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7ª Mostra de Cinema de Gostoso anuncia nova data e selecionados para o Gostoso Lab

por: Cinevitor

gostoso2021onlineNova data, exibições virtuais e atividades paralelas na programação.

A Mostra de Cinema de Gostoso, que geralmente acontece em novembro, no Rio Grande do Norte, se aproxima de sua sétima edição já consolidada no calendário dos principais festivais de cinema do Brasil. Valorizada pelo impacto positivo na economia local e reconhecida por realizadores, jornalistas e pelo público de todo o país por sua programação de qualidade, este ano a Mostra passará por ajustes e será realizada sob as condições excepcionais exigidas pela pandemia de Covid-19.

A sétima edição, que já tinha sido adiada para fevereiro, agora acontecerá entre os dias 10 e 14 de março, em formato on-line e com acesso totalmente gratuito. Através de parcerias com plataformas de streaming, a Mostra oferecerá uma programação composta pela exibição de filmes, homenagens à cinematografia brasileira, laboratório de projetos e a realização de masterclasses e oficinas.

Com direção geral e curadoria de Eugênio Puppo e Matheus Sundfeld, o eixo temático proposto para esta edição irá centrar-se no debate a respeito da memória, em suas diversas facetas, enveredando para temáticas que abordem e valorizem a memória audiovisual brasileira.

Saiba como será dividida a programação:

MOSTRA NACIONAL: serão exibidos 6 longas e 10 curtas-metragens brasileiros produzidos em 2020/2021. Cada filme será acompanhado de um vídeo com perguntas e respostas com o(a) respectivo(a) diretor(a), a respeito do processo de criação e produção dos filmes e das temáticas abordadas.

MOSTRA COLETIVO NÓS DO AUDIOVISUAL: serão selecionados 5 curtas-metragens dentre os 19 filmes já realizados pelo Coletivo Nós do Audiovisual, formado por jovens de São Miguel do Gostoso que participam de cursos de formação oferecidos desde 2013 pela Mostra.

MOSTRA ACERVO: cada um(a) dos(as) seis diretores(as) dos longas-metragens da Mostra Nacional indicará um filme da história do cinema brasileiro, que inspirou sua formação enquanto realizador(a). Os(as) diretores(as) gravarão um vídeo falando sobre o motivo da escolha do filme, que será veiculado antes do início de cada filme da Mostra Acervo.

SESSÃO CINELIMITE: composta por três longas-metragens brasileiros dos anos 1960, idealizada em parceria com o site Limite. Sediada em Nova York e Bahia, é uma organização sem fins lucrativos de mídia artística dedicada a expandir a presença do cinema brasileiro no exterior. Limite fornece uma plataforma on-line para filmes brasileiros clássicos e contemporâneos recém traduzidos, ao mesmo tempo que fornece material suplementar como ensaios escritos e em vídeo, entrevistas, listas e podcasts.

SESSÕES ESPECIAIS: serão exibidos três longas-metragens raros da história do cinema brasileiro, inéditos em plataformas de streaming.

MASTERCLASSES: serão realizadas três masterclasses em formato de vídeo pré-gravado com renomados professores(as) de cinema. Cada masterclass será dividida em oito vídeos com cerca de 10 minutos de duração, cada um com um subtema específico. Estes vídeos serão disponibilizados na plataforma de streaming onde serão exibidos os filmes da Mostra e também no canal do YouTube da Mostra de Cinema de Gostoso.

CURSOS DE FORMAÇÃO: serão realizados dois cursos através de videoconferência para o Coletivo Nós do Audiovisual, dando continuidade ao trabalho de formação técnica e audiovisual que a Mostra de Cinema de Gostoso proporciona à jovens da cidade de São Miguel do Gostoso e arredores.

A Mostra de Cinema de Gostoso e o BrLab, organizadores da segunda edição do Gostoso Lab, laboratório para projetos de longa-metragem da região Nordeste em fase de desenvolvimento, também anunciaram os projetos selecionados. Confira:

A Ponte, de Aristeu Araújo; produzido por Pedro Fiuza (RN)
Bomba-Batom, de Marília Cunha; produzido por Marília Cunha e Isaac Donato (BA)
Cavalo (w.t.), de Juliana Lapa e Valentina Homem; produzido por Dora Amorim e Júlia Machado (PE)
Entre Março e Abril, de Davi Revoredo; produzido por Carla Mariane (RN)
Olhe para Mim, de Rafhael Barbosa; produzido por Felipe Guimarães (AL)
Partiste, de Ceci Alves; produzido por Ceicça Boaventura (BA)

As atividades de consultoria ocorrerão durante a realização da 7ª Mostra de Cinema de Gostoso, em formato on-line, por conta da pandemia. O Gostoso Lab é um espaço voltado à reflexão e análise de projetos para o desenvolvimento e intercâmbio criativo de ideias e configura-se como um espaço de discussão coletiva, em torno do argumento, da narrativa, da realização, da produção e da distribuição de um longa-metragem.

Os participantes terão oportunidade de trabalhar sob orientação e em interlocução com profissionais renomados da indústria audiovisual brasileira, sob tutoria do diretor Ramon Porto Mota, do produtor Ivan Melo, da produtora Nara Aragão e do produtor e diretor do BrLab, Rafael Sampaio, responsável pela coordenação pedagógica.

Ao longo dos seis primeiros dias, os representantes dos projetos selecionados participarão de intensas atividades de discussão através de consultorias individuais, sessões coletivas e de uma programação que contará com palestras e encontros com profissionais do audiovisual. No sétimo e último dia, os projetos serão apresentados em formato de pitch virtual para convidados, antes da conclusão do laboratório. As atividades visam apresentar um panorama do cenário brasileiro e internacional da produção audiovisual, e oferecer ferramentas para que os projetos de longa-metragem sejam melhor desenvolvidos e potencializados em seus diferentes aspectos fundamentais como roteiro, direção, produção e distribuição.

Nos próximos dias será divulgada a programação completa com o detalhamento de todos os filmes e atividades. A Mostra de Cinema de Gostoso é uma realização da Heco Produções, CDHEC – Coletivo de Direitos Humanos, Ecologia, Cultura e Cidadania e Guajirú Produções.

Foto: Divulgação/Heco Produções.

Conheça os indicados ao 25º Art Directors Guild Awards

por: Cinevitor

ADGmulan2021Liu Yifei em Mulan, de Niki Caro.

Fundada em 1937, a Art Directors Guild (ADG, IATSE Local 800) reúne mais de 2.500 membros do mundo todo, principalmente americanos e canadenses, que trabalham como designers de produção, diretores de arte, cenógrafos, ilustradores, modeladores, assistentes de arte, entre outros.

Em 1996, foi realizado o primeiro ADG Awards, prêmio anual de excelência em design de produção no cinema, na TV e no teatro. Ao longo dos anos, filmes consagrados pela associação também receberam o Oscar nesta categoria, como: O Paciente Inglês, A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça, O Curioso Caso de Benjamin Button, O Grande Hotel Budapeste, Mad Max: Estrada da Fúria, La La Land: Cantando Estações, A Forma da Água, Pantera Negra e o mais recente, Era Uma Vez em… Hollywood.

Os vencedores serão anunciados no dia 10 de abril em uma cerimônia virtual por conta da pandemia de Covid-19. O anúncio dos indicados, realizado nesta quinta-feira, 25/02, foi comandado pelo presidente da ADG, Nelson Coates, e pelo produtor Scott Moses. O premiado diretor e produtor Ryan Murphy receberá o estimado Cinematic Imagery Award; o Lifetime Achievement Award será revelado em breve.

Conheça os indicados ao 25º Annual Excellence in Production Design Awards nas categorias de cinema:

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO | FILME DE ÉPOCA
A Voz Suprema do Blues, por Mark Ricker
Mank, por Donald Graham Burt
Mulan, por Grant Major
Os 7 de Chicago, por Shane Valentino
Relatos do Mundo, por David Crank

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO | FILME DE FANTASIA
Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa, por KK Barrett
Mulher-Maravilha 1984, por Aline Bonetto
O Céu da Meia-Noite, por Jim Bissell
Pinóquio, por Dimitri Capuani
Tenet, por Nathan Crowley

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO | FILME CONTEMPORÂNEO
A Festa de Formatura, por Jamie Walker McCall
Bela Vingança, por Michael T. Perry
Destacamento Blood, por Wynn Thomas
Estou Pensando em Acabar com Tudo, por Molly Hughes
Palm Springs, por Jason Kisvarday

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO | FILME DE ANIMAÇÃO
Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica, por Noah Klocek
Os Croods 2: Uma Nova Era, por Nate Wragg
Shaun, o Carneiro, o Filme: A Fazenda Contra-Ataca, por Matt Perry
Soul, por Steve Pilcher
Wolfwalkers, por Ross Stewart

Foto: Divulgação/Disney.

Confira o trailer de Luca, nova animação original da Disney e Pixar

por: Cinevitor

lucatrailer1Amizade e monstros marinhos.

Dirigida pelo italiano Enrico Casarosa, indicado ao Oscar pelo curta La Luna, Luca, nova animação original da Disney e Pixar, conta uma história divertida e comovente sobre amizade, saindo de sua zona de conforto, e dois monstros marinhos adolescentes que vivenciam um verão de mudanças em suas vidas.

Produzido por Andrea Warren, de Carros 3, Luca apresenta um elenco de dubladores com grandes talentos do cinema, como: Jacob Tremblay, que empresta sua voz a Luca Paguro, um monstro marinho de 13 anos de idade brilhante e inventivo com curiosidade infinita, especialmente quando se trata do misterioso mundo acima do mar; Jack Dylan Grazer, que dubla Alberto Scorfano, um monstro marinho adolescente independente e de espírito livre com um entusiasmo desenfreado pelo mundo humano; Emma Berman, que dá a voz de Giulia, uma aventureira extrovertida e charmosa que faz amizade com Luca e Alberto; Maya Rudolph é Daniela, a mãe de Luca; Marco Barricelli interpreta Massimo, pai de Giulia; e Jim Gaffigan dubla Lorenzo, o pai de Luca.

Situado em uma bela cidade litorânea na Riviera italiana, Luca é uma história de amadurecimento sobre um jovem que vive um verão inesquecível repleto de sorvetes, massas e passeios intermináveis de scooter. Luca compartilha essas aventuras com seu novo melhor amigo, mas toda a diversão é ameaçada por um segredo profundamente bem guardado: eles são monstros marinhos de outro mundo, logo abaixo da superfície da água.

Confira o trailer de Luca, que estreia em breve:

Foto: Disney/Pixar.

Cabras da Peste, com Edmilson Filho e Matheus Nachtergaele, ganha trailer e data de estreia na Netflix

por: Cinevitor

trailer1cabraspesteUma dupla de policiais, muita investigação, tráfico de drogas, artes marciais e… uma cabra!

A comédia brasileira Cabras da Peste conta a história de Bruceuilis, interpretado por Edmilson Filho, um policial do interior do Ceará que, para resgatar Celestina, uma cabra considerada patrimônio da cidade, viaja até São Paulo. Lá encontra Trindade, papel de Matheus Nachtergaele, um escrivão da polícia que resolve se aventurar em campo, mesmo não sendo sua especialidade.

Ao estilo de filmes buddy cop, mas com um toque à brasileira, Cabras da Peste conta com dois policiais com personalidades opostas trabalhando juntos para resolver um crime e vencer um criminoso, ao mesmo tempo em que desenvolvem uma amizade bastante especial; neste caso, para recuperar a tão querida Celestina. Salvar a cabra Celestina não parece ser uma tarefa fácil. Mas, para esses cabras da peste, nada parece ser impossível.

Dirigido por Vitor Brandt, de Copa de Elite, a produção conta também com Leandro Ramos, Letícia Lima, Juliano Cazarré, Evelyn Castro e Falcão no elenco. A coreografia de lutas é assinada por Halder Gomes e a fotografia por Rafael Martinelli.

Confira o trailer de Cabras da Peste, que estará disponível a partir do dia 18 de março na Netflix:

Foto: Reprodução YouTube/Netflix.

Festival de Cinema de Vitória: Panorama Diversidade 27 Anos apresenta recorte sobre a produção audiovisual brasileira

por: Cinevitor

olhozarolhovitoriaCena do curta O Olho e o Zarolho, de Juliana Vicente e René Guerra.

O projeto Festival de Cinema de Vitória: Panorama Diversidade 27 Anos tem como proposta apresentar um recorte de quase três décadas do Festival de Cinema de Vitória por meio do seu principal produto: os filmes. A programação estará disponível para o público a partir do dia 24 de fevereiro, às 19h, em formato on-line e gratuito, no canal do YouTube do evento, e segue até 26 de março.

Serão exibidos 20 curtas-metragens que apresentam um recorte simbólico da produção audiovisual no Brasil ao longo dos últimos 27 anos. A programação foi dividida em três programas: Mostra Panorama Brasil, Mostra Panorama Espírito Santo e Mostra Panorama Diversidade. As mostras contam com a curadoria do cineasta, escritor e pesquisador na área audiovisual, doutor em Comunicação e Cultura pela UFRJ, e professor do POSCOM, da Ufes, Erly Vieira Jr; e do produtor audiovisual, editor e curador, Waldir Segundo.

“Os filmes que compõem o Panorama Diversidade 27 Anos são um belo resumo dessas quase três décadas de Festival de Cinema de Vitória. Esses curtas simbolizam a potência, a diversidade e a criatividade do cinema produzido no Brasil nos últimos anos, além do talento de nossos realizadores e realizadoras. A seleção também é a síntese da pluralidade do que é o Festival de Cinema de Vitória: um evento para todos”, disse Lucia Caus, diretora do Festival de Cinema de Vitória.

A Mostra Panorama Brasil apresenta cinco filmes que focam na pluralidade apresentada na programação do Festival de Cinema de Vitória que, ao longo dos anos, exibiu filmes com temas, gêneros e realizadores diversos: “Este programa busca traduzir a ideia central do festival, que fala de diversidade e resistência dentro do cinema brasileiro, a partir de um recorte que aborda essas questões tanto nas temáticas quanto nos modos de produzir imagens nas mais diversas regiões”, explicam os curadores.

Sendo o FCV uma das janelas mais importantes para o fomento do cinema realizado no Estado, a Mostra Panorama Espírito Santo apresenta um recorte particular, a partir da seleção de sete curtas, sobre a produção local: “Para discutirmos questões de diversidade e resistência no cinema capixaba, temos aqui uma seleção bastante pautada pelo olhar feminino e também pelo olhar negro, atentando para o fato de que a diversidade de gênero e raça por trás das câmeras é um processo que só muito recentemente ganhou força aqui no ES”, destacam Erly e Waldir.

Fechando a seleção, estão os oito filmes da Mostra Panorama Diversidade: “Para este programa, pensamos no foco de diversidade sexual e de gênero, entrelaçando filmes de diversas épocas para apresentar um pouco de como foi se desenvolvendo o cinema LGBTQIA+ brasileiro”, finaliza a dupla.

Como parte da programação do Panorama Diversidade 27 Anos será ofertado, entre os dias 1 e 3 de março, o Laboratório Criativo – Tecnologias Sociais nos Festivais de Cinema. O curso on-line irá tratar, em três aulas, sobre as etapas que levam a construção de um festival de cinema. As aulas são sobre produção com foco em gestão de projeto, mobilização comunitária e produção executiva.

O público alvo da formação são produtores, artistas e articuladores culturais, além do  público em geral interessado no tema. Serão disponibilizadas 20 vagas (que terão direito a certificado após a conclusão do curso), além de estar aberto para 100 ouvintes. As inscrições acontecem a partir de 24 de fevereiro, via formulário Google, disponibilizado no site (clique aqui).

Os facilitadores do curso são: o produtor e realizador, Fran de Oliveira; o produtor e projetista cultural Guilherme Rêbelo; e a advogada e produtora executiva do Festival de Cinema de Vitória e diretora do Instituto Brasil de Cultura e Arte (IBCA), Larissa Delbone.

Além das exibições e do curso, será lançada a Revista Panorama. A publicação irá reunir os textos da curadoria sobre as três mostras exibidas dentro do Panorama Diversidade 27 Anos e as fichas técnicas completas dos 21 filmes que fazem parte da programação.

A identidade visual do projeto Festival de Cinema de Vitória: Panorama Diversidade 27 Anos utiliza a obra do artista plástico Hélio Coelho e foi idealizada pelo designer Gustavo Binda. O artista também inspirou a identidade visual do 27º Festival de Cinema de Vitória, desenvolvida pela pela crítica de arte, curadora, artista de formação e produtora, Neusa Mendes, ao lado da designer Anaise Perrone.

Conheça os filmes selecionados para o Panorama Diversidade 27 Anos:

MOSTRA PANORAMA BRASIL

BR3, de Bruno Ribeiro (RJ, 2018)
No Devagar Depressa dos Tempos, de Eliza Capai (SP/ES/PI, 2015)
Porcos Raivosos, de Isabel Penoni e Leonardo Sette (PE, 2012)
Santos Imigrantes, de Thiago Costa (SP, 2018)
Sweet Karolynne, de Ana Bárbara Ramos (PB, 2009)

MOSTRA PANORAMA ESPÍRITO SANTO

Agrados para Cloê, de Jefinho Pinheiro (2007)
Água Viva, de Bárbara Ribeiro (2018)
Anchieta – Nossa História, de Hegli Lotério (2014)
Braços Vazios, de Daiana Rocha (2017)
Domingo, de Henrique do Carmo (2018)
Mulheres do Congo, de Sandy Vasconcelos (2014)
Vento Sul, de Saskia Sá (2014)

MOSTRA PANORAMA DIVERSIDADE

Depois de Tudo, de Rafael Saar (2008)
Manaus Hot City, de Rafael Ramos (AM, 2020)
Montação, de Wan Viana (ES, 2016)
O Olho e o Zarolho, de Juliana Vicente e René Guerra (2013)
One Man Show, de Lobo Pasolini (ES, 1991)
Peixe, de Yasmin Guimarães (MG, 2019)
Selma Depois da Chuva, de Loli Menezes (SC, 2019)
Tailor, de Calí dos Anjos (RJ, 2017)

*Com realização do Instituto Brasil de Cultura e Arte, o projeto conta com recursos da Lei Aldir Blanc, via Edital de Seleção de Projetos e Concessão de Prêmio Artes Integradas 2020, por intermédio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult ES), direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.

Foto: Divulgação.

8º Festival de Cinema de Caruaru: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor

vocetemolhostristescaruaruDaniel Veiga em Você Tem Olhos Tristes, de Diogo Leite.

A oitava edição do Festival de Cinema de Caruaru, que acontecerá entre os dias 15 e 30 de março, em formato on-line por conta da pandemia de Covid-19, acaba de anunciar a lista completa com os selecionados deste ano.

Ao total, 500 filmes, de nove países, foram inscritos: Brasil, Argentina, México, Cuba, Chile, Colômbia, Peru, Venezuela e Panamá. Além disso, 159 títulos são de diretores estreantes. A curadoria foi assinada por: Edvaldo Santos, realizador e professor; Luciano Torres, ator e diretor; e Priscila Urpia, jornalista, fotógrafa e produtora.

O evento, que geralmente acontece na região do Agreste Pernambucano, no Teatro João Lyra Filho, será realizado mais uma vez em formato virtual. A programação, que estará disponível no site do festival, conta com mostras competitivas e filmes de diversos estados brasileiros e também latino-americanos. Neste ano, três atividades paralelas já estão confirmadas: Oficina Documentando, com Marlom Meirelles; Oficina de Atuação: O Corpo em Cena, com Viviane Monteiro; e Oficina de Roteiro, com Bertrand Lira.

O festival é um espaço de difusão da cultura local, de intercâmbio entre realizadores, de incentivo às produções locais e de formação de público para o cinema independente, com exibições, oficinas e debates. A oitava edição está sendo realizado por meio da Lei Aldir Blanc.

Conheça os filmes selecionados para o 8º Festival de Cinema de Caruaru:

MOSTRA BRASIL | LONGA-METRAGEM

21 Mão na Cabeça, de Milton Alencar Jr (RJ)
Dentro da Minha Pele, de Toni Venturi e Val Gomes (SP)
Doidos de Pedra – O Paraíso Ameaçado, de Luiz Eduardo Ozório (RJ)
Fendas, de Carlos Segundo (RN)
Ménage, de Luan Cardoso (SP)
Nas Asas da Pan Am, de Silvio Tendler (RJ)
Oxente, Bixiga!, de Daniel Fagundes e Fernanda Vargas (SP)
Serráqueos, de Rodrigo Campos (SP)
Skull – A Máscara de Anhangá, de Armando Fonseca e Kapel Furman (SP)

MOSTRA BRASIL | CURTA-METRAGEM

25 Anos Sem Asfalto, de Fabi Andrade (SP)
A Benzedeira, de Wallace Abreu (AM)
A Verdade Sai de Seu Poço para Envergonhar a Humanidade, de Matheus Strelow (RS)
Aonde Vão os Pés, de Débora Zanatta (PR)
Aquela Noite, de Fernando Marques (PE)
Distopia, de Lilih Curi (BA)
Dual, de Márcio Jorge (PE)
Enquanto Estamos Juntos, de Kleber Macedo (DF)
Gado Marcado, de Estevan Muniz (RJ)
Inabitável, de Matheus Farias e Enock Carvalho (PE)
Juízo, Menino…, de Diego dos Anjos (RJ)
Menina Veneno, de Gleison Mota (MG)
Não Te Amo Mais, de Yasmin Gomes (CE)
O Rei das Estrelas, de Rodrigo Barros (PE)
Pausa para o Café, de Tamiris Tertuliano (PR)
Scelus, de Edmilson Filho (CE)
Sétimo Dia, de Jhoão Scarpa (SP)
Story.Telling, de Fábio Brandão (RJ)
Você Tem Olhos Tristes, de Diogo Leite (SP)
Womaneater, de Paula Pardillos (RN)

MOSTRA AGRESTE | CURTA-METRAGEM

Cego_Cidade, de Kauan Oliveira (Vitória da Conquista, BA)
Joana, de Pattrícia de Aquino (São Domingos do Cariri, PB)
Não Moro Mais em Mim, de Vitor Celso e Bruna Guido (Campina Grande, PB)
O Circo Invisível, de Edson Carvalho (Salvador, BA)
Olho de Palha, de Jonas Santos (Caruaru, PE)
Os Porcos e a Reza, de Filipe Gama e Rogério Luiz Oliveira (Vitória da Conquista, BA)
Retrato de um Adeus, de Vinícius Pessoa (Vitória da Conquista, BA)
Tininha: Porque a Vida Continua, de Sihan Felix (Natal, RN)

MOSTRA LATINO-AMERICANA | CURTA-METRAGEM

1989, de Astrid Scheuermann (Panamá)
A Árvore Já Foi Plantada, de Irene Blei (Argentina)
A Falsa Noite, de José Raúl Ortiz (Cuba)
A Utopia dos Indignados, de Marcelo Lagreze (Chile)
Ausência, de Daniela Diaz (Venezuela)
Barulhos, de Moises Suarez (México)
La Ramada, de Fernando Torres Salvador (Peru)
Libertad 121, de Javier Rossanigo e David Eira Pire (Argentina)

MOSTRA INFANTIL | CURTA-METRAGEM

Assum Preto, de Bako Machado (PE)
Ciclos da Vida, de Thiago Bresani e Maria Soledad Garcia (DF)
Foguete, de Pedro Henrique Chaves (DF)
Fome, de Felipe Fré (SP)
Menino Azul, de Odécio Antonio (PB)
Narratal de Faz de Contos, de Diego Rezende (PR)
O Menino e o Ovo, de Juliana Capilé (MT)
Vento Viajante, deireção Coletiva (CE)

MOSTRA ADOLESCINE | CURTA-METRAGEM

5 Fitas, de Vilma Martins e Heraldo de Deus (BA)
Ainda Somos os Mesmos, de Jonathan Rodrigues (RJ)
Com Você, de Aline Sartor e Gabriel Portella (PR)
Dias Felizes, de André Santos (RN)
Inspirações, de Ariany de Souza (RJ)
Letícia, Monte Bonito, 04, de Julia Regis (RS)
Tempo, de Rafaela Uchoa (BA)
Um Poema Alvoroço, de Laura Braz (SP)

MOSTRA ESPECIAL RECONEXÕES

Criado, de Uriel Filipe Marques (MG)
Desassossego, de Fabi Penna (SC)
Fôlego Vivo, direção Coletiva (CE)
Levantar de um Golpe, de Renan Távora e Gabrielly Bertolino (MG)
O Interior, de Márcio Masselli e Alice Stamato (SP)
Silvio, de Pedro Goto (SP)

Foto: Divulgação.

2ª Mostra Macambira: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor

marcofilmemacambiraCena do curta cearense Marco, de Sara Benvenuto.

A segunda edição da Macambira – Mostra de Cinema de Realizadoras, que promove a visibilidade de filmes dirigidos por mulheres, acontecerá entre os dias 25 e 27 de fevereiro em formato on-line e gratuito.

A Mostra recebeu 222 inscrições de todo o Brasil e após curadoria realizada por Rosy Nascimento, Anti Ribeiro e Renata Pyrrho, foram selecionados 21 filmes nacionais e 9 potiguares. Os curtas ficarão disponíveis na plataforma Cardume no período do evento; para acessar, é necessário se cadastrar no site (clique aqui) e criar um login.

Para a coordenadora e curadora da Mostra, Rosy Nascimento, o processo de curadoria possibilitou uma seleção plural de filmes: “Atuando por meio de curadoria coletiva em relação aos 222 filmes inscritos, e, pensando o cinema de forma disruptiva, chegamos aos 30 filmes selecionados, divididos entre as categorias Mostra Potiguar e Mostra Nacional. A segunda edição da Macambira mantém, com esta seleção, o ensejo de difundir obras audiovisuais que fabulam o presente e futuro de forma transgressora e inusitada, moldando lugares não convencionais de criação artística”, explicou.

Conheça os filmes selecionados para a 2ª Mostra Macambira:

MOSTRA NACIONAL

2704km, de Letícia Batista (PE/SP)
A Poesia do Despercebido, de Ana Luiza Yoneda (PE/RN)
A Sússia, de Lucrécia Dias (TO)
Abjetas 288, de Júlia Da Costa e Renata Mourão (SE)
Aonde Vão os Pés, de Débora Zanatta (PR)
Aurora, de Everlane Moraes (Cuba)
Cool for the Summer, de Vitória Liz (SP)
Entremarés, de Anna Andrade (PE)
Espírito que Caminha, de Gabriela Barreto Daldegan (AC)
Histórias Migratórias, de Camila Santos e Claudia Erika (SP)
Joãosinho da Goméa, O Rei do Candomblé, de Janaina Oliveira ReFem e Rodrigo Dutra (RJ)
Lamento de Força Travesti, de Renna Costa (PE)
Marco, de Sara Benvenuto (CE)
Nome de Batismo – Frances, de Tila Chitunda (Portugal/EUA)
O Som dos Metais, de Mariana de Melo (MG)
Pelas chamas ardentes, ela se livrará da morte!, de Luty Oliveira Minozzi (SP)
Rolê Torto, de Fiona Maria (RS)
Rua Augusta, 1029, de Mirrah da Silva (SP)
Tenebrosas?, de Jhonatan Bào (SP)
Tô Indo, de May Alves (SP)
Vila das Mulheres Pedreiras, de Nathália Machado (PE)

MOSTRA POTIGUAR

Cidade Descoberta, de Julia Donati e Vivian Moura (Natal)
Horizonte Travessia, de Ana Mendes (Parnamirim)
Maleme, de Lígia Kiss (Mossoró)
Mapa ao tesouro [para meu filho não perder sua criança], de Stéphanie Campos Paiva Moreira (São Paulo do Potengi)
Oid’água, de Wisla Ferreira (PB/RN)
Okum Ayo, de Iyalê (Natal)
Pedras não flutuam, de Lara Ovídio (São Rafael)
Quaerenti, de Mickaelly Moreira e Romero Oliveira (Mossoró)
Saudade da Vovó, de Monica Mac Dowell (Natal)

*A 2ª edição da Macambira é produzida por Mulungu Audiovisual e Salobra Filmes. O evento conta ainda com a parceria da plataforma de streaming Cardume e patrocínio do Governo Federal, através do edital de Fomento a Cultura Potiguar 2020, lançado pela Fundação José Augusto (FJA) com recursos da Lei Aldir Blanc.

Foto: Divulgação.

MUAHS Awards 2021: conheça os indicados ao prêmio do Sindicato dos Maquiadores e Cabeleireiros

por: Cinevitor

billtedMUAHS2021Keanu Reeves e Alex Winter em Bill & Ted: Encare a Música: quatro indicações.

O Sindicato de Maquiadores e Cabeleireiros, Make-­Up Artists and Hair Stylists Guild, foi fundado em novembro de 1937 e hoje conta com mais de 2.400 membros da indústria do entretenimento de todo o mundo.

Como de costume, anualmente realiza o Make-­Up Artists and Hair Stylists Guild Awards, prêmio que elege as melhores maquiagens e estilos de penteados do cinema, da TV, mídias digitais e do teatro. Os vencedores da 8ª edição serão anunciados no dia 3 de abril em uma cerimônia virtual por conta da pandemia de Covid-19.

Neste ano, o maquiador Matthew Mungle, vencedor do Oscar por Drácula de Bram Stoker, e o cabeleireiro Terry Baliel, premiado no Emmy por Miss Rose White, Deadwood: Cidade Sem Lei e Hairspray Live!, receberão o Lifetime Achievement Award em homenagem aos seus trabalhos extraordinários e aclamados de contribuições excepcionais para as artes e ciências cinematográficas, além de excelentes serviços prestados ao sindicato e à indústria do entretenimento.

Conheça os indicados ao MUAHS Awards 2021 nas categorias de cinema:

MELHOR MAQUIAGEM | FILME CONTEMPORÂNEO
A Festa de Formatura, por Eryn Krueger Mekash, J. Roy Helland, Kyra Panchenko e Donald McInnes
Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa, por Deborah Lamia Denaver, Sabrina Wilson, Miho Suzuki e Cale Thomas
Bela Vingança, por Angela Wells, Brigitte Hennech e Adam Christopher
Bill & Ted: Encare a Música, por Bill Corso, Dennis Liddiard e Stephen Kelley
Borat: Fita de Cinema Seguinte, por Katy Fray, Lisa Layman e Thomas Kolarek

MELHOR PENTEADO | FILME CONTEMPORÂNEO
A Festa de Formatura, por Chris Clark, Natalie Driscoll, Ka’Maura Eley e J. Roy Helland
Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa, por Adruitha Lee, Cassie Russek, Margarita Pidgeon e Nikki Nelms
Bela Vingança, por Daniel Curet, Bryson Conley e Lee Ann Brittenham
Bill & Ted: Encare a Música, por Donna Spahn-Jones, Budd Bird, Jeri Baker e Ulla Gaudin
Borat: Fita de Cinema Seguinte, por Kimberly Boyenger e Tyler Ely

MELHOR MAQUIAGEM EM FILME DE ÉPOCA E/OU CARACTERIZAÇÃO
A Voz Suprema do Blues, por Matiki Anoff, Sergio Lopez-Rivera, Carl Fullerton e Debi Young
Bill & Ted: Encare a Música, por Bill Corso, Dennis Liddiard, Stephen Kelley e Bianca Appice
Era uma Vez um Sonho, por Eryn Krueger Mekash, Jamie Hess, Devin Morales e Jessica Gambardella
Mank, por Gigi Williams e Michelle Audrina Kim
Mulan, por Denise Kum, Rick Findlater, Georgia Lockhart-Adams e James Mackinnon

MELHOR PENTEADO EM FILME DE ÉPOCA E/OU CARACTERIZAÇÃO
A Voz Suprema do Blues, por Mia Neal, Larry Cherry, Leah Loukas e Tywan Williams
Era uma Vez um Sonho, por Patricia Dehaney, Tony Ward, Martial Corneville e Stacey Butterworth
Mank, por Kimberley Spiteri e Colleen LaBaff
Mulan, por Denise Kum, Rick Findlater, Georgia Lockhart-Adams e Terry Baliel
Uma Invenção de Natal, por Sharon Martin e Kat Fa

MELHOR MAQUIAGEM DE EFEITOS ESPECIAIS
Bill & Ted: Encare a Música, por Bill Corso, Kevin Yagher, Steve Wang e Stephen Kelley
Era uma Vez um Sonho, por Eryn Krueger Mekash, Matthew Mungle e Jamie Hess
Estados Unidos Vs Billie Holiday, por Adrian Morot
Mulan, por Denise Kum e Chris Fitzpatrick
Mulher-Maravilha 1984, por Jan Sewell e Mark Coulier
Pinóquio, por Mark Coulier

Foto: Divulgação/Imagem Filmes.

XVI Panorama Internacional Coisa de Cinema: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor

euempresapanoramaCena do filme Eu, Empresa, de Leon Sampaio e Marcus Curvelo.

Por conta da pandemia de Covid-19, o Panorama Internacional Coisa de Cinema, mais antigo festival de cinema da Bahia ainda em atividade, vai acontecer fora de época entre os dias 24 de fevereiro e 2 de março com acesso totalmente gratuito e em formato on-line.

As obras selecionadas serão exibidas nas competitivas Nacional, Baiana e Internacional, em mostras paralelas e sessões especiais. Debates com cineastas e integrantes da equipe dos longas e curtas-metragens serão disponibilizados no mesmo dia dos filmes correspondentes, que ficarão acessíveis por 24 horas. O acesso à plataforma de streaming (Amazon AWS) será feito através de cadastro no site do festival.

Uma das pioneiras do cinema nacional, a atriz e documentarista baiana Conceição Senna, que morreu em maio do ano passado, será a grande homenageada do XVI Panorama Internacional Coisa de Cinema: “Desbravadora, destemida, Conceição nos encantou sendo atriz, diretora, apresentadora… Foi uma artista generosa, amorosa, em um tempo em que tudo se mostrava mais complicado de realizar, sobretudo para as mulheres. Graças à mulheres como Conceição é que conseguimos avançar, nos tornar um pouco melhores, com mais esperança na criação de uma sociedade mais bela e equilibrada”, declarou Cláudio Marques, idealizador e um dos coordenadores do Panorama.

Dois longas serão exibidos para celebrar a trajetória de Conceição, o documentário Brilhante (2005), dirigido por ela, e Abrigo Nuclear (1981), ficção científica de Roberto Pires, na qual a baiana atua. O primeiro aborda a relação criada, ao longo de 25 anos, entre a população de Lençóis e o filme Diamante Bruto, uma obra de Orlando Senna, companheiro de vida de Conceição. Brilhante será o filme de encerramento do festival.

A vida conjunta de Conceição e Orlando Senna é o centro do documentário O Amor Dentro da Câmera, de Jamille Fortunato e Lara Back Belov, uma produção baiana que foi selecionada para o 42º Festival de Cinema de Havana, em dezembro de 2020. Também produzido na Bahia, Filho de Boi, de Haroldo Borges e Ernesto Molinero, recebeu o Prêmio do Público no Festival de Málaga, com a saga de um adolescente em busca de sua identidade.

Entre os longas que integram a Competitiva Nacional está Vil, Má, de Gustavo Vinagre, exibido no último Festival de Berlim e no Queer Lisboa; o filme apresenta Wilma Azevedo, que aos 74 anos, mãe de três filhos, narra sua trajetória de dominatrix e escritora de contos eróticos.

Presença forte nesta edição, a produção baiana é representada por Rio de Vozes, de Andrea Santana e Jean Pierre Duret, documentário sobre o Rio São Francisco premiado no Cine Ceará, além de Voltei!, de Ary Rosa e Glenda Nicácio, e Eu, Empresa, de Leon Sampaio e Marcus Curvelo. O primeiro traz uma crônica política a partir de irmãs ouvindo um importante julgamento no radinho de pilha, enquanto o segundo mergulha no subemprego e suas engrenagens de exploração.

metamorfosepassarosolharcinemaCena do filme português A Metamorfose dos Pássaros, de Catarina Vasconcelos.

Fechando a lista de oito selecionados estão A Flecha e a Farda, de Miguel Antunes Ramos, e Depois da Primavera, de Isabel Joffily e Pedro Rossi. A mostra tem ainda dezesseis curtas-metragens; dois deles serão disponibilizados a cada dia de programação da competitiva, com um dos longas selecionados.

Na Competitiva Baiana, 24 filmes de diferentes formatos, gêneros e estilos, oferecem um cenário do cinema realizado no estado entre 2019 e 2020. Entre os destaques estão os longas Dorivando Saravá, o Preto Que Virou Mar, de Henrique Dantas, exibido no Festival de Havana, e Memórias Afro-Atlânticas, de Gabriela Barreto, vencedor de quatro prêmios no Novo Cine PE. Premiado no Black Femme Supremacy Film Fest, o curta Facão, de Camila Hepplin, também integra a mostra.

Fechando as competitivas, a Internacional reúne seis longas e 12 curtas produzidos em países das Américas, Europa, Ásia e África, trazendo filmes recentes de lugares como Bielo-Rússia, República Tcheca, Lituânia, Moçambique e Irã. Vencedor na categoria de melhor direção de documentário no Festival de Sundance, The Earth Is Blue as an Orange, uma coprodução entre Ucrânia e Lituânia, dirigida por Iryna Tsilyk, está na mostra; o português A Metamorfose dos Pássaros, de Catarina Vasconcelos, vencedor de dois prêmios no 9º Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba, também se destaca.

Nesta 16ª edição, o festival também terá uma mostra em homenagem ao cineasta Fernando Coni Campos, que morreu em 1988. Nascido no município baiano de Conceição do Almeida, ele iniciou sua carreira no Rio de Janeiro. Além disso, uma iniciativa inédita marca essa edição: o Panorama Convida exibe filmes premiados em edições anteriores e os respectivos diretores escolhem uma obra de outro cineasta para ser exibida; um debate será realizado ao vivo entre os diretores envolvidos.

Para dar início à programação, em 24 de fevereiro, o XVI Panorama exibirá Antena da Raça, de Luis Abramo e Paloma Rocha, documentário exibido no último Festival de Cannes. No longa, os diretores resgatam o programa Abertura, apresentado por Glauber Rocha na TV Tupi, e o colocam em fricção com cenas do cinema do cineasta baiano e imagens do Brasil de 2018.

Uma tradição do festival, a oficina de Escrita Crítica também foi adaptada para o formato on-line e será ministrada pelo crítico Rafael Carvalho, que escreve para o jornal A Tarde e para o site Moviola Digital, e integra a Abraccine, Associação Brasileira de Críticos de Cinema. As atividades acontecem entre os dias 22 e 25 de fevereiro, dando origem ao Júri Jovem e à equipe que escreverá sobre os filmes para o site Pílulas Críticas.

A curadoria desta edição foi assinada por Cláudio Marques e Marília Hughes, para os longas-metragens; Camila Gregório, Safira Moreira, Rafael Carvalho e João Paulo Barreto, para os curtas nacionais e baianos; e Ceci Alves para os curtas internacionais.

Conheça os filmes selecionados para o XVI Panorama Internacional Coisa de Cinema:

COMPETITIVA NACIONAL | LONGAS

A Flecha e a Farda, de Miguel Antunes Ramos (SP)
Depois da Primavera, de Isabel Joffily e Pedro Rossi (RJ)
Eu, Empresa, de Leon Sampaio e Marcus Curvelo (MG/BA)
Filho de Boi, de Haroldo Borges e Ernesto Molinero (BA)
O Amor Dentro da Câmera, de Jamille Fortunato e Lara Beck Belov (BA)
Rio de Vozes, de Andrea Santana e Jean Pierre Duret (BA/PE)
Vil, Má, de Gustavo Vinagre (SP)
Voltei!, de Ary Rosa e Glenda Nicácio (BA)

COMPETITIVA NACIONAL | CURTAS

5 Fitas, de Heraldo de Deus e Vilma Martins (BA)
A Destruição do Planeta Live, de Marcus Curvelo (BA)
Adelaide, Aqui Não Há Segunda Vez Para o Erro, de Anna Zêpa (SP)
Celio’s Circle, de Diego Lisboa (BA)
Chão de Rua, de Tomás von der Osten (PR)
Filhas de Lavadeiras, de Edileuza Penha de Souza (DF)
Inabitável, de Matheus Farias e Enock Carvalho (PE)
Inspirações, de Ariany de Souza (RJ)
Joãosinho da Goméa, O Rei do Candomblé, de Janaina Oliveira ReFem e Rodrigo Dutra (RJ)
Menarca, de Lillah Halla (SP)
Noite de Seresta, de Sávio Fernandes e Muniz Filho (CE)
O Barco e o Rio, de Bernardo Ale Abinader (AM)
Opy’i Regua, de Júlia Gimenes e Sérgio Guidoux (RS)
Portugal Pequeno, de Victor Quintanilha (RJ)
Vamos à Luta, de Paula Carneiro e Tenille Bezerra (BA)
Ventania no coração da Bahia, de Tenille Bezerra (BA)

COMPETITIVA BAIANA | LONGAS

Bembé do Mercado – 130 Anos, de Danillo Barata e Thaís Brito
Dorivando Saravá, o Preto Que Virou Mar, de Henrique Dantas
Memórias Afro-Atlânticas, de Gabriela Barreto
Memórias em Movimento, de Giovani Lima
Neojiba – Música que Transforma, de Sérgio Machado e George Walker Torres
Rosa Tirana, de Rogério Sagui

COMPETITIVA BAIANA | CURTAS

À Beira do Planeta Mainha Soprou a Gente, de Bruna Barros e Bruna Castro
A Casa e a Rua, de Taise Andrade Ribeiro
Álbum de Casamento, de Otávio Conceição
B Não é de Biscoito, de Hilda Lopes Pontes e Chris Mariani
Capécia, de Állan Maia
Desmanche, de Eloisa Marçola
Facão, de Camila Hepplin
Fica Bem, de Klaus Hastenreiter
Maratonista de Quarentena, de Karol Azevedo e Eduardo Tosta
Modo Noturno, de Calebe Lopes
Mórula, de Camila Florentino
Os Porcos e a Reza, de Rogério Luiz Oliveira e Filipe Brito Gama
Para o Hoje que Finge Diferença, de Rafael Oliveira
Passarinho, de Vinícius Pessoa Vieira
Sobre Nossas Cabeças, de Susan Kalik e Thiago Gomes
Tempo de Pipa, de Breno Silva e Marvin Pereira
Tudo que é Apertado Rasga, de Fábio Rodrigues Filho
Uma Entre Todas, a Origem do Mundo, de Raiz Rozados

COMPETITIVA INTERNACIONAL | LONGAS

A Metamorfose dos Pássaros, de Catarina Vasconcelos (Portugal)
Mamá, Mamá, Mamá, de Sol Berruezo Pichon-Rivière (Argentina)
Sankara N’est Pas Mort, de Lucie Viver (França)
Sole, de Carlo Sironi (Itália/Polônia)
Suzanne Daveau, de Luisa Homem (Portugal)
The Earth is Blue as an Orange, de Iryna Tsilyk (Ucrânia/Lituânia)

COMPETITIVA INTERNACIONAL | CURTAS

3 Logical Exits, de Mahdi Fleifel (Dinamarca/Reino Unido/Líbano)
A Mordida, de Pedro Neves Marques (Portugal/Brasil)
Daughter, de Daria Kashcheeva (República Tcheca)
El Silencio del Rio, de Francesca Canepa (Peru)
Hush!, de Nursel Doğan (Turquia)
Leaf, de Aliona Baranova (Bielo-Rússia/República Tcheca)
Os Meninos Lobo, de Otávio Almeida (Cuba)
Où en êtes-vous, Teresa Villaverde?, de Teresa Villaverde (Portugal/França)
Sadla, de Zamo Mkhwanazi (África do Sul)
She Who Wears the Rain, de Marianne Métivier (Canadá)
The World’s Last House, de Amir Gholami (Irã)
Woman, de Raúl de la Fuente Calle (Moçambique)

MOSTRA FERNANDO CONI CAMPOS

Ladrões de Cinema (1977)
O Mágico e o Delegado (1984)
Um Homem e sua Jaula (1969)
Viagem ao Fim do Mundo (1968)

PANORAMA CONVIDA

A Alegria, de Felipe Bragança e Marina Meliande (Brasil, 2010)
Cravos, de Marco Del Fiol (Brasil, 2018)
Pan-Cinema Permanente, de Carlos Nader (Brasil, 2008)
Sem Seu Sangue, de Alice Furtado (Brasil, 2019)

*O XVI Panorama Internacional Coisa de Cinema é realizado pela produtora Coisa de Cinema e tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.

Fotos: Divulgação.

Cruella, com Emma Stone, ganha trailer legendado

por: Cinevitor

cruellatrailer1Má, elegante e vingativa.

Dirigido por Craig Gillespie, de Eu, Tonya, e protagonizado por Emma Stone, Cruella, novo live-action da Disney, retrata os primeiros dias de rebeldia de uma das mais notórias vilãs do cinema: a lendária Cruella de Vil, que ficou conhecida pelos filmes inspirados no livro 101 Dálmatas, escrito por Dodie Smith, em 1956.

A trama destaca a história da lendária e mais icônica, e notoriamente fashion, vilã da Disney. Ambientado na Londres dos anos 1970, em meio à revolução do punk rock, o filme mostra uma jovem vigarista chamada Estella, uma garota inteligente e criativa determinada a fazer seu nome através de seus designs. Ela faz amizade com uma dupla de jovens ladrões e, juntos, constroem uma vida nas ruas londrinas. Um dia, o talento de Estella chama a atenção da Baronesa Von Hellman, papel de Emma Thompson, uma lenda fashion que é devastadoramente chique e assustadora. Mas, o relacionamento delas desencadeia um curso de eventos e revelações que farão com que Estella abrace seu lado rebelde e se torne a Cruella má, elegante e voltada para a vingança.

O elenco conta também com Mark Strong, Paul Walter Hauser, Emily Beecham, Joel Fry, Kirby Howell-Baptiste, Jamie Demetriou, John McCrea, entre outros.

Confira o trailer de Cruella, que tem estreia prevista para maio:

Foto: Laurie Sparham/Disney Enterprises Inc.

Prêmio Abraccine 2020: Associação Brasileira de Críticos de Cinema elege os melhores do ano

por: Cinevitor

sertaniapremioabraccineJulio Adrião em Sertânia, de Geraldo Sarno.

Foram anunciados nesta quarta-feira, 17/02, os vencedores do Prêmio Abraccine 2020. Em um ano atípico, marcado pela pandemia de Covid-19, com o fechamento das salas de exibição e o consequente adiamento de várias estreias, com o incremento das plataformas de streaming, o cinema demonstrou sua força e sua capacidade de reinvenção; seja em formas de produção ou de distribuição. Em seu resultado, que apresentou filmes lançados em diversas plataformas, o prêmio da Associação Brasileira de Críticos de Cinema é uma demonstração disso.

A diversidade de temas e linguagens também se fez mais presente. O resgate de um gênero, o cinema de mulheres e pautas urgentes foram os destaques do ano. Dirigido pelo veterano Geraldo Sarno, Sertânia foi o grande vencedor do Prêmio Abraccine de melhor longa-metragem brasileiro. O filme conta a história de Antão em seu delírio de morte e é um retorno ao cangaço e ao sertão que marcaram o cinema brasileiro.

O francês Retrato de Uma Jovem em Chamas, de Céline Sciamma, indicado ao BAFTA e Globo de Ouro, sobre o encontro de duas mulheres que descobrem a paixão, foi eleito o melhor longa-metragem estrangeiro.

Pela primeira vez, aconteceu um empate triplo na categoria de melhor curta-metragem brasileiro. Os três filmes são: Inabitável, de Matheus Farias e Enock Carvalho, que traz uma abordagem fantástica futurista da temática trans; A Morte Branca do Feiticeiro Negro, de Rodrigo Ribeiro, resgate experimental sobre a origem e a permanência do racismo; e República, de Grace Passô, filme político produzido durante a quarentena.

Além dos premiados, a Associação, que conta com mais de 100 críticos de todo o país, entre eles, Vitor Búrigo, aqui do CINEVITOR, elegeu também o seu Top 10 de melhores filmes em cada uma das três categorias.

Conheça os vencedores do Prêmio Abraccine 2020:

LONGA-METRAGEM BRASILEIRO

VENCEDOR:
Sertânia, de Geraldo Sarno

COMPLETAM O TOP 10, EM ORDEM ALFABÉTICA:
A Febre, de Maya Da-Rin
AmarElo – É Tudo Pra Ontem, de Fred Ouro Preto
Aos Olhos de Ernesto, de Ana Luísa Azevedo
Babenco – Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer: Parou, de Bárbara Paz
Fim de Festa, de Hilton Lacerda
Pacarrete, de Allan Deberton
Sol Alegria, de Tavinho Teixeira
Todos os Mortos, de Caetano Gotardo e Marco Dutra
Vermelha, de Getúlio Ribeiro

LONGA-METRAGEM ESTRANGEIRO

VENCEDOR:
Retrato de uma Jovem em Chamas, de Céline Sciamma (França)

COMPLETAM O TOP 10, EM ORDEM ALFABÉTICA:
Adoráveis Mulheres, de Greta Gerwig (EUA)
Joias Brutas, de Josh e Benny Safdie (EUA)
Martin Eden, de Pietro Marcello (Itália/França/Alemanha)
Nunca, Raramente, Às Vezes, Sempre, de Eliza Hittman (EUA/Reino Unido)
O Caso Richard Jewell, de Clint Eastwood (EUA)
O Farol, de Robert Eggers (Canadá/EUA/Brasil)
O Hotel às Margens do Rio, Hong Sang-soo (Coreia do Sul)
Os Miseráveis, de Ladj Ly (França)
Você Não Estava Aqui, de Ken Loach (Reino Unido/França/Bélgica)

CURTA-METRAGEM BRASILEIRO

VENCEDORES:
A Morte Branca do Feiticeiro Negro, de Rodrigo Ribeiro (SC)
Inabitável, de Matheus Farias e Enock Carvalho (PE)
República, de Grace Passô (SP)

COMPLETAM O TOP 10, EM ORDEM ALFABÉTICA:
Cinema Contemporâneo, de Felipe André Silva (PE)
Construção, de Leonardo da Rosa (RS)
Entre Nós e o Mundo, de Fabio Rodrigo (SP)
Extratos, de Sinai Sganzerla (SP)
O Barco e o Rio, de Bernardo Ale Abinader (AM)
O Que Há em Ti, de Carlos Adriano (SP)
Vaga Carne, de Grace Passô e Ricardo Alves Jr. (RJ)

Foto: Miguel Vassy.

WGA Awards 2021: conheça os indicados ao prêmio do Sindicato dos Roteiristas

por: Cinevitor

os7chicagoWGAElenco de Os 7 de Chicago, de Aaron Sorkin, em cena.

O Sindicato dos Roteiristas da América, Writers Guild of America, divulgou nesta terça-feira, 16/02, os indicados ao Writers Guild Awards 2021, premiação anual que elege os melhores roteiros de cinema, TV, novas mídias e rádio desde 1948. Os vencedores da 73ª edição serão anunciados em uma cerimônia virtual no dia 21 de março.

Ao longo dos anos, diversos filmes foram consagrados pelo Sindicato e pela Academia, como: Spotlight: Segredos Revelados, Os Descendentes, O Segredo de Brokeback Mountain, A Malvada, Crepúsculo dos Deuses, Me Chame Pelo Seu Nome, entre outros. No ano passado, Parasita e Jojo Rabbit foram premiados nas categorias de ficção e também consagrados no Oscar.

Conheça os indicados ao WGA Awards 2021 nas categorias de cinema:

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
Bela Vingança, escrito por Emerald Fennell
Judas e o Messias Negro, escrito por Will Berson e Shaka King
O Som do Silêncio, escrito por Darius Marder e Abraham Marder
Os 7 de Chicago, escrito por Aaron Sorkin
Palm Springs, escrito por Andy Siara

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
A Voz Suprema do Blues, escrito por Ruben Santiago-Hudson; baseado na peça escrita por August Wilson
Borat: Fita de Cinema Seguinte, escrito por Sacha Baron Cohen, Anthony Hines, Dan Swimer, Peter Baynham, Erica Rivinoja, Dan Mazer, Jena Friedman e Lee Kern; baseado nos personagens criados por Sacha Baron Cohen
O Tigre Branco, escrito por Ramin Bahrani; baseado no livro escrito por Aravind Adiga
Relatos do Mundo, escrito por Paul Greengrass e Luke Davies; baseado no romance escrito por Paulette Jiles
Uma Noite em Miami…, escrito por Kemp Powers; baseado na peça escrita por Kemp Powers

MELHOR ROTEIRO DE DOCUMENTÁRIO
Até o Fim: A Luta Pela Democracia, escrito por Jack Youngelson
Herb Alpert Is…, escrito por John Scheinfeld
Red Penguins, escrito por Gabe Polsky
The Dissident, escrito por Mark Monroe e Bryan Fogel
Totally Under Control, escrito por Alex Gibney

Foto: Divulgação/Netflix.