Elenco: Maeve Jinkings, César Bordón, Jean Costa, Camila Márdila, Romulo Braga, Pedro Wagner, Aline Marta.
Ano: 2022
Sinopse: Numa pequena cidade do interior, uma família recebe uma proposta rentosa, mas também perigosa: hospedar um desconhecido em sua casa. Antes mesmo da chegada dele, no entanto, arranjos precisarão ser feitos, e a vida em família começa a se transformar. Porém, nenhum dos familiares, e muito menos o próprio hóspede, vê suas expectativas cumpridas.
*Clique aqui e confira nosso programa especial sobre o filme com entrevista com a diretora e com a protagonista Maeve Jinkings.
*Filme visto na 46ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo.
Equipe do documentário Exu e o Universo, de Thiago Zanato: premiado
Foram anunciados nesta quarta-feira, 02/11, na Cinemateca Brasileira, os vencedores da 46ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo. A solenidade foi apresentada por Serginho Groisman e Renata de Almeida, diretora da Mostra, e contou com a presença dos brasileiros premiados e de personalidades do meio cultural.
Na cerimônia, o cineasta Jorge Bodanzky foi homenageado com o Prêmio Humanidade por sua carreira ligada às causas essenciais do Brasil e do humano. Jorge não pode estar presente e o produtor Nuno Godolphim recebeu em seu lugar. Além disso, o filme de encerramento deste ano foi Até os Ossos, de Luca Guadagnino, premiado no Festival de Veneza.
Os filmes da seção Competição Novos Diretores mais votados pelo público foram submetidos ao Júri Oficial formado por Lina Chamie, Rodrigo Areias e André Novais Oliveira, que escolheu Aftersun, de Charlotte Wells, como melhor filme da 46ª Mostra de São Paulo. Outras obras foram escolhidas pelo público e pela crítica brasileira; os premiados receberam o Troféu Bandeira Paulista, uma criação da artista plástica Tomie Ohtake.
A escolha do público é feita por votação: a cada sessão assistida, o espectador recebe uma cédula para votar com uma escala de 1 a 5, entregue sempre ao final do filme. O resultado proporcional dos filmes com maiores pontuações determina os vencedores.
A imprensa especializada, que cobre o evento e tradicionalmente confere o Prêmio da Crítica, também participou da premiação. A Abraccine, Associação Brasileira de Críticos de Cinema, com júri formado por Beatriz Saldanha, Amilton Pinheiro e Sérgio Rizzo, escolheu À Margem do Ouro, de Sandro Kakabadze.
Conheça os vencedores da 46ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo:
TROFÉU BANDEIRA PAULISTA 2022 | JÚRI INTERNACIONAL
Melhor Filme: Aftersun, de Charlotte Wells (Reino Unido/EUA) Menção Honrosa: Salgueiros Cegos, Mulher Dormindo (Saules Aveugles, Femme Endormie), de Pierre Földes (França/Canadá/Holanda/Luxemburgo) Menção Honrosa: Zelda Samsom, por sua atuação em Dalva Menção Honrosa: Ali Junejo, por sua atuação em Joyland
PRÊMIO DO PÚBLICO
Melhor Ficção Brasileira: O Mestre da Fumaça, de André Sigwalt e Augusto Soares Melhor Documentário Brasileiro: Exu e o Universo, de Thiago Zanato Melhor Ficção Internacional: Nayola, de José Miguel Ribeiro (Portugal/Bélgica/França/Holanda) Melhor Documentário Internacional: Marcha Sobre Roma (Marcia Su Roma), de Mark Cusins (Itália)
PRÊMIO ABRACCINE
Melhor Filme Brasileiro: À Margem do Ouro, de Sandro Kakabadze Justificativa: Pela capacidade de usar a linguagem do documentário direto para ajudar na compreensão de um tema controverso e multifacetado em seus aspectos culturais, sociais, econômicos, ambientais e políticos, o garimpo ilegal na Amazônia
PRÊMIO DA CRÍTICA
Melhor Filme Brasileiro: Elis & Tom, Só Tinha de Ser Com Você, de Roberto de Oliveira Justificativa: Neste ano em que o Brasil está se reconciliando com o amor e a esperança, o Prêmio da Crítica na Mostra para o melhor filme brasileiro de 2022 vai para um documentário que celebra a música de dois grandes, imensos artistas. Em 1974, eles se reuniram em Los Angeles para um disco raro, que fez história. Quase 50 anos depois, Roberto de Oliveira reconstitui os bastidores daquela obra-prima musical num filme belíssimo. Só tinham de ser eles, Elis & Tom, Só Tinha de Ser Com Você
Melhor Filme Internacional: Noite Exterior (Esterno Notte), de Marco Bellocchio Justificativa: Homenageado com o Prêmio Leon Cakoff em 2016, ele tem brindado a Mostra e seu público com grandes filmes que celebram o casamento da arte com a política. Depois de abordar o sequestro de Aldo Moro pelas Brigadas Vermelhas em Bom Dia, Noite, ele volta ao tema e agora por um viés muito mais abrangente. A família, o Parlamento, a imprensa, até o papa. Pela riqueza humana e complexidade política, mas poderia ser o contrário, pela complexidade humana e riqueza política, o Prêmio da Crítica para o melhor filme estrangeiro de 2022 na Mostra vai para Noite Exterior, de Marco Bellocchio
PRÊMIO PARADISO 2022 Walala, de Perseu Azul Justificativa: Walala é um filme que traz um frescor e modernidade na forma como trata temas tão atuais e relevantes como os povos indígenas, o meio ambiente e o agronegócio. É um projeto promissor, com grande potencial internacional. Todas as portas que o Prêmio Paradiso abrirá serão muito importantes para a carreira do longa e dos profissionais envolvidos.
*Clique aqui e confira os filmes que participarão da repescagem.
Frankie Corio e Paul Mescal em Aftersun, de Charlotte Wells
A partir desta quinta-feira, 03/11, começa, no CineSesc, a repescagem da 46ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, uma nova chance para o público assistir aos filmes que se destacaram nesta edição.
A seleção traz 24 títulos, entre eles, alguns premiados com o Troféu Bandeira Paulista, como: Aftersun, de Charlotte Wells, eleito o melhor filme pelo Júri Oficial; o paquistanês Joyland, de Saim Sadiq, que rendeu uma Menção Honrosa ao ator Ali Junejo; entre outros.
O documentário All The Beauty and the Bloodshed, de Laura Poitras, grande vencedor do Leão de Ouro no Festival de Veneza deste ano, terá duas exibições durante a repescagem. Racionais: Das Ruas de São Paulo pro Mundo, de Juliana Vicente, documentário que se destacou na programação, também ganhará uma nova sessão.
Conheça os filmes selecionados para a repescagem da 46ª Mostra de São Paulo:
Quinta-feira, 03 de novembro
14h: O Massacre da Salsinha, de José Maria Cabral 16h: Índia, de Telmo Churro 18h30: Até Amanhã, de Ali Asgari 20h30: Pacifiction, de Albert Serra
Sexta-feira, 04 de novembro
14h: As Planícies, de David Easteal 17h30: Restos do Vento, de Tiago Guedes 20h10: As Oito Montanhas, de Felix Van Groeningen e Charlotte Vandermeersch
Sábado, 05 de novembro
14h: Você não Vai Chorar?, de Alireza Motamedi 16h: A Mãe e a Puta, de Jean Eustache 20h10: All The Beauty and the Bloodshed, de Laura Poitras
Domingo, 06 de novembro
14h: Noite Exterior, parte 1, de Marco Bellocchio 17h15: Noite Exterior, parte 2, de Marco Bellocchio 20h30: Racionais: Das Ruas de São Paulo pro Mundo, de Juliana Vicente
Segunda-feira, 07 de novembro
14h: Dalva, de Emmanuelle Nicot 16h: O Excesso nos Salvará, de Morgane Dziurla-Petit 18h10: Até Sexta, Robinson, de Mitra Farahani 20h20: Salgueiros Cegos, Mulher Dormindo, de Pierre Földes
Terça-feira, 08 de novembro
14h: Mutzenbacher, de Ruth Beckermann 16h10: Meus Pequenos Amores, de Jean Eustache 18h50: Marcha sobre Roma, de Mark Cousins 21h: Los Reys del Mundo, de Laura Mora
Quarta-feira, 09 de novembro
14h: Nayola, de José Miguel Ribeiro 16h: Joyland, de Saim Sadiq 18h40: All The Beauty and the Bloodshed, de Laura Poitras 21h10: Aftersun, de Charlotte Wells
Depois de uma bem-sucedida carreira por festivais internacionais, Carvão, primeiro longa-metragem de Carolina Markowicz, chegou ao Brasil no Festival do Rio e recebeu os troféus Redentor de melhor roteiro, atriz coadjuvante para Aline Marta e direção de arte para Marines Mencio.
O filme, que entra em cartaz nesta quinta-feira, 03/11, em circuito comercial, fez sua estreia na 46ª edição da Mostra Internacional de Cinema em São Paulo no dia 22/10 no vão livre do Masp. A primeira sessão mundial de Carvão aconteceu no Festival de Toronto, em setembro deste ano. A exibição marcou a volta da cineasta ao evento, no qual já exibiu três curtas: O Órfão, Namoro à Distância e Edifício Tatuapé Mahal; ela também participou do TIFF Filmmaker Lab, em 2015. Logo, passou também pelo Festival Internacional de Cinema de San Sebastián na mostra Horizontes Latinos.
Na trama, Maeve Jinkings interpreta Irene que, com seu marido, Jairo, papel de Rômulo Braga, tem uma pequena carvoaria no quintal de casa. Eles têm um filho pequeno, Jean, vivido por Jean Costa, e o pai dela não sai mais da cama, não fala e não ouve. A família recebe uma boa proposta, mas também perigosa: hospedar um desconhecido em sua casa, numa pequena cidade no interior. Antes mesmo da chegada dele, no entanto, arranjos precisarão ser feitos, e a vida em família começa a se transformar; nem sempre para melhor.
Produzido por Zita Carvalhosa, em coprodução de Karen Castanho e Alejandro Israel, o longa será lançado nos cinemas pela Pandora Filmes. César Bordón, Camila Márdila, Aline Marta e Pedro Wagner também estão no elenco. A equipe artística de Carvão conta direção de fotografia de Pepe Mendes; montagem do argentino Lautaro Colace; figurino de Gabi Pinesso; e trilha sonora assinada por Filipe Derado e pelo argentino Alejandro Kauderer.
O filme foi rodado em Joanópolis, interior de São Paulo, uma cidade próxima à qual a diretora cresceu, e, por isso, conhece bem esse ambiente rural e retrógrado. Markowicz, que vem de uma premiada carreira como curtametragista, leva ao seu primeiro longa a mesma paixão que a moveu em seus seis curtas: contar uma história.
Para falar mais sobre Carvão, conversamos com a diretora e com a protagonista Maeve Jinkings durante a 46ª Mostra de São Paulo. No bate-papo, elas falaram sobre entrosamento da equipe, bastidores, repercussão nos festivais internacionais, Brasil atual e expectativa para o lançamento.
Pedro Henrique França e Erika Hilton na sessão do filme
Dirigido por Pedro Henrique França e produzido pelo ator Marco Pigossi, o documentário Corpolítica fez sua estreia na 46ª edição da Mostra Internacional de Cinema em São Paulo nesta quinta-feira, 27/10, no Espaço Itaú de Cinema Frei Caneca.
O filme, que faz parte da Mostra Brasil, acompanha as eleições de 2020 e debate a representatividade LGBTQIAP+ através de imagens de arquivo e de violências políticas registradas em ambientes legislativos, entrevistas com personagens de diferentes correntes partidárias, ativistas e especialistas.
A partir de um recorde de candidaturas LGBTQIAP+ para as câmaras municipais de todo o Brasil nas eleições de 2020, em meio a uma pandemia que já matava milhares de brasileiros, o diretor e roteirista Pedro Henrique França quis ir atrás do que motivava esse despertar político. Associou sua produtora, Representa, à do amigo, ator e produtor executivo, Marco Pigossi, e começou às vésperas daquela atípica eleição o documentário independente, que tem ainda coprodução da ACME.
Corpolítica tenta responder o porquê da sub-representatividade no cenário político de um país que lidera o ranking dentre os que mais matam LGBTQIAP+ no mundo, superando inclusive nações em que ser LGBTQIAP+ é legalmente uma sentença de morte. Para isso, reuniu seis candidaturas da sigla: Andréa Bak, Erika Hilton, eleita em 2022 como uma das duas primeiras mulheres trans para deputada federal, Fernando Holiday, Monica Benicio, Thammy Miranda e William De Lucca; além de entrevistar políticos atuantes, como Erica Malunguinho (a primeira deputada estadual trans eleita no Brasil, em 2018) e Jean Wyllys, que cumpriu dois mandatos como deputado federal e se exilou em 2019, antes da posse para o terceiro mandato, por conta de ameaças de morte que vinha recebendo.
Para o diretor Pedro Henrique França, o documentário tenta entender por que a comunidade LGBTQIAP+ é tão pouco representada na política e busca traçar um paralelo com os processos de aceitação e violência que esses corpos passam para estar presente, e vivo, na sociedade. O documentário traz a importância de discutir as presenças desses corpos nas estruturas de poder: “Representamos hoje apenas 0,16% dos cargos eletivos brasileiros. Corpolítica quer trazer esse debate para a sociedade, despertar novos corpos a entenderem que é a partir da política que faremos as mudanças necessárias e fazer um chamamento à diversidade na prática, para além do discurso”, disse o diretor.
Ao final da sessão, entre muitos aplausos, o diretor conversou com o público presente ao lado de Erika Hilton, primeira vereadora trans eleita pela cidade de São Paulo, tendo sido a mais votada do país para o cargo: “Com esse filme, o Pedro conseguiu contemplar um pouco do nosso sentimento e do abismo que a gente se encontra, no que diz respeito à política, democracia, civilidade, a reconstrução de um país que enfrente os direitos da comunidade LGBTQIA+, do povo negro, das mulheres. Se eu tenho direito de amar, de andar, de comer, de estudar, de acessar os equipamentos de saúde, não se pode confundir como pauta de costume. Isso é sobre o meu futuro, é sobre o país que eu pertenço. É sobre se eu vivo ou se eu morro”, disse Erika, ovacionada pelo público.
Com distribuição da Vitrine Filmes e estreia prevista para o primeiro semestre de 2023, o longa passou pelo Queer Lisboa, que marcou sua estreia mundial e rendeu o prêmio de melhor documentário pelo público; pelo BIFF, Festival Internacional de Cinema de Brasília, onde levou o prêmio de melhor roteiro; e pelo Festival do Rio, que foi consagrado com o Prêmio Felix de melhor documentário.
Corpolítica terá mais uma sessão na 46ª Mostra de São Paulo: dia 29/10, sábado, às 16h05, no IMS Paulista.
Para falar mais sobre o filme, conversamos com o diretor Pedro Henrique França e também com Erika Hilton, primeira mulher trans eleita ao Congresso Nacional.
Elenco: Harris Dickinson, Charlbi Dean, Woody Harrelson, Thobias Thorwid, Jiannis Moustos, Vicki Berlin, Dolly De Leon, Timoleon Gketsos, Alicia Eriksson, Zlatko Burić, Sunnyi Melles, Carolina Gynning, Iris Berben, Amanda Walker, Oliver Ford Davies, Ralph Schicha, Henrik Dorsin, Arvin Kananian, Mia Benson, Stefan Gödicke, Jean-Christophe Folly, Nana Manu, Fredrik Quiñones, Filip Roseen, Malte Gårdinger, Chand Smith, Mira Uszkureit, Alex Schulman, Amanda Schulman, Camilla Läckberg, Hanna Oldenburg, Sepideh Mazloom, Nikolas Chalkiadakis, Fredrik Wikingsson, Linda Anborg, Achilles Vatrikas, Dauda Conteh, Shaniaz Hama Ali, Elisabeth Falk, Charlotte Bratin, Beh Solo Kone, Yussif Zakaria, Papa Cheik Jade, Ellen Dixdotter, Nikolas Drosopoulos, Emmylou Saguindel-Holmé, Pavlos Laoutaris, Eva Koroli.
Ano: 2022
Sinopse: Os modelos Carl e Yaya estão navegando pelo mundo da moda enquanto exploram os limites de seu relacionamento. O casal é convidado para um cruzeiro de luxo com uma lista de passageiros milionários, um oligarca russo, traficantes de armas britânicos e um capitão de personalidade peculiar, alcoólatra e adorador de Marx. A princípio, tudo parece instagramável. Mas, uma tempestade começa a se formar e o cruzeiro termina de forma catastrófica. Carl e Yaya se veem abandonados em uma ilha deserta com um grupo de bilionários e uma das faxineiras do navio. É então que a hierarquia entre eles subitamente se transforma.
*Filme visto na 46ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo.
Norma Goes e Mari Miguel no curta Calunga Maior, de Thiago Costa
Foram anunciados nesta sexta-feira, 28/10, em uma live no YouTube, os curtas-metragens paraibanos selecionados para a mostra competitiva Sob o Céu Nordestino da 17ª edição do Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro, que acontecerá entre os dias 1 e 7 de dezembro, em João Pessoa.
O Comitê de Seleção desta mostra foi formado por Amilton Pinheiro, jornalista e crítico de cinema; e Lúcio Vilar, fundador e produtor executivo do festival. A lista traz nove títulos, de quatro cidades paraibanas.
Neste ano, o evento acontecerá, mais uma vez, na rede Cinépolis do Manaíra Shopping e terá entrada franca em todas as sessões. Os curtas-metragens nacionais já foram anunciados anteriormente; a seleção completa será revelada em breve.
Conheça os curtas paraibanos selecionados para o Fest Aruanda 2022:
A Espera, de Ana Célia Gomes (Sumé) A Praça do Joás, de Gutenberg Pequeno (João Pessoa) Anjos Cingidos, de Laercio Filho e Maria Tereza Azevedo (Aparecida) Aratu, de Firmino de Almeida (João Pessoa) Calunga Maior, de Thiago Costa (João Pessoa) Era uma Noite de São João, de Bruna Velden (João Pessoa) Não Existe Pôr do Sol, de Janaína Lacerda (João Pessoa) O Rebanho de Quincas, de Hipólito Lucena e Rebeca Souza (Campina Grande) Rendeiros, de Romero Sousa (João Pessoa)
Im Westen nichts Neues
All Quiet on the Western Front
Direção: Edward Berger
Elenco: Felix Kammerer, Daniel Brühl, Albrecht Schuch, Aaron Hilmer, Moritz Klaus, Adrian Grünewald, Edin Hasanovic, Thibault de Montalembert, Devid Striesow, Andreas Döhler, Sebastian Hülk, Luc Feit, Michael Wittenborn, Michael Stange, Sascha Nathan, Tobias Langhoff, Anton von Lucke, Michael Pitthan, Joe Weintraub, Charles Morillon, Gabriel Dufay, Dan Brown, Philipp Schenker, Cyril Dobrý, Sebastian Jacques, Gregory Gudgeon, Cyril Cechák, Jakob Schmidt, Felix von Bredow, Martin Dostál, Marek Simbersky, Jakob Diehl, Friedrich Berger, Anthony Paliotti, Radek Brodil, Jonathan Henault, Nico Ehrenteit, Hendrik Heutmann, Daniel Kamen, Tomáš Čapek, Markus Tomczyk, Emil Rothermel, Wolf Danny Homann, Michal Závodský, Nicolas Prokop, Jacob Zacharias Eckstein, Adam Mensdorff, Peter Sikorski, Alžběta Malá, Andrea Zatloukalová, Thomas Zielinski, Tomás Weber, Samuel Neduha, Martin Němec, Tomáš Merkl, André Marcon, Alexander Schuster, Dominikus Weileder.
Ano: 2022
Sinopse: O jovem Paul Bäumer se alista voluntariamente no exército alemão, movido por um fervor patriótico que rapidamente se dissipa quando se depara com a realidade brutal do combate. Nas trincheiras, lutando pelas próprias vidas, Paul e seus colegas sentem em primeira mão como a euforia inicial da Primeira Guerra Mundial se transforma em desespero e medo. As crenças de Paul sobre o inimigo e as noções de certo e errado logo desmoronam. Entretanto, em meio à contagem regressiva para o armistício, Paul precisa continuar lutando até o fim, com o único objetivo de satisfazer o desejo das altas patentes de encerrar a guerra com uma ofensiva alemã. Baseado no best-seller homônimo de Erich Maria Remarque.
O evento, único do segmento em atividade no sul do Brasil, acontecerá na Sala Gilberto Gerlach, no CIC, Centro Integrado de Cultura, em Florianópolis, entre os dias 16 e 20 de novembro. No total, foram inscritos 110 curtas-metragens, vindos de 51 cidades brasileiras, a qual passaram por uma minuciosa seleção conduzida por grandes especialistas no cenário nacional.
Em comunicado oficial, Thomas Dadam, produtor executivo do festival, disse: “Estávamos esperando um número menor de inscrições devido ao período pandêmico onde muitas produções foram canceladas ou paralisadas. Entretanto, recebemos muitos filmes que foram viabilizados a partir dos recursos dos editais emergenciais da Lei Aldir Blanc, o que nos deixou extremamente contentes. São curtas que narram diferentes vivências, histórias e afetações da comunidade LGBTQIA+ brasileira, o que por si só já é muito importante para reconhecermos quem somos e onde estamos. Recebemos filmes com alta qualidade, não apenas estética, mas também de narrativa”.
Os filmes selecionados serão avaliados por uma comissão de especialistas e pelo público participante. As produções vencedoras, divididas por categorias especiais, serão contempladas com o Troféu Unicórnio de Ouro no encerramento do festival, 20 de novembro, dia em que se celebra a consciência negra em todo o país.
Conheça os selecionados para o IV Transforma:
A Canção que Dediquei a Você, de Matheus Monteiro (CE) A Raiz de Um, de Pedro Henrique Lima (PE) A Sinfonia de Beethoven, de Rafael Oliveira (BA) A Última Vez que Saímos do Armário, de Bruno Tadeu (MG) Acesso, de Julia Leite (SP) Agachem, Segurem, Formem, Arrasem, de Caio Baú (SP) Amizades Particulares, de Laira Rocha Tenca (SP) As Canções de Amor de uma Bixa Velha, de André Sandino Costa (RJ) B Não é de Biscoito, de Hilda Lopes Pontes e Chris Mariani (BA) Boyzin, de R.B. Lima (PB) Capim-Navalha, de Michel Queiroz (GO) Carpela, de Julie de Oliveira (SC) Como respirar fora d’água, de Júlia Fávero e Victoria Negreiros (SP) Concha de Água Doce, de Lau Azevedo e João Pires (RS) Custódia, de Vinicius Sassine (DF) Deus Não Deixa, de Marçal Vianna (RJ) Devir Animal, de Andréa Veruska (PE) Dois Elefantes, de Leonel Costa (SP) Êxtase, de Nadia Bambirra (RJ) Guiné, de Sheila dos Anjos e Danilo Cica (SP) Hortelã, de Thiago Furtado (PI) Isso Sempre Acontece, de Lara Koer (SC) Macho Carne, de George Pedrosa (MA) Makumba, de Emerson Evêncio (ES) Memória de quem (não) fui, de Thiago Kistenmacker (RJ) Nem o Mar Tem Tanta Água, de Mayara Valentim (PB) Nunca Estarei Lá, de Rodrigo Campos (SP) O Amigo do Meu Tio, de Renato Turnes (SC) O Babado de Toinha, de Sérgio Bloch (RJ) O Cérebro é uma Zona Erógena, de Analu Bambirra (MG) O Pato, de Antônio Galdino (PB) O que me Cabe, de Felipa Anastácia (SP) O Último Cinema de Rua, de Marçal Vianna (RJ) Paralelas, de Amira Massabki (PR) Piu Piu, de Alexandre Figueirôa (PE) Pluma Forte, de Coraci Ruiz (SP) Procura-se Bixas Pretas, de Vinicius Eliziário (BA) Próprio, de Rafael Thomaseto (SP) Rafaela, de Ludmila Curi (RJ) Sad Faggots + Angry Dykes Club, de Viq Viç Vic (PE) Saindo com Estranhos da Internet, de Eduardo Wahrhaftig (SP) Ser, de Lucas Laurindo (SP) Time de Dois, de André Santos (RN) Uma Paciência Selvagem me Trouxe Até Aqui, de Érica Sarmet (SP)
Cena do filme paquistanês Joyland, de Saim Sadiq: finalista
Foram anunciados nesta quinta-feira, 27/10, os finalistas ao Troféu Bandeira Paulista da 46ª edição da Mostra Internacional de Cinema em São Paulo. Durante a primeira semana de programação, foram computados os votos do público dos filmes que participam do evento.
Nos próximos dias, as obras que integram a Competição Novos Diretores que foram mais votadas serão submetidas ao júri desta edição, formado por Rodrigo Areias, Lina Chamie e André Novais Oliveira, que avaliará e escolherá o grande vencedor do Troféu Bandeira Paulista, uma criação da artista plástica Tomie Ohtake, na categoria de melhor filme; os jurados também podem premiar obras em outras categorias.
Os vencedores serão anunciados no dia 2 de novembro, quarta-feira, durante a cerimônia de encerramento da 46ª Mostra de São Paulo, na Cinemateca Brasileira. Vale lembrar que alguns títulos ainda podem ser vistos nos cinemas.
Conheça os finalistas ao Troféu Bandeira Paulista 2022 da Mostra de São Paulo:
Aftersun, de Charlotte Wells (Reino Unido/EUA) Belas Criaturas (Berreymi), de Guðmundur Arnar Guðmundsson (Islândia/Dinamarca/Suécia/Holanda/República Tcheca) Biocêntricos, de Fernanda Heinz Figueiredo e Ataliba Benaim (Brasil) Dalva, de Emmanuelle Nicot (Bélgica/França) Harka, de Lotfy Nathan (França/Luxemburgo/Tunísia/Bélgica) Joyland, de Saim Sadiq (Paquistão) La Parle, de Fanny Boldini, Gabriela Boeri, Kevin Vanstaen e Simon Boulier (França/Brasil) Luxemburgo, Luxemburgo, de Antonio Lukich (Ucrânia) Plan 75, de Chie Hayakawa (Japão/França/Filipinas/Qatar) Salgueiros Cegos, Mulher Dormindo (Saules Aveugles, Femme Endormie), de Pierre Földes (França/Canadá/Holanda/Luxemburgo) Um Samurai em São Paulo, de Débora Mamber Czeresnia (Brasil) Uýra – A Retomada da Floresta, de Juliana Curi (Brasil/EUA)
Elenco: Giulia Be, Henrique Zaga, João Miguel, Othon Bastos, Rita Assemany, Leo Bahia, Viviane Araújo, Isabel Fillardis, Denise Del Vecchio, Adriana Lessa, Giselle de Prattes, Guilherme Rodio, Amélia Bittencourt, André Garcia, Chan Suan, Daniela Fontanali, Daniele Máximo, Diego Freitas, Fernanda Ross, Juju Carvalho, Julio Aracaki, Ligia Botelho, Luiz Serra, Luiza Dantas, Luiza Moribé, Mateus Ribeiro, Nathalia Nieman, Rafael Facina, Rodrigo de Castro, Rosa Rosah, Sergio Menezes, Tutty Mendes.
Ano: 2022
Sinopse: Nina é uma jovem e talentosa pianista que vê seus sonhos se perderem entre sessões de hemodiálise e a espera por um transplante de rim. Mas o romance com o jovem médico Gabriel a ajuda a superar suas inseguranças e lutar por seu objetivo de tocar nos palcos junto à Orquestra Sinfônica de São Paulo.
Odécio Antonio e Rita Carelli no longa pernambucano Espumas ao Vento
Foram anunciados nesta quarta-feira, 26/10, no Cine Brasília, os filmes selecionados para a 55ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, que acontecerá entre os dias 14 e 20 de novembro. O mais longevo festival de cinema do país apresentará mais de 40 títulos de todas as regiões brasileiras, além de realizar uma homenagem ao veterano realizador Jorge Bodanzky.
Com quase 1.200 filmes inscritos, a seleção oficial é dividida entre longas e curtas das mostras Competitiva Nacional e Brasília, além de duas mostras paralelas de longas e sessões hors-concours. A edição de 2022 está focada no retorno ao ambiente de exibições presenciais e na reconstrução de políticas do audiovisual brasileiro.
Procurando ampliar a janela de filmes em competição e mantendo a marca histórica de 6 longas e 12 curtas nacionais, o Festival de Brasília inicia os trabalhos já com a Mostra Competitiva Nacional na noite de abertura. Os filmes competem por quase 30 troféus Candango, em sessões apresentadas sempre às 20h30, de 14 a 19 de novembro. A direção artística desta edição é assinada pela produtora Sara Rocha.
Entre os longas da Mostra Competitiva Nacional foram selecionadas duas produções do Distrito Federal, feito inédito na história do festival: Mato Seco em Chamas, de Adirley Queirós e Joana Pimenta, obra futurista que explora os impactos da presença da extrema-direita em ambientes de favela; e Rumo, de Bruno Victor e Marcus Azevedo, sobre a trajetória de implementação das cotas raciais em universidades brasileiras.
É no debate político-social brasileiro que se firma o restante da programação de longas: o documentário fluminense Mandado, de João Paulo Reys e Brenda Melo Moraes, investiga o sistema penal brasileiro; enquanto o título paulista-amazonense A Invenção do Outro, de Bruno Jorge, acompanha expedição humanitária do indigenista Bruno Pereira na Amazônia em busca da etnia isolada dos Korubos. Entre as ficções selecionadas, o mineiro Canção ao Longe, de Clarissa Campolina, debate questões de classe, família, tradição, raça, gênero e identidade, e o pernambucano Espumas ao Vento, de Taciano Valério, contrapõe o labor da arte à expansão de igrejas neopentecostais pelo Brasil.
Entre os curtas-metragens da Competitiva Nacional do 55º Festival de Brasília, um panorama da produção nacional traz títulos de Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Paraíba, Pernambuco, São Paulo e Rio Grande do Sul.
A comissão de seleção de longas foi formada pelo crítico de cinema André Dib, o cineasta e curador Erly Vieira Jr, a curadora e produtora Rafaella Rezende e a pesquisadora Janaína Oliveira. Para os curtas, a seleção se deu através dos olhares do jornalista e pesquisador Adriano Garrett, a programadora e produtora Bethania Maia, as curadoras e realizadoras Camila Macedo e Flavia Candida, a atriz e roteirista Julia Katharine e o pesquisador e curador Pedro Azevedo.
Na tradicional Mostra Brasília, quatro longas e oito curtas-metragens produzidos no Distrito Federal disputam 13 troféus Candango, acompanhados de R$ 240 mil em prêmios concedidos pela Câmara Legislativa do DF, incluindo R$ 100 mil para o melhor longa e R$ 30 mil para o melhor curta pelo Júri Oficial. Na categoria júri popular, o longa vencedor receberá R$ 40 mil, enquanto o curta agraciado ficará com R$ 10 mil. A comissão de seleção de filmes foi formada pelo produtor Sidiny Diniz, o publicitário Allyson Xavier, a produtora Simônia Queiroz, o cineasta Péterson Paim e o curador e crítico Sérgio Moriconi.
Diferentemente de edições anteriores, em 2022 o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro já inicia sua programação com a Mostra Competitiva, dispensando um filme de abertura. Outras obras, no entanto, somam-se às obras selecionadas para sessões especiais, com títulos prestigiados do cinema nacional, também para duas mostras paralelas: Reexistências e Festival dos Festivais.
O encerramento do Festival de Brasília contará com uma sessão hors-concurs do filme Diálogos com Ruth de Souza, da diretora paulista Juliana Vicente, antecedendo a cerimônia de premiação, que acontecerá no dia 20 de novembro, Dia da Consciência Negra. A data marca também o retorno do Prêmio Zózimo Bulbul, concedido pelo festival em parceria com a APAN e o Centro Afrocarioca de Cinema. Na sequência, haverá sessão especial do documentário Quando a Coisa Vira Outra, de Marcio de Andrade, em homenagem a Vladimir Carvalho, pioneiro do cinema brasiliense.
Em tributo ao diretor Jorge Bodanzky, o 55º FBCB apresentará ao público uma pequena mostra com produções do homenageado desta edição. Paulista, o diretor iniciou sua carreira na Universidade de Brasília e realizou obras junto a Hector Babenco, Antunes Filho e outros, sendo Iracema: Uma Transa Amazônica (1974), seu mais conhecido filme.
Na mostra Reexistências, quatro longas exploram narrativas do presente e do passado, pensando a diversidade em todas suas formas de expressão. Conhecido por dar preferência a títulos inéditos, o Festival de Brasília ganha também a mostra Festival dos Festivais, para apresentar três filmes com passagens bem sucedidas por outras competições nacionais.
Neste ano, o 55º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro retoma as atividades do Ambiente de Mercado, que volta após a pandemia, em sua quarta edição para estimular, fomentar e mediar rodadas de negócios, pitchings e encontros com players. Uma novidade para esta edição será a realização da Clínica de Projetos, uma atividade presencial preparatória para as rodadas de negócios e os pitchings abertos do Ambiente de Mercado.
Como forma de democratizar o acesso e o conhecimento para todo o Brasil, as atividades formativas do 55º Festival de Brasília serão realizadas on-line, pela plataforma Zoom, durante os dias do festival. As inscrições estão abertas somente até o dia 31 de outubro.
Conheça os filmes selecionados para o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro 2022:
MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL | LONGAS
A Invenção do Outro, de Bruno Jorge (SP/AM) Canção ao Longe, de Clarissa Campolina (MG) Espumas ao Vento, de Taciano Valério (PE) Mandado, de João Paulo Reys e Brenda Melo Moraes (RJ) Mato Seco em Chamas, de Adirley Queirós e Joana Pimenta (DF) Rumo, de Bruno Victor e Marcus Azevedo (DF)
MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL | CURTAS
Anticena, de Tom Motta e Marisa Arraes (DF) Ave Maria, de Pê Moreira (RJ) Big Bang, de Carlos Segundo (MG/RN) Calunga Maior, de Thiago Costa (PB) Capuchinhos, de Victor Laet (PE) Escasso, de Clara Anastácia e Gabriela Gaia Meirelles (RJ) Lugar de Ladson, de Rogério Borges (SP) Nem o Mar Tem Tanta Água, de Mayara Valentim (PB) Nossos Passos Seguirão os Seus…, de Uilton Oliveira (RJ) São Marino, de Leide Jacob (SP) Sethico, de Wagner Montenegro (PE) Um Tempo para Mim, de Paola Mallmann de Oliveira (RS)
MOSTRA BRASÍLIA | LONGAS
Afeminadas, de Wesley Godim Capitão Astúcia, de Filipe Gontijo O Pastor e o Guerrilheiro, de José Eduardo Belmonte Profissão Livreiro, de Pedro Lacerda
MOSTRA BRASÍLIA | CURTAS
Desamor, de Herlon Kremer Levante pela Terra, de Marcelo Cuhexê Manual da pós-verdade, de Thiago Foresti Plutão não é tão longe daqui, de Augusto Borges e Nathalya Brum Reviver, de Vinícius Schuenquer Super-Heróis, de Rafael de Andrade Tá Tudo Bem, de Carolina Monte Rosa Virada de Jogo, de Juliana Corso
SESSÕES ESPECIAIS
Diálogos com Ruth de Souza, de Juliana Vicente (SP) Quando a Coisa Vira Outra, de Marcio de Andrade (DF)
MOSTRA REEXISTÊNCIAS
Cordelina, de Jaime Guimarães (PB) Não é a primeira vez que lutamos pelo nosso amor, de Luis Carlos de Alencar (RJ) O Cangaceiro da Moviola, de Luís Rocha Melo (MG/RJ) Uýra – A Retomada da Floresta, de Juliana Curi (AM)
MOSTRA FESTIVAL DOS FESTIVAIS
A Filha do Palhaço, de Pedro Diógenes (CE) Fogaréu, de Flávia Neves (GO) Três Tigres Tristes, de Gustavo Vinagre (SP)
HOMENAGEM JORGE BODANZKY
Amazônia, a nova Minamata?, de Jorge Bodanzky Compasso de Espera, de Antunes FIlho Distopia Utopia, de Jorge Bodanzky