Depois de ser exibido no Festival de Lima e passar pela Mostra de São Paulo e pelo Festival do Rio, o filme O Mensageiro, dirigido por Lucia Murat, chega aos cinemas brasileiros na próxima quinta-feira, 15/08. Com uma trama que se passa durante a ditadura militar no país, em 1969, o longa narra a história de um soldado que aceita levar uma mensagem de uma presa política para sua família.
Filmado no final da pandemia, O Mensageiro tem Valentina Herszage no papel de Vera, presa política durante a ditadura militar. Na prisão, a jovem de classe média conhece o soldado Armando, interpretado por Shi Menegat, que decide levar uma mensagem para sua família; Georgette Fadel interpreta a mãe de Vera e Floriano Peixoto, seu pai.
Com produção da Taiga Filmes, coprodução do Canal Brasil, do Telecine e da produtora argentina Cepa, e distribuição da Imovision, o filme conta também com Higor Campagnaro, Bruce Gomlevsky, Eduardo Speroni, Javier Drolas, Rose Germano, Francisco Paes, entre outros, no elenco.
Durante os meses de junho e julho, a diretora Lucia Murat promoveu sessões exclusivas para estudantes de escolas públicas de ensino médio e universitários do Estado do Rio, com debates com equipe e elenco sobre a memória da ditadura nos tempos atuais. Ao todo, foram realizadas 20 exibições gratuitas antes do lançamento oficial.
Para falar mais sobre O Mensageiro, conversamos com a diretora e com os protagonistas Valentina Herszage, Shi Menegat, que se identifica como uma pessoa trans não-binária, e Floriano Peixoto. No bate-papo, falaram sobre preparação de elenco, referências e ensaios virtuais, entrosamento com a equipe, questões políticas e expectativa para o lançamento.
Marco Ricca e Juan Paiva em cena: relação entre pai e filho nas telonas
Dirigido por Paulo Halm, autor das novelas Totalmente Demais e Bom Sucesso, o longa De Pai para Filho, recentemente premiado na primeira edição do Festival de Cinema de Paraty, chega aos cinemas nesta quinta-feira, 08/08.
O filme é um drama com humor sobre o duro acerto de contas entre pai e filho, envolvendo perdão, reconciliação e descoberta do amor. Com Marco Ricca, Juan Paiva e Miá Mello no elenco, a trama narra um inusitado reencontro entre pai e filho. Machado, pop star de uma banda de rock dos anos 80 agora fracassado e esquecido, decide se matar. Ao saber da morte do pai, José chega atrasado ao enterro e não sabe o que fazer com os pertences do pai, uma vez que nunca tiveram uma boa relação ao longo dos anos. No apartamento que recebeu como herança, José pela primeira vez conhece o universo do pai até que o próprio Machado reaparece em busca de reconciliação.
De Pai para Filho tem um forte componente musical a partiŕ do personagem Machado, que era tecladista e líder do Capa Preta, uma banda de rock que fez sucesso nos anos 80. O próprio diretor e roteirista Paulo Halm, ao lado de Felipe Rodarte, compuseram as canções que são tocadas e cantadas no filme. O piano é quase um personagem também: a personagem Kat é uma jovem virtuose, que foi aluna do Machado; para interpretá-la, a atriz Valentina Vieira teve aulas de piano na preparação. Ela chega a tocar em alguns trechos, mas foi dublada por pianistas profissionais.
Com exibições no Festival Mundial de Cine de Veracruz, no México, e no Festival de Petrópolis, o longa conta também com Thiago Fragoso, Pablo Sanábio, Charles Fricks, Xando Graça, Sergio Medeiros, Tati Vilella, Marcos França, Claudia Sardinha e Fabrício Santiago no elenco. Produzido pela Canhota Filmes, com coprodução da Globo Filmes, RioFilme e SECEC-RJ através dos recursos da Lei Paulo Gustavo via edital de apoio à distribuição, De Pai para Filho será distribuído pela ArtHouse e Filmes do Estação.
Para falar mais sobre o longa, que estreia na semana do Dia dos Pais, conversamos com os atores Juan Paiva, Marco Ricca e Miá Mello, que falaram sobre preparação, entrosamento com o elenco e expectativas para o lançamento.
Silvia Buarque no longa cearense Mais Pesado é o Céu
Prestes a completar quarenta anos de carreira, entre teatro, TV e cinema, Silvia Buarque segue sua trajetória artística em evidência. Na próxima semana, chega às telonas em Mais Pesado é o Céu, premiado longa do cineasta cearense Petrus Cariry.
O filme, consagrado no Festival de Cinema de Gramado com quatro kikitos, entre eles, melhor direção, conta a história de Teresa, interpretada por Ana Luiza Rios, que depois de acolher uma criança abandonada, conhece Antônio, papel de Matheus Nachtergaele, e os dois iniciam uma jornada pelas estradas. O passado em comum, para eles, são as memórias de uma cidade submersa no fundo de uma represa. A vida é sonho, mas o futuro é a incerteza.
Sétimo longa-metragem de Petrus Cariry, com produção de Bárbara Cariry e distribuição da Sereia Filmes, o filme se passa no Nordeste, mas os temas abordados são universais. Além de Gramado, Mais Pesado é o Céu também foi exibido na Mostra de São Paulo, no LABRFF, Los Angeles Brazilian Film Festival, no Cine Ceará, entre outros. O elenco conta também com Danny Barbosa, Buda Lira e Marcos Duarte.
Para falar mais sobre o filme, conversamos com a atriz Silvia Buarque, que interpreta Fátima. No bate-papo, ela falou sobre sua relação carinhosa com a família Cariry, que começou quando assistiu Corisco & Dadá, e relembrou alguns trabalhos realizados com eles, como: Os Pobres Diabos e Os Escravos de Jó, ambos dirigidos por Rosemberg Cariry. Silvia também relembrou outros trabalhos, entre eles, o longa Homem Onça, de Vinícius Reis, a novela América, de Gloria Perez e as séries Impuros e Betinho: No Fio da Navalha; e destacou sua trajetória nos palcos: recentemente reestreou, no Rio de Janeiro, a peça A Menina Escorrendo dos Olhos da Mãe, com Guida Vianna.
Sobre Mais Pesado é o Céu, Silvia falou dos bastidores, preparação para sua personagem, sotaque, entrosamento com a equipe e expectativa para o lançamento; além de elogiar o trabalho do diretor. Ao final da conversa, refletiu sobre sua carreira, que começou na TV Manchete e na Rede Globo, escolhas profissionais e o que deseja realizar no futuro.
Silvero Pereira: sucesso na TV, nos palcos e no cinema
Vencedor do Prêmio Grande Otelo de melhor ator pelo personagem Lunga no consagrado Bacurau, de Juliano Dornelles e Kleber Mendonça Filho, Silvero Pereira é um dos artistas mais aclamados da atualidade.
O cearense é ator, dramaturgo, produtor cultural, maquiador, iluminador, aderecista, diretor e artista plástico. Começou sua trajetória em 1998 e, desde então, atuou em vários grupos de teatro em seus 25 anos de carreira.
Conhecido pelo Coletivo Artístico As Travestidas, composto por atores e atrizes transexuais e travestis e artistas transformistas, o projeto já produziu diversos espetáculos ao redor do país. Ainda nos palcos, foi ovacionado com BR-Trans, que lhe rendeu diversos prêmios.
Sua estreia na TV aconteceu em 2017 na novela A Força do Querer, da Rede Globo, escrita por Gloria Perez; pelo personagem Nonato recebeu o Prêmio Extra de Televisão. Depois disso, se destacou no remake de Pantanal, em 2022, ao interpretar Zaquieu. No começo deste ano, foi o grande vencedor do programa The Masked Singer Brasil e já está confirmado no elenco de Garota do Momento, próxima novela das seis da Globo. Participou também da série Nada Suspeitos, da Netflix.
Nas telonas, apareceu pela primeira vez em Serra Pelada. Na sequência, atuou em longas e curtas como: Copa 181, No Fim de Tudo, Fantasma Neon, Me Tira da Mira, Bem-Vinda a Quixeramobim, De Repente Drag, além de Bacurau. Em 2022, foi homenageado com o Troféu Elke Maravilha no For Rainbow, Festival de Cinema e Cultura da Diversidade Sexual e de Gênero, em Fortaleza.
Presença constante no Festival de Cinema de Vitória, Silvero tem muito carinho pelo evento capixaba, no qual já participou de diversas atividades e lançou seu show Silvero Pereira Interpreta Belchior. Nesta 31ª edição, foi convidado para apresentar uma das noites, além de conduzir uma masterclass.
Entre uma sessão e outra, batemos um papo especial com o artista sobre sua carreira. Na conversa, realizada no camarim do Teatro Sesc Glória, Silvero falou com afeto da sua relação com o Festival de Vitória e com Lucia Caus, diretora do evento. Além disso, relembrou a trajetória da peça BR-Trans; falou da sua preparação para a novela Pantanal; destacou o sucesso do premiado filme Bacurau e seu trabalho com Leonardo Martinelli e Dennis Pinheiro no consagrado curta-metragem Fantasma Neon. Silvero também relembrou o sucesso do show Silvero Pereira Interpreta Belchior, que rodou o Brasil e culminou em um EP lançado recentemente, que conta com participações especiais de Ivete Sangalo e Bráulio Bessa; falou também do seu terceiro monólogo, Pequeno Monstro, que segue em cartaz.
Além disso, destacou seu próximo trabalho nas telonas: o aguardado longa-metragem Maníaco do Parque, dirigido por Mauricio Eça, que será lançado em outubro no Prime Video Brasil. No filme, ele interpreta o motoboy Francisco de Assis Pereira, serial killer que chocou o país ao ser condenado por atacar 23 mulheres e assassinar dez delas.
A trama se passa em São Paulo, em 1998, e mostra a intensa cobertura da imprensa na época e como uma jovem repórter precisou lidar com seus traumas pessoais enquanto encarava um dos principais casos policiais e midiáticos do país. O elenco conta também com Giovanna Grigio, Marco Pigossi, Xamã, Bruno Garcia, Mel Lisboa, Augusto Madeira, Christian Malheiros e Bruna Mascarenhas. O filme é produzido por Marcelo Braga; L.G. Bayão assina o roteiro com pesquisa da jornalista investigativa Thaís Nunes.
Carreira consagrada: homenagem no Festival de Vitória
O ator, diretor e escritor Lázaro Ramos foi o Homenageado Nacional da 31ª edição do Festival de Cinema de Vitória. Como parte da homenagem, o artista recebeu, na noite de encerramento, o Troféu Vitória e o Caderno do Homenageado, publicação inédita e biográfica, assinada pelos jornalistas Leonardo Vais e Paulo Gois Bastos, que trata da sua vida e trajetória profissional.
Ovacionado pelo público do Teatro Sesc Glória, foi apresentado pelos atores Dan Ferreira e Lucas Leto e recebeu o Troféu Vitória das mãos da atriz e esposa, Taís Araujo. Emocionado, relembrou sua trajetória no audiovisual brasileiro, falou sobre as oportunidades ao longo da carreira, sua participação em festivais e enalteceu o cinema brasileiro.
Nascido em Salvador, Bahia, Lázaro Ramos começou a atuar na década de 1990, no Bando de Teatro Olodum. No coletivo teatral, interpretou inúmeros clássicos como Sonho de uma Noite de Verão, de William Shakespeare; Ópera dos Três Vinténs, de Bertolt Brecht; e Dom Quixote, de Miguel de Cervantes. Além de textos autorais como o sucesso Ó Paí, Ó, que foi adaptado para o cinema, em 2007, com grande sucesso.
Ao realizar projetos fora do grupo, ele esteve em espetáculos como A Máquina (2000), de João Falcão, ao lado de Wagner Moura e Vladimir Brichta. Em 2007, atuou em O Método Gronholm, texto que ele retoma como diretor, em 2020. Desde 2015 dirige, atua e produz o espetáculo O Topo da Montanha, que, ao lado de Taís Araujo, interpreta o reverendo Martin Luther King, e que já levou mais de 300 mil espectadores ao teatro.
No cinema, esteve em mais de 40 produções, que transitam por diversos gêneros audiovisuais. Na lista de trabalhos estão o cultuado longa-metragem Madame Satã (2002), de Karim Aïnouz, que o fez figurar na lista de melhores atores do jornal The New York Times e lhe rendeu mais de 30 prêmios. Com Jorge Furtado, parceiro constante, fez O Homem que Copiava (2003), Meu Tio Matou um Cara (2004) e Saneamento Básico, o Filme (2007). Outro destaque da sua extensa filmografia é Cidade Baixa (2006), de Sérgio Machado, em que divide a cena com Wagner Moura e Alice Braga.
Em 2018, protagonizou O Beijo no Asfalto, de Murilo Benício, adaptação cinematográfica do clássico de Nelson Rodrigues. Seus trabalhos mais recentes são: As Verdades (2019), de José Eduardo Belmonte; Papai é Pop (2021), de Caito Ortiz; e Ó Paí, Ó 2 (2023), de Viviane Ferreira. Em 2022, lançou o longa-metragem Medida Provisória, que marcou sua estreia como diretor e foi premiado em diversos festivais internacionais de cinema.
Com mais de 30 participações em programas na TV, Lázaro atuou em novelas e séries, além de ser apresentador de programas. Com vários personagens memoráveis na televisão, estreou na telinha na série Sexo Frágil, em 2003. Nas novelas, sua primeira aparição foi em Cobras & Lagartos (2006), quando deu vida a Foguinho, papel que ganhou o imaginário popular e pelo qual foi indicado ao Emmy de melhor ator. Ele também interpretou papéis marcantes em novelas como Duas Caras (2007), Insensato Coração (2011) e Lado a Lado (2012).
Entre 2015 e 2018, protagonizou quatro temporadas da série Mister Brau, que se firmou como um dos marcos do empoderamento negro no Brasil. Seu trabalho mais recente em novelas foi o remake de Elas por Elas (2023/24), em que deu vida ao icônico Mário Fofoca.
Ainda na televisão, idealizou, dirigiu e apresentou o programa Espelho, do Canal Brasil, que esteve no ar por 16 anos. Após uma carreira de 17 anos na TV Globo, em 2021, Lázaro Ramos assinou com a Prime Video, onde assumiu o cargo de showrunner, profissional responsável por gerenciar da pré à pós-produção de obras para TV, streaming e mídias digitais. Essa parceria rendeu seu trabalho mais recente como diretor, o longa Um Ano Inesquecível: Outono (2023), romance musical adaptado do conto de Babi Dewet, e protagonizado por Gabz e Lucas Leto.
Além do teatro, cinema e televisão, nos últimos anos, Lázaro Ramos tem se dedicado também à literatura. Seu livro infantil de estreia foi A Velha Sentada, de 2010. Em 2015 e 2018 lançou, respectivamente, Caderno de Rimas de João e Caderno Sem Rimas da Maria, inspirados em seus filhos. Em 2019, publicou Sinto o que Sinto: e a Incrível História de Asta e Jase, em parceria com o Mundo Bita, e O Pulo do Coelho (2021). Em 2017, chegou às livrarias o best-seller Na Minha Pele, livro que marca sua estreia na literatura adulta e o consagrou como um dos escritores negros mais vendidos do país. Em 2022, publicou o livro Medida Provisória: Diário do Diretor, que conta os bastidores da direção de seu primeiro filme; e Você não é Invisível, em que escreve pela primeira vez para os jovens.
Para falar mais sobre a homenagem, conversamos com Lázaro Ramos antes da cerimônia, no Hotel Senac Ilha do Boi, que falou sobre esse momento especial, cinema brasileiro e festivais. Além disso, registramos os melhores momentos da emocionante homenagem no Teatro Sesc Glória.
Dirigido por Pedro Diogenes, de Pajeú e Inferninho, e protagonizado por Démick Lopes, o longa A Filha do Palhaço chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 30/05, com distribuição da Embaúba Filmes.
A trama traz como personagem principal, Joana, interpretada por Lis Sutter, uma adolescente que vai passar uma semana com seu pai, Renato, papel de Démick Lopes, um humorista que interpreta uma personagem chamada Silvanelly. Esse tempo juntos será a oportunidade para se conhecerem melhor, enquanto a vida de ambos passa por grandes transformações.
Renato não conhece bem sua filha, que cresceu longe do pai. Joana tem muitas perguntas, e Renato não está preparado para responder a todas elas. Ele vive o dilema de ter que subir num palco e fazer os outros rirem, enquanto passa por diversos conflitos internos com relação à paternidade e como revelar sua sexualidade para a filha adolescente. Na construção desse personagem, Démick Lopes trabalhou com as preparadoras de elenco Samya de Lavor e Elisa Porto para chegar a esses dois lados quase que como duas personagens diferentes: Renato e Silvanelly.
Com produção da Marrevolto Filmes, em associação com a Pique-Bandeira Filmes, o longa conta também com Jesuíta Barbosa, Jupyra Carvalho, Ana Luiza Rios, Valéria Vitoriano, Patrícia Dawson, Luiza Nobel, David Santos, Rafael Martins, Mateus Honori, Vic Servente, Jenniffer Joingley, Pipa e Patricia Nassi no elenco.
Vencedor do prêmio de melhor filme pelo júri popular e pela crítica na Mostra de Cinema de Gostoso, A Filha do Palhaço também foi premiado na Mostra Tiradentes. No For Rainbow, Festival de Cinema e Cultura da Diversidade Sexual e de Gênero, levou três prêmios; e no Cine Ceará rendeu o troféu de melhor ator para Démick Lopes, que interpreta Silvanelly, inspirada na personagem do humor cearense Raimundinha, criação de Paulo Diógenes que, infelizmente, faleceu este ano.
Com roteiro de Amanda Pontes, Michelline Helena e Pedro Diogenes, o filme traz Victor de Melo como diretor de fotografia; a direção de arte é de Thaís de Campos e o figurino de Lia Damasceno; Victor Costa Lopes assina a montagem e a trilha sonora é de Cozilos Vitor e João Victor Barroso. A produção executiva é de Amanda Pontes e Caroline Louise.
Para falar mais sobre A Filha do Palhaço, conversamos com o diretor Pedro Diogenes. No bate-papo, ele falou sobre a recepção do público em festivais, humor cearense, a inspiração em Raimundinha, elenco, roteiro, paternidade, ascensão do cinema cearense, entre outros assuntos.
Primeiro longa produzido pelo núcleo de cinema do Nós do Morro, A Festa de Léo, dirigido por Luciana Bezerra e Gustavo Melo, chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 30/05, com um elenco formado pela comunidade vidigalense.
Ressaltando a força feminina, o filme narra a história de Rita, interpretada por Cintia Rosa, moradora do Morro do Vidigal, uma das favelas mais famosas do Rio de Janeiro, e mãe dedicada que deseja dar para o filho Léo, papel de Arthur Ferreira, uma festa de aniversário pelos seus doze anos. Porém, com a chegada da data, descobre que todo o dinheiro que havia juntado para a festa foi roubado por Dudu, seu marido, vivido por Jonathan Haagensen, para pagar uma dívida perigosa com os moradores locais. A trama gira em torno da corrida contra o tempo da busca de Rita por formas de conseguir o dinheiro para salvar a vida do pai de seu filho e poder comemorar com ele o aniversário.
Exibido no Festival do Rio, na Mostra de São Paulo e na Mostra de Cinema de Tiradentes, o longa rendeu o prêmio de melhor atriz para Cintia Rosa no FESTin, Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa, em Portugal. Produzido pela Coqueirão Pictures, em coprodução com a Globo Filmes, Nós do Morro e RioFilme, e os produtores associados Rosane Svartman, Jorge Furtado e Favela dos Filmes, o título será distribuído pela Bretz Filmes.
O elenco conta também com Mary Sheyla, Neusa Borges, Babu Santana, Jonathan Azevedo, Luciano Vidigal, Márcio Vito, Roberta Rodrigues, Thiago Martins, Juan Paiva, entre outros. Produzido por Diogo Dahl, a fotografia é de Renato Falcão e a direção de arte de Wendel Barros; Maria Gorette assina o figurino e Wesley Pachu a maquiagem. A trilha sonora é de Jarbas Bittencourt e a montagem de Quito Ribeiro e Alessio Slossel.
Para falar mais sobre A Festa de Léo, conversamos com a protagonista Cintia Rosa e com o ator Jonathan Haagensen.
Filipe Bragança interpreta Sidney Magal em cinebiografia
Protagonizado por Filipe Bragança, a comédia romântica musical Meu Sangue Ferve por Você, dirigida por Paulo Machline, chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 30/05, com a história de amor entre Sidney Magal, um astro em ascensão no final dos anos de 1970, e seu grande amor, Magali West.
A trama se passa em 1979, quando Magal, um dos artistas mais populares e celebrados do país, segue a rotina de shows e compromissos em Salvador, na Bahia. Durante um programa de TV, conhece a deslumbrante Magali, interpretada por Giovana Cordeiro, e é acometido por uma paixão inédita e avassaladora.
Para conquistá-la, precisará vencer a resistência de Jean Pierre, papel de Caco Ciocler, seu empresário passional, além da desconfiança da família, amigos e da própria Magali. Embalado por grandes sucessos, o filme narra os encontros e desencontros dessa explosão de amor que mudará para sempre a vida do casal Magal e Magali.
Com distribuição da Manequim Filmes e produção assinada pela Mar Filmes e Amaia Produções, o longa conta também com Emanuelle Araujo, Sidney Santiago Kuanza, Sol Menezzes, Pablo Morais e Tânia Toko. Na equipe artística, traz profissionais como: o diretor de fotografia Marcelo Durst; a diretora de arte Marinês Mencio; e a figurinista Masta Ariane. As coreografias são de Lili de Grammont e a preparação vocal é de Marcello Boffat; o elenco foi preparado por Christian Duurvoort.
O roteiro de Meu Sangue Ferve por Você, que foi exibido na Mostra de São Paulo e no Festival do Rio, é assinado por Roberto Vitorino e teve participação de Homero Olivetto, Thiago Dottori e do próprio diretor Paulo Machline, que conta que o filme traz elementos da época, mas também outros que são atemporais. A produção é de Diane Maia, Joana Mariani, Dan Klabin e Paulo Machline.
Para falar mais sobre o filme, fizemos dois programas especiais. Na primeira parte, conversamos com o icônico Sidney Magal e com o protagonista Filipe Bragança. Na segunda parte, o bate-papo traz a atriz Giovana Cordeiro e o diretor Paulo Machline.
Aperte o play e confira:
PARTE 1 | Entrevista com Filipe Bragança e Sidney Magal:
PARTE 2 | Entrevista com Giovana Cordeiro e Paulo Machline:
Morando com o Crush, nova comédia romântica de Hsu Chien, apresenta Giulia Benite, da franquia Turma da Mônica, e Vitor Figueiredo, em seu primeiro longa-metragem nos cinemas, como Luana e Hugo, dois jovens que vivem as emoções do primeiro amor.
Mas a história, que estreia nas telonas nesta quinta-feira, 23/05, tem um desdobramento inusitado: quando ainda estão se conhecendo, por coincidência, seus pais começam a namorar e eles acabam indo morar na mesma casa.
No roteiro de Sylvio Gonçalves, Luana é uma adolescente dedicada aos estudos que sonha em passar no vestibular para medicina e construir uma carreira, a exemplo da mãe, que faleceu. Ela vive com o pai, Fábio, interpretado por Marcos Pasquim, com quem tem uma forte relação de cumplicidade e parceria, e de quem acha que herdou uma completa falta de sorte no amor. Mas quando se apaixona à primeira vista por Hugo, Luana conta com a ajuda da amiga Sofia, vivida por Luísa Bastos, para deixar a timidez de lado e investir no crush.
A maré de azar da garota parece ter acabado quando Hugo convida Luana para um encontro nas férias. Porém, tudo vai por água abaixo quando ela precisa trocar os planos no cinema por um jantar com Antônia, papel de Carina Sacchelli, a nova namorada do pai; que ela descobre ser ninguém menos do que a mãe de Hugo. A vida dos dois adolescentes vira de cabeça para baixo quando seus pais decidem aceitar uma proposta de emprego e morar juntos na mesma casa, em uma cidade no interior. Agora, Luana e Hugo vão precisar aprender a conviver e lidar com a nova dinâmica familiar, além de disfarçar os sentimentos que têm um pelo outro, já que o relacionamento dos pais acabou gerando uma situação delicada: agora eles são considerados praticamente irmãos.
Com produção da Paris Entretenimento, em coprodução com a Paramount Pictures e da Simba Content, e apoio do Telecine, o longa, que será distribuído pela Paris Filmes, conta também com Júlia Olliver, Ryancarlos de Oliveira, Juliana Alves, Amaurih Oliveira, Ed Gama, Sara Alves, Alice Baltezam, Jenifer Ramos, Narjara Turetta, Edu Mendonça, Mariana Catalane, Laura Tietz, Yonara Karam, Manuela Freitas e Diego de Lima no elenco.
Para falar mais sobre Morando com o Crush, conversamos com os protagonistas Giulia Benite e Vitor Figueiredo sobre bastidores e expectativa para o lançamento.
Baseado em um dos livros mais vendidos e cultuados da autora Clarice Lispector, o filme A Hora da Estrela, dirigido por Suzana Amaral, será relançado nos cinemas em versão digitalizada em 4K depois de quase quarenta anos de sua estreia.
Protagonizado por Marcélia Cartaxo, que recebeu o Urso de Prata de melhor atriz no Festival de Berlim, em 1986, o longa acompanha a jovem Macabéa, uma nordestina datilógrafa que encontra um namorado em São Paulo e sonha com a felicidade.
Após digitalizar e lançar Durval Discos, de Anna Muylaert, a Sessão Vitrine Petrobras reestreia nos cinemas, a partir desta quinta-feira, 16/05, o clássico brasileiro, que recebeu seis prêmios no Festival de Cinema de Brasília, em 1985, entre eles, melhor filme, direção e atriz.
A digitalização da obra aconteceu no Rio de Janeiro, aos cuidados de Débora Butruce, curadora e responsável pelos filmes de patrimônio do projeto: “Graças ao patrocínio da Petrobras é possível incluir filmes de patrimônio entre os lançamentos da Sessão Vitrine Petrobras, resgatando a memória do audiovisual nacional e favorecendo a formação de uma cultura cinematográfica baseada em referências brasileiras, ação essencial para a valorização do nosso cinema”, afirma Silvia Cruz, criadora do projeto e sócia-fundadora da Vitrine Filmes.
Na trama, Macabéa é uma mulher nordestina que mal tem consciência de existir. Após perder uma velha tia, seu único elo com o mundo, ela viaja para São Paulo, onde aluga um quarto, se emprega como datilógrafa e gasta suas horas ouvindo a Rádio Relógio. Apaixona-se, então, por Olímpico de Jesus, um metalúrgico nordestino, que logo a trai com uma colega de trabalho. Desesperada, Macabéa consulta uma cartomante que lhe prevê um futuro luminoso, diferente do que a espera.
Além de Marcélia Cartaxo, o filme também conta com Tamara Taxman, Fernanda Montenegro, Umberto Magnani, José Dumont e Marcus Vinicius no elenco. O roteiro, baseado no romance homônimo de Clarice Lispector, é assinado por Suzana Amaral e Alfredo Oroz.
Para celebrar a volta do longa aos cinemas, a Sessão Vitrine Petrobras realizou uma pré-estreia na Cinemateca Brasileira, em São Paulo, com exibição da obra ao ar livre. A protagonista Marcélia Cartaxo marcou presença no evento, assim como Assunção Hernandes, produtora do filme, e Claudia Rezende, uma das filhas de Suzana Amaral.
Aperte o play e confira os melhores momentos da exibição e uma entrevista exclusiva com a atriz paraibana Marcélia Cartaxo:
Protagonizado por Johnny Massaro, Luisa Arraes e Ravel Andrade, Transe, que chega aos cinemas nesta quinta-feira, 02/05, conta uma vertiginosa história de amor em uma mistura de ficção e documentário que registra a polarização política às vésperas das eleições presidenciais de 2018.
Dirigido por Anne Pinheiro Guimarães e Carolina Jabor, o filme, exibido no Festival do Rio, na Mostra de São Paulo e no Mix Brasil, tem cenas rodadas entre as manifestações do #EleNão e o resultado das eleições de 2018. Transe usa o contexto nacional como engrenagem para os encontros e desencontros da personagem de Luisa, que se depara com a possibilidade de um candidato de extrema direita chegar ao poder. Em meio às reivindicações pelos direitos das mulheres e à liberdade do amor, a jovem percebe que vive numa bolha e que a realidade é mais complexa e, por vezes, mais assustadora.
O longa é definido pelas diretoras como um coming of age da política, ao retratar o cenário social brasileiro de seis anos atrás, do ponto de vista de uma nova geração de jovens brasileiros. Na trama, Luisa é uma jovem atriz que vive com seu namorado músico, Ravel. Ela conhece Johnny, um espírito livre, e os três vivem um relacionamento baseado no amor livre, quando um perigo iminente ameaça colocar o futuro de todos em risco.
Com roteiro de Anne Pinheiro Guimarães e Carolina Jabor, o longa conta também com participações especiais de Ana Flavia Cavalcanti, Bella Camero, Célio Junior, Cláudio Prado, Dudu Rios, Maria Clara Drummond, Matheus Macena, Matheus Torreão, Pastor Henrique Vieira e Priscila Lima. A fotografia é de Daniel Venosa, produção da Cosmocine e Conspiração; com distribuição da ArtHouse e Filmes do Estação.
Para falar mais sobre Transe, conversamos com os protagonistas Johnny Massaro, Luisa Arraes e Ravel Andrade; e também com as diretoras Anne Pinheiro Guimarães e Carolina Jabor. No bate-papo, falaram sobre a ideia do projeto, bastidores, filmagens nas manifestações, o atual momento do cinema brasileiro, entre outros assuntos.
Em agosto de 2004, a história de Olga Benário chegava aos cinemas brasileiros na cinebiografia dirigida por Jayme Monjardim. Em sua estreia nas telonas, Camila Morgado se destacou ao protagonizar Olga, que alcançou 385 mil pessoas apenas em seu primeiro fim de semana de exibição.
Conhecida por sua personagem Manuela na minissérie A Casa das Sete Mulheres, seu primeiro trabalho na TV, exibida em 2003 na Rede Globo, Morgado ganhou ainda mais notoriedade ao interpretar a alemã, judia e comunista Olga Benário Prestes nas telonas. Com quase três milhões de espectadores, o longa recebeu diversos prêmios, entre eles, o de melhor filme segundo o público no Festival de Havana.
Depois disso, Camila Morgado, hoje considerada uma das mais talentosas atrizes de sua geração, seguiu se destacando com diversos trabalhos. Além do sucesso no teatro, na TV atuou em Um Só Coração, América (sua primeira novela), Viver a Vida, Avenida Brasil, O Canto da Sereia, O Rebu, Babilônia, A Lei do Amor, o remake de Pantanal, entre tantos outros. No streaming, participou da série Sentença e de Bom Dia, Verônica, que lhe rendeu o Prêmio APCA. Atualmente, está no ar no remake de Renascer, na Rede Globo.
Nas telonas, Morgado se destacou ao interpretar diversas personagens em filmes dos mais variados gêneros. Além do sucesso estrondoso de Olga, no qual foi premiada no Sesc Melhores Filmes, foi indicada ao Prêmio Guarani do Cinema Brasileiro por O Animal Cordial, de Gabriela Amaral Almeida, entre outros sucessos.
Em novembro de 2023, Camila Morgado foi uma das convidadas especiais da 13ª edição do Circuito Penedo de Cinema, em Alagoas, e participou do júri da mostra Festival do Cinema Brasileiro. Aproveitamos a presença da atriz no evento e fizemos um programa especial relembrando sucessos de sua carreira.
No bate-papo, Camila falou com carinho de Olga e o impacto que o longa, rodado em película, teve em sua vida, além de narrar situações engraçadas sobre o filme em um festival na Índia e a repercussão que causa no público até hoje; relembrou o sucesso da comédia Até que a Sorte Nos Separe 2 e a alegria em trabalhar com Leandro Hassum; falou também da minissérie A Casa das Sete Mulheres e da peça A Falecida; elogiou a diretora Gabriela Amaral Almeida, de O Animal Cordial, e também seus colegas de elenco, entre eles, Luciana Paes, e o preparador René Guerra; citou sua parceria com Murilo Benício em Divórcio; relatou a imersão nos bastidores de Vergel, de Kris Niklison; e falou também do filme Domingo, de Clara Linhart e Fellipe Barbosa, e revelou que mandou uma cópia do longa para o presidente Lula, enquanto ele estava preso, e recebeu uma carta de agradecimento.