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Matrix Resurrections, com Keanu Reeves e Carrie-Anne Moss, ganha trailer

por: Cinevitor
Trinity e Neo: de volta aos cinemas!

Da visionária cineasta Lana Wachowski, Matrix Resurrections, o aguardado quarto filme da franquia revolucionária que redefiniu um gênero, acaba de ganhar seu primeiro trailer oficial. O longa reúne os astros originais Keanu Reeves e Carrie-Anne Moss nos personagens icônicos Neo e Trinity.

Com lançamento previsto para 16 de dezembro, o elenco conta também com Yahya Abdul-Mateen II, Jessica Henwick, Jonathan Groff, Neil Patrick Harris, Priyanka Chopra Jonas, Christina Ricci, Telma Hopkins, Eréndira Ibarra, Toby Onwumere, Max Riemelt, Brian J. Smith e Jada Pinkett Smith.

Lana Wachowski dirigiu a partir de um roteiro de Wachowski, David Mitchell e Aleksander Hemon, baseado nos personagens criados pelas Wachowski. A equipe criativa por trás das câmeras contou com colaboradores de Sense8: diretores de fotografia Daniele Massaccesi e John Toll, designers de produção Hugh Bateup e Peter Walpole, editor Joseph Jett Sally, figurinista Lindsay Pugh, supervisor de efeitos visuais Dan Glass e os compositores Johnny Klimek e Tom Tykwer.

Confira o primeiro trailer de Matrix Resurrections:

Foto: Reprodução YouTube/Warner Bros. Pictures.

II OroCine – Mostra Orobó de Cinema: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor
Wallie Ruy e Rômulo Braga no curta Marie, de Leo Tabosa.

A segunda edição da OroCineMostra Orobó de Cinema acontecerá, em formato on-line, entre os dias 23 e 26 de setembro com exibição dos filmes no site oficial do evento.

Neste ano, foram 207 filmes inscritos, de Pernambuco e de vários estados, e 30 selecionados. A equipe de curadoria foi formada por: Yanara Galvão, professora, cineclubista e agente cultural; Mery Lemos, produtora cultural, gestora de projetos em diversas áreas e realizadora audiovisual; e Alexandre Soares Taquary, produtor audiovisual do Agreste Pernambucano.

Carlos Kamara, realizador da OroCine, falou sobre o evento: “Estamos com muita expectativa porque, devido a pandemia, a segunda edição será virtual”. Os filmes de cada mostra ficarão disponíveis por 24 horas, em um dia específico. Porém, no último dia, todos os títulos ficarão disponíveis no site.

A segunda edição da OroCine terá uma mostra principal e outras paralelas; cada uma é subdividida. Na principal tem a Mostra Cinema do Interior, que traz filmes produzidos e dirigidos por cineastas do interior pernambucano; a Mostra Serra Verde, que terá filmes com temática ambientalista; e a Mostra Brasil, que reúne trabalhos produzidos e dirigidos fora do eixo do interior de Pernambuco. As mostras paralelas são: Orobó, com filmes produzidos por cineastas oroboenses e da região de cidades circunvizinhas; Infantojuvenil, com produções voltadas para esse público; e a Mostra Ver Ouvindo, com filmes acessíveis para surdos e ensurdecidos.

Conheça os filmes selecionados para a II OroCine:

MOSTRA CINEMA DO INTERIOR | 23/09

A Menina da Ilha, de Marcos Carvalho (PE)
A Vida é Coisa que Segue, de Bruna Schelb Corrêa (MG)
Cambinda: Onde Nada se Ensina, Tudo se Aprende, de Enoo Miranda (PE)
D-20 Vermelha, de Djaelton Quirino (PE)
Reinado Imaginário, de Hipólito Lucena (PB)

MOSTRA OROBÓ | 23/09

Aisha e o Tempo do Mundo, de Carlos Kamara (Orobó, PE)
Cabocolino, de João Marcelo (Surubim, PE)
Eu Sou Claudeanny, de Verônica Valente (Bom Jardim/Machados/Orobó, PE)
Monga, de Verônica Valente (Orobó, PE)
Solo, de Brunna Carvalho (Carpina, PE)
Um Terreiro em Cada Lugar, de Beto Dias (Carpina, PE)

MOSTRA BRASIL | 24/09

A Sússia, de Lucrécia Dias (ES)
Marie, de Leo Tabosa (PE)
Pequena Flor de Ameixa, de Camila Guerra (RN)
Quantos Eram Pra Tá?, de Vinícius Silva (SP)
Seremos Ouvidas, de Larissa Nepomuceno (PR)
Sobre Nossas Cabeças, de Susan Kalik e Thiago Gomes (BA)

MOSTRA INFANTOJUVENIL | 24/09

Nimbus, de Marcos Buccini (PE)
Sobre Olga, de Thayná Almeida (PE)
Trincheira, de Paulo Silver (AL)
Vida Dentro de um Melão, de Helena Frade (MG)

MOSTRA SERRA VERDE | 25/09

Arapucas, de Danilo Kamenach (GO)
Entremarés, de Anna Andrade (PE)
Ex-humanos, de Mariana Porto (PE)
Mbya Arandu, de Jovens Guaranis (RS)
Tupinambás – Vozes da Caminhada, de Rodrigo Brucoli (SP)

MOSTRA VER OUVINDO | 25/09

Cadeira de Arruar, de Chico Egídio (PE)
FotogrÁFRICA, de Tila Chitunda (PE)
Lua Nova de Renar, de Leila Jeikings (PE)
Olhar Surdo, de Cláudia Moraes e Rafael Coelho (PE)

Foto: Divulgação.

Queer Porto 2021: filmes brasileiros são selecionados

por: Cinevitor
Cena do documentário brasileiro Deus tem AIDS, de Fábio Leal e Gustavo Vinagre.

Em 2015, a equipe do já consagrado Queer Lisboa, festival que apresenta filmes de temática gay, lésbica, bissexual, transgênero, transexual, intersexo e de outras sexualidades e identidades não normativas, realizou a primeira edição do Queer Porto.

Após uma edição zero em outubro de 2014, o projeto de um festival queer na cidade começou a tomar forma. Em outubro de 2015, a Associação Cultural Janela Indiscreta organizou o Queer Porto que, com sede no Teatro Rivoli, foi ao longo dos anos ocupando vários outros espaços da cidade do Porto. A programação não se trata de uma extensão dos filmes da seleção de Lisboa e tem como objetivo apresentar uma identidade própria com títulos inéditos em Portugal.

Entre os selecionados desta sétima edição, que acontecerá entre os dias 12 e 16 de outubro, o cinema brasileiro ganha destaque na Competição Oficial com o documentário Deus tem AIDS, de Fábio Leal e Gustavo Vinagre, no qual sete artistas e um médico ativistas dão seus depoimentos e trazem novas perspectivas sobre como lidar com a sorofobia no Brasil, quarenta anos depois do início da epidemia da AIDS.

Na mostra Prémio Casa Comum, criada este ano, que destaca exclusivamente o cinema queer português, aparece o curta-metragem A Mordida, de Pedro Neves Marques, uma coprodução com o Brasil. O elenco conta com Alina Dorzbacher, Ana Flávia Cavalcanti e Kelner Macêdo.

O filme de abertura do Queer Porto 2021 será o documentário Socks on Fire, de Bo McGuire, premiado no L.A. Outfest e no Tribeca Film Festival. O longa é uma carta de amor cinematográfica de um neto para uma avó, que tem como pano de fundo a luta entre uma tia homofóbica e um tio drag queen por uma propriedade. Já o filme de encerramento será Au coeur du bois, de Claus Drexel, que foca nas trabalhadores de sexo que compõem a mitologia desse espaço. 

O júri da Competição Oficial e da mostra In My Shorts será formado pela cineasta e programadora Amarante Abramovici, pelo diretor de arte Daniel Gorjão e pela artista Larose S. Larose.

Outro destaque desta sétima edição é a presença da cineasta alemã Monika Treut, que apresentará Genderation, um documentário que, passados mais de 30 anos, olha para os protagonistas do seu clássico Gendernauts, de 1986, que também será exibido na programação.

Conheça os filmes selecionados para o Queer Porto 2021:

COMPETIÇÃO OFICIAL

Cosas que No Hacemos, de Bruno Santamaría Razo (México)
Deus tem AIDS, de Fábio Leal e Gustavo Vinagre (Brasil)
Genderation, de Monika Treut (Alemanha)
La mif, de Fred Baillif (Suíça)
Nudo Mixteco, de Ángeles Cruz (México)
Poppy Field, de Eugen Jebeleanu (Romênia)
Suk Suk – Um Amor em Segredo, de Ray Yeung (Hong Kong)
Tiempos de Deseo, de Raquel Marques (Espanha)

PRÉMIO CASA COMUM

A Mordida, de Pedro Neves Marques (Portugal/Brasil)
Errar a Noite, de Flávio Gonçalves (Portugal)
Monólogo para um Monstro, de Pedro Barateiro (Portugal)
Naufrágio, de Sebastião Varela (Portugal)
O Berloque Vermelho, de André Murraças (Portugal)
O Teu Nome É, de Paulo Patrício (Portugal/Bélgica)
Películas, de Tiago Resende (Portugal)
Tracing Utopia, de Catarina de Sousa e Nick Tyson (Portugal/EUA)

IN MY SHORTS | COMPETIÇÃO

Annexus, de Claudia Moreno (Portugal)
Buganvílias, de Diana Filipa (Portugal)
Mais que Sangue, de Sibelle Lobo (Portugal)
Mansa, de Mariana Bártolo (Portugal/Alemanha)
Sobrevoo, de Rúben Sevivas (Portugal)

QUEER FOCUS

Cured, de Patrick Sammon e Bennett Singer (EUA)
Famille tu me hais, de Gaël Morel (França)
The City Was Ours. Radical Feminism in the Seventies, de Netty van Hoorn (Holanda)

SESSÃO ESPECIAL

Gendernauts, de Monika Treut (Alemanha)
Geografia do Amor: Vol. 1, de Diego Bragà (Portugal)

*Clique aqui e confira os selecionados para o Queer Lisboa 2021.

Foto: Divulgação/Vitrine Filmes.

IndieLisboa 2021: conheça os vencedores

por: Cinevitor
Cena do documentário Les Prières de Delphine, de Rosine Mbakam: premiado.

Foram anunciados nesta segunda-feira, 06/09, os vencedores da 18ª edição do IndieLisboa – Festival Internacional de Cinema, conhecido por promover filmes independentes e apoiar a divulgação destes títulos na capital portuguesa, sendo considerado o maior festival português de cinema.

Dirigido por Rosine Mbakam, o documentário Les Prières de Delphine foi eleito o melhor longa-metragem da Competição Internacional. O filme faz um retrato de uma jovem camaronesa que carrega uma bagagem de sofrimento, pertencente a uma geração de jovens mulheres africanas destruídas pelas sociedades patriarcais e abandonadas para a exploração sexual Ocidental como único meio de sobrevivência. O cinema brasileiro marcou presença com diversos títulos, mas, infelizmente não foi premiado.

O time de jurados desta edição foi formado por: Bas Devos, Erika Balsom e Joana Craveiro na mostra competitiva internacional de longas; Bianca Lucas, Mariana Gaivão e Réka Bucsi na competitiva internacional de curtas; Mercedes Martínez-Abarca, Ramiro Ledo Cordeiro e Daniel Vadocky na Competição Nacional; Delphine Jeanneret, Maria João Mayer e Mia Tomé na Competição Novíssimos; Anabela Moutinho, Ehsan Khoshbakht e Maria do Carmo Piçarra na mostra Silvestre de longas; Daniel Ebner, Maíra Zenun e Rita Cruchinho Neves na mostra Silvestre de curtas; Cláudia Guerreiro, Yaw Tembe e Yen Sung na mostra IndieMusic; Inês Gil e Rui Martins no Prêmio Árvore da Vida; e Pedro Coelho, Romeu Costa e Sandra Pereira no Prêmio Amnistia Internacional.

Confira a lista completa com os vencedores do IndieLisboa 2021:

COMPETIÇÃO INTERNACIONAL | LONGA-METRAGEM

Grande Prêmio Cidade de Lisboa: Les Prières de Delphine, de Rosine Mbakam (Bélgica/Camarões)
Prêmio Especial do Júri: The Inheritance, de Ephraim Asili (EUA)

COMPETIÇÃO INTERNACIONAL | CURTA-METRAGEM

Grande Prêmio: Keep Shiftin’, de Verena Wagner (Alemanha)
Melhor Curta de Animação: Thank You, de Julian Gallese (Reino Unido)
Melhor Curta Documentário: À la recherche d’Aline, de Rokhaya Marieme Balde (Suíça/Senegal)
Menção Honrosa | Documentário: Y’a pas d’heure pour les femmes, de Sarra El Abed (Canadá)
Melhor Curta Ficção: Come Here, de Marieke Elzerman (Bélgica)
Menção Honrosa | Ficção: Lonely Blue Night, de Johnson Cheng (EUA)

COMPETIÇÃO NACIONAL

Melhor Filme Português: No Táxi de Jack, de Susana Nobre
Melhor Direção: Marta Sousa Ribeiro, por Simon Chama
Melhor curta-metragem português: O que Resta, de Daniel Soares
Prêmio Novo Talento: The Shift, de Laura Carreira (Reino Unido/Portugal)

COMPETIÇÃO NOVÍSSIMOS
(anunciado anteriormente em uma cerimônia especial)

Prêmio Novíssimos Portugal Film: Hunting Day, de Alberto Seixas (Portugal)

MOSTRA SILVESTRE

Melhor longa-metragem: By The Throat, de Effi & Amir (Bélgica)
Menção Honrosa: Forest – I See You Everywhere, de Bence Fliegauf (Hungria)
Melhor curta-metragem: One Image, Two Acts, de Sanaz Sohrabi (Canadá/Alemanha/EUA/Irã)
Menção Honrosa: Palma, de Alexe Poukine (França/Bélgica)

MOSTRA INDIEMUSIC

Prêmio IndieMusic (empate): Sisters With Transistors, de Lisa Rovner (Reino Unido/França) e Nueve Sevillas, de Pedro G. Romero e Gonzalo García Pelayo (Espanha/França)

PRÊMIO DO PÚBLICO

Longa-metragem: Au Coeur Du Bois, de Claus Drexel (França)
Curta-metragem: T’es Morte Hélène, de Michiel Blanchart (Bélgica)
IndieJúnior: Tinta, de Erik Verkerk e Joost van den Bosch (Holanda)

OUTROS PRÊMIOS

Prêmio Árvore da Vida | Melhor Filme Português: Sopro, de Pocas Pascoal (Portugal)
Prêmio Amnistia Internacional: Radiograph of a Family, de Firouzeh Khosrovani (Irã/Noruega/Suíça)

Foto: Divulgação.

Olhar de Cinema 2021: conheça os filmes da mostra Exibições Especiais

por: Cinevitor
Rogério Sganzerla e Carlos Reichenbach em O Bom Cinema, de Eugenio Puppo.

A décima edição do Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba, que acontecerá entre os dias 6 e 14 de outubro, em formato on-line, acaba de anunciar novos títulos em sua programação.

Neste ano, a mostra Exibições Especiais continua com um recorte reduzido, porém muito potente. Sempre contando com filmes de grandes mestres do cinema e buscando a (re)descoberta de títulos, a mostra privilegia o cinema nacional a partir de dois longas-metragens brasileiros e expande os horizontes com um honconguês inédito no Brasil.

Capitu e o Capítulo, exibido no Festival de Roterdã, traz o olhar de Júlio Bressane sobre o romance Dom Casmurro, com Mariana Ximenes, Enrique Diaz​, Vladimir Brichta​, ​Djin Sganzerla e grande elenco; o documentário O Bom Cinema, dirigido por Eugenio Puppo e exibido no BAFICI, se propõe a contar a história do surgimento do Cinema Marginal, também conhecido como Cinema Pós-Novo; e Por Trás da Muralha de Tijolos Vermelhos, realizado por um coletivo anônimo conhecido como Documentaristas de Hong Kong, traz um poderoso relato sobre os protestos pró-democracia que aconteceram em novembro de 2019 na Universidade Politécnica de Hong Kong.

Saiba mais sobre os filmes:

Capitu e o Capítulo, de Júlio Bressane (Brasil)
Se os vermes não sabem nada sobre os textos que roem, Júlio Bressane tem intimidade com os seus sabores e faz da obra de Machado de Assis uma companheira inesgotável. Não se trata, como podem sugerir os primeiros respiros, de uma adaptação de Dom Casmurro, mas de uma dança ensaística ritmada por uma singularidade de estilo: a brevidade de capítulos que expandem a figura do narrador e apresentam, na personalidade incisiva de Capitu e nas respostas titubeantes de Bentinho, uma redefinição dos duos habituais da filmografia do eterno abre-alas do cinema de invenção. (Leonardo Bomfim)

O Bom Cinema, de Eugenio Puppo (Brasil)
Há mais de uma década atuando na contramão da política de apagamento que incendeia e assombra a memória do cinema nacional, Eugenio Puppo revisita a formação de uma das mais notórias gerações de cineastas do país, explorando a estreita e inusitada relação entre uma encíclica papal e o surgimento do Cinema Marginal. Composto por um conjunto valioso de imagens de arquivo, o filme se torna uma verdadeira cápsula do tempo, capaz de fazer ecoar no presente (em um aceno direto para o futuro) as provocativas vozes e imagens de Reichenbach, Sganzerla, Mojica e tantos outros. (Camila Macedo)

Por Trás da Muralha de Tijolos Vermelhos (理大圍城), de Hong Kong Documentary Filmmakers (Hong Kong)
Novembro de 2019: depois de seis meses de protestos nas ruas contra novas leis restritivas de liberdades, estudantes de Hong Kong ocupam a universidade politécnica. Durante quatorze dias, vivem ali cercados e isolados pela polícia, no que aos poucos vai quase se transformando em uma prisão. Um filme realizado por cineastas que não se identificam individualmente, focado num grupo de personagens onde o coletivo fala mais alto, numa história que se constrói enquanto é vivida. O cinema como necessidade absoluta de expressão e registro do seu tempo, exibido em todas as suas contradições e incertezas. (Eduardo Valente)

O Olhar de Cinema busca destacar e celebrar o cinema independente produzido no mundo. São propostas estéticas inventivas, envolventes e com comprometimento temático, que abrange desde a abordagem de inquietações contemporâneas acerca do microuniverso cotidiano de relacionamentos, até interpretações e posicionamentos sobre política e economia mundial.

Ao todo, a programação terá sete mostras: Competitiva, Novos Olhares, Outros Olhares, Olhares Brasil, Exibições Especiais, Foco e Mirada Paranaense.

Foto: Divulgação.

Circuito Penedo de Cinema 2021: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor
Cena do documentário Urubá, de Rodrigo Sena: selecionado.

Da junção de quatro consagrados eventos do cinema alagoano nasceu o Circuito Penedo de Cinema, que em 2021 chega à 11ª edição já consolidado no calendário brasileiro do audiovisual. O festival acontecerá entre os dias 22 e 28 de novembro em formato híbrido, on-line e presencial.

Mesmo diante de um ano bastante adverso para o setor audiovisual, o evento bateu recorde de inscrições, com 873 proponentes. Os filmes serão exibidos na plataforma do Circuito Penedo de Cinema, além de sessões abertas ao público respeitando todos os protocolos de segurança por conta da Covid-19.

Neste ano, serão exibidos 71 filmes, distribuídos no 14º Festival de Cinema Brasileiro, o 11º Festival de Cinema Universitário, o 8º Festival Velho Chico de Cinema Ambiental e a 11ª Mostra de Cinema Infantil.

Cada mostra contou com uma curadoria diferente. Os responsáveis pelo Festival do Cinema Brasileiro foram: o realizador e pesquisador Nuno Balducci, o crítico e pesquisador de cinema Ricardo Lessa e a cineclubista e fundadora da Mostra Ebgbé, Luciana Oliveira; a curadoria do Festival Universitário foi feita pela produtora e pesquisadora Maysa Santos, o jornalista Felipe Guimarães e a professora Raquel do Monte. A comissão de seleção do Festival Velho Chico de Cinema Ambiental foi composta pela cineclubista e produtora cultural Yanara Galvão, a bióloga Milena Dutra e o professor Claudio Sampaio; já os filmes da Mostra Infantil tiveram o grupo de curadores formado pela professoras Camila Porto e Joseane do Espírito Santo, além do produtor cultural Devyd Santos.

Ano após ano, o Circuito se reinventa e busca abrir espaço para novas discussões, sempre reafirmando seu papel como instrumento para olhares e perspectivas sobre o vasto patrimônio audiovisual alagoano e nacional em diálogo com a educação. Durante sete dias, a cidade histórica de Penedo recebe uma programação intensa e gratuita. Com a execução também digital do Circuito, além dos filmes disponibilizados no site do evento, debates, rodas de conversa e oficinas passaram a acontecer em formato on-line. O programa engloba, ainda, a exibição de longas-metragens brasileiros e uma retrospectiva da Mostra Sururu de Cinema Alagoano.

O festival se apresenta como lugar de resistência e luta diante das situações adversas para o campo da cultura no país. É nesse contexto de reafirmação do cinema nacional, de suas produções e da empregabilidade promovida pelo setor que o evento se faz ainda mais importante. O Circuito é composto por três festivais competitivos, mostras não competitivas e pelo 11º Encontro de Cinema Alagoano.

Conheça os filmes selecionados para o 11º Circuito Penedo de Cinema:

FESTIVAL DO CINEMA BRASILEIRO

A Beleza de Rose, de Natal Portela (CE)
Abjetas 288, de Júlia da Costa e Renata Mourão (SE)
Aonde Vão os Pés, de Débora Zanatta (PR)
As Vezes que Não Estou Lá, de Dandara de Morais (PE)
De Vez Em Quando Eu Ardo, de Carlos Segundo (MG)
Endless Love, de Duda Gambogi (RJ)
Entre, de Ana Carolina Marinho e Barbara Santos (SP)
Inabitável, de Enock Carvalho e Matheus Farias (PE)
Mãe Solo, de Camila de Moraes (BA)
Medo da Chuva em Noite de Frio, de Victor Hugo Fiuza (RJ)
O Fantasma da Rua André da Rocha, de Guilherme Novello (RS)
Pequeno Portugal, de Victor Quintanilha (RJ)
Subsidência, de Beatriz Vilela e Marcus José de Souza (AL)
Urubá, de Rodrigo Sena (RN)
Zélia, de Lucas Menezes (SE)

FESTIVAL DE CINEMA UNIVERSITÁRIO

1325 quilômetros 227 dias, de Gustavo de Almeida e Vitor Teixeira (RJ)
Azul Piscina, de Pedro Fagim (RJ)
Elos da Matriarca, de Thor de Moraes Neukranz (PE)
Grand Canyon, de Pedro Estrada (MG)
Miado, de Victória Silvestre (SP)
O Andar de Cima, de Tomás Fernandes (SP)
Os Dias Depois, de Arthur Destez (RJ)
Praia dos Tempos, de Luan Santos (BA)
Quarentena pra quem?, de Isabella Vilela e Laís Maciel (SP)
Quarta Dia de Jogo, de Clara Henrique e Luiza França (RJ)
Reconexões, de Carolina Timoteo (SE)
Rua Humberto Lopes – A Rachadura de uma Comunidade, de Mark Nascimento (AL)
Um certo mal-estar, de Tiago Carvalho (PE)

MOSTRA VELHO CHICO DE CINEMA AMBIENTAL

A Jornada do Gigante, de Gui Rampazo (SP)
A Nascente Mora Aqui, de Gabriela Nassar (SP)
A Odisseia do Budião, de Caio Salles e Lawrence Wahba (RJ)
Ângelo, de Mariana Machado (MG)
Às Moscas, de Wayner Tristão (PE)
Assentamento Terra Vista, de Alejandro Escobar (RN)
Aurora, a Rua que Queria Ser um Rio, de Rhadi Meron (SP)
Dois Riachões – Cacau e Liberdade, de Fellipe Abreu e Patrícia Moll (RJ)
Em Busca, de Netto Mello (GO)
Fragmentos de Gondwana, de Adalberto Oliveira (PE)
Guerra dos Ventos, de Wescley Braga (CE)
Isolamento Rural, de Leonardo Gonçalves da Silva (PB)
Miragem, de Bruna Maria Alexandre Guido (PE)
Nazaré: Do Verde ao Barro, de Juraci Júnior (RO)
O Caminho das Águas, de Antonio Fargoni e Karla Ferreira (PE)
O Prazer de Matar Insetos, de Leonardo Martinelli (RJ)
O Som dos Metais, de Mariana de Melo (MG)
[O Vazio que Atravessa], de Fernando Moreira (MG)
Osmildo, de Pedro Daldegan (DF)
Passamento, de Kamila Freitas (MG)
Quintal Verde, de Luiz Felipe dos Santos Lima (PE)
S.A.C., de Rodrigo Passolargo (CE)
Serrado, de Cezar Filho (GO)
Tapajós: Uma Breve História da Transformação de um Rio, de Alan Schvarsberg e Cícero Fraga (DF)
Terra que FALA – Macaxeira, MANDIOCA ou aipim? ELA É NOSSA!, de Sandra Simone De Melo Calaça De Farias e Maria Rachel Hernandez (AL)

MOSTRA DE CINEMA INFANTIL

Assum Preto, de Bako Machado (PE)
Bondade, de Rafael Soares (SP)
Brilho!, de Giovanna Guarnieri e Isabella Wagner (SP)
Ciclos da Vida, de Thiago Bresani e Maria Soledad (DF)
Coffee Bot, de Laise Mendes, Renato Guerra, Alan Bomfim e Bianca Souza (SP)
Conte Sua História ou Entregue Sua Alma, de Andrea Avancini (RJ)
Erêkauã, de Paulo Accioly (AL)
Foguete, de Pedro Henrique Chaves (DF)
Introverso, de Barbara Lesiv, Camille Kaiser e Nicole Andrade (SP)
Livre-se, de Matheus Lopes e Vinícius de Lima (SP)
Lumen, de Paulo Niza (SP)
Muda, de Isabella Pannain (MG)
No Tempo do Vovô, de Neil Armstrong (CE)
O Menino e o Jazz, de Flavio dos Santos (RJ)
Um Lar Distante, de Rafael Castro Lopes (RJ)
Um Novo Amanhecer, de Álvaro Cacciatori Morona (SC)

Foto: Divulgação.

69º Festival de San Sebastián: filmes brasileiros são selecionados

por: Cinevitor
Natália Mazarim em Madalena, de Madiano Marcheti: selecionado.

Considerado o mais importante festival de cinema da Espanha e um dos mais antigos da Europa, o Festival Internacional de Cinema de San Sebastián é também um dos mais prestigiados do mundo. Seu principal prêmio, a Concha de Ouro, é entregue ao melhor filme em competição da Seleção Oficial.

Entre os selecionados para a 69ª edição, que acontecerá entre os dias 17 e 25 de setembro, o cinema brasileiro ganha destaque com diversos títulos. Na mostra Horizontes Latinos, que traz filmes dirigidos por cineastas de origem latina ou ambientados em um cenário ou tema de comunidades latinas de outras partes do mundo, destacam-se: Madalena, de Madiano Marcheti; Noche de Fuego, de Tatiana Huezo, uma coprodução entre México, Alemanha, Brasil e Qatar; e O Empregado e o Patrão, de Manuel Nieto Zas, uma coprodução entre Uruguai, Argentina, Brasil e França, que será o filme de encerramento da mostra.

Já na mostra New Directors, que apresenta, em competição, o primeiro ou segundo longa-metragem dos cineastas, o Brasil aparece com: Ese fin de semana, de Mara Pescio, coprodução com a Argentina; e Las vacaciones de Hilda, de Agustín Banchero, coprodução com o Uruguai. Enquanto isso, na mostra Nest, dedicada aos curtas-metragens de estudantes de cinema, o cinema brasileiro está representado com Fantasma Neon, de Leonardo Martinelli.

Na mostra WIP Latam, seis títulos latino-americanos em pós-produção serão apresentados para profissionais do audiovisual, entre eles, Pornomelancolía, de Manuel Abramovich, uma coprodução entre Argentina, Brasil, França e México. Os títulos em work in progress concorrem a vários prêmios, entre eles, o do Projeto Paradiso.

Além disso, o brasileiro Medusa, dirigido por Anita Rocha da Silveira, terá uma exibição especial na programação do festival por ter recebido o Prêmio Sebastiane Latino, organizado por membros da GEHITU, Associação Basca de Gays, Lésbicas, Transexuais e Bissexuais. O coletivo elege o melhor filme latino-americano de 2021 que representa a diversidade sexual e de gênero. O júri justificou a escolha: “Por ser um filme que, partindo do terror, joga com os outros gêneros para revelar um plano de inoculação do medo, do ódio e da violência. Anita Rocha da Silveira desmascara a moda que preconiza o regresso à submissão da mulher e desnuda à sua cara: a mesma violência perpetrada por homens e por mulheres. Como aponta Medusa, se a violência masculina ‘lavada’ é responsável por empoderar e desencadear a violência física e verbal contra as mulheres e o coletivo LGBTI, a reação deve ser unida e clara”.

O festival também presta homenagens a grandes nomes da sétima arte com o Prêmio Donostia, que este ano será entregue para a atriz francesa Marion Cotillard e para o ator americano Johnny Depp. O cartaz oficial desta edição é estampado pela atriz Sigourney Weaver, que já foi homenageada em 2016.

Conheça os filmes selecionados para o 69º Festival de San Sebastián:

SELEÇÃO OFICIAL

Arthur Rambo, de Laurent Cantet (França)
Benediction, de Terence Davies (Reino Unido)
Camila saldrá esta noche, de Inés Barrionuevo (Argentina)
Crai Nou (Blue Moon), de Alina Grigore (Romênia)
Distancia de rescate, de Claudia Llosa (Peru/EUA/Chile/Espanha)
Du som er i himlen (As in Heaven), de Tea Lindeburg (Dinamarca)
Earwig, de Lucile Hadzihalilovic (Reino Unido/França/Bélgica)
El buen patrón, de Fernando León de Aranoa (Espanha)
Enquête sur un Scandale d’Etat (Undercover), de Thierry de Peretti (França)
La abuela, de Paco Plaza (Espanha/França)
La Fortuna, de Alejandro Amenábar (Espanha)
La hija, de Manuel Martín Cuenca (Espanha)
Las leyes de la frontera, de Daniel Monzón (Espanha) (fora de competição) (filme de encerramento)
Maixabel, de Iciar Bollaín (Espanha)
Ping yuan shang de mo xi (Fire on the Plain), de Zhang Ji (China)
Quién lo impide, de Jonás Trueba (Espanha)
Rosa rosae. La Guerra Civil, de Carlos Saura (Espanha) (fora de competição) (filme de abertura)
The Eyes of Tammy Faye, de Michael Showalter (EUA)
Vous ne désirez que moi (I Want to Talk About Duras), de Claire Simon (França)
Yi miao zhong (One Second), de Zhang Yimou (China) (filme de abertura)

NEW DIRECTORS

Carajita, de Silvina Schnicer e Ulises Porra (República Dominicana/Argentina)
Ese fin de semana, de Mara Pescio (Argentina/Brasil)
Hon-ja sa-neun sa-ram-deul (Aloners), de Hong Sung-eun (Coreia do Sul)
İki şafak arasında (Between Two Dawns), de Selman Nacar (Turquia/França/Romênia/Espanha)
Inventura (Inventory), de Darko Sinko (Eslovênia)
Josefina, de Javier Marco (Espanha)
La Roya, de Juan Sebastián Mesa (Colômbia/França)
Las vacaciones de Hilda, de Agustín Banchero (Uruguai/Brasil)
Le bruit des moteurs (The Noise of Engines), de Philippe Grégoire (Canadá)
Marocco (Mikado), de Emanuel Pârvu (Romênia/República Checa)
Mass, de Fran Kranz (EUA)
Nich’ya (Unwanted), de Lena Lanskih (Rússia)
Shu qi shi guang (Lost in Summer), de Sun Liang (China)

HORIZONTES LATINOS

Amparo, de Simón Mesa Soto (Colômbia/Suécia/Alemanha/Qatar)
Aurora, de Paz Fábrega (Costa Rica/México/Panamá)
Azor, de Andreas Fontana (Suíça/Argentina/França)
Jesús López, de Maximiliano Schonfeld (Argentina/França) (filme de abertura)
La caja (The Box), de Lorenzo Vigas (México/EUA)
Madalena, de Madiano Marcheti (Brasil)
Noche de Fuego, de Tatiana Huezo (México/Alemanha/Brasil/Qatar)
O Empregado e o Patrão (El empleado y el patrón), de Manuel Nieto Zas (Uruguai/Argentina/Brasil/França) (filme de encerramento)
Piedra Noche, de Iván Fund (Argentina/Chile/Espanha)
Una película de policías, de Alonso Ruizpalacios (México)

ZABALTEGI TABAKALERA

Babardeală cu bucluc sau porno balamuc (Bad Luck Banging or Loony Porn), de Radu Jude (Romênia/Luxemburgo/República Checa/Croácia)
Cenzorka (107 Mothers), de Péter Kerekes (Eslováquia/República Checa/Ucrânia)
El gran movimiento, de Kiro Russo (Bolívia/França)
Eles transportan a morte, de Helena Girón e Samuel M. Delgado (Espanha/Colômbia)
Haruharasan no uta (Haruhara-san’s Recorder), de Kyoshi Sugita (Japão)
Heltzear, de Mikel Gurrea (Espanha)
La traversée, de Florence Miailhe (França/Alemanha/República Checa)
Le cormoran, de Lubna Playoust (França)
Les filles du feu, de Laura Rius Aran (França)
Mi iubita, mon amour, de Noémie Merlant (França)
Nanu Tudor (My Uncle Tudor), de Olga Lucovnicova (Bélgica)
Petrov’s Flu, de Kirill Serebrennikov (Rússia/França/Suíça/Alemanha)
Razzhimaya kulaki (Unclenching the Fists), de Kira Kovalenko (Rússia)
Retour à Reims (Fragments), de Jean-Gabriel Périot (França)
The Souvenir: Part II, de Joanna Hogg (Reino Unido)
Un monde (Playground), de Laura Wandel (Bélgica)
Vortex, de Gaspar Noé (França)
Xia wu guo qu le yi ban (Day is Done), de Zhang Dalei (China)

PERLAK

A Crônica Francesa (The French Dispatch), de Wes Anderson (EUA)
Benedetta, de Paul Verhoeven (França/Holanda)
Competencia Oficial, de Gastón Duprat e Mariano Cohn (Espanha/Argentina) (filme de abertura)
Drive My Car, de Ryusuke Hamaguchi (Japão)
Guzen to sozo (Wheel of Fortune and Fantasy), de Ryusuke Hamaguchi (Japão)
Jane par Charlotte (Jane by Charlotte), de Charlotte Gainsbourg (França)
La croisade (The Crusade), de Louis Garrel (França)
Les illusions perdues (Lost Illusions), de Xavier Giannoli (França)
Ouistreham (Between Two Worlds), de Emmanuel Carrère (França)
Petite Maman, de Céline Sciamma (França)
Re Dai Wang Shi (Are You Lonesome Tonight?), de Wen Shipei (China)
Red Rocket, de Sean Baker (EUA)
The Power of the Dog, de Jane Campion (Nova Zelândia/Austrália)
The Velvet Underground, de Todd Haynes (EUA) (filme de encerramento)
Titane, de Julia Ducournau (França)
Tout s’est bien passé (Everything Went Fine), de François Ozon (França)

NEST

À la recherche d’Aline, de Rokhaya Marieme Balde (Suíça)
After a room, de Naomi Pacifique (Reino Unido/Holanda/Suíça)
Algo así como la noche, de Alván Prado (Espanha)
Crashing Waves, de Lucy Kerr (EUA)
Fantasma Neon, de Leonardo Martinelli (Brasil)
Hullet (The Hole), de Christoffer Ansel (Dinamarca)
Ob scena, de Paloma Orlandini Castro (Argentina)
Ospalky (Rheum), de Kateřina Hroníková (Eslováquia)
Planuri de vacanta (Summer Planning), de Alexandru Mironescu (Romênia)
Podul de piatrâ (Pont de pedra), de Artur-Pol Camprubí (Espanha)
Rondinella (Little Swallow), de Nikita Merlini (Suíça)
U šumi (In the Woods), de Sara Grgurić (Croácia)
Ye xing ren min gong yuan (A Nocturnal Roam), de Feng Yi (China)
Yearlings, de Mélanie Akoka (França)

*Clique aqui e confira a lista completa com todos os filmes selecionados.

Foto: Divulgação/Vitrine Filmes.

12º CINEFANTASY: conheça os filmes selecionados; Helena Ignez será homenageada

por: Cinevitor
Jules Elting em Carro Rei, de Renata Pinheiro: cinema pernambucano.

Considerado o mais importante festival de cinema fantástico do Brasil, e entre os maiores da América Latina, o CINEFANTASY – Festival Internacional de Cinema Fantástico chega à sua 12ª edição com 119 filmes, de 34 países, na programação.

O evento acontecerá entre os dias 9 e 19 de setembro, em formato híbrido pela plataforma Innsaei.TV e também com sessões presenciais em Fortaleza, no Ceará, no Cineteatro São Luiz, com toda a programação gratuita.

Pela primeira vez, a curadoria de um festival fantástico é composta somente por mulheres. A lista conta com quinze nomes: Monica Trigo (longas de ficção), Flavia Guerra (documentários), Michelle Henriques (Mostra Amador), Dani Pie (animação), Graciela Guarani (Brasil Fantástico), Julia Katharine (Espanha Fantástica), Carissa Vieira (Mostra Estudante), Camila Borca (Fantasia), Julia Maria (Fantasteen), Yasmine Evaristo (Fantastic Black Power), Camila Macedo (Fantástica Diversidade), Sabrina Paixão (Ficção Científica), Tati Regis (Mostra Horror), Emanuela Siqueira (Mulheres Fantásticas) e Ana Paula Nogueira (Pequenos Fantásticos).

A grande homenageada desta edição será a atriz e diretora Helena Ignez, ícone total do cinema brasileiro, que recebeu o Prêmio de Público na nona edição do CINEFANTASY com a obra Fakir. O festival celebra a carreira da atriz e protagonista de obras icônicas, como O Bandido da Luz Vermelha, Copacabana Mon Amour, entre outros; além de diretora de filmes premiados, entre eles, Luz nas Trevas – A Volta do Bandido da Luz Vermelha e A Moça do Calendário. O festival exibirá alguns de seus filmes, como A Miss e o Dinossauro, Poder dos Afetos, entre outros, na plataforma Spcine Play.

Segundo Monica Trigo, diretora do festival: “O cinema fantástico é um gênero com potencial criativo que permite viagens por territórios desconhecidos e inéditos, exercícios de imaginação, mas que também apresenta pautas atuais e necessárias, por isso, iniciamos a produção do festival trazendo o tema espinhoso do ‘Assédio no Cinema’ para o centro dos nossos debates. Mas no meio do caminho, o grupo Talibã voltou ao poder no Afeganistão e lançamos nosso olhar para as meninas e mulheres que podem perder seus direitos à educação, ao trabalho, à liberdade de circulação e à vida. Deixamos aqui o nosso grito pela segurança e contra todas as formas de discriminação e abuso. Nós não vamos nos silenciar sobre as violências. É também o nosso papel”, explica.

O júri também é formado somente por mulheres; o time conta com 45 juradas: Clara Lobo, Dani Fernandez e Katia Nascimento na mostra de longas-metragens documentais; Claudia Ruiz, Cíntia Domit Bittar e Mavi Simão na mostra de longas de ficção; Bruna Barbosa, Maitê Mendonça e Railídia Carvalho na mostra Amador de curtas; Gabrielle Schauerhuber, Glaucia Davino e Sarah Guedes na mostra de curtas de animação; Ceci Alves, Samantha Brasil e Sol Moraes na mostra Brasil Fantástico; Lina Durán, Sandra Becerril e Valentina Lellín na mostra Espanha Fantástica; Aryanne Ribeiro, Juliana Monteiro e Kamilla Medeiros na mostra Estudante de curtas; Dilvania Santana, Kátia Coelho e Simone Matos na mostra Fantasia; Cida Reis, Flavia Candida e Thais Scabio na mostra Fantastic Black Power; Danny Barbosa, Malu Andrade e Maura Ferreira na mostra Fantástica Diversidade; Andreia Bolonhini, Paola De Marco e Priscila Machado na mostra Fantasteen; Cláudia Fusco, Daina Giannecchini e Leticia Santinon na mostra Ficção Científica de curtas; Jéssica Reinaldo, Sabrina Greve e Silvana Perez na mostra Horror; Cristiane Arenas, Minom Pinho e Tatiana Lechner Quiroga na mostra Mulheres Fantásticas; e Cláudia Cabral, Marta Russo e Nádia Figueiredo na mostra Pequenos Fantásticos.

Os premiados receberão o troféu José Mojica Marins e o Troféu João Acaiabe para a categoria Fantastic Black Power; as produções brasileiras concorrem a vários prêmios de parceiros institucionais do festival. Além disso, os melhores filmes brasileiros de curta e longa-metragem serão indicados para o disputado Prêmio FANTLATAM, premiação internacional da Alianza Latinoamericana de Festivales de Cine Fantástico.

O 12º CINEFANTASY apresentará uma série de debates e workshops durante o evento com participações de Carissa Vieira, Daniela Távora, Karolina Desireé, Helena Ignez, Rosana Alcantara, Simone Matos, Flavia Guerra, Sinai Sganzerla, Kátia Coelho, Cristina Amaral e Julia Katharine.

A programação contará também com a exposição Elas Estão Comigo, de Daniela Távora, que acontecerá em formato on-line no site oficial do festival. Com a participação de artistas convidadas, Vanessa Gil, Gisele Ramires, Virgínia Di Lauro, Neide da Cunha Pinto e Ambrosina Daguerre, a exposição traz uma série de obras produzidas em várias mídias tais como texto, vídeo, desenho e áudio sobre relações artísticas e influências que mulheres exercem nas trajetórias umas das outras. A exposição é composta por desenhos construídos a partir de alegorias dedicadas a cada uma.

Conheça os filmes selecionados para o 12º CINEFANTASY:

MOSTRA LONGAS | FICÇÃO

8 Suspeitos (8 Suspects), de Inchun Oh (Coreia do Sul)
A Harpa Maldita (The Cursed Harp), de Pyotr Struchkov (Rússia)
Anomalia, de Sergio Vargas Paz (Bolívia)
As Almas que Dançam no Escuro, de Marcos DeBrito (Brasil)
Cadáver Exquisito, de Lucía Vassallo (Argentina/Brasil/Espanha)
Carro Rei, de Renata Pinheiro (Brasil)
Covil (Lair), de Adam Ethan Crow (Reino Unido)
Criaturas Ordinárias (Ordinary Creatures), de Thomas Marschall (Áustria)
Días de Luz, de Enrique Pérez Him, Mauro Borges, Gloria Carrión, Enrique Medrano, Julio López e Sergio Ramírez (Panamá/Nicarágua/Costa Rica/Honduras/El Salvador/Guatemala)
Jim Button e os 13 Selvagens (Jim Button And The Wild 13), de Dennis Gansel (Alemanha)
Luz: A Flor da Maldade, de Juan Diego Escobar Alzate (Colômbia)
O Maestro (The Maestro), de Paul Spurrier (Tailândia)
O Porão (The Basement), de Choi Yang Hyun (Coreia do Sul)
Rendez-Vous, de Pablo Olmos Arrayales (México)
Superno, de Abel Mekasha (Etiópia)
Três Almas, de José Guerrero (Chile)

MOSTRA DOCUMENTÁRIOS

A Nau dos Loucos: Mergulho de Decolagem de Pazúcus, de Gurcius Gewdner (Brasil)
Açucena, de Isaac Donato (Brasil)
Arcadeologia, de Mario-Paul Martínez Fabre (Espanha)
Esboço de Ovni (Ufo Sketch), de Kim Jean-wook (Coreia do Sul)
Kalpavigyan: Uma Jornada Especulativa (Kalpavigyan: A Speculative Journey), de Arunava Gangopadhyay (Índia)
Nós Somos as Novas Quimeras (We Are The New Chimeras), de Mathias Averty (França)
Nuhu Yãg Mu Yõg Hãm: Essa Terra é Nossa!, de Isael Maxakali, Sueli Maxakali, Carolina Canguçu e Roberto Romero (Brasil)
Paraíso Perverso (A Wicked Eden), de Naddine Madell (Canadá)
Pra Lá Deste Quintal, de Alfredo Suppia (Brasil)

MOSTRA AMADOR

Antiquíssimo, de Laura de Freitas (GO)
O Homem, o Gato, o Besouro, de Pedro Henrique Chaves (DF)
Palhaços, de Nando Rodrigues (SP)
Womaneater, de Paula Pardillos (RN)

MOSTRA ANIMAÇÃO

1-2-3-4, de Fabrizzio Bartolini (Itália)
A Vingança do Enforcado, de Fabio Catalano, Alex Cattabriga e Matteo Ferrari (Itália)
Apenas Mais um Dia em 2020 (Just Another Day in 2020), de Gülnigar Ralph-Nurhikim (EUA)
Aurora – A Rua que Queria ser um Rio, de Radhi Meron (Brasil)
Auto-percepção da Mulher-lobisomem (Self-actualization Of The Werewolf Woman), de Conall Pendergast (Canadá)
Depois do Amanhecer (After The Dawn), de Gracia Perez (Peru)
Enquanto Isso, na Fábrica Abandonada… (Meanwhile, At The Abandoned Factory…), de Michael Cusack (Austrália)
Era Uma Vxz (Once Upon a Txme), de Tong Xiao e Ayako (Taiwan)
Griffure, de Julien Piau (França)
O Homem que Nunca Viu a Chuva, de Miguel Muñoz (Espanha)
S13P15A, de Jesús Loniego (Espanha)
Sek Buy, de William Cayapur Delgado (Colômbia)
Splish Splash, de Andra Fembriarto (Indonésia)
Velocidade de Fuga (Escape Velocity), de Tamás Rebák (Hungria)

MOSTRA BRASIL FANTÁSTICO

Fôlego Vivo, de Associação dos Índios Cariris do Poço Dantas Umari (CE)
Inabitáveis, de Anderson Bardot (ES)
Kaapora – O Chamado das Matas, de Olinda Muniz Wanderley-Yawar (SP)
Nada de Bom Acontece Depois dos 30, de Lucas Vasconcelos (RJ)
O Verbo se Fez Carne, de Ziel Karapotó (PE)

MOSTRA ESPANHA FANTÁSTICA

A Lua, Tomasico e Minha Avó (La Luna, Tomasico y Mi Abuela), de Ángel Caparrós
Ecos de Lynne Ramsay (Lynne Ramsay Echoes), de Alejandra Beyron
O Guardião (El Guardián), de Héctor Fernández Cachón
Roteiro (Scriptum), de Marco Leonato
Super (Súper), de Víctor Cruz

MOSTRA ESTUDANTE

A Sentença, de Laura Coggiola (FAAP/SP)
Carrasco, de João Jano (Universidade São Judas Unimontes/Santos, SP)
Cenas da Infância, de Kimberly Palermo (Universal Federal Fluminense/Niterói, RJ)
Feliz Aniversário, de Patrícia Cordeiro e Briele Fernanda (Universidade Veiga de Almeida/Rio de Janeiro, RJ)
Mamãe tem um Demônio, de Demerson Souza (Universidade Anhembi Morumbi/São Paulo, SP)
Mundo Real, História do Caos, de Lucas Gomes da Silveira (UNESPAR – FAP – Universidade Estadual do Paraná/Curitiba, PR)
Olho de Palha, de Jonas Santos (UFPE – Universidade Federal do Pernambuco/Caruaru, PE)
Possessão, de Matheus Mendes (UNISUL – Universidade do Sul de Santa Catarina/Palhoça, SC)
Sonho Sobre Tela, de Juliano Costeira (UFRGS – Universidade Federal do Rio Grande do Sul/Porto Alegre, RS)

MOSTRA FANTASIA

Brincando com Sombras (Shadow Players), de Mel Piper (Alemanha)
Dente (Tooth), de Julien Scherliss (EUA)
Golem, de Ryan Cauchi (Austrália)
O Jardim Fantástico, de Fábio Baldo e Tico Dias (Brasil)
Sou um Vampiro (Soy un Vampiro), de Sofia Garza-Barba (México/EUA)
Vale Fantasma (Phantom Valley), de Nina Kotyantz (EUA)

MOSTRA FANTASTEEN

A Garota Sem Rosto, de Pablo Pagán (Espanha)
Alta Qualidade (HQ High Quality), de Jesús Loniego (Espanha)
Assombramitos, de Elizângela DaSilva (Brasil)
Chica Sentai, de Rogger Vergara Adrianzén (Peru)
Contaminados, de Lorena Martinez (Colômbia)
Execução (Execution), de Tomas Sem Løkke-Sørensen (Noruega)
O Espelho Invisível (The Invisible Mirror), de Luigi Rizzo (Reino Unido)

MOSTRA FANTÁSTICA DIVERSIDADE

A Filha de Deus (God’s Daughter Dances), de Sungbin BYUN (Coreia do Sul)
Algo no Armário (Something in the Closet), de Nosa Eke (Reino Unido)
Congelado (Frozen Out), de Hao Zhou (EUA)
Downpression, de Assaggi Piá e Rodrigo Mends (Brasil)
Fio de Ariadne, de Mozart Freire e Ton Martins (Brasil)
Inabitável, de Matheus Farias e Enock Carvalho (Brasil)

MOSTRA FANTÁSTICO BLACK POWER

Caos, de Felipe Santana (Brasil)
Curai-vos, de Clementino Junior (RJ)
Egum, de Yuri Costa (RJ)
O Último Grão de Areia, de Marcos Alexandre (BA)
Yabá, de Rodrigo Sena (RN)

MOSTRA FICÇÃO CIENTÍFICA

A.D.A.M., de Pablo Roldan (Chile)
Algoritmo, de Thiago Foresti (Brasil)
Ministério da Felicidade (Ministry Of Happiness), de Halil İbrahim Kaplan (Turquia)
Nunca Poderá Voltar (No Podrás Volver Nunca), de Mónica Mateo (Espanha)
O Olho da Terra (L’oeil de Terra), de Cédrick Spinassou (França)
O Ruído Solar (El Ruido Solar), de Pablo Hernando (Espanha)

MOSTRA HORROR

#semfiltro (#nofilter), de Nathan Crooker (EUA)
Dia de Finados, de Marcio Nascimento (Brasil)
Iskioma, de Kostas Gerampinis (Grécia)
Koreatown Ghost Story, de Minsun Park e Teddy Tenenbaum (EUA)
Nós: As Feras (We: The Beasts), de Marcelo Landaeta (Bolívia)
O Último Natal do Universo (La Última Navidad del Universo), de David Muñoz e Adrián Cardona (Espanha)
Queimadura de Sol (Sunburn), de Rob Ulitski (Reino Unido)

MOSTRA MULHERES FANTÁSTICAS

Chacal, de Marja Calafange (Brasil)
Encurraladas (Atrapadas), de Nataly Vergara Adrianzén (Peru)
Quando Chegar a Noite, Pise Devagar, de Gabriela Alcântara (Brasil)
Trilogia das Bruxas 13+ (Witch Trilogy 13+), de Ceylan Özgün Özçelik (Turquia)
Uma de Super-heróis (Una de Superhéroes), de Chon López Solano (Espanha)

MOSTRA PEQUENOS FANTÁSTICOS

A Pedra Queima, de Felipe Nepomuceno (Brasil)
Earthfall, de Simone Hooymans (Noruega)
Interpoladores (Interpolators), de John Harlan Norris (EUA)
Noite de Xadrez no Museu (Velada de Ajedrés En El Museo), de Andrés Llugany (Argentina)
Nonna, de Abby Cabi (EUA)
Olho Além do Ouvido, de Bruna Schelb Corrêa e Luis Bocchino (Brasil)
Pato, Siriguela e Pedaço de Pão, de Isadora Nascimento e Jand Sampaio (Brasil)

MOSTRA HELENA IGNEZ

A Miss e o Dinossauro, de Helena Ignez (2005)
A Mulher da Luz Própria, de Sinai Sganzerla (2019)
Canção de Baal, de Helena Ignez (2008)
Feio, Eu?, de Helena Ignez (2013)
Luz nas Trevas – A Volta do Bandido da Luz Vermelha, de Helena Ignez e Ícaro C. Martins (2010)
Ossos, de Helena Ignez (2014)
Poder dos Afetos, de Helena Ignez (2013)
Reinvenção da Rua, de Helena Ignez (2003)

Foto: Divulgação/Boulevard Filmes.

Conheça os vencedores do IV Festival de Cinema de Rua de Remígio

por: Cinevitor
Marcélia Cartaxo em Ela que Mora no Andar de Cima: melhor atriz.

Foram anunciados nesta sexta-feira, 03/09, os vencedores da quarta edição do Festival de Cinema de Rua de Remígio, que este ano aconteceu, novamente, em formato on-line. O evento, que é realizado no Cine RT na cidade de Remígio, na Paraíba, alterou sua forma em decorrência da pandemia de Covid-19.

Após exibições e atividades paralelas, os premiados foram escolhidos pelo júri oficial e popular. A comissão julgadora foi formada por: Francisco Haniel, Marcus Vilar, Moema Vilar e Nathan Cirino na mostra Pedra da Letra; Amilton Pinheiro, Antonio Fargoni e Fábio Rogério na mostra Arribação; Clarissa Kuschinir, Rebeca Souza e Ricardo Peres na mostra Curimataú; e Kleyton Canuto, Laércio Filho, Marina Magalhães e Rangel Júnior na mostra Especial.

O júri do Prêmio da Crítica, da ACCiRN, Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Norte, foi formado por: Gianfranco Marchi, Jônatas Andrade, Nelson Marques, Rômulo Sckaff e Tatiana Lima.

Conheça os vencedores do 4º Festival de Cinema de Rua de Remígio:

MOSTRA PEDRA DA LETRA

Melhor Filme | Júri Oficial: A Nossa Bandeira Jamais Será Vermelha, de Pablo Lopez Guelli (SP)
Melhor Filme | Júri Popular: Incursão, de Eduardo P. Moreira e Silvio Toledo (PB)
Melhor Roteiro: A Nossa Bandeira Jamais Será Vermelha, escrito por Pablo Lopez Guelli
Melhor Direção: Pablo Lopez Guelli, por A Nossa Bandeira Jamais Será Vermelha
Melhor Fotografia: Cavalo de Santo, por Mirian Fichtner
Melhor Direção de Arte: Cavalo de Santo, por Mirian Fichtner
Melhor Montagem: A Nossa Bandeira Jamais Será Vermelha, por Eduardo Consonni e Rodrigo T. Marques
Melhor Som: Cavalo de Santo, por Raphael Rhoden e Zeco Darde
Melhor Trilha Sonora Original ou Adaptada: Cavalo de Santo
Menção Honrosa: Incursão, de Eduardo P. Moreira e Silvio Toledo (PB) e O Jogador, de Gabriel Lima e Geraldo Guedes (PB)

MOSTRA ARRIBAÇÃO

Melhor Filme | Júri Oficial: Atordoado, Eu Permaneço Atento, de Lucas H. Rossi dos Santos e Henrique Amud (RJ)
Melhor Filme | Júri Popular: Mascararás, de Bueno Sátiro (RJ)
Melhor Direção: Susan Kalik e Thiago Gomes, por Sobre Nossas Cabeças
Melhor Ator: Dan Ferreira e Danilo Mesquita, por Sobre Nossas Cabeças
Melhor Atriz: Marcélia Cartaxo e Raquel Rizzo, por Ela que Mora no Andar de Cima
Melhor Roteiro: Sobre Nossas Cabeças, escrito por Susan Kalik
Melhor Montagem: Atordoado, Eu Permaneço Atento, por Lucas H. Rossi dos Santos
Melhor Fotografia: Aperto, por Fábio Roger
Melhor Direção de Arte: Ela que Mora no Andar de Cima, por Rô Melink
Melhor Trilha Sonora: Neguinho, por Tibério Azul
Melhor Desenho de Som: Sobre Nossas Cabeças, por Napoleão Cunha
Melhor Figurino: Ela que Mora no Andar de Cima, por Gui Almeida
Melhor Cabelo e Maquiagem: Aperto, por Any Ferreira

MOSTRA CURIMATAÚ

Melhor Filme | Júri Oficial: O Prazer de Matar Insetos, de Leonardo Martinelli (RJ)
Melhor Filme | Júri Popular: Janela Sobre Sonho, de Blandine Klander (BA)
Melhor Roteiro | Ficção: Cálice, escrito por Bianca Rocha
Melhor Roteiro | Documentário: O Último Cinema de Rua, escrito por Marçal Vianna
Melhor Direção: Leonardo Martinelli, por O Prazer de Matar Insetos
Melhor Atriz: Maria Ceiça, por Remendo
Melhor Fotografia: O Prazer de Matar Insetos, por Sofia Leão e Leonardo Martinelli
Melhor Direção de Arte: Cálice, por Sérgio Almeida
Melhor Montagem: Os Dias com Você, por Letícia Cristina e Luan Santos
Melhor Som: O Prazer de Matar Insetos, por Caio Vasconcelos e Roberto Crivano
Melhor Trilha: Fole
Menção Honrosa | Animação: A Galinha Chocada, de André Dias (CE)

MOSTRA ESPECIAL

Melhor Filme | Júri Oficial: Previsões, de Wayner Tristão (PE)
Melhor Filme | Júri Popular: A Juventude e Desemprego, de Blandine Klander (BA/Angola)
Melhor Roteiro | Ficção: Previsões, escrito por Wayner Tristão
Melhor Roteiro | Documentário: Poucos que Sobrevivem
Melhor Direção: Cesar Felipe Pereira, por Augusta e Antonico
Melhor Fotografia: Contraços, por Ralph Campos e Renan Collier
Melhor Direção de Arte: Contraços, por Luciana Vilela, Ralph Campos e Renan Collier
Melhor Montagem: Clovito 2069
Melhor Ator: Werner Schünemann, por Augusta e Antonico
Melhor Atriz: Claudete Pereira Jorge, por Augusta e Antonico
Melhor Som: Previsões, por Syã Fonseca
Melhor Trilha sonora: Seu Amor Ainda é Tudo
Menção Honrosa: A Inacreditável História do Milho Gigante, de Aldenor Pimentel (RR), A Juventude e Desemprego, de Blandine Klander (BA/Angola) e Urubá, de Rodrigo Sena (RN)

PRÊMIO DA CRÍTICA

Mostra Pedra de Letra: Expurgo Deforming Europe, de Lucas Hell e Pedro Vasseur (MG)
Justificativa: Por contribuir, a partir de certa ternura e toques cômicos, com a quebra de paradigmas e a desmistificação que rondam a brutalidade sonora do estilo musical grindcore.

Mostra Arribação: Atordoado, Eu Permaneço Atento, de Lucas H. Rossi dos Santos e Henrique Amud (RJ)
Justificativa: Por ser um documentário completo, ótimo roteiro, fruto de importante pesquisa, e edição impecável, num momento em que o presente parece repetir o passado.

Mostra Curimataú: O Último Cinema de Rua, de Marçal Vianna (RJ)
Justificativa: Pela inventividade do roteiro, que exalta a arte cinematográfica de maneira criativa, numa época de muitas dificuldades.

Mostra Especial: Clovito 2069, de João Manteufel (MT)
Justificativa: Ao misturar linguagem documental com as próprias obras do artista retratado, é sincero e poético em sua abordagem, nos inspirando a sermos autênticos no enfrentamento das convenções sociais.

Foto: Isabella Lanave.

Cinema pernambucano: Canal Brasil exibe programação especial em setembro

por: Cinevitor
Hermila Guedes e Irandhir Santos em A Luneta do Tempo, de Alceu Valença.

Pernambuco é considerado um dos maiores polos da produção cinematográfica do Brasil e para preparar o terreno para a série de ficção Chão de Estrelas, que se passa no Recife e estreia no dia 10 de setembro, o Canal Brasil preparou uma mostra especial com grandes nomes do cinema pernambucano.

Chão de Estrelas foi criada por Hilton Lacerda a partir do filme Tatuagem, lançado em 2013, que também estará na programação em uma sessão especial na sexta-feira, 10/09, às 23h25, logo após a estreia da série. A mostra Cinema Pernambucano em Ação acontecerá de terça a quinta, entre os dias 07 e 30 de setembro, sempre à 0h30, com a exibição de um filme produzido ou com talentos do estado.

Conheça os filmes e datas de exibição:

BAILE PERFUMADO, de Lírio Ferreira e Paulo Caldas (1997)
Horário: madrugada de terça (07/09) para quarta (08/09), à 0h30
Sinopse: O longa desvenda os trabalhos do único dono de imagens autorizadas do cangaceiro Lampião (Luiz Carlos Vasconcelos), o fotógrafo e documentarista Benjamin Abrahão (Duda Mamberti). Homem de confiança de Padre Cícero (Jofre Soares), Benjamin vivia junto ao bando e registrava as ações do grupo, no intuito de produzir um filme sobre a vida do cangaceiro e seus comparsas. O material filmado é de 1936 e no filme, 60 anos depois, essas imagens possibilitam a revisitação do sertão nordestino.

AQUARIUS, de Kleber Mendonça Filho (2016)
Horário: madrugada de quarta (08/09) para quinta (09/09), à 0h30
Sinopse: Clara (Sonia Braga) tem 65 anos, é jornalista aposentada, viúva e mãe de três adultos. Ela mora em um apartamento localizado na Av. Boa Viagem, no Recife, onde criou seus filhos e viveu boa parte de sua vida. Interessada em construir um novo prédio no espaço, os responsáveis por uma construtora conseguiram adquirir quase todos os apartamentos do prédio, menos o dela. Por mais que tenha deixado bem claro que não pretende vendê-lo, Clara sofre todo tipo de assédio e ameaça para que mude de ideia.

DIVINO AMOR, de Gabriel Mascaro (2019)
Horário: madrugada de quinta (09/09) para sexta (10/09), à 0h30
Sinopse: O Brasil vive uma nova era em 2027. O carnaval foi substituído por festas gospel. A tecnologia avançou para possibilitar um estado hi-tech, mas os fins dados ao progresso são temerosos. Agora, scanners são capazes de dizer o estado civil de uma pessoa, existem exames expressos de DNA e igrejas em estilo drive-thru. A burocracia neopentecostal e suas incoerências estão representadas na figura de Joana (Dira Paes), uma funcionária pública que utiliza seu trabalho para convencer casais que desejam o divórcio a continuarem juntos. O casamento com Danilo (Julio Machado) é perfeito, exceto pela falta de um filho que, apesar de diversas tentativas, teima em não vir. A fé de ambos, no entanto, sofre um golpe duro quando o casamento entra em crise e as novas liturgias são questionadas.

TATUAGEM, de Hilton Lacerda (2013) (Sessão Especial)
Horário: sexta, dia 10/09, às 23h20
Sinopse: Recife, 1978. Clécio Wanderley (Irandhir Santos) é o líder da trupe teatral Chão de Estrelas, que realiza shows repletos de deboche e com cenas de nudez. A principal estrela da equipe é Paulete (Rodrigo Garcia), com quem Clécio mantém um relacionamento. Um dia, Paulete recebe a visita de seu cunhado, o jovem Fininha (Jesuita Barbosa), que é militar. Encantado com o universo criado pelo Chão de Estrelas, ele logo é seduzido por Clécio. Não demora muito para que eles engatem um tórrido relacionamento, que o coloca em uma situação dúbia: ao mesmo tempo em que convive cada vez mais com os integrantes da trupe, ele precisa lidar com a repressão existente no meio militar em plena ditadura.

ERA UMA VEZ EU, VERÔNICA, de Marcelo Gomes (2012) (inédito no Canal Brasil)
Horário: madrugada de terça (14/09) para quarta (15/09), à 0h30
Sinopse: Recém-formada em medicina, Verônica (Hermila Guedes) atravessa um momento crucial em sua vida e questiona sua escolha profissional, seus laços afetivos e sua capacidade de lidar com a vida nova.

AMOR, PLÁSTICO E BARULHO, de Renata Pinheiro (2015)
Horário: madrugada de quarta (15/09) para quinta (16/09), à 0h30
Sinopse: Seguindo os passos de Jaqueline (Maeve Jinkings), sua companheira de banda e musa inspiradora, Shelly (Nash Laila) sonha virar uma grande cantora de música brega. Ela entra para o show business em busca de fama e fortuna mas, inserida em um mundo onde tudo é descartável, incluindo o amor e as relações humanas, ela vai encontrar grandes dificuldades para atingir a fama.

AZOUGUE NAZARÉ, de Tiago Melo (2018)
Horário: madrugada de quinta (16/09) para sexta (17/09), à 0h30
Sinopse: Em uma cidade do interior, em meio aos canaviais, um grupo de pessoas vive suas vidas, suas tensões, seus desafios, seus sonhos e também rituais fantásticos à espera da chegada dos dias de festa. 

A LUNETA DO TEMPO, de Alceu Valença (2014)
Horário: madrugada de terça (21/09) para quarta (22/09), à 0h30
Sinopse: Lampião (Irandhir Santos), sempre acompanhado por sua amada Maria Bonita (Hermila Guedes), lidera um bando pelo sertão de Pernambuco, enfrentando a polícia local. Antero Tenente (Servílio de Holanda), representante do governo, foi abandonado preso de cabeça pra baixo pelo bando de Lampião e, agora, quer vingança. Esta disputa permanece com o passar dos anos, quando o filho de Antero torna-se adulto e não aceita qualquer provocação à imagem do pai ou a simples menção a algo que lembre Lampião e seus cangaceiros.

A HISTÓRIA DA ETERNIDADE, de Camilo Cavalcante (2014)
Horário: madrugada de quarta (22/09) para quinta (23/09), à 0h30
Sinopse: No sertão, várias pessoas de diferentes idades compartilham sobrenome e muitos sentimentos. Cada um à sua maneira, eles amam e desejam ardentemente. Alfonsina (Débora Ingrid) tem 15 anos e sonha conhecer o mar. Querência (Marcélia Cartaxo) está na faixa dos 40. Das Dores (Zezita Matos) já no fim da vida, recebe o neto após um passado turbulento.

AMARELO MANGA, de Cláudio Assis (2003)
Horário: madrugada de quinta (23/09) para sexta (24/09), à 0h30
Sinopse: Recife serve de cenário para uma sucessão de curtas histórias: um açougueiro que, apesar de louvar sua mulher evangélica, mantém uma amante; a fascinação de um necrófilo pela dona de um bar; e um homossexual que sonha em conquistar o açougueiro. 

FIM DE FESTA, de Hilton Lacerda (2020)
Horário: madrugada de terça (28/09) para quarta (29/09), à 0h30
Sinopse: Breno (Gustavo Patriota) e Penha (Amanda Beça) conhecem Ângelo (Leandro Villa) e Indira (Safira Moreira) no carnaval; os últimos dois são baianos e viajaram para aproveitar a tradicional festança em Recife. A alegria dos cinco dias de comemoração, no entanto, traz uma má notícia justamente no fim; o pai de Breno (Irandhir Santos), de mesmo nome, é um policial civil responsável por apurar o brutal assassinato de uma turista francesa morta a pauladas nas ruas da capital pernambucana. Além de lidar com os amigos do filho na própria casa, o inspetor se depara com vestígios afetivos enquanto investiga o crime.

BOI NEON, de Gabriel Mascaro (2016)
Horário: madrugada de quarta (29/09) para quinta (30/09), à 0h30
Sinopse: Iremar (Juliano Cazarré) é um vaqueiro de curral que viaja pelo Nordeste, ao lado de Galega (Maeve Jinkings) e a pequena Geise (Samya De Lavor). Por onde passa, Iremar recolhe revistas, panos e restos de manequins, já que seu grande sonho é largar tudo para iniciar uma carreira como estilista no Polo de Confecções do Agreste.

CINEMA, ASPIRINAS E URUBUS, de Marcelo Gomes (2005)
Horário: madrugada de quinta (30/09) para sexta (01/10), à 0h30
Sinopse: O ano é 1942, o mundo vive a Segunda Guerra Mundial. Um alemão de nome Johann (Peter Ketnath) dirige um caminhão carregado de frascos de Aspirina e filmes com propagandas do produto. Nessa viagem, Johann conhece um país, ao mesmo tempo que escapa das notícias da guerra. Ranulpho (João Miguel), morador de uma pequena vila, faz o percurso inverso, ou seja, está indo buscar uma vida melhor no promissor e industrializado sudeste do país e, para isso, deixa sua pequena cidade natal rumo ao Rio de Janeiro. Acontece o encontro ocasional desses dois personagens. Interesses em comum e a promessa de cada um chegar ao seu destino fazem com que partam nessa aventura juntos.

Foto: Divulgação.

Morre, aos 82 anos, o ator Sergio Mamberti

por: Cinevitor
O ator na Mostra de São Paulo, em 2019.

Morreu na madrugada desta sexta-feira, 03/09, aos 82 anos, o ator, diretor, produtor, autor e artista plástico Sergio Mamberti. Segundo informações divulgadas por familiares, ele estava intubado com uma infecção nos pulmões e morreu em decorrência de falência múltipla de órgãos. 

Nascido em 1939, em Santos, Sergio Duarte Mambert começou sua carreira em 1962 quando estreou profissionalmente em Antígone América, peça escrita por Carlos Henrique Escobar e dirigida por Antônio Abujamra. Formado em artes cênicas na EAD, Escola de Arte Dramática, fez parte do Grupo Decisão, e atuou em diversas obras. Nos palcos, recebeu o Prêmio Molière e o Prêmio Governador do Estado de São Paulo por sua atuação em O Balcão, de Jean Genet.

Na década de 1970, ao lado de seu irmão, o também ator Claudio Mamberti, revitalizou o Teatro Varanda, no qual apresentou diversas peças. Ao longo da carreira, participou de trabalhos marcantes nos palcos, como: Reveillon, montagem paulistana de Paulo José, no qual recebeu diversos prêmios, entre eles, o Troféu APCA; Hamlet, no papel de Rei Cláudio; Tartufo, de Molière, como Argan; O Amigo da Onça, dirigido por Paulo Betti; Pérola, autobiografia de Mauro Rasi, no qual recebeu os prêmios Mambembe e Sharp de melhor ator; entre muitos outros.

Ainda nos palcos, assinou como diretor em Luar em Preto e Branco, com texto de Lauro César Muniz, com Raul Cortez e Miriam Mehler no elenco; O Capataz de Salema, texto de Joaquim Cardozo, com Ítala Nandi e Chico Diaz, entre outros.

Na TV, sua estreia aconteceu no começo da década de 1960 na novela Ana, exibida na Record. Além de se destacar como o mordomo Eugênio, em Vale Tudo, de Gilberto Braga, na Rede Globo, que lhe rendeu o Troféu APCA de melhor ator coadjuvante, Sergio Mamberti marcou uma geração ao interpretar o personagem Dr. Victor na telessérie Castelo Rá-Tim-Bum, exibida nos anos 1990 na TV Cultura.

Personagem marcante: Dr. Victor em Castelo Rá-Tim-Bum.

Ainda nas telinhas, participou de outros sucessos, como: As Pupilas do Senhor Reitor, Brilhante, A História de Ana Raio e Zé Trovão, Pantanal, Anjo Mau, A Muralha, O Clone, Sabor da Paixão, Da Cor do Pecado, Desejo Proibido, O Astro, A Vida da Gente, Flor do Caribe, Sol Nascente, entre outros; além da série 3%, na Netflix.

Mamberti também se destacou no cinema e atuou em diversos filmes, entre eles: O Bandido da Luz Vermelha, Toda Nudez Será Castigada, À Flor da Pele, Rio Babilônia, Sonho Sem Fim, A Dama do Cine Shanghai, Perfume de Gardênia, O Homem do Pau-Brasil, Doces Poderes, Castelo Rá-Tim-Bum: O Filme, Brava Gente Brasileira, Xuxa Abracadabra, O Cavaleiro Didi e a Princesa Lili e o ainda inédito O Pastor e o Guerrilheiro, de José Eduardo Belmonte.

Além das artes, Sergio também teve uma carreira política de destaque. Participou da coordenação nacional do Comitê de Cultura do PT, Partido dos Trabalhadores. Durante o governo Lula, assumiu alguns cargos, entre eles, Secretário de Música e Artes Cênicas e Presidente da FUNARTE, Fundação Nacional de Artes.

Em 2008, recebeu o prêmio mais alto de nível cultural do país, a OMC, Ordem do Mérito Cultural. Dez anos depois, foi consagrado com o Grande Prêmio da Crítica APCA, além de ser homenageado pela ALESP, Assembleia Legislativa de São Paulo, no dia do ator.

Fotos: Mario Miranda/Agência Foto e Divulgação.

10º Olhar de Cinema: cineasta palestino Kamal Aljafari ganha destaque na Mostra Foco

por: Cinevitor
Sete filmes do cineasta integram a mostra.

Depois de anunciar o filme de abertura, a décima edição do Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba, que acontecerá entre os dias 6 e 14 de outubro, em formato on-line, acaba de anunciar o nome que ganhará destaque na mostra Foco: Kamal Aljafari.

A Foco destaca o trabalho de um/a novo/a autor/a, ainda não conhecido/a ou ao menos pouco visto/a no circuito de festivais brasileiros. Uma chance privilegiada para explorar uma obra ainda em formação e maturação, mas já dentro de um conjunto de filmes que contém a força necessária para lançar um nome a posição de autor/a do cinema contemporâneo.

Nesta edição, a mostra Foco apresentará o trabalho do cineasta palestino Kamal Aljafari, cujo último longa-metragem, Um Verão Incomum (An Unusual Summer), fará sua estreia sul-americana na programação do Olhar de Cinema depois de circular pelos mais importantes festivais do mundo, entre eles, Roterdã.

Em meio aos fragmentos de memórias e imagens de um povo confrontado com o signo do apagamento, o cinema de Aljafari apresenta capítulos de uma história inacabada que é, a um só tempo, pessoal e comunitária. Nascido na cidade de Ramla, em 1972, e há anos sediado na Alemanha, o realizador e artista palestino é detentor de uma filmografia poética marcada pela inquietude, colocando em cena diferentes modos de resistência frente às tentativas sistemáticas de destruição dos sujeitos, lugares e campo simbólico que atestam uma existência palestina.

Em quase duas décadas de carreira, o diretor empreende uma investigação minuciosa sobre as formas e políticas das imagens em seus jogos de poder, sobre aquilo que é visto e o que foi tornado invisível, entre ruínas materiais e memoriais que são interpeladas a partir da mesa de montagem. Seu conjunto de obras, composto pelos quatro longas-metragens que integram a mostra Foco e três curtas, tem uma filiação principal ao universo do documentário, ainda que mobilize uma gama de procedimentos e formatos diversos no diálogo com as artes visuais, o ensaio e o experimental.

A Foco contará também com uma Conversa Aberta com Kamal Aljafari, mediada por Carla Italiano e Carol Almeida. Já os três curtas que completam a mostra, estarão disponíveis no canal do YouTube do Olhar de Cinema durante o festival.

Conheça os filmes de Kamal Aljafari que serão exibidos no 10º Olhar de Cinema:

LONGAS-METRAGENS

O Telhado (Al Sateh) (2006)
Porto da Memória (Minaa Al Zakira) (2009)
Recordação (Istiaada) (2015)
Um Verão Incomum (Un Unusual Summer) (2021)

CURTAS-METRAGENS

Balconies (2007)
Long Way From Amphioxus (2019)
Visit Iraq (2003)

Foto: Divulgação.