Notícias

Fique por dentro de tudo o que acontece no universo do cinema!

VI Cine Paraíso: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor
Juan Calado e Gabriel Bertolami no curta pernambucano Dinho, de Leo Tabosa

Os festivais de cinema das cidades de Itabaiana (Cine das Almas, em sua segunda edição) e de Juripiranga (Cine Paraíso, em sua sexta edição), se uniram para realizar a Semana do Audiovisual Vladimir Carvalho na região do Vale do Paraíba.

Segundo os organizadores Edglês Gonçalves, responsável pelo Cine das Almas, e João Paulo Lima, responsável pelo Cine Paraíso, a celebração cinematográfica promete enriquecer a experiência cultural na região. Neste ano, o Cine Paraíso, que acontece em Juripiranga, na Paraíba, será realizado entre os dias 14 e 16 de março.

Os dois festivais contarão também com as oficinas: Documentando, ministrada pelo cineasta Marlom Meirelles; Básico para Saber e Fazer Filme, com Daniel Rosas; Maquiagem Artística, com Willams Muniz; e Treinamento Infantojuvenil de Cena para Audiovisual, com Edvan Lima.

Entre 509 títulos inscritos, a curadoria desta sexta edição foi formada por: Priscila Urpia e Bruna Tavares na Mostra Panorama Nacional; e Amanda Ramos nas mostras Infantojuvenil, Parahyba e Fruto Proibido.

Conheça os filmes selecionados para o VI Cine Paraíso:

MOSTRA PANORAMA NACIONAL
A Chuva do Caju, de Alan Schvarsberg (DF)
A Edição do Nordeste, de Pedro Fiuza (RN)
A Velhice Ilumina o Vento, de Juliana Segóvia (MT)
Adorável Evolução, de Jordana Beck (SC)
Aqui de Fome Não Morro, de Leila Xavier (RJ)
Bala Perdida, de Maria Antônia Diniz e Julia Carvalho (PE)
Caixa de Fósforo, de Jennifer Cabral (SP)
Coaxo, de Cecilia Silva Martinez (RS)
Dinho, de Leo Tabosa (PE)
Do Tanto de Telha no Mundo, de Bruno Brasileiro (CE)
Ética na Floresta, de Neto Cannito (RS)
Lilith, de Nayane Nayse (PE)
Loci Loci, de Kallyane Nery (BA)
Senhor da Terra, de Coletivo Ficcionalizar (PE)

MOSTRA PARAHYBA
Brasiliana, de Sebastião Formiga (João Pessoa)
Era uma Noite de São João, de Bruna Velden (João Pessoa)
Jacu, de Ramon Batista (Nazarezinho)
Joana, de Pattrícia de Aquino (São Domingos do Cariri)
Ladário, de Ed Júnior (Catolé do Rocha)
Nem Todas as Manhãs são Iguais, de Fabi Melo (Campina Grande)
O Brilho Cega, de Carlos Mosca (Lagoa Seca)
O Orgulho Não é Junino, de Dimas Carvalho (Campina Grande)
O Rebanho de Quincas, de Rebeca Souza (Boa Vista)
Outras Belezas: A Beleza da Negritude, de Marília Faustino (Caiana dos Matias/Serra Redonda)

MOSTRA FRUTO PROIBIDO
BOYCAM, de Arlindo Bezerra, Ernani Silveira e Rodrigo Sena (RN)
Cine Pornô: Fragmentos de Desejo e Medo, de Luís Teixeira Mendes (RJ)
Pole Dance: O Caminho da Transformação, de Isadora Marchesan (SP)
Rasga Mortalha, de Pattrícia de Aquino (PB)
Torta de Limão, de Vitória Mantovani (SP)

MOSTRA INFANTOJUVENIL
A Revolução Felina, de Victor Viana (AL)
Além das Pipas, de Thiago Oliveira (SP)
Aurora, a Rua que Queria Ser um Rio, de Radhi Meron (SP)
Bonita de Rosto, de Ana Squilanti (SP)
Dakobo, de Felipe dos Santos (PE)
Diafragma, de Robson Cavalcante (AL)
Kwat e Jaí: Os Bebês Heróis do Xingu, de Clarice Cardell (MT)
Menina Semente, de Tulio Beat (PE)
Trabalho de Geografia, de Leonardo Oliveira (RJ)

*Clique aqui e conheça os filmes selecionados para o 2º Cine das Almas.

Foto: Divulgação.

2º Cine das Almas: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor
Rodger Rogério no curta cearense Os Finais de Domingos, de Olavo Junior

Os festivais de cinema das cidades de Itabaiana (Cine das Almas, em sua segunda edição) e de Juripiranga (Cine Paraíso, em sua sexta edição), se uniram para realizar a Semana do Audiovisual Vladimir Carvalho na região do Vale do Paraíba.

Segundo os organizadores Edglês Gonçalves, responsável pelo Cine das Almas, e João Paulo Lima, responsável pelo Cine Paraíso, a celebração cinematográfica promete enriquecer a experiência cultural na região. Neste ano, o 2º Cine das Almas – Festival de Cinema de Itabaiana, na Paraíba, que acontecerá entre os dias 11 e 13 de março, homenageará Fernando Teixeira, ator, dramaturgo e diretor; e um dos mais respeitados artistas paraibanos. Para celebrar tal momento, será exibido na Praça Epitácio Pessoa o longa-metragem Capitão Astúcia, de Felipe Gontijo, que conta com Teixeira no elenco.

Os dois festivais contarão também com as oficinas: Documentando, ministrada pelo cineasta Marlom Meirelles; Básico para Saber e Fazer Filme, com Daniel Rosas; Maquiagem Artística, com Willams Muniz; e Treinamento Infantojuvenil de Cena para Audiovisual, com Edvan Lima. A programação do Cine das Almas traz ainda as palestras: Ilha, uma Educação para Além da Tela, com Renaly Oliveira, com discussões sobre o curta Ilha, de Ismael Moura; e A Pessoa Preta na Tela, com Anne Galvão e Karine Fiúza. E mais: o debate O que esperar da Lei Aldir Blanc para o Audiovisual, com Bertrand Lira e Ana Isaura. O encerramento terá show de Rafael Loreto.

Além disso, a exposição Cem Pilum: História do Dilúvio, organizada por Thiago Morais, completa a programação no IFPB Campus Itabaiana. A narrativa mitológica envolvente desenhada por Feliciano Lana conduz o espectador a um tempo antigo, onde Cem Pilum, o pássaro, descumpre a ordem do Deus criador.

Entres 439 títulos inscritos, a curadoria desta segunda edição foi formada por: Priscila Urpia e Bruna Tavares na Mostra Acunhe, com filmes do Brasil todo; Ester Albuquerque na Mostra das Almas, que traz obras de terror e suspense; e Amanda Ramos na Mostra Saci-Pererê, com títulos infantojuvenis, e na Mostra Oxe, com filmes paraibanos.

Conheça os filmes selecionados para o 2º Cine das Almas:

MOSTRA ACUNHE | NACIONAL
A Noite, de Fernanda Lomba (SP)
Álbum de Família: Carta 1, de Milena Rocha (PI)
Caboclo Urbano, de Jota Carmo (PE)
Dançando com as Letras, de Nayara Tavares (GO)
Ficção Suburbana, de Rossandra Leone (RJ)
Grito do Coletivo, de Vinicius Pinheiro (DF)
Jussara, de Camila Cordeiro Ribeiro (BA)
O Ouro Branco da Transamazônica, de Diego Pontes e Carlos Lobo (PA)
O Prazer é Todo Meu, de Vanessa Sandré (SC)
Os Finais de Domingos, de Olavo Junior (CE)
Pequeno Dicionário do Erê, de Anderson Lima (MG)
Vão das Almas, de Edleuza Penha de Souza (DF)

MOSTRA OXE | FILMES PARAIBANOS
A Poesia de Jessier Quirino, de Hipólito Lucena (Itabaiana)
Anjos Cingidos, de Laercio Filho e Maria Tereza de Azevedo (Itabaiana)
Ao Redor de Casa, de Mailsa Passos e Virgínia de Oliveira (Remígio)
Brasiliana, de Sebastião Formiga (João Pessoa)
Jacu, de Ramon Batista (Nazarezinho)
Nem Todas as Manhãs são Iguais, de Fabi Melo (Campina Grande)
O Brilho Cega, de Carlos Mosca (Lagoa Seca)
O Orgulho Não é Junino, de Dimas Carvalho (Campina Grande)
Outras Belezas: A Beleza da Negritude, de Marília Faustino (Caiana dos Matias/Serra Redonda)
Pedra Polida, de Danny Barbosa (João Pessoa)

MOSTRA DAS ALMAS | TERROR E SUSPENSE
A Sombra da Terra, de Marcelo Domingues (SP)
Até que Ponto, de Ricardo Soares (RJ)
Cicatriz, de Alex Domingues (RS)
De Um Outro Lugar, de Pedro Amaral (RS)
Entrevista Compulsória, de Fernando Haro (SP)
Vão das Almas, de Edleuza Penha de Souza (DF)

MOSTRA SACI-PERERÊ | INFANTOJUVENIL
Além das Pipas, de Thiago Oliveira (SP)
Aurora, a Rua que Queria Ser um Rio, de Radhi Meron (SP)
Dakobo, de Felipe dos Santos (PE)
Diafragma, de Robson Cavalcante (AL)
Era uma Noite de São João, de Bruna Velden (PB)
Menina Semente, de Tulio Beat (PE)

*Clique aqui e conheça os filmes selecionados para o 6º Cine Paraíso.

Foto: Divulgação.

6º Lanterna Mágica: conheça os filmes selecionados para o Festival Internacional de Animação

por: Cinevitor
Cena do curta pernambucano Ciranda Feiticeira, de Lula Gonzaga e Tiago Delácio

A sexta edição do Lanterna Mágica – Festival Internacional de Animação acontecerá entre os dias 19 e 24 de março no CineX, cinema que fica no Centro Cultural Oscar Niemeyer, em Goiânia. A lista dos filmes selecionados e a programação completa foram anunciadas em coletiva de imprensa na manhã desta terça-feira, 26/02.

O festival, que promove exibições de filmes de todo o mundo, palestras, debates, oficinas e consultoria para projetos, conta com programação gratuita. A novidade desta edição é que, além das mostras, o festival conta com uma série de outras ações. O calendário de atividades foi dividido em três eixos principais: exibição, que inclui as mostras; mercado, com o Lanterna Film Market, que irá promover estudos de casos, palestras, debates e encontros entre profissionais da animação; e o Lanterna Educa, com atividades de formação e exibições educativas em escolas públicas da capital.

O festival também anuncia como novidade a criação do Prêmio da Imprensa, um convite aos jornalistas e críticos de cinema a votarem após cada exibição das mostras competitivas. Com a intenção de divulgar o mercado brasileiro e mundial de animação, promover encontros e conexões entre outros estados e países, ocupar espaços e fomentar o acesso à cultura, o Lanterna Mágica chega em 2024 consolidado como um dos principais festivais do gênero e celebra sua sexta edição com um grande encontro entre realizadores ao longo da programação.

Desta vez, todos os realizadores nacionais estarão presentes no festival, além de alguns nomes internacionais selecionados para as mostras: “Essa é uma edição muito marcante para mim. Além de ser a primeira em que eu assumo a direção sozinha, também é a primeira vez que tenho condições de trazer todos os realizadores para o festival. Um festival é feito não só de exibição de filmes, mas também de encontros, de networking, de momentos de trocas com quem está fazendo esse tipo de produção em Estados diferentes e em outros lugares do mundo”, destaca Camila Nunes, idealizadora e diretora do Lanterna Mágica.

Pela primeira vez, o Lanterna Mágica inclui uma vertente inteiramente voltada para ações educativas. A exibição de mostras especiais para escolas da rede pública de ensino já aconteceu anteriormente, mas nesta edição o projeto conta com atividades de formação específicas. Uma delas é a Oficina de Storyboard, com o diretor e roteirista Guto Bicalho, realizador dos curtas premiados Sangro e Fuga Animada. A oficina, com quatro encontros, irá ensinar sobre narrativa e conceitos básicos de cinema, além de desenvolver na prática o storyboard completo de um filme.

Já a Oficina de Produção de Animação tem como público-alvo professores da rede pública e será ministrada por Isabela Veiga, que atua em edição, animação, produção executiva e assistência de direção. A atividade visa capacitar professores para que possam trazer para a sala de aula a linguagem do cinema e da animação, despertando novos olhares criativos em seus alunos. Também faz parte do Lanterna EducaHospital de Projetos, que irá servir como um laboratório de desenvolvimento de animações, com consultorias e mentorias para os trabalhos inscritos.

Em busca da promoção de intercâmbios intercontinentais, o Lanterna Mágica apresenta a Mostra de Animação Africana em parceria com o Festival Animage, de Pernambuco: “O que mais me chamou atenção e me fez admirar o Animage foi essa mostra de animação africana. É muito do que eu acredito, do que eu pesquiso, do que eu sou e do que trago como bagagem, que é essa conexão da diáspora da mulher negra”, diz Camila Nunes. Além disso, a diretora do festival destaca a Mostra Gondwana, que reúne filmes dos outros países de África e Américas, com foco na animação feita por pessoas racializadas nesses países, incluindo os povos originários: “Gondwana, então, significa a retomada da união desses dois territórios”, aponta.

Desde 2017 movimentando a cena do audiovisual goiano, o Lanterna Mágica ocupa diferentes espaços culturais da capital conectando produtores de animação e ampliando a visibilidade do gênero. Todos os anos, os filmes inscritos passam por uma curadoria oficial realizada por especialistas da área, integrando a programação de mostras competitivas, não competitivas e especiais.

Conheça os filmes selecionados para o 6º Lanterna Mágica:

MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL
A Cabeça e o Corpo, de Val Dobler e Mirian Miranda (SC)
Bug, de Andrey Oliver, Enzo Bonini, Julia Marques, Marina Lobo e Pedro Mancini (SP)
Carcinização, de Denis Souza (RS)
Ciranda Feiticeira, de Lula Gonzaga e Tiago Delácio (PE)
Curacanga, de Mateus di Mambro (BA)
Diafragma, de Robson Cavalcante (AL)
Jussara, de Camila Ribeiro (BA)
Manu Sonha com Onças, de Daniel Oliveira Garcia (RJ)
Maréu, de Nicole Schlegel (RJ)
O Cacto, de Ricardo Kump (SP)
Palavras Mágicas, de Carlon Hardt (PR)
Quintal, de Mariana Netto (BA)
Tardes no Escarafuncha, de Fernando Ferreira Garróz (SP)

MOSTRA COMPETITIVA INTERNACIONAL
A Kind of Testament, de Stephen Vuillemin (França)
Brewberry Spell, de Annika Nimz (Alemanha)
Dead air, de Ronja Ehlers, Inês Filipa Palma Martins, Melissa Fabienne Klein e Lucía Artiles De Urioste (Espanha)
Europe por Bidon, de Samuel Albaric e Thomas Trichet (França)
Juliana, de Naomi van Heemst (Holanda)
Morrow, de Vladyslav Kalenskyy (Ucrânia)
Motus, de Nelson Fernandes (Portugal)
Ninety-five Senses, de Jerusha Hess e Jared Hess (EUA)
Penguins, de Viviane N. (EUA)
Shakespeare for all ages, de Hannes Rall (Alemanha)
Sileo, de Deméter Lorant (Hungria)
Symbiosis, de Nadja Andrasev (Noruega)
The Brightest Star, de Tompswell (Finlândia)
The Grand Book, de Arjan Brentjes (Holanda)
The w(hole), de Jiansu Wang (EUA)
Trasiego, de Amanda Woolrich Zárate (México)

MOSTRA AFRICANA
All From One Cell, de Marwa Abd Elmoneim (Egito)
Apacha, de Fortune D. Tsete (Congo)
Crazy in Quarantine, de Akram Kamya e Kizito S. Saviour (Uganda)
Grey Hulk, de Maram Gomaa (Egito)
Hisab, de Ezra Wube (Etiópia)
Jabari, de Francis Y Brown (Gana)
Kendila, de Nadia Rais (Tunísia)
Lightfall, de Hermann Kayode (Senegal)
The Kings Team, de Harry Dixon (África do Sul)
Tomati, de Esther K. Gbadamosi (Nigéria)
Ttula, de Mwesigwaa B. Enock (Uganda)
Überbot, de Isslem Attar (Tunísia)

MOSTRA DE VIDEOCLIPES
Cores, de Patrick Hanser (SP)
Love and Down, de Carlon Hardt, Márcio Juliano e Rômolo D’Hipólito (PR)
Miles Davis: O que o amor tem a ver com isso, de Irina Rubina (EUA)
O Futuro que me Alcance, de Nat Grego (SP)
Palavras Mágicas, de Carlos Hardt (PR)
Royal Blue, de Carlos Hardt (PR)

Foto: Divulgação/Arapuá Filmes.

Oppenheimer, de Christopher Nolan, é o grande vencedor do PGA Awards 2024

por: Cinevitor
Christopher Nolan: diretor e produtor de Oppenheimer

O Sindicato dos Produtores da América, Producers Guild of America, revelou na noite deste domingo, 25/02, no Ray Dolby Ballroom do Ovation Hollywood, os vencedores do PGA Awards, Producers Guild Awards, premiação que elege os melhores do cinema e da TV.

O grande vencedor desta 35ª edição foi o longa Oppenheimer, produzido por Emma Thomas, Charles Roven e Christopher Nolan. Com isso, o título aumenta suas chances na corrida pelo Oscar de melhor filme, já que o PGA Awards é considerado uma prévia do prêmio da Academia.

Realizado anualmente desde 1990, a premiação conta com mais de 8.200 membros. Das 34 edições realizadas até então, 24 dos vencedores também levaram a principal categoria do Oscar, como por exemplo Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo, que foi eleito o melhor filme em ambos os eventos do ano passado. O PGA Awards ainda consagrou Succession, O Urso, Treta e RuPaul’s Drag Race nas categorias televisivas.

Neste ano, a premiação homenageou grandes nomes da indústria cinematográfica: o consagrado diretor Martin Scorcese recebeu o David O. Selznick Award; Gail Berman, indicada ao Oscar por Elvis e no Emmy por Wandinha, foi honrada com o Norman Lear Achievement Award in Television; e o produtor Charles D. King, indicado ao Oscar por Judas e o Messias Negro, recebeu o Milestone Award.

Conheça os vencedores do PGA Awards 2024 nas categorias de cinema:

LONGA-METRAGEM | PRÊMIO DARRYL F. ZANUCK
Oppenheimer, produzido por Emma Thomas, Charles Roven e Christopher Nolan

LONGA-METRAGEM | ANIMAÇÃO
Homem-Aranha: Através do Aranhaverso, produzido por Avi Arad, Amy Pascal, Phil Lord, Christopher Miller e Christina Steinberg

LONGA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO
Jon Batiste: American Symphony, produzido por Lauren Domino, Matthew Heineman e Joedan Okun

FILME TELEVISIVO OU STREAMING
Black Mirror: Beyond the Sea, produzido por Charlie Brooker, Jessica Rhoades e Annabel Jones

DOCUMENTÁRIO TELEVISIVO OU STREAMING
Bem-Vindos ao Wrexham, produzido por Josh Drisko, Bryan Rowland, Jeff Luini, Alan Bloom, Nicholas Frenkel, George Dewey, Rob McElhenney, Ryan Reynolds, Miloš Balać, Liz Spano, Aaron Lovell, Shannon Owen, Patrick McGarvey, Patrick Gooing e Molly Milstein

Foto: Jordan Strauss.

Independent Spirit Awards 2024: conheça os vencedores

por: Cinevitor
Da’Vine Joy Randolph: premiada por sua atuação em Os Rejeitados

Foram anunciados neste domingo, 25/02, em cerimônia apresentada por Aidy Bryant e transmitida pela internet, os vencedores do Independent Spirit Awards 2024, prêmio que elege as melhores produções independentes do ano.

A 39ª edição consagrou o longa Vidas Passadas, de Celine Song, que liderava a lista de indicações e levou dois prêmios, entre eles, melhor filme; Os Rejeitados, de Alexander Payne, se destacou em três categorias, entre elas, melhor interpretação coadjuvante para Da’Vine Joy Randolph.

Nas categorias televisivas, Treta, Dear Mama e Na Mira do Júri foram premiadas; Ali Wong, de Treta, e Keivonn Montreal Woodard, de The Last of Us, foram consagrados por suas atuações.

Os comitês de indicações do Spirit Awards, conhecido como o Oscar do cinema independente e realizado pela Film Independent, selecionaram indicados de mais de 25 países diferentes. Os membros contam com roteiristas, diretores, produtores, diretores de fotografia, editores, atores, críticos, diretores de elenco, programadores de festivais e outros profissionais da sétima arte.

Conheça os vencedores do Independent Spirit Awards 2024 nas categorias de cinema:

MELHOR FILME
Vidas Passadas, produzido por David Hinojosa, Pamela Koffler e Christine Vachon

MELHOR FILME DE ESTREIA
Mil e Um, de A.V. Rockwell

MELHOR DIREÇÃO
Celine Song, por Vidas Passadas

MELHOR ROTEIRO
Ficção Americana, escrito por Cord Jefferson

MELHOR ROTEIRO DE ESTREIA
Segredos de um Escândalo, escrito por Samy Burch e Alex Mechanik

MELHOR INTERPRETAÇÃO
Jeffrey Wright, por Ficção Americana

MELHOR INTERPRETAÇÃO COADJUVANTE
Da’Vine Joy Randolph, por Os Rejeitados

MELHOR INTERPRETAÇÃO REVELAÇÃO
Dominic Sessa, por Os Rejeitados

MELHOR DOCUMENTÁRIO
As 4 Filhas de Olfa, de Kaouther Ben Hania; produzido por Nadim Cheikhrouha

MELHOR FILME INTERNACIONAL
Anatomia de uma Queda, de Justine Triet (França)

MELHOR FOTOGRAFIA
Os Rejeitados, por Eigil Bryld

MELHOR EDIÇÃO
How to Blow Up a Pipeline, por Daniel Garber

PRÊMIO JOHN CASSAVETES
Fremont, de Babak Jalali; roteiro de Carolina Cavalli; produzido por Rachael Fung, Chris Martin, Marjaneh Moghimi, George Rush, Sudnya Shroff e Laura Wagner

PRODUCERS AWARD
Monique Walton

SOMEONE TO WATCH AWARD
Monica Sorelle, diretora de Mountains

TRUER THAN FICTION AWARD
Set Hernandez, diretor de Olhar Alheio

PRÊMIO ROBERT ALTMAN | MELHOR ELENCO
Showing Up, de Kelly Reichardt; direção de elenco: Gayle Keller
Elenco: André Benjamin, Hong Chau, Judd Hirsch, Heather Lawless, James Le Gros, John Magaro, Matt Malloy, Amanda Plummer, Maryann Plunkett, Denzel Rodriguez e Michelle Williams

Foto: Divulgação/Getty.

SAG Awards 2024: Oppenheimer é consagrado na 30ª edição

por: Cinevitor
Cillian Murphy: melhor ator por Oppenheimer

Foram anunciados neste sábado, 24/02, no Shrine Auditorium & Expo Hall, em Los Angeles, os vencedores da 30ª edição do Screen Actors Guild Awards, também conhecido como SAG Awards. O prêmio, que elege os melhores atores e atrizes da TV e do cinema, é realizado anualmente pelo Sindicato dos Atores dos Estados Unidos e é conhecido como um dos termômetros para o Oscar.

Neste ano, nas categorias de cinema, Oppenheimer, de Christopher Nolan, foi consagrado com três prêmios, entre eles, o de melhor elenco; Cillian Murphy e Robert Downey Jr. se destacaram por suas atuações no longa, que já é considerado o favorito desta temporada. A cerimônia foi transmitida ao vivo pela Netflix

Premiada na categoria de melhor atriz coadjuvante por seu trabalho em Os Rejeitados, Da’Vine Joy Randolph, que tem se destacado em todas as premiações desta temporada, emocionou o público com seu discurso: “Acordo todos os dias cheia de gratidão por ser uma atriz que trabalha. Ser premiada por meus colegas é a maior honra da minha carreira. Para cada ator que ainda espera por sua chance, digo uma coisa: sua vida pode mudar em um dia. Não é uma questão de se, mas de quando. Continue!”.

Lily Gladstone foi ovacionada pela plateia quando subiu ao palco para receber o prêmio de melhor atriz por Assassinos da Lua das Flores. Em seu discurso, usou a linguagem oficial da Nação Blackfeet, uma tribo indígena de Montana: “É realmente um presente poder fazer isso para viver. Trazemos empatia para um mundo que tanto precisa dela. É tão fácil nos distanciarmos… todos nós continuamos sentindo com coragem e isso humaniza as pessoas. Obrigada por todas as almas compassivas nesta sala e por todos os contadores de histórias que estão aqui nesta noite”. Com isso, Gladstone torna-se a primeira atriz de origem indígena a ganhar um SAG.

Da’Vine Joy Randolph: consagrada na temporada de premiações

Além disso, a lendária atriz, cantora, produtora, escritora e diretora Barbra Streisand foi homenageada com o SAG Life Achievement Award, que reconhece uma personalidade por conquistas profissionais e humanitárias e é concedido anualmente a um ator ou atriz que promove os melhores ideais da profissão; o prêmio foi apresentado por Jennifer Aniston e Bradley Cooper. Ovacionada pelo público, Barbra fez um discurso emocionante: “Lembro-me de sonhar em ser atriz quando adolescente, sentada na minha cama no Brooklyn com um litro de sorvete de café e uma revista de cinema. Quero agradecer por me darem tanta alegria apenas observando todos vocês na telona”.

A presidente do SAG-AFTRA, Screen Actors Guild‐American Federation of Television and Radio Artists, Fran Drescher, também participou da cerimônia. Em seu discurso, relembrou da recente greve: “Tenho todos vocês com a maior estima e o maior respeito, pois vocês são os campeões. Vocês sobreviveram à greve mais longa da história do nosso sindicato com coragem e convicção. A jornada foi árdua, com grande sacrifício e estresse implacável. Vocês fizeram a jornada dos heróis e estiveram na linha de frente. E agora, aqui estamos, altos e orgulhosos. Este foi um momento seminal na história do nosso sindicato que definiu a trajetória para muitas gerações futuras. Não com medo, mas com coragem, não com fraqueza, mas com poder, não com peões, mas com parceiros!”

E finalizou: “Como é a liderança feminina para mulheres e meninas? Não temos que imitar a energia masculina, mas sim liderar com intelecto, compaixão, sabedoria e ainda arrasar com os lábios vermelhos! Se cada um trabalhar para desenvolver empatia dentro de nós mesmos, coletivamente o paradigma mudará em direção à paz e à harmonia. Todos nós, mantenhamos em nossos corações o suave sussurro do amor verdadeiro. Tenho honra de ser a presidente de vocês e, como tal, entramos agora na nossa era de ouro!”.

Conheça os vencedores do 30º SAG Awards:

FILMES

MELHOR ELENCO
Oppenheimer

MELHOR ATOR
Cillian Murphy, por Oppenheimer

MELHOR ATRIZ
Lily Gladstone, por Assassinos da Lua das Flores

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Robert Downey Jr., por Oppenheimer

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Da’Vine Joy Randolph, por Os Rejeitados

MELHOR EQUIPE DE DUBLÊS
Missão: Impossível – Acerto de Contas Parte 1

SÉRIES

MELHOR ELENCO | SÉRIE | DRAMA
Succession

MELHOR ATRIZ | SÉRIE | DRAMA
Elizabeth Debicki, por The Crown

MELHOR ATOR | SÉRIE | DRAMA
Pedro Pascal, por The Last of Us

MELHOR ELENCO | SÉRIE | COMÉDIA
O Urso

MELHOR ATRIZ | SÉRIE | COMÉDIA
Ayo Edebiri, por O Urso

MELHOR ATOR | SÉRIE | COMÉDIA
Jeremy Allen White, por O Urso

MELHOR ATRIZ | FILME PARA TV ou MINISSÉRIE
Ali Wong, por Treta

MELHOR ATOR | FILME PARA TV ou MINISSÉRIE
Steven Yeun, por Treta

MELHOR EQUIPE DE DUBLÊS
The Last of Us

Fotos: SAG Awards 2024/Divulgação/Getty.

Festival de Berlim 2024: conheça os vencedores; Juliana Rojas é premiada

por: Cinevitor
Juliana Rojas: melhor direção na mostra Encounters por Cidade; Campo

Foram anunciados neste sábado, 24/02, em cerimônia apresentada por Hadnet Tesfai, os vencedores da 74ª edição do Festival de Berlim. O Urso de Ouro, prêmio máximo do evento, foi entregue para o documentário Dahomey, dirigido pela cineasta franco-senegalesa Mati Diop.

Ao total, 20 filmes, de 30 países, foram selecionados para a Competição. A atriz, diretora, produtora quênio-mexicana e autora Lupita Nyong’o presidiu o Júri Internacional, que contou também com Brady Corbet, Ann Hui, Christian Petzold, Albert Serra, Jasmine Trinca e Oksana Zabuzhko. O consagrado cineasta Martin Scorsese foi homenageado com o Urso de Ouro Honorário.

O cinema brasileiro, que estava representado com diversas obras nesta 74ª edição, se destacou em algumas categorias: Juliana Rojas ganhou o prêmio de melhor direção da mostra Encounters pelo filme Cidade; Campo. O longa, que tem distribuição da Vitrine Filmes, conta com Fernanda Vianna, Mirella Façanha, Bruna Linzmeyer, Andrea Marquee, Preta Ferreira, Marcos de Andrade, Raquel Ferreira, Nilcéia Vicente e Kalleb Oliveira no elenco.

Em seu discurso, a diretora agradeceu aos integrantes da equipe e destacou a produtora Sara Silveira; além disso, reforçou o cessar-fogo em Gaza: “Parem de matar palestinos civis e inocentes. Estamos com vocês e somos muitos”. Juliana também agradeceu sua companheira Theo Lavagnoli pelo apoio: “Obrigada por compartilhar a vida comigo. Te amo”. E finalizou emocionada: “Esse filme foi uma das experiências mais desafiadoras da minha vida, mas também a mais profunda. Dedico esse prêmio a todos os realizadores brasileiros. Viva o cinema brasileiro!”.

Rodado na cidade de São Paulo e na zona rural do Mato Grosso do Sul, Cidade; Campo fala sobre migração entre o meio urbano e o rural. Na primeira história, a trabalhadora rural Joana migra para São Paulo, após o rompimento de uma barragem de dejetos de mineração inundar sua cidade natal. Ela vai ao encontro de sua irmã Tânia, que mora em um bairro periférico junto com seu neto Jaime. Joana busca prosperar na maior cidade da América do Sul, conhecida como a “cidade do trabalho”. Ela adentra o universo dos subempregos por aplicativos, trabalhando como faxineira.

Na segunda história do filme, Flávia se muda com Mara, sua companheira, para a fazenda que herdou do pai, falecido recentemente. As duas mulheres buscam uma nova oportunidade de vida no campo. O contato com a casa abandonada revela a Flávia aspectos desconhecidos de seu pai, com quem mantinha uma relação distante. O casal sofre um choque de realidade ao enfrentar a dureza do cotidiano rural. A natureza as obriga a enfrentar frustrações e a lidar com memórias e fantasmas.

Bruna Linzmeyer e Mirella Façanha em Cidade; Campo, de Juliana Rojas

O Brasil também se destacou com o curta-metragem Lapso, de Caroline Cavalcanti, que recebeu Menção Especial na Mostra Generation 14plus. A justificativa do júri diz: “Este filme é uma história de amor poderosa, mas única, de dois adolescentes. O que realmente brilha é a capacidade de inspirar o espectador a ter empatia por dois personagens que têm circunstâncias e desafios muito diferentes. Junto com eles, embarcamos numa jornada de aprendizagem que proporciona um vislumbre íntimo da vida de duas pessoas que o mundo não teve tempo de compreender. O filme é verdadeiramente uma celebração de como a coragem de compreender pode ser imensamente poderosa e superar barreiras”.

No filme, dois adolescentes do subúrbio de Belo Horizonte se conhecem enquanto prestam serviço comunitário depois de praticarem vandalismo. Através das experiências partilhadas de repressão por parte das autoridades estatais, cumprindo medidas socioeducativas, aproximam-se lentamente e compartilham afetos e incertezas. O elenco conta com Beatriz Oliveira, Juan Queiroz, Dora Rosa e Thayanne Lima.

No Prêmio da Fipresci, Federação Internacional de Críticos de Cinema, Dormir de Olhos Abertos, de Nele Wohlatz, uma coprodução entre Brasil, Argentina, Taiwan e Alemanha, foi eleito o melhor filme da mostra Encounters. A justificativa diz: “Uma contemplação hipnotizante sobre a hiperglobalização, tornando tudo idêntico, compreensível e solitário. Explorando a convulsão das histórias de migrantes que se juntam, o protagonista carismático espelha a vida de trabalhadores nômades em uma cidade costeira brasileira. A estrutura multilinguística do filme funciona organicamente dentro de sua arquitetura narrativa em camadas, transformando experiências individuais em parábolas universais. Viajantes e migrantes, amantes e os infectados pelo tédio habitam uma história dentro de uma história que perdura social, artística e pessoalmente”.

Filmado no Recife entre outubro e novembro de 2022, o elenco conta com Chen Xiao Xin, Wang Shin-Hong, Liao Kai Ro, Nahuel Pérez Biscayart e Lu Yang Zong. Com distribuição da Vitrine Filmes, a produção é da Cinemascópio, Ruda Cine, Yi Tiao Long Hu Bao Taipei e Blinker Filmproduktion; assinada por Emilie Lesclaux, Kleber Mendonça Filho, Justine O., Roger Huang, Violeta Bava, Rosa Martínez Rivero, Meike Martens e Nele Wohlatz.

Além dos filmes, o Brasil também marcou presença com diversos nomes no Berlinale Talents, como: Matheus Farias, Alice Riff, Bruno Gularte Barreto, Pedro Giongo, Cássio Kelm, Fernanda Pessoa, Tiago Bello, Nara Normande, Germano De Oliveira, Felipe Sholl, entre outros. E Luís Fernando Moura, programador do Janela Internacional de Cinema do Recife, fez parte do júri do Teddy Award, que elege os melhores filmes com temática LGBT exibidos no festival.

Conheça os vencedores do Festival de Berlim 2024:

COMPETIÇÃO OFICIAL | LONGA-METRAGEM

URSO DE OURO | MELHOR FILME
Dahomey, de Mati Diop (França/Senegal/Benin)

URSO DE PRATA | GRANDE PRÊMIO DO JÚRI
Yeohaengjaui pilyo (A Traveler’s Needs), de Hong Sang-soo (Coreia do Sul)

URSO DE PRATA | PRÊMIO DO JÚRI
L’Empire, de Bruno Dumont (França/Itália/Alemanha/Bélgica/Portugal)

URSO DE PRATA | MELHOR DIREÇÃO
Nelson Carlos de Los Santos Arias, por Pepe

URSO DE PRATA | MELHOR INTERPRETAÇÃO
Sebastian Stan, por A Different Man

URSO DE PRATA | MELHOR INTERPRETAÇÃO COADJUVANTE
Emily Watson, por Small Things Like These (Kleine Dinge wie diese)

URSO DE PRATA | MELHOR ROTEIRO
Sterben (Dying), escrito por Matthias Glasner

URSO DE PRATA | MELHOR CONTRIBUIÇÃO ARTÍSTICA
Martin Gschlacht, pela fotografia de Des Teufels Bad (The Devil’s Bath)

COMPETIÇÃO OFICIAL | CURTA-METRAGEM

URSO DE OURO | MELHOR CURTA-METRAGEM
Un movimiento extraño, de Francisco Lezama (Argentina)

URSO DE PRATA | PRÊMIO DO JÚRI
Re tian wu hou (Remains of the Hot Day), de Wenqian Zhang (China)

MENÇÃO ESPECIAL
That’s All from Me (So viel von mir), de Eva Könnemann (Alemanha)

PRÊMIO DO PÚBLICO

MELHOR FILME | MOSTRA PANORAMA
1º lugar: Memorias de un cuerpo que arde, de Antonella Sudasassi Furniss (Costa Rica/Espanha)
2º lugar: Crossing, de Levan Akin (Suécia/Dinamarca/França/Turquia/Geórgia)
3º lugar: All Shall Be Well, de Ray Yeung (Hong Kong/China)

MELHOR FILME | MOSTRA PANORAMA DOKUMENTE
1º lugar: No Other Land, de Basel Adra, Hamdan Ballal, Yuval Abraham e Rachel Szor (Palestina/Noruega)
2º lugar: Sayyareye dozdide shodeye man (My Stolen Planet), de Farahnaz Sharifi (Alemanha/Irã)
3º lugar: Teaches of Peaches, de Philipp Fussenegger e Judy Landkammer (Alemanha)

MOSTRA GENERATION 14PLUS | JÚRI INTERNACIONAL

Melhor Filme | Grande Prêmio: Comme le feu (Who by Fire), de Philippe Lesage (Canadá/França)
Menção Especial: Maydegol, de Sarvnaz Alambeigi (Irã/Alemanha/França)
Prêmio Especial do Júri | Curta-metragem: Un pájaro voló, de Leinad Pájaro De la Hoz (Colômbia/Cuba)
Menção Especial: Songs of Love and Hate, de Saurav Ghimire (Nepal/Bélgica)

MOSTRA GENERATION 14PLUS | JÚRI JOVEM

Melhor Filme | Urso de Cristal: Last Swim, de Sasha Nathwani (Reino Unido)
Menção Especial: Kai Shi De Qiang (She Sat There Like All Ordinary Ones), de Qu Youjia (China)
Melhor curta-metragem | Urso de Cristal: Cura sana, de Lucía G. Romero (Espanha)
Menção Especial: Lapso, de Caroline Cavalcanti (Brasil)

MOSTRA GENERATION KPLUS | JÚRI INTERNACIONAL

Melhor Filme | Grande Prêmio: Reinas, de Klaudia Reynicke (Suíça/Espanha/Peru)
Menção Especial: Raíz (Through Rocks and Clouds), de Franco García Becerra (Peru/Chile)
Prêmio Especial do Júri | Curta-metragem: A Summer’s End Poem, de Lam Can-zhao (China/Suíça/Malásia)
Menção Especial: Uli, de Mariana Gil Ríos (Colômbia)

MOSTRA GENERATION KPLUS | JÚRI INFANTIL

Melhor Filme | Urso de Cristal: It’s Okay!, de Kim Hye-young (Coreia do Sul)
Menção Especial: Young Hearts, de Anthony Schatteman (Bélgica/Holanda)
Melhor curta-metragem | Urso de Cristal: Papillon (Butterfly), de Florence Miailhe (França)
Menção Especial: Sukoun (Amplified), de Dina Naser (Jordânia/Egito/Palestina)

TEDDY AWARD

Melhor Filme | Longa-metragem: All Shall Be Well, de Ray Yeung (Hong Kong/China)
Melhor Documentário/Filme Ensaio: Teaches of Peaches, de Philipp Fussenegger e Judy Landkammer (Alemanha)
Melhor Filme | Curta-metragem: Grandmamauntsistercat, de Zuza Banasińska (Holanda/Polônia)
Prêmio do Júri: Crossing, de Levan Akin (Suécia/Dinamarca/França/Turquia/Geórgia)
Prêmio Teddy Especial: Lothar Lambert

MOSTRA ENCOUNTERS

Melhor Filme: Direct Action, de Guillaume Cailleau e Ben Russell (Alemanha/França)
Prêmio Especial do Júri (empate): Khamyazeye bozorg (The Great Yawn), de Aliyar Rasti (Irã) e Kong fang jian li de nv ren (Some Rain Must Fall), de Qiu Yang (China/EUA/França/Singapura)
Melhor Direção: Juliana Rojas, por Cidade; Campo

PRÊMIO FIPRESCI

Competição: Keyke mahboobe man (My Favourite Cake), de Maryam Moghaddam e Behtash Sanaeeha (Irã/França/Suécia/Alemanha)
Panorama: Faruk, de Aslı Özge (Alemanha/Turquia/França)
Forum: The Human Hibernation, de Anna Cornudella Castro (Espanha)
Encounters: Dormir de Olhos Abertos, de Nele Wohlatz (Brasil/Argentina/Taiwan/Alemanha)

JÚRI ECUMÊNICO

Competição: Keyke mahboobe man (My Favourite Cake), de Maryam Moghaddam e Behtash Sanaeeha (Irã/França/Suécia/Alemanha)
Panorama: Sex, de Dag Johan Haugerud (Noruega)
Forum: Marijas klusums (Maria’s Silence), de Dāvis Sīmanis (Letônia/Lituânia)
Menção Especial: Intercepted, de Oksana Karpovych (Canadá/França/Ucrânia)

OUTROS PRÊMIOS

BERLINALE DOCUMENTARY AWARD
No Other Land, de Basel Adra, Hamdan Ballal, Yuval Abraham e Rachel Szor (Palestina/Noruega)

BERLINALE DOCUMENTARY AWARD | MENÇÃO ESPECIAL
Direct Action, de Guillaume Cailleau e Ben Russell (Alemanha/França)

BERLINALE CAMERA
Edgar Reitz

MELHOR FILME DE ESTREIA | PRÊMIO GWFF
Cu Li Không Bao Giờ Khóc (Cu Li Never Cries), de Phạm Ngọc Lân (Vietnã/Singapura/França/Filipinas/Noruega)

*Para conferir a lista completa com os vencedores, clique aqui.

Foto: Richard Hübner/Berlinale 2024.

César 2024: Anatomia de uma Queda é o grande vencedor do Oscar francês

por: Cinevitor
Sandra Hüller: melhor atriz por Anatomia de uma Queda

A Academia de Artes e Técnicas do Cinema, Académie des Arts et Techniques du Cinéma, que conta com quase cinco mil membros, revelou nesta sexta-feira, 23/02, os vencedores do prêmio César 2024, conhecido como o Oscar francês.

Neste ano, o drama policial Anatomia de uma Queda, dirigido por Justine Triet, foi consagrado com seis prêmios, entre eles, melhor filme e melhor direção. Com isso, Triet se torna a segunda mulher, em 49 edições, a ganhar a estatueta na categoria de direção; a primeira foi Tonie Marshall, em 2000, por Instituto de Beleza Vênus.

A diretora dedicou seu prêmio para todas as mulheres: “Aquelas que se sentem presas nas suas escolhas, na sua solidão, aquelas que existem demais e aquelas que não existem o suficiente. Aquelas que foram feridas e se libertam falando”. Ela também homenageou atrizes que atuaram em seus filmes, como: Lætitia Dosch, Adèle Exarchopoulos, Virginie Efira e Sandra Hüller. Na categoria de melhor atriz deste ano, Hüller foi laureada: “Não é possível, sou uma atriz alemã! A língua nunca foi um obstáculo no set, mas sim uma possibilidade. Deveria ser sempre assim”.

O consagrado cineasta Christopher Nolan, que estava indicado na categoria de melhor filme estrangeiro com Oppenheimer, foi homenageado com o César Honorário; a atriz e roteirista francesa Agnès Jaoui também recebeu tal honraria.

Um dos momentos mais marcantes da cerimônia da 49ª edição, apresentada por Valérie Lemercier e realizada no Olympia, em Paris, foi o discurso da atriz Judith Godrèche, um dos nomes mais ativos do movimento #MeToo na França, que recentemente denunciou os cineastas Benoît Jacquot e Jacques Doillon por abusos sofridos na adolescência. Ovacionada pelo público presente, Godrèche disse: “Há algum tempo as vozes estão se libertando e o poder quase parece mudar. Seria possível olharmos para a verdade de frente, assumirmos as nossas responsabilidades, sermos os atores e as atrizes de um mundo que se questiona? Já faz algum tempo que falo e falo, mas não ouço vocês. Eu sei que é assustador perder subsídios, perder papéis, perder empregos. Também estou com medo”.

Conheça os vencedores do César 2024:

MELHOR FILME
Anatomia de uma Queda

MELHOR DIREÇÃO
Justine Triet, por Anatomia de uma Queda

MELHOR ATRIZ
Sandra Hüller, por Anatomia de uma Queda

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Adèle Exarchopoulos, por Je verrai toujours vos visages

MELHOR ATOR
Arieh Worthalter, por O Processo Goldman

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Swann Arlaud, por Anatomia de uma Queda

REVELAÇÃO FEMININA
Ella Rumpf, por O Desafio de Marguerite

REVELAÇÃO MASCULINA
Raphaël Quenard, por Cão Danado

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
Anatomia de uma Queda, escrito por Justine Triet e Arthur Harari

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
L’Amour et les Forêts, escrito por Valérie Donzelli e Audrey Diwan

MELHOR DOCUMENTÁRIO
As 4 Filhas de Olfa, de Kaouther Ben Hania

MELHOR FILME ESTRANGEIRO
A Natureza do Amor, de Monia Chokri (Canadá/França)

MELHOR FILME DE ANIMAÇÃO
Linda veut du poulet!, de Chiara Malta e Sébastien Laudenbach

MELHOR FILME DE ESTREIA
Cão Danado, de Jean-Baptiste Durand

MELHOR FOTOGRAFIA
Reino Animal, por David Cailley

MELHOR MONTAGEM
Anatomia de uma Queda, por Laurent Sénéchal

MELHOR FIGURINO
Reino Animal, por Ariane Daurat

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO
Os Três Mosqueteiros: D’Artagnan e Os Três Mosqueteiros: Milady, por Stéphane Taillasson

MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL
Reino Animal, por Andrea Laszlo de Simone

MELHOR SOM
Reino Animal, por Fabrice Osinski, Raphaël Sohier, Matthieu Fichet e Niels Barletta

MELHORES EFEITOS VISUAIS
Reino Animal, por Cyrille Bonjean, Bruno Sommier e Jean-Louis Autret

MELHOR CURTA-METRAGEM | FICÇÃO
L’Attente, de Alice Douard

MELHOR CURTA-METRAGEM | ANIMAÇÃO
Été 96, de Mathilde Bédouet

MELHOR CURTA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO
La Mécanique des fluides, de Gala Hernández López

CÉSAR HONORÁRIO
Agnès Jaoui
Christopher Nolan

Foto: ENS Louis-Lumière.

CDG Awards 2024: conheça os vencedores do prêmio do Sindicato de Figurinistas

por: Cinevitor
Emma Stone em Pobres Criaturas, de Yorgos Lanthimos

Foram anunciados nesta quarta-feira, 21/02, em cerimônia apresentada pelo ator e comediante Wendi McLendon-Covey, no NeueHouse Hollywood, os vencedores do CDG Awards, premiação anual realizada pelo Costume Designers Guild, que elege os melhores figurinos da TV e do cinema. Fundado em 1953, o Sindicato de Figurinistas começou com um grupo de 30 pessoas e hoje conta com quase 900 membros.

Entre os longas indicados, Pobres Criaturas, de Yorgos Lanthimos, foi premiado na categoria de melhor figurino em um filme de época pelo trabalho de Holly Waddington, que venceu o BAFTA recentemente e segue como favorita ao Oscar. Nas categorias televisivas, Treta, Escolha a Sua Arma e Ahsoka se destacaram.

Nesta 26ª edição, nomes importantes do entretenimento foram homenageadas: Francine Jamison-Tanchuck, responsável pelos figurinos de A Cor Púrpura, Uma Noite em Miami…, Luta por Justiça, O Nascimento de uma Nação, Roman J. Israel, Esq. e Emancipation: Uma História de Liberdade, recebeu o Career Achievement; a atriz Annette Bening, de Nyad, foi honrada com o Prêmio Spotlight; e a cantora Billie Eilish recebeu o Vanguard Spotlight.

Conheça os vencedores do Costume Designers Guild Awards 2024 nas categorias de cinema:

EXCELÊNCIA EM FILME CONTEMPORÂNEO
Saltburn, por Sophie Canale

EXCELÊNCIA EM FILME DE ÉPOCA
Pobres Criaturas, por Holly Waddington

EXCELÊNCIA EM FILME DE FICÇÃO CIENTÍFICA OU FANTASIA
Barbie, por Jacqueline Durran

EXCELÊNCIA EM FIGURINO DE ILUSTRAÇÃO
Rebel Moon – Parte 1: A Menina do Fogo, por Jason Pastrana

Foto: Divulgação/Searchlight Pictures.

22º VES Awards: conheça os vencedores do prêmio que elege os melhores efeitos visuais do cinema

por: Cinevitor
John David Washington em Resistência, de Gareth Edwards

Foram anunciados nesta quarta-feira, 21/02, em cerimônia apresentada pelo ator Jay Pharoah, no Beverly Hilton Hotel, em Los Angeles, os vencedores da 22ª edição do VES Awards, prêmio criado pela Visual Effects Society, que reconhece a excelência artística e a inovação em efeitos visuais em filmes, animações, programas de TV, comerciais e videogames.

Neste ano, Resistência, dirigido por Gareth Edwards, foi consagrado com cinco prêmios; a animação Homem-Aranha: Através do Aranhaverso também se destacou. Nas categorias televisivas, a série The Last of Us foi premiada em quatro categorias.

Como de costume, nomes importantes da indústria foram homenageados na premiação que elege os melhores efeitos visuais: o ator e diretor canadense William Shatner recebeu o VES Award for Creative Excellence; Joyce Cox, produtora pioneira de efeitos visuais, foi honrada com o VES Lifetime Achievement Award.

Kim Davidson, presidente do VES, disse: “Ao celebrarmos a 22ª edição da premiação, temos a honra de destacar a excelente arte e inovação em efeitos visuais. Os homenageados e seus trabalhos representam os melhores efeitos visuais da categoria; trabalhos que envolvem o público e aprimoram a arte de contar histórias. O VES Awards é o único local que apresenta e homenageia esses artistas globais de destaque em uma ampla gama de disciplinas e estamos extremamente orgulhosos de todos os nossos vencedores e indicados”.

Conheça os vencedores do 22º Visual Effects Society Awards nas categorias de cinema:

MELHORES EFEITOS VISUAIS EM FILME FOTOREALISTA
Resistência, por Jay Cooper, Julian Levi, Ian Comley, Charmaine Chan e Neil Corbould

MELHORES EFEITOS VISUAIS DE APOIO EM FILME FOTOREALISTA
Nyad, por Jake Braver, Fiona Campbell Westgate, Christopher White e Mohsen Mousavi

MELHORES EFEITOS VISUAIS EM ANIMAÇÃO
Homem-Aranha: Através do Aranhaverso, por Alan Hawkins, Christian Hejnal, Michael Lasker e Matt Hausman

MELHOR PERSONAGEM ANIMADO EM FILME FOTOREALISTA
Rocket, em Guardiões da Galáxia Vol. 3, por Nathan McConnel, Andrea De Martis, Antony Magdalinidis e Rachel Williams

MELHOR PERSONAGEM ANIMADO EM ANIMAÇÃO
Spot, em Homem-Aranha: Através do Aranhaverso, por Christopher Mangnall, Craig Feifarek, Humberto Rosa e Nideep Varghese

MELHOR AMBIENTE CRIADO EM FILME FOTOREALISTA
Aldeia Flutuante, em Resistência, por John Seru, Guy Williams, Vincent Techer e Timothée Maron

MELHOR AMBIENTE CRIADO EM ANIMAÇÃO
Mumbattan City, em Homem-Aranha: Através do Aranhaverso, por Taehyun Park, YJ Lee, Pepe Orozco e Kelly Han

MELHOR FOTOGRAFIA VIRTUAL EM CG PROJECT
Guardiões da Galáxia Vol. 3, por Joanna Davison, Cheyana Wilkinson, Michael Cozens e Jason Desjarlais

MELHOR MODELO EM PROJETO FOTOREALISTA OU ANIMADO
Nomad, em Resistência, por Oliver Kane, Mat Monro, Florence Green e Serban Ungureanu

MELHOR SIMULAÇÃO DE EFEITOS EM FILME FOTOREALISTA
Resistência, por Ludovic Ramisandraina, Raul Essig, Mathieu Chardonnet e Lewis Taylor

MELHOR SIMULAÇÃO DE EFEITOS EM FILME DE ANIMAÇÃO
Homem-Aranha: Através do Aranhaverso, por Pav Grochola, Filippo Maccari, Naoki Kato e Nicola Finizio

MELHOR COMPOSIÇÃO E ILUMINAÇÃO EM FILME FOTOREALISTA
Bar, em Resistência, por Phil Prates, Min Kim, Nisarg Suthar e Toshiko Miura

MELHORES EFEITOS ESPECIAIS PRÁTICOS EM FILME FOTOREALISTA OU ANIMADO
Oppenheimer, por Scott Fisher, James Rollins e Mario Vanillo

MELHORES EFEITOS VISUAIS EM PROJETO ESTUDANTIL
Silhouette, por Alexis Lafuente, Antoni Nicolaï, Chloé Stricher e Elliot Dreuille

PRÊMIO EMERGING TECHNOLOGY
The Flash (Volumetric Capture)

Foto: Divulgação/20th Century Studios.

WGA Awards 2024: conheça os indicados ao prêmio do Sindicato dos Roteiristas

por: Cinevitor
Erika Alexander e Jeffrey Wright em American Fiction: roteiro de Cord Jefferson

O Sindicato dos Roteiristas da América, Writers Guild of America, divulgou nesta quarta-feira, 21/02, os indicados ao Writers Guild Awards 2024, premiação anual que elege os melhores roteiros de cinema, TV, novas mídias e rádio desde 1948.

Ao longo dos anos, diversos filmes foram consagrados pelo Sindicato e pela Academia, como: Spotlight: Segredos Revelados, Os Descendentes, O Segredo de Brokeback Mountain, A Malvada, Crepúsculo dos Deuses, Me Chame Pelo Seu Nome, Parasita, Jojo Rabbit, Bela Vingança, No Ritmo do Coração, entre outros. No ano passado, Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo, escrito por Daniel Kwan e Daniel Scheinert, e Entre Mulheres, escrito por Sarah Polley, também foram consagrados no Oscar.

Os vencedores da 76ª edição serão anunciados no dia 14 de abril no Hollywood Palladium; a cerimônia foi adiada este ano por conta da greve dos roteiristas.

Conheça os indicados ao WGA Awards 2024 nas categorias de cinema:

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
Air: A História Por Trás do Logo, escrito por Alex Convery
Barbie, escrito por Greta Gerwig e Noah Baumbach
Os Rejeitados, escrito por David Hemingson
Segredos de um Escândalo, escrito por Samy Burch
Vidas Passadas, escrito por Celine Song

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
American Fiction, escrito por Cord Jefferson
Assassinos da Lua das Flores, escrito por Eric Roth e Martin Scorsese
Crescendo Juntas, escrito por Kelly Fremon Craig
Nyad, escrito por Julia Cox
Oppenheimer, escrito por Christopher Nolan

MELHOR ROTEIRO | DOCUMENTÁRIO
Bella!, escrito por Jeff L. Lieberman
Marcados: A História do Racismo nos EUA, escrito por David Teague
O Túnel de Pombos, escrito por Errol Morris
What the Hell Happened to Blood, Sweat & Tears?, escrito por John Scheinfeld
Yogi Berra: O Jogo Continua, escrito por Sean Mullin

MELHOR ROTEIRO | FILME PARA TV ou NOVAS MÍDIAS
Dezesseis Facadas, escrito por David Matalon, Sasha Perl-Raver e Jen D’Angelo
Finestkind, escrito por Brian Helgeland
Ninguém Vai Te Salvar, escrito por Brian Duffield
O Último Caso do Sr. Monk, escrito por Andy Breckman
Quiz Lady, escrito por Jen D’Angelo

Foto: Claire Folger/Orion Releasing.

17º Curta Taquary: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor
Alessandra Augusta no curta potiguar Navio

A 17ª edição do Curta Taquary, festival de cinema sediado em Taquaritinga do Norte, Pernambuco, acontecerá entre os dias 16 e 22 de março. Neste ano, o evento, que une a valorização da sétima arte e o fomento à educação e à preservação ambiental, exibirá 67 curtas-metragens de 16 estados brasileiros e de seis países diferentes.

Além das exibições dos filmes em Taquaritinga do Norte e Toritama, o projeto promove ações de reflorestamento nessas e mais quatro cidades do Agreste Setentrional de Pernambuco que abrangem o percurso do Rio Capibaribe, grande homenageado do festival. São elas: Poção, Jataúba, Santa Cruz do Capibaribe e Brejo da Madre de Deus.

Com um compromisso contínuo com a preservação ambiental, o Curta Taquary reafirma seu engajamento com a sustentabilidade. A edição de 2024, que coincide com datas emblemáticas como o Dia Nacional de Conscientização das Mudanças Climáticas (16 de março) e o Dia da Água (22 de março), intensifica sua iniciativa sustentável. Em parceria com a Compesa, o festival irá transformar as 650 inscrições recebidas em mudas de plantas nativas da região, além de adicionar mais 1.350 árvores, em uma busca ativa por contribuir para o reflorestamento de áreas degradadas pela ação humana.

Neste ano, destaca-se a harmonia entre a expressão artística e a conscientização ambiental, enfatizando a importância da preservação do Rio Capibaribe e do ecossistema que o rodeia. O Curta Taquary 2024 não só celebra a cinematografia e a educação, mas também destaca o papel crucial que cada participante desempenha na construção de um futuro sustentável para as comunidades ao longo das margens do Capibaribe.

Além da vertente ambiental, o Curta Taquary também reforça seu engajamento com a promoção dos direitos humanos e da igualdade em suas mais diversas manifestações. Com mostras que promovem a visibilidade de temáticas ligadas às questões de gênero e sexualidade, o festival terá, entre seus 67 filmes, 32 produções dirigidas por mulheres.

“O processo de curadoria deste ano se baseia nos mesmos princípios que vêm guiando o Curta Taquary, de que os filmes possam ser instrumentos pedagógicos para que os educadores utilizem os temas abordados nas telas, tanto nas salas de projeção quanto nas de aula. Almejamos que os curtas possam engrandecer o conhecimento e a sensibilidade dos espectadores. Especialmente este ano, com o rio Capibaribe homenageado pelo festival, a ideia foi trazer mais filmes que tragam esse discurso ambiental”, pontua Alexandre Soares, coordenador e idealizador do Curta Taquary.

O festival exibirá filmes em onze mostras competitivas, sendo elas: Mostra Brasil e Mostra Internacional; Mostra Primeiros Passos (para diretores/as em seu primeiro trabalho); Mostra Dália da Serra (voltada para filmes produzidos em atividades pedagógicas, projetos de formação e oficinas); Mostra Universitária (direcionada para produções oriundas de estudantes de graduação); Mostra Diversidade (obras que abordem questões de sexualidade e de gênero, em suas mais diferentes formas e perspectivas); Mostra Curtas Fantásticos (filmes de horror, ficção científica e fantasia); Mostra Criancine (curtas voltados para o público infantojuvenil; Mostra Pernambucana; Mostra Agreste; e Mostra Por Um Mundo Melhor (produções com foco na educação ambiental).

Ao longo de sua história, o Curta Taquary já exibiu trabalhos produzidos em todo o Brasil, além de filmes de diferentes países. Fundado em 2005, o festival se consolida como um dos mais vibrantes do país, dialogando com outras linguagens artísticas, como as artes visuais, a música e o teatro, e movimentando o Agreste de Pernambuco, não só com exibições de filmes, mas também através da realização de atividades formativas.

Desde sua fundação, o evento se tornou um importante veículo de formação e de inclusão social, promovendo a interiorização da cultura e levando informação e entretenimento sem nenhum custo para todas as classes sociais. Mais de 190 mil pessoas já prestigiaram o festival, que foi responsável por exibir mais de dois mil filmes ao longo dos anos.

Conheça os filmes selecionados para o Curta Taquary 2024:

MOSTRA BRASIL
Arrimo, de Rogério Borges (SP)
Ciranda Feiticeira, de Lula Gonzaga e Tiago Delácio (PE)
Diafragma, de Robson Cavalcante (AL)
Diamantes de Acayaca, de Fernanda Roque e Francisco Franco (MG)
Do Tanto de Telha no Mundo, de Bruno Brasileiro (CE)
Fossilização, de João Folharini (RJ)
Jardim Tropical, de Luiza Garcia e Breno Alvarenga (MG)
Pequenas Insurreições, de William de Oliveira (PR)
Pulmão de Pedra, de Torquato Joel (PB)
Navio, de Alice Carvalho, Larinha R. Dantas e Vitória Real (RN)

MOSTRA PERNAMBUCANA
Abodô, de Bruna Leite e Cecília da Fonte
Das Águas, de Adalberto Oliveira e Tiago Martins Rêgo
Dente, de Rita Luna
Jurema: A Peleja do Carcará e a Suçuarana, de Bako Machado
Memória de um Quilombo, de Coletivo Cinema no Interior
Náufrago, de Vitória Vasconcellos
O Grande Irmão, de Vito Quintans
O Som da Pele, de Marcos Santos
Peixe de Casa, de Tágory Nascimento
Rei da Ciranda Pesada, de Cíntia Lima

MOSTRA AGRESTE
Em Algum Lugar do Tempo…, de Erick Marinho (PE)
Magana Memórias do Meu Lugar, de Elivaldo Araújo (PE)
Menina Semente, de Túlio Beat (PE)
Serra do Pará: Um Patrimônio Rupestre, de Robinson José dos Santos (PE)
Seu Adauto, de Edvaldo Santos (PE)

MOSTRA CRIANCINE
Bonita de Rosto, de Ana Squilanti (SP)
Maré Braba, de Pâmela Peregrino (BA)
O Cemitério do Parque da Luz, de Marko Martinz (SC)
Reflorescer, de Lara Salsa (PE)
Sacis, de Bruno Bennec (MG)

MOSTRA CURTAS FANTÁSTICOS
Adam, de Ana Catarina (PR)
Adorável Evolução, de Jordana Beck (SC)
Extinção, de Eriko Renan e Maycon Carvalho (PB)
Mãe, de Natália Tavares (PE)
O Brilho Cega, de Carlos Mosca (PB)
Procuro Teu Auxílio para Enterrar um Homem, de Anderson Bardot (ES)

MOSTRA DIVERSIDADE
Água Doce, de Antonio Miano (SP)
Ficção Suburbana, de Rossandra Leone (RJ)
O Orgulho Não é Junino, de Dimas Carvalho (PB)
Pássaro Memória, de Leonardo Martinelli (RJ)
Residual, de Ana Amélia Arantes (MG)

MOSTRA POR UM MUNDO MELHOR
Amar a Ilha, de Isabela Alves (SP)
Luci e a Terra, de Kátia Klock (SC)
Nosso Território Tem História: Rio Siqueira, de Josenildo Nascimento (CE)
Resistência, de Juraci Júnior (RO)
Sobre o Tamanduateí, de Pietro di Pompeii (SP)

MOSTRA PRIMEIROS PASSOS
Além da Cancela, de Margarete Jesus (BA)
Com Carinho, de Pablo Félix (RJ)
Mulheres Maratimbas, de Thais Helena Leite (ES)
Pressure, de Che Marcheti (SP)
Você, de Tainá Bevilacqua (RJ)

MOSTRA UNIVERSITÁRIA
Além do Espectro, de Felipe Zolesi (SP)
Aurora, de Bruna Ueno (RS)
Cida Tem Duas Sílabas, de Giovanna Castellari (SP)
Elisa, de Leticia Reis (BA)
Travesías, de Ana Graziela Aguiar (DF)

MOSTRA DÁLIA DA SERRA
Amaná, de Antonio Fargoni (CE)
Impacto, de Diogo Ferreira (AM)
Meu Lugar no Mundo, de Alunos do primeiro curso de Audiovisual e Memória Erê Sankofa realizado no Quilombo do Xambá, Olinda (PE)
Minha Cidade Ideal, de Crianças e Adolescentes da EMEF Éber Louzada Zippinotti (ES)
Telefone Sem Fio, de Crianças e Adolescentes do GRIS Espaço Solidário, Recife e Crianças do Território Indígena Fulni-ô (PE)

MOSTRA INTERNACIONAL
A Pedra Mágica, de Paula Herrera (Argentina)
Balam, de Guillermo Casarín (México/EUA)
Fogos-Fátuos, de Hurtachi (Chile/Espanha)
La Voz del Huito, de Rita Sánchez, Joaquina Izaguirre e Mara Corrales (Peru)
Livro de Amostra, de Sofía Hansen (Chile/Espanha)
Pássaro, de Carlos Montoya (Argentina)

Foto: Sylara Silvério/Caboré Audiovisual.