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24ª Mostra de Cinema de Tiradentes: conheça os curtas-metragens selecionados

por: Cinevitor

quatrobilhoescurtatiradentesAdalberto Gomes no curta 4 Bilhões de Infinitos, de Marco Antônio Pereira.

A 24ª edição da Mostra de Cinema de Tiradentes, que acontecerá entre os dias 22 e 30 de janeiro de 2021, selecionou 79 curtas-metragens de 19 estados brasileiros para as diferentes sessões que anualmente atraem centenas de espectadores interessados em conhecer os rumos do formato na produção brasileira. Por conta da pandemia de Covid-19, a Mostra terá realização predominantemente remota, com ações pontuais na cidade de Tiradentes.

A curadoria de curta-metragem, composta por Camila Vieira, Tatiana Carvalho Costa e Felipe André Silva, recebeu 748 inscrições, de onde foram definidos os 79 títulos, distribuídos nas mostras Foco, Panorama, Foco Minas, Temática, Praça, Formação, Jovem e Mostrinha. Os estados de Minas Gerais e São Paulo aparecem com maior quantidade de trabalhos na seleção, com 16 filmes cada. Há ainda produções de Alagoas (1), Amazonas (4), Bahia (4), Ceará (4), Brasília (2), Espírito Santo (2), Goiás (1), Mato Grosso (1), Pará (2), Paraíba (2), Paraná (5), Pernambuco (3), Rio de Janeiro (8), Rio Grande do Norte (1), Rio Grande do Sul (6), Santa Catarina (2) e Sergipe (2).

“No processo de seleção, percebemos muitos curtas realizados durante o isolamento social devido à pandemia e selecionamos aqueles que conseguiram propor deslocamentos ao estado permanente de tristeza que nos imobiliza”, comenta Camila Vieira, uma das curadoras. “O que nos chamou atenção foram curtas feitos com as restrições do isolamento que buscaram formas inventivas de realização de cinema e processos de criação, como ‘República’, da Grace Passô, ou ‘Minha Bateria está Fraca e está Ficando Tarde’, de Rubiane Maia e Tom Nóbrega, entre outros”.

Para Felipe André Silva, que estreia na equipe de curadoria de curtas da Mostra de Tiradentes, a percepção foi de que especialmente a produção de classe média e seus “filmes de pandemia” encontrou dificuldades para se expandir além das temáticas sobre si mesma ou escapar das limitações espaciais impostas pelo isolamento: “Foi então um desafio que nós adotamos, o de encontrar trabalhos que quebrassem com essa lógica”, afirma Felipe. Ele chama atenção para títulos como Drama Queen, de Gabriela Luiza, Levantado do Chão, de Melissa Dulius e Gustavo Jahn, ou Eu te Amo, Bressan, como exemplares da liberdade estética e narrativa potencializadas pelo contexto, e não só para falar de pandemia.

Na edição desse ano da Mostra Foco, cujos filmes são avaliados pelo Júri Oficial, será possível, segundo a equipe de curadoria, perceber três linhas de aproximações entre os curtas, que vão desde propostas experimentais a construções ficcionais. A primeira é de curtas que pensam a catástrofe, a destruição e o colapso do mundo em que vivemos, tratando sobre em que medida isso se conecta a uma crise generalizada da política institucional e de um projeto de país; a segunda linha inclui curtas que borram fronteiras entre o real e o imaginário, o que existe de possível na concretude das vivências e o que há de criação do impossível no campo da imaginação; e a terceira linha são filmes de distopia, com alegorias que aludem ao presente, pensam os processos históricos e apontam possíveis futuros.

Já a Mostra Panorama contém curtas de realizadores com trajetórias já reconhecidas no cinema contemporâneo brasileiro, casos das duplas Gustavo Jahn e Melissa Dullius, Lucas Parente e Rodrigo Lima e de nomes como Julia Katharine e Ricardo Alves Jr., entre outros: “Mas também selecionamos na Panorama curtas de jovens realizadores que estão se aventurando nas ficções em diálogo com os códigos do cinema de gênero e outros que estão buscando diferentes processos de criação dentro do documentário”, destaca Camila Vieira.

Para Felipe André, será estimulante ao público se deparar com alguns voos criativos surpreendentes dentro da vasta seleção: “No meio de um mundo que está ruindo, foi importante atentarmos também para o que se apresentava como virtuosismo cinematográfico. A Mostra de Tiradentes é o espaço de celebração do cinema que olha para a frente e ainda aquele que está sendo feito nas condições permitidas pelo momento histórico. Assim como se anunciava em 2020, a imaginação prossegue sendo uma potência, e isso será reiterado dentro das propostas temáticas da edição de 2021″, disse o curador.

Conheça os curtas-metragens selecionados para a 24ª Mostra de Cinema de Tiradentes:

MOSTRA FOCO

4 BILHÕES DE INFINITOS, de Marco Antônio Pereira (MG)
A DESTRUIÇÃO DO PLANETA LIVE, de Marcus Curvelo (BA)
ABJETAS 288, de Júlia da Costa e Renata Mourão (SE)
DE COSTAS PRO RIO, de Felipe Aufiero (AM/PR)
DRAMA QUEEN, de Gabriela Luíza (MG)
EU TE AMO, BRESSAN, de Gabriel Borges (PR)
LAMBADA ESTRANHA, de Luisa Marques e Darks Miranda (RJ)
NOVO MUNDO, de Natara Ney e Gilvan Barreto (RJ)
PRECES PRECIPITADAS DE UM LUGAR SAGRADO QUE NÃO EXISTE MAIS, de Rafael Luan e Mike Dutra (CE)
CÉU DE AGOSTO, de Jasmin Tenucci (SP)
RATOEIRA, de Carlos Adelino (SC)

MOSTRA PANORAMA

À BEIRA DO PLANETA MAINHA SOPROU A GENTE, de Bruna Barros e Bruna Castro (BA)
A PONTUALIDADE DOS TUBARÕES, de Raysa Prado (PB)
ADELAIDE, AQUI NÃO HÁ SEGUNDA VEZ PARA O ERRO, de Anna Zêpa (SP)
ANIMAIS NA PISTA, de Otto Cabral (PB)
BABELON, de Leon Barbero (SP)
CAMINHOS ENCOBERTOS, de Beatriz Macruz e Maria Clara Guiral (SP)
CHOVEU HÁ POUCO NA MONTANHA DESERTA, de Rei Souza (GO)
CONSTRUÇÃO, de Leonardo da Rosa (RS)
ENTERRADO NO QUINTAL, de Diego Bauer (AM)
FORA DE ÉPOCA, de Drica Czech e Laís Catalano Aranha (SP)
ILHA DO SOL, de Lucas Parente, Rodrigo Lima e Walter Reis (RJ)
LEVANTADO DO CHÃO, de Melissa Dullius e Gustavo Jahn (SC/RS)
MANGUE-BRANCO, de Flávia K. Ventura (SP)
MENARCA, de Lillah Halla (SP)
MILTON FREIRE, UM GRITO ALÉM DA HISTÓRIA, de Victor Abreu (RJ)
MINHA BATERIA ESTÁ FRACA E ESTÁ FICANDO TARDE, de Rubiane Maia e Tom Nóbrega (SP)
O JARDIM FANTÁSTICO, de Fábio Baldo e Tico Dias (SP)
OPY’I REGUA, de Júlia Gimenes e Sérgio Guidoux (RS)
DE DORA, POR SARA, de Sara Antunes (SP)
SEIVA BRUTA, de Gustavo Milan (AM)
TRÊS GRAÇAS, de Luana Laux (ES)
VAGALUMES, de Léo Bittencourt (RJ)
VIDA DENTRO DE UM MELÃO, de Helena Frade (MG)
VITÓRIA, de RICARDO ALVES JR (MG)
VOCÊ JÁ TENTOU OLHAR NOS MEUS OLHOS?, de Tiago Felipe (PR)
WON’T YOU COME OUT TO PLAY?, de Julia Katharine (SP)

MOSTRA FORMAÇÃO

A VERDADE SAI DE SEU POÇO PARA ENVERGONHAR A HUMANIDADE, de Matheus Strelow (RS)
CAMINHOS NA NOITE, de Douglas Oliveira (SE)
COMBOIO PRA LUA, de Rebeca Francoff (MG)
ELA VIU ARANHAS, de Larissa Muniz (MG)
NOÇÕES DE CASA, de Giulia Maria Reis (RJ)
O FILHO DO HOMEM, de Fillipe Rodrigues (PA)
PARA TODES, de Victor Hugo, Samara Garcia e equipe (RJ)
PÁTRIA, de Lívia Costa e Sunny Maia (CE)
VANDER, de Barbara Carmo (BA)

MOSTRA JOVEM

LETÍCIA, MONTE BONITO, 04, de Julia Regis (RS)
POR OUTRAS PRIMAVERAS, de Anna Carolina Moura Mol de Freitas (MG)
TRAÇADOS, de Rudyeri Ribeiro (PA)

MOSTRA FOCO MINAS

23 MINUTOS, de Rodrigo Beetz e Wesley Figueiredo (MG)
CRUA, de Clara Vilas Boas e Emanuele Sales (MG)
LENÇOL BRANCO, de Rebecca Moreno (MG)
MINEIROS, de Amanda Dias (MG)
O MUNDO MINERAL, de Guerreiro do Divino Amor (MG)
PIETÀ, de Pink Molotov (MG)
SAPATÃO: UMA RACHA/DURA NO SISTEMA, de Dévora mc (MG)
VIDEOMEMORIA, de Aiano Bemfica e Pedro Maia de Brito (PE/MG)
VIGÍLIA, de Rafael dos Santos Rocha (MG)

MOSTRA PRAÇA

5 FITAS, de Heraldo de Deus e Vilma Martins (BA)
AINDA TE AMO DEMAIS, de Flávia Correia (AL)
CASA COM PAREDE, de Dênia Cruz (RN)
ELA QUE MORA NO ANDAR DE CIMA, de Amarildo Martins (PR)
MAGNÉTICA, de Marco Arruda (RS)
NOITE DE SERESTA, de Sávio Fernandes e Muniz Filho (CE)
O BARCO E O RIO, de Bernardo Ale Abinader (AM)
PEGA-SE FACÇÃO, de Thaís Braga (PE)
PRIMEIRO CARNAVAL, de Alan Medina (SP)
QUARTA: DIA DE JOGO, de Clara Henriques e Luiza França (RJ)
RÁDIO CAPITAL ALVORADA, de Rafael Stadniki (DF)
REBU, de Mayara Santana (PE)
VOCÊ TEM OLHOS TRISTES, de Diogo Leite (SP)

MOSTRINHA

FOGUETE, de Pedro Henrique Chaves (DF)
MITOS INDÍGENAS EM TRAVESSIA, de Julia Vellutni e Wesley Rodrigues (SP)
NAPO, de Gustavo Ribeiro (PR)
O MENINO E O OVO, de Juliana Capilé (MT)
VENTO VIAJANTE, Os Alunos e Analúcia Godoi (CE)

MOSTRA TEMÁTICA VERTENTES DA CRIAÇÃO

FILME DE DOMINGO, de Lincoln Péricles (SP)
REPÚBLICA, de Grace Passô (SP)
UMA NOITE SEM LUA, de Castiel Vitorino Brasileiro (ES/SP)

Foto: Divulgação.

Alice Júnior é destaque internacional entre os melhores filmes de 2020 com temática LGBTQIA+

por: Cinevitor

alicejuniorindiewire2020Protagonista: Anne Celestino Mota no brasileiro Alice Júnior.

Considerado um dos sites mais importantes sobre a indústria cinematográfica, o americano IndieWire é também conhecido por suas listas de melhores do ano. O cinema brasileiro já apareceu algumas vezes entre os favoritos dos críticos da publicação e não foi diferente em 2020.

Na lista The Best Queer Films of 2020, que destaca as melhores produções com temática LGBTQIA+, a comédia dramática Alice Júnior, de Gil Baroni, se destaca entre os doze títulos escolhidos. Na trama, Alice Júnior é uma youtuber trans cercada de liberdades e mimos. Depois de se mudar com o pai para uma pequena cidade onde a escola parece ter parado no tempo, a jovem precisa sobreviver ao ensino médio e ao preconceito para conquistar seu maior desejo: dar o primeiro beijo.

O premiado longa, protagonizado por Anne Celestino Mota, fala sobre a adolescência, suas inquietações, seus sonhos e retrata a escola como um ambiente de ensino indispensável, mas que muitas vezes pode ser opressor. O diretor Gil Baroni, o roteirista e criador da ideia original Luiz Bertazzo e o corroteirista Adriel Nizer Silva, desenvolveram a história ao longo de um ano e meio.

Alice Júnior integrou a seleção da mostra Generation no Festival de Berlim deste ano; no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro recebeu os prêmios de melhor atriz para Anne Mota, melhor montagem, trilha sonora e atriz coadjuvante para Thaís Schier; no Festival do Rio, foi eleito o melhor filme da Mostra Geração segundo o público; na 27ª edição do Festival Mix Brasil foi consagrado com três estatuetas: melhor interpretação, Menção Honrosa e melhor longa nacional segundo o público.

Além disso, o filme circulou com sucesso em festivais internacionais e recebeu o Prêmio do Júri no aGLIFF, Austin Gay and Lesbian International Film Festival, e integrou a seleção do Outfest Los Angeles LGBTQ Film Festival, considerado o maior festival com temática LGBTQIA+ do mundo.

Sobre Alice Júnior, Jude Dry escreveu no site: “Exalando charme, energia contagiante e confiança inabalável, Alice é a adolescente trans protagonista dos seus sonhos no cinema. Ela é vice-campeã em um reality show para jovens modelos, que ela nunca deixa seu adorado público esquecer por meio de suas atualizações animadas no YouTube. Ela está vivendo sua melhor fase em uma cidade chique brasileira quando seu pai a muda inesperadamente para um lugar mais conservador. Enquanto Alice luta com os uniformes escolares dos meninos e o bullying ignorante, ela também se abre para novas formas de amizade. O diretor Gil Baroni faz uma grande estreia com essa comédia trans glamourosa, sincera e comemorativa. Mais filmes trans como este, por favor”.

Conheça os 12 melhores filmes de 2020 com temática LGBTQIA+, lançados no cinema ou em streaming, segundo o IndieWire:

A Verdadeira História de Ned Kelly, de Justin Kurzel (Austrália/Reino Unido/França)
Alice Júnior, de Gil Baroni (Brasil)
Atrás da Estante, de Rachel Mason (EUA)
Funny Boy, de Deepa Mehta (Canadá/EUA)
Kajillionaire, de Miranda July (EUA)
Ligue Djá: O Lendário Walter Mercado, de Cristina Costantini e Kareem Tabsch (EUA)
Lingua Franca, de Isabel Sandoval (EUA/Filipinas)
Monsoon, de Hong Khaou (Reino Unido)
Possessor, de Brandon Cronenberg (Canadá/Reino Unido)
Shirley, de Josephine Decker (EUA)
The Boys in the Band, de Joe Mantello (EUA)
Welcome to Chechnya, de David France (EUA)

Foto: Divulgação/Olhar Distribuição.

24ª Mostra de Cinema de Tiradentes abre inscrições para oficinas do Programa de Formação Audiovisual

por: Cinevitor

oficinastiradentes2Oficina ministrada por Cleumo Segond na última edição da Mostra.

A 24ª Mostra de Cinema de Tiradentes, maior evento dedicado ao cinema brasileiro contemporâneo e que abre o calendário audiovisual do país, acontecerá entre os dias 22 e 30 de janeiro de 2021 e já está com inscrições abertas para as oficinas que integram seu Programa de Formação Audiovisual. Devido à pandemia de Covid-19, todas as atividades serão realizadas em ambiente digital, mantendo o mesmo propósito e conceito das edições realizadas presencialmente.

Para esta edição, a Mostra Tiradentes promoverá dez oficinas com oferta de 225 vagas. Será permitida apenas uma inscrição por pessoa. Os interessados podem se inscrever até 11 de janeiro, ou até se esgotarem as inscrições, pelo site oficial do evento (clique aqui). Todas as atividades são gratuitas.

De 23 a 26 de janeiro de 2021, das 14h30 às 17h30, o roteirista, diretor e professor de cinema Leandro Afonso e o professor e roteirista Diogo Cronemberger serão os responsáveis pela oficina Por uma mise-en-scène pandêmica. Serão oferecidas 25 vagas para interessados a partir de 16 anos. O objetivo da atividade é refletir sobre outras possibilidades de direção cinematográfica, incitadas pela pandemia, mas exploradas muito antes dela. A oficina propõe abordar e analisar obras que utilizaram pouquíssimos recursos e, ainda assim, se tornaram emblemáticas.

Nas mesmas datas, das 16h às 19h, o ator e cineasta Renan Rovida ministrará a oficina Atuação no Cinema, com oferta de 20 vagas. A atividade tem como objetivo estimular a apreciação e a experimentação na atuação para o cinema brasileiro. Durante a oficina, os participantes terão um breve panorama do histórico da atuação, do teatro ao cinema, por meio de exercícios práticos de criação de personagens e cenas.

Entre os dias 23 e 25 de janeiro, das 10h às 13h, o especialista em marketing para cinema José Agripino da Silva Neto será o responsável pela oficina Audiência do Audiovisual – Como os filmes podem alcançar seus públicos. Serão oferecidas 25 vagas para roteiristas, diretores e produtores. O objetivo da atividade é desenvolver o pensamento de construção de audiências para as obras audiovisuais. Serão apresentadas ferramentas e análises de casos de sucesso para que cada participante compreenda como atrair e manter uma audiência interessada em seus projetos.

De 23 a 27 de janeiro, das 09h30 às 12h30, o diretor de som Léo Bortolin ministrará a oficina O poder da cultura sonora para o som no cinema, com oferta de 20 vagas. A partir de estudos e práticas da direção de som no cinema, a atividade promoverá reflexões sobre conceitos e teorias do elemento sonoro nas produções cinematográficas, além de ampliar a percepção auditiva dos participantes por meio de exercícios e análises fílmicas.

oficinastiradentes1Oficina de Julia Nogueira sobre Produção para TV e Cinema em janeiro deste ano.

Entre os dias 25 e 27 de janeiro, das 10h30 às 12h30 e das 14h às 16h, o artista visual Lucas Rossi Gervilla será o responsável pela oficina Documentários Domésticos, com oferta de 25 vagas para interessados a partir de 16 anos. O objetivo da atividade é compartilhar ferramentas para que os participantes possam contar suas próprias histórias por meio de pequenos documentários. A oficina focará em técnicas de filmagem e produção, sem sair de casa, utilizando equipamentos de baixo custo e acessórios fáceis de serem encontrados ou adaptados; e abordará os princípios básicos da edição e montagem.

De 25 a 29 de janeiro, das 15h às 18h, a diretora de arte e roteirista Camila Tarifa ministrará a oficina Roteiro de Curtas, com oferta de 20 vagas. O objetivo da atividade é ensinar conceitos básicos da escrita de um roteiro de curta-metragem, por meio da análise de modelos clássicos e contemporâneos da linguagem curta do audiovisual; e escrever um roteiro de curta-metragem a partir das ferramentas colocadas em cada aula.

Entre os dias 27 e 29 de janeiro, das 10h às 12h e das 14h30 às 16h30, o especialista em marketing, roteirista e consultor Gustavo Padovani será o responsável pela oficina Roteiro para narrativas audiovisuais, com oferta de 25 vagas. O objetivo da atividade é aprimorar a capacidade técnica e criativa dos participantes ao treinar práticas de escritas de roteiro, metodologias de criação, análises de estruturas narrativas e estímulo a um olhar crítico para os produtos audiovisuais contemporâneos.

De 27 a 30 de janeiro, das 9h às 12h, a produtora, roteirista e diretora Cris Reque ministrará a oficina Produção executiva de audiovisual, com oferta de 25 vagas. A proposta da atividade é permitir que os participantes tenham as ferramentas básicas para elaborar um projeto, sob o ponto de vista da produção executiva e compreender as etapas, demandas, documentos e a organização do trabalho executivo numa obra audiovisual.

Na mesma data, das 15h às 18h, a cineasta e educadora Larissa Figueiredo será a responsável pela oficina Reencantar o corpo, reencantar o mundo, com oferta de 20 vagas. A atividade, que tem no cinema sua base de criação, convida outras artes e outras epistemologias para provocar os participantes a produzirem pequenos vídeos diariamente, como diários corporais e audiovisuais, para juntos escutar os corpos através do cinema e acolher o que eles têm a ensinar neste período de intimidades cerceadas de liberdade.

De 28 a 30 de janeiro, das 10h às 13h, a produtora executiva, diretora de produção e curadora Maria Flor Brazil ministrará a oficina Da ideia ao filme: Como desenvolver o seu projeto, com oferta de 20 vagas. A atividade pretende ser um ponto de partida para pessoas de todas as áreas que desejam realizar um filme, com uma proposta já definida, mas que não possuem intimidade com o universo audiovisual. O objetivo é estimular e estruturar as ideias para criação de um Projeto Audiovisual definitivo, pronto para ser realizado ou apresentado em editais.

As oficinas integram o Programa de Formação Audiovisual que a Universo Produção realiza no âmbito do Cinema sem Fronteiras 2021. As atividades têm por objetivo contribuir para formação, capacitação, qualificação de profissionais, questão vital para o crescimento da indústria audiovisual no Brasil e, ao mesmo tempo, estimular a formação de novos talentos, oportunizar o encontro e o intercâmbio de ideias e conhecimento.

Fotos: Leo Lara e Jackson Romanelli/Universo Produção.

FESTin 2020: filmes brasileiros são premiados

por: Cinevitor

pacarreteFestinMarcélia Cartaxo em Pacarrete: melhor atriz.

O FESTin – Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa tem como missão a difusão e o desenvolvimento do cinema nos países de língua portuguesa. Com isso, procura promover e estimular o audiovisual através do intercâmbio cultural, de modo que sejam celebrados encontros entre as diferentes expressões dos países lusófonos.

Neste ano, em sua 11ª edição, o evento aconteceu em formato inédito por conta da pandemia de Covid-19. Entre os dias 9 e 15 de dezembro, os filmes foram exibidos presencialmente no Cinema São Jorge, em Lisboa. Depois disso, o festival passou a acontecer virtualmente na plataforma FESTin ON e segue até o dia 30 de dezembro.

Na impossibilidade de realizar presencialmente a cerimônia de premiação, o FESTin anunciou neste domingo, 27/12, os vencedores em um vídeo especial transmitido no YouTube e apresentado por Fabiana Avelar. Neste ano, o cinema brasileiro dominou o festival com vários prêmios.

O júri de longas de ficção foi formado por: Carlos Gonçalves, jornalista angolano; César Meneghetti, cineasta brasileiro; e Isa Catarina Mateus, programadora cultural. Os documentários foram avaliados por: Isabel Leitão, cantora e compositora portuguesa; Luca Alverdi, editor e produtor; e Paulo André Moraes de Lima, diplomata brasileiro. O time de jurados dos curtas contou com Clébio Viriato Ribeiro, realizador, produtor e gestor cultural brasileiro; Hamilton Trindade, realizador de São Tomé e Príncipe; e Luis Dias, realizador português. Na Mostra FESTinha, o júri foi composto por crianças de 6 a 9 anos de idade.

Dirigido por Allan Deberton, Pacarrete levou o Troféu Pessoa de melhor longa de ficção. Sobre a escolha, o júri justificou: “Por representar um tema tão atual, como a desconstrução da cultura, que narra perfeitamente as contradições de um país profundamente ferido, Allan Deberton faz uma síntese do artista brasileiro contemporâneo”.

A protagonista de Pacarrete, Marcélia Cartaxo, foi consagrada como melhor atriz: “Pela interpretação apurada e repleta de carisma, capaz de envolver progressivamente o espectador a ponto de fazê-lo aceitar a personagem de uma artista aparentemente louca e distante da realidade, mas que no final revelará toda sua determinação e humanidade evocando uma forte emoção levando o espectador a encontrar a beleza onde ela parecia não existir”, definiu o júri.

Entre tantos prêmios, o cinema brasileiro estava representado por outros diversos longas-metragens, como: Lamento, de Diego Lopes e Claudio Bitencourt; Raia 4, de Emiliano Cunha; Volume Morto, de Kauê Telloli; A Jangada de Welles, de Petrus Cariry e Firmino Holanda; Babenco – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou, de Bárbara Paz; Flores do Cárcere, de Paulo Caldas e Barbara Cunha; e Quero Botar Meu Bloco na Rua, de Adriana L. Dutra.

Os curtas-metragens brasileiros também marcaram presença: A Margem, de Rodrigo Tavares; A Pedra, de Iuli Gerbase; Aqui e Agora, de Diogo Soares Martins; Brasil x Holanda, de Caroline Biagi; Cultural, de Armando Lima; Fotografias, de Marcelo Giannini; Mood, de Raquel Freire; O Pião, de Karina Mello; Roupa de Sair, de Amarildo Martins; Transfugo, de Rodrigo Tavares; O Véu de Amani, de Renata Diniz; A Galinha Ruiva, de Irson Jr. e alunos do CMEI Princípio do Saber; As Aventuras de Pety, de Anahí Borges; Lá do Alto, de Luciano Vidigal; Nana & Nilo em dia de sol e chuva, de Sandro Lopes; O Menino que foi na Casa do Vento Norte, de Irson Jr. e alunos do CMEI Princípio do Saber; Os Guerreiros da Rua, de Erickson Marinho; SeuBôla encontrando os Nôuras, de Bruno de Castro; Vivi Lobo e o Quarto Mágico, de Isabelle Santos e Edu MZ Camargo; e Zana, O Filho da Mata, de Augustto Gomes.

Neste ano, a Mostra Cinema Brasileiro, exibida fora de competição, que ocorre desde o primeiro ano do FESTin, apresentou quatro longas de ficção, três documentários e cinco curtas-metragens, sendo uma delas coprodução de Brasil com Senegal. Os longas exibidos foram: Ara Pyau – A Primavera Guarani, de Carlos Eduardo Magalhães; Boca de Ouro, de Daniel Filho; José Aparecido de Oliveira – O Maior Mineiro do Mundo, de Mário Lúcio Brandão Filho e Gustavo Brandão; Legalidade, de Zeca Brito; Maria do Caritó, de João Paulo Jabur; Palace II – 3 Quartos com Vista para o Mar, de Rafael Machado; Simonal, de Leonardo Domingues; e Vidas Descartáveis, de Alexandre Valenti e Alberto Graça.

Os curtas exibidos na Mostra Cinema Brasileiro foram: As Janelas que Encontramos no Caminho, de Thaís Orchi Abdala; Doberman, de Ernesto Solis; Olhos de Cachoeira, de Adler Kibe Paz; Palanteer M’Bedd, de Mamadou Diop; e Soccer Boys, de Carlos Guilherme Vogel.

Ao longo de sua história o FESTIn já exibiu mais de 850 filmes, entre ficções, documentários e animações, nos formatos curta, média e longa-metragem. Há também atividades paralelas voltadas ao diálogo, à difusão e à formação no âmbito do audiovisual. O Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa é referência no setor por ser o único evento em Portugal dedicado exclusivamente à cultura cinematográfica lusófona.

Conheça os vencedores do FESTin 2020:

MELHOR FILME
Pacarrete, de Allan Deberton (Brasil)

MELHOR DIREÇÃO
Kauê Teloli, por Volume Morto (Brasil)

MELHOR ATOR
Marco Ricca, por Lamento

MENÇÃO HONROSA | MELHOR ATOR
Daniel Infantini, por Volume Morto

MELHOR ATRIZ
Marcélia Cartaxo, por Pacarrete

MELHOR DOCUMENTÁRIO
Os Últimos Dias, de Cristina Ferreira Gomes (Portugal)

MENÇÃO HONROSA | MELHOR DOCUMENTÁRIO
Flores do Cárcere, de Paulo Caldas e Barbara Cunha (Brasil)

MELHOR CURTA-METRAGEM
A Margem, de Rodrigo Tavares (Portugal)

MELHOR CURTA-METRAGEM | MENÇÃO HONROSA
A Gravidez é Nossa, de David Aguacheiro e Tina Krüger (Moçambique)
O Véu de Amani, de Renata Diniz (Brasil)

MELHOR FILME INFANTIL
Os Guerreiros da Rua, de Erickson Marinho (Brasil)

MENÇÃO HONROSA | MELHOR FILME INFANTIL
Zana, O Filho da Mata, de Augustto Gomes (Brasil)

Foto: Luiz Alves.

Paula Gaitán será homenageada na 24ª Mostra de Cinema de Tiradentes

por: Cinevitor

paulahomenagemgaitanA cineasta Paula Gaitán em Tiradentes, em 2008.

Consciente de todas as complexidades de um ano atípico, a 24ª Mostra de Cinema de Tiradentes, que será realizada entre os dias 22 e 30 de janeiro de 2021, levará para sua temática parte dos questionamentos de um tempo único da história do mundo.

Por conta da pandemia de Covid-19, o cinema foi um dos quadros mais afetados, diretamente, em várias frentes: fechamento das salas de exibição, interrupção de projetos e filmagens em andamento e, especificamente no Brasil, a ampliação da paralisia do Governo Federal relativa ao setor, que se amplificou pelos impactos da pandemia.

Para este ano, Vertentes da criação foi o tema proposto pelos curadores Francis Vogner dos Reis e Lila Foster para a edição de 2021. A ideia partiu da percepção de que há, em anos recentes, uma reconfiguração intelectual e empírica dos processos na produção do país, cuja singularidade está condicionada por elementos variados: universos simbólicos, ética das imagens a partir dos espaços, personagens e territórios, estética amparada em perspectiva crítica do automatismo das práticas da expressão audiovisual do mercado e, principalmente, a economia de um tempo que resiste ao modelo célere de velocidade da circulação do capital. O cinema brasileiro se reinventa nas circunstâncias impostas a ele e nas inquietações de criadores arrojados que constantemente reinventam as formas do fazer. Clique aqui e saiba mais.

Ao se falar em Vertentes da criação, o nome da cineasta Paula Gaitán parece se acomodar à perfeição. Na ousadia expressiva e na variedade criativa, trata-se de uma artista incontornável, e não apenas no cinema brasileiro contemporâneo, a julgar pelas constantes celebrações e retrospectivas de sua obra ao redor do mundo nos últimos anos. Gaitán realiza longas, curtas e médias-metragens, faz filmes com dinheiro, sem dinheiro, filme caseiro, performances, musical de memória, filme híbrido, documentário especulativo, ficção poética, cine-retrato abstrato, videoclipes, séries de entrevistas, artes visuais e outros mais. “Ela usa a câmera como uma pintora usa o pincel. E tudo para ela é música, dos ruídos às cores”, destaca Francis Vogner dos Reis, coordenador curatorial da Mostra.

Escolhida para receber a homenagem e o Troféu Barroco da 24ª edição da Mostra de Cinema de Tiradentes, Paula Gaitán, de origem colombiana, lançou seu primeiro filme em 1989: Uaka, filmado no Xingu. Antes, já atuava no campo artístico como atriz, fotógrafa e diretora de arte. Foi parceira de Glauber Rocha em alguns de seus trabalhos mais importantes, fazendo o cartaz de Cabeças Cortadas, de 1970; a cenografia de A Idade da Terra, de 1980, no qual também atuou diante das câmeras; e ilustrações de livros do realizador baiano.

luznostropicos1O ator português Carloto Cotta em Luz nos Trópicos.

Como diretora, assinou filmes diversos, ora inovando nas abordagens e nas formas visuais e sonoras, como Diário de Sintra (2007) e Noite (2014), ora se aproximando intimamente de figuras importantes da criação, como Vida (2010), com Maria Gladys, Agreste (2010), com Marcélia Cartaxo, e É Rocha e Rio, Negro Léo (2020). Na ficção, dirigiu Exilados do Vulcão (2013) e Luz nos Trópicos (2020).

Para celebrar a trajetória de Paula Gaitán, a Mostra vai promover um encontro virtual com a cineasta e uma Mostra Homenagem, com a exibição de oito trabalhos da cineasta: os longas Diário de Sintra, Exilados do Vulcão, Noite, Luz nos Trópicos, o videoclipe A Mulher do Fim do Mundo, de Elza Soares, e três filmes inéditos: o curta Ópera dos Cachorros, o média Se hace camino al andar e o filme de abertura que abre a programação da Mostra, na noite do dia 22 de janeiro, em pré-estreia mundial, que a diretora está finalizando para apresentar no evento.

“A obra da Paula responde de maneira abrangente ao emblema da experimentação estética e da experiência poética. Cada um de seus filmes se empenha em buscas distintas, sempre novas, abrindo caminhos inexplorados sobretudo por ela mesma. A cada filme ela refaz, repensa, redescobre e reinterpreta a dimensão do personagem, do tempo, do plano, da montagem e do som. Homenageá-la é reconhecer a dimensão de uma obra já consolidada e investigar as imagens de um trabalho misterioso e inquieto, de independência e singularidade radicais, que possuem poucos paralelos na produção artística atual”, destaca Francis Vogner.

*Clique aqui e leia nossa entrevista com Paula Gaitán realizada durante o 9º Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba sobre Luz nos Trópicos, que foi premiado como melhor filme.

Foto: Leo Lara/Universo Produção.

Um Tio Quase Perfeito 2, com Marcus Majella, ganha trailer e data de estreia

por: Cinevitor

tioquaseperfeito2trailerSequência da franquia confirmada para janeiro.

Em clima de férias de verão e com estreia programada para o dia 7 de janeiro de 2021, Um Tio Quase Perfeito 2 acaba de divulgar seu trailer oficial com as primeiras cenas divulgadas dessa comédia para toda a família. O filme é estrelado por Marcus Majella, que está de volta como Tio Tony, o carismático personagem que conquistou o Brasil no primeiro filme da franquia, lançado em 2017.

Na história, Tony aparece mais maduro e responsável: deixou pra trás os trambiques e agora trabalha coordenando uma super colônia de férias. Mas ele perde completamente o juízo quando entra em cena o politicamente correto e todo certinho Beto, papel de Danton Mello, namorado da irmã, Ângela, interpretada por Leticia Isnard, e candidato a padrasto dos seus amados sobrinhos.

O elenco conta também com Ana Lúcia Torre, como Cecilia, mãe de Tony e Ângela, e com Eduardo Galvão, em um de seus últimos papeis; o ator, que também fez o primeiro longa da franquia, interpreta Gustavo, ex-marido de Ângela e pai das crianças. Julia Svacinna, João Barreto, Soffia Monteiro e Fhelipe Gomes completam o elenco.

Dirigido por Pedro Antonio, o longa é produzido pela Arpoador Audiovisual e coproduzido pela  Sony Pictures, Globo Filmes, Telecine e Morena Filmes. A distribuição é da H2O Films.

Confira o trailer de Um Tio Quase Perfeito 2:

Foto: Desirée do Valle.

7ª Mostra de Cinema de Gostoso acontecerá em fevereiro e será on-line

por: Cinevitor

mostragostosoonlineCinema na praia: exibições ao ar livre.

A Mostra de Cinema de Gostoso, que geralmente acontece em novembro, no Rio Grande do Norte, se aproxima de sua sétima edição já consolidada no calendário dos principais festivais de cinema do Brasil.

Valorizada pelo impacto positivo na economia local e reconhecida por realizadores, jornalistas e pelo público de todo o país por sua programação de qualidade, este ano a Mostra passará por ajustes e será realizada sob as condições excepcionais exigidas pela pandemia de Covid-19.

Com direção geral e curadoria de Eugênio Puppo e Matheus Sundfeld, a 7ª Mostra de Cinema de Gostoso será realizada em formato on-line, de 24 a 28 de fevereiro de 2021, com acesso totalmente gratuito. Através de parcerias a serem firmadas com plataformas de streaming e sites, o projeto continuará oferecendo uma programação composta pela exibição de filmes e a realização de debates, masterclasses e oficinas.

Se por um lado este ano não será possível a experiência única das exibições ao ar livre na Praia do Maceió, entre outras atividades e vivências da Mostra, por outro, na internet é possível expandir e ampliar o alcance e o engajamento do público, com mais visibilidade aos parceiros e às ações da Mostra de Cinema de Gostoso.

Em janeiro de 2021, mais detalhes sobre o formato e programação serão divulgados. A Mostra é uma realização da Heco Produções, CDHEC – Coletivo de Direitos Humanos, Ecologia, Cultura e Cidadania e Guajirú Produções.

Foto: Divulgação/Heco Produções.

Festival Internacional de Cinema de Roterdã 2021: filmes brasileiros são selecionados

por: Cinevitor

carroreiroterda2Matheus Nachtergaele no filme pernambucano Carro Rei, de Renata Pinheiro.

O Festival Internacional de Cinema de Roterdã (IFFR, International Film Festival Rotterdam), que acontece na Holanda, é considerado um dos maiores do mundo e destaca obras cinematográficos dirigidas por novos cineastas. Além das seções oficiais em sua programação, também apresenta retrospectivas e programas temáticos.

Neste ano, para comemorar sua 50ª edição, o evento acontecerá em formato híbrido e em duas etapas por conta da pandemia de Covid-19. O festival começa no dia 1º de fevereiro e segue até o dia 7, com exibições físicas e virtuais de suas mostras competitivas, além de exibições on-line em uma plataforma especial. Depois, o IFFR encerrará seu aniversário entre os dias 2 e 6 de junho, com uma celebração festiva, incluindo apresentações ao ar livre e exibições em cinemas de todo o país.

O cinema brasileiro está representado com duas produções. Na competição oficial, conhecida como Tiger Competition, aparece com Madalena, de Madiano Marcheti. Na trama, a morte de uma mulher trans une três vidas no coração agrário do Brasil. O elenco conta com Natália Mazarim, Rafael de Bona e Pamella Yule e foi rodado em Dourados, no Mato Grosso do Sul. Além disso, foi o único representante do Brasil no Festival de San Sebastián, na Espanha, na categoria Working in Progress, em 2019.

O filme tem como ponto de partida o corpo de Madalena, encontrado em uma plantação de soja. Na sequência, a trama acompanha a história de três jovens, Luziane, Bianca e Cristiano, que vivem contextos diferentes em uma mesma cidade. Embora não se conheçam, o espírito de Madalena, que esvoaça sobre a cidade, torna-se um elo entre os três. O longa denuncia a violência constante do país que mais mata a população LGBTQIA+.

Em nota oficial, o diretor comentou: “Estou extremamente feliz e honrado pela oportunidade de estrear meu primeiro longa-metragem em um festival da envergadura do Festival de Roterdã. Nós, cineastas brasileiros, enfrentamos muitas dificuldades para fazer com que nossos filmes cheguem às telas, sobretudo no momento atual que é particularmente sombrio no que diz respeito ao setor da cultura. Por isso, sou muito grato por ter a chance de levar mais um filme brasileiro para uma janela internacional de cinema tão prestigiada. Um filme do Centro-Oeste brasileiro que procura levantar discussões que considero importantes e urgentes, como meio ambiente e direitos humanos”.

madalenaroterda1Cena do filme brasileiro Madalena, de Madiano Marcheti.

O júri da Tiger Competition será formado por: Lemohang Jeremiah Mosese, cineasta e artista visual; Orwa Nyrabia, diretora artística do IDFA, International Documentary Film Festival Amsterdam; Hala Elkoussy, artista visual e cineasta; Helena van der Meulen, roteirista; e Ilse Hughan, produtora de filmes. O time concederá três prêmios: o Tiger Award, com uma recompensa de 40 mil euros em dinheiro, e dois Special Jury Awards, cada um com uma recompensa de 10 mil euros.

Na seção Big Screen Competition, o Brasil se destaca com Carro Rei, de Renata Pinheiro. A trama destaca um rapaz com a habilidade de conversar com carros e um carro com ideias totalitárias. O filme tem como tema uma mobilização popular que toma um caminho irracional e perigoso, combinando elementos fantásticos para abordar questões sociais e políticas do presente. A história se passa em Caruaru, uma cidade média nordestina, em Pernambuco, onde a crise econômica afeta a todos, especialmente a classe trabalhadora. A ideologia de extrema direita, carregada de falsas esperanças, se espalha com velocidade; e ela chega de carro.

O protagonista é Uno, papel de Luciano Pedro Jr, que ganha esse nome em homenagem ao primeiro carro adquirido por seus pais, e no qual ele nasceu a caminho da maternidade. Uno, desde criança, fala com esse mesmo carro, e o considera como seu melhor amigo. Um acidente trágico separa os dois: Uno se torna um jovem ativista ambiental, enquanto o carro é despachado para o ferro-velho do seu tio Zé Macaco, interpretado por Matheus Nachtergaele, um mecânico com ideias mirabolantes.

A diretora, que assina o roteiro com Sergio Oliveira e Leo Pyrata, define o longa como “um filme sobre luta de classes. O projeto surge da observação das cidades brasileiras e da constatação de um exagerado apego da população aos automóveis. Os carros particulares ocupam as ruas, as mentes e os planos dos governantes: são mais que veículos, são tratados com mais regalias que os transeuntes. Essa importância desproporcional dos automóveis na sociedade brasileira, pode ser fruto de uma falsa crença que o carro é um símbolo de ascensão social e prosperidade. Carro Rei é o resultado de uma investigação artística que busca construir uma relação interpessoal entre personagens inusitados, objetos inanimados e humanos, em ambientes que revelam essa complexidade. Nos meus filmes tento construir uma narrativa considerando que linguagem visual é tão importante quanto o diálogo. E neste contexto, os objetos também tem grande significância e são personagens vivos”.

A Big Screen Competition, recentemente ampliada com uma seleção maior de títulos na nova estrutura da programação do IFFR, apresenta uma seleção diversa que preenche a lacuna entre o cinema popular, clássico e de arte. O filme vencedor receberá o prêmio VPRO Big Screen, terá estreia garantida na Holanda e será transmitido na TV holandesa. Há também um prêmio em dinheiro de 30 mil euros; metade para o distribuidor que decidir comprar o filme.

Conheça os filmes selecionados para o Festival Internacional de Cinema de Roterdã 2021:

TIGER COMPETITION

Agate mousse, de Selim Mourad (Líbano)
Bebia, à mon seul désir, de Juja Dobrachkous (Geórgia/Reino Unido)
Bipolar, de Queena Li (China)
Black Medusa, de ismaël e Youssef Chebbi (Tunísia)
A Corsican Summer, de Pascal Tagnati (França)
The Edge of Daybreak, de Taiki Sakpisit (Tailândia/Suíça)
Feast, de Tim Leyendekker (Holanda)
Friends and Strangers, de James Vaughan (Austrália)
Gritt, de Itonje Søimer Guttormsen (Noruega)
Landscapes of Resistance, de Marta Popivoda (Sérvia/Alemanha/França)
Liborio, de Nino Martínez Sosa (República Dominicana/Porto Rico/Qatar)
Looking For Venera, de Norika Sefa (Kosovo/Macedônia)
Madalena, de Madiano Marcheti (Brasil)
Mayday, de Karen Cinorre (EUA)
Mighty Flash, de Ainhoa Rodríguez (Espanha)
Pebbles, de Vinothraj P.S. (Índia)

BIG SCREEN COMPETITION

Archipel, de Félix Dufour-Laperrière (Canadá)
Aristocrats, de Sode Yukiko (Japão)
As We Like It, de Chen Hung-i/Muni Wei (Taiwan)
Aurora, de Paz Fábrega (Costa Rica/México)
Carro Rei, de Renata Pinheiro (Brasil)
The Cemil Show, de Bariş Sarhan (Turquia)
Drifting, de Jun Li (Hong Kong)
The Harbour, de Rajeev Ravi (Índia)
The Last Farmer, de M. Manikandan (Índia)
Les Sorcières de l’Orient, de Julien Faraut (França)
Lone Wolf, de Jonathan Ogilvie (Austrália)
The North Wind, de Renata Litvinova (Rússia)
El perro que no calla, de Ana Katz (Argentina)
Sexual Drive, de Yoshida Kota (Japão)
The Year Before the War, de Dāvis Sīmanis (Letônia)

*Clique aqui e confira a seleção completa.

Fotos: Boulevard Filmes/Vitrine Filmes.

Chicago Film Critics Association Awards 2020: conheça os vencedores

por: Cinevitor

chadwickchicagocriticosChadwick Boseman em A Voz Suprema do Blues: melhor ator.

A Chicago Film Critics Association é uma organização sem fins lucrativos, que foi fundada em 1990 pela crítica de cinema Sue Kiner depois do sucesso da primeira edição do Chicago Film Critics Awards, realizada em 1989.

Além da premiação, a organização, que atualmente conta com membros de importantes veículos como Chicago Sun-Times, The New York Times, Variety e The Hollywood Reporter, também realiza o Chicago International Film Festival, rodas de críticas e discute questões importantes sobre a indústria cinematográfica e os direitos dos artistas.

Neste ano, Nomadland, dirigido por Chloé Zhao, que liderava a lista com sete indicações, foi consagrado em cinco categorias, entre elas, a de melhor filme. O brasileiro Bacurau, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, estava entre os finalistas a melhor filme estrangeiro, mas não foi premiado.

Chadwick Boseman, que morreu em agosto deste ano, foi eleito o melhor ator por seu trabalho em A Voz Suprema do Blues. Além disso, também estava indicado na categoria de melhor ator coadjuvante por Destacamento Blood.

Conheça os vencedores do Chicago Film Critics Association Awards 2020:

MELHOR FILME
Nomadland, de Chloé Zhao

MELHOR DIREÇÃO
Chloé Zhao, por Nomadland

MELHOR ATOR
Chadwick Boseman, por A Voz Suprema do Blues

MELHOR ATRIZ
Frances McDormand, por Nomadland

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Paul Raci, por O Som do Silêncio

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Maria Bakalova, por Borat: Fita de Cinema Seguinte

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
Nunca, Raramente, Às Vezes, Sempre, escrito por Eliza Hittman

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
Nomadland, escrito por Chloé Zhao

MELHOR ANIMAÇÃO
Wolfwalkers, de Tomm Moore e Ross Stewart

MELHOR DOCUMENTÁRIO
As Mortes de Dick Johnson, de Kirsten Johnson

MELHOR FILME ESTRANGEIRO
Druk (Another Round), de Thomas Vinterberg (Dinamarca/Suécia/Holanda)

CINEASTA MAIS PROMISSORA
Emerald Fennell, por Promising Young Woman

ATUAÇÃO MAIS PROMISSORA
Sidney Flanigan, por Nunca, Raramente, Às Vezes, Sempre

MELHOR EDIÇÃO
Estou Pensando em Acabar com Tudo, por Robert Frazen

MELHOR FOTOGRAFIA
Nomadland, por Joshua James Richards

MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL
Soul, por Trent Reznor, Atticus Ross e Jon Batiste

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE/DESIGN DE PRODUÇÃO
Mank

MELHOR FIGURINO
Emma., por Alexandra Byrne

MELHORES EFEITOS VISUAIS
O Homem Invisível

Foto: Divulgação/Netflix.

Conheça os vencedores do 9º Festival Curta Brasília

por: Cinevitor

rendasdinhocurtabrasiliaCena do curta catarinense As Rendas de Dinho, de Adriane Canan: premiado.

Foram anunciados nesta segunda-feira, 21/12, em cerimônia apresentada por Larissa Hollywood no YouTube, os vencedores da 9ª edição do Festival Curta Brasília, que aconteceu em formato digital por conta da pandemia de Covid-19.

Neste ano, foram 1.114 filmes inscritos e 15 produções selecionadas para a Mostra Nacional e Tesourinha. E mais: nesta edição, a Tesourinha se tornou um selo dos filmes do DF que fizeram parte da programação, ou seja, participaram da mostra competitiva nacional e também concorreram a prêmios específicos para a produção local.

Além do voto popular, outras honrarias foram entregues, como o Prêmio Cine França Brasil, oferecido pela Embaixada da França e selecionado por uma comissão formada por Mariana Brecht e João Paulo Miranda. O curta pernambucano Os Últimos Românticos do Mundo, de Henrique Arruda, foi consagrado e ganhou uma viagem e exibição do filme no país. Enquanto isso, o Prêmio Provocações, no valor de mil reais, foi oferecido pelo Fundo Brasil de Direitos Humanos; e o Troféu Cinememória concedeu o Prêmio de Vladimir Carvalho ao melhor documentário.

Já o vencedor do Prêmio Brazucah, também no valor de R$1.000,00, foi eleito por uma comissão da produtora Brazucah formada por Cynthia Alario, Marco Costa e Cidalio Vieira Santos. Sobre o premiado A Terra em que Pisar, de Fáuston da Silva, declararam: “Escolher um filme para ser premiado no Curta Brasília é sempre um desafio para a Brazucah! E esse ano ficamos ainda mais felizes em premiar um título que aborda um tema tão importante para a nossa sociedade; temos certeza que essa obra audiovisual nos possibilitará muita conversa boa em nossas sessões ao ar livre ou no formato que for possível em 2021. Vamos problematizar o Brasil a partir da arte, para que a partir da arte possamos mudar nosso país!”.

Conheça os vencedores do Curta Brasília – Festival Internacional de curta-metragem 2020:

MOSTRA NACIONAL E TESOURINHA

MELHOR FILME | JÚRI POPULAR
Mãtãnãg, a Encantada, de Shawara Maxakali e Charles Bicalho (MG) e Quantos Eram Pra Tá?, de Vinícius Silva (SP)

MELHOR FILME DO DF | JÚRI POPULAR
Troféu Curta Brasília – Selo Tesourinha
A Terra em que Pisar, de Fáuston da Silva

PRÊMIO CINE FRANÇA BRASIL
Os Últimos Românticos do Mundo, de Henrique Arruda (PE)
Menção Honrosa: Mãtãnãg, a Encantada, de Shawara Maxakali e Charles Bicalho, e Ainda Te Amo Demais, de Flávia Correia (AL)

PRÊMIO BRAZUCAH
A Terra em que Pisar, de Fáuston da Silva (DF)

MOSTRA PROVOCAÇÕES

PRÊMIO PROVOCAÇÕES
O que Pode um Corpo?, de Victor di Marco e Márcio Picoli (RS)

OUTROS PRÊMIOS

MELHOR CARTAZ
A Barca, do diretor Nilton Resende, feito pela artista Nataska Conrado (AL)

TROFÉU CINEMEMÓRIA
Justificativa: pela sensível percepção do tema do documentário e pela visada humana da documentarista.
As Rendas de Dinho, de Adriane Canan (SC)

Foto: Gabi Bresola.

Conheça os vencedores do 53º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro

por: Cinevitor

KATUfestbrasilia2020Cena do curta A Tradicional Família Brasileira KATU, de Rodrigo Sena: premiado.

Foram anunciados nesta segunda-feira, 21/12, em cerimônia virtual transmitida pelo YouTube, os vencedores da 53ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, o mais antigo encontro dedicado ao cinema nacional do país, prestigiado por realizadores e críticos por oferecer espaço à apreciação, à reflexão e à participação do público e de profissionais do cinema.

Por conta da pandemia de Covid-19, o evento aconteceu em formato on-line com exibição pelo Canal Brasil e pela plataforma Canais Globo. O FBCB foi realizado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) do Distrito Federal e teve o cineasta Silvio Tendler como curador e diretor artístico desta edição, que promoveu uma intensa rodada de debates em painéis transmitidos pelo YouTube.

Conheça os vencedores do 53º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro:

MOSTRA OFICIAL | LONGA-METRAGEM
Júri: Ana Maria Magalhães, Joel Zito Araújo e Ilda Santiago

Melhor Filme: Por Onde Anda Makunaíma?, de Rodrigo Séllos (RR)
Prêmio Especial do Júri: Ivan, O TerrirVel, de Mario Abbade (RJ)
Prêmio Especial | Montagem: A Luz de Mario Carneiro, por Marta Luz

MOSTRA OFICIAL | CURTA-METRAGEM
Júri: Carlos Marcelo, Graciela Guarani e Liloye Boubli

Melhor Filme: República, de Grace Passô (SP)
Melhor Direção: Rodrigo Ribeiro, por A Morte Branca do Feiticeiro Negro (SC)
Prêmio Especial do Júri: A Tradicional Família Brasileira KATU, de Rodrigo Sena (RN)
Melhores atuações: Maya e Rosana Stavis, por Pausa Para o Café
Melhor Fotografia: Inabitável, por Gustavo Pessoa
Melhor Roteiro: Pausa Para o Café, escrito por Tamiris Tertuliano e William de Oliveira
Melhor Direção de Arte: Quanto Pesa, por Cris Quaresma
Melhor Montagem: Pausa Para o Café, por Tamiris Tertuliano
Melhor Som: Distopia, por Anna Luísa Penna, Emilio Le Roux e Fredshon Araújo
Menção Honrosa: elenco de Inabitável; Luciana Souza, Sophia William, Erlene Melo, Laís Vieira, Val Júnior, Carlos Eduardo Ferraz e Eduarda Lemos

MOSTRA BRASÍLIA
Júri: Catarina Accioly, Sérgio de Sá e Débora Torres

Melhor Filme (longa-metragem): Candango: Memórias do Festival, de Lino Meireles
Melhor Filme (curta-metragem): Do Outro Lado, de David Murad
Prêmio Especial do Júri (longa-metragem): Utopia Distopia, de Jorge Bodanzky
Prêmio Especial do Júri (curta-metragem): Rosas do Asfalto, de Daiane Cortes
Melhor Direção: Letícia Castanheira, por Eric
Melhor Direção de Arte e Edição: Algoritmo, por William Jungmann e Daniel Sena

PRÊMIO COSME ALVES NETTO | ANISTIA INTERNACIONAL DO BRASIL
Júri: Alexandra Montgomery, Joel Zito Araújo e Jurema Werneck

Melhor Filme: A Tradicional Família Brasileira KATU, de Rodrigo Sena (RN)

PRÊMIO ABRACCINE
Júri: André Dib, Marcelo Lyra e Yale Gontijo

Melhor longa-metragem: Entre Nós Talvez Estejam Multidões, de Aiano Bemfica e Pedro Maia de Brito (MG/PE)
Melhor curta-metragem: República, de Grace Passô (SP)

PRÊMIO CANAL BRASIL DE CURTAS
Júri: Ricardo Daehn, Maria do Rosário Caetano e Luiz Zanin  

A Morte Branca do Feiticeiro Negro, de Rodrigo Ribeiro (SC)

PRÊMIO MARCO ANTÔNIO GUIMARÃES
Centro de Pesquisadores do Cinema Brasileiro (CPCB)

Candango: Memórias do Festival, de Lino Meireles (DF)

JÚRI POPULAR

Melhor longa-metragem | Mostra Competitiva Oficial: Longe do Paraíso, de Orlando Senna (BA, 38,4%)
Melhor curta-metragem | Mostra Competitiva Oficial: Noite de Seresta, de Muniz Filho e Sávio Fernandes (CE, 60,7%)
Melhor longa-metragem | Mostra Brasília: Candango: Memórias do Festival, de Lino Meireles (44,8%)
Melhor curta-metragem | Mostra Brasília: Eric, de Letícia Castanheira (19,3%)

Foto: Divulgação.

Florida Film Critics Circle 2020: conheça os melhores do ano

por: Cinevitor

firstcowfloridacriticosOrion Lee e John Magaro em First Cow, de Kelly Reichardt.

A FFCC, Florida Film Critics Circle, é uma organização de 26 críticos de cinema e escritores que fazem parte de importantes publicações impressas e on-line da Flórida. Fundada em 1996, se esforça para reconhecer o trabalho notável no cinema, além de manter o mais alto nível de profissionalismo entre os críticos da sétima arte da Flórida.

Em um ano marcado por cinemas fechados e visualizações remotas por conta da pandemia de Covid-19, o Florida Film Critics Circle, presidido por Allison Hazlett, da FlickDirect, concedeu seu prêmio de melhor filme para o drama First Cow, de Kelly Reichardt.

A premiação também concede o Golden Orange a cada ano para uma pessoa, filme ou organização na Flórida que reflete a essência do cinema no Estado do Sol. O vencedor deste ano foi o Enzian Theater, localizado em Maitland e considerado uma voz forte para o cinema de arte.

Conheça os melhores do ano do Florida Film Critics Circle Awards 2020:

MELHOR FILME
First Cow, de Kelly Reichardt
2º lugar: Nomadland, de Chloé Zhao; Os 7 de Chicago, de Aaron Sorkin; e Minari, de Lee Isaac Chung

MELHOR DIREÇÃO
Chloé Zhao, por Nomadland
2º lugar: Kelly Reichardt, por First Cow e Aaron Sorkin, por Os 7 de Chicago

MELHOR ATOR
Anthony Hopkins, por The Father
2º lugar: John Magaro, por First Cow

MELHOR ATRIZ
Frances McDormand, por Nomadland
2º lugar: Viola Davis, por A Voz Suprema do Blues e Carey Mulligan, por Promising Young Woman

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Paul Raci, por O Som do Silêncio
2º lugar: Brian Dennehy, por Driveways

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Maria Bakalova, por Borat: Fita de Cinema Seguinte
2º lugar: Yuh-Jung Youn, por Minari

MELHOR ELENCO
Mangrove (Small Axe)
2º lugar: Os 7 de Chicago

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
Minari, escrito por Lee Isaac Chung
2º lugar: Os 7 de Chicago, escrito por Aaron Sorkin

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
Estou Pensando em Acabar com Tudo, escrito por Charlie Kaufman
2º lugar: Nomadland, escrito por Chloé Zhao e A Voz Suprema do Blues, escrito por Ruben Santiago-Hudson

MELHOR FOTOGRAFIA
Mank, por Erik Messerschmidt
2º lugar: Lovers Rock (Small Axe), por Shabier Kirchner

MELHORES EFEITOS VISUAIS
Possessor, por Murray Barber
2º lugar: Tenet, por Andrew Jackson

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE/DESIGN DE PRODUÇÃO
Mank, por Donald Graham Burt
2º lugar: Lovers Rock (Small Axe), por Adam Marshall

MELHOR TRILHA SONORA
Soul, por Trent Reznor, Atticus Ross e Jon Batiste
2º lugar: Tenet, por Ludwig Göransson

MELHOR DOCUMENTÁRIO
You Don’t Nomi, de Jeffrey McHale
2º lugar: As Mortes de Dick Johnson, de Kirsten Johnson

MELHOR FILME INTERNACIONAL
Los Fuertes, de Omar Zúñiga Hidalgo (Chile)
2º lugar: Minari, de Lee Isaac Chung (EUA)

MELHOR ANIMAÇÃO
Soul, de Pete Docter e Kemp Powers
2º lugar: Wolfwalkers, de Tomm Moore e Ross Stewart

MELHOR PRIMEIRO FILME
Promising Young Woman, de Emerald Fennell
2º lugar: The Father, de Florian Zeller

BREAKOUT AWARD
Sidney Flanigan, por Nunca, Raramente, Às Vezes, Sempre
2º lugar: Maria Bakalova, por Borat: Fita de Cinema Seguinte

THE GOLDEN ORANGE AWARD
Enzian Theater

Foto: Divulgação.