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Independent Spirit Awards 2025: conheça os indicados

por: Cinevitor
Mark Eydelshteyn e Mikey Madison em Anora, de Sean Baker

Foram revelados nesta quarta-feira, 04/12, os indicados ao Independent Spirit Awards 2025, prêmio que elege as melhores produções independentes do ano. Nesta 40ª edição, um marco histórico de aniversário, a premiação celebrará os indicados e também os artistas que se destacaram ao longo da história do evento.

Em comunicado oficial, Josh Welsh, president do Film Independent, disse: “Desde que realizamos nossa primeira cerimônia em 1985 em um restaurante em La Cienega até o show do ano passado, quando espectadores de todo o mundo se juntaram a nós na Praia de Santa Mônica para celebrar o trabalho de tantos artistas, a Film Independent continuou a apoiar cineastas independentes e a permitir que eles alcançassem suas visões em todas as fases de suas carreiras. Assim como os artistas lendários daquele evento inaugural, e os inúmeros outros com quem tivemos o privilégio de trabalhar desde então, estamos entusiasmados em homenagear este grupo criativo enquanto continuam um legado orgulhoso”.

Neste ano, Anora, dirigido por Sean Baker e vencedor da Palma de Ouro em Cannes, lidera a lista com seis indicações ao lado do terror Eu Vi o Brilho da TV, de Jane Schoenbrun. Nas categorias televisivas, Xógum: A Gloriosa Saga do Japão se destaca com cinco indicações; Bebê Rena e O Professor aparecem na sequência com quatro indicações cada. Os vencedores do 40º Independent Spirit Awards serão anunciados no dia 22 de fevereiro de 2025 em cerimônia apresentada pela atriz Aidy Bryant na praia de Santa Mônica, na Califórnia.

Os comitês de indicações do Spirit Awards, conhecido como o Oscar do cinema independente, selecionaram indicados de 17 países com orçamentos variando entre US$ 112.000 e US$ 28 milhões. Os membros contam com roteiristas, diretores, produtores, diretores de fotografia, editores, atores, críticos, diretores de elenco, programadores de festivais e outros profissionais da sétima arte.

Conheça os indicados ao Independent Spirit Awards 2025 nas categorias de cinema:

MELHOR FILME
A Substância, produzido por Tim Bevan, Coralie Fargeat e Eric Fellner
Anora, produzido por Sean Baker, Alex Coco e Samantha Quan
Eu Vi o Brilho da TV, produzido por Ali Herting, Luca Intili, Dave McCary, Emma Stone e Sarah Winshall
Nickel Boys, produzido por Joslyn Barnes, Dede Gardner, Jeremy Kleiner e David Levine
Sing Sing, produzido por Clint Bentley, Greg Kwedar e Monique Walton

MELHOR FILME DE ESTREIA
Dìdi, de Sean Wang
In the Summers, de Alessandra Lacorazza Samudio
Janet Planet, de Annie Baker
Piano de Família, de Malcolm Washington
Problemista, de Julio Torres

MELHOR DIREÇÃO
Ali Abbasi, por O Aprendiz
Alonso Ruizpalacios, por La Cocina
Brady Corbet, por O Brutalista
Jane Schoenbrun, por Eu Vi o Brilho da TV
Sean Baker, por Anora

MELHOR ROTEIRO
A Verdadeira Dor, escrito por Jesse Eisenberg
Eu Vi o Brilho da TV, escrito por Jane Schoenbrun
Herege, escrito por Scott Beck e Bryan Woods
Meu Eu do Futuro, escrito por Megan Park
Um Homem Diferente, escrito por Aaron Schimberg

MELHOR ROTEIRO DE ESTREIA
Aquela Sensação que o Tempo de Fazer Algo Passou, escrito por Joanna Arnow
Dìdi, escrito por Sean Wang
Good One, escrito por India Donaldson
Janet Planet, escrito por Annie Baker
Problemista, escrito por Julio Torres

MELHOR INTERPRETAÇÃO
Amy Adams, por Canina
Colman Domingo, por Sing Sing
Demi Moore, por A Substância
Hunter Schafer, por Cuckoo
June Squibb, por Thelma
Justice Smith, por Eu Vi o Brilho da TV
Keith Kupferer, por Ghostlight
Mikey Madison, por Anora
Ryan Destiny, por The Fire Inside
Sebastian Stan, por O Aprendiz

MELHOR INTERPRETAÇÃO COADJUVANTE
Adam Pearson, por Um Homem Diferente
Brigette Lundy-Paine, por Eu Vi o Brilho da TV
Carol Kane, por Entre os Templos
Clarence ‘Divine Eye’ Maclin, por Sing Sing
Danielle Deadwyler, por Piano de Família
Joan Chen, por Dìdi
Kani Kusruti, por Girls Will Be Girls
Karren Karagulian, por Anora
Kieran Culkin, por A Verdadeira Dor
Yura Borisov, por Anora

MELHOR INTERPRETAÇÃO REVELAÇÃO
Isaac Krasner, por Big Boys
Katy O’Brian, por Love Lies Bleeding: O Amor Sangra
Maisy Stella, por Meu Eu do Futuro
Mason Alexander Park, por National Anthem
René Pérez Joglar, por In the Summers

MELHOR DOCUMENTÁRIO
Gaucho Gaucho, de Michael Dweck e Gregory Kershaw
Hummingbirds, de Silvia Del Carmen Castaños e Estefanía “Beba” Contreras
No Other Land, de Yuval Abraham, Basel Adra, Hamdan Ballal e Rachel Szor
Patrice: The Movie, de Ted Passon
Soundtrack to a Coup d’Etat, de Johan Grimonprez

MELHOR FILME INTERNACIONAL
Black Dog, de Guan Hu (China)
Flow, de Gints Zilbalodis (Letônia/França/Bélgica)
Hard Truths, de Mike Leigh (Reino Unido)
Tudo que Imaginamos como Luz, de Payal Kapadia (Índia/França/Holanda/Luxemburgo)
Zona de Exclusão, de Agnieszka Holland (Polônia/França/República Checa/Bélgica)

MELHOR FOTOGRAFIA
Inside the Yellow Cocoon Shell, por Dinh Duy Hung
Janet Planet, por Maria von Hausswolff
La Cocina, por Juan Pablo Ramírez
Nickel Boys, por Jomo Fray
The Fire Inside, por Rina Yang

MELHOR EDIÇÃO
Canina, por Anne McCabe
Dìdi, por Arielle Zakowski
Jazzy, por Laura Colwell e Vanara Taing
O Aprendiz, por Olivier Bugge Coutté e Olivia Neergaard-Holm
Setembro 5, por Hansjörg Weissbrich

PRÊMIO JOHN CASSAVETES
Big Boys, de Corey Sherman
Ghostlight, de Kelly O’Sullivan
Girls Will Be Girls, de Shuchi Talati
Jazzy, de Morrisa Maltz
The People’s Joker, de Vera Drew

PRODUCERS AWARD
Alex Coco
Sarah Winshall
Zoë Worth

SOMEONE TO WATCH AWARD
Nicholas Colia, diretor de Griffin in Summer
Sarah Friedland, diretora de Familiar Touch
Pham Thien An, diretor de Inside the Yellow Cocoon Shell

TRUER THAN FICTION AWARD
Carla Gutiérrez, diretora de Frida
Julian Brave NoiseCat e Emily Kassie, diretores de Sugarcane
Rachel Elizabeth Seed, diretora de A Photographic Memory

PRÊMIO ROBERT ALTMAN | MELHOR ELENCO
As Três Filhas, de Azazel Jacobs; direção de elenco: Nicole Arbusto
Elenco: Jovan Adepo, Jasmine Bracey, Carrie Coon, Jose Febus, Rudy Galvan, Natasha Lyonne, Elizabeth Olsen, Randy Ramos Jr. e Jay O. Sanders

Foto: Courtesy of Neon.

Gotham Awards 2024: conheça os vencedores

por: Cinevitor
Colman Domingo e Clarence Maclin em Sing Sing: premiados

Foram anunciados nesta segunda-feira, 02/12, no Cipriani Wall Street, em Nova York, os vencedores da 34ª edição do Gotham Awards, um dos principais prêmios do cinema independente, organizado pela IFP, Independent Filmmaker Project, que dá início à temporada de premiações.

Neste ano, a comédia dramática Um Homem Diferente, de Aaron Schimberg, foi consagrada com o prêmio de melhor filme; Colman Domingo e Clarence Maclin foram premiados por suas atuações no drama Sing Sing, de Greg Kwedar.

Além dos prêmios, a noite contou também com homenagens: a atriz e cantora Zendaya recebeu o Spotlight Tribute; o cineasta Denis Villeneuve, de Duna: Parte Dois, foi honrado com o Director Tribute; Franklin Leonard, que fundou a The Black List, recebeu o Anniversary Tribute; o elenco do drama musical Piano de Família recebeu o Ensemble Tribute; o drama Sing Sing foi honrado com o Social Justice Tribute; o ator Timothée Chalamet e o diretor James Mangold, de Um Completo Desconhecido, foram homenageados com o Visionary Tribute; e a atriz Angelina Jolie, de Maria Callas, recebeu o Performer Tribute.

Como a primeira grande cerimônia de premiação da temporada, o Gotham Awards reconhece e destaca filmes e séries (em uma premiação separada) assim como seus roteiristas, diretores, produtores e atores. Os candidatos são selecionados por comitês de críticos de cinema, jornalistas e curadores de festivais. Júris distintos, compostos por roteiristas, diretores, atores, produtores e editores escolhem os premiados.

Conheça os vencedores do 34º Gotham Awards:

MELHOR FILME
Um Homem Diferente, de Aaron Schimberg

MELHOR DIREÇÃO
RaMell Ross, por Nickel Boys

MELHOR DOCUMENTÁRIO
No Other Land, de Yuval Abraham, Basel Adra, Hamdan Ballal e Rachel Szor

MELHOR FILME INTERNACIONAL
Tudo que Imaginamos como Luz, de Payal Kapadia (França/Índia/Holanda/Luxemburgo)

MELHOR DIREÇÃO REVELAÇÃO
Vera Drew, por The People’s Joker

MELHOR ROTEIRO
As Três Filhas, escrito por Azazel Jacobs

MELHOR ATUAÇÃO
Colman Domingo, por Sing Sing

MELHOR ATUAÇÃO COADJUVANTE
Clarence Maclin, por Sing Sing

ATUAÇÃO REVELAÇÃO
Brandon Wilson, por Nickel Boys

Foto: Divulgação.

Circuito Penedo de Cinema 2024: conheça os vencedores

por: Cinevitor
Cena do curta alagoano Cavaram uma Cova no Meu Coração, de Ulisses Arthur

Foram anunciados neste domingo, 01/12, os vencedores da 14ª edição do Circuito Penedo de Cinema, que nasceu da junção de quatro consagrados eventos do cinema alagoano. O festival promoveu uma extensa e diversificada programação, totalmente gratuita, às margens do Rio São Francisco, na cidade histórica de Penedo, em Alagoas.

Na cerimônia de encerramento, que aconteceu no Centro de Convenções e Eventos Comendador Zeca Peixoto, foram entregues os troféus Canoa de Tolda para os vencedores das três mostras competitivas: 17º Festival do Cinema Brasileiro, 14º Festival de Cinema Universitário e 11º Festival Velho Chico de Cinema Ambiental.

Com uma programação intensa, o júri deste ano foi formado por: Bárbara Colen, Fred Maia e Francisco Gaspar na mostra Festival do Cinema Brasileiro; Cristiano Burlan, Marcus Vilar e Rosélis Barbosa Câmara na mostra Festival de Cinema Universitário de Alagoas; e Cláudio Buia Sampaio, Kim Barão e Vitor Graize na mostra Festival Velho Chico de Cinema Ambiental.

Conheça os vencedores do 14º Circuito Penedo de Cinema:

FESTIVAL DO CINEMA BRASILEIRO

Melhor Filme | Júri Popular: Mistérios do Nixipae, de Renato Libanoro e Mawa Pey Huni Kuî (AC)
Melhor Filme | Júri Oficial: Cavaram uma Cova no Meu Coração, de Ulisses Arthur (AL)
Menção Honrosa: Samuel Foi Trabalhar, de Janderson Felipe e Lucas Litrento (AL), Vão das Almas, de Edileuza Souza e Santiago Dellape (DF) e Vollúpya, de Éri Sarmet e Jocimar Dias Jr. (RJ)

FESTIVAL DE CINEMA UNIVERSITÁRIO

Melhor Filme | Júri Popular: No Fim da Noite, de Simon Pereira (SP)
Melhor Filme | Júri Oficial: Projeto de Doutorado.1, de Roseane Monteiro (AL)
Menção Honrosa: Esse Navio Vai Afundar, de Luc da Silveira (PR) e KM 100, de Lucas Ribeiro (SP)

MOSTRA VELHO CHICO DE CINEMA AMBIENTAL

Melhor Filme | Júri Popular: Rebio Saltinho, de Thiago Ismael Hara (SP)
Melhor Filme | Júri Oficial: Bati da Vila, de Raquel Cardozo (RN)
Menção Honrosa: Cabeça de Fogo, de Lidiana Reis (GO)

Foto: Divulgação.

8º Curta Coremas: conheça os vencedores

por: Cinevitor
Premiados da oitava edição do Curta Coremas

A oitava edição do Curta Coremas, que aconteceu na microrregião de Piancó, no alto sertão paraibano, revelou seus vencedores neste sábado, 30/11, em uma cerimônia de encerramento que contou também com a exibição de filmes coremenses.

Além da premiação, o público presente foi contemplado com uma apresentação musical do show Dia Manso do cantor Kelven Pereira, natural de Coremas. Depois disso, o DJ Gleydson Virgulino, de Cajazeiras, agitou a noite. 

O festival, que conta com direção geral de Kennel Rogis e direção de produção de Bianca Brunet, propõe democratizar a produção cinematográfica brasileira com a população de Coremas e regiões circunvizinhas, através de apresentações, oficinas, exibições e fóruns gratuitos contribuindo para sua formação social, com a intenção de impulsionar a produção artística e cultural da cidade, além de atrair o turismo e aquecer a economia local.

O time de jurados deste ano foi formado por: Adriana Caldas, Bruno Soares e Sérgio Silveira na Mostra Brasil; e Dudha Moreira, Leonardo Alves de Oliveira e Luciana França na Mostra Paraíba. A curadoria desta oitava edição, das mostras Brasil e Paraíba, foi assinada por: Alexandre Soares, Priscila Urpia e Vitor Búrigo.

Conheça os vencedores do 8º Curta Coremas:

MOSTRA BRASIL

Melhor Filme | Júri Oficial: Maputo, de Lucas Abraão (SP)
Melhor Filme | Júri Popular: Umbilina e sua Grande Rival, de Marlom Meirelles (PE/PB)
Melhor Direção: Lucas Abraão, por Maputo
Melhor Roteiro: Cida Tem Duas Sílabas, escrito por Giovanna Castellari
Melhor Ator: Paulo Matos, por Sereia
Melhor Atriz: Mariana Muniz, por Cida Tem Duas Sílabas
Melhor Personagem: Guaracy de Souza, por Guaracy
Melhor Fotografia: Sereia, por Renata Corrêa
Melhor Direção de Arte: Maré Braba, por Pâmela Peregrino
Melhor Montagem: Moagem, por Jaime Guimarães
Melhor Desenho de Som: Cida Tem Duas Sílabas, por Pedro Caetano

MOSTRA PARAÍBA

Melhor Filme | Júri Oficial: Era uma Noite de São João, de Bruna Velden (Cabedelo)
Melhor Filme | Júri Popular: Céu, de Valtyennya Pires (Santa Luzia)
Melhor Direção: Ana Célia Gomes, por A Espera
Melhor Roteiro: Era uma Noite de São João, escrito por Bruna Velden
Melhor Ator: Fernando Teixeira, por Jacu
Melhor Atriz: Isla Oliveira, por A Menina da Serra
Melhor Personagem: Céu, por Céu
Melhor Fotografia: A Espera, por João Carlos Beltrão
Melhor Direção de Arte: Céu, por Valtyennya Pires
Melhor Montagem: Jacu, por Erê Morais Teixeira
Melhor Desenho de Som: Jacu, por Mayara Valentim, Danilo Valência e Marcos Paki
Menção Honrosa: Mãe Biu, de Tarciliano Silva e Um Sertão Profundo, de Vitor Daniel Cartaxo 
Prêmio Especial Ely Marques de Montagem: Jacu
Prêmio Especial Por um Mundo Melhor (filmes com temática ambiental): Você Está em Território Tabajara, de Jacy Tabajara (Conde)

PRÊMIO MISTIKA (pós-finalização de filmes)
Um Sertão Profundo, de Vitor Daniel Cartaxo (Cachoeira dos Índios, PB)

Foto: Sara Andrade.

Fest Aruanda 2024: conheça os longas-metragens selecionados

por: Cinevitor
Marcélia Cartaxo em Lispectorante, de Renata Pinheiro

A 19ª edição do Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro, que acontecerá entre os dias 5 e 11 de dezembro, em João Pessoa, na Paraíba, anunciou a lista completa com os longas-metragens selecionados para este ano. As exibições serão realizadas na rede Cinépolis do Manaíra Shopping com entrada gratuita para o público.

Com recorde de inscrições nesta edição, com 880 filmes inscritos (entre curtas e longas), o Comitê de Seleção foi formado pelos jornalistas e críticos de cinema Amilton Pinheiro (SP) e Rodrigo Fonseca (RJ) e a roteirista e crítica Vivi Pistache (BH).

Durante os 18 anos de trajetória, o Fest Aruanda se consolidou como uma janela do cinema nacional e paraibano. Agora, o festival expande essa janela também para o cinema internacional celebrando uma nova parceria com a China e San Diego a partir dessa edição e também com a União Europeia, que já faz parte desde a edição passada, com a Mostra Competitiva Internacional de Curtas (clique aqui e confira a seleção).

E mais: além de homenagear a atriz Suzy Lopes e o cinéfilo Ivan Cineminha, a programação traz também a Mostra Caleidoscópio Universitário com videoclipes, TCC’s, programas de TV, documentários, reportagens e interprogramas que concorrerão nesta edição (clique aqui e confira). A quinta edição do Laboratório Aruanda/Energisa, com Susanna Lira, também está confirmada.

Conheça os filmes selecionados para o Fest Aruanda 2024:

MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL | LONGAS

A Queda do Céu, de Eryk Rocha e Gabriela Carneiro da Cunha (RR/SP)
Baby, de Marcelo Caetano (SP)
Kasa Branca, de Luciano Vidigal (RJ)
Lispectorante, de Renata Pinheiro (PE)
Manas, de Marianna Brennand (PE)
Os Afro-Sambas, o Brasil de Baden e Vinicius, de Emílio Domingos (RJ)

MOSTRA COMPETITIVA | SOB O CÉU NORDESTINO

Ainda Não é Amanhã, de Milena Times (PE)
Centro Ilusão, de Pedro Diogenes (CE)
Lampião, Governador do Sertão, de Wolney Oliveira (CE)
Quem é Essa Mulher?, de Mariana Jaspe (BA)

FILMES DE ABERTURA
A Bolandeira, de Vladimir Carvalho (1968) (PB)
Malu, de Pedro Freire (2024) (RJ)

FILME DE ENCERRAMENTO
Alma Negra, do Quilombo ao Baile, de Flávio Frederico (SP)

*Clique aqui e conheça os curtas paraibanos selecionados
*Clique aqui e conheça os curtas nacionais selecionados

Foto: Divulgação/Embaúba Filmes.

Conheça os vencedores da 11ª Mostra de Cinema de Gostoso

por: Cinevitor
Teca Pereira e Big Jaum em Kasa Branca, de Luciano Vidigal: dois prêmios

Foram anunciados na noite desta terça-feira, 26/11, em São Miguel do Gostoso, no Rio Grande do Norte, os vencedores da 11ª edição da Mostra de Cinema de Gostoso. A cerimônia de encerramento aconteceu na sala de cinema montada ao ar livre nas areias da Praia do Maceió.

Com uma equipe de curadoria renovada e diversa, a Mostra contou com os novos olhares de Janaína Oliveira, Mariana Souza e Carine Fiúza, que se juntaram a Eugenio Puppo e Matheus Sundfeld no trabalho de seleção dos filmes e da montagem da programação. Ao todo foram cinco dias de exibições, além da realização de seminários e debates, registrando um público no total de mais de dez mil pessoas que passaram pelo evento.

O anúncio das premiações foi feito pelos diretores da Mostra, Eugenio Puppo e Matheus Sundfeld, para uma plateia formada por atores, cineastas, diretores, jornalistas, estudantes, turistas, convidados e comunidade: “Estamos extremamente felizes por termos realizado a 11ª edição da Mostra de Cinema de Gostoso com tanto sucesso. Foi maravilhoso contar com a presença de tantas pessoas, incluindo realizadores, atores, diretores, jornalistas, críticos e um público diverso, vindo de vários estados brasileiros. Todos elogiaram muito a programação, o que reforça nosso compromisso com a valorização do cinema independente. Nossa Mostra acontece no encerramento do ano, trazendo um momento especial de celebração para a produção cinematográfica brasileira, que muitas vezes enfrenta desafios enormes. É uma oportunidade única de destacar trabalhos autorais, promover debates ricos e reunir diferentes olhares e vozes que fortalecem a produção audiovisual brasileira”, declarou Puppo.

Além das premiações tradicionais, do público e imprensa, também foi entregue o Prêmio Mistika e DOT no valor total de R$ 8.000,00 em serviços de pós-produção para um curta-metragem; e R$ 30.000,00 em serviços de pós-produção para um longa-metragem. Os vencedores recebem o Troféu Cascudo, em homenagem ao folclorista potiguar Luís da Câmara Cascudo

Entre os longas-metragens, Kasa Branca, de Luciano Vidigal, se destacou com dois prêmios. O filme conta a história de Dé, um adolescente negro da periferia da Chatuba, Rio de Janeiro, que recebe a notícia de que sua avó, Almerinda, está na fase terminal da doença de Alzheimer. Ele tem a ajuda de seus dois melhores amigos, Adrianim e Martins, para enfrentar o mundo e aproveitar os últimos dias de vida com ela. O elenco conta com Big Jaum, Teca Pereira, Diego Francisco, Ramon Francisco, Gi Fernandes, Babu Santana, Roberta Rodrigues, Otavio Muller, Guti Fraga, Dj Zullu, L7nnon e Leandro Santanna.

Já entre os curtas, a animação pernambucana Hoje Eu Só Volto Amanhã, de Diego Lacerda, também recebeu dois prêmios. A sinopse diz: nas ladeiras de Olinda, Marina busca o êxtase carnavalesco. Seu trajeto é visto através dos olhos de dez personagens diferentes e para cada um deles um(a) diretor(a) empresta seu olhar artístico. Mas, no meio de tanta gente, como encontrar o Carnaval?

Conheça os vencedores da Mostra de Cinema de Gostoso 2024:

MELHOR LONGA-METRAGEM | JÚRI POPULAR
Kasa Branca, de Luciano Vidigal (RJ)

MELHOR CURTA-METRAGEM | JÚRI POPULAR
Hoje Eu Só Volto Amanhã, de Diego Lacerda (PE)

MENÇÃO HONROSA
Raposa, de Margot Leitão e João Fontenele (CE)

PRÊMIO DA IMPRENSA | LONGA-METRAGEM
Manas, de Marianna Brennand (PE)

PRÊMIO DA IMPRENSA | CURTA-METRAGEM
Hoje Eu Só Volto Amanhã, de Diego Lacerda (PE)

PRÊMIO MISTIKA e DOT | LONGA-METRAGEM
Kasa Branca, de Luciano Vidigal (RJ)

PRÊMIO MISTIKA e DOT | CURTA-METRAGEM
Bati da Vila, de Raquel Cardozo (RN)

Foto: Divulgação/TvZero.

Oscar 2025: 85 países disputam o prêmio de melhor filme internacional

por: Cinevitor
Selton Mello no brasileiro Ainda Estou Aqui, de Walter Salles

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas divulgou nesta quinta-feira, 21/11, a lista oficial com os títulos elegíveis que estão na disputa pela estatueta dourada de melhor filme internacional no Oscar 2025.

Para esta 97ª edição, 85 países foram classificados. Porém, alguns ficaram de fora, entre eles, Luxemburgo, que estará ausente da competição pela primeira vez desde 2012; Butão e Macedônia do Norte também não enviaram filmes. A China foi desclassificada porque o título escolhido tem mais de 50% de diálogo em inglês; a Jordânia inicialmente enviou My Sweet Land, de Sareen Hairabedian, mas retirou sua inscrição por conta das pressões diplomáticas do Azerbaijão.

Vale lembrar que um longa-metragem internacional é definido como um longa-metragem (mais de 40 minutos) produzido fora dos Estados Unidos com uma faixa de diálogo predominantemente (mais de 50%) não falada em inglês.

Os membros da Academia, de todos os ramos, são convidados a participar da rodada preliminar de votação e devem atender a um requisito mínimo de visualização para serem elegíveis para votar na categoria. A lista com os 15 filmes escolhidos será anunciada no dia 17 de dezembro. Desse grupo saem os cinco finalistas, que serão revelados no dia 17 de janeiro de 2025.

A cerimônia acontecerá no dia 2 de março, no Dolby Theatre, em Hollywood. O Brasil está na disputa com Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, vencedor do prêmio de melhor roteiro no Festival de Veneza deste ano. Estrelado por Fernanda Torres e Selton Mello, com participação especial de Fernanda Montenegro, o filme reúne a Sony Pictures Classics com Walter Salles 26 anos depois da trajetória de sucesso de Central do Brasil.

Ainda Estou Aqui é inspirado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva sobre a história de sua família. O relato começa no início dos anos 70, quando um ato de violência muda a história da família Paiva para sempre. O livro e o filme abraçam o ponto de vista daqueles que sofrem uma perda em um regime de exceção, mas não se dobram; o roteiro é de Murilo Hauser, de A Vida Invisível, e Heitor Lorega.

A sinopse diz: Rio de Janeiro, início dos anos 70. O país enfrenta o endurecimento da ditadura militar. Estamos no centro de uma família, os Paiva: Rubens, Eunice e seus cinco filhos. Vivem na frente da praia, numa casa de portas abertas para os amigos. Um dia, Rubens Paiva é levado por militares à paisana e desaparece. Eunice , cuja busca pela verdade sobre o destino de seu marido se estenderia por décadas, é obrigada a se reinventar e traçar um novo futuro para si e seus filhos.

O longa, que já alcançou mais de um milhão de espectadores nos cinemas, promove o reencontro entre Fernanda Torres e Walter Salles depois de Terra Estrangeira e O Primeiro Dia. Na última parte do filme, Eunice é interpretada por Fernanda Montenegro, que volta a trabalhar com Walter Salles depois do consagrado Central do Brasil. O elenco principal reúne nomes como Valentina Herszage, Luiza Kosovski, Bárbara Luz, Guilherme Silveira e Cora Ramalho, como os filhos na primeira fase do filme; e Olivia Torres, Antonio Saboia, Marjorie Estiano, Maria Manoella e Gabriela Carneiro da Cunha integram a família no segundo momento. E mais: Guilherme Silveira, Pri Helena, Humberto Carrão, Maeve Jinkings, Dan Stulbach, Camila Márdila, Luiz Bertazzo, Lourinelson Vladmir, Thelmo Fernandes, Carla Ribas, Daniel Dantas, Charles Fricks, Helena Albergaria, Marcelo Varzea, Caio Horowicz, Maitê Padilha, Luana Nastas, Isadora Gupert, Alexandre Mello, Augusto Trainotti, Alan Rocha e Daniel Pereira.

A direção de fotografia de Ainda Estou Aqui é assinada por Adrian Teijido; a direção de arte é de Carlos Conti e o figurino de Cláudia Kopke, com caracterização de Marisa Amenta e Laura Zimmerman no som direto. A montagem é de Affonso Gonçalves e a preparação de elenco de Amanda Gabriel; Daniela Thomas assina como produtora associada. O filme também foi exibido nos festivais de Toronto, San Sebastián e Festival Biarritz Amérique Latine, além de ter sido selecionado para o Festival de Nova York.

A adaptação cinematográfica do livro autobiográfico de Marcelo Rubens Paiva sobre sua mãe, Eunice Paiva, é produzido pela VideoFilmes, RT Features e Mact Productions; o longa é o primeiro filme original Globoplay, em coprodução com ARTE France e Conspiração. A distribuição nos cinemas brasileiros é realizada pela Sony Pictures.

Na última edição do Oscar, o Brasil esteve na disputa com Retratos Fantasmas, de Kleber Mendonça Filho, mas não conseguiu uma vaga na premiação. Vale lembrar que a última vez que o país concorreu na categoria de melhor filme internacional (antes chamada de filme estrangeiro) foi em 1999, com Central do Brasil, também de Walter Salles; e em 2008, O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias, de Cao Hamburger, ficou entre os nove semifinalistas.

A AMPAS, Academy of Motion Picture Arts and Sciences, também divulgou as listas das animações em longa-metragem, com 31 títulos elegíveis, entre eles, Divertida Mente 2; e 169 longas documentais; entre eles, Maya and the Wave, dirigido por Stephanie Johnes, sobre a surfista brasileira campeã mundial Maya Gabeira. A votação preliminar para o 97º Oscar começará no dia 9 de dezembro e terminará no dia 13/12.

Confira a lista completa com os 85 filmes internacionais candidatos ao Oscar 2025:

ÁFRICA DO SUL: Old Righteous Blues, de Muneera Sallies
ALBÂNIA: Pikë uji (Waterdrop), de Robert Budina
ALEMANHA: The Seed of the Sacred Fig, de Mohammad Rasoulof
ARGÉLIA: Algiers (196 مترا/الجزائر), de Chakib Taleb-Bendiab 
ARGENTINA: El jockey, de Luis Ortega
ARMÊNIA: Yasha and Leonid Brezhnev (Յաշան և Լեոնիդ Բրեժնևը), de Edgar Baghdasaryan
ÁUSTRIA: Des Teufels Bad (The Devil’s Bath), de Veronika Franz e Severin Fiala
BANGLADESH: The Wrestler (বলী), de Iqbal Hossain Chowdhury
BÉLGICA: Julie zwijgt (Julie Keeps Quiet), de Leonardo Van Dijl
BOLÍVIA: Mano propia, de Gory Patiño
BÓSNIA E HERZEGOVINA: Nakon ljeta (My Late Summer), de Danis Tanović
BRASIL: Ainda Estou Aqui, de Walter Salles
BULGÁRIA: Triumph (Триумф), de Kristina Grozeva e Petar Valchanov
CAMARÕES: Kismet, de Ngang Romanus Ntseh
CAMBOJA: Rendez-vous avec Pol Pot (Meeting with Pol Pot), de Rithy Panh
CANADÁ: Une langue universelle (Universal Language), de Matthew Rankin
CAZAQUISTÃO
: Bauryna Salu (Баурына салу), de Askhat Kuchencherekov
CHILE: No Lugar da Outra (El lugar de la otra), de Maite Alberdi
COLÔMBIA: La Suprema, de Felipe Holguin 
COREIA DO SUL: 12.12: The Day (서울의 봄), de Kim Sung-su
COSTA RICA: Memorias de un cuerpo que arde, de Antonella Sudasassi
CROÁCIA: Lijepa večer, lijep dan (Beautiful Evening, Beautiful Day), de Ivona Juka
DINAMARCA: Pigen med nålen (The Girl with the Needle), de Magnus von Horn
EGITO: Flight 404 (404 الرحلة), de Hani Khalifa
EQUADOR: Al otro lado de la niebla, de Sebastián Cordero
ESLOVÁQUIA: Ema a smrtihlav (The Hungarian Dressmaker), de Iveta Grófová
ESLOVÊNIA: Odrešitev za začetnike (Family Therapy), de Sonja Prosenc
ESPANHA: Segundo premio, de Isaki Lacuesta e Pol Rodríguez 
ESTÔNIA: Biwa järve 8 nägu (8 Views of Lake Biwa), de Marko Raat
FILIPINAS: And So It Begins, de Ramona S. Diaz
FINLÂNDIA: Mummola (Family Time), de Tia Kouvo
FRANÇA: Emilia Pérez, de Jacques Audiard
GEÓRGIA: The Antique (ანტიკვარიატი), de Rusudan Glurjidze
GRÉCIA: Murderess (Φόνισσα), de Eva Nathena
GUATEMALA
: Rita, de Jayro Bustamante
HOLANDA: Memory Lane, de Jelle de Jonge
HONG KONG: Twilight of the Warriors: Walled In (九龍城寨之圍城), de Soi Cheang
HUNGRIA: Semmelweis, de Lajos Koltai
ÍNDIA: Troca Surpresa (Laapataa Ladies), de Kiran Rao
INDONÉSIA: Perempuan Berkelamin Darah (Women from Rote Island), de Jeremias Nyangoen
IRÃ: In the Arms of the Tree (در آغوش درخت), de Babak Lotfi Khajepasha
IRAQUE: Baghdad Messi (ميسي بغداد), de Sahim Omar Kalifa
IRLANDA: Kneecap, de Rich Peppiatt
ISLÂNDIA: Snerting (Touch), de Baltasar Kormákur
ISRAEL: Come Closer (קרוב אלי), de Tom Nesher
ITÁLIA: Vermiglio, de Maura Delpero
JAPÃO: Cloud (クラウド), de Kurosawa Kiyoshi
LETÔNIA: Straume (Flow), de Gints Zilbalodis
LÍBANO
: Arzé, de Mira Shaib
LITUÂNIA: Sesės (Drowning Dry), de Laurynas Bareiša
MALÁSIA: Meu Irmão e Eu (Abang Adik), de Jin Ong
MALTA
: Castillo, de Abigail Mallia
MARROCOS: Everybody Loves Touda (الجميع يحب تودة), de Nabil Ayouch
MÉXICO: Sujo, de Astrid Rondero e Fernanda Valadez
MONGÓLIA: If Only I Could Hibernate (Баавгай болохсон), de Zoljargal Purevdash
MONTENEGRO: Supermarket, de Nemanja Bečanović
NEPAL: Shambhala (शम्भाला), de Min Bahadur Bham
NIGÉRIA: Mai Martaba, de Prince Aboki
NORUEGA: Armand, de Halfdan Ullmann Tøndel
PALESTINA: From Ground Zero, de Aws Al-Banna, Ahmed Al-Danf, Basil Al-Maqousi, Mustafa Al-Nabih, Muhammad Alshareef, Ala Ayob, Bashar Al Balbisi, Alaa Damo, Awad Hana, Ahmad Hassunah, Mustafa Kallab, Satoum Kareem, Mahdi Karera, Rabab Khamees, Khamees Masharawi, Wissam Moussa, Tamer Najm, Abu Hasna Nidaa, Damo Nidal, Mahmoud Reema, Etimad Weshah e Islam Al Zrieai
PANAMÁ: Despierta mamá, de Arianne Benedetti
PAQUISTÃO: The Glassworker (شیشہ گر,), de Usman Riaz
PARAGUAI: Los últimos, de Sebastián Peña Escobar
PERU: Yana-Wara, de Óscar Catacora e Tito Catacora
POLÔNIA: Pod wulkanem (Under the Volcano), de Damian Kocur
PORTUGAL: Grand Tour, de Miguel Gomes
QUÊNIA: Nawi, de Vallentine Chelluget, Apuu Mourine, Kevin Schmutzler e Toby Schmutzler
QUIRGUISTÃO
Paradise at Mother’s Feet (Бейиш – эненин таманында), de Ruslan Akun
REINO UNIDO: Santosh, de Sandhya Suri
REPÚBLICA CHECA: Waves (Vlny), de Jiří Mádl
REPÚBLICA DOMINICANA: Aire, Just Breathe, de Leticia Tonos
ROMÊNIA: Trei kilometri pâna la capatul lumii, de Emanuel Pârvu
SENEGAL: Dahomey, de Mati Diop
SÉRVIA: Russian Consul, de Miroslav Lekić
SINGAPURA: La Luna, de M. Raihan Halim
SUÉCIA: Den sista resan (The Last Journey), de Filip Hammar e Fredrik Wikingsson
SUÍÇA: Reinas, de Klaudia Reynicke
TAILÂNDIA: How to Make Millions Before Grandma Dies (หลานม่า), de Pat Boonnitipat
TAIWAN: Old Fox (老狐狸), de Hsiao Ya-chuan
TAJIQUISTÃO
: Melody (ملودی), de Behrouz Sebt Rasoul
TUNÍSIA: Take My Breath (المباين), de Nada Mezni Hafaiedh
TURQUIA: Hayat (Life), de Zeki Demirkubuz
UCRÂNIA: La Palisiada (Ля Палісіада), de Philip Sotnychenko
VENEZUELA: Vuelve a la vida, de Luis Carlos Hueck e Alfredo Hueck
VIETNÃ: Peach Blossom, Pho and Piano (Đào, phở và piano), de Phi Tiến Sơn

Foto: VideoFilmes/Sony Pictures Classics.

32º Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade: conheça os vencedores

por: Cinevitor
Coelho de Ouro para o documentário Salão de Baile: This is Ballroom

Os vencedores da 32ª edição do Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade foram anunciados nesta quarta-feira, 20/11, no MIS, Museu da Imagem e do Som, em São Paulo. Com o tema É na Luz que a Gente se Encontra, e reafirmando o seu foco na curadoria transmídia que envolve todas as manifestações artísticas, o evento segue até 24 de novembro.

Neste ano, Salão de Baile: This is Ballroom, de Juru e Vitã, foi consagrado com o Coelho de Ouro de melhor filme; é o primeiro longa-metragem documental sobre o movimento ballroom no Brasil a ser lançado nos cinemas. Além disso, Baby, de Marcelo Caetano, e Avenida Beira-Mar, de Bernardo Florim e Maju de Paiva, se destacaram com dois prêmios cada. Vale lembrar que os filmes nacionais premiados também recebem prêmios de incentivo à realização de seus novos projetos audiovisuais através da parceria do Mix Brasil com a DOT Cine e Mistika.

O Júri Oficial deste ano foi formado por: Guilherme Marback, Luh Maza e Thiago Stivaletti na Competitiva Brasil de Longas; Chico Fireman, Nayla Guerra e Thais Scabio na Competitiva Brasil de Curtas; Murilo Santana, Selva González Vildoso e Ana Arruda no Prêmio MIX.XR; Amara Moira, Renan Quinalha e Aline Zouvi no Mix Literário; e Tatiana Nascimento, Fernando Rinaldi e Zênite Astra no Prêmio Caio Fernando Abreu de Literatura.

Confira a lista completa com os vencedores do 32º Festival MixBrasil:

COELHO DE OURO
Prêmios dos Júris da Mostra Competitiva Brasil

Melhor longa-metragem: Salão de Baile: This is Ballroom, de Juru e Vitã (RJ)
Melhor curta-metragem: Zagêro, de Victor Di Marco e Márcio Picoli (RS)

COELHO DE PRATA | CURTA-METRAGEM
Prêmios do Júri da Mostra Competitiva Brasil para curtas-metragens

Melhor Direção: Giovani Barros, por Carne Fresca
Melhor Roteiro: Nação Comprimido, escrito por Bruno Tadeu
Melhor Interpretação: Divina Valéria, por Cavalo Marinho
Menção Honrosa: Corpo Aberto, de João Victor Borges e Will Domingos (RJ)

COELHO DE PRATA | LONGA e MÉDIA-METRAGEM
Prêmios do Júri da Mostra Competitiva Brasil para longas e médias

Melhor Direção: Marcelo Caetano, por Baby
Melhor Roteiro: Avenida Beira-Mar, escrito por Bernardo Florim e Maju de Paiva
Melhor Interpretação: João Pedro Mariano, por Baby
Menção Honrosa: Avenida Beira-Mar, de Bernardo Florim e Maju de Paiva (RJ)

MIX LITERÁRIO

Prêmio Mix Literário: Meu Amor é Político, de Dalgo Silva (Cepe)
Menção Honrosa: Não Binária, Apenas, de LittleGoat, Dueto dos Ausentes, de Fernando Rinaldi (Reformatório) e Mariconas, de Euler Lopes (Caos & Letras)
Prêmio Caio Fernando Abreu de Literatura: Abafada, de Marcela Fassy (MG)

PRÊMIO DO PÚBLICO

Melhor curta-metragem nacional: A Dita Filha de Claudia Wonder, de Wallie Ruy (SP)
Melhor curta-metragem internacional: Me Chame Ro (Dime Ro), de Carolina Meza (México)
Melhor longa-metragem nacional: Alegria do Amor, de Marcia Paraiso (SC/CE)
Melhor longa-metragem internacional: Maré Alta (High Tide), de Marco Calvani (EUA)

PRÊMIOS ESPECIAIS

PRÊMIO ÍCONE MIX: Bruce LaBruce
PRÊMIO SESC TV: Cavalo Marinho, de Leo Tabosa (PE)
PRÊMIO CANAL BRASIL DE CURTAS: Vollúpya, de Éri Sarmet e Jocimar Dias Jr. (RJ)
PRÊMIO IDA FELDMAN: Selva González
SHOW DO GONGO: A Substância: Versão Harmonizade, de Manequins Harmonizades
MIX.XR | Coelho de Prata: Emi Ofe, de Igi Lola Ayedum (Brasil)
MIX.XR | Menção Honrosa: Seu Nome Era Gisberta, de Sergio Galvão Roxo (Portugal) e Urso, Veado, Gato e Outros Bichos, de Joséphine Derobe (França)

Foto: Paula Monte.

8º Curta Coremas: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor
Heraldo de Deus no curta baiano O Homem que Virou Castanha, de Natan Fox

A oitava edição do Curta Coremas acontecerá entre os dias 25 e 30 de novembro na microrregião de Piancó, no alto sertão paraibano. Além da exibição de filmes, a programação contará com diversas atividades paralelas, entre elas, oficinas, música e palestras.

O festival, que conta com direção geral de Kennel Rogis e direção de produção de Bianca Brunet, propõe democratizar a produção cinematográfica brasileira com a população de Coremas e regiões circunvizinhas, através de apresentações, oficinas, exibições e fóruns gratuitos contribuindo para sua formação social, com a intenção de impulsionar a produção artística e cultural da cidade, além de atrair o turismo e aquecer a economia local.

A curadoria desta oitava edição, das mostras Brasil e Paraíba, foi assinada por: Alexandre Soares, Priscila Urpia e Vitor Búrigo. A programação contará também com a Mostra Infantil e a Sessão Especial com filmes coremenses.

As atrações culturais confirmadas para este ano são: o cantor e compositor paraibano Kelven com o show Dia Manso; apresentação do Xaxado Fogo no Pé; e Baú de Rodas, com o Palhaço Tiu e a Palhaça Coisada. O público também poderá participar da oficina Atuação para Cinema, com a atriz e diretora Pattrícia de Aquino; e da oficina Cinema 3D, com Adilson Barros Soares.

Conheça os filmes selecionados para o 8º Curta Coremas:

MOSTRA BRASIL

Cida Tem Duas Sílabas, de Giovanna Castellari (SP)
Fossilização, de João Folharini (RJ)
Guaracy, de Daniel Bruson e Eliete Della Violla (SP)
Lagrimar, de Paula Vanina (RN)
Maputo, de Lucas Abraão (SP)
Maré Braba, de Pâmela Peregrino (CE)
Meu Pequeno Mapa de Memórias, de Carolina Belisario (SP)
Moagem, de Odília Nunes (PE)
O Homem que Virou Castanha, de Natan Fox (BA)
Sereia, de Estevan de la Fuente (PR)
Tempo Trem, de Roberta Filizola (CE)
Umbilina e sua Grande Rival, de Marlom Meirelles (PE/PB)

MOSTRA PARAÍBA

A Espera, de Ana Célia Gomes (Sumé)
A Menina da Serra, de Cleyson Gomes (Paulista)
Céu, de Valtyennya Pires (Santa Luzia)
Era uma Noite de São João, de Bruna Velden (Cabedelo)
Jacu, de Ramon Batista (Nazarezinho)
Mãe Biu, de Tarciliano Silva (Coremas)
Seu Torquato, de Carol Torquato Lêdo (Campina Grande)
Um Poeta no Meio dos Poetas, de Wescley Di Luna (Campina Grande)
Um Sertão Profundo, de Vitor Daniel Cartaxo (Cachoeira dos Índios)
Você Está em Território Tabajara, de Jacy Tabajara (Conde)

SESSÃO ESPECIAL | FILMES COREMENSES

A Bandeira de Coremas, de Diassis Pires
Antônio Barreto: Um Crítico de Cinema Coremense, de Diassis Pires
Diário de um Peixe, de Direção Coletiva
Mistério no Centro Cultural, de Direção Coletiva
Nerds do Sertão, de Goldemberg Nunes
Rotina, de Tarciliano Silva
Sophia, de Kennel Rogis

Foto: Divulgação.

Suzy Lopes será homenageada no 19º Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro

por: Cinevitor
Homenageada: atriz paraibana consagrada

A 19ª edição do Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro, que acontecerá entre os dias 5 e 11 de dezembro, em João Pessoa, na rede Cinépolis do Manaíra Shopping, anunciou que a renomada atriz Suzy Lopes será uma das homenageadas deste ano, reconhecendo sua contribuição significativa para o cinema brasileiro.

Suzy é uma das mais respeitadas atrizes do país e que em breve completará 30 anos de carreira. Com participações em inúmeros filmes, peças de teatro e produções televisivas, ela se consolidou como uma das principais figuras da cena artística brasileira.

Entre curtas e longas-metragens, atuou em mais de 40 produções brasileiras, como: Bacurau, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles; Fim de Festa, de Hilton Lacerda; Divino Amor, de Gabriel Mascaro; A Febre, de Maya Da-Rin; Levante, de Lillah Halla; Era Uma Vez Eu, Verônica e Paloma, de Marcelo Gomes; O Alecrim e o Sonho, de Valerio Fonseca; Ambiente Familiar, de Torquato Joel; Beiço de Estrada, de Eliézer Rolim; Sol Alegria, de Tavinho Teixeira; Rio Doce, de Fellipe Fernandes; A Ética das Hienas, de Rodolpho de Barros; Crua, de Diego Lima; entre outros. Além disso, em breve estará em O Agente Secreto, sexto longa de Kleber Mendonça Filho.

Na televisão, a artista paraibana, nascida em Cajazeiras, integrou o elenco de novelas da Rede Globo, como Quanto Mais Vida, Melhor!, com a personagem Valdirene. Em Mar do Sertão, brilhou com a personagem Cira; e brilhou tanto que a personagem migrou para outra novela: No Rancho Fundo. Suzy também atuou na série Cine Holliúdy, interpretando a Mulher Barbada. Sucesso no cinema e na televisão, sua fundamentação como atriz vem de um período anterior no teatro.

O Fest Aruanda é um evento que visa promover a arte cinematográfica, oferecendo uma plataforma para cineastas emergentes e consagrados. Este ano, o festival contará com uma seleção diversificada de filmes, incluindo longas e curtas-metragens.

Foto: Thereza Helena.

34º Cine Ceará: conheça os vencedores

por: Cinevitor
Ator argentino Dario Grandinetti: premiado por Um Lobo Entre os Cisnes

Foram anunciados nesta sexta-feira, 15/11, no Cineteatro São Luiz, em Fortaleza, os vencedores da 34ª edição do Cine Ceará – Festival Ibero-americano de Cinema, que aconteceu ao longo de sete dias de programação.

Com César Troncoso no elenco, ator uruguaio que já esteve em mais de dez produções brasileiras, Milonga, coprodução entre Uruguai e Argentina, de Laura González, foi eleito o melhor longa-metragem da Mostra Competitiva Ibero-americana. Ainda nessa categoria, o brasileiro Um Lobo Entre os Cisnes, de Marcos Schechtman e Helena Varvaki, conquistou três prêmios: melhor atuação Principal para o mineiro Matheus Abreu, melhor atuação coadjuvante para o argentino Dario Grandinetti e melhor direção de arte para Dina Salem Levy.

Da Mostra Competitiva Brasileira de curta-metragem, o cearense Fenda, de Lis Paim, levou o Troféu Mucuripe de melhor filme. O longa Antônio Bandeira: O Poeta das Cores, de Joe Pimentel, e o curta Raposa, de Margot Leitão e João Fontenele, foram os vencedores da Mostra Olhar do Ceará, eleitos pelo Júri Oficial

A homenagem do Cine Ceará a Gero Camilo abriu a solenidade. O multiartista cearense foi agraciado com o Troféu Eusélio Oliveira, entregue pelo compositor e arquiteto Fausto Nilo. Na noite de abertura, a homenagem foi prestada pelo festival à Universidade Federal do Ceará, que completa 70 anos; na quinta-feira, o ator e músico Rodger Rogério recebeu o Troféu Eusélio Oliveira.

O anúncio dos filmes vencedores desta edição deu continuidade à programação, que foi encerrada com a exibição especial do premiado filme Baby, de Marcelo Caetano, que ainda este mês estará em mais de dez festivais internacionais; o protagonista João Pedro Mariano marcou presença no evento.

O Júri Oficial desta 34ª edição foi formado por: Alicia Cano, Paulo Lins, Fernando Muniz, Anna Glogowski e Amilton Pinheiro na Mostra Ibero-americana de longa-metragem; Elias Oliveira, Camilla Osório, Hermes Leal, Simone Zucolotto e Viviane Pistache na Mostra Brasileira de curta-metragem; e Julie Tseng, Mónica Trigo, Sandra Bertini, Leyda Nápoles e Vicente Ferraz na Mostra Olhar do Ceará.

Confira a lista completa com os vencedores do Cine Ceará 2024:

MOSTRA COMPETITIVA IBERO-AMERICANA DE LONGA-METRAGEM

Melhor Filme: Milonga, de Laura González (Uruguai/Argentina)
Melhor Direção: Fabien Pisani, por En La Caliente: Contos de um Guerreiro do Reggaeton
Melhor Atuação Principal: Matheus Abreu, por Um Lobo Entre os Cisnes
Melhor Atuação Coadjuvante: Dario Grandinetti, por Um Lobo Entre os Cisnes
Melhor Roteiro: Milonga, escrito por Laura González
Melhor Fotografia: Linda, por Marcos Hastrup
Melhor Montagem: A Bachata de Biônico, por Yoel Morales e Patrícia Pepen
Melhor Trilha Sonora: Brasiliana: O Musical Negro que Apresentou o Brasil ao Mundo, por Maestro José Prattes
Melhor Som: En La Caliente: Contos de um Guerreiro do Reggaeton, por Lena Esquenazi, Valeria Mancheva, Jaime Baksht e Michelle Couttolenc
Melhor Direção de Arte: Um Lobo Entre os Cisnes, por Dina Salem Levy

MOSTRA COMPETITIVA BRASILEIRA DE CURTA-METRAGEM

Melhor Filme: Fenda, de Lis Paim (CE)
Melhor Direção: Catapreta, por Dona Beatriz Ñsîmba Vita
Melhor Roteiro: Cavaram uma Cova no Meu Coração, escrito por Ulisses Arthur e elenco do projeto Cinema na Chã

MOSTRA OLHAR DO CEARÁ

Melhor longa-metragem: Antônio Bandeira: O Poeta das Cores, de Joe Pimentel
Melhor curta-metragem: Raposa, de Margot Leitão e João Fontenele

PRÊMIO DA CRÍTICA | ABRACCINE

Melhor longa-metragem: Linda, de Mariana Wainstein (Argentina)
Melhor curta-metragem: Maputo, de Lucas Abraão (SP)

PRÊMIO CANAL BRASIL DE CURTAS
Eu Sou um Pastor Alemão, de Angelo Defanti (RJ/SP)

TROFÉU SAMBURÁ | MELHOR FILME
Fenda, de Lis Paim (CE)

TROFÉU SAMBURÁ | MELHOR DIREÇÃO
Ulisses Arthur, por Cavaram uma Cova no Meu Coração

Foto: Rogerio Resende.

Festival Mix Brasil 2024: conheça os filmes internacionais selecionados

por: Cinevitor
James Bland e Marco Pigossi em Maré Alta, de Marco Calvani

Depois de anunciar as produções brasileiras, a 32ª edição do Festival MixBrasil de Cultura da Diversidade, maior festival LGBT+ da América Latina, que acontecerá entre os dias 13 e 24 de novembro, em São Paulo, revelou os títulos estrangeiros deste ano.

Como de costume, a programação de longas-metragens internacionais exibirá títulos de cineastas e atores consagrados que fizeram parte da seleção dos principais festivais ao redor do mundo, a maioria inéditos em São Paulo, entre eles: Tudo Vai Ficar Bem, dirigido por Ray Yeung, de Suk Suk: Um Amor em Segredo, que venceu o Prêmio Teddy de melhor ficção no Festival de Berlim deste ano; o canadense A Rainha dos Meus Sonhos, de Fawzia Mirza, exibido nos festivais de Toronto, Londres, Miami e SXSW Film Festival; o britânico Sebastian, de Mikko Mäkelä, que fez parte da seleção de Sundance; o filme norte-americano Maré Alta, com Marco Pigossi e dirigido pelo italiano Marco Calvani, que conta a história de um imigrante brasileiro em busca de aceitação.

E mais: o francês Marinette, de Virginie Verrier, sobre a lendária jogadora de futebol francesa Marinette Pichon; o grego Avant-Drag!, de Fil Ieropoulos, que recebeu Menção Honrosa no Festival de Roterdã; o holandês Meu Nome é Agnes, do brasileiro Daniel Donato, exibido no Queer Lisboa; e os argentinos O que Escrevemos Juntos, de Nicolás Teté, prêmio de melhor filme pelo público no Palm Springs LGBTQ+ Film Festival, e o queerpunk Underground Orange, de Michael Taylor Jackson, que fez parte da seleção oficial do Frameline Film Festival e BAFICI

Conheça os filmes selecionados para o Panorama Internacional do Mix Brasil 2024:

A Rainha dos Meus Sonhos (The Queen of My Dreams), de Fawzia Mirza (Canadá/Paquistão)
Às Vezes Eu Só Quero Sair (Some Nights I Feel Like Walking), de Petersen Vargas (Filipinas/Singapura/Itália)
Avant-Drag!, de Fil Ieropoulos (Grécia)
Barbitch, de Diego González Cruz (Colômbia)
Estamos no Ar, de Diogo Costa Amarante (Portugal)
Maré Alta (High Tide), de Marco Calvani (EUA)
Marinette, de Virginie Verrier (França)
Meu Nome é Agnes (Call Me Agnes), de Daniel Donato (Holanda)
O Intruso (The Visitor), de Bruce LaBruce (Reino Unido)
O que Escrevemos Juntos (Lo que escribimos juntos), de Nicolás Teté (Argentina)
Sebastian, de Mikko Mäkelä (Reino Unido/Bélgica/Finlândia)
Tudo Vai Ficar Bem (Cong jin yihou), de Ray Yeung (Hong Kong)
Um Filme Barato (Una película barata), de Osama Chami (Espanha)
Uma Casa com uma Voz (House with a Voice), de Birthe Templin e Kristine Nrecaj (Alemanha)
Underground Orange, de Michael Taylor Jackson (EUA/Argentina)

Foto: Divulgação.