Filme estreia exclusivamente no Prime Video no dia 3 de setembro.
O Amazon Prime Video divulgou nesta terça-feira, 03/08, o trailer oficial de Cinderela, filme dirigido por Kay Cannon e protagonizado pela cantora e atriz Camila Cabello, que será lançado no dia 3 de setembro em mais de 240 países e territórios.
Cinderela é uma nova e ousada abordagem musical da história tradicional já conhecida pelo público. A protagonista é uma jovem ambiciosa cujos sonhos são maiores do que o seu mundo permite, mas com a ajuda de seu Fado Madrinho, interpretado por Billy Porter, da série Pose, ela é capaz de perseverar e realizar seus sonhos.
A trama conta com covers de canções escritas por alguns dos artistas musicais mais vendidos de todos os tempos e também com Idina Menzel, Minnie Driver, Nicholas Galitzine e Pierce Brosnan no elenco. Os produtores são James Corden, Leo Pearlman, Jonathan Kadin e Shannon McIntosh, e os produtores executivos são Louise Rosner e Josephine Rose.
A Margem Escura do Rio: projeto de Matheus Farias e Enock Carvalho.
Atualmente, o BrLab é o único evento de mercado audiovisual no Brasil que recebe projetos de toda América Latina e Península Ibérica e que agrega diferentes workshops e encontros internacionais em sua programação, que, este ano, acontecerá entre os dias 1 e 22 de outubro em formato on-line por conta da pandemia de Covid-19.
O tradicional laboratório de desenvolvimento de projetos de longa-metragem de ficção do BrLab, chamado BrLab Features e realizado há 11 anos, anunciou nesta semana os selecionados para a edição de 2021. A direção e coordenação pedagógica do evento é do produtor Rafael Sampaio e os projetos selecionados para este ano receberão consultorias das produtoras Tatiana Leite (Brasil) e Juliette Lepoutre (França), do produtor Giancarlo Nasi (Chile), das cineastas Mariana Rondón (Venezuela) e Paula Astorga (México) e das roteiristas Iana Paro Cossoy (Brasil) e Xenia Rivery (Cuba), entre vários outros palestrantes e convidados envolvidos em conteúdos e reuniões de negócios de compõem a intensa programação.
Durante a realização do laboratório, produtores, diretores e roteiristas representantes dos doze projetos selecionados recebem consultorias integrais em pilares fundamentais para uma melhor realização de seus filmes: roteiro, direção, produção e distribuição. O BrLab Features acumula casos bem-sucedidos de longas lançados no Brasil e no exterior e se consolidou, nos últimos anos, como um espaço de referência internacional.
A curadoria desta 11ª edição reúne futuros filmes de cineastas premiados como: Jô Serfaty, cujo longa anterior, Um Filme de Verão, foi exibido em mais de 30 festivais ao redor do mundo; Eduardo Nunes, cujo filme Sudoeste foi premiado em mais de 20 festivais; e Cássio Pereira dos Santos, que em 2020 ganhou o Prêmio do Público na Mostra de São Paulo, entre outros, com seu primeiro longa Valentina.
O Lesim, projeto de Eduardo Nunes, é uma coprodução entre Portugal e Brasil escrito em parceria com o cineasta português André Gil Mata e será inteiramente filmado em Portugal. Já Serfaty participa com Borda do Mundo, uma produção brasileira que será inteiramente rodada no litoral do Rio de Janeiro; e Cássio Pereira dos Santos participa com Temporada de Fogo, produção brasileira que busca coprodutor internacional e deverá ser majoritariamente filmada no cerrado mineiro.
A seleção internacional traz projetos de longas metragens de realizadores premiados, como a peruana Francesca Canepa, cujo curta El Silencio del Rioparticipou de Berlim, em 2020, entre outros festivais, e o venezuelano Michael Labarca, premiado na Cinéfondation do Festival de Cannes, em 2016, entre outros.
Os projetos participantes irão concorrer a prêmios e estímulos oferecidos por importantes empresas e instituições parceiras, como a Globo Filmes, que oferece, desde 2019, o Prêmio Desenvolvimento Globo Filmes no valor de R$ 100.000,00, e a distribuidora Vitrine Filmes, parceira do BrLab desde a primeira edição, que oferece prêmios para projetos brasileiros e estrangeiros. Complementam a lista de prêmios: consultorias e workshops oferecidos pelo Torino Film Lab, apoiado pelo Projeto Paradiso, e Pop Up Film Residency, por exemplo, entre outras.
A comissão de seleção do BrLab Features 2021 foi formada por: Andrea Cals, curadora audiovisual; Elzemann Neves, roteirista e dramaturgo; Fábio Leal, diretor, roteirista, ator e preparador de elenco; Fernanda De Capua, roteirista, diretora e produtora; Fernanda Vidigal, produtora e fundadora da Carapiá Filmes; Flávia Candida, curadora, cineasta e produtora; Giovanni Barros, diretor, roteirista e produtor de elenco; Julia Katharine, atriz e realizadora; Kariny Martins, curadora, pesquisadora, roteirista e diretora; Leticia Santinon, curadora e gerente de lançamentos; Mannu Costa, realizadora, produtora e produtora executiva; Marcela Esquivel, roteirista, diretora e produtora; Marcio Miranda Perez, realizador e curador; Maria Carla Del Rio, produtora; Marina Torre, produtora executiva e produtora; Melina Bomfim, realizadora, pesquisadora e curadora; Paula Astorga, produtora cultural; Rafael Sampaio, diretor do BrLab e produtor; Talita Arruda, curadora e distribuidora; Thamires Vieira, diretora e produtora; e Xênia Rivery Arboláez, roteirista e professora.
Conheça os projetos selecionados para o BrLab Features 2021 e detalhes da programação:
A Firma Unicórnio (CE) Direção e roteiro: Marianne Macedo Martins e Daniel Lentini Produção: Caroline Louise (Marrevolto Filmes)
A Margem Escura do Rio (PE) Direção e roteiro: Matheus Farias e Enock Carvalho; Juliana Soares (co-roteirista) Produção: Janaína Bernardes (Gatopardo Filmes)
Borda do Mundo (RJ) Direção: Jô Serfaty Roteiro: Jô Serfaty e Pedro Pipano Produção: Clarissa Guarilha (Arissas)
Kaye (Chile) Direção e roteiro: Juan Cáceres Produção: Esteban Sandoval (Infractor Films Factory e Pejeperro Films) *Selecionado em aliança com Cinéma en Développement do Festival Cinélatino de Toulouse
La Otra Orilla (Peru) Direção: Francesca Canepa Roteiro: Francesca Canepa e Miguel Angel Papalini Produção: Enid Campos Leon (Split Films SAC)
La Sirena de Monterrey (Argentina/México) Direção e roteiro: Marlene Grinberg Produção: Araquen Rodriguez (Pelicano Cine)
Los Días en el Sur (Argentina/Chile) Direção e roteiro: Liz María Haedo e Lucas Gabriel Olivares Produção: Emilia Benzo e Jaque Content (Jaque Productora S.A.)
Muchachos Bañándose en el Lago (Venezuela/França/Argentina) Direção e roteiro: Michael Labarca Produção: Patricia Ramírez Arévalo (Todos Los Ríos)
O Lesim (Portugal/Brasil) Direção: Eduardo Nunes Roteiro: Eduardo Nunes e André Gil Mata Produção: Marta Lima e Izabella Faya (Rua Escura CRL e 3 Tabelas Filmes)
O Último Dragão Chinês (SP) Direção e roteiro: Pedro Jorge Produção: Heverton Lima (Paideia Filmes) *Selecionado através do Prêmio de Desenvolvimento comKids + BrLab
Temporada de Fogo (MG) Direção e roteiro: Cássio Pereira do Santos Produção: Erika Pereira dos Santos (Campo Cerrado Produções)
Tragam-me a Cabeça de Orum-Bomani (BA) Direção e roteiro: Ariel L. Ferreira Produção: Rubian Melo (Saturnema Filmes)
Conheça a programação do 11º BrLab:
BrLab Features: tradicional workshop de desenvolvimento de projetos de longas metragens de ficção da América Latina e Península Ibérica, realizado há 11 anos; BrLab CoPro: novo encontro de coprodução voltado para projetos de longas metragens latino-americanos de ficção, realizado em parceria institucional com Brazilian Content, Cinema do Brasil e Projeto Paradiso, com apoio da Embaixada da França no Brasil; BrLab Audience Design: workshop voltado para design de audiência, nesse ano realizado em parceria com o Projeto Paradiso e exclusivo para projetos da Incubadora Paradiso; Locarno Industry Academy: programa de capacitação voltado a jovens profissionais da indústria audiovisual, realizado em parceria com o Festival de Locarno; BrPlot – Screenwriters’ Meeting: encontro aberto ao público com programação de mesas de debate e palestras voltadas ao roteiro e a escrita para o audiovisual, realizada em parceria com a ABRA, Associação Brasileira de Roteiristas; Reach – Audience Matters: encontro com programação aberta focado na reflexão sobre o público de projetos audiovisuais em desenvolvimento.
O BrLab também promove atividades regionais em diferentes estados do Brasil, publicações e iniciativas em parceria com renomadas instituições.
Katia Blander no curta cearense Noite de Seresta, de Muniz Filho e Sávio Fernandes.
A 18ª edição do IndieLisboa – Festival Internacional de Cinema estava marcada para acontecer no final de abril, como de costume, porém, por conta da pandemia de Covid-19, foi adiada e confirmada entre os dias 21 de agosto e 6 de setembro. O festival surgiu, em 2004, com o objetivo de promover filmes independentes e apoiar a divulgação destes títulos na capital portuguesa, sendo considerado o maior festival português de cinema.
Neste ano, o cinema brasileiro ganha destaque com diversas produções, entre elas, Ney à Flor da Pele, documentário dirigido por Felipe Nepomuceno sobre a vida e obra de Ney Matogrosso. A programação destaca também dois títulos premiados no Panorama Internacional Coisa de Cinema, festival realizado em Salvador, que faz parceria com o IndieLisboa desde 2013: o longa O Amor Dentro da Câmera, de Jamille Fortunado e Lara Beck Belov; e o curta Noite de Seresta, de Muniz Filho e Sávio Fernandes.
Entre outros filmes brasileiros, a seleção deste ano contará com uma retrospectiva da cineasta francesa Sarah Maldoror, que ficou conhecida pelo movimento Negritude, sendo uma das primeiras mulheres a dirigir um longa-metragem em um país africano; ela morreu em abril do ano passado por complicações da Covid-19. Além disso, na mostra Silvestre, o foco estará no cineasta colombiano Camilo Restrepo, premiado no Festival de Berlim por Los Conductos, uma coprodução entre França, Colômbia e Brasil.
A seleção conta também com filmes de Radu Jude, Christophe Cognet, Helena Estrela, Brandon Colvin, Alice Diop, Emma Seligman, Aleksandre Koberidze, Edgar Wright, Orson Welles, Mario Bava, Sophie Mair, Sérgio Tréfaut, Tarzan Nasser e Arab Nasser, entre outros.
Conheça os filmes brasileiros selecionados para a 18ª edição do IndieLisboa:
COMPETIÇÃO INTERNACIONAL | LONGA-METRAGEM Seção composta por primeiras, segundas e terceiras obras nunca antes mostradas publicamente em Portugal. Foram finalizadas no ano em que decorre o festival ou no ano anterior. Nesta seção concorrem longas e curtas metragens (em programas separados).
Esquí, de Manque La Banca (Argentina/Brasil)
COMPETIÇÃO INTERNACIONAL | CURTA-METRAGEM
Noite de Seresta, de Muniz Filho e Sávio Fernandes (Brasil) Transportation Procedures For Lovers, de Helena Estrela (Portugal/Brasil/Espanha)
SILVESTRE | LONGA-METRAGEM Mostrando obras de jovens cineastas e autores consagrados, esta mostra competitiva encontra na singularidade a sua norma. Mostramos, sob a asa de Silvestre, obras que rejeitem fórmulas consagradas, que despertem novas linguagens e cuja rebeldia espelhe o espírito do festival.
A Cidade dos Abismos, de Priscyla Bettim e Renato Coelho (Brasil)
SILVESTRE| CURTA-METRAGEM
Bicho Azul, de Rafael Spínola (Brasil)
FOCO SILVESTRE: CAMILO RESTREPO
Los Conductos, de Camilo Restrepo (França/Colômbia/Brasil)
DIRECTOR’S CUT Filmes novos que mergulham na memória do cinema como principal inspiração e matéria-prima e filmes que retrabalham o patrimônio visual cinematográfico.
O Amor Dentro da Câmera, de Jamille Fortunato e Lara Beck Belov (Brasil)
SESSÕES ESPECIAIS
Mudança, de Welket Bungué (Alemanha/Portugal/Brasil/Guiné-Bissau) Paraíso, de Sérgio Tréfaut (Portugal/França/Brasil) Vieirarpad, de João Mário Grilo (Portugal/França/Brasil)
INDIEMUSIC | LONGA-METRAGEM A ligação entre o cinema e a música está no epicentro desta mostra competitiva. No IndieMusic abraçamos filmes sobre músicos e bandas de todo o mundo, mergulhando não raras vezes nos contextos históricos, políticos e sociais que acompanham as movimentações musicais.
Durante seis dias o festival exibiu30 curtas de 14 estados e alcançou mais de 48 mil acessos e 2.800 votos do público. Os premiados receberão o Troféu FestCurtas Fundaj, em madeira, assinado pelo mestre J. Borges, xilogravurista reconhecido internacionalmente pela sua arte; os selecionados recebem certificados de participação.
Além das categorias de melhor ficção e melhor documentário, o festival entrega o Prêmio Cinemateca Pernambucana, destinado para a melhor produção local; o vencedor deste ano foi o curta Ar, de Marcelo Oliveira e William Oliveira. A trama acompanha um artista independente gay que vive isolado devido à uma ameaça mortal, enquanto tenta escapar do perigo que está cercando sua casa.
Com mais de 850 votos, o curta pernambucano Azul, de Tauana Uchôa, foi escolhido pelos internautas como o vencedor do Prêmio do Público; o filme é uma poesia visual sobre amizade e autismo. O júri também concedeu uma Menção Honrosa para Abjetas 288, de Júlia da Costa e Renata Mourão, “pela invenção narrativa e perspectiva feminina de guerrilha”.
O júri foi composto pela cineasta e continuísta Adelina Pontual, pelo produtor e realizador Chico Serra e pelo cineasta Ivan Cordeiro, ícone do Ciclo Super-8 do Recife. Todos exaltaram a qualidade dos filmes exibidos e ressaltaram a importância da segunda edição do festival por oferecer um panorama da produção brasileira de curtas-metragens.
Conheça os vencedores do FestCurtas Fundaj 2021:
MELHOR FICÇÃO A Beleza de Rose, de Natal Portela (CE)
MELHOR DOCUMENTÁRIO Adelaide, Aqui Não Há Segunda Vez para o Erro, de Anna Zêpa (SP)
PRÊMIO CINEMATECA PERNAMBUCANA Ar, de Marcelo Oliveira e William Oliveira (PE)
PRÊMIO DO PÚBLICO Azul, de Tauana Uchôa (PE)
MENÇÃO HONROSA Abjetas 288, de Júlia da Costa e Renata Mourão (SE)
Cássia Damasceno no curta potiguar Vai Melhorar, de Pedro Fiuza.
A Academia Brasileira de Cinema divulgou recentemente os indicados ao primeiro turno do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2021, que ainda está sem data para acontecer. Os títulos serão avaliados pelos membros da Academia, que depois escolherão os finalistas em mais de 30 categorias.
No ano passado, por conta da pandemia de Covid-19, a cerimônia foi transmitida pela TV Cultura e também pelo YouTube e Facebook da emissora. Bacurau, dirigido por Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, que liderava a lista de indicações, foi o grande vencedor do ano passado com seis prêmios.
Enquanto uma nova data para a 20ª edição não é definida, filmes como Pacarrete, Fim de Festa, Sertânia, A Febre, Alice Júnior, Três Verões, O Barco, Todos os Mortos, entre outros, já foram selecionados para esta primeira fase.
Neste ano, em parceria com o site Porta Curtas, os indicados ao Troféu Grande Otelo nas categorias de curta-metragem neste primeiro turno estão disponíveis gratuitamente para o público (clique aqui). A seleção apresenta alguns dos filmes mais instigantes da última temporada, compondo um panorama diversificado da rica produção de curtas do ano que passou; são 49 filmes brasileiros entre ficção, documentário e animação.
Vale destacar que os curtas Menarca, de Lillah Halla, e In memoriam – O roteiro do gravador, de Sylvio Lanna, estão entre os semifinalistas, mas ainda não foram disponibilizados para exibição no Porta Curtas.
Conheça os curtas brasileiros selecionados para o primeiro turno e disponíveis no Porta Curtas:
FICÇÃO
23 Minutos, de Rodrigo Beetz e Wesley Figueiredo (MG) 5 Estrelas, de Fernando Sanches (SP) A Barca, de Nilton Resende (AL) A Terra em que Pisar, de Fáuston da Silva (DF) Aos Cuidados Dela, de Marcos Yoshi (SP) Chão de Rua, de Tomás von der Osten (PR) Egum, de Yuri Costa (RJ) Estamos Todos na Sarjeta, Mas Alguns de Nós Olham as Estrelas, de João Marcos de Almeida e Sergio Silva (SP) Inabitáveis, de Anderson Bardot (ES) Inabitável, de Matheus Farias e Enock Carvalho (PE) Manaus Hot City, de Rafael Ramos (AM) O Jardim Fantástico, de Fábio Baldo e Tico Dias (SP) O Verbo se Fez Carne, de Ziel Karapotó (PE) Os Últimos Românticos do Mundo, de Henrique Arruda (PE) Perifericu, de Nay Mendl, Rosa Caldeira, Stheffany Fernanda e Vita Pereira (SP) Prata, de Lucas Melo (RJ) Quantos Eram Pra Tá?, de Vinícius Silva (SP) Receita de Caranguejo, de Issis Valenzuela (SP) República, de Grace Passô (SP) Trincheira, de Paulo Silver (AL) Vai Melhorar, de Pedro Fiuza (RN)
DOCUMENTÁRIO
À Beira do Planeta Mainha Soprou a Gente, de Bruna Barros e Bruna Castro (BA) A Morte Branca do Feiticeiro Negro, de Rodrigo Ribeiro (SC) Cinema Contemporâneo, de Felipe André Silva (PE) Construção, de Leonardo de Rosa (RS) Contos da Família Pu, de Pedro Nishi (SP) Filhas de Lavadeiras, de Edileuza Penha de Souza (DF) Gilson, de Vitória Di Bonesso (SP) Lora, de Mari Moraga (SP) Mandayaki e Takino, de Ariato Juruna e Dadyma Juruna (MT) Medo da Chuva em Noite de Frio, de Victor Hugo Fiuza (RJ) Minha História é Outra, de Mariana Campos (RJ) O que Pode um Corpo?, de Victor Di Marco e Márcio Picoli (RS) Recoding Art, de Gabriel Pereira e Bruno Moreschi (SP) Rua Augusta, 1029, de Mirrah da Silva (SP) Sabrina, de Jéssica Barreto (SP) Zanata, Fotógrafo do Campo, de Filipe Gama e Rogério Luiz Oliveira (BA)
ANIMAÇÃO
1 Peixe para 2, de Chia Beloto (PE) Abismo, de Breno Bullo e Lucas M. Praça (SP) Magnética, de Marco Arruda (RS) Mãtãnãg, A Encantada, de Shawara Maxakali e Charles Bicalho (MG) Nimbus, de Marcos Buccini (PE) O Colírio do Corman Me Deixou Doido Demais, de Ivan Cardoso (RJ) O Homem das Gavetas, de Duda Rodrigues (SP) O Mundo de Clara, de Ayodê França (PE) O Muro era Muito Alto, de Marão (RJ) Subsolo, de Otto Guerra e Erica Maradona (RS) Tandem, de Vivian Altman (SP)
A oitava edição pretende voltar ao formato presencial.
As inscrições para a oitava edição da Mostra de Cinema de Gostoso estão abertas e devem ser realizadas no site oficial do evento (clique aqui) até 26 de setembro. Poderão ser inscritos longas e curtas-metragens brasileiros de todos os gêneros (ficção, documentário e animação) desde que tenham sido finalizados a partir de 2020.
Com direção geral e curadoria de Eugenio Puppo e Matheus Sundfeld, a mostra pretende retomar o formato presencial entre os dias 26 e 30 de novembro, trazendo de volta a experiência única das exibições ao ar livre na Praia do Maceió, em São Miguel do Gostoso, no Rio Grande do Norte, e outras atividades e vivências do evento com ampla participação da comunidade local.
Caso seja possível a realização presencial da 8ª Mostra de Cinema de Gostoso serão tomadas todas as medidas de segurança para adequação às restrições sanitárias vigentes por conta da pandemia de Covid-19. Em caso de impossibilidade de realização presencial, o evento será on-line.
O palco principal da mostra é a sala ao ar livre montada na Praia do Maceió, onde acontecem as sessões da Mostra Competitiva. Com 600 cadeiras espreguiçadeiras, tela de 12m x 6,5m, projeção com resolução 2K e som 5.1, a sala propicia uma experiência imersiva como a de uma sala de cinema de alta tecnologia.
Ao longo de cinco dias, o público poderá assistir aos mais recentes lançamentos cinematográficos brasileiros. Serão exibidos filmes de todo o país, entre as mostras Competitiva, Panorama, Infantil e Sessões Especiais. Os filmes da Mostra Competitiva concorrem ao Troféu Cascudo, em homenagem ao folclorista potiguar Luís da Câmara Cascudo, concedido pelo voto popular ao melhor curta e longa-metragem. Também será concedido o Troféu da Crítica, a partir da votação de jornalistas e críticos de cinema presentes à Mostra.
Anualmente são realizados debates com produtores, diretores e atores dos filmes exibidos e um seminário sobre o mercado audiovisual. Toda a programação é gratuita. Também será realizada a terceira edição do Gostoso Lab, laboratório para projetos de longa-metragem da região Nordeste em fase de desenvolvimento; uma parceria entre a Mostra de Cinema de Gostoso e o BrLab.
Antes do início da Mostra, serão oferecidos cursos de formação técnica e audiovisual para jovens de São Miguel do Gostoso. Desde 2013 foram ministradas 47 oficinas e produzidos 20 curtas-metragens, todos exibidos nas edições da Mostra de Cinema de Gostoso e em diversos festivais no país e no exterior. Como resultado dessa experiência, o grupo de alunos criou em 2015 o Coletivo Nós do Audiovisual com o objetivo de ampliar as possibilidades de realização de novos projetos, de forma autônoma, apontando para a profissionalização no setor audiovisual do estado.
O evento mobiliza os moradores da cidade, que participam ativamente da Mostra e que passaram a ter um contato mais próximo com a produção cultural de outras regiões do país. Com esse conjunto de ações, a Mostra de Cinema de Gostoso conquistou um espaço significativo no calendário cultural do Nordeste como uma importante referência de difusão audiovisual.
Dirigido por Ridley Scott, de Thelma & Louise, Gladiador, Perdido em Marte, entre outros, Casa Gucci é baseado no livro The House of Gucci, escrito por Sara Gay Forden, que conta a história da família italiana que construiu um império da moda e artigos de luxo.
Com roteiro de Becky Johnston e Roberto Bentivegna, o longa é inspirado na chocante história real do clã por trás da italiana casa de moda Gucci. Abrangendo três décadas de amor, traição, decadência, vingança e em última instância, assassinato, vemos o que um nome significa, o que vale e quão longe uma família para se manter no controle.
A história começa com o fundador Guccio Gucci, que abriu a primeira loja em Florença, passando pelo apogeu nos anos 1950 e 1960, com seu filho Aldo, e terminando com o assassinato do último membro da família a dirigir a empresa, Maurizio Gucci. A biografia da família é marcada por luxo, glamour e sucesso, mas também por brigas, processos, cobiça e assassinato.
No livro, a autora reuniu essas histórias para contar a saga da dinastia Gucci, o assassinato de Maurizio e a condenação de sua ex-esposa, Patrizia, como mandante do crime. Ela traça, ainda, um paralelo com o mundo da moda, contando a trajetória de vários estilistas famosos, como Tom Ford, o responsável pelo renascimento da grife Gucci e a briga de dois gigantes do mercado de luxo pelo controle da empresa.
O elenco conta com Lady Gaga, no papel de Patrizia Reggiani; Adam Driver, como Maurizio Gucci; Al Pacino no papel de Aldo Gucci; Jared Leto, Mãdãlina Ghenea, Salma Hayek, Camille Cottin, Jeremy Irons, Jack Huston, Reeve Carney, entre outros.
Confira o primeiro trailer de Casa Gucci, que ainda não tem data de estreia definida:
Medusa, de Anita Rocha da Silveira: cinema brasileiro na programação.
Considerado um dos eventos mais importantes do cinema mundial e conhecido como um termômetro para o Oscar, o Festival Internacional de Cinema de Toronto revelou nesta quarta-feira, 28/07, novos filmes selecionados para sua 46ª edição, que acontecerá entre os dias 9 e 18 de setembro.
O anúncio destaca títulos das mostras Contemporary World Cinema, que apresenta histórias convincentes e perspectivas globais; e Discovery, com obras de realizadores considerados o futuro do cinema mundial. Além disso, novos filmes das mostras Gala Presentations e Special Presentations foram adicionados; outros títulos serão revelados em breve: “Estamos muito entusiasmados em compartilhar a programação deste ano com o público nos cinemas. Esses filmes refletem paixão, criatividade e são inovadores para contar suas histórias. Alguns dos maiores filmes do ano serão exibidos no TIFF deste ano”, disse Joana Vicente, diretora executiva do festival.
O cinema brasileiro marca presença na mostra Contemporary World Cinema com 7 Prisioneiros, de Alexandre Moratto, com Christian Malheiros e Rodrigo Santoro, exibido recentemente em Veneza; e Medusa, terror dirigido por Anita Rocha da Silveira, que estreou na Quinzena dos Realizadores, mostra paralela do Festival de Cannes. O elenco conta com Mari Oliveira, Lara Tremouroux, Joana Medeiros, Bruna G, Carol Romano, Inez Viana, Bruna Linzmeyer, Thiago Fragoso, Felipe Frazão e João Vithor Oliveira. Vania Catani assina a produção do longa, que foi 100% realizado no Brasil; a distribuição será da ArtHouse.
Na trama, há muitos e muitos anos, a bela Medusa foi severamente punida por Atena, a deusa virgem, por não ser mais pura. Hoje, a jovem Mariana pertence a um mundo onde deve se esforçar ao máximo para manter a aparência de uma mulher perfeita. Para não caírem em tentação, ela e suas amigas se esforçam ao máximo para controlar tudo e todas à sua volta. Porém, há de chegar o dia em que a vontade de gritar será mais forte.
Além disso, o Brasil também se destaca com outro título na mesma mostra: Murina, de Antoneta Alamat Kusijanović, uma coprodução entre Croácia, Brasil, Estados Unidos e Eslovênia. O longa, premiado no Festival de Cannes deste ano, traz os brasileiros Rodrigo Teixeira e Lourenço Sant’ Anna, da RT Features, na produção, além de Martin Scorsese.
Já na mostra Discovery, o Brasil aparece com o suspense Matar a la Bestia (To Kill The Beast), dirigido pela cineasta argentina Agustina San Martín, em sua estreia na direção de um longa-metragem; uma coprodução entre Argentina, Brasil e Chile. Na trama, entre o real e o mitológico, o humano e o animal, a culpa e o sexual é que Emília procurará enfrentar o seu passado. A equipe traz o ator brasileiro João Miguel, além dos produtores Carlos Eduardo Valinoti, Aline Mazzarella e Matheus Peçanha do Estúdio Giz; a distribuição será da Vitrine Filmes.
Na mostra TIFF 2021 Industry Selects, filmes selecionados a dedo pela equipe de programação do festival terão exibições em uma plataforma digital especial, entre eles, o brasileiro A Nuvem Rosa, de Iuli Gerbase, selecionado para Sundance.
Neste ano, nomes importantes serão homenageados no Festival de Toronto: os atores Benedict Cumberbatch e Jessica Chastain receberão o TIFF Tribute Actor Award; o cineasta Denis Villeneuve, que receberá o TIFF Ebert Director Award e exibirá, em uma sessão especial, seu aguardado filme Duna; a cantora e ativista Dionne Warwick receberá o Special Tribute Award; a cineasta canadense Danis Goulet será homenageada com o TIFF Emerging Talent Award; e a cineasta, roteirista, cantora e ativista Alanis Obomsawin, que será honrada com o Jeff Skoll Award in Impact Media.
Conheça os filmes selecionados para o 46º Festival de Toronto:
CONTEMPORARY WORLD CINEMA
7 Prisioneiros, de Alexandre Moratto (Brasil) Are You Lonesome Tonight?, de Wen Shipei (China) Compartment No. 6 (Hytti nro 6), de Juho Kuosmanen (Finlândia/Alemanha/Estônia/Rússia) Costa Brava, Lebanon, de Mounia Akl (Líbano/Noruega/Suécia/França/Espanha/Dinamarca/Qatar) Întregalde, de Radu Muntean (Romênia) Jockey, de Clint Bentley (EUA) Kicking Blood, de Blaine Thurier (Canadá) La Soga 2, de Manny Perez (EUA) Maria Chapdelaine, de Sébastien Pilote (Canadá) Medusa, de Anita Rocha da Silveira (Brasil) Murina, de Antoneta Alamat Kusijanović (Croácia/Brasil/EUA/Eslovênia) Nobody Has to Know, de Bouli Lanners (França/Bélgica/Reino Unido) OUT OF SYNC (Tres), de Juanjo Giménez (Espanha) Small Body (Piccolo Corpo), de Laura Samani (Itália/França/Eslovênia) Terrorizers, de Ho Wi Ding (Taiwan) The Box (La Caja), de Lorenzo Vigas (EUA/México) The Daughter (La Hija), de Manuel Martín Cuenca (Espanha) The Gravedigger’s Wife, de Khadar Ayderus Ahmed (França/Somália/Alemanha/Finlândia) The Hill Where the Lionesses Roar (Luaneshat e kodrës), de Luàna Bajrami (Kosovo/França) The Odd-Job Men (Sis dies corrents), de Neus Ballús (Espanha) The Other Tom (El otro Tom), de Rodrigo Plá e Laura Santullo (México/EUA) The Wheel, de Steve Pink (EUA) True Things, de Harry Wootliff (Reino Unido) Unclenching The Fists, de Kira Kovalenko (Rússia) Vengeance is Mine, All Others Pay Cash (Seperti Dendam, Rindu Harus Dibayar Tuntas), de Edwin (Indonésia/Singapura/Alemanha) Whether the Weather is Fine (Kun Maupay Man It Panahon), de Carlo Francisco Manatad (Filipinas/França/Singapura/Indonésia/Alemanha/Qatar)
DISCOVERY
A Banquet, de Ruth Paxton (Reino Unido) Aloners, de Hong Sung-eun (Coreia do Sul) Anatolian Leopard (Anadolu Leoparı), de Emre Kayış (Alemanha/Dinamarca/Turquia/Polônia) As In Heaven (Du som er i himlen), de Tea Lindeburg (Dinamarca) Dug Dug, de Ritwik Pareek (Índia) Farha, de Darin J. Sallam (Jordânia/Suécia/Arábia Saudita) Learn To Swim, de Thyrone Tommy (Canadá) Lo Invisible, de Javier Andrade (França/Equador) Matar a la Bestia (To Kill The Beast), de Agustina San Martín (Argentina/Brasil/Chile) Paka (River of Blood), de Nithin Lukose (Índia) Quickening, de Haya Waseem (Canadá) Scarborough, de Shasha Nakhai e Rich Williamson (Canadá) Snakehead, de Evan Jackson Leong (EUA) The Game, de Ana Lazarevic (Sérvia/EUA) Tug of War (Vuta N’Kuvute), de Amil Shivji (Tanzânia/África do Sul/Alemanha/Qatar) Wildhood, de Bretten Hannam (Canadá)
GALA PRESENTATIONS
Belfast, de Kenneth Branagh (Reino Unido) Bergman Island, de Mia Hansen-Løve (França) Clifford the Big Red Dog, de Walt Becker (EUA/Reino Unido/Canadá) Dear Evan Hansen, de Stephen Chbosky (EUA) (filme de abertura) Jagged, de Alison Klayman (EUA) Lakewood, de Phillip Noyce (Canadá) Last Night in Soho, de Edgar Wright (Reino Unido) Night Raiders, de Danis Goulet (Canadá/Nova Zelândia) One Second, de Zhang Yimou (China) (filme de encerramento) Silent Night, de Camille Griffin (Reino Unido) The Electrical Life of Louis Wain, de Will Sharpe (Reino Unido) The Forgiven, de John Michael McDonagh (Reino Unido) The Good House, de Maya Forbes e Wallace Wolodarsky (EUA) The Mad Women’s Ball (Le Bal des folles), de Mélanie Laurent (França) The Survivor, de Barry Levinson (EUA/Canadá/Hungria) The Worst Person In The World (Verdens Verste Menneske), de Joachim Trier (Noruega/França/Suécia/Dinamarca)
SPECIAL PRESENTATIONS
Ahed’s Knee (Ha’berech), de Nadav Lapid (Israel/França/Alemanha) Ali & Ava, de Clio Barnard (Reino Unido) All My Puny Sorrows, de Michael McGowan (Canadá) Benediction, de Terence Davies (Reino Unido) Charlotte, de Eric Warin e Tahir Rana (Canadá/França/Bélgica) Dionne Warwick: Don’t Make Me Over, de Dave Wooley e David Heilbroner (EUA) Drive My Car, de Ryusuke Hamaguchi (Japão) Encounter, de Michael Pearce (Reino Unido/EUA) France, de Bruno Dumont (França/Alemanha/Itália/Bélgica) I’m Your Man, de Maria Schrader (Alemanha) Inexorable, de Fabrice du Welz (Bélgica/França) Inu-Oh, de Masaaki Yuasa (Japão/China) Lingui, The Sacred Bonds, de Mahamat-Saleh Haroun (Chade/França/Alemanha/Bélgica) Mothering Sunday, de Eva Husson (Reino Unido) Official Competition (Competencia Oficial), de Mariano Cohn e Gastón Duprat (Espanha/Argentina) Paris, 13th District (Les Olympiades), de Jacques Audiard (França) Petite Maman, de Céline Sciamma (França) Sundown, de Michel Franco (México) The Box (La Caja), de Lorenzo Vigas (EUA/México) The Eyes of Tammy Faye, de Michael Showalter (EUA) The Falls (Pu Bu), de Chung Mong-Hong (Taiwan) The Guilty, de Antoine Fuqua (EUA) The Humans, de Stephen Karam (EUA) The Middle Man, de Bent Hamer (Noruega/Canadá/Alemanha/Dinamarca) The Power of the Dog, de Jane Campion (Austrália/Nova Zelândia) The Starling, de Theodore Melfi (EUA) The Story of My Wife, de Ildikó Enyedi (Hungria/Alemanha/Itália/França) The Worst Person In The World (Verdens Verste Menneske), de Joachim Trier (Noruega/França/Suécia/Dinamarca) Three Floors (Tre Piani), de Nanni Moretti (Itália/França) Violet, de Justine Bateman (EUA) Where is Anne Frank, de Ari Folman (Bélgica/França/Holanda/Luxemburgo/Israel) Wolf, de Nathalie Biancheri (Reino Unido/Irlanda/Polônia)
SPECIAL EVENTS
A Hero (Ghahreman), de Asghar Farhadi (Irã) Dune, de Denis Villeneuve (EUA/Hungria) Memoria, de Apichatpong Weerasethakul (Colômbia/Tailândia/Reino Unido/França/Alemanha/México) Memory Box: Echoes of 9/11, de David Belton e Bjørn Johnson (Reino Unido/EUA) NBA Films For Fans created with OLG, de Romeo Candido, Shawn Gerrard, Kathleen S. Jayme, Thyrone Tommy e S.M. Turrell (Canadá) Spencer, de Pablo Larraín (Reino Unido/Alemanha) Triumph: Rock & Roll Machine, de Sam Dunn e Marc Ricciardelli (Canadá)
PLATFORM
Arthur Rambo, de Laurent Cantet (França) Drunken Birds (Les oiseaux ivres), de Ivan Grbovic (Canadá) Earwig, de Lucile Hadžihalilović (Reino Unido/França/Bélgica) Huda’s Salon, de Hany Abu-Assad (Palestina/Egito/Holanda/Qatar) Mlungu Wam (Good Madam) (Mlungu Wam), de Jenna Cato Bass (África do Sul) Montana Story, de Scott McGehee e David Siegel (EUA) Silent Land (Cicha Ziemia), de Aga Woszczyńska (Polônia/Itália/República Checa) Yuni, de Kamila Andini (Singapura/França/Indonésia/Austrália)
MIDNIGHT MADNESS
After Blue (Paradis Sale), de Bertrand Mandico (França) DASHCAM, de Rob Savage (Reino Unido/EUA) Saloum, de Jean Luc Herbulot (Senegal) Titane, de Julia Ducournau (França) You Are Not My Mother, de Kate Dolan (Irlanda) Zalava, de Arsalan Amiri (Irã)
TIFF DOCS
Attica, de Stanley Nelson (EUA) BURNING, de Eva Orner (Austrália) Beba, de Rebeca Huntt (EUA/México) Becoming Cousteau, de Liz Garbus (EUA) Comala, de Gian Cassini (México) Fuga (Flee), de Jonas Poher Rasmussen (Dinamarca/França/Suécia/Noruega) Hold Your Fire, de Stefan Forbes (EUA) Julia, de Julie Cohen e Betsy West (EUA) Listening to Kenny G, de Penny Lane (EUA) Oscar Peterson: Black + White, de Barry Avrich (Canadá) The Devil’s Drivers, de Mohammed Abugeth e Daniel Carsenty (Qatar/França/Líbano/Alemanha) The Rescue, de E. Chai Vasarhelyi e Jimmy Chin (EUA/Reino Unido) Three Minutes – A Lengthening, de Bianca Stigter (Holanda/Reino Unido) Wochiigii lo: End of the Peace, de Heather Hatch (Canadá)
Criada em 2004, a Giornate degli Autori, mostra paralela ao Festival Internacional de Cinema de Veneza, foi inspirada na Quinzena dos Realizadores, de Cannes, com o objetivo de chamar a atenção para um cinema de alta qualidade, sem qualquer tipo de restrição, e com um cuidado especial em inovação, pesquisa, originalidade e independência.
Nesta 18ª edição, que acontecerá entre os dias 1º e 11 de setembro, pela primeira vez duas mulheres dividirão a presidência do júri: as cineastas Mina Mileva e Vesela Kazakova; o time de jurados contará com 27 jovens cinéfilos que fazem parte do programa 27 Times Cinema.
O cinema brasileiro marca presença na Seleção Oficial com Deserto Particular, de Aly Muritiba, que será distribuído pela Pandora Filmes. O longa é protagonizado por Antonio Saboia, como Daniel, um policial afastado do trabalho depois de cometer um erro. Ele mora em Curitiba, com um pai doente, de quem cuida com devoção. Taciturno, Daniel fala pouco e sorri menos ainda. Seu único motivo de alegria é a misteriosa Sara, uma moça que mora no sertão da Bahia, e com quem se corresponde por aplicativo de celular. O desaparecimento súbito de Sara faz com que Daniel resolva cruzar o país em busca de seu amor.
Sobre o longa, Muritiba falou: “Deserto Particular é um filme de encontros. Desde 2016, com o golpe que tirou do poder uma presidenta democraticamente eleita, minha geração, formada depois da Ditadura Militar, enfrenta o momento mais dramático de sua existência. O país afundou numa espiral de ódio que culminou com a eleição de um fascista como presidente. Depois da eleição de Jair Bolsonaro, todas as minorias, mulheres, indígenas, a comunidade LGBTQIA+, negros, entre outros, passaram a ser sistematicamente perseguidas e o país se dividiu entre o sul conservador e o norte e nordeste progressista. Essa época de ódio me motivou quando decidi sobre o que seria meu próximo filme. Faria uma obra sobre encontros. Nesse momento de ódio, resolvi fazer um filme sobre o amor”.
Diretor dos premiados Para Minha Amada Morta e Ferrugem, e também da recente série da Globoplay, O Caso Evandro, entre outros documentários, Aly explica que essa experiência foi fundamental para Deserto Particular: “O modo como abordo os espaços e os corpos nos espaços vem do documentário de observação. Aqui, essa experiência foi determinante para o mise-en-scène, mas não só. O compromisso ético com o tema e os objetos (personagens) que tenho quando faço documentários está todo o tempo em pauta nas minhas ficções”. O elenco conta também com Pedro Fasanaro, Zezita Matos, Thomás Aquino, Laila Garin e Cynthia Senek.
Neste ano, o filme de abertura será Welcome Venice, de Andrea Segre, que foi revelado na mostra, também conhecida como Venice Days, há dez anos. Além disso, o evento homenageará o consagrado cineasta italiano Francesco Maselli (Citto Maselli).
Conheça os filmes selecionados para a mostra Giornate degli Autori 2021:
SELEÇÃO OFICIAL
Al Garib, de Ameer Fakher Eldin (Síria/Alemanha/Palestina/Qatar) Anatomia, de Aleksandra Jankowska (Polônia) Californie, de Alessandro Cassigoli e Casey Kauffman (Itália) Deserto Particular, de Aly Muritiba (Brasil/Portugal) Imaculat, de George Chiper-Lillemark e Monica Stan (Romênia) Lovely Boy, de Francesco Lettieri (Itália) (fora de competição) Madeleine Collins, de Antoine Barraud (França) Piedra Noche, de Iván Fund (Argentina/Chile/Espanha) Shen Kong, de Chen Guan (Macau) Tres, de Juanjo Giménez (Espanha/Lituânia) Tu Me Ressembles, de Dina Amer (Egito/França/EUA)
O ator nos bastidores do filme De Perto Ela Não é Normal: seu último trabalho nas telonas.
Morreu nesta terça-feira, 27/07, aos 101 anos, o ator, dublador e comediante Orlando Drummond. Segundo informações divulgadas pela imprensa, ele chegou a ser internado em maio por conta de uma infecção urinária, mas recebeu alta em junho. O ator morreu em casa de falência múltipla dos órgãos.
Nascido no Rio de Janeiro, em 18 de outubro de 1919, Orlando Drummond Cardoso começou sua carreira na década de 1940 como contrarregra. Com a ajuda de Paulo Gracindo, tornou-se dublador. Em 1954, atuou em seu primeiro filme, a comédia musical Rei do Movimento, de Victor Lima e Hélio Barroso.
Nas telonas, trabalhou também em Angu de Caroço, de Euripides Ramos; Bonga, O Vagabundo, de Victor Lima, com Renato Aragão; O Doce Esporte do Sexo, de Zelito Viana; Um Lobisomem na Amazônia e O Sarcófago Macabro, de Ivan Cardoso; e De Perto Ela Não é Normal, de Cininha de Paula, com Suzana Pires.
Porém, o reconhecimento nacional aconteceu por conta de seu personagem mais famoso: Seu Peru, da Escolinha do Professor Raimundo, que foi criado na década de 1950 para a versão do programa ainda no rádio. Ao lado do amigo Chico Anysio, também brilhou na versão televisiva, que foi ao ar por muitos anos.
Personagem inesquecível: Seu Peru, na Escolinha do Professor Raimundo.
Ainda na TV, participou de diversos programas, séries e novelas, como: Sangue do Meu Sangue, Chico Anysio Show, Os Trapalhões, Caça Talentos, Zorra Total, A Turma do Didi, Ciranda de Pedra, entre outros. Em 2019, fez uma participação especial na nova versão da Escolinha do Professor Raimundo.
Consagrado como dublador, Orlando entrou para o Guinness World Records por mais de 35 anos por dublar o famoso personagem Scooby Doo. Entre outros trabalhos de dublagem, também se destacou com sua voz em Popeye; Alf, o ETeimoso; Caverna do Dragão, como Vingador; O Pirata do Espaço, como Marechal Doggus; Thundercats, como Rátaro; Smurfs, como Gargamel, além de dublar o Papai Smurf nos filmes; As Aventuras de Tintim; Alice no País das Maravilhas, como Lebre de Março; Mary Poppins; Branca de Neve e os Sete Anões, como Atchim; O Gordo e o Magro; Robocop; O Poderoso Chefão; As Tartarugas Ninjas; Mad Max – Além da Cúpula do Trovão; Rebelde, como Sr. Mendiola; entre muitos outros.
Em janeiro deste ano, Drummond foi um dos primeiros vacinados contra a Covid-19, no Rio de Janeiro. Era casado, desde 1951, com Glória Drummond, com quem teve dois filhos.
Fotos Privadas, de Marcelo Grabowsky: cinema brasileiro na programação.
A Outfest é uma organização LGBTQIA+ global de artes, mídia e entretenimento com programas que capacitam artistas, comunidades e cineastas que transformam o mundo com suas histórias. Com a missão de dar visibilidade aos profissionais LGBTQIA+, também abre caminhos que destacam trabalhos destes artistas.
O Outfest Los Angeles LGBTQ Film Festival é um dos eventos mais consagrados do mundo que aborda temáticas LGBTQIA+ e promove a igualdade por meio de narrativas criativas. Neste ano, o evento acontecerá entre os dias 13 e 22 de agosto com o retorno das exibições presenciais, já que no ano passado foi realizado em formato on-line por conta da pandemia de Covid-19.
Para esta 39ª edição, quase 200 títulos serão exibidos, incluindo 50 filmes internacionais de países como Coreia do Sul, Nigéria, México, Cuba, Palestina, Israel, Brasil, Bulgária e Croácia. O filme de abertura será o drama musical Todos Estão Falando Sobre Jamie, no original Everybody’s Talking About Jamie, dirigido por Jonathan Butterell. Já na noite de encerramento será exibido o documentário Fanny: The Right to Rock, de Bobbi Jo Hart, premiado no Hot Docs.
Neste ano, o cinema brasileiro se destaca com dois curtas-metragens na programação. O primeiro deles é o premiado Inabitável, de Matheus Farias e Enock Carvalho, na mostra Shorts: Surrealness. Protagonizado por Luciana Souza, o filme narra a história de Marilene, que procura por sua filha, interpretada por Eduarda Lemos, desaparecida depois de não retornar de uma festa. Por meio de uma narrativa fantástica, a trama retrata de forma poética a violência rotineira do país que mais mata a população LGBTQIA+.
Outro destaque brasileiro é o curta Fotos Privadas, de Marcelo Grabowsky, na mostra Shorts: Fellas That Were In The Mood. Na trama, o casal Rafa e Matheus precisa lidar com a excitação e o estranhamento diante da presença de um terceiro corpo em seu apartamento. O que cada um mostra ou esconde do outro revela diferentes formas de encarar os sentimentos. O elenco conta com Lucas Galvino, Vinicius Neri e Antonio Miano.
Cena do curta pernambucano Inabitável: destaque na seleção.
A programação conta também com estreias mundiais, entre elas: a comédia The Sixth Reel, de Carl Andress e Charles Busch; o documentário musical Boulevard! A Hollywood Story, de Jeffrey Schwarz; a comédia Homebody, de Joseph Sackett; o drama Death and Bowling, de Lyle Kash; o documentário Gemmel & Tim, de Michiel Thomas; o espanhóis LA QueenCiañera, de Pedro Peira, e Sedimentos, de Adrian Silvestre; além da série Bridesman produzida pelo Grindr.
A seleção deste ano traz também o terror We’re All Going to the World’s Fair, de Jane Schoenbrun, exibido no Festival de Sundance; o documentário Rebel Dykes, de Harri Shanahan e Siân A. Williams; e uma exibição especial de 2 Garotas in Love, de Maria Maggenti, premiado no GLAAD Media Awards em 1996.
Em comunicado oficial, Damien S. Navarro, diretor executivo do festival, disse: “Estamos entusiasmados por voltar pessoalmente com cuidado e com a intenção de celebrar esta comunidade incrível, suas histórias e sua resiliência e espírito com tantos filmes incríveis e eventos especiais. Mal podemos esperar para que todos vejam o festival que organizamos; acredito que a lista de programação não só vai ao encontro do momento, mas apresenta de forma distinta o trabalho de alguns dos mais talentosos contemporâneos do cinema queer”.
Além dos filmes, o Outfest 2021 realizará diversas atividades paralelas e homenageará dois nomes: o ator e diretor Ash Christian, premiado no evento por Fat Girls, em 2006, e que morreu no ano passado; e a atriz Cloris Leachman, vencedora do Oscar por A Última Sessão de Cinema, que morreu em janeiro deste ano.
Mariana Nunes e Roney Villela em A Morte Habita à Noite, de Eduardo Morotó.
Depois de ter a edição de 2020 adiada por conta da pandemia de Covid-19, o Festival do Rio reformulou sua realização e apresentou programas especiais com algumas parcerias virtuais. A novidade é que entre os dias 5 e 15 de agosto acontecerá a Première Brasil 2020 com uma seleção de 45 filmes inscritos no ano passado.
Além disso, em setembro próximo, o festival realizará ações especiais em algumas Lonas e Arenas Culturais da cidade. Em novembro, acontecerá a edição completa em versão híbrida: “Realizar um evento híbrido, presencial e virtual, com a seleção que fizemos dos filmes inscritos no ano passado é uma forma de valorizar os profissionais envolvidos e dar uma plataforma de divulgação para os títulos. Será uma semana inteira dedicada exclusivamente à Première Brasil. As medidas para combate à pandemia de Covid-19 nos impediram de realizar o festival em 2020 e também suspenderam parcialmente a produção e o lançamento dos filmes brasileiros. Agora é o momento de reocuparmos os espaços da cidade e as telas dos cinemas e o Festival do Rio, mais uma vez, vai abraçar esta retomada”, comentou Ilda Santiago, diretora executiva e de programação do festival.
A Première Brasil 2020 acontecerá no Estação Net Botafogo, no Rio de Janeiro, e na plataforma InnSaei.tv, com a versão virtual dos filmes. A seleção traz 20 longas, 12 de ficção e 8 documentários, e 25 curtas. Cada longa terá uma sessão presencial e ficará disponível na plataforma a partir do dia seguinte por 48 horas; os curtas estarão reunidos em programas, também com sessões únicas e virtuais no mesmo dia. O acesso é gratuito, no cinema, com lugares limitados, e na plataforma.
Diretora de Marketing do Festival do Rio, Vilma Lustosa disse: “Com a reabertura dos cinemas, que estão operando com os protocolos sanitários necessários para a segurança e bem-estar, acreditamos que é uma oportunidade de oferecer esses filmes em tela grande e em uma plataforma importante para o mercado e para o público como é a Première Brasil”.
Conheça os filmes selecionados para a Première Brasil do Festival do Rio 2020:
LONGAS-METRAGENS | FICÇÃO
A Morte Habita à Noite, de Eduardo Morotó (PE) Casa de Antiguidades, de João Paulo Miranda Maria (Brasil/França) Curral, de Marcelo Brennand (PE) Desterro, de Maria Clara Escobar (Brasil/Portugal/Argentina) Doutor Gama, de Jeferson De (SP) King Kong en Asunción, de Camilo Cavalcante (PE) Longe do Paraíso, de Orlando Senna (BA) Meu Nome é Bagdá, de Caru Alves de Souza (SP) O Silêncio da Chuva, de Daniel Filho (RJ) Pajeú, de Pedro Diógenes (CE) Um Animal Amarelo, de Felipe Bragança (RJ) Valentina, de Cássio Pereira dos Santos (MG/DF)
LONGAS-METRAGENS | DOCUMENTÁRIO
#eagoraoque, de Jean-Claude Bernardet e Rubens Rewald (SP) Chico Rei Entre Nós, de Joyce Prado (SP) Depois da Primavera, de Isabel Joffily e Pedro Rossi (RJ) Limiar, de Coraci Ruiz (SP) Luz Acesa, de Guilherme Coelho (RJ) Para Onde Voam as Feiticeiras, de Eliane Caffé, Carla Caffé e Beto Amaral (SP) Quadro Negro, de Bruno F. Duarte e Silvana Bahia (RJ) Vil, Má, de Gustavo Vinagre (SP)
CURTAS-METRAGENS
4 Bilhões de Infinitos, de Marco Antônio Pereira (MG) A Morte Branca do Feiticeiro Negro, de Rodrigo Ribeiro (SC) Amanhã, de Aline Flores e Alexandre Cristófaro (SP) Atordoado, Eu Permaneço Atento, de Henrique Amud e Lucas H. Rossi dos Santos (RJ) Blackout, de Rossandra Leone (RJ) Célio’s Circle, de Diego Lisboa (BA/SP) Ela que Mora no Andar de Cima, de Amarildo Martins (PR) Enraizadas, de Gabriele Roza e Juliana Nascimento (RJ) Fotos Privadas, de Marcelo Grabowsky (RJ) Gilson, de Vitória Di Bonesso (SP) Lacrimosa, de Matheus Heinz (RS) Mãtãnãg, A Encantada, de Shawara Maxakali e Charles Bicalho (MG) O Barco e o Rio, de Bernardo Ale Abinader (AM) O Ciclope, de Guilherme Cenzi e Pedro Achilles (SP) O Prazer de Matar Insetos, de Leonardo Martinelli (RJ) Portugal Pequeno, de Victor Quintanilha (RJ) Rafameia, de Mariah Teixeira e Nanda Félix (PB) Rasga Mortalha, de Thiago Martins de Melo (MA) República, de Grace Passô (SP) Rosário, de Igor Travassos e Juliana Soares (PE) Terra Dormente, de Antônio Farias (RJ) Um Filme de Quarentena, de Jessica Linhares e Miguel Chaves (RJ) Vitória, de Ricardo Alves Jr (MG) Você Tem Olhos Tristes, de Diogo Leite (SP) Yaõkwa, Imagem e Memória, de Rita Carelli e Vincent Carelli (PE)