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Bete Mendes será homenageada no 29º Festival de Cinema de Vitória

por: Cinevitor
A atriz durante o Festival de Gramado deste ano.

Com mais de 50 anos de carreira e uma das personalidades mais importantes para as artes cênicas e para o audiovisual brasileiro, a atriz Bete Mendes será a Homenageada Nacional da 29ª edição do Festival de Cinema de Vitória, que acontecerá entre os dias 19 e 24 de setembro, no Centro Cultural Sesc Glória.

Figura central em diversos momentos da produção cultural no Brasil, a atriz tem um currículo com dezenas de trabalhos no cinema, na televisão e no teatro. Sobre ser homenageada no 29º Festival de Cinema de Vitória, ela se diz honrada: “Fico numa felicidade imensa com essa homenagem porque esse festival é extraordinário, o trabalho que vocês fazem é genial. Estou felicíssima com essa homenagem”.

A atriz receberá o Troféu Vitória, além de um caderno biográfico e inédito que aborda a sua trajetória. A escolha de Bete Mendes reforça o trabalho de documentação e da construção de memória da produção cultural brasileira realizada pelo Festival de Cinema de Vitória ao longo das últimas duas décadas: “É uma grande satisfação para o nosso evento realizar esse trabalho documental sobre figuras tão importantes da cultura brasileira. Bete Mendes é a personificação do talento e da resistência, tão característicos da produção cultural brasileira”, disse Lucia Caus, diretora do festival.

Paulista, da cidade de Santos, Bete Mendes surge profissionalmente em 1968, na peça A Cozinha, de Arnold Wesker, com tradução de Millôr Fernandes e direção de Antunes Filho. No mesmo ano, brilhou na sua estreia na televisão, ao interpretar Renata na novela Beto Rockfeller; a produção é um marco na teledramaturgia brasileira e mudou o rumo das tramas televisivas.

Em 1974, estreou na TV Globo em O Rebu, de Bráulio Pedroso. Bete interpretou a personagem Silvia, na novela que marcou história ao situar sua trama, com mais de 100 capítulos, em um enredo de 24 horas. Neste trabalho, ela contracenou com um dos maiores nomes do teatro brasileiro, o ator e diretor Ziembinski.

Na emissora carioca participou de trabalhos icônicos como as novelas Tieta (1989/1990), O Rei do Gado (1996/1997), América (2005), além das minisséries Anos Rebeldes (1992) e A Casa das Sete Mulheres (2003). Bete também passou pela TV Manchete, onde trabalhou em Brida (1988); na Bandeirantes, fez Pé de Vento (1980) e Dulcinéia Vai à Guerra (1980/1981); e no SBT, atuou em Seus Olhos (2004). No teatro, ela integrou o elenco do clássico musical Gota D’Água (1974), de Paulo Pontes e Chico Buarque, ao lado de Bibi Ferreira.

No cinema, um de seus primeiros trabalhos foi As Delícias da Vida (1974), de Maurício Rittner, ao lado de Vera Fischer. Um dos momentos mais marcantes da sua carreira na sétima arte é o filme Eles Não Usam Black-Tie (1981), de Leon Hirszman, adaptação cinematográfica do texto de Gianfrancesco Guarnieri, em que atuou com Fernanda Montenegro e Carlos Alberto Riccelli. Seu trabalho mais recente no cinema é Introdução à Música do Sangue (2017), de Luiz Carlos Lacerda.

Paralela à carreira artística, Bete Mendes também tem uma relevante atuação na política desde os anos 1970, quando era ativista e lutou contra a ditadura militar. Foi uma das fundadoras do Partido dos Trabalhadores (PT), pelo qual se elegeu deputada federal entre os anos de 1983 e 1987.

Elegeu-se novamente deputada federal, desta vez pelo PMDB, para o mandato que aconteceu dos anos 1987 a 1991, e participou da elaboração da Constituinte de 1987. Também foi Secretária de Cultura do Estado de São Paulo, de março de 1987 a dezembro de 1988; e presidenta da Funarj, Fundação de Artes do Estado do Rio de Janeiro, em 1999.

Além de Bete, o festival também anunciou o homenageado capixaba deste ano: o cineclubista, produtor, realizador audiovisual, fotógrafo, compositor e ambientalista, Sebastião Ribeiro Filho, o Tião Xará. Com sua vivência múltipla em diversas áreas, Tião Xará personifica o talento dos produtores culturais do Espírito Santo, além de ser uma figura fundamental para o cineclubismo capixaba.

Foto: Edison Vara/Agência Pressphoto.

45 do Segundo Tempo

por: Cinevitor

Direção: Luiz Villaça

Elenco: Tony Ramos, Cássio Gabus Mendes, Ary França, Louise Cardoso, Denise Fraga, Filipe Bragança, Georgina Castro, Fabio Nassar, Kiko Marques, Bruno Hoffmann, Arthur Kohl, Livia La Gatto, Giovanni Gallo, Olivia Araujo, Theo Werneck, Mauricio de Barros, Amanda Lyra, Flavia Garrafa, Luiz Ramalho, Vicki Araujo, Luciana Carnieli, Carlos Ladessa, Lucy Han Ah Lum, João Bresser, Fábio Herford, Paula Ravache, Geraldo Rodrigues, Ju Colombo, Fernando Sampaio.

Ano: 2022

Sinopse: Pedro Baresi é um palmeirense roxo e dono da tradicional cantina italiana Baresi, que reencontra depois de 40 anos seus amigos de colégio Ivan e Mariano para recriar uma foto tirada na inauguração do metrô de São Paulo, em 1974. Pedro ama futebol, ama a culinária italiana e ama sua vira-lata Calabresa, mas as dificuldades financeiras e a falta de esperança o fazem refletir sobre sua própria existência. Os três amigos revivem memórias dos melhores dias de suas vidas e seguem em busca de Soninha, a musa da infância deles.

Nota do CINEVITOR:

Elenco de A Porta ao Lado, de Julia Rezende, fala sobre o filme exibido no 50º Festival de Gramado

por: Cinevitor
Elenco e diretora no tapete vermelho do festival.

Exibido na terça-feira, 16/08, quinto dia do 50º Festival de Cinema de Gramado, A Porta ao Lado, oitavo filme de Julia Rezende, se destacou na mostra competitiva de longas-metragens brasileiros.

A programação no Palácio dos Festivais contou também com os curtas-metragens O Pato, de Antônio Galdino, e Solitude, de Tami Martins e Aron Miranda; além do longa argentino Cuando Oscurece, de Néstor Mazzini. A noite também foi marcada pela Homenagem Gramado 50 anos para Gina O’Donnell, Ivo Czamanski e Hélio Nascimento.

Produzido por Mariza Leão, o filme encontra Mari, interpretada por Letícia Colin, quando ela é atravessada pelo desejo. Desejo erótico, desejo de mudança e de ressignificações. Ela vive um casamento estável com Rafa, papel de Dan Ferreira, com quem divide a vida, a casa, os planos e um acordo de exclusividade. Ao se aproximar de seus novos vizinhos, Isis (Bárbara Paz) e Fred (Túlio Starling), um casal que vive um relacionamento aberto, que separa sexo de amor e que decidiu não ter filhos, Mari começa a questionar o seu casamento. O encontro dos dois casais irá provocar desejos, dúvidas, inseguranças, mentiras e transformações nos quatro personagens, fazendo com que cada um reavalie suas escolhas.

No palco do Palácio dos Festivais, Julia fez seu discurso ao lado de vários integrantes da equipe: “Estou muito feliz de exibir meu filme aqui. É minha primeira vez em Gramado e estar aqui no aniversário de 50 anos do festival é, sem dúvida, muito emocionante. Esse filme surgiu do desejo de seguir investigando as relações afetivas, de falar de amor, de sexo, de desejo”.

Com roteiro de Patricia Corso, L.G. Bayão e colaboração de Leonardo Moreira, produção da Morena Filmes, fotografia de Dante Belluti e Nonato Estrela e distribuição da Manequim Filmes, o elenco conta também com participações especiais de Louise Cardoso e Dani Ornellas.

Para falar mais sobre o filme, conversamos com o elenco logo depois do debate que aconteceu no dia seguinte à exibição: Letícia Colin, Dan Ferreira, Bárbara Paz e Túlio Starling.

Aperte o play e confira:

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Foto: Edison Vara/Agência Pressphoto. 

O Pastor e o Guerrilheiro: Johnny Massaro fala sobre o filme exibido no 50º Festival de Gramado

por: Cinevitor
O elenco no tapete vermelho do festival.

Na segunda-feira, 15/08, quarto dia da 50ª edição do Festival de Cinema de Gramado, o filme O Pastor e o Guerrilheiro, dirigido por José Eduardo Belmonte, foi exibido na mostra competitiva de longas-metragens brasileiros.

A programação no Palácio dos Festivais contou também com os curtas-metragens Tekoha, de Carlos Adriano, e Serrão, de Marcelo Lin; além do longa estrangeiro O Último Animal, de Leonel Vieira, uma coprodução entre Portugal e Brasil.

Com produção de Nilson Rodrigues e protagonizado por Johnny Massaro, O Pastor e o Guerrilheiro é inspirado em uma história real, que se passa nas décadas de 1960 e 1970, e na virada do milênio, nos últimos dias de 1999. Na trama, Juliana, interpretada por Julia Dalavia, filha ilegítima de um coronel que comete suicídio, descobre que seu pai foi torturador durante a ditadura militar no Brasil.

O elenco conta também com César Mello, Cássia Kis, Sergio Mamberti, Antônio Grassi, Ana Hartmann, Tulio Starling, Ricardo Gelli, Buda Lira, entre outros. O roteiro, que aborda temas como a Guerrilha do Araguaia, é assinado por Josefina Trotta, baseado em uma história de José Eduardo Belmonte; a fotografia é de Barbara Alvarez e a distribuição é da A2 FIlmes.

No palco do Palácio dos Festivais, Belmonte fez um discurso ao lado de vários integrantes da equipe: “Essa história me levou de volta a lugares emocionais e físicos da minha história. Eu sou estudante da UnB e reencontrei com várias situações que vivi. O filme foi feito com muito carinho e paixão. Espero que ele dialogue com vocês, assim como dois personagens muito diferentes dialogaram entre si para acharem um consenso. A história deles avançou no tempo e dialogou com outra geração que se interessou, que também é um pouco a trama dessa história”

Para falar mais sobre o longa, conversamos com Johnny Massaro, que interpreta o guerrilheiro do título.

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Foto: Edison Vara/Agência Pressphoto.

7º Festival VerOuvindo: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor
Cena do curta O Riso da Mata, de Priscila Jácomo e Melquior Brito.

A sétima edição do festival VerOuvindo, que promove o cinema brasileiro com acessibilidade, acontecerá entre os dias 21 e 28 de agosto durante a Semana Estadual da Pessoa com Deficiência. Todas exibições de filmes de curta e de longa-metragem contam com tradução em Libras (língua brasileira de sinais), audiodescrição e legendas para surdos e ensurdecidos.

A programação será realizada em formato híbrido. As sessões e atividades presenciais acontecerão no Cinema da Fundação (Derby e museu), no Cinema da UFPE e no Cais do Sertão, no Recife; no Campus Agreste da UFPE, em Caruaru; e no Teatro Silogeu, em Vitória de Santo Antão.

O 7º Festival VerOuvindo promove exibição de curtas e longas, atividades formativas bilíngues (português e Libras) como a Jornada VerOuvindo, masterclasses e debates sobre audiovisual e acessibilidade comunicacional. Além de exibir filmes, o VerOuvindo produz conteúdo acessível para as obras audiovisuais.

“A gente fica contente que, a cada ano, o VerOuvindo ganha reconhecimento dos profissionais do audiovisual e da acessibilidade, dos que fazem as políticas públicas e principalmente do público pernambucano e dos que vêm de outros estados para prestigiar o evento. Além de ter ampliado o alcance por meio das transmissões on-line”, disse Liliana Tavares, coordenadora do festival.

Nesta edição, o VerOuvindo celebra os 50 anos do cinema de animação em Pernambuco. O festival exibe no dia 24 de agosto dois filmes que são marcos no gênero: Vendo/Ouvindo, de Lula Gonzaga e Fernando Spencer, primeiro curta de animação produzido no estado, e a estreia de Além da Lenda, de Marcos França e Marília Mafé, sendo o primeiro longa animado realizado em Pernambuco.

As sessões não competitivas têm curadoria de Amanda Mansur, pesquisadora e professora da Universidade Federal de Pernambuco. A curadoria da mostra competitiva de curtas com audiodescrição é de Elizabet Sá. Já a mostra competitiva de curtas com Libras tem curadoria de Carlos di Oliveira.

Entre as sessões, o festival exibe o longa Espero que esta te encontre e que estejas bem, com a presença da diretora pernambucana Natara Nery. Além disso, cinco curtas-metragens pernambucanos também ganham destaque com o Prêmio VerOuvindo Serviço de Acessibilidade: A Saga da Asa Branca, de Lula Gonzaga; Pega-se Facção, de Thaís Braga; Da boca da noite à barra do dia, de Tiago Delácio; Vivências, de Everton Amorim; e Entremarés, de Anna Andrade.

O festival conta com duas mostras competitivas de curtas, uma com Audiodescrição e uma com Libras. As mostras exibem filmes da Bahia, Ceará, Distrito Federal, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo e Santa Catarina. Os filmes concorrem ao Troféu VerOuvindo e prêmios em dinheiro (R$1.000,00 cada categoria). A premiação é direcionada a melhor audiodescrição e a melhor tradução em Libras nas categorias ficção, documentário, animação e júri popular.

Todos os anos, o festival realiza a Sessão Memória trazendo filmes históricos com acessibilidade comunicacional. Este ano, será exibido A Filha do Advogado, de Jota Soares, um dos  primeiros filmes de ficção do histórico Ciclo do Recife, que ganha audiodescrição e tradução em Libras proporcionando acessibilidade para pessoas com deficiência visual ou auditiva. Uma novidade desta edição é uma sessão de cinema ao ar livre, no vão do Centro Cultural Cais do Sertão, no Bairro do Recife, com exibição de dois episódios da série Destinos da Fé.

O 7º Festival VerOuvindo presta homenagem a linguista, professora e pesquisadora Vera Lúcia Santiago, que atua na legendagem para surdos e audiodescrição; e a tradutora e intérprete de Libras Angela Russo, integrante do Grupo de Teatro Signatores – Teatro com Surdos e sócia da empresa Para Todos Acessibilidade.

O festival tem como audiodescritores: Bruna Cortez, Bruna Gosling, Elizabet Sá, Liliana Tavares, Michell Platini, Michelle Alheiros, Rafael Braz, Silvia Albuquerque, Thais Lima e Tulio Rodrigues. A equipe de tradutores intérpretes de Libras é formada por Carlos Di Oliveira, Yasmim Patrícia, Mirella Cavalcanti e Roberto Carlos. A Legendagem LSE é feita por Robson Ugo Souza.

Conheça os filmes selecionados para o 7º VerOuvindo:

MOSTRA COMPETITIVA | AUDIODESCRIÇÃO

Flor no Quintal, de Mercicleide Ramos de Almeida Assis (PB)
Fora de Época, de Andrezza Czech e Laís Catalano Aranha (SP)
Glênio, de Luiz Alberto Cassol (RS)
Lá no Quintal de Joaquim!, de Daniella Forchetti (SP)
Mar, cores, sons e texturas: O olhar quilombola na infância, de Gabriel Moreira Bispo (BA)
O cuidado vem da terra, de Luis dos Santos Miguel (SP)
O peixe: a pequena ponte entre a gula e a luxúria, de Natasha Jascalevich (RJ)
O Riso da Mata, de Priscila Jácomo e Melquior Brito (SP)
Pela luz dos olhos teus, de José Ednilson Almeida Sacramento (BA)
Por entre as frestas, de Luini Nerva (RS)
Redoma, de Pedro Vitor Ferraz (PE)
Respiro, de Carolina Queiroz (PE)
Santos às cegas, de Ycaro Samaniego (SP)
Sob a sombra da palmeira, de Tomyo Costa Ito (MG)
Um conto: histórias em resíduos, de Paulo W. Lima (CE)

MOSTRA COMPETITIVA | LIBRAS

Configuração Inclusiva, de Carolina Queiroz (PE)
Das Goiabeiras ao Iguape, de Diógenes Lopes (CE)
Deixe o Sol Entrar, de Ricardo Soares (RJ)
Engenho de Dentro, de William Costa Lima (SP)
Forrando a Vastidão, de Higor Gomes (MG)
Milk Shakespeare, de Alex Ribeiro e Fernando Guimarães (DF)
Reflexão, de Jonathan R. de Almeida (SP)
Regionalização do Espaço Mundial, de Desenrolado (CE)
Sambaqui sociedade redescoberta, de Thiago Bezerra Benites (SC)

Foto: Andréia Paiva.

Noites Alienígenas: Chico Diaz e Gabriel Knoxx falam sobre o filme exibido no 50º Festival de Gramado

por: Cinevitor
Chico Diaz durante o debate do filme.

No domingo, 14/08, terceiro dia da 50ª edição do Festival de Cinema de Gramado, o filme acriano Noites Alienígenas, dirigido por Sérgio de Carvalho, foi exibido na mostra competitiva de longas-metragens brasileiros.

A programação no Palácio dos Festivais contou também com os curtas-metragens Ímã de Geladeira, de Carolen Meneses e Sidjonathas Araújo, e O Elemento Tinta, de Luiz Maudonnet e Iuri Salles; além do longa mexicano El camino de Sol, de Claudia Sainte-Luce.

Apesar de sua longa tradição na produção de audiovisual, desde os anos de 1970, em Super-8, e posteriormente, em VHS, o cinema do Acre era, basicamente, feito para consumo local. Depois de passar por Gramado, Noites Alienígenas será o primeiro longa do estado a estrear em cinemas. Com produção da Saci Filmes, traz no elenco Chico Diaz, Gabriel Knoxx, Adalino, Gleici Damasceno, Joana Gatis, Chica Arara, Bimi Huni Kuin, Duace, entre outros; a distribuição será da Vitrine Filmes.

O filme parte do livro homônimo, escrito em 2011 pelo diretor, e retrata o lado urbano da capital do estado, Rio Branco, por meio de uma história de personagens cujas vidas são marcadas pela mudança da rota do tráfico que começa a passar pela região. Com roteiro assinado por Sérgio de Carvalho, em parceria com Camilo Cavalcante e Rodolfo Minari, o longa atualiza o romance.

A equipe do filme no Palácio dos Festivais.

A ficção aborda também questões extremamente contemporâneas, principalmente aquelas ligadas à Amazônia urbana, da qual se fala muito pouco, especialmente no cinema. Ao contar a história de um menino que se recusa a matar, Sérgio explora um Brasil em transformação. A oportunidade para realizar o filme veio com o último edital para longa de baixo orçamento do extinto Ministério da Cultura.

Produzido por Karla Martins, Pedro von Krüger e Sérgio de Carvalho, a trama aborda o confronto entre cidade e floresta. Onde as duas se encontram, se confundem e se distanciam; com um toque de realismo mágico ao abordar o universo da cultura periférica de Rio Branco, cidade amazônica. O filme fala de resistência, esperança e juventude.

No palco do Palácio dos Festivais, o diretor fez um discurso de agradecimento ao lado de sua equipe: “É uma alegria muito grande estar aqui e, que, cada vez mais filmes produzidos fora do eixo possam chegar em festivais como esse”, disse. A produtora Karla Martins também discursou: “Durante muito tempo acreditou-se que a cultura do Brasil acontecia em uma parte dele; e houve um silenciamento de muitas partes. É importante dizer que o filme Noites Alienígenas é um produto de descentralização de recurso e política. É acreditar que, realmente em todos os lugares desse país, a cultura é nosso patrimônio”.

Para falar mais sobre Noites Alienígenas, conversamos com os atores Chico Diaz e Gabriel Knoxx logo depois do debate que aconteceu no dia seguinte à exibição.

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Foto: Cleiton Thiele e Edison Vara/Agência Pressphoto.

FAM 2022: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor
Cena do curta-metragem potiguar Yabá, de Rodrigo Sena.

Foram anunciados nesta segunda-feira, 15/08, pela Associação Cultural Panvision, os títulos selecionados para a 26ª edição do FAM 2022, Festival Internacional de Cinema Florianópolis Audiovisual Mercosul, que será realizado entre os dias 22 e 28 de setembro.

Neste ano, o FAM recebeu seu segundo maior número de produções inscritas: 1.124. Entre filmes de animação, ficção, documentários, videoclipes, curtas e longas-metragens, a listagem apresenta 60 obras, que serão exibidas em oito das nove mostras competitivas deste ano, salvo os cinco filmes da Mostra Rally Universitário, que serão produzidos na Maratona Cinematográfica durante a semana do festival, totalizando 65 filmes.

Ao todo, obras de 11 países participam do FAM 2022: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, México, Paraguai, Peru, Portugal e Venezuela, sendo que alguns participam em coproduções; a mostra com maior participação internacional é a de curtas, que concentra oito produções.

De acordo com a diretora de programação da Panvision, Marilha Naccari, a pandemia continua extremamente recorrente e presente em grande parte dos filmes, porém não é a única mazela que se apresentou com frequência e ainda sem solução: “Os temas e narrativas parecem cada vez mais fortes. Ou estamos mais esgotados? Buscamos encontrar na seleção um equilíbrio entre a reflexão que sempre permanecerá e a inquietação por encontrar a sustentabilidade enquanto sociedade”, disse a diretora.

A pauta sustentabilidade no setor audiovisual ganha destaque para discussão e conscientização durante a 26ª edição do FAM. Baseando-se nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, Organização das Nações Unidas, no contexto da agenda 2030 e consciente das necessidades de mudanças globais, a Panvision além de ter lançado em 2021 o projeto piloto do Selo EcoVision, agora também segue atenta às boas práticas para minimizar o impacto ambiental.

“Esperamos que as pessoas possam dialogar na complementação e confronto de olhares postos de uma obra a outra, de uma comunidade a outra, de uma vida a outra. Precisamos transbordar o tomar consciência da exploração da natureza e das pessoas em prol do distanciamento da sustentabilidade econômica de tantas pessoas e tantas ideias, para ações cotidianas. Não somos solução imediata, somos projeto, desenvolvimento, continuidade. Vamos celebrar lindas histórias, personagens extraordinários, forças viscerais e cada vez reconhecer a complexidade das produções latino-americanas, dos profissionais da classe cultural, da sociedade”, concluiu Marilha.

Conheça os filmes selecionados para o FAM 2022:

MOSTRA LONGAS

Boreal, de Federico Adorno (México/Paraguai)
Chango, la Luz Descubre, de Alejandra Martín e Paola Rizzi (Argentina)
Gaspar, de Diego Pino (Bolívia)
Libre, de Natural Arpajou (Argentina)
O Voo da Borboleta Amarela: Rubem Braga, o Cronista do Brasil, de Jorge Oliveira (Brasil/Portugal/Chile)
Quando Falta o Ar, de Ana Petta e Helena Petta (Brasil)

MOSTRA CURTAS

Arena, de Rossana Montoya (Colômbia)
Dois Riachões: Cacau e Liberdade, de Fellipe Abreu e Patrícia Moll (Brasil, SP)
Futuros Amantes, de Jessika Goulart (Brasil, RJ)
Keradó, de Andrés Castillo e Diego Castillo (Colômbia)
Las Piedras de Otto, de Juan Bobbio (Argentina)
Llaga Iracunda, de Juma (Colômbia)
O Crime da Penha, de Daniel Souza Ferreira e Dudu Marella (Brasil, SP)
O Destino da Senhora Adelaide, de Breno Alvarenga e Luiza Garcia (Brasil, MG)
Poder Falar: Uma Autoficção, de Evandro Manchini (Brasil, RJ)
Reflejos de Dolor, de Alexis Amarilla (Paraguai)
Talcahuano, de Ramiro Velasco (Argentina)
Un Lugar Limpio y Bien Iluminado, de Nelson Urdaneta (Argentina/Venezuela)
Yabá, de Rodrigo Sena (Brasil, RN)
Zulema, de Jeff Talledo Cordova (Peru)

MOSTRA CURTAS CATARINENSES

Artistas Invisíveis, de Nadjara Cardoso (Itajaí)
Dois Um, de Pedro Karam (Florianópolis)
Entre a Diáspora e a Pólvora, de Teno Broll (Florianópolis)
Precioso, o Filme, de François Muleka (Florianópolis)
Sonido, de Gabriely Kaiser (Itajaí)
Vale da Morte, de Marilia Mingotti (Caçador)

MOSTRA ESPECIAL LEI ALDIR BLANC

A Orquestra das Diretas, de Caue Nunes (SP)
Antes de Falar de Amor, de Sarah Tavares (MG)
Aqueles que Estamos Esquecendo, de R.B. Lima e Rebeca Linhares (PB)
Até Onde a Vista Alcança, de Ricardo Weschenfelder (SC)
Hortelã, de Thiago Furtado (PI)
Impermanentes, de Julio Castro e Manoel Batista (RN)
Poeira, de Alisson Severino (CE)

MOSTRA INFANTOJUVENIL

Ana Bolinha, de Thiago Calçado (Brasil, SC)
Anônima, de Santiago José Asef e Alunos do CEIT Leonel de Moura Brizola de Bombinhas (Brasil, SC)
Aryane, de Ludmila Curi (Brasil, RJ)
Assum Preto, de Bako Machado (Brasil, PE)
Desventuras Espaciais, de Elisa Baasch e Filipe Cargnin (Brasil, SC)
E-Valdir, de Gabriel O. Leite (Brasil, SP)
Entre Muros, de Gleison Mota (Brasil, BA)
Malinagens: A Mula Descabeçada, de Sandra Baron e Marina Simioli (Brasil, SC)
Meu Nome é Maalum, de Luísa Copetti (Brasil, RJ)
Meu Quarto dos Sonhos, de Leticia da Silva Apolinário (Brasil, SP)
Nonna, de Maria Augusta V. Nunes (Brasil, SC)
Por Dentro das Árvores, de Francisco de Paula (Brasil, SP)
Somos Tierra, de Lala Corredor (Colômbia)
Teo, o Menino Azul, de Hygor Amorim (Brasil, SP)

MOSTRA VIDEOCLIPES

A Nova Fome: Álbum-Visual, de Seu Barbosa; direção: Seu Barbosa (PE)
Chorar, de Karola Nunes e Pacha Ana feat. Curumin; direção: Juliana Segóvia (MT)
Planeta Lixo, de Nave Drassa; direção: Tiago Tavares Constante (SC)
Pensando em Mim, de Sandyalê; direção: Raymundo Calumby (SE)
Tudo Eu, de Amiri; direção: Elirone Rosa, Fernando Sá e Ione Maria (SP)
Velho Hippie, de Monoácidos; direção: Rafael Chieza (SC)

MOSTRA WORK IN PROGRESS

As Prenhas, de Pedro Wallace (Argentina/Brasil)
El Huatrila, de Roberto Flores (Peru)
Mátria Amada Kalunga, de Lak Shamra e Thassio Freire (Brasil)
Miranda de Viernes a Lunes, de Maria Victoria Menis (Argentina)
Os Sapos, de Clara Linhart (Brasil)
Viejos Malditos, de Xavier Chávez (Argentina/Peru)
Viola no Redemoinho, de Guilherme Bacalhao (Brasil)

Foto: Divulgação.

50º Festival de Cinema de Gramado: conheça os vencedores da Mostra Gaúcha de Curtas

por: Cinevitor
Victor Di Marco: prêmio de melhor ator por Possa Poder.

Foram anunciados neste domingo, 14/08, no Palácio dos Festivais, os vencedores do Prêmio Assembleia Legislativa – Mostra Gaúcha de Curtas da 50ª edição do Festival de Cinema de Gramado.

O filme Sinal de Alerta Lory F, de Fredericco Restori, foi premiado em duas categorias: melhor filme e melhor montagem. A Diferença entre Mongóis e Mongoloides, de Jonatas Rubert, se destacou com três troféus.

O júri de curtas-metragens gaúchos foi composto pelo diretor Léo Tabosa, pela produtora Letícia Friedrich, pela professora e crítica de cinema Maria Caú, pelo diretor Bhig Villas Bôas e pela roteirista, produtora e realizadora Thaís Vidal.

A cerimônia de premiação, que foi transmitida ao vivo, contou com a participação especial de Rafa Rafuagi e Nega Jaque. O Prêmio Assembleia Legislativa de Cinema – Mostra Gaúcho de Curtas é uma promoção da Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul, realizado em parceria com a Prefeitura Municipal de Gramado, firmada por meio de Termo de Acordo de Mútua Colaboração, com a interveniência da Gramadotur.

Conheça os vencedores da Mostra Gaúcha de Curtas 2022:

Melhor Filme: Sinal de Alerta Lory F, de Fredericco Restori (Porto Alegre)
Melhor Direção: Jonatas Rubert, por A Diferença Entre Mongóis e Mongoloides
Melhor Roteiro: A Diferença Entre Mongóis e Mongoloides, escrito por Jonatas Rubert
Melhor Ator: Victor Di Marco, por Possa Poder
Melhor Atriz: Valéria Barcellos, por Possa Poder
Melhor Fotografia: O Abraço, por Flora Fecske
Melhor Montagem: Sinal de Alerta Lory F, por Fredericco Restori
Melhor Direção de Arte: A Diferença Entre Mongóis e Mongoloides, por Gabriela Burck
Melhor Trilha Sonora: Mby’á Nhendu: O Som do Espírito Guarani, por Gutcha Ramil, Andressa Ferreira e Ian Gonçalves Kuaray
Melhor Desenho de Som: Fagulha, por Andrez Machado
Melhor Produção Executiva: Drapo A, por Henrique Lahude
Melhor Filme | Júri da Crítica: Apenas para Registro, de Valentina Ritter Hickmann (Porto Alegre)
Menção Honrosa: Drapo a, de Alix Georges e Henrique Lahude (Encantado)

Foto: Edison Vara/Agência Pressphoto.

Angelo Defanti, diretor de O Clube dos Anjos, fala sobre o filme exibido no 50º Festival de Gramado

por: Cinevitor
Equipe do filme no tapete vermelho.

Exibido no sábado, 13/08, segundo dia do 50º Festival de Cinema de Gramado, O Clube dos Anjos, dirigido por Angelo Defanti e baseado na obra de Luis Fernando Verissimo, se destacou na mostra competitiva de longas-metragens brasileiros.

A programação no Palácio dos Festivais contou também com os curtas-metragens Último Domingo, de Joana Claude e Renan Barbosa Brandão, e Benzedeira, de Pedro Olaia e San Marcelo; além do longa estrangeiro 9, uma coprodução entre Uruguai e Argentina, com direção de Martín Barrenechea e Nicolás Branca. A noite também foi marcada pela entrega do troféu Oscarito para o ator Marcos Palmeira.

Em O Clube dos Anjos, primeiro longa de Defanti, sete amigos se encontram mensalmente desde a juventude para comer picadinho. Ao longo dos anos, o grupo viu as reuniões passarem de rituais de poder para encontros de lamentações. Acabar com o compromisso seria uma solução, mas um misterioso chef surge oferecendo banquetes majestosos e nenhum deles poderá resistir.

Gastronomia é a metáfora que serve de alicerce para falar sobre o lugar dos homens no mundo atual e sobre o retrato da masculinidade no cinema, que não pode permanecer o mesmo de anos atrás. Usando a ironia como arma, o filme faz com que os integrantes desse grupo percebam suas existências precárias e enxerguem a vida por uma perspectiva diferente.

Produzido por Sara Silveira e Bárbara Defanti, com fotografia de Rui Poças e montagem de Livia Arbex, o filme traz Otavio Muller, Matheus Nachtergaele, Paulo Miklos, Marco Ricca, Augusto Madeira, André Abujamra, Ângelo Antônio, César Mello, Samuel de Assis e António Capello no elenco.

Para falar mais sobre O Clube dos Anjos, conversamos com o diretor no dia seguinte à exibição. Aperte o play e confira:

*O CINEVITOR está em Gramado e você acompanha a cobertura do evento por aqui, pelo canal do YouTube e pelas redes sociais: Twitter, Facebook e Instagram.

Foto: Edison Vara/Agência Pressphoto.

Com Marcélia Cartaxo, A Mãe, de Cristiano Burlan, abre o 50º Festival de Cinema de Gramado

por: Cinevitor
Equipe do filme reunida no tapete vermelho.

A 50ª edição do Festival de Cinema de Gramado começou nesta sexta-feira, 12/08, com a exibição do filme A Mãe, dirigido por Cristiano Burlan e protagonizado por Marcélia Cartaxo, com a abertura da mostra competitiva de longas-metragens brasileiros.

Os curtas-metragens O Fim da Imagem, de Gil Baroni, e Deus Não Deixa, de Marçal Vianna, também foram exibidos no primeiro dia, assim como o longa estrangeiro La Pampa, de Dorian Fernández Moris, uma coprodução entre Peru, Chile e Espanha. A noite também foi marcada pela entrega do Troféu Cidade de Gramado para Araci Esteves, consagrada atriz gaúcha.

No palco do Palácio dos Festivais, o diretor de A Mãe, ao lado da equipe, fez um discurso de agradecimento: “Mesmo morando em São Paulo, eu sou um gaúcho. Estou muito emocionado por estar aqui pela primeira vez no Festival de Gramado. É difícil falar sobre esse filme. Queria dedicar para todas as mães, entre elas, a minha. Essas mães que sofreram pelo terrorismo de Estado na mão da Polícia Militar brasileira, uma das mais letais e violentas do mundo. Quero muito agradecer Marcélia Cartaxo, essa pessoa incrível, e Debora Silva Maria [do Movimento Mães de Maio], uma grande parceira”.

No filme, Marcélia, que foi consagrada no festival em 2019 com Pacarrete, dá voz a questões como das mães da periferia que perdem filhos para a brutalidade social: “É uma honra estar aqui de volta! Estou muito feliz por vencermos essa resistência. Seguimos em luta, mas também estamos começando a vivenciar um pouco de paz e de harmonia. Estou muito feliz em fazer parte dessa equipe. Em 2019, Pacarrete foi uma pegada, agora estamos em outra pegada, de resistência. Viva a democracia! Viva o cinema brasileiro!”.

Debora Silva Maria, que faz parte do Movimento Mães de Maio [uma rede de mães, familiares e amigos de vítimas da violência do Estado, situado em São Paulo, sobretudo na capital e na Baixada Santista], e participa do filme, fez um discurso emocionante ao lado do ator Dunstin Farias: “Eu agradeço imensamente pela oportunidade de estar aqui. Eu acredito que 50 anos do festival também são anos de resistência. Amor pela cultura e pelo cinema brasileiro! Nós precisamos valorizar o que temos de melhor, que é o ser humano. O ódio jamais vai vencer. Quando parimos um filho, não é para ele ser assassinado. E também não é para uma mãe enterrar um filho. Mas, o amor vai vencer. Nós parimos seres humanos e não monstros”.

Roteirizado por Burlan e Ana Carolina Marino, o longa tem ao centro Maria, uma mulher que procura seu filho que pode ter sido assassinado por policiais militares durante uma ação na vila onde moram. Maria embarca, então, numa jornada em busca desse filho, e precisa enfrentar a burocracia opressora das grandes metrópoles para poder vê-lo uma última vez. Assim, A Mãe coloca o foco em outro elemento afetado pelo genocídio sistemático nas periferias brasileiras: como ficam as matriarcas que perdem seus filhos e filhas?

O filme, que fez sua estreia no Festival de Málaga e rendeu o prêmio de melhor atriz coadjuvante para Debora Silva Maria, dá continuidade ao trabalho desenvolvido pelo diretor com documentários e ficções que visam trazer humanidade para as populações periféricas. A produção é assinada pela Bela Filmes, e tem coprodução da Filmes da Garoa e Cup Filmes.

Além de Cartaxo, Debora e Dunstin, o elenco conta com Helena Ignez, Rubinho, Carlos Meceni, Hélio Cícero, Henrique Zanoni, Ana Carolina Marinho, Dinho Lima Flor, Mawusi Tulani, Gabriela Rabelo, Che Moais, André Luis Patrício, Walter Figueiredo, Eduardo Acaiabe, Kiko Marques, Gustavo Canovas, Tuna Dwek, Anna Zêpa, Badu Morais, Rodrigo Sanches, Esther Hwuang, Jordan Brigadeirão, entre outros.

No dia seguinte à exibição, Burlan participou de uma coletiva de imprensa, no Recreio Gramadense, ao lado de diversos integrantes da equipe.

Aperte o play e confira os melhores momentos do debate:

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Foto: Cleiton Thiele/Agência Pressphoto.

Conheça os vencedores do 1º Sinistro Fest – Festival Internacional de Cinema Fantástico do Ceará

por: Cinevitor
Cena do curta pernambucano Ar, de Marcelo Oliveira e William Oliveira.

A primeira edição do Sinistro Fest – Festival Internacional de Cinema Fantástico do Ceará aconteceu entre os dias 9 e 13 de agosto no Cineteatro São Luiz, em Fortaleza, com filmes do universo fantástico, que vão da fantasia, suspense e ficção científica ao terror.

A curadoria dos longas e curtas-metragens foi realizada por Beatriz Saldanha, Carlos Primati e Yasmine Evaristo, que selecionaram 60 produções. A programação contou com quatro mostras competitivas e os vencedores foram contemplados com o Troféu Quibungo, criado pelo artista plástico e escultor cearense Alex Oliver.

Conheça os vencedores do 1º Sinistro Fest:

TROFÉU QUIBUNGO
Júri: Monica Trigo, Sandra Becerril, Hernan Moyano e Jorge Olguín

Melhor longa-metragem: Follow Her, de Sylvia Caminer (EUA)
Melhor curta-metragem internacional: La Nourrice (The Wet Nurse), de Arnold Pascau (França)
Melhor curta-metragem brasileiro: Abdução, de Marcelo Lin (MG)

TROFÉU QUIBUNGO | CURTA-METRAGEM
Júri: Raiane Ferreira e Diego Benevides

Melhor Filme Norte/Nordeste: Sideral, de Carlos Segundo (RN)
Menção Honrosa: Pop Ritual, de Mozart Freire (CE)
Melhor Direção: Marie Heyse, por Le Varou
Menção Honrosa: Gabriela Alcântara, por Quando Chegar a Noite, Pise Devagar
Melhor Roteiro: Os Últimos Românticos do Mundo, escrito por Henrique Arruda
Menção Honrosa: Abdução, escrito por Marcelo Lin

PRÊMIO LABATUT

Prêmio Diversidade: Ar, de Marcelo Oliveira e William Oliveira (PE)
Melhor criatura: Pop Ritual, de Mozart Freire (CE)
Melhor cena de luta: Sayonara, de Chris Tex (SP)

Foto: Divulgação.

Conheça os vencedores do IV Cine Açude Grande

por: Cinevitor
Edmilson Filho no curta Única Saída, de Sérgio Malheiros.

A quarta edição do Cine Açude Grande – Festival de Cinema de Cajazeiras aconteceu entre os dias 10 e 13 de agosto no Sertão Paraibano com o melhor da produção nacional, paraibana, feminina e infantil.

O evento, que realizou sua última edição em 2019, é uma iniciativa que oferece uma ampla diversidade de produções cinematográficas, com a proposta de democratizar o acesso a filmes de produções regionais e nacionais, por meio de sessões públicas e gratuitas na cidade de Cajazeiras, na Paraíba.

A curadoria do Cine Açude Grande 2022 foi assinada por Ana Isaura Diniz, Eripetson Lucena e Marcílio Garcia de Queiroga. Além do voto popular, o festival, que é coordenado por Thalyta Lima e Veruza Guedes, teve um time de jurados para a escolha dos vencedores do troféu Mulher Rendeira: Ana Célia Gomes, Karuá Tapuia-Tarairiú e Daniel Dantas na Mostra Nacional; Neidinha Alves, Tainara Silva e Aline Ramos na Mostra Feminina; Lucas Japhet, Bruno Soares e Vitória Saenz na Mostra Paraibana; e por alunos das escolas municipais na Mostra Infantil.

Conheça os vencedores do IV Cine Açude Grande:

JÚRI POPULAR | MELHOR FILME

Mostra Nacional: Única Saída, de Sérgio Malheiros (RJ)
Mostra Feminina: A Velhice Ilumina o Vento, de Juliana Segóvia (MT)
Mostra Paraibana: Regresso ou Alguma Coisa que Criamos Sobre Nós, de Maycon Carvalho
Mostra Infantil: Queen+, de Maria Luiza (PB)

MOSTRA NACIONAL | JÚRI TÉCNICO

Melhor Direção: Pedro Fiuza, por Vai Melhorar
Melhor Roteiro: Casa com Parede, escrito por Dênia Cruz
Melhor Ator: Ruan Aguiar, por Juízo, Menino…
Melhor Atriz: Cássia Damasceno, por Vai Melhorar
Melhor Montagem: Eu Espero o Dia da Nossa Independência, por Bruna Carvalho Almeida
Melhor Fotografia: Juízo, Menino…, por Diogo Leobons
Melhor Som: Vai Melhorar, por Eduardo Pinheiro, Pedro Osinski e Luiz Lepchak
Melhor Direção de Arte: Única Saída, por Julio Cesar Carvalho e Bárbara Herrero

MOSTRA FEMININA | JÚRI TÉCNICO

Melhor Direção: Dênia Cruz, por Vila de Bilros
Melhor Roteiro: Diriti de Bdè Burè, escrito por Silvana Beline
Melhor Ator: Carlos Bruno, por Maia
Melhor Atriz: Amanda Lebeis, por Maia
Melhor Montagem: Miragem, por Vitor Celso
Melhor Fotografia: Diriti de Bdè Burè, por Matheus Leandro
Melhor Som: Vila de Bilros, por Marina de Lourdes e Icone Studio
Melhor Direção de Arte: Diriti de Bdè Burè, por Silvana Beline

MOSTRA PARAIBANA | JÚRI TÉCNICO

Melhor Direção: Maycon Carvalho, por Regresso ou Alguma Coisa que Criamos Sobre Nós
Melhor Roteiro: Joana, escrito por Pattrícia de Aquino
Melhor Ator: Walbert Mattos, por Regresso ou Alguma Coisa que Criamos Sobre Nós
Melhor Atriz: Maria Alice Pereira Santos, por Nem Todas as Manhãs são Iguais
Melhor Montagem: Regresso ou Alguma Coisa que Criamos Sobre Nós, por Alhandra Campos
Melhor Fotografia: Dance, por Érica Rocha
Melhor Som: Aqueles que Estamos Esquecendo, por Luã Brito
Melhor Direção de Arte: Confins, por Carlos Mosca

Foto: Divulgação.