022: conheça os vencedores do Los Angeles Brazilian Film Festival

por: Cinevitor
Alice Braga em Eduardo e Mônica: prêmio de melhor atriz

Foram anunciados nesta quarta-feira, 09/11, no Monica Film Center, em Santa Mônica, nos Estados Unidos, os vencedores do LABRFF, Los Angeles Brazilian Film Festival, que completou quinze anos desde sua fundação. Também foram divulgados os vencedores do 3º Los Angeles International Music Video Festival, competição de videoclipes.

Neste ano, o evento exibiu 23 filmes levando ao público brasileiro e americano o que de melhor vem sendo produzido na sétima arte no Brasil: “Estamos muito felizes em poder retomar as atividades do LABRFF após a pandemia. O LABRFF 2022 superou nossas expectativas. A curadoria e o júri fizeram um trabalho incrível, que agradou o público. Temos a consciência da importância do LABRFF na conexão dos mercados brasileiro e americano e por isso precisamos seguir com o projeto, crescendo cada vez mais”, comentou a fundadora do festival, Meire Fernandes.

Entre os filmes, Eduardo e Mônica, de René Sampaio, inspirado nos populares personagens criados por Renato Russo, foi consagrado com cinco prêmios, entre eles, melhor filme e melhor atriz para Alice Braga. O curta-metragem paraibano O Pato, de Antônio Galdino, também se destacou.

Também foi realizada mais uma edição do LAMV, Los Angeles International Music Video Festival, a competição de videoclipes do LABRFF: “O LAMV trouxe a diversidade que existe na arte. Videoclipes de vários continentes puderam mostrar um pouco das diferentes culturas ao redor do planeta. Estamos felizes com o crescimento do festival e com a possibilidade de promover esse mercado em Los Angeles”, disse Manoel Neto, fundador do LAMV. Além disso, foi anunciado que a partir desta edição, o prêmio de melhor direção do LAMV recebe o nome de Rafael Kent, uma homenagem ao renomado diretor brasileiro de videoclipes que morreu em abril.

A noite de premiação contou ainda com uma emocionante homenagem à cantora Gal Costa, que morreu nesta quarta-feira, aos 77 anos: “O LABRFF é a celebração da arte brasileira. A música sempre esteve presente no nosso festival, mesmo antes da fundação do LAMV. Dione Warwick já esteve conosco recebendo homenagem e a Urbana Legion veio do Brasil homenagear Renato Russo em 2015, só para citar alguns exemplos. Recebemos a notícia da morte da Gal Costa com muita tristeza e não poderíamos deixar de homenagear um dos maiores nomes da música do nosso país. Só temos o que agradecer a esta grande artista brasileira”, disse Meire Fernandes

Durante o evento também foi realizada mais uma edição do Brazilian Film Market, a feira de mercado do LABRFF, com palestras e painéis com temas como O Impacto Social do Entretenimento e orientações sobre como profissionais brasileiros podem se regularizar para filmar nos Estados Unidos.

Conheça os vencedores do LABRFF e do LAMV 2022:

LABRFF

Melhor Filme de Ficção: Eduardo e Mônica, de René Sampaio e A Viagem de Pedro, de Laís Bodanzky
Melhor Documentário: A Música Natureza de Léa Freire, de Lucas Weglinski e Cafi, de Lírio Ferreira e Natara Ney
Melhor curta-metragem brasileiro: O Pato, de Antônio Galdino
Melhor curta-metragem americano: Waysland, de Lyria Garcia
Melhor Direção: Laís Bodanzky, por A Viagem de Pedro
Melhor Roteiro: O Novelo, escrito por Nanna de Castro
Melhor Atriz: Alice Braga, por Eduardo e Mônica
Melhor Ator: Rocco Pitanga, Nando Cunha, Sergio Menezes, Sidney Santiago-Kuanza e Rogerio Brito, por O Novelo
Melhor Atriz Coadjuvante: Juliana Carneiro da Cunha, por Eduardo e Mônica
Melhor Ator Coadjuvante: Everaldo Pontes, por Sol
Melhor Fotografia: A Viagem de Pedro, por Pedro J. Marquez
Melhor Trilha Sonora: Eduardo e Mônica, por Fabiano Kriger, Lucas Marcier e Pedro Guedes
Melhor Edição: Eduardo e Mônica, por Lucas Gonzaga e Leticia Giffoni 
Menção Especial | EUA: Beyond, de Thiago Dadalt
Menção Especial | EUA: Gui Agustini pela direção do curta-metragem The Encounter
Menção Especial | Brasil: Elder Fraga pela direção de O Artista e a Força do Pensamento
Menção Especial | Brasil: Isabél Zuaa por sua atuação em O Novelo e A Viagem de Pedro

LAMV | Los Angeles Latin Music Video Festival

Melhor Videoclipe: Black Coffee, de Morgan Power; direção de Natthapol Asawarnon
Melhor Música: Céu Aberto, de Marcelo Falcão
Melhor Direção: Erica Chan, por Life Support, de F.A.W.N.
Melhor Voz: KOLINGA, por Les Fantômes
Melhor Narrativa: Céu Aberto, de Marcelo Falcão; direção: Mess Santos
Melhor Fotografia: Lara, de Raphael Ota; direção: Cesar Raphael
Melhor Animação: Behind Your Walls, de The Offspring; direção: Jeb Hardwick
Melhor Edição: Les Fantômes, de KOLINGA; direção: Rébecca M’Boungou e Mathias Bracho Lapeyre

Foto: Divulgação/Downtown Filmes.

Conheça os vencedores do XVIII Panorama Internacional Coisa de Cinema

por: Cinevitor
Rafael Anaroli, de Quebra Panela, e Giovanni Venturini, de Big Bang: premiados

Foram anunciados nesta quarta-feira, 09/11, no Cine Metha-Glauber Rocha, em Salvador, os vencedores da 18ª edição do Panorama Internacional Coisa de Cinema, que contou com mostras competitivas, atividades paralelas e diversos convidados.

Entre os premiados deste ano, o longa Três Tigres Tristes, de Gustavo Vinagre, foi eleito o melhor filme da Competitiva Nacional segundo o Júri Oficial; os curtas-metragens Big Bang, de Carlos Segundo, e Quebra Panela, de Rafael Anaroli, também se destacaram. O filme de encerramento desta edição foi A Mãe, de Cristiano Burlan, protagonizado por Marcélia Cartaxo.

O Júri Oficial deste ano foi formado por: Marcello Maia, Edvana Carvalho e Luiz Joaquim na Competitiva Nacional; Karliane Nunes, Aleksei Abib e Andreia Beatriz na Competitiva Baiana; Clara Lua, Karina Paz e Paulo Alcântara na Competitiva Internacional; e Taylon Protásio, Álex Antonio e Everlane Moraes na Competitiva Cachoeira.

O Júri APC, Associação de Produtores e Cineastas da Bahia, contou com: Priscilla Andreata, Carollini Assis e Paulo Hermida na Competitiva Nacional; e Fabíola Aquino, Luciana Queiroz e Eduardo Ayrosa na Competitiva Baiana. O Júri BRADA, Coletivo de Diretoras de Arte do Brasil, foi formado por: Camila Tarifa, Laura Carvalho e Clarissa Ribeiro na Competitiva Nacional; e Dayse Barreto, Mariana Falvo e Tatiana Curto na Competitiva Baiana. Enquanto isso, o Júri AMAAV, Associação de Maquiadores e Assistentes de Audiovisual, que entrega o Prêmio Destaque de Melhor Maquiagem, contou com Nayara Homem, Patrícia Martinelli e Tayce Vale na competitiva Nacional.

Conheça os vencedores do XVIII Panorama Internacional Coisa de Cinema:

JÚRI OFICIAL | COMPETITIVA NACIONAL | LONGA-METRAGEM

Melhor Filme: Três Tigres Tristes, de Gustavo Vinagre (SP)
Menção Honrosa: Mugunzá, de Ary Rosa e Glenda Nicácio (BA)

JÚRI OFICIAL | COMPETITIVA NACIONAL | CURTA-METRAGEM

Melhor Filme: Big Bang, de Carlos Segundo (MG)
Menção Honrosa: Quebra Panela, de Rafael Anaroli (PE)

JÚRI OFICIAL | COMPETITIVA BAIANA

Melhor Longa: Alan, de Diego Lisboa e Daniel Lisboa
Menção Honrosa: Alice dos Anjos, de Daniel Leite Almeida

Melhor Curta: Garotos Ingleses, de Marcus Curvelo
Prêmio Especial do Júri: Eu, Negra, de Juh Almeida
Menção Honrosa: Contragolpe, de Victor Uchôa

JÚRI OFICIAL | COMPETITIVA INTERNACIONAL

Melhor Longa: Carrero (Carretero), de Germán Basso e Fiona Lena Brown (Argentina)
Menção Honrosa: A Visita e um Jardim Secreto (La Visita y un Jardín Secreto), de Irene M. Borrego (Espanha/Portugal)
Melhor Curta: Tsutsué, de Amartei Armar (França/Gana)

JÚRI CACHOEIRA | COMPETITIVA NACIONAL

Melhor Filme | Longa: Mato Seco em Chamas, de Adirley Queirós e Joana Pimenta (DF)
Prêmio Especial do Júri: Mugunzá, de Ary Rosa e Glenda Nicácio (BA)
Menção Honrosa: Regra 34, de Julia Murat (RJ)

Melhor Filme | Curta: Quebra Panela, de Rafael Anaroli (PE)
Prêmio Especial do Júri: A Morte de Lázaro, de Bertô (SP)
Menção Honrosa: Fantasma Neon, de Leonardo Martinelli (RJ)

JÚRI JOVEM | COMPETITIVA NACIONAL

Melhor Longa: Mato Seco em Chamas, de Adirley Queirós e Joana Pimenta (DF)
Melhor Curta: Quebra Panela, de Rafael Anaroli (PE)

JÚRI JOVEM | COMPETITIVA BAIANA

Melhor Longa: Alan, de Diego Lisboa e Daniel Lisboa
Melhor Curta: Procura-se Bixas Pretas, de Vinicius Eliziario

JÚRI APC | COMPETITIVA NACIONAL

Melhor Longa: Mato Seco em Chamas, de Adirley Queirós e Joana Pimenta (DF)
Prêmio Especial do Júri: Regra 34, de Julia Murat (RJ)
Menção Honrosa: Três Tigres Tristes, de Gustavo Vinagre (SP)

Melhor Curta: Big Bang, de Carlos Segundo (MG)
Menção Honrosa: Não vim no mundo para ser pedra, de Fabio Rodrigues Filho (BA)

JÚRI APC | COMPETITIVA BAIANA

Melhor Longa: Saberes Quilombolas, de Plínio Gomes e Bruno Saphira
Prêmio Especial do Júri: Alice dos Anjos, de Daniel Leite Almeida

Melhor Curta: Quando a pátria bate forte, de Jamille Fortunato
Prêmio Especial do Júri: Tá Fazendo Sabão, de Ianca Oliveira
Menção Honrosa: Contragolpe, de Victor Uchôa e Mesa Posta, de Thaís Bandeira

JÚRI INDIE LISBOA

Melhor Longa: Maputo Nakuzandza, de Ariadine Zampaulo (SP)
Melhor Curta: Solmatalua, de Rodrigo Ribeiro-Andrade (SP)

JÚRI BRADA DE DIREÇÃO DE ARTE

Longa Nacional: Mato Seco em Chamas, de Adirley Queirós e Joana Pimenta (DF)
Longa Baiano: Alice dos Anjos, de Daniel Leite Almeida

JÚRI AMAAV COMPETITIVA NACIONAL | MAQUIAGEM DESTAQUE
Três Tigres Tristes, de Gustavo Vinagre (SP)

Foto: Milena Palladino.

Cine PE 2022: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor
Chico Diaz e Maria Fernanda Cândido em Vermelho Monet, de Halder Gomes

Considerado uma das maiores vitrines da produção audiovisual brasileira, o CINE PE – Festival do Audiovisual realizará sua 26ª edição com uma programação plural, que traz diversidade de linguagens e narrativas. Entre os dias 9 e 14 de dezembro, o tradicional Cinema São Luiz será, novamente, o palco para a exibição de produções de todo o país.

Dos 731 inscritos, número que supera as inscrições de 2021, seis títulos, entre ficções e documentários, foram selecionados para a mostra competitiva de longas-metragens, além dos seis filmes que integram a mostra competitiva de curtas-metragens pernambucanos e 12 da competitiva de curtas-metragens nacionais.

Fora de competição, a Mostra Hors-Concours exibirá, na noite de abertura do Cine PE 2022, o curta-metragem documental A Vida Secreta de Delly, do cineasta pernambucano Marlom Meirelles. Produto final de uma oficina do Cine PE, o filme conta a história de Edelfan Batista, que enfrentou o preconceito e o abandono antes de se tornar a voz dos catadores de Nova Vila Claudete, no Cabo de Santo Agostinho. Na mesma noite, o festival presta homenagem a Sérgio Rezende, diretor de filmes como Zuzu Angel e Salve Geral, com a exibição do documentário Leila Para Sempre Diniz, rodado pelo cineasta em 1975. Por fim, dentro da mostra competitiva de longas, o primeiro dia do evento terá a exibição de Vermelho Monet, de Halder Gomes.

Realizado por Sandra Bertini, o 26º Cine PE tem na curadoria dos filmes dois profissionais ligados ao audiovisual: a crítica de cinema, jornalista, criadora e editora-chefe do site Nervos, Nayara Reynaud; e o crítico e programador do circuito Cine Materna, Edu Fernandes. “Algo interessante na curadoria é como ela se revela naturalmente ao longo do nosso processo de trabalho. Neste ano, isso aconteceu de novo com os curtas-metragens quando percebemos que, organicamente, tínhamos em mãos uma seleção de longas que se voltava para o interior do Brasil, sem perder de vista questões urgentes em todo o país e no mundo, por exemplo. Mesmo a exceção é um título de um cineasta que cresceu no sertão filmando pela primeira vez em cenários internacionais. Por isso, acredito que essa 26ª edição do Cine PE não apenas reforça a vocação do festival de trazer a diversidade regional da produção cinematográfica brasileira, como também vem de encontro a um momento em que a opinião pública sente a necessidade de olhar e debater esses vários Brasis que vemos na tela”, disse Nayara Reynaud.

O Júri Oficial de cada categoria das mostras competitivas será constituído por cineastas, críticos, pesquisadores e artistas com comprovada experiência, responsáveis por indicar os vencedores do Troféu Calunga. Além disso, caberá ao público selecionar os vencedores do Júri Popular. Ao final de cada noite de exibição, os espectadores poderão entrar no site oficial do festival para votar em seus favoritos. A plataforma servirá como um agregador de informações para a imprensa sobre o evento e contará com a ficha técnica de todos os filmes.

Além do cineasta Sérgio Rezende, o Cine PE 2022 também homenageará Bárbara Paz, por seu olhar sensível como atriz, diretora e produtora brasileira. Premiada no Festival de Veneza com o documentário Babenco – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou, Bárbara realizou recentemente o curta-metragem Ato.

Os alunos das escolas públicas municipais e estaduais tiveram acesso, mais uma vez, a duas sessões especiais dentro da programação do Cine PE. A Mostra Infantil, fora de competição, aconteceu em outubro deste ano e exibiu os filmes Detetives do Prédio Azul 3 – Uma Aventura no Fim do Mundo, de Mauro Lima, e 10 Horas para o Natal, de Cris D’Amato, no Teatro do Parque.

Neste ano, todas as sessões e a cerimônia de encerramento serão realizadas no Cinema São Luiz, um dos últimos grandes cinemas de rua do país, com capacidade para mil pessoas. Construído em 1952, no bairro da Boa Vista, às margens do rio Capibaribe, o cinema foi tombado como patrimônio histórico e revitalizado em 2008. A entrada das sessões será gratuita e os ingressos para cada dia deverão ser retirados na bilheteria.

A edição de número 26 do Cine PE traz ainda uma grande novidade, com o propósito de ampliar os horizontes do festival: o CINE PE Seminários. Os encontros acontecerão em dois dias: na segunda-feira, 12 de dezembro, acontece a oficina Expectativas e Cenários: Economia, Política e Desenvolvimento, enquanto na terça, 13 de dezembro, o tema será Reconstrução Orgânica e Recuperação de Imagem Setorial: Retomada de uma Política Cultural Forte e Sustentável. Ambos os seminários serão divididos em dois horários, das 9h às 12h e das 14h às 17h; os encontros acontecem no Salão Bezerros do Hotel Beach Class Convention, em Boa Viagem; a entrada é gratuita.

Para a direção do festival, nesse momento de crise econômica e de forte desincentivo à produção cultural, é importante que fazedores de cultura se unam para defender e fomentar a cadeia produtiva: “Nossa campanha este ano é Alimentando a Cultura de Pernambuco. O CINE PE é um festival que está há 26 anos enraizado no calendário cultural do nosso estado. Tenho muito orgulho de, mesmo durante um período tão difícil, com a pandemia e tantas outras adversidades, termos conseguido realizar nossa celebração ao cinema nacional todos os anos. Apesar de tudo o que enfrentamos coletivamente, nos mantivemos firmes e fortes e estamos prestes a lançar mais uma edição que é fruto de um esforço não só meu, mas de toda a equipe que abraça e reconhece o CINE PE como uma vitrine do audiovisual brasileiro”, disse Sandra Bertini.

O Troféu Calunga é oferecido aos vencedores das mostras competitivas de curtas e longas-metragens. A Calunga é a boneca carregada pela sacerdotisa dos cultos afro-brasileiros durante a apresentação do maracatu. Ela faz parte das cerimônias religiosas, onde recebe o nome de uma princesa e representa uma divindade, expressando um objeto de força e proteção. O Troféu Calunga é uma criação da artista plástica Juliana Notari. Os homenageados são contemplados com a Calunga de Ouro, e os filmes vencedores, com a Calunga de Prata.

Além da premiação oficial, o Canal Brasil oferece o Prêmio Canal Brasil de Curtas, no qual um júri composto por jornalistas e críticos de cinema escolhe o melhor filme de curta-metragem em competição. Além de ser exibido na grade de programação, o vencedor recebe o Troféu Canal Brasil e um prêmio de 15 mil reais.

Conheça os filmes selecionados para o Cine PE – Festival do Audiovisual 2022:

MOSTRA COMPETITIVA | LONGAS-METRAGENS

Aldeia Natal, de Guto Pasko (PR)
Casa Izabel, de Gil Baroni (PR)
Gerais da Pedra, de Paulo Junior, Gabriel Oliveira e Diego Zanotti (MG)
Rama Pankararu, de Pedro Sodré (RJ)
Um Outro Francisco, de Margarita Hernández (CE)
Vermelho Monet, de Halder Gomes (SP)

MOSTRA COMPETITIVA | CURTAS-METRAGENS NACIONAIS

Alexandrina – Um Relâmpago, de Keila Sankofa (AM)
Andrômeda, de Lucas Gesser (DF)
Benzedeira, de San Marcelo e Pedro Olaia (PA)
Desejo e Necessidade, de Milso Roberto (PB)
Ensaio Sobre o Grito, de Rafael Valles (RS)
Fantasma Neon, de Leonardo Martinelli (RJ)
Fragmentos de Gondwana, de Adalberto Oliveira (PE)
Geruzinho, de Juliana Teixeira, Luli Morante e Rafael Amorim (SE)
Maria, de Guilherme Carravetta de Carli (RS)
O Crime da Penha, de Daniel Souza Ferreira e Dudu Marella (SP)
O Destino da Senhora Adelaide, de Breno Alvarenga e Luiza Garcia (MG)
Os Pilotos do Plano, de Bruna Lessa (SP)

MOSTRA COMPETITIVA | CURTAS-METRAGENS PERNAMBUCANOS

A Raiz de Um, de Pedro Henrique Lima
Contos de Amor e Crime, de Natali Assunção
Da Boca da Noite à Barra do Dia, de Tiago Delácio
Mormaço, de Carol Lima
Solum, de Vitória Vasconcellos
Último Dia, de Armando Lôbo

Foto: Divulgação/Glaz Entretenimento.

Conheça os vencedores da 9ª Mostra de Cinema de Gostoso

por: Cinevitor
Rafael Rogante, um dos diretores do curta Ela Mora Logo Ali: premiado

Foram anunciados na noite desta terça-feira, 08/11, em São Miguel do Gostoso, no Rio Grande do Norte, os vencedores da 9ª edição da Mostra de Cinema de Gostoso, que aconteceu na Praia do Maceió.

Ao todo foram cinco dias de exibições, além da realização de seminários, debates e palestras, registrando um público total de mais de sete mil pessoas. O anúncio das premiações foi realizado pelos diretores da Mostra, Eugenio Puppo e Matheus Sundfeld, para uma plateia formada por atores, cineastas, diretores, jornalistas, estudantes, turistas, convidados e comunidade. Os vencedores recebem o Troféu Cascudo, em homenagem ao folclorista potiguar Luís da Câmara Cascudo

O filme cearense A Filha do Palhaço, de Pedro Diógenes, apresentado na Mostra Competitiva, foi escolhido como o melhor longa-metragem pelo júri popular e também recebeu o Troféu da Imprensa, formado por jornalistas e críticos que cobrem o evento. O curta-metragem Ela Mora Logo Ali, de Fabiano Barros e Rafael Rogante, recebeu o prêmio do público.

Eugenio Puppo, diretor e curador da Mostra, disse: “Estamos muito felizes por ter conseguido realizar esta nona edição com as presenças de tantas pessoas, como realizadores, atores, diretores, jornalistas, críticos, público em geral, sendo muitos de vários estados brasileiros e que elogiaram a programação. Nossa Mostra é uma das últimas que acontece no final do ano e temos esse olhar para com a produção independente, não só para os filmes inscritos, mas os que são exibidos em outros festivais e principais produtoras; de modo que essa é uma curadoria sempre mais complexa de se fazer por conta disso, por conta desse olhar para toda a produção do cinema independente brasileiro do ano”.

A noite também foi marcada pela exibição de Mato Seco em Chamas, filme de encerramento que teve estreia no Festival de Berlim. O longa, dirigido por Adirley Queirós e Joana Pimenta, também passou pelo Festival Internacional de Cinema de Toronto.

Conheça os vencedores da Mostra de Cinema de Gostoso 2022:

MELHOR LONGA-METRAGEM | JÚRI POPULAR
A Filha do Palhaço, de Pedro Diógenes (CE)

MELHOR CURTA-METRAGEM | JÚRI POPULAR
Ela Mora Logo Ali, de Fabiano Barros e Rafael Rogante (RO)

MENÇÃO HONROSA
Noites Alienígenas, de Sérgio de Carvalho (AC)

TROFÉU DA IMPRENSA | LONGA-METRAGEM
A Filha do Palhaço, de Pedro Diógenes (CE)

TROFÉU DA IMPRENSA | CURTA-METRAGEM
Ainda Restarão Robôs nas Ruas do Interior Profundo, de Guilherme Xavier Ribeiro (SP)

*O CINEVITOR está em São Miguel do Gostoso e você acompanha a cobertura do evento por aqui, pelo canal do YouTube e pelas redes sociais: Twitter, Facebook e Instagram.

Foto: Rogério Vital.

Noites Alienígenas: Sérgio de Carvalho fala sobre o filme exibido na 9ª Mostra de Cinema de Gostoso

por: Cinevitor
O diretor durante o debate sobre o filme

Depois de ser consagrado no Festival de Gramado com cinco kikitos, entre eles, o de melhor filme, e no Festival Guarnicê de Cinema, também com cinco prêmios, o acriano Noites Alienígenas, de Sérgio de Carvalho, foi exibido em competição neste sábado, 05/11, na nona edição da Mostra de Cinema de Gostoso.

A programação da noite na sala ao ar livre montada na Praia do Maceió contou também com as exibições do curta-metragem rondoniano Ela Mora Logo Ali, de Fabiano Barros e Rafael Rogante, e do longa cearense A Filha do Palhaço, de Pedro Diógenes.

No palco do evento, Sérgio de Carvalho apresentou Noites Alienígenas: “É uma honra estar aqui na Mostra, realmente é impactante a energia que vibra nesse lugar. Hoje é o dia nacional da cultura brasileira e é uma honra exibir o filme nesta data; esse filme que foi produzido no estado do Acre graças às políticas de descentralização dos recursos para produção audiovisual. É um filme que é resultado de um edital do extinto Ministério da Cultura, mas que ano que vem, se Deus quiser e Lula também, teremos de volta”.

E concluiu, ovacionado pelo público presente: “Espero que as periferias do Brasil, do Norte, Nordeste e Centro-Oeste possam produzir cada vez mais e que nossos filmes possam circular cada vez mais”.

Apesar de sua longa tradição na produção de audiovisual, desde os anos de 1970, em Super-8, e posteriormente, em VHS, o cinema do Acre era, basicamente, feito para consumo local. Depois dos festivais, Noites Alienígenas será o primeiro longa do estado a estrear em cinemas. Com produção da Saci Filmes, traz no elenco Chico Diaz, Gabriel Knoxx, Adalino, Gleici Damasceno, Joana Gatis, Kika Sena, Chica Arara, Bimi Huni Kuin, Duace, entre outros; a distribuição será da Vitrine Filmes.

O filme parte do livro homônimo, escrito em 2011 pelo diretor, e retrata o lado urbano da capital do estado, Rio Branco, por meio de uma história de personagens cujas vidas são marcadas pela mudança da rota do tráfico que começa a passar pela região. Com roteiro assinado por Sérgio de Carvalho, em parceria com Camilo Cavalcante e Rodolfo Minari, o longa atualiza o romance.

A ficção aborda também questões extremamente contemporâneas, principalmente aquelas ligadas à Amazônia urbana, da qual se fala muito pouco, especialmente no cinema. Ao contar a história de um menino que se recusa a matar, Sérgio explora um Brasil em transformação. A oportunidade para realizar o filme veio com o último edital para longa de baixo orçamento do extinto Ministério da Cultura.

Produzido por Karla Martins, Pedro von Krüger e Sérgio de Carvalho, a trama aborda o confronto entre cidade e floresta. Onde as duas se encontram, se confundem e se distanciam; com um toque de realismo mágico ao abordar o universo da cultura periférica de Rio Branco, cidade amazônica. O filme fala de resistência, esperança e juventude.

Para falar mais sobre Noites Alienígenas, conversamos com o diretor no dia seguinte à exibição, logo após o debate realizado na Pousada dos Ponteiros. No bate-papo, ele falou sobre a repercussão em festivais e também na Mostra de Gostoso, ideia da adaptação do livro homônimo, produção no Acre, entrosamento do elenco, entre outros assuntos.

Aperte o play e confira:

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Foto: Rogério Vital.

Marte Um: Camilla Damião fala sobre o filme de abertura da 9ª Mostra de Cinema de Gostoso

por: Cinevitor
A atriz na noite de abertura da Mostra de Gostoso

A nona edição da Mostra de Cinema de Gostoso começou nesta sexta-feira, 04/11, em São Miguel do Gostoso, no Rio Grande do Norte. Neste ano, 24 filmes, de 12 estados, foram selecionados, incluindo ficções, documentários e animações em longa e curta-metragem.

A noite de abertura, que aconteceu na Praia do Maceió em uma sala ao ar livre, foi apresentada por Eugenio Puppo e Matheus Sundfeld, diretores e curadores da Mostra. Entre os convidados especiais, Fátima Bezerra, recentemente reeleita governadora do Rio Grande do Norte, marcou presença e foi ovacionada pelo público: “Eu vi esse projeto nascer e fico imensamente feliz de ver a Mostra de Cinema de Gostoso brilhar cada vez mais”.

Na sequência dos discursos, os alunos do coletivo Nós do Audiovisual subiram ao palco para apresentar o curta-metragem Arrebentação, dirigido por Cristina Lima e Roberto de Lima. Desde sua primeira edição, a Mostra de Cinema de Gostoso oferece a jovens, a partir de 18 anos, de São Miguel do Gostoso e distritos dos arredores, uma série de cursos de formação técnica e audiovisual. Os cursos são realizados meses antes do início da Mostra e têm como objetivo proporcionar aos jovens o domínio de diversas áreas da produção cinematográfica. O conhecimento adquirido pelos alunos é colocado em prática com a realização de curtas-metragens e a participação direta na equipe de organização do evento.

Depois disso, a atriz Camilla Damião apresentou o filme de abertura desta nona edição: Marte Um, de Gabriel Martins. O longa, premiado no Festival de Gramado e escolhido para representar o Brasil no Oscar 2023, teve sua estreia mundial no Festival de Sundance, em janeiro passado, onde foi bem recebido pelo público. Também foi exibido em 35 festivais internacionais, ganhando prêmios de melhor longa no Outfest Los Angeles LGBTQ Film Festival, no Black Star e no San Francisco Film Festival.

O filme tem como um de seus temas centrais a realização de um sonho infantil. A trama apresenta o cotidiano de uma família periférica, nos últimos meses de 2018, pouco depois das eleições presidenciais. O garoto Deivid, interpretado por Cícero Lucas, o caçula da família Martins, sonha em ser astrofísico, e participar de uma missão que em 2030 irá colonizar o planeta vermelho. Morando na periferia de um grande centro urbano, não há muitas chances para isso, mas mesmo assim, ele não desiste. Passa horas assistindo vídeos e palestras sobre astronomia na internet.

O pai, Wellington, papel de Carlos Francisco, é porteiro em um prédio de elite e há um bom tempo está sem beber, uma informação que compartilha com orgulho em sessões do AA. Tércia, vivida por Rejane Faria, é a matriarca que, depois um incidente envolvendo uma pegadinha de televisão, acredita que está sofrendo de uma maldição. Por fim, a filha mais velha é Eunice (Camilla Damião), que pretende se mudar para um apartamento com sua namorada (Ana Hilário), mas não tem coragem de contar aos pais.

Para falar mais sobre Marte Um, da produtora mineira Filmes de Plástico, conversamos com a atriz Camilla Damião no dia seguinte à exibição, logo após o debate realizado na Pousada dos Ponteiros. No bate-papo, ela falou sobre a recepção do longa na Mostra e também nos festivais internacionais, corrida para o Oscar, entrosamento da equipe, entre outros assuntos.

Aperte o play e confira:

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Foto: Rogério Vital.

Conheça os vencedores da 46ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo

por: Cinevitor
Equipe do documentário Exu e o Universo, de Thiago Zanato: premiado

Foram anunciados nesta quarta-feira, 02/11, na Cinemateca Brasileira, os vencedores da 46ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo. A solenidade foi apresentada por Serginho Groisman e Renata de Almeida, diretora da Mostra, e contou com a presença dos brasileiros premiados e de personalidades do meio cultural.

Na cerimônia, o cineasta Jorge Bodanzky foi homenageado com o Prêmio Humanidade por sua carreira ligada às causas essenciais do Brasil e do humano. Jorge não pode estar presente e o produtor Nuno Godolphim recebeu em seu lugar. Além disso, o filme de encerramento deste ano foi Até os Ossos, de Luca Guadagnino, premiado no Festival de Veneza.

Os filmes da seção Competição Novos Diretores mais votados pelo público foram submetidos ao Júri Oficial formado por Lina Chamie, Rodrigo Areias e André Novais Oliveira, que escolheu Aftersun, de Charlotte Wells, como melhor filme da 46ª Mostra de São Paulo. Outras obras foram escolhidas pelo público e pela crítica brasileira; os premiados receberam o Troféu Bandeira Paulista, uma criação da artista plástica Tomie Ohtake.

A escolha do público é feita por votação: a cada sessão assistida, o espectador recebe uma cédula para votar com uma escala de 1 a 5, entregue sempre ao final do filme. O resultado proporcional dos filmes com maiores pontuações determina os vencedores.

A imprensa especializada, que cobre o evento e tradicionalmente confere o Prêmio da Crítica, também participou da premiação. A Abraccine, Associação Brasileira de Críticos de Cinema, com júri formado por Beatriz Saldanha, Amilton Pinheiro e Sérgio Rizzo, escolheu À Margem do Ouro, de Sandro Kakabadze.

Conheça os vencedores da 46ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo:

TROFÉU BANDEIRA PAULISTA 2022 | JÚRI INTERNACIONAL

Melhor Filme: Aftersun, de Charlotte Wells (Reino Unido/EUA)
Menção Honrosa: Salgueiros Cegos, Mulher Dormindo (Saules Aveugles, Femme Endormie), de Pierre Földes (França/Canadá/Holanda/Luxemburgo)
Menção Honrosa: Zelda Samsom, por sua atuação em Dalva
Menção Honrosa: Ali Junejo, por sua atuação em Joyland

PRÊMIO DO PÚBLICO

Melhor Ficção Brasileira: O Mestre da Fumaça, de André Sigwalt e Augusto Soares
Melhor Documentário Brasileiro: Exu e o Universo, de Thiago Zanato
Melhor Ficção Internacional: Nayola, de José Miguel Ribeiro (Portugal/Bélgica/França/Holanda)
Melhor Documentário Internacional: Marcha Sobre Roma (Marcia Su Roma), de Mark Cusins (Itália)

PRÊMIO ABRACCINE

Melhor Filme Brasileiro: À Margem do Ouro, de Sandro Kakabadze
Justificativa: Pela capacidade de usar a linguagem do documentário direto para ajudar na compreensão de um tema controverso e multifacetado em seus aspectos culturais, sociais, econômicos, ambientais e políticos, o garimpo ilegal na Amazônia

PRÊMIO DA CRÍTICA

Melhor Filme Brasileiro: Elis & Tom, Só Tinha de Ser Com Você, de Roberto de Oliveira
Justificativa: Neste ano em que o Brasil está se reconciliando com o amor e a esperança, o Prêmio da Crítica na Mostra para o melhor filme brasileiro de 2022 vai para um documentário que celebra a música de dois grandes, imensos artistas. Em 1974, eles se reuniram em Los Angeles para um disco raro, que fez história. Quase 50 anos depois, Roberto de Oliveira reconstitui os bastidores daquela obra-prima musical num filme belíssimo. Só tinham de ser eles, Elis & Tom, Só Tinha de Ser Com Você

Melhor Filme Internacional: Noite Exterior (Esterno Notte), de Marco Bellocchio
Justificativa: Homenageado com o  Prêmio Leon Cakoff em 2016, ele tem brindado a Mostra e seu público com grandes filmes que celebram o casamento da arte com a política. Depois de abordar o sequestro de Aldo Moro pelas Brigadas Vermelhas em Bom Dia, Noite, ele volta ao tema e agora por um viés muito mais abrangente. A família, o Parlamento, a imprensa, até o papa. Pela riqueza humana e complexidade política, mas poderia ser o contrário, pela complexidade humana e riqueza política, o Prêmio da Crítica para o melhor filme estrangeiro de 2022 na Mostra vai para Noite Exterior, de Marco Bellocchio

PRÊMIO PARADISO 2022
Walala, de Perseu Azul
Justificativa: Walala é um filme que traz um frescor e modernidade na forma como trata temas tão atuais e relevantes como os povos indígenas, o meio ambiente e o agronegócio. É um projeto promissor, com grande potencial internacional. Todas as portas que o Prêmio Paradiso abrirá serão muito importantes para a carreira do longa e dos profissionais envolvidos.

*Clique aqui e confira os filmes que participarão da repescagem.

Foto: Mario Miranda Filho/Agência Foto.

46ª Mostra de São Paulo: repescagem exibe 24 filmes da seleção

por: Cinevitor
Frankie Corio e Paul Mescal em Aftersun, de Charlotte Wells

A partir desta quinta-feira, 03/11, começa, no CineSesc, a repescagem da 46ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, uma nova chance para o público assistir aos filmes que se destacaram nesta edição.

A seleção traz 24 títulos, entre eles, alguns premiados com o Troféu Bandeira Paulista, como: Aftersun, de Charlotte Wells, eleito o melhor filme pelo Júri Oficial; o paquistanês Joyland, de Saim Sadiq, que rendeu uma Menção Honrosa ao ator Ali Junejo; entre outros.

O documentário All The Beauty and the Bloodshed, de Laura Poitras, grande vencedor do Leão de Ouro no Festival de Veneza deste ano, terá duas exibições durante a repescagem. Racionais: Das Ruas de São Paulo pro Mundo, de Juliana Vicente, documentário que se destacou na programação, também ganhará uma nova sessão.

Conheça os filmes selecionados para a repescagem da 46ª Mostra de São Paulo:

Quinta-feira, 03 de novembro

14h: O Massacre da Salsinha, de José Maria Cabral
16h: Índia, de Telmo Churro
18h30: Até Amanhã, de Ali Asgari
20h30: Pacifiction, de Albert Serra

Sexta-feira, 04 de novembro

14h: As Planícies, de David Easteal
17h30: Restos do Vento, de Tiago Guedes
20h10: As Oito Montanhas, de Felix Van Groeningen e Charlotte Vandermeersch

Sábado, 05 de novembro

14h: Você não Vai Chorar?, de Alireza Motamedi
16h: A Mãe e a Puta, de Jean Eustache
20h10: All The Beauty and the Bloodshed, de Laura Poitras

Domingo, 06 de novembro

14h: Noite Exterior, parte 1, de Marco Bellocchio
17h15: Noite Exterior, parte 2, de Marco Bellocchio
20h30: Racionais: Das Ruas de São Paulo pro Mundo, de Juliana Vicente

Segunda-feira, 07 de novembro

14h: Dalva, de Emmanuelle Nicot
16h: O Excesso nos Salvará, de Morgane Dziurla-Petit
18h10: Até Sexta, Robinson, de Mitra Farahani
20h20: Salgueiros Cegos, Mulher Dormindo, de Pierre Földes

Terça-feira, 08 de novembro

14h: Mutzenbacher, de Ruth Beckermann
16h10: Meus Pequenos Amores, de Jean Eustache
18h50: Marcha sobre Roma, de Mark Cousins
21h: Los Reys del Mundo, de Laura Mora

Quarta-feira, 09 de novembro

14h: Nayola, de José Miguel Ribeiro
16h: Joyland, de Saim Sadiq
18h40: All The Beauty and the Bloodshed, de Laura Poitras
21h10: Aftersun, de Charlotte Wells

Foto: Divulgação.

Corpolítica: Erika Hilton e Pedro Henrique França falam sobre documentário exibido na 46ª Mostra de São Paulo

por: Cinevitor
Pedro Henrique França e Erika Hilton na sessão do filme

Dirigido por Pedro Henrique França e produzido pelo ator Marco Pigossi, o documentário Corpolítica fez sua estreia na 46ª edição da Mostra Internacional de Cinema em São Paulo nesta quinta-feira, 27/10, no Espaço Itaú de Cinema Frei Caneca.

O filme, que faz parte da Mostra Brasil, acompanha as eleições de 2020 e debate a representatividade LGBTQIAP+ através de imagens de arquivo e de violências políticas registradas em ambientes legislativos, entrevistas com personagens de diferentes correntes partidárias, ativistas e especialistas.

A partir de um recorde de candidaturas LGBTQIAP+ para as câmaras municipais de todo o Brasil nas eleições de 2020, em meio a uma pandemia que já matava milhares de brasileiros, o diretor e roteirista Pedro Henrique França quis ir atrás do que motivava esse despertar político. Associou sua produtora, Representa, à do amigo, ator e produtor executivo, Marco Pigossi, e começou às vésperas daquela atípica eleição o documentário independente, que tem ainda coprodução da ACME.

Corpolítica tenta responder o porquê da sub-representatividade no cenário político de um país que lidera o ranking dentre os que mais matam LGBTQIAP+ no mundo, superando inclusive nações em que ser LGBTQIAP+ é legalmente uma sentença de morte. Para isso, reuniu seis candidaturas da sigla: Andréa Bak, Erika Hilton, eleita em 2022 como uma das duas primeiras mulheres trans para deputada federal, Fernando Holiday, Monica Benicio, Thammy Miranda e William De Lucca; além de entrevistar políticos atuantes, como Erica Malunguinho (a primeira deputada estadual trans eleita no Brasil, em 2018) e Jean Wyllys, que cumpriu dois mandatos como deputado federal e se exilou em 2019, antes da posse para o terceiro mandato, por conta de ameaças de morte que vinha recebendo.

Para o diretor Pedro Henrique França, o documentário tenta entender por que a comunidade LGBTQIAP+ é tão pouco representada na política e busca traçar um paralelo com os processos de aceitação e violência que esses corpos passam para estar presente, e vivo, na sociedade. O documentário traz a importância de discutir as presenças desses corpos nas estruturas de poder: “Representamos hoje apenas 0,16% dos cargos eletivos brasileiros. Corpolítica quer trazer esse debate para a sociedade, despertar novos corpos a entenderem que é a partir da política que faremos as mudanças necessárias e fazer um chamamento à diversidade na prática, para além do discurso”, disse o diretor.

Ao final da sessão, entre muitos aplausos, o diretor conversou com o público presente ao lado de Erika Hilton, primeira vereadora trans eleita pela cidade de São Paulo, tendo sido a mais votada do país para o cargo: “Com esse filme, o Pedro conseguiu contemplar um pouco do nosso sentimento e do abismo que a gente se encontra, no que diz respeito à política, democracia, civilidade, a reconstrução de um país que enfrente os direitos da comunidade LGBTQIA+, do povo negro, das mulheres. Se eu tenho direito de amar, de andar, de comer, de estudar, de acessar os equipamentos de saúde, não se pode confundir como pauta de costume. Isso é sobre o meu futuro, é sobre o país que eu pertenço. É sobre se eu vivo ou se eu morro”, disse Erika, ovacionada pelo público.

Com distribuição da Vitrine Filmes e estreia prevista para o primeiro semestre de 2023, o longa passou pelo Queer Lisboa, que marcou sua estreia mundial e rendeu o prêmio de melhor documentário pelo público; pelo BIFF, Festival Internacional de Cinema de Brasília, onde levou o prêmio de melhor roteiro; e pelo Festival do Rio, que foi consagrado com o Prêmio Felix de melhor documentário.

Corpolítica terá mais uma sessão na 46ª Mostra de São Paulo: dia 29/10, sábado, às 16h05, no IMS Paulista.

Para falar mais sobre o filme, conversamos com o diretor Pedro Henrique França e também com Erika Hilton, primeira mulher trans eleita ao Congresso Nacional.

Aperte o play e confira:

Foto: Rodrigo Trevisan.

Conheça os curtas-metragens paraibanos selecionados para o 17º Fest Aruanda

por: Cinevitor
Norma Goes e Mari Miguel no curta Calunga Maior, de Thiago Costa

Foram anunciados nesta sexta-feira, 28/10, em uma live no YouTube, os curtas-metragens paraibanos selecionados para a mostra competitiva Sob o Céu Nordestino da 17ª edição do Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro, que acontecerá entre os dias 1 e 7 de dezembro, em João Pessoa.

O Comitê de Seleção desta mostra foi formado por Amilton Pinheiro, jornalista e crítico de cinema; e Lúcio Vilar, fundador e produtor executivo do festival. A lista traz nove títulos, de quatro cidades paraibanas.

Neste ano, o evento acontecerá, mais uma vez, na rede Cinépolis do Manaíra Shopping e terá entrada franca em todas as sessões. Os curtas-metragens nacionais já foram anunciados anteriormente; a seleção completa será revelada em breve.

Conheça os curtas paraibanos selecionados para o Fest Aruanda 2022:

A Espera, de Ana Célia Gomes (Sumé)
A Praça do Joás, de Gutenberg Pequeno (João Pessoa)
Anjos Cingidos, de Laercio Filho e Maria Tereza Azevedo (Aparecida)
Aratu, de Firmino de Almeida (João Pessoa)
Calunga Maior, de Thiago Costa (João Pessoa)
Era uma Noite de São João, de Bruna Velden (João Pessoa)
Não Existe Pôr do Sol, de Janaína Lacerda (João Pessoa)
O Rebanho de Quincas, de Hipólito Lucena e Rebeca Souza (Campina Grande)
Rendeiros, de Romero Sousa (João Pessoa)

Foto: Divulgação.

IV Transforma – Festival de Cinema da Diversidade de Santa Catarina: conheça os curtas selecionados

por: Cinevitor
Cena do curta Deus Não Deixa, de Marçal Vianna

A quarta edição do Transforma – Festival de Cinema da Diversidade de Santa Catarina anunciou os curtas-metragens selecionados para a Mostra Competitiva de 2022. Serão 44 produções nacionais, originárias de quinze estados brasileiros e do Distrito Federal.

O evento, único do segmento em atividade no sul do Brasil, acontecerá na Sala Gilberto Gerlach, no CIC, Centro Integrado de Cultura, em Florianópolis, entre os dias 16 e 20 de novembro. No total, foram inscritos 110 curtas-metragens, vindos de 51 cidades brasileiras, a qual passaram por uma minuciosa seleção conduzida por grandes especialistas no cenário nacional.

Em comunicado oficial, Thomas Dadam, produtor executivo do festival, disse: “Estávamos esperando um número menor de inscrições devido ao período pandêmico onde muitas produções foram canceladas ou paralisadas. Entretanto, recebemos muitos filmes que foram viabilizados a partir dos recursos dos editais emergenciais da Lei Aldir Blanc, o que nos deixou extremamente contentes. São curtas que narram diferentes vivências, histórias e afetações da comunidade LGBTQIA+ brasileira, o que por si só já é muito importante para reconhecermos quem somos e onde estamos. Recebemos filmes com alta qualidade, não apenas estética, mas também de narrativa”.

Os filmes selecionados serão avaliados por uma comissão de especialistas e pelo público participante. As produções vencedoras, divididas por categorias especiais, serão contempladas com o Troféu Unicórnio de Ouro no encerramento do festival, 20 de novembro, dia em que se celebra a consciência negra em todo o país. 

Conheça os selecionados para o IV Transforma:

A Canção que Dediquei a Você, de Matheus Monteiro (CE)
A Raiz de Um, de Pedro Henrique Lima (PE)
A Sinfonia de Beethoven, de Rafael Oliveira (BA)
A Última Vez que Saímos do Armário, de Bruno Tadeu (MG)
Acesso, de Julia Leite (SP)
Agachem, Segurem, Formem, Arrasem, de Caio Baú (SP)
Amizades Particulares, de Laira Rocha Tenca (SP)
As Canções de Amor de uma Bixa Velha, de André Sandino Costa (RJ)
B Não é de Biscoito, de Hilda Lopes Pontes e Chris Mariani (BA)
Boyzin, de R.B. Lima (PB)
Capim-Navalha, de Michel Queiroz (GO)
Carpela, de Julie de Oliveira (SC)
Como respirar fora d’água, de Júlia Fávero e Victoria Negreiros (SP)
Concha de Água Doce, de Lau Azevedo e João Pires (RS)
Custódia, de Vinicius Sassine (DF)
Deus Não Deixa, de Marçal Vianna (RJ)
Devir Animal, de Andréa Veruska (PE)
Dois Elefantes, de Leonel Costa (SP)
Êxtase, de Nadia Bambirra (RJ)
Guiné, de Sheila dos Anjos e Danilo Cica (SP)
Hortelã, de Thiago Furtado (PI)
Isso Sempre Acontece, de Lara Koer (SC)
Macho Carne, de George Pedrosa (MA)
Makumba, de Emerson Evêncio (ES)
Memória de quem (não) fui, de Thiago Kistenmacker (RJ)
Nem o Mar Tem Tanta Água, de Mayara Valentim (PB)
Nunca Estarei Lá, de Rodrigo Campos (SP)
O Amigo do Meu Tio, de Renato Turnes (SC)
O Babado de Toinha, de Sérgio Bloch (RJ)
O Cérebro é uma Zona Erógena, de Analu Bambirra (MG)
O Pato, de Antônio Galdino (PB)
O que me Cabe, de Felipa Anastácia (SP)
O Último Cinema de Rua, de Marçal Vianna (RJ)
Paralelas, de Amira Massabki (PR)
Piu Piu, de Alexandre Figueirôa (PE)
Pluma Forte, de Coraci Ruiz (SP)
Procura-se Bixas Pretas, de Vinicius Eliziário (BA)
Próprio, de Rafael Thomaseto (SP)
Rafaela, de Ludmila Curi (RJ)
Sad Faggots + Angry Dykes Club, de Viq Viç Vic (PE)
Saindo com Estranhos da Internet, de Eduardo Wahrhaftig (SP)
Ser, de Lucas Laurindo (SP)
Time de Dois, de André Santos (RN)
Uma Paciência Selvagem me Trouxe Até Aqui, de Érica Sarmet (SP)

Foto: Divulgação.

46ª Mostra de São Paulo: conheça os finalistas ao Troféu Bandeira Paulista

por: Cinevitor
Cena do filme paquistanês Joyland, de Saim Sadiq: finalista

Foram anunciados nesta quinta-feira, 27/10, os finalistas ao Troféu Bandeira Paulista da 46ª edição da Mostra Internacional de Cinema em São Paulo. Durante a primeira semana de programação, foram computados os votos do público dos filmes que participam do evento.

Nos próximos dias, as obras que integram a Competição Novos Diretores que foram mais votadas serão submetidas ao júri desta edição, formado por Rodrigo Areias, Lina Chamie e André Novais Oliveira, que avaliará e escolherá o grande vencedor do Troféu Bandeira Paulista, uma criação da artista plástica Tomie Ohtake, na categoria de melhor filme; os jurados também podem premiar obras em outras categorias.

Os vencedores serão anunciados no dia 2 de novembro, quarta-feira, durante a cerimônia de encerramento da 46ª Mostra de São Paulo, na Cinemateca Brasileira. Vale lembrar que alguns títulos ainda podem ser vistos nos cinemas.

Conheça os finalistas ao Troféu Bandeira Paulista 2022 da Mostra de São Paulo:

Aftersun, de Charlotte Wells (Reino Unido/EUA)
Belas Criaturas (Berreymi), de Guðmundur Arnar Guðmundsson (Islândia/Dinamarca/Suécia/Holanda/República Tcheca)
Biocêntricos, de Fernanda Heinz Figueiredo e Ataliba Benaim (Brasil)
Dalva, de Emmanuelle Nicot (Bélgica/França)
Harka, de Lotfy Nathan (França/Luxemburgo/Tunísia/Bélgica)
Joyland, de Saim Sadiq (Paquistão)
La Parle, de Fanny Boldini, Gabriela Boeri, Kevin Vanstaen e Simon Boulier (França/Brasil)
Luxemburgo, Luxemburgo, de Antonio Lukich (Ucrânia)
Plan 75, de Chie Hayakawa (Japão/França/Filipinas/Qatar)
Salgueiros Cegos, Mulher Dormindo (Saules Aveugles, Femme Endormie), de Pierre Földes (França/Canadá/Holanda/Luxemburgo)
Um Samurai em São Paulo, de Débora Mamber Czeresnia (Brasil) 
Uýra – A Retomada da Floresta, de Juliana Curi (Brasil/EUA)

Foto: Divulgação.